Abril 2014 / Edição 723 / www.impactoevangelistico.net
evangélico
A revista que constrói a sua vida
PUBLICAÇÃO OFICIALL
MOVIMENTO MISSIONÁRIO MUNDIAL
Devocional
Tende bom ânimo, eu venci Testemunho
A salvação de Gastón Por que Deus permite que os cristãos sofram?
O sofrimento e
a Glória
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MOVIMENTO MISSIONÁRIO MUNDIAL América • Europa • Oceanía • África • Asia
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EDITORIAL
A minha atitude em face às provas Rev. Gustavo Martínez Presidente Internacional do M.M.M.
"TODOS os mandamentos que hoje vos ordeno guardareis para os cumprir... E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus... para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração..." Deuteronômio 8:1-2
A
ATITUDE É UM SENTIMENTO INTERIOR EXPRESSADO NA
tejamos obedecendo e honrando a Deus. Esse enfoque
CONDUTA, é no nosso comportamento, por isso,
não é verdade. E quando nos enfocamos desse jeito,
a atitude demonstra o que existe em nossos co-
vamos começar a falar mal, vamos amargar o nosso
rações, o que nós somos, mesmo, sem dizer nenhuma
coração e, claro, sair do Seu caminho.
palavra. Quando atravessamos períodos de provas, de
Devemos entender que Deus não vai nos livrar das
crise, geralmente nos centramos no adverso das cir-
provas, não vai nos remover nenhuma das circunstân-
cunstancias e denegamos o fato de que as provas têm
cias adversas. Uma coisa deve-se ter em mente, que
um propósito no plano de Deus. Porém, qual é a atitu-
Ele vai estar presente, Ele vai estar lá para nos ajudar,
de que assumimos nos períodos críticos, nos períodos
para nos sustentar. Jesus disse, “No mundo tereis aflições,
de crise?
mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33). E o
Vamos entender o propósito que Deus tem com as provas no meio das dificuldades, igualmente enten-
Apóstolo Pablo declarou: “Mas em todas estas coisas so-
mos mais do que vencedores” (Romanos 8:37).
deremos de que jeito nós podemos aprender a nos be-
Bem-aventurado aquele que é fiel na prova ou na
neficiar cada vez que elas aparecem. Caso contrário,
tentação. Bem-aventurado aquele que supera uma
vamos complicar as nossas vidas, vamos nos depri-
doença, uma situação difícil, uma difamação, uma crí-
mir, é possível que nos afundemos na depressão e até
tica. Bem-aventurado aquele que é fiel, não importa
mesmo fracassemos; porque pensamos que Deus nos
que ofertas ou que propostas lhe estejam fazendo, ou
abandonou, que ele se afastou de nós.
que desafio esteja afrontando. Bem-aventurado por-
Há vezes que devemos nos enfocar para acreditar, mas quando estamos no plano e no propósito de
que essa pessoa receberá a coroa incorruptível, essa pessoa estará sob a complacência de Deus.
Deus, automaticamente as dificuldades se afastam de
“Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque,
nós e não podem nos chegar provas, nem brigas, nem
quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor
nada para nos incomodar... tudo isto enquanto nós es-
tem prometido aos que o amam” (Tiago 1:12)
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evangélico
Diretor Fundador: Rev. Luis M. Ortiz Abril 2014 / Edição N° 723 (USPS 012-850) PUBLICAÇÃO OFICIAL DO MOVIMENTO MISSIONÁRIO MUNDIAL O World-Wide Missionary Movement, Inc. é uma igreja sem fins lucrativos, com uma visão para fundar novas igrejas nos Estados Unidos da América e seus territórios e também com uma visão missionária para fundar novas igrejas onde Deus abre novas portas em todo o Mundo. PUBLICAÇÃO MENSAL POR: Movimiento Misionero Mundial, Inc (Movimento Missionário Mundial, Inc.) San Juan, Porto Rico Washington, D.C. Postagem Periódica pagada a: San Juan, Porto Rico 00936
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Declaração Doutrinária O Movimento Missionário Mundial adere às doutrinas fundamentais da Bíblia, tais como: n
• A inspiração das Escrituras Sagradas: 2 Timóteo 3:15-17, 2 Pedro 1:19-21. • A Divindade adorável em Três Pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo: Mateus 3:16-17, 17: 1-5; 28:19 João 17: 5, 24, 26, 16:32, 14:16, 23, 18:05, 6, 2 Pedro 1:17,18; Apocalipse 5. • A salvação pela fé em Cristo: Lucas 24:47, João 3:16, Romanos 10:13, Tito 2:11, 3:5-7. • O Novo Nascimento: João 3:3, 1 Pedro 1:23, 1 João 3:9. • A Justificação pela Fé: Romanos 5:01, Tito 3:07. • O Batismo nas águas por imersão, segundo ordenado por Cristo: Mateus 28:19, Atos 8:36-39. • O Batismo no Espírito Santo, subseqüente à salvação, falando em outras línguas, segundo: Lucas 24:49, Atos 1:4, 8, 02:04. • A Cura Divina: Isaías 53:4, Mateus 08:16, 17, Marcos 16:18, Tiago 5:14, 15. • Os Dons do Espírito Santo: 1 Coríntios 12:1-11. • Os frutos do Espírito Santo: Gálatas 5:22-26. • A Santificação: 1 Tessalonicenses 4:03, 5:23, Hebreus 0:14, 1 Pedro 1:15, 16, 1 João 2:6. • O Ministério e a Evangelização: Marcos 16:15-20, Romanos 10:15. • O dízimo e a Sustentabilidade da Obra: Gênesis 14:20, 28:22, Levítico 27:30, Números 18:21-26, Malaquias 3:7-10, Mateus 10:10; 23:23. • A ascensão da Igreja: Romanos 8:23, 1 Coríntios 15:51 - 52, 1 Tessalonicenses 4:16-17. • A Segunda Vinda de Cristo: Zacarias 14:1-9, Mateus 24:30, 31, 2 Tessalonicenses 1:07, Tito 2:13, Judas 14, 15. • O Reino Milenar: Isaías 2:1-4, 11:5-10, Zacarias 9:10, Apocalipse 19:20, 20:3-10. • Novos Céus e Nova Terra: Isaías 65:17, 66:22, 2 Pedro 3:13, Apocalipse 21:1.
Sommario
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O que Deus você tem a dizer sobre o real sofrimento? Por que Deus permite que os cristãos sofram? ...deixe que a Palavra de Deus o arme com a verdade que vai ajuda-lo quando vierem as dificuldades.
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CAPA
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Revista Impacto Evangélico
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Hino do pregador, missionário, cantor e poeta mexicano, Juan Romero. De origens humildes, o autor procurou desde pequeno o Senhor até o seu encontro precoce aos sete anos.
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Lembranças em imagens do trabalho de evangelização da Obra ao longo de seus mais de 50 anos de existência.
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George Fox foi corajoso ao expor a verdade, ousado ao defendê-la, paciente ao sofrê-la e inamovível como uma rocha. Homem de uma fortaleza espiritual extraordinária.
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Era um homem cansado da vida e pensou no suicídio. Mas Deus acudiu em sua ajuda e conseguiu salvá-lo no último minuto. Este é outro exemplo do poder divino.
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Eventos em: Argentina, Trinidad e Tobago, Itália, Inglaterra, Colômbia, Porto Rico, Uruguai, Chile, Belize, Guiné Equatorial.
Letras
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"Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia... " 1 Coríntios 15:2-4, 20-22.
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Perseguição
por causa de
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CAPA
e Cristo O que Deus você tem a dizer sobre o real sofrimento? Por que Deus permite que os cristãos sofram? Se você está enfrentando um grande sofrimento na sua vida, ou ainda está por enfrentar tempos difíceis, deixe que a Palavra de Deus o arme com a verdade que vai ajuda-lo quando vierem as dificuldades, para que possa permanecer firme e for fiel. Dr. David Jeremiah
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OMO A BÍBLIA DESCREVE CORRETAMENTE os resultados do sofrimento e o que isso faz em nossas vidas. Em Romanos 8:17-18, lemos: “E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo... – e todos ficamos animados, mas tenha em conta que depois diz – ... se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada”. J.I. Packer, o grande teólogo, define o sofrimento desta maneira: “O sofrimento é receber o que você não quer, enquanto isso você quer o que não consegue”. Eu não estou falando sobre aqueles que estão em problemas, porque violam as leis de Deus, ou aqueles que saem dos limites morais que são tão claramente definidos na Bíblia. Eu estou falando sobre o tipo de sofrimento que chega às pessoas que vivem para Deus, e que desejam, mais do que qualquer outra coisa, glorificar a Deus com suas vidas. SOFRIMENTO E VIDA CRISTÃ
Romanos 8:17 nos lembra que o sofrimento e a glória andam juntos, eles estão casados. Eles estão casados na experiência de Cristo, eles são casados na experiência do seu próprio povo, e é só depois de termos sofrido por um momento que nós entramos na glória eterna em Cristo. Nós todos queremos a glória, não queremos o sofrimento; queremos a alegria, simplesmente não queremos a adversidade; queremos o Domingo de Páscoa, sem a SextaFeira Santa. O caminho e a glória o levam através do sofrimento. 8 Impacto evangélico
Há sofrimento que é o resultado direto dos nossos pecados, porém não estamos falando sobre isso. Há sofrimento que suportamos por causa de Cristo, sofrimento que vem por causa da nossa profissão cristã, em um mundo que não quer ter nada a ver com Cristo. 1 Pedro 4:12-13 diz: “Não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis”. Filipenses 1:29 diz “Porque a vós vos foi concedido, em relação
a Cristo, não somente crer nele, como”. A Bíblia ensina que o sofrimento é a experiência normal, natural e esperada dos crentes. Não devemos nos surpreender quando acontecer de alguma forma, não digam: porquê a mim? O que aconteceu? Simplesmente entendam. Isso não é uma atitude derrotista, é uma abordagem realista na vida, é preciso entender que há escolhos no caminho. POR QUE DEUS PERMITE O SOFRIMENTO?
Agora, este é o verdadeiro núcleo do assunto, as razões para o sofrimento. Então, por que os crentes sofrem?
CAPA
1°). O sofrimento prova a realidade da nossa fé 1 Pedro 1:7 diz o seguinte: “Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo”. Martyn Lloyd Jones, disse: “Se você está sofrendo como crente e por causa de ser crente, isso é uma das provas mais seguras de que você não deve temer o fato de ser um filho de Deus”. Se você está passando por alguma coisa agora mesmo, e não pode entendê-la, então não há pecado na sua vida, e Deus simplesmente acaba de colocá-lo
no crisol. A Bíblia diz que todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus sofrerão (2 Timóteo 3:12). 2°). O sofrimento promove a nossa dependência em Deus Em 2 Coríntios 1:8-9, lemos: “Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos. Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos”. Muitos sabem que é mais difícil confiar em Deus quando
tudo está indo bem; mas quando você ouvir más notícias, essas notícias que você não estava esperando, de repente no meio do sofrimento, o que você faz? Acontece que você é forçado a depender de Deus. Em 2 Coríntios 12:9 diz: “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder —observem isto— se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo”. Deus tirou os esteios a Paulo, para que ele não tenha mais escolha que confiar em Deus. 3°). O sofrimento purifica
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g o nosso relacionamento com Deus O Salmo 119:67, 71 diz: “Antes de ser afligido andava errado; mas agora tenho guardado a tua palavra... Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos”. Em outras palavras diz: Deus você me fez passar por alguns problemas, mas agora estou mais perto de você. Pierre Rouen, pintor francês, sofria de artrite e tinha as mãos deformadas, tanto que tarefas simples como pegar um pincel foram extremamente dolorosas, eventualmente, foi confinado a uma cadeira de rodas, mas ele não queria parar de pintar, se recusou a deixá-lo. Um dia o seu amigo Enrique Matiz foi visitá-lo, e observou como empunhava dolorosamente um pincel, apenas com as pontas dos dedos, isso lhe causava dor, porém ele teimosamente continuava a pintar. Matiz perguntou a Rouen: “Por que você o faz? Como é que você pode pintar à custa de muita tortura?” O pintor disse: “A dor passa, mas a beleza permanece”. Isso é o que acontece com o crente que atravessa o sofrimento, a dor passa, mas a beleza de uma relação maior, mais profunda, de mais amor com Deus, é um valor duradouro. Tiago 1:2-3 diz: “Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações; sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência”. 4°). O sofrimento nos dá forma para uma maior eficácia A Bíblia diz em João 15:2: “Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto”. Às vezes, Ele vai começar a tirar algumas coisas para um 10 Impacto evangélico
lado, porque como você pode ver uma das razões para podar um vinheiro é porque os brotos pequenos começam a crescer na videira e eles extraem a seiva que faz a fruta crescer. Então, os trabalhadores percorrem os vinheiros levando as suas tesouras e cortam esses pequenos brotos da videira que não têm frutas, pois eles drenam a energia da videira que deve ser dirigida para a produção de frutos. Alguma vez Deus faz isso na sua vida? Ele vem com pressão, e no meio dessa pressão você diz: um momento, eu preciso tirar isso da minha vida, isso simplesmente está comendo a energia que Deus quer que eu utilize para outra coisa. Eu acho que nunca vamos chegar ao final deste pro-
cesso; quando achamos que o resolvemos, acontece novamente; livramo-nos de uma coisa, e mais cinco aparecem. É o processo de podar para uma maior eficácia. 5°). O sofrimento causa valentia em outros crentes Filipenses 1:14 diz: “E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor”. Aqueles que sabiam que Paulo era um prisioneiro tomaram valor devido à sua dor e encontraram maior coragem para pregar o Evangelho. É difícil exagerar o impacto do martírio de Jim Elliot, Nate Saint, Ed McCully, Peter Fleming, e Roger Youderian nas
PORTADA gerações de universitários. A palavra aparecia constantemente dos testemunhos daqueles que ouviram a história dos Huaoranis e seu massacre, mas uma das coisas que muitas vezes se deixava de dizer é que o valor real foi, provavelmente, das esposas desses homens. Barbara Youderian, mulher de Roger, escreveu no seu diário aquela noite de janeiro de 1956 o seguinte: “Esta noite o capitão nos disse que eles encontraram quatro corpos no rio, um tinha uma camiseta e calça jeans, Roger era o único vestido assim. Deus me deu este versículo faz um par de dias, o Salmo 48:14: ‘Porque este Deus é o nosso Deus para sempre; ele será nosso guia até à morte’. Quando eu ouvi a notícia da morte de Roger o meu coração se encheu de elogios, ele merecia ir ao seu lar; Senhor, ajude-me a ser mãe e pai”. Graças a este testemunho centenas e centenas de candidatos foram aos campos missionários. João 12:24 diz: “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto”. 6°). O sofrimento oferece uma oportunidade para o testemunho Paulo em Filipenses 1:1213 diz: “E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho; de maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares”. Todos os dias, por períodos de quatro horas, dois guardas foram acorrentados a ele, Paulo teve um público cativo para o Evangelho, eles queriam ficar longe dele, mas não podiam, e ele lhes testemunhou. Deus colocou Paulo na prisão, e lhe deu
