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NOTÍCIAS DA SEMANA #102

Deputado Estadual - PT/RS

aldeci Oliveira Boletim informativo do mandato - 01 de fevereiro de 2013

#ForçaSantaMaria

O termo #ForçaSantaMaria toma conta das redes sociais em apoio aos familiares da tragédia que enlutou a cidade, o estado e o país.


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Valdeci Oliveira

“A tragédia em Santa Maria vai nos doer por muito tempo” “É com sentimento de profunda tristeza que lamentamos e nos solidarizamos com as famílias das vítimas do incêndio ocorrido, na madrugada de domingo (27), na boate Kiss em Santa Maria. Esta é a maior tragédia já ocorrida no Estado e uma das maiores do Brasil, o que expõe a gravidade do acontecimento. O momento agora é de oração e de darmos todo apoio às famílias e às autoridades e profissionais no atendimento aos feridos que lutam bravamente pela vida. Ainda no domingo, estivemos no local do fato e presenciamos um cenário de guerra, um cenário até então inimaginável, que infelizmente se tornou realidade e ceifou dezenas de vidas de forma lamentável e revoltante.

Também acompanhamos o governador Tarso Genro e a presidenta Dilma que estiveram na cidade para se solidarizar com os familiares e apoiar os trabalhos desempenhados pelos órgãos de segurança pública e de saúde. Nada, no entanto, foi mais doloroso do que acompanhar a comoção de diversos pais ao velar e sepultar seus filhos nas cerimônias de despedida. O momento é de total consternação porque ninguém consegue admitir o que se sucedeu e que acabou interrompendo a trajetória de jovens universitários que tinham um futuro inteiro pela frente. Vamos levar algum tempo para absorver este trauma terrível, mas vamos nos recuperar para que Santa Maria continue orgulhando nosso estado e nosso país”

EXPEDIENTE - PARTICIPE NOTÍCIAS DA SEMANA - INFORMATIVO DO DEPUTADO ESTADUAL VALDECI OLIVEIRA (PT) LÍDER DO GOVERNO NA ASSEMBLEIA - Produção: jornalistas Tiago Machado (MTB 9415) e Tiago Dias (MTB 15050); colaboração: Gabriela Freitas - Projeto gráfico e diagramação: Tiago Dias - Contato: (51) 3210.1880 Participe com sugestões, críticas ou opiniões pelo e-mail: imprensavaldecioliveira@gmail.com


Valdeci Oliveira

Valdeci protocola projeto que aperfeiçoa legislação de prevenção de incêndios

Foi protocolado, na manhã desta sexta (1º fevereiro), na Assembleia Legislativa, projeto de lei que acrescenta dispositivos na legislação estadual de prevenção a incêndios. De autoria do deputado Valdeci Oliveira (PT), a proposta foca especificamente na liberação do alvará de funcionamento municipal e no Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI). “O projeto é pontual e prevê que estabelecimentos como boates e similares só poderão obter o alvará de funcionamento municipal quando o PPCI estiver aprovado e implementado, conforme as diretrizes do Corpo

de Bombeiros”, explica Valdeci, que informou a iniciativa ao governador Tarso Genro. A proposta também estabelece que os prédios ou estabelecimentos destinados a promoção de eventos e festas com grande quantidade de público e que já possuem alvará de funcionamento deverão encaminhar a renovação da licença com prazo mínimo de 90 dias antes do vencimento. “É um projeto bem direcionado a duas lacunas graves que enxergamos na legislação atual. Já protocolamos pedido de audiência pública junto à Comissão de Serviços Públicos da Assembleia

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para discutirmos com especialistas de diversas instituições do Estado ações e providências mais amplas para fortalecer a segurança desses locais”, ressalta Valdeci. Audiência pública O pedido de audiência pública será discutido na próxima reunião da comissão marcada para a próxima quinta (7). “Sabemos que não traremos ninguém de volta, mas todas as medidas que vierem a aperfeiçoar a legislação existente podem evitar novas tragédias, como a que lamentavelmente ocorreu em Santa Maria”, acrescentou o deputado.

