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A REVISTA QUE CONSTRÓI A SUA VIDA Março 2015 / Edição 734
evangélico
TESTEMUNHO
Duas vidas que Deus uniu DEVOCIONAL
Qualidades para o serviço a Deus LITERATURA
A importância dos Livros Históricos
A web PUBLICAÇÃO OFICIALL
MOVIMENTO MISSIONÁRIO MUNDIAL
A praga de todos os tempos
CORRUPÇÃO
Março 2015 / Impacto evangélico
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MISIONÁRIO MUNDIAL 2 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
EDITORIAL
NO TEMOS NADA A TEMER Rev. Gustavo Martínez Presidente Internacional do MMM
“E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes, e chorando. E, ouvindo eles que vivia, e que tinha sido visto por ela, não o creram.” Marcos 16:9-11.
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ntes de saberem que Jesus tinha ressuscitado, os discípulos se encontravam em um estado de prostração e de tristeza inimagináveis; até tal ponto que quando Maria Madalena lhes anunciou a ressurreição, eles —que estavam chorando e gemendo— não a creram (Marcos 16:11). Apesar de que Cristo anunciou várias vezes que morreria e ressuscitaria ao terceiro dia, os discípulos nunca tinham interiorizado aquelas palavras. Para eles, a crucifixão tinha marcado o final de seu discipulado, e cada um voltou para sua casa e suas respectivas profissões. Mas Cristo apareceu a eles para lhes devolver o gozo, e quando lhes mostrou suas chagas e seu lado —provas irrefutáveis de que era Ele— aqueles se regozijaram grandemente. O Senhor Jesus Cristo não disse que neste mundo estaríamos isentos de tribulações, mas que Ele se comprometia a nos dar Sua paz divina. “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33). Cristo, depois de ter ressuscitado, apareceu a dois discípulos que iam ao campo; mas eles não o reconheceram, e foi mesmo chamado de “peregrino”. Ao ouvir essas palavras, nosso Salvador reprochou sua ignorância, dizendo: “Ó néscios, e tardos de coração para crer
tudo o que os profetas disseram!” (Lucas 24:25). Pois Cristo recorreu à Palavra para lhes devolver o gozo que deriva da fé. Mas quando o contaram aos outros apóstolos, nenhum deles o creu (Marcos 16:12). Então, quando Cristo apareceu aos discípulos, reprochou tanto a dureza de seu coração quanto sua incredulidade (Marcos 16:14). Quando Deus quer se revelar a uma pessoa, sempre o faz por meio das Escrituras. Estas produzem fé, e a fé a leva a Cristo, desintegrando a incredulidade do coração (Romanos 10:17). A fé genuína não permite que nada nem ninguém possa nos afastar do amor sublime de Deus, nem sequer a morte. É assim porque nossa vida está fundamentada na Rocha que é Cristo. Prezado leitor, pode ser que você nunca experimentou o gozo da salvação, ou que depois de experimentá-lo, as circunstâncias da vida o afastaram de Deus. Agora, Deus o está chamando e está lhe dando uma oportunidade de aceitá-lo. Se você o faz, Ele o receberá e o fará herdeiro do Reino dos Céus. Por outro lado, se você já está salvo, desfrute de sua salvação em todo momento. A morte foi sorvida na vitória de Cristo no Calvário, não temos nada a temer. Deus os abençoe l Março 2015 / Impacto evangélico
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evangélico Diretor Fundador: Rev. Luis M. Ortiz Março 2015 / Edição N° 734 USPS 012-850) PUBLICAÇÃO OFICIAL DO MOVIMENTO MISSIONÁRIO MUNDIAL O World-Wide Missionary Movement, Inc. é uma igreja sem fins lucrativos, com uma visão para fundar novas igrejas nos Estados Unidos da América e seus territórios e também com uma visão missionária para fundar novas igrejas onde Deus abre novas portas em todo o Mundo. PUBLICAÇÃO MENSAL POR: Movimiento Misionero Mundial, Inc (Movimento Missionário Mundial, Inc.) San Juan, Porto Rico Washington, D.C. Postagem Periódica pagada a: San Juan, Porto Rico 00936
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O Movimento Missionário Mundial é uma organização religiosa sem fins lucrativos, devidamente registrada em San Juan, Porto Rico, e na capital federal, Washington DC com sede nas duas cidades, bem como em todos os estados da União Americana e em outros países onde temos obras missionárias estabelecidas. Importante As ofertas e doações em dinheiro, computadores, imóveis, legados em testamento, para o benefício desta obra do Movimento Missionário Mundial, Inc. são dedutíveis do imposto de renda (Income Tax) e os recibos emitidos pelo Movimento Missionário Mundial são reconhecidos pela Diretoria das Rendas Internas (IRS), do Governo Federal dos Estados Unidos da América e do Estado Livre Associado de Porto Rico. n
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SOMMARIO
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6. Nota de capa. O mal de todos os tempos.
24. Literatura. Os livros históricos.
46. Informe. Evangelho para a humanidade
14. Infografía. Corrupção.
28. Música. Sublime amor.
48. Evento. BOLÍVIA. Juventude, amplie sua visão.
16. Bem-estar. O diabetes.
30. História. O primeiro grande despertar.
18. Realidade. A crescente praga da pornografia infantil.
34. Histórias de vida. Duas vidas que Deus uniu.
52. Evento. ARGENTINA. A lealdade a Deus não falha.
20. Internacional. Perigo para os cristãos. 22. Realidade A sagrada Bíblia.
40. Devocional. Ressurreição de Cristo, caso único. 42. Devocional. Qualidades para o serviço a Deus. 44. Devocional. A morte.
56. Evento. MÉXICO. A obediência revelará nossa lealdade. 59. Evento. PORTO RICO. Jeová ouviu a voz de um homem. 60. Evento. PANAMÁ. O Senhor é o mesmo pelos séculos dos séculos. 63. Evento. BÉLGICA. Al serviço da Obra.
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NOTA DE CAPA
A corrupção não é algo exclusivo da atualidade, pois existiu desde tempos imemoriais. Com a passagem dos anos, tomou diversas formas e modalidades até chegar a extremos sofisticados, mas, não por isso, menos danoso para a sociedade. Pode-se dizer que penetrou em todos os estratos sociais e conseguiu prejudicar instituições tutelares em todo o mundo. Alcançou tais níveis que a luta contra a corrupção se tornou uma preocupação global.
O MAL DE TODOS OS
TEMPOS
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A antiga Roma não escapa dos tentáculos da corrupção. O trabalho dos que tinham menos servia para enriquecer os que tinham mais, como em toda civilização. Além do clientelismo, do favoritismo e do tráfico de influências e favores, a extorsão e a propina reinavam em Roma desde os mais simples funcionários até o imperador.
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O suborno foi o primeiro ato qualificado dentro de um marco legal como um ato de corrupção aplicado a funcionários públicos. O antecedente mais remoto se encontra no Egito, onde havia uma lei que declarava que qualquer juiz que aceitasse o suborno de um litigante e se negasse a escutar o adversário era culpado de crime contra a justiça e sujeito à pena capital. A antiga Roma não escapa dos tentáculos da corrupção. O trabalho dos que tinham menos servia para enriquecer os que tinham mais, como em toda civilização. Além do clientelismo, do favoritismo e do tráfico de influências e favores, a extorsão e a propina reinavam em Roma desde os mais simples funcionários até o imperador. Por isso estudar retórica era tão rentável, porque era um requisito indispensável a fim de se candidatar para “servidor” público; o dinheiro não bastava, pois a elite se caracterizava por ter educação (pepaideumenos), autoridade natural e lábia. Considerava-se que alguém que tinha certa cultura literária e conhecia a mitologia era uma pessoa culta. Mas a educação era somente um requisito, e nomeadamente necessária para redigir relatórios e cartas impecáveis aos superiores, pois ainda mais importante era ter o apoio de um senhor poderoso ou alguém notável, ser cliente de uma pessoa influente que pudesse recomendá-lo (suffragia) para um cargo, ou para uma função pública (militia) determinada. Tais favores do senhor eram pagos com outros favores ou mediante gorjetas (sportula); No caso dos dignitários principais designados pelo imperador, as gorjetas eram pagas ao tesoureiro imperial. O “serviço” público era então um meio efetivo para se enriquecer rapidamente. Havia mesmo pessoas (proxenetae) especializadas em realizar dito comércio de recomendações. Todo trâmite era realizado mediante um suborno, por pequeno que fosse; por isso quando um funcionário de menor categoria se apresentava perante um de maior hierarquia, devia fazê-lo com um presente em uma de suas mãos. O exército também não escapava das propinas, pois os soldados se liberavam de seus deveres de serviço pagando aos oficiais com parte de
NOTA DE CAPA
sua renda; daquele modo, os soldados perdiam da maneira mais natural seu tempo nos regimentos, dedicando-se aos prazeres que encontravam no aquartelamento, favorecidos pelos oficiais subornados. Além de cada renda paga pelo tesouro do estado, os soldados obtinham dinheiro da pilhagem realizada durante as conquistas, ou do roubo, ou submetendo-se como escravos.
TEMPOS DE JESUS Na época de Jesus, os próprios líderes religiosos tinham comportamentos corruptos bem como em outros estamentos da sociedade. Por exemplo, a purificação do templo realizada por Cristo revela um dramático caso de corrupção por parte das autoridades religiosas e dos mercadores e cambistas. Os hebreus realizavam no templo de JeruContinue lendo–– Março 2015 / Impacto evangélico
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A escandalosa macrocorrupção mediática, sobre a qual todo o mundo fala nestes tempos se baseia em outra microcorrupção em pequena escala, silenciosa e arraigada na sociedade, mas não por isso menos injusta ou reprovável.
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salém oferendas e sacrifícios de animais para louvar a Deus. Como a Lei determinava que os animais destinados ao sacrifício não deviam ter defeitos físicos, os sacerdotes inspecionavam detalhadamente aqueles animais que os oferentes traziam. Com muita frequência, encontravam MISIONÁRIO MUNDIAL 10 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
pequenas imperfeições que eram usadas como escusa para rejeitar os cordeiros, terneiros, bois ou pombos que os fieis transportavam desde suas afastadas aldeias. Para “resolver” tais inconvenientes, ofereciam a possibilidade de adquirir novamente, no mesmo templo, outros animais com garan-
NOTA DE CAPA rrupto arrependido. Efetivamente, Jesus elegeu Mateus entre seus discípulos, ou Levi filho de Alfeu, que era um desses arrecadadores de impostos desprezados pelo povo de Israel. A pessoa corrupta pode deixar de sê-lo quando Cristo entra em sua vida e o faz nascer de novo. A salvação é para quem reconhece estar perdido e precisa do perdão de Deus. E que dizer da traição de Judas, o tesoureiro mais corrupto do grupo dos doze que vendeu seu Mestre por trinta moedas de prata! Apesar de que Jesus o conhecia bem e sabia o que faria, lavou-lhe os pés como aos outros e o amou até o final. Jesus Cristo é o paradigma da anticorrupção que pode liberar o coração humano desta escória ética e social, por meio dessa regeneração pessoal que a Bíblia denomina “novo nascimento”. A sociedade pode mudar só se as pessoas que a conformam mudam. Com certeza, a transparência obrigatória das instituições e a exigência de responsabilidades mútuas podem ajudar a combater a corrupção, mas o fundamental e prioritário será sempre a honestidade individual.
tias de perfeição, mas, obviamente, a um preço muito maior. Os ganhos fornecidos por este negócio dos animais sem defeitos eram repartidos entre vendedores e sacerdotes. Esta era uma forma descarada de explorar os pobres crentes de boa fé. Entretanto, os cambistas se encarregavam de trocar as moedas estrangeiras (dracmas gregas, denários romanos, etc.) aos judeus procedentes da diáspora, para que dispusessem da metade de um siclo hebreu que era o tributo obrigatório (Ex. 30:12-15). Além disso, o dinheiro procedente dos gentis era considerado impuro e não podia ser doado como oferenda. O problema era que por realizar este troco de moedas cobravam um aumento que podia oscilar entre dois e quatro por cento. O que supunha também um abuso lucrativo feito em nome da pureza do templo. Por essas razões, Jesus não o pensou duas vezes e fazendo um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo porque tinham convertido a casa de oração em covil de ladrões. Jesus se mostrou absolutamente intransigente contra essa corrupção. Porém, é preciso reconhecer algo importante na atitude de Cristo. Rejeitar tal comportamento injusto também não supõe dar as costas ao co-
CORRUPÇÃO E POLÍTICA A Bíblia afirma que o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Às vezes, as muitas posses conduzem ao egoísmo e ao afã por possuir ainda mais seja como for, esquecendo assim nossos semelhantes. Como todo o mundo sabe, o Ocidente está formado por sociedades democráticas que confiaram mediante o voto parte de sua liberdade à classe política. Porém, uma grande maioria dos cidadãos desconfia hoje dos políticos. Este é um dos grandes paradoxos dos tempos atuais. Durante a modernidade, custou muito esforço construir a anelada democracia representativa; no entanto, na hipermodernidade contemporânea, as pessoas não se sentem realmente representadas por seus líderes sociais. Ainda se confia na democracia, mas não naqueles que a administram. Tal contradição constitui uma ameaça porque desvincula as pessoas dos representantes que elegeram. Isto é chamado depreciativamente de “casta política” e se tende à generalização afirmando que todos estão instalados no poder, que só se preocupam com si mesmos, são corruptos e esqueceram completamente suas antigas promessas eleitorais. O problema é que quando se diz que todos os políticos são ladrões em potência, ninguém se
Ao mesmo tempo, milhões de cidadãos praticam essa outra corrupção aceita socialmente de se negar a pagar impostos, roubar dinheiro à empresa, encarecer os preços ou oferecer o mínimo salário possível aos empregados. Seria muito duvidoso que quem engana com pouco não possa fazê-lo também com muito, se tivesse a oportunidade.
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surpreende ao comprovar que certamente alguns são ladrões. A corrupção começa assim a fazer parte das expectativas das pessoas e é vista como um mal irremediável enquistado na constituição genética de tantos políticos. Surgem os membros de partidos com a única finalidade egoísta de se perpetuar no poder e continuar usurpando bens da comunidade. Os heróis triunfantes de antanho, que simbolizavam os ideais majoritários da sociedade se transformam agora em delinquentes repudiados por quase todo o mundo. No entanto, é preciso fugir das generalizações porque a realidade é que não todos os políticos são corruptos, nem é justo criminalizar todo o coletivo. No fundo, a crise que tantos homens e mulheres dedicados à política evidenciam é uma crise ética. A escandalosa macrocorrupção mediática, sobre a qual todo o mundo fala nestes tempos
se baseia em outra microcorrupção em pequena escala, silenciosa e arraigada na sociedade, mas não por isso menos injusta ou reprovável. Alguns políticos famosos se corrompem vendo envelopes cheios de dinheiro que alguém coloca discretamente e a cada certo tempo sobre a mesa de seus despachos. Subornos secretos que esperam favores e prometem confidencialidade. Algo absolutamente reprovável que não devemos minimizar e sobre o qual a justiça deve aplicar todo o peso da lei. Ao mesmo tempo, milhões de cidadãos praticam essa outra corrupção aceita socialmente de se negar a pagar impostos, roubar dinheiro à empresa, encarecer os preços ou oferecer o mínimo salário possível aos empregados. Seria muito duvidoso que quem engana com pouco não possa fazê-lo também com muito, se tivesse a oportunidade.
NOTA DE CAPA
Se somos sinceros, devemos reconhecer que o fantasma da corrupção aparece em cada um de nós quando esbanjamos em produtos supérfluos, sabendo que há pessoas perto de nós que sofrem de carências.
POR QUE HÁ CORRUPÇÃO? A corrupção existe porque o ser humano não tem temor de Deus. Em nossa cultura ocidental, tanto em relação ao assunto da corrupção quanto ao adultério e a outras infidelidades, existe a convicção de que “tudo é válido enquanto ninguém descobrir você”. Esta ideia supõe que Deus é cego, está morto ou simplesmente não existe. De modo que ninguém poderia observar aquilo que fazemos na intimidade. Como não seremos julgados, se não somos surpreendidos no delito, deveríamos agir, portanto, com inteligência malévola. O mais astuto seria aquele malicioso
que soubesse ludibriar a justiça humana, fazendo com que suas malfeitorias passassem despercebidas para os outros. Portanto, a corrupção poderia ser entendida como uma consequência direta da picaretagem materialista e a incredulidade que há no coração do homem. Essa falta de fé conduz ao relativismo e ao desprestígio dos valores éticos. Isso faz com que seja tão difícil regenerar uma sociedade assim, que se tornou céptica aos políticos e, em última instância, parece se resignar aos males da corrupção. É evidente que o crente, como qualquer ser humano, pode cair também na corrupção. Ninguém está livre de cometer pecado. Porém, a criatura plenamente convencida de estar sempre perante a presença de Deus dificilmente agirá como se não fosse vista em todo momento e não tivesse que responder por sua conduta. Neste sentido, assinalou-se uma diferença significativa entre os países evangélicos ou protestantes que curiosamente figuram entre os menos corruptos do mundo. Apesar de que em alguns países o numero de não crentes aumentou, como consequência do processo de secularização que o Ocidente sofre, a verdade é que a doutrina protestante que conformou a idiossincrasia das pessoas com arranjo a determinados ensinamentos bíblicos, continua influindo ainda hoje na ética de seus cidadãos. Que cada cristão seja um discípulo de Cristo implica que conheça pessoalmente as Escrituras, as lia e investigue de maneira cotidiana para aplicá-las a sua particular experiência vital. Isto é, que seja seu próprio sacerdote responsável perante Deus sem depender do que um clero profissional ordene ou deixe de ordenar. O cristão evangélico não só presta contas de seus atos em privado, ao Deus criador do universo, mas também está disposto a fazê-lo publicamente já que tal atitude faz parte do mandamento paulino de “sujeitando-vos uns a outros no temor de Deus”. Tal consciência cívica é a responsável direta de que os países protestantes sejam os menos corruptos do mundo. No entanto, na Espanha e outras nações de tradição católica, como todo o mundo sabe, esta convicção evangélica não prevaleceu, e sim a picaretagem contrária de aparentar perante os demais aquilo que não é realmente. Uma ética da aparência e o engano que procura ocultar as corruptelas ou injustiças próprias, tirando proveito delas frente à ignorância dos outros cidadãos l
Se somos sinceros, devemos reconhecer que o fantasma da corrupção aparece em cada um de nós quando esbanjamos em produtos supérfluos, sabendo que há pessoas perto de nós que sofrem de carências.
(*) Fonte www.protestantedigital.com
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Os países e territórios no índice de percepção da corrupção são qualificados e classificados. A cor indica o nível de corrupção percebida e o tamanho do círculo mostra a porcentagem de países que se encontram dentro da categoria de pontuação. Os países se encontram em ordem de categoria que vai à direita.
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Como ler o infográfico 16% de países têm uma pontuação abaixo de 50 Melhor Pontuação: Canadá Peor Puntuación: Somalia
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Com uma pontuação abaixo de 50/100, quase 70% dos países têm um grave problema de corrupção. Nenhum país obtém uma pontuação perfeita.
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Albânia Todos sabemos que a corrupção é um problema, o mal é que o índice de percepção da corrupção 2014, classificou 177 países e territórios em todo o mundo em seus níveis de percepção de corrupção no setor público. Os resultados figuram neste infográfico.
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ÍNDICE DE PERCEPÇÃO DA CORRUPÇÃO Segundo a opinião de especialistas de todo o mundo, o índice de Percepção da Corrupção mede os níveis de corrupção do setor público em todo o mundo, e pinta um quadro alarmante. Nenhum país obtém uma pontuação perfeita e mais de dois terços da pontuação está abaixo de 50, em uma escala de 0 (muito corrupto) a 100 (muito limpo). PONTUAÇÃO Muito limpo 90 - 100 80 - 89 SLOVAKIA
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Em alguns países, os empresários podem seguir seu caminho sem problemas, com o conhecimento de que os funcionários do governo não chegarão a suas portas em busca de subornos ou com acusações falsas. Mas em outras partes do mundo, a corrupção do setor público é um fato da vida. Com a esperança de lançar luz sobre este problema generalizado, Transparência Internacional, uma organização não governamental de vigilância publicou seu Índice de Percepção da Corrupção de 2014. O índice classifica os países de todo o mundo segundo o nível de percepção da corrupção do governo, com uma pontuação de 100 que indica a ausência de funcionários corruptos e uma pontuação de 0 que indica um país que é irremediavelmente corrupto.
Pontuação
0-9
Muito Corrupto
Março 2015 / Impacto evangélico
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O DIABETES
As novas estimativas internacionais mostram uma tendência crescente de diabetes em pessoas cada vez mais jovens. Se os padrões demográficos e estilos de vida atuais continuam assim, mais de 592 milhões de pessoas no mundo estarão afetados por esta desastrosa e cruel doença na próxima geração.
(*) Wálter Menchola Vásquez, médico Internista
MISIONÁRIO MUNDIAL 16 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
É um grupo de doenças metabólicas caracterizadas pelo incremento da glicose no sangue (hiperglicemia), como consequência de defeitos na secreção e/ou na ação da insulina, que é um hormônio produzido pelo pâncreas, que se encarrega de regular a quantidade de glicose do sangue; substância que tem as mesmas propriedades que este hormônio e que se obtém mediante síntese química artificial; emprega-se no tratamento do diabetes. A hiperglicemia crônica se associa no tempo ao dano à microcirculação e insuficiência de diferentes órgãos: olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos, produzindo complicações severas que implicam a incapacidade das pessoas, com grande impacto econômico e social; finalmente a morte.
Há diferentes tipos de Diabetes Mellitus, comentaremos a mais frequente de todas elas (80%), o Diabetes Mellitus Tipo II (DBMII), caracterizado por apresentar resistência a sua própria produção e deficiência (não absoluta) de insulina. Seus pacientes habitualmente são obesos e/ou têm distribuição de gordura predominantemente abdominal, com forte predisposição genética. Seus níveis de insulina no sangue são normais ou elevadas, respondem à dieta e aos medicamentos hipoglicemiantes orais, apesar de que muitos deles com o tempo requerem a aplicação de insulina para seu controle, mas ela não é indispensável para preservar a vida, ao contrário dos diabéticos tipo I, que requerem a aplicação de insulina para conservar sua vida (insulino-dependentes).
BEM-ESTAR como consequência do excesso de glicose no sangue. Cálculos recentes da FID indicam que 8,3% dos adultos (382 milhões de pessoas) têm diabetes, dos quais quase 50% deles não o sabem.
O DBMII se acompanha de hipertensão arterial em 75% e de aumento dos lipídios em sangue em mais da metade dos pacientes adultos e é considerado um fator de risco cardíaco, devido à alta probabilidade de doença e morte cardiovascular. O DBMII se associa com obesidade, antecedentes familiares, antecedentes de diabetes na gestação, inatividade física, e etnicidade. Os afro-americanos, latinos, índios asiáticos, nativos estadunidenses e alguns grupos asiáticos têm maior risco de adquirir DBMII que os caucásicos. O quadro se apresenta ao redor dos 40 anos de idade. Segundo a Organização da Saúde, no mundo (2014) há mais de 347 milhões de pessoas com diabetes e se calcula que no ano 2012 faleceram 1.5 milhões de pessoas
TRATAMENTO Demonstrou-se que medidas simples relacionadas ao estilo de vida, como uma dieta saudável, a atividade física regular, a manutenção de um peso corporal normal, evitar o consumo de tabaco, álcool, podem prevenir o DBMII ou atrasar seu aparecimento. Para ajudar a prevenir o DBMII e suas complicações se deve: • Atingir e manter um peso corporal saudável, o que é uma medida vital. • Manter-se ativo fisicamente: ao menos 30 minutos de atividade regular de intensidade moderada a maioria dos dias da semana; é recomendável caminhar 10 quadras diariamente, a bom trote, subir escadas, usar menos o automóvel. • Mudar os hábitos alimentares: eliminar ou reduzir substantivamente o consumo de refrigerantes, bolachas, farinhas, gorduras e comer mais frutas e hortaliças e uma quantidade reduzida de açúcar e gorduras saturadas. • Evitar o consumo de tabaco, já que aumenta o risco de sofrer doenças cardiovasculares. O Diabetes é uma doença cuja prevenção, diagnóstico e tratamento requerem políticas públicas que compreendam tanto educação e exames em massa obrigatórios, quanto cobertura universal de quem a padece e uma orientação da população para uma nova forma de alimentação. Além disso, regulações que restrinjam e desencorajem o consumo em massa de alimentos com grandes conteúdos de calorias, gorduras saturadas, que em realidade são prejudiciais para a saúde. As restrições ao consumo do tabaco, obtidas pelo marco regulamentar dado pelas políticas públicas no mundo, conseguiram diminuir em forma notável as doenças causadas por seu uso. Chegou o tempo que os governos e a comunidade ponham na agenda esta doença, que constitui já uma nova pandemia que ameaça as famílias no mundo. Saudações com boa saúde, em união e harmonia l Março 2015 / Impacto evangélico
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A CRESCENTE
PRAGA DA PORNOGRAFIA INFANTIL Nas últimas décadas, a pornografia se incrementou muito. É um negócio sumamente produtivo em todo o mundo. A pornografia faz dano a qualquer pessoa que se envolva com ela e, ademais, cada dia está prejudicando mais e mais nossos filhos.
MISIONÁRIO MUNDIAL 18 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
Se as companhias estão dispostas a investir milhões em publicidade para promover seus produtos já que os anúncios estimulam as pessoas a comprarem, então a pornografia também deve estimular a mente das pessoas. Se ver a imagem de um produto comercial faz com que uma pessoa queira comprá-lo, então as imagens pornográficas devem afetar em forma direta o comportamento das pessoas. A pornografia se tornou uma das indústrias de maior crescimento em nosso atual sistema econômico. Note-se as seguintes citas tomadas do artigo “Sex in America” (‘O sexo nos Estados Unidos’), publicado na revista “Talk” de fevereiro de 2001: “A pornografia é (um negócio) muito melhor do que a música rock e Hollywood”. “Os estadunidenses gastam mais dinheiro nos clubes noturnos nudistas que o que gastam no teatro e nos concertos de ópera, balé, jazz e música clássica, combinados”. “Em 1972, o valor total da venda em varejo de pornografia nos Estados Unidos foi calculado entre 5 e 10 milhões de dólares. Para fins da década de 1990, os estadunidenses estavam gastando ao redor de 10 bilhões de dólares ao ano nas relações sexuais negociadas”. Na zona metropolitana de Los Angeles, Califórnia, encontra-se localizada uma pujante indústria pornográfica que está produzindo mais de 10.000 filmes ao ano, que são exibidas em todo o mundo. Nos Estados Unidos se produz 80% da pornografia mundial.
de Contrabando Cibernético, “na década de 1980 a pornografia infantil quase foi erradicada”. Mas, como ele mesmo aclara, “com a chegada da Internet, estoirou”. “Uma pesquisa realizada com 1.501 jovens estadunidenses entre 10 e 17 anos de idade demonstrou que no último ano aproximadamente um em cada quatro tinha visto, sem desejá-lo, alguma classe de imagem de pessoa nua ou de algum casal no ato sexual. Mais ou menos um em cada cinco jovens tinha recebido insinuações ou proposições desonestas. Um em cada 33 tinha sido abordado agressivamente”. Estas citas, que provêm de um artigo publicado na revista “Newsweek” em março de 2001, devem fazer com que os pais considerem seriamente o assunto. Tristemente, inclusive alguns pais se introduziram no negócio da pornografia. Segundo o artigo, um sítio da Internet apresentou um boletim informativo que “incluía anúncios de pais que ofereciam trocar seus filhos para propósitos sexuais com outros pais que também pensassem dessa maneira”, e alguns homens participavam em um sítio da Internet denominado “Sexo entre pai e filha”. Apesar de que as companhias da Internet manifestam estar dispostas a colaborar com a polícia e outros agentes da ordem a fim de encontrar e processar os adultos que procuram relações sexuais com crianças, com frequência estas mesmas companhias reclamam iradamente seu “direito constitucional” de proporcionar pornografia a adultos.
PORNOGRAFIA INFANTIL Segundo Kevin Delli-Colli, diretor do Centro
Entretanto, o conteúdo dos materiais pornográficos a cada dia é mais perverso, à medida
REALIDAD que as pessoas procuram novas experiências de depravação sexual. É fácil entender porque o mal da pornografia infantil vai se agravando e porque mais e mais homens de meia idade estão cumprindo sentenças por abusar de crianças. O artigo acima cita as palavras de uma pessoa que está trabalhando para proteger crianças: “Ao princípio eram fotos de meninos nus… Mas gradualmente comecei a descobrir torturas”. Um sítio da Internet “estava difundindo um vídeo… no qual um abusador era apresentado… machucando uma criança”. É surpreendente, mas a maioria das pessoas que compram esta classe de material são pais. O que se pode fazer para combater a pornografia? É muito provável que não se faça nada até que haja uma mudança na opinião pública. As pessoas precisam tomar consciência do tremendo dano que é a pornografia. Muitos que possivelmente nunca a viram, com frequência pensam que não faz nenhum dano. A pornografia faz dano a qualquer pessoa que se envolva com ela e, ademais, cada dia está prejudicando mais e mais nossos filhos.
O artigo que mencionamos diz que “quando alguém foi abusado sexualmente na infância, tem uma possibilidade significativa de se converter em um abusador de crianças no futuro. ‘Indivíduos que foram vítimas de abuso podem querer repetir sua própria experiência, e desta maneira dominá-la’, diz a psicóloga Christine Courtois do Instituto de Psiquiatria de Washington”. A pornografia promove as relações sexuais ilícitas, e a pornografia infantil promove as relações sexuais com crianças. Ao mesmo tempo, uma geração depois, muitas dessas crianças abusarão de outras crianças. Os resultados na sociedade só piorarão com cada geração a não ser que as pessoas, coletiva e individualmente, colaborem para acabar com esta aberração l
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PERIGO PARA OS
CRISTÃOS
As tropas militarizadas do Estado Islâmico no Médio Oriente vão impondo suas regras com violência e fizeram crescer ainda mais o perigo para os cristãos do Iraque, da Síria ou da zona sudeste da Turquia. (*) A decapitação de 21 cristãos egípcios às mãos do Estado Islâmico, ocorrida na primeira quinzena de fevereiro, pôs de novo em primeira linha de interesse a situação que vivem frente à perseguição do Estado Islâmico, grupo que tem como fim realizar uma limpeza étnica e religiosa nas zonas que vai conquistando. O derramamento de sangue continua às mãos do Estado Islâmico, cuja expansão se fez mais tangível na zona do Curdistão iraquiano, onde se encontra a maior comunidade yazidi, bem como muitos cristãos. Diz-se que na zona fronteiriça entre a Síria e a Turquia, o Estado Islâmico está assassinando cristãos e recompensando aqueles que entregam os missionários que trabalham na zona. O Comitê sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas denunciou que os mili-
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cianos do Estado Islâmico no Iraque vendem, crucificam e enterram crianças vivas, entre outros abusos cometidos com menores de idade. O Comitê sobre os Direitos da Criança, que analisaram a situação no Iraque pela primeira vez desde 1998, denunciou a campanha de assassinatos sistémicos de crianças de minorias religiosas e étnicas realizada pelo Estado Islâmico, incluídos vários casos de execuções em massa, decapitações, crucifixões e enterros de crianças vivas. O Estado Islâmico incorreu em “violência sexual sistêmica”, que inclui o sequestro e o emprego de meninas como escravas sexuais. Os milicianos do grupo terrorista liderado por Abu Bakr al-Baghdadi estão utilizando com cada vez mais frequência menores de 18 anos como terroristas suicidas (amiúde descapacitados, que nem sequer são conscientes do que estão fazendo), fabricantes de artefatos explosivos, informadores ou escudos humanos para proteger suas instalações frente aos ataques dos Estados Unidos e os membros da coalizão militar que o apoia. “Estamos realmente preocupados com os assassinatos e a tortura destas crianças, especialmente as que pertencem a minorias, mas não só eles”, diz Renate Winter, especialista do Comitê sobre os Direitos da Criança. Em agosto de 2014, o Estado Islâmico, tomou o controle da aldeia de Qaraqosh, a 32 quilômetros ao sudeste de Mossul. Qaraqosh era a maior população cristã do Iraque, com ao redor de 50.000 habitantes. Os cristãos fugiram em massa do terror do fundamentalismo religioso. De outro lado, fontes médicas concluíram que o Estado Islâmico financia parte de
INTERNACIONAL
suas atividades através do tráfico de órgãos humanos procedentes em sua maior parte de pessoas sequestradas entre comunidades minoritárias ou combatentes falecidos. A informação procede do doutor Siruwan al-Mosuli, otorrinolaringologista de Mossul (Iraque), que revelou a existência de uma rede clandestina de tráfico de órgãos que começou com a contratação de doutores estrangeiros por parte do grupo yiadista e que começou a gerar importantes benefícios para os insurgentes.
Al-Mosuli assegura que o Estado Islâmico tem um grupo “especializado unicamente no tráfico de órgãos”. Os médicos mercenários do ISIS trabalham separados dos médicos locais, mas suas atividades não passaram despercebidas entre a comunidade médica de Mossul. Estes médicos trabalham com rapidez sobre os corpos que recebem e os órgãos são imediatamente enviados fora do hospital a seus compradores, tanto locais, quanto estrangeiros l
(*) Com informação da internet.
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A SAGRADA
BÍBLIA
Se le ha llamado “el libro que nadie conoce”. Sin embargo, ningún otro es más importante para nosotros y nuestro futuro. Es el libro más vendido de todos los tiempos, y es fascinante en varias formas. Más trascendental aún es que afirma haber sido inspirado por Dios. Você sabia que a Bíblia é o livro mais popular e mais vendido de todos os tempos? Imprimiram-se mais de 6.000 milhões de exemplares da Bíblia. MISIONÁRIO MUNDIAL 22 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
E, no entanto, a Bíblia continua sendo o que o escritor Bruce Barton disse: “O livro que ninguém conhece”. Temos Bíblias, as damos de presente e as temos nas bibliotecas de nossa casa. Mas, quanto sabemos sobre este surpreendente livro? Muitos presidentes, monarcas e juízes prestaram juramento sobre este livro ao receber seu cargo. Nos tribunais de alguns países, as testemunhas em processos judiciais juram dizer a verdade, toda a verdade, e nada além da verdade, colocando uma mão sobre este livro. Muitas noivas levam este livro em seu casamento. Está discretamente guardada nas gavetas das escrivaninhas, mesas ou penteadeiras em muitos hotéis. Em quase todas as casas há uma, e às vezes está em um lugar especial, dando a impressão de que é lido diariamente. Se fosse incluído nas listas dos livros mais vendidos, sempre estaria no primeiro lugar, já que são muitos milhões de exemplares os que são comprados e vendidos
REALIDADE todos os anos. Este livro foi traduzido em mais de duas mil línguas e dialetos. Obviamente, estamos falando da Bíblia. Mas apesar de sua ampla difusão, quantos são os que realmente a leem? Dos sete bilhões de habitantes que há no mundo, cerca de uma terceira parte dizem que são cristãos. Mas quantos seguem o conselho de Jesus Cristo, que é ler as Sagradas Escrituras? (Mateus 12:3, 5; 19:4; 21:16, 42; 22:31; Marcos 2:25; 12:10, 26; Lucas 6:3). Vejamos o que Deus pensa sobre aqueles que aparentam crer suas palavras, mas não vivem por elas: “Este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo mim consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído” (Isaías 29:13). Deus não se impressiona nem se deleita com as aparências religiosas, mas se compraz com os que honram e respeitam sua Palavra: “Olharei para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra” (Isaías 66:2). Como Deus vê nossa decisão de viver ou não conforme com sua Palavra? Quando Deus libertou o antigo povo de Israel da escravidão do Egito e lhe revelou suas instruções, queria que os israelitas fossem uma nação modelo para os povos do seu redor. Moisés, o servo de Deus, disselhes: “Vedes aqui vos tenho ensinado estatutos e juízos, como me mandou o Senhor meu Deus; para que assim façais no meio da terra a qual ides a herdar. Guardai-vos, pois, e cumpri-vos, porque isso será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos, que ouvirão todos estes estatutos, e dirão: Este grande povo é nação sabia e entendida. Pois, que nação há tão grande, que tenha deuses tão chegados como o Senhor nosso Deus, todas as vezes que o invocamos? E que nação há tão grande, que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que hoje ponho perante vós?” (Deuteronômio 4:5-8). Deus quer que seu modo de viver seja um exemplo luminoso. Quando aplicamos as leis de Deus em nossa vida diária, elas são um modelo de sabedoria e entendimento perante os que nos rodeiam. Jesus
mesmo disse claramente que não devemos viver só pela comida física “mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4; Lucas 4:4; Deuteronômio 8:3). Mas somos nós os que temos que decidir se estudamos sua Palavra e vivemos por ela. Deus revelou suas instruções aos israelitas e os animou a dizer corretamente: “Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal; porquanto te ordeno hoje que ames ao Senhor teu Deus, que andes nos seus caminhos, e que guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos e seus juízos, para que vivas e te multipliques, e o Senhor teu Deus te abençoes na terra a qual entras a possuir. Porém se teu coração se desviar, e não quiseres dar ouvidos, e fores seduzido para te inclinares a outros deuses, e os servires, então eu vos declaro hoje que, certamente perecereis; não prolongareis os dias na terra a que vais, passando o Jordão, para que entrando nela, a possuas; Os céus e a terra tomou hoje por testemunhas contra vós, de que tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas tu e tua descendência; amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à sua voz, e achegando-te a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento de teus dias; para que fiques na terra que o Senhor jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, que lhes havia de dar” (Deuteronômio 30:15-20). Isto é, Deus promete grandes bênçãos para os que voluntariamente estudam sua Palavra e a põem em pratica. O erro de não viver por ela trará seus próprios castigos.
MAIS RAZÕES PARA LER O LIVRO Além destas razões expostas por nosso Criador, há muitas outras pelas quais devemos ler o Livro: • É o fundamento da civilização ocidental, bem como da cultura e da sociedade judaico-cristã. • É um documento único que abrange aproximadamente 4.000 anos de história. • É uma obra literária proeminente, que unicamente por seu valor literário é estudado em milhares de cursos dados nas universidades. • Fornece conselho franco e direto em todos os aspectos da vida. • É o livro mais vendido de todos os tempos l Março 2015 / Impacto evangélico
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OS LIVROS
HISTÓRICOS Uma obra do missionário Paul Hoff Becker. O livro constitui uma verdadeira ferramenta útil de fé para o povo crente de fala hispânica. Abrange aproximadamente um período de oitocentos a mil anos.
MOVIMENTO MISIONÁRIO MISIONERO MUNDIAL 24 MOVIMIENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
LITERATURA A história de Israel encerra uma importante mensagem para a Igreja de hoje: o plano de Deus triunfa apesar das vicissitudes que seu povo sofra, a oposição de seus inimigos e o fracasso humano. No livro de Josué vemos Israel “imponente como exércitos em ordem”, tomando posse de sua herança sem que nada possa impedi-lo. O livro dos Juízes nos mostra como Deus suscita libertadores, alguns muito indignos como Sansão, para liberar seu povo em momentos de crise. Apesar da ignorância espiritual, a imoralidade e o caos social daquela época dos juízes, existiam a bondade e a piedade, como se vê no livro de Rute. Obra do missionário Paul Hoff Becker, o tomo “Os livros históricos” constitui uma ferramenta útil de fé para o povo crente de fala hispânica. O texto de Hoff está conformado pela segunda divisão do Antigo Testamento, que começa com Josué e termina com
Ester, e ao longo de suas mais de duzentas e oitenta páginas se narra a conquista Canaã e o estabelecimento de Israel neste país, seu posterior florescimento, sua decadência e sua queda. Relata-se também o cativeiro babilônico e a restauração do povo israelita à Palestina. Os juízes procediam de diversos estratos da sociedade, e mesmo houve uma mulher entre eles. Tiveram, porém, dois rasgos em comum: foram especialmente elegidos por Deus para liberar seu povo e foram investidos pelo Espírito para realizar sua missão. Tinham muitos defeitos morais, mas também tinham valentia; alguns como Jefté e Sansão estão entre os heróis da fé em Hebreus 11. Sua obra era brutal e desapiedada, mas era uma luta por sua vida e pela defesa da própria existência de seu povo. Hoff, servo do Todo-Poderoso com mais de quarenta anos de serviço na América Latina, no prólogo de seu livro exorta a que antes de lê-la se estude o texto bíblico que corresponde a cada parte da obra. Assim o autor estadunidense, no preâmbulo de “Os livros históricos”, conclui que: “devemos levar em conta que a Bíblia é a melhor intérprete de si mesma, e que o crente tem a unção que lhe ensina todas as coisas. Deus fala hoje através de sua Palavra, mas devemos lê-la, ter um coração atento para ouvir a voz divina”.
RUTE, UMA PERSONAGEM O diminuto livro de Rute é um verdadeiro idílio (obra sobre uma vida bucólica e pastoral simples e agradável). É uma das histórias mais encantadoras da literatura hebreia. Foi escrito em um estilo literário cheio de interesse humano, tragédia, humor e amor. Todos seus detalhes concordam perfeitamente com a região e a época descritas. Rute também figura na genealogia de um dos mais importantes personagens na história de Israel: Davi. Não é provável que um autor de novelas traçasse a origem ancestral do famoso rei até uma moabita. Finalmente, o Novo Testamento fala de Rute como uma personagem histórica (Mateus 1:5). Segundo Paul Hoff, “Os livros históricos”, que abrange aproximadamente um período de oitocentos a mil anos, deve ser estudado, primeiramente, porque grande parte do resto das Sagradas Escrituras se-
Segundo Paul Hoff, “Os livros históricos”, que abrange aproximadamente um período de oitocentos a mil anos, deve ser estudado, primeiramente, porque grande parte do resto das Sagradas Escrituras seria incompreensível se o relato fidedigno de Israel fosse desconhecido. Também, porque complementa a história contida no Pentateuco e faz compreensíveis alguns Salmos e os livros proféticos.
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MISIONÁRIO MUNDIAL 26 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
ria incompreensível se o relato fidedigno de Israel fosse desconhecido. Também, porque complementa a história contida no Pentateuco e faz compreensíveis alguns Salmos e os livros proféticos. Hoff afirma também que ilumina verdades neotestamentárias. Além disso, esta obra ensina grandes lições morais e espirituais. Samuel compreendeu que seu período tinha terminado. Portanto, renunciou a seu cargo de governo para dar lugar a outro homem que seria soberano da nação. No entanto, não abandonaria seu cargo profético nem deixaria de interceder pelo bem da nação. Em seu discurso de despedida, apelou à história de Israel para indicar que o Senhor sempre se tinha revelado como o verdadeiro rei de Israel, e tinha tratado com o povo de acordo com sua atitude perante a Lei. A história de Israel era uma repetição de pecado, servidão, dor e salvação. Afirmou que a monarquia por si mesma não os salvaria dos altos e baixos do passado. Nos livros de Samuel, Reis e Crônicas, o autor diz que se observam não só o estabelecimento da monarquia em Israel e seu florescimento, mas também sua decadência até parecer que se apagaria a luz do conhecimento do verdadeiro Deus. Guiado pelo Senhor, Hoff igualmente refere que os pensamentos expressados em sua obra foram construídos com a ideia de ajudar a compreender e apreciar melhor a história de Israel, povo que preparou o caminho para aquele que redimiria à humanidade.
MENTE E CORAÇÃO Israel chegou ao apogeu de sua glória material no reinado de Salomão. As características de seu reinado foram: justiça, paz, prosperidade e prestigio internacional. Assim seu governo se assemelha ao quadro do reino milenário pintado pelos profetas. Davi tinha estabelecido o reino hebreu sobre fundamentos sólidos; tinha vencido os inimigos do Israel e estendido os limites da nação ao maior alcance de sua história. Tinha formado também um forte exército para conservar a paz. Portanto, Salomão colheu os benefícios do trabalho de seu pai, com uma brilhante possibilidade de sucesso. Teólogo e autor de vários livros cristãos de amplo uso em igrejas, institutos bíblicos e seminários da América Latina, Hoff colocou em pontos estratégicos de “Os livros históricos” uma série de questionários que contribuem a reforçar a aprendizagem do conteúdo de sua publicação. Da mesma maneira, o missionário realizou oportunamente uma sequência de reflexões para aclarar as dúvidas que possam se apresentar ao momento de ler o texto. Além disso, o objetivo primordial do autor norte-americano foi ajudar os obreiros cristãos em sua formação. Os israelitas escutaram atentamente enquanto Esdras leu a Palavra desde um estrado de madeira construído para esta ocasião. Depois deu a oportunidade aos levitas de explicar o sentido da Lei ao povo, fazendo-a entender. Quando Esdras começou a louvar
LITERATURA o Senhor, em breve se ouviram exclamações de “Amem!” de parte do povo. Assim se demonstrou que a Palavra tinha alcançado tanto à mente quanto ao coração dos ouvintes. A explicação da Palavra foi tão eficaz, que o povo percebeu que tinha pecado e que precisava de Deus. O arrependimento fez com que o povo chore, mas Neemias e Esdras pronunciaram palavras de consolo. Alguma vez imaginou uma Bíblia sem incluir as histórias de Josué, Sansão, Davi e Elias? O crente e escritor Paul Hoff responde que seria uma Escritura imensamente empobrecida, muito menos interessante; uma Bíblia que careceria dos livros históricos. Uns livros históricos que, desde a visão de Hoff, assinalam como se cumpriu ao pé da letra a mensagem profética e revelam a forma em que os repetidos fracassos de Is-
rael demonstram claramente quão importante era que a Lei por si mesma efetuasse a verdadeira salvação. O livro de Ester, junto com Cantares, distingue-se dos outros livros da Bíblia porque evita nomear Deus e não ensina a Lei nem a religião judaica. Contudo, a história de Ester revela em toda parte a mão de Deus sobre seu povo. O livro relata como Deus empregou uma bela donzela judaica para liberar seu povo disperso no império persa do perigo de morte que pairava sobre ele. Ilustra magnificamente a providência de Deus. A palavra “providência” provém do latim “pro” e “videre”, e quer dizer “olhar para diante” ou “prever”. O Deus que prevê tudo planeja de antemão seus bons propósitos para com seus filhos e posteriormente realizá-los l
Israel chegou ao apogeu de sua glória material no reinado de Salomão. As características de seu reinado foram: justiça, paz, prosperidade e prestígio internacional. Assim seu governo se assemelha ao quadro do reino milenário pintado pelos profetas. Davi tinha estabelecido o reino hebreu sobre fundamentos sólidos; tinha vencido os inimigos de Israel e estendido os limites da nação ao maior alcance de sua história.
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SUBLIME
AMOR
O poeta evangélico Frederick Martin Lehman ficou muito impressionado com um sermão sobre o amor de Deus e enquanto se alistava para trabalhar, começou a compor o hino entre cestas, laranjas e limões.
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Escrita em 1917, na cidade americana de Pasadena, entre cestas, laranjas e limões, o louvor “Sublime amor”, obra do poeta cristão Frederick Martin Lehman, constitui uma potente e intensa marca na história da música evangélica. Um sinal que, com mais de uma centúria de história se mantém de pé como um velho carvalho que irradia o afeto do Criador. Lehman, nascido em 7 de agosto de 1868 na Alemanha, foi um fiel crente que através da música consolidou
MÚSICA
seu amor e entrega ao Todo-Poderoso. Com respeito à origem desta centenária ode, os historiadores cristãos dão conta que o autor seguidor do Altíssimo, um domingo pela noite, ficou muito impressionado com um sermão sobre o amor de Deus. E foi tal a emoção de Frederick Martin, que emigrou aos Estados Unidos à idade de quatro anos, e segundo revelações de seus biógrafos aquela noite não pôde dormir. Então, pela manhã, enquanto se alistava para trabalhar,
Lehman começou a compor um hino centrado no amor do Salvador. Operário de uma empacadora de frutas, Frederick Lehman ao longo de sua jornada de trabalho foi redigindo, pouco a pouco, uma série de duas estrofes sobre um pedaço de papel. Depois, ao chegar a sua casa, sentou-se em frente a seu piano e musicalizou os versos que tinha criado. No entanto, naquela época uma canção congregacional devia ter ao menos três estrofes e foi por isso que começou a procurar um velho poema que descrevia o amor de Deus e que o tinha comovido. Ao encontrá-lo, Lehman completou de forma milagrosa sua criação. Convertido ao cristianismo aos onze anos, Frederick estudou para ser ministro do Altíssimo no Northwestern Collegue do Illinois. Uma vez ordenado, foi pastor nos estados norte-americanos do Missouri, Iowa, Connecticut e Nova Iorque. Dedicou grande parte de sua existência a escrever canções destinadas a exaltar a fé no Senhor. A este respeito, estima-se que publicou ao redor de uma centena de hinos e compilou cinco hinários. Em 1911, mudou-se à cidade de Kansas onde contribuiu de forma decidida na fundação da Nazarene Publishing House. Em anos recentes, revelou-se que a terceira estrofe de ”Sublime amor”, incluída no último momento por Frederick Lehman, foi escrita aproximadamente em meados do Século XI pelo poeta judeu Meir Ben Isaac Nehorai, que foi capaz de plasmar em palavras a grande ternura do Redentor pela humanidade. Sob o manto da fé, o texto do vate israelita se preservou cerca de novecentos anos e, depois de ser encontrado na parede de uma cela, chegou às mãos de Lehman. Um acontecimento por demais milagroso. Reconhecido como um grande referente da música sacra do século vinte, Frederick Martin Lehman morreu em 20 de fevereiro de 1953 na cidade de Pasadena, localizada no estado americano da Califórnia. Homem de fé, depois de partir para o reino do TodoPoderoso, deixou uma impressão de amor que até hoje é empregue pelos fiéis de Jesus Cristo para reforçar sua aliança espiritual com o Rei dos Reis. Um sinal que se tornou canção entre cestas, laranjas e limões, e tomou o nome de “Sublime amor” l
SUBLIME AMOR 1 Sublime amor, o amor de Deus, Que lira não traduzirá! Maior que o mar, maior que o céu, Jamais alguém compreenderá! Ao pecador em aflição Seu Filho Deus entregou; Ao sofredor deu Ele a mão. E as culpas lhe perdoou. Coro Sublime amor, o amor de Deus! Oh, maravilha sem par! Por esse amor, eternamente, A Ele iremos louvar. 2 Se em tinta o mar se transformar, E em papel o céu também, E a pena ágil de deslizar, Dizendo o que esse amor contém, Daria fim ao grande mar, Ao esse amor descrever; Não se acharia mais lugar No céu ao feito conter.
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O PRIMEIRO
GRANDE DESPERTAR
Foi um movimento revitalizador que se estendeu pelas treze colônias americanas do império britânico entre 1720 e 1770. Caracterizou-se por ser uma enorme onda cristianizadora que transmitiu a Palavra de Deus através de massivas prédicas feitas em muitos casos ao ar livre. Mario Escobar
Entre 1720 e 1770, um movimento de revitalização cristão, denominado o Primeiro Grande Despertar, impactou a América colonial com a Palavra de Deus. Longe dos rituais e cerimônias tradicionais, caracterizou-se por ser uma grande onda evangelizadora que transmitiu as boas novas através de inumeráveis prédicas feitas em muitos casos ao ar livre. Foi uma revolucionária forma da fé que fomentou um profundo sentido espiritual mediante a introspecção e ofereceu a luz do Evangelho aos nativos americanos e aos escravos chegados da África. O Primeiro Grande Despertar, que colocou as Escrituras em cima da razão humana, fez parte também de uma corrente restauradora muito mais ampla, um avivamento evangélico que teve lugar simultaneamente no outro lado do Atlântico, nomeadamente na Inglaterra, Escócia e Alemanha. Em todas essas nações durante as décadas centrais do Século XVIII, surgiu uma nova era da fé para neutralizar as correntes da época da Ilustração. O objetivo principal foi reafirmar que a verdadeira religiosidade significava confiar com o coração e não com a cabeça. Ao contrário dos dogmas da igreja clássica, o Primeiro Grande Despertar também enfatizou a importância do individuo e sua MISIONÁRIO MUNDIAL 30 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
experiência pessoal. Sob o manto protetor do Senhor, teve um grande papel na unificação das colônias e deu lugar a um precedente nas ideias que ocasionaram a Revolução Americana. Assim também, estabeleceu o direito de questionar a autoridade imposta pelo establishment religioso e procurar a liberdade no caminho da fé. Os pregadores cristãos desta época foram os melhores defensores da autonomia. O grande George Dono de uma voz potente capaz de se irradiar a grande distância, apesar de sua débil constituição física e persistentes problemas em seu sistema respiratório, George Whitefield foi uma das bases mais sólidas do Primeiro Grande Despertar. Graças a suas mensagens, pungentes como lanças afiadas, ele influiu sobre milhares de pessoas, como poucos pregadores o conseguiram, e se consagrou como um servo do Criador apaixonado pela sã doutrina. Seus biógrafos estimam que pregou a Palavra do Senhor aproximadamente a dez milhões de pessoas em seus trinta e quatro anos de ministério. Nascido na Inglaterra, em 16 de novembro de 1714, George partiu em 1737 para a América com o objetivo de pregar a Palavra do Salvador na cidade norte-americana de Savannah —situada na colônia inglesa de Geórgia— por convite e sugestão dos irmãos John e Charles Wesley. Longe de sua terra, à beira do oceano Atlântico, imensas multidões os escutaram enquanto terminava de dar forma a um projeto vigente até a atualidade. Em 25 de março de 1740, em plena efervescência da escravidão, pôs o primeiro tijolo de um orfanato que batizou de “Bethesda”. Em uma época desprovida de meios de transportes velozes, George visitou a América em sete oportunidades e completou treze travessias transatlânticas com a única missão de propagar os ensinamentos do Senhor. A este respeito, alguns historiadores estimam
HERÓI DA FÉ George Whitefield foi uma das bases mais sólidas do Primeiro Grande Despertar. Graças a suas mensagens, pungentes como lanças afiadas, ele influiu sobre milhares de pessoas, como poucos pregadores o conseguiram, e se consagrou como um servo do Criador apaixonado pela sã doutrina. Seus biógrafos estimam que pregou o verbo do Senhor aproximadamente a dez milhões de pessoas em seus trinta e quatro anos de ministério.
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que através de sua vida pastoral, Whitefield pregou mais de dezoito mil sermões formais e mesmo detalham que, incluindo as mensagens informais, o número poderia aumentar a mais de trinta mil. George visitou em missão evangélica as Bermudas, Gibraltar, os Países Baixos e fez quinze viagens à Escócia e duas à Irlanda. Whitefield não foi mais um pregador. Ao contrário da maioria dos pastores de seu tempo, utilizou a espontaneidade e descartou as mensagens pré-fabricadas ao momento de ministrar a Palavra. Pessoas tão diversas como o cientista Benjamin Franklin, o filósofo David Hume e o autor inglês John Newton, testificaram a beleza e eficácia de sua oratória. Em um ambiente de cepticismo, pessoas de classe média e baixa principalmente se emocionaram, choraram, oraram, dirigiram seus olhos para o céu, sob os efeitos de suas mensagens.
INSTRUMENTO DO SENHOR Criado em um lar cristão, Jonathan Edwards foi outra das figuras distinguidas do Primeiro Grande Despertar. Chamado frequentemente do maior teólogo dos Estados Unidos apareceu como um zeloso defensor das Sagradas Escrituras. Acadêmicos cristãos e seculares estão de acordo em sua importância na história dos Estados Unidos. Seus escritos científicos, filosóficos e teológicos são reconhecidos até hoje como joias inestimáveis do Evangelho. É unânime a valoração positiva de seus trabalhos intelectuais sobre o Poder do Altíssimo. As técnicas comunicativas de Edwards, que sempre lia seus sermões com voz calma, não foram impressionantes; mas apesar disso, destacavam-se por suas surpreendentes demonstrações de convicção. Jonathan não gritava e jamais apelava ao dramatismo. O pregador estadunidense, nascido em 5 de outubro de 1703, impressionava seus ouvintes com o poder da verdade e com sua desesperada necessidade de transmitir a mensagem do Salvador. O Grande Avivamento teria significado só uma raridade religiosa se não fosse por sua obra. Em 1722, Edwards iniciou seu ministério pastoral em uma igreja da cidade de Nova Iorque. Pouco depois foi nomeado tutor na Universidade de Yale. Dois anos
depois, passou a uma congregação da cidade de Northhampton, situada no estado de Massachusetts, onde seu avô, Solomon Stoddard, era o ministro desde 1669. Entre 1731 e 1747, Deus o usou para que por meio de uma série de impactantes mensagens desenvolvesse um grande avivamento de conversão que transformou muitos, que apesar de que faziam parte da igreja não tinham se entregado a Cristo. Contrário à doutrina dos puritanos, Jonathan advogou pela tolerância religiosa entre todas as denominações unidas por um só Deus e por um mesmo objetivo. Em mais de uma ocasião, ele declarou que a salvação provinha diretamente do Senhor e afirmou que nenhum homem podia servir como intermediário. “Pecadores nas mãos de um Deus irado”, seu sermão mais célebre, foi uma viva apresentação do inferno com observações do mundo e citas bíblicas, realizada em 8 de julho 1747 no estado de Connecticut, e um claro exemplo sobre a teologia do “Primeiro Grande Despertar”.
PODEROSO AVIVAMENTO Trás os passos de Whitefield e Edwards, centenas de pregações itinerantes percorreram as treze colônias pregando o arrependimento e impulsionando um novo nascimento em Jesus Cristo. Em um primeiro momento, as cidades mais sensibilizadas foram as pequenas localidades do estado de Massachusetts, mas pouco a pouco se estenderam por toda a América inglesa. Além disso, desde seus inícios, o Primeiro Grande Despertar desencadeou um inusitado desejo por ler a Bíblia, que em curto tempo se tornou uma peça fundamental em cada lar norte-americano. Igual que um marco inapagável, o Primeiro Grande Despertar foi um fato determinante na vida cultural e espiritual americana. Serviu para que os membros da igreja cristã das colônias inglesas modificassem seus rituais e tomassem consciência da piedade e de sua própria fé. Também, contribuiu para que os seguidores de Deus acrescentassem uma grande dose de certeza respeito ao poder do Espírito Santo e renovassem seu amor pelo Senhor. Foi, em resumo, um movimento que revitalizou o cristianismo e marcou o início da propagação da fé evangélica nos cinco continentes l
Criado em lar cristão, Jonathan Edwards foi outra das figuras distinguidas do Primeiro Grande Despertar. Chamado frequentemente do maior teólogo dos Estados Unidos apareceu como um zeloso defensor das Sagradas Escrituras. Acadêmicos cristãos e seculares estão de acordo em sua importância na história dos Estados Unidos. Seus escritos científicos, filosóficos e teológicos são reconhecidos até hoje como joias inestimáveis da religião cristã.
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HISTÓRIAS DE VIDA
DUAS VIDAS QUE
DEUS UNIU Onix Martínez Figueroa e Jannette Maldonado Díaz, vivências da dor e do sofrimento. A morte e a delinquência marcaram suas precárias existências até que conseguiram se encontrar e juntos alcançar a salvação do Senhor.
Marlo Pérez
Em fevereiro de 1982, um assassinato estremeceu toda uma população em Porto Rico. Uma mãe de família de 32 anos de idade foi crivada com três tiros por um enfurecido homem que terminou se suicidando. No dia seguinte, a imprensa informou os detalhes do cruel assassinato, que marcou Jannette e Onix. Dois perfeitos desconhecidos que cresceram no meio da delinquência e do terror, e que após muitos anos uniram suas vidas com o favor de Deus. Esta tragédia começou em 1972 na cidade de Villalba, quando os pais de Jannette Maldonado Díaz, de só cinco anos de idade, decidiram se separar e refazer suas vidas. Depois de algumas semanas, sua mãe começou a ser cortejada pelo diretor da escola onde trabalhou como cozinheira, e em menos de um ano formalizaram sua relação e se casaram. Por isso, Jannette e seus dois irmãos mais velhos se mudaram para a cidade
de Ponce, localizada na zona sul da ilha, onde coabitaram com o novo integrante da família. Após alguns meses de mútua convivência, o padrasto de Jannette mostrou seu verdadeiro rosto e seu temperamento estrito e autoritário, que sob os efeitos do álcool e os ciúmes enfermiços, deixou enormes chagas em sua esposa e nos filhos dela. “Ele era tão forte e robusto que levantava minha mãe pelo pescoço e a golpeava ou a lançava contra a parede… Nós éramos muito pequenos e não tivemos a suficiente força para ajudar minha mãe. Sentimos uma grande impotência por não poder defendê-la”, lembra Jannette. Vários anos depois em outubro de 1981, a mãe de Jannette obviamente cansada de todos os danos, decidiu pôr ponto final na violência em seu lar, pegando um pau de madeira e gol-
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HISTÓRIAS DE VIDA
Em agosto de 1991, Onix foi novamente capturado pela polícia, depois de cometer um assalto à mão armada. Aos 17 anos de idade, ele foi sentenciado a dois anos e meio de prisão no cárcere Las Cucharas, situada em Ponce. Três meses depois de Onix ser encarcerado, a glória divina se manifestou a ele, graças à pregação de um ancião que anunciou a magnificência de Cristo nos pavilhões do presídio. Onix escutou a mensagem e se entregou. Continue lendo––
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peando seu verdugo, quando a lastimou por enésima vez. Nesse momento, o homem ensanguentado fugiu, com a promessa de voltar. Desde aquele dia, até os primeiros meses de 1982, a sofrida mulher foi acossada em seu trabalho e com constantes ligações que ameaçaram sua vida. Em seu desespero e possível morte em mãos do impiedoso homem, avisou seus três filhos, entre eles Jannette, de que se cuidassem e se mantivessem juntos se algo ocorria. “Se não for minha, não será de mais ninguém!”, dizia-lhe seu ex-marido. As intimidações se cumpriram na noite de 27 de fevereiro desse mesmo ano, na qual o assassino evidentemente alcoolizado apareceu a sua vítima e a matou com três tiros, na presença de Jannette e de todos seus vizinhos. A cena não pôde ser mais perturbadora para ela, ao observar
o rosto daquele homem que em meio da fúria e da confusão se deu um tiro na têmpora. “Ver minha mãe morrer foi algo tão terrível, que não gostaria que ninguém passasse por isso... Ter uma mãe doente e vê-la morrer não é o mesmo que perdê-la em questão de segundos”, conta Jannette.
O PEQUENO ASSALTANTE Após o episódio sangrento que transtornou a vida dos três órfãos, a imprensa se encarregou de divulgá-lo a toda a população porto-riquenha com a manchete: “Diretor de escola mata a sangue-frio”, e foi lida por várias pessoas, incluindo uma criança de oito anos de idade: Onix Martínez Figueroa, que nesse tempo começou a cometer assaltos e se envolver na venda de drogas.
“Meus pais não puderam me dar o que eu quis, por isso acabei no mundo das drogas, pensando que teria roupa e dinheiro; e assim foi...”, lembra Onix. Onix, que nasceu em novembro de 1974 em Ponce, lembra como começou neste submundo, vendendo heroína, cocaína e maconha a todo tipo de adictos dos bairros baixos e da alta sociedade porto-riquenha. Por esta venda ilegal, foi arrestado e encarcerado em Guayama ao sul de Porto Rico; mas como tinha só 13 anos de idade, foi posto em liberdade algumas horas depois. Esta oportunidade o empurrou a abandonar os estudos e se envolver muito mais neste ambiente hostil, até se tornar adicto. “Meus pais sempre me disseram que se caísContinue lendo–– Março 2015 / Impacto evangélico
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HISTÓRIAS DE VIDA Continue lendo––
se preso jamais me visitariam”, lembra Onix. Com 15 anos de idade, Onix e o grupo de vendedores que o acompanhavam defenderam seu território e desafiaram outros delinquentes que disputavam o controle dos lugares de venda de droga nos bairros e residências da cidade marítima. Essas brigas puderam lhe custar a vida, como quando saiu comprar cervejas em um conhecido bar em Aguadilla, onde um bandido lhe apontou um revólver na cabeça e o ameaçou com matá-lo se não saia de seu espaço de venda. Outras vezes escapou dos tiros a uma distância bastante curta, mas não sofreu nenhum impacto de bala. Em outra ocasião foi interceptado e perseguido por toda a estrada, e seu carro bateu contra um poste de iluminação pública, que depois do forte impacto ficou partido em dois. O carro também ficou em pedaços, mas Onix saiu praticamente ileso do acidente, apesar de que não usava o cinto de segurança. “Dispararam contra mim até onze balas. Todas deram na parede ou no chão, mas não recebi nenhuma… Deus protegeu minha vida, porque sabia que eu pregaria sua palavra”, diz Onix.
OS ÓRFÃOS Enquanto isto passava na vida do pequeno delinquente, Jannette e seus dois irmãos saíram da casa onde ocorreu a tragédia, e foram postos à disposição das autoridades e ao cuidado de seus tios maternos. Uns meses depois encontraram seu pai, mas não quis criá-los, então a custódia foi dada a sua avó materna que os criou na mesma cidade de Ponce, mas na zona onde ocorreram os fatos. Com o tempo, os pequenos desamparados cresceram, fizeram-se adolescentes e escolheram uma forma de vida diferente. Sua irmã mais velha estudou uma carreira universitária, enquanto seu segundo irmão mostrou certa rebeldia e se refugiou na música metal e no ateísmo. Entretanto, Jannette com 19 anos de idade começou a estudar enfermaria, mas no transcurso de seus estudos conheceu um rapaz e concebeu sua primeira filha. No entanto, a relação com o pai da criança durou muito menos que um tremor de terra, devido a uma rixa na qual ela foi esbofeteada. Ela o expulsou de sua casa para sempre. “A morte de minha mãe me causou tal trauma, que não permiti que ninguém me maltratasse, nem a minha pequena... Eu não pensava viver assim”, assinala Jannette. MISIONÁRIO MUNDIAL 38 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
A partir desse instante, Jannette não se comprometeu com mais ninguém, até que conheceu Onix e sua frustrada vida na delinquência e a toxicomania, e sua posterior reabilitação nos caminhos de Deus. Anos mais tarde, ambos se uniram em casamento.
APRESSADO Em agosto de 1991, Onix foi novamente capturado pela polícia, depois de cometer um assalto à mão armada. Aos 17 anos de idade, ele foi sentenciado a dois anos e meio de prisão no cárcere Las Cucharas, situada em Ponce. Três meses depois de Onix ser encarcerado, a glória divina se manifestou a ele, graças à pregação de um ancião que anunciou a magnificência Cristo nos pavilhões do presídio. Onix escutou a mensagem e se entregou em presença de outros reclusos que não compreenderam sua ação. Poucas semanas depois de sua conversão, Onix fez o mesmo trabalho daquele homem de Deus e cristianizou muitos sentenciados como ele. Seus centros de reuniões foram os amplos pavilhões e pequenas praças do centro penitenciário, onde pregou, orou e aconselhou todos seus companheiros de cela mediante a palavra do Senhor. Depois de cumprir sua pena em 1994, Onix foi posto em liberdade e se congregou em uma igreja evangélica de sua cidade, onde conheceu mais do
Senhor e sua palavra. Ao mesmo tempo, concluiu seus estudos e iniciou uma relação amorosa com Jannette, que nesse tempo tinha 26 anos. Em 1997 ambos contraíram matrimônio e Jannette começou a sofrer uma complicação em sua gravidez chamada pré-eclampsia, que a fez abortar em três ocasiões. Na quarta tentativa, foi submetida a um tratamento extremo, que a isolou do mundo exterior sem aparelhos elétricos e sem nenhum raio de luz natural ou artificial que prejudicasse sua saúde. Só os médicos e Onix foram seu único auxílio. No meio dessa solidão, Jannette começou a ser ministrada por seu esposo e por uns crentes que foram visitá-la. Aos sete meses de gestação deu à luz sua segunda filha e teve uma experiência divina na qual o Senhor apareceu e a consolou de seu sofrimento. Quando saiu de seu confinamento se entregou a Cristo em uma igreja do Movimento Missionário Mundial, onde começou a congregar desde maio de 1999. Atualmente Onix, Jannette e suas três filhas: Yanirna, Naomi e Thamar, residem na mesma cidade que os viu crescer e onde viveram mais de uma adversidade. Onix continua evangelizando os cárceres como em seus inícios e Jannette não vive mais do passado e fixa seu olhar para seu presente e seu futuro, confiados no amparo do Criador que os cuida de qualquer desgraça l
As intimidações se cumpriram na noite de 27 de fevereiro desse mesmo ano, na qual o assassino evidentemente alcoolizado apareceu a sua vítima e a matou com três tiros, na presença de Jannette e de todos seus vizinhos. A cena não pôde ser mais perturbadora para ela, ao observar o rosto daquele homem que no meio da fúria e da confusão se deu um tiro na têmpora.
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RESSURREIÇÃO DE CRISTO,
CASO ÚNICO
Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós... “Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela.” Atos 2:22-24.
Rev. Luis M. Ortiz
A profecia dada após sua morte, que igualmente no humano era impossível de cumprir, é precisamente Sua ressurreição. Mais de 2.000 anos antes de Cristo, sobre nascer e morrer o patriarca Jó disse: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19:25). “A sobreexcelente grandeza do seu poder… que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus” (Efésios 1:19-20). MISIONÁRIO MUNDIAL 40 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
Amigos, a fé cristã não está fundada em ideias filosóficas, nem em ideias especulativas, nem em lendas ancestrais; mas em realidades históricas contundentes, objetivas e eficazes. l O que faz distingue o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo é que neste seu fundador morreu, mas ressuscitou entre os mortos. Buda o fundador do Budismo morreu, mas não ressuscitou. Bhaktivedanta Swami Prabhupada o fundador do Hare Krishna morreu, mas não ressuscitou. Swami Maitreyananda o fundador da Ioga morreu, mas não ressuscitou. Majavirá o fundador do Jainismo morreu, mas não ressuscitou. Nanak o fundador do Sikhismo morreu, mas não ressuscitou. Confúcio o fundador do Confucionismo morreu, mas não ressuscitou. Lao Zi o fundador do Taoísmo morreu, mas não ressuscitou. Zoroastro o fundador do Zoroastrismo morreu, mas não ressuscitou. Maomé o fundador do Maometismo ou Islamismo morreu, mas não ressuscitou. Bem como seus fundadores, elas e muitas religiões são carentes de vida, de poder, de vigência, e de eficácia para lidar de maneira efetiva com o tremendo problema do pecado do homem. Mas amados, “Cristo morreu por nossos pecados… foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia” (1 Coríntios 15:3-4). l Ali junto ao sepulcro havia testemunhas deste grande acontecimento, pois “um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela” (Mateus 28:2). Ali também “E os guardas, como medo dele, ficaram
muito assombrados, e como mortos” (v. 4). Ali também estavam as mulheres, pois “o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia” (vv. 5, 6). Pedro e João também estiveram ali, e desceram ao sepulcro e só viram os lençóis, e foram para casa, admirados pelo que tinha acontecido (João. 20:1-10; Lucas 24:12). l Amigos, mas isto não é tudo, após sua ressurreição o Senhor se apresentou aos seus. Primeiro a Maria Madalena. “E Jesus tendo ressuscitado na manha do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena…” (Marcos 16:9; João 20:15-16). A duas mulheres. “E indo elas a dar as boas novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo” (Mateus 28:8-9). A dois discípulos que iam à aldeia de Emaús. “E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles.” (Lucas 24:15). A Pedro. “Os quais diziam: ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão” (Lucas 24:34). Aos onze apóstolos. “E acharam congregados os onze… E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disselhes: Paz seja convosco” (Lucas 24:33, 36). A dez dos apóstolos. “Chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco… Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus” (João 20:19,24). Outra vez aos onze apóstolos. “Oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as
DEVOCIONAL
portas fechadas, e apresentou-se no meio e disse: Paz seja convosco” (João 20:26). A sete de seus apóstolos. “Manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos junto do mar de Tiberíades; e manifestou-se assim: Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná de Galiléia, os filhos de Zebedeu, e outros dois de seus discípulos” (João 21:1, 2). Outra vez aos onze em um monte em Galileia. “E os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes tinha designado e quando o viram, o adoraram” (Mateus 28:16-17). A mais de quinhentos irmãos. “Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos” (1 Coríntios 15:6). A Tiago irmão do Senhor. ”Depois foi visto por Tiago” (1 Coríntios 15:7). A Saulo de Tarso no caminho de Damasco. “E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo” (1 Coríntios 15:8). l Na vida de Cristo se cumpriram centenas de profecias dadas com uma anterioridade até de 4.000 anos. Apenas queremos mencionar duas profecias relacionadas com o Senhor, que eram humanamente impossíveis de cumprir. A primeira é antes de seu nascimento, e a segunda é após sua morte.
Mais de 700 anos antes do nascimento de Cristo o profeta Isaías disse que nasceria de uma virgem. “Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel” (Isaías 7:14). Só esta profecia fazia humanamente impossível o nascimento do Messias. Deus teve que intervir. “Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. Eis que em teu ventre, conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de JESUS… Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lucas 1:30-31,35). A profecia dada após sua morte, que igualmente no humano era impossível de cumprir, é precisamente Sua ressurreição. Mais de 2.000 anos antes de Cristo, sobre nascer e morrer o patriarca Jó disse: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19:25). “A sobreexcelente grandeza do seu poder… que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus” (Efésios 1:19-20). Amados, a ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo é o maior milagre do Evangelho, é o milagre que sustenta toda a fé cristã l Março 2015 / Impacto evangélico
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QUALIDADES PARA
O SERVIÇO A DEUS “Gideão estava malhando o trigo no lagar, para o salvar dos midianitas. Então o anjo do Senhor lhe apareceu, e lhe disse: O Senhor é contigo, homem valoroso. Mas Gideão lhe respondeu: Ai, Senhor meu, se o Senhor é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egito? Porém agora o Senhor nos desamparou, e nos deu nas mãos dos midianitas. Então o Senhor olhou para ele, e disse: Vai nesta tua força, e livrarás a Israel das mãos dos midianitas” Juízes 6:11-14. Rev. Gustavo Martínez Garavito
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DEVOCIONAL Os juízes de Israel, líderes de transição entre a teocracia e a monarquia, foram homens visionários que compreenderam o que Deus queria fazer com seu povo. Creram em Deus, dispondo-se para que Ele obrasse em suas vidas. Em Juízes 6:12 diz que o anjo do Senhor apareceu a Gideão, e lhe disse: “O Senhor é contigo, homem valoroso”. Mas Gideão respondeu: “Ai, Senhor meu, se o Senhor é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram...?” (Juízes. 6:13). Ele analisa e distingue o fato de que se Deus estava com eles, não era possível que estivessem sendo humilhados e subjugados pelo mal. Deus também diz a Gideão “homem esforçado”. Isto é, que a percepção que Deus tinha de Gideão era a de um crente forte, sólido, estável, firme, íntegra. Não de duplo ânimo. Depois o chama de “valoroso”. Sabemos que o mundo inteiro está cheio de covardes. Não há nada positivo escrito sobre os covardes. O único que sabemos deles é que se esconderam, fugiram, foram derrotados, e vencidos. Se fizermos uma busca, notaremos que são poucos os que vivem uma vida de integridade, uma vida de testemunho, de serviço e de entrega. Gideão tinha se esforçado para semear o trigo e a cevada. Ele sabia que os midianitas esperavam que os hebreus semeassem para depois eles irem recolher a colheita. Mas se disse: “semeei o trigo e a cevada, e o fiz a expensas de muitas coisas; de privações e temores, mas me esforcei. Recolherei a colheita custe o que custar”. Observamos que não se escondeu, agiu com valentia. Gideão saiu a recolher a colheita, pôde demonstrar a seu povo que se pode recolher o fruto e continuar no meio da oposição, no meio do ataque, no meio da incerteza, no meio da pobreza e de tantas coisas. Pode-se sim! Em Juízes 7:3 diz o Senhor a Gideão: “Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram”. Parece-nos que quando Gideão olhava para seus trinta e dois mil soldados, talvez
bem uniformizados, bem armados e com um aspecto imponente, forte, pensaria que com estes homens acabaria com o inimigo. Gideão cria que estavam dispostos a combater contra o inimigo; mas eles não estavam identificados com a Obra nem com a visão. O anjo fala a Gideão e lhe disse: “O Senhor é contigo”, (Juízes. 6:12). Observemos a maneira humilde como Gideão responde ao Senhor. Ele diz: “Ai, Senhor meu, se o Senhor é conosco, por que tudo isto nos sobreveio?” (Juízes. 6:13). Não se sentiu superior a ninguém pelo fato de que Deus o tivesse distinguido. Não se jactou nem se orgulhou nem se enalteceu. Apenas se manteve em condições iguais às do povo. Devemos trabalhar não para nos sentir grandes, nem superiores, nem para atrair o olhar das pessoas, nem nos endeusar e exaltar. Não, pelo contrário, trabalhemos para atribuir a Deus toda a glória. Quando Gideão terminou a batalha, o povo quis elegê-lo como governante, mas ele disse que não seria assim, nem ele nem seus filhos reinariam, porque o Senhor era quem reinava sobre o povo. Gideão queria a direção e o governo de Deus. Deus se compraz quando temos um coração simples, humilde, disposto a adorálo. Então o Senhor lhe disse: “Vai nesta tua força, e livrarás a Israel das mãos dos midianitas; porventura não te enviei?” (Juízes. 6:14). Gideão lhe respondeu: “Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai” (Juízes. 6:15). Deus não estava interessado na força física de Gideão, Ele estava interessado em sua disposição, na sua força de vontade para encarar o problema, para não se deixar submeter pelo mal, para não ceder frente ao ataque e à ameaça. Deus quer que essa força resista e não se deixe vencer pela tentação, que não seja arrastada pelo pecado. Deus quer que lhe confiemos toda nossa vontade, que haja uma entrega total, tanto a Ele quanto a sua Obra. Que possamos dizer: “O Senhor aperfeiçoará o que me toca; a tua benignidade, ó Senhor, dura para sempre; não desampares as obras das tuas mãos” (Salmos 138:8). Amém l
Devemos trabalhar não para nos sentir grandes, nem superiores, nem para atrair o olhar das pessoas, nem para nos endeusar e exaltar. Não, pelo contrário, trabalhemos para atribuir a Deus toda a glória. Quando Gideão terminou a batalha, o povo quis elegê-lo como governante, mas ele disse que não seria assim, nem ele nem seus filhos reinariam, porque o Senhor era quem reinava sobre o povo. Gideão queria a direção e o governo de Deus.
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A MORTE
“Eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra; e depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus.” Jó 19:25-26. Rev. Ramón Luis Aponte
Todos os seres humanos estão sujeitos à morte (Gênesis 3:19). A morte física foi resultado do pecado original. Adão não perdeu a vida no dia que comeu do fruto proibido, mas viveu 930 anos (Gênesis 5:5). Envelheceu desde aquele momento, e a morte foi inevitável. A morte física continua sendo inevitável para todo ser humano. Contudo, houve e haverá exceções. Enoque e Elias foram trasladados ao Céu sem sofrer a morte física (Atos 11:5; 2 Romanos 2:11); e quando o Senhor arrebatar Sua Igreja, serão levados diretamente ao Céu (1 Tessalonicenses 4:13-18). I. A MORTE COMO RESULTADO DO PECADO O livro de Gênesis 2 e 3 diz que a morte entrou no mundo devido ao pecado (Romanos 5:12). 1. Adão e Eva vieram a estar sujeitos à morte física. Deus pôs a árvore da vida no jardim do Éden a fim de que nunca morressem ao comer constantemente dele (Gênesis 2:9). Deus pronunciou o que diz no Gênesis 3:19 depois que Adão e Eva comeram do fruto da árvore do bem e do mal. O dia que comeram vieram a estar sujeitos à lei da morte. 2. Adão e Eva também sofreram uma morte moral. Deus advertiu Adão de que no dia que comesse do fruto proibido certamente morreria (Gênesis 2:17). Mesmo quando não morreram fisicamente nesse dia, morreram moralmente, isto é, sua natureza se fez pecaminosa. Desde Adão e Eva, toda pessoa nasceu com uma natureza pecaminosa (Romanos 8:5-8). Quando Adão e Eva pecaram imediatamente se produziu a morte moral e espiritual, apesar de que a morte física se produziu depois (Gênesis 5:5). A morte moral consistia na morte da vida de Deus neles e MISIONÁRIO MUNDIAL 44 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
sua natureza se tornou pecaminosa (João 17:3). A morte espiritual significava que sua anterior relação com Deus estava quebrada (Gênesis 3:8-10). 3. Adão e Eva também sofreram uma morte espiritual. Quando desobedeceram no jardim sua anterior relação íntima com Deus quebrou (Gênesis 3:8-10; 22-24). 4. A morte como resultado do pecado implica morte eterna. A vida eterna teria sido a consequência da obediência de Adão e Eva (Gênesis 3:22). Pelo contrário, chegou a operar o princípio da morte eterna. A morte eterna é condenação eterna e separação de Deus por causa da desobediência (2 Tessalonicenses 1:7-9; Apocalipse 20:5-6). Esta segunda morte é nas Escrituras sinônimo de morte eterna. Duas vezes se declara em Apocalipse que o lago de fogo é a morte segunda ou eterna (Apocalipse 20:14; 21:8). 5. A raça humana está ligada a Deus mediante a fé em sua Palavra como a verdade absoluta (Gênesis 2:16-17; 3:4). a) Satanás procurou destruir a fé da mulher ao suscitar dúvidas sobre o que Deus tinha dito. b) Um dos pecados fundamentais da humanidade é a incredulidade na Palavra de Deus. A mentira que Satanás mais repete é que o pecado contra o Senhor não trará necessariamente a separação de Deus e a condenação eterna. A única maneira de escapar da morte em todos seus multifacetados aspectos é por meio de Jesus Cristo (2 Timóteo 1:10). Através de sua morte Ele reconciliou o crente com Deus, invertendo assim a separação espiritual e a alienação que se tinha produzido devido ao pecado (2 Coríntios 5:18). Mediante sua ressurreição, Ele venceu e quebrou o poder de Satanás,
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do pecado e da morte física (Romanos 6:10; 1 João 3:8; 1 Coríntios 15:53-57).
II. O SIGNIFICADO DA MORTE FÍSICA PARA OS CRENTES Mesmo quando os crentes em Cristo têm a certeza da vida ressuscitada, ainda passam pela experiência da morte física (Filipenses 1:21). 1. Para o cristão a morte não é o fim da vida, mas um novo começo (1 Co. 15:55-57). A morte é uma liberação das aflições deste mundo (2 Co. 4:17) e de um corpo terreno, a fim de ser revestido de vida e glória celestiais (2 Co. 5:1-5). É uma porta para a presença do Deus Vivo (Filipenses 1:23). 2. As Sagradas Escrituras também falam da morte dos crentes em termos consoladores. A morte dos santos “preciosa é à vista do Senhor” (Salmos 116:15). É uma entrada “em paz” (Isaias 57: 1,2) e “na glória” (Salmos 73:24); uma viagem ao “paraíso” (Lucas 23:43); uma viagem à casa de “muitas moradas” do Pai (João 14:2); uma partida abençoada (2 Timóteo 4:6); a fim de “estar com Cristo” (Filipenses 1:23); um “ganho” que “é ainda muito melhor” (Filipenses 1:21,23). 3. Quanto ao tempo entre a morte do crente
e sua ressurreição corporal, as Escrituras ensinam o seguinte: a) No momento da morte os crentes são levados à presença de Cristo (2 Co. 5:8; Fil. 1:23) b) Os crentes existem com plena consciência (Lucas 16:19-31) e sentem alegria pela bondade e pelo amor mostrados por Deus (Efésios 2:7). c) O Céu é um refúgio de descanso e segurança (Apocalipse 6:11), e um lugar de comunhão e companheirismo com outros crentes (João 14:2; Efésios 2:19; Atos 13:14). d) As atividades do Céu incluirão adoração e canto (Salmos 87:5-7; Apocalipse 14:2-3; 15:2-3). e) No Céu os crentes mantêm sua identidade pessoal (Mateus 8:11; Lucas 9:30-32). 4. Mesmo quando o crente tem reservado a grande esperança e alegria para o dia de sua morte, os crentes ainda se afligem quando morre um ente querido. José se lamentou profundamente quando Jacó, seu pai morreu; chorou e passou um longo período de luto (Gênesis 50:1-4, 14); honrou a memória de seu pai de uma maneira apropriada e respeitável (Gênesis 50:2); respeitou as promessas que fez a seu pai (Gênesis 50:5, 12-13); e deu testemunho de sua fé nas promessas de Deus quando levou seu pai de volta à terra prometida de Canaã (Gênesis 15:13-16; 49:28-33) l
A única maneira de escapar da morte em todos seus multifacetados aspectos é por meio de Jesus Cristo (2 Timóteo 1:10). Através de sua morte Ele reconciliou o crente com Deus, invertendo assim a separação espiritual e a alienação que se tinha produzido devido ao pecado (2 Coríntios 5:18). Mediante sua ressurreição, Ele venceu e quebrou o poder de Satanás, do pecado e da morte física (Romanos 6:10; 1 João 3:8; 1 Coríntios 15:53-57).
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EVANGELHO PARA
A HUMANIDADE O MMM se estabelece no mundo e difunde a Palavra de Deus em países da Ásia e da África — dois continentes onde a povoação tem sede de redenção e de salvação. MISIONÁRIO MUNDIAL 46 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
INFORME
Fiel a sua doutrina bíblica, o Movimento Missionário Mundial, através de suas diferentes igrejas estabelecidas nos cinco continentes, vai pelo mundo diariamente pregando o Evangelho à humanidade. Um trabalho em favor da evangelização da Terra e que, além disso, nos últimos tempos possibilitou um avanço substancial do cristianismo em territórios tão dessemelhantes como os continentes asiático e africano. Na Ásia, o continente mais extenso da Terra, o MMM está desenvolvendo desde 2012 o “Projeto Éfeso”, com o qual pretende impactar esta parte do planeta com a Palavra do Senhor. A este respeito, desde a Obra estabelecida na Índia, estende-se uma grande rede evangelizadora que pretende pregar e introduzir as boas novas nas quarenta e sete nações que conformam o continente asiático. O Rev. Samuel David Mejía, Supervisor Missionário da Ásia, é o líder deste trabalho que no ano passado conseguiu levar a mensagem de Jesus Cristo ao Kuwait, Sri Lanka e Omã.
Junto à igreja da Índia, o Movimento da República das Filipinas é outra das bases visíveis da propagação do Evangelho impulsionada pela Obra de Deus. Assim, na nação localizada no Sudeste Asiático, à beira do oceano Pacífico, a maior congregação de língua espanhola do mundo continua abrindo portas para a glória do Criador. Em maio de 2014, graças ao trabalho missionário realizado pelo pastor Mejía, o MMM chegou à província de Bulacan e continuou consolidando sua presença em território filipino. A África, o terceiro maior continente do mundo que conta atualmente com mais de mil milhões de habitantes, também vive uma revolução de fé propiciada pelo MMM. Com mais de vinte anos de história, o Movimento Missionário Mundial da Guiné Equatorial é a cabeça de praia do trabalho missionário do MMM em solo africano. Desde este país, o mais “espanholizado” da África, difundiu-se a mensagem de Deus no Gabão e Madagascar nos últimos quatro anos com grande sucesso l Março 2015 / Impacto evangélico
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Um relatório superficial do trabalho que a Obra do Movimento Missionário Mundial desenvolve pelos caminhos da América e ao redor do mundo. A Santa Bíblia diz: “E, perseverando unânimes todos os dias no templo… E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” Atos 2:46, 47.
Juventude, amplie sua visão Com ênfase na obtenção de mais meios de comunicação para a difusão do Evangelho de Deus, o povo da Bolívia celebrou sua XI Convenção Nacional de Jovens com a grande presença do novo sangue que renovará a Obra. Potosí —cidade histórica, colonial e muito conhecida por seu majestoso Cerro Rico— foi o lugar onde se realizou a XI Convenção Nacional de Jovens do Movimento Missionário Mundial da Bolívia de 15 a 18 de janeiro. MISIONÁRIO MUNDIAL 48 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
O Rev. Juan Espíritu Santo, Oficial Nacional do Peru, foi o convidado especial do evento. Ele realizou um trabalho eminente e compartilhou os ensinamentos de Jesus Cristo com uma série poderosa de mensagens.
EVENTO
Na apertura do evento, na qual se desenvolveu um colorido desfile de bandeiras das delegações participantes no estádio San Roque de Potosí, o Supervisor Nacional da Obra de Deus na Bolívia, Rev. Ciro Soto, explicou que o acontecimento se tratava de uma festa espiritual na qual se louvaria o Rei dos Reis e se glorificaria seu nome. Igualmente, o pastor Soto afirmou que a XI Convenção Nacional de Jovens serviria para transformar os pecadores em novas criaturas. Denominada “Juventude, amplie sua visão com o Poder de Deus”, a Convenção de Jovens da Bolívia começou com a participação do pastor Juan Espíritu, que tinha
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MISIONÁRIO MUNDIAL 50 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
vindo do território peruano. Em sua intervenção, intitulada “Juventude que controla sua visão”, o servo de Deus instou os participantes a consagrarem suas vidas à oração, ao serviço do Senhor e à santidade. A resposta dos seguidores do Criador não se fez esperar e foi afirmativa perante o pedido do ministro do Altíssimo. Depois, nos seguintes três dias, o pastor Espíritu continuou compartilhando a Palavra de Deus mesmo na reunião de pastores e obreiros do Movimento Missionário Mundial da Bolívia. Entre as prédicas realizadas pelo servo do Todo-Poderoso se destacaram as intituladas “Juventude que controla sua visão”, “Pede o que queres que eu te dê”, “Jesus ressuscitou”, “O coração missionário de um homem”, “Defendendo nossa identidade” e “Insistindo em não esquecer nossas raízes”. Como parte das diversas atividades da XI Convenção Nacional de Jovens do MMM da Bolívia se dedicou uma noite especial às co-
municações. Nessa jornada se recalcou a necessidade de apoiar a obtenção de mais meios de comunicação em território boliviano. Além disso, informou-se que em 2014 a Obra da Bolívia adquiriu 18 emissoras de rádio e 4 canais de televisão para a emissão da Palavra de Deus. Desse modo, o MMM da Bolívia alcançou um total de 54 meios de comunicação dedicados a difundir o cristianismo. No dia do encerramento da XI Convenção Nacional de Jovens do MMM da Bolívia, o Rev. Juan Espíritu, que também é o Vice-Presidente da Associação Internacional Elim, que engloba a rede das escolas cristãs da Obra no Peru, pregou sobre a importância da educação evangélica na formação das futuras gerações. A este respeito, o pastor Espíritu afirmou que é vital estabelecer centros educativos no país com o objetivo de fomentar uma educação cristã de qualidade em benefício da infância e da juventude bolivianas l
EVENTO
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A lealdade a
Deus não falha O Movimento Missionário Mundial na Argentina efetuou a XV Convenção Nacional no Poliesportivo “Las Malvinas” com a assistência de oficiais internacionais e cerca de 1.500 fiéis.
Com a participação de aproximadamente mil quinhentos irmãos provenientes de diversos pontos do território argentino, o Movimento Missionário Mundial da República Argentina realizou de 12 a 15 de fevereiro passado sua XV Convenção Nacional nas instalações do Poliesportivo “Las Malvinas”, propriedade do clube “Argentinos Juniors”. Foi uma emotiva reunião, engalanada com a assistência dos principais líderes da Obra de Deus, que ao longo de quatro dias paralisou o centro da Cidade Autônoma de Buenos Aires. Na jornada inaugural, o Rev. Rodolfo González Cruz, Tesoureiro Internacional do MMM, pregou a Palavra de Deus através MISIONÁRIO MUNDIAL 52 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
da dissertação intitulada “Cristo vem por um povo leal”. Em sua mensagem, o pastor González disse que: “Temos que ser fiéis a Cristo. Se todos nós formos leais a Deus, sua Palavra será cumprida: não há justo desamparado, nem sua semente mendiga o pão. Deus abrirá as janelas dos céus para aqueles que são leais ou fiéis a Ele e guardam seus mandamentos. A lealdade a Deus não falha”. O Rev. Gerardo Martínez Garavito, Supervisor nacional do Chile, foi o expositor da mensagem do Criador no segundo dia da XV Convenção Nacional. O pastor Martínez, perante uma multidão de fiéis chegados de treze províncias argentinas nas quais o Continue lendo––
EVENTO
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BATISMOS EM CLAYPOLES A IGREJA DE CLAYPOLES, da Obra do Movimento Missionário Mundial na Argentina, realizou em 11 de janeiro uma significativa cerimônia, na qual quatorze novos irmãos desceram às águas batismais. Instantes antes do ato sacramental, o pastor Ismael Parrado, Supervisor Nacional do MMM da Argentina, referiu que: “a fé não está baseada nas experiências emocionais, mas nas frases sábias da Palavra de Deus” l
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EVENTO
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Movimento tem ativa presença, pronunciou um discurso intitulado “Tenhamos uma visão clara do que queremos conseguir”, no qual indicou: “É necessário não ser um dos que dão mau testemunho, dos que fazem com que as pessoas tropecem nos caminhos do Senhor. É preciso repreender qualquer destas condições”. Na penúltima data, o ministro do TodoPoderoso José Arturo Soto, Vice-Presidente da Junta de Oficiais internacionais, impressionou a massiva audiência —que contou com a presença de delegações do Chile, Peru e Paraguai— com as boas novas do Altíssimo . O pastor Soto, que difundiu uma prédica denominada “A oração: recurso eficaz em todo o tempo”, recalcou que: “dentro das armas do povo de Deus está a oração que, bem utilizada, faz tremer os demônios. Devemos usar este recurso. É preciso orar quando estamos em crise, mas também devemos orar em todo momento”. No dia final da XV Convenção Nacional do MMM da Argentina, no qual se realizou
a promoção de obreiros, o Rev. Gustavo Martínez Garavito, Presidente da Junta de Oficiais internacionais se dirigiu ao povo de Deus e lhes comunicou a mensagem de Cristo através de uma dissertação intitulada “É possível ser leal, sem considerar os riscos”. O pastor Martínez Garavito, que foi encarregado de fechar as atividades, afirmou que: “todos devemos almejar servir ao Senhor. O requisito indispensável é ser irrepreensível. Também é preciso olhar e imitar a Cristo”. Além disso, o Presidente da Junta de Oficiais do MMM indicou que: “o que o Senhor quer é fidelidade a Ele e lealdade em todos os planos. Primeiro no secular e depois no espiritual. Estes princípios devem estar no coração e na vida de cada pessoa correta, honesta, que não se dobra, de um só ânimo, com integridade. Ademais, coerentes com o que cremos, dizemos, ensinamos e vivemos. O contrário é hipocrisia. Paulo convida a imitar o bom. A lealdade e fidelidade se manifestam no tempo e na constância. No meio das provas se vê realmente quem é fiel” l Março 2015 / Impacto evangélico
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EVENTO
A obediência
revelará nossa lealdade
Centenas de ministros do Senhor, de todo o território mexicano, foram fortalecidos com a Palavra de Deus no Retiro Nacional de Pastores do Movimento Missionário Mundial no México. No município de Nezahualcóyotl, uma das 125 municipalidades do Estado do México, o Movimento Missionário Mundial do México comemorou de 5 a 6 de fevereiro seu Retiro Nacional de Pastores. Ao evento, que acolheu mais de uma centena de ministros do Altíssimo, assistiu de forma especial o Rev. Álvaro Garavito, Supervisor Missionário da América Central e do México. Delegações das principais cidades mexicanas —León, Ciudad Juárez, Puebla, Guadalajara, Tijuana e Monterrey, entre
outras— compareceram ao encontro que se realizou na capital do país. Ao início do evento anual, a Oficialidade Nacional do MMM da República do México salientou que este tipo de atividades está destinado a fortalecer a intimidade com Deus. O Rev. Garavito, Oficial Internacional e Supervisor Missionário da América Central e do México, teve uma participação especial no ensino das Santas Escrituras e na ministração da Palavra do Todo-Poderoso. Em sua primeira mensagem, denominada
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“A obediência revelará nossa lealdade”, o pastor salientou a obediência e a sujeição do homem de Deus ao Evangelho e ao trabalho pastoral. Um dia depois, o Rev. Garavito, que deu uma mensagem intitulada “O tipo de líder que você quer ser”, pôs à prova os presentes, fazendo perguntas sobre seu ministério, o serviço ao Criador e à igreja. O Retiro Nacional de Pastores do MMM do México também foi propício para nomear o Rev. Carlos García, oficial da mesa diretiva em nível nacional, como novo presbítero da zona 4 da República do México. Do mesmo modo, o Rev. Francisco Mejía foi designado presbítero da zona 1, em substituição ao pastor Alejandro Roblero, Supervisor Nacional do México l MISIONÁRIO MUNDIAL 58 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
EVENTO
Jeová ouviu
a voz de um homem Centenas de homens e mulheres de Porto Rico assistiram ao Retiro Nacional de Líderes 2015. Todos foram edificados com a Palavra do Senhor e motivados a realizar seu trabalho com total responsabilidade. Com a presença de um numeroso grupo de pastores, bem como de toda a organização do Movimento Missionário Mundial em Porto Rico, entre diáconos, mestres, cavalheiros, damas, jovens e crianças, desenvolveu-se o Retiro Nacional de Líderes 2015 em 31 de janeiro, no templo localizado no bairro La Changa, na cidade de Caguas. Após o devocional, o Supervisor Nacional de Porto Rico, Rev. Luis Ayala, pregou a Palavra de Deus e aconselhou todos os responsáveis pela igreja a continuar com o trabalho encomendado. Além disso, os ministros de Deus Juan Méndez, responsável pelo templo em San Germán, e Edwin Torres, pastor da Obra em Corozal, deram conta do trabalho que começará em breve no povo de Hormigueros. Na parte central do culto, o Rev. Albert Rive-
ra, integrante da Junta Nacional do Movimento Missionário Mundial em Porto Rico, transmitiu a mensagem do Todo-Poderoso através de uma dissertação que intitulou: “Jeová ouviu a voz de um homem”. Baseado no libro de Josué 10:1214, o pastor Rivera fez um breve repasso pela vida desse homem, desde seu serviço a Moisés até sua transformação no caudilho que introduziu o povo de Israel na terra prometida. Além disso, o Rev. Ayala centrou sua alocução na importante conotação de um líder como Josué, que foi ouvido por Deus e fez com que a terra, a lua e o sol parassem para que os israelitas ganhassem a batalha contra seu inimigo. “Nunca houve um dia semelhante, nem antes nem depois daquele dia, quando Jeová ouviu a voz de um homem porque Jeová combatia por Israel”, assinalou o reverendo l Março 2015 / Impacto evangélico
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O Senhor é o mesmo pelos
séculos dos séculos
A XXVI Convenção Nacional do MMM do Panamá se realizou com um público massivo que abarrotou as instalações da Arena Roberto Durán. Um encontro total com o Senhor. A República do Panamá viveu de 14 a 17 de fevereiro quatro dias de profunda espiritualidade graças a que a Obra de Deus, estabelecida nesse ponto da América Central, realizou sua XXVI Convenção Nacional nas instalações da Arena Roberto Durán, estádio esportivo localizado no centro da Cidade do Panamá, com a participação de uma multidão de membros do Movimento Missionário Mundial. A reunião espiritual denominada “Anunciai entre as nações a sua glória”, foi emitida para o mundo por Bethel Televisión. No serviço inaugural, o Rev. Margaro Figueroa, Oficial Internacional do Movimento, pronunciou um discurso que denominou “Sementes de Lealdade”. DuMISIONÁRIO MUNDIAL 60 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
rante sua dissertação, o reverendo instou o povo do Criador a se manter firme no Evangelho e indicou que: “a Obra de Deus precisa de sementes de lealdade, de pessoas sérias, de grande moral e de grandes valores, que não se contaminem com o mundo e que também procurem todos os dias a presença de Jesus Cristo. Nosso testemunho deve alcançar muitos mais para o crescimento do reino dos céus”. Na segunda data da XXVI Convenção Nacional do MMM do Panamá, o Rev. Rubén Concepción, Secretário da Junta de Oficiais da Obra do Senhor, foi o encarregado de transmitir a mensagem do Salvador. O ministro, em sua intervenção, baseada em Ezequiel 10:4, Continue lendo––
EVENTO
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assinalou que: “nossa lealdade a Deus se expressa através de nosso compromisso de continuar proclamando sua glória”. Além disso, o pastor Concepción, que intitulou seu discurso “O Impacto da Glória de Deus”, assinalou que: “o Senhor é o mesmo ontem, hoje e pelos séculos dos séculos”. Durante a manhã do terceiro dia se desenvolveu um serviço especial para a juventude panamenha integrante do MMM. O Rev. Julio Klinger, Presidente de Jovens da Obra local, presidiu o culto. Entretanto, o Rev. Marvin Cooper, Oficial Nacional da Costa Rica, foi o mensageiro das boas novas e pregou uma mensagem, baseada em Josué 6:1-5, que denominou “Derrubando o muro do inimigo”. Mais tarde, pela noite, o Rev. Ernesto More-
no, Supervisor Nacional da Nicarágua, pregou a Palavra através de uma alocução intitulada “Fogo de Glória”. No último dia da XXVI Convenção Nacional do Movimento Missionário Mundial do Panamá, durante o qual se realizou o culto missionário e a tradicional promoção de obreiros e pastores, os Rev. José Arturo Soto, Vice-Presidente do MMM, e Gustavo Martínez Garavito, líder mundial da Obra de Deus, foram os encarregados de retransmitir a mensagem do TodoPoderoso. Pela manhã, o pastor Soto, inspirado em Apocalipse 1:4-8, pronunciou um discurso que denominou “Revelações Fundamentais para o povo de Deus”. Entretanto, pela noite, o pastor Martínez pregou uma mensagem intitulada “Estamos prontos para o dia da batalha?” l
EVENTO
Al serviço da Obra A igreja de Antuérpia do Movimento Missionário Mundial da Bélgica realizou seu Primeiro Retiro Nacional de Jovens com a intervenção de delegações das cidades de Bruxelas, Tilburgo, Roterdã, Amsterdã e a Haia.
Com a participação de delegações das igrejas das cidades de Bruxelas, Tilburgo, Roterdã, Amsterdã e a Haia, a igreja de Antuérpia do Movimento Missionário Mundial da Bélgica realizou em 11 de fevereiro seu Primeiro Retiro Nacional de Jovens. A atividade, denominada “Juventude apaixonada”, congregou uma multidão de seguidores de Jesus Cristo que louvou e adorou o Altíssimo em uma jornada cheia de fé. Organizado com o apoio da igreja de Bruxelas, o Primeiro Retiro Nacional de Jovens do templo de Antuérpia incluiu diversas tarefas nas quais o Senhor foi o centro do evento. Assim, pela manhã depois de um tempo de louvor e adoração, realizaram-se atividades didáticas nas quais os presentes foram divididos em grupos com a intenção de reforçar os conhecimentos da fé cristã. Pela tarde, o pastor Sergio Veizaga Antezana, da igreja de Amsterdã, expôs a Palavra do Todo-Poderoso. Inspirado em 2 Timóteo 3:15, o ministro de Deus lembrou que Timó-
teo serviu ao Senhor desde muito pequeno e, apesar de que teve que passar por determinados processos, Deus sempre esteve com ele. Além disso, exortou a juventude presente a não se deixar levar pelas correntes do mundo porque não trazem nenhum benefício e solicitou aos pastores e pais de família que dessem seu apoio a todos os jovens do MMM l Março 2015 / Impacto evangélico
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Outros Eventos
COLÔMBIA
CHILE
RETIRO ESPIRITUAL DE GLORIOSOS BATISMOS Em 13 de dezembro se CRIANÇAS Precioso Retiro de crianças na Zona 8 do MMM realizada, de 2 a 7 de dezembro de 2014, no imóvel “Canaã”, propriedade do MMM localizada no município de Rionegro em Antioquia, República da Colômbia. O presbítero da Zona 8 é o pastor Joaquín Enrique Parra, que também é membro da Junta Nacional. O lema da atividade foi “Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração.” (Salmo 37:4). Foram dias de glória e encontro pessoal com o Senhor. Mais de 400 crianças, de entre 4 e 13 anos, deleitaram-se com a presença de Deus. As crianças acordavam às 6h e ingressavam no templo às 8h para seu primeiro culto até depois do meio-dia. Mais tarde, todos almoçavam e descansavam para depois ingressarem no segundo culto às 16h até depois das 20h l
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realizou uma grande vitória para a Obra de Deus em Santiago. Nesta atividade, um esplêndido grupo de 18 irmãos aspirantes a membros desceram às aguas batismais, cumprindo com gozo o mandado de nosso Senhor Jesus Cristo: “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” (Marcos 16:16). O ministro oficiante foi o Rev. Gerardo Martínez Garavito, Supervisor Nacional no Chile e Supervisor Missionário da América do Sul do MMM l
PARAGUAI GLORIOSA CONFRATERNIZAÇÃO UNIDA
Gloriosa Confraternização realizada em 9 de novembro na cidade de Mariano Roque Alonso, localidade presidida pelo pastor José Gómez. Contou-se com a presença do Rev. Luis Rivera, Supervisor Nacional, junto com sua esposa, a irmã Deisy, e a Junta Nacional. Esteve presente um amplo grupo de pastores e muitos irmãos. O pregador desta confraternização foi o pastor José Rojas da Argentina, que trouxe uma palavra preciosa que tocou muito profundamente nos corações dos assistentes. A Deus seja a glória! l
EQUADOR CULTO UNIDO DE CRIANÇAS
Precioso Culto Unido de Crianças dos templos Pascuales e Vergeles, Zona 5 da Obra do MMM, realizado em 20 de dezembro na cidade de Guayaquil, República do Equador. O pastor Luis Quishpe é o encarregado dos dois lugares, e trabalhou nesta atividade junto ao irmão Marcelo Morocho, Diretor da Escola Bíblica Infância Missionária. Este culto glorioso de crianças se realizou nessa noite no Templo de Vergeles por motivo do encerramento do ano da Escola Bíblica Infância Missionária. Crianças e adultos foram ministrados com a mensagem da Palavra de Deus por meio do pregador mirim Ariel Mina, com o texto Bíblico Gênesis 4. Glória a Deus! l
REALIDADE
A GRANDE ESFERA AMARELA A energia que vitaliza toda a matéria viva em nosso planeta provém do calor e da luz do sol. Se o sol estivesse um pouco mais perto ou mais longe da Terra, todos teríamos sérios problemas. E se o sol se apagasse, todos morreríamos.
Os astrónomos dizem que se comparamos o sol com outras estrelas, este não é muito impressionante. No entanto, a energia que vitaliza toda a matéria viva em nosso planeta — cada flor, cada árvore e todos os seres vivos— provém do calor e da luz do sol. Se o sol estivesse um pouco mais perto ou mais longe da Terra, todos teríamos sérios problemas. E se o sol se apagasse, todos morreríamos. Nós sobrevivemos na Terra porque absorvemos apenas uma fração do calor do sol. Nossa estrela solar está a 150 milhões de quilômetros da Terra, que é uma distância cómoda para nos separar desse imenso forno de energia e calor. A sonda espacial Soho nos transmite muitos dados científicos sobre o sol; no entanto, alguns conhecimentos básicos desse corpo celeste podem ser obtidos de apenas uma fonte. Seria muito estranho se a Bíblia não dissesse nada sobre o sol, mas o fato é que é mencionado mais de 150 vezes. Talvez a referência
mais importante em relação ao sol é que foi criado por Deus. “No princípio criou Deus o céu e a terra… E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, e para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom.” (Gn. 1:1, 14-18). Portanto, o homem não deve adorar o sol, como alguns dos israelitas e outros povos antigos fizeram (2 R. 23:11; Ez. 8:16-17; ver também Dt. 5:6-9; Ro. 1:25). Às vezes o sol é mencionado nas Escrituras no contexto do dia de 24 horas, e outras vezes se usa em forma metafórica. Por exemplo, no relato da transfiguração de Cristo, ele tinha o rosto resplandecente como o sol (Mt. 17:2). No Apocalipse, a cara de Jesus “era como o sol, quando na sua força resplandece” (Ap. 1:16). A glória de Deus o Pai e de Jesus Cristo é descrita como maior e mais duradoura que a luz do sol (Ap. 21:23). O apóstolo Paulo comparou a ressurreição dos justos com os corpos celestes em sua glória, e menciona especialmente o sol (1 Co. 15:40-44). As Escrituras hebraicas revelam que esses mesmos homens e mulheres justos “resplandecerão como o fulgor do firmamento” (Dn. 12:3). O próprio Jesus Cristo disse: “Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai” (Mt. 13:43) l Março 2015 / Impacto evangélico
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ESCREVEM-NOS... cartas@impactoevangelistico.net EFRAÍN GÓMEZ ORTIZ Amados irmãos em Cristo, que a paz de Deus esteja com todos vocês. A revista “Impacto Evangelístico” é para mim de muito gozo e inspiração, pois, há seis anos me reconciliei com o Senhor e sempre uso a revista para evangelizar meus companheiros da prisão. Que Deus os abençoe por tão precioso ministério. A Igreja aqui ora sempre pelo Movimento Missionário Mundial. Da Racine Correctional Institution Sturtevant, Wisconsin, Estados Unidos.
JUDITH RODRÍGUEZ Muito amados no Senhor Jesus Cristo, aproveito esta ocasião para lhes agradecer pela revista “Impacto Evangelístico” que é de grande bênção em minha vida espiritual e porque ainda posso desfrutar dela, apesar de que já tenho 84 anos. Que Deus os abençoe e
fortaleça para que possam continuar até que o Rei dos Reis venha. De Santa Paula, Califórnia, Estados Unidos.
NANCY MARTÍNEZ Que Deus continue derramando bênçãos sem medidas. São de grande bênção para minha vida, obrigada. De Barcelona, Espanha.
ALBERTO LINARES Agradeço a Deus pelas inumeráveis maravilhas que Ele fez em minha vida. Sou um jovem que durante muito tempo esteve no mundo das drogas. Isso significou um sofrimento muito grande na minha vida e para todos meus entes queridos, que já pensavam em se desfazer de mim. Encontrava-me no fundo do inferno do pecado e não achava nenhuma solução para meu problema. No entanto, um dia —o mais belo de toda minha vida— encontrei esta revista e, folheando-a, achei um artigo que narrava o testemunho de uma pessoa que viveu imersa na drogadição, transformada pelo poder de Deus. Aquilo me impactou profundamente e pensei que se esse homem pôde mudar, eu também podia. Imediatamente senti uma grande necessidade de pedir ajuda a Deus e o fez do mais profundo de meu coração e Ele, em seu grande amor, pôde me ajudar. De Lima, Peru.
ANA LUISA MARTÍNEZ
JEISSON CAMILO DONOS Que Deus os abençoe. Só queria parabenizar vocês pelo grande conteúdo da revista que edifica nossas vidas. Continuem trabalhando para a Obra de Deus. De El Espinal, Tolima, Colômbia.
Que Deus os abençoe. Obrigada por me enviar a revista, que é de grande bênção para minha vida, bem como por me guiar nos caminhos de meu Pai Celestial. Quando recebo a revista, é uma grande bênção para minha vida e a de meus irmãos, já que todos queremos lê-la ao mesmo tempo. Saudações para todos os integrantes da revista. De Holguín, Cuba.
CLAUDIA MARTÍNEZ SOSA Bênçãos para todos. Cada vez que posso ler a revista é uma grande bênção para minha vida. De Santiago, Chile.
AGENDA GLOBAL 2015 JANEIRO 1-4 Convenção Nacional no Porto Rico 13/06 Convenção Nacional na Colômbia
FEVEREIRO 5-8 Convenção no Paraguai (Assunção) 12-15 Convenção na Argentina (Buenos Aires) 14-17 Convenção no Panamá 19-22 Convenção no Belize MARÇO 5-8 Convenção na Honduras 17-22 Família Convenção Nacional (Lima - Perú) ABRIL 1-5 Convenção na Guatemala 2-5 Confraternidade Nacional na Austrália (Sydney) MAIO 2-4 Convenção no Japão 27-31 Convenção na Índia JUNHO 11-14 Convenção no Brasil (Manaus) JULHO 2-5 Convenção na Bolívia (Sucre) 7-10 Convenção nos Estados Unidos (Marietta, GA) 7-11 Convenção na Costa Rica (Zona Central) 8-11 de Convenções nas Antilhas Holandesas (Aruba) AGOSTO 4-8 Convenção na Venezuela 6-9 Convenção no México 6-9 Convenção na Espanha 12-15 Convenção na África 12-16 Convenção no Haiti 13-16 Convenção na Itália 26-30 Congresso Sul-americano em Guayaquil, no Equador SETEMBRO Sábado 26 - Dia Mundial das Missões OUTUBRO 9-11 Confraternidade Nacional no Canadá 13-18 Convenção no Peru (Lima) 21-25 Convenção no Mauritius 22-24 Convenção na República Dominicana 22-25 Convenção no Uruguai (Montevidéu) 26-28 Campanha em Madagascar 29-1 (Nov.) Convenção no Chile (Santiago) NOVEMBRO 5-8 Convenção no El Salvador 26-29 Convenção no Nicarágua
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Diretor Fundador: Rev. Luis M. Ortiz. Conselho editorial: Rev. Luis Meza Bocanegra, Jacqueline Rovira, Samuel Martínez, Rev. Andrés Espejo. Coordenador editorial: Rev. Julián Morón. Editor geral: Víctor Tipe Sánchez. Editor: Jaime Tipe Sánchez Editor gráfico: Roberto Guerrero. Design gráfico: Adolfo Zubietta. Redação: Johan Pérez Landeo, Marlo Pérez. Diagramação: Lesly Sánchez, Jorge Cisneros. Webmaster e Infografia: Julio de la Cruz. Ilustrações: Pablo Vilca. Transcrição: Fanny Vidal. Community manager: Juan Becerra, Denisse Barrientos. Distribuição: Javier Arotinco.
Março 2015 / Impacto evangÊlico
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