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A REVISTA QUE CONSTRÓI A SUA VIDA Abril 2015 / Edição 734
evangélico
TESTEMUNHO
As tentações que Isabel venceu LITERATURA
A vida de Nee To-sheng DEVOCIONAL
O Cristo sempre triunfante
A web PUBLICAÇÃO OFICIALL
MOVIMENTO MISSIONÁRIO MUNDIAL
Causas e consequências
AS CATASTRÓFICAS
GUERRAS
Abril 2015 / Impacto evangélico
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MISIONÁRIO MUNDIAL 2 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
EDITORIAL
A GRANDE RECONCILIAÇÃO Rev. Gustavo Martínez Presidente Internacional do MMM
“De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamovos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus” 2 Coríntios 5:20.
A
o falar de reconciliação, pensamos também em uma inimizade. Às vezes, os homens se inimizam e depois se reconciliam. Mas a reconciliação do homem com Deus é tão sublime que temos que chamá-la de Grande Reconciliação. Há tão poucas palavras cheias de significado como a palavra reconciliação. Ela nos fala da amizade que começa sobre bases mais firmes de boa vontade, que marca novos rumos para o futuro. Quão necessitado está este mundo de homens reconciliados, que empreendam uma nova jornada de trabalho e progresso à sombra benfeitora de uma mesma bandeira de paz. A reconciliação é fonte de amizade, de felicidade e de paz. A reconciliação nos aproxima, une, e inspira; invade caminhos, apaga fronteiras, desterra egoísmos, esquece afrentas, perdoa e redime. A reconciliação é um imperativo do momento atual. Para ninguém é um segredo que vivemos momentos difíceis, talvez os mais críticos e decisivos da história. Momentos de tensões, de conflitos nacionais e internacionais, de guerras, de rivalidades, de ódios de caráter racial ou político. Hoje é urgente a reconciliação, já que somente na medida em que a criatura se reconcilie com seu Criador, tem de se reconciliar com seus semelhantes. Foi no Jardim do Éden onde se romperam as relações entre Deus e o homem; e
ele se constitui como pecador e inimigo de seu Criador. “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. (Romanos 5:12). O resultado de toda inimizade é o mundo que nós conhecemos, onde só reina o caos, e a vida se faz cada vez mais difícil e sem valor. Em Romanos 3:10-18, a Bíblia nos apresenta a rebelião do homem contra Deus. “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; Cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; E não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos.” Querido amigo, lembre-se de que você espiritualmente é um ser eterno e um dia estará na presença de Deus dando conta do que fez neste mundo. Cristo ama você e não quer que sua vida se perca, mas que possa estar com Ele. Abra a porta de seu coração a Deus e aceite-lo como seu único Salvador e Ele apagará todos seus pecados. Amém l Abril 2015 / Impacto evangélico
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evangélico Diretor Fundador: Rev. Luis M. Ortiz Abril 2015 / Edição N° 734 USPS 012-850) PUBLICAÇÃO OFICIAL DO MOVIMENTO MISSIONÁRIO MUNDIAL O World-Wide Missionary Movement, Inc. é uma igreja sem fins lucrativos, com uma visão para fundar novas igrejas nos Estados Unidos da América e seus territórios e também com uma visão missionária para fundar novas igrejas onde Deus abre novas portas em todo o Mundo. PUBLICAÇÃO MENSAL POR: Movimiento Misionero Mundial, Inc (Movimento Missionário Mundial, Inc.) San Juan, Porto Rico Washington, D.C. Postagem Periódica pagada a: San Juan, Porto Rico 00936
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SOMMARIO
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6. Capa. Por que há guerras?
24. Literatura. A vida de Nee To-sheng.
48. Evento. PERU. Confia em Deus.
14. Infografia. As guerras mortais.
28. Música. A fonte eterna eu achei.
16. Saúde. A ameaça da obesidade.
30. História. O Segundo Grande Despertar.
52. Evento. ÍNDIA. Reuniões especiais em Chennai.
18. Actualidade. A Bíblia à frente da ciência.
34. Histórias de vida. As tentações que Isabel venceu.
20. Internacional. Violência jihadista preocupa.
40. Devocional. O Cristo sempre triunfante.
22. Actualidade. Grande Marcha pela Vida no Peru.
42. Devocional. Dá contas da tua mordomia.
57. Evento. ESPANHA: Retiro de Damas em Tarrassa.
44. Devocional. A autoridade derivada do caráter.
58. Evento. ITÁLIA: “Os muros cairão”.
46. Entrevista. “O Evangelho está penetrando nos países islâmicos”.
59. Evento. BRAZIL: Confraternização no Amazonas.
54. Evento. GRÉCIA: “O novo nascimento”. 56. Evento. URUGUAI: “Jovens chamados a ser fortes”.
60. Evento. REPÚBLICA DOMINICANA: Primeira Confraternização na República Dominicana. 61. Evento. PARAGUAI: Paraguai em Confraternização. 62. Evento. VENEZUELA: “Recebendo novas forças”. 63. Evento. PORTO RICO: Primeira Confraternização em Porto Rico.
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CAPA
POR QUE HÁ
GUERRAS? A guerra está intimamente vinculada à história da humanidade e aos desastres, catástrofes ou emergências. É a continuação da política, e não é só um ato político, mas é mais do que isso. É um amplo conjunto de agressões de diversa índole que afeta todos os aspectos da vida de um grupo, etnia, comunidade, classe social, povo, nação ou país.
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É muito complexo definir quais são as causas das guerras. Este tema foi muito debatido desde a antiguidade. Para alguns, o homem é agressivo por natureza, para outros é algo intrínseco e consubstancial ao ser humano. O certo é que o fenômeno bélico aconteceu em todos os povos e em todas as culturas, e nada indica que não vai ser assim no futuro. Sempre há mais do que uma causa para explicar uma guerra, sempre há várias e umas estão subordinadas a outras. Podem existir causas imediatas ou remotas e, ao mesmo tempo, a natureza destas causas pode ser de diferente índole. As causas imediatas são o último motivo que provoca o enfrentamento, isto é, a faísca que acendeu o pavio. Pode ser a causa mais superfi-
cial e evidente, mas não é de nenhuma forma a mais importante. Se comparamos as causas das guerras com um iceberg, as causas imediatas são somente a parte visível do bloco de gelo. As causas em longo prazo conhecidas também como afastadas ou remotas são aquelas que remontam muito atrás no tempo e explicam as raízes mais profundas do conflito. Não é raro que estas motivações complementem ou esclareçam muitas das causas em curto prazo. Por exemplo, na I Guerra Mundial, as causas remotas podem datavam de 1871 quando Bismarck, chanceler alemão, derrotou os franceses na Guerra Franco-Prussiana. A partir daí, formou alianças militares com todos os grandes países, tentando isolar a França para ela não puder se vingar. Para conseguir seu Continue lendo––
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Sempre há mais do que uma causa para explicar uma guerra, sempre há várias e umas estão subordinadas a outras. Podem existir causas imediatas ou remotas e, ao mesmo tempo, a natureza destas causas pode ser de diferente índole. As causas econômicas são as mais antigas de todas. Desde tempos imemoriais, o motivo das guerras era conquistar territórios, bens ou pessoas de países alheios e a guerra de rapinha é a forma mais antiga de enfrentamento.
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objetivo, Bismarck não duvidou em ver o risco iminente, mas falso, de uma guerra europeia, o que paralelamente gerou uma desenfreada corrida armamentista. Com três sucessivos sistemas de alianças, Bismarck conseguiu seus propósitos. Quando em 1890 abandonou a chancelaria alemã seus sucessores não puderam ou não quiseram manejar as alianças militares da mesma forma e assim a França rompeu seu isolamento e se aproximou primeiro da Rússia e mais tarde da Grã-Bretanha, formando assim uma aliança militar frente à Triple Aliança da Alemanha, Áustria-Hungria e Itália. Quase todos os países europeus acabaram entrando em um dos dois blocos e qualquer fricção podia desencadear o conflito que finalmente estourou a causa do assassinato de Francisco Fernando da Áustria-Hungria em Sarajevo.
NATUREZA DAS CAUSAS As guerras têm sua origem em múltiplas e variadas causas, a maioria das vezes estão inter-relacionadas, por exemplo: a pobreza e o subdesenvolvimento; a ausência de sistemas democráticos; o controle geoestratégico dos recursos, como o petróleo, a água ou os minerais; questões políticas, ideológicas, territoriais, étnicas ou religiosas; interesses econômicos como o comércio das armas. As causas econômicas são as mais antigas de todas. Desde tempos imemoriais, o motivo das guerras era conquistar territórios, bens ou pessoas de países alheios e a guerra de rapinha é a forma mais antiga de enfrentamento. Em todo tipo de conflitos sempre há causas econômicas, porque são o detonante ou porque para ir a uma guerra é preciso fazer contas e ver se o enfrentamento é rentável ou não. Os cálculos feitos antes de um conflito são frequentemente errôneos, pois não se sabe de antemão quanto vai durar e quanto vai custar. Quanto às causas ideológicas, são fundamentais para explicar alguns conflitos, mas não todos. Por causas ideológicas, desenvolve-se teoricamente uma corrente de pensamento, e esta ideologia pode ou não questionar a realidade preexistente e propor uma visão nova da realidade e nesse contexto contradizer ideologias anteriores. As causas religiosas foram importantes historicamente e explicaram destacados movimentos e guerras: a reconquista na Espanha medieval, as cruzadas, as guerras religiosas na Europa
dos séculos XII e XVI. Nas guerras do século XX, o peso da religião diminuiu consideravelmente e os fatores religiosos simplesmente se unem à ideologia ou sublinham a identidade de um movimento nacionalista.
OS PERDEDORES Diz-se que em uma guerra ninguém ganha, todos perdem porque as consequências são
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sempre devastadoras e só quando cessa o fogo, pode-se ver a verdadeira crueza: pessoas desaparecidas, mutilados por minas antipessoais, mulheres violadas, prédios destruídos, centenas de deslocados e refugiados… Outras das tristes realidades dos conflitos são os denominados ‘meninos-soldados’, menores que são forçosamente recrutados para fazer parte do exército regular ou de grupos rebeldes. Esses meninos “são sequestrados de seu entorno
familiar, de sua comunidade e obrigados a ser, em ocasiões, carne de canhão e, em outras, a realizar trabalhos perigosos, como a eliminação de minas antipessoais ou servir de mensageiros”. Além disso, as meninas são utilizadas como escravas sexuais dos soldados e dos membros de grupos armados. “Trata-se de uma violação gravíssima dos direitos das crianças” Continue lendo–– Abril 2015 / Impacto evangélico
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Então, temos direito a esperar que O Senhor nos conceda tempos de paz só para que as pessoas continuem se afastando dele e vivam mais no pecado insultando assim seu santo nome? As guerras podem nos levar a uma reflexão séria e concluir que Deus é nossa prioridade número um na vida.
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DEUS PERMITE AS GUERRAS? Durante as passadas guerras mundiais e outras mais do sanguento século XX, muitas pessoas se perguntavam como podiam reconciliar sua crença na bondade, justiça e omnipotência de Deus com o fato de que Ele permitisse tão cruéis acontecimentos. Ao não obter respostas devido ao desconhecimento das Escrituras, muitos deles perderam sua pouca fé, outros sofreram crises espirituais e alguns abandonaram a igreja. Porém, a Bíblia não nos engana e é muito realista abordando o tema da guerra. Primeiramente, e para começar, seria ótimo dizer que Deus em sua Palavra jamais promete que não haverá guerras. Jesus mesmo profetizou que ouviríamos de guerras e de rumores de guerras, e que umas nações se levantariam contra outras. Também o apóstolo Paulo, em algumas de suas epístolas, prediz que o sistema mundial irá de mal a pior. A ideia social de que mediante a inteligência
humana, a cultura, a educação e o esforço moral de todos, construir em longo prazo um mundo em paz e sem guerras é uma quimera. Às vezes, também os cristãos podem cometer o mesmo erro, como já aconteceu antigamente, quando algumas escolas de teologia ensinavam que mediante a pregação do Evangelho e de acordo com o plano de Deus, o mundo seria progressivamente um lugar cada vez melhor. É verdade que o Evangelho pode atenuar o mal, mas ele não será totalmente eliminado até que o Senhor crie o céu novo e a terra nova. É essencial descobrir o que Deus prometeu, e o que não prometeu neste mundo, para não ter falsas expectativas nem dar lugar à desilusão, à tristeza e à crise de fé se tais promessas não se cumprirem. Temos que considerar as palavras de Jesus e não nos surpreender se experimentarmos uma guerra algum dia. Ele nos disse que “não nos turbássemos” se isso acontecer. Assim que em vez de nos perguntar por que Deus permite a guerra, melhor deveríamos fazer outra pergunContinue lendo––
CAPA
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A Bíblia não isola a guerra como um fato separado, diferente de outros fatos pecaminosos; é uma das consequências do pecado. Pedir a Deus que proíba toda guerra é pedir que proíba uma consequência particular do pecado.
Apostol Pablo
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ta: Deus prometeu alguma vez que evitaria todas as guerras? Outra questão interessante seria nos perguntar: por que Deus deveria proibir as guerras? E provavelmente responderíamos que para evitar o horror e o sofrimento das pessoas inocentes e eludir todas as penúrias que afetariam nossa vida diária e tranquila. Logicamente desejar isto é bom e lícito, e devemos lutar por paz e justiça, mas desejar só paz para viver em bem-estar não é suficiente, nosso verdadeiro desejo de ter paz deve ser outro mais elevado: aproveitar os bons tempos para cultivar mais e melhor uma vida piedosa servindo e glorificando o Senhor.
A Bíblia tem duas passagens muito iluminadoras que corroboram o escrito: “Assim, pois, as igrejas (após a perseguição) em toda Judéia, Galiléia e Samaria tinham paz, e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor, e consolação do Espírito Santo” (Atos 9:31). A outra passagem está no 1 Timóteo 2:1-2: “admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças, por todos os homens; pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida e sossegada, em toda a piedade e honestidade”.