a oportunidade de testemunhar da graça de Deus. Apresenta-se uma das ilustrações mais poderosas do fim do sofrimento e o testemunho em um episódio onde Michael Card conta sobre um homem chamado José, que tinha se aproximado de Cristo ao sair da religião muçulmana. O escritor diz: “Um dia José, enquanto caminhava pelas estradas quentes da África, encontrou alguém que lhe falou sobre o Evangelho de Jesus Cristo, lá mesmo recebeu a Jesus como o seu Salvador. Ele estava tão animado que voltou ao seu povo para testemunhar. José falou a todo aquele que passava, esperando que seus rostos se iluminassem tanto quanto o seu. Para sua surpresa, os povoadores se tornaram violentos, o arrastraram para fora da cidade e o deixaram para morrer. José, depois de recuperar a consciência, não conseguia entender a hostilidade que recebeu de pessoas que tinha conhecido toda a sua vida. Ele pensou que não o fez corretamente, e decidiu voltar para falar sobre a sua fé, entrou mancando e começou a proclamar a Jesus. Mais uma vez o pegaram, abrindo-lhe novamente as feridas que ainda estavam se curando, o arrastraram e o deixaram para que morresse. Dias mais tarde, José acordou ferido, com medo, e decidido no seu coração a voltar. Ele voltou para o seu povo, e desta vez o atacaram antes que ele tivesse a chance de abrir a boca; enquanto o espancavam uma terceira e última vez, ele voltou a falar de Jesus Cristo. Antes de perder o sentido a última coisa que ele viu foi que as mulheres que o batiam começaram a chorar, desta vez ele acordou na
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g sua própria cama, aqueles que o espancaram tão severamente agora estavam tentando salvar a sua vida. Toda a população veio a conhecer a Jesus Cristo”. Que história! 7°). O sofrimento nos prepara para reinar com Cristo Romanos 8:17 diz: “E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados”. Em 2 Timóteo 2:12, a Bíblia diz: “Se sofrermos , também com ele reinaremos ; se o negarmos, também ele nos negará”. John Piper escreve: “Seguir 12 Impacto evangélico
a Jesus significa que, onde quer que a obediência exija, é preciso aceitar a traição, a rejeição, os açoites, a chacota, a crucificação e a morte. Jesus nos garante que, se o seguirmos todas as Sextas-Feiras Santas desta vida, também vamos ressuscitar com Ele em todos os dias da ressurreição”. Houve um crente ancião que uma vez objetou os planos de John Paton, o grande missionário, de ir às Ilhas do Mar do Sul, ele lhe disse: “Se você vai para lá, os canibais vão te comer”. Paton respondeu: “Senhor Dickson, você já está avançado em anos, e a sua perspectiva é ser colocado em breve no seu
túmulo e lá você vai ser comido pelos vermes; eu confesso que, se tudo o que eu posso fazer é viver e morrer, servindo e honrando ao Senhor Jesus, eu não tenho problemas em ser comido pelos canibais ou pelos vermes, e no grande dia da ressurreição vou me levantar do mesmo jeito que você na semelhança do nosso Redentor ressuscitado”. RESPOSTA AO SOFRIMENTO NA VIDA CRISTÃ
• Mas a resposta ao sofrimento na vida cristã é a primeira e mais importante PREPARAÇÃO. Por exemplo, em 1 Tessalonicenses 3:2-4 diz: “E enviamos Timóteo, nosso ir-
CAPA
mão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé; para que ninguém se comova por estas tribulações; porque vós mesmos sabeis que para isto fomos ordenados, pois, estando ainda convosco, vos predizíamos que havíamos de ser afligidos, como sucedeu, e vós o sabeis”. Paulo lhes disse que eles tinham de estar preparados para isso. Richard Wurmbrand suportou quatorze anos de prisão, ele fez um ministério secreto e clandestino depois que os comunistas tomaram a Romênia e tentaram controlar a Igreja para os seus fins. E Wurmbrand ressal-
ta a tremenda necessidade de se preparar espiritualmente para sofrer, ele disse: “O que vamos fazer com essas torturas, vamos suportá-las? Se eu não as suporto, vou enviar à prisão a outros cinquenta ou sessenta homens que eu conheço, porque é isso mesmo o que os comunistas querem que eu faça; que eu traia os que me rodeiam”. Wurmbrand escreveu: “Vai ser muito difícil se preparar quando os comunistas te colocarem na prisão. Lembro-me de minha última aula antes de sair da Romênia, eu levei um grupo de dez ou quinze meninos e meninas, não à Igreja, mas ao zoológico; diante da jaula dos leões
eu lhes disse: seus antepassados foram lançados a feras selvagens como essas por sua fé, saibam que vocês também terão de sofrer, não os vão jogar para os leões, mas terão de lidar com homens que vão ser piores do que os leões. Decidam se vão jurar lealdade a Cristo, todos eles tinham lágrimas nos olhos, e todos disseram: Sim”. Quando você sabe que haverá alguns momentos difíceis, devido a que você está em Cristo, não será surpreendido quando eles cheguem; ao contrário, você vai atravessá-los com coragem e força. • MEMORIZAÇÃO. Quando você passa por momentos difíceis, não tem tempo para voltar e memorizar. É maravilhoso conhecer alguns desses versos, por exemplo: “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”. (Isaías 43:2 ). • DEDICAÇÃO. Paulo se dedicou de tal modo, que até mesmo se o sofrimento formasse parte da sua experiência, ele estava disposto a enfrentá-lo. Vamos ver que vai se tornar cada vez mais difícil ser um crente na cultura dos Estados Unidos de hoje, você pode ser quase qualquer coisa, exceto um crente. Você pode acreditar no que você quiser, pode dizer o que quiser, pode fazer qualquer coisa; mas se você diz publicamente que é um crente, pode ter certeza que as pessoas vão lhe tirar o microfone. Você pode ir para as escolas onde é possível falar de budismo, hinduísmo, confucionismo, de qualquer outro assunto extravagante; mas se você começar a falar sobre Cristo, então você vai ser marginalizado u abril 2014
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REMINISCÊNCIAS da
OBRA
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IMAGENS
1. Turma de formandos 1969-1970 do Instituto Bíblico ELIM, em Porto Rico. 2. Purma de formandos 1960-1961 do Instituto Bíblico ELIM, em Porto Rico. 3. Turma de formandos 1978-1979 do Instituto Bíblico ELIM, em Porto Rico.
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Ditadura da minoria?
Uma minoria tenta subjugar o direito da grande maioria. Até a própria Liberdade de Expressão poderia ser ultrapassada por novos direitos homossexuais que estão a ser estabelecidos na Europa.
O
PARLAMENTO EUROPEU aprovou na terça-feira, 04 de fevereiro, o “Informe Lunacek”, um documento que descreve as bases do que será uma legislação europeia mais forte ao momento de “proteger” os direitos das pessoas lésbicas, gays, transexuais, bissexuais ou intersexuais (o grupo populacional conhecido como LGBT). O objetivo deste grupo é estabelecer uma “Guia da UE contra a homofobia e a discriminação em razão da orientação sexual e identidade de gênero”. A finalidade do documento é criar “uma estratégia ou um plano de ação”, que leva a unir todos os organismos eu18 Impacto evangélico
ropeus e nacionais a fim de “se esforçar para sensibilizar os cidadãos sobre os direitos das pessoas LGBT”. O texto se enquadra na área da Educação, dizendo que a “Comissão Europeia deve promover a igualdade e a não discriminação em razão da orientação sexual e identidade de gênero em todos os seus programas destinados à juventude e à educação”. A legislação relacionada com a Igualdade deverá incluir a “identidade de gênero”, diz o texto aprovado. O informe aprovado, portanto, encoraja a criar uma única doutrina unificada em todos os países da União Europeia, com a qual se protegem e promovem os direitos dos gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e intersexuais. PRIVILÉGIO DIANTE DOS DEMAIS
A aprovação do documento que vai liderar o caminho da ideologia em termos dos LGTBI na Europa recebeu todo tipo de críticas daqueles que acredi-
“Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si...” Romanos 1:22-32.
tam que a criação de “direitos especiais e privilégios” para certos cidadãos vai ter como consequência que eles passem necessariamente por acima da liberdade de expressão, de consciência ou religiosa de outros milhões de cidadãos. “Ao aprovar este informe, que defende os privilégios legais dos homossexuais, e ao mesmo tempo ao rejeitar uma moção alternativa que chamava a União Europeia e os seus Estados-membros a garantir o gozo pleno e igualitário dos Direitos Humanos por parte de todos os cidadãos, o Parlamento colocou um grande ponto de interrogação por trás da sua suposta condição de instituição que protege os Direitos Humanos”, opinou J.C. Von Krempach, um comentarista sobre a lei europeia. “Em outras palavras, o Parlamento Europeu com a votação rejeitou o princípio universal dos Direitos Humanos. É um dia de vergonha”, agrega ele. Enquanto isso, o Dignitiatis
INTERNATIONAL protegidos pela lei britânica, não temos nem a necessidade, nem o desejo de que a União Europeia divida nossa sociedade e nossa população em diferentes categorias de direitos e privilégios”. OUTRAS CRÍTICAS
Humanae Institute expressou através do seu presidente Luca Volontè: “Ao procurar codificar certos direitos, com privilégios especiais e isenções sobre a nossa definição atual do que os direitos humanos são, e aplicá-los apenas a um grupo de pessoas negando simultaneamente esses direitos a outros grupos, Lunacek está destruindo a igualdade fundamental do nosso sistema judicial”. “Se começarmos a confeccionar o nosso entendimento legal com leis que não são universais na sua natureza, que apenas outorgam direitos a grupos politicamente favorecidos, seremos responsáveis pela criação de um sistema de dois níveis. Esta manipulação irresponsável solapará fatalmente o fundamento mais importante do conceito de Direitos Humanos: a universalidade da sua aplicação”, diz ele. O Instituto, que tem como objetivo “proteger e promover a dignidade da pessoa humana” com base em uma
cosmovisão cristã acredita que se as leis futuras pró LGBT são baseadas neste informe, os lobbys homossexuais conseguirão vetar qualquer legislação que estiver contra os seus interesses, em qualquer país da União Europeia. IMPOSIÇÃO DE UMA DOUTRINA
A intenção do “Informe Lunacek” também é criar o conceito de “crimes de ódio homofóbico” como categoria própria e separada dos gerais “crimes de ódio”. Neste sentido, Nirj Deva, deputado europeu e presidente da Comissão Internacional sobre a Dignidade Humana, acredita que o documento aprovado “pretende impor uma doutrina social a todos os Estados-Membros, sem respeitar os parlamentos nacionais ou as culturas nacionais”. O representante do Partido Conservador do Reino Unido, Deva lembrou que “os direitos da população britânica, seja gay, heterossexual ou de outro tipo, estão suficientemente
Enquanto isso, os meios de comunicação de caráter católico como a agencia Zenit interpretam a votação como um sinal de que “proximamente, as instituições da UE e os Estados-Membros deverão se comprometer com uma incorporação global da perspectiva homossexual em todas as áreas das políticas públicas, incluindo não só aqueles que correspondem a competências nacionais clássicas – como são a Saúde Pública e a Educação –, mas também o emprego, o asilo e as relações exteriores. O ‘Informe Lunacek’ inclui um mecanismo de veto em toda a UE para a comunidade LGBT: nenhuma legislação futura da UE poderá contradizer os interesses dos ativistas gays”. “Além disso”, Zenit continua opinando, “a guia será manipulada para forçar os Estados-Membros a permitir ‘o casamento do mesmo sexo para todos’. E permitirá utilizar o álibi da ‘incitação ao ódio’ para silenciar os críticos do homossexualismo e o ativismo LGBT”. Após a aprovação do “Informe Lunacek”, no Parlamento Europeu, espera-se que os grupos de pressão LGTBI continuem impulsionando passos para uma legislação europeia que promove (ativamente e em todos os países-membros) os direitos especiais para lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais u abril 2014
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Os livros (VI) apócrifos
Esta é a quinta entrega desta obra que põe ao descoberto as falsidades da Versão Popular da Bíblia. Rev. Domingo Fernández Dr. César Vidal Manzanares
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ARA O COMPRADOR evangélico da Versão Popular (VP) há duas circunstâncias que, desde o primeiro momento, resultam-lhe especialmente inesperados. A primeira é a apresentação que da mesma se inclui antes do Índice Geral e que está assinada por Raymundo Damasceno Assis, bispo auxiliar de Brasília e secretário geral do CELAM, isto é, o Conselho Episcopal Latino-Americano. A segunda é a inclusão dos livros apócrifos ou deuterocanônicos nas páginas desta versão. Este segundo aspecto é tratado pelo pastor Domingo Fernández em um dos apêndices deste livro de maneira que não vamos nos referir ao mes20 Impacto evangélico
mo. Quanto ao primeiro, não pode resultar mais revelador. O texto da apresentação do Secretário geral do CELAM diz assim: “O Conselho Episcopal Latino-Americano” - CELAM, expressa sua complacência porque seu programa de Diálogo com as Sociedades Bíblicas Unidas - SBU, tenha chegado até a publicação da BÍBLIA DE ESTUDO “DEUS FALA HOJE,” com inclusão dos livros deuterocanônicos e de notas explicativas e pastorais, e preparadas com a colaboração dos biblistas católicos, com a intenção de servir a todos os cristãos. Deixamos ao ponderado critério das Conferências Episcopais da América Latina a divulgação desta Bíblia de Estudos que poderá ajudar as pessoas e os grupos nomeadamente catequistas que desejam aprofundar na Palavra de Deus para compreendê-la melhor e vivêla por dentro, particularmente quando iniciamos o caminho de uma “Nova Evangelização no Continente da Esperança”.
O texto não pode resultar mais esclarecedor. A Conferência de bispos católicos para a América Latina expressa sua complacência em relação com a VP por razões que não é ocultado para ninguém: contém os apócrifos e, além disso, uma
HISTÓRIA
série de especialistas católicos interveio em sua confecção. Não é estranho que isto seja recomendado como um instrumento da “Nova Evangelização” que a igreja católica iniciou no continente. Não é estranho porque, como veremos
mais adiante, a VP realizou importantes esforços por adaptar o texto bíblico ao dogma católico inclusive naqueles aspectos em que este afeta diretamente o ensino das Escrituras. Textos traduzidos em favor das teses católicas:
a) Alterações em textos referidos a Maria: Um papel de especial importância dentro dos textos adaptados ao gosto católico corresponde – como era de se esperar – a figura de Maria.
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g Como é sabida por todos nós, a teologia católica não só afirma que foi virgem antes, durante e depois do parto, mas que, além disso, faz questão de seu papel de mediadora entre Deus e os homens. Ambas as crenças encontraram seu reflexo na VP. Mateus 1:25 VP. “E não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de Jesus” (A VP suprime a referência ao fato de que Maria só se absteve de ter relações sexuais até o nascimento de Jesus e que este foi seu filho primogênito). Além disso, indica em nota de rodapé ao texto de Mateus 12: 46 – de acordo com o ensino católico – que os “irmãos” não são os filhos dos mesmos pais, mas “pessoas unidas por outros graus de parentesco”. (Desta maneira, mantém o dogma da virgindade perpétua de Maria). 1 Timóteo 2:5 VP. “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”. (A VP substitui o fato de que há um só mediador – Cristo homem – pelo qual o único homem mediador é Cristo). (Isto abre a possibilidade de que também há uma mulher mediadora: Maria). b) Alterações em textos referidos ao governo da igreja: 1 Timóteo 3:1-2 VP. “Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja. É necessário, pois, que seja irrepreensível marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar“. (A VP, ao suprimir a palavra “bispo”, escurece o fato de que o normal entre os primeiros cristãos é 22 Impacto evangélico
que o mesmo fosse uma pessoa casada). Tito 1:6-7a VP. “Alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, tendo filhos crentes que não sejam acusados de dissolução, nem sejam desobedientes. Pois é necessário que seja irrepreensível, como despenseiro de Deus...”. (A VP, ao suprimir a palavra “bispo”, escurece o fato de que o normal entre os primeiros cristãos é que o mesmo fosse uma pessoa casada). Textos traduzidos em favor das teses adventistas No entanto, não é a igreja católica a única confissão religiosa que foi objeto de concessões no texto da VP. A segunda grande beneficiada foi uma seita conhecida como os adventistas do sétimo dia. A teologia adventista constitui a base primordial dos ensinamentos das Testemunhas de Jeová que tomaram dela a crença em que Jesus é o arcanjo Miguel e a negação das doutrinas bíblicas da imortalidade da alma e do inferno. Além disso, os adventistas afirmam, entre outras teses antibíblicas, que Deus carregou sobre Satanás o pecado da humanidade, que a expiação não foi consumada até 1844 quando Cristo entrou no santuário celestial, que as igrejas evangélicas são as filhas da Grande
Rameira do Apocalipse, e que a profetisa Ellen White escreveu sob inspiração. Em relação com eles – bem como a teologia liberal – a VP tentou omitir o ensinamento bíblico com respeito ao inferno como lugar de punição eterno e consciente dos condenados. Vejamos alguns exemplos: Marcos 9:44-46 RVR. “Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga. Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga”. VP. “Ou, se o teu pé te fizer tropeçar, corta-o; melhor é entrares coxo na vida, do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno”. A VP suprime totalmente os versículos 44 e 46. Filipenses 1:28 RVR. “E em nada vos espanteis dos que resistem o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isto de Deus”. VP. “E que em nada estais atemorizados pelos adversários, o que para eles é indício de destruição, mas para vós de salvação, e isso da parte de Deus”. A VP, ao utilizar “destruição” em vez do termo correto que aparece em grego, dá a sensação de que apoia a tese adventista e jeovista do aniquilamento dos condenados. 2 Tessalonicenses 1:9 RVR. “Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, longe da face do Senhor e da glória do seu poder”. VP. “Os quais sofrerão como castigo, a destruição eterna, banidos da face do senhor e da glória do seu poder”. A VP, ao utilizar “des-
HISTÓRIA
truição” em vez do termo correto que aparece em grego (“perdição”), dá a sensação de que apoia a tese adventista e jeovista do aniquilamento dos condenados. 2 Timóteo 2:14 RVR. “Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes”. VP. “Lembra-lhes estas coisas, conjurando-os diante de Deus que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam, senão para subverter os ouvintes”. A VP, ao utilizar “subverter” em vez do termo correto que aparece em grego (“perversão”), priva de sua força ao texto e dá a sensação de que apoia a tese adventista e jeovista do aniquilamento dos condenados. 2 Pedro 2:3 RVR. “E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a
sentença, e a sua perdição não dormita”. VP. “Também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócio; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita”. A VP, ao utilizar “destruição” em vez do termo correto que aparece em grego (“perdição”), suaviza o texto. 2 Pedro 2:12 RVR. “Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção”. VP. “Mas estes, como criaturas irracionais, por natureza, feitas para serem presas e mortas, blasfemando do que não entendem, morrerão como animais”. A VP, ao utilizar “morrerão como animais” em vez dos termos corretos que aparecem em grego (“perecerão em sua corrupção”), apoia claramente a tese adventista e jeovista do aniquilamento dos condenados.
Apocalipse 17:8a RVR. “A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição...”. VP. “A besta que viste era e já não é; todavia está para subir do abismo, e vai-se para a destruição...”. A VP, ao utilizar “destruição” em vez do termo correto que aparece em grego (“perdição”), dá a sensação de que apoia a tese adventista e jeovista do aniquilamento dos condenados. Estes exemplos servem como demonstração não só de até que ponto a VP não tem inconveniente em mutilar o texto bíblico como vimos no capítulo 1, mas também de adaptar aos roteiros teológicos de alguns de seus maiores clientes como são a igreja católica e os adventistas. Desgraçadamente, não são as únicas circunstâncias as que convertem a VP em uma lamentável edição da Bíblia. Ela apresenta também um caráter abertamente liberal de suas notas u abril 2014
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Na arena da fé (III)
Com esta publicação concluímos as entregas do livro “Na arena da fé” do escritor e teólogo Erich Sauer.
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ELO GOZO COLOCADO DIANTE D’ELE”, ele suportou todo esse sofrimento. Que gozo? Não a glória do Logos que já tinha como “Verbo” desde antes da Sua encarnação; não o gozo do mundo, que o tentador tinha lhe oferecido se ele queria tomar a glória dos reinos deste mundo da sua mão (Mateus 4:8-10); nem mesmo o simples gozo de evitar os sofrimentos humanos que teria evitado ao não sofrer na cruz; mas o gozo que Cristo contempla diante d’Ele, a saber, a redenção completa, a Ekklesia, que um dia seria conquistada, a glorificação do Pai, sua própria posição pessoal como Vencedor na glória depois de terminar sua obra – de fato, todo o gozo que seria seu, se ele resistia firme até o fim. Na afirmação “o qual, pelo gozo colocado diante d’Ele su24 Impacto evangélico
portou a cruz”, o grego “anti” (traduzido pela palavra “por”) também pode significar “em vez de”, dessa maneira Cristo pôde escolher entre o gozo das bênçãos celestiais e temporais de um lado e a humilhação da morte na cruz por outro, mas ele suportou a cruz “em vez” deste gozo. Porém, no nosso contexto, a palavra deve ter outro significado: “a fim de” obter algo valioso é preciso fazer ou sofrer alguma coisa, “a fim de alcançá-lo”; Cristo suportou a cruz “a fim de alcançar o gozo que estava diante d’Ele”. A palavra em Hebreus 12:16 tem o mesmo sentido, onde diz que Esaú vendeu os seus direitos de primogenitura “a fim de” obter a sopa. O fator decisivo, aqui, para entender a palavra “anti” é o contexto, que significa o objetivo daquele que está correndo uma corrida; colocados os olhos sobre o prêmio: “colocado diante d’Ele” (prokeimenos) em relação com a palavra gozo. A palavra “prokeimenos” (colocar diante) às vezes é usada em relação aos prêmios públicos destinados para honrar
uma pessoa. Esses prêmios são exibidos (prokeimenos) diante dos espectadores. Então Jesus em sua “corrida” olhava fixamente para o gozo que viria. Não virou o rosto ou se desviou do futuro por causa de nenhuma coisa relacionada com o presente. Seu sofrimento ocorreu com a consideração do gozo futuro. Sua fé, embora adornada com a coroa de espinhos, tinha a esperança segura da coroa real da glória celeste. E Deus aprovou essa atitude de fé e esperança do Crucificado. Portanto, vemos a Jesus, feito um pouco menos do que os anjos, coroado de glória e de honra pela
LITERATURA
mesma razão de ter sofrido até a morte. As palavras em Hebreus 2:9, “por causa da paixão da morte” se referem ao “coroado” e não ao “feito um pouco menor”. O texto não significa que Jesus foi feito um pouco menor do que os anjos a fim de morrer, mas foi exaltado “porque” estava disposto a morrer. O texto não fala da encarnação, mas da ascensão. O pensamento é o mesmo que encontramos em Filipenses 2:09: “Por isso [por causa da Sua obediência até a morte na cruz] também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome”. O caminho de Cristo continuou desde a hu-
milhação até a glorificação, da recusa ao reconhecimento, da cruz à coroa. A sua auto-humilhação é a razão pela qual agora está “no meio do trono”, na glória, como “o Cordeiro que foi imolado”, tendo as marcas das feridas do Seu amor (Ap. 5:6). E por esta razão, a “nova música” é: “Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos [o livro da consumação dos caminhos da redenção divina da humanidade e da terra], porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra” (Ap. 5:9-10).
Jesus, como Cordeiro de Deus é, pela glória do Pai, aquele que consuma e aperfeiçoa o mundo e vence e é exaltado por isso. Quando Paulo fala desta exaltação d’Aquele que tinha sido humilhado antes, acredita que é quase impossível encontrar a palavra que expresse essa exaltação e glorificação de forma adequada. Como muitas vezes acontece, está aqui com o fato de que o grego não tem a palavra que expressa o que quer dizer, apesar da sua riqueza. É porque a experiência humana não pode se elevar à altura da matéria a expressar. Por esta razão, Paulo inventa uma nova palavra e diz que Deus o “super-exaltou” (hyperhypsosen). Qualquer outra exaltação não é nada comparada a esta exaltação. Esta é a resposta de Deus frente à fé e esperança inabalável do Crucificado. Mas todas essas palavras estão nas Escrituras para servir a propósitos práticos. Quando somos exortados a olhar para Jesus, e quando Jesus se apresenta diante de nossos olhos na aparência da Sua firmeza heróica, Sua fé perfeita, e Sua esperança motivada, tudo isto foi colocado na Palavra de Deus para nos encorajar em relação a um verdadeiro e real discipulado na vida e na prática. 4. Como Exemplo que deve nos encorajar e nos fortalecer ao ser os seus seguidores O objetivo da exortação “Olhe para Jesus!” é no contexto da Epístola aos Hebreus: “Olhando para Jesus, encorajemo-nos a segui-lo na arena da fé. Olhar para o Crucificado nos dá uma coragem renovada em cada situação. Mesmo o sofrimento é colocado pela cruz sob sua própria perspectiva. A fim de ponderar bem as nossas próprias dificuldades,
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g devemos considerar o que Jesus sofreu e pensar perante que tipo de contradição de pecadores foi submetido”. Este é o ânimo que resulta ao olhar para Jesus. O significado exato da palavra grega usada aqui para “considerar” é “analogizesthai”, ou seja, “considerar, contar o custo, calcular cuidadosamente”. Portanto, temos de “calcular” o que Jesus sofreu e permanecer impassíveis bem como ele permaneceu. Ele colocou em ação a fé, e nós devemos viver pela fé. Ele esperou enquanto sofria e olhou para frente para a coroa; nós também devemos ter os olhos no alvo. Cristo, o Crucificado, não é apenas o nosso Salvador, mas também é o nosso Exemplo. Não é suficiente olhar rapidamente, mas é preciso segui-lo. Não só devemos meditar sobre Ele, mas responder para Ele; não apenas admirá-lo, mas obedecê-lo e respeitá-lo. Não se esqueça: a cruz não só traz a salvação, mas também traz obrigação, nos libera e ao mesmo tempo nos ata, nos solta do poder do pecado, mas toma possessão de nós, para que possamos viver uma nova vida de santidade. Uma pessoa não pode realmente acreditar no Crucificado sem se endossar ao mesmo tempo a experiência da cruz como um princípio da sua vida e caráter. “Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos” (Rom. 14:9). Deixar tudo (Lucas 14:33), levar a cruz (Mt. 16:24), perder a vida e tê-la novamente (João 12:25): esta é a atitude que o Crucificado demanda do seu povo. Só esta atitude nos leva a uma verdadeira comunhão da cruz com Ele. Essa é a única maneira possível de viver uma vida feliz de comun26 Impacto evangélico
hão com Aquele que ressuscitou (Rom. 6:1-14). Durante as minhas viagens, eu visitei os conhecidos lugares percorridos por Martinho Lutero. Na verdade, eu visitei a maioria deles: Eisleben, onde ele nasceu e morreu; Eissenach, onde ele foi para a escola e estudou os clássicos; Erfurt, onde ele visitou a faculdade e, depois, a prisão do mosteiro onde implorou ao Deus misericordioso com lágrimas e soluços; Witetenberg, onde ele ensinou e cravou a tese na porta e queimou a Bula de excomunhão do Papa, Wartburg, onde traduziu o Novo Testamento; Worms, ele onde fez a sua grande confissão diante do imperador na Dieta Imperial; Marburg, Coburg, e Halle. Em muitos dos lugares se encontra a chamada “rosa de Lutero”, nas portas e paredes das casas ou edifícios ou nas coleções de cartas ou documentos do grande reformador. Esta rosa é o emblema ou brasão de Lutero e foi desenhada por ele mesmo. Através desta rosa, Lutero queria expressar os princípios mais importantes da sua própria fé e da sua experiên-
cia pessoal da salvação. É o “símbolo da minha teologia” disse ele uma vez. No centro há uma cruz preta no meio de um coração vermelho, e o conjunto é cercado por uma rosa branca sobre um fundo azul, com um anel dourado ao seu redor. Com este selo, Lutero queria expressar simbolicamente em forma e cor o que uma vez ele escreveu em uma carta a Lazarus Spengler, o secretário da cidade de Nuremberg, escrita em 8 de julho de 1530, durante sua estada em Coburg: “Primeiro, deve haver uma cruz, preta no coração, para lembrar que a fé no Crucificado me salva. Porque, se acreditamos em nosso coração, somos justificados. Embora seja uma cruz preta e mortifica e fere, deixa um coração na sua cor natural (vermelho). Não destrói a nossa personalidade natural. Não mata, mas nos permite viver. Porque o justo vive pela fé. Este coração deve ser colocado no meio de uma rosa branca e alegre, para mostrar que a fé produz felicidade, prosperidade e paz, e não como o mundo a mostra. É por isso que a rosa deve ser branca, e não vermelha. Porque o branco é a cor dos espíritos e dos anjos. Esta
rosa é colocada no centro de um fundo azul, a fim de mostrar que esse gozo é o começo de um gozo celeste futuro. E este fundo é cercado por um anel dourado para mostrar que essa felicidade no céu é permanente e nunca vai acabar, e que é mais preciosa do que todo o gozo das coisas terrestres, porque o ouro é o mais precioso de todos os metais”. Em outra ocasião, Lutero expressou o mesmo tema da seguinte forma: O coração cristão anda sobre rosas. Embora aqui a sua parte seja a cruz. Nossa porção, quando a fé no Crucificado está na posse do nosso coração e é o centro de nossas vidas, é um gozo santo, celestial na sua natureza e cuja duração é a gloriosa eternidade. A cruz não é um símbolo de destruição, mas de vida. Ela está inextricavelmente entrelaçada com a ressurreição nas Escrituras. Porque a morte de Cristo é ao mesmo tempo a morte da nossa morte e, portanto, a vida e a felicidade eterna. “Olhe para Jesus!” A nossa salvação está na cruz. Mas se Jesus deve ser o nosso exemplo, Ele, o Crucificado, deve ser primeiro o nosso Salvador. Se a cruz vai ser a nossa santificação é preciso primeiro experimentála como a nossa justificação. Antes de começar o “novo” deve começar a desaparecer o “velho”. Alguns anos atrás, um artista pintou um quadro simbólico e notável em alto grau. Ele mostrou uma boca cuspindo, um olho avermelhado e um punho fechado, e mais nada. Não houve a representação da pessoa de Cristo, não houve nenhuma representação plena de qualquer ser humano. Abaixo do quadro apareciam as seguintes palavras “Profetiza-nos, Cristo, quem é o que te bateu?” O significado do quadro é transparente. Ele diz: Tudo aquele que me vê enche as partes do
quadro que estão vazias. Vocês são os que feriram a Cristo. A boca cuspindo é a sua boca. E o olho avermelhado é seu, ao igual que o punho. Vocês colocaram a Cristo aqui, neste indizível sofrimento. Não olhe ao redor procurando: são vocês mesmos. É a hora de bater no peito e confessar com humildade e vergonha: Cabeça ensanguentada, Coberta de suor! Em espinhos coroada, E cheia de dor. Minha celestial cabeça, Tão maltratada aqui, De inigualável beleza, Eu te saúdo assim!
Bernardo De Clairvaux, século XII.
