Revista Informativo dos Portos 196

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22a Edição

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INFORMATIVO DOS PORTOS / EDITORIAL

EXPEDIENTE

PELA RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA Considerando a piora do dinamismo da economia brasileira no último ano, que apresentou o mais fraco desempenho econômico desde a estabilização da inflação, em 1994, a primeira edição da revista Informativo dos Portos de 2016 dá as boas-vindas ao mercado editorial do Ano Novo de olho na retomada do processo de crescimento do país. Afinal, caso o governo federal consiga implementar, pelo menos em parte, as medidas de ajuste fiscal que são necessárias para controlar o déficit orçamentário e a interrupção do processo de elevação da dívida interna em relação ao PIB, o processo de retomada deve ser lento, porém mais evidente. Por outro lado, a elevação da competitividade industrial e uma melhoria no setor agropecuário, que vem se mostrando mais resiliente nos últimos anos, devem ser fundamentais no processo de recuperação da economia brasileira. Do ponto de vista governamental, os anúncios de arrendamentos de novas áreas portuárias e a abertura do mercado nacional para a exportação de carne suína para países como a Coreia do Sul, por exemplo, podem ajudar a mudar a expectativa, e quem sabe, 2016 seja um ano bem melhor.

PUBLICAÇÃO Perfil Editora DIRETORA Elisabete Coutinho elisabete@informativodosportos.com.br DIRETORA ADMINISTRATIVA Luciana Coutinho luciana@informativodosportos.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciana Zonta (SC 01317 JP) luzonta@informativodosportos.com.br REPORTAGEM Adão Pinheiro, Alessandro Padin, Érica Amores e Luciana Zonta FOTOS Ronaldo Silva Jr./Divulgação Flávio Roberto Berger/Fotoimagem REVISÃO Izabel Mendes COMERCIAL Thaísa Michelle Santos comercial@informativodosportos.com.br PROJETO GRÁFICO Elaine Mafra DIAGRAMAÇÃO Elaine Mafra (serviço terceirizado) elaine@informativodosportos.com.br ARTE DA CAPA Bruna Lorea Vaz

Com mais capacidade exportadora, o Brasil pode voltar a crescer mais rápido, principalmente com a taxa de câmbio desfavorável. Ainda assim é preciso observar o fato de que a economia internacional continua andando de lado, com muita dificuldade.

PERFIL EDITORA Fone: (47) 3348.9998 | (47) 3344.5017 www.informativodosportos.com.br informativodosportos@informativodosportos.com.br

Um ótimo e produtivo 2016 a todos. E boa leitura!

*Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da revista.


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ÍNDICE ESPECIAL Receita para crescer em 2016: exportar mais!

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TERMINAL DE CONTÊINERES Alta do dólar estimula crescimento de cargas reefer no TCP PORTO ITAPOÁ Recebe novos equipamentos para movimentação de cargas 4

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DIÁRIO DE BORDO............................................................06 Confira as novidades dos principais setores que movimentam o mercado PERFIL EMPRESARIAL.........................................................22 ES Logistics: uma evolução que começou há 15 anos INTERCÂMBIO DE MERCADOS...............................................28 Oeste de SC abre portas para novos negócios internacionais MODAL LOGÍSTICO.............................................................28 Ferrovias poderão ter concessões estendidas em 2016 BACK-OFFICE....................................................................31 Allink Service passa a atuar para a Wil-Haven COLUNA DE TECNOLOGIA.....................................................32 Buscacargas aumenta chance de ganhos dos caminhoneiros

PORTONAVE Terminal é apontado como o melhor para trabalhar no Brasil

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SUPLEMENTO SEP.............................................................40 As principais novidades da Secretaria de Portos SUPLEMENTO ITAJAÍ...........................................................44 Tudo sobre os terminais e a logística do Complexo Portuário EXPORTAÇÃO DE SOJA.......................................................38 Tecon Salvador começa a estufar grãos ARTIGO..........................................................................46 Do alfandegamento - serviço público, por Wagner Coelho COBERTURA FOTOGRÁFICA..................................................47 Maior marina do Brasil é inaugurada em Itajaí AGENDA DE EVENTOS.........................................................48 Informações sobre as principais feiras, congressos e palestras

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DIÁRIO DE BORDO

Em uma parceria entre o TCP - empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá - e um grupo de armadores formado por MSC, MOL e Maersk, foi implantada recentemente uma reestruturação na linha marítima Ipanema, que atende os países da Ásia. Com a mudança, o terminal ampliou o atendimento aos navios que utilizam a rota, aumentando o número de escalas semanais, dando mais agilidade logística e operacional tanto para importadores quanto para exportadores e reduzindo consideravelmente o transit time de mercadorias entre Brasil e Ásia. 6

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REESTRUTURAÇÃO DE SERVIÇO


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CLASSIFICAÇÃO DE BAGAGENS O Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, escolheu a Ulma Handling Systems para projetar um novo sistema de transporte e classificação de bagagens como parte de um ambicioso plano do RIOgaleão, consórcio gestor do complexo, para renová-lo e atender à demanda ampliada de viajantes durante as Olimpíadas 2016. O projeto recebeu investimentos de R$ 2 bilhões e será entregue em abril, quando haverá uma inauguração do aeroporto renovado aos usuários. A empresa será responsável por projetar, fornecer, instalar e operacionalizar um sistema formado por transportadores, classificadores e equipamentos de inspeção de bagagens, além de pontos de check in.

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MERCADO DO VALE DO ITAJAÍ Atendendo uma forte demanda do Vale do Itajaí, a Pacífico Log entra no mercado de Blumenau focada no segmento têxtil. A chegada à cidade vai integrar todo o estado com a região Norte do Brasil. Blumenau dispõe ainda de um tecido industrial formado por empresas de outros setores industriais, como o metalúrgico, mecânico e de material elétrico, e é o maior polo produtor de transformadores do Brasil, o que consolida sua economia diversificada. Atualmente, a empresa já opera com diversas empresas destes segmentos. Conta com mais de 600 colaboradores, 50 mil metros quadrados de área e mais de 60 mil entregas mensais.

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EXPANSÃO DO MERCADO O Grupo Martins, um dos maiores operadores logísticos do comércio exterior brasileiro, iniciou uma série de procedimentos para se tornar Operador Econômico Autorizado (OEA). A previsão é de que até junho o Grupo receba o selo OEA Segurança nas suas atividades de transporte e distribuição, armazenagem e agenciamento de carga. A empresa está hoje entre os 10 maiores operadores logísticos do país especializados em comércio exterior. Segundo o presidente do Grupo, Lourival Martins, com o certificado OEA, a empresa terá mais credibilidade junto a todos os órgãos intervenientes.

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DIÁRIO DE BORDO TOYOTA EM SUAPE A Toyota iniciou as atividades de seu novo centro de distribuição, localizado próximo à área portuária de Suape, região metropolitana de Recife (PE). O centro de distribuição, que recebeu investimento inicial de R$ 2,4 milhões, tem área total de 23 mil metros quadrados e capacidade para receber cerca de 40 mil veículos por ano. O CD irá aprimorar aspectos técnicos da operação logística da Toyota no Nordeste e atender os consumidores da marca na região. A unidade pernambucana distribuirá, para os concessionários da região Nordeste, os veículos nacionais Corolla e Etios, produzidos no interior de São Paulo, e Hilux e SW4, fabricados na planta de Zárate, Argentina.

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GESTÃO DE TRANSPORTADORAS Acessar informações com rapidez e facilidade é um dos trunfos para os profissionais na realidade do mercado atual, quando endereços físicos mudam constantemente e trabalhar em home office tem se tornado corriqueiro. Atenta a essa necessidade, a OpenTech disponibiliza o OpenTrucker SaaS, uma nova versão do OpenTrucker em que o software está na nuvem. O OpenTrucker alia ERP e TMS para facilitar o gerenciamento * de regras de negócio e fretes de transportadoras. Entre suas funcionalidades está a geração automática de CT-e e de faturas. Além disso, gerencia a operação completa do transporte, emitindo informações sobre a manutenção da frota, estoque e fretes. É capaz de reduzir em até 50% os investimentos em Tecnologia da Informação (TI).

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2016 Agradecemos as conquistas do ano que se finda e brindamos a chegada de 2016. A Allog reafirma seu compromisso de busca contínua da qualidade, crescimento e desenvolvimento para oferecermos sempre o melhor serviço para os nossos clientes. É uma honra contarmos com a sua confiança depositada em nosso trabalho que tem o sucesso como consequência. Desejamos aos nossos clientes, colaboradores, fornecedores e amigos, um Ano Novo repleto de realizações e muito sucesso a todos. Em 2016, continue contando com o time Allog! Boas Festas.

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RECEITA PARA CRESCER EM 2016: EXPORTAR MAIS!