CAPA
Consequentemente, devemos desejar paz porque nos permite maior liberdade, concentração, calma e tempo para nos consagrar ao Senhor, para edificar sua igreja e estender seu reino, sem sofrer os impedimentos que um estado de guerra imporia (insegurança cidadã, preocupações familiares, escassez de recursos). Em épocas de paz duradoura, é comum desaproveitar esta bênção para viver agradecidos ao Senhor e consagrados a Ele, e caímos no relaxamento e em paulatina perda da fé. Após a última guerra mundial que sacudiu a Europa, pôde-se viver relativamente em paz e
com um progressivo crescimento econômico e social, mas paralelamente a esta prosperidade material, o interesse da sociedade por Deus decresceu, a tal ponto que muitos crentes de países de tradição protestante e católicos também se secularizaram e entregaram a uma vida materialista e pecaminosa. Quando a religião cristã declinou, também declinou a moral política e social. Isto igualmente aconteceu com o povo de Israel; em sua prosperidade se esqueciam de Deus, só se lembravam dele quando seus inimigos ameaçavam com a guerra. Então, temos direito a esperar que O Senhor nos conceda tempos de paz só para que as pessoas continuem se afastando dele e vivam mais no pecado insultando assim seu santo nome? As guerras podem nos levar a uma reflexão séria e concluir que Deus é nossa prioridade número um na vida. Como evangélicos entendemos que Deus tem uma vontade perfeita para todas as coisas, mas muitas vezes, pela dureza do coração humano, as pessoas agem sob sua vontade permissiva. É claro que o Senhor não deseja as guerras porque sabe que são consequências graves do pecado e da carnalidade do homem, e não principalmente devidas a crises políticas e socioeconômicas como alguns interpretam: De onde vêm as guerras e as pelejas entre vós? Não vêm disto, de vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?... (Tiago 4:1-2). A Bíblia não isola a guerra como um fato separado, diferente de outros fatos pecaminosos; é uma das consequências do pecado. Pedir a Deus que proíba toda guerra é pedir que proíba uma consequência particular do pecado. As guerras nos obrigam a examinar os fundamentos sobre os quais nós edificamos nossa vida, e nos questiona sobre por que a humanidade age tão cruelmente. O homem em seu orgulho e insensatez recusa ouvir que é pecador e continua pensando que os conflitos bélicos podem ser evitados com boas políticas. Tem uma confiança cega em si mesmo e pensa que pode criar um mundo justo sem Deus. O que o ser humano não quer aprender mediante a pregação do Evangelho em tempos de paz, Deus o revela através do sofrimento em tempos de guerra a fim de mostrar sua natureza caída e as consequências do pecado. O amor de Deus que o homem recusa em tempos de paz, talvez seja aceito em tempos de guerra l
Canciller Bismark
(*) Fuente www.protestantedigital.com
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AS GUERRAS MORTAIS "De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis. Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites." Tiago 4:1-3. A guerra é a forma de conflito sócio-político mais grave entre dois ou mais grupos humanos. É possivelmente uma das mais antigas de todas as relações internacionais, apesar de que se torna um fenómeno particular com o início das civilizações. Este tipo de conflito supõe o enfrentamento organizado de grupos humanos armados pelo controle de recursos naturais ou humanos, o desarmamento ou a imposição de algum tipo de
ideologia ou religião, a submissão e, em ocasiões, a destruição do inimigo. As guerras se produzem por várias razões, entre as que normalmente se encontram o mantimento ou a mudança das relações de poder, dirimir disputas económicas, ideológicas, territoriais, etc. Ao longo de toda a história da humanidade houve inumeráveis guerras que acabaram com milhões de pessoas em todo o mundo.
155 mil toneladas de bombas foram lançadas na guerra do Vietnã.
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Aproximadamente
milhões
de homens
de 30 países lutaram na Primeira Guerra Mundial.
1 Guerras da Gália Foi um conflito militar ocorrido entre o procônsul romano Júlio César e as tribos germânicas da Gália entre 58 e 51 a. C. No transcurso das mesmas, a República Romana submeteu a Gália. Os romanos também realizaram incursões na Britânia e na Germânia. As Guerras da Gália terminaram com a Batalha de Alésia em 52 a. C. Apesar de que Júlio César justificou a invasão como uma ação defensiva, a maioria dos historiadores coincide em que a principal razão foi potenciar a carreira política do general e cancelar suas grandes dívidas. No entanto, ninguém pode obviar a importância militar desse território para os romanos, que tinham sofrido vários ataques por parte de tribos bárbaras provenientes da Gália e do norte francês.
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A Guerra dos Cem Anos
Foi um conflito armado que durou 116 anos (1 de janeiro de 1337 17 de outubro de 1453) entre os reinos da França e a Inglaterra. A guerra foi de natureza feudal, pois seu propósito era resolver quem controlaria as grandes posses acumuladas pelos monarcas ingleses desde 1154 em territórios franceses – devido à ascensão de Henrique II Plantageneta, conde de Anjou, ao trono inglês. O conflito teve implicações internacionais e finalmente, depois de numerosos acontecimentos, terminou com a retirada inglesa de terras francesas.
3 Primeira guerra mundial Foi um conflito armado que teve lugar entre 1914 e 1918, e que produz milhões de baixas. Mais de 60 milhões de soldados europeus foram deslocados. Originada na Europa pela rivalidade entre as potências imperialistas, o enfrentamento se tornou o primeiro conflito bélico em cobrir mais da metade do planeta. Foi, em seu momento, o mais sangrento da história. Começou como um enfrentamento entre o Império Austro-Húngaro e a Sérvia. A Rússia se uniu ao conflito, pois se considerava protetora dos países eslavos e desejava enfraquecer a presença da Áustria-Hungria nos Bálcãs. Depois que o Império Austro-Húngaro declarasse guerra à Rússia em 1 de agosto de 1914, o conflito se transformou em um enfrentamento militar de escala europeia. As hostilidades envolveram 32 países.
4 Revolução russa de 1917 Foi um movimento político na Rússia que terminou em 1917, com a expulsão do governo provisório que tinha substituído o sistema czarista, estabelecendo assim a União Soviética, que durou até sua queda em 1991. Na Revolução podem-se distinguir duas fases: A primeira foi a chamada Revolução de Fevereiro de 1917, que suprimiu a autocracia do czar Nicolau II da Rússia, o último da história, e tinha a intenção de instaurar em seu lugar uma república liberal.
Zonas de referência onde as guerras começaram.
53milhões mortos
2
aproximadamente
1
5
1milhão
4
700 000
3
mortos y 5 950 000 feridos
1
millon
7
de mortos
8
aproximadamente
6
3 milhões
500 000 mortos aproximadamente
720 mil
milhões de dólares foi seu custo.
50milhões
135
de mortos aproximadamente
2 trilhões
mil
mortos aprox.
entre soldados e civis.
102 mil
350 mil dólares foi seu custo.
milhões de dólares foi seu custo.
10
500mil
milhões de mortos
muertos aprox.
entre soldados e civis.
entre soldados y civiles
4 trilhões
de dólares foi seu custo.
Perseguição aos cristãos (30-313):
100.000 cristãos martirizados
+60 milhões
de cristãos mortos
em nivel mundial
Numerosos cristãos sofreram perseguições por parte de não cristãos e mesmo de outros cristãos de crenças diversas ou relativamente estritas durante a história do cristianismo. Tal perseguição admitia vários graus, desde a detenção sem garantias, a míngua de direitos públicos, o encarceramento, a flagelação e a tortura, a execução, chamada de martírio, passando pelo pagamento de um imposto suplementar (como o caso dos moçárabes), a confiscação de seus bens ou mesmo a destruição de suas propriedades, sua arte, seus livros e seus símbolos ou a incitação à abjuração de seus princípios e delatar outros cristãos.
5 Segunda Guerra Mundial É, até o momento, o maior e mais sangrento conflito armado da história universal no qual se enfrentaram as Potências Aliadas e as Potências do Eixo, entre 1939 e 1945. Forças armadas de mais de setenta países participaram de combates aéreos, marítimos e terrestres. Por causa da guerra morreu aproximadamente 2% da povoação mundial da época (cerca de 60 milhões de personas), principalmente civis. Como conflito mundial começou em 1 de setembro de 1939 (apesar de que alguns historiadores argumentam que em sua frente asiática se declarou em 7 de julho de 1937) para acabar oficialmente em 2 de setembro de 1945.
6 Guerra do Vietnã Chamada também de Segunda Guerra da Indochina, foi um conflito bélico ocorrido entre 1964 e 1975 entre a República do Vietnã, ou Vietnã do Sul, apoiada principalmente pelos Estados Unidos, e a República Democrática do Vietnã, ou Vietnã do Norte, apoiada pelo bloco comunista, no contexto geral da Guerra Fria. Após o fim da guerra, com o armistício entre o sul e o norte, a guerra do Vietnã ficou marcada na moral e na opinião pública como a primeira derrota na história militar dos Estados Unidos.
7 Guerra do Golfo Pérsico Foi a guerra entre o Iraque e uma coalizão internacional, composta por 31 nações e dirigida pelos Estados Unidos, como resposta à invasão e anexação do Kuwait pelo Iraque. Também é conhecida como Operação Tempestade no Deserto, dirigida pelos Estados Unidos para liberar o Kuwait. No Iraque, a guerra é conhecida como "A Mãe de todas as Batalhas" (frase cunhada por Saddam Hussein). A guerra começou com a invasão iraquiana do Kuwait em 2 de agosto de 1990. A ONU impôs sanções econômicas contra o Iraque. As hostilidades começaram em janeiro de 1991, com a vitória das forças da coalizão. As tropas iraquianas abandonaram o Kuwait deixando um grande número de vítimas.
8 Invasão do Iraque de 2003 Foi realizada entre 20 de março e 1 de maio de 2003 por uma coalizão de países liderada pelos Estados Unidos. Outros países estiveram envolvidos na fase de ocupação posterior. A invasão marcou o início da Guerra do Iraque. Segundo o Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, as razões para a invasão eram "retirar armas de destruição em massa (ADM) do Iraque, pôr fim ao apoio oferecido por Saddam Hussein ao terrorismo, e conseguir a liberdade do povo iraquiano".
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A AMEAÇA DA
OBESIDADE
Desde 1980, a obesidade aumentou mais do dobro em todo o mundo. As taxas de obesidade estão se incrementando em todas as partes do mundo, o número total de casos (prevalência) de obesidade em adultos é alto em muitas partes do planeta. Walter Menchola Vásquez (*)
(*) Wálter Menchola Vásquez, Médico Internista.
MISIONÁRIO MUNDIAL 16 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
O padrão epidemiológico em muitas partes do mundo está mudando rapidamente, de um perfil de doenças transmissíveis, para outro caracterizado por doenças crônicas e não transmissíveis, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, câncer, traumatismos, violência e doenças mentais. Entre esses dois padrões epidemiológicos, há um período de transição que implica que uma sociedade tem doenças transmissíveis, como desnutrição e tuberculose, e doenças crônicas não transmissíveis, como sobrepeso, obesidade, diabetes mellitus, hipertensão arterial, entre outras. A obesidade constitui atualmente um problema de saúde pública tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a obesidade é uma doença crônica não transmissível com caraterísticas de epidemia, que surge na infância e com uma origem multicausal. O sobrepeso e a obesidade incrementam os riscos de desenvolver doenças crônicas como: hipertensão arterial, arteriosclerose, doenças cardiovasculares, cerebrovasculares, articulares, câncer (mama, endométrio, colón), transtornos psicossociais, entre outras. As crianças obesas se associam a uma maior probabilidade de obesidade severa, morte prematura e deficiência adulta. A obesidade pode e deve ser prevenida. Existem determinantes sociais que influenciam o desenvolvimento do sobrepeso e a obesidade, como: a educação, o sexo, a pobreza, o lugar de residência, o antecedente de pais obesos, a cultura e tradição. A edu-
cação está associada inversamente ao sobrepeso e à obesidade; o sobrepeso é maior nos homens que nas mulheres a idades prematuras e a obesidade é mais frequente entre as mulheres; também é maior nas zonas urbanas que nas rurais. Nos pobres, o consumo de carbo-hidratos é maior, em detrimento do consumo de proteínas, ferro e vitaminas. Segundo a OMS, um adulto tem sobrepeso quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é igual ou maior a 25 kg/m2 e obeso se é igual ou maior a 30 kg/m2. Em geral, em 2014, aproximadamente 13% da população adulta mundial eram obesos, 11% os homens e 15% as mulheres. 39% dos adultos de 18 ou mais anos tinham sobrepeso; 38% homens e 40% mulheres.
O QUE CAUSA O SOBREPESO E A OBESIDADE? A causa fundamental é um desequilíbrio energético entre calorias consumidas e calorias gastadas. Em todo o mundo se produziu: aumento na ingestão de alimentos hipercalóricos, ricos em gordura, sal e açúcares, pobres em vitaminas, minerais e outros micronutrientes; e um descenso notável na atividade física, como resultado do desenvolvimento das urbes, trabalhos cada vez mais sedentários e novas formas de deslocamento. Porém, reconhece-se que a origem destas doenças é multicausal. Exemplo: publicidade, desenvolvimento urbano que fomenta a vida sedentária, aspectos culturais (criança “gordinha”, porções adicionais de alimentos para os homens), pobre acesso à comida saudável, horários de trabalho, carga genética, problemas hormonais, medicamentos,
SAÚDE fatores emocionais (ansiedade, depressão), deixar de fumar, idade, gravidezes, entre outros. Em resumo, aspectos: culturais, sociais, educativos, publicitários, políticas públicas, psicológicos, genéticos, estilos de vida, econômicos; influem nas pessoas e seu resultado é o sobrepeso e a obesidade. De todos eles, e de minha própria experiência profissional, posso dizer que nos homens, incidem em forma importante os aspectos socioculturais, educativos, e psicológicos. No caso das mulheres, os fatores são psicológicos, socioculturais e educativos. A influência dos fatores causais é diferente entre homens e mulheres e muda com a idade.
COMO REDUZIR O RISCO? Estas doenças são altamente evitáveis, mas requerem entornos saudáveis. No plano individual, as pessoas devem: limitar a ingestão calórica procedente de gorduras e açúcares, o que requer de educação básica alimentar, que lhe permita identificar os alimentos ricos em calorias e os que deve limitar ou evitar. Igualmente, devese aumentar a ingestão de alimentos como verduras e frutas de alto conteúdo hídrico; realizar atividade física periódica (60 minutos para os jovens e 30 minutos para os adultos). No aspecto social e comunitário, devese considerar: políticas públicas que desalentem o consumo de alimentos com alto conteúdo em calorias e gorduras saturadas, educar as crianças e os pais na prevenção do consumo deste tipo de alimentos, regular a indústria para diminuir o conteúdo de gorduras, açúcares e sal nos alimentos produzidos, desenvolver a responsabilidade social levando em consideração estes aspectos nas empresas; fazer com que os empregadores incentivem seus trabalhadores a realizar atividades físicas no curso de seus labores. Igualmente para as famílias, desalentar atividades recreativas com pouco movimento físico (televisão), criar espaços públicos atrativos, seguros, integradores.
Para frear a epidemia mundial de sobrepeso e obesidade, é preciso uma estratégia populacional, multisetorial, multidisciplinar e adaptada ao entorno cultural das pessoas. Também, os organismos internacionais devem prover ao mundo informação objetiva, científica, que permita programar estratégias e políticas públicas para acabar com esta nova epidemia que ameaça a humanidade, já não por fome nem miséria, mas como consequência de seu maior desenvolvimento econômico, paradoxos da felicidade. Saudações com boa saúde, em união e harmonia l Abril 2015 / Impacto evangélico
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A BÍBLIA À FRENTE DA
CIÊNCIA A Bíblia não afirma ser um livro de texto científico. Contudo, quando a Bíblia trata assuntos científicos, o que diz é totalmente exato. Deus estabeleceu as leis da ciência, também se assegurou de que Sua Palavra não contradissesse ditas leis.
