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Escola Secundária de Felgueiras 14
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2021
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DIRETOR: Inácio Lemos, mlemos@esfelgueiras.org REDAÇÃO
Chefe de Redação: Armanda Sousa, asousa@esfelgueiras.org Redação: Bruno Ribeiro, bm428990@gmail.com Bruno Ribeiro
Inês Magalhães, inesmtmagalhaes24@gmail.com Maria João Sousa, marinhomaria31@gmail.com
Colaboradores: Rosa Guimarães, Armanda Sousa, Ofélia Ribeiro, Pedro Tribuzi, Moisés Pires, Lia Santos Clarisse Lemos, Hugo Morais, Ana Felgueiras
Revisão e tradução de Texto: Ofélia Ribeiro
ARTE
Diretor de Arte: Inácio Lemos, mlemos@esfelgueiras.org Designer: Bruno Ribeiro, bm428990@gmail.com Diogo Silva, diogomsilva0102@gmail.com José Lage, jpedrolmar ns1122@gmail.com
Diogo Silva
FOTOGRAFIA E VÍDEO
Diretor de Fotografia: Diogo Silva, diogomsilva0102@gmail.com Editor de Fotografia: Inês Magalhães, inesmtmagalhaes24@gmail.com José Lage, jpedrolmar ns1122@gmail.com
Editor de Vídeo: Diogo Silva, diogomsilva0102@gmail.com José Lage, jpedrolmar ns1122@gmail.com
Colaboradores: Beatriz Sousa, David Leite, José Pinto Produção Gráfica: Inácio Lemos, mlemos@esfelgueiras.org Inês Magalhães
Administração: Anabela Leal, Emílio Esteves, Elsa Quadrado, Abílio Silva Conselho Editorial: Paulo Preto, Paula Magalhães Inácio Lemos Bruno Ribeiro, Diogo Silva, José Lage, Inês Magalhães Maria João Sousa, Beatriz Sousa, David Leite
SEDE: Administração, Redação e Conselho Editorial Escola Secundária de Felgueiras Av. D. Manuel Faria e Sousa 4610-178 Felgueiras Telf: 255 310720 - Fax: 255 310 729 esfelgueiras@esfelgueiras.org www.esfelgueiras.org
José Lage
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scola ecundária elgueiras
Liberdade esf on 3
EDITORIAL por Anabela Leal Diretora da Escola
A liberdade perdida e a liberdade conquistada… Abril é Liberdade! Em Portugal, este é o mês que associamos à conquista da Liberdade. Anualmente, a 25 de abril, comemoramos o Dia da Liberdade em homenagem à revolução dos cravos que em 1974 libertou o país de anos de ditadura. Internacionalmente, ainda que com maior expressão nuns países do que noutros, a data em que se comemora o Dia Mundial da Liberdade, criada pela ONU e proclamada pela UNESCO, é assinalada a 23 de janeiro. A longa história da humanidade tem andado de mãos dadas, até aos dias de hoje, com a procura e a luta incessantes pela liberdade de todos homens. Lutas que se fizeram e fazem pela palavra de cada homem, pela palavra dos poetas, pela palavra dos escritores. Lutas que se fizeram e fazem com ações e opções individuais e coletivas que têm resultado em permanente conquista da liberdade. Porém, nos últimos anos, foram milhões os que, em todo o mundo, se viram obrigados a prescindir dela, na sequência de políticas que, com argumentos mais ou menos justificados, reduzem liberdades, direitos e garantias aos cidadãos. E, por isso, é tão importante continuar a relembrar, a comemorar, a celebrar a Liberdade que, depois do direito à vida, é o mais importante dos Direitos Humanos. No limite, ser-se homem é ser-se livre. A Declaração Universal dos Direitos Humanos contempla a liberdade logo no seu Artigo 1.º: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
realizar as suas próprias escolhas, traçarem o seu futuro e determinarem as suas opções de vida é , para quase todos nós, um direito que, ao longo da vida, vamos conquistando, alternando com momentos em que somos menos livres , e fazendo um exercício contínuo de gestão da nossa liberdade individual no respeito pela liberdade de cada um dos seres humanos com os quais partilhamos esta vida e este planeta, guiados pela razão e consciência. E este é um exercício e uma aprendizagem extremamente difícil que fazemos desde crianças: a liberdade não pode significar a ausência de limites. A ausência de limites no uso que damos às palavras e a ausência de limites nas nossas ações são, com frequência, violação da liberdade dos outros. A aprendizagem do exercício da liberdade tem de ser feita no respeito pelo outro. Vivemos, atualmente, tempos que nos testam individualmente, pois vemo-nos privados de muitas liberdades que passamos a valorizar porque deixamos de as ter, e temos de abdicar dessas liberdades em prol de um bem comum. Mas, nas palavras de José Tolentino Mendonça, teólogo e poeta português, “As experiências de liberdade dãonos a capacidade e a esperança para suportar os momentos de penumbra; e os momentos em que nos sentimos aprisionados dão-nos a resistência, a força e até o sentido de humor para vivermos os tempos de liberdade”.
Porém, este direito de todos os seres humanos poderem esf on 5
INDÍCE Biblioteca Escolar 8-9
CLUBE DO EMPREENDEDORISMO E EMPREGABILIDADE 10-11
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Monumentos, Personalidades, Tradições 12-17
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A Voz dos Alunos
AUXILIAR de SAÚDE
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SOMOS PORTUGAL COZINHA/PASTELARIA 40
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Semana da Leitura A semana da leitura, uma organização da biblioteca da escola e da rede de
Os alunos do 11º F e alguns professores da escola também marcaram encontro, na quarta-feira, para uma conversa de partilha e recomendação de livros que, de alguma maneira, ao longo da vida, nos fizeram "desconfinar" o pensamento, as ideias, as ações, as paixões. A conversa foi conduzida pelos professores Amadeu Fernandes e o Eugénio Ribeiro. Ficou combinado que vamos continuar com encontros destes marcados!
bibliotecas de Felgueiras, ocorreu na semana de 22 a 26 de março. O lema deste ano foi «Ler para desconfinar!» e as atividades foram realizadas em ambiente digital, por videoconferência (zoom), e dirigidas, em cada dia da programação, a públicos específicos. Participaram os alunos de todos os anos de escolaridade e também os professores, entre eles os de Português, de Informática e os diretores de turma, a quem agradecemos toda a disponibilidade e empenho demonstrados. Sendo, de início, uma novidade um pouco constrangedora, as atividades em ambiente digital também geraram boas oportunidades para novas experiências e encontros. A semana começou com a celebração do dia mundial da poesia e da primavera pelos alunos do 8º ano, que partilharam a leitura expressiva de poemas de Eugénio de Andrade, António Gedeão, Sophia de Mello Breyner Andresen, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Carlos de Oliveira, entre outros.
https://bibliotecaesf.wordpress.com/2021/03/22/poesia-e-primavera/
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Marca o livro! Foi uma oficina digital para aprender a fazer um marcador de livros em Photoshop (portable). Os alunos do 7º E e F estiveram muito atentos e empenhados em aprender com as dicas do professor Inácio Lemos. A oficina terá continuidade, desta vez numa sessão presencial, quando todos regressarmos à escola.
ESF.ON BIBLIOTECA No dia 26, sexta-feira, a escritora Rita Taborda Duarte “visitou” a nossa escola para uma conversa com as turmas A e F do 12º ano sobre o trabalho de escritor, procurando responder à pergunta: Pode o pensamento estar confinado? A conversa foi muito descontraída e entusiasmada e todos concordaram que, apesar de algumas tentativas de nos confinarem o pensamento, como aconteceu com a censura e prisão de escritores antes do 25 de abril de 1974 em Portugal ou como acontece agora, quando ficamos presos ao algoritmo das redes sociais, o pensamento é o que temos de mais livre e nunca deverá ser confinado.
Rita Taborda Duarte OLicenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas − Variante Estudos Portugueses, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, concluiu também um mestrado em Teoria da Literatura, com uma dissertação intitulada Crítica e Representação: Da Aporia na Crítica de um Texto Poético. Foi assistente estagiária na faculdade de Letras da Universidade do Porto e assistente convidada na Universidade da Beira Interior. Atualmente, é professora adjunta convidada na Escola de Comunicação Social, em Lisboa. Fez crítica literária no suplemento literário do jornal “Público” e colabora regularmente com crítica de poesia e ensaio em diversas publicações da especialidade (Relâmpago, Colóquio Letras, etc.). É membro, desde 2010, da Comissão de Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian, publicando com assiduidade no sítio on line Rol de Livros da mesma instituição. Em 1998, publicou o seu primeiro livro de poesia, Poética Breve, editado pela Black Sun Editores, a que se seguiram Na Estranha Casa de um Outro: Esboço de uma Biografia Poética (Asa, 2006), subsidiado pelo Ministério da Cultura, com uma bolsa de criação literária e Dos Sentidos das Coisas (Editorial Caminho, 2007), com co-autoria de André Barata. Está representada em diversas antologias literárias. Vence, em 2003, o Prémio Branquinho da Fonseca, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian e pelo semanário Expresso, com o original A Verdadeira História de Alice, obra destinada à infância, que, entrando em diálogo com a Alice do outro lado do Espelho, de Lewis Carroll e o Principezinho, de Saint-Exupéry, se desenvolve em torno da perplexidade da criança, face ao uso da língua. Desde essa data, tem publicado com regularidade livros destinados a crianças e jovens, que se caracterizam pela ironia, subversão da realidade e uma particular atenção aos jogos de linguagem.
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Custo de oportunidade Quando tens de escolher e não sabes o que fazer Quando tens de empreender e não sabes como fazer Quando decidir é uma tarefa insustentável Quando decides não decidir Quando escolhes não fazer Quando ficas acabrunhado num canto Quando vives agrilhoado a preconceitos… Viveste em liberdade condicional Viveste suspenso na espuma dos dias Viveste vivendo uma outra vida Tornaste a tua liberdade num custo de oportunidade… Ana Maria Felgueiras
JUNIOR ACHIEVEMENT – FAZ A DIFERENÇA Mais um ano, mais um desafio vencido, mais novos empreendedores no último ano do curso de Ciências Socioeconómicas da nossa Escola. Este ano, foram seis as miniempresas que tiveram a oportunidade de participar no projeto “A Empresa”, da Junior Achievement Portugal (JAP). Os alunos do 12º E aceitaram abraçar este projeto de empreendedorismo jovem e foi com muita satisfação, que fui acompanhado o seu desenvolvimento. De ideia em ideia, de discussão em discussão (e não foram poucas!), as propostas foram nascendo e sendo consolidadas no seio de cada grupo de trabalho. Todas as equipas apresentaram uma ideia de negócio com um cariz inovador e quatro foram selecionadas para continuarem no concurso e defenderem os seus projetos na Feira Ilimitada do Porto. Será que este ano a nossa Escola também vai ter uma equipa na grande Final Nacional? Não sabemos. Na verdade, esta não é A Questão. O que realmente importa é que estes jovens ousaram criar, empreenderam e continuam empenhados em defender os seus projetos, em impor uma ideia/produto que nasceu de uma observação atenta das necessidades de uma coletividade. Não se acomodaram a um curriculum imposto pelo Ministério da educação e foram mais além! Não se deixaram intimidar pelo confinamento a que a pandemia Covid 19 os obrigou e criaram soluções para ultrapassarem barreiras impostas por um vírus que insiste em ficar entre nós… Por tudo isto, estão de parabéns e todos são vencedores! Bem hajam! Boa sorte para a próxima etapa que acontece já no final do mês abril! Ana Maria Felgueiras, Coordenadora do Projeto JAP
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Liberdade para empreender Durante anos, os empregados foram tratados como espécies de autómatos, a liberdade para opinar e inovar no local de trabalho estava muito restringida, basicamente o importante era cumprir ordens, executar tarefas conforme o exigido. Novas ideias pouco interessavam, eram desvalorizadas, menosprezadas pelos superiores hierárquicos. Com o passar do tempo, esta forma de trabalhar, muito tayloriana, centrada na tarefa, vai perdendo velocidade a favor de uma organização do trabalho onde a polivalência e a versatilidade do trabalhador importam cada vez mais, a par da sua realização no trabalho. A par desta tendência, surgem cada vez mais novos empreendedores com gosto pela inovação e pelo risco, desfrutando da liberdade inerente ao processo criativo. Ser empreendedor é muito mais do que ter dinheiro, sucesso ou fama; empreender é construir negócios com bases sólidas e de acordo com os objetivos a que cada um se propõe, ou seja, esta liberdade que nos é permitida para criar e inovar e nos dá motivação e energia para continuar a trabalhar. Com o projeto Junior Achievement, tivemos a oportunidade de experimentar o gosto pela implementação de uma ideia de negócio e verificar o quanto este desafio exige daqueles que ousam experimentá-lo! Acima de tudo, sentimo-nos comprometidas com as decisões de toda uma equipa e que, afinal, também foram as nossas. A isto chama-se responsabilidade. A isto chama-se liberdade.
Lara Barbosa e Mariana Pereira, 12º E
Criar, um ato de liberdade Empreender é ser resiliente e estar intensamente comprometido com uma causa individual que verterá em prol do coletivo. O ato de empreender é um ato de liberdade. A liberdade de colocar as ideias em prática e desenvolver algo inovador. O ato de criação exige do empreendedor liberdade para decidir, liderar e governar os seus meios de produção, livre de burocracias e de impostos e regras excessivas. Para poder inovar, produzir produtos de qualidade e gerar riqueza, o empreendedor precisa de estar o mais livre possível de influências externas ao projeto, para se poder concentrar no desenvolvimento do produto e criar/gerir da melhor forma as equipas e ambientes de desenvolvimento dos produtos. A comercialização dos bens e serviços também deve ser o mais facilitada e livre possível de modo a que sejam transacionados ao menor preço possível. Com o projeto da Junior Achievement (JAP), apesar de este ser um ano atípico, conseguimos, ao criarmos a nossa miniempresa, We Are All Dolls, sentir-nos na pele do empreendedor. Foram muitas as escolhas que tivemos de fazer, foram muitos as discussões que travámos, foram algumas as decisões que tomámos e podemos afirmar que as tomámos em liberdade, pois só assim faz sentido. Este projeto foi ainda importante para angariarmos conhecimento nas áreas do marketing, do cálculo financeiro e do estudo do mercado, áreas fundamentais para que qualquer produto/empresa tenha sucesso. Os empreendedores desempenham um papel crucial na criação de valor: ao mesmo tempo que criam valor para si, criam valor para outros. Uma sociedade que abraça o empreendedorismo gera mais empregos, produz mais riqueza e permite que os indivíduos apliquem os seus talentos. Devemos encorajar o empreendedorismo, celebrando os empreendedores e, em conjunto, encorajando a liberdade económica. We are all dolls, Francisca Sousa, Inês Castro, Margarida Castro, Augusto Maciel, 12º E
Empreender é dar asas à imaginação Ser empreendedor é avaliar as necessidades da comunidade e, então, reunir as condições necessárias para as satisfazer tirando proveitos para si. O objetivo central de um agente empreendedor é criar respostas/soluções face aos problemas da sociedade de modo a criar riqueza no meio envolvente. Assim, para criarem riqueza, os empreendedores agrupam diferentes fatores de produção para produzirem os bens e serviços necessários. O fenómeno do Empreendedorismo está diretamente relacionado com a atividade do saber iniciar e gerir um certo negócio, utilizando diversos recursos para fazer a mudança. A minha participação no projeto da Junior Achievement veio reforçar a ideia que, na economia, o empreender em liberdade conduz a mais empregos, maior riqueza e permite também que cada agente económico, individualmente e em grupo, revele o seu modo de inovar, assumindo os riscos. Ter liberdade para empreender é dar asas à imaginação, é meter mãos à obra, é sentir o gosto pelo produto que nasce e é vê-lo partir e querer ter cada vez mais e melhor ao serviço da comunidade… Em suma, o empreendedorismo livre designa-se como um processo contínuo que abre oportunidades e possibilita ao indivíduo destacar-se no corpo social pela diferença. Rita Pereira, 12º A
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ESF.ON MONUMENTOS
Igreja de São Vicente de Sousa
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ESF.ON MONUMENTOS Igreja de São Vicente de Sousa A Igreja de São Vicente de Sousa é um bom exemplo das soluções originais desenvolvidas pelo Românico Português. As datas mais remotas deste edifício apontam-se para 1162 e 1214, referentes a duas inscrições da época românica, gravadas na face externa da parede da nave, à direita do portal norte do templo, e outra na face exterior da parede sul da capelamor. A igreja é constituída por uma planta longitudinal de nave única e capelamor retangular, reconstruída na Época Moderna, e apresenta uma torre sineira na fachada sul da Capela-mor. Na fachada principal, abre-se um portal inserido em estrutura pétrea pentagonal composto por quatro arquivoltas, em arco de volta perfeita, que assentam sobre três colunas com bases bolbosas e de plinto decorado por entrelaços, fustes cilíndricos alternando com fustes prismáticos, capitéis e ornamentos de motivos vegetalistas talhados em bisel, com a particularidade da criação de uma cara na aresta do capitel exterior. A qualidade da escultura deste portal patenteia a importância dos portais na época, simbolizando a “Porta do Céu”. As fachadas laterais são rematadas superiormente por arquinhos sobre cachorrada lisa onde assenta a cornija. Nos muros abrem-se dois vãos de iluminação, os quais, pelas características, terão sido rasgados Época Moderna. Na fachada norte, o portal é composto por duas arquivoltas e tímpano com representação de uma cruz. Por seu lado, na fachada sul encontramos uma estrutura simples e tímpano liso e a meia altura dos muros corre um lacrimal sobre mísulas, o que testemunha a possível existência de um claustro. Como era habitual nas construções medievais, os claustros situavam-se no lado sul, onde havia mais sol e onde as temperaturas eram mais quentes, em torno do qual se organizavam outros aposentos monásticos como a casa do capítulo, o refeitório e o dormitório, era também muito frequente a existência de alpendres pela mesma razão e ainda por motivos simbólicos visto que a banda norte era destinada a rituais funerários e à tumulação, por ser o lado mais sombrio, era associado à escuridão da noite e à morte. Nestes locais, são criadas esculturas de motivação que têm a intenção e o poder de afastar o que é negativo, mais frequentes nos portais setentrionais onde são esculpidos animais que aparentam ferocidade, animais híbridos e fantásticos, cruzes rodeadas de entrelaços ou ainda estrelas de cinco pontas e outros signos semelhantes. No entanto, este tipo de escultura não é exclusivo dos portais situados a norte como nos mostra a cruz rodeada de entrelaços no tímpano do portal sul da Igreja de São Vicente de Sousa. A torre sineira poderá corresponder à torre sineira medieval. Na sua base abre-se um portal da Idade Média, indicando a relação entre a Igreja e a Torre.
Da Época Moderna data o conjunto de talha e pinturas barrocas no interior da Igreja, tal como os 30 painéis de teto que representam um ciclo dedicado ao orago da Igreja – São Vicente, num conjunto de 30 cenas sobre a vida e os milagres daquele santo, criados em 1693, por Manuel Freitas Padrão. Esta igreja do Vale do Sousa foi considerada Monumento Nacional, em 1977, e constitui um dos edifícios mais bonitos desta região, pelo cariz do seu portal principal. Turma 11º E
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ESF.ON TRADIÇÕES
Cavacas de Margaride agradecimento casa do Pão-de-Ló, António Lopes
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ESF.ON TRADIÇÕES
Cavacas de Margaride No centro de Felgueiras, na casa de Rosa de Sousa, criada em 1974, fazem-se os deliciosos doces tradicionais de Felgueiras, as Cavaquinhas de Margaride. As cavacas são um dos produtos mais tradicionais dessa loja. Havendo pequenas e grandes e, agora, as que levam queijo cremoso no interior, são pequenos bolos com cerca de 30g, de forma redonda e ligeiramente achatada, que vão ao forno antes de serem cobertos com uma calda de açúcar. Confecionadas apenas com amêndoa, açúcar, um pouco de farinha e água, apresentam cor castanha no interior e castanha escura no exterior, com o branco do açúcar em calda por cima. Apresentam textura dura ao toque, mas macia no interior. Quem já experimentou sabe que uma “sanduíche” de Cavaquinhas de Margaride e Queijo da Serra é a melhor combinação. Estas são o resultado da inovação e dedicação de quem as fabrica. Neste caso, escolheram “o melhor queijo da Serra da Estrela” para lhes juntar. Todos os felgueirenses têm por tradição, na Páscoa, juntarem-se e comerem estas deliciosas cavaquinhas. Segundo a recomendação da casa Rosa de Sousa, estas cavaquinhas podem ser consumidas em qualquer altura do ano. Se for no Verão, fazem-se acompanhar por um bom vinho espumante, se for no inverno, pode ser acompanhado por um vinho do Porto ou um vinho maduro. Para concluir, podemos afirmar que, hoje em dia, embora se mantenha a tradição secular de serem só servidos na Páscoa, agora as cavacas são confecionadas durante todo o ano e também podemos ver que as Cavacas de Margaride são um dos doces mais requisitados em Felgueiras. Turma 11º G
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ESF.ON PERSONALIDADE
Praça Machado de Matos
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ESF.ON PERSONALIDADE
Machado de Matos José Maria Machado de Matos nasceu em 1915 e, apesar de não ser natural de Felgueiras, ficou na história desta terra. Formou-se em Direito, sendo um ilustre advogado, conhecido pela sua conduta a favor da liberdade, mostrando-se opositor do Estado Novo. O Dr. Machado de Matos teve um papel interventivo em diversas instituições locais, com destaque na corporação dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras e no Futebol Clube de Felgueiras, sendo também o primeiro Presidente da Câmara Municipal democraticamente eleito no concelho de Felgueiras. Esteve no poder concelhio entre 1975 e 1986, pelo Partido Socialista, no primeiro ano, como presidente da comissão administrativa da Câmara Municipal de Felgueira e, a partir de 1976, como Presidente da Câmara, cumprindo dois mandatos consecutivos. Após a sua governação na Câmara, foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras durante 2 anos (até 1988). Foi sempre um elemento pacificador, defensor dos ideais de liberdade, mostrando-se um elo de concórdia pelas instituições por onde passou, congregando boas vontades e colaborando na recolha de fundos. O Dr. Machado de Matos faleceu no dia 28 de março 1989, numa segunda-feira de Páscoa, vítima de enfarte, desempenhando, na época, o cargo de presidente da assembleia municipal de Felgueiras. Em reconhecimento dos contributos que deu a Felgueiras e aos felgueirenses, o seu nome é evocado em ruas, avenidas e edifícios por todo o concelho, como o estádio municipal e a Escola de Pombeiro. Machado de Matos era conhecido pelos felgueirenses como um homem bom. Turma 11.º F
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ESF.ON VOZES 25 DE ABRIL Neste trabalho, eu decidi entrevistar o meu avô, Horácio, sobre o dia 25 de Abril. Nesse dia ocorreu a Revolução de 25 de Abril, também conhecida como Revolução dos Cravos. Nós falámos sobre a experiência do meu avô, os seus sentimentos e muito mais. Este trabalho tem como objetivo dar a conhecer como foi viver o 25 de Abril e, consequentemente, sentir o que se sentiu há 47 anos atrás. Mafalda: Antes de começar a entrevista, agradeço por dispor um pouco do seu tempo para nos falar sobre o 25 de Abril. Horácio: O prazer é todo meu. Mafalda: Vou começar por lhe perguntar, o que aconteceu dia 25 de abril 1974? Horácio: No dia 25 de abril de 1974, houve uma revolução que pôs fim a uma ditadura, conhecida como Estado Novo e que instaurou em Portugal um regime democrático. Mafalda: O senhor sabe quais foram as razões que levaram ao 25 de Abril? Horácio: Sim, eu sei. As razões que levaram os militares a fazer uma revolução, no dia 25 de Abril, foram várias. A falta de liberdade que as pessoas tinham, as perseguições, a censura… Mas, para mim, sem dúvida que a guerra colonial foi o aspeto principal que levou os militares a pôr fim à ditadura, sendo que jovens portugueses morriam longe das suas famílias e da sua pátria. Nessa altura, Portugal estava muito mal visto, a nível europeu e mundial. Mafalda: O Horácio chegou a participar dessa guerra? Horácio: Sim, mas nunca estive na frente da Guerra. Como eu tinha estudos, trabalhei nos escritórios do exército. Nunca tive que matar ninguém e só pegava na minha arma raramente. Consegui voltar a casa em 1973, depois de estar 7 anos em batalha. Voltei mais cedo que os meus colegas. Mafalda: Por que razão se formou a PIDE? Horácio: A PIDE, como o próprio nome indica, Polícia Internacional de Defesa do Estado, era um dos principais organismos de repressão do Estado Novo. A PIDE perseguia, torturava, prendia e, se fosse preciso, matava para proteger o regime. Se alguém fosse apanhado a dizer qualquer coisa contra o Salazar era logo presa ou torturada. Para além deste organismo, havia, também, a Mocidade Portuguesa, que preparava os jovens para a guerra e que os mentalizava a obedecerem ao Estado Novo. Também existia a censura, que também era um órgão repressivo. Ninguém podia escrever livremente num jornal ou numa revista, era tudo censurado e apagado. Por isso, a PIDE apareceu com o propósito de repressão. Mafalda: Que significado tem para si esta data? Horácio: Para mim tem um significado muito especial, porque na altura eu tinha 26 anos e a minha mulher tinha acabado de dar à luz o nosso primeiro filho. Para além da alegria de ser pai, tive a oportunidade de festejar a nossa vitória e de ver a manifestação do 1º de maio. Eu tive o privilégio de viver uma
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revolução, o que não é nada comum, e, para além disso, esta revolução deu-nos liberdade! Portanto, toda essa situação, mais tarde, fez-me perceber que foi graças ao 25 de Abril que nos libertamos. Mafalda: O que sentiu quando soube que a ditadura tinha acabado? Horácio: Obviamente que eu fiquei muito feliz. Lembro-me de ficar tão entusiasmado ao ponto de abraçar a minha família toda. Foi uma festa lá em casa, que depois passou para as ruas. Todos festejavam, estávamos finalmente livres. Eu sentia-me mais leve, como se um grande peso tivesse desaparecido. A partir desse dia a minha vida mudou completamente. Mafalda: Posso perguntar, como é que a sua vida ficou depois do 25 de Abril? Que mudanças ocorreram? Horácio: Claro. Depois do 25 de Abril, abriu-se uma porta para avanços sociais na educação, na saúde, na liberdade das mulheres… Ficou muito mais fácil, pelo menos para mim, arranjar trabalho. Eu comecei um negócio na indústria do calçado e a minha mulher, mesmo tendo outras oportunidades, decidiu continuar a trabalhar em casa. Muita coisa mudou. Mafalda: Porque é que o 25 de abril é, também, conhecida como Revolução dos Cravos? Horácio: Acontece que todas as vendedoras de flores de Lisboa, ali da Baixa e do Terreiro do Paço, começam a perceber os ajuntamentos dos soldados, dos tanques e de todas as tropas, por isso os próprios vendedores começaram a colocar os seus cravos nos canos das espingardas dos soldados pedindo que os mesmos não usassem as armas, porque no fundo a revolução é feita em Portugal e somos todos portugueses. Quanto mais violência houvesse, mais seriamos prejudicados, sendo que somos todos o mesmo povo. Mafalda: Todas as pessoas estiveram de acordo com este acontecimento histórico? Horácio: Não. Nem todas. Por exemplo, as pessoas que viviam em África. E agora eu pedia que vocês se colocassem no lugar dessas pessoas. Imaginem, vocês, que viviam em África há 30 anos e que do nada tinham que abandonar as vossas casas, fábricas e a vossa vida para ir para Portugal, um país que vocês nem conheciam. Muitos desses portugueses que estavam em Angola tinham nascido lá. Portanto, quando se deu o 25 de Abril todas as pessoas portuguesas tiveram que sair de lá. Por isso, deu-se o fenómeno chamado “Os Retornados”, que foram pessoas que vieram de África sem nada. Pessoas que tinham casas, piscinas, jipes, vivendas e de repente deparam-se sem nada. Têm que começar uma vida do zero. Eu lembro-me muito bem que nessa altura criou-se o “Imposto”, em que todos os portugueses tinham que contribuir e dar dinheiros para estas pessoas sem nada. Os hotéis eram obrigados a abrir as portas para que as pessoas não ficassem na rua… Por isso, não, o 25 de Abril não foi bom para todos. Mafalda: O 25 de Abril ajudou ou piorou a situação em Portugal? Horácio: Portugal antes do 25 de abril era um país pobre a nível económico e educacional, governado por um chefe de governo que não gostava da liberdade e da mudança e que achava que tudo o que era estrangeiro era uma má influência. Mas, depois do 25 de Abril, nós recebemos a liberdade de deslocação, a liberdade de aprender e de ensinar, o direito ao culto, etc. A Revolução foi uma libertação total para as mulheres e direitos sociais
ESF.ON VOZES como o divórcio foram recuperados. Por isso, eu penso que o 25 de Abril ajudou Portugal. Mafalda: Para finalizar, agradeço a sua disponibilidade para a entrevista. Horácio: Muito obrigado. Foi uma honra recordar deste dia. Com este trabalho, ficamos a conhecer mais sobre a Revolução de 25 de Abril, do ponto de vista do meu avô. Um homem que participou da Guerra Colonial, viu Portugal no seu pior e que conseguiu superar os obstáculos que lhe apareceram à frente. Neste exato momento, o meu avô tem 73 anos, continua com o seu negócio na indústria dos sapatos e teve mais 2 filhos, a minha mãe e a minha tia. Mafalda Pacheco, 9º A
ENTREVISTA ALUSIVA AO 25 DE ABRIL Objetivo do meu trabalho - de uma maneira informal, recriar a conversa que tive com um dos meus familiares - neste caso, o meu padrinho - sobre como era a vida antes do 25 de abril e o que se sucedeu posteriormente. Recursos: manual e Internet. Francisca - Boa tarde, padrinho, espero que estejas pronto para uma longa conversa acerca do 25 de abril. Padrinho - Boa tarde! Sempre que é preciso, recordo e retrato o que foi parte da minha vida! Francisca - Se bem me recordo, viveste quase metade da tua vida em ditadura. Padrinho - Exatamente! Nasci em 1940, ou seja, já estava estabelecido o Estado Novo há cerca de 7 anos se bem me ocorre. Francisca - A Constituição foi aprovada em 1933, o que pôs fim à Ditadura Militar e, depois, como referiste, surgiu um novo período ditatorial que só teve fim no dia 25 de abril de 1974. Padrinho - Corretíssimo! É perfeitamente notório que tens a matéria de história bem estudada! Francisca - Fiz umas revisões antes desta conversa. (risos) Conta-me, então, do que é que ainda te lembras dessa época. Padrinho - O que tenho mais lúcido são as memórias de quando ainda estudava! As escolas não eram partilhadas pelos meninos e pelas meninas, havia locais de estudo destinados exclusivamente a cada um dos géneros, o que tornava os chamados namoricos da época mais complicados! Francisca - De facto, há pouco tempo, li um artigo quando estava a fazer uma pesquisa sobre este tema e estava lá escrito que as restrições na escola eram tantas que, por vezes, os rapazes tinham aulas de manhã e as raparigas de tarde, ou vice-versa. Padrinho - Creio que, na minha terra, isso não acontecia. Tínhamos era de usar uma farda para a escola, algo que me aborrecia por completo.
Francisca - Existem mais alguns aspetos de que te relembres, anteriores ao 25 de abril, que me possas contar? Padrinho - Claro que sim! O Estado Novo era extremamente autoritário, conservador e de certa forma valorizava muito a nação. A Família, a Pátria e Deus eram os focos do regime. A PIDE, se não me falha o nome, perseguia todos aqueles que eram contra o regime, o que acabava por causar muito medo por parte da população para “fugir às regras”. Francisca - Existia também a Mocidade Portuguesa e a Legião Portuguesa. Pertenceste a alguma dessas organizações? Padrinho - A Mocidade era obrigatória, a Legião não me recordo se cheguei a pertencer. Basicamente, tentavam controlar os jovens como robôs, incutiamlhes os ideais do regime, tinham de valorizar, se não quisessem ser torturados. Francisca - Foram tempos difíceis para todos, certo? Padrinho - Sim, foi tudo muito complicado. Na altura, era tanto o domínio por parte dos homens que as mulheres precisavam de autorização para tudo. Queriam sair de país, por exemplo, tinham que ter uma autorização do marido, isto para as senhoras casadas. As hospedeiras nem podiam casar. Lembro-me de uma tia minha que sonhava ser hospedeira, mas o meu avô queria que ela casasse; então, teve de abdicar da sua profissão de sonho para ter marido. Francisca - Fala-me agora então sobre o 25 de abril e as mudanças que essa data trouxe. Padrinho - Como sabes, o 25 de abril de 1974 foi marcado pela grandiosa revolução dos cravos. Francisca - Depois de uma pesquisa para conhecer os detalhes, descobri que, de madrugada, militares do MFA (Movimento das Forças Armadas) ocuparam os estúdios do Rádio Clube Português e, através da rádio, explicaram à população que pretendiam que o País fosse de novo uma democracia, com eleições e liberdades de toda a ordem. Inclusive, foram postas no ar músicas de que a ditadura não gostava, como Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso. Padrinho - Exatamente! Alguns familiares da minha parte paterna vivenciaram essa revolução, até me arrepio só de relembrar a música que mencionaste. Francisca - Ao mesmo tempo, uma coluna militar com tanques, comandada pelo capitão Salgueiro Maia, saiu da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, e marchou para Lisboa. Na capital, tomou posições junto dos ministérios e depois cercou o quartel da GNR do Carmo, onde se tinha refugiado Marcelo Caetano, o sucessor de Salazar à frente da ditadura. Durante o dia, a população de Lisboa foi-se juntando aos militares. E o que era um golpe de Estado transformou-se numa revolução. A certa altura, uma vendedora de flores começou a distribuir cravos. Os soldados enfiaram o cravo no cano da espingarda e os civis puseram a flor ao peito. Por isso, hoje em dia lhe chamamos Revolução dos Cravos. Padrinho - É importante salientar que foi uma revolução pacífica. Francisca - De facto, consta que se ouviram alguns tiros, mas foram para o ar, ou seja, ninguém se magoou. Padrinho - Um ano depois, a 25 de Abril de 1975, os portugueses votaram pela primeira vez em liberdade desde há muitas décadas. Francisca- E podes dizer-me, se te lembrares, alguns acontecimentos após
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ESF.ON VOZES Liberdade esta data que tiveram algum impacto na sociedade? Padrinho - Ultrapassado este confronto com o afastamento do general Spínola e a nomeação do general Costa Gomes para a Presidência da República, a agitação social não deixou de se acentuar, vindo a atingir novo ponto de rutura em 11 de março de 1975. O período de tensão que se seguiu ficou conhecido como “Verão Quente”. Francisca - Culminou com as movimentações militares de 25 de novembro de 1975 e a vitória definitiva dos que pretendiam um sistema político segundo os padrões europeus, baseado em eleições democráticas e na vontade popular. Neste excecional período de menos de nove meses, ocorreram profundas transformações da sociedade portuguesa, às quais poucos ficaram imunes. Padrinho - Aliás, a partir de 11 de Março, as forças intervenientes no processo político vão situar-se mais nitidamente em relação àqueles dois processos: enquanto as forças de esquerda mais radicais, incluindo o PCP, fazem prevalecer a importância das conquistas revolucionárias, tomando como programa um contínuo avanço da revolução, embora evidentemente com diversas orientações práticas, outras forças, especialmente lideradas pelo PS e pelo PPD, defendem, acima de tudo, a continuação do processo democrático e, portanto, a realização de eleições e a adequação do modelo de sociedade aos resultados eleitorais. Creio que é tudo do que me relembro! Francisca - Muito obrigada pela tua participação neste trabalho! Padrinho - Quando é para falar da história do país, estou sempre disposto a ajudar!
Apesar de pensarmos que existe liberdade, estamos desde cedo sujeitos a pensamentos, regras e até estereótipos que acabam por condicionar a liberdade de cada um de nós. Hoje em dia, estamos condicionados pela pandemia que atravessamos e que impõe que fiquemos em casa, abdicando da liberdade, um direito que tomávamos como garantido. Conseguimos perceber, ainda assim, que esta falta de liberdade é necessária, pois todos temos responsabilidade sobre a nossa saúde e a saúde do outro. Contudo, existe ainda quem não respeite estas regras e, na minha opinião, acabe por condicionar também a liberdade do outro já que vivemos em sociedade e ouvimos sempre dizer que a nossa liberdade acaba no limite da liberdade de quem nos rodeia. Assistimos ainda à falta de liberdade quando ouvimos falar nos refugiados que são impedidos de abandonar o seu país em busca de melhores condições de vida e, por essa razão, somos bombardeados com notícias sobre migrantes resgatados em condições desumanas, barcos naufragados e corpos abandonados. É assim urgente o respeito por este direito de todos com vista a um mundo mais justo e fraterno. Inês Castro, 12º E
Ana Francisca Oliveira, 9º A
Liberdade Em Portugal, o Dia da Liberdade é comemorado a 25 de abril. Esta data celebra a revolta de milhares de portugueses que levaram a cabo um golpe de Estado militar com o objetivo de pôr fim à ditadura imposta por Salazar que durou 41 anos. A democracia é caracterizada pela liberdade e, “por definição”, somos livres de agir de acordo com a nossa vontade. Na realidade, a liberdade tem exceções como a que estamos a viver atualmente, pois somos obrigados a abdicar da nossa rotina “livre” e sem restrições, tendo obrigatoriamente de ficar em casa, mesmo que seja contra a nossa vontade. Por outro lado, o respeito é um direito que está acima da liberdade e, por isso, a frase “A minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro” faz tanto sentido. A sociedade tem regras que devem ser respeitadas. Caso isso não aconteça, poderemos até invadir a liberdade do outro, e, assim, haverá consequências. Exemplo desta situação, muito frequente nos dias de hoje, é o desrespeito das regras de confinamento o que, como é evidente, pode pôr em risco a saúde do outro. É fundamental que cada um possa usufruir da sua liberdade de forma consciente para que seja possível viver em sociedade. Ana Margarida Castro, 12º E
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ESF.ON VOZES Liberdade A liberdade, de uma maneira geral, é o direito de agir segundo a própria vontade, é o poder de ter autonomia e independência e está também relacionada, e muito, com o conjunto de ideais e direitos de cada um de nós. O único ponto negativo que consigo encontrar é, como em tudo, o seu excesso e possível má utilização. É um elemento fundamental no que toca à felicidade de cada um de nós, pois, quanto mais livres formos, maior será a probabilidade de sermos felizes. Assim, na escravidão, sufoco, dor, etc nunca encontraremos a felicidade verdadeiramente. Em Portugal, por exemplo, celebramos até hoje a Revolução do 25 de abril (1974), um dos acontecimentos que mais marcaram o nosso país no que toca a este assunto. Aliás, o dia desta revolução ficou muito conhecido como “Dia da Liberdade”. Infelizmente, ainda não é algo comum a todos, muitos foram os que lutaram e muitos são os que ainda continuam nessa mesma luta. Para além disso, ao longo da nossa vida, todos nós nos vamos encontrar perante situações em que sentimos que a nossa liberdade está a ser posta à prova, como podemos ver neste grande exemplo desta pandemia. Numa catástrofe que afetou o mundo todo, vemo-nos obrigados a cumprir determinadas regras e a sermos privados de muita coisa. No entanto, vendo de outra perspetiva e aplicando a famosa frase de Spencer "A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro", podemos ver que, apesar de até nos sentirmos injustiçados ou algo do género, tudo isto é em prol de um bem maior e se não cumprirmos estaremos, efetivamente, a pôr em causa a liberdade do outro. Concluindo, a liberdade é um tema intemporal, sendo de uma grande importância desde sempre e, com certeza, para sempre. Desta forma, é necessário preservá-la e continuar a lutar contra qualquer tipo de afronta a esta, uma vez que devia ser um direito comum a todos nós. Mariana Cunha, 12º E
Liberdade De todos os direitos humanos, podemos afirmar com certeza que o direito à liberdade é um dos se não o mais importante direito que o Ser Humano possui. Ser livre de, ser livre para, ser livre para ser, no geral ser livre é uma palavra tão simples, mas que possui tamanha complexidade e grandiosidade. A história diz-nos que, desde cedo, houve diversos atentados à liberdade e muitos foram privados da mesma e perseguidos por a exprimirem. Muitas das vezes, associamos atentados à liberdade humana como algo do passado ao basearmo-nos em certas ditaduras que perseguiram milhões ou certas guerras entre países que trouxeram somente destruição e más condições de vida para os envolvidos; no
entanto, atualmente, continuamos a evidenciar estes mesmos acontecimentos, mas com indiferença. No lado mais oriental do globo, verificamos inúmeros casos de perseguições religiosas, guerras, campos de concentração, tráfico humano e variadíssimos tipos de exploração humana e, apesar de sabermos da existência de tais acontecimentos e apresentarmos uma certa sensibilidade para com o caso, poucas são as mudanças no âmbito de resolver tais problemas humanitários, isto porque, para muitos, é algo deles, longe deles e, como tal, não merece a sua atenção e não necessitam de se preocupar, pois é algo que não está presente nas suas vidas. Isto é uma perspetiva errada do mundo e da vida que nada contribui para a evolução do mundo e da sociedade. A procura de justiça social de modo a erradicar a opressão e repressão social estabelecendo e devolvendo a liberdade individual é uma causa que nunca estará finalizada até que se concretize. Concluindo, cada um de nós, por mais longe que a situação esteja de nós, deve apresentar uma postura não só de compaixão para com a situação, mas de envolvimento na mudança para que, de tal forma, a sociedade e o mundo evoluam, pois ele é de todos e para todos. Gonçalo Magalhães, 12º E
Se eu fosse água, No meu cirandar pelo mundo Algo teria de mudar: As fontes, eternas Porque seriam de amor; Os lagos, de encantos Porque seriam imaginação dos amantes; Os rios , caminhos Porque seriam sonhos; O mar, espelho Porque seriam reflexo de paz. No meu cirandar pelo mundo, Não poderia permitir desertos Nem colheitas por vencer; Não poderia assistir a tempestades Nem raízes por fortalecer. No meu cirandar pelo mundo, Diria não aos adamastores, Negaria qualquer verso imundo Onde uma vida se pudesse perder. Se eu fosse água, Sabedor da tua mão, Pela manhã, ensinar-te-ia o chão E, ao entardecer, a lua. José Oliveira
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ESF.ON VOZES José Oliveira
Guilhermina Peixoto
Coordenador do Departamento da Línguas Materna e Francês
Coordenadora do Departamento da Línguas Estrangeiras
Fresco humano por colorir
A Liberdade ainda é uma ousadia
Cantada, pintada a grafite num muro desamparado, versejada em dias solenes; comparada a um voo, grito e luz; sentida, lembrada, aclamada como voz do povo, assim vamos vivendo a liberdade. Ou vamos palpando? Mais do que o sentido ou essência criadora, distrai-nos o sentir e esse, por si só, nos parece bastar. Vivemos no tempo das manchetes como se a sociedade, a vida, os problemas, as causas e as angústias se reduzissem ao douto saber de um título noticioso, a uma metáfora jornalística bem conseguida em poucas palavras. Entenda-se bem conseguida, por julgar o juiz, arbitrar o árbitro, decretar o decreto ou treinar o treinador e, muito frequentemente, estender edições com comentários ao comentário do comentador. Nisto, a liberdade, por arrasto, vai-se cingindo a definições como o direito à opinião ou o direito a ter sempre direito desde que esse direito nos convenha. Aqui está! Volvidos cerca 222 anos da revolução francesa e 47 anos após o 25 de Abril de 1974 sentimos a liberdade como um direito a ter direitos. Bastará? Julgo ter chegado o tempo de a olharmos como um bem essencial à vida qual pão, como património dos sonhos e do direito de cada um se assumir plenamente enquanto indivíduo. A liberdade terá de ser uma conquista cultural e civilizacional, muito para além de uma conquista do direito. Quando deixarmos de ser julgados pela aparência, sexo, gosto, cor, profissão, pelo carro, pela casa, pelo partido, pela posição numa empresa ou na sociedade, deixaremos definitivamente de ser escravos, então, livres, seremos nós próprios com vontade de nos afirmarmos e aqui reside a essência criadora da liberdade que em tudo entronca na força inventiva do sonho. O tempo pede-nos, o mundo merece-o, o Homem quer ser, as revoluções estão estudadas e não há razões para o não conhecermos, faça-se de liberdade a nossa relação com os outros, a vida e o mundo.
Como ousar ser livre num tempo em que as nossas pseudo certezas têm sido descaradamente abaladas e o ser humano posto à prova, num tempo em que a fronteira entre a vida e a morte se precipita, num mundo de seres amordaçados pelas máscaras protetoras de um vírus que invade o planeta, suspende o bulício das cidades e as transforma em desertos de vidro e betão! Como usufruir da liberdade, quando milhares de seres humanos não têm direito à vida, ao trabalho, à segurança, à justiça, ao seu país; quando milhares de crianças não têm acesso ao pão, à saúde, à família, à educação; quando tantos homens e mulheres são discriminados, ameaçados e perseguidos! Como saborear a liberdade, quando tantas mulheres se encontram aprisionadas em relacionamentos abusivos e são espezinhadas nos seus afetos, quando tantos fiéis se sentem oprimidos, quando os mais velhos ficam sem proteção. Temos vivido numa sociedade de descarte ao sabor de um estilo de vida consumista e fútil em que tudo se compra, se vende, se desbarata, em que somos manipulados, como marionetas, pelos caprichos de um sistema que alberga os ávidos de bens e de poder, os tais que continuam sem olhar a meios para atingir os seus fins. Temos progredido graças a conquistas científicas e tecnológicas, à custa de um recente digital divide, porventura de um atual, mas repudiável vaccine divide, num compasso acelerado que faz vista grossa ao ritmo biológico dos indivíduos, que depois gritam por mindfulness, e outras técnicas de relaxamento, e temos subvalorizado as especificidades dos ecossistemas e o equilíbrio com a natureza, nossa casa comum. Assim, por todo o mundo se clama a reposição de liberdades essenciais; à escala planetária estamos em falta para com o princípio da liberdade, que defendemos, e pela qual o ser humano consumou revoluções. Ainda há muito caminho a percorrer para que a liberdade seja um direito pleno de todos; para uns tornou-se privilégio, para outros uma ousadia. A única forma de liberdade que a todos assistirá é a liberdade interior, do pensamento, dos sentimentos, a que não tem muros nem fronteiras, a que nos faz erguer o olhar e seguir em frente, a que faz de nós seres contemplativos, mas também seres resilientes, a liberdade de ser.
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ESF.ON VOZES Rosa Guimarães Presidente do Conselho Geral Não há machado que corte/ a raiz ao pensamento Livre, Carlos de Oliveira As manhãs de sábado eram uma alegria! Logo cedo, enfiávamo-nos na cama dos pais para os mimos e cócegas. Ríamos, falávamos e cantávamos, cantávamos muito. O pai levantava-se por um instante, ia à sala pôr no gira-discos um disco pedido e voltava para o “coro dos quatro na cama”. Um dos meus discos preferidos era aquele de capa toda azul só com uma bola branca com a fotografia do cantor (agora sei que era o primeiro EP de Manuel Freire, editado em 1968). Gostava especialmente da segunda faixa onde se ouviam os versos “Não há machado que corte/ a raiz ao pensamento” (agora sei que são versos do poema “Livre”, de Carlos de Oliveira). Eu devia ter uns 5 anos e aqueles versos soavam-me claros e eu imaginava os pensamentos como pássaros, irrequietos e chilreantes, nas pontas dos ramos das árvores a fugir ao machado que golpeava, seco, os seus troncos. Não sabia ainda o que era pensar, mas sabia que era uma coisa importante de cada um. Lá em casa a minha mãe dizia muitas vezes com ar sério e olhar para dentro: vou ter de pensar… . E depois disso aconteciam coisas. Estes eram os primeiros tempos de liberdade e democracia em Portugal, depois da “longa noite fascista”, depois de 48 anos de ditadura, um ano depois da revolução do 25 de Abril! Até que enfim podíamos ouvir e cantar o que quiséssemos, falar com toda a gente, sair para a rua e esperar acontecer. Ter a alegria de ver que as pessoas estavam mais felizes porque viviam melhor, tinham melhores condições de trabalho e melhores salários, com direito a férias e férias pagas, criou-se o salário mínimo nacional e o subsídio de desemprego, foram proibidos os despedimentos sem justa causa. Criou-se o Serviço Nacional de Saúde, universal, geral e gratuito, a Educação era agora para todos, pública, gratuita e de qualidade. Realizaram-se eleições livres e com direito ao voto aos 18 anos. Lembrei-me destes momentos imensas vezes ao longo deste último ano – o ano da pandemia e do confinamento – um ano que tolheu os nossos movimentos, encolheu o nosso porta-moedas e nos roubou abraços e beijos, passeios, noites e gargalhadas. Um ano passou e pode ler-se nos títulos dos jornais: “O que aprendemos com a pandemia: a importância primordial do SNS”, “As máscaras são descartáveis, o Ambiente não”, “Pandemia penalizou trabalhadores jovens sem qualificações e precários”, “ Lares: essa coisa de dizer 'não chores, vai ficar tudo bem', não existe aqui”, “Para artistas e escritores foi um tempo sem trabalho e sem salários”, “10 lições de uma pandemia, um ano de aprendizagens”, “Será muito difícil crescer sem esperança no futuro”. Perguntei-me muitas vezes, durante este ano, como estariam a sentir-se os alunos por não poderem ir à escola. Que significado teria nas vidas deles. E na minha (O que é ser professora sem escola e sem alunos lá?). Muitas vezes encontrei a resposta ao olhar para os meus filhos, ao vê-los em casa horas a fio, em frente do computador, com a face apenas iluminada pelo azul frio dos ecrãs. Essa mesma luz azul que às vezes vinha de dentro, quando à hora do treino não havia treino, quando no dia de anos não havia propriamente festa. Era nesses momentos que ouvia os versos da canção no meu pensamento e dizia cá para mim: não há machado que o corte, isso não!
O nosso pensamento nunca esteve preso ou confinado, continuou a ser livre para imaginar e fazer projetos, pensar o futuro com alegria outra vez, porque o futuro tem Amizade, o futuro tem Natureza, o futuro tem Ciência, o futuro tem Música, o futuro tem Solidariedade, o futuro tem Liberdade.
Ofélia Ribeiro Coordenadora dos Diretores de Turma Ensino Secundário
Liberdade de ser Mulher Ser livre é essencial. É um direito fundamental em qualquer estado democrático garantido pela constituição a todos os cidadãos. Muito se fala sobre direitos e liberdades, mas seremos realmente livres? Penso que somos muitas vezes “escravos “de uma sociedade que nos impõe, constantemente, regras. Os media estão inundados de modelos a seguir e a copiar se queremos fazer parte do “clube” e as jovens e as mulheres são os alvos mais apetecíveis. Vivemos na “ditadura” do consumismo e do que é socialmente desejável. Desde tempos imemoriais que o universo feminino se alimenta do desejo de ser formosa e admirada. Historicamente dependentes dos homens, as mulheres continuam, ainda hoje, na busca da perfeição para que a sua integração e aceitação seja relativamente suave. Numa altura em que as mulheres se afirmam, profissionalmente, em pé de igualdade e com a mesma liberdade que os homens, continuam a ter de obedecer às modas efémeras e aos cânones de beleza da época e da estação. E quem impõe as regras? Ora vejamos, por exemplo, a maior parte dos designers de moda são homens que ditam o que devemos ou não usar. Será que criam para as mulheres ou para os homens? Dirão muitos que as mulheres têm a liberdade de vestir aquilo que quiserem. No entanto, quando se toma a liberdade de vestir o que se quer, as críticas surgem de todos os setores sociais e magoam profundamente. As jovens de hoje, constantemente ligadas às redes sociais, são facilmente iludidas pelo marketing agressivo e pelas imagens manipuladas de mulheres belas, esbeltas, cuidadas e que usam roupas de designers, acessíveis apenas a uma minoria. Estas imagens tiram a liberdade que as jovens de todo o mundo têm de sonhar com um futuro risonho. Com um mundo onde a inteligência, a educação, as qualificações académicas e o sucesso profissional não se medem com as medidas da Barbie. As jovens de hoje precisam de ver que o mundo é feito de muitas cores, formas e feitios. As jovens de hoje precisam de ter a liberdade de escolherem quem querem ser.
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ESF.ON VOZES Inácio Lemos
Noémia Ribeiro
Coordenador do Departamento de Artes e Tecnologias
Coordenadora do Departamento de Matemática
A liberdade que nos falta...
A disciplina de matemática em tempos de pandemia
Há um ano que estamos familiarizados com os termos “pandemia”, “vírus” e “confinamento”. Há um ano nunca suporíamos que pequenas coisas pudessem colapsar e já nem déssemos por elas. Como imaginar que iríamos ser proibidos de tomar um café na companhia de amigos, partilhar uma mesa de uma esplanada com quem mais gostamos, de cumprimentar, abraçar e beijar? Rituais tão comuns e tão portugueses, mas que, por força de um vírus, tudo foi posto em causa, até mesmo a nossa liberdade. Muitas das restrições que nos foram impostas, a liberdade que antes tínhamos e que agora está interrompida, têm sido ultrapassadas por conversas à distância, pelo recurso à aquisição de máquinas de café, mas nem tudo foi ultrapassado; dado o espetro geral desta nossa miserável existência, a manifestação de afetos, a liberdade de abraçar e cumprimentar quem gostamos não é permitida. Neste período temos a lamentar as mortes, as sequelas que este vírus pode deixar, a crise económica e social que a pandemia e o confinamento provocaram, mas temos a certeza que a liberdade irá ser reconquistada com redefinição de comportamentos e atitudes. As relações, o sexo, o desejo, a forma como comunicávamos, como dividíamos as tarefas domésticas, como estudávamos, como nos divertíamos, viajávamos, como pensávamos e agíamos no dia a dia, as conquistas das igualdades de género, um dia voltarão a ser como eram, é essa a esperança e é esta liberdade de ser como somos que nos leva a acreditar que um dia tudo será igual. A liberdade começa na forma como nos aceitamos, como somos! E ao aceitarmos que este será o nosso quotidiano, seremos felizes e encontraremos a nossa liberdade dentro deste “teatro de pandemia” e “espetáculo da higienização”. As máscaras, lavagem das mãos e boa ventilação são princípios fundamentais para que a minha liberdade não ponha em causa a liberdade dos outros. O que mais nos irá custar são os condicionalismos impostos para a saudação humana. O aperto de mão e o beijo social foram completamente banidos. O abraço foi sumido entre amigos e familiares. Tudo isto deixa marcas e causa dor! A idiotice da cotovelada deixou de lado o sinal de paz no aperto das mãos, o ato de intimidade quando as palmas se uniam e os pactos de honra indestrutíveis que se selaram num simples aperto de mãos. É esta a liberdade que nos falta, será esta a liberdade que teremos de reconquistar; tudo dependerá de nós, dos nossos comportamentos individuais e coletivos. Seremos sempre livres, com ou sem cravos, mas condicionados pelos comportamentos individuais e coletivos que este vírus nos obrigou a respeitar!
Em março de 2020, iniciámos um modelo de ensino à distância, sem qualquer preparação ou experiência anterior, e em condições muito diversificadas. Nessa altura, era prioritário manter a ligação com os alunos, mantê-los ativos no raciocínio e com hábitos escolares. Não obstante os constrangimentos, cumpriram-se grande parte das planificações e, nalgumas situações, a sua totalidade. Já durante o primeiro período deste ano letivo, foram muitos os momentos em que a sala de aula também chegava a casa dos alunos que se encontravam em isolamento profilático. Com o novo confinamento, iniciado este ano, voltou-se ao ensino remoto, ao qual nos fomos habituando. Tudo foi surgindo de acordo com as necessidades e nunca se questionou até onde ia a privacidade e a liberdade de cada um. Um ano depois do início do ensino à distância muitas situações diferentes ocorreram. Houve uma rutura entre o que se fazia no ensino e o que se passou a fazer. Num olhar crítico, podemos afirmar que o conceito de sala de aula mudou radicalmente. Deixou-se literalmente o espaço físico e passou-se para uma dimensão virtual e livre. Livre, porque os alunos não estão sob o olhar e o controle do professor, mas todos têm acesso ao seu espaço privado e individual. Por outro lado, isso implica maior autonomia e responsabilidade nas tarefas propostas pelos professores, e que muitos não têm. Na disciplina de Matemática, em todos os níveis de ensino, deve ser explorada a autonomia, a capacidade de raciocínio e a linguagem escrita, e tudo deve ser explorado num ambiente de proximidade. Neste sentido, o ensino da Matemática está mais limitado e restritivo no ensino a distância. É difícil explorar as expressões dos alunos em dificuldades ao resolver um exercício, é impraticável um ensino de proximidade, torna-se difícil visualizar todos os trabalhos realizados individualmente a cada momento, há alunos que estão privados de aprender e aperfeiçoar as aprendizagens. Desta forma, este ensino não está a ser equitativo e todos estão privados de aprender de forma justa e livre.
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ESF.ON VOZES Descobertas matemáticas A matemática é considerada uma das ciências mais aplicadas no nosso quotidiano. Olhando ao nosso redor, notamos a sua presença nas formas e nas medidas. As operações básicas são utilizadas constantemente e os cálculos mais complexos são incluídos de forma prática e adequada no mais simples movimento. Não é uma ciência estática, evoluiu ao longo dos tempos e continua a progredir. Existem matemáticos concentrados em novas descobertas que permitam descodificar e colaborar com investigadores nas mais diversas áreas. Nesta permanente pesquisa, e dando continuidade a Joseph-Louis Lagrange, que em 1770 conseguiu mostrar que há várias formas de decompor um qualquer número natural m como a soma de quatro quadrados, o matemático chinês Zhi-Wei Sun, em 2016, conjeturou que “entre as representações de um número natural m como soma 2 2 2 2 de quatro quadrados, digamos m=a +b +c +d ,há sempre pelo menos uma em que a, b, c podem ser escolhidos de tal forma que a+3b+5c é também um quadrado”. Zhi-Wei Sun ofereceu um prémio de 1350 dólares a quem conseguisse provar a veracidade de tal proposição. Este problema, denominado conjetura 1-3-5 da Teoria dos números, foi resolvido por matemáticos da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. A notícia pode ser consultada em https://url.gratis/SRsPy
Matemáticos em defesa da Liberdade e dos direitos humanos Tuna Altinel, professor de Matemática na Universidade de Lyon 1 (França) desde 1996, é especialista em Teoria de Grupos e Lógica Matemática. Altinel foi ativista no movimento Academics for Peace que apoia uma resolução pacífica do conflito no sudeste da Turquia e apela para que os direitos humanos da população civil sejam respeitados. No ano 2019, participou numa reunião pública onde foi debatida a existência de massacres no sudeste da Turquia. Foi acusado pelas autoridades turcas de pertencer a um grupo terrorista armado e durante uma visita ao seu país natal, a Turquia, o seu passaporte foi confiscado. Foi sujeito a uma detenção provisória que teve a duração de 81 dias. As acusações das autoridades turcas acabaram por ser reduzidas a propaganda a favor de um grupo terrorista. Em janeiro 2020, Tuna foi ilibado
da última acusação, mas o seu passaporte não foi restituído. Ainda hoje, está impedido de sair da Turquia. Laila Soueif, matemática, professora na Universidade do Cairo, é uma conhecida ativista egípcia pelos direitos humanos e pelos direitos das mulheres. Presente em diversas manifestações, pediu a liberdade académica na Universidade do Cairo e participou na revolta de 2011. Laila Soueif é uma figura curiosamente icónica. Com o seu cabelo grisalho e ocasionalmente desgrenhado, roupas levemente amarrotadas, não é difícil de a reconhecer em manifestações. É conhecida pela sua persistência. O seu filho Alaa, considerado um ícone da revolução egípcia em 2011, foi detido por diversas vezes. Atualmente, encontra-se detido numa prisão desde 2019, privado de visitas e da possibilidade de comunicar com a família. Laila iniciou uma intervenção cívica frente à prisão para que seja possibilitada a receção de cartas escritas pelo filho. Foi agredida assim como outras mulheres solidárias com esta causa e que se manifestavam junto da prisão. Azat Miftakhov, nascido na Rússia em 1993, manifestou interesse pela Matemática desde cedo, tendo participado em todas as Olimpíadas da Matemática realizadas no seu país natal. Foi aluno de doutoramento em Matemática na Universidade Pública de Moscovo. As autoridades russas detiveram Azat em fevereiro 2019 por alegadas acusações de atos de vandalismo relacionados com protesto político. Miftakhov alegou a sua inocência e foi mantido em detenção provisória ao longo de dois anos, tendo sofrido de maus tratos. Cerca de cem matemáticos de vários países assinaram uma petição para boicotar o Congresso Internacional de Matemáticos de 2022, em São Petersburgo, por vários motivos, entre os quais o forte aumento na Rússia do número de detenções de defensores dos direitos humanos, jornalistas e cientistas, incluindo o caso particular de Azat Miftakhov. O tribunal de Moscovo realizou um julgamento no dia 18 de janeiro de 2021 no qual Miftakhov foi condenado, por hooliganismo, a uma pena de seis anos de prisão. Sílvia Carvalho Departamento de Matemática
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ESF.ON VOZES O Dia Internacional da Matemática No passado dia 14 de março, comemorou-se mais um dia do Pi. Fundado em 1988, no Exploratorium em São Francisco, o Dia do Pi (π) é celebrado em todo o mundo. De facto, os números na data (3/14) correspondem aos três primeiros dígitos da constante matemática pi (π). Em 2009 o U.S. Congress tornou este dia, feriado nacional nos Estados Unidos. Mas afinal o que é o π? A razão entre o perímetro de uma circunferência pelo seu diâmetro é sempre igual a 3,1416…, representado pela 16ª letra do alfabeto grego e por ser a primeira letra da palavra grega “περίμετρος”, que significa perímetro. Independentemente do tamanho da circunferência, o valor de π é igual para todas as circunferências. A história do π remonta ao tempo dos egípcios, ou seja, há mais de 4000 anos. O registo mais antigo que se conhece é o do célebre Papiro de Rhind (1650 a.C.). Por volta do séc. III a.C., o matemático grego Arquimedes conseguiu uma aproximação para o valor do π igual a 3,142. Mais tarde, por volta do séc. V, os chineses conseguiram a estimativa de 3,14159. Estas estimativas foram melhoradas ao longo dos anos. Os cálculos eram feitos à mão e demoravam anos e anos de trabalho intensivo. Com o aparecimento dos computadores, já foi possível calcular o valor do π com milhões de casas decimais. Atualmente, mais de oito mil biliões de casas decimais após a vírgula já foram calculados. Não se encontrando um padrão nas suas casas decimais o número π é um número irracional e transcendental. Embora apenas alguns dígitos sejam necessários para cálculos típicos, a natureza infinita de π torna um desafio divertido para memorizar e calcular computacionalmente mais e mais dígitos. Curiosamente este número é a constante matemática mais reconhecida do mundo, sendo também o número mais intrigante de toda a matemática, impregnando todos os ramos da ciência moderna. Os alunos do 9º ano das Escola Secundária de Felgueiras assinalaram este dia com um vídeo que pode ser visualizado no Facebook da escola. Inês Pereira, Jéssica Almeida, Ana Mendes, Rita Cruz, Filipa Marques, Guilhermina Félix, Margarida Sousa, Matilde Freitas, Sérgio Teixeira e Soraia Silva (ilustrações).
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Continue calculando os dígitos de π com cada vez mais precisão como os matemáticos têm feito por 4.000 anos - e você descobrirá que eles duram literalmente para sempre, sem nenhum padrão.
Liberté
ESF.ON VOZES La liberté
La liberté Les temps ont changé. Beaucoup de gens sont morts pour la liberté possible d'autrui. Cependant, il y a des endroits dans le monde où les personnes sont condamnées à cause de leur sexualité, de leur religion, ou même de leur genre. C'est vrai que nous avons quelque difficulté en accepter quelque chose différente, mais nous avons aussi la possibilité de la respecter. Il n'importe pas si les africains sont noirs et les européens blancs, s'il y a un garçon qui aime un autre garçon, s'il y a une personne qui n'est pas catholique… Personne ne choisit pas le pays où il est né. Mais tout le monde naît libre. Vasco, 9º B
La liberté La liberté c'est une forme d'exprimer nos sentiments, comment la joie ou la tristesse. Je pense que c'est très important avoir la liberté pour s'exprimer, parce que nous avons une vois que nous pouvons utiliser pour faire de bonnes actions. Par exemple pour défendre l´égalité entre les hommes et les femmes car les droits sont déséquilibrés. De nos jours, les femmes continuent à recevoir un salaire inférieur à celui des hommes, dans les métiers il y a encore de la discrimination, entre autres. Donc, la liberté est nécessaire pour pouvoir lutter contre le déséquilibre dans la société. Ana Rafaela, 9ºB
ESF.ON INTERNATIONAL
Nous vivons actuellement au 21ème siècle, où l'être humain pense que sa propre liberté existe, mais on oublie souvent que l'homme est victime de sa propre liberté. La notion de liberté est différente dans la tête et dans l'âge de chacun, par exemple, chez un jeune, la liberté est de pouvoir faire tout ce que l'on veut. Pour un adulte, cependant, c'est quelque chose qu'il ne peut pas vraiment défendre parce qu'il est capable de défendre son contraire, c'est-à-dire les règles et les obligations. Bien que l'on dise que les jeunes adolescents ne sont pas conscients de ce qu'est la liberté, je pense que nous, les jeunes, nous sommes ceux qui se rapprochent le plus du vrai message du mot liberté. De nos jours, dans la pensée des gens, il y a la liberté, mais elle n'existe pas. Depuis notre naissance, nous sommes imposés sur des règles, des concepts, des coutumes, des langages et des pensées. Nous sommes, par exemple, obligés d'obéir aux personnes que nous choisissons : le gouvernement. Une personne est toujours « critiquée » lorsqu'elle exprime une opinion, lorsque d'autres personnes ne sont pas d'accord ou même dès le plus jeune âge que nous apprenons les mots ou même des actions que nous ne pouvons pas dire ou faire, car nous devons avoir des objectifs spécifiques et des obligations en la vie. De nos jours, nous n'avons même pas la liberté d'expression, car nous pouvons faire du mal à quelqu'un, par exemple dans les réseaux sociaux, donc il faut qu'on fait très attention à ce que nous disons. Je considère que la liberté ce n'est qu'un simple mot. On doit vivre notre quotidien en suivant notre conscience, en respectant l'autre et ça c'est ce qui compte vraiment. Lara Pereira, 9ºC
La liberté ILa liberté est la condition de celui qui est libre. C'est ce qui me permet d'agir pour moi-même avec indépendance et autonomie. Pour moi, la liberté est quelque chose de très important et d'indispensable. C'est encore plus important si l'on pense qu'il y a quarante-six ans, il n'y avait pas de liberté dans notre pays, on vivait une dictature. Il existe différents types de liberté, dès la liberté économique à la liberté religieuse, par exemple, en passant par la liberté politique. La liberté a gagné un nouveau sens dans cette période que nous traversons. On a été privé d'une immensité de choses à cause d'une pandémie, la covid-19. Cette situation a déjà affecté de nombreuses personnes, soit mentalement soit économiquement ou financièrement. Pour conclure, je pense que la liberté est quelque chose d'indispensable pour tout le monde et que ce n'est que maintenant que je comprends sa valeur. Gustavo Moreira, 9º B
La liberté “Liberté ” - C'est quoi la liberté ? Je cherche au dictionnaire : - «Concept désignant la possibilité d'action ou de mouvement sans contrainte » ; - «Situation d'une personne qui n'est pas sous la dépendance de quelqu'un ou qui n'est pas enfermée » ; - «La condition de celui qui est libre, autonome, indépendant » … Tant de définitions !!! La liberté a beaucoup de formes. En philosophie, en sociologie, en droit ou en politique, elle est un principe majeur, car elle marque l'aptitude des individus à exercer leur volonté. Mais la liberté est toujours accompagnée par d'autres invités : Liberté - Possibilité de choix ; Liberté - Responsabilité ; Liberté - Source de droits et devoirs ; Liberté - Individuelle et collective … Je trouve que la liberté est un arc-en-ciel que nous essayons toujours de toucher. C'est pour cela qu'elle est si importante et précieuse pour l'Homme. Au mois d'avril, notre pays célèbre un arc-en-ciel de liberté : « Le 25 avril de 1974 », le jour où chaque portugais a reçu la fleur de la liberté – l'œillet ! João Dantas, 8ºD
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ESF.ON VOZES
Freedom
ESF.ON INTERNATIONAL Freedom We all saw our lives drastically change through the last year. This pandemic scared us, shattered so many families, and the things we took for granted were not so easy and accessible anymore. We had to adapt, to be put through all kinds of safety measures, that made the world look like The Hunger Games, or some other apocalyptical version of the future of Humanity. Our freedom to go out, and do the simplest task was over. Or at least, it was never the same as before. Our freedom to go to the beach when the sun was finally showing up, blooming all the flowers and trees, our freedom to enjoy a double flavour ice cream, in some recently opened coffee terrace in town, our freedom to go to school, or simply, to hug our friends. All of these seemed so easy in the past, and now, all of a sudden, impossible. But as time went by, “captive” in our houses, learning to live our entire lives stuck between four walls, something beautiful started to grow in me. In the beginning of this pandemic, it was greater the shock, the fear, we didn't know what we were facing, and how many more days, months or years we were going to spend like this. As the months passed, we had to find ways to be free inside of our houses, to trick our brains into thinking that we were not going through some world catastrophe. And then it hit me. We had to accept it all, to stop living in denial, and find freedom in other things. We had to stop thinking and winning about all the things we couldn't do. We were free the entire time, we just couldn't see it. I was free, because I wasn't lying in a hospital bed, breeding because of a ventilator. I had the freedom to hug, to kiss, to laugh, to be near, and seek comfort of the most important people in the world for me, my family, and they were in my house the entire time. I had the luck to step out of our house, to our quiet back garden and feel the warm sunlight, to listen to nature, in those days when all we wanted to do was to go out. I started to look at everything from a new perspective. We had, in fact, to stop doing some things, but we finally had different freedoms that we have never had before. I started to cherish the time spent with my family, trying to make the most of every meal together. I also have the luck to pet my cat whenever I'm feeling tired or overwhelmed, which is the biggest stress relief ever. We also have technology, which is a great way to stay in touch with our friends, and family that we cannot be
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around so much right now. So, I decided to find freedom in simple things, things we took for granted in the past, before all this. I know most people still have not come to this conclusion. But they just have to look inside themselves, and realize they are lucky to be alive. And that's the most important freedom in the world. We are lucky to be able to love, to feel, we are lucky even to feel sad sometimes, because we were not caught by the virus, or any other dangerous disease. That's our greater freedom. The freedom of being human, of making mistakes, of growing up with this experience, of finding beauty in the ordinary, of not letting anyone take these values and lessons from us. If we always behave safely, and follow the security measures against this virus, we will still have the freedom to pursue our way to happiness. Matilde Figueiredo, 10º A
Freedom Just a simple word but with so much value. What is freedom? I think is not easy to define freedom. For me is being free, independent and autonomous. I think freedom is the right to speak, think and do whatever you want but of course without disturbing anyone. There are various types of freedom such as freedom of opinion, freedom of mind, freedom of expression, freedom of choice and others that are very important for the development of each person. When I hear “freedom” I immediately think of human rights and the Statue of Liberty. I think about human rights because everyone has the right to be free. It makes me sad to think that unfortunately so many people in the world don't have any freedom, so many people are treated like slaves. I just don't understand how a human being can do so much harm to another. We are the only ones in this world so we have to take care of each other, if not who will? I also think about the Statue of Liberty and I think a lot of other people too, because it's the most famous and iconic monument in the world that represents freedom. Briefly to conclude, I think everyone should be free and we should fight for a better world filled with unity, freedom and love.
Maria Vaz 10º A
ESF.ON VOZES ESF.ON INTERNATIONAL Freedom of Speech In my opinion, freedom is one of the basic human needs that people can't live without. If it doesn't exist, man does not have the ability to think about what he wants, implement his ideas or transform them into a reality. There are many types of freedom: freedom to believe, freedom of movement, freedom of religion or to education are very good examples, but, for me, maybe the most important one, is the freedom of speech. I can't imagine living in a world without it, and I think it is extremely important to be free and to have and express our personal thoughts about everything we want. Therefore, communicating with each other and expressing ourselves freely is crucial to living in an open and fair society. Governments speak of “freedom of expression” in almost all the Constitutions, but the reality is that all over the world, people are being discriminated and put in prison for saying what they think. In Portugal we have lived for 48 years in a regime of dictatorship and without any freedom, especially of expression! But, on April 25, 1974, the carnation revolution took place. The 25th of April gave us the most important of all: freedom. Without that, there is no dignity, we cannot be what we want to be. Anything that is limiting our freedom can only be done if it is strictly necessary to preserve social peace. With the emergence of the pandemic crisis that is affecting Portugal and the rest of the world, society is deprived of one of its most important rights: the right to freedom. The restriction of a right that Portugal struggled to have is now seen as one of the solutions for controlling the spread of the virus. Isn't this ironic? So, to reflect a bit… What do we want? Be responsible and free? Or irresponsible, confine and lose our freedom? In the end that is the big question.
João Miguel Lopes, 10º A
Why are red carnations a symbol of freedom? As you all know, on April 25th 1974, Portugal underwent a military revolution with the aim of ending the dictatorship and achieving democracy. Since that revolution, carnations are considered one of the symbols of freedom, but why? Well, on the day of the revolution there were several flower sellers who, when the military passed by, offered them the flowers they were selling, namely the cheaper and more popular red carnations. By coincidence, there was a restaurant that celebrated its first anniversary and the owner bought red carnations to offer to the customers, because there was a revolution and the restaurant could not be opened, so an employee decided to offer the carnations to the military, who were going to save our country and as they did not know where to keep them, the soldiers decided to put the carnations in their rifles. This revolution was the solution for the freedom of all Portuguese who were living this nightmare, the dictatorship and this was so remarkable that some people refer to April 25th as the Carnation Revolution. And so was born one of the main, if not the main symbol of the Revolution, the red carnation. Ana Beatriz Sousa, 10º B
Freedom Freedom. We all want to be free, but can we be totally free? We can interpret freedom in many ways, today I will talk about freedom of choice. Do we have the freedom to make a choice without being judged or being looked aside? If a man chooses to wear long hair, dye his nails, wear clothes that society considers to be only for women, that man will be judged by other people. If a man practices dance, ballet, for example, he will be looked aside. If a woman wears short hair, clothes that are considered masculine, she will be looked aside. On the other hand, if a woman wears very short and tight cloths, she will be judged. If society didn't focus so much on judging others but on supporting them, the world would be a better world.
Lara Mendonça, 10º B
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ESF.ON VOZES
Freedom
ESF.ON INTERNATIONAL Women´s freedom
In the Wings of Freedom I threw myself on a free flight without losing my feet on the ground Flew to the horizon, but with time for all that is mine I embraced my dreams and with surrender I started all over again, I threw myself on a free flight and embraced my people. I flew over the ocean and felt the breeze on my face, And in my free flight I felt happiness in my soul, And on my free flight I felt full and calm. On the wings of freedom, I did everything I wanted without losing my reason, Protecting nature and life with great emotion, On the wings of freedom, I thought of my existence, And I came to the conclusion that freedom is to unveil its Mysteries in full awareness.
Maria Duarte Silva, 10º B
When we talk about freedom we think of small things like the freedom to speak, to think, to go out, to study, as we also think about the possibility of voting, of imposing ourselves on the opinion of others, of traveling to other countries ... Over the years the concept of freedom has changed, I am part of the new generation and being female I have the same rights as any man, although against the will of some, but it is strange to think that it was not always so. The role of women in society has always been devalued, they had no power over anyone or anything, they should obey their father or husband, they had no right to an opinion and their job was to do domestic chores. If we start to reflect about their freedom, it was almost none when compared to today. They did not have the right to choose who they would spend the rest of their life with, nor could they even vote, when they were born they were already destined to stay at home and it was impossible to contribute to anything in society. What would become of me if I couldn't go out, if I couldn't study to work in a job and contribute to the welfare of society? Women's freedom began only in the 19th century when the first wave of feminism took place and, from then on, they gradually achieved freedom. However, we must not be content because in the 21st century we still do not have equality.
Freedom We are living in a period when the whole world is feeling the true “weight” of freedom. We are deprived of giving that promised dinner to the person we loved the most, we are deprived of that game of cards with grandparents, godparents or uncles or of a simple going to the cinema with friends. We lose the freedom to kiss, to hug, to give a caress or affection...but we don't lose the freedom to say how much we miss it, how much we enjoyed it, how much we loved it! We did not lose the freedom to say what we never had the courage to say because a simple kiss was always easier. Never lose your freedom of expression! Every day you can make someone happy with a simple “I love you”. Sara Correia, 11º A
Beatriz Diogo, 11ºA
Freedom Freedom is a human right that is born with us and follows us until the rest of our lives, everyone has a different opinion about freedom, and usually the opinions are always different. For me freedom, throughout my adolescence took on a different meaning, of course, it still means the freedom to go anywhere I like, it means to be able to have my own opinion and be able to express myself and my thoughts, however, my freedom has made me appreciate every opportunity in my life, such as being able to go to school and study what I like, knowing that when I turn eighteen I will have the opportunity to vote. I really appreciate my freedom and try to be grateful for it every day, because some of us will only value freedom when we lose it. Ana Barros, 11º C
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ESF.ON VOZES Freedom
ESF.ON INTERNATIONAL
Freedom can be defined as the free will to do something. For example, if I feel like eating something and I can do it, than I am experiencing freedom. No one stopped me from practicing that action, therefore I am free to do it without any consequences. Unfortunately, it's not something that happens with everyone. Even these days, people suffer from crimes such as slavery and exploitation. Slavery, in the 1800's and 1900's was very common, legal, and accepted by most people. Can you imagine what is being bought like an object? What is being the property of someone else, in the literal sense of owning something? Absolutely dreadful thoughts. In these days, slavery is a crime, punished with a prison sentence, in civilized countries. However, in some under-developed countries, slavery and exploitation are still common practice. In China, most big factories use and abuse of human labour, largely exceeding the physical and mental limits of the workers. The owners of those factories, in my opinion, should be encarcerated for a long period of time, for commiting such hedious acts. Those workers deserve better lives. We should all be free. Everyone deserves the pleasure of feeling free, except those who did something that goes against our morality. We are all humans with equal rights. Orlando Costa, 11º A
Freedom Freedom is the power or right to act, speak, or think as one wants without restraint, and the absence of a despotic government. I have never thought that it would come the time that I would feel my freedom threatened but it has, COVID-19 virus has forced nations all over the world to reduce their citizens' freedom of movement. To combat the virus, people have been required to remain at home, to refrain from going to work or school, and to engage in the new process of social distancing. Parents have been forced to stay at home with their kids, students have been forced to study from home. Now, we all look forward to when people can go back to work, when students can go back school, and when restaurants, theatres and gyms can reopen. Those re-openings are not only necessary for our freedom but also for our economic and psychological well-being. Unfortunately, that freedom and that return to economic vitality seems likely to require that as a society we submit to some other, lesser but unusual restrictions on our freedom and our privacy. These limitations will be necessary because in order to allow people to go back to go back to work and socialize more, we need policies and mechanisms that will keep the number of infections at a low level. There is really not much we can do but to accept what we are told to do in order to get our normal life back. One thing is for sure, our lives will never be the same after Covid. We have lost too much. We have seen our lives changed so drastically. We have seen our fundamental freedom threatened for too long.
Diana Lopes,11º C
Freedom Freedom and liberty, How charming are these words, but what do they mean? Some people are really passionate about it, and others don't even think about it, and there are some who spend days and nights dreaming of being free...dreaming of a simpler and fairer world, where freedom is a real thing and where there are none of those suffocating chains which imprison their hearts. Freedom is a precious but delicate treasure, and with all the prejudice which rules in our society, it's hard to say if we really are free or if we are just following some path that was previously designed by those rules. But more meaningful than that...freedom isn't always for all. How many voices have been silenced, how much blood has been shed...for me, a woman, to be able to write an opinion about this…, to write an opinion at all? How many poets saw their words being erased? How many musicians had their melody ceased? How many fires have burned…, hopes and ideas flying in the smoke? How many loves have been contained? How many hearts have stopped beating because their love was “sinful”? How many people have seen their freedom escape between their fingers because of men that arrived in huge ships and destroyed civilizations, thinking of themselves as greater and more worthy of respect just because of their skin colour? How many fathers, how many mothers, how many children died in the cruel hands of slavery? How many little souls have already been lost in wars that they were so young to understand? And worst, how many people are suffering from all of this, this day , in countries where freedom is still, in our modern and advanced lives, nothing but a joke? And that's why we can't forget, we can't ignore the power of freedom. People fought and died for us, people are still fighting and dying right now. We must not let this go unspoken, we must not let those who want to take away our freedom for their own profit to manipulate more minds, to manipulate history. We shall remember, Joana Queirós, 11º C
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Freedom
ESF.ON INTERNATIONAL Freedom
Freedom To be free is to be like the wind Like an arrow in the blue sky It's painting an empty canvas of a colourful tint Trouble-free in our colourful mind Like a bright starry sky We hope for freedom Just as birds fly We ask for a friend We hope for love Together, we will feel free inside our soul Beatriz Peixoto - 11º B
Are we free? This question might have different answers from different people because freedom is a deep and really subjective topic to talk about. The general definition of freedom says that it is the human being's ability to choose autonomously, according to reasons defined by his own conscience. By that definition I´m not free, because there are many things that I could choose to do and wouldn´t be able to, because of money or fear to do something, for example. It is even harder to feel free with this pandemic that we are going through; not being able to go outside whenever and wherever you want is something that we aren´t adapted to. But if we weren´t living these difficult times, I would feel free, because despite not being able to do everything I want, I´m the one who decides what I do about the things I´m able to do, and I have never felt stuck because I couldn´t do something. However, right now, I´m not feeling like that, because not being able to go outside whenever I want is something that makes me feel stuck. Many people would say that they wouldn´t be free even without the pandemics, because probably there is something that these people want to do but they can´t. Other people would say that they feel free, even in the situation we are living. That´s why this is a really subjective topic. Anyway, these are my thoughts about it.
Nowadays, freedom is something that we all think we have, but it hasn't always been like that. In a not too far past, nobody had freedom for anything. All citizens' movements were controlled, people could not vote or speak freely, and one could not leave the country without authorization. Culturally, many films, books, music, magazines and newspapers were prohibited if they spoke about certain subjects. At school, children were separated, boys studied in one room and girls studied in another. Fortunately, after many efforts and struggle for our rights, everything changed and freedom won. Now we can all move around freely and express our opinion without fear. But we can never forget that all the freedom we have today is thanks to those who fought for it in the past and we can never underestimate their struggle. Freedom is a psychological concept and although it may have a different value for different people, freedom always links with happiness and human rights. Ana Francisca Sousa, 11º B
Be Free Freedom is something essential and precious. With that, be free. Free to feel the things you need, free to wear what you like, free to listen to the music you enjoy. Be free to be you. Don't stick to standards, whatever they may be. Don't be thin because your friend is. Do not like something just because it is fashionable, do not let it influence your opinions. No one needs to think and like the same things. The world is so big for someone to mirror themselves in order to be happy. Learn to fight for what you believe without fearing what they will think. The opinion of others does not have to be so important in our lives. Do not change to gratify people, to be accepted, you are so much better when you are yourself, because you are unique. Beatriz Sampaio, 10º D
Duarte Sousa, 11º B
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Freedom When we think about freedom, it reminds us of freedom of expression or freedom of choice, for example. For me, freedom is much more than that right now. Nowadays, considering the COVID-19 pandemic, restrictions on our freedom are affecting our point of view about this matter. Our conception of liberty has changed significantly with all the lockdowns and the quarantines we have experienced. In the COVID-19 context we feel the need to think about the value of our freedom. It allows us to see that our perception about it isn't clear. The imposed limitations to make us safe and to keep the number of infections under control make us feel powerless and suppressed. In spite of this, we have started to appreciate the real value of freedom as we experience the lack of it. Winning our freedom back demands a lot of effort , yet it feels particularly good among all the moments of confusion and disorder once felt. As it is known, freedom has a lot of shapes and we specially miss being able to enjoy the little things in life, go to different places, stay real, have the right to think and speak without fear… As far as we are aware, freedom is a right that not aeverybody is entitled to despite all the conquests achieved over the years which made it possible for people to have more and more opportunities. When we look back, freedom is the liberation from slavery or from the power of dictatorships, a way that wasn't easy. Therefore, being free is a beautiful thing. We should all be thankful for everyone who fought or still fights for our freedom. So, to me, freedom means that I can choose my own future and that make us who we are. It´s a privilege.
Freedom "Freedom" is a word that can have many meanings. It is a complex issue that generates much debate in society. For me, freedom is the power and the right to act, think and talk about what people want, without any hindrance. The sense of freedom that I consider most important is freedom of expression. No one should give up being free . I usually say “wanting to be free is a right that freedom should give us”, especially in situations that address gender inequality, and everything that involves the nature of being a woman. Being a woman is often receiving the leftovers... the leftovers of education, salary, love, respect and freedom... It's a desperate situation not to be able to feel confident, because someone will always judge us, either by the way we dress, or by the way we act or speak, among many other meaningless things. Therefore, we really need to come together and fight against prejudice. Having rights doesn't always mean being free, and here is the proof: we, women, have the right to be free but in todays societies not all women can feel totally free. Inês Leite, 10º D
Text about freedom Beatriz Rodrigues, 11º B
Freedom Freedom is a sensation. A sensation that should be part of our journey, the journey that we have to build and improve every day in order to mature and live intensely. Freedom is an internal sensation that gives liveliness, joy, enthusiasm and intensity to our goals and our life. And even though external freedom is very important, internal freedom is even more important, because that is where our strength and motivation come from to enjoy life. If we are free inside, nothing will trap us outside. Freedom is to follow your heart with no fear of being happy. It Is not to feel obliged to attach yourself to something or someone. It is always living in search of what makes us feel good, what makes us feel fulfilled. It is a right that belongs to all of us and that is essential to all those who seek to live intensely, in a complete and concrete way. Knowing how to be free is knowing how to live.
Can I consider myself a free person? A free person makes his decisions, he is happy, he does not remain silent if he does not like the situation, HE LIVES. If they want to convince you that it is impossible, tell them that it is impossible to remain silent, it is impossible not to have a voice. We have a right to live. We believe in that certainty with all the forces of our body and, even more, with all the forces of our will. Impossible is only what we think we are unable to build. We have hands and an endless number of skills that we can do with them. Now can I say that I am free? Yes I can, because I believe that everything is possible and that everything I want to be accomplished will be accomplished. Ana Francisca Macedo Teixeira, 10º D
João Ferreira, 11º B
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Freedom
ESF.ON INTERNATIONAL Freedom Freedom Trapped in a dungeon, the girl is unhappy. Just a little freedom could make her happy. The girl who was once free Is now looking for an escape, to be happy again. In endless solitude, the girl peeks through the small window the sun that was once hers.
Throughout this pandemic, restrictions were placed on our freedom, restrictions that, despite everything, are for the sake of a greater good, but is it good to have our freedom restricted? The answer is no, we have been through many occasions in history in which our freedom was conditioned, such as in the second world war, during which thousands of Jews lost their freedom or even in the Salazar regime, in which the opinion of the population was denied . As citizens, we must work to be free and not let anyone condition our freedom. It is logical that there is no total freedom, as we are not allowed to kill or steal, we are subjected to a series of rules and obligations, because if we are not, we will be putting our freedom at stake. In short, freedom is being able to think, opine and perform actions freely, but always in compliance with laws and rules. Diogo Sousa, 10º D
A storm is approaching, the girl doesn't feel alone anymore. The rain falls so intensely, reminding her of when she danced until the moonlight came. And finally the opportunity appears, the girl sees the door to freedom. The girl runs, runs non-stop stepping on wet grass going back to what she calls home. The storm disappears, the sun doesn't take long to shine, her eyes shining like two diamonds the sun rays back in her hands, she feels the freedom. Ana Oliveira,10º D
Freedom Freedom is a word that comes from the Latin libertas and means the condition of the individual that has the right to make decisions autonomously, without having them imposed by others. Currently, due to the pandemic caused by the Coronavirus, we are being deprived of one of the most important and powerful human rights to which we should have access, freedom. Because of the circumstances, many people never went out on the street again, stopped practising sports or doing other activities, all to fulfill the confinement we were forced to keep safe from getting the virus, which made many people suffer from mental illnesses such as depression or even physical illnesses. Nowadays many people are still fighting for freedom, for example the freedom of gender and sexuality, as members of the LGBTQI+ community struggle every day to have the same rights as people considered "normal" in the eyes of society; racial freedom, as in many years people of a different race have suffered and struggled a lot, an example is the recent case of George Floyd, and even freedom of religion in countries where smaller communities with a different religion from the mainstream suffer a lot and may even be persecuted . So, there is one thing that we should not forget, our freedom ends when we do not respect that of others. Tiago Ribeiro Leite, 10º D
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ESF.ON VOZES ESF.ON INTERNATIONAL
Freedom Freedom is a concept that everybody has heard of, but if you ask for its meaning then everyone will give you a diferent definition. This is so because everyone has a different opinion about freedom. For some freedom means the freedom of going anywhere they like, for others it means to speak up for themselves, and for a few, it is the liberty of doing anything they like. Freedom is a powerful word with multiple sides: Freedom of association, Freedom of belief, Freedom of speech, and so much more. In my opinion freedom can be connected with not following the standard our society has defined. Freedom is something beyond stereotypes and templates and real personal freedom is a strong opportunity to express yourself in any possible way, also by means of tattoos, piercings, hair styles or clothes, we be should free to dress differently or customise our body, and this is a form of freedom of expression. People who are thinking beyond stereotypes understand and respect that kind of freedom. Freedom is a way of thinking and understanding the world around us, and each person understands it in his or her own way, and of course all of us have our own understanding of it. And each of us, in some cases, needs to fight for this freedom. Luanna Lopes, 10º D
Freiheit... Freiheit ein Wort , das viele Gefühle hervorruft , viele Bedeutungen blendet, aber ist es genug… ist es genug, um glücklich zu sein? oder brauche ich mehr als nur Freiheit? Ich will FREI sein, aber das kann einem recht Angst machen, denn man muss aus der eigenen Komfortzone raus, ist es der Wert? Ja, ich glaube schon. Deswegen sage ich, ich will Freiheit und will meine Grenzen testen lassen, weil am Ende finde ich mich vielleicht selbst wieder zurück oder kann ein neues Ich entdecken, am Ende ist es einfach Wert... Tatiana Rocha, 11º G
“Nie war die individuelle Freiheit größer als heute, und die Pluralität der Lebensformen hat uns überdies eine ungemein vielgestaltige Gesellschaft geschaffen.” Roman Herzog – Deutscher Politiker Die Freiheit des Einzelnen braucht Grenzen, damit die Freiheit Aller erhalten bleibt. Carina Matinhas , 11º G
““Auf seine Freiheit verzichten heisst auf seine Menschenwürde, Menschenrechte, selbst auf seine Pflichten verzichten.” (Jean Jacques Rousseau) “Freiheit ist kein Privileg, sondern eine Aufgabe.” (Georges Bernanos) Catarina , 11º G
Freedom Freedom is one of the keys for life, as important as breathing , eating or drinking. That is why many have sacrificed their life for people to achieve it, and we must thank them for that. Freedom is being self-determined, “self-owned”, self aware, being what we want to be. Some countries don't let their population achieve freedom, and because of that they are poor countries, not just mentally but economically as well. Neither me nor you, no one can have a happy life without freedom, and because of that we should be grateful for being free. Bernardo Mendes, 10º D
Meinungsfreiheit
Demokratie
Unabhängigkeit
Freier Wille
Freiheit Menschenrechte
Gerechtigkeit Gleichheit Catarina Lima, 10º G
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DIGA LÁ, ORLANDO PEREIRA
PERSONALIDADE ESTILO
Nasci na freguesia de Santa Marinha de Zêzere, concelho de Baião, no dia 26 de Abril de 1964. Apesar de ter nascido nessa pequena aldeia, por razões familiares, cedo fui para Mirandela, onde criei as minhas raízes. Lá, cresci, estudei e casei. Com, aproximadamente, 10 anos, iniciei a minha carreira de jogador de futebol, nas camadas jovens do Mirandela e foi lá também que começou a minha carreira como profissional. Depois, passei por vários clubes, tais como Desportivo de Beja, Bragança, Aliados de Lordelo etc. e, em todos eles, fui muito feliz, fazendo o que mais gostava. Tenho o curso de II nível de treinador de futebol e estive vários anos na formação de jovens no FCFelgueiras, assim como em equipas seniores (Felgueiras, Mondim, Barrosas etc.). A minha família é composta pela minha esposa e 2 filhos e, desde há cerca de 30 anos, resido em Felgueiras, onde também trabalho, na Escola Secundária de Felgueiras, como Encarregado Operacional. A nível pessoal, gosto de um bom almoço/jantar de amigos e família, fazer exercício físico e ver jogos de futebol. Um adereço indispensável Telemóvel
Um prato favorito Borrego assado no forno, posta à Mirandesa
Um perfume Azzaro A viagem que mais a marcou Londres
Uma cidade para visitar Barcelona, Espanha Desporto favorito Futebol
Um livro que recomenda O Poder Da Mente - Christian H. Godefroy
Uma aventura de sonho Conhecer África
Uma bebida para ocasiões especiais Vinho maduro tinto
Personalidade/artista que admire Cristiano Ronaldo
Uma banda da adolescência Pink Floyd
Um filme O temerário 1 e 2
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Liberdade A Liberdade ou o poder de nos sentirmos livres A liberdade é das melhores coisas que podemos ter. A liberdade é um direito que, a partir do 25 de abril, no nosso tão querido Portugal, passou a existir e a ser usufruída, depois tantos anos em sofrimento. Hoje podemos e devemos agradecer a todos os que se puseram na frente da democracia para impor os direitos que temos. Mas a liberdade tem vários sentidos. Quando falamos em liberdade, sim, pensamos em passear, poder relatar a nossa opinião, na nossa autodeterminação, na nossa independência e autonomia. Mas esta é uma palavra que, quando ouvida, envolve várias sensações. A liberdade, em geral, é um direito de proceder conforme nos pareça, desde que não vá contra o direito de outrem e esteja dentro dos limites da lei. Mas esta encaixa com muitas outras palavras que entre si formam outro “significado”, apesar de liberdade só ter um único sentido, o poder de nos sentirmos livres. Obtemos, nessa junção, por exemplo, a liberdade condicional, a liberdade de circulação, a liberdade de expressão, a liberdade religiosa ... Sendo nós duas mulheres, sentimos a necessidade de abordar o tema no sentido de compreendermos até onde essa liberdade se transformou em direitos adquiridos para as mulheres. O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, pretende homenagear as mulheres de todas as nações, que viram o seu papel na sociedade menorizado e os seus direitos violados por terem nascido mulheres e que lutaram por direitos de cidadania iguais aos direitos reconhecidos aos homens.
ambos façam exatamente o mesmo trabalho.
Partilha equitativa das tarefas domésticas Nas tarefas domésticas, são as mulheres que lidam com a maior parte ou todos os trabalhos de casa. Continuam a existir pessoas que ainda vivem como antigamente, em que a mulher era a “dona de casa”. Forçadas a casar novas com um homem que o pai escolhe Em algumas religiões, as mulheres são forçadas a casar, ainda menores, com homens de quem não gostam, mas que os pais escolhem por pensarem que irão dar uma vida boa às filhas.
Liberdade ou prisão? Nos dias de hoje, ainda existem mulheres a lutar a favor dos seus direitos e outras que são presas por se oporem a certas decisões dos seus governantes. Nassima al-Sadah Ativista dos direitos humanos está na prisão pelo seu trabalho pacífico de defesa dos direitos das mulheres na Arábia Saudita.
As liberdades que vão faltando às mulheres. Apesar de, em teoria, nos encontrarmos numa liberdade absoluta, as mulheres ainda não usufruem, em pleno, desse princípio, nomeadamente: Ao acesso a determinadas profissões Ainda se diferenciam trabalhos. Algumas pessoas ainda alegam que existem trabalhos que são só para homens, e outros só para mulheres. (ex. trolha e dona de casa.) Salários iguais para trabalhos iguais Em situações em que os dois géneros exercem a mesma profissão, o género masculino obtém salário maior, mesmo que
As mulheres ainda têm muito que lutar para poderem sentir o poder de ser livre. Talvez, um dia, a liberdade seja razão de conforto social, não incomode, e deixe que todos sejamos cidadãos de pleno direito, felizes!! Joana Machado e Soraia Costa, EFA 2020/2021
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ESF.ON SAÚDE
Curso profissional auxiliar de saúde O Sol da Primavera Certamente já ouviu falar que o sol é fundamental para a vida e, em doses moderadas, traz inúmeros benefícios para a saúde e bem-estar. Contudo, quando excessiva, a exposição solar é prejudicial para a saúde podendo ter efeitos nocivos na pele, nos olhos e no sistema imunológico. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os “especialistas acreditam que quatro em cinco casos de cancro da pele poderiam ser evitados, uma vez que os danos causados pelos raios UV são evitáveis”. O sol é composto por dois tipos de raios perigosos: radiação ultravioleta B (UVB) e radiação ultravioleta A (UVA). Os raios UVB são os principais responsáveis pelas queimaduras solares, enquanto os raios UVA, que penetram mais profundamente, desempenham um papel importante no envelhecimento da pele. Assim, na escolha de um protetor solar, é
durante este período, deve procurar-se uma sombra, vestir roupas claras, usar chapéu com abas e óculos de sol com proteção UV. Reforçar o corpo e a pele através de uma boa hidratação e ingerir alimentos ricos em antioxidantes e carotenoides (presentes nos legumes e frutas de cor vermelha e laranja). Aplicar protetor solar com um índice de proteção adequado à sua pele. Os protetores solares apresentam a sigla SPF (Sun Protection Factor) que designa o “fator de proteção solar (FPS); este pode ter 4 níveis de acordo com os raios UVB bloqueados: de 0 a 6 a proteção é baixa, de 15 a 25 a proteção é média, de 30 a 50 a proteção é alta e 50 ou mais é muito alta. Mas, atenção, um elevado SPF não vais proteger totalmente a pele do sol. Uma boa proteção solar, adaptada ao seu tipo de pele, não vai impedir o bronzeado, muito pelo contrário, o seu bronzeado acaba por durar mais tempo. Proteja-se e aproveite o melhor do Sol!
Patrícia Machado, 12º H
necessário verificar que contenham filtros de proteção contra os raios UVA e UVB. Eis alguns cuidados que devemos ter: É importante não esquecer que a pele está exposta aos raios UV durante todo o ano e que os raios UVA são capazes de penetrar as nuvens e o vidro, por isso, a proteção das zonas expostas do corpo (rosto, pescoço e mãos) deve ser um cuidado diário. A partir da primavera, devemos iniciar a exposição ao sol de uma forma progressiva. Esta medida permite que a pele crie uma proteção natural com a ativação dos melanócitos (células responsáveis pela produção da melanina). Limitar a exposição ao sol entre as 11h e as 16h. Para aproveitar o exterior
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O Laço Azul na ESF Em Abril celebramos o mês da Liberdade e dos direitos dos homens, no entanto, em Abril, também relembramos todas as crianças que foram ou são vítimas de maus tratos e ainda todas aquelas que faleceram em consequência de atos violentos por parte dos pais e ou cuidadores. As crianças merecem ter a Liberdade de crescer em segurança, a Liberdade de brincar e de sonhar, de viver com saúde, o direito a uma alimentação saudável, direito a Educação de qualidade e sobretudo direito de serem AMADAS. Na ESF, os alunos do 3º Ciclo e do ensino secundário, fizeram Laços Azuis e assim nasceu o mural de homenagem a todas as crianças vítimas de maus tratos na infância. E porque as crianças são o futuro, Abril vestido de Azul tem de ser memória todos os dias do ano. Atividade dinamizada pela EMAEI.
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Curso Profissional de Cozinha/Pasteleria no Somos Portugal - TVI Os alunos do curso profissional de Cozinha e Pastelaria da Escola Secundária de Felgueiras representaram o nosso concelho, no programa de televisão da TVI “Somos Portugal”, numa ação promocional do Festival do Pão de Ló, promovida pela Câmara Municipal de Felgueiras. A escola apresentou sugestões para as pessoas prepararem para o almoço da Páscoa, com produtos de Felgueiras e, sob a orientação do Chef Hugo Morais, os alunos Rui Miranda, Ana Claúdia Ribeiro e Sandra Oliveira demonstraram que a cozinha de autor nos permite aliar a tradição à inovação. O menu apresentado consistiu numa entrada, prato principal e sobremesa. Sendo o nosso concelho um grande produtor e exportador de espargos, foi destacado esse facto. Para entrada, prepararam um creme de espargos com bochecha de porco preto em tinto verde, nata trufada, croutons de pão e cebolinho. Sugeriram ainda uma salada contemporânea de espargos e bacalhau, com apontamentos de kiwi, tosta de massa mãe e entretenimento para a boca. O prato principal proposto foi um cabrito assado à Felgueiras. Apresentaram aos milhares de telespetadores uma sobremesa onde reinou o tradicional pão de ló de Margaride e o famoso kiwi de Felgueiras, com uma taça de pão de ló em duas texturas, creme de queijo e compota de kiwi e seu jardim. Desta forma, realçaram a importância do concelho de Felgueiras como um dos maiores produtores e exportadores de Kiwi da Europa. Foi uma apresentação de deixar água na boca aos telespetadores! Gabinete de Comunicação e Imagem do Município de Felgueiras
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ESF CULINÁRIA Curso Profissional de Restaurante/Bar Ficha Técnica - Liberdade Ingredientes 2 cl de anis escarchado 10 cl de espumante bruto 1 dasch de sumo de laranja natural Modo de preparação Colocar a uva baby, o gelo lascado e o anis diretamente no flut; Preencher com o espumante bem fresco e colocar no topo o sumo de limão. Decoração Servir em flut com uva baby, rodela de tomarilho e cravo de abril.
A Todos os Rapazes que Amei Vol. I , de Jenny Han, TopSeller edições
ROSA GUIMARÃES
PREVIEW CULTO
LITERATURA
Memórias de um craque
INÁCIO LEMOS
FILMES
de Fernando Assis Pacheco
“Lamento de uma América em Ruínas”
Editora: Assírio & Alvim O livro Memórias de Um Craque reúne 30 crónicas, escritas em 1972 para o Record e nunca depois saídas em livro. Em boa hora o foram agora, porque são uma maravilha. O craque é o próprio Assis, e a matéria evocada é a do futebol, melhor dizendo a do futebol que o puto que Assis foi praticou na rua, algures na cidade de Coimbra, a da sua infância. “Dias de ternura desportiva” O livro também pode ser ouvido na voz de Nuno Moura, numa edição da {BOCA}. Uma excelente opção para as viagens, mais ou menos longas, no carro.
A família Vance muda-se para Ohio na esperança de viver longe da pobreza. O membro mais jovem do grupo cresce e tornase num estudante de direito na universidade de Yale. Um dia ele é obrigado a regressar para sua cidade natal e depara-se com a dura realidade da sua família. “Lamento de Uma América em Ruínas” é um projeto ambicioso que conta a história verídica de J.D. Vance, um ex-oficial da Marinha originário do Sul do Ohio que acaba a ir estudar Direito em Yale, depois de uma infância passada com dificuldades. É sobre essa infância, sobre os problemas de dependência de drogas, as dificuldades em sair do ciclo de pobreza numa região que luta com o desemprego e a falta de esperança que nos fala “Lamento de Uma América
em Ruínas”. Glenn Close foi nomeada para o Óscar de Melhor Atriz Secundária pelo seu trabalho no filme da Netflix. O filme realizado por Ron Howard foi também indicado na categoria para Melhor Maquilhagem e Cabelos.
SÉRIES
“BIOHACKERS” Em Biohackers, a jovem Mia Akerlund (Luna Wedler) acaba de entrar para a faculdade de medicina. Atraída pelos estudos da biotecnologia, rapidamente ganha a confiança da professora Tanja Lorenz (Jessica Schwarz), uma renomada biocientista. Mas a relação das duas complica-se quando os resultados de uma perigosa pesquisa caem nas mãos da pessoa errada, comprometendo o futuro da humanidade. Mia vai precisar, então, decidir de qual lado está e até onde é capaz de ir para descobrir a verdade.
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ESF
scola ecundária elgueiras
O FUTURO COMEÇA AQUI...