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Valdeci Oliveira

Na posse da Mesa Diretora, Valdeci agradece solidariedade por Santa Maria

A posse da Mesa Diretora e do novo presidente da Assembleia, deputado Pedro Westphalen (PP), na quinta (31), marcou mais um momento de solidariedade a Santa Maria, em virtude da tragédia ocorrida no último domingo (27) - quando mais de 230 jovens perderam a vida em incêndio ocorrido na boate Kiss. Como um dos representantes de Santa Maria no parlamento, Valdeci recebeu, no plenário 20 de setembro, diversas manifestações de pesar dos parlamentares, dos servidores da Assembleia e das autoridades presentes na cerimônia. Após o hino nacional, os deputados dedicaram um

minuto de silêncio às vítimas e também aos familiares dos mortos. “Os dias passam e não conseguimos absorver o que aconteceu. Mas o carinho dos colegas e a solidariedade coletiva registrada tanto lá em Santa Maria, aqui em Porto Alegre e pelo Estado amenizam este sofrimento. A cidade vai se reerguer dessa tragédia para em breve continuar a orgulhar o Rio Grande e o Brasil “, afirmou Valdeci. Nova gestão da ALRS Na cerimônia de poss, Valdeci também cumprimentou Westphalen por atingir o mais alto posto do Legislativo Gaúcho e, na condição de líder do governo na Assembleia, se co-

locou à disposição para colaborar na sua gestão. “O Pedro tem experiência política significativa tanto no Executivo como no Legislativo e mais que isso é uma figura de diálogo, de agregação e de trânsito em todos os setores. Tenho convicção de que fará uma administração qualificada e respeitosa com todas as bancadas”, comentou. Valdeci também ressaltou o bom relacionamento que teve com o presidente Alexandre Postal na gestão 2012. “Sempre que necessitei do apoio do presidente Postal fui atendido e não foram poucas as vezes que tivemos de dialogar sobre as questões do Parlamento e do Estado”, registrou.

Valdeci apoia Comissão de Representação da Assembleia Anunciada como uma das primeiras medidas da gestão do novo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Pedro Westphalen (PP), a criação de uma Comissão Representativa Externa do Parlamento para acompanhar as investigações relativas ao incêndio da boate Kiss em Santa Maria, tem o apoio total do

deputado Valdeci Oliveira (PT). Valdeci já conversou com Westphalen para colaborar com a comissão, já que é de Santa Maria e presenciou todos os desdobramentos da tragédia que causou a morte de mais de 230 jovens. Conforme o presidente da Assembleia, Valdeci e o deputado Jorge Pozzobom

(PSDB), que também é de Santa Maria, vão integrar a Comissão. “A tragédia ocorreu em Santa Maria mas atinge todo o Rio Grande e o Brasil. Importante ter a Assembleia Legislativa acompanhando de muito perto a apuração das causas deste terrível acontecimento”, afirma Valdeci.


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Valdeci Oliveira

Artigo do deputado Valdeci Oliveira publicado no jornal A Razão de quinta-feira, dia 29 de janeiro

ARTIGO

Maria Mariana O título acima poderia ser Alan Oliveira, Augusto da Silva, Carlos Alexandre Machado, Carolina Real, Emersom Paim, Lucas Teixeira, Shaiana Teixeira, Pedro Morgental e tantos outros nomes. Escolhi Maria Mariana porque, entre as vítimas fatais da tragédia que abala Santa Maria desde a madrugada do última domingo, ela era pessoa que mais conhecia. O sorriso sempre impregnado no rosto e a admiração pelo cantor Luan Santana disfarçavam a postura dedicada e engajada da jovem de 18 anos que cursava o segundo semestre do Curso de Medicina Veterinária da UFSM. Além da preocupação com os estudos, Maria Mariana acalentava o desejo de viver em um mundo mais justo. Por essa causa, militava ativamente na juventude do Partido dos Trabalhadores e, na última campanha eleitoral, destacou-se pela disposição e pela empolgação nas atividades. Assim como outros jovens, Maria Mariana, com seu jeito e suas atitudes, representava o novo Brasil, pelo qual muitos lutam e constroem. Neste novo Brasil, os jovens, mesmo os de origem humilde como ela, estudam, frequentam os bancos universitários, se especializam, trabalham e escalam

a íngreme pirâmide social nacional. Neste novo Brasil, os jovens são engajados com o mundo em que vivem, independente da visão política que tenham. Pois o novo Brasil dela, do Alan, do Carlos, da Carolina, do Lucas, da Shaiana, do Pedro e de tantos outros que estavam dentro da Kiss foi interrompido, justamente, no último domingo, pelo velho Brasil que queremos distância. O velho Brasil é o país do jeitinho e é o país onde a ganância se sobrepõe à segurança. É o pais que, em tragédias evitáveis, perde mais de 230 vidas - que logo ali adiante estariam contribuindo para o futuro da nação como médicos veterinários, engenheiros agrônomos, zootecnistas e pedagogos. Nos próximos dias vamos debater muito se o culpado é quem soltou o foguete, quem barrou a saída dos frequentadores, quem não abasteceu os extintores ou se a falha foi de fiscalização ou controle. Melhor seria afirmar: não existe um responsável, o conjunto da sociedade é culpado. Quem apoia o Poder Público, quando este amplia o rigor fiscalizatório contra estabelecimentos destinados à diversão pública, como as boates? Eu fui prefeito municipal e lembro bem que quando, por diversas vezes, exigimos o cumprimento da lei e embargamos casas de diversão locais fomos alvo de pressões e de diversas liminares junto à Justiça para reabertura de espaços problemáticos.