MISIONÁRIO MUNDIAL 18 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
ACTUALIDADE Johannes Kepler, o famoso matemático e astrônomo, disse em uma ocasião: “A ciência simplesmente é pensar os pensamentos de Deus após Ele”. Em outras palavras, Deus estabeleceu as leis da física e depois nós as descobrimos. A Bíblia não tem o propósito de ser um livro científico. Não se estuda a Bíblia para construir um foguete. A Bíblia não usa linguagem científica. Mas a Bíblia nunca mostra uma má ciência. Em realidade, sempre está à frente da ciência. Por exemplo: • Por milhares de anos as pessoas afirmavam que a Terra era plana, mas Deus disse faz uns 2.700 anos em Isaías 40:22 que Deus está sentado sobre o círculo da Terra. • Por milhares de anos as pessoas afirmavam que algo sustentava a Terra. Na Índia achavam que eram grandes elefantes; os gregos que o gigante Atlas a sustentava; e os egípcios que descansava sobre cinco colunas. A Bíblia nunca disse que a Terra era sustentada por algo. • Por milhares de anos as pessoas afirmavam que o número das estrelas era finito. Mas Jeremias 33:22 diz que o número das estrelas não pode ser contado. Em 1861 se publicou um livro muito famoso chamado “Cinquenta e um razões incontrovertíveis que provam a inexatidão científica da Bíblia”. Hoje não há nenhum cientista em todo o planeta que esteja de acordo com esses fatos incontrovertíveis: todos foram descartados pela ciência. EXATIDÕES CIENTÍFICAS A bíblia não é um livro sobre a ciência, mas quando fala de forma científica, é exata. De fato, esteve muito adiantada de qualquer outro escrito em sua época. 1. A forma da Terra “Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar.” (Isaias 40:22). 2. A Terra não está suspendida “O norte estende sobre o vazio; e suspende a terra sobre o nada”. (Jó 26:7). 3. As estrelas são inumeráveis “Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência.” (Gn. 15:5).
4. A existência dos vales nos mares “E apareceram as profundezas do mar, e os fundamentos do mundo se descobriram; pela repreensão do Senhor, pelo sopro do vento das suas narinas.” (2 S. 22:16). 5. A existência dos mananciais e fontes nos mares “No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram.” (Gn. 7:11. Ver Gn. 8:2; Pr. 8:28). 6. A existência de caminhos de água (correntes de Oceano) nos mares “¡Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra! … Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; … Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés: … As aves dos céus, e os peixes do mar, e tudo o que passa pelas veredas dos mares.” (Sal. 8:1, 3, 6, 8). 7. O ciclo hidrológico A. “Prende as águas nas suas nuvens, todavia a nuvem não se rasga debaixo delas.” (Jó 26:8). B. “Porque faz miúdas as gotas das águas que, do seu vapor, derramam a chuva, A qual as nuvens destilam e gotejam sobre o homem abundantemente.” (Jó 36:27-28). C. “O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos. Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.” (Ec. 1:6-7). 8. O conceito de entropia “Desde a antiguidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás, e ficarão mudados.” (Sal. 102:25-26). 9. A natureza da saúde, sanidade e doença. A listagem para esta seção é longo demais; mas as referências na Escritura se encontram no livro de Levítico (capítulos 12 a 14) l
A Bíblia não tem o propósito de ser um livro científico. Não se estuda a Bíblia para construir um foguete. A Bíblia não usa linguagem científica. Mas a Bíblia nunca mostra uma má ciência. Em realidade, sempre está à frente da ciência.
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VIOLÊNCIA JIHADISTA
PREOCUPA
A presença massiva aumentou a conscientização entre os peruanos e lembrou que o direito absoluto à vida nunca deve ser anulado. O avanço do jihadismo e as respostas violentas a manifestações religiosas preocupam no seio da Organização de Nações Unidas, onde se prepara uma grande reunião de líderes de todas as religiões com o objetivo de lançar uma mensagem contundente a favor da convivência e a paz. O secretário-geral da ONU Ban-ki Moon interveio em Washington na Cimeira contra o Extremismo Violento organizado pela Casa Branca, na qual participavam representantes de 60 países com o objetivo de unir esforços para evitar a radicalização e o recrutamento de indivíduos, especialmente MISIONÁRIO MUNDIAL 20 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
jovens, por parte de organizações radicais. Segundo Ban, a reunião de líderes religiosos na ONU deve servir para “promover o entendimento mútuo e a reconciliação”, em um momento de “muito sofrimento” ao redor do mundo, com “inocentes assassinados a tiros em escolas” e “meninas sequestradas”. Em sua intervenção, o secretário-geral da ONU alertou do auge de uma “nova geração” de grupos terroristas transnacionais que supõem uma “grave ameaça para a paz e a segurança mundial”. A estratégia está desenhada de forma
INTERNACIONAL
“deliberada” para “polarizar e aterrorizar, e provocar e nos dividir”, alertou Ban ao indicar que a “grande maioria” de suas vítimas são muçulmanos. Para enfrentá-los, “precisamos ter a cabeça fria, senso comum e não nos deixar nunca levar pelo medo”, afirmou o máximo responsável pela ONU. Segundo seu ponto de vista, para frear o extremismo é crucial “ganhar a batalha nas mentes das novas gerações” e tudo começa nas escolas, onde advogou por ensinar “compaixão e empatia” aos meninos. Igualmente, Ban salientou a importância de combater as ideologias associadas ao extremismo e que emergem, em muitos casos, da “opressão, a corrupção e a injustiça”. Além disso, o secretário-geral das Nações Unidas expressou sua preocupação com as “forças contrárias aos imigrantes” surgidas em alguns países e que, em sua opinião, “alimentam” os extremistas.
MILHÕES DE DESLOCADOS Aproximadamente 13,6 milhões de pessoas
–o equivalente a uma grande capital mundial como Londres– tiveram que fugir pelos conflitos na Síria e no Iraque, muitas sem água ou refúgio perto do começo do inverno, assinalaram fontes da agência da ONU para os refugiados, ACNUR. Amin Awad, diretor do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados para as regiões de Oriente Próximo e África do Norte, disse que “o mundo se torno insensível” às necessidades dos refugiados. “Agora, quando falamos de um milhão de pessoas deslocadas em dois meses, ou 500.000 em uma noite, o mundo simplesmente não responde”. Os 13,6 milhões incluem 7,2 milhões de deslocados dentro da Síria, um aumento dos 6,5 milhões estimados previamente pela ONU, bem como 3,3 milhões de sírios refugiados no exterior, 1,9 milhões de pessoas deslocadas no Iraque e 190.000 que abandonaram o país à procura de segurança. A grande maioria dos refugiados sírios se encontra no Líbano, Jordânia, Iraque e Turquia, sobre os que Awad disse que “são uma vergonha para todos nós” com seu apoio às famílias sírias sem lar. “Outros países no mundo, especialmente os europeus, deveriam abrir suas fronteiras e compartilhar a carga”, afirmou o diretor da organização. ACNUR diz que ainda faltam 58,5 milhões de dólares em doações para preparar 990.000 pessoas para o inverno, dinheiro que cobriria necessidades básicas como o material para os refúgios e a roupa de abrigo. Sem financiamento para cobrir todas suas necessidades, a agência está priorizando a assistência a pessoas em zonas altas e frias e aos mais vulneráveis, como os recém-nascidos. Awad disse que a Rússia e a China, membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde também se encontram as grandes potências ocidentais, fracassaram na hora de estabelecer ações para pôr fim à guerra na Síria, e estão ao final da lista de principais doadores e deveriam contribuir mais. “Politicamente não podem ser indiferentes, por isso o tema humanitário é um imperativo e tem que ser o primeiro e essencial se não há um acordo político”, indicou, salientando que “precisam contribuir de uma forma ou outra, como os outros países” l Abril 2015 / Impacto evangélico
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GRANDE MARCHA PELA
LA VIDA NO PERU
Mais de meio milhão de pessoas participaram desta Marcha pela Vida, realizada no sábado (21) em Lima e outras cidades do Peru para sensibilizar a população sobre o valor da vida e a rejeição ao aborto. Crianças, jovens e adultos se reuniram no cruzamento das avenidas Javier Prado e Brasil, e caminharam com cartazes rumo ao Circuito de Praias. MISIONÁRIO MUNDIAL 22 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
A marcha de 22 de março foi a terceira que se realiza para protestar contra o aborto. Milhares de cidadãos foram do ponto de concentração até a denominada Costa Verde. Durante a marcha também foi possível observar pessoas carregando cartazes contra o projeto de lei sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Também estiveram presentes alguns legisladores que votaram contra a união civil homossexual. A manifestação foi realizada por ocasião do Dia da Criança por Nascer, que no Peru é comemorado em 25 de março. No Peru, o aborto é legal em casos de malformação grave do feto ou quando a vida da mãe está em perigo l
ACTUALIDADE
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Nos finais da década dos cinquenta, o mundo ocidental conheceu Nee To-sheng. Desde aquela data, para muitos ele se tornou um símbolo de lealdade ao Senhor por sua decisão de impulsionar a cristianização da República da China.
A VIDA DE
NEE TO-SHENG Em 4 de novembro de 1903 chegou ao mundo Nee To-sheng para alegrar seu pai, homem de caráter aprazível, e sua mãe, uma mulher de vontade firme. Os nomes chineses são significativos, e toda criança recebe ou toma um nome novo em cada etapa de sua vida. No princípio, segundo as tradições familiares, foi chamado Nee Shutsu que significa: “aquele que proclama os méritos de seus antepassados”. Anos mais tarde, consciente de sua nova missão na vida, procurou um nome novo que expresMOVIMENTO MISIONÁRIO MISIONERO MUNDIAL 24 MOVIMIENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
sasse seu sentido de responsabilidade para seu povo como pregador de Deus. Foi sua mãe que lhe propôs o nome de To-sheng. Escrita pelo autor cristão Angus I. Kinnear, “A vida de Nee To-sheng” é o relato da vida e obra de um servo completamente leal ao Todo-Poderoso. Seguidor de Jesus Cristo, nascido nos começos do Século XX, Nee expôs os mistérios do Evangelho com mestria e conseguiu um sítio preponderante
LITERATURA
na cristianização da República da China. O escritor evangélico Kinnear, que conheceu Nee To-sheng em 1938, plasmou em seu trabalho a relevância deste varão que jamais deixou de pregar a Palavra de Deus. Essa noite Deus sacudiu To-sheng. A confissão de Huo-ping o tinha comovido profundamente. Jamais tinha ouvido de uma mãe chinesa aceitar tal indignidade. Se sua própria mãe podia ser transformada de tal maneira, então havia poder na pregação da senhorita Yu. O cristianismo devia ser mais
do que um mero credo. Ele mesmo iria para ver o que era. Foi então às reuniões e antes que finalizassem, a pregação tinha conseguido que se arrependesse de seus pecados e encontrasse em Jesus Cristo seu Salvador e Amigo. Com toda a força de sua juventude se consagrou a Deus e se comprometeu a servi-lo com todo seu coração.
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MISIONÁRIO MUNDIAL 26 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
SERMÕES E CONFERÊNCIAS PUBLICADAS O livro de Kinnear salienta a personalidade de Nee e se enfoca no impacto de sua glorificação ao Todo-Poderoso que contribuiu, como uma onda expansiva, à liberação espiritual de um grande grupo de chineses. A este respeito, no prefácio da obra, o autor afirma que a mensagem cristã de Nee To-sheng está intimamente relacionada com sua vida e que ao colocar um no contexto do outro, e utilizar suas muitas anedotas interpretativas, pode-se ver a mão do Criador no curso de sua peregrinação em um mundo convulsionado. O mais chamativo da pregação de Tosheng era sua habilidade de expor em forma simples y clara que o único caminho para Deus é mediante a obra consumada de Cristo. Muitos cristãos se esforçavam por conseguir a salvação mediante suas próprias boas obras, o que, em princípio, não era muito diferente do budismo. Tinhase dito a esses cristãos que era presuntuoso dizerem confiadamente que eram salvos. A pregação de uma nova vida como presente gratuito de Deus os surpreendeu porque era novo. E To-sheng não só pregava as boas novas de justificação pela fé. Para esta época se apoiava muito dos escritos de Andrés Murray e F.B. Meyer. Nee To-sheng escreveu e publicou só um
livro, porém; deixou um registro muito completo de seus sermões e conferências publicadas nas revistas evangélicas que editou durante sua obra missionária. Sobre a base deste trabalho a favor da causa do Salvador, Angus Kinnear, que dedicou maior parte de sua vida a reconstruir a trajetória de Nee, redigiu um enriquecedor relato para mostrar ao mundo um homem que se destacou por sua altura espiritual e sua férrea defesa da liberdade religiosa em seu solo chinês. To-sheng se sentia suficientemente reposto para ficar em uma pensão em Shanghai e trabalhar nas outras seções do livro que seguramente Deus queria que ele terminasse. Lentamente, sob a tutoria literária da senhorita Li, escreveu as verdades que tinha aprendido mediante muitos sofrimentos e fracassos. Queria também examinar mais profundamente a obra dos missionários. Aqui, pela primeira vez, teve contato íntimo com a Missão ao Interior da China, essa grande missão interdenominacional fundada por Hudson Taylor, que durante sessenta anos ou mais tinha difundido seu testemunho evangélico no interior do país. Carente de estudos teológicos formais, Nee aprendeu seus conhecimentos bíblicos estudando as Santas Escrituras e lendo diversos livros cristãos. Durante os trinta anos
LITERATURA
que durou seu ministério pastoral, iniciado em 1922, To-sheng viajou por diversos lugares do território chinês e fundou inumeráveis igrejas evangélicas em comunidades rurais. Além disso, deu conferências sobre temas cristãos em Shanghai, onde estabeleceu sua base de operações, e se transformou em um baluarte da fé no Altíssimo. A força da obra de To-sheng consistia no fato de que cada crente era um obreiro sem salário, e todo aquele que era transferido para outra cidade por seu emprego, negócios, ou ao serviço do governo abria em seu lar um novo centro de testemunho e de oração. O interior da China era já mais acessível graças aos novos caminhos e vias férreas, e o rápido incremento de serviços de transporte aéreo significava que era cada vez mais fácil viajar por todo o país. No Ano Novo, To-sheng capacitava os irmãos que iriam a estas novas zonas de trabalho, orientando-os quanto à formação da igreja.
TRANSPASSANDO FRONTEIRAS Ao princípio de sua vida, de acordo com as tradições familiares, Nee se chamava Shutsu. Porém, anos mais tarde quando se integrou ao trabalho do Criador e consciente de sua missão na terra, procurou um nome novo que expressasse seu compromisso com
as boas novas: To-sheng, que em português significa nota de gongo - sino que os barcos chineses levam a bordo - escutada desde longe. A influência teológica do trabalho religioso de Nee, que foi conhecido como “Watchman” entre os crentes de língua inglesa, transpassou as fronteiras de sua nativa China, e chegou aos cristãos de todo o mundo. O evangelismo não era tarefa só do pregador, mas de toda a igreja. Todos os crentes eram capacitados como “conselheiros”. Ao final de uma pregação do evangelho, cada um falava à pessoa que estava a seu lado, anotando seu nome e endereço, fazendo-lhe perguntas, deixando-a falar e, se possível, mas sem pressioná-la, fazendo com que ela orasse invocando o nome do Senhor, pois fazendo isso com frequência se salvavam. Os missionários que viram essas ações ficaram muito impressionados. Em 1948 To-sheng preparou cinquenta e duas lições de instrução sistemática nos fundamentos cristãos, da justificação pela fé até princípios práticos na vida da igreja. Nee To-sheng foi detido pelos comunistas chineses em 1952 por declarar sua fé em Jesus Cristo e por sua liderança entre as igrejas cristãs locais. Depois foi julgado, condenado e sentenciado a cinquenta anos de prisão em 1956. Durante toda sua reclusão, só sua esposa estava autorizada a visitá-lo esporadicamente. Segundo Angus I. Kinnear, autor de “A vida de Nee To-sheng”, este destacado crente de origem chinesa se entregou ao Senhor sem nenhuma reserva até o dia 1 de junho de 1972 quando partiu para se encontrar com o Todo-Poderoso. Tinha cinquenta anos de idade quando foi detido na Manchúria pelo Departamento de Segurança Pública em 10 de abril de 1952, e na primeira investigação, ele foi acusado de ser um “tigre capitalista” à margem da lei e ter cometido os cinco crimes especificados na campanha Wu Fan contra a corrupção no comércio. Foi avisado de que o laboratório devia pagar uma multa de 17.000 milhões de yuans em moeda antiga (equivalente a quase um milhão e meio de dólares). Não aceitou esta acusação injusta, nem tinha os fundos para pagar tal multa. De modo que permaneceu encarcerado, e o laboratório foi confiscado pelo Estado l
O mais chamativo da pregação de To-sheng era sua habilidade de expor em forma simples e clara que o único caminho para Deus é mediante a obra consumada de Cristo. Muitos cristãos se esforçavam por conseguir a salvação mediante suas próprias boas obras, o que, em princípio, não era muito diferente do budismo. Nee To-sheng foi detido pelos comunistas chineses em 1952 por declarar sua fé em Jesus Cristo e por sua liderança entre as igrejas cristãs locais. Depois foi julgado, condenado e sentenciado a cinquenta anos de prisão em 1956. Durante toda sua reclusão, só sua esposa estava autorizada a visitá-lo esporadicamente.
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A FONTE ETERNA
EU ACHEI Hino escrito por Henry Cleofas Ball, impulsor do pentecostalismo em território hispano-americano e destacado personagem da música sacra. Seu canto, que percorreu América Latina, fala da salvação e da justificação pela fé.
Filho de um casal de crentes estadunidenses, Henry Cleofas Ball foi um ministro de Deus que durante aproximadamente oito décadas se dedicou totalmente a pregar as boas novas do Salvador e alcançou uma grande notoriedade na América Latina graças a sua enorme contribuição para a música cristã. Pioneiro da evangelização e do impulso do pentecostalismo no continente americano, Ball, nascido em 18 de fevereiro de 1896, foi um destacado promotor do uso de hinos congregacionais para compartilhar a Palavra do Senhor. “La fuente eterna hallé” (A fonte eterna eu achei), uma das obras musicais de maior relevância do pastor Ball, é um canto pentecostal que até hoje é entoado em diversas igrejas de América Latina. Inspirado na passagem bíblica Apocalipse 1:5, o hino gira em torno ao tema da salvação e reafirma uma das questões doutrinais básicas do cristianismo: a justificação pela fé. Ball, que se entregou ao Senhor desde a idade de quatorze anos, sentiu uma forte carga escatológica graças à qual se explica o amor de Deus de modo simples. O “irmão bola”, como foi conhecido Ball carinhosamente pelo povo latino-americano, recebeu um chamado especial para evangelizar os hispanos após sua conversão. Assim, no começo de seu ministério pastoral em 1916, fundou uma igreja na pequena comunidade latina de Ricardo, situada no condado de Kleberg no estado do Texas, e depois se trasladou à cidade de Kingsville. Nesses dias, MISIONÁRIO MUNDIAL 28 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
Henry costumava repetir a única frase que sabia em espanhol: “domingo por la tarde en la escuela” (domingo pela tarde na escola). Para os biógrafos do reverendo Ball, seu trabalho evangelizador permitiu o estabelecimento das bases do movimento pentecostal por todo o território latino-americano. E apesar de sua grande limitação no começo de sua pregação e pastoreio devido a seu pouco conhecimento do espanhol, com a passagem do tempo conseguiu traduzir e compor centenas de poemas dedicados a abordar múltiplas áreas da fé em Deus. Além disso, foi fundador e editor de La Luz Apostólica, revista evangélica centrada em difundir as boas novas, e um laborioso missionário. Desde sua chegada à América Latina, Henry Ball incentivou o canto de hinos entre as congregações latino-americanas. A este
MÚSICA
A FONTE ETERNA EU ENCONTREI 1 Pela fé eu contemplo a redenção, A fonte carmesim. Jesus nos dá a salvação; Sua vida deu por mim. Coro A fonte sem igual eu encontrei De vida e luz no manancial. Oh, glória de Deus, limpa-me; Limpa-me, limpa-me!
respeito, é preciso salientar que percebeu uma grande carência de hinários pentecostais em espanhol e para resolver essa situação, em 1916, compilou e publicou “Hinos de Glória”, uma coleção de canções difundida até a atualidade e utilizada por numerosas denominações. Sua contribuição aos hinos pentecostais é um de seus legados mais duradoiros na América Latina. Fundador do Instituto Bíblico LatinoAmericano, Henry Cleofas Ball passou os últimos dias de sua vida em seu lar, acom-
panhado de seu órgão e cantando de viva voz os hinos em espanhol compostos por ele mesmo. “La Senda Ancha Dejaré” (A Senda Larga Deixarei), “Ya sea en el Valle” (Já seja no Vale), “Oh, Yo Quiero andar con Cristo” (Oh, Eu Quero andar com Cristo) e “Cuando Estemos en Gloria”, (Quando estivermos na Glória) são algumas de suas composições mais conhecidas. Em 27 de janeiro de 1989, poucos dias antes de completar noventa três anos de vida e trás uma dilata obra evangelizadora, deixou de existir e foi ao encontro com o Todo-Poderoso l
2 Minha vida eu entrego a meu Jesus, As dúvidas Ele resolveu, Minha alma goza em sua luz, Minhas dívidas Ele pagou. 3 Quão inefável gozo é Saber que salvo eu sou! Meu Rei aqui é meu Jesus Ao céu sei que eu vou. 4 Oh, graça excelsa de meu Deus, Profundo é o amor! De meu Jesus, via de luz, Cordeiro Redentor. Abril 2015 / Impacto evangélico
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O SEGUNDO
GRANDE
DESPERTAR
Caracterizado por uma atividade evangelizadora sem precedentes e grandes cifras de conversões, este renascer do cristianismo marcou a história religiosa dos Estados Unidos. Iniciado nos fins do Século XVIII, Charles Finney foi um de seus grandes impulsores. William Farley MISIONÁRIO MUNDIAL 30 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
HISTÓRIA conhecido como o Segundo Grande Despertar. Este movimento se caracterizava por uma atividade evangelizadora sem precedentes e grandes cifras de conversões, que derivaram na identificação do cristianismo com causas sociais como o abolicionismo.
Ao final do Século XVIII, quando a luta pela independência dos Estados Unidos começava a ficar longe, muitos estadunidenses educados não professavam mais as tradicionais crenças cristãs. Como uma reação ao secularismo da era, começou a se espalhar, em direção ao Oeste, um reavivamento religioso na primeira metade do século XIX,
RESSURGIMENTO ESPIRITUAL O Segundo Grande Despertar consistiu em atividades que variavam segundo a localidade e a expressão de seu compromisso religioso. Na Nova Inglaterra, região situada no nordeste do território americano, o renovado interesse pela religião gerou uma onda de ativismo social. Além disso, o espírito de renovação propiciou o surgimento de novas denominações no Oeste de Nova Iorque. Nos montes Apalaches de Kentucky, no centro sudeste dos Estados Unidos, e Tennessee, no sul de América do Norte, o reavivamento fortaleceu as congregações locais e deu lugar a uma nova forma de expressão da fé: a reunião religiosa ao ar livre. Este ressurgimento espiritual alterou fundamentalmente o caráter da religião americana. Apareceram sociedades missionárias, com membros de diversas denominações, para evangelizar a zona oeste dos Estados Unidos. Além do mais, o ativismo social inspirado pelo reavivamento fez surgir grupos abolicionistas, e a Sociedade para a Promoção da Temperança, bem como outras iniciativas criadas para a reforma das prisões e o tratamento adequado
A maior reunião religiosa ao ar livre foi realizada em Cane Ridge, no estado de Kentucky em agosto de 1801, um evento legendário na história religiosa estadunidense. Segundo os historiadores cristãos, esta reunião concentrou cerca de vinte mil crentes e se tornou um marco na história do Segundo Grande Despertar.
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Charles Grandison Finney foi o grande impulsor do Segundo Grande Despertar durante toda a década de 1820 e a primeira parte dos anos 1830. Depois foi a Ohio em 1835 para ensinar teologia na Escola Superior Oberlin, da qual seria reitor mais tarde. Foi o responsável - direta ou indiretamente pela conversão de aproximadamente 500.000 pessoas.
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para inválidos e doentes mentais. Os membros dessas sociedades não só agiam como apóstolos da fé, mas também como educadores, líderes cívicos e expoentes da cultura urbana do Leste. As sociedades educativas e de publicações promoveram a educação cristã; a mais notável delas foi a Sociedade Bíblica Americana, fundada em 1816. Com uma visão mais optimista da condição humana, o Segundo Grande Despertar
marcou uma transição fundamental na vida religiosa da América. Com grande ênfase bíblica, os pregadores da Palavra de Deus remarcaram a capacidade dos humanos para mudar sua situação pecaminosa. Sem titubeios, enfatizaram em que os indivíduos podiam reafirmar seu livre arbítrio através da eleição de abraçar o Evangelho e atingir a salvação. Deste modo, e graças às inumeráveis conversões produzidas, sentaram-se as bases do auge do cristianismo nos Estados Unidos.
HISTÓRIA O PAI DOS AVIVAMENTOS A parte oeste de Nova York, do lago Ontário até as montanhas Adirondack, já tinha visto tantas renovações divinas no passado, que passou a ser conhecida como o “Distrito Consumido pelo Fogo”. Aqui, a figura dominante foi Charles Grandison Finney, um advogado que experimentou uma epifania religiosa e saiu para pregar o evangelho. Seus atos de reavivamento eram caracterizados por uma planificação cuidadosa, um domínio de cena e publicidade. Finney, nascido em 29 de agosto de 1792, pregou nesse “Distrito Consumido pelo Fogo” durante toda a década de 1820 e a primeira parte dos anos 1830. Depois foi a Ohio em 1835 para ensinar teologia na Escola Superior Oberlin, da qual seria reitor mais tarde. Os estudiosos do Segundo Grande Despertar concordam em que foi a ponta de lança deste despertar religioso que impactou os Estados Unidos. Foi o responsável - direta ou indiretamente - pela conversão de aproximadamente 500.000 pessoas. Finney foi um teólogo inovador e pioneiro nas reformas sociais a favor das mulheres e os afro-americanos, bem como um dos líderes mais importantes do Segundo Grande Despertar. Sua vida, entregada completamente ao Criador, pode ser resumida com uma soa palavra: avivamentos. Foi conhecido por suas inovações no anúncio das boas novas do Todo-Poderoso e na realização de reuniões cristãs. Em seu livro de maior difusão “Como experimentar um Avivamento”, impulsionou a restauração da corrente evangélica. Charles Grandison Finney, que costumava repetir incansavelmente que um avivamento era indispensável quando há falta de amor fraternal e confiança entre os crentes cristãos, sacudiu com suas ideias transformadoras o planeta e se tornou a cara mais visível da expansão moderna do Evangelho. 139 anos após seu falecimento em 16 de agosto de 1875, este servo diligente de Deus se transformou no autor cristão mais influente para as novas gerações de discípulos do Senhor. EVANGELHO NAS FRONTEIRAS Na região dos Apalaches, uma importante cordilheira da América do Norte situada ao Leste desse território, o reavivamento foi
apoiado por grandes reuniões ao ar livre, assemelhando-se ao Grande Despertar do século anterior. Eram reuniões ao ar livre onde participavam diversos pregadores e que duravam vários dias. Os colonos de zonas pouco povoadas esperavam com expectativa estas reuniões que significavam a irrupção de Deus nas regiões fronteiriças. O júbilo, os cantos e os louvores que estiveram associados a este tipo de reuniões tiveram sua origem na verdadeira alegria de participar em um reavivamento religioso com centenas, talvez milhares de pessoas. A este respeito, a maior reunião ao ar livre foi realizada em Cane Ridge, no Estado de Kentucky, em agosto de 1801; um evento legendário na história cristã evangélica estadunidense. Segundo os historiadores cristãos, esta reunião concentrou cerca de vinte mil crentes e se tornou um marco na história do Segundo Grande Despertar. O grande reavivamento rapidamente se espalhou pelos estados de Kentucky, Tennessee e o Sul de Ohio, e seus maiores impulsores foram os metodistas e batistas. Cada denominação contava com triunfos que lhe permitiam prosperar na fronteira dos Estados Unidos. Os metodistas tinham uma organização muito eficiente, que dependia dos pastores - conhecidos como cavaleiros itinerantes - que buscavam adeptos em lugares remotos da fronteira. Os batistas não dispunham de uma organização eclesiástica formal; seus pregadores eram granjeiros que recebiam “o chamado” de Deus, estudavam a Bíblia e fundavam uma igreja, que depois os ordenava. Outros candidatos para o ministério surgiram dessas igrejas e ajudaram essa igreja a fortalecer sua presença nas áreas ainda mais remotas. Com esses métodos, os batistas se tornaram a presença dominante nos estados fronteiriços e na maior parte do Sul do país. O Segundo Grande Despertar teve um impacto profundo na história dos Estados Unidos. O grande número de seguidores de Jesus Cristo, de diversas denominações, aumentou em comparação com as congregações que predominavam no período colonial. As diferenças, cada dia maiores, que surgiram no seio do cristianismo estadunidense refletiram o crescimento e a diversidade de uma nação em expansão espiritual l Abril 2015 / Impacto evangélico
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HISTÓRIAS DE VIDA
AS TENTAÇÕES QUE ISABEL
VENCEU
Desde a infância, tudo era triste na vida de Isabel Delabra. Maltratada por sua mãe, violada por seu meio-irmão e transformada em prostituta para poder sobreviver. Traiu sua própria filha. Parecia condenada a pecar, mas Deus se apiedou dela. E um dia encontrou a salvação. Marlo Pérez
Uma tarde de 2005, Isabel Delabra de 45 anos se encontrava em sua casa na cidade de Tampico, México. De repente, o noivo de sua segunda filha Margarita bateu na porta para perguntar por ela. Ao não encontrá-la, entrou e começou a conversar com Isabel sobre sua prometida e suas futuras projeções. No transcorrer da tarde, a confiança entre eles foi por outros rumos, onde os tabus e as distâncias permitidas Continue lendo–– Abril 2015 / Impacto evangélico
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entre sogra e genro ficaram atrás; e sem pensálo começaram a se despojar de suas restrições, para se entregar a uma paixão proibida que acabou sem palavras. Ao cair da noite, o noivo de Margarita saiu com tal rapidez da casa, que Isabel não teve tempo de recolher as roupas espalhadas dentro de sua casa. Quando finalmente as recolheu, vestiu-se com a mesma rapidez com que seu genro saiu; mas não continuou mais, caiu no chão e começou a chorar com uma pesada agonia que oprimia sua cabeça e seus pensamentos. Tinha pecado contra Deus e contra sua filha. Mas esta não foi a primeira vez que Isabel tinha perdido a vergonha. Décadas atrás, pôs todo seu pudor de lado para exercer o meretrício ilegal. Isto a causa do abandono de seu primeiro esposo e a constante recusa que sua mãe sempre mostrou desde sua infância. Anos depois, Isabel compreendeu que este ofício não lhe dava nenhum benefício.
CRUA INFÂNCIA María Isabel Delabra Rivera nasceu em 22 de agosto de 1960 na cidade de Veracruz, no México. Sua pobreza a levou às ruas a vender chips de banana, humitas douradas, amendoins e outros produtos oriundos da cidade. Foi criada por sua mãe junto a seus oito meios-irmãos que compartilharam habitação com ela, e em comparação com os outros, foi submetida a duras punições e arrepiantes rituais que ficaram impregnados em seu corpo e mente. “Minha mãe me usava muito na bruxaria... Tinha medo, quando me colocava dentro de um círculo em lume e dançava ao meu redor; depois me golpeava o corpo com muitas ervas…”, lembra Isabel. Alguns anos depois, ao partir para Monterrey no estado de Nuevo León, Isabel de oito anos de idade, lembra que foi ultrajada por um vizinho seu, quando foi comprar alguns produtos na loja do pervertido indivíduo. Alguns anos depois, um de seus irmãos mais velhos também abusou dela, e não cessou até que Isabel completou 16 anos de idade e se lançou sobre ele, mas acabou desmaiada ao receber um golpe. Duas horas depois do incidente, seu meioirmão foi apressado e levado a uma delegacia, enquanto Isabel foi trasladada ao hospital da zona. Uma vez que ela acordou, sua mãe a culpou por seduzir aquele rapaz toxicômano, o que gerou nela uma grande indignação e repúMISIONÁRIO MUNDIAL 36 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
Alguns anos depois, ao partir para Monterrey no estado de Nuevo León, Isabel de oito anos de idade, lembra que foi ultrajada por um vizinho seu, quando foi comprar alguns produtos na loja do pervertido indivíduo. Alguns anos depois, um de seus irmãos mais velhos também abusou dela, e não cessou até que Isabel completou 16 anos de idade.
dio; contudo, a desgraça não ficou ali, já que alguns anos mais tarde o desalmado saiu do cárcere e violou um dos irmãos mais novos de Isabel. Atualmente é homossexual. Com 17 anos, Isabel não suportou mais viver ao lado de sua mãe e dentro desse ambiente onde sofreu dor e abuso. Este sentimento acumulado a fez fugir de sua casa, como todos
seus irmãos e irmãs desde a adolescência. Ao abandonar seu lar, casou-se com um rapaz, mas ele a abandonou um ano depois por não poder conceber. Saiu à rua para procurar sustento no lugar menos pensado, onde sua dignidade de mulher ficou manchada. “Sem Deus um vê a vida fácil, por isso teve que recorrer à prostituição…”, comenta Isabel.
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MULHER DA VIDA Com 18 anos de idade, Isabel procurou refúgio em um dos bordéis do município de Monterrey onde a prostituição era exercida. Ali se tornou uma garota da vida alegre e aprendeu a ocupar um nome e um espaço, para ganhar dinheiro atendendo a grande quantidade de homens que requeriam seus serviços sexuais. O inesperado ocorreu mais tarde, quando Isabel começou a sentir náuseas e vômitos que a alertaram. Rapidamente foi atendida por um dos médicos que cuidavam a boa saúde das trabalhadoras sexuais e detectaram uma gravidez de três meses. Nesse momento, Isabel não pôde explicar o milagre biológico, só entendeu que devia deixar o lugar, porque o município não lhe permitiu exercer a prostituição com uma criança no ventre. Foi então que voltou para casa de sua mãe no estado de Veracruz, com o fim de que lhe empreste 500 pesos para um aborto induzido; mas como sua petição foi rejeitada, ingeriu vários tipos de ervas amargas para eliminar a menina de suas entranhas. Porém, suas tentativas de aborto cessaram em 15 de dezembro de 1979, quando deu à luz sua primogênita chamada Michel, que foi deixada com sua avó e posteriormente também foi vítima de sua má criação. “Não quis ter uma filha sem pai; ainda menos que saiba depois que sua mãe foi uma prostituta”, diz Isabel. Quatro anos depois e afastada temporalmente da prostituição, Isabel recolheu sua filha dos braços de sua mãe e se marchou para a cidade marítima de Tampico, ao nordeste do México. Ali residiu junto a seus outros dois filhos: Margarita e Reynaldo, que ficaram órfãos de pai. Nesta nova cidade, começou a perceber as graves consequências que sua mãe deixou no interior de sua primogênita. Isto a fez lembrar sua maltratada infância. Com 27 anos de idade, Isabel realizou todo tipo de trabalhos para manter seus filhos e não voltar mais à prostituição; mas em 1987 sofreu outro duro golpe, quando trabalhou em uma conhecida empresa de bebidas, onde conheceu um homem casado pelo qual se apaixonou e do que nasceu sua quarta filha: Elizabeth. Foi despedida da multinacional porque uma das normas proibia as relações amorosas entre empregados. Isabel não teve mais escolha que voltar às ruas.
Desde aquele ano até a chegada do novo milênio, Isabel teve que se dedicar à prostituição para pagar o aluguel mensal de sua casa e a secundária de seus filhos adolescentes. A única forma de camuflar seu verdadeiro ofício e evitar os comentários dos curiosos era trabalhando pelas manhãs vendendo roupa usada em diferentes pontos da cidade mexicana. Porém, alguns anos mais tarde, sofre outra grande vergonha.
RELAÇÕES PROIBIDAS Nos começos de 2005, Isabel conheceu o pretendente de sua filha Margarita, que nesse momento tinha 17 anos de idade. Com o tempo, a confiança e camaradagem entre sogra e genro foram muito cordiais, até que tudo isso caiu em excesso; e no momento menos esperado ambos sucumbiram perante a carne e o desejo. Ao entender seu terrível pecado, Isabel foi invadida por um sentimento de culpa que a levou à igreja cristã onde sua filha Margarita constantemente a convidava, mas ela sempre se negava. Isto formou um grande nó em sua garganta, e
Durante todo esse tempo, a intervenção divina foi fundamental para a reconciliação entre elas, que fez com que o pastor daquela igreja procurasse Margarita e a fizesse compreender o grave dano que causava a sua mãe arrependida. Foi assim que sete meses depois, Margarita procurou e perdoou o agravio de sua mãe, com um efusivo abraço que as uniu para sempre. lembrou novamente sua meninice quando sua mãe lhe dava as mesmas desculpas. A história se repetiu, dizia a se mesma continuamente. Quando se encontrou com o pastor da congregação, ele a convenceu de confessar sua falta diante de sua filha e de Deus, para que perdoasse todos seus pecados. Foi assim que meses depois ao sair de um serviço dominical, dirigiram-se para um parque da cidade e Isabel tomou as mãos de sua filha e lhe revelou toda a verdade. Ao instante, a garota tirou suas trêmulas mãos das mãos de Isabel, e ao terminar de escutar tudo o que tinha que saber, explodiu em cólera utilizando todo tipo de adjetivos. “Ao chegar a minha casa, ajoelhei-me no chão e traguei o pó da terra, pedindo ao Senhor que me perdoe e que não me deixe morrer sem ser perdoada por minha filha”, lembra com dor.
PERDOADA POR DEUS Poucos dias depois, a casa de Isabel na cidade de Tampico se tornou um verdadeiro centro de batalha, onde Margarita lançou uma chuva de impropérios contra sua mãe, que não cessou de
se envergonhar durante várias semanas. Com esta represália, Margarita conseguiu destruir a abatida reputação de sua mãe, que até esse momento era conhecida como uma prostituta retirada. Seus vizinhos não deram trégua a esta discussão. “Ali compreendi as coisas que fiz e quanto tinha caído… Compreendi que Deus foi quem me fez entender o que aconteceu”, lembra Isabel. Durante todo esse tempo, a intervenção divina foi fundamental para a reconciliação entre elas, que fez com que o pastor daquela igreja procurasse Margarita e a fizesse compreender o grave dano que causava a sua mãe arrependida. Foi assim que sete meses depois, Margarita procurou e perdoou o agravio de sua mãe, com um efusivo abraço que as uniu para sempre. Hoje, María Isabel Delabra Rivera com 54 anos de idade e retirada completamente do meretrício está apoiando a obra do Movimento Missionário Mundial na cidade fronteiriça de Laredo no estado de Tamaulipas; junto ao homem com que se casou nos caminhos do Senhor e que a acompanha até a atualidade l Abril 2015 / Impacto evangélico
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O CRISTO SEMPRE
TRIUNFANTE “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo. Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados”. Colossenses 2:14-16. Rev. Luis M. Ortiz
Há um livrinho intitulado “Três dias e noites no coração da terra”, que apresenta Cristo na cruz como um fracassado, que não consumou sua obra redentora na cruz, manifestando que Satanás se apoderou e levou seu espírito a o infer-
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DEVOCIONAL no e que a cruz foi um lugar de derrota. Mas a Bíblia ensina o contrário, ou seja, que na cruz do calvário o Senhor conquistou uma grande vitória, pois anulou a ata dos decretos que tinha contra nós, cravando-a na cruz; isto é, todas as demandas da lei mosaica com seus dias de festa, lua nova, circuncisão, sábado, etc. E também despojou, derrotou os principados e as potestades, Satanás, e todas as forças infernais e os exibiu publicamente como um troféu, triunfando sobre eles na cruz (Col. 2:14-16). A Bíblia exalta a vitória de Cristo por meio de sua morte na cruz e diz: “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (He. 2:14-15). A morte de Cristo na cruz do calvário foi a grande vitória que destruiu Satanás, desarticulou seu império da morte e nos livrou de sua tirania. De fato, tudo em Cristo fala de triunfo. A concepção milagrosa no ventre de uma virgem foi um triunfo. O anúncio angelical de seu nascimento foi um triunfo. A profecia cumprida a de seu nascimento de uma virgem foi um triunfo. Seu batismo nas águas e o testemunho audível do Pai e visível do Espírito Santo foi um triunfo. Sua vida impecável imaculada foi um triunfo. Seu ministério terreno milagroso e todo-poderoso foi um triunfo. Seu encontro com Satanás na tentação no deserto foi um triunfo. Ele triunfou plenamente sobre a natureza, transformou a água em vinho, acalmou a tempestade, andou sobre as águas, alimentou as multidões. Triunfou plenamente sobre a doença, pois curou toda classe de doença e realizou toda classe de milagres. Triunfou completamente sobre os demônios, pois ao som de sua voz os demônios saíam aterrorizados
de suas vítimas. Triunfou rotundamente sobre a morte, pois ressuscitou vários mortos, e Ele mesmo ressuscitou da morte. Sua morte na cruz foi um grande triunfo, pois destruiu pela morte quem tinha o império da morte. Sua ressurreição deixando o túmulo vazio foi um promissor triunfo, pois nós também ressuscitaremos. Sua ascensão ao céu e retorno ao Pai foi um glorioso triunfo. O envio do Espírito Santo no dia de Pentecostes foi um poderoso triunfo. Sua vigência no mundo é um atual triunfo. O Levantamento da Igreja para se encontrar com Ele nas nuvens será outro extraordinário triunfo. Sua Segunda Vinda a este mundo em forma visível, literal e pessoal será um espetacular triunfo, que todo olho verá. Ele estabelecerá seu Reino Milenário aqui na Terra, o qual será um triunfo global. Depois fará Céu novo e Terra nova, o qual será um triunfo universal. Todos estes triunfos são maravilhosos e importantíssimos para nós seus seguidores, pois os triunfos de Cristo são nossos triunfos. Tudo o que Ele fez, o fez em nosso favor. Em Romanos 8:28, lemos: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Ro. 8:37-39). O Cristo sempre triunfante faz com que seu verdadeiro seguidor seja um cristão sempre triunfante. “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo” (2 Co. 2:14). Amigo, você deseja paz no meio de um mundo convulsionado? Segurança no meio das piores contingências? Você deseja proteção infalível no meio dos julgamentos e desastres que se avizinham? Triunfo assegurado no meio de todo combate? Você deseja salvação eterna e morada para sempre na presença de Deus? Então aceite e receba o Cristo sempre triunfante, o Cristo salvador e redentor em seu coração e sua vida. Arrependa-se de todos seus pecados e peça perdão por todos eles. Amém l
A concepção milagrosa no ventre de uma virgem foi um triunfo. O anúncio angelical de seu nascimento foi um triunfo. A profecia cumprida de seu nascimento de uma virgem foi um triunfo. Seu batismo nas águas e o testemunho audível do Pai e visível do Espírito Santo foi um triunfo. Sua vida impecável imaculada foi um triunfo. Seu ministério terreno milagroso e todo-poderoso foi um triunfo. Seu encontro com Satanás na tentação no deserto foi um triunfo.
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DÁ CONTAS DA
TUA MORDOMIA “Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.” Lucas 16:1-2. Rev. Gustavo Martínez Garavito
Durante a ausência de seu amo, ninguém lhe pedia contas de nada, já que tudo estava sob sua autoridade. No entanto, esqueceu que um dia o amo lhe exigiria que rendesse contas, e que devia entregar um relatório detalhado das transações realizadas com aqueMISIONÁRIO MUNDIAL 42 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
les bens que lhe tinham confiado. Quando chegou o momento de dar contas, o amo deu a oportunidade ao mordomo de confessar sua má ação. O amo tinha a autoridade e o direito de despedir o mordomo sem lhe pedir explicações. O pri-
DEVOCIONAL meiro tinha percebido que o despenseiro o tinha decepcionado; que este usava seus bens incorretamente. No entanto, em vez de despedi-lo, deu uma oportunidade ao mordomo para que demonstrasse sua fidelidade com provas claras e cabais e que as supostas malversações só eram calúnias originadas pela inveja de outros que queriam ocupar seu posto. O Senhor deu a oportunidade ao mordomo de demonstrar que este não o tinha decepcionado ao usar os bens que não lhe pertenciam para seus fins e interesses pessoais, para levantar sua própria imagem e criar um patrimônio próprio. Nesta ordem, “dá contas da tua mordomia” transluz a misericórdia de Deus. Efetivamente, tendo todo domínio e autoridade, poderia eliminá-los como uma palha que o vento leva. No entanto, como disse o profeta Jeremias: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.” (Lm. 3:22-23). No entanto, mesmo quando recebeu uma oportunidade para se justificar, aquele mordomo não pôde demonstrar sua fidelidade. A rendição de contas não significava o destino absoluto do mordomo infiel. Se fosse declarado culpado, só sua posição seria degradada (“já não poderás ser mais meu mordomo”, indica o verso 2). Não seria despedido da casa, simplesmente o amo lhe indicou que não ocuparia mais um posto de confiança. Aquele servo não podia ocupar aquela posição, porque não tinha sido achado fiel, e se requer que os despenseiros sejam pessoas fiéis. Assim o afirma o apóstolo Paulo: “Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.” (1 Co. 4:2). O ministério requer sua presença e sua fidelidade; Deus quer homens fiéis a Ele, a Sua Palavra. No entanto, parece que este homem não se preocupava tanto com o fato de ter achado infiel: o fato mais importante para ele era que já não poderia ser mordomo. Temos que usar os bens que Deus nos confiou exclusivamente para sua glória, seu louvor e para levar milhares de pessoas aos pés de Cristo. Na rendição de contas, seremos justificados ou seremos desqualificados. Deus é fiel e exige nossa fidelidade. Ante a demanda de seu amo, o mordomo, sabendo que tinha sido infiel, disse a si mes-
mo: “Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia?” (Lc. 16:3). Aquele mordomo não estava disposto a fazer o correto, isto é, duas coisas importantes. Primeiro, tinha que reconhecer que tinha falhado; e depois, tinha que pedir perdão por seu pecado. O segundo era restituir o que tinha roubado a seu amo. Por isso, aquele homem perguntou a si mesmo: “Que farei?” Ele sabia que tinha a necessidade de se humilhar, de reconhecer que tinha pecado. Contudo, o mordomo infiel começou a propor outras soluções em vez de se humilhar perante seu amo: “Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha.” (Lc. 16:3). Este homem continuava se preocupando com as aparências, e não aceitava a ideia de se ver degradado de sua mordomia perante os outros. O mordomo afirmou que mendigar era vergonhoso para ele. Em outros termos, não queria que as pessoas soubessem que ele era um ladrão; e que, por isso, tinha perdido sua posição de despenseiro. Preferiu fugir antes de reconhecer que tinha decepcionado seu amo. Escolheu o favor dos homens. Começou a chamar todos os devedores de seu amo e, em segredo, reduziu as dívidas que estes tinham (Lc. 16:4-7). Em outros termos, instou outros a furtarem os bens de seu amo, envolveu outros em sua fraude. Quando uma pessoa não se humilha, esta se dedica a semear sua discórdia, e recruta outros para que depois o defendam. Não têm paz nem sossego até que corrompem todos ao redor deles. Cuidado irmão, com aquele que foi infiel na mordomia e quer envolvê-lo em suas cruzadas pessoais, em seu pecado, em seu conto, em sua rebelião. Não o admita, não o ouça, não se deixe envenenar. Mantenhase puro, faça-se respeitar como servo de Deus, e se ele é infiel, que saia sozinho. Alguns usam os bens de seu amo para comprar a consciência de outros, para silenciálos. Quantos não venderam a mensagem do Evangelho pelo prestígio, por manter as aparências? Amado, seja sábio e fuja como a ave do laço do caçador. Aquele mordomo roubou a paz e o prestígio daqueles que envolveu em seu engano. Deus quer que sejamos achados fiéis, que Ele possa nos encontrar fazendo sua vontade e engrandecendo o patrimônio celestial em vez do nosso. Amém l
Cuidado irmão, com aquele que foi infiel na mordomia e quer envolvê-lo em suas cruzadas pessoais, em seu pecado, em seu conto, em sua rebelião. Não o admita, não o ouça, não se deixe envenenar. Mantenha-se puro, faça-se respeitar como servo de Deus, e se ele é infiel, que saia sozinho. Alguns usam os bens de seu amo para comprar a consciência de outros, para silenciálos. Quantos não venderam a mensagem do Evangelho pelo prestígio, por manter as aparências? Amado, seja sábio e fuja como a ave do laço do caçador.
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A AUTORIDADE
DERIVADA DO CARÁTER “E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra. E este foi poderoso caçador diante da face do Senhor; por isso se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor”. Gênesis 10:8-9.
Rev. Alberto Ortega
La autoridad fruto del sacrificio es la autoridad que no caza, sino que liberta; que no mata, sino que da vida; que no se acerca por medio del fingimiento, sino por medio de la verdad. Esta es la autoridad que no se disfraza, que no ofende, que no produce heridas, que no difama, que no amenaza. Esta no es la autoridad de los nombres ni de los números. Esta es la autoridad que parte el corazón sin presionarlo. Esta es la autoridad que quebranta porque procede de un corazón quebrantado. Esta es la autoridad que está envuelta en el sacrificio y en la sangre.
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A autoridade legítima estabelecida por Deus nos tempos de Ninrode era a autoridade patriarcal. Em sabedoria, Deus instaurou uma autoridade natural fundamentada sobre os vínculos do respeito e da obediência aos pais. No entanto, Ninrode pensava que aquela autoridade não se adaptava a ele, e que dita autoridade não se ajustava a seu caráter, a suas ambições. Por este motivo se afastou da autoridade estabelecida por Deus e inventou um tipo de autoridade nova: uma autoridade que se adaptava a seu caráter, a suas ambições pessoais, a seus propósitos e planos. Em Gênesis capítulo 10, encontramos duas palavras que definem o caráter deste homem, a saber: “poderoso caçador”. No original hebreu, a palavra “poderoso”, significa: “Guerreiro”, “tirano”; “ser forte”, “prevalecer”; “atuar com insolência”, “exceder-se”, e por último “ser desmedido”. Certamente, estes termos jogam luz sobre a autoridade derivada do caráter, e essa classe de autoridade é: insolente, desmedida e excessiva em suas decisões. O segundo termo que se usa para descrever Ninrode é “caçador”. Novamente, o original hebreu esclarece esse ponto, dado que “caçador” significa: “Disfarce”, “camuflagem”, “acercarse”, “aproximar-se por meio de disfarces ou enganos”, “mentir ao lado de”. Como se sabe, o caçador usa a arte da camuflagem para que a presa não o detecte, e assim, possa se aproximar dele para matá-lo. Igualmente, a autoridade derivada do caráter usa a camuflagem, a aproximação por meio do engano, e oculta as verdadeiras intenções. Ninrode inventou um novo tipo de caça, não caçava animais como todo mundo, caçava homens. Historicamente sabemos que se formou com um grupo de mercenários que saquearam
da Etiópia até Sinar. Ninrode caçava seus contemporâneos como fosse necessário; mediante a força persuasiva de seus razoamentos, ou bem, mediante a força da espada e das flechas. A autoridade derivada do caráter não só gera suas próprias regras, mas também as muda segundo o benefício de seus propósitos. Esta autoridade elimina qualquer outra autoridade. Os Ninrodes vivem obcecados com aqueles que despontam sob sua autoridade, e decidem eliminar todo competidor real ou imaginário. Os Ninrodes planificam e levam a cabo o que pensam, e também, são frutíferos. Efetivamente, observamos que Ninrode edificou oito cidades: Babel, Ereque, Acade, Calné, na terra de Sinar, e Nínive, Reobote-Ir, Calá, na Assíria e Resen. Foquemos agora Babel, a primeira cidade que aquele indivíduo edificou, porque é importantíssimo analisar os primeiros sucessos deste tipo de autoridade. O nome “Babel” tem dois significados: “porta de Deus” e “confusão”. Ninrode chamou seu projeto de BABEL, assinalando-a como “porta de Deus”, mas Deus confundiu as línguas e mudou o nome de “porta de Deus” pelo de “confusão”. Por que Deus confundiu as línguas naquele lugar? Porque, mediante aquela confusão de línguas, Ninrode perdeu o poder que exercia sobre aqueles que estavam sob sua autoridade. De repente, Ninrode não pôde continuar exercendo sua autoridade, porque seus subordinados não podiam entendê-lo, já que deixaram de falar a mesma língua. A autoridade derivada do caráter não admite outra língua mais a que seu líder fala, e anda sempre procurando pessoas que não pensam por si mesmas. Estes chefes são a mente única, o pensamento único, sabem tudo, decidem tudo
DEVOCIONAL e programam tudo. Mas agora, Ninrode estava confrontando um problema sério, e era que as pessoas que caçou com suas ideias e sua força não o entendiam mais. Amados leitores, com os Ninrodes sempre acontece o mesmo: chega o dia quando os que falavam e pensavam como eles, de repente, falam de forma diferente e têm seus próprios planos. E estes seguidores que uma vez aprenderam de Ninrode, levantam impérios paralelos, com nomes diferentes, mas com os mesmos princípios. Este é o resultado e o fim da autoridade derivada do caráter: a confusão e a dispersão. Em Mateus 28:18, Cristo fala de outra autoridade que lhe foi dada: “E, chegando-se Jesus,
cio. Esta é a autoridade que a Cruz produz, que nasce da dor, de seus padecimentos como Salvador da humanidade. A autoridade derivada do sacrifício é a autoridade que não caça, mas que liberta; que não mata, mas que dá vida; que não se aproxima por meio do fingimento, mas por meio da verdade. Esta é a autoridade que não se disfarça, que não ofende, que não produz feridas, que não difama, que não ameaça. Esta não é a autoridade dos nomes nem dos números. Esta é a autoridade que parte o coração sem pressioná-lo. Esta é a autoridade que quebranta porque procede de um coração quebrantado. Esta é a autoridade que está envolvida no sacrifício e no sangue. Esta é a autoridade que tirou Mateus dos bancos dos tributos públicos, que tirou a samaritana de suas idas e vindas do poço, que quebrou as correntes do gadareno, que tirou Lázaro da tumba, que tirou Saulo de Tarso da cegueira espiritual. Esta é a autoridade que queremos ver prevalecer no meio desta Obra do Senhor. Amém l
falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra”. Nesta frase, Jesus se expressou em presente de indicativo. Portanto, quando apareceu esta autoridade? De onde surgiu? Amados, esta é a autoridade que aparece e lhe é outorgada por meio e por causa da Cruz do Calvário. Esta é a autoridade derivada do sacrifíAbril 2015 / Impacto evangélico
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“O EVANGELHO ESTÁ PENETRANDO
NOS PAÍSES ISLÂMICOS” O pastor Anthony Sosa, missionário da Obra de Deus, testemunha sobre o avanço do Movimento Missionário Mundial na Ásia, o continente mais extenso e povoado do planeta. A Palavra do Senhor não para de se multiplicar.
Com mais de vinte anos de atividade missionária, o pastor Anthony Sosa Powers é um genuíno representante do trabalho evangelizador realizado pelo Movimento Missionário Mundial. De origem americana, este servo do Senhor foi testemunha excepcional da expansão da Obra de Deus ao redor do mundo e pode dar fé de como as boas novas estão penetrando no continente asiático. O pastor Sosa compartilhou a mensagem de Cristo em nações tão diferentes como a República da Índia, o Estado do Kuwait e a Malásia. Um testemunho revelador do avanço do MMM. Pastor Sosa, o que pode comentar sobre o trabalho missionário do MMM na Ásia?
O Poder de Deus fez possível que o Movimento Missionário Mundial ganhasse terreno nessa parte do mundo durante os últimos anos. A este respeito, devo dizer que, como parte de meu trabalho evangelizador, vi a forma tão maravilhosa como a Palavra de Deus penetrou no continente mais extenso e povoado da Terra. Apesar de uma série de condições adversas, o Evangelho está se impondo em um vasto território que não é homogéneo e onde imperam tradicionalmente outras religiões. Qual é sua análise da presença da Obra de Deus na República da Índia, onde o senhor esteve em várias ocasiões? Ali, no segundo país mais povoado do mundo, a Obra cresce diariamente graças ao excelente trabalho realizado pelos membros locais do Movimento Missionário Mundial, liderados pelo Rev. Sam Jacob, e com o apoio incondicional do Rev. Samuel MeMISIONÁRIO MUNDIAL 46 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
jía, Supervisor Missionário da Ásia. Nas viagens que realizei pude comprovar o progresso da Obra de Jesus Cristo em solo índio devido à enorme capacidade missionária de nossos irmãos dessa fascinante nação. O senhor que esteve em anos anteriores no Estado do Kuwait e na Malásia, nações onde as boas novas começam a ganhar terreno lentamente, como avalia a irrupção do MMM dentro da cultura árabe e do Sudeste Asiático? É impressionante que a Palavra de Deus esteja penetrando em dois países onde o Islã é a religião oficial e majoritária e nos quais existem inumeráveis restrições. No Kuwait, onde mais de oitenta por cento da povoação é muçulmana, o pastor Mathew Mathai, índio de nascimento, é o dirigente do trabalho evangelizador do Movimento Missionário Mundial. Entretanto, na Malásia, nação que carece de muitas das liberdades existentes nas sociedades ocidentais, o pastor Murasu Rajan, que também é de origem índia, é quem lidera a expansão da Obra do Senhor. Como é a recepção do cristianismo nos países onde reina a cultura muçulmana? Em princípio, em ambas as nações há uma grande sede pela verdade que o Evangelho oferece por parte dos imigrantes provenientes da República da Índia; no entanto, fui testemunha privilegiada de que, detrás das incontáveis restrições religiosas que imperam entre os kuaitianos e malaios, também existe interesse entre os cidadãos locais destes dois países em conhecer a Cristo e compreender o significado da fé em Deus. É que o Senhor pode tudo l
É impressionante que a Palavra de Deus esteja penetrando em dois países onde o Islã é a religião oficial e majoritária e nos quais existem inumeráveis restrições. Há uma grande sede pela verdade que o Evangelho oferece. É que o Senhor pode tudo.
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Um relatório superficial do trabalho que a Obra do Movimento Missionário Mundial desenvolve pelos caminhos da América e ao redor do mundo. A Santa Bíblia diz: “E, perseverando unânimes todos os dias no templo… E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” Atos 2:46, 47.
CONFIA EM DEUS Durante seis dias consecutivos, numerosas famílias de todo o Peru se reuniram na cidade de Lima para louvar o Senhor e escutar sua Palavra.
O Poder de Deus não tem limites: conseguiu congregar na cidade de Lima durante seis dias consecutivos a uma multidão de fiéis, calculada em mais de 250 mil pessoas, que celebraram a Convenção Familiar do Movimento Missionário Mundial do Peru. A enorme reunião religiosa, realizada no meio de um calor intenso e sob o lema “Confia em Deus”, teve lugar entre 17 e 22 de março no Estádio da Universidad Nacional de San Marcos. Na inauguração da Convenção Familiar, o reverendo Luis Meza Bocanegra, Diretor da Junta de Oficiais Internacionais do MMM, deu uma mensagem intitulada “A ti te digo, levanta-te”, na qual enfatizou que o mais importante é a Palavra de Deus. MISIONÁRIO MUNDIAL 48 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
EVENTO
A este respeito, o reverendo afirmou que “nós como cristãos temos que viver o que pregamos. Os rituais podem ser muito bonitos, mas se não há santidade, é uma mentira. Deus não falha, mas o ser humano ou a religião podem falhar”. No terceiro dia de atividades, o encarregado de transmitir a mensagem foi o reverendo Gustavo Martínez Garavito, Presidente da Junta de Oficiais internacionais da Obra de Deus, que pronunciou um discurso, baseado na passagem bíblica Salmos 27:4-6, que intitulou “A que damos prioridade em nossa vida?”. Em sua manifestou que: “não há barreiras para a fé. O Senhor estará com você onde quer que você vá. Ele é luz, salvação e fortaleza”.
“(…) nós como cristãos temos que viver o que pregamos. Os rituais podem ser muito bonitos, mas se não há santidade, é uma mentira. Deus não falha, mas o ser humano ou a religião podem falhar”.
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No fechamento do magno evento, o reverendo Rodolfo González Cruz, Tesoureiro da Junta de Oficiais Internacionais do MMM, pregou a Palavra de Deus através de uma emotiva mensagem que intitulou “A felicidade só está em Deus”. Em seu discurso expressou que “quando a ciência não pode fazer nada, está a Palavra de Deus. O Evangelho tem poder. Quando se esgotarem seus recursos, não vá para o obscurantismo, para a feitiçaria, nem para a bruxaria. A solução está em Deus. Para Ele, tudo é possível” l
EVENTO
REUNIÃO DE OBREIRAS
DURANTE A CONVENÇÃO FAMILIAR, as obreiras do Movimento Missionário Mundial se reuniram nas instalações do Templo Central do MMM do Peru, situado no distrito limenho de La Victoria, para celebrar a II Confraternização Nacional de Obreiras sob o lema: “Mulher de bom entendimento”. Neste encontro, efetuado em 18 e 19 de março, as servas do Senhor consolidaram sua entrega à causa de Deus e renovaram seu compromisso de transmitir as boas novas a todo aquele ser humano que deseja conhecer a verdade de Jesus Cristo. Além disso, as irmãs do Movimento Missionário Mundial exaltaram e louvaram o Rei dos Reis. Nesta II Confraternização Nacional de Obreiras, a irmã Carmen Valencia de Martínez, esposa do Rev. Gustavo Martínez, foi a porta-voz da mensagem do Senhor. No primeiro dia, a missionária emitiu uma mensagem, que intitulou “O bom entendimento nos levará ao caminho secreto”, na qual indicou que é necessário procurar sempre a presença de Deus. Posteriormente, na jornada final, Carmen Valencia de Martínez pregou através de uma conferência, denominada “O entendimento nos levará a ser fieis a nosso dever”, na qual indicou que: “é preciso valorizar e aproveitar as oportunidades que Deus nos dá para lhe servir” l
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REUNIÕES ESPECIAIS EM
CHENNAI
O Movimento Missionário Mundial na Índia pregou a Palavra de Deus na capital de Tamil Nadu durante três maravilhosas jornadas. O Movimento Missionário Mundial na Índia organizou três cultos especiais na cidade de Chennai, capital de Tamil Nadu, de 20 a 22 de fevereiro. As jornadas espirituais se realizaram nas instalações da Igreja do MMM de Almathy com a grande participação do povo de Deus. Os cultos foram organizados pelo reverendo Sukumar Jeyasingh, Secretário Na-
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cional da Obra do Senhor na Índia, com o propósito de que a igreja local possa experimentar um grande avivamento e um crescimento eficaz. Os expositores principais da Palavra do Senhor foram o reverendo Benito Green, recém-chegado dos Estados Unidos, e o pastor Sharon Devaprassannam, Tesoureiro Nacional do MMM da Índia. A gloriosa presença de Deus foi evidente em todos os serviços. O Todo-Poderoso usou os pregadores de uma forma sensacional e Sua Palavra conquistou os corações dos irmãos presentes e cada um pôde experimentar uma renovação de sua fé e compromisso. Nas primeiras sessões, o reverendo Green pregou sobre os vasos vazios nas bodas de Caná. Posteriormente, o pastor Sharon Devaprassannam pregou sobre “A vida cristã de um crente”. Nestes três cultos especiais realizados na cidade de Chennai, capital de Tamil Nadu, um grande número de pessoas entregaram suas vidas a Deus l
EVENTO
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“O NOVO NASCIMENTO” O Movimento Missionário Mundial inaugurou um novo templo na Grécia e realizou a Primeira Confraternização neste país onde a Obra de Deus começa a crescer. O Movimento Missionário Mundial inaugurou um templo na Grécia e realizou a Primeira Confraternização neste país onde a Obra de Deus começa a crescer. O Movimento Missionário Mundial na Grécia realizou sua Primeira Confraternização de 20 a 22 de fevereiro e inaugurou seu templo principal. O Salão de Recepção do “Oasis Hotel”, localizado na cidade de Atenas, foi o cenário elegido para esta festa espiritual que teve como convidado especial o reverendo Rodolfo González Cruz, Tesoureiro da Junta de Oficiais Internacionais do MMM, que chegou ao país helênico acompanhado de sua esposa, a irmã Rita Vázquez de González. Sob o lema “Derrubando fortalezas”, a Primeira Confraternização do Movimento Missionário Mundial da Grécia contou com a presença de delegações da Alemanha, Holanda, Suíça e Itália, e com a assistência de irmãos da América do Sul MISIONÁRIO MUNDIAL 54 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
EVENTO
e da Grécia que conheceram a particular história da chegada da Obra de Deus a terras gregas. A este respeito, durante o evento se revelou que o MMM ingressou na Grécia graças ao sinal internacional de Bethel Televisión, o canal para a felicidade da família, e às gestões realizadas por um crente local. No serviço inaugural, o pastor González Cruz, recém-chegado do Peru, transmitiu uma mensagem intitulada “O novo nascimento”, baseada em Atos 17:16-34, “Um verdadeiro cristão tem que nascer de novo. Hoje, como Nicodemos, é preciso nascer de novo, o que supõe uma mudança total no que somos e fazemos”, expressou o pastor. Posteriormente, na segunda e terceira datas da Primeira Confraternização da Obra do Senhor na Grécia, o Rev. González, junto a sua esposa, causou novamente grande sensação com a Palavra de Deus l Abril 2015 / Impacto evangélico
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“JOVENS CHAMADOS A SER FORTES” O Movimento Missionário Mundial no Uruguai celebrou seu IV Retiro Nacional de Jovens. Representantes de várias cidades uruguaias se fizeram presentes neste evento de fé. O Movimento Missionário Mundial do Uruguai viveu de 20 a 22 de fevereiro seu IV Retiro Nacional de Jovens realizado sob o lema “Jovens chamados a ser fortes”. O evento se realizou nas instalações do Instituto Bíblico Assembleias do Uruguai, perto da costa do departamento de Canelones, aonde dezenas de pessoas chegaram para participar de diversas atividades espirituais, receber instrução bíblica e reforçar princípios básicos da fé. Foram expostos temas importantes para a juventude, entre os quais se encontram: “O Chamado para Servir”, a cargo do reverendo Alfonso Martínez, Supervisor da Obra no Uruguai, “A Santidade Sexual”, exposto pela irmã Rumalda de Martínez, “O Espírito Santo”, realizado pelo pastor Daniel Lapaz, “O Conhecimento de Deus”, realizado pelo pastor Fabio Mosquera, “Noivado e Amizade”, ministrado pela irmã Liliana López de Mosquera, e “Internet e as Redes Sociais”, a cargo da irmã Laura Ballesté. Durante a primeira jornada se realizou a primeira edição de três conferências. Os jovens, organizados em três grupos de trabalho, ouviram os sermões ministrados simultaneamente em setores diferentes. Na segunda data se deram nove conferências para os diversos grupos que participaram. Uma das exposições mais impressionantes foi a conferência denominada “A Santidade Sexual”, que instou os jovens a se guardarem em um mundo contaminado por todo tipo de mensagens e influências de caráter sexual l
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EVENTO
RETIRO DE DAMAS EM TARRASSA Mais de 120 damas do norte da Espanha participaram na jornada espiritual realizada na província de Catalunha. Na cidade de Terrassa, na província de Catalunha, realizou-se o glorioso Retiro de Damas das igrejas da Zona Norte do Movimento Missionário Mundial da Espanha nos dias 27 e 28 de fevereiro. Assistiram cerca de 120 irmãs, entre obreiras e colaboradoras da Obra de Deus. O lema do retiro foi “Mulheres com dupla honra”. Os presentes se regozijaram com os louvores e os testemunhos dados nos serviços. A irmã Marbelis de Medina, esposa do Rev. Carlos Medina, Supervisor Nacional do MMM na Espanha, foi a expositora da Palavra de Deus. Com precisão, ao longo do dia, Marbelis de Medina pronunciou duas mensagens, “A dupla honra de uma mulher: esposa e mãe” e “A dupla honra de ser filha e serva do Deus Altíssimo”. Pela noite, como uma última mensagem do Retiro de Damas em Tarragona, a Irmã Mardory de Torrejon, da Igreja em Zaragoza, ofereceu uma mensagem intitulada “Mulher, o que você trouxe para Deus?” l Abril 2015 / Impacto evangélico
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“OS MUROS CAIRÃO” A cidade italiana de Livorno, conhecida por seu desenvolvido centro industrial à beira do Mediterrâneo, foi o ponto de encontro para celebrar o VIII Aniversário da igreja do Movimento Missionário Mundial deste setor. Foram momentos muito especiais para os assistentes provenientes de todos os cantos de Florença. Os louvores e os especiais musicais permitiram uma estreita fraternidade entre todos os congregados. No momento da pregação da Palavra do Senhor, foi exposto o tema: “Os muros cairão”, tomado do livro de Josué 6:20, que diz: “Gritou, pois, o povo, tocando os
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sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande brado; e o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada um em frente de si, e tomaram a cidade”. Estiveram presentes delegações de todo o país europeu, como o presbítero da Zona Sul, o reverendo Luis Valderrama, os pastores Jonatán Angulo (Florença Central), Denis Coronel (Florença II), Ismael Bautista (Perugia) e José Lumi (Livorno), como representante da cidade anfitriã do aniversário. Também esteve presente o pastor Sergio Verizaga da cidade de Amsterdã, na Holanda l
EVENTO
CONFRATERNIZAÇÃO NO AMAZONAS Durante três dias consecutivos, a Amazônia do Brasil foi visitada pela presença do Senhor e de sua Obra, em uma Confraternização Unida que reuniu várias congregações do setor. A cidade brasileira de Itacoatiara, localizada no estado do Amazonas, celebrou uma Confraternização Unida de 27 de fevereiro a 1 de março, na qual o povo seguidor de Jesus Cristo desta localidade, que conta com mais de 100 mil habitantes, gozou da presença de Deus. Com a assistência de grande parte da Oficialidade Nacional do Movimento Missionário Mundial do Brasil, a maior cidade do estado amazônico comemorou este encontro cristão. Foram três dias de festividade cristã nos quais o desenvolvimento do programa esteve centra-
do no lema do presente ano: “Lealdade 2015”. Além disso, foi reconhecida a importância da evangelização dentro da penitenciária da cidade presidida pelo pastor Arison, sua esposa Nivia e vários obreiros do Movimento Missionário Mundial. Todos eles tiveram uma participação ativa na confraternização, onde testemunharam seu trabalho a favor da ressocialização dos detentos. A Confraternização Unida deixou como resultado uma Igreja fortalecida e com a grande responsabilidade de manter sua lealdade a Deus e a sua Obra l Abril 2015 / Impacto evangélico
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PRIMEIRA CONFRATERNIZAÇÃO NA REPÚBLICA DOMINICANA A Primeira Confraternização na República Dominicana foi realizada em 21 de fevereiro com a participação de centenas de jovens, damas e cavalheiros.
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Com a presença e a graça do Senhor, o Movimento Missionário Mundial (MMM) na República Dominicana realizou a Primeira Confraternização do ano na qual dezenas de fiéis de toda a ilha caribenha tiveram um encontro com Deus. A atividade cristã foi realizada no Centro de Convenções do bairro Eduardo Brito, localizado na cidade de Santo Domingo. Esta primeira Confraternização do MMM na República Dominicana contou com a participação do Conselho Nacional de Pastores, e de seu Supervisor Nacional, Rev. Rubén Concepción, que levou a mensagem do Senhor. Esta atividade cristã também serviu para reconhecer a dedicação e a lealdade das irmãs Nuris Mejia e Rosa Herminia no serviço de Deus. Ambas as ex-oficiais do Movimento Missionário Mundial contribuíram para o engrandecimento da Obra por mais de três décadas. Em outro momento do culto foram nomeadas as novas diretoras de jovens, damas e cavalheiros l
EVENTO
PARAGUAI EM CONFRATERNIZAÇÃO Foram quatro dias de glória. O Movimento Missionário Mundial da República do Paraguai realizou sua Confraternização Regional.
De 5 a 8 de março de 2015, o Movimento Missionário Mundial (MMM) no Paraguai realizou sua Confraternização Departamental na cidade de Fernando de la Mora, localizada na capital do Paraguai. Este foi um evento de fé que contou com a presença de muitos crentes da área metropolitana de Assunção. A irmã Nidia Gomez, responsável pelo local e organizadora da Confraternização Departamental, recebeu com satisfação todos os irmãos e convidados que chegaram
para receber a bênção do Senhor. A Palavra foi compartilhada pelos Supervisores Nacionais do MMM da República do Paraguai, o Rev. Luis Rivera, e da República Argentina, o Rev. José Rojas, que transmitiram mensagens evangelísticas que comoveram muitas vidas. O evento contou também com a presença de dezenas de pastores que foram ministrados com os ensinamentos dados, e fortalecidos para continuar propagando a obra do Todo-Poderoso l Abril 2015 / Impacto evangélico
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“RECEBENDO NOVAS FORÇAS” Com grande alegria, mais de dois mil jovens da República Bolivariana da Venezuela celebraram o Retiro de Jovens do Distrito 1. Sob o lema “Recebendo novas forças”, jovens de diferentes igrejas do Movimento Missionário Mundial na Venezuela celebraram o Retiro de Jovens de 13 a 17 de fevereiro. No estabelecimento “La Montaña de Dios”, no município de Tovar, no estado de Aragua, cerca de quatrocentos crentes dos estados de Anzoátegui, Aragua, Barinas, Barquisimeto, Mérida, Miranda, Monagas, Nueva Esparta, Táchira, Portuguesa e o Distrito Capital. O Rev. Carlos Guerra, recém-chegado da Costa Rica, foi o encarregado de pregar a Palavra de Deus. A mensagem intitulada “Sentados junto ao poço” esteve focada na vida de Moisés e como Deus o levou para o deserto com a intenção de convertê-lo no maior caudilho da história antiga. Outros pregadores da Palavra foram o Rev. Alfredo Cabrera e o Rev. Fredy Arias. Simultaneamente, na cidade El Vigía, no estado de Mérida, o Rev. Samuel Mejía e o Rev. Pablo César Ruedas, da Colômbia, ministraram a Palavra do Senhor. Enquanto na localidade de Santa Ana de Coro, no estado de Falcón, os pastores Ciro Ramírez e Mauricio Fernández compartilharam as boas novas. Em suma, Deus levantou mais de dois mil jovens na Venezuela, que durante cinco dias decidiram se fortalecer e ouvir os ensinamentos da Bíblia l
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EVENTO
PRIMEIRA CONFRATERNIZAÇÃO EM
PUERTO RICO
Nove presbitérios do Movimento Missionário Mundial de Porto Rico se reuniram em 14 de fevereiro, no município de Trujillo Alto, para celebrar sua primeira Confraternização de 2015. A primeira confraternização do ano do Movimento Missionário Mundial (MMM) em Porto Rico, celebrada na Igreja Cristã Pentecostes em Trujillo Alto, congregou as nove zonas da ilha. Cânticos, devocionais, louvores espirituais e palavras de testemunhos marcaram o decurso da reunião espiritual que foi organizada pela Zona 3 e seu presbítero, o reverendo Federico Cabrera Sandoval. A Palavra de Deus foi ministrada pela irmã Julita Montes, responsável pela Igreja em Luquillo, que expôs o tema “O que é melhor:
obedecer a Deus ou aos homens?”, baseado em 1 Pedro 2:21. A prédica concluiu com um chamado aos membros da Obra de Jesus Cristo para que sejam leais ao Senhor em tudo. Posteriormente se apresentaram os novos líderes nacionais que trabalharão no Departamento de Damas e o Departamento de Missões: a irmã Elizabeth Peña e o pastor Luis Rosado. Além disso, foi reconhecido o serviço realizado pela líder anterior do Departamento de Damas, a irmã Gretchen Lugo, que trabalhou com as damas durante cinco anos l Abril 2015 / Impacto evangélico
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Outros Eventos
EL SALVADOR PRIMEIRA CONFRATERNIZAÇÃO DE DAMAS
A Igreja Cristã Pentecostes do Movimento Missionário Mundial em El Salvador realizou, de 24 a 28 de fevereiro, a Primeira Confraternização de Damas na Zona Central. Celebrada na Igreja de San Marcos, ao sul da cidade capital de San Salvador. Assistiram as igrejas do MMM de San Marcos, El Pino e Mejicanos, acompanhados de seus pastores. A Irmã Rosa Gallegos, Presidenta Nacional de Damas, deu início à gloriosa atividade. Os louvores foram dirigidos pelo ministério de louvor da zona. A atividade criou grandes expectativas sobre o trabalho e o ministério das damas em nível regional e nacional. A ministração da Palavra de Deus esteve a cargo do Rev. Edwin Parada, Supervisor Nacional do MMM de El Salvador, sob o tema: "A mulher de Deus no século XXI", com base bíblica do libro de Ester 4:14 l
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EQUADOR PRIMEIRA CONFRATERNIZAÇÃO ZONA 2
O MMM realizou, de 20 a 21 de fevereiro, a Primeira Confraternização da Zona 2 no Equador. A atividade se desenvolveu na cidade de Quevedo, província de Los Ríos, no templo da Obra desse lugar. O lema do evento foi: “Avançando enquanto é dia”. Cerca de 400 irmãos se reuniram para realizar esta atividade, e se contou com a presença do Supervisor Nacional Rev. Eugenio Masías Corbacho, sua esposa, a irmã María Rosa, e o Presbítero da zona Rev. Lorenzo Cuero, junto com o grupo pastoral. No primeiro serviço o Rev. Eugenio Masías, pregou sob o tema: “Lembre-se da mulher de Ló” (Gênesis 18:17; 19:1). No segundo serviço, pela manhã, a irmã María Rosa de Masías compartilhou a mensagem de Deus com o tema: “Estamos vivendo um tempo de graça que não podemos desperdiçar” (1 Crônicas 7:1 e 1 Pedro 3:1). E no terceiro e último serviço, pela noite, o Rev. Eugenio Masías trouxe uma preciosa mensagem com o tema: “Fé na Palavra de Deus” (Hebreus 11; Mateus 5:8-13) l
BELIZE
ARGENTINA
CONVENÇÃO NACIONAL CAPACITAÇÃO DO De 19 a 22 de fevereiro se INSTITUTO BÍBLICO realizou a gloriosa Convenção Nacional do Movimento Missionário Mundial de Belize no Salão de Reuniões do estabelecimento “Gala Lounge”, em Orange Walk, Belize. A atividade se iniciou com o lema: “Não por força nem por violência”. Contou-se com a visita do Supervisor Missionário da América Central e Oficial Internacional da Obra do MMM, Rev. Álvaro Garavito. O Rev. Garavito também é Supervisor Nacional da Obra na Guatemala, e para este evento chegou com um grupo de irmãos da Guatemala, entre eles quatro pastores. Também um grupo de irmãos da Costa Rica se fez presente. Durante todos esses dias, Deus se glorificou de maneira especial, fortalecendo seu povo e salvando muitas almas l
No sábado, 28 de fevereiro, começou um novo ciclo letivo. Sua primeira aula arrancou com a Introdução ao II Nível do Instituto Bíblico, com 60 alunos inscritos. Com uma nova mudança nos integrantes, a irmã Laura Bazán se soma a este desafio, ocupando o lugar do pastor Ismael Parrado, que por razões de supervisão não poderá continuar à frente dos alunos, e só ocupará o lugar do Diretor Acadêmico. As matérias se dividem em quatros temas: 1) Laura Bazán: “A História da Igreja”, 2) Ángel Salazar: “Tipologia”, 3) Isaac Vigo: “Epístolas Paulinas” e 4) Elsa Garnica: “Os Evangelhos”. Para concluir, a irmã Elsa Garnica expressou: “Podemos ver o crescimento de todos os irmãos e o meu. Cabe salientar que a irmã Laura era uma aluna que terminou seus estudos no Instituto Bíblico e hoje passa a formar parte dos mestres” l
REFLEXÕES
O DEVASTADOR IMPACTO DO
DIVÓRCIO NOS FILHOS Quando os divorciados têm filhos, geralmente ambas as partes têm que continuar interagindo devido aos direitos de visita. Nestes casos não há forma de escapar aos sentimentos difíceis. Quando as crianças sentem apreensão e animadversão, com frequência experimentam traumas emocionais.
Frequentemente, os filhos de casais divorciados experimentam as mesmas dificuldades que sofrem os filhos nascidos fora do casamento. Devido a que o divórcio afeta os recursos económicos da mãe, “as mães e os filhos de famílias que antes da separação não eram pobres, com o divórcio sofrem em média uma diminuição de 50% em sua renda” (Barbara Whitehead, The Divorce Culture [“A cultura do divórcio”], 1996, p. 93). O divórcio tem consequências no longo prazo nas crianças. Um estudo muito detalhado revelou que “cinco anos despois do divórcio, mais da terceira parte das crianças estavam experimentando uma depressão moderada ou severa. Após 10 anos, um número considerável dos jovens estavam confundidos, vacilantes e sem um rumo fixo. E ao cabo de 15 anos, muitos dos adultos jovens, que beiravam os 30 anos, estavam tentando estabelecer relações estáveis por sua conta… Cruelmente, a experiência do divórcio de seus pais afetou negativamente a capacidade de muitos jovens adultos para estabelecer laços sólidos por sua conta – não só em seu trabalho, mas também em suas vidas familiares” (ibidem, p. 99). Um importante estudo de 25 anos revelou alguns fatos alarmantes. “Nos filhos de casais divorciados, a adolescência começa em uma idade mais prematura que a daqueles cujos lares estão intatos. Além disso, as jovens tendem a iniciar sua vida sexual mais precocemente, e tanto garotos quanto garotas recorrem mais ao álcool e às drogas” (Judith Wallerstein, The Unexpected Legacy of Divorce [“O inesperado legado do divórcio”], 2000, p. 299). A pesquisa também demostrou que “uma em cada quatro crianças neste estudo começou a consumir álcool e drogas antes dos
14 anos” (p. 188). A taxa de coabitação neste grupo era muito alta. Muitas das jovens solteiras consideravam que viver com um homem “era mais seguro que se casar com ele, porque se o homem ia embora ou se elas tinham que ir embora seria mais fácil fugir” (p. 289). Seus planejamentos demostravam a desconfiança que sentiam pelos homens como consequência do divórcio de seus pais. O que não é muito conhecido é a alta taxa de delinquência entre os filhos de uma mãe solteira ou de pais divorciados. Por exemplo, “uma pesquisa realizada pela Universidade Stanford em 1985 indicou que os filhos cujas mães eram a cabeça do lar apresentavam um maior número de detenções, mais problemas disciplinares na escola e uma maior tendência a fumar e a fugir da casa, em comparação com seus amigos ou companheiros que viviam com ambos os pais, independentemente de sua situação econômica, sua raça ou sua etnia” (Daniel Amneus, The Garbage Generation [“A geração lixo”], 1990, p. 215). Uma análise dos arquivos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos descobriu que de 25.000 jovens encarcerados, “72% provinha de lares destruídos”, e que “um jovem proveniente de um lar onde vivia só um dos pais (usualmente a mãe era a cabeça do lar) estava sete vezes mais propenso a se tornar um delinquente” (ibidem, p. 179). Ao analisar todas essas consequências desastrosas, não é de surpreender que Deus dissesse: “Odeio o repúdio (divórcio)…” (Malaquias 2:16). Também a Bíblia, no libro de Hebreus 13:4, diz: “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará” l Abril 2015 / Impacto evangélico
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ESCREVEM-NOS... cartas@impactoevangelistico.net LUCY APONTE Bênçãos para todos. Sigam adiante fazendo tão bom trabalho para a Obra de Deus, é um desejo de uma colaboradora desde o início do MMM cerca do ano 1963. Nunca tive a oportunidade de lhes-escrever, mas estão em minhas orações. A revista é maravilhosa. Ainda conservo as primeiras edições, em preto e branco. Que Deus os abençoe. De Trujillo Alto, Porto Rico.
JOHANNA GUILLÉN PARRA Saudações cordiais da Cidade dos Ventos nos Estados Unidos. Que o Senhor os abençoe e guarde em Sua paz que ultrapassa todo entendimento. Meu nome é Andrea, tenho 25 anos e sou missionária. Escrevo-lhes com a finalidade de conhecer mais sobre sua revista e sua forma de trabalho. Em meu tempo livre me dedico a escrever artigos de edificação para a juventude. Tenho o desejo em meu coração de compartilhar com vocês meus escritos. De Chicago, Estados Unidos.
MARÍA ARAUZ Deus os abençoe abundantemente. Sua revista foi uma bênção para minha vida, e seus artigos em verdade estão respaldados por Deus. Eu gosto que neste tempo, apesar dos ataques do inimigo, possamos encontrar um meio de edificação e bênção a nossas vidas. Da Cidade do Panamá, República do Panamá.
ANA CLAUDIA RODRÍGUEZ MELQUIADES Saudações para “Impacto Evangelístico”. Irmãos, a revista é de muita bênção para seus leitores, os
ANANI ESPEZÚA MONTES DE OCA Recomendo-lhes que ofertem a revista nos quiosques de jornais ou em alguns lugares estratégicos, para fazer uma diferença em frente à imprensa suja. Confiando em Deus, as pessoas podem adquiri-la a preço de custo. Deus os abençoe. De Lima, Peru. depoimentos que edificam nossas vidas espirituais são surpreendentes. Parabéns pelo grande esforço e dedicação para com a obra de Deus. Sigam adiante e que o Senhor continue derramando bênçãos sobre vocês. Deus os abençoe. De Trujillo, Peru.
ISAÍAS TIRADO Muito boa tarde. Interessa-me o material com o qual trabalham. Atualmente estou encarregado dos jovens de minha igreja e a cada sábado temos uma reunião de jovens que chamamos de "Cédulas" onde temos um ensinamento bíblico ou estudo bíblico, e gostaríamos de usar seu material para trabalhar com ele este ano. Deus os abençoe e guarde. De Sonora, México.
ANTONIO SÁNCHEZ Amados irmãos, pela presente, quero agradecer a todos vocês pelo esplêndido trabalho que realizam, ganhando almas para nosso Senhor Jesus Cristo, e que o Deus Todo-Poderoso continue derramando bênçãos sobre vocês em grande maneira. Despeço-me com muito amor e agradecimento por seu grande trabalho. Seu irmão em Cristo, Antonio Sánchez. De Gardner, Massachusetts, Estados Unidos.
LARRY VELEZ Deus os abençoe, meus irmãos. A revista é de grande bênção para minha vida e queria lhes contar que gosto muito da língua francesa, li as edições nesta língua e queria lhes perguntar se sabem que edição em francês usam os irmãos que traduzem a revista para ver se eu posso consegui-la e assim usá-la como apoio para meus estudos nesta língua. Muito obrigado por todo e espero sua resposta. Da Colômbia.
AGENDA GLOBAL 2015 JANEIRO 1-4 Convenção Nacional no Porto Rico 13/06 Convenção Nacional na Colômbia
FEVEREIRO 5-8 Convenção no Paraguai (Assunção) 12-15 Convenção na Argentina (Buenos Aires) 14-17 Convenção no Panamá 19-22 Convenção no Belize MARÇO 5-8 Convenção na Honduras ABRIL 1-5 Convenção na Guatemala 2-5 Confraternidade Nacional na Austrália (Sydney) MAIO 2-4 Convenção no Japão 27-31 Convenção na Índia JUNHO 11-14 Convenção no Brasil (Manaus) JULHO 2-5 Convenção na Bolívia (Sucre) 7-10 Convenção nos Estados Unidos (Marietta, GA) 7-11 Convenção na Costa Rica (Zona Central) 8-11 de Convenções nas Antilhas Holandesas (Aruba) AGOSTO 4-8 Convenção na Venezuela 6-9 Convenção no México 6-9 Convenção na Espanha 12-15 Convenção na África 12-16 Convenção no Haiti 13-16 Convenção na Itália 26-30 Congresso Sul-americano em Guayaquil, no Equador SETEMBRO Sábado 26 - Dia Mundial das Missões OUTUBRO 9-11 Confraternidade Nacional no Canadá 13-18 Convenção no Peru (Lima) 21-25 Convenção no Mauritius 22-24 Convenção na República Dominicana 22-25 Convenção no Uruguai (Montevidéu) 26-28 Campanha em Madagascar 29-1 (Nov.) Convenção no Chile (Santiago) NOVEMBRO 5-8 Convenção no El Salvador 26-29 Convenção no Nicarágua DEZEMBRO 8-13 Convenção Nacional em Lima (Peru)
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MISIONÁRIO MUNDIAL 66 MOVIMENTO América • Europa • Oceanía • África • Asia
Diretor Fundador: Rev. Luis M. Ortiz. Conselho editorial: Rev. Luis Meza Bocanegra, Jacqueline Rovira, Samuel Martínez, Rev. Andrés Espejo. Coordenador editorial: Rev. Julián Morón. Editor geral: Víctor Tipe Sánchez. Editor: Jaime Tipe Sánchez Editor gráfico: Roberto Guerrero. Design gráfico: Adolfo Zubietta. Redação: Johan Pérez Landeo, Marlo Pérez. Diagramação: Lesly Sánchez, Jorge Cisneros. Webmaster e Infografia: Julio de la Cruz. Ilustrações: Pablo Vilca. Transcrição: Fanny Vidal. Community manager: Juan Becerra, Denisse Barrientos. Distribuição: Javier Arotinco.
Abril 2015 / Impacto evangĂŠlico
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