Especialistas afirmam que o Brasil precisa para sair da crise é uma política agressiva de comércio exterior. Governo aposta no Plano Nacional de Exportação para fomentar o setor

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ESPECIAL

Uma política agressiva de comércio exterior e o movimento de aproximação com países desenvolvidos são apontados como saídas para livrar o país da crise econômica nacional. A avaliação é de Vera Thorstensen, professora e pesquisadora da Escola de Economia de São Paulo (EESP) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que participou do seminário “Os Desafios para o Brasil na Nova Economia Global”, organizado pelo Departamento de Relações Internacioinais e Comércio Exterior da Federação das Industrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Vera comentou ainda que o Brasil precisa mudar sua mentalidade e começar a investir em acordos com países de economia desenvolvida, com produção de tecnologia. De acordo com ela, o Brasil está fora das cadeias globais de valor, só estando inserido nas cadeias de alimentos, e o país importa poucos insumos para exportar. “Se o Brasil fizer acordos com a Europa, não faz sentido não fazer acordos com os Estados Unidos. Se o Brasil fizer acordos com os dois, haverá um boom de exportações”, avaliou. Desde 2015, o governo federal tem apostado nas medidas previstas no Plano Nacional de Exportação para incentivar a venda de produtos made in Brasil para outros países. A intenção de ampliar a base exportadoras de estados como o Rio Grande do Sul, por exemplo, é um dos braços deste plano. O recente anúncio da Coreia do Sul de que pretende voltar a comprar carne suína de Santa Catarina também ajuda a lançar uma luz no fim do túnel para a indústria do segmento. Renato Baumann, técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), afirmou no seminário da Fiesp que o Brasil participa pouco do processo da competitividade industrial associada à produção de tipo fragmentado e tem presença secundária em cadeias de valor. Além disso, há risco potencial de perda adicional de competitividade pelos mega-acordos recentes, dos quais o Brasil não participa. “O Brasil não representa nem 2% das exportações mundiais, ou seja, há 98% a serem explorados”, disse Baumann. PARTICIPAÇÃO INTERNACIONAL O Brasil é a sétima maior economia do mundo, mas sua participação no comércio internacional ainda não traduz essa posição. O país tem atualmente uma participação de apenas 1,2% no volume total de exportações de bens no mundo e de 0,7%, se considerados os manufaturados. A representatividade do comércio exterior de bens e serviços na economia brasileira – 27,6% do PIB em 2013 – também é considerada moderada. Nas seis maiores economias do mundo, a média desse indicador alcança 53,4% do PIB. Países emergentes do grupo do BRICS, do qual o Brasil faz parte, também apresentam maior espaço do comércio exterior em suas economias: África do Sul (64,2%), Índia (53,3%), Rússia (50,9%) e China (50,2%), o que representa que o comércio exterior brasileiro possui considerável potencial para crescimento, com benefícios imediatos e relevantes para a economia. Sob uma ótica mais abrangente, um setor exportador forte gera melhores resultados para a balança comercial e para a conta de serviços, permite maior sustentabilidade ao balanço de pagamentos, fomenta investimentos internos em produção e desenvolvimento tecnológico, permite a criação e a elevação de padrões de renda e emprego e estimula a vitalidade e o dinamismo da economia. 12

Para David Kupfer, coordenador do Grupo de Indústria e Competitividade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Brasil enfrenta problemas de competitividade desde 2007, antes da crise internacional. Segundo o professor, se não tivesse havido esse hiato de competitividade, o Brasil exportaria US$ 29 bilhões a mais por ano. Ilan Golfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco, considera a questão da inserção internacional “fundamental para sair do canto”. Ele apontou como fatores que emperram o fortalecimento da economia nacional a falta de competitividade do Brasil, provocada por problemas como carga tributária excessiva e complexidade da regulação, rigidez trabalhista, burocracia, corrupção. Já para Thomaz Zanotto, diretor titular do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp (Derex), o Brasil precisa se inserir no mundo. Comparando o país a um software, disse que ainda roda no Brasil uma versão 1.0, enquanto a economia global subiu de patamar e está na 4.0. Ele lembrou que há um novo conceito global e que a questão é “se vamos fazer parte disso ou vamos ser arrastados para isso”. Roberto Vidigal, presidente do Conselho de Administração da Confab Industrial, disse que é fundamental inovar em produtos, processos e tecnologia agregada na produção. Defendeu investir em pesquisa e desenvolvimento e insistir na união de esforços empresariais com os institutos de pesquisa e universidades, “o que ainda estamos longe de conseguir”. Segundo Vidigal, a única maneira de o Brasil se


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O BRASIL É A SÉTIMA MAIOR ECONOMIA DO MUNDO, MAS SUA PARTICIPAÇÃO NO COMÉRCIO INTERNACIONAL AINDA NÃO TRADUZ ESSA POSIÇÃO. O PAÍS TEM ATUALMENTE UMA PARTICIPAÇÃO DE APENAS 1,2% NO VOLUME TOTAL DE EXPORTAÇÕES DE BENS NO MUNDO E DE 0,7%, SE CONSIDERADOS OS MANUFATURADOS.

desenvolver é ter inserção verdadeira na produção industrial e de serviços por meio da competitividade. Defende importar mais para poder exportar mais. “Ao se inserir no mercado externo, o país passa a ter acesso ampliado a bens intermediários mais baratos e mais atualizados produzidos no exterior, assim como a bens de capital e a inovações que se desenvolvem no mundo.” INCENTIVO À EXPORTAÇÃO O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, lançou em dezembro, no Rio Grande do Sul, o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). Segundo Monteiro, o plano poderá, em curto prazo, ampliar a base exportadora do estado em 20%. O Rio Grande do Sul é o quarto estado a receber o Comitê Gestor do PNCE, que será responsável por monitorar a performance do programa com as empresas locais. Até o final de 2016, todos os estados brasileiros terão seu comitê gestor e um plano regional para incremento das exportações. A ação é o braço regional do Plano Nacional de Exportações, lançado em junho do ano passado, e tem o objetivo de aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior e, consequentemente, aumentar as exportações de produtos e serviços do estado. No RS, inicialmente, participarão do programa 500 empresas de cerca de 15 setores econômicos, como vitivinicultura, calçados e partes de calçados, metalmecânico, móveis,

frutas, agronegócio, químicos e equipamentos. As empresas vão contar com apoio dos parceiros na avaliação de seus produtos e serviços; consultoria de inteligência comercial, para identificar em quais mercados há potencial de venda; participação em missões comerciais e rodada de negócios com compradores estrangeiros. Terão também acesso a uma gama de ferramentas de treinamento e capacitação. Em 2014, o estado foi o quarto maior exportador do país e o maior da região Sul, com US$ 18,6 bilhões, o que representou 8,3% do total de vendas externas brasileiras. Entre janeiro e novembro, as exportações gaúchas totalizaram U$ 16,4 bilhões e as importações US$ 9,3 bilhões, gerando um superávit no período de mais de US$ 7 bilhões. Os principais destinos das exportações rio-grandenses entre janeiro e outubro foram China, Argentina, Estados Unidos, Vietnã, Coreia do Sul, Países Baixos, Venezuela e Bélgica. LUZ NO TÚNEL Depois de mais de 10 anos de negociação, a Coreia do Sul autorizou a importação de carne suína produzida em Santa Catarina. O potencial de exportação dos estabelecimentos catarinenses para aquele país é de US$ 108 milhões, o que representa 33 mil toneladas do produto, conforme cálculo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 13


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ESPECIAL

Em carta à ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o embaixador da Coreia do Sul no Brasil, Lee Jeong Gwan, informou que a sinalização para o comércio bilateral de carne suína in natura foi dada pelo Ministério da Agricultura, Alimentos e Assuntos Rurais daquele país. Os procedimentos preliminares para abertura dos embarques foram feitos em atendimento às respostas encaminhadas pelo governo brasileiro e em visitas técnicas a estabelecimentos no estado. Os dois países esperam concluir ainda em 2016 todas as formalidades da negociação para permitir as primeiras exportações. De acordo com a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Tatiana Palermo, o Brasil comemora a decisão das autoridades sul-coreanas: “Aquele país é um dos maiores importadores mundiais de carne suína. Hoje, a União Europeia, os Estados Unidos,

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ESPECIAL

o Canadá e o Chile os são maiores fornecedores do produto para o mercado coreano. A produção local da Coreia do Sul está sendo afetada pelos surtos de febre aftosa e de diarreia epidêmica suína (PEDV). O Brasil é o parceiro que poderá oferecer produto saudável e seguro ao consumidor sul-coreano.” As próximas etapas a serem cumpridas entre os dois países são a apresentação de requisitos sanitários exigidos pelas autoridades sul-coreanas, a elaboração do certificado sanitário internacional e a habilitação das plantas exportadoras. Segundo informações da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, a carne suína de Santa Catarina foi escolhida pelas autoridades sanitárias sul-coreanas porque esse é o único estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

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A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou a divulgação feita pelo Mapa sobre o acordo com o governo da Coreia do Sul para exportações de carne suína do Brasil. “Realizamos três missões e incontáveis contatos com as autoridades sanitárias do governo sul-coreano, buscando destravar processos que envolviam a habilitação. O acordo é uma vitória para os exportadores de carne suína”, destaca Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA. A Coreia do Sul é o quarto maior importador de carne suína do mundo, com um total de importações anuais de cerca de 600 mil toneladas, conforme números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). “Há grande potencial de negócios para os exportadores brasileiros no mercado sul-coreano, que já aumentou significativamente os negócios com outros setores da proteína animal do Brasil, como a carne de frango. Esperamos, com isto, ampliar os volumes


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ESPECIAL

embarcados para a Ásia, diminuindo a dependência das exportações para o Leste Europeu”, completa Turra. Conforme a ABPA, dentro da tramitação do processo, as demais fases necessárias para a efetivação dos embarques deverão ocorrer em breve. PAÍSES RICOS Embora lideranças do Brasil tenham ficado bastante otimistas com o anúncio da abertura do mercado da Coreia do Sul para a carne suína de Santa Catarina, a indústria classifica a exportação para os países ricos como “difícil”. Livre de aftosa sem vacinação, o estado conseguiu autorização para exportar o produto aos Estados Unidos no final de 2010, mas o primeiro embarque foi realizado pela Coopercentral Aurora Alimentos apenas em novembro de 2014. A companhia continua sendo a única a vender aos estadunidenses.

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O presidente da Aurora, Mário Lanznaster, explica que a abertura dos negócios com a Coreia do Sul é um fato positivo, “mas está longe de significar a salvação da suinocultura catarinense”. Em meados de 2013 foi oficializada a conquista do mercado japonês por SC, com viagem oficial do governador ao país. Na época, foi considerada a realização de um sonho por ser o maior importador do mundo, com 1,2 milhão de toneladas por ano. No entanto, como os japoneses preferem carne in natura, a disputa ficou restrita à quantia de 500 mil toneladas por ano. Dois anos depois, as exportações foram reduzidas à quantidade de cinco contêineres por mês. CARNE DE FRANGO As exportações de carne de frango devem aumentar entre 3% e 5% neste ano na comparação com o ano passado, puxadas principalmen-


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ESPECIAL

te por maiores compras de China e México. O aumento do volume de negócios com o mercado externo está em linha com a projeção do aumento da produção, segundo dados da a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Se mantiver as projeções, o maior exportador global de carne de frango obteria um novo recorde de exportação em 2016, superando as 4,26 milhões de toneladas projetadas para este ano, que deverá fechar com alta de 4% em relação a 2014, segundo dados da ABPA. “México e a China serão os grandes contingentes adicionados às exportações em 2016. São mercados de 50 mil a 70 mil toneladas (ao ano) a mais em cada um”, disse o vice-presidente de Aves da ABPA, Ricardo Santin. Segundo ele, há atualmente 30 frigoríficos brasileiros habilitados a exportar carne de frango para a China, com perspectiva de 14 novas plantas liberadas ao longo do próximo ano. Em novembro, o governo do México habilitou 15 novas instalações frigoríficas brasileiras para exportar carne de frango. Outra expectativa do setor industrial brasileiro é conseguir abrir os mercados de Taiwan e Camboja para a carne de frango nacional. “O cenário para exportação (em 2016) claramente é muito melhor. O cenário de consumo interno depende de como vai se recuperar a economia do país”, afirmou o presidente da ABPA, Francisco Turra. Em 2015, o consumo per capita de carne de frango no país cresceu 1%, estimou a ABPA, devido principalmente à transferência de consumo de carnes mais caras, como a de bovinos. No ano que vem, ABPA estima um crescimento de 3 % a 5 % na produção de carne de frango ante 2015. A gripe aviária deverá continuar sendo um importante fator a influenciar o mercado global de carne de frango em 2016. Em 2015, os Estados Unidos, grandes exportadores, tiveram sua produção e suas vendas externas prejudicadas pela redução de plantel motivada por surtos de gripe aviária. A ABPA estima que o Brasil exportou pouco mais de 100 mil toneladas de carne de frango em 2015 para mercados que os EUA não conseguiram atender. Para 2016, a gripe aviária deverá ter reflexos na produção da China e da Tailândia no segundo semestre. “A produção de matrizes começou a diminuir nesses destinos”, disse Santin. Os efeitos desta redução deverão ser uma aceleração das importações da China e uma redução das exportações tailandesas, dois cenários que favoreceriam as exportações de carne de frango do Brasil, disse o executivo.

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“O CENÁRIO PARA EXPORTAÇÃO EM 2016 CLARAMENTE É MUITO MELHOR. O CENÁRIO DE CONSUMO INTERNO DEPENDE DE COMO VAI SE RECUPERAR A ECONOMIA DO PAÍS” Francisco Turra, presidente da ABPA


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PERFIL EMPRESARIAL

ES LOGISTICS: UMA EVOLUÇÃO QUE COMEÇOU HÁ 15 ANOS Em comemoração, a empresa passou por um processo de renovação da marca, adotando linhas mais sóbrias e uma nova padronização visual para firmar sua maturidade no mercado. A ES Logistics, empresa especializada em logística internacional marítima e aérea, completou 15 anos de atuação em dezembro passado. Desde sua fundação, a ES buscou consolidar-se por meio de uma política de relacionamento de longo prazo com seus clientes e agentes no exterior. Lupércio Ardigó, fundador da empresa junto com os filhos 22

Fabiano e Evandro, conta que a empresa começou suas atividades em 2001, prestando serviços logísticos internacionais para o segmento automotivo no Paraná. “Em um espaço de tempo muito curto, duas montadoras e dezenas de fornecedores de autopeças instalaram-se na região metropolitana de Curitiba e estávamos lá quando tudo aconteceu”, relembra Lupércio. Embarques urgentes e atendimento personalizado eram exigências daquele momento do mercado que acabaram por definir o perfil de trabalho da ES em seus primeiros anos. Depois disso, gradativamente a ES passou a atender outros segmentos industriais, mantendo sempre a mesma filosofia de trabalho: foco no cliente e expertise em cargas críticas. Hoje, com sua matriz em Itajaí e unidades em Curitiba, Londrina, Vitória, Criciúma e Rio Claro, a ES Logistics atende indústrias nas áreas metalmecânica, de papel e celulose, cerâmica, além das químicas e farmacêuticas. Ranqueada como o quinto maior agente de carga do Sul do país e 18º do Brasil, conforme o Datamar, a ES possui certificação ISO 9001, o que atesta o compromisso com a qualidade dos serviços que presta. “Não basta exceder as expectativas dos clientes em apenas um embarque. Queremos ser bons sempre e continuar a evoluir no ritmo do mercado”, pontuam os fundadores. Um exemplo desta sintonia com o mercado é a forte presença da ES na área de exportação marítima, que se fortaleceu em 2015 com a alta do dólar. NOVA MARCA Para comemorar seus 15 anos de história, a empresa passou por um processo de renovação da marca, adotando linhas mais sóbrias e uma nova padronização visual para firmar sua maturidade no mercado. Agora, a empresa se prepara para ampliar sua atuação também no exterior. De fato, a empresa já atua fortemente com embarques chamados de back-to-back, ou seja, que não passam pelo Brasil. Essa gestão de embarques entre pontos distintos no exterior é um dos


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Os diretores, Fabiano Ardigó, Lupércio Ardigó e Evandro Ardigó.

segmentos que os sócios da empresa acreditam que crescerá muito no médio prazo. “Nossos clientes estão se internacionalizando e estamos preparados para crescer com eles”, diz Evandro. Para ajustar-se a estas e outras oportunidades, a empresa investiu em infraestrutura e no desenvolvimento de um software de gestão. “Esses investimentos se traduzem hoje em um melhor ambiente de trabalho para nossas equipes e um atendimento diferenciado aos clientes” aponta Lupércio. Um dos diferenciais deste sistema de gestão é o follow up customizado, que permite ao cliente acompanhar seus embarques independentemente da origem ou modal. “Fidelizamos muitos clientes com a qualidade do nosso follow up. Em alguns pontos ele é realmente o único no Brasil”, diz Evandro. SEGMENTO DE PROJETOS Recentemente a ES vem também se fortalecendo na área de logística de cargas projeto. Estes transportes envolvem uma série de desafios desde o transporte marítimo de volumes muito pesados até o fretamento de aeronaves inteiras. “Há pouco tempo chegamos a

mover 9.000 toneladas de carga aérea ao longo de vários meses para empresas na Itália e Alemanha”, acentua Evandro. Mais recentemente, com o transporte de parques fabris inteiros, a ES se consolida como um dos principais players brasileiros no segmento de carga projeto. Um exemplo recente dessa atuação foi o agenciamento de transporte realizado para a Klabin, fabricante de papel e celulose que, em 2015, construiu uma nova unidade em Ortigueira, interior do Paraná. A ES foi responsável pelo transporte marítimo e pela logística rodoviária de uma das linhas dessa nova planta, cujo investimento total foi de R$ 5,8 bilhões. “Trabalhamos por 10 meses com embarques semanais que exigiam extrema atenção aos detalhes. Não podíamos errar, o cronograma era muito apertado”, lembra Fabiano. Este projeto envolveu a movimentação de 3.800 contêineres vindos de nove países da Europa e Ásia. Estima-se que, quando concluída, a nova fábrica irá gerar quase dois mil empregos diretos e seis mil indiretos. Ao falar sobre esse assunto, Lupércio comenta: “Um projeto como esse nos enche de orgulho. É nessas horas que nosso papel como agentes de carga contribui diretamente para o desenvolvimento do país. O que ajudamos a construir em projetos como este é o nosso legado para o futuro”.

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INTERCÂMBIO DE MERCADOS

OESTE DE SC ABRE PORTAS PARA NOVOS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS Empresários representantes de 30 empresas de diversos setores participaram de exposição sobre as ofertas exportáveis das regiões da Zicosur para novas regiões do mundo 24

A possibilidade de negócios com os países da Zona de Integração do Centro Oeste da América do Sul (Zicasur), na região de Antofagasta, no Chile, e os países asiáticos está deixando animado um grupo de empresários do extremo oeste catarinense. O grupo de 24 empresários, representantes de 30 empresas de setores de metalmecânica; alimentos, carnes, lácteos e pãe, cachaça, moveleiro, construção civil, terminais portuários, terminais graneleiros, estruturas industriais, têxtil e embalagens voltaram otimistas do Encontro Empresarial Zicosur Ásia-Pacífico, realizado no Chile. Os empresários participaram de exposição sobre as ofertas exportáveis das regiões da Zicosur, apresentação e intercâmbio informativo sobre o mercado da Ásia-Pacífico e explanação dos projetos de transportes terrestres multimodal da Zicosur e sua projeção para os intercâmbios comerciais com a Ásia-Pacífico. A iniciativa, organizada pelo membro e representante da Zicosur, Darci Zanotelli, contou com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). Como resultado da missão empresarial, destaca-se o interesse de empresários chilenos, argentinos, peruanos e bolivianos em manter contato e relações comerciais, seja em representações e vendas ou nas parcerias industriais mistas “joint venture” com empresários catarinenses. Outra grande vitória foi o relacionamento com o governo do Chile, que viabilizou a abertura do mercado daquele país, bem como o acesso aos acordos de livre comércio com outros 96 países do mercado mundial.


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COMO RESULTADO DA MISSÃO EMPRESARIAL, DESTACA-SE O INTERESSE DE EMPRESÁRIOS CHILENOS, ARGENTINOS, PERUANOS E BOLIVIANOS EM MANTER CONTATO E RELAÇÕES COMERCIAIS, SEJA EM REPRESENTAÇÕES E VENDAS OU NAS PARCERIAS INDUSTRIAIS MISTAS “JOINT VENTURE” COM EMPRESÁRIOS CATARINENSES.

De acordo com Zanotelli, as exposições foram esclarecedoras para que os empresários obtivessem informações pontuais sobre a Zona de Integração, a plataforma Ásia-Pacífico, as infraestruturas e como acessar os mercados de forma direta ou pelo Chile. “A determinação da presidente Michelle Bachelet foi fundamental para essa conquista, pois viabilizou o diálogo com o governador da região de Antofagasta, Valentín Volta Valente, para oferecer uma plataforma logística para o comércio da zona da integração e com os mercados Ásia-Pacífico”, complementa o empresário.

Para 2016, estão previstas três missões empresariais a Santa Catarina, com a presença dos governos regionais de Antofagasta, presidentes da Zicosur, Câmara de Empresários de Antofagasta, Câmara de Comércio de Salta (Argentina) e Câmara de Comércio de San Salvador de Jujuy (Argentina). Também estão previstos um encontro empresarial da Zicosur e Ásia-Pacífico e duas reuniões temáticas, simultâneas, na sede da Fiesc em Florianópolis, com datas a serem definidas entre a segunda quinzena de setembro e a primeira quinzena de outubro. SETOR INDUSTRIAL

Desta maneira, também foi autorizada a utilização de armazéns logísticos e industriais e os portos do norte chileno como facilidade entre os órgãos governamentais e empresários que desejarem utilizar a plataforma. Zanotelli destaca que, entre os acordos de livre comércio com 96% do mercado mundial está o recente Acordo de Associação Transpacífico (TPP) com outros 10 países. “O pacto de livre comércio une 40% da economia mundial e pode se transformar no maior acordo regional da história. Por isso, essa abertura do governo chileno poderá ser uma grande oportunidade para a indústria brasileira ter acesso aos mercados mundiais com competitividade”, analisa o empresário. Ainda não é possível estimar os resultados econômicos destas conquistas para as empresas catarinenses e brasileiras. Conforme Zanotelli, vislumbrando o futuro, tem-se a certeza de que o empresário que for empreendedor, e estiver bem assessorado, poderá utilizar a plataforma Ásia-Pacífico como uma oportunidade de desenvolver e ampliar seus negócios. “Abriu-se uma porta para o mundo!”, argumenta.

Com os diplomatas e representantes dos países da Ásia foram feitos contatos articulados pelo empresário membro da Zicosur, Darci Zanotelli; empresário e vice-presidente regional oeste da Fiesc, Waldemar Antônio Schmitz; e o diretor da Fiesc, Paulo Guiliãn, que representaram o setor industrial de Santa Catarina. Também foram realizados contatos individuais de empresários com representantes da Ásia e Zicosur. Pelos encontros ficou definido que a secretaria executiva da Zicosur elaborará uma plataforma de produtos exportáveis com informações das empresas para facilitar a prospecção de negócios com os países. Neste sentido, também foi solicitada a incorporação da Fiesc com acento de autoridades nos próximos encontros. Zicosur é a integração de regiões periféricas de diferentes países da América do Sul, que têm o compromisso de reforçar o seu desenvolvimento por meio da cooperação mútua. Fazem parte a macrozona norte do Chile, Norte da Argentina, territórios da Bo25


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INTERCÂMBIO DE MERCADOS

lívia, do Paraguai, região sul do Peru e dois estados brasileiros (Mato Grosso do Sul e Santa Catarina). De acordo com Zanotelli, as lideranças estão atuando há 26 anos com os governos e as entidades não governamentais dos países sul-americanos, em especial Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia, Chile e Peru, na busca dos objetivos planejados a partir de 1989, quando foi elaborado um plano de ação futurista para o desenvolvimento e a integração. As ações previstas incluem as áreas de infraestrutura, pontes e balsas de ligação internacional, corredores rodoviários e ferroviários de integração bioceânico, gasoduto Argentina/Brasil, turismo, cultura e economia.

PARA 2016, ESTÃO PREVISTAS MISSÕES EMPRESARIAIS A SANTA CATARINA, COM A PRESENÇA DOS GOVERNOS REGIONAIS DE ANTOFAGASTA, PRESIDENTE DA ZICOSUR, CÂMARA DE EMPRESÁRIOS DE ANTOFAGASTA, CÂMARA DE COMÉRCIO DE SALTA (ARGENTINA) E CÂMARA DE COMÉRCIO DE SAN SALVADOR DE JUJUY (ARGENTINA). UNIDADE ITAJAÍ

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MODAL LOGÍSTICO

FERROVIAS PODERÃO TER CONCESSÕES ESTENDIDAS EM 2016 O plano pode gerar até R$ 16 bilhões em melhorias obrigatórias na malha existente em troca da extensão do prazo dos contratos O governo federal está acelerando as negociações com as atuais concessionárias do setor ferroviário com o objetivo de impulsionar investimentos. O plano pode gerar até R$ 16 bilhões em melhorias obrigatórias na malha existente em troca da extensão do prazo dos contratos. A expectativa é que haja uma conclusão das conversas ao longo deste ano. As negociações estão concentradas em três empresas do setor: América Latina Logística (ALL), MRS Logística e Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). O objetivo é que os investimentos em escala bilionária sejam diluídos ao longo do prazo dos contratos. O montante seria usado em ampliação da capacidade do tráfego, novos pátios, redução de interferências urbanas, duplicações, construção de novos ramais, instalação de equipamentos de via e sinalização e até em ampliação da frota. Originalmente, os contratos das concessionárias vencem, em maior parte, entre 2026 e 2028. O secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Ministério do Planejamento, Maurício Muniz, afirma que o governo estuda, dentre os projetos apresentados pelas empresas, os que realmente interessam. “Estamos discutindo com cada uma delas, sendo que ALL, MRS e FCA estão em um processo mais avançado. Uma coisa importante é definir quais são os projetos, porque só se justifica a alteração do prazo quando você tem necessidade de novos investimentos”, diz. A ALL, empresa com maior malha do país, anunciou, após a fusão com a Rumo Logística (do grupo Cosan), uma proposta de investimentos de R$ 7,4 bilhões, sendo R$ 4,6 bilhões condicionados à extensão contratual. Esse último montante seria desembolsado com a ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outras fontes de financiamento de 2017 a 2019 para aumento de capacidade, incluindo a duplicação de 42 quilômetros do trecho Itirapina-Campinas (SP), ampliação de pátios e aquisição de vagões e locomotivas. 28

Segundo o secretário, o trabalho é extenso, porque precisa passar por diferentes etapas. A empresa tem que apresentar um projeto, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) precisa validar e as condições têm que ser repactuadas, elaborando um fluxo de caixa marginal (instrumento que permite aos novos investimentos um retorno diferente das condições originais do contrato). “Algumas avançam rápido e outras demoram mais, mas a previsão é fechar ainda em 2016”, diz. Para Muniz, o modelo de renegociação dos contratos de ferrovia segue a mesma ideia daqueles já obtidos em outros segmentos, como rodovias e portos. INVESTIMENTOS PÚBLICOS Em contrapartida, os baixos índices de investimentos em infraestrutura por parte do poder público e a existência de gargalos operacionais comprometem a eficiência do transporte ferroviário no Brasil. Mesmo assim, o modal registrou significativo crescimento desde o início das concessões, em 1996. Após os investimentos das concessionárias, a produção ferroviária (toneladas transportadas por km) cresceu 28,9% entre 2006 e 2014, segundo aponta a Pesquisa CNT de Ferrovias 2015. O estudo da Confederação Nacional do Transporte, que chega à 5ª edição, identifica entraves e propõe soluções. O documento também caracteriza os 13 principais corredores ferroviários em relação ao desempenho operacional e descreve a evolução recente do sistema ferroviário brasileiro. O Brasil tem 12 principais malhas destinadas ao transporte ferroviário de cargas. Juntas, compreendem 28.176 quilômetros. Onze são operadas por empresas privadas e constituem o foco da pesquisa. Em nove anos (de 2006 para 2014), o setor público investiu R$ 12,93 bilhões na expansão da malha e na solução de entraves – média anual de R$ 1,44 bilhão. O valor representa 67,5% do total de R$ 19,16 bilhões autori-


zados. Nesse mesmo período, o investimento do setor privado nas ferrovias foi quase o triplo, R$ 33,51 bilhões – em infraestrutura, material rodante, sinalização telecomunicações, oficinas, capacitação, entre outros. Desde o início das concessões até 2014, as concessionárias pagaram cerca de R$ 8 bilhões por outorgas e arrendamentos. “Estamos convencidos de que, para resolver os entraves operacionais e garantir maior competitividade econômica, deve-se aumentar os investimentos na expansão da malha e na resolução dos gargalos atuais”, diz o presidente da CNT, Clésio Andrade. Segundo o dirigente, “um dos caminhos para o Brasil retomar o desenvolvimento e permitir maior integração nacional é a priorização do transporte ferroviário, que levará ao equilíbrio da matriz de transporte de cargas e à consequente redução dos custos logísticos”. De 2011 a 2014, as principais mercadorias transportadas nas ferrovias brasileiras foram minério de ferro, soja, milho, açúcar e carvão mineral.

“UM DOS CAMINHOS PARA O BRASIL RETOMAR O DESENVOLVIMENTO E PERMITIR MAIOR INTEGRAÇÃO NACIONAL É A PRIORIZAÇÃO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO, QUE LEVARÁ AO EQUILÍBRIO DA MATRIZ DE TRANSPORTE DE CARGAS E À CONSEQUENTE REDUÇÃO DOS CUSTOS LOGÍSTICOS” Clésio Andrade, presidente da CNT

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TERMINAL DE CONTÊINRES

ALTA DO DÓLAR ESTIMULA CRESCIMENTO DE CARGAS REEFER NO TCP Uma das vantagens é o transporte de cargas que deixam o interior do Paraná pelas ferrovias, modal que permite a redução de custos para exportadores A movimentação de contêineres reefer no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) alcançou a marca de 126.174 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), volume que corresponde a 18% a mais que os 106.685 TEUs movimentados no mesmo período do ano passado. No final do ano, o terminal atingiu um novo recorde de movimentação de cargas refrigeradas (reefer), chegando a 7.854 contêineres em um mês. O recorde anterior foi em julho passado, quando o TCPl havia atingido a marca de 7.839 contêineres de carga refrigerada. O bom desempenho deve-se, em parte, ao aumento no número de exportações, decorrentes da alta do dólar. “Também é consequência dos esforços que fizemos ao longo do ano para converter novos clientes, oferecendo vantagens que tornem a operação por Paranaguá mais competitiva”, explica Juarez Moraes e Silva, diretor superintendente comercial do TCP. Uma das vantagens é o transporte de cargas que deixam o interior do Paraná pelas ferrovias, modal que permite a redução de custos para exportadores com origem em estados como Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do próprio Paraná, o maior produtor de frangos do país. “Com a transferência para a ferrovia, conseguimos diminuir em até 15% os custos com transportes para o exportador”, enfatiza. Atualmente o terminal conta com 2.812 tomadas reefer, o que faz do TCP um dos terminais mais capacitados para receber esse tipo de carga no Brasil. Em 2016 serão mais de 3.100 tomadas. “Além de apresentarmos o maior número de tomadas reefer do país e estarmos prontos para receber os contêineres 24 horas por dia, somos o terminal com o maior número de vistorias dos órgãos intervenientes da área de influência, o que garante uma rápida liberação de cargas para embarque”, ressalta o diretor. 30

A ESTRUTURA GARANTE QUE AS CARGAS REFRIGERADAS EXPORTADAS POR PARANAGUÁ ESTEJAM DE ACORDO COM OS PADRÕES DOS MAIS EXIGENTES MERCADOS, COMO É O CASO DA RÚSSIA. SÃO DUAS VISTORIAS DIÁRIAS (DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA) E UMA VISTORIA AOS SÁBADOS Com isso, segundo Juarez, a estrutura garante ao exportador que as cargas refrigeradas exportadas por Paranaguá estejam de acordo com os padrões dos mais exigentes mercados, como é o caso da Rússia. São duas vistorias diárias (de segunda a sexta-feira) e uma vistoria aos sábados, realizadas por órgãos como Ministério da Agricultura, Anvisa e Receita Federal. Após receber investimentos de R$ 365 milhões, um dos maiores aportes privados do setor portuário brasileiro nos últimos anos, o TCP tem capacidade para movimentar 1,5 milhão de TEUs/ano, conta com 320 mil m² de área de armazenagem e oferece três berços de atracação, com extensão total de 879 metros, além de dolfins exclusivos para operação de navios de veículos. A atuação do terminal é complementada pela TCP Log, que oferece serviços de integração da cadeia logística, como armazenagem, estrutura para carregamento e descarregamento de contêineres e transporte do modal rodoferroviário ao terminal em Paranaguá.


BACK-OFFICE

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ALLINK SERVICE PASSA A ATUAR PARA A WIL-HAVEN A empresa é pioneira no segmento de transporte internacional de carga marítima consolidada (LCL) de importação/exportação e em 2015 iniciou sua atuação no modal aéreo A Allink, uma das mais conceituadas NVOCC’s (sigla em inglês para nonvessel-operating common carrier) e especializada no transporte marítimo internacional na modalidade LCL (sigla para Less than Container Load) passou a trabalhar também com back-office nas operações de transporte internacional de importação e exportação no modal marítimo para o agente de cargas Wil-Haven, através da Allink Service. A Wil-Haven, empresa com escritórios em São Paulo e Santos, procurou por um parceiro sólido, com abrangência operacional por todo Brasil, para contratar os serviços de desconsolidação, operação e controle de demurrage. “Trabalhar com a Allink me deixa tranquilo, já que encontrei um parceiro que não atende diretamente o importador e o exportador e, portanto, não compete comigo. A idoneidade deles é algo que de fato podemos confiar e foi por conta disso que optamos em utilizar os serviços da Allink Service”, destaca o sócio-diretor da Wil-Haven, Hernando Stein.

Atuando como um Non-Vessel Operator Common Carrier (NVOCC), transportador de cargas marítimas que não é operador dos navios utilizados para a movimentação da carga, a Allink é classificada como um provedor de soluções de frete neutro. Criada em 1994, a Allink é pioneira no segmento de transporte internacional de carga marítima consolidada (LCL) de importação/exportação e em 2015 iniciou sua atuação no modal aéreo. A empresa, que faz parte do Grupo Wilson Sons, conta com 14 escritórios em território nacional, localizados em Rio Grande (RS), Porto Alegre, Itajaí (SC), Paranaguá (PR), Curitiba, Santos (SP), São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Suape (PE), Fortaleza, Belém e Manaus. Por meio da World Wide Alliance (WWA), plataforma composta por companhias de diferentes países que atuam na mesma modalidade de transporte, a Allink está presente em 70 países e conta com 158 escritórios distribuídos em todos os continentes, oferecendo mais de 2.200 serviços diretos de carga marítima – LCL e frete aéreo para o mundo.

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DE TECNOLOGIA

BUSCACARGAS AUMENTA CHANCE DE GANHOS DOS CAMINHONEIROS Com o uso da ferramenta, os trabalhadores autônomos estão livres dos atravessadores que, muitas vezes, ficam com a maior parte do lucro da carga A tecnologia do Buscacargas (www.buscacargas.com.br) está ajudando a facilitar o dia a dia dos caminhoneiros autônomos do Brasil e fazendo o setor aumentar o volume de ganhos no “trecho”. Segundo Amanda Hurtado Gobett, diretora financeira da startup, o Buscacargas encontrou um terreno fértil para se desenvolver, visto que os caminhoneiros autônomos realizam suas entregas e depois ficam em postos de gasolina ou terminais de carga procurando fretes. Isso pode levar dias de espera sem a certeza de que encontrarão mercadorias para voltar à origem, sendo que muitos voltam vazios. A estimativa, de acordo com estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) é de que 80% dos caminhoneiros autônomos rodam vazios no Brasil. Com o aplicativo, empresas ou pessoas incluem cargas que necessitam de transporte no site e os motoristas/transportadores que precisam de serviços buscam as cargas em sua rota por cidade, por estado, por raio de atuação, por tipo de caminhão, de carroceria e por espécie. O transportador seleciona a carga que mais interessa e faz a proposta. O embarcador, aceitando, troca mensagens pelo telefone, fecha o negócio, agenda a retirada e compartilha informações de status da carga: em transporte e carga entregue. Após a entrega da carga, o embarcador poderá efetivar o desembolso financeiro. Segundo Amanda, o aplicativo tem ajudado caminhoneiros a aumentarem os ganhos. “Com o uso da ferramenta, os caminhoneiros estão livres dos atravessadores que, muitas vezes, ficam com a maior parte do lucro da carga”. O sistema disponível no celular é apoiado em uma plataforma web. Estima-se que 40% dos transportadores autônomos já tenham acesso à internet. “Esta inclusão é aliada no acesso a serviços e soluções para a classe trabalhadora e sem custo, antes restritos às transportadoras”, explica. Atualmente o aplicativo conta com milhares de transportadoras cadastradas. 32

“Os empresários que necessitam anunciar cargas, mas preferem trabalhar com transportadoras, também podem usar o Buscacargas para encontrá-los e tentar reduzir seus custos com fretes”, destaca. Segundo ela, para os donos de transportadoras também é interessante usar o aplicativo para não voltarem com seus caminhões vazios, o que daria um benefício no retorno. O Buscacargas está disponível apenas no Brasil, mas o próximo passo é torná-lo uma plataforma globalizada. Conforme Amanda, inicialmente vai estar disponível nos países da América do Sul, principalmente porque o termo Buscacargas tem o mesmo significado em espanhol. A ideia é deixá-lo disponível também em inglês, ampliando o alcance do aplicativo para os todos os continentes. Amanda explica ainda que o Buscacargas é uma ferramenta muito positiva para o setor de cargas, pois evita desvios de recursos com a cotação online, já que é aberto ao público e o próprio dono da empresa pode verificar quanto realmente custa um frete. Outro ponto positivo para transportadores e embarcadores é o fato de o aplicativo eliminar agenciadores que acabam elevando os custos do frete, o que melhora as margens de lucro do transportador e do embarcador. Com o Buscacargas ainda é possível acompanhar todo o trajeto da carga de forma online. Basta que o caminhoneiro insira no aplicativo/site as fotos do embarque da mercadoria e da entrega. O rastreamento através do GPS começa assim que o caminhoneiro publica as fotos do embarque e termina com as fotos do desembarque e a assinatura de recebimento da mercadoria.


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BENEFÍCIOS DO BUSCACARGAS - MANTÉM AS CARGAS ORGANIZADAS ATRAVÉS DE SISTEMA - RECEBIMENTO DE PROPOSTAS COM O MELHOR PREÇO - ELIMINAÇÃO DE INTERMEDIÁRIOS - AUMENTO DA EFICIÊNCIA - RASTREAMENTO DA CARGA VIA ONLINE - MONITORAMENTO DA ENTREGA VIA ONLINE O Buscacargas O Buscacargas (www.buscacargas.com.br) é um aplicativo que funciona também como um site, desenvolvido para atender caminhoneiros, empresas de transportes e donos de cargas. A ferramenta foi desenvolvida em um ano e o download é gratuito.

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TECNOLOGIA

PASSAGENS RODOVIÁRIAS ONLINE A Plataforma 10 passou a operar em novembro as vendas de passagens de 11 novas empresas de transporte rodoviário. Com essa nova operação, a ferramenta passa a atender mais de 5.500 destinos na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, conectando o passageiro a mais de 200 empresas de transportes. Desde 2001, a Plataforma 10 conecta o passageiro às mais importantes empresas de transporte rodoviário, com múltiplas combinações. O serviço online disponibiliza passagens comuns, executivo ou leito das mais importantes empresas de transportes rodoviários no Brasil e América Latina. Site: www.plataforma10.com

NOVOS CLIENTES DO MERCADO ELETRÔNICO A JadLog, uma das maiores empresas de transportes e logística de cargas expressas fracionadas do país, acaba de firmar novos contratos com empresas que atuam no e-commerce como Mercado Livre, Ri Happy Brinquedos, Herbalife, Wine e Walmart. Os novos clientes reforçam a atuação da JadLog junto às empresas do comércio eletrônico. A empresa se mantém alinhada aos bons resultados do comércio eletrônico nacional que, de acordo com a consultoria e-bit, alcançou crescimento nominal de 15% em 2015. Do total de entregas realizadas mensalmente pela JadLog, cerca de 25% são de vendas no comércio eletrônico. 34


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MARTIN BROWER LANÇA APLICATIVO ESPECIAL O crescimento da venda de cursos pela Opern Universidade, da OpenTech, é o reflexo do diferencial que a ferramenta online tem representado para as transportadoras. Criada em janeiro de 2014 para atender projetos internos, a universidade corporativa está crescendo e ganhando o mercado. O número de usuários treinados até setembro de 2015 triplicou em relação ao mesmo período do ano anterior. O processo de aquisição é bem simples. A compra ocorre por meio dos canais comerciais da OpenTech, quando são fornecidos os dados dos participantes. Atualmente, “Gerenciamento de Risco para Motoristas” e “Direção Defensiva” estão entre os cursos mais procurados.

PLATAFORMA ESPECIAL DE VENDAS A Alkord Sistemas acaba de lançar uma plataforma para que indústrias, atacadistas e distribuidores possam disponibilizar formas diferentes para que clientes tenham contato com seus produtos e

comprá-los no momento que lhes for mais conveniente. As soluções de mobilidade e comércio eletrônico desenvolvidas pela Alkord se baseiam no conceito de negócios Omni-Channel. A solução conta com tecnologias de última geração com um sistema rápido, muito seguro e extremamente simples de ser operado. Após conhecer o produto, o cliente pode comprá-lo pela internet, por meio de um vendedor, por telefone, diretamente no estabelecimento de venda ou através do serviço de pronta entrega oferecido pela empresa.

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MODERNIZAÇÃO DA ESTRUTURA

PORTO ITAPOÁ RECEBE NOVOS EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

A diferença dos dois novos portêineres em relação aos equipamentos já existentes são as dimensões das “lanças”, que alcançam até 65 metros, 10 metros a mais em operação O Porto Itapoá recebeu dois novos portêineres STS (Ship-to-Shore Crane), e seis RTG’s (Rubber Tyred Gantry), guindastes sobre pneus que se movimentam pelo terminal. Os novos equipamentos facilitarão as operações com os grandes navios e com as novas embarcações que tendem a aportar no país. Os navios mais modernos, além do maior comprimento, são mais largos, superando os 60 metros em alguns casos. A diferença dos dois novos portêineres em relação aos equipamentos similares já existentes no porto são as dimensões das “lanças”, que alcançam até 65 metros, 10 metros a mais em operação. Com a aquisição dos novos equipamentos, o Porto Itapoá passa a contar com seis portêineres e 17 RTGs. Para o presidente do Porto Itapoá, Patrício Junior, a aquisição trará mais qualidade e eficiência operacional aos clientes do terminal. 36

“Estamos em um mercado altamente competitivo e, para nos destacarmos, precisamos oferecer o que fazemos de melhor. Temos a Baía da Babitonga como um grande ativo, um time altamente qualificado e agora estamos com nossa capacidade operacional completa para esta fase do Porto Itapoá.” Patrício destaca ainda que, em 2016, o trabalho e a dedicação serão a base para enfrentar um ano de incertezas políticas e econômicas no Brasil. Contudo, ele salienta que a sociedade não pode estacionar à espera de decisões complexas. “A iniciativa privada e a sociedade civil são os agentes mais importantes na atual situação do país. Precisamos assumir esse protagonismo, investindo e acreditando que podemos fazer a diferença. O Porto Itapoá mantém sua estratégia de investimento justamente por dar crédito ao mercado e ao espírito empreendedor da sociedade”, destaca.


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“ESTAMOS EM UM MERCADO ALTAMENTE COMPETITIVO E, PARA NOS DESTACARMOS, PRECISAMOS OFERECER O QUE FAZEMOS DE MELHOR. TEMOS A BAÍA DA BABITONGA COMO UM GRANDE ATIVO, UM TIME ALTAMENTE QUALIFICADO E AGORA ESTAMOS COM NOSSA CAPACIDADE OPERACIONAL COMPLETA.” Patrício Júnior, presidente do Porto Itapoá 37


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EXPORTAÇÃO DE SOJA

TECON SALVADOR COMEÇA A ESTUFAR GRÃOS O uso do contêiner para movimentar grãos apresenta muitas vantagens, como permitir que a exportação aconteça independentemente das condições climáticas

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O uso de contêineres para a estufagem de grãos está colaborando com o aumento dos negócios do setor. De olho neste mercado, o Tecon Salvador, localizado no porto da capital baiana e operado pelo Grupo Wilson Sons, é o primeiro terminal de contêineres da Região Nordeste a contar com uma máquina de estufagem de grãos em contêineres. O equipamento possui capacidade para carregar 75 toneladas de grãos por hora e será aplicado, inicialmente, na conteinerização de soja. O uso do contêiner para movimentar grãos apresenta muitas vantagens, como permitir que a exportação aconteça independentemente das condições climáticas, facilitar a rastreabilidade e reduzir os riscos de contaminação. “Com isso, o terminal investe na atração de novas cargas e na retenção de investimentos para o estado, auxiliando no crescimento da região”, analisa Patrícia Iglesias, diretora Comercial do Tecon Salvador. “O terminal foca na abertura de novos mercados, atrelado ao trabalho de conteinerização de cargas que costumavam ser movimentadas a granel, como é o caso da soja. Hoje, só a produção baiana é de 3 milhões de toneladas do grão, o que configura uma grande oportunidade”. A máquina de estufagem foi adquirida junto com outros equipamentos, como três empilhadeiras de contêineres com capacidade para 45 toneladas cada uma e empilhamento de seis metros de altura e uma máquina para estufagem e desova de peças e equipamentos em contêineres, com capacidade para 16 toneladas.


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SUPLEMENTO SEP

LEILÃO DE ÁREAS PORTUÁRIAS GARANTE R$ 2 BILHÕES EM INVESTIMENTOS Para Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, o processo de arrendamento comprovou o dinamismo e a diversidade da economia brasileira Os três terminais do Porto de Santos do primeiro leilão de arrendamento realizado pela Secretaria de Portos (SEP), com base na nova Lei dos Portos, garantiu investimentos no setor na ordem R$ 2,066 bilhões. Desse total, R$ 1,457 bilhão seguirão para os cofres públicos: R$ 430,6 milhões referentes ao valor da outorga a ser pago pelos futuros arrendatários e R$ 1,027 bilhão de recursos a serem pagos à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) pelo arrendamento ao longo de 25 anos de cada uma das três áreas leiloadas. Além disso, os arrendatários terão que fazer investimentos de R$ 608 milhões em edificações. A primeira área a ser leiloada foi na região de Ponta da Praia, que movimentará granéis sólidos de origem vegetal. O vencedor foi o consórcio LDC Brasil, formado pelas tradings Louis Dreyfus e Cargill. O grupo se comprometeu a pagar R$ 303,069 milhões pelo direito de outorga. Também foi concedido o arrendamento da área na região de Paquetá, que movimentará papel e celulose. A empresa Marimex Despachos Ltda ofertou R$ 12,5 milhões pela outorga. A terceira área oferecida

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“PELA HISTÓRIA DO BRASIL E PELA NOSSA TRADIÇÃO DE RECEBER BEM O INVESTIDOR ESTRANGEIRO, EU TENHO CERTEZA QUE ESSES PROJETOS TÊM UMA DINÂMICA PRÓPRIA E QUE SERÃO BEM SUCEDIDOS”. Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão


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foi na região de Macuco. A empresa com lance vencedor foi a Fíbria Celulose, com lance de R$ 115,047 milhões. Para o presidente da Codesp, Alex Oliva, foi um momento de renovação, quando o Porto de Santos está passando por transformações com uma nova diretoria. “Isso traz novos players, players já existentes com outro gás, com outro olhar, com investimento da ordem de R$ 1 bilhão, em que o porto, nos próximos dois anos, vai alavancar um cenário de revitalização e de ampliação da sua capacidade de ofertar serviços portuários para o Brasil”. Já o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Mário Povia, comemorou o início dos leilões de arrendamento portuário: “Viramos uma página importante do Programa de Investimentos em Logística. Esse é um momento histórico para o Brasil e para o setor portuário, tendo em vista os resultados alcançados. O sucesso deste certame também demonstra o êxito do modelo adotado. Tenho convicção de que as empresas Dreyfus/Cargill, Fíbria e Marimex farão bons usos dessas áreas, o que é importante não só para o setor portuário, mas também para o agronegócio e para a balança comercial brasileira”.

LEILÃO SUSPENSO A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) suspendeu o leilão do terminal de Vila do Conde, no Pará. A decisão foi tomada, pois, segundo o órgão, a área não recebeu propostas de exploração. Devido a essa suspensão, a Antaq decidiu incluir o lote paraense no leilão da segunda fase do Bloco 1, que oferecerá outras glebas em portos desse estado. Essa série de concessões está programada para ocorrer no início deste ano. Segundo a agência federal, esse adiamento “irá permitir aos interessados um maior prazo para análise dos estudos correspondentes” ao terreno.

Para o ministro da Secretaria dos Portos (SEP), Helder Barbalho, mais importante do que os recursos da outorga é a garantia dos investimentos de longo prazo para o setor portuário. “Hoje conseguimos garantir mais de R$ 2 bilhões para o setor. Foram R$ 1,027 bilhão em recursos para o caixa da Codesp, ao longo dos próximos 25 anos, R$ 608 milhões em investimentos na construção de três terminais e R$ 430,6 milhões em outorgas”. O titular da SEP está iniciando as conversas com representantes do setor portuário para recolher sugestões para a formatação dos editais dos próximos leilões. “Vamos ouvir o mercado. Nossa proposta é de lançar os editais em janeiro e realizar os leilões em marco de 2016”. Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, disse ao fim do leilão que os resultados falam por si. Para o ministro, ficaram comprovados o dinamismo e a diversidade da economia brasileira e demonstrado o potencial que existe em nosso país. Ele ressaltou ainda que o sucesso do leilão é resultado de um amplo programa de concessões que está seguindo seu curso. “São projetos de longo prazo, então o investidor que está participando está olhando um horizonte de 30 anos. Pela história do Brasil, pela nossa tradição de receber bem o investidor estrangeiro, de respeito aos contratos, pelo potencial que temos de aumento de produtividade, de aumento de rentabilidade, de demanda reprimida em infraestrutura, eu tenho certeza que esses projetos têm uma dinâmica própria e tenho certeza de que eles serão bem sucedidos”, disse Nelson Barbosa.

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SUPLEMENTO SEP

TRÊS EMPRESAS ANUNCIAM INVESTIMENTOS NO SETOR PORTUÁRIO No início do mês, o ministro Helder Barbalho formalizou o primeiro investimento do mês na área portuária, autorizando a construção do mais novo TUP do Maranhão Pelo menos três empresas anunciaram investimentos privados de quase R$ 2 bilhões no setor portuário neste início de ano: em São Luís (MA), o grupo WTorre vai investir R$ 780 milhões; em Aracruz (ES), a Nutripetro injetará R$ 279 milhões; e em Candeias (BA), a Bahia Terminais fará o maior projeto, de R$ 850 milhões. Em tempo de dinheiro curto, esses recursos são saudados pelo governo federal como um alívio. O ministro da Secretaria de Portos, Helder Barbalho, formalizou o primeiro investimento do mês na área portuária, na sede da SEP, autorizando a construção e exploração do mais novo Terminal de Uso Privativo (TUP) do Maranhão, o quarto do estado. A unidade, que vai funcionar em São Luís, será operado pela WPR São Luís Gestão de

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Portos e Terminais – do grupo WTorre – e demandará investimentos de aproximadamente R$ 780 milhões. O Maranhão é um dos novos canais de escoamento de produtos agrícolas ao Norte do país, colaborando para reduzir os gargalos logísticos da exportação, especialmente de soja. Já operam na região o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), que começou suas atividades no local em março do ano passado, e a VLI, empresa de logística que tem a Vale como principal acionista. O novo terminal prevê um incremento de movimentação de carga da região em 24 milhões de toneladas em diversos perfis de operação portuária. “Isso vem ao encontro da estratégia do governo federal de garantir, espalhada pelo


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O PORTO SÃO LUÍS É O 11º TUP AUTORIZADO PELA SEP DESDE O ANÚNCIO DA SEGUNDA FASE DO PROGRAMA DE INVESTIMENTO EM LOGÍSTICA (PIL 2), EM JUNHO DE 2015, QUE PREVÊ 63 NOVOS TUPS NO BRASIL.

De acordo com o presidente da WTorre, Walter Torre, o novo TUP já está gerando grande interesse nas grandes empresas. “Vamos exportar por um preço 40% abaixo do que o grão está saindo hoje”, contou ele. E comentou sobre a assinatura do contrato: “Essas assinaturas representam pelo menos 5 mil empregos diretos, 5 mil famílias que terão outro destino”. NOVOS TUPS

território nacional, a maior competitividade e ampliação de oferta aos demandantes da movimentação de carga para escoar a produção”, disse o ministro. O novo terminal terá prazo de implantação de três anos, prorrogável por igual período, a critério da SEP. A futura unidade portuária será erguida em uma área de 2,1 milhões de metros quadrados e terá capacidade de movimentação de granel líquido, sólido e carga geral de até 24,8 milhões de toneladas por ano. A intenção da empresa é, no futuro, operar também contêineres. “São investimentos que vão gerar emprego, renda e o fortalecimento econômico do Maranhão e dessa região do nosso país”, afirmou o ministro. O contrato tem vigência de 25 anos, contados da data da assinatura, e é prorrogável por períodos sucessivos, como previsto na Lei dos Portos, de 2013.

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O Porto São Luís é o 11º TUP autorizado pela SEP desde o anúncio da segunda fase do Programa de Investimento em Logística (PIL 2), em junho de 2015, que prevê 63 novos TUPs. No Espírito Santo, o Terminal de Uso Privado em Aracruz, será operado pela Nutripetro S.A. O contrato autoriza investimento de aproximadamente R$ 279 milhões em um TUP de apoio offshore para movimentação de carga geral e granel líquido, com capacidade de movimentação de até 1,2 milhão de metros cúbicos por ano. Já o TUP da Bahia será um investimento de R$ 850 milhões a ser feito pela Bahia Terminais S.A. no município de Candeias. O futuro terminal terá capacidade de movimentar 3,615 milhões de toneladas por ano de carga geral. O TUP será construído em uma área de cerca de 286,7 mil metros quadrados e terá prazo de implantação de 3 anos, prorrogável por igual período, a critério da SEP.

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SUPLEMENTO ITAJAÍ

OPERAÇÃO INÉDITA MOVIMENTA MÓDULOS PARA PLATAFORMA DE PETRÓLEO Esta foi a sexta operação de carga geral no terminal e faz parte da estratégia em diversificar a atividade no porto itajaiense para atrair mais mercados e negócio Uma operação inédita na APM Terminals – empresa arrendatária do Porto de Itajaí – movimentou três módulos de cerca de 1.500 toneladas cada para a montagem de uma plataforma de petróleo em alto mar. A gerência da APM Terminals ficou mais de 10 dias envolvida diretamente em todo o planejamento da operação. Em seis meses, esta foi a sexta operação de carga geral no terminal e faz parte da estratégia em diversificar a atividade no porto itajaiense para atrair mais mercados e negócios. “São ótimas oportunidades comerciais, principalmente porque não afetam a atividade principal do terminal, que é a movimentação de contêiner”, explica o diretor superintendente da APM Terminals no Brasil, Ricardo Arten.

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APM TERMINALS BATE RECORDE HISTÓRICO DE PRODUTIVIDADE MENSAL A APM Terminals Itajaí atingiu, em novembro, uma produtividade média mensal de 40 movimentos por hora (MPH) por portêiner. O índice impulsionou também a produtividade média de 2015, a qual chegou aos 36 movimentos por hora por portêiner, um aumento de 16% em relação ao mesmo período de 2014. A marca representa também um recorde histórico para as operações do terminal. A expectativa é que a empresa receba em 2016 as garantias necessárias, por parte do governo federal, para continuar investindo em suas operações em Itajaí. “Nossa reação imediata será a encomenda de mais dois portêineres para alavancar a produtividade do berço e disponibilizar altos níveis de eficiência para atracações simultâneas em nosso terminal”, destaca Arten.


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PORTONAVE APONTADO COMO O MELHOR TERMINAL PARA TRABALHAR NO BRASIL O levantamento é feito através de questionários entre os colaboradores que avaliam itens como credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camaradagem A edição 2015 do Great Place To Work (GPTW), organização que analisa os benefícios oferecidos para os colaboradores e o ambiente de trabalho, destaca a Portonave como o melhor terminal para trabalhar no Brasil e a 8ª melhor empresa em Santa Catarina. O resultado foi divulgado pela Revista Amanhã e a cerimônia de premiação será realizada em janeiro.

Em 2015, o terminal completou 8 anos de operação, marcada com a atracação do primeiro navio em 2007. Anos antes dessa data, muitos colaboradores já trabalhavam empenhados para o desenvolvimento da empresa.

“Um dos valores da empresa é o reconhecimento do nosso colaborador, que ele se sinta parte do processo e que tenha conosco um vínculo muito próximo. Essa conquista mostra que os colaboradores acreditam que o terminal é um projeto de todos”, destaca o diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, acrescentando que a empresa vai continuar o esforço para que o ambiente de trabalho permaneça agradável, crescendo e estimulando as boas ações.

O levantamento é feito por meio de questionários distribuídos entre os colaboradores com mais de três meses de trabalho nas empresas analisadas, em que são avaliados itens como credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camaradagem. Os colaboradores são convidados a participar do questionário e a empresa não tem acesso ao resultado até a divulgação pelo GPTW. O quesito com a maior avaliação dos colaboradores foi o orgulho.

Edson Ramos, operador de TT, afirma que é um orgulho fazer parte da equipe Portonave. “Esse prêmio representa a satisfação que temos de trabalhar em uma empresa que procura a excelência e atua de forma transparente. Que preza pela profissionalização e valorização dos colaboradores, oferecendo todos os treinamentos pertinentes ao trabalho desenvolvido e incentivando o estudo”, afirma. “Além disso, todos os colaboradores têm a oportunidade de crescer dentro da empresa.”

A gerente de Recursos Humanos, Alessandra Santos, destaca a importância da avaliação. “Para nós não é só a premiação que vale a pena, mas, principalmente, o resultado que essa pesquisa nos traz. Trabalhamos as informações gerais apontadas pelos colaboradores como feedback junto às equipes e depois com os gestores, para buscar melhorias. O crescimento no posicionamento em Santa Catarina, com certeza, é resultado da efetividade desse plano de ação”, observa.

Em 2015, o terminal completou 8 anos de operação, marcada com a atracação do primeiro navio em 2007. Anos antes dessa data, muitos colaboradores já trabalhavam empenhados para o desenvolvimento da empresa. Anualmente, em outubro, reconhece os colaboradores que completam cinco anos de casa. “Buscamos que as pessoas saiam daqui com a certeza de que seu trabalho tem um sentido especial, que elas são importantes para o crescimento e sucesso da empresa”, destaca Castilho. 45


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ARTIGO

AS COTAS DE EXPORTAÇÃO por Wagner Antônio Coelho O comércio exterior é uma área fundamental para o desenvolvimento de qualquer país e possui elementos intrínsecos que o tornam bastante complexo e não raramente confundido com o comércio internacional. Essa diferença é importante para que se possa compreender melhor o alcance da política de comércio exterior de um país e a importância dela para o comércio internacional. De forma bem objetiva, consideram-se todas as regras utilizadas por um país específico ou bloco econômico para controlar a entrada ou saída de pessoas, bens e valores do seu território, como referente ao comércio exterior. Por sua vez, o comércio internacional trata de forma mais ampla as regras gerais de negociações comerciais internacionais entre os referidos países e/ou blocos econômicos. Nesse sentido, verifica-se que as políticas de comércio exterior dos países em geral trazem impactos para o comércio internacional nos mais variados segmentos. Este artigo apresenta as cotas de exportação como exemplo de indução ou desestímulo de condutas acarretadas por determinado país que o utiliza e os reflexos ocasionados ao comércio internacional. As cotas de exportação são definidas como restrições quantitativas impostas sobre o volume ou o valor das exportações, geralmente em razão de questões sanitárias ou ambientais, devido a restrições impostas para sua utilização pela Organização Mundial do Comércio-OMC.

composição metálica de catalisadores, lâmpadas de alto desempenho, chips de computadores, telas e baterias de notebooks, smartphones, nos motores de carros elétricos, na fabricação de túnel de vento, turbinas eólicas. Tais medidas administrativas de restrição não tarifária possibilitaram o aumento das commodities relacionadas aos óxidos de terra rara em cinco vezes sobre o valor cobrado em 2010, bem como fortaleceram a indústria chinesa de alta tecnologia, ao ponto de forçar os americanos e europeus a solicitar a intervenção da OMC para tentar impedir a manutenção das cotas estabelecidas pelo governo chinês. Em 2013, os americanos ingressaram junto à Organização Mundial do Comércio com pedido de medidas a serem tomadas para impedir a China de continuar com as cotas de exportação, sob a alegação de que tais medidas impedem o livre desenvolvimento econômico dos demais países que precisam dessa matéria-prima para suas indústrias de alta tecnologia e de defesa. A União Europeia e o Japão endossaram o pedido junto com os Estados Unidos. A China se defendeu, sob alegação de que as cotas foram implantadas com objetivo de proteção ambiental e o uso racional das reservas minerais, justamente temas defendidos pelos ativistas ecológicos, que inclusive incentivaram o Brasil, na década de 1990, então o maior extrator e produtor dos óxidos de metais de terras raras, para descontinuar a extração e a produção, por conta dos riscos com radiação.

Um exemplo bastante interessante sobre os reflexos da imposição de cotas na exportação diz respeito à regulação da exploração de minérios e à imposição de cotas de exportação rigorosas pela China, como as estabelecidas para os óxidos derivados de terras raras em 2010.

Em 2014, a Organização Mundial do Comércio-OMC julgou favorável o pedido dos americanos endossados pelos europeus e japoneses ao entender que nenhum país pode acumular suas matérias-primas do mercado global em detrimento dos seus outros parceiros da OMC. Em maio de 2015, a China argumentou ter adequado as barreiras não tarifárias aos padrões recomendados pela OMC.

Os óxidos de terras raras são considerados o ouro do século 21, dos quais o país asiático tem domínio sobre 95% da produção mundial. Para se ter uma ideia da importância desses elementos químicos muito específicos, eles são usados na

Desse modo, verifica-se que a cota de exportação, uma simples medida administrativa de restrição não tarifária relacionada ao comércio exterior de um país pode acarretar sérios reflexos ao comércio internacional.

Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654, especialista em Direito Aduaneiro e Comércio Exterior, sócio do escritório Guero e Coelho Advogados Associados – OAB-SC 1042-2005, Consultor de Tradings Companies e empresas ligadas ao Comércio Exterior, Membro fundador da Comissão de Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário da OAB/SC Itajaí-SC, Membro fundador da Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro da OAB/SC, Professor da UNIVALI: no Curso de Gestão Portuária, nas disciplinas de Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos de Especialização - MBA em Importação e Internacionalização de Empresas; Direito Aduaneiro e Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na Especialização em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário.

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Alexandre Gayoso, Manoel Carlos e Carlos Gayoso

Patrícia Almeida e Alexandre Fernandes

David Schurmann durante discurso, representando os pais, Vilfredo e Heloisa Schurmann. A família é a embaixadora da Marina Itajaí

MAIOR MARINA DO BRASIL É INAUGURADA EM ITAJAÍ A Marina Itajaí, em Santa Catarina, maior complexo náutico do Brasil, foi oficialmente inaugurado e recebeu ilustres convidados para a celebração. O complexo terá mais de 10 mil metros quadrados de área construída, 120 mil metros quadrados de espelho d’água, 334 vagas secas e 564 vagas molhadas, o que a tornará a maior marina do Brasil quando totalmente concluída, em 2019. Os investimentos no local devem passar de R$ 40 milhões. A Marina Itajaí terá capacidade para embarcações de até 39 metros de comprimento (130 pés), o que não ocorre em nenhuma outra marina do país. O ambiente especialmente preparado para a ocasião contou com uma decoração delicada, inspirada no mar e na natureza. Para homenagear os nomes que proporcionaram que o projeto se tornasse realidade, e também para reconhecer grandes empresas locais, convidados receberam um troféu com a logomarca da Marina Itajaí. A noite foi regada a boa música e descontração e coroou o momento que a Marina Itajaí vive, sendo destaque internacional ao receber os barcos da regata francesa Jacques Vabre e dando início às suas operações.

Álvaro Gayoso Neves e Annette Gayoso Neves

O presidente da Santur, Valdir Walendowsky e a esposa Silvana

Carlos Gayoso, Alexandra Gayoso, Manoel Carlos e Alexandre Gayoso

O fundador do Grupo Ric, Mário Petrelli, e a esposa Mônica

Paulinho Bornhausen, o prefeito de Itajaí Jandir Bellini, Agnaldo dos Santos e o superintendente do Porto, Antônio Ayres dos Santos 47


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