Luan Santana gravou vídeo em homenagem a Maria Mariana, que era fã do cantor.

Quem, afora o público frequentador de casas noturnas, sabia que “sputniks” são espocados de forma natural e frequente em meio a um show musical realizado em um ambiente fechado e superlotado? Quem, antes da tragédia, defendia e clamava por pentes-fino nas casas noturnas para saber se os estabelecimentos tinham saída de emergência iluminada e adequada? São poucos, melhor, muito poucos os que defendem essas atitudes enérgicas como prática cotidiana. Em geral, escutamos que fiscalizar boates pode inibir a geração de empregos, pode desaquecer a economia ou pode incomodar o dono da boate, que, em geral, é uma pessoa influente na sociedade. Inevitavelmente, o jeito agora é pouco a pouco juntar os cacos da nossa auto-estima que estão espalhados um bem longe do outro. Não há outra forma. Vamos ter de aprender a lição enquanto sociedade da forma mais dolorosa possível, assistindo impotentes 235 vidas acabarem em um local que deveria ser de diversão, de risada, de beijo (em inglês, kiss) e de abraço. O que a tragédia não pode nos impor é a resignação ou a prostração. Dentro de algum tempo nossas cabeças terão de ser reerguidas para prosseguirmos a construção do novo Brasil que a Maria Mariana, o Alan, o Carlos, o Lucas, a Shaiana, o Pedro e tantos outros seriam protagonistas inevitavelmente.


Valdeci Oliveira

ARTIGO

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Artigo de Marcelo Duarte, publicado na internet

Era uma vez uma cidade encantada chamada Santa Maria Para lá acorriam, anualmente, milhares de estudantes de todo o Brasil e, principalmente, de Santa Maria e da região: santiaguenses, são-sepeenses, são-borjenses, cruz-altenses, caçapavanos…Santa Maria sempre recebia a todos de braços abertos, com um sorriso escancarado na Boca do Monte. Choros e abraços marcavam as despedidas de todos que nela buscavam seus sonhos; aos domingos, as rodoviárias da região ficavam pequenas para tantos carinhos e saudades. Tudo começava já durante o ensino médio. Pais que geralmente haviam trilhado o mesmo caminho encaminhavam seus filhos para os colégios locais; o Santa Maria, o Centenário, o Maria Rocha, o Maneco… Um outro tanto concluía o ensino médio em sua cidade natal e para lá rumava à procura de um cursinho pré-vestibular; matemática com o Ivo, física com o Gérson, química com o Enelvo… Master, Riachuelo e Constantino. Outros, ainda, ingressavam diretamente na UFSM, sem passagem por seus colégios ou cursinhos. Morávamos em repúblicas dividindo aluguel, comida, amizades e medos, esses nunca admitidos, que adolescentes, infelizmente, não têm medos. Ía-se na Winners, no Expresso 362 e na Luna Luna; um pouco antes, na Maison Rouge. Ouvia-se o Trem Pagador no Panaceia; Havia o Palace in party, no Hotel Itaimbé, e o reveillon da RBS; as festas de formatura dos colégios, no Avenida Tênis Clube e no Clube Recreativo Dores, eram tão concorridas quantos as das faculdades. O melhor xis era da Padaria Pimpão. Todos juntavam grana para, ao menos uma vez por mês, tirar a barriga da miséria no espeto-corrido do Bovinu’s,

embora os buffets livres dos clubes Comercial e Caixeiral não nos deixassem na mão. O Augustu’s era coisa de quem tinha pai rico. Bebia-se no pingo e dançava-se Legião Urbana no DCE. /Bebia-se Cirilinha. Éramos servidos no RU por tios e tias amistosos que sempre atendiam nossos pedidos de “mais um pouquinho, tia”, ou “eu quero aquela sobrecoxa, tio”. As meninas da odonto, da fisioterapia e da farmácia eram tão lindas… o pessoal do direito e da medicina era tão sério… Aos sábados pela manhã o Calçadão, vale o chavão, fervia de vida. Vida que se foi, hoje, aos 27 dias deste janeiro de 2013. Porque essa Santa Maria também morreu, hoje. Vítima de nosso – de todos nós – descaso histórico com aquelas pequenas coisinhas que deixamos para depois, que achamos que não vão dar em nada. Esse maldito misto de despreparo de autoridades, irresponsabilidade privada e incompetência pública, que também responde pelo nome de “jeitinho brasileiro” e que, não poucas vezes, conta como nossa conivência… E agora, que jeitinho daremos? É certo que para uma tragédia contribuem uma série de fatores, descuidos, acasos, descasos e negligências. Só não vamos cair nos lugares-comuns ditados pelos especialistas de plantão; os que têm solução para tudo e não perdem tempo quando acusam, embora, muitas vezes, sequer tenham feito sua parte… Que, como sociedade racional, façamos algo que seja digno da memória dessas crianças. Conheço poucas pessoas que não estejam, de algum modo, ligadas à tragédia de hoje; são santa-marienses meus familiares e amigos, ex-colegas de cursinho e de UFSM, con-


Valdeci Oliveira

terrâneos, parentes, filhos e irmãos de meus amigos que hoje lá moram, trabalham e estudam, amigos de minha filha, meus ex-colegas de filosofia que hoje lá lecionam… Eu não consigo sequer imaginar a dor de celulares que tocam sem parar, a dor dos familiares das 231 jovens vítimas de hoje; quando penso no desespero dessas crianças que não sonham mais meu coração se parte. Lembro que em Santa Maria fui feliz, mas nunca mais terei essa lembrança sem me sentir um pouco egoísta pela felicidade que, a partir dessa tragédia, centenas de pessoas ja-

ARTIGO Eu hoje tenho 20 anos e quero me divertir. Meu pais estão dormindo em casa e amanhã haveria um churrasco. Eu tenho a vida pela frente e quero mudar o mundo. Mas também quero namorar, dançar, rir, andar a esmo com amigos nas lombas íngremes da minha cidade. Eu sou feito da bafagem úmida da Serra Geral, dos morros que circundam a Boca do Monte, do eco metálico dos trilhos de outrora, da lembrança ancestral da Gare onde meus avós trabalhavam. Ainda que eu não tenha nascido aqui, eu tenho o viço púbere do futuro. Eu posso ter vindo das barrancas de Uruguaiana, das campinas de São Borja, das grotas de Santiago do Boqueirão, das videiras de Jaguari, de São Pedro do Sul, São Sepé, São Gabriel, Dom Pedrito, de cima da serra, não importa. Santa Maria sou eu, cidade cadinho, generosa e aldeã, que nos pariu a todos em seu útero colossal. Eu sinto o afago do vento norte, eu vejo anciãs tomando mate na janela e cadeiras nas calçadas da Vila Belga em uma tarde quente de janeiro. Eu tenho o lastro interiorano de minha cidade, mas também as narinas abertas, os ouvidos atentos, os sentidos despertos para o que enxergo na face jovem de uma urbe sempre aberta ao novo, cosmopolita e inquieta, convidando-me para a festa da vida. Por isso celebro, brindo, bai-

mais sentirão. “Tanta vida diferente, tanta gente vem e vai, incerteza de quem entra, mas saudade de quem sai”, canta Beto Pires em Santa Maria. É assim que eu espero que Santa Maria renasça, fortalecida, dessa tragédia. Que seus filhos que tão bem me acolheram continuem recebendo tanta vida diferente, tanta gente que vem e vai…Que as incertezas de quem entra, que um dia foram minhas e de meus amigos, tantos queridos amigos hoje machucados, dissipem-se e fiquem, somente, as saudades de quem sai. Porque Santa Maria é assim, generosa.

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Artigo de Marcelo Canellas, publicado no jornal Zero Hora do dia 28 de janeiro lo.Tenho o frescor do campus em meus modos, a avidez universitária do saber. Recebo, faceiro e agradecido, convite do conhecimento, as portas do desconhecido a me cortejar. Como eu não quereria viver? Então entro numa boate e não tenho mais voz, não tenho mais planos, não tenho saída. Rogo a todos os que andaram sobre os paralelepípedos da Rio Branco para me salvar. Quero correr e suplicar socorro a quem me possa acudir. A bênção, Carlos Scliar. A bênção, Raul Bopp. A bênção, velho Cezimbra Jacques, meu Prado Veppo, a bênção Felippe d’Oliveira. Iberê Camargo, tu que estudaste no Liceu de Artes e Ofícios, ali bem perto de onde a primeira faísca espocou, a bênção. Abênção, todos os artistas e poetas da Boca do Monte. Precisamos de vocês para explicar o sentido do inexplicável. Vocês, que tiveram tempo para luzir, expliquem-nos: por que temos de findar?Como posso adormecer, se mal despertei para o mundo? Como posso abdicar, se não brinquei o suficiente, não amei o bastante, deixei incompleto o edifício da minha história? Eu não choro só por mim, e nem meu pranto cai sozinho. Minha cidade é hoje o Brasil em luto. Minha juventude perdida é o meu país, perplexo e tonto, impotente a velar meu corpo. Santa Maria, rogai por nós.


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