Que maravilhosa e abrangente é a força redentora do Crucificado! Nossos pecados são incontáveis. Nossa culpa insondável. Como impossível teria sido endireitar as nossas vidas sem a ajuda divina! De uma maneira impressionante, isto foi esclarecido pelo Senhor na parábola do servo mau. Jesus falou sobre um rei, e um escravo que lhe devia dez mil talentos, e a quem perdoou toda a sua dívida (Mt. 18:23-24). Dez mil talentos teria sido uma quantia equivalente a quase dez milhões de dólares atualmente. Esta é uma grande dívida para um escravo. É preciso comparar o valor do dinheiro de agora com o daquele tempo, que era muito superior. Dez mil talentos eram cerca de 60 milhões de dinheiro. Dois capítulos depois, na parábola dos trabalhadores da vinha, somos informados de que o salário de um dia de um trabalhador era um dinheiro (Mt. 20:2-10 , 13). Ou seja, o trabalhador teria de trabalhar 60 milhões de dias para ganhar essa quantia. Mais de 164
mil anos. Tudo isso para nos dar uma idéia da imensidão da soma. Considerando que teria de pagar juros, então, embora trabalhasse para pagar esses juros ainda não seria suficiente o que ganharia, e muito menos para pagar o capital. Assim, a sua dívida aumentaria a cada dia. Esta é uma comparação que mostra a enormidade da dívida. (Há outras comparações nas parábolas de Jesus semelhantes a estas por sua enormidade, como, por exemplo, tirar uma trave do olho (Mt. 7:3), passar um camelo pelo fundo de uma agulha (Mt. 19:24); tirar um olho ou cortar a mão antes de cometer um pecado (Mt. 5:29, 30). No caso da parábola do servo, mostra-se que é impossível que o servo pague com seus próprios esforços. A auto-redenção é impossível. Ao invés disso, a misericórdia de Deus é tão maravilhosa que supera todas as relações e comparações terrenas. Jesus pagou o preço do resgate, isto é, a enorme culpa dos nossos pecados de omissão e comissão. Ele o fez no Calvário. Que redenção! Que Salvador! Mas é preciso lembrar que isso envolve deveres, ou seja, servi-lo com amor e mostrar a mesma atitude, de acordo com a natureza de Deus e da sua bondade que perdoa. Portanto, se você ainda não aceitou a Cristo como o seu Salvador pessoal, não hesite em fazê-lo em breve. Faça-o agora mesmo. Ele não quer que você perca esta grande oportunidade. Ele não quer empobrecê-lo, mas enriquecê-lo. A fé não o faz pobre, mas rico. Há vida em um olhar ao Crucificado, Há vida neste momento para você. “Olhe para Jesus!” u abril 2014
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Foram cem ovelhas
Hino do pregador, missionário, cantor e poeta mexicano, Juan Romero. De origens humildes, o autor procurou desde pequeno o Senhor até o seu encontro precoce aos sete anos.
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ODAS AS MINHAS CANÇÕES são divinamente inspiradas”, disse há alguns anos o missionário, pastor, professor, cantor e compositor mexicano Juan Romero. A este respeito, é suficiente ouvir apenas algumas das suas músicas para concordar com este homem de Deus. “Cem ovelhas”, uma de suas canções mais emblemáticas, é um grande exemplo do jeito em que o Senhor compartilha com os seus seguidores todo o seu amor. É um hino que lembra ao crente o dia em que Cristo saiu a procurá-lo para, depois de encontrá-lo e curar suas feridas, trazê-lo de volta aos seus braços. E uma vez dentro do rebanho o convida a ser ele quem saia na procura de outras ovelhas desencaminhadas. 28 Impacto evangélico
Juan Romero, um homem marcado pela graça do TodoPoderoso, nasceu na cidade de Monterrey, capital do estado Nuevo León, no noroeste do México, em 11 de janeiro de 1929. A sua família, que professava a religião tradicional, tinha paupérrimas condições econômicas, tão pobres que os desamparados costumavam chamar a família Romero de “pobres”. No entanto, eles, guiados por seus hábitos religiosos, estavam acostumados a viajar todos os anos para a cidade de San Felipe, até um pequeno povoado no estado de Guanajuato, a fim de fazer sacrifícios e penitências. Com fé e muito fervor, eles caminhavam de joelhos desde o centro do povoado até a catedral. Com a idade de sete anos, em 10 de maio de 1936, Juan foi convidado para uma igreja evangélica por uma menina de quatorze anos. Apesar da oposição do seu pai, típico mexicano, Romero, seus irmãos e sua mãe atenderam ao chamado de Deus. Eles chegaram ao templo
muito molhados porque tinha chovido torrencialmente durante a manhã. Uma vez lá dentro, eles ouviram o plano de salvação dos lábios de uma missionária chamada Louise Jeter. Ela veio até lá à procura de almas e encontrou a alma de um pequeno descalço, despenteado, ignorante, sujo e lhe falou imediatamente sobre Cristo. Esse menino não era outro que Juan Romero. Sete anos mais tarde, Juan se tornou professor da escola dominical da sua congregação. Depois em 1948 se graduou no Instituto Bíblico e recebeu o chamado missionário que o enviou posteriormente por todo o mundo para pregar a Palavra. Além disso, nesse tempo se apaixonou por Aurora Orozco, diretora do coro da igreja na qual ele participava, e se casou com ela em 12 de Junho de 1949. No ano seguinte, ele se mudou para os Estados Unidos e trabalhou como professor no Instituto Bíblico da América Latina. Ele também viajou por toda a América Latina, durante quinze anos, com
MÚSICA CEM OVELHAS
1 Eram cem ovelhas j untas no aprisco, eram cem ovelhas que amante cuidou porém numa tarde, ao contá-las todas, lhe faltava uma, lhe faltava uma e triste chorou. Coro As noventa e nove deixou no aprisco e pelas montanhas a buscá-la foi, a encontrou gemendo, tremendo de frio, curou suas feridas pôs logo em Seus ombros e ao redil voltou. 2 Essa mesma história volta a repetir-se, pois muitas ovelhas perdidas estão; mas ainda hoje o Pastor Amado cura tuas feridas, cura tuas feridas e quer te salvar.
a missão de distribuir material educativo e preparar os professores das escolas dominicais de todo o continente. Apesar de que um dia uma professora lhe disse que ele não valia nem “três amendoins”, Juan colocou a sua vida ao serviço do Senhor através da música. Assim, ao longo da sua vida, ele gravou 29 álbuns e fez um total de 437 canções. Entre suas composições mais notáveis po-
TROVADOR RECONHECIDO
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OR SUA DEDICAÇÃO, esforço, excelência e grande contribuição para a causa de Jesus Cristo, Juan Romero, que hoje com 85 anos ainda serve ao Senhor, recebeu importantes reconhecimentos nos últimos tempos. Em outubro de 2008, por exemplo, o reconhecido “Trovador da América Latina” ganhou o Prêmio Especial da Academia Prémios Arpa 2008. Meses antes, em Junho, ele foi homenageado em Washington durante o Café da Manhã Nacional Hispano de Oração realizado todos os anos. Também em 2009, ele foi o primeiro representante cristão em receber um Latin Grammy para a Excelência Musical.
dem ser mencionados os hinos: “Ó Jesus, eu acredito em você”, “Alvorada”, e as canções infantis “Pedrito” e “Juanito”. No entanto, “Cem ovelhas”, também conhecida como “Visão pastoral” é a criação mais destacada da sua caneta prolixa. Esta canção, que soube atravessar fronteiras e quebrar as barreiras de linguagem, nos lembra a obrigação de compartilhar o Evangelho como uma tarefa primordial u abril 2014
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O errante inglês
George Fox foi corajoso ao expor a verdade, ousado ao defendê-la, paciente ao sofrê-la e inamovível como uma rocha. Homem de uma fortaleza espiritual extraordinária, ele compartilhou uma poderosa mensagem que conduziu milhares de almas aos braços do Senhor.
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TESTEMUNHO de George Fox denota seu profundo amor e lealdade para o Senhor Jesus Cristo. De berço humilde e de carácter indomável, o fundador do movimento quaker é um homem notável. Sua paixão pelas escrituras e o compromisso com a evangelização o levaram a desenvolver um infatigável trabalho missionário. Durante essa ação teve de sofrer diversas tribulações, como ser arrestado várias vezes, mas nada disso foi obstáculo para que seguisse proclamando com paixão as boas novas. Fox nasceu em julho de 1624, no seio de uma família humilde e
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g piedosa, em uma pequena aldeia perto de Leicestershire, norte da Inglaterra. Sua mãe, Mary Lago, descendente de uma família de mártires, foi uma mulher de dotes notáveis. Seu pai, Christopher Fox, era um tecedor pobre de honradez reconhecida, seus vizinhos o chamavam o “cristão justo”. Nesse ambiente de total respeito às Escrituras, e com Deus como eixo principal de sua existência, cresceu o homem que anos mais tarde seria o impulsor de um avivamento espiritual em terras inglesas. INQUIETUDES ESPIRITUAIS
Como era de condição humilde, George Fox não pôde receber uma educação formal, pelo que, de maneira autodidata, aprendeu a ler e a escrever. Isto fez com que ele se criasse longe dos centros de influência e poder político, económico, intelectual e religioso de sua época. Desde sua adolescência, ele começou a experimentar grandes inquietudes espirituais, razão pela qual pensou até em se tornar sacerdote. No entanto, dedicou-se ao oficio de sapateiro, trabalho não alheio a seu temperamento contemplativo, e chegou a ser reconhecido por sua diligência entre os madeireiros que tinham negócios com seu chefe. Considerado pelo historiador Williston Walker como “um dos poucos génios religiosos da história inglesa”, Fox foi um homem reflexivo e judicioso. Em certa ocasião, quando tinha 19 anos, notou o mau comportamento de certos irmãos da igreja à qual ele assistia e com quem costumavam beber álcool, decidiu se rodear com pessoas genuinamente crentes. Então, a procura de um lugar onde se pregasse a “sã doutrina” o levou a percorrer diferentes congregações estabelecidas e separatistas. 32 Impacto evangélico
Em 1647, quando tinha 23 anos de idade e depois de uma longa procura pelas igrejas estabelecidas e separatistas, Fox chegou a uma experiência espiritual pessoal de consequências transcendais. Ao respeito, ele contaria em seu diário pessoal que: “um dia, enquanto caminhava pelo campo, o Senhor me fez entender que ser alimentado em Oxford ou Cambridge não era suficiente para equipar e qualificar os homens para serem ministros de Cristo”. George, naquele momento, recebeu uma revelação de Deus para que, apesar de sua pobre edu-
cação, pregasse a “sã doutrina” a “tempo e fora de tempo”. SEU MINISTÉRIO
Em 1648, George começou a exercer seu ministério nos mercados públicos, nos campos, em lugares indicados e às vezes até “nas casas com campanários” depois de que os sacerdotes iam embora. Devido a sua pregação, pletora de um verdadeiro zelo cristão, ele ganhou ferventes inimigos, mas a sinceridade de seus atos, que eram perfeitamente coerentes com suas palavras, fizeram com que numerosas pessoas se aderissem a sua “forma
HERÓI DA FÉ de entender o cristianismo”. Foi assim como se constituiu a Sociedade de Amigos, grupo guiado por George Fox que pregava com exaltação e invocava a população a despertar desse letargo espiritual no que estava imerso. Muito depois, este coletivo seria conhecido como os quakers. O nome se deve a que em certa ocasião Fox foi levado ante um juiz e ali lhe disse ao magistrado que “a Palavra de Deus lhe faria tremer”. O juiz, rindo-se, o chamou de “trêmulo”, “quaker” em inglês, nome com o que desde então seriam associados todos os seguidores de Fox. Os quakers desenvolveram uma muito boa organização evangelística e em pouco tempo “inundaram” toda a Inglaterra com seus ensinamentos. Além dos assuntos estritamente espirituais, os quakers lutavam para erradicar a escravidão, conseguir um tratamento humanitário para os prisioneiros e a atenção aos débeis e pobres. A maior expansão do movimento quaker foi entre 1650 e 1690, primeiro em terras inglesas e depois em outras partes do orbe. Durante um tempo foi o movimento cristão de crescimento mais rápido em todo o mundo ocidental. Sobre este ponto, o autor cristão João Driver afirma que aproximadamente 20 mil pessoas se uniram aos quakers durante os primeiros cinco anos. PRESO RELIGIOSO
Homem de extrema sinceridade em suas críticas às autoridades e líderes religiosos de sua época, George Fox foi encarcerado até em oito ocasiões: em Derby (1650), Carlisle (1653), Londres (1654), Launceston (1656), Lancaster (1660 e 1663), Scarborough (1666) e Worcester (1674), em escuras masmorras e com grande crueldade. Mas no cárcere, sua
caneta não descansou e não foi menos potente que sua voz. O mais longo encerro durou dois anos e oito meses, e foi provocado por se recusar a prestar o juramento de lealdade requerido pela autoridade civil. Apesar de seu sofrimento nas escuras masmorras e a submissão a toda a classe de abusos, ele jamais deixou de pregar e ensinar a “sã doutrina”. Os carcereiros e outros prisioneiros foram seu “novo auditório”. Seus seguidores também não se livraram de passar por esse tipo de experiências. De fato, milhares de quakers, tanto homens quanto mulheres, foram aprisionados e torturados. Durante os primeiros 25 anos do movimento, 15 mil quakers foram arrestados.
Em 1648, George começou a exercer seu ministério. Devido a sua pregação, pletora de um verdadeiro zelo cristão, ele ganhou ferventes inimigos, mas a sinceridade de seus atos, que eram perfeitamente coerentes com suas palavras, fizeram com que numerosas pessoas se aderissem a sua “forma de entender o cristianismo”. E alguns deles, como em Boston, foram enforcados na praça pública. Nem sequer estas aflições fizeram com que os quakers retrocedessem em seu compromisso de pregar o Evangelho. Bem antes, eles se dedicaram a fazê-lo com maior afinco e perseverança e para isso aproveitavam qualquer oportunidade: testificavam aos carcereiros, aos juízes, governantes, aos do povo. Enfim, a todo mundo e sem distinção de classes sociais. George Fox se casou em 1669 com Margaret Fell, uma dama de alta posição social e uma de suas primeiras convertidas. Dois anos depois, ele foi a Barbados
e a outras colónias inglesas para continuar sua missão evangelizadora. George Também esteve na Holanda, entre 1677 e 1684, ensinando e estabelecendo novas sociedades de amigos. Seus seguidores se estenderam amplamente na Escócia, Irlanda, Jamaica e Estados Unidos, e isto, maiormente pelo impacto que causava sua pregação, pois esta se enfocava nas Escrituras e foi efetiva pela sensação de intensa experiência pessoal que era capaz de transmitir. A vida de Fox, conhecido como “o pregador errante”, poderia ser resumida em sua preocupação constante com a procura da simplicidade na vida, em seu apego por humildade e o abandono de qualquer tipo luxo. E, por sobre todas as coisas, em seu esforço incansável por “procurar e encontrar o que se perdeu”. Para George, a única evidência de ser um cristão verdadeiro era uma vida mudada. Não se cansava de repetir que se uma pessoa não experimentou o novo nascimento, tudo o demais era em vão. Assim era este homem que segundo William Penn, um de seus maiores discípulos, “conhecia e vivia mais perto do Senhor do que outros”. George Fox, “o homem que era corajoso ao expor a verdade, ousado ao defendê-la, paciente ao sofrê-la e inamovível como uma rocha”, faleceu em 13 de janeiro de 1691, na cidade de Londres. Seus restos descansam no Cemitério Quaker de Bunhill Fields, na capital inglesa, batizado como o “Cemitério dos dissidentes”. Em honra ao seu apaixonado trabalho missionário, nos Estados Unidos, existe uma casa de estudos que leva seu nome desde 1949: a Universidade de George Fox no estado do Oregon, fundada como Faculdade do Pacífico em 1891 u abril 2014
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A salvação de Gastón
Era um homem cansado da vida e pensou no suicídio. Mas Deus acudiu em sua ajuda e conseguiu salvá-lo no último minuto. Este é outro exemplo do poder divino. Marlo Pérez Fotos: Archivo familiar
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ASTÓN IGNACIO AVILÉS ZAMORA começou a convulsionar e botar muito sangue pela boca e nariz. Jazia agonizante no chão e não podia se levantar. Estava em estado agônico enquanto os resgatistas que tinham vindo a salválo perdiam toda esperança. Tinha ingerido dez gramas de alcalóide e abundante álcool para tentar se suicidar. Nesses momentos dramáticos, as imagens de uma vida de excessos e pecado passavam ante seus olhos como um filme fantasmagórico enquanto seu corpo suava frio. De repente, uma imagem chegou a sua mente, quando 34 Impacto evangélico
seu sofrimento era maior e se aproximavam os estertores da morte. Era um cristão que certo dia tinha lhe dito que Cristo o ama e que era a ressurreição e a vida. Foi o momento cume. Queria seguir com vida, estava arrependido da decisão que tinha tomado antes e decidiu apelar ao poder divino. – Dê-me uma oportunidade para viver. Quebra as minhas cadeias e me salve, porque estou morrendo e irei ao inferno. Se me deixa viver pregarei tua Palavra – disse para si mesmo. De repente, uma luz muito brilhante apareceu e aquele homem sentiu um calor que entrou pela cabeça e estremeceu todo seu corpo. Depois de alguns segundos, a hemorragia parou e a energia começou a invadir novamente. Sem necessidade de ajuda, levantouse, andou para a rua e procurou uma ambulância para ir ao hospital.
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g – É um milagre que estejas vivo! – disseram-lhe os resgatistas. Esta experiência, ocorrida no natal em 2009 em Barcelona, Espanha, serviu para que pudesse experimentar o poder de Deus que o salvou da morte, da adição e o fez um homem de bem após tantos anos de perdição e pecado, afundado nas drogas e na delinquência. A INFÂNCIA
A história deste homem não começa ali, mas há trinta anos no Equador. Apesar da crise econômica que atravessava o
De repente, uma imagem chegou a sua mente, quando seu sofrimento era maior e se aproximavam os estertores da morte. Era um cristão que certo dia tinha lhe dito que Cristo o ama e que era a ressurreição e a vida. Foi o momento cume. Queria seguir com vida, estava arrependido da decisão que tinha tomado antes e decidiu apelar ao poder divino.
país, Pascual Avilés Villamar e Esperanza de Jesús Zamora conceberam um filho. Desse modo nasceu Gastón Ignacio Avilés Zamora em 17 de maio de 1979 na cidade de Guayaquil, considerada uma das maiores urbes e das mais povoadas do Equador. A criança tinha nascido em uma relação extramatrimonial e isso teve consequências posteriores. Certo dia, o pai se marchou com sua verdadeira esposa e abandonou tudo no meio das necessidades e as carências econômicas. Por essa razão, a pobreza sempre foi parte estrutural de 36 Impacto evangélico
sua meninice e sua juventude, e nunca pôde gozar das comodidades básicas. Seus três primeiros irmãos – filhos de outro pai – e sua mãe tiveram que trabalhar em um refeitório social para conseguir alimento. Quando cresceu, ele pôde se aperceber do sofrimento de sua mãe que não tinha nenhuma pessoa que pudesse ajudá-la a sobrelevar a carga familiar. Por isso teve de começar a trabalhar desde muito cedo para pagar a casa e comer. Desde então, sua vida se dividiu em jornadas laborais. Aos 19 anos tentou postular à universidade e estudar Direito ou Psicologia, mas as possibilidades econômicas eram escassas. Não teve mais remédio que trabalhar em uma empresa, onde obteve um salário aceitável e as ilusões para edificar uma vida melhor. Porém, suas ambições eram traspassar as fronteiras de seu lar e de seu país. Por isso, ele desviou seu olhar ao Velho Continente, onde tinha maiores oportunidades para conseguir cristalizar os sonhos de fama e dinheiro. Três anos depois, um de seus irmãos foi preso enquanto outro viajou para Barcelona, Espanha. Gastón Ignacio Avilés Zamora que tinha entesourado suas poupanças e sua curta liquidação, também pensou na migração como alternativa para os problemas econômicos. Viajou à península ibérica em junho de 2002 e começou a trabalhar em todo tipo de ofícios: construção, fundição de metais, moço e camareiro. Os trabalhos não eram estáveis e os contratos duravam pouco tempo porque não tinha os documentos em ordem. Carecer de papeis foi a Espada de Dâ-
mocles que o ameaçava permanentemente porque corria o risco de perder o emprego em qualquer momento. AS BANDAS
Em 2005, suas ânsias de grandeza o levaram a conhecer os Latin Kings, considerada como uma das hordas juvenis mais violentas que se originou na década dos 40 nos Estados Unidos, e que se instalou em parte da América Latina e da Espanha. Outras bandas similares cruzaram o Atlântico e também alcançaram igual perigosidade. Anos antes, Gastón Ignacio Avilés Zamora praticava as artes marciais e conseguiu participar em um torneio sul-americano em 1997 no estádio de Guayaquil. Tinha aprendido kickboxing para defender a sua mãe e a família, que eram acossados pelos alcoólicos e drogados do bairro. Essa prática esportiva lhe permitiu resistir os violentos ritos de iniciação que todo aspirante devia superar para se integrar nos Latin Kings. Alguns dos candidatos ficavam aleijados e mesmo em estado de coma. Com o tempo, esta banda juvenil se converteu na nova família adotiva do jovem equatoriano que subiu degraus até se tornar um dos principais líderes da organização. Ainda se supunha que se dedicavam à arte, a música, a dança e outras formas de expressão cultural, os Latin Kings, atuavam com violência contra outras bandas como os Ñetas (principal rival), Dominican Don’t Play, entre outros. Os enfrentamentos ocorriam em praças, parques ou qualquer recinto público da
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g província espanhola. Pelejavam na rua com armas brancas e paus e ocorriam muitas mortes. O NARCOTRÁFICO
A Polícia começou a seguir os passos do jovem equatoriano, mas não só eram eles, mas também a máfia dos estupefacientes. Os narcotraficantes tinham percebido que os bandidos se movimentavam por ruas, discotecas e concertos de reggaeton, um mercado apropriado para suas mercadorias da morte. Por isso quiseram contatá-los para que sirvam de vendedores. Gastón Ignacio Avilés Zamora não tardaria em cair nas garras dessa máfia. A partir de então, começou uma época de suposta bonança. Ele vivia confortavelmente graças ao negócio ilegal, mas, paralelamente, começou a consumir os próprios resíduos da droga que ficavam em seu poder. Pouco a pouco, foi carcomido pela adição como o faria um gigantesco monstro. Primeiro só a consumia nos finais de semana e logo todos os dias do mês… Passava dias inteiros consumindo drogas e álcool. Estava-se morrendo. Nos fins de 2009 se tornou um adicto compulsivo e a máfia terminou por rejeitá-lo. O mesmo ocorreu em seu centro laboral, com seus familiares e com sua namorada que o surpreenderam várias vezes roubando e vendendo os objetos do lar, para conseguir um pouco de cocaína ou alguns de seus derivados, como o “paco”. A LUZ
Algumas vezes, em seus momentos de lucidez, Gastón Ignacio Avilés Zamora orava para 38 Impacto evangélico
poder sair desse túnel escuro e tormentoso, mas sua vontade era ainda muito débil. Os demônios internos o consumiam e pensou em se quitar a vida até em duas oportunidades. Em novembro de 2010, ele teve seu primeiro encontro com Deus. Quando iam a cometer um atentado, os bandidos se refugiaram em um estabelecimento vazio que ficava ao lado de uma discoteca. Nesse momento, a música começou a falhar e se ouviu o louvor de uma
igreja que estava muito perto. Enquanto ouvia a música cristã, Gastón ouviu uma voz que lhe dizia que Deus o amava e que teria uma nova oportunidade para ele e lhe pedia que não cometesse o delito. Depois de ouvir o louvor, ele abandonou seus cúmplices, saiu choroso e ligou o computador de sua casa para tentar se apaziguar com a música de Héctor, o Father, um reggetoneiro de moda. Grande foi sua surpresa quando observou na
HISTÓRIAS DE VIDA
televisão ao famoso cantante convertido em um cristão evangélico. “Muitos me ovacionavam, e aclamavam meu nome; mas nada de isso encheu meu coração e minha alma…”, testificava o artista. Ante essas palavras, Gastón Ignacio Avilés Zamora entrou em crise e pensou em se suicidar. Por isso ingeriu aquela overdose de droga e álcool e se sentou a esperar a morte. À medida que transcorria o tempo, os efeitos começaram a se notar
em seu organismo e as dores invadiram seu corpo. A crise começou e alguém chamou os resgatistas. Foi nessas circunstâncias que Deus o salvou. Quando se restabeleceu, ele entendeu que deveu agradecer ao autor de sua salvação e foi a uma igreja local. Foi assim como descobriu dentro sua carteira uma das muitas propagandas que um cristão lhe entregou quando se encontrava delinquindo nos parques de Barcelona.
– Eu sempre me droguei usando papeis que punha em minha carteira, mas jamais tirei essa propaganda – diz ele. Aquele papel indicava o endereço de uma igreja evangélica em Barcelona, foi ali e entrou. Era 28 de novembro de 2010. Desde aquele dia, Gastón Ignacio Avilés Zamora se entregou ao Senhor e sua vida mudou completamente. Deixou as drogas e vive entregado à Palavra de Deus u abril 2014
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Ensinamentos e sermões dos mais renomeados pregadores, que expõem a verdade do Senhor com seu testemunho puro e consagrado a Deus. A Bíblia diz: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna… E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 5:39; 8: 32.
DEVOCIONAL
Conquistas do Cristo moribundo! M “Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras... Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo”. 1 Coríntios 15:2-4, 20-22. 40 Impacto evangélico
Rev. Luis M. Ortiz
UITO SE PREGOU E ENSINOU, nestes dias, sobre AS SETE PALAVRAS do nosso Senhor Jesus Cristo, enquanto ele estava na cruz do Calvário. A mensagem destes dias quase sempre apresenta um Cristo faminto, impotente e vitima, para causar sen-
timentalismos superficiais e produzir pancadas no peito, naquelas pessoas que esquecem todo o ano a Cristo e o Seu sacrifício na cruz. Mas o simples fato de Cristo estar na cruz foi uma grande vitória, porque assim se cumpriu o plano divino traçado desde “antes da fundação do mundo”, pois com um pacto de sangue Deus garantiu ao homem caído, perdido e corrompido, a sua salvação eterna (Efésios 1:3-7). Nosso Senhor Jesus Cristo estava ciente disso. Naturalmente, os seus sofrimentos eram reais e foram duplos, sofrimentos físicos e sofrimentos espirituais, carregando o fardo horrível dos pecados de toda a raça humana e de todas as gerações. Lá na cruz do Calvário o Senhor estava em pleno campo de batalha enfrentando todos os poderes infernais, e cada palavra de Cristo na cruz foi uma grande vitória sobre os poderes do mal. O nosso Senhor converteu o patíbulo da cruz no trono sobre o qual deu ordens no meio da batalha. • “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. Lucas 23:34. Quando todos esperavam maldição e deprecações para os verdugos, – como era o costume – os lábios imaculados de Jesus se abriram para expressar uma oração de intercessão e de perdão para os seus inimigos, e disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). Foi a vitória do amor e do perdão sobre o ódio e o pecado. Conquistas do Cristo moribundo! • “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”. Lucas 23:43. Um dos ladrões que estava ao lado d’Ele clamou ao Sen-
hor e lhe rogou dizendo: “Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino” (Lucas 23:42). Em resposta a esse clamor Jesus disse: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23:43). Essa era a
promessa para aquele que entendeu que Aquele, apesar de estar crucificado, era o Rei, e tinha um Reino, e que estabeleceria esse Reino. E onde a fé de Pedro se quebrou, a fé daquele ladrão nasceu. Conquistas do Cristo moribundo! • “Mulher, eis aí o teu filho... Eis aí tua mãe”. João 19:2627. A mãe, Maria, o acompanhou até a cruz. Mesmo que o seu sofrimento físico e a sua luta espiritual para redimir a humanidade fossem terríveis, ele não se esqueceu dos seus próprios; e encontrou tempo para atender a todos. Disse-lhe à mãe: “Mulher, eis aí o teu filho” (João 19:26). Disse-lhe a João: “Eis aí tua mãe” (João 19:27). O Capitão da nossa Salvação expedia uma carga dupla em plena batalha. Conquistas do Cristo moribundo! • “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”. Mateus 27:46; Mateus 15:34. O peso total dos nossos pecados, desde Adão até o último mortal, gravitava sobre Cristo. Os poderes do inferno e das trevas terminam no Calvário, ante essa cena tão horrível o sol recusou a sua luz e as trevas apareceram. Mas pior do que as trevas infernais que correram no calvário, e pior do que as trevas físicas causadas pela falta da luz solar, o Senhor sentiu profundamente e intensamente a falta de luz nos olhos do Pai e teve de afastar o seu olhar de tão horrível cena; e foi então que o nosso Senhor disse: “Deus meu, Deus meu, por que me desampa-
raste?” (Marcos 15:34). E esta foi
uma proclamação para o Céu, a Terra, o inferno, o espaço, o tempo e a eternidade; que Ele, sim, Ele estava carregando sozinho o fardo dos nossos pecados, ninguém podia ajudá-lo, ninguém o ajudou. Não podia existir um corredentor, ou uma corredentora, só existe o nosso Redentor. E aquilo que parecia uma queixa são: Conquistas do Cristo moribundo! • “Tenho sede”. João 19:28. Jesus estava no meio da luta, e disse: “Tenho sede” (João 19:28). Ele sentiu sede física, mas também o seu espírito experimentou a sede que experimenta a alma atormentada, como o rico que no tormento pediu que Deus mitigasse a sua sede. Ele sofreu a intensidade do inferno e teve sede, a fim de que nós não tenhamos que sofrer a sede do inferno. Conquistas do Cristo moribundo! • “Está consumado”. João 19:30. A zombaria aumentou em torno do Mestre, e já celebravam a sua derrota final; ouviu-se novamente a voz em coro que trovejou o espaço e assustou o inferno: “Está consumado” (João 19:30). É um grito de vitória. A Redenção terminou, não há nada a acrescentar, nada pode ser removido, é completa, é uma obra perfeita. Conquistas do Cristo moribundo! • “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” Lucas 23:46. O Senhor inclinou a cabeça, e como se quisesse lhe dar permissão à morte, para que faça a sua parte até a manhã da Ressurreição, ora novamente ao Pai, e diz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23: 46). CONQUISTAS DO CRISTO MORIBUNDO! u abril 2014
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Dá-me filhos, se não morro! “Vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve inveja de sua irmã, e disse a Jacó: Dá-me filhos, se não morro”. Gênesis 30:1. Por que não chega o Avivamento E. Leonard Ravenhill Capítulo 16
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MA SENHORITA e um jovem de dezessete anos podem ser aptos para ser pais, e mesmo podem estar casados legalmente, mas é imperativo que eles engendrem? Terão a segurança financeira para cobrir totalmente as despesas? São maduros mentalmente para educar os seus filhos? O despertar morreria em uma semana em muitas de nossas
DEVOCIONAL Pregador, se sua alma é estéril, se seus olhos estão livres de lágrimas, se os convertidos estão ausentes de seu púlpito, não se conforme com sua popularidade, negue o consolo de seus títulos ou dos livros que tenha escrito. De maneira sincera e apaixonada, convide o Espírito Santo a inundar seu coração de dor porque é espiritualmente incapaz de trazer filhos espirituais.
O nascimento de um filho natural é precedido por meses de moléstia e trabalho. Assim é o nascimento de um filho espiritual. Jesus orou por sua Igreja, mas para conseguir seu nascimento espiritual se deu a Si mesmo à morte. Paulo orava “dia e noite abundantemente” (1 Tessalonicenses 3:10) pela Igreja, e além disso “esteve de parto” pelos pecadores. “Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos”
(Isaías 66:8), lemos no Antigo Testamento. Mesmo quando os pregadores clamam semana trás semana: “Deveis nascer de novo”, quantos dos atuais pregadores podem dizer como Paulo: “Porque ainda tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque e pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo” (1
igrejas “bíblicas”, pois onde estão as mães em Israel para cuidar os recém-nascidos? Quantos de nossos crentes são realmente capazes para trazer uma alma das trevas a plena luz de Cristo? Seria tão lamentável ter nascimentos espirituais na presente condição de algumas destas igrejas como pôr um bebê nas mãos de um retardado mental.
Coríntios 4:15)? Ele lhes deu a luz. Não diz simplesmente que orou por eles, mas que os fez nascer com esforço similar ao de uma mãe que da à luz os seus filhos. Se durante o último século os partos físicos tiveram sido tão escassos quanto os nascimentos espirituais, a raça humana quase teria se extinguido. Temos que orar para viver a vida cristã, mas a verdade é que devemos viver a vida cristã para orar realmente. Muitos sucessos são atri-
buídos a nós os evangelistas, mas estes não são realmente nossos. Há uma mulher na Irlanda que ora horas inteiras. Muitos me disseram: “Não passa nenhum dia que não ore por você.” Engendraram-se muitas almas que se atribuem a mim, enquanto o que realmente sou é a parteira de tais nascimentos espirituais. Às vezes penso que os pregadores que mais atraem a atenção do público serão os menos recompensados. Por exemplo, conheço pregadores que pregam hoje sermões que pregaram anos atrás, antes foram frutíferos e hoje não. Por quê? Esses pregadores oravam anos atrás, hoje quase não o fazem. Um deles me disse: “É verdade que agora não oro tanto quanto antes, mas o Senhor já o compreende.” É verdade que a ciência aliviou alguns dos sofrimentos de nossas mães ao dar filhos ao mundo, mas a ciência nunca poderá suprimir os longos meses de gravidez. Da mesma maneira, nós os pregadores, encontramos meios fáceis de conseguir que as pessoas se levantem para aceitar a Cristo, ou que demonstrem seus desejos de ser cheios do Espírito Santo. Diz-se às pessoas que só levantem o braço, e que o façam logo. Os gemidos de arrependimento ao pé do altar foram eliminados. Para ser cheios do Espírito Santo — diz-se às pessoas — pondevos de pé só onde estais e o evangelista orará por vós e sereis cheios. Que vergonha! Irmão, antes de acontecer o milagre do verdadeiro avivamento e o novo nascimento de almas, são necessárias as dores de parto.
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MOVIMENTO MISSIONÁRIO MUNDIAL América • Europa • Oceanía • África • Asia
g A vinda de um bebê ao mundo transforma o corpo da mãe. Assim, o crescimento do corpo de um avivamento transforma a Igreja. A futura mãe se sente cada vez mais pesada à medida que se aproxima o tempo do nascimento. Amiúde, passando horas de desvelo sem deixar de derramar lágrimas nas noites, no terreno espiritual, as lâmpadas do santuário hão de queimar à meia-noite enquanto angustiados intercessores derramam suas almas pelas necessidades da nação. A futura mãe, amiúde, perde o desejo de comer e por amor ao que vai nascer se priva de certas coisas. A privação de comida e um amor que consome se apoderam dos crentes, e se envergonham da esterilidade da Igreja. É evidente que Jacó amava a Raquel mais do que a Lea; no entanto, Lea era a mulher preferida, porque ela tinha lhe dado filhos. Jacó serviu 14 anos por Raquel; no entanto, aquela esplêndida devoção não foi nenhum consolo para a mulher ferida de esterilidade. Sem dúvida, Jacó demonstrou seu amor dando-lhe joias como era costume naqueles dias; mas as bugigangas externas não a consolavam, e apesar de ser bela aos olhos de qualquer homem, sua esterilidade não encontrava compensações na admiração de outros. A terrível verdade era que Lea tinha quatro filhos, mas homens e mulheres se riam da estéril Raquel. Posso me imaginar a Raquel com os olhos avermelhados pelo pranto, desesperada por sua esterilidade, clamando com um grito penetrante: “Dá-me filho se não morro” (Gênesis 30:1). 44 Impacto evangélico
Este grito feria o coração de Jacó mais do que uma espada cravada em sua carne. Pregador, se sua alma é estéril, se seus olhos estão livres de lágrimas, se os convertidos estão ausentes de seu púlpito, não se conforme com sua popularidade, negue o consolo de seus títulos ou dos livros que tenha escrito. De maneira sincera e apaixonada, convide o Espírito Santo a inundar seu coração de dor porque é espiritualmente incapaz de trazer filhos espirituais. O altar é estéril! Você acha que o Espírito Santo se deleita em nossos órgãos elétricos, nossos corredores atapetados e novas decorações, se os altares estão vazios? De nenhuma maneira! Oh, que o silêncio de morte do santuário possa ser quebrado pelo bendito grito dos recém-nascidos à vida espiritual!
Jonathan Edwards sempre tinha congregações, e não passava apuros financeiros, mas o estancamento espiritual o aterrorizava. A vergonha da derrota respeito às conversões é o que o fez dobrar seus joelhos e feriu seu espírito de tal maneira que esteve soluçando em silêncio perante o Trono da Misericórdia até que o Espírito Santo veio sobre ele. A Igreja e o mundo conhecem a resposta de suas vitoriosas velas. Os votos que fez, as lágrimas que derramou e os gritos que saíram de sua boca, tudo está escrito no livro As Crônicas das coisas de Deus. Da mesma maneira, Zinzendorf, Wesley, etc. foram seus parentes espirituais, pois há uma aristocracia do Espírito bem como da carne. Tais homens desprezaram as honras da fama e procuraram só ser honrados por Deus. As mulheres da Bíblia que
DEVOCIONAL tinham sido estéreis foram as que traziam os filhos mais nobres. Sara, estéril até os 90 anos, engendrou a Isaac. Raquel, cujo doloroso grito: “Dá-me filhos se não morro”; foi atendido, engendrou a José, que livrou a nação. A mulher de Manoá deu à luz a Sansão, outro libertador de sua pátria. Ana, uma mulher quebrantada, que soluçava no santuário e fazia votos em uma oração incessante que causou, por ignorância, o reproche de Eli, estava derramando sua alma ante Deus e recebeu como resposta a Samuel, que se tornou o grande profeta de Israel. A estéril viúva, Rute, encontrou misericórdia e deu à luz a Obed, que engendrou a Isai, o pai de Davi, de cuja descendência veio nosso Salvador. De Elisabete, estéril por muitos anos, veio João Batista, de quem Jesus mesmo disse que entre os nascidos de mulheres, não houve maior profeta (Lucas 7:28). Se a vergonha da esterilidade tivesse caído sobre estas mulheres, que homens mais poderosos teriam perdido a história! Como a criança concebida dá rapidamente sinais de vida brincando dentro do seio da mãe, assim é o despertar. No século XVI, Knox parodiou o grito de Raquel: “Dá-me a Escócia se não morro!” Knox morreu; mas enquanto a Escócia viver, o lembrará. Zinzendorf teve uma grande dor e vergonha pelo estado infrutífero e sem amor dos morávios. Orou ardentemente até que apareceu, de repente, um grande despertar. Em 13 de agosto de 1737, às 11 da manhã, começou o despertar morávio em uma reunião de oração, que durou duzentos anos, pois daquela
reunião veio um movimento missionário que alcançou os fins da terra. O pregador e a igreja ocupados demais para orar, estão mais ocupados do que o Senhor quer. Se nos entregamos à oração a tempo, teríamos almas no tempo. Se reconhecermos nossa impotência espiritual e invocamos seu nome, Ele fará brilhar nossa luz como a luz do dia. A Igreja tem montes de conselheiros, mas onde estão os intercessores até a agonia? As igrejas que se louvam sempre de seus grandes auditórios têm de admitir seu baixo nível quanto aos nascimentos espirituais. Podemos acrescentar nossas igrejas sem acrescentar o Reino de Deus. Conheço uma família na qual todos os filhos são adotados; e
As igrejas que se louvam sempre de seus grandes auditórios têm de admitir seu baixo nível quanto aos nascimentos espirituais. Podemos acrescentar nossas igrejas sem acrescentar o Reino de Deus. Conheço uma família na qual todos os filhos são adotados; e muitos de nós, os pregadores, temos mais filhos adotivos que naturais.
muitos de nós, os pregadores, temos mais filhos adotivos que naturais. O inimigo da multiplicação é o estancamento. Quando os crentes que carecem de nascimentos se sentirem entristecidos e a esterilidade espiritual nos abrumar, palpitaremos com santo temor e oraremos com santo fervor e se produzirá fertilidade santa. No escritório de Deus não há dias de pagamento, pois o preço do despertar é sempre o mesmo: DOR DE PARTO.
Certamente esta raça arruinada requer um despertar. Citai um versículo parcialmente e fareis dizer à Bíblia o que queirais; por exemplo, em Efésios 3:20, lemos: “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos…”, mas se
param aqui, e não se preocupam com o resto, do versículo. Este versículo, mal citado, deixa a falta do despertar nos degraus do trono de Deus; mas terminai o texto: “Aquele que é poderoso para fazer… segundo o poder que em nós opera”. Assim termi-
na o versículo, e significa que a via para o despertar pode estar bloqueado. Isso significa que Deus não pode fazer nesta época o que fez em outras, devido à falta de poder da Igreja. A falta de despertar é nossa falta. Finney disse: “Deus está disposto a nos enviar um despertar, e podemos tê-lo segundo o poder que obra em nós”. A promessa é: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós” (Atos 1:8).
Temos poder do Espírito Santo para derrubar as fortalezas do diabo e obter as promessas de Deus? Prezados irmãos, eliminemos todas as minúcias, esqueçamos os distintivos de denominação e nos entreguemos à oração continua e ao ministério da Palavra, “de sorte que a fé é pelo ouvir” (Romanos 10:17). Envergonhados pela impotência da Igreja, entreguemo-nos à oração continua e ao ministério da Palavra, pois a fé vem ao ouvir. Com a dor pelo monopólio que o diabo tem sobre as almas, gritemos com espíritos torturados, e digamos verdadeiramente: “DÁ-ME FILHOS SE NÃO MORRO!” Amém u abril 2014
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Tende bom ânimo, Eu venci “Disse-vos isto por parábolas... Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai; Pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes, e crestes que saí de Deus. Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai. Disseram-lhe os seus discípulos: Eis que agora falas abertamente, e não dizes parábola alguma. Agora conhecemos que sabes tudo, e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus. Respondeu-lhes Jesus: Credes agora? Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para sua parte, e me deixareis só; mas não estou só, porque o Pai está comigo. Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. João 16:25-33. 46 Impacto evangélico
Rev. Gustavo Martínez
N
ESTA PASSAGEM, a Palavra de Deus nos fala acerca daquela grande vitória que nosso Salvador obteve sobre o diabo, o pecado, a tumba, o temor, a tristeza, a ignorância e a transgressão. Certamente, através de Sua morte, o Senhor derrotou para sempre as trevas e a morte; e por isso, o mesmo poder que operou em Sua ressurreição vivificará nossos corpos mortais ou nos arrebatará ao Céu
DEVOCIONAL e nos transformará em um piscar de olhos. Jesus Cristo veio ao mundo, e cumpriu perfeitamente o plano de redenção do Pai. E por meio daquele sacrifício, foram satisfeitos tanto o amor quanto a justiça de Deus, abrindo-se as portas da graça ante todo aquele que quiser aceitá-lo. A VITÓRIA SOBRE O DIABO E O PECADO
O Evangelho segundo Mateus 4:1-11 narra as três tentações que Cristo confrontou durante seu retiro no deserto. No entanto, Ele venceu a Satanás por meio da Palavra, citando passagens bíblicas que Deus deu ao homem no passado. “Para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor” (Deuteronômio 8:3; Mateus 4:4). “Não tentareis o Senhor vosso Deus” (Deuteronômio 6:16; Mateus 4:7). “O Senhor teu Deus temerás e a ele servirás, e pelo seu nome jurarás” (Deuteronômio
6:13; Mateus 4:10). Um ponto importante se refere à vitória de Cristo sobre o diabo como homem simples, a fim de nos conceder a liberdade, e para que nós, ao mesmo tempo, também pudéssemos vencê-lo: “E, visto como os filhos participaram da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hebreus
2:14-15). Nós também estávamos sujeitos à servidão pelo pecado, e ninguém podia nos liberar dessa opressão, senão Deus mesmo: “¿Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem
obedeceis, ou do pecado para a morte, o da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça”
(Romanos 6:16-18). Durante a dispensação da lei, os sacrifícios de expiação pelo pecado eram imperfeitos. Em primeiro lugar, porque somente cobriam o pecado; e em segundo lugar, porque os oferentes, antes de sacrificar em nome do povo, deviam apresentar primeiro seus próprios pecados. Entretanto, mesmo que nosso Senhor habitou em um corpo
Embora Cristo anunciasse várias vezes que morreria e ressuscitaria ao terceiro dia, os discípulos nunca refletiram sobre aquelas palavras. Para eles, a crucifixão tinha marcado o final de seu discipulado, e cada um voltou para sua casa a exercer suas respectivas profissões. Mas Cristo apareceu perante eles para lhes devolver o gozo, e quando lhes mostrou suas chagas e seu costado, comprovou-se irrefutavelmente que era Ele, e aqueles se alegraram imensamente. Existe um conceito errado, segundo o qual o cristão caminha por uma vereda de rosas, e que nenhuma tristeza pode afetá-lo, porque isto significaria que Deus não está mais com ele.
mortal durante sua estadia na Terra, e foi tentado em todas as coisas como qualquer ser humano, o pecado nunca se assenhoreou d’Ele. Isto fez com que Seu sacrifício expiatório fosse perfeito, e que Ele pudesse nos limpar do pecado e aniquilar seu poder condenatório. É assim, quando Cristo entrou no tabernáculo celestial levando Seu próprio sangue puro e imaculado, Ele se tor-
nou nosso eterno Sumo Sacerdote. Por meio de Seu sacrifício misericordioso, o trono da graça se abriu para nós, e podemos nos aproximar de Deus sem temor, porque Ele se aproximou primeiro de nós: “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hebreus 4:16). Daí que,
qualquer um que se aproxima do Senhor tem de fazê-lo confiando em que Seu sacrifício é suficiente para limpá-lo, para operar n’Ele um novo nascimento, e substituir essa velha natureza inclinada para o pecado e o mal. Quão belo é lembrar, além de ter experimentado pessoalmente todas as tentações que pode sofrer qualquer homem e qualquer mulher, o Senhor Jesus Cristo pode se compadecer de nós, nos compreender e nos ajudar a vencer o pecado, como diz a epístola dos Hebreus: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 4:15).
No entanto, também é dever daquele que é nascido de Deus se abster do pecado e se guardar a si próprio. Desta maneira, e sob esta condição, o maligno não poderá tocá-lo nunca: “Qualquer que é nascido de Deus, não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus” (1 João 3:9). “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca” (1 João 5:18).
A VITÓRIA SOBRE A MORTE
O diabo tinha escravizado a humanidade pelo pecado
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g e pelo temor a morte. Mas Cristo veio para derrubar os impérios e as potestades das trevas, e os envergonhou publicamente ao triunfar sobre eles na cruz do Calvário (Colossenses 2:15). Na visão de Apocalipse, João começou a chorar quando viu que não havia ninguém digno de abrir o livro dos sete selos (Apocalipse 5:4). Por que João chorava? Simplesmente, porque o temor se apoderou dele, à ideia de que estaríamos perdidos para sempre. Contudo, o Cordeiro de Deus veio e tomou o livro da mão direita de Deus, pelo qual o cântico de louvor dos quatro seres viventes foi: “Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra”
(Apocalipse 5:9-10). A tumba não pôde deixar o Filho de Deus sepultado; e ao terceiro dia após a crucifixão, o Espírito de Deus veio sobre Ele, e o levantou dos mortos. Em Marcos 16:4-6, lemos: “E, olhando, viram que já a pedra estava resolvida e era ela muito grande. E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas. Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram”.
Por meio de Sua ressurreição Cristo destruiu o aguilhão da morte e tirou todo poder do sepulcro. As Escrituras revelam que o aguilhão da morte era o pecado e que o poder do pecado residia na lei que nos condenava. No entanto, quando Cristo aniquilou o 48 Impacto evangélico
poder do pecado na cruz do Calvário, a morte não pôde mais seguir nos atemorizando: “Tragada foi a morte na vitória. Onde está, o morte, teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da norte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1
Coríntios 15:54-57). E porque nosso amado Salvador venceu, as portas do inferno não podem nem poderão prevalecer contra a Igreja, dado que: “Porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite. E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro” (Apocalipse
12:10-11). Prezados leitores, não há motivo para temer a morte nem nada, antes pelo con¬trário, temos de fazer nossas as palavras daquele personagem, quando exortou as mulheres a não ter medo
Quando Deus quer se revelar a uma pessoa sempre o faz por meio das Escrituras. Estas produzem fé, e a fé leva a Cristo, desintegrando a incredulidade do coração (Romanos 10:17). A fé genuína não permite que nada nem ninguém possam nos afastardo amor sublime de Deus, nem sequer a morte. Isto é, porque nossa vida está fundamentada na Rocha que é Cristo.
nem se assustar. Efetivamente, em Cristo o temor foi vencido, portanto, quando viemos a Ele, Seu amor perfeito destrói o temor que possa nos invadir: “Nisto é perfeito o amor para conosco, para no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual é, somos nós também neste mundo. No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor…” (1 João 4:17-18).
O cristão não pode viver angustiado, desesperado e temeroso, porque a obra redentora de Deus nos deu perfeita confiança em nós. Por conseguinte, Deus tem uma grande estimação pela morte dos justos, porque aquele que morre no Senhor sabe que sua alma se reunirá finalmente com Ele. A VITÓRIA SOBRE A TRISTEZA E A IGNORÂNCIA
Antes de tomar conhecimento da ressurreição de Jesus, os discípulos se achavam em um estado de prostração e de tristeza inimagináveis. Até tal ponto que, quando Maria Madalena lhes informou sobre a ressurreição, eles, que só choravam e gemiam, não acreditaram (Marcos 16:11). Embora Cristo anunciasse várias vezes que morreria e ressuscitaria ao terceiro dia, os discípulos nunca refletiram sobre aquelas palavras. Para eles, a crucifixão tinha marcado o final de seu discipulado, e cada um voltou para sua casa a exercer suas respectivas profissões. Mas Cristo apareceu perante eles para lhes devolver o gozo, e quando lhes mostrou suas chagas e seu costado, comprovou-se irrefutavelmente que era Ele, e aqueles se alegraram imensamente. Existe um conceito errado, segundo o qual o cristão caminha por uma vereda de rosas, e que nenhuma tristeza pode afetá-lo, porque isto significaria que Deus não está mais com ele. Porém, esta ideia contradiz as palavras do Senhor Jesus Cristo quando disse que nesta Terra não seriamos livres das tribulações, mas que Ele se comprometia a nos dar Sua paz divina. “Tenho-
DEVOCIONAL
vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João
16:33). Nossa vitória consiste em proclamar que, por meio da fé, vencemos o mundo junto com Cristo. Por outro lado, Cristo venceu não só a tristeza, mas também a ignorância. Após sua ressurreição, Ele se apareceu a dois de seus discípulos que iam para o campo; mas eles não o reconheceram, e mesmo o chamaram de “forasteiro”. Ao ouvir essas palavras, nosso Salvador lhes reprochou sua ignorância e lhes disse: “Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!” (Lucas
24:25). Cristo, pois recorreu à Palavra para lhes devolver o gozo que deriva da fé. Mas quando estes o anunciaram
aos outros, ninguém acreditou (Marcos 16:12). Então, quando Cristo apareceu ante eles, reprochou-lhes tanto a dureza de seu coração (insistência) quanto sua incredulidade. Quando Deus quer se revelar a uma pessoa sempre o faz por meio das Escrituras. Estas produzem fé, e a fé leva a Cristo, desintegrando a incredulidade do coração (Romanos 10:17). A fé genuína não permite que nada nem ninguém possam nos afastar do amor sublime de Deus, nem sequer a morte. Isto é, porque nossa vida está fundamentada na Rocha que é Cristo. Quem, pois, nos fará duvidar de Sua existência, quando recebemos o testemunho de que Jesus Cristo vive em
nossos corações? De que Ele é real? De que seu perdão ainda está vigente para todo aquele que se aproxima do trono da graça? Prezado leitor, é possível que você nunca tenha experimentado o gozo da salvação, ou bem que tendo experimentado, os quefazeres da vida o tenham afastado de Deus. Agora, Deus o está chamando e lhe está dando uma oportunidade de aceitá-lo. Se você o faz, Ele o receberá e o fará herdeiro do Reino dos Céus instantaneamente. Entretanto, se você já é salvo, goze sua salvação em todo momento. A morte foi sorvida pela vitória de Cristo no Calvário, não temos do que temer. Que Deus os abençoe agora e sempre! u abril 2014
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Um relatório superficial do trabalho que a Obra do Movimento Missionário Mundial desenvolve pelos caminhos da América e ao redor do mundo. A Santa Bíblia diz: “E, perseverando unânimes todos os dias no templo… E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” Atos 2:46, 47.
EVENTOS
Convenção Nacional na Argentina De 13 a 16 de fevereiro, foi realizado este grande evento da Obra do MMM no Centro de Esportes Ministro Rivadavia, na cidade de Buenos Aires. Mais de mil pessoas participaram do evento. 50 Impacto evangélico
C
OM GRANDE EXPECTATIVA foi realizada a XIV Convenção Nacional da Obra do MMM, mais uma vez desenvolvida no Centro de Esportes Ministro Rivadavia, na cidade do mesmo nome e dentro da área metropolitana da cidade de Buenos Aires.
O evento foi inaugurado em 13 de fevereiro, mas as delegações de cada uma das igrejas começaram a chegar à capital alguns dias antes, esperando o grande momento do início da convenção que marcou o ritmo de trabalho para o resto do ano. Os Oficiais Internacionais do MMM, o Rev. Gustavo Matínez, Pre-
sidente da Obra; o Rev. Rómulo Vergara, Oficial Internacional; e o Rev. Gerardo Martínez, Supervisor Missionário da América do Sul chegaram dias antes. Em 13 de fevereiro, como se esperava, o evento começou com a participação de pastores e irmãos procedentes das onze províncias do país.
Durante toda a convenção, o Rev. Gustavo Martínez realizou várias reuniões com os membros da Junta Nacional e deu assessoramento para o engrandecimento da Obra no país. Vale notar a presença da equipe de Bethel TV que, com as suas câmeras, equipamento e profissionalismo, e esquivando
uma série de obstáculos que ocorreram no último minuto, possibilitou que esta convenção pudesse ser vista em diferentes partes do mundo, graças aos meios de comunicação profissionalmente usados pelos irmãos do Peru. Os pastores e irmãos do Peru estiveram presentes, igualmente o Supervisor da Obra na República Oriental do Uruguai, o Rev. Alfonso Martínez e uma delegação do país vizinho. No último dia se realizou um culto missionário, no qual alguns dos missionários estabelecidos há vários anos relataram brevemente e de um jeito especial como Deus os chamou para este serviço e quais foram as motivações que os levaram a deixar tudo e entregar a sua vida para o serviço ao Senhor. A convenção terminou com um culto de promoção e apresentação dos novos obreiros, no qual cinco novos irmãos se alistaram nas fileiras ministeriais, e um foi promovido do grau de pregador licenciado ao de Ministro Ordenado. Esse último foi convocado pela Junta Internacional para ocupar um cargo na Junta Nacional, permanecendo novamente com os cinco membros estabelecidos desde o início. O Rev. Ismael E. Parrado, Supervisor Nacional do MMM nesse país, expressou uma profunda gratidão ao Senhor por tudo o que aconteceu nessa gloriosa convenção u abril 2014
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Trinidad e Tobago foi visitado por Deus A Igreja do Movimento Missionário Mundial na República de Trinidad e Tobago foi visitada pelos missionários da Igreja La Concordia, Bucaramanga, da República da Colômbia.
D
E 28 DE JANEIRO A 5 DE FEVEREIRO, um grupo de membros da Igreja do MMM de La Concordia, em Bucaramanga, vi52 Impacto evangélico
sitou a Igreja de Trinidad e Tobago com a autorização e supervisão do Rev. Samuel David Mejía Ibáñez. O grupo missionário foi liderado
pelo copastor da Igreja de La Concordia, o Rev. José Obed Mora. Quando o grupo missionário chegou, imediata-
mente foram realizadas jornadas de evangelismo nos lugares próximos à igreja. Nos dias 29, 30 e 31 de janeiro foi realizada uma conferência para a família sob o tema “A Família na Ordem de Deus”; o pregador principal foi o Rev. José Obed Mora. O pastor Luis Manuel Martínez, encarregado da Igreja no município de Matanza, Colômbia, ofereceu seu testemunho e contou como era a sua vida sem Cristo imerso no
EVENTOS
mundo das drogas e como o Senhor o tirou daquela situação , o transformou e agora lhe permite pregar a Sua Palavra para a glória e honra do nosso Senhor Jesus Cristo. Os pregadores também visitaram duas prisões: a prisão de jovens e a de adultos. Em ambos os lugares, os internos e os funcionários das prisões receberam a Palavra de Deus. Ao terminar a visita do grupo missionário, um ser-
viço especial foi realizado na cidade de Cumoto, onde um grupo de irmãos e amigos se reuniu para exaltar o nome do Senhor. A Obra de Trinidad e Tobago começou cerca de seis anos atrás, quando os missionários Alexander Ortega Pereira e Juliana Navarrete chegaram. Eles eram membros da Igreja do MMM La Concordia, em Bucaramanga, República da Colômbia, e partiram obedecendo ao chamado de Deus rumo à ilha para estar à frente da Igreja. No passar dos anos, a Igreja em Trinidad e Tobago lutou várias batalhas sob a graça e o poder de Deus. O Senhor Jesus Cristo lhe concedeu a grande bênção de ser um farol que guia os pecadores a se reconciliar com Deus e a Igreja a se santificar mais e estar atenta para a Vinda de Cristo u abril 2014
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MOVIMENTO MISSIONÁRIO MUNDIAL América • Europa • Oceanía • África • Asia
Aniversário da Igreja em Ventimiglia Com esta atividade, o Irmão Javier Macías e a sua esposa, a Irmã Nancy Arrieta, responsáveis da Obra na cidade de Ventimiglia, comemoraram o Segundo Aniversário da Igreja.
A
IGREJA DO MOVIMENTO MISSIONÁRIO MUNDIAL em Ventimiglia, Itália, celebrou o seu Segundo Aniversário, para a glória de Deus, em 15 de fevereiro. Este evento reuniu os irmãos da Zona 54 Impacto evangélico
4 do Presbitério Norte, conformada pelas igrejas de Impéria, Savona, Sanremo, Ventimiglia e Gênova 2. Durante o primeiro serviço, o portador da mensagem de Deus foi o Rev. Hugo Lope,
Tesoureiro Nacional e Presbítero da Zona Norte, que pregou sob o tema: “Revivendo as nossas convicções” baseado em João 2:10, incentivando o povo a procurar mais de Deus, não se conformar com o
que já foi dado e continuar conquistando. No segundo serviço, o Rev. David Echalar, Supervisor Nacional na Itália, e Assistente do Supervisor Missionário do Bloco B na Europa, compartilhou a poderosa mensagem da Palavra de Deus, sob o tema “Saia da Caverna”, baseado na cita bíblica do Salmo 57. O Irmão Javier Macías e a sua esposa, a Irmã Nancy Arrieta, continuam fortalecendo a Obra na cidade de Ventimiglia u
EVENTOS
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Campanha da família em Genebra A campanha se enfocou no lema "A Família com propósito", mostrando o perigo que os filhos correm.
O
MOVIMENTO MISSIONÁRIO MUNDIAL EM GENEBRA, Suíça, realizou uma gloriosa campanha para a Família de 14 a 16 de fevereiro. O Rev. Jimy Ramírez, pastor em Genebra e presbítero na Suíça, dirigiu o evento. O evento ressaltou nesses dias que os filhos devem ser cuidados inculcando-lhes o amor a Deus. “Como pais de56 Impacto evangélico
vemos apoiá-los cada dia, explicando-lhes a realidade na qual nos tocou viver, por exemplo, o sexo e o perigo de praticá-lo fora da vontade de Deus, que pode ocasionar o contágio da AIDS, o câncer, infecções genitais, gravidezes indesejadas ou prematuras, ou abortos ou finalmente a morte”, explicou o Pastor. Ele também disse que os pais de família devem ser vigilantes com seus filhos, os pais são guias e mestres. Para esta ocasião, o lema foi: “Família com Propósito”, e o lugar da reunião foi o Prédio ICC (Route de Prés-Bois 20, 1215 Genève 15), com uma assistência de mais de 60 pessoas u
EVENTOS
Novo templo na Inglaterra A congregação de Londres se mobilizou para a inauguração de um templo na cidade de Reading.
E
M 1 E 2 DE MARÇO se realizou uma campanha na cidade de Reading com a presença do Rev. Christian Giordadino, pastor na Igreja de Paris, França. No sábado, 1 de março, um Templo foi inaugurado na cidade de Reading. A Igreja de Londres se deslocou completamente para a cidade de Reading. A assistência desse dia foi de 50 pessoas. No domingo, 2 de março, desenvolveu-se um formoso Culto Missionário a cargo da sociedade de damas. As damas deram seu especial e um precioso drama missionário. O templo estava cheio u abril 2014
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Campanha Evangelística no bairro Valadares Vários cultos ao ar livre se realizaram no bairro de Valadares, houve louvores e se pregou a Palavra de Deus a diferentes pessoas.
A
CAMPANHA EVANGELÍSTICA, organizada pelo Movimento Missionário Mundial, realizouse no domingo, 3 de março, no bairro Valadares, município de Bello, departamento de Antioquia, República da Colômbia. Nessa atividade, rea58 Impacto evangélico
lizaram-se vários cultos ao ar livre, onde se cantaram louvores e se pregou a Palavra de Deus a diferentes pessoas. Também se distribuíram tratados e a revista “Impacto Evangelístico”. Esse trabalho se desenvolveu sob a direção da Irmã Vilma Elena Noreña, apoiada pelos líderes da congregação e todos os irmãos que puderam estar presentes. O propósito é seguir realizando esses trabalhos evangelísticos a cada último domingo de cada mês u
EVENTOS
Instalação de Pastores em Porto Rico Vários cultos ao ar livre se realizaram no bairro de Valadares, houve louvores e se pregou a Palavra de Deus a diferentes pessoas. Com a instalação dos novos pastores, a Igreja de Riíto e o campo branco do povoado de Naranjito se unem para formar uma única congregação.
A
OBRA DO MMM em Porto Rico presidida pelo Rev. Luis Ayala e pela Junta Nacional, realizou uma nova instalação de pastores na quinta-feira, 20 de fevereiro, na Igreja de Barrio Nuevo, Setor Riíto, de Bayamón. No culto se contou com a presença do Rev. Margaro Figueroa, Diretor Internacional; Rev. Luis Ayala, Supervisor Nacional de Porto Rico; Irmã Jacqueline Rovira, Secretária Nacional e Gerente Geral do MMM; Irmã Norma Santiago, Tesoureira Nacional; Rev.
Albert Rivera e Rev. Jimmy Ríos, Diretores Nacionais. Além disso, estiveram presentes vários presbíteros como o Rev. Edgar de Jesús e Rev. Dan Moyeno, da
Zona 1 e Zona 4, respectivamente. Outros pastores das Zonas 4 e 5 também estiveram presentes com parte de sus congregações. A mudança se deu de-
pois de quase quatro anos de um esforçado e frutífero trabalho realizado pelos pastores cessantes, Rev. Héctor Gautier e sua esposa, a Irmã Irma Velázquez: casamento de uma grande trajetória ministerial e missionária. O Rev. Albert Rivera, Presbítero da Zona 5, presentou todos os pastores, congregações e participantes e aproveitou a oportunidade para falar sobre a trajetória dos pastores cessantes e parabenizá-los pelo bom trabalho realizado no setor onde está localizado o templo e em seu esforço por chegar diariamente desde seu lar para servir à obra e celebrar o culto a Deus junto a sua congregação. Além disso, ele também anunciou que, com a instalação dos novos pastores, a Igreja de Riíto e o campo branco do povoado de Naranjito se estariam unindo para formar uma única congregação, que também passava da Zona 4 à Zona 5. A mensagem da Palavra de Deus foi trazida pelo Rev. Jimmy Ríos, sob o tema “Enfrentando a turbação”, baseado no libro de 1 Reis 18:17-21. Após a mensagem, o Rev. Margaro Figueroa e parte dos integrantes da Junta Nacional, oraram pelos pastores cessantes e, ao mesmo tempo, deixaram instalados o Irmão Luis González Adams e sua esposa, a Irmã Rebeca Jiménez, como os novos pastores da Igreja Cristiana Pentecostes do Movimento Missionário Mundial do Setor Riíto, da cidade de Bayamón u abril 2014
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Retiro de Jovens em Toledo, Uruguai Os jovens foram renovados para afrontar um ano com convicções firmes e seguir no caminho traçado pelo Senhor.
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E 21 A 23 DE FEVEREIRO se realizou o Terceiro Retiro de Jovens do MMM no Uruguai, na Igreja da cidade de Toledo. Mais de vinte jovens das igrejas de Canelones, Montevidéu e Cerro Largo desfrutaram da presença do Senhor. O retiro começou com o lema: “Jovem, esforce-se e seja muito corajoso”. O ensinamento foi trazido pelo pastor Alfonso Martínez, Supervisor Nacional do MMM no Uruguai, e pelos pastores Daniel Lapaz e Rumalda Martínez, e pelo Irmão Fernando Paniagua da Argentina. Temas como: “O noivado cristão”, “Originais ou cópias?”, “É necessário que o fogo arda em nossas vidas”, entre outros, também foram expostos durante o retiro u
EVENTOS
Batismos nas águas em Santiago do Chile Dezenove candidatos chegaram às aguas batismais incrementando o número de irmãos no Chile.
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UMPRINDO A GRANDE COMISSÃO de fazer novos d iscípulos em todas as nações e batizando no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, em 1 de fevereiro, realizou-se no setor Los Duraznos, comuna La Pintana, una cerimônia de Batismo nas Águas.
Dezenove irmãos da Igreja Central e La Portada foram batizados. Esse serviço esteve presidido pelo Rev. Gerardo Martínez, Supervisor Nacional do MMM no Chile, em companhia do pastor Ariel León, da Igreja La Portada u abril 2014
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MOVIMENTO MISSIONÁRIO MUNDIAL América • Europa • Oceanía • África • Asia
Convenção Nacional no Belize A atividade nacional se iniciou com o lema: “Ano de corajosos para a batalha”. Realizou-se no Gala Lange, em Orange Walk, Belize.
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CONVENÇÃO NACIONAL DO MMM no Belize se realizou de 20 a 23 de fevereiro, no Gala Lange, em Orange Walk. Essa atividade se desenvolveu com o 62 Impacto evangélico
lema: “Ano de corajosos para a batalha”. O serviço do dia 20 de fevereiro começou às 6:30 da noite, e durante o resto dos dias às 9:30 da manhã com oração no altar. Contou-se
com a presença do Rev. Álvaro Enrique Garavito, Oficial Internacional da Obra, e Supervisor Nacional do MMM na Guatemala, e também Supervisor Missionário da América Central.
O ensino da Palavra de Deus esteve a cargo do Rev. Álvaro Garavito. Quatro pastores da Guatemala também ministraram a Palavra do Senhor. No sábado, 22 de fevereiro, realizou-se um culto ministrado pela juventude; e no domingo pela manhã, um glorioso Culto Missionário. O pastor Álvaro Garavito testemunhou do grande poder de Deus e, nessa ocasião, o pastor Juan José Chamale, da Guatemala, ministrou a Palavra u
EVENTOS
Confraternização de Pastores em Malabo Mais de quatrocentas pessoas estiveram presentes na Confraternização de Pastores que se realizou na Guiné Equatorial, o único país de língua hispânica da África.
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OBRA DO MOVIMENTO MISSIONÁRIO MUNDIAL celebrou uma gloriosa Confraternização de Pastores, de 13 a 16 de fevereiro, na cidade de Malabo, Guiné Equatorial. Estiveram presentes a Zona 1 (Malabo), Zona 2 (Bata) e Zona 3 (interior do país). Durante o dia, todos os pastores se reuniram na Igreja de Rebola, onde o Rev. José Mariano Mba pastoreia, para compartilhar estudos da Palavra de Deus e algumas orientações para o melhor desempenho dentro do corpo ministerial. Todas as tardes, os presentes participavam de um culto geral na Igreja Central, do Rev. Edelmiro, juntos com todas as igrejas da zona. Mais de quatrocentas pessoas estiveram presentes na atividade u abril 2014
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MOVIMENTO MISSIONÁRIO MUNDIAL América • Europa • Oceanía • África • Asia
Outros Eventos CHILE
PORTO RICO
PANAMÁ
PARAGUAI
MARCHA E CAMPANHA EVANGELÍSTICA
INSTALAÇÃO DE PASTORES, IGREJA DE MOROVIS
INSTALAÇÃO DE NOVO PASTOR EM IGREJA DE METETÍ
PRECIOSA CONVENÇÃO NACIONAL DO MMM
O Movimento Missionário Mundial realizou, em 15 de fevereiro, uma marcha e campanha evangelística no povoado La Legua, um bairro situado na zona sul da cidade de Santiago. Cabe lembrar que esse povoado é um dos mais conflitivos do país; aqui o pecado abunda. Um grupo da Igreja Central, com a companhia de irmãos das diferentes igrejas da cidade de Santiago, marchou e testemunhou do poder de Deus. Depois, houve uma campanha evangelística, na qual o poder de Deus se manifestou em muitas vidas.
64 Impacto evangélico
A Obra do MMM em Puerto Rico, sob a supervisão do Rev. Luis Ayala, realiza mudanças a favor da Obra. Assim, em 8 de dezembro de 2013, aproveitouse a oportunidade para deixar instalados os novos pastores dessa Igreja. Concluída a Escola Dominical, começou o culto principal. Após o devocional e os hinos espirituais, o Rev. Federico Cabreras, pastor cessante, presentou os visitantes e os pastores presentes. Contou-se com a presença do Rev. Jimmy Ríos, Oficial Nacional; do Rev. Oscar Martínez, Pastor em Barceloneta; e do Rev. Arcadio Román, Pastor em Manatí. Depois das saudações de ditos pastores, o Rev. Jimmy Ríos pregou sob o tema: “Na casa de Deus há resposta”, baseado em 2 Crônicas 20:1-12. Ao culminar a mensagem, o Rev. Jimmy Ríos iniciou a cerimônia de instalação dos novos pastores, deixando instalados oficialmente os irmãos, o Rev. Miguel Rodríguez e sua amada esposa, a Irmã Lucy Castillo.
Em 11 de janeiro, o Rev. Ismael Simití e sua esposa, a Irmã Senaida de Simití, foram instalados formalmente como os novos pastores em uma próspera congregação do Movimento Missionário Mundial em Metetí, província de Darién. O ato foi presidido pelo Rev. Alcides Ramea, Supervisor Nacional do MMM no Panamá, que, de forma simbólica, fez entrega das chaves da Igreja de Metetí ao Rev. Simití e a sua esposa. Também estiveram presentes obreiros e irmãos das diferentes igrejas da Cidade do Panamá e de Colón, que foram testemunhas da manifestação do Espírito Santo nesse formoso culto.
O Movimento Missionário Mundial, de 7 a 9 de fevereiro, realizou uma nova edição da Convenção Nacional no Paraguai. O Teatro Municipal foi sede desse magno evento na cidade de San Lorenzo. O Rev. Luis Rivera, Supervisor Nacional da Obra nesse país, ressaltou que esse evento foi cheio da poderosa Palavra de Deus. Na exposição da Palavra estiveram: o Rev. Gustavo Martínez, Presidente Internacional do MMM; o Rev. Rómulo Vergara, Oficial Internacional; e o Rev. Gerardo Martínez, Supervisor Missionário da América do Sul.
REFLEXIONES
O universo tem um significado e um propósito? Cientistas assombrados de vez em quando expressam sua surpresa perante a simpleza, a harmonia e a absoluta excelência que se encontram no universo físico.
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ASTROFÍSICO PAUL DAVIES AFIRMA que “o universo se ajusta a uma cena ordenada e não a uma desordem arbitrária de acontecimentos”. Ele reconhece que isto nos faz perguntar: “Deus ou não Deus — se há algum significado detrás de tudo” (The Goldilocks Enigma [O Enigma Goldilocks], 2006, pp. 15-16). “Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; Que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste.” Salmo 8:3-5. “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles
pôs uma tenda para o sol, o qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho. A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor.” Salmo 19:1-6. “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.”
Romanos 1:19- 20. Embora a Bíblia dê um gran-
de significado para o universo (Salmo 8:3-5; 19:1-6; Romanos 1:19-20), muitos cientistas estão cegados perante seu propósito. O físico Richard Feynman afirmou: “A grande acumulação de compreensão sobre como o mundo físico se comporta só serve para nos convencer de que esse comportamento não faz muito sentido” (Citado por Davies, “Beyond Belief” [Além da Crença], conferência, 6 de novembro de 2006). O cosmologista Steven Weinberg expressou algo similar: “Quanto mais o universo parece compreensível, mais parece sem propósito” (The First Three Minutes [Os Três Primeiros Minutos], 1977, p. 149). As mentes mais brilhantes do mundo estão cegadas perante o surpreendente significado do universo e como ele encaixa dentro do grande plano e propósito de Deus para a humanidade. Jesus Cristo disse: “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.”
Mateus 11:25
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ESCREVEM-NOS... MOVIMENTO MISSIONÁRIO MUNDIAL América • Europa • Oceanía • África • Asia
cartas@impactoevangelistico.net MARIANA MATOS
MARÇO 1-4 19-22
Movimento Missionário Mundial, farol de luz que alumbra todas as nações / e as faz resplandecer, trazendo salvação e vida eterna / Farol que transforma a alma sedenta do Evangelho da Paz / Que alumbra o caminho que hão de caminhar, sem olhar atrás / Luz que brilha dia e noite aonde quer que vá, e muitas almas transforma com sua luz / És a luz de Cristo da glória que te faz brilhar aonde quer que vás / Movimento Missionário Mundial, Que Deus te abençoe muito. De Arroyo, Porto Rico.
ANA LUISA MARTÍNEZ Deus abençoe a Revista “Impacto Evangelístico” e, de forma especial, ao presidente internacional do MMM, Rev. Gustavo Martínez.
CONVENÇÃO PORTO RICO CONVENÇÃO COLÔMBIA
CONVENÇÃO PANAMÁ CONVENÇÃO HONDURAS
ABRIL 16-20 CONVENÇÃO GUATEMALA 17-20 CONFRATERNIZAÇÃO NACIONAL AUSTRÁLIA (SIDNEY)
ROBERTO RODRÍGUEZ
CARMEN D. CARRIÓN
JANEIRO 1-4 7-14
FEVEREIRO 7-9 CONVENÇÃO PARAGUAI (ASSUNÇÃO) 13-16 CONVENÇÃO ARGENTINA (BUENOS AIRES) 20-23 CONVENÇÃO BELIZE
Amados irmãos em Cristo, que o Senhor os abençoe. Agradeço a existência dessa revista que está inspirada pelo Espírito Santo, porque não extrai ou agrega nada a Sua Palavra. É um gozo para minha vida cada vez que a recebo, e não a deixo até lê-la completamente porque é uma bênção para mim, e depois que a leio, a regalo a pessoas que ainda não servem a Deus Todo-Poderoso. Quem os ama no amor de Cristo. De Cabo Rojo, Porto Rico.
Amados irmãos do MMM. Que o Senhor os abençoe enormemente. Eu lhes escrevo para lhes agradecer no mais profundo de meu coração pela revista Impacto Evangelístico, que, desde que a estou lendo, Deus impactou minha vida de una maneira surpreendente e especial. Mudou minha forma de ver a vida e até de pensar. Minha fé e minha esperança em Cristo cresceram drasticamente e atualmente estou muito ativo na Obra do Senhor aqui na prisão. Desde que eu estou recebendo a revista, me afirmei nos caminhos do Senhor e diariamente vivo uma vida vitoriosa em Jesus Cristo. Deus abençoe todos os participantes do MMM. De Graceville, Florida, EE.UU.
AGENDA GLOBAL 2014
MAIO 3-5 20-25 JUNHO 25-29 17-20
ANTONIO SÁNCHEZ Amados irmãos, pela presente, eu quero agradecer a todos pelo esplêndido trabalho que realizam para ganhar almas para nosso Senhor Jesus Cristo. Que Deus Todo-Poderoso os continue abençoando enormemente. Me despido com muito amor e agradecimento por seu grande trabalho. Seu irmão em Cristo, Antonio Sánchez. De Gardner, MA, EE.UU.
Obrigada por me enviar a revista, que é de grande benção para minha vida, ao igual que estar nos caminhos de meu Pai Celestial. Quando recebo a revista, é uma grande bênção para minha vida e a de meus irmãos, já que todos nós queremos lê-la ao mesmo tempo. Saudações para todos os integrantes da revista. De Holguín, Cuba.
LILY A mensagem do pastor Manuel Zúñiga sobre “O perigo da fama” é uma verdade absoluta. Glória a Deus pela revista que transmite uma mensagem de verdade no meio do mal que se transmite nestes tempos. Da Costa Rica.
Pode descarregar o leitor de códigos QR grátis desde estas plataformas:
CONVENÇÃO JAPÃO CONVENÇÃO PERU (LIMA) CONVENÇÃO ÍNDIA CONVENÇÃO DE JOVENS E OBREIROS COLÔMBIA
JULHO 3-6 CONVENÇÃO BOLÍVIA (SANTA CRUZ) 8-11 CONVENÇÃO ESTADOS UNIDOS (BIRMINGHAM, AL) 8-12 CONVENÇÃO COSTA RICA 9-12 CONVENÇÃO ANTILHAS HOLANDESAS CURAÇAO) 24-27 CONVENÇÃO MÉXICO (GUANAJUATO) AGOSTO 3-6 CONVENÇÃO EL SALVADOR 5-9 CONVENÇÃO VENEZUELA (BARQUISIMETO) 7-10 CONVENÇÃO ESPANHA 14-17 CONVENÇÃO ITÁLIA 14-17 CONVENÇÃO GUIANAS, SURINAME E TRINIDAD (SURINAME) 14-17 CONVENÇÃO EQUADOR (GUAYAQUIL) 27-30 CONVENÇÃO ÁFRICA 28-31 CONVENÇÃO HAITI SETEMBRO SÁBADO 27 DIA MUNDIAL DAS MISSÕES OUTUBRO 10-12 CONFRATERNIZAÇÃO NACIONAL CANADÁ 23-25 CONVENÇÃO REPÚBLICA DOMINICANA 23-26 CONVENÇÃO ILHA MAURÍCIO 26-28 CAMPANHA MADAGASCAR 30-2 (NOV) CONVENÇÃO CHILE (SANTIAGO) NOVEMBRO 7-10 CONVENÇÃO URUGUAI (MONTEVIDÉU) 27-30 CONVENÇÃO NICARÁGUA DEZEMBRO 4-7 CONVENÇÃO BRASIL (MANAUS)
n Eventos realizados
evangélico
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Diretor Fundador: Rev. Luis M. Ortiz. Conselho editorial: Rev. Luis Meza Bocanegra, Jacqueline Rovira, Samuel Martínez, Rev. Andrés Espejo. Coordenador editorial: Rev. Julián Morón. Editor geral: Víctor Tipe Sánchez. Editor: Jaime Tipe Sánchez Editor gráfico: Roberto Guerrero. Design gráfico: Adolfo Zubietta Redação: Johan Pérez Landeo, Marlo Pérez. Diagramação: Lesly Sánchez, Cesia Heredia. Webmaster e Infografia: Julio de la Cruz. Ilustrações: Julio Limachi. Transcrição: Fanny Vidal, Ana Rodriguez. Community manager: Juan Becerra, Denisse Barrientos. Distribuição: Javier Arotinco.
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