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Escola Secundária de Felgueiras 15
06
2021
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DIRETOR: Inácio Lemos, mlemos@esfelgueiras.org REDAÇÃO
Chefe de Redação: Armanda Sousa, asousa@esfelgueiras.org Redação: Bruno Ribeiro, bm428990@gmail.com Bruno Ribeiro
Inês Magalhães, inesmtmagalhaes24@gmail.com Maria João Sousa, marinhomaria31@gmail.com
Colaboradores: Rosa Guimarães, Armanda Sousa, Ofélia Ribeiro, Pedro Tribuzi, Moisés Pires, Lia Santos Clarisse Lemos, Hugo Morais, Ana Felgueiras
Revisão e tradução de Texto: Ofélia Ribeiro
ARTE
Diretor de Arte: Inácio Lemos, mlemos@esfelgueiras.org Designer: Bruno Ribeiro, bm428990@gmail.com Diogo Silva, diogomsilva0102@gmail.com José Lage, jpedrolmar ns1122@gmail.com
Diogo Silva
FOTOGRAFIA E VÍDEO
Diretor de Fotografia: Diogo Silva, diogomsilva0102@gmail.com Editor de Fotografia: Inês Magalhães, inesmtmagalhaes24@gmail.com José Lage, jpedrolmar ns1122@gmail.com
Editor de Vídeo: Diogo Silva, diogomsilva0102@gmail.com José Lage, jpedrolmar ns1122@gmail.com
Colaboradores: Beatriz Sousa, David Leite, José Pinto Produção Gráfica: Inácio Lemos, mlemos@esfelgueiras.org Inês Magalhães
Administração: Anabela Leal, Emílio Esteves, Elsa Quadrado, Abílio Silva Conselho Editorial: Paulo Preto, Paula Magalhães Inácio Lemos Bruno Ribeiro, Diogo Silva, José Lage, Inês Magalhães Maria João Sousa, Beatriz Sousa, David Leite
SEDE: Administração, Redação e Conselho Editorial Escola Secundária de Felgueiras Av. D. Manuel Faria e Sousa 4610-178 Felgueiras Telf: 255 310720 - Fax: 255 310 729 esfelgueiras@esfelgueiras.org www.esfelgueiras.org
José Lage
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EDITORIAL por Anabela Leal Diretora da Escola
Já todos experimentámos a sensação de viver momentos que, subitamente, nos parecem uma repetição de algo que já vivemos. Uma sensação de “déjà vu”! Com as palavras a experiência pode ser idêntica. Há momentos em que tudo o que sentimos necessidade de dizer ou escrever nos parece repetição de algo que já foi dito ou escrito. Parece-nos que já lemos algures, que já ouvimos na voz de outra pessoa ou até que nós próprios já o dissemos. Não porque nos repetimos, mas porque na vida, com frequência, os factos e as situações se repetem. O final de cada ano letivo é sempre um período de reflexão e de balanço. Porém, neste balanço final, todas as palavras que me ocorrem me parecem repetidas: um ano desafiante, que exigiu muita resiliência, que exigiu muito mais de cada um, que acentuou angústias, que nos “roubou” momentos de partilha e experiências tão importantes na vida escolar, em particular aos alunos finalistas que este ano deixam a nossa escola e que não poderão recuperar as vivências do ensino secundário que são únicas e que ficam para a vida. E tudo isto soa a repetido! É já o segundo ano letivo que decorre e termina desta forma!
O tema unificador escolhido para esta edição da ESF ON foi “Portugal e a Portugalidade”. Portugal foi a terra que nos coube! Tal como a família, nada fizemos para a escolher, mas, se nos coube, é a ela que pertencemos. Cada um constrói a sua experiência de pertença de forma distinta, mas essa perspetiva individual não exclui um sentimento comum que nos une em momentos em que se exige uma ação coletiva , como tem acontecido neste contexto de pandemia, ou que nos alavanca numa exaltação coletiva quando nos distinguimos internacionalmente em acontecimentos de índole cultural ou desportiva, por exemplo. Desejo, muito sinceramente, que um sentimento coletivo de esperança, perseverança e confiança nos una no próximo ano letivo. Para conseguirmos fazer a recuperação tão necessária. Pelos nossos jovens! Por todos os Portugueses! Para que o Portugal de amanhã seja melhor do que o de hoje! Até lá, desejo a toda a nossa comunidade educativa umas excelentes férias. Com todos os cuidados que ainda são necessários. Para bem de todos!
Para o ano, a maioria de nós continuará cá, na nossa ESF. Esperamos que seja um ano letivo de recuperação. E temos muito para recuperar! As aprendizagens, a qualidade dos relacionamentos, a dinâmica da nossa escola. Mas a vontade coletiva que tal aconteça é muita! E na recuperação, com o que, entretanto, aprendemos, vamos ser melhores.
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INDÍCE Biblioteca Escolar 8-13
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Monumentos, Personalidades, Tradições 14-27
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Escola Secundária de Felgueiras
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A Voz dos Alunos 28-35
Semana das Línguas 38 - 43
Fórmula 1 na ESF 44 - 45
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ESF.ON BIBLIOTECA
Dia Mundial da Língua Portuguesa O Dia Mundial da Língua Portuguesa comemora-se a 5 de maio, tendo sido celebrado, pela primeira vez, em 2020, após consagração pela UNESCO em novembro de 2019. No presente ano, a comemoração do Dia Mundial da Língua Portuguesa procurou
A língua portuguesa é uma língua que transmite amor, amizade e felicidade. Conhecer bem esta língua é sinónimo de muito trabalho e esforço. É uma língua de extrema importância e rica em diferentes aspetos culturais. 8.º A A língua portuguesa é sinónimo de amor, saudade, amizade, felicidade e família. Falar português é maravilhoso. Jogar com a língua é evoluir. É uma língua cheia de ternura, cumplicidade e dignidade. Ser português é ser corajoso, persistente, amigo. É viver todos os dias rodeado pelo Sol e pela Lua.
constituir um meio de celebração da Língua e da sua dimensão crescentemente 9.º D
global, refletindo e dando voz à multiplicidade de vozes que a compõe e que constitui um dos seus traços fundamentais. Afirmar a Língua Portuguesa enquanto língua global de ciência, cultura, economia, diplomacia e paz é também objetivo da comemoração deste Dia que, como tal, procura envolver diferentes intervenientes e protagonistas destas múltiplas dimensões da Língua Portuguesa. Respondendo ao desafio da biblioteca escolar, os alunos e professores de Português das turmas 8º A, 8º E, 9º A, 9º D e 12º B escreveram a sua de “Declaração de amor à Língua Portuguesa”.
Querida Língua Portuguesa, Eu vivo e penso sempre em ti, pois, desde a minha primeira palavra, iniciámos uma grande amizade. Sem ti, eu não conseguiria ler o meu livro favorito, ver o meu filme favorito, aprender, contar histórias ou piadas, entre muitas outras coisas. Contigo, querida Língua Portuguesa, consigo comunicar com a minha família, amigos e com outras pessoas com facilidade. És tu que ofereces vida à minha vida. Adoro o teu sotaque e queria dizer-te que és muito precisa na minha vida e na de milhares de portugueses, brasileiros, africanos e asiáticos, pois és uma via de comunicação importantíssima, no dia-a-dia. Se eu te pudesse imaginar diria que és uma pessoa alta, elegante, simpática e inteligente.
Bem! Como podes imaginar, não posso acabar esta carta e dizer-te um adeus, por isso, até a próxima!
Francisca Ribeiro, 9.º A
Língua Portuguesa, como és bela, formosa e delicada. Com as tuas doces palavras, encantas toda a gente. Gosto muito de ti! Mara Filipa, 9.º D
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Minha querida língua portuguesa, minha querida língua materna, não existe língua tão linda como ela! É difícil seres entendida, mas fácil seres amada. Estou contigo todos os dias, mas a cada segundo sinto a tua falta. Estás cheia de palavras fortes e bonitas, com lindas rimas… Obrigado por me dares a palavra da minha vida, a palavra que me faz lutar pelos meus objetivos. Contigo hoje, contigo para sempre!
ESF.ON BIBLIOTECA Língua Portuguesa, uma língua tão bonita, uma língua que foi espalhada e amada por muitos. Sem ti, não saberia o que fazer nem como dizer ou sequer me exprimir. Tu fazes cada português. Durante anos, fui mudando, mas tu continuas sempre comigo. Estiveste comigo desde o início e tenho a certeza que vais continuar sempre comigo até onde quer que eu vá ou até que língua fale. Sempre irei gostar de ti, minha língua amada. Do teu amado, Lourenço Pinto.
Francisco Teixeira, 8.º E Lourenço Pinto, 9.º D Língua Portuguesa, és uma das línguas mais belas do mundo! Cada verbo é como um sumo de laranja, muito deliciosa, delicada e extraordinária! Francisco Mendes, 8.º E Ó Língua Portuguesa, como eu te adoro e como te agradeço por seres o meu meio de comunicação! Sem ti, como é que eu me conseguiria expressar? Sei que há quem te despreze e ache que não vales nada, mas mal sabem eles que sem ti não poderiam comunicar. Língua Portuguesa, tenho pena que sejas, por vezes, tão maltratada… Uma língua tão bonita, clássica, elegante como tu só merece ter as pessoas aos seus pés. Língua Portuguesa, agradeço-te todas as oportunidades que me dás para comunicar e expressar! Lara Medeiros, 8.º E
Minha querida Língua Portuguesa, transmites felicidade quando és pronunciada. Por vezes, pareces estranha… afinal, és partilhada por tanta gente com sotaques diferentes, mas, ainda assim, não deixas de me transmitir felicidade. Podes ser escrita de várias formas, em prosa ou em verso… é graças às tuas palavras que digo que tenho orgulho em ser português e em partilhar este idioma com tantos outros povos, países ou regiões. Oriunda do latim, sofreste mudanças e hoje és uma das línguas mais faladas do mundo. Tens mais de 250 milhões de amantes a partilhar o prazer de te ter. Rui Santos, 8.º E
Querida língua portuguesa, sem ti não consigo viver! Apaixonei-me por ti desde que nasci e desde esse dia nunca mais te esqueci! Beatriz Lage, 9.º E
Língua Portuguesa Querida Língua Portuguesa, Venho com toda a gratidão e com os teus ensinamentos declarar-me. O primeiro contacto que tive contigo foi logo a seguir ao meu nascimento. Ouvia as pessoas usarem-te com grande frequência, não entendia nada, mas tenho a certeza que gostava de te ouvir, pois ficava bastante atenta quando alguém falava. Aos poucos e poucos, comecei a usar-te também, talvez com outras línguas alienígenas à mistura, mas consegui chegar lá. Foi, e ainda é, uma aventura aprender novo vocabulário. Tudo o que sabemos não é suficiente, precisamos de mais e mais para te conhecer melhor. Na escola, comecei mesmo a estudar-te, com a ajuda dos peritos, desde o teu nascimento até à tua maneira de ser e digo-te, sem qualquer maldade, que não és fácil, mas aí é que está a graça da vida. A tua personalidade é bastante peculiar, tanto és séria como já estás na brincadeira. Uma simples palavra tua pode ter mais do que um significado, pode ser escrita da mesma maneira, mas com diferente pronúncia. És realmente uma caixinha de surpresas! És tão bela quando te juntas com grandes artistas! A ligação que tens com eles é tão linda, ao ponto de tocar na alma das pessoas. Representam-te no papel da maneira mais fantástica possível e vestem-te com uma capa para ficares ainda mais bonita. Na minha opinião, o livro é a tua melhor roupa. Também és uma musa quando te casam com a música. Ficas mais artística e fazes os outros dançarem à melodia das tuas palavras. Estás na boca de todo o mundo, serves para imensa coisa…. És tão especial e tão essencial a todos. Prometo acompanhar-te sempre e nunca renegar as minhas origens, porque és a minha língua mãe, minha rica Língua Portuguesa! Marta Pereira, 8.º E
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ESF.ON BIBLIOTECA Ó minha querida Língua portuguesa, Que desde pequena me acompanhas, Em ti já estou presa Entre todas as outras línguas tu ganhas! O meu amor por ti não sei expressar Quanto mais tu cresces Mais eu tenho de arriscar Pois só e só tu mereces Que eu escreva este poema Para ti me declarar. Coisas tão lindas que já vi E contigo me consegui expressar Pois tudo aquilo que vivi Com a tua ajuda eu consegui contar. A todos já falei das tão belas coisas que vi Mas ainda a ninguém falei Do amor que sinto por ti! Jéssica Guimarães, 8.º E
Felgueiras, 4 de maio de 2021 Querida Língua Portuguesa, Escrevo-te esta carta, não só para te parabenizar por mais um aniversário, mas também para te relembrar da importância que tens no quotidiano de todas as pessoas que te usam para comunicar, em tão vastos e diferentes países do mundo. Apesar de a nossa relação são ser das melhores, já que grande parte das vezes tenho dificuldades em entender-te, continuas a ser um bem essencial na minha vida. Tal, não só por seres a língua nativa do meu país, mas, principalmente, por colocares em mim a oportunidade de espalhar e demonstrar a todos, que te desconhecem, a tua beleza e complexidade. Não és simplória, pelo contrário és diversificada, rica, e cheia de sentidos diferentes, aspetos estes que, ao contrário do que muitos pensam, realçam ainda mais o teu esplendor. Características como os teus vários e inacabáveis acentos, que dificultam a vida de qualquer escritor de português, os teus diversos significados atribuídos à mesma palavra, os infindáveis tempos verbais em que te apresentam, ou até as tuas palavras e expressões únicas que são impossíveis de ser traduzidas para outros idiomas, fazem de ti quem realmente és, tornando-te peculiar e única. Foste crescendo, evoluindo e modificando-te, porém mantiveste a tua essência latina e tradicional. Saudade é o que todos os que te conhecem sentem de ti, quando não te verbalizam. Para finalizar esta carta queria agradecer-te por estares sempre presente no meu dia-a-dia e me permitires expressar sentimentos e emoções. Espero que continues a fazer parte da vida de cada vez mais pessoas. Até breve, Ana Rita Ribeiro, 12.º B
Bailarina Dona de um povo nobre, Que o conecta num só. Entretida na sua balada Enquanto o mundo a descobre.
Felgueiras, 4 de maio de 2021
Melodia para quem a ouve, Digna de quem a sente, Só ela, delicada, constante. Conjunção de primorosa sonoridade, Oferecendo a quem dispõe, à partida, De uma aspiração singela, De com ela bailar para a vida. Bia Ferrás, 12.º B
A língua portuguesa, a nossa língua, a mais nobre e completa forma de expressão em todo o mundo. É um facto que Portugal, desde cedo, espalhou a sua linguagem pelo mundo, o que nos glorificou pelo globo todo. Desde sempre, que somos reconhecidos por causa da nossa literatura e das nossas músicas, algo que prova que a nossa bela língua é uma das mais importantes e com maior renome de sempre. Existem vários exemplos que honram o bom nome português, um deles é Luís Vaz de Camões, com a sua obra “Os Lusíadas”. Esta tão simples, mas tão complexa obra-prima, mostra verdadeiramente que o povo de Portugal é, sim, o dono da rainha das línguas, tanto na complexidade como na variedade de suas palavras. Assim, é comprovado que, na verdade, o português é a língua mais bela em todo o mundo. Bernardo Vasconcelos, 12.º B
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Escrevo para te amar Amor é apenas o que sinto, Por algo tão belo e de tamanha eloquência, Chega através de um exército já extinto, Descende do latim, a portuguesa.
A língua portuguesa é uma língua neolatina que resultou da mistura de latim vulgar e da influência árabe. Porém estas origens são semelhantes em muitas outras línguas. Sendo assim, o que torna o português tão único? Na minha opinião, a língua portuguesa apresenta uma certa singularidade quando comparada com outras línguas. Por um lado, este idioma apresenta palavras únicas que são impossíveis de traduzir para outros idiomas. Por exemplo, a palavra saudade, que significa o pesar e a mágoa causada pela ausência de algo ou alguém, é uma das palavras que não é possível traduzir. Por outro lado, o facto de algumas ações e sentimentos poderem ser expressos através de uma multiplicidade de palavras diferentes, torna o português um idioma inigualável. Por exemplo, quando se quer dizer que alguém está desiludido, pode dizer-se que se encontra dececionado, desapontado, desencantado, frustrado, entre outras. Em suma, a língua portuguesa é um idioma sui generis devido às suas únicas palavras e aos significados das mesmas.
Língua poderosa que os mares conquista. Traz uma nova esperança, Com a passagem do cabo, Bartolomeu liberta A virtude desta ânsia. Fome desmedida, Que conquistou todo o universo, Eternizada por Camões na escrita, Mui nobre o seu verso. Na vontade que Pessoa Com uma mensagem deixou expresso. Perdurando até hoje, Nas folhas deste caderno submerso, Sem muito para pensar, Do meu interior transcrevo, Que não sei se escrevo por te amar, Ou se te amo porque escrevo.
Inês Coelho, 12.º B Rúben Silva, 12.º B
Minha pátria. Minha maravilhosa e encantadora pátria. Gloriosos são os teus feitos, as tuas conquistas e a tua história. Porém aquilo que mais te define, talvez seja precisamente o que uso neste momento para te escrever e dignificar. Língua fascinante que és, ó português. Língua que conta histórias de bravura, de amor, de loucura, de patriotismo. E tantas mais virão. Língua de séculos, porém tão intemporal. Língua de uma pequena nação, porém tão universal. Nada se compara a esta tua grandeza. E é com orgulho que digo em português que sou português com orgulho. Fernando Carvalho, 12.º B
A Língua Portuguesa, quando pesquisada, é uma língua romântica flexiva ocidental, originada no que é hoje a Galiza e o norte Portugal, mas na realidade vai muito além disso. De facto, esta língua tem as suas manhosices, visto que a falta ou um erro de acento, por exemplo, é suficiente para mudar o sentido da palavra e que pausas bem feitas em sítios incorretos têm a habilidade de transformar uma ideia em outra totalmente diferente. Por outro lado, a diversidade de palavras que esta nos confere permite-nos expressar de várias formas e, com a sua pluralidade de ocupação geográfica, alcançar diferentes países, criando inúmeros sotaques e laços entre comunidades. Cumulativamente, as palavras são capazes de consolar, alegrar, acabar com pequenas “guerras” que aparecem ao longo das nossas vidas e demonstrar gratidão e reconhecimento, pois, a junção de apenas oito letras, aplicada no momento exato, faz uma enorme diferença. Posto isto, a Língua Portuguesa, embora tenha sofrido incalculáveis modificações, nunca deixou de ser a forma mais eficaz de sentir e de ultrapassar obstáculos e tu, que estás a ler isto, orgulha-te da nossa língua que quebrou muitas barreiras Marta Freitas, 12.º B
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ESF.ON BIBLIOTECA O conto “A estranha visita de estudo ao Mosteiro de Pombeiro” é o resultado do projeto de escrita colaborativa entre o autor João Manuel Ribeiro e a turma 7º A. Durante várias semanas, primeiro em confinamento e depois já na escola, nas aulas de Português, os alunos do 7º A, o autor João Manuel Ribeiro, a professora Carla Brandão, com o apoio da biblioteca escolar, entraram nesta aventura de escrever um conto a várias mãos. No primeiro encontro com o autor (por videoconferência) foram dadas as primeiras dicas para criar uma curta narrativa misteriosa – O que contar?; Com quem e sobre quem?; Em que lugar?; Quando?; e, claro, um objeto misterioso! -. Daí até chegarmos à aventura dos “V” foi um rebuliço. Surgiram muitas ideias, muitas! O resultado da escrita aqui fica (só um excertozinho para aguçar o apetite!). As ilustrações ficaram a cargo do 7º F e da professora Emília Almeida (e ainda estão em processo). Boas leituras! Esperamos que gostem!
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A estranha visita de estudo ao Mosteiro de Pombeiro Era o dia 5 de abril, do ano de 2121, e o grupo V (assim denominado pela letra do alfabeto que os unia) entrou animadamente no autocarro. Eram eles o Vasco, a Vitória, a Valentina e o irmão, Valentino dos cabelos ruivos, que contrastavam com a cor esmeralda dos olhos da irmã. Durante a viagem, uns alunos olhavam pela janela, roendo as unhas para a paisagem, adivinhando a chegada ao destino, outros falavam sobre mistérios e curiosidades da história daquele lugar. Estavam bastante animados, falavam alto e quase se atropelavam, cruzandose sobre os bancos do autocarro. Eram umas dez horas da manhã, quando, finalmente, chegaram ao destino: o Mosteiro de Pombeiro, mosteiro beneditino, fundado por D. Gomes Echiegue e sua mulher. Enquanto a turma A do 7.º ano da escola Secundária de Felgueiras saía do seu autocarro, a Valentina disse: - Ia jurar que era o meu gato que estava ali à porta da igreja do mosteiro! - Andas a ver coisas, mana! - A tua mochila está cheia de pelos de gato! - notou a Vitória. - Deixem-se de conversa fiada! Vamos para dentro. E os quatro amigos seguiram os restantes companheiros e entraram na igreja do mosteiro. Contavam ser recebidos pelo pároco, como a professora tinha anunciado. Mas, em vez do velho padre, quem se apresentou foi uma jovem, muito jovem mesmo, vestida com uma túnica cinzenta […] - Eu… por Deus, o que está a fazer aqui um gato?! – estremeceu a jovem, benzendo-se três vezes. Com exceção da Valentina, ninguém tinha visto o gato até então e ficaram surpreendidos. O gato, ágil e veloz, saltou do altar em direção à jovem, passando por ela sem encontrar qualquer barreira física e soltando um sonoro «miau». A jovem desapareceu e o gato, em vez de fugir, colocou-se, parado, diante duma porta. Parecia embalsamado. […]
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Para ti, que vais iniciar a tua jornada [O testemunho dos ainda-quase-ex-alunos do 12ºC]
A passagem pela escola é uma das fases mais importantes que um ser humano vivencia. É durante este período que mais se evolui, não só como pré-adulto, pronto para se inserir no mundo profissional, mas também como cidadão. Aprender na escola não abrange exclusivamente conhecimento teórico, diríamos até que a maior aprendizagem se foca no domínio pessoal e social. Saber respeitar, ouvir, argumentar e saber como se posicionar na sociedade atual. Como alunos que estão prestes a dar como terminada esta aventura de aprender, conhecer e conhecer-se, refletimos sobre a importância de frequentar uma escola que nos proporcione as melhores condições para conseguirmos revelar a melhor versão de nós mesmos. Portanto, para ti, que vais iniciar a tua jornada na Escola Secundária de Felgueiras, fica este testemunho de ex-alunos. Deves definir os teus objetivos desde o começo e manteres esse foco. No início, podes sentir-te perdido, um pouco confuso, abalroado com enormes quantidades de matéria, um ambiente novo que te tenta desviar do teu foco original. Não desanimes! E, para isso, vamos deixar-te importantes dicas para alcançares o melhor sucesso nesta escola: Ÿ Ser simpático com o senhor Casimiro, porque ele estará sempre disponível para te ajudar nas entradas e SAÍDAS; Ÿ Nunca vás à loja do aluno às 8h53, em vez disso, aproveita e vai TOMAR O PEQUENO-ALMOÇO; Ÿ Nunca tentes fugir do senhor Orlando “Jovem” Pereira, porque ele corre mais do que o Usain Bolt; Ÿ Evita a criação de casinos ilegais (jogar ao peixinho) na escola;
lembra-te, “barrete, cabeça, só enfia quem quer”. Agora a sério, os professores são os teus melhores amigos na escola, são eles que estão sempre ao teu lado, apesar de às vezes poderes acreditar que não. No final, eles sofrem contigo e sentem a alegria do teu sucesso. Diariamente, tal como tu, levantam-se cedo para vir para a escola e vão tarde para casa. Antes de te insurgires contra eles, tenta percebê-los. No início, vai ser difícil ambientares-te ao estilo diferente de cada um, mas com o passar do tempo vais-te envolvendo e, por fim, apreciar o melhor que têm para te oferecer. Aproveita cada momento, desfruta das tuas amizades, não cries rivalidades. Estão todos na escola com o mesmo objetivo: aprender e fazer amigos. Podes pensar que tens muito tempo, mas os teus anos escolares passam a correr. Usufrui de cada um e sê a melhor versão de ti mesmo. No final, a tua vontade própria deve prevalecer. O teu futuro depende também de ti. Texto coletivo realizado nas aulas de Português |12ºC
Mas, um dos maiores receios é o terror das salas de teste! É nestas salas gigantes e frias que experienciamos os nossos momentos mais aflitivos..., não tremas, mantém-te firme… e LEVA UM CASACO! À hora do almoço, vais ver, mal poderás esperar para saborear as receitas únicas da famosa cantina. Não percas a magnífica, requintada, deliciosa… ABRÓTEA com uma porção de molho laranja, cuja receita continua desconhecida (pronto, fica-te pelo pão e pela sopa, que, com certeza, te irão matar a fome). Na verdade, o FRANGO ASSADO é a nossa salvação! Quanto aos professores, não sei se vamos resistir à autocensura, mas cá vai: nunca trates os professores por “você”, porque “você é um burro na minha terra”, se bateres à porta do professor T, vais ouvir “Ta(n)gente”, quando passares no pavilhão de educação física, bate continência e,
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Igreja de São Mamede de Vila Verde
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ESF.ON MONUMENTOS Igreja de São Mamede de Vila Verde A igreja de São Mamede de Vila Verde situa-se na freguesia de Vila Verde e está classificada como Monumento de Interesse Público, desde 2012. Os documentos mais antigos que referenciam esta igreja são de 1220, apontando-a como parte integrante do padroado do Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro. Este monumento foi inserido num povoamento eminentemente rural e serrano, dedicado à pastorícia, cujo orago S. Mamede tinha função proteger o gado. São Mamede é um santo de devoção muito antiga em Portugal. Desde o século X que é muito frequente a invocação deste santo em igrejas paroquiais e em capelas situadas em montes, demonstrando o interesse económico que se dava então à pastorícia e à criação de gado. Segundo a lenda, São Mamede foi pastor e mártir de Cesareia, na Capadócia (na atual Turquia). No deserto construiu um oratório onde pregava o Evangelho aos animais selvagens e com o leite dos animais produzia queijos, que um anjo lhe ordenara oferecer aos pobres. Perseguido pelo imperador Aureliano, Mamede foi condenado a ser devorado por um leopardo, um leão e um urso que, recusando-se a atacá-lo, se ajoelharam aos seus pés. Depois de ter sofrido terríveis martírios, as suas relíquias foram levadas da Capadócia para Itália, Alemanha e França. São Mamede tornou-se, por causa do seu nome e por ter sido alimentado pelo leite dos animais selvagens, protetor das amas de leite. Os martírios a que foi sujeito tornaram-no ainda protetor das doenças dos intestinos. No entanto, a sua maior popularidade deve-se à fama de protetor do gado. Apesar dos vestígios do século XIII, o a Igreja de Vila Verde apresenta características mais tardias. A capela foi provavelmente construída no século XIII, quando D. Mendo de Sousa se instalou no lugar de Vila Verde e a sua reedificação será provavelmente do século XIV, e da responsabilidade dos irmãos Martim e Ana Anes, cujos túmulos se encontram no exterior. Caracteriza-se por ser um excelente exemplo de arquitetura regional e periférica, apresentando nave única e cabeceira retangulares, sendo esta mais estreita e mais baixa do que a nave, correspondendo ao esquema mais usado na arquitetura medieval portuguesa, de função paroquial. É uma construção de estilo românico, adotando as técnicas construtivas e decorativas, a planta e os alçados próprios da arquitetura românica, embora tenha sido contruída numa época em que o estilo dominante já era o gótico. Os vestígios da pintura mural do século XVI, hoje muito residuais, resultaram de uma encomenda por parte dos abades do Mosteiro de Pombeiro. As paredes laterais da capela-mor foram pintadas com um padrão decorativo de motivos vegetalistas e geométricos, à maneira dos panos de armar. Na parede fundeira, onde se visualiza uma espécie de retábulo, identificam-se dois santos, segurando báculos, que tudo leva a
crer corresponderem a São Bento e a São Bernardo, uma vez que um deles veste hábito negro e o outro, hábito branco. A pintura mural de Vila Verde mostra como, por vezes, as igrejas de pouco aparato arquitetónico receberam programas de pintura da autoria de artistas de acentuada qualidade. É curioso notar que esta igreja apresenta uma solução arquitetónica tardia, de repetição das formas românicas ainda no século XIV, mas constitui-se como um exemplar de modernidade no que diz respeito à pintura mural. Documentação fotográfica das décadas de 20 ou 30 do século XX permitiram ainda identificar uma outra campanha de pintura mural, datada de 1530-1550, onde se identifica a representação de São Mamede, orago da Igreja. Junto aos pés do santo estavam pintados dois queijos e um púcaro, assim como uma ovelha, em clara alusão à lenda que narra a sua vida, bem como à sua qualidade de patrono do gado e do leite. Esta campanha é comparável à da Igreja do Mosteiro de Pombeiro, que apresenta o mesmo motivo decorativo na moldura de uma porta entaipada que dava acesso ao claustro. Esta campanha pictórica poderá ser atribuída ao pintor Arnaus, que assina os frescos da igreja de Midões (Barcelos), datados, por inscrição, de 1535. A parede da capela-mor patenteia um brasão pertencente aos Melos, reforçando a ligação da encomenda deste programa aos abades do Mosteiro de Pombeiro, igualmente responsáveis por várias campanhas de pintura mural de outras igrejas do seu padroado. Esta igreja foi votada ao abandono a partir de 1866, devido à construção de uma nova igreja paroquial no local, mas, entre 2004 e 2006, no âmbito do projeto Rota do Românico do Vale do Sousa, foi totalmente reformada. 11.º E
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Cortejo das Flores Foto ex. alunos do Curso Profissional de Multimédia
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ESF.ON TRADIÇÕES Cortejo das Flores São Pedro, uma tradição longínqua, é um marco no calendário festivo do concelho de Felgueiras e da região, sendo uma festa religiosa e popular muito importante na cidade de Felgueiras. Esta tradição, marcante na memória dos felgueirenses, tem como evento atrativo o célebre Cortejo das Flores. Esta tradição antiga, que se realiza na manhã do feriado municipal, dia 29 de Junho, consiste num desfile pela cidade de Felgueiras em direção a Santa Quitéria, onde decorre o arraial da festividade. É desta forma que chama a atenção de vários participantes e assistentes. De cada freguesia surgem os diferentes participantes: entre eles raparigas jovens, mulheres e crianças com molhos de flores em açafates/cestos à cabeça, com seus acompanhantes, jovens e adultos. Desfilando, todos sobem pela estrada antiga, acompanhados pela melodia de instrumentos tradicionais, como violas, cavaquinhos, concertinas, ferrinhos, pandeiretas, recos e bombos, cantando cantigas, a fazer lembrar o folclore tão característico na nossa região. Tem sido quase sempre assim desde a década de 30 do século passado, naquele que é, para muitos felgueirenses, um dos momentos mais marcantes do ano, num misto de festa, cor e devoção religiosa. Milhares de pessoas, cumprindo a tradição antiga, sobem a pé, no dia de São Pedro, dia de feriado municipal – 29 de junho, o íngreme monte de Santa Quitéria, em Felgueiras, carregando cestos de flores que depositam aos pés de nossa senhora. Com muitos momentos religiosos e profanos, o Cortejo das Flores é um grande acontecimento, talvez pela sua singularidade em termos nacionais, atraindo dezenas de milhares de pessoas que ladeiam as ruas e caminhos e que se deixam contagiar pelo ambiente festivo. Mas para muitos os que incorporam o cortejo, é ainda mais especial, porque a marcha a pé, pelo caminho das capelas, é precedida de muitos dias de trabalho de preparação dos arranjos florais, dos trajes que remontam à lavoura de outros tempos e dos versos rimados que vão sendo entoados na longa subida. Todos os anos, dezenas de grupos, em representação de freguesias, lugares ou associações do concelho, com uma certa vaidade, executam coreografias, enquanto exibem os seus arranjos florais. Os brasões das freguesias “desenhados” com flores de muitas cores que são dignos de aplausos e manifestações de espanto para quem os vê. São geralmente as mulheres mais velhas
que, orgulhosas, de socas, carregam à cabeça grandes cestos de vime decorados com flores garridas, de todos os tipos. De mãos nas ancas que emolduram as saias coloridas, as mulheres dançam e cantam, com vozes agudas e com todos os pulmões, músicas com letras alusivas ao São Pedro e a Santa Quitéria, como a fazer lembrar quando eram jovens e casadoiras. Também as crianças, sempre em grande número, dão brilho ao momento, com ramos de flores e vestes garridas, como que a dizer que a tradição está para durar. A devoção caminha para a almejada chegada ao alto de Santa Quitéria, com o seu templo de tantos devotos, compensando o esforço e o suor dos romeiros. Chegada a hora de depositar os arranjos florais aos pés da virgem, saudados pelo executivo municipal e outras entidades do concelho, que os esperam no local, como manda a tradição em Felgueiras, todos se enchem de brio e devoção. No final, a base do pedestal da imagem da santa fica repleta de milhares de ramos de flores, um consolo para o olfato e para os olhos, que pode ser apreciado tarde fora, para alegria e orgulho de todos. Com este gesto e perante um cenário floral único e deslumbrante fica a nostalgia e a vontade de voltar no ano que vem. Tem sido assim, há décadas. 11.º G
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ESF.ON TRADIÇÕES Le cortège des Fleurs Saint Pierre, une tradition lointaine, est une étape importante dans le calendrier festif de la municipalité de Felgueiras et de la région, étant une fête religieuse et populaire très importante dans la ville de Felgueiras. Cette tradition, marquée dans la mémoire des habitants de Felgueiras, a comme événement attractif le célèbre Cortège des Fleurs. Cette ancienne tradition, qui se déroule le matin de la fête municipale, le 29 juin, consiste en un défilé à travers la ville de Felgueiras en direction de Sainte Quitéria, où se déroule la fête. C'est ainsi qu'on attire l'attention de plusieurs participants et assistants. De chaque paroisse proviennent les différents participants: parmi eux des jeunes filles, des femmes et des enfants avec des bouquets de fleurs avec des paniers sur la tête, avec leurs accompagnants, jeunes et adultes. En paradant, tout le monde remonte les vieilles routes, accompagnées de la mélodie des instruments traditionnels, tels que les « cavaquinhos », les accordéons, les triangles, les tambourins, la rappe et les tambours, en chantant des chansons, rappelant le folklore si caractéristique de notre région C'est ainsi depuis les années 30 du dernier siècle, dans ce qui est, pour beaucoup d'habitants de Felgueiras, l'un des moments les plus remarquables de l'année, dans un mélange de fête, de couleur et de dévotion religieuse. Des milliers de personnes, suivant l'ancienne tradition, montent à pied, le jour de Saint Pierre, férié municipal - 29 juin, la colline escarpée de Sainte Quitéria, à Felgueiras, portant des paniers de fleurs qu'ils déposent aux pieds de notre Dame. Avec de nombreux moments religieux et profanes, le Cortège des Fleurs est un grand événement, peut-être en raison de sa singularité au niveau national, attirant des dizaines de milliers de personnes qui flanquent les rues et les chemins et se laissent infecter par l'atmosphère festif. Mais pour beaucoup qui intègrent le cortège, c'est encore plus spécial, car la marche à pied, le long du chemin vers les chapelles, est précédée de nombreuses journées de travail préparant les bouquets floraux, les costumes qui remontent aux paysans d'autrefois et les vers qui sont chantés pendant la longue montée. Tous les ans, des dizaines de groupes, en représentation des paroisses, des quartiers ou des associations de la commune, avec une certaine vanité, exécutent des chorégraphies pendant qu'ils exhibent leurs bouquets floraux. Les blasons des communes dessinées avec des fleurs multicolores sont dignes
d'applaudissement et de manifestations de surprises de qui les voit. Ce sont généralement les plus femmes plus vieilles qui, orgueilleuses, en sabots, portent sur leur tête de grands paniers en osier décorés avec des fleurs fortes de tous types. Avec les mains sur les hanches qui entourent les jupes colorées, les dames dansent et chantent, avec des voix aigues à plein poumons, des musiques avec des paroles allusives à Saint Pierre et à Sainte Quitéria, rappelant quand elles étaient jeunes et fiancées. Les enfants aussi nombreux embellissent ce moment avec des bouquets de fleurs et des costumes colorés, donnant l'idée que la tradition est garantie. La dévotion marche vers la souhaitée arrivée au sommet du mont de Sainte Quitéria, avec son temple, récompensant l'effort et la sueur des pèlerins. Arrivant l'heure de déposer les arrangements floraux, aux pieds de la Vierge, salués par l'exécutif municipal et d'autres entités de la municipalité, que les attend sur le local, comme le demande la tradition à Felgueiras. Tous les fidèles se remplissent de fierté et dévotion. A la fin, la base du piédestal de l'image est pleine de bouquets, une consolation pour le nez et les yeux, qui peut être apprécié toute l'après-midi, pour la joie et l'orgueil des tous. Avec ce geste et devant ce scénario floral unique et époustouflant il nous reste la nostalgie et le souhait de répéter l'an prochain. C'est ainsi, il y a décennies.
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ESF.ON TRADIÇÕES Flowers’ Parede São Pedro, a lasting tradition, is a landmark in the festive calendar of Felgueiras, being a very important religious and popular festival in the city of Felgueiras. This tradition, which is very present in the memory of Felgueiras' citizens, has as an attractive event the famous “Cortejo das Flores”. This old tradition, which takes place in the morning of the municipal holiday, on the 29 th June, consists of a parade through the city of Felgueiras towards Santa Quitéria, where the festivities take place. The participants are from different locations: young girls, women and children with baskets of flowers on their heads, escorted by people of all ages – young and adult. Everybody goes up the old road, accompanied by the melody of traditional musical instruments, singing old tunes which remind the characteristic folklore of our region. It has always been this way, since the 30s of the last century, in what is, for many people from Felgueiras, one of the most memorable moments of the year, in a mix of celebration, color and religious devotion. Thousands of people, willing to maintain the ancient tradition, climb the hill of Santa Quitéria, in Felgueiras, on São Pedro's day, a municipal holiday on June 29th, carrying baskets of flowers that they place at the feet of the Virgin. With many religious and profane moments, the “Cortejo das Flores” is a great event, because of its uniqueness in national terms, attracting thousands of people that line the streets and paths and let themselves participate in the festive atmosphere. But for many who take part in the procession, it is even more special, because the walking along the way to the chapels is preceded by many days of work to prepare the floral arrangements, the costumes that date back to the farming of other times and the verse rhymes that are sung in the long climb. Every year dozens of groups who represent different places or associations proudly perform choreographies, while displaying their floral arrangements. The parish coats of arms are "drawn" with flowers of many colors that are worthy of applause with expressions of amazement from those who see them. It is usually the older women who, in their clogs, carry on their heads large baskets decorated with bright flowers of all kinds. With hands on their hips the women dance and sing songs with lyrics allusive to São Pedro and Santa Quitéria, reminding them of when they were young and matchmakers. The children, always in large numbers, also brighten the moment with bunches of flowers and bright garments, as if to say
that the tradition will last. Devotion moves towards the desired arrival at the top of “Santa Quitéria”. It's time to put the flowers at the feet of the Virgin, which is a moment of pure devotion. In the end, the base of the image of the Virgin is filled with thousands of bunches of flowers, a consolation to the sense of smell and sight, which can be enjoyed all the afternoon, to the joy and pride of all. With this gesture and in front of a unique and stunning floral scenery lies the nostalgia and the desire of returning next year. It's been that way for decades.
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Cortejo das Flores São Pedro ist eine Tradition der Region Felgueiras. Es ist ein religiöses Fest, das sehr beliebt und wichtig ist. Es hat als attraktives Ereignis den berühmten "Cortejo das Flores". Diese uralte Tradition, die am Morgen des städtischen Feiertags am 29. Juni stattfindet, wird seit den 30er Jahren des letzten Jahrhunderts aufgeführt, in einer Mischung aus Festlichkeit, Farbe und religiöser Hingabe. Sie besteht aus einem Umzug durch die Stadt Felgueiras in Richtung Santa Quitéria, wo die Blumenmesse stattfindet. Verschiedene Teilnehmer aus jeder Gemeinde, darunter junge Mädchen, Frauen und Kinder, tragen Blumenbündel in Schal und Körbe auf dem Kopf. Sie alle gehen die alte Straße hinauf, spielen traditionelle Musikinstrumente wie Gitarren, Ukuleles, Konzertinas und singen Lieder, die an die Folklore erinnern, und die sehr charakteristisch für diese Region sind. Die Teilnehmer sind von tausenden von Menschen begleitet . Alle tragen Körbe mit Blumen, die sie zu Füßen der Muttergottes an diesem Tag des Gemeindefestes von St. Peter auf dem Hügel von Santa Quitéria ablegen. Es sind meist die älteren Frauen, die stolz große verzierte Weidenkörbe auf dem Kopf tragen.Die Frauen tanzen und singen mit den Händen in den Hüften, die ihre bunten Röcke umrahmen. Mit hohen Stimmen und mit ganzen Lungen singen sie die Lieder mit Texten, die auf São Pedro und Santa Quitéria anspielen, immer in großer Zahl, was dem Moment Glanz verleiht. Die Ankunft auf dem Gipfel der Santa Quitéria, mit ihrem Tempel , entschädigt für die Mühe und den Schweiß der Pilger. Nachdem sie die Blumengebinde zu Füßen der Jungfrau abgelegt haben, wird die Heilige mit Tausenden von Blumensträußen gefüllt.
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Leonardo Coimbra Casa da Cultura da Lixa Felgueiras
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ESF.ON PERSONALIDADE Leonardo Coimbra Leonardo José Coimbra foi um filósofo, professor e político português. Nasceu em Borba de Godim, Lixa, a 30 de dezembro de 1883 e faleceu, no Porto, a 2 de janeiro de 1936, com 52 anos. Aos 14 anos Leonardo Coimbra deixou o Colégio de Nossa Senhora do Carmo, em Penafiel, para se matricular na Escola Normal de Coimbra, em 1898. Em 1905 iniciou o curso da Academia Politécnica do Porto, que concluiu em Lisboa quatro anos depois, com média elevada. Mais tarde, em 1907, fundou e dirigiu, com Jaime Cortesão, Cláudio Basto e Álvaro Pinto, a “Nova Silva” (de orientação anarquista), e no ano seguinte fundou a Sociedade dos Amigos do ABC de inspiração huguesca, para combater o analfabetismo. Constitui depois com Jaime Cortesão, Rodrigo Solano, Gil Ferreira e Correia de Sousa, o grupo político-literário "Nova Seara" e fundou, em 1912, a Renascença Portuguesa, com as suas "Universidades Populares", tendo por órgão a revista “A Águia”. Em 1913 apresentou a sua tese "Criacionismo" ao concurso de assistente de Filosofia e, no ano seguinte, iniciou a sua carreira de político, filiando-se no Partido Republicano Português. Em 1915 lecionou no liceu Gil Vicente, em Lisboa. Ainda no universo das publicações periódicas, colaborou com a “Serões”, a “Atlântida” e a “Contemporânea”. Foi por duas vezes ministro da Instrução Pública (1919 e 1923) dos governos da Primeira República Portuguesa, criando as Escolas Primárias Superiores, as Universidades Populares e a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde foi professor e diretor, bem como reformou a Biblioteca Nacional. Como pensador fundou o movimento Renascença Portuguesa, e evoluiu do criacionismo para um intelectualismo essencialista e idealista, reconhecendo a necessidade de reintegrar o saber das "mais altas disciplinas espirituais", como a metafísica e a religião. Apesar de toda a polémica gerada, defendeu a liberdade do ensino religioso nas escolas particulares fiscalizadas pelo Estado. Fez parte da Maçonaria, tendo sido iniciado na loja Luz e Caridade da Póvoa de Varzim, com o nome simbólico de Kant. Foi um dos maiores impulsionadores do Espiritismo em Portugal, tendo feito parte da mesa do I Congresso Espírita Português, realizado em Lisboa. Apesar de grande defensor do laicismo, em 1935 converteu-se ao Catolicismo, vindo a falecer, pouco depois, num acidente de automóvel.
Casa da Cultura da Lixa
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Manuel Faria e Sousa esf on 26
ESF.ON PERSONALIDADE
Manuel Faria e Sousa Manuel de Faria e Sousa foi um fidalgo, humanista, escritor, poeta, critico, historiador, filólogo e moralista português. As suas obras foram quase todas escritas em língua castelhana, pátria que adoptou. Foi Comendador da Ordem de Cristo. D. Manuel de Faria e Sousa nasceu na Quinta do Souto, na paróquia de Pombeiro, em Felgueiras, no dia 18 de março de 1590. Era filho de Amador Peres de Eiró, fidalgo da Casa Real, e de D.Luísa de Faria, neta do senhor de Valmelhorado. Aos 10 anos foi estudar Humanidades para Braga e o empenho demonstrado nos estudos não passou despercebido. Em 1604 entrou ao serviço como secretário do Arcebispo do Porto, D. Francisco Gonçalo de Morais, que era seu parente. Em 1614 casou com Catarina Machado, filha de Pedro Machado, primeiro contador da Fazenda Real do Porto, e de Catarina Lopes Ferreira. Em 1619, partiu para Madrid como secretário particular de Pedro Álvares Pereira, Conde de Muge, secretário do Conselho de Estado da dinastia Filipina para os negócios de Portugal. Depois da morte deste, Manuel Faria e Sousa regressou à pátria, estabelecendo-se em Lisboa, onde permaneceu entre 1628 e 1631. Em 1632 partiu com a sua família para Roma, para assumir o cargo de secretário do embaixador Português no Vaticano, o marquês de CasteloRodrigo, regressando dois anos mais tarde a Madrid. Após a Restauração da Independência de Portugal, em 1640, decidiu não regressar a Portugal por motivos ainda não inteiramente esclarecidos. No entanto, existe uma teoria que defende que Manuel de Faria e Sousa não regressou para que pudesse funcionar como informador da coroa portuguesa sobre as ações de Madrid. Foi autor de cerca de vinte obras impressas e dezasseis manuscritas, destacando-se como poeta, historiador e polígrafo notável. Em 29 anos de trabalho, escreveu milhares de páginas, chegando a redigir, por dia, cem cartas de assuntos diversos. Foi o primeiro a escrever em versos de oito sílabas o que se compunha em onze, assim como, as sextinas de consoantes. Como polígrafo, deve-se a ele a primeira grande interpretação d' Os Lusíadas, de Luís de Camões, no ano de 1639. Como historiador, seguiu
João de Barros. Nas obras Epítome de las histórias portuguesas, de 1628, Ásia Portuguesa, de 1666, e África Portuguesa, de 1681 - estas duas últimas impressas postumamente - Manuel de Faria e Sousa mostrou o desejo de escrever uma história geral do nosso país. Faleceu a 3 de junho de 1649, na casa do marquês de Montebelo e foi sepultado no Mosteiro Premonstratrense de Madrid, sendo os seus restos mortais transladados para o Mosteiro de Pombeiro, em 1660. 11.º F
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Uma carta a 17 mãos
ESF.ON VOZES Esta Escola salvou-me! Eu não sou seu professor, ela já não é minha aluna, mas encontramo-nos semanalmente, acenamo-nos sempre mesmo que distantes e gostamos de nos deixar entre conversas de circunstância e coisas mais sérias ali mesmo junto à sala 106, entre as nossas aulas. Na passada semana de 18 de junho e última para o 12º ano, lembramos o dia cinzento, chuvoso em que nos conhecemos: eu no papel de professor e diretor de turma e ela, no de aluna transferida, à pressa, de uma escola distante para fugir a uma situação de Bullying. De repente, entre ambos, sem que a alegria nos abandonasse, o silêncio ordenou uma estranha presença e ela, com lágrimas que teimavam, disse-me: esta Escola salvou-me! Por algum tempo, fiquei a pensar nesta síntese e no complexo mundo de vivências positivas e negativas que a conduziram a uma expressão tão simples mas, ao mesmo tempo, tão profunda. De facto, o que nos salva são as relações que criamos, as palavras que oferecemos aos outros e, com elas, os afetos. O que nos salva é o tempo que inventamos para oferecer como refresco. O que nos salva são as verdades que não escondemos, a humildade que aprendemos e os erros que cometemos. O que nos salva é não nos abandonarem quando feridos, qual soldado sem préstimo. Se formos afeto, verdade e um braço estendido, seremos aqueles que salvam. Não esqueçamos! José Oliveira
Humor Científico No passado dia 22 de maio, pelas 21:30, a turma A do décimo ano apresentou o vídeo “Humor Científico”, através da plataforma Zoom. Esta atividade, realizada no âmbito da Componente de Cidadania e Desenvolvimento, resultou de uma recolha pela turma de sketches cómicos nas áreas da Biologia, da Matemática, da Física e da Química. Sempre que eram referidos conceitos científicos, que importava esclarecer, seguia-se uma breve descrição do fenómeno/conceito. Os diversos momentos de humor foram intercalados com peças musicais, cuja execução esteve a cargo dos alunos que frequentaram o Conservatório em anos anteriores. Ouviu-se a “Valsa Vanité” de Rudy Wiedoeft, “Un dia de noviembre” de Leo Brouwer, “Mignardise” de Émile Lelouch e “Gaucy Galumphig Grubs” de Colin Cowles. Foram momentos “leves e ricos em conteúdo” que envolveram alunos, professores e encarregados de educação. Com divertimento à mistura, tudo ganha um “sabor especial”!... Turma 10ºA
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Querida escola, Vimos por este meio informar-te que estamos tristes por te deixar. Depois de tantos anos chegou a hora de partir e voar além-fronteiras. A vida muda e evolui. O futuro começa agora, a porta para o início de uma nova vida está prestes a abrir-se. O futuro espera por nós, mas o passado é cheio de boas memórias aqui. Esta foi a melhor caminhada das nossas vidas, uma caminhada de conhecimento, alegrias, mas muitos medos. O medo mata o futuro e é a sua maior barreira, no entanto estamos muito orgulhosas do que fomos neste lugar maravilhoso e de, cá, termos aprendido a dominar os nossos medos. Não faltaram obstáculos, mas o mérito desta conquista é nosso. Apesar de tudo, temos que agradecer à escola por nos ter proporcionado um ensino de excelência e professores fantásticos, professores esses aos quais seremos eternamente gratas e com os quais temos a certeza que caminharemos sempre de mão dada; quanto mais não seja, seguem sempre no nosso coração. Hoje somos pessoas mais fortes, corajosas e destemidas, somos mulheres poderosas que sonham, amam e não desistem. A vida não é sobre como o tempo passa, mas sim como o passamos e o aproveitamos. É sobre conhecermo-nos e conhecer os que estão ao nosso lado e, a partir daí, projetar os dias que estão para vir. Não é sobre o ontem, é sobre o agora e a jornada que aí vem. É sobre todos. É sobre o que viajamos até aqui e o que ainda temos para viajar. Com amor, 12.º A
ESF.ON VOZES Projeto de Cidadania e Desenvolvimento 9ºE No domínio de Cidadania e Desenvolvimento, o projeto do 9ºE consistiu na elaboração de fatos utilizando materiais reciclados, tendo como objetivo apelar para a preservação do meio ambiente. Os fatos foram elaborados maioritariamente com plástico e tecidos reutilizados. O produto final culminou com uma apresentação pública dos trabalhos elaborados, no dia dezoito de junho, a toda a comunidade educativa. Esta apresentação decorreu nos períodos da manhã e da tarde, onde os alunos tiveram a oportunidade de dar a conhecer o seu trabalho a outras turmas do 3.ºciclo. Houve um último momento realizado à noite, para os pais e professores. A organização de uma iniciativa deste tipo, ainda mais nas circunstâncias atuais, acaba por exigir um esforço "extra" por parte de todos os alunos. A sua persistência e dedicação permitiram a concretização de um projeto magnífico. É de louvar o envolvimento da turma, desde a criação dos fatos à organização da apresentação, pois pensaram em tudo até ao mais ínfimo pormenor. Dia após dia, iam evoluindo consideravelmente, graças ao seu empenho e dedicação, conseguindo vencer todos os obstáculos. Foi um privilégio acompanhar estes jovens nesta aventura de consciencializar e despertar a sociedade para a mudança de condutas, sensibilizando para a adoção de atitudes que visem mudar o planeta, reutilizando vários materiais, tecidos, ou até mesmo roupas usadas, através do “Brilho da Reciclagem”, nome dado ao desfile. Efetivamente, conseguiram brilhar e transbordar alegria, com a sensação de dever cumprido, provando que mesmo apesar das adversidades nada nem ninguém nos deve demover dos nossos sonhos. Gisela Santos e Tânia Magalhães
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ESF.ON VOZES Matemáticos Portugueses Pilar Ribeiro Nasceu em Lisboa, a 5 de Outubro de 1911. Frequentou o Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho. Licenciou-se em Matemática, na Faculdade de Ciências de Lisboa em 1933, depois lecionou a disciplina de Matemática no Liceu Camões, até ao ano 1942. Foi cofundadora da Sociedade Portuguesa de Matemática e sócia número 1. Entre 1942 e 1946 frequentou vários cursos de especialização em Matemática, na Escola Politécnica Federal de Zurique. Em 1947, partiu para os Estados Unidos da América, onde foi instrutora de Matemática na Pensilvania State University, até 1975. Regressou a Portugal, após o 25 de abril, e entre 1976 e 1980 foi professora na Escola Biomédica Abel Salazar, na Universidade do Porto. Morreu em Cascais, em 2011. José Sebastião e Silva José Sebastião e Silva nasceu em Mértola a 12 de dezembro de 1914. Considerado um dos maiores matemáticos da história em Portugal, licenciou-se em Matemática na Universidade de Lisboa em 1937. Entre 1940 e 1942, trabalhou como investigador do Centro de Estudos Matemáticos de Lisboa e, entre 1943 e 1946, foi bolseiro do Instituto para a Alta Cultura em Roma. No ano de 1948, fez o Doutoramento na Universidade de Lisboa, com uma dissertação intitulada “As funções analíticas e a Análise funcional”. Entre 1950 e 1960, foi professor no Instituto Superior de Agronomia. Em 1960, regressou à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde ensinou até 1970. José Sebastião e Silva desempenhou um papel de destaque na atualização do ensino da Matemática em Portugal. A nível universitário destaca-se a sua intervenção na renovação do ensino da Análise. No ensino secundário a sua intervenção foi mais profunda e envolveu a conceção e a orientação de experiências pedagógicas, a elaboração de textos para docentes e alunos e a realização de cursos de formação para professores. Na sua obra destaca-se o livro notável "Matemática na Antiguidade" baseado em notas das lições de história do Pensamento Matemático. Faleceu em 1972 em Lisboa. Noémia Ribeiro
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Vitrinismo na escola… Alunos de Comércio reforçam competências em Vitrinismo. O vitrinismo é uma das mais importantes estratégias de venda na atualidade. A montra reflete a identidade da loja ou da marca à venda e tem como principal objetivo atrair o cliente para o interior da loja, sendo por este motivo considerada como o “Cartão-de-visita” do estabelecimento. Mais, é também o instrumento mais eficaz e barato de atração de um consumidor. De facto, numa época em que a imagem se afirma cada vez mais como veículo privilegiado para atrair, convencer e divulgar produtos, bens, ideias ou qualquer outro tipo de realidade que seja transmissível ou até transacionável, a arte de mostrar de forma atrativa e convincente tornase crucial para a sobrevivência ou crescimento das empresas. É, por isso, que, neste contexto, se torna uma competência fundamental a capacidade de planear e elaborar uma montra devidamente, como é tratado e aprofundado ao longo dos vários módulos. Pretende-se, desta forma, formar indivíduos devidamente habilitados e com instrumentos não só físicos, mas também concetuais que lhes permitam serem eficazes nesta área, de modo a que respondam a uma das exigências mais prementes da sociedade a que pertencem e da própria organização empresarial em que se enquadram. Neste sentido, os módulos de vitrinismo, que integram a componente de formação técnica do Curso Profissional de Técnico de Comércio, têm, cada vez mais, uma forte articulação com o contexto de trabalho, através da prática simulada na montra da Loja do Aluno da nossa Escola. Este “laboratório pedagógico” proporciona experiência profissional e aproximação progressiva ao mundo empresarial. Assim, as turmas do 11º I e 12º I de Comércio, mais uma vez puderam reforçar competências essenciais nesta área, tendo explorado temas que coincidiram com datas comemorativas e festivas e que impulsionam o consumidor para o ato do consumo. Anabela Lopes
ESF.ON VOZES ESF.ON INTERNATIONAL
Portugal Portugal is a small country situated in the south-west of Europe with 10 million inhabitants. Although small Portugal is a country with a lot of richness all over its territory like the beaches of Algarve ,the beautiful city of Porto, its gastronomy etc. However, for me the greatest wealth of Portugal is its people, a people that when others tried to take away their independence they gave their lives for their country and the freedom of their nation, a people that went to the unknown sea ,to discover the world, when all did not do it because they were afraid of the unknown. Lately, I have seen several news reports about the war between Palestine and Israel and more and more I realize how lucky I was to be born in a country that despite having its problems, like all the others , has never made me starve or being an innocent victim of a war. So I hope that Portugal continues to be the amazing country it has always been.
Emigrants The life of an emigrant is not only based on a change of country, but with a change of culture, of mentality, of habits and routines, it requires persistence and courage to resist the stones that will always appear on the way, to resist the homesickness of those who are left behind in the hope for a better life. I end with a quote from an emigrant "We carry inside our luggage the illusion of a better life. But that is not always what we will find. On this journey we will stumble over many disappointments, we will shed many tears. Deep down we will become stronger and perhaps, with a lot of effort and a lot of courage, we will reach our goal." I hope that countries will improve the acceptance and tolerance towards emigrants and provide them with all the rights that any citizen deserves.
Afonso Leite , 11.º C Sara Correia, 11.º A
Portuguese in the World Portugal is a country with a lot of history when it concerns to the discovery of new lands and colonization. Something that can also be related to the fact that we are a country in which many people immigrate abroad. Portugal, throughout History, contributed a lot to the knowledge of new cultures and to the contact with people from different countries and cultures, which caused a bigger diversity. This discovering and adventurous vein may have caused (this and the search for a better quality of life, of course) that many Portuguese immigrate to other parts of the world. My grandmother, for example, immigrated to France when she was young and my mother was born and lived there until she was 19, the age at which she came to the University in Portugal. It was a hard experience for my grandmother, having to integrate into a new country, with other customs and other practices, but later on it proved to be a very positive experience, which made her grow and evolve as a person. There she met other immigrants from Portugal who went through challenges and difficulties similar to hers and who also had to get used to a new way of live in a country that was unknown for them. There are "colonies" of Portuguese immigrants all over the world, for example, in New Jersey, United States of America, where there is a large Portuguese community. In conclusion, the Portuguese have always been an adventurous people who, in the past, discovered many lands, what may have caused the immigration of the Portuguese today and, consequently, the spread around the world, learning new cultures and also making ours known, cultivating the diversity and coexistence of people with different backgrounds. Gustavo Dias Pereira, 11.ºA
Emigrants Finding a Portuguese living in every corner of the world is increasingly common, this is due to emigrants who leave Portugal looking for better wages, that is, better living conditions, sometimes achieving this goal or not. However, Portugal can lose a lot with this, in relation to letting "escape" many graduate talents looking for a job, becoming a much talked about subject and causing many teenagers to enter university already thinking of working in another country. Thus, they end up starting their families abroad and leaving increasingly Portuguese descendants around the world, creating Portuguese communities. In this way, it becomes important as the contact with our culture is maintained, showing the great values that Portugal has and being able to contribute to the expansion, appreciation and understanding of our culture through contact with people from other countries. Joana Pereira Oliveira, 11.º A
Nowadays Teens Teens in the 21st century are the most well informed generation and they mostly rely on technologies. Teens nowadays interact through the mass media , excluding the communication face to face. Teens have many responsibilities and we live in a world where we can be judged by everyone. Diogo Sousa, 10.º D
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ESF.ON VOZES
Freedom
ESF.ON INTERNATIONAL Learning a new language helps us develop our identity
Finding who they truly are
Language is not simply an assortment of words but an entity that connects an individual to their family, culture, beliefs, music preferences , wisdom, and helps the shaping of identity. Our language is actually our identity. Our mother tongue plays a crucial role in shaping an individual's personality as well as their psychological development, way of thinking and emotions. A new language gives us a new worldview and makes us more aware of the cultures, lifestyles, customs and beliefs of other people. Hence learning a new language helps us develop our identity.
Teen years are one of the most important of one's life. Decades ago, being a teen meant that you would be forced to grow up faster and have adult like responsabilities, such as working, getting married, having a family, … Nowadays, being a teen means that you are facing the first shocks, like how rude people can be through social media, how far people expect you to go and be sucessful academically, and a lot of other things; at the same time you are starting to grow some independence and trying to be yourself... Teens in the 21 st century are struggling to find themselves, who they truly are, i.e. their identity, and that means that they have to face different problems from teens in past centuries.
Luanna Lopes, 10.º D
Our mother tongue and the shaping of our personality Language is the way we use to communicate with each other , so language is part of our identity. Even though some people speak a lot of languages, their mother tongue is the one that defines their personalty. With the abilbity to talk we can show our problems, the things we like, everything! The language carries a culture, a whole country or nation, a whole book of expressions that we use nowadays, so it carries an identity. Some people say that those who speak more than one lannguage have a diferente personality for each one, but I don't thin it's true … Language is essential for our lives. Bernardo Mendes, 10.º D
We're equal being different Nowadays it is really difficult being a teenager because we need to be able to deal with people's opinions. Teens have their own way to see the world, we have our own characteristics, let's say that we're equal being different. We must be ourselves and we shouldn't change for no good reason. Also, young people are currently “freer” due to the use of new technologies. I really think teens are currently more authentic compared to those of a few years ago. Beatriz Pinto, 10.º D
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Maria Beatriz Queirós, 10.º D
Building Identity At birth we enter the world with zero Knowledge, zero Education and, in some way , zero Identity. Our identity will develop as we develop; as time goes by, we will build our identity based on our personality, education or culture , or all of them, and sometimes our backgrouond story has a major impact on the process. On the one hand we build our identity based on our experiences as a person, but on the other hand our identity is built as a result of interactions in our family and of the influence of the culture they want us to 'follow'. Our identity is shaped by our religion and our family cultural habits because the belief in that religion has probably been going on for generations in the family. So, I could say our identity is also shaped by our family and cultural backgrounds. Neuza Sampaio , 11.º B
ESF.ON VOZES ESF.ON INTERNATIONAL Wer bin Ich ? IIch bin jemand , der gern lacht Ich bin jemand, der gern Spaβ macht Ich bin jemand, der immer für jeden da ist. Ich bin ich … aber manchmal weiβ ich selber nicht also frage ich mich Wer bin Ich ?
Ich bin ein ganz glücklicher Mensch, der ein optimistisches und einfaches Leben führt. Beatriz Oliveira, 11.º G
Ich bin eine sensible Blume, Die mit dem Wind losgeht… Zélia Machado, 11.º G
Tatiana Rocha, 11.º G
Das Meer ist so wie ich Manchmal ruhig und gelassen Manchmal wütend und gefährlich. Der Ozean ist durchsichtig aber verbirgt immer noch Geheimnissse… Das Meer ist so wie ich Jeder sieht es Aber keiner kennt es.
Ich identifiziere mich mit einem Spiel, Weil ich jeden Tag einen anderen Gedanken und eine andere Lebensweise habe. Renata Silva, 11.º G
Ich bin aufgeschlossen, fröhlich und energisch, Ich verstehe mich manchmal nicht, aber ich bem ich! Luisa Silva, 11.º G
Ana Lemos, 11.º G
Quem somos? Manchmal verstehe ich mich selbst nicht, Wie sollen mich andere verstehen ? Aber wenn mich jemand fragt, wie es mir geht, sage ich, ich bin nett und sehr lebhaft ! Marta Magalhães, 11.º G
Ich bin eine gute Freundin, Ich bin glücklich Und will immer anderen helfen. Ich bin nett und bescheiden!
Somos Alma e somos Povo Somos um e somos todos Somos o nosso passado e o futuro em promessa Somos o que conquistamos, no Aqui e no Agora Somos Vontade! Somos luz e somos sombra Somos nossos sonhos e medos Somos feitos do silêncio, daquilo que não dizemos Somos o que não resolvemos Somos aquilo que pensamos!
Maria Guilhermina Peixoto
Maria Costa, 11.º G
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ESF.ON VOZES Entrevista à Dra. Maria Augusta Neves e à Dra. Luísa Faria A Dra. Maria Augusta Neves é uma das mais ilustres autoras de manuais escolares em Portugal. Com uma vasta experiência no ensino da Matemática, é licenciada em Matemática, pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Mestre em Educação Matemática pela Universidade de Lisboa e Doutorada pela Universidade Portucalense / King's College London. A sua vasta experiência como docente do Ensino Básico, Secundário e Superior, assim como a sua formação académica –
Licenciada, Mestre e Doutorada -, permite-lhe ter uma visão global do processo de ensino e aprendizagem da Matemática e garantir a consistência, rigor e eficácia dos manuais de que é autora. Está em contacto permanente com professores e escolas de todo o país, em particular, através de ações de formação. Esta proximidade com a diversidade de escolas, professores e alunos permite-lhe conhecer com pormenor as diferentes realidades e necessidades de cada um. É ainda formadora e investigadora na área de recuperação de alunos. A Dra. Luísa Faria é licenciada em Matemática, professora do Ensino Básico e Secundário, coautora de manuais do Ensino Básico e MACS e de livros de preparação para provas finais, há 20 anos. É investigadora da área da aplicação das novas tecnologias no ensino da Matemática e formadora e investigadora na área de recuperação de alunos. As duas, há largos anos que se dedicam à edição de manuais escolares no ensino da Matemática com um prestígio indubitável.
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Agradecemos toda a disponibilidade e gentileza nesta entrevista. Escola Secundária de Felgueiras: Que visão têm sobre a evolução do ensino da Matemática em Portugal? Dra. Maria Augusta e Dra. Luísa: É mais ou menos generalizado o reconhecimento de que o Ensino da Matemática tem passado por uma evolução positiva nas práticas letivas e programas. Tendo em conta a necessidade de mudança provocada pela evolução social, científica e tecnológica, os professores adotaram metodologias cada vez mais ativas, envolvendo os
alunos, os pais e a comunidade. O desenvolvimento da matemática em sala de aula, passou a dar relevância ao raciocínio, à resolução de problemas e a tarefas desafiadoras, de modo a envolver todos os alunos no trabalho em Matemática. Também os processos de avaliação evoluíram, para uma forma mais continuada, contribuindo assim para a motivação dos alunos na aprendizagem. Os professores de Matemática passaram a dar mais ênfase à experiência de cada um, apresentando a matemática em contexto real, numa abordagem interdisciplinar, para desenvolver a capacidade na resolução de problemas mais complexos, do pensamento computacional e da comunicação
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matemática. Outro aspeto que merece relevância nesta evolução da Educação da Matemática foi a introdução da Tecnologia no ensino, que veio permitir metodologias de ensino-aprendizagem mais diversificadas, prática que com o tempo vai ter ainda mais destaque, para preparar os alunos para o futuro, para tecnologias e profissões que ainda não foram inventadas. Para além do que a tecnologia motiva e estimula a curiosidade e permite fazer a ponte entre a Matemática e a vida real. Há um longo caminho pela frente, o que é desafiador e empolgante para todos nós que acreditamos que a Matemática é o motor do desenvolvimento social e económico do país. ESF: E, agora, os programas de Matemática refletem as necessidades para o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade
conhecimento, bem como ao desenvolvimento de processos cognitivos e atitudes, e tem que ter uma interpretação, onde o professor, mais uma vez, é o elemento-chave mediador entre estes documentos e os alunos. Aos autores de manuais escolares, cabe o papel de interpretar as AE e o PA, fazendo uma leitura na vertical, para criar um recurso, que contribua para a exploração e identificação das ideias organizadoras e conceitos nucleares da disciplina, explicitando o currículo, os conceitos-chave, que vão ao encontro das ideias explanadas nos dois documentos. É isso que já estamos a fazer… ESF: Quais poderão ser os motivos para o insucesso na disciplina de Matemática? Dra. Maria Augusta e Dra. Luísa: O insucesso em Matemática tem causas muito diversas, desde a falta de reconhecimento social da importância da Matemática, da indisciplina, da falta de empenho e trabalho individual dos alunos, programas extensos, professores ocupados com burocracias, alunos com carga horária exagerada no global. ESF: O que diriam a um aluno que diz “Não gosto de Matemática”? Dra. Maria Augusta e Dra. Luísa: Só és livre de escolher o teu futuro se aprenderes Matemática. Quem não gosta de Matemática é porque ainda não teve sucesso na disciplina. Nunca é tarde para começar a gostar. Vou trabalhar contigo e convencer-te que afinal adoras Matemática.
Obrigatória? Dra. Maria Augusta e Dra. Luísa: Neste momento, encontra-se em discussão pública novo “Programa” de Matemática para o Ensino Básico. Depois de homologado, será necessário conceber um currículo integrador dos documentos Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA) - matriz comum para todas as escolas e ofertas educativas no âmbito da escolaridade obrigatória, designadamente ao nível curricular, no planeamento, na realização e na avaliação interna e externa do ensino e da aprendizagem, e as Aprendizagens Essenciais (AE) - documento de orientação curricular base na planificação, realização e avaliação do ensino e da aprendizagem. Estes documentos curriculares, integram as aprendizagens indispensáveis à construção significativa do
ESF: Se pudessem, o que mudariam no ensino em Portugal? Dra. Maria Augusta e Dra. Luísa: Dar tempo e condições aos professores de modo a terem a possibilidade de ajudar cada aluno a atingir o seu máximo.
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PERSONALIDADE ESTILO
DIGA LÁ, José Oliveira
José Oliveira, nasceu na cidade de Paris, em 1969. No entanto, desde os sete anos reside na Póvoa de Lanhoso, onde fez todo o ensino básico e secundário, à exceção do 12º ano que realizou em Braga na Escola Secundária D. Maria II. Licenciou-se em Coimbra pela Faculdade de Letras em Línguas e Literaturas Clássicas e Portuguesa, serviu o Exército Português no 2º BIMOTO – ao tempo, uma das unidades de retaguarda da NATO – e complementou a sua formação inicial com uma pós-graduação em Supervisão Pedagógica. Colaborou regularmente, durante sete anos, com um jornal quinzenário da Póvoa de Lanhoso e, pontualmente, já publicou nos jornais Diário do Minho e Jornal de Notícias. Publicou contos, organizou uma monografia em coautoria com Sonia van DijcK Lima, apresentou livros e, na sua terra, colaborou e organizou ações para promoção de cultura Um adereço indispensável Um livro
Um perfume Mont Blanc
Um prato favorito Arroz de Tamboril
A viagem que mais a marcou Picos da Europa
Uma cidade para visitar Bilbau, Espanha Desporto favorito Futebol
Um livro que recomenda As Vinhas da Ira - John Steinbeck
Uma aventura de sonho Ser bombeiro na época de incêndios
Uma bebida para ocasiões especiais Um alvarinho (de Melgaço) Personalidade/artista que admire Miguel Torga
Uma banda da adolescência Bruce Springsteen
Um filme Apocalypse Now
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Sessão de Sensibilização “Floresta Protegida” APEE/ESF/GNR Realizou-se no dia 14 de Maio pelas 21 horas, no Grande Auditório da ESF, mais uma atividade da APEE, no terceiro período deste ano letivo. A Sessão de Sensibilização “Floresta Protegida”, orientada pela GNR, abordou várias vertentes e aspetos bem presentes, no dia-a-dia de todos (sustentabilidade, gestão das áreas florestais em meio rural ou urbano, prevenção de incêndios, entre outros), suscitando o interesse generalizado dos presentes. Esta atividade foi enriquecida com a presença de pais, estudantes e elementos da GNR, sendo de destacar o apoio dado na cobertura audiovisual, por parte da turma de Multimédia / Informática. Esta sessão de sensibilização realizou-se em colaboração com a Diretora da Escola. Mesmo em tempo de pandemia, a APEE compromete-se a continuar o seu trabalho pelos educandos e por toda a comunidade escolar...
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ESF.ON SEMANA DAS LÍNGUAS
Semana das Línguas esf on 38
ESF.ON SEMANA DAS LÍNGUAS
Semana das Línguas A nossa escola esteve em festa!!! Na primeira semana de junho, o Departamento de Línguas resolveu movimentar a escola com um conjunto de atividades lúdicas! A semana iniciou-se com uma série de espetáculos de dança e de música, tivemos quizzes interativos em língua francesa e inglesa, nos quais os alunos participaram de forma efusiva; um dia dedicado à gastronomia de cada país envolvido e terminou a semana com o dia consagrado à língua portuguesa. O Departamento sentiu-se acarinhado e, como tal, não poderia deixar de prestar um sincero agradecimento a toda a comunidade escolar que, prontamente, ajudou a fazer desta semana um autêntico sucesso. Bem hajam por isso!!! Um agradecimento especial à equipa multimédia, à equipa de cozinha/ pastelaria e restaurante-bar; ao professor Pedro Tribuzi, à professora Anabela Lopes e a tantos outros professores, assistentes operacionais e patrocinadores que, de imediato, se prontificaram para colaborar. Sem eles, teria sido diferente!!! Foi, sem dúvida, uma semana única! O frenesim de alguns colegas, a alegria dos alunos e, sobretudo, o bom ambiente que se desenvolveu entre todos os membros da comunidade escolar ficará durante muito tempo gravado na memória… assim como a frase de alguns alunos que afirmavam: “Professora, a escola deveria ser assim todos os dias!” E, nós, os professores, ao ouvir este comentário, ficamos todos de coração cheio!!! A escola é isto, ser professor é isto! A ESF é isto! Marcar pela diferença! Fazer a diferença! Os membros organizadores da semana das línguas 2021
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ESF.ON SEMANA DAS LÍNGUAS
Mi na Semana das Línguas
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ESF.ON SEMANA DAS LÍNGUAS M.G. Ferrey - Aquorea Na primeira semana de Junho tive o privilégio de apresentar o meu primeiro livro, AQUOREA, a uma plateia de 200 alunos na Escola Secundária de Felgueiras. Fui fazendo o meu percurso profissional sempre com o desejo de escrever histórias que pudessem transportar os leitores para outros mundos. Assim nasceu AQUOREA. Fala-nos de uma rapariga, Ara, que encontra o sentido da sua vida no sítio onde menos espera. No dia em que morre é que começa realmente a viver. É um livro de fantasia, para jovens adultos, onde as coisas mais fantásticas, inimagináveis e muitas vezes dolorosas, acontecem às personagens. Antes de estar em contacto com este vasto mundo literário, não tinha ideia que Portugal é um dos países da Europa onde menos se lê e os estudantes admitem ler menos de três livros por ano fora do plano curricular. Daí a urgência em agir e ensinarmos/ devolvermos aos nosso jovens o gosto pela leitura. Eu quero fazer a minha parte mostrando-lhes o que estão a desperdiçar por não se perderem nas folhas de um livro. Amei poder partilhar convosco a minha jornada nesta viagem que foi a publicação, falar sobre o processo de escrita, as diferentes personagens e o mundo que criei tão meticulosamente... Agradeço a forma e o carinho com que fui recebida e tratada por cada um dos professores e fiquei imensamente feliz com a interação de cada um dos alunos. Vocês são o máximo! Tenho recebido imensas mensagens dos que estão a ler AQUOREA; fico fascinada com o vosso entusiasmo, por favor continuem a falar comigo. Mas a mensagem principal que quero transmitir nas minhas visitas escolares é "EMPATIA". Ou a falta dela, por vezes... O meu lema é: “BE KIND, BE BRAVE”. E o “Be Brave” (Sê Corajoso/a) não tem aqui relação com a nossa força exterior, mas sim interior. Pensar bem antes de falar, antes de escrever um comentário maldoso nas redes sociais e acima de tudo ter coragem para ser e deixar os outros serem felizes à sua maneira. A vida é um constante processo de aprendizagem, portanto vamos tentar colocar-nos no lugar do outro antes de agirmos. Nunca sabemos qual a diferença que uma palavra simpática ou um simples sorriso pode fazer no dia de alguém. Por isso: Be Kind, Be Brave! Com amor, M.G. Ferrey
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Rir é Bom Rir é bom mas rir sem motivo é ainda melhor! Rir porque sim, rir porque o riso não tem que depender do humor, de piadas ou de comédia. Foi com este pressuposto que, no dia de 4 junho, no âmbito da semana das línguas da escola Secundária de Felgueiras, iniciei a sessão de yoga do riso. Foi, com toda a certeza, um privilégio dinamizar uma sessão de riso para um público tão fantástico, desde diretores, professores a alunos. A minha sentida e bem audível gargalhada a todos vós, um especial “muito bem, muito bem.. yeah” para a Dra. Sandra que foi a impulsionadora desta sessão. Uma Sessão de Yoga do Riso que consistiu em criar interação, contacto visual e riso "induzido" para atingir o riso verdadeiro entre os participantes. Um riso que pode ter parecido forçado ao início, mas que gradual e espontaneamente foi sendo natural e que culminou na catarse do riso desejada! Tal como dizia Charles Chaplin “um dia sem rir, é um dia desperdiçado” e com um público assim foi muito fácil RIR e tirar proveito do prazer que é VIVER. Vamos todos espalhar gargalhadas…hohohahaha MUITO BEM… MUITO BEM…YEAH Sou imensamente grata a todas as pessoas que confiam no potencial do Riso Carminda Sousa
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ESF.ON PROJETOS Fórmula 1 na ESF Os Centros Tecnológicos de Portugal, com o apoio da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão e do Museu do Automóvel de Famalicão, promoveram a final regional da competição "F1 in Schools - Fórmula 1 nas Escolas", que tiveram lugar nas instalações do Museu do Automóvel, nos dias 19 do corrente mês. F1 in Schools : O F1 in Schools é um desafio multidisciplinar em que estudantes com idades entre 9 e 19 anos disputam corridas com miniaturas de automóveis de Fórmula 1 construídos num bloco de resina de poliuretano e propulsionados a ar. O desafio inspira os jovens a utilizarem novas tecnologias para a aprendizagem de física, aerodinâmica, conceção, construção, desenvolvimento de marcas, grafismo, patrocínios, marketing, trabalho de equipa/liderança, competências de comunicação e estratégia financeira, aplicando-os de forma prática, imaginativa, competitiva e entusiasmante. Na final nacional, estiveram em competição 7 equipas, representando cerca de 50 jovens das mais variadas escolas da zona norte do país, que terão de passar pelos júris de Portefólio e Marketing, Apresentação Verbal, Engenharia, para além das próprias corridas. Programa 09h00 Sessão de abertura 09h30 Início das provas técnicas (Júris de Engenharia, Marketing, Apresentações Verbais e Corridas) 10h00 Pausa para descanso 10h30 Continuação das provas técnicas 13h30 Cerimónia de entrega de prémios A equipa Adamastor, representante da nossa escola, ficou em quarto lugar e conseguiu ficar em primeiro lugar no que se refere à Apresentação Verbal.
Testemunhos dos elementos do grupo João Maia: O projeto F1 in schools, proposto pelo nosso professor Paulo Oliveira no âmbito da disciplina de Física foi de facto um projeto muito desafiador, interessante e inovador. Ao longo dos últimos meses, desenvolvemos este projeto em equipa, o qual culminou com a apresentação, em Famalicão, no passado 19 de junho. Desde o primeiro dia em que iniciamos o projeto, entramos numa verdadeira aventura de desenvolvimentos de conhecimentos e
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capacidades que nem sonhávamos possuir. Para além da experiência e do conhecimento que o mesmo nos trouxe, também aumentou o nosso espírito de equipa e de entreajuda e as relações que possuíamos. Foi um projeto desafiante que implicou dedicação e sacrifício de toda a equipa e do nosso professor, que sempre nos apoiou incondicionalmente e, por tudo isso, foi um projeto gratificante que nunca esqueceremos e do qual nos orgulhamos muito. José Azevedo: O projeto TEAM ADAMASTOR, desenvolvido ao longo de todo o ano escolar, no âmbito da disciplina de Física, foi algo único. Nunca pensei que fosse tão desafiador e que englobasse tantas áreas. A nossa equipa alcançou grandes feitos sendo capaz de, apesar de não alcançar uma final nacional, conquistar o prémio de melhor apresentação oral da competição a nível regional. Foi um projeto desafiador que, não só proporcionou um desenvolvimento social e cultural da equipa, como também uma evolução linguística, com a criação de um portfólio e uma apresentação oral em inglês e, ao próprio nível da física mecânica e aeroespacial, todas estas áreas foram abrangidas com a projeção e desenvolvimento de todos os protótipos necessários para a participação nesta grande competição. Este foi um projeto pioneiro, visto que fomos a primeira equipa do nosso concelho a participar nesta competição. Consideramos que esta tem a capacidade de retirar os jovens da sua zona de conforto, levando-os a improvisar e a demonstrar as suas capacidades.
ESF.ON PROJETOS Por tal, toda a equipa gostava que mais alunos da nossa escola participassem na competição, de modo a dar continuidade à TEAM ADAMASTOR. Francisco Araújo: Foi um prazer liderar a equipa neste projeto tão complexo e completo ao mesmo tempo. Passou tudo demasiado depressa e só agora é que consigo refletir com uma certa distância sobre tudo o que aconteceu. Como tudo na vida, o mais importante não é o destino, mas sim o caminho. Passamos por muito juntos! Vi horas de trabalho serem arruinadas em segundos, vi ideias geniais brotarem da cabeça de grandes criativos, vi conceitos sensacionais e inovadores fracassarem, vi muitas lágrimas, muito suor e até sangue em prol do sucesso da equipa. Aprendi muito sobre aerodinâmica, modelagem 3D, mecânica e até sobre psicologia, mas o que levo para o meu futuro é a camaradagem entre os meus companheiros e o espírito de sacrifício que todos nós, sem exceção, tivemos de desenvolver. Foram muitas as vezes que me apeteceu desistir do projeto, principalmente quando fatores externos, que nenhum de nós controla, nos prejudicava. Conciliar o projeto com a escola também não foi nada fácil, obrigou-me a ter muita autodisciplina e uma gestão de tempo exímia. Felizmente rodeei-me de pessoas que aprendem rápido e que são muito desenrascadas e empreendedoras e isso facilitou imenso o processo. Aconselho vivamente toda a gente a envolver-se neste tipo de projetos, mesmo que pretendam uma área distante das engenharias, pois são trabalhos que nos ajudam a ganhar estofo e estaleca para o mundo "lá fora". A palavra-chave “profissionalismo” e não ter medo de pensar em grande. Tenho o sonho de um dia ver uma equipa da Escola Secundária de Felgueiras ir representar Portugal lá fora! Contem com a experiência da Team Adamastor para o que precisarem.
e fomos iniciando o trabalho. Distribuímos tarefas, traçámos planos e, pouco a pouco, o projeto foi-se desenvolvendo e os resultados apareceram. Apesar da nossa classificação - 4º Lugar e Prémio da melhor apresentação oral - ficámos muito orgulhosos e felizes com o nosso desempenho. Foi uma experiência muito enriquecedora que, com certeza, nos virá a ser muito útil num futuro próximo e jamais esqueceremos. Trabalhámos em equipa, havendo sempre um forte espírito de entreajuda, o que facilitou muito o nosso trabalho. Evoluímos em conjunto, discutindo cada sugestão e ideia com a mesma garra e empenho. Houve momentos de desânimo que fomos ultrapassando, com a ajuda e apoio uns dos outros, dos nossos familiares e do nosso professor que sempre nos estimulou e apoiou incondicionalmente. João Alves: O projeto F1 in schools, apresentado pelo professor Paulo Oliveira, foi de facto um projeto que irei levar para o resto da minha vida e que me permitiu, ao longo de alguns meses, saber o que era realmente trabalhar em equipa. Desde o primeiro dia, entrámos num novo desafio, a partir do qual, conseguimos desenvolver imenso o nosso conhecimento e capacidades que, nem nos passava pela cabeça, possuíamos, e fez com que também a nossa amizade se tornasse ainda mais forte. Foi um projeto muito desafiante e competitivo onde demos tudo de nós, apesar de não conseguirmos passar para a fase nacional, que era o nosso objetivo inicial. Irei sempre recordar o projeto com muito orgulho e, de certeza absoluta, irei utilizar o conhecimento e capacidades que desenvolvi ao longo do mesmo nas diferentes situações do dia-a-dia. Professor Acompanhante (Paulo Oliveira): Quero dar os parabéns ao empenho demonstrado pelos nossos alunos bem como aos respetivos pais, que foram incansáveis no apoio dado à equipa em todas as circunstâncias.
João Fernandes: No início deste ano letivo 2020/2021, o professor Paulo Oliveira lançou-nos o desafio para participar no projeto F1 in Schools. Juntamente com cinco amigos, agarrámos a ideia e, sem sabermos muito bem o que fazer, resolvemos aceitar o desafio e iniciámos uma pesquisa exaustiva sobre o assunto. Falámos com empresas para arranjar patrocínios, contactámos pessoas conhecidas que nos poderiam ajudar
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ESF.ON CLUBE do EMPREENDEDORISMO Clube do Empreendedorismo e Empregabilidade Gestão de ofertas de Emprego O Clube do Empreendedorismo e Empregabilidade informa a comunidade que, na página da Escola, no separador EQAVET, se encontram disponíveis ofertas de emprego. Também podem ser consultadas no Clube, com o apoio de um dos seus membros. Relembramos que estamos disponíveis na sala 066 para apoiar os nossos jovens nos seus projetos de gestão de carreira. Podem agendar o atendimento através do email do Clube gabemp@esfelgueiras.org. O Clube contou, este ano, com a colaboração dos alunos do curso Profissional Técnico de Comércio Alexandra Pires da Silva, Joana Magalhães, Joana Ferreira, Ana Margarida Andrade, Rodrigo Mesquita Mendes, Vera da Silva, José Pedro Pinto, Marta Machado, Maria Inês da Costa, Nádia Gomes, Francisca Faria e Marta Ferreira. Entre outras atividades, neste período, destacamos o apoio aos projetos de empreendedorismo, a atualização da base de dados dos vários stakeholders da Escola e a operacionalização das ofertas de emprego no site da Escola. Esta última atividade contou com a colaboração do responsável pela gestão da página web, o professor Fernando Lira.
PARABÉNS WE ARE ALL DOLLS - FINAL NACIONAL DA JAP O projeto de empreendedorismo WE ARE ALL DOLLS, dos alunos Ana Castro, Inês Castro, Francisca Sousa e Augusto Maciel do 12E do curso de Ciências Socioeconómicas foi o vencedor da JAP Unlimited Porto e representou a região na Competição Nacional da Junior Achievement. A Equipa teve um excelente desempenho e o seu projeto foi reconhecido com o prémio Cetelem Ready to Go, que destaca o produto inovador que está mais próximo de colocação no mercado.
As responsáveis, Ana Maria Felgueiras e Anabela Lopes Este reconhecimento foi o resultado de todo um trabalho colaborativo. Assim, na qualidade de coordenadora do projeto e em nome de toda a equipa, deixo aqui expresso o nosso agradecimento a todas as instituições que acreditaram e apoiaram a WE ARE ALL DOLLS, nomeadamente a Triple Marfel, o Lar Nossa Senhora da Conceição da Misericórdia de Felgueiras, o Amanhã da Criança, Lar e Centro de Dia da Maia, e a EDP-Comercial (Engº Tito Vieira, voluntário que apoiou as equipas da Escola). Também uma palavra de forte apreço a todos aqueles que, de forma anónima, contribuíram com os seus donativos para a realização dos brinquedos. WE ARE ALL DOLLS consta de uma linha de Bonecas/bonecos de ambos os sexos, com características menos comuns (portadoras de algum tipo de deficiência), produzidos a partir da reutilização de bonecas/bonecos em “fim de ciclo de vida” e de outros materiais recicláveis e reciclados. Cada boneca/boneco conta a sua história (storytelling). O projeto tem uma forte vertente solidária (além da vertente de negócio) e conta com a colaboração de residências seniores, lares e centros de dia, sendo que os produtos realizados pelos idosos se destinam a doação para creches e jardins de infância. WE ARE ALL DOLLS atua nas áreas da inclusão social, do envelhecimento ativo e do desenvolvimento sustentável. Bem hajam! Ana Felgueiras
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ESF.ON CLUBE do EMPREENDEDORISMO “FELGUEIRAS CRIA O TEU FUTURO” ALUNOS DO 11D, DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS, DISTINGUIDOS EM CONCURSO DE EMPREENDEDORISMO LOCAL O Município de Felgueiras promove, juntamente com a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, o Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar (PIICIE). Neste âmbito, lançou às escolas do concelho de Felgueiras o desafio “Felgueiras Cria o Teu Futuro”.
Gestão (IPP) e Centro de Formação Profissional da Indústria do Calçado de Felgueiras. “Muitas coisas não ousamos empreender por parecerem difíceis; entretanto, são difíceis porque não ousamos empreendê-las.” (Séneca) Parabéns a todos quantos ousam empreender! Ana Maria Felgueiras
Mendigo Vida simples e recatada Sobrevive com quase nada Come dos despojos dos ricos Bebe água inapropriada Reza a deus que o salve Até deus o ignora Não admira que para onde vá Seja enxotado de lá para fora
Basicamente, com este Programa Educativo, pretende-se promover o empreendedorismo, que os alunos sejam capazes de apresentar propostas de negócios inovadoras, ideias de negócio reais, com a ajuda de um profissional experiente (da GesEntrepreneur) e de um professor responsável na Escola. Esta experiência permite aos formandos aprenderem sobre a estrutura do sistema empresarial e os seus benefícios, ao mesmo tempo que lhes dá a oportunidade de desenvolver aptidões relacionadas com a comunicação, a tomada de decisão, a negociação, a organização e gestão de tempo (para além de realçar aptidões pessoais). Os(as) alunos(as) do 11D, desafiados(as) pela professora de Economia, trabalharam algumas ideias de negócio e, duas equipas, a LAFRAMA, constituída pelos alunos Lara Alves, Francisco Teixeira e Margarida Pinto e a MAKEMYNAILS, constituída pelos alunos Cátia Sampaio, Cláudia Teixeira e Jorge Martins, defenderam publicamente os seus projetos no dia 16 de junho, na Biblioteca Municipal de Felgueiras, onde competiram com 16 projetos do concelho de Felgueiras pelos 3 primeiros lugares, com direito a prémio. LAFRAMA consiste numa inovadora e sustentável gama de pratos que aquecem quase instantaneamente a refeição, nas proporções desejadas. A MAKEMYNAILS oferece-nos um inovador equipamento que permite rapidez e precisão no tratamento das unhas das mãos e dos pés. Num conjunto de 16 projetos, LAFRAMA foi distinguido com o honroso terceiro lugar por um júri composto por cinco representantes das “forças vivas do concelho”: Câmara Municipal de Felgueiras, CIM-Tâmega, Instituto do Emprego e Formação Profissional, Escola Superior de Tecnologia e
Que quando vem uma crise Entra numa dieta prolongada Em que o sonho de ter uma casa Se torna uma miragem Daniel Cunha, 12.º F
Pobreza e exclusão social Diante do vão da desigualdade e da exclusão social Enquanto alguns gastam tudo com bebedeira e caprichos negam um pão a uma criança Que com fome sonha com bichos enquanto eles se divertem numa dança. Sempre ouvi este conto do Vigário: “Quem sabe o que não tem não lamente o que podia ter” Mas também o Evaristo me contou: “Se um dia um mendigo tiver um poder Esse seria a invisibilidade “ Porque aos olhos da sociedade Ninguém vê o mendigo. Daniel Cunha, 12.º F
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ESF.ON CLUBE do EMPREENDEDORISMO
Portugal, Camões e as Comunidades Portuguesas
Junho de Portugal
Somos ensinados desde o ensino primário que Portugal foi pioneiro nos Descobrimentos e que até hoje se sente a influência da nossa cultura um pouco por todo o mundo. No entanto, raramente paramos para pensar na influência que os outros povos tiveram e têm nas nossas vidas. Podíamos pensar que foi depois do contacto com as aldeias indígenas do Brasil que os portugueses criaram o hábito de tomar banho com regularidade, mas ainda nos dias de hoje somos influenciados pelas culturas das ex-colónias. Do Brasil vêm as novelas, o samba, o funk, que inundam as nossas televisões e rádios. Chegam de lá também padrões de beleza, associados ao clima e aos hábitos brasileiros. Já dos PALOP recebemos novos ritmos e passos de dança, novas tendências de moda capilar e novos vocábulos, que vão desde “bugiganga” à designação informal dada ao nosso atual governo, “geringonça” (palavra com origem no gingar do corpo, mas que adotou novo significado em Portugal). É de extrema importância referir ainda que, desde o século XV, africanos oriundos da África Subsaariana – região africana a sul do Saara – começaram a chegar a Portugal como escravos, chegando a representar, no século XVI, dez por cento da população e encontrando-se um pouco por todo o país. O etnólogo angolano Arlindo Barbeiros, na sua tese “Angola-Portugal: Entidades Coloniais Equívocas”, identifica a presença de escravos africanos em vindimas da região norte do país. Deve ainda ter-se em conta a presença de genes africanos na composição da população portuguesa. O livro Património Genético Português é bastante elucidativo nesse sentido, não deixando dúvidas que, desde o século XV, a genética africana se tem vindo a difundir no ADN português. Podemos concluir que a influência africana em Portugal remonta ao tempo dos Descobrimentos, sendo irrefutável a absorção de hábitos associados à mesma. Graças à clara e inegável presença tanto da cultura como da genética africanas, Portugal é informalmente considerado, por historiadores e especialistas, euro-africano, chegando mesmo a dizer-se que a presença africana é a mais importante que temos no nosso país. Assim, à luz do dia 10 de junho, é importante recordarmos que a nossa História não se limita à de um povo colonizador, orgulhoso de apenas um lado da moeda, mas que os Lusíadas narram o início de uma aventura que viria a afetar milhões de pessoas e cuja importância se viria a sentir até à atualidade. É nesta data, que até 1974 celebrava o “Dia da Raça”, que homenageamos Portugal, Camões e as Comunidades Portuguesas.
Saboreio o mar salgado Cheiro a manjerico Inalo o verão que tarda Embalo-me com a criança! Vivo a romaria Cheiro a sardinha assada Esqueço a Escola Vivo a Nação! Entranho-me no prazer da liberdade Perco-me para não mais me encontrar.
Carolina Moreira, 12.º F
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Ana Felgueiras
ESF.ON RESTAURANTE/BAR
.PT Ingredientes 8 cl de licor Carinus Est – Douro's Flavours 8 Morangos 6 framboesas 4 Kiwis 10 Folhas de hortelã 2 cl de licor de morango
Curso Profissional de Restaurante/Bar
Modo de preparação Descascar o kiwi; Colocar o kiwi, o licor Carinus Est, as folhas de hortelã e triture durante 3 minutos no blender; Reserve este puré no frigorífico; Higienizar as framboesas, os morangos e retirar o caule dos morangos; Colocar os morangos, as framboesas, o licor de morango e triture durante 3 minutos no blender; Reserve este puré no frigorífico; Colocar os purés em dois bules para montar o cocktail, verter o puré de kiwi do lado esquerdo e o puré de frutos vermelhos do lado direito, ao mesmo tempo. Decoração Taça de cocktail, flor comestível a gosto.
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ESF.ON COZINHA/PASTELARIA Gaspacho de manga e milho
Gaspacho Português de verão com frutas e legumes
Ingredientes Tomate verde - 50gr Pimento amarelo - 30gr Orégãos; manjericão; hortelã; sal; pimenta - q.b. Cebola - 20gr Alho - 1dentes Pepino - 100gr Manga sem caroço - 200gr Milho cozido - 200gr Abacaxi - 100gr Azeite - 20ml Gelo - qb
Gaspacho de kiwi e espinafres Ingredientes Tomate verde - 100gr Pimento Verde - 30gr Orégãos; manjericão; sal; pimenta - q.b. Cebola - 20gr Alho - 1dente Pepino - 100gr Kiwi - 100gr Melão Espinafres - 100gr Azeite - 20ml Gelo - qb Numa liquidificadora junte o tomate, o pimento limpo de sementes, o pepino descascado, o dente de alho, a cebola picada, o kiwi descascado, os espinafres, o melão, as ervas aromáticas, o azeite e tempere com sal e pimenta, adicione três pedras de gelos e triture até obter um creme .
Numa liquidificadora junte o tomate, o pimento limpo de sementes, o pepino descascado, o dente de alho, a cebola picada, o abacaxi descascado, a manga, o milho as ervas aromáticas, o azeite e tempere com sal e pimenta, adicione três pedras de gelos e triture até obter um creme . A parte corte em brunoise (manga, abacaxi, os pimentos das três cores, tomate, pepino) e torre pão aos cubos.
Gaspacho de tomate Ingredientes Tomate maduro - 300gr Pimento vermelho - 30gr Orégãos; manjericão; sal; pimenta-q.b. Cebola - 20gr Alho - 1dente Pepino - 100gr Abacaxi - 50gr Melão - 50gr Azeite - 20ml Gelo - qb Numa liquidificadora junte o tomate, o pimento limpo de sementes, o pepino descascado, o dente de alho, a cebola picada, o abacaxi descascado, o melão, as ervas aromáticas, o azeite e tempere com sal e pimenta, adicione três pedras de gelos e triture ate obter um creme.
Curso Profissional de Cozinha/Pastelaria esf on 50
ESF.ON COZINHA/PASTELARIA
Concurso Nutrição Pessoa Ganhamos! Num período de enormes desafios e em que é deveras urgente cuidar da alimentação pela nossa saúde, bem-estar e saúde do planeta, o curso de Ciências da Nutrição da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa promoveu a primeira edição do Concurso Nutrição Pessoa, em parceria com a Eurest e a Associação Portuguesa de Nutrição, com o objetivo de incentivar os alunos do ensino secundário a elaborar pratos saudáveis e sustentáveis. Nesta edição o tema foram os cereais integrais, pelo seu valor nutricional rico em vitaminas, minerais e fibras e importância do seu consumo na prevenção de doenças crónicas como a diabetes e doenças cardiovasculares e a sua pouca expressividade na alimentação portuguesa (ao contrário dos cereais refinados). Alguns exemplos de cereais integrais incluem o trigo, centeio, cevada, aveia e arroz incluindo variedades ancestrais de Portugal. No sentido de fomentar novas experiências e até mesmo de divulgação do Curso Profissional de Cozinha/Pastelaria desafiamos os alunos desse mesmo curso a elaborar um prato principal cujo ingrediente obrigatório seria um cereal integral. No dia Nacional da Gastronomia Sustentável, o nosso finalista, Rui Miranda, do Concurso Nutrição Pessoa foi recebido na UFP para apresentar o seu prato, Arroz integral caldoso de legumes com peito de frango em crosta de aveia integral, e ser eleito o vencedor. O prato da ESF, o prato vencedor, será integrado no menu das cantinas escolares contribuindo com impacto na alimentação da comunidade escolar. A comida é amor, a comida é memória, a comida é sofrimento e esperança, a comida é passado e futuro, a comida é quem somos e quem queremos ser; por isso é essencial ter originalidade e intimidade, coisas que não se atingem em grande escala, o prato do Rui Miranda congregou tudo isto. Ganhamos! Ganhou a ESF na aposta que fez na sua oferta educativa, ganhou o formador Hugo Morais e obviamente o grande vencedor o Rui Miranda. Os dados estão lançados, a responsabilidade é grande, mas com grande vontade de participar noutros eventos desta natureza, e mostrar a todos, em particular aos encarregados de educação, que não podem continuar a olhar para os cursos profissionais como os parentes pobres do sistema educativo. Vale a pena apostar num Curso Profissional! Inácio Lemos Coordenador do Departamento de Artes e Tecnologias
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ESF.ON EXPOSIÇÃO
Alunos de Artes Visuais
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ESF.ON GALERIA PISO 2 Excertos da Exposição
Estes trabalhos foram realizados durante o ano letivo de 2019/2020 pela turma de artes do 12º ano mas, devido à pandemia de Covid 19;. não puderam ser expostos nesse ano só tendo agora sido reunidas as condições para a sua apresentação. Foram feitos a partir da proposta identidade. O que ela significa para cada um e de que forma ela se pode expressar através das artes plásticas e do Desenho
Estes trabalhos foram desenvolvidos nas aulas de desenho da turma de artes 12D. Inicialmente pensados para serem exibidos no final do ano letivo 2019-2020, foram adiados devido à pandemia e só este ano letivo puderam ser concluídos e apresentados. Todos os trabalhos foram pensados e feitos tendo em conta um espaço específico nesta escola e as suas características específicas: luz, escala, elementos arquitetónicos e ou técnicos, etc. A isto cada aluno acrescentou a sua visão artística da realidade, do mundo e as suas inquietações estéticas e existenciais.
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PREVIEW CULTO MÚSICA
EMÍLIO ESTEVES
Rodrigo Leão – Os portugueses Rodrigo Leão é o compositor mais interessante e mais completo quando se analisa a música portuguesa da atualidade. Ouvimos e deliciamo-nos com composições cheias de “portugalidade”, temas ricos em ternura, melancolia e saudade, aquele sentimento tão nosso e que só nós sabemos sentir! Rodrigo Leão já anda entre os mais atentos há três décadas, não é nem pode ser um desconhecido! Começou a sua carreira nos anos 80 como baixista da banda de culto Sétima Legião, que infelizmente cedo desapareceu; continuou, no início dos anos 90, como teclista, nos Madredeus, banda seminal que dispensa qualquer apresentação e que, na altura, simbolizava o que era ser português. No entanto, Rodrigo Leão depressa se afasta da banda que todos queriam ouvir e prossegue a sua carreira, desta vez a solo com a edição do trabalho Ave Mundi Luminar, no qual participa Teresa Salgueiro, a voz celestial dos Madredeus. Esse primeiro disco em nome próprio torna-se, rapidamente, num grande sucesso cá e além-fronteiras, nomeadamente no continente europeu. Desde aí, Rodrigo Leão tem dado imensos concertos, únicos e intimistas, e gravado vários trabalhos, todos de qualidade muito elevada. Estamos perante música que chega e que fica, uma música que ficará para a eternidade! Em 2018, para comemorar os 25 anos de carreira, Rodrigo Leão lança um novo trabalho, em formato duplo, e intitulado Os Portugueses. O primeiro disco, composto por temas não originais, mas sujeitos a novas gravações, apresenta temas cantados em português e que todos conhecemos. “Vida tão estranha” e “O Pastor”, entre outras, são músicas que se ouvem constantemente na rádio, na televisão, em spots publicitários, e cantadas por vozes que têm participado com Rodrigo Leão ao longo da sua carreira: Ana Vieira, Camané e Selma Uamusse. O segundo, constituído por temas clássicos instrumentais, foi composto para a banda sonora do documentário Portugal, um Retrato Social, em que temas como
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“Gente diferente” e “As Cidades” são de uma beleza notável. Portugal está sempre “presente”! O que faz Rodrigo Leão ser tão especial? É a exploração que ele faz da música, na medida em que mistura o popular com o erudito, o eletrónico com o orquestral… É esta criatividade musical de grande qualidade que levou a que figuras de renome internacional como Stuart Staples dos Tindersticks, Beth Gibbons dos Portishead, Neil Hannon dos Divine Comedy, Lula Pena e outras tenham colaborado nos seus trabalhos. Desde a edição de Os Portugueses, Rodrigo Leão já nos presenteou com mais trabalhos, como é o caso de Método de 2020 e, como sempre, a música não é banal, é única!
PREVIEW CULTO INÁCIO LEMOS
SÉRIES
Pine Gap Dinheiro, ideologia, comprometimento ou ego”. Esses são os quatro motivos que justificam ações de traição ao longo dos tempos. Desde que existiu o primeiro traidor, perpassando toda a humanidade até hoje – e não deixando de lado, inclusive, o mais conhecido de todos – uma dessas palavras foi o seu motivo principal. Este tema torna-se ainda mais especial quando colocado no espectro internacional de disputa entre nações. A série australiana da Netflix, Pine Gap, envereda por esta temática ao longo dos seus seis episódios de thriller, drama, investigação e espionagem. Somos introduzidos num grupo de inteligência de Pine Gap (uma base de espionagem americana em solo australiano, utilizada por ambos os países numa longa aliança política – e isto é real, não ficcional), que procura investigar possíveis tentativas de ataques terroristas ou acordos secretos, através da vigilância plena de cada cidadão do mundo. Porém, a desconfiança dentro da equipa quando um ataque não impedido resulta na procura do autor dessa traição. As primeiras suposições – que recaem, evidentemente, sobre o Oriente Médio num primeiro momento – vão sendo deixadas de lado, ao mesmo tempo em que vestígios apontam para um espião dentro do próprio grupo. Cada um deles, portanto, vai sendo investigado pelos chefes da Base.
A Catedral do Mar A história de A Catedral do Mar unifica aspectos históricos importantes e interessantes não só da construção da catedral como da própria Espanha. Ildefonso Falcones, autor do romance que deu origem a série, foi buscar a perspectiva do camponês, intimidado e oprimido pelos senhores feudais que se sentiam no direito de invadir propriedades e acabar com as vidas dos povos da região. É no casamento de Bernat Estanyol que ele conhece essa desgraça, quando sua esposa é violada, agredida, antes mesmo do casamento ser consumado. O casal tenta viver depois do trauma, mas o nascimento de seu filho adianta outra tragédia e Bernat se vê obrigado a fugir para Barcelona, onde passa a viver como empregado da própria irmã, tentando o que pode para cuidar do pequeno Arnau É aí que a história começa suas correlações históricas com as mudanças sofridas pela cidade depois que a burguesia começa a crescer vertiginosamente. A construção da catedral é acompanhada de perto pelo menino Arnau, que também projeta em Santa Maria a imagem da própria mãe, que ele nem mesmo chegou a conhecer. Cada pedra carregada para a construção da igreja é um passo na direção do futuro do enredo, que avança muito, muitas vezes no mesmo episódio, levando a trajetória dos personagens até uma outra seleção de extremos. A vida em A Catedral do Mar não é nada fácil para quem faz parte dela. A primeira metade da série fica marcada pela vida de Bernat e Arnau nos arredores da cidade. A família do fugitivo não é nada aprazível e como costuma acontecer em todo tipo de enredo dessa natureza, intrigas são armadas para enfraquecer a segurança de pai e filho na história.
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scola ecundária elgueiras
O FUTURO COMEÇA AQUI...