Revista Informativo dos Portos 202

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INFORMATIVO DOS PORTOS /

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PUBLICAÇÃO Perfil Editora DIRETORA Elisabete Coutinho elisabete@informativodosportos.com.br DIRETORA ADMINISTRATIVA Luciana Coutinho luciana@informativodosportos.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciana Zonta (SC 01317 JP) luzonta@informativodosportos.com.br

Acidentes frequentes por falta de sinalização, buracos que geram prejuízos e atraso no transporte de passageiros e cargas. Esse é o diagnóstico sobre os quase um milhão e setecentos mil quilômetros de estradas federais, estaduais e municipais que cortam o Brasil. A lentidão do poder público para fazer manutenção e recuperar as rodovias acontece em todos os estados brasileiros.

REPORTAGEM Adão Pinheiro, Alessandro Padin, Érica Amores e Luciana Zonta FOTOS Ronaldo Silva Jr./Divulgação Flávio Roberto Berger/Fotoimagem

Situações como essas geram um rombo na economia brasileira. De acordo com o Anuário da Confederação Nacional do Transporte (CNT), as rodovias pavimentadas cresceram 23,2% no Brasil nos últimos 15 anos, uma média de apenas 1,5% ao ano, ritmo oito vezes mais lento que o crescimento da frota.

COMERCIAL Thaísa Michelle Santos comercial@informativodosportos.com.br

Apesar do número e mesmo o modal rodoviário ser a principal via de transporte da economia, aparentemente os governantes continuam fazendo vistas grossas para a importância que as estradas têm para a economia brasileira. As consequências deste triste desleixo deverão ser sentidas nos próximos anos e principalmente no escoamento das safras agrícolas, carro-chefe das exportações brasileiras.

DIAGRAMAÇÃO Elaine Mafra (serviço terceirizado) elaine@informativodosportos.com.br

De olho neste cenário e na importância que os investimentos em infraestrutura têm para o Brasil que a revista Informativo dos Portos abre mais uma vez suas páginas para discutir alternativas para um Brasil melhor. Nesse sentido, é alentadora a notícia de que a Coreia do Sul vai importar carne suína de Santa Catarina. Essa é a primeira vez que o país asiático decide importar carne suína de uma região específica e não de um país. Também vai ser importante o Brasil voltar a discutir uma agenda de desenvolvimento econômico para saber como vai sair desse processo de semiestagnação e voltar a crescer. Boa leitura!

PROJETO GRÁFICO Elaine Mafra

ARTE DA CAPA Bruna Lorea Vaz PERFIL EDITORA Fone: (47) 3348.9998 | (47) 3344.5017 www.informativodosportos.com.br informativodosportos@informativodosportos.com.br *Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da revista.


INFORMATIVO DOS PORTOS

ÍNDICE ESPECIAL Estradas: crescimento de veículos não acompanha o da pavimentação

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INFRAESTRUTURA MARÍTIMA Novo Canal do Panamá pode beneficiar movimentação brasileira TRANSPORTE DE PASSAGEIROS Dois novos aeroportos ampliam aviação regional 6

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DIÁRIO DE BORDO..............................................................08 Confira as novidades dos principais setores que movimentam o mercado CARNE SUÍNA.....................................................................18 Coreia do Sul confirma que vai importar carne suína catarinense INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA...............................................22 Made in SC: BMW inicia exportação de carros fabricados em Araquari CUSTOS OPERACIONAIS........................................................24 TCP inaugura novo armazém em Paranaguá RANKING INTERNACIONAL.....................................................25 Brasil avança 10 posições na logística mundial CONDOMÍNIO EMPRESARIAL..................................................26 Trade Park propõe estrutura diferenciada para empresas em SC ARRENDAMENTO................................................................27 Porto disponibiliza áreas para contratos de uso temporário em Porto Velho ARTIGO............................................................................28 O fim do dinheiro se aproxima, por Mario Mello LITORAL CATARINENSE.........................................................30 Projeto do TGB avança com licença de instalação TRANSPORTE E LOGÍSTICA....................................................33 18ª TranspoSul gera R$ 100 milhões em negócios FERROVIA NORTE-SUL.........................................................34 Volume de cargas pode chegar a 68 milhões de toneladas até 2051 COLUNA DE TECNOLOGIA......................................................36 Tudo sobre o mercado tecnológico

TECNOLOGIA Globalstar lança dispositivo unidirecional para gerenciamento de ativos comerciais no Brasil

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ARTIGO............................................................................40 Controle de acesso é fundamental para toda empresa, por Tiago Rau AUTOMAÇÃO.....................................................................42 Plataforma permite automatização de terminais logísticos SOLUÇÕES LOGÍSTICAS.........................................................44 Ministro quer viabilizar escoamento agrícola pelos portos do Arco Norte PORTO DE SANTOS..............................................................45 Dragagem vai restabelecer profundidade no Canal da Alemoa Norte PORTO DO RIO...................................................................46 Investimentos em dragagem devem custar R$ 210 milhões SUPLEMENTO ITAJAÍ............................................................48 Tudo sobre os terminais e a logística do Complexo Portuário COMPLEXO PORTUÁRIO DO ITAJA...........................................48 Itajaí será novamente parada da Volvo Ocean Race em 2018 MERCADO.........................................................................50 Multilog adquire unidades da Elog Sul RESPONSABILIDADE AMBIENTAL............................................51 Empresa cidadã reconhece projeto Nossa Praia EMPREENDIMENTO LOGÍSTICO...............................................52 Porto Seco do Piauí espera ampliar a arrecadação em R$ 15 milhões RECONHECIMENTO DO MERCADO............................................53 Companhia alemã é eleita a melhor transportadora marítima do ano ARTIGO............................................................................54 Siscoserv e o THC, por Wagner Coelho AGENDA DE EVENTOS..........................................................56 Informações sobre as principais feiras, congressos e palestras 7


DIÁRIO DE BORDO

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MERCADO DO LUXO A JK Luxo - especializada em traslado de luxo e que proporciona experiências únicas com a limousine Lincoln Navigator, e o Jump Mania – primeiro parque de trampolins do Brasil - fecharam uma parceria inédita. A partir de julho, quem adquirir os serviços da JK Luxo terá descontos no valor do ingresso do Jump Mania. Os convites custam R$ 50 para o público geral e sairão por R$ 30 para os participantes, além do par de meias grátis. Os aniversariantes que fizerem sua festa a bordo da limousine Lincoln Navigator também serão presenteados com ingressos para o parque de trampolins.

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EXPORTAÇÃO DE ENERGIA PARA A ARGENTINA

No mês das Olimpíadas do Rio de Janeiro, o consumidor que busca passagens aéreas para assistir ao evento já sente uma grande diferença nos valores. De acordo com pesquisa realizada pelo ViajaNet, agência de viagens online, o aumento médio nos valores é de 84% para o período dos Jogos Olímpicos. No entanto, para alguns trechos o valor está ainda maior, como no caso da viagem entre Fortaleza e Rio de Janeiro. O ticket médio no ano passado para esse trecho era de R$ 408, enquanto para o mesmo período deste ano já chega a R$ 1.544, indicando um aumento de 278%, o maior em todo o país.

CÂMARA DA MICRO E PEQUENA EMPRESA A representatividade da micro e pequena indústria catarinense ganhou um reforço de peso: a nova Câmara de Desenvolvimento da Micro e Pequena Indústria, da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). A implantação do grupo de trabalho visa a fortalecer as empresas que, em Santa Catarina, respondem por 97,1% do setor industrial. Mais de 40 empresários participaram do lançamento da Câmara, realizado em Florianópolis. De acordo com o presidente da entidade, Glauco José Côrte, a Câmara tem como principal desafio retribuir a contribuição dessas empresas para a cadeia produtiva das indústrias.

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PASSAGEM AÉREA MAIS CARA

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A Tradener, comercializadora de energia e pioneira no segmento desde 1998, deu início ao processo de assinatura de contrato com as geradoras para exportação de energia para a Argentina. A companhia foi autorizada pelo Ministério de Minas e Energia a exportar até 2.100 MW médios de potência para o país vizinho por meio da Estação Conversora de Frequência de Garabi. A Tradener foi a escolhida pela CAMMESA - Compañia Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico S.A - para fornecer energia gerada por térmicas brasileiras. Com validade até dezembro de 2018 e preço médio de R$ 300,00/MWh, a estimativa é que a transação possa gerar uma receita de até meio bilhão de reais mensais para o Brasil.

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DIÁRIO DE BORDO SERVIÇO AÉREO RECONHECIDO s

O Brazil Wings, serviço de transporte aéreo de cargas da Panalpina Brasil que interliga Hong Kong (China), Huntsville (Estados Unidos) e Campinas (Brasil), recebeu o prêmio Special Recognition Deere, da John Deere, empresa especializada em máquinas e implementos agrícolas, equipamentos de construção e máquinas florestais. O reconhecimento ocorreu pela redução de transit time nas importações da companhia dos Estados Unidos ao Brasil. Entre as principais cargas movimentadas para a companhia norte-americana estão as da divisão de agricultura, seguidas pelas da divisão de construção.

MAIOR CRESCIMENTO ENTRE OS TERMINAIS s

O Porto Itapoá obteve o maior crescimento entre os terminais brasileiros de grande porte de 2014 para 2015, de acordo com levantamento feito pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Com 7,7% de avanço no movimento de carga, o terminal catarinense superou todos os principais terminais de contêineres (acima de 100 mil TEUs/ano) do país, movimentando um total de 501.523 TEUs, contra 465.665 TEUs do ano anterior. Em segundo lugar em termos de aumento de movimentação de carga, está Rio Grande (RS), com variação de 7,1%, seguido de Paranaguá (PR), com aumento de 3,3%.

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ESPECIAL

: S A D A R T S E S O L U C Í E V E D O T N CRESCIME A H N A P NÃO ACOM O Ã Ç A T N E M I V A P A D O

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Ritmo da pavimentação das rodovias brasileiras é oito vezes mais lento que o crescimento da frota de veículos. Estados como Rio Grande do Sul e Pernambuco lideram a lista das estradas em piores condições do país As rodovias pavimentadas cresceram 23,2% no Brasil, uma média de apenas 1,5% ao ano nos últimos 15 anos. O ritmo é oito vezes mais lento que o crescimento da frota de veículos. Enquanto em 2001 o país possuía 170,9 mil quilômetros com pavimento (9,8% do total), em 2015, esse número chegou a 210,6 mil quilômetros (12,2% do total). O crescimento foi somente de 39,7 mil quilômetros para um tipo de transporte que corresponde a mais de 60% das movimentações de carga e a mais de 90% dos deslocamentos de passageiros. O investimento em infraestrutura foi baixo, enquanto a frota de veículos aumentou 184,2% no período. Estados produtores como Rio Grande do Sul, Pernambuco e Minas Gerais, por exemplo, lideram a lista das estradas em piores condições do país. De acordo com o Anuário CNT do Transporte, divulgado pela Confederação Nacional do Transporte, os estados com maior malha pavimentada em 2015 são Minas Gerais (25.823,9 km), São Paulo (24.976,6 km), Paraná (19.574,1 km), Bahia (15.910,7 km) e Goiás (12.760,6 km). Já os que têm menor malha pavimentada são Amazonas (2.157 km), Acre (1.498,2 km), Roraima (1.462,8 km), Distrito Federal (908 km) e Amapá (528,1 km).

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ESPECIAL

Segundo a última Pesquisa CNT de Rodovias, de 2015, 48,6% do pavimento da extensão avaliada apresenta algum tipo de problema, tendo classificação regular, ruim ou péssimo. “Para piorar, 57,3% das vias têm problemas. A infraestrutura está evoluindo de forma muito lenta no país e a falta de investimentos causa problemas colaterais que geram custos extras para o governo e a sociedade. Um deles é o encarecimento dos produtos”, diz o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista. Em suas pesquisas, a entidade avalia toda malha federal pavimentada e os principais trechos das malhas estaduais também pavimentadas. O maior avanço em pavimentação foi registrado em Tocantins (375,96%) e também contabilizou o segundo mais alto incremento de veículos em circulação (484,95%) — nos dois casos, partiu de uma base mais baixa, o que contribuiu para o salto percentual.

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SEGUNDO PESQUISA CNT DE RODOVIAS, DE 2015, 48,6% DO PAVIMENTO DA EXTENSÃO AVALIADA NO BRASIL APRESENTA ALGUM TIPO DE PROBLEMA, TENDO CLASSIFICAÇÃO REGULAR, RUIM OU PÉSSIMO.


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As más condições das estradas acabam agravando o cenário, conforme a CNT, porque o país, além disso, patina nas demais opções de transporte. A navegação de longo curso, por exemplo, evoluiu apenas 5,4% entre 2014 e 2015. Já a participação das ferrovias, embora tenha aumentado com o processo de concessões iniciado em 1996, envolve apenas 20% do total de cargas. Para quem transita pelas rodovias brasileiras é fácil perceber os pontos de deficiência. No quesito segurança é possível perceber que a situação continua ruim. Isto porque 87% das rodovias são de pistas simples, o que dificulta as ultrapassagens. A quantidade de estradas sem acostamento chega a 40% e 50% não possuem sinalização de curvas perigosas. Os problemas de infraestrutura fazem com que o país perca em competitividade, pelo aumento de custos devido a situação ruim das rodovias. Especialistas apontam que dentre os principais agravantes do problema está a falta de políticas públicas para o planejamento dos investimentos em infraestrutura e o mau uso dos recursos. O Rio Grande do Sul é o segundo estado do país com maior número de rodovias em péssimas condições, atrás apenas de Minas Gerais. Segundo o levantamento da CNT, os maiores problemas das estradas são de pavimentação e sinalização. Trechos esburacados, vegetação que compromete a visibilidade e falta de acostamento são apenas alguns dos problemas das rodovias. O levantamento da CNT, mostra que, em 2013, o estado tinha 4.035 quilômetros de rodovias em boas e ótimas condições. Em 2014, esse número baixou para 2.688 e no ano passado caiu mais ainda, fechando 2015 com 2.283 quilômetros em boas e ótimas condições. Na contramão, os trechos ruins e péssimos no estado dobraram. Em 2013, eram 891 quilômetros. O número subiu bastante em 2014, chegando a 1.288 quilômetros e continuou em alta em 2015, passando para 2.111 quilômetros de rodovias nessas condições. “Quanto menos manutenção e quanto mais buracos tivermos nas rodovias, maiores as chances de acidentes que os motoristas enfrentam. Isso é muito mais perigoso para o motorista e muito mais trabalho para a polícia”, analisa o inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Alessandro Castro. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) diz que tem conseguido retomar os programas de manutenção e recuperação de rodovias, em 2016, com maior intensidade do que o ano passado. E que tem buscado, junto ao governo estadual, recursos para a melhoria dos serviços de manutenção das estradas. PERNAMBUCO Com 44,9 mil quilômetros, sendo apenas 15% desse universo pavimentados, pouco mais de 7 mil quilômetros, Pernambuco tem a 12ª maior malha rodoviária do país. O estado detém 145 rodovias, considerando também as estradas em piso natural que amargam problemas ainda maiores. Mesmo assim, em 15 anos, apenas 20% do pavimento foi ampliado. Conforme os dados da pesquisa da CNT, que toma como base o ano de 2015, apenas 133 km são avaliados como em ótimo estado de conservação, sendo cerca de 500 km indicados como péssimo.

AS ESTRADAS NO BRASIL VEÍCULOS X ESTRADAS PAVIMENTADAS - As rodovias pavimentadas cresceram 23,2% no Brasil, uma média de apenas 1,5% ao ano nos últimos 15 anos - A frota de veículos aumentou 184,2% no mesmo período - Enquanto em 2001 o país possuía 170,9 mil quilômetros com pavimento (9,8% do total), em 2015, esse número chegou a 210,6 mil quilômetros (12,2% do total) - O crescimento foi de 39,7 mil quilômetros para um tipo de transporte que corresponde a mais de 60% das movimentações de carga e a mais de 90% dos deslocamentos de passageiros ESTADOS COM MAIOR MALHA PAVIMENTADA - Minas Gerais (25.823,9 km) - São Paulo (24.976,6 km) - Paraná (19.574,1 km) - Bahia (15.910,7 km) - Goiás (12.760,6 km) ESTADOS COM A MENOR MALHA PAVIMENTADA - Amazonas (2.157 km) - Acre (1.498,2 km) - Roraima (1.462,8 km) - Distrito Federal (908 km) - Amapá (528,1 km) AS CONDIÇÕES - 48,6% do pavimento no Brasil apresenta algum tipo de problema, tendo classificação regular, ruim ou péssimo - O maior avanço em pavimentação foi registrado em Tocantins (375,96%) e também contabilizou o segundo mais alto incremento de veículos (484,95%) - 87% das rodovias são de pistas simples - 40% das estradas não têm acostamento - 50% das estradas não possuem sinalização de curvas perigosas FROTA DE VEÍCULOS - Sudeste: 44,4 milhões de veículos - Sul: 18 milhões de veículos - Nordeste: 15,2 milhões de veículos - Centro-Oeste: 8,4 milhões de veículos - Norte: 4,6 milhões de veículos - O volume de motocicletas cresceu 402,2% em 15 anos - O volume de automóveis cresceu 134,6% em 15 anos - O número total de veículos no Brasil chegou a 90,7 milhões em 2015 ante 31,9 milhões em 2001, incremento de 184,2%

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ESPECIAL

Os números reforçam a necessidade da priorização das artérias para o desenvolvimento e a qualidade de vida da população. “Temos uma quantidade de rodovias muito menor do que a necessária, o que nos leva a uma ocupação demasiada e uma inevitável deterioração dos pavimentos. A má qualidade das estradas acaba encarecendo o frete, provocando acidentes, dificultando o transporte público e, ainda, interferindo diretamente no bem-estar”, explicou o professor de engenharia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e especialista em mobilidade urbana, Maurício Pina. Segundo ele, 60% das cargas hoje são transportadas por meio de estradas federais e estaduais, que ainda se mostram sucateadas, sem receber a devida manutenção. Com 215 km extensão, a BR-101 ainda se mostra como um mau exemplo. Centenas de buracos nos dois sentidos trazem dor de cabeça aos motoristas, além de representarem um risco de colisões e atropelamentos. No Recife, os trechos que cortam bairros como a Guabiraba e o Barro são considerados os mais deficitários, assim como a Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes. A promessa é de que obras de requalificação tenham início no segundo semestre, ao custo de R$ 250 milhões. Para o coordenador no nordeste da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), César Cavalcanti, a fórmula pode estar na captação externa de recursos. “Diversos lugares passaram a cobrar pelo tráfego em rodovias consideradas vitais e isso se refletiu em mais qualidade. É algo que pode ser feito sem necessariamente ter que privatizar o trecho público”, defendeu. A pesquisa cita estados como São Paulo e Minas Gerais. Neste último, das 20 melhores estradas elencadas, 19 cobram pelo serviço.

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FROTA DE VEÍCULOS De acordo com o Anuário da CNT nos últimos 15 anos, a frota de veículos do Brasil teve um incremento de 184,2%. Os números também indicam que a região com mais veículos é a Sudeste, com 44,4 milhões de unidades. Em seguida, aparece o Sul, com 18 milhões; seguido do Nordeste, com 15,2 milhões; do Centro-Oeste, com 8,4 milhões e, por último, o Norte, com 4,6 milhões. Dados do anuário demonstram, ainda, que a quantidade de motocicletas no país cresceu expressivamente em 15 anos: 402,2%. Em números absolutos, no ano passado, foram registradas 20,2 milhões de unidades e, em 2001, quatro milhões. O aumento é significativo, uma vez que representa o triplo do incremento dos automóveis registrados no período, 134,6%. No Brasil, havia 49,8 milhões de automóveis, em 2015, contra 21,2 milhões, em 2001. Durante os 15 anos, o número de ônibus cresceu 115,5%, enquanto o de caminhões teve acréscimo de 81,7%. Ainda segundo o anuário, o número total de veículos no Brasil chegou a 90,7 milhões em 2015 ante 31,9 milhões em 2001, incremento de 184,2%. Os dados incluem automóveis, bondes, caminhões, caminhões trator, caminhonetes, camionetas, chassis plataforma, ciclomotores, micro-ônibus, motocicletas, ônibus, quadriciclos, reboques, semirreboques, sidecars, tratores esteira, tratores rodas, triciclos e utilitários.


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CARNE SUÍNA

COREIA DO SUL CONFIRMA QUE VAI IMPORTAR CARNE SUÍNA CATARINENSE Sindicarnes projeta que Santa Catarina deve vender pelo menos 30 mil toneladas por ano assim que forem liberadas as exportações para aquele país A Coreia do Sul vai importar carne suína de Santa Catarina. Essa será a primeira vez que o país asiático decide importar o produto de uma região e não de um país. De acordo com o diretor-geral da Cooperação Internacional do Ministério da Agricultura, Kim Dukho, a Coreia do Sul chegou a conclusão que Santa Catarina tem êxito na área de sanidade animal, principalmente em relação aos controles de febre aftosa e da peste suína clássica. O diretor da Agência de Quarentena Animal e Vegetal (QIA), órgão de controle sanitário do país, Bong-Kyun Park, ratificou a decisão sul-coreana em comunicado à comitiva catarinense liderada pelo governador Raimundo Colombo, na sede do órgão, em Gimcheon. O diretor-executivo do Sindicarnes, Ricardo de Gouveia, projeta que Santa Catarina venda pelo menos 30 mil toneladas por ano assim que forem liberadas as exportações para aquele país.

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Bong-Kyun disse que faltam apenas questões administrativas a serem tratadas entre os Ministérios da Agricultura da Coreia do Sul e do Brasil. Os dois encontros na Coreia do Sul foram articulados e agendados pela Secretaria de Assuntos Internacionais. Das oito etapas de negociações, seis delas já foram cumpridas. As duas últimas preveem a inspeção e habilitação dos frigoríficos catarinenses e a negociação comercial entre os dois países. Bong-Kyun ressaltou que a importação de carne suína de Santa Catarina foi discutida diversas vezes desde que assumiu a função. “A posição agora está na fase final das negociações”, afirmou. Bong-Kyun disse ainda que os técnicos sul-coreanos deverão fazer as inspeções nos produtores e frigoríficos catarinenses em 2017. O governador Raimundo Colombo apontou, nos dois encontros, a força da agroindústria catarinense, com um rebanho de 7 milhões de suínos e mais de 200 milhões de aves. “Santa Catarina abate 27,5% dos suínos do Brasil, conta com 10 mil granjas de produção e é o único estado do país com zona livre de febre aftosa certificada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)”, ressaltou Colombo, ao destacar que o estado também conta com o selo de área livre de peste suína clássica ao lado do Rio Grande do Sul. CONTROLE SANITÁRIO O governador apresentou o mapa das 63 barreiras terrestres de


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controle sanitário que operam 24 horas nas divisas entre o Paraná e o Rio Grande do Sul como um dos diferenciais de Santa Catarina. O embaixador Luis Fernando Serra disse a Bong-Kyon e a Kim Dukho que o governador viajou para a Ásia só para visitar os dirigentes do governo sul-coreano. A Coreia do Sul é o terceiro maior mercado do Brasil na Ásia e o sétimo no mundo. “Os negócios entre os dois países precisam ser ampliados e a exportação de carne suína contribuirá para isso”, observou.

importante e moso status sanitás ul - c o r e an a s ficado”,

trou o compromisso do estado de manter rio, garantindo assim as exigências para a liberação final do certisalientou.

Colombo comemorou a decisão da Coreia do Sul de importar carne suína de Santa Catarina. “Agora, temos uma última etapa a vencer que é a visita e a inspeção nos nossos frigoríficos e, a partir daí, ampliar a geração de empregos e desenvolver ainda mais o estado”, afirmou. “É o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelos produtores, pelas agroindústrias, pelos técnicos e pelo governo que investe no controle sanitário”. Para o secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa, Santa Catarina deu um passo muito grande com a conquista do mercado sul-coreano, que deve ocorrer em breve. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, deve visitar a Coreia do Sul em setembro para a concretização do acordo entre os dois países. “A vinda do governador Colombo à Coreia do Sul foi

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INFRAESTRUTURA MARÍTIMA

NOVO CANAL DO PANAMÁ PODE BENEFICIAR MOVIMENTAÇÃO BRASILEIRA Com 80 quilômetros de extensão, estrutura foi ampliada para permitir a passagem de embarcações com capacidade para até 14 mil contêineres A inauguração da maior obra de engenharia do século XXI lança uma nova perspectiva acerca da movimentação de cargas entre a Ásia e as Américas. Com 80 quilômetros de extensão, o “novo” Canal do Panamá foi ampliado para permitir a passagem de embarcações com capacidade para até 14 mil contêineres, o triplo da carga atual. Para isso, foi construída uma terceira via, com novas eclusas, uma no Pacífico e outra no Caribe. Com o alargamento do canal, uma nova era promete se abrir para o comércio entre Ásia e a costa leste dos Estados Unidos. Ao tornar possível a entrada de navios maiores, o canal permitirá a recuperação dos clientes que estão sendo roubados pelo Canal de Suez, com diminuição de 65% dos pedágios. Para o Brasil, a rota ampliada deve beneficiar principalmente as exportações de soja com destino à China. Além disso, a opção pelo canal permitirá reduzir em 4,5 dias o tempo de navegação entre o Porto de Vila do Conde, no Pará, e o de Xangai, na China, sobre a rota do Cabo da Boa Esperança. As novas de eclusas de embarque, com dimensões de 427 metros de comprimento por 55 metros de largura e 18,3 metros de profundidade, necessitaram de um total de 4,4 milhões de metros cúbicos de concreto e de 30 mil trabalhadores ao longo de quase nove anos para serem concluídas. Atualmente, cerca de 5% do comércio marítimo mundial passa pelo Canal de Panamá, e seus principais usuários são Estados Unidos, China e Chile. No caso do Brasil, o impacto do canal expandido será diferente para cada tipo de mercado: os granéis líquidos e minério, por exemplo, não devem se beneficiar porque as embarcações que transportam essas cargas são maiores que a via expandida. O farelo de soja e açúcar são mercados mais pulverizados e com pouca influência do Extremo Oriente e em um primeiro momento, também não terão ganhos de escala. No caso do contêiner, a 20

AS NOVAS DE ECLUSAS DE EMBARQUE, COM DIMENSÕES DE 427 METROS DE COMPRIMENTO POR 55 METROS DE LARGURA E 18,3 METROS DE PROFUNDIDADE, NECESSITARAM DE UM TOTAL DE 4,4 MILHÕES DE METROS CÚBICOS DE CONCRETO E DE 30 MIL TRABALHADORES AO LONGO DE QUASE NOVE ANOS PARA SEREM CONCLUÍDAS. aposta é que uma rota pelo novo canal só se viabilizaria se houvesse carga âncora desse tipo em volume justificável no Norte e Nordeste. Mesmo que 60% do tráfego do Canal do Panamá comece ou termine nos portos dos Estados Unidos, a estrutura terá um impacto direto e notável no comércio entre a Ásia e a Costa Leste americana, de acordo com previsões da Maersk, uma das maiores companhias navais do mundo. O diretor da Maersk Line, Anders Boenae, declarou que a expansão dá mais opções à empresa e é provável que a companhia utilize mais o Canal do Panamá ajustando alguns serviços com barcos maiores para começar a navegar através de suas novas eclusas.


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10 CURIOSIDADES SOBRE O CANAL DO PANAMÁ 1 - A primeira pessoa a imaginar o canal foi o famoso explorador espanhol Vasco Núñez de Balboa que, no século 16, foi o primeiro europeu a chegar ao Pacífico 2 – O trânsito pelo canal leva de 8 a 10 horas. Antes da estrutura existir, as embarcações tinham que viajar 20 mil quilômetros até contornar a extremidade sul da América do Sul 3 – A enorme estrutura é considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno 4 – Os trabalhadores envolvidos em sua construção tiveram que enfrentar doenças como a malária e a febre amarela, além de desbravar a vegetação local, se arriscando através de selvas e pântanos e encarando todo tipo de criatura que habita esse tipo de ambiente 5 – Estima-se que cerca de 20 mil operários faleceram durante a fase francesa da construção do canal, e outros 5,6 mil durante a fase norte-americana 6 – Em 1915, um desabamento de terra fez com que o canal ficasse desativado durante vários meses 7 – Anualmente, entre 12 mil e 15 mil embarcações transitam pelo canal, transportando o equivalente a US$ 9 trilhões em mercadorias 8 – O Canal do Panamá é o mais seguro de todos os principais canais do mundo, somando um incidente a cada quatro mil embarcações que transitam nele

O CANAL Com 82 quilômetros de comprimento, o Canal do Panamá liga os oceanos Pacífico e Atlântico pela América Central. A navegação por ali começou em 1914 e sua construção significou uma importante conquista da engenharia. Sem o canal, uma embarcação que partia da costa oeste americana e tivesse como destino a Europa, por exemplo, teria que dar a volta em torno da América do Sul. Como existe uma diferença quanto ao nível dos dois oceanos, foi necessária a construção de diversas comportas ou eclusas.

9 – Para poder viajar pelo canal, é necessário pagar uma taxa calculada com base na carga transportada. A mais alta de que se tem notícia foi a de US$ 375.600 paga pelo navio de cruzeiro Norwegian Pearl em 2010. A mais baixa foi a de US$ 0,36, paga por Richard Halliburton em 1928 para atravessar o canal a nado 10 – Foram usados mais de 13,6 milhões de quilos de explosivos para abrir caminho para construção do canal

Para alcançar seus interesses, os norte-americanos incentivaram a independência do Panamá em relação à Colômbia. Como retribuição pela “ajuda”, o governo panamenho concedeu o direito de construção e controle do canal de 1914 até 1999 aos Estados Unidos. Com o fim do controle norteamericano na Zona do Canal, no dia 31 de dezembro de 1999, todos os direitos de administração do empreendimento passaram a ser literalmente do Panamá.

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INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

MADE IN SC: BMW INICIA EXPORTAÇÃO DE CARROS FABRICADOS EM ARAQUARI A operação de exportação de veículos foi pelo Porto de Paranaguá, distante cerca de 200 quilômetros da fábrica, escolhido pela experiência na operação deste tipo de carga A fabricante alemã BMW começou a exportar um lote de 10 mil unidades do utilitário X1 produzido na fábrica de Araquari, no Norte de Santa Catarina. Na primeira remessa, foram embarcadas 207 unidades para os Estados Unidos. Para dar conta da demanda extra, que se estenderá até o fim do ano, a montadora vai contratar 300 funcionários por tempo determinado. Atualmente a fábrica tem 700 trabalhadores. A operação de exportação de veículos foi pelo Porto de Paranaguá, escolhido pela experiência na operação deste tipo de carga. As unidades do modelo X1 são transportadas por cegonheiras até Paranaguá, distante cerca de 200 quilômetros da fábrica. “O Porto de Paranaguá tem uma experiência incomparável na movimentação de veículos e é isso que os fabricantes de automóveis vêm buscar aqui”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística do Estado, José Richa Filho. Até o final do ano, a empresa passa a exportar cerca de 1,5 mil veículos por

mês aos EUA partindo do porto paranaense. “Todas as exigências do fabricante foram atendidas, como a colocação de rampas especiais para o embarque dos automóveis”, afirma o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino. O Porto de Paranaguá é o segundo que mais exporta automóveis em todo o Brasil e, por isso, é uma referência na movimentação deste tipo de carga. Em 2014 e 2015, foram embarcados mais de 70 mil veículos por Paranaguá com destino ao mercado externo. No sentido contrário, no mesmo período, foram importados 130 mil automóveis pelo porto. NO BRASIL Inaugurada em outubro de 2014 com investimentos de R$ 800 milhões, a fábrica tem capacidade para 32 mil veículos ao ano e é a 30ª da marca no mundo. Produz, além do X1, os modelos Série 1, Série 3, X3 e Mini Countryman, todos do segmento de luxo. No ano passado, foram produzidas 11 mil unidades, todas para o mercado interno que, atualmente, passa por forte depressão nas vendas totais de veículos. O contrato, em valor não revelado, é para complementar as exportações da fábrica da BMW em Regensburg, na Alemanha, que não dará conta de atender a demanda dos Estados Unidos. O presidente da BMW do Brasil, Helder Boavida, afirma que “a iniciativa demonstra que a fábrica de Araquari atende a todos os requisitos de qualidade e eficiência exigidos pelo grupo, estando

Rua Samuel Heusi, 463 - Salas 606/607 Edicífio The Office Business Center CEP: 88301.320 - Centro - Itajaí/SC Fone: +55 (47) 3249.6900 Fax: +55 (47) 3249.6910 E-mail: comercial@forer.com.br

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apta a fornecer veículos para outros mercados, entre eles o norte-americano, um dos mais exigentes do mundo”. O modelo enviado aos EUA tem motor 2.8 a gasolina. Os nacionais têm motor 2.0 flex e custam entre R$ 167 mil e R$ 200 mil. As vendas da BMW no primeiro trimestre caíram 36,4% em relação ao mesmo período do ano passado, para 2.187 automóveis. O mercado total nesse segmento caiu 26,7%, para 400,1 mil unidades. A empresa não faz projeções da marca para este ano, mas acredita que o mercado total de carros de luxo fique pouco acima de 52 mil unidades, metade do que havia sido previsto pelos fabricantes desse segmento há alguns anos. Também produzem no Brasil as marcas Audi e Mercedes-Benz. A última grande exportação de veículos brasileiros para os EUA ocorreu de 2000 a 2005 com o envio, pela Volkswagen, de 137.925 unidades do Golf fabricadas no Paraná. Exportar é uma das grandes apostas da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) para reduzir a ociosidade das fábricas brasileiras. Atualmente elas operam com metade da capacidade produtiva. No primeiro trimestre foram vendidos no exterior 98,8 mil veículos, 24% a mais que no mesmo intervalo de 2015.

O PORTO DE PARANAGUÁ É O SEGUNDO QUE MAIS EXPORTA AUTOMÓVEIS EM TODO O BRASIL. EM 2014 E 2015, FORAM EMBARCADOS MAIS DE 70 MIL VEÍCULOS COM DESTINO AO MERCADO EXTERNO. NO SENTIDO CONTRÁRIO, NO MESMO PERÍODO, FORAM IMPORTADOS 130 MIL AUTOMÓVEIS PELO PORTO. 23


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CUSTOS OPERACIONAIS

TCP INAUGURA NOVO ARMAZÉM EM PARANAGUÁ A estrutura tem capacidade para estufagem de 3 mil contêineres por mês e deve reduzir em até 30% o custo das operações logísticas aos exportadores O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) acaba de inaugurar um novo armazém de exportação. O local foi projetado com uma estrutura planejada para armazenagem temporária de cargas destinadas à exportação e à estufagem de produtos de sacaria (fubá, feijão, açúcar, entre outros), suco e algodão em contêineres, no processo denominado de cross stuffing.

O armazém conta ainda com o maior número de vistorias de órgãos intervenientes oferecidos pelos terminais da área de influência. São 11 vistorias semanais por órgãos como Anvisa, Ministério da Agricultura e Receita Federal: de segunda a sexta-feira são duas vistorias diárias, além de uma vistoria aos sábados.

O novo armazém tem capacidade para a estufagem de 3 mil contêineres por mês e deve reduzir em até 30% o custo das operações logísticas para os exportadores dentro do terminal. “Com esta estrutura passamos a oferecer mais serviços como a estufagem de cargas em área primária, serviço inédito em nossa área de influência, que reduz os steps logísticos e, consequentemente, torna a operação mais barata”, explica Juarez Moraes e Silva, diretor Superintendente Comercial do terminal.

A TCP é a empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá – segundo maior terminal de contêineres da América do Sul, e a empresa de serviços logísticos TCP Log. Após receber investimentos de R$ 365 milhões, um dos maiores aportes privados do setor portuário brasileiro nos últimos anos, a terminal tem capacidade para movimentar 1,5 milhão de TEUs/ano, conta com 320 mil m² de área de armazenagem e oferece três berços de atracação, com extensão total de 879 metros, além de dolfins exclusivos para operação de navios de veículos.

O armazém recém-inaugurado também viabilizou o serviço Porta a Porto, que acompanha todas as etapas logísticas percorridas pelo produto de exportação, desde sua saída da fábrica até o embarque do navio. “De forma proativa nos antecipamos às necessidades dos clientes, solucionando possíveis problemas existentes no processo e otimizando a movimentação das cargas dentro do TCP”, destaca Moraes e Silva.

A atuação do terminal é complementada pela TCP Log, que oferece serviços de integração da cadeia logística, como armazenagem, estrutura para carregamento e descarregamento de contêineres, pátio para contêineres e transporte do modal rodo ferroviário ao terminal em Paranaguá.

PARANAGUÁ-PR Matriz – Unidade Comercial Rua João Eugênio, 922 Centro, CEP 83203-630 +55 (41) 3420-2300

CURITIBA-PR Unidade Comercial Av. Comendador Araújo, 143, Centro, CEP 80420-900 – Conj. 144/145 +55 (41) 3221-5600

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SÃO FRANCISCO DO SUL-SC Porto Seco Rocha – EADI - Terminal de Conteineres Vazios - DEPOT Rodovia Duque de Caxias, s/n – Km 2,5 Iperoba, CEP 89240-000 Tel: 55 (47) 3471-1800

GUARUJÁ-SP Terminal Contêineres Vazios – DEPOT Rodovia Cônego Domenico Rangoni, 5525 – Km 07 Paecara Distrito Vicente Carvalho, CEP 11454-630 Tel: 55 (13) 3347-9400


RANKING INTERNACIONAL

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BRASIL AVANÇA 10 POSIÇÕES NA LOGÍSTICA MUNDIAL O levantamento leva em conta estudos de mais de 120 especialistas. No Brasil, foi ouvido o Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), do Rio O Brasil ocupa a 55ª posição entre os 160 países que apresentam as melhores condições logísticas. O novo ranking do Banco Mundial coloca o Brasil 10 posições à frente do último levantamento. O ranking global é liderado pela terceira vez consecutiva pela Alemanha, seguida de Luxemburgo, Suécia, Holanda, Cingapura, Bélgica, Áustria, Reino Unido, Hong Kong e Estados Unidos, nas 10 primeiras posições. A Síria, em guerra há mais de cinco anos, é a pior qualificada. O Banco Mundial faz a análise das condições de logística mundial de dois em dois anos. Para o presidente da Associação Brasileira de Logística (Abralog), Pedro Francisco Moreira, “as posições que o Brasil vem conseguindo em levantamentos mundiais seriam muito melhores não fosse o baixo nível dos investimentos governamentais na malha logística do país, que geram estagnação na circulação de produtos”. O país vai bem nos itens “logística e competência” (45ª posição), “rastreabilidade” (46ª) e “infraestrutura” (49ª), mas perde posições em “custo” (70ª), “embarque internacional” (68ª) e “pontualidade” (57ª). “Além disso, temos de destacar a enorme dificuldade para alavancar a multimodalidade, pois problemas de regulamentação legal e burocracia e carência de plataformas logísticas impedem a sincronia entre os modos de transporte”, explicou Moreira.

O documento indica que os avanços no desempenho logístico das economias menos desenvolvidas desaceleraram pela primeira vez desde 2007, enquanto as economias emergentes continuam implementando iniciativas logísticas integradas que seguem melhorando seus desempenhos. “Uma logística eficiente conecta as pessoas e as empresas com os mercados e as oportunidades, ajuda alcançar os níveis mais elevados de produtividade e de bem-estar. Infelizmente, a diferença entre os países pobres e ricos em matéria de desempenho logístico continua existindo e a tendência de convergência observada entre 2007 e 2014 se reverteu no caso de países com o pior desempenho”, explicou Anabel González, diretora do Departamento de Práticas Mundiais de Comércio e Competitividade do Branco Mundial no texto que explica o relatório. NO TOPO DO RANKING 1º - Alemanha 2º - Luxemburgo 3º - Suécia 4º - Holanda 5º - Cingapura

6º - Bélgica 7º - Áustria 8º - Reino Unido 9º - Hong Kong 10º - Estados Unidos

Intitulada “Conectar-se para competir 2016: a Logística Comercial na Economia Mundial”, a publicação foi divulgada em Washington (EUA). O Brasil aparece em melhor situação que muitos países vizinhos, como Argentina (66), Uruguai (65), Colômbia (94), Peru (69) e Paraguai (101), mas abaixo do Chile (46) e do México (54). O levantamento leva em conta estudos de mais de 120 especialistas. No Brasil, foi ouvido o Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), do Rio. O relatório não aponta os motivos que fizeram o Brasil melhorar, embora indique que o Banco Mundial tem, cada vez mais, se interessado por projetos de logística urbana no Brasil. 25


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CONDOMINIO EMPRESARIAL

TRADE PARK PROPÕE ESTRUTURA DIFERENCIADA PARA EMPRESAS EM SC TRADE PARK

Com uma área de 115 mil metros quadrados de terreno e 87 mil metros de área construída, o empreendimento oferece galpões modulados, prédio comercial com 72 salas e completa infraestrutura de apoio Diante da carência de áreas com infraestrutura pública para a expansão industrial, o Trade Park Centro Empresarial - condomínio localizado às margens da BR-101, em Camboriú – traz economia e segurança aos empreendedores logísticos. A estrutura também ajuda a projetar um futuro mais animador para a cidade, principalmente em função da expectativa de atração de novos investimentos ao município. De acordo com a gerente comercial do Trade Park, a advogada Ana Laura Gonsalves Leite, o Trade Park foi concebido para atender a uma classe específica de empresários que busca uma estrutura empresarial e de escritórios próximo aos aeroportos de Navegantes e Florianópolis, ao complexo do Porto de Itajaí e a toda a comodidade que a região de Balneário Camboriú oferece. “O Trade Park possui o diferencial de galpões e câmaras frias desenvolvidos com completa tecnologia e salas comerciais de alto padrão integradas no complexo, preparadas para atender fluxos logísticos de importadores, exportadores e distribuição para o mercado nacional e internacional”, enfatiza. O Empreendimento conta 60 mil metros quadrados de área de armazenagem, divididas em área refrigerada, climatizadas, área seca, docas em diversas modalidades, elevadores de cargas, e alguns galpões ainda possuem área de escritório com mezanino e área fabril e industrial. Já o prédio comercial possui 72 lojas e salas comerciais. Conforme Ana, o Trade Park oferece ainda monitoramento eletrônico e segurança 24h por dia, infraestrutura de fibra óptica, além de facilidade de operação para empresas interessadas em trabalhar dia e noite. Além disso, a lei municipal de 26

Área total do terreno: 115.000 m² Área total Construida: 87.000m² Àrea de Armazenagem Galpões: 60.000m² Galpões: 4 unidades de aproximadamente 10.000.m² cada Módulos em cada galpão: Bloco A - 8 módulos de 1.250m² Bloco B - 8 módulos de 2.500m² (piso térreo e primeiro andar com acesso por elevador de carga e escadas) Bloco C - 10 módulos, sendo 1 módulos de 1.250m², 5 módulos de 937,50m² e 4 módulos câmaras frias de 937,50m² Bloco D - 8 módulos, sendo 6 módulos de 1.250m² e 2 módulos de 937,50m²

Data de entrega: Blocos A, B e C já entregues. Bloco D tem previsão de ser entregue em julho de 2017. Docas de cada galpão Bloco A - 8 docas, 1 doca por modulo Bloco B - 8 docas, 1 doca por modulo, sendo que o galpão B1 possui 2 docas Bloco C - 10 módulos, sendo 6 módulos com uma doca cada um e 4 módulos câmaras frias com 9 docas Bloco D - 8 docas, 1 doca por modulo Vagas de garagem: em média, 10 vagas privativas por módulo Prédio comercial: 72 salas comerciais com 1 vaga de garagem para cada sala e mais 3 lojas térreas com 37 vagas de garagem

incentivo fiscal do município beneficia as empresas instaladas com isenção de alguns impostos, tais como o IPTU. Varias empresas já possuem operações no condomínio, tanto na área de armazenagem seca, quanto na armazenagem frigorífica. Entre elas estão empresas importadoras de calçados, operadores mar-terra, fábrica de congelados e distribuidoras de grande porte. Atualmente o empreendimento também possui parceria com a Master Cargas Brasil, empresa especializada em operações logísticas “in house”, fiscal e armazenagem geral e transporte de mercadorias, oferecendo o que há de mais moderno em sistemas de controle e gerenciamento de estoque e equipamentos de movimentação e acondicionamento de carga atendendo todos os segmentos de mercado. O empreendimento encontra-se regularizado em todos os órgãos competentes (CVB), com amplitude de segmentos de operação. O projeto original prevê ainda a construção de mais um prédio de salas comerciais e mais um galpão a ser entregue em 2017.


ARRENDAMENTO

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PORTO DISPONIBILIZA ÁREAS PARA CONTRATOS DE USO TEMPORÁRIO EM PORTO VELHO uso temporário destinado à atividade portuária são possíveis a partir da celebração contratual, precedida de prévia licitação”, salientou Buriti.

A intenção é atrair novos investidores e empresários que buscam reduzir os custos com transporte e estocagem de produtos que são exportados O porto de Porto Velho, através da Resolução Normativa nº 07, de 31 de maio de 2016, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que regula a exploração de áreas e instalações portuárias sob gestão da administração dos portos, tornou público áreas disponíveis para interessados que queiram utilizar as instalações no local. As formas de ocupação serão possíveis através de arrendamento ou contrato de uso temporário. Segundo o presidente da Sociedade dos Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), Leudo Buriti, o arrendamento de uma área pública no porto é uma das formas de privatização das operações portuárias, seguindo a regulamentação. “Os arrendamentos de bem público ou a contratação de

O coordenador de gestão portuária, Edemir Brasil, esclareceu como é feito o processo. “Os contratos de uso temporário são exclusivos para cargas que nunca passaram pelo Porto Público, como minérios, produtos manufaturados e produtos agrícolas, tais como arroz, cacau e café. Trata-se de uma movimentação de carga não consolidada neste poligonal”, afirmou Edemir. Atualmente, o porto tem registrado em média a movimentação de 300 mil toneladas de cargas/mês e com capacidade de até 5 milhões de toneladas/ano. Ao todo, as áreas disponíveis para a iniciativa privada contabilizam 85 mil m². A intenção é atrair novos investidores e empresários que buscam reduzir os custos com transporte e estocagem de produtos que são exportados. “Empresários de Rondônia que utilizam outras rotas, através de portos localizados em São Paulo e Paraná, desconhecem a estrutura disponível aqui em Porto Velho, que conta ainda com um posto alfandegado para escoar esses produtos”, reforçou Buriti.

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ARTIGO

O FIM DO DINHEIRO SE APROXIMA

por Mario Mello

Único senão? Muita gente ainda não se sente tão segura usando o chamado dinheiro digital. Para 46% dos entrevistados pela IEEE, a maior preocupação com pagamentos em plataformas móveis é ver suas informações “voando” pela nuvem à disposição de piratas cibernéticos. Além disso, 72% consideram que os serviços bancários online são os que têm maiores chances de sofrer ataques de hackers.

Mantidas as atuais condições de temperatura e pressão, o dinheiro vivo deve desaparecer até o final deste ano... pelo menos na Dinamarca. O Banco Central de lá já não fabrica notas nem moedas desde 2013 e vem investindo pesado em sistemas eletrônicos. Mais: os dinamarqueses proibiram o uso de dinheiro em espécie em lojas de roupa, postos de combustível e restaurantes. Mas não fique com inveja. A revolução vai atingir o restante do globo rapidamente. E é lógico que aconteça, porque todos ganham com isso. O mundo já está mudando em diversos aspectos - da maneira com que ouvimos música e assistimos a conteúdos multimídias até o jeito como pegamos táxis. Tudo pago via carteira digital, muitas vezes com um único clique. Produtos como esses fazem (e farão) cada vez mais sentido no cotidiano. De acordo com levantamento da norte-americana IEEE, a maior entidade profissional do mundo, o dinheiro e os cartões de crédito e débito devem ser substituídos pelos pagamentos por meio de dispositivos móveis até, no máximo, 2030

Mario Mello é diretor do PayPal para a América Latina

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Uma outra pesquisa, esta da Ipsos a respeito de e-commerce e feita sob encomenda do PayPal, revela que a principal preocupação dos consumidores (mais de 51% deles) ao comprarem online é a segurança. Até por causa disso, vem se tornando imprescindível para as empresas do setor criar meios que protejam tanto vendedor quanto comprador no mundo virtual. E o mercado está, sim, atento a essa emergência. Estudo anunciado no começo do ano pelo PayPal e pela BigData Corp. demonstra uma inversão de mentalidade por parte do empresariado quando o assunto é segurança online: em 2015, apenas 20,68% dos e-commerces brasileiros usavam tecnologia SSL para proporcionar uma navegação sem sobressaltos aos clientes; agora, já são 73,85%. Mas, por que acabar com um meio de pagamento que dá certo há quase três milênios? Primeiro, o dinheiro físico leva à evasão fiscal. É um fato. O governo norte-americano, por exemplo, perde US$ 100 milhões em impostos anualmente só com pagamentos em dinheiro não declarados. Em segundo lugar, o dinheiro eletrônico é mais ecológico. Além do custo ambiental da produção de notas e moedas propriamente ditas, o transporte é um fator a mais de poluição. Sem falar em toda a documentação legal que cada lote de dinheiro gera, exigida pela burocracia, e na manutenção de milhares de ATMs. Por fim, o dinheiro físico é pouco higiênico. Pesquisadores britânicos do Instituto BioCote chegaram à conclusão, recentemente, de que sacar notas em um caixa eletrônico deixa uma pessoa tão exposta a bactérias quanto usar “o pior dos banheiros públicos”. Convenhamos, só por esta terceira razão já seria o caso de aposentarmos as maltratadas notinhas. Ou não?


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LITORAL CATARINENSE

PROJETO DO TERMINAL GRANELEIRO DA BABITONGA AVANÇA COM LICENÇA DE INSTALAÇÃO O TGB exigirá investimentos de R$ 501 milhões e terá capacidade para movimentar até 14 milhões de toneladas de grãos por ano

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O mais novo terminal portuário do Litoral Norte de Santa Catarina está mais próximo de ser construído. A Fundação de Meio Ambiente (Fatma) aprovou o pedido de licença ambiental de instalação do Terminal Graneleiro da Babitonga, o TGB, que será erguido na região de Laranjeiras, em São Francisco do Sul. Situado numa área de 600 mil metros quadrados, o terminal terá capacidade para movimentar até 14 milhões de toneladas por ano. O TGB exigirá investimentos de R$ 501 milhões e, na fase de instalação, vai criar mil empregos no período de máxima necessidade de pessoal. Os cálculos apontam para um crescimento de 20% na receita tributária da cidade. Conforme o projeto, as obras devem ficar prontas em 28 meses após serem iniciadas. Com a aprovação da primeira fase do pedido de licença ambiental os empreendedores, liderados pelo empresário Alexandre Fernandes, estão autorizados a montar o canteiro de obras e demais trabalhos em terra, como área administrativa, silos e infraestrutura logística. A equipe multidisciplinar do órgão ambiental estadual que analisou o processo pediu mais informações aos investidores para que possa apreciar questões relacionadas às obras que precisam ser realizadas no mar – a chamada fase 2 do licenciamento. O principal aspecto que ficará para análise posterior dos técnicos da Fatma é o que trata da supressão de vegetação, especialmente em área de mangue. Também ficará para depois a autorização para os serviços de atracação de navios. A Fatma já havia dado a licença ambiental prévia (LAP) ao TGB no dia 1º de julho de 2015, há um ano. Segundo técnicos da Fatma, o processo vem sendo avaliado com bastante cuidado e responsabilidade porque é muito complexo e de grandes repercussões, inclusive sob o ponto de vista judicial no campo do direito ambiental.


APOIO LOGÍSTICA E SERVIÇOS LTDA.

O PROJETO Área total: 601.660,70 M² Píer de atracação: 316,8 metros de comprimento Profundidade do calado: 14 metros ESTRUTURA EM TERRA: • Silos e estrutura administrativa: capacidade de elevação de 14 milhões de toneladas/ano • Três linhas ferroviárias com 2 mil metros de extensão • 12 tombadores de caminhão • Um silo com capacidade estática de 1 milhão de toneladas de açúcar (o maior do mundo) • Três silos de grãos com capacidade estática de 250 mil toneladas cada • Três sistemas de esteiras com capacidade de expedição e transporte de 4 mil toneladas/hora, totalizando 12 mil toneladas/hora • Três shiploaders para 4 mil toneladas/hora • Acessos rodoferroviários • Pátio com estacionamento para 190 carretas ESTRUTURA NO MAR: • Um píer e ponte de acesso • Dois berços para atracação de navios

OS CÁLCULOS APONTAM PARA UM CRESCIMENTO DE 20% NA RECEITA TRIBUTÁRIA DA CIDADE. CONFORME O PROJETO, AS OBRAS DEVEM FICAR PRONTAS EM 28 MESES APÓS SEREM INICIADAS

SERVIÇOS ARMAZENAGEM bPICKING/PACKING bE-COMMERCE bTRANSPORTE bDISTRIBUIÇÃO b

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TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

DOIS NOVOS AEROPORTOS AMPLIAM AVIAÇÃO REGIONAL Terminais em Santa Catarina e Mato Grosso iniciaram operação regional de voos com aeronaves do modelo ATR-7260 com capacidade para até 70 passageiros O Aeroporto Antônio Correia Pinto de Macedo, em Lages, na Serra Catarinense, e o Aeroporto Adolino Bedin, em Sorriso (MT), são os mais novos terminais a iniciarem a operação regional de voos no Brasil. O terminal de Santa Catarina passou a ter operação comercial com a rota Lages – Campinas, em São Paulo. As aeronaves são do modelo ATR 72-600, com capacidade para até 70 passageiros, e duração de voo de aproximadamente 1h30.

viabilizar o início das operações nos terminais, a Secretaria de Aviação entregou um carro contra incêndio em cada um deles. Também foi dado pela Secretaria todo o suporte técnico por meio do PROFAA para que os ajustes necessários de infraestrutura fossem realizados e também para que as operações fossem aprovadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). NOVAS LINHAS

Para o diretor do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (PROFAA), da Secretaria de Aviação Civil, Eduardo Bernardi, o início da operação no município catarinense vai levar desenvolvimento e serviços sociais para a região. “Aeroporto é o tipo de empreendimento que transforma toda uma região. A operação em Lages vai dinamizar os negócios por lá e gerar empregos não só para a Serra Catarinense bem como ao Alto Vale do Itajaí e municípios fronteiriços do Rio Grande do Sul”, avalia Bernardi. Já o Aeroporto Adolino Bedin, em Sorriso (MT), contará com voos diários com destino a Cuiabá. O modelo de aeronave que passa a operar no aeroporto também é um ATR 72-600, com voo de 1h10 de duração. Para

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No segundo semestre, a Azul Linhas Aéreas deve ampliar a operação no Rio Grande do Sul com a ativação da rota de voos entre Porto Alegre e Santo Ângelo, prevista para entrar em operação entre setembro e outubro. A oferta da ligação foi confirmada pelo diretor de Planejamento e Alianças da Azul, Marcelo Bento, durante inauguração do voo direto entre Porto Alegre e Montevidéu, no Uruguai. Com mais esta opção, subirá para 15 os destinos da empresa a partir do Aeroporto Salgado Filho, na capital gaúcha. Hoje são 35 voos diários. A empresa solicitou a autorização para retomar os voos entre Porto Alegre e Punta del Este, também no Uruguai, no próximo verão.


TRANPORTE E LOGÍSTICA

18ª TRANSPOSUL GERA R$ 100 MILHÕES EM NEGÓCIOS Nos três dias de evento, a feira recebeu 14.762 visitantes e o congresso técnico contou com a participação de 5.918 pessoas do setor A solenidade de premiação do 29º Prêmio SETCERGS de Jornalismo marcou o encerramento da 18ª TranspoSul – Feira e Congresso de Transporte e Logística, no Centro de Eventos da FIERGS, em Porto Alegre. “O segundo maior evento de transporte e logística do Brasil chegou à sua maioridade com grande sucesso, considerando a atual conjuntura brasileira”, comemorou o presidente do SETCERGS, Afrânio Kieling. Nos três dias de evento, a feira recebeu 14.762 visitantes e o congresso técnico contou com a participação de 5.918 pessoas. Em uma avaliação preliminar

sobre as vendas realizadas no grande shopping logístico, Kieling estima que os números superarão R$ 100 milhões em negócios. “Estamos colhendo os frutos que os pioneiros semearam no início ao apostarem na realização de um evento como esse”, disse. O prêmio de jornalismo reuniu alguns dos mais renomados profissionais de imprensa do RS. Jefferson Klein, do Jornal do Comércio, conquistou o primeiro lugar na categoria Jornal/Revista do prêmio de jornalismo com a matéria “Ponte de Laguna está pronta para ser inaugurada”. O primeiro lugar na categoria Rádio foi uma reportagem do jornalista Cid Martins, da Rádio Gaúcha. Na Fotografia, o primeiro lugar foi do fotógrafo do Diário de Santa Maria, Jean Fabiano Pimentel. O trabalho que obteve o primeiro lugar na categoria Televisão foi inscrito pela equipe da RBS TV, com a série “Caminhos da Soja”. Já o vencedor do Grande Prêmio de Jornalismo foi a reportagem da RBS TV de Caxias do Sul com o tema “Serra Imobilizada”.


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FERROVIA NORTE-SUL

VOLUME DE CARGAS PODE CHEGAR A 68 MILHÕES DE TONELADAS ATÉ 2051 Estudo da ANTT e Universidade Federal de Santa Catarina apontam que ferrovia teria uma expansão anual de 3,6% na demanda de cargas 34

A demanda potencial para a Ferrovia Norte-Sul poderá chegar a 68,4 milhões de toneladas até 2051. A estimativa do volume de cargas projetado para o trecho é resultado de um estudo de demanda da Ferrovia Norte-Sul (tramo central e sul), elaborado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O levantamento considera que a operacionalização do trecho teria início a partir de 2017. Assim, no ano que vem, a demanda seria de 20,6 milhões de toneladas e, depois, a expansão estimada é de 3,6% ao ano. O tramo central, localizado entre Porto Nacional (TO) e Anápolis (GO), está construído, mas as operações têm sido para testes com movimentações de carga esporádicas. O tramo sul, entre Ouro Verde de Goiás (GO) e Estrela d’Oeste (SP) está em obras, sob responsabilidade da Valec. Segundo o estudo, as cargas gerais devem representar a maior parte da demanda, com projeção de 10,8 milhões para o primeiro ano de operação e 35,9 milhões para 2051. Na sequência, virão os granéis sólidos agrícolas, que devem passar de 4,6 milhões para 14,8 milhões de toneladas movimentadas. Em terceiro, estão granéis sólidos, cuja demanda inicial estimada é de 2,5 milhões de toneladas e de 8,5 milhões de toneladas após 34 anos. A agência pretende aprimorar o estudo de demanda. O novo levantamento tem o objetivo de identificar a área de influência da Ferrovia Norte-Sul, os fluxos de transporte considerando volume e tipo de cargas, a projeção do total de cargas movimentadas entre 2017 e 2051 e a alocação da demanda na ferrovia.


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TECNOLOGIA

GLOBALSTAR LANÇA DISPOSITIVO UNIDIRECIONAL PARA GERENCIAMENTO DE ATIVOS COMERCIAIS NO BRASIL Compacto e robusto, o SmartOne C proporciona conectividade para ativos de qualquer natureza, fixos ou móveis, em praticamente qualquer lugar A Globalstar, empresa americana de telecomunicações via satélite, lançou o mais completo dispositivo Simplex para gerenciamento de ativos comerciais unidirecional no Brasil – o SmartOne C. O equipamento complementa o modelo Smar tOne B da multinacional, oferecendo às empresas dos mais variados ramos a opor tunidade de monitorar e gerenciar seus ativos fixos e por táteis, como contêineres, trailers de transpor te, máquinas de construção e frotas de veículo. Desde o lançamento do Smar tOne original em 2012, mais de 150 mil unidades foram encomendadas para uso em diversos setores da indústria por clientes dos ramos de transpor te multimodal, aviação, energia alternativa e militar. O núcleo do Smar tOne C contém um acelerômetro que aler ta o usuário sobre qualquer movimento inesperado, tal como tentativas de fur to. O dispositivo pode informar a situação do ativo e monitorar falhas de forma dinâmica, proporcionando melhora na eficiência operacional. Outra característica é a capacidade de alternar automaticamente para a bateria de backup em caso de falha ou interrupção de energia, proporcionando transmissão ininterrupta. O Smar tOne C funciona com quatro baterias de lítio 1.5V A A A e opera com alimentação em linha, o que possibilita menores intervalos no envio de mensagens, permitindo o monitoramento da localidade do ativo ou a comunicação so36

bre o sensor externo de forma mais regular. O Smar tOne C trabalha, também, com sensores de movimento, comparação de coordenadas em GPS e configuração customizada de sensores para coletar e transmitir informações do ativo. O dispositivo é projetado para fácil instalação, sem a necessidade de energia ou antena externa. O cliente pode escolher dentre uma variedade de aplicativos de software na rede de Revendedores de Valor Agregado, permitindo uma configuração customizada do dispositivo para atender necessidades específicas de gerenciamento, com acesso remoto aos dados do ativo e aler tas para os gerentes por meio de Interfaces de Programação de Aplicativos (APIs) por e-mail ou texto. “Com o poder da Internet podemos ajudar as empresas e os governos a perceberem inúmeros benefícios em eficiência operacional”, comenta Jay Monroe, presidente e CEO da Globalstar. Com o lançamento, a empresa amplia o conjunto de por tfólio de soluções Simplex e oferece a opor tunidade de adquirir o Simplex de gerenciamento de ativos mais compacto do mercado. O Smar tOne C é alimentado pela rede de dados Simplex da Globalstar, ativado pela constelação de satélites Low Ear th Orbit (LEO) da empresa, atualmente o único sistema LEO completo da próxima geração em atividade.


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TECNOLOGIA SOFTWARE DE GESTÃO NO TRANSPORTE s

A Jamef, empresa especializada no transporte de cargas fracionadas, acaba de implantar o Sistema Techis, software de apoio à gestão com a função de acompanhar on-line as viagens de transferências de mercadorias, rastrear os veículos em trânsito, trazendo o detalhamento dos percursos realizados com os seus respectivos tempos. O novo sistema permite a definição de estratégias para o descarregamento e distribuição das cargas nas filiais, além de otimizar toda a estrutura e aumentar a eficiência dos serviços. O sistema também é parametrizado para estabelecer alternativas de ações em casos de interrupção de vias, restrições ou qualquer ocorrência que impacte nos horários de viagem.

APOIO A IDEIAS INOVADORAS s

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A Microsoft lançou um programa de apoio a pessoas com ideias inovadoras com o objetivo de transformar seus projetos em empresas. Batizado de Instituto InnovAction, o projeto tem duração de três meses e oferece auxílio especializado nas etapas iniciais de abertura de um negócio, incluindo assessoria jurídica, contábil, mentoria em negócios, workshops de gestão financeira, marketing e responsabilidade social. Para receber o apoio do Instituto InnovAction, candidatos de todo o Brasil devem ser aprovados em alguns critérios, entre eles ter vencido alguma competição de empreendedorismo; apresentar uma solução que resolva um problema real de forma inovadora e demonstrar potencial para crescer o negócio e gerar empregos.


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TECNOLOGIA

ARTIGO

CONTROLE DE ACESSO É FUNDAMENTAL PARA TODA EMPRESA

por Tiago Rau

acesso de zonas restritas na área alfandegada, sobre o software e seus relatórios. Todas as informações serão disponibilizadas para a Receita Federal através de um Portal via Web, onde somente os fiscais terão acesso via seu certificado digital e-CPF.

Uma das ferramentas básicas de segurança que todas as empresas usam é o controle de acesso de pessoas. Além de segurança, é uma ferramenta de gestão para acompanhamento e controle de horários de entrada e saída, acesso a áreas restritas e principalmente para autorizar a entrada de pessoas cadastradas. Mesmo sendo uma solução para gestão de acesso, em recintos alfandegados, ela deve atender as exigências legais do ato declaratório da Receita Federal do Brasil e do ISPS Code, que trazem obrigações dos tipos de equipamentos necessários para o controle de

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É muito importante um estudo detalhado das instalações para implantação de um controle de acesso eficiente e que atenda a 100% da legislação. A partir de 30 de setembro de 2011, com a portaria nº 3.518 da Receita Federal, tornou-se obrigatório que todos os recintos alfandegados tenham controle de acesso, mas cada região pode ter Portarias com exigências especificas. Para isto, torna-se imprescindível ter uma empresa capacitada e com experiência na área de segurança para recintos alfandegados, que execute a instalação e manutenção dos equipamentos, e que apresentem softwares adequados para atender todas as exigências. O que nasceu como uma obrigação de segurança para os recintos alfandegados se tornou algo de fundamental importância para segurança do seu patrimônio e de suas cargas. Mais uma vez a tecnologia de segurança eletrônica auxilia os gestores a melhorar o desempenho de suas empresas. O autor é diretor da Eagle Soluções Tecnológicas


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TECNOLOGIA

PLATAFORMA PERMITE AUTOMATIZAÇÃO DE TERMINAIS LOGÍSTICOS Desenvolvida para funcionar na web, a ferramenta reduz a burocracia e o retrabalho causado pelo uso de sistemas manuais ou não integrados Especializada em tecnologia para logística, a Athenas acaba de lançar uma plataforma inovadora que permite automatizar todos os processos operacionais e de gestão de terminais logísticos. O TOS+ otimiza operações ao integrar hardware e software, com o diferencial de agregar em uma única ferramenta uma solução multiterminais, multicarga e multimodal. Por ser modular, a plataforma também pode ser adequada a terminais de grande, médio ou pequeno porte – sempre atendendo aos requisitos e regulamentações nacionais e internacionais. Segundo o CEO e sócio da Athenas, Marcos Barcellos, a ideia é simples: a plataforma universal de logística pode receber diversos plugins, voltados para diferentes necessidades dos terminais logísticos. Com esta base pronta, é possível criar a parametrização para os vários tipos de carga, - contêineres, carga geral e granel – e modais - ferroviário, rodoviário, aquaviário e aéreo. Para

que a integração seja completa, o TOS+ também oferece uma solução para o sistema de gestão das áreas comercial e financeira, incluindo a integração com os sistemas de gerenciamento ERP disponíveis no mercado. AUTOMAÇÃO Desenvolvida para funcionar na web, a ferramenta reduz a burocracia e o retrabalho causado pelo uso de sistemas manuais ou não integrados. A estimativa é que a plataforma deve diminuir o fluxo de papeis em até 95%, os custos operacionais em até 15% e de overhead em até 35%. Já as receitas podem subir em até 15% com a otimização dos apontamentos e novos serviços proporcionados pela automação. A automação começa a ser percebida desde o processamento documental, passando pelo agendamento da entrega e recebimento de uma carga até a comunicação com os sistemas da Receita Federal, passando pela pesagem, identificação biométrica de profissionais no local, posicionamento da carga no pátio e até cobrança dos serviços. De forma automática, o sistema coleta os dados exigidos pelo Siscarga, envia os arquivos, recebe as liberações e transmite as informações aos operadores. Para que o TOS+ seja melhorado de forma contínua, a Athenas investe em uma construção colaborativa, homologando programadores e arquitetos de software que desejam desenvolver novas aplicações para a plataforma. A Athenas já firmou parcerias com as empresas SeaboxTech, de scanners, OCR e equipamentos de Raio-X, LogPyx, de gerenciamento de pátios e otimização de rotas e as empresas FCamara e Modal, ambas de tecnologia e serviços.

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SOLUÇÕES LOGÍSTICAS

MINISTRO QUER VIABILIZAR ESCOAMENTO AGRÍCOLA PELOS PORTOS DO ARCO Região é a principal aposta logística do agronegócio brasileiro para a próxima década e inclui os estados de Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará e Maranhão O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, destacou a importância de viabilizar de forma efetiva o escoamento da produção agrícola pelo Arco Norte. A região é a principal aposta logística do agronegócio brasileiro para a próxima década e compreende os estados de Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará e segue até o Maranhão. A afirmação de Quintella aconteceu durante Fórum de Debates promovido pelo Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados (Cedes) para discutir soluções logísticas para o agronegócio brasileiro. O encontro teve como objetivo ouvir os principais atores públicos e privados, além de aprofundar os debates e colher sugestões para o estudo que abrange a viabilidade dos projetos, que já estão em andamento, e irão conectar por rodovias, ferrovias e hidrovias a produção do Centro-­Oeste aos portos do Norte. “Hoje, 80% do escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste ainda são feitos pelas regiões sul e sudeste. Precisamos equilibrar esta distribuição de riqueza, passando a utilizar o corredor norte como saída prioritária da produção, aproximando o nosso mercado ao mercado asiático”, ressaltou o ministro. A proposta de estudos logísticos voltados para a região foi levada pelo presidente do Cedes, deputado Lúcio Vale (PR/PA), como sugestão ao poder executivo, para que sejam agilizadas as ações governamentais em direção ao incre-

• Abertura de Empresa • Contabilidade

ORDEM DE SERVIÇO Para a viabilização dos projetos ligados ao Arco Norte, o ministro Quintella, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, também presente no debate, e o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), Valter Casimiro, assinaram uma ordem de serviço para início dos estudos de viabilidade para obras das rodovias BR-­210 e BR­-163. De acordo com Casimiro, a União está trabalhando para concretizar os projetos que irão conectar, por meio de rodovias, ferrovias e hidrovias, a produção do Centro-­Oeste aos portos do Norte. “O governo federal vai priorizar a área de infraestrutura. Com isso, poderemos tocar importantes obras como a BR-163/MT, a BR-230/MA e BR-319, além da Ferrovia Norte-Sul e da hidrovia do Rio Tocantins. Todas essas obras vão dar continuidade ao padrão de investimentos do Arco Norte e contribuirão para integrar a região norte ao restante do país”, ressaltou Casimiro.

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mento do corredor norte para o escoamento de produção. Quintella também destacou que “a abertura da logística de transporte do Arco Norte amplia o potencial de escoamento e a competitividade da produção nacional e possibilita ao produtor menores custos em transporte, além de potencializar o crescimento e o desenvolvimento econômico da região centro ­norte”.

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PORTO DE SANTOS

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DRAGAGEM VAI RESTABELECER PROFUNDIDADE NO CANAL DA ALEMOA NORTE Durante 3 meses serão dragados cerca de 940 mil m³ de sedimentos, com reforço maior nos trechos 3 e 4 do canal, que foram alvo de reduções do calado A dragagem de manutenção do Porto de Santos, o maior da América Latina, deve se estender por um período de três meses. O prazo é o tempo que falta para encerrar o contrato com a Van Oord Operações Marítimas, vencedora da licitação para realizar os serviços. Durante o período devem ser dragados cerca de 940 mil m³ de sedimentos, com reforço maior nos trechos 3 e 4 do canal, que foram alvo de reduções do calado. A retomada da dragagem nos trechos 2, 3 e 4 foi viabilizada através de aditivo contratual. Com a conclusão dos serviços, a expectativa é que o trecho do canal de navegação, que vai desde o terminal de pesca até a região da Alemoa, tenha sua profundidade de projeto restabelecida. A Codesp já está providenciando a continuidade desses serviços, após o término do contrato em andamento. Os serviços começam após a Codesp enviar à Van Oord Operações Marítimas a batimetria (medição da profundidade) e as matrizes, que consistem em um arquivo eletrônico da batimetria que orientará a equipe de bordo sobre os pontos a serem dragados.

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ABERTURA DE LICITAÇÃO Recentemente, o Conselho de Administração (Consad) da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) aprovou a abertura de licitação para contratar uma empresa responsável pela dragagem do Porto de Santos por um ano. A Autoridade Portuária estima que o investimento necessário para a manutenção das profundidades gire em torno de R$ 116 milhões. As empresas concorrentes deverão apresentar capacidade compatível para a realização do serviço através da utilização de uma draga tipo Hopper, de sucção e autotransportadora, com produtividade de retirada de 20 mil metros cúbicos de sedimentos ao dia. O contrato prevê a extração de até 4,3 milhões de metros cúbicos de lama do fundo do canal. A estatal trabalha com a possibilidade de concluir o processo licitatório em três meses, quando será encerrado o contrato vigente com a Van Oord Operações Marítimas, que hoje é responsável pela dragagem do canal de navegação.

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PORTO DO RIO

INVESTIMENTOS EM DRAGAGEM DEVEM CUSTAR R$ 210 MILHÕES

O governo federal vai investir R$ 210 milhões nas obras de dragagem do Porto do Rio de Janeiro. A dragagem possibilitará ao terminal receber navios de maior capacidade. As embarcações de carga geral poderão transportar o equivalente a até oito mil contêineres de seis metros de comprimento (8 mil TEUs). Atualmente, aportam embarcações com capacidade para transportar até 4.500 TEUs. O porto também poderá receber navios graneleiros de até 75 mil toneladas de porte bruto e embarcações de até 345 metros de comprimento, 48 metros de boca e 13,5 metros de calado. Um volume de 3,97 milhões de metros cúbicos será dragado e a profundidade no canal será mantida em 15 metros. As máquinas do Consórcio Van Oord/Boskalis, contratado para os serviços pela Secretaria de Portos do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, vão ampliar o canal de acesso, a bacia de evolução e o acesso aos berços de acostagem. A previsão é de concluir as obras no final de novembro. A primeira fase da dragagem foi iniciada em dezembro de 2014, com assinatura do contrato de dragagem entre a Secretaria de Portos e o Consórcio Van Oord/Boskalis, que venceu a licitação para a execução do projeto. Ao longo de 2015, foram gastos R$ 5,124 milhões no desenvolvimento dos projetos básico e executivo, bem como nas medidas necessárias para o licenciamento ambiental da obra.

Obra possibilitará ao terminal receber navios de carga geral com capacidade para transportar até oito mil contêineres de seis metros de comprimento

Em dezembro de 2015 foi emitida a ordem de serviço para mobilização do equipamento de dragagem e execução das obras. E, em abril deste ano, foi emitida a ordem de serviço para o início dos serviços de dragagem. Toda dragagem em área marítima precisa ser autorizada pela Marinha do Brasil. S E R V I Ç O S

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SUPLEMENTO ITAJAÍ

ITAJAÍ SERÁ NOVAMENTE PARADA DA VOLVO OCEAN RACE EM 2018 Esta será a terceira vez que a cidade catarinense receberá a Volvo. A primeira foi em 2012, quando mais de 250 mil pessoas visitaram a parada brasileira O percurso da Volvo Ocean Race 2017-2018 foi renovado, mas Itajaí, em Santa Catarina, segue na parada. Intensa e com quase três vezes mais milhas de navegação pelo Oceano Antártico em relação à edição anterior, a competição será a mais longa da história do evento de volta ao mundo, com aproximadamente 45 mil milhas náuticas, que cruzarão quatro oceanos, cinco continentes e 11 cidades como parada. Esta será a terceira vez que Itajaí receberá a Volvo. A primeira foi em 2012, quando mais de 250 mil pessoas visitaram a parada brasileira. A regata de 43 anos de história é uma verdadeira maratona no oceano, na qual disputam os melhores velejadores do planeta. A competição começará em Alicante, na Espanha, no final de 2017 e, logo de cara, as equipes terão um sprint de 700 milhas náuticas para Lisboa. A partir da capital portuguesa, a flotilha mergulha no Atlântico rumo a Cidade do Cabo, na África do Sul.

Guangzhou, na China, onde uma regata in-port e um conjunto completo de atividades serão realizados na parada chinesa. Os barcos voltam para Hong Kong e partem, agora sim valendo para o campeonato, no sentido de Auckland, na Nova Zelândia. Da Oceania é a vez de encarar novamente os mares do sul e enfrentar um dos marcos da navegação - o Cabo Horn. Depois desse longo caminho, a parada será o Brasil. A partir daí, como na última edição, os barcos voltam para o hemisfério norte em direção à costa leste dos Estados Unidos, em Newport, Rhode Island. Depois é a reta final sentido Europa pelo Atlântico Norte. Os britânicos de Cardiff recebem a Volta ao Mundo depois de 12 anos à capital do País de Gales. Na sequência entra uma curta perna para a penúltima parada: Gotemburgo, na Suécia. A edição 2017-2018 acaba com um grand finale em Haia, na Holanda. HISTÓRIA

Do continente africano, os barcos enfrentarão semanas de tensão numa das pernas mais longas da história, passando pelo Oceano Antártico e subindo para o norte em direção a Hong Kong SAR, China. Depois, a flotilha faz uma transição sem pontuação para

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A distância total do percurso é maior em comparação às edições anteriores do evento, que nasceu como o Whitbread Round the World Race, em 1973. Apesar de estabelecer o recorde de 45 mil


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INTENSA E COM QUASE TRÊS VEZES MAIS MILHAS DE NAVEGAÇÃO PELO OCEANO ANTÁRTICO EM RELAÇÃO À EDIÇÃO ANTERIOR, A COMPETIÇÃO SERÁ A MAIS LONGA DA HISTÓRIA DO EVENTO DE VOLTA AO MUNDO, COM APROXIMADAMENTE 45 MIL MILHAS NÁUTICAS, QUE CRUZARÃO QUATRO OCEANOS, CINCO CONTINENTES E 11 CIDADES COMO PARADA.

milhas náuticas - 83 mil quilômetros - de percurso, a competição terá um mês a menos. “Mais ação, mais velocidade, mais milhas difíceis para percorrer e mais locais de parada, mas será uma regata mais curta - é uma evolução na direção certa e um movimento que leva a regata mais perto de suas raízes”, disse Mark Turner, que assumiu como CEO da Volvo Ocean Race. Só pelos mares do sul serão quase 12.500 milhas náuticas de regata. As ondas gigantes, ventos fortes de 70 nós - 130 km/h, as águas frias, o gelo ao redor da Antártida e nada de terra por perto são alguns dos desafios. Na edição anterior, as equipes navegaram cerca de 4.500 milhas náuticas pelo Oceano Antártico. Em 2017-2018, os competidores vão visitar algumas das cidades de vela mais famosas do mundo como a Cidade do Cabo, Auckland e Newport, Rhode Island, além de novas paradas. disse Mark Turner. “Paramos em Hong Kong, uma cidade incrível, que irá funcionar como um ponto de encontro para os fãs do sudeste asiático e convidados VIP. Em seguida, seguimos para Guangzhou, na China - sendo a primeira vez que a regata vai visitar uma das quatro cidades do país com o padrão Tier 1’’, comenta Mark.

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SUPLEMENTO ITAJAÍ

MULTILOG ADQUIRE UNIDADES DA ELOG SUL Com sede em Itajaí e unidades em Araquari e Joinville, empresa passa a ter dez recintos alfandegados com as incorporações e amplia a sua atuação territorial A Multilog oficializou ao mercado a aquisição de unidades da Elog S/A, companhia controlada pela EcoRodovias Infraesrtutura e Logística S/A. O contrato celebrado entre as empresas tem por objetivo a alienação de 100% do capital social da Elog Logística Sul Ltda., Maringá Serviços Auxiliares e Transporte Aéreo Ltda. e Maringá Armazéns Gerais Ltda., que compõem a Elog Sul. A conclusão da alienação passará pela apreciação da Secretaria da Receita Federal do Brasil e por aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para ser finalizada. A aquisição faz parte do Planejamento Estratégico da Multilog, que expande seu mercado de atuação com novas unidades no Sul e passa a operar com mais oportunidades de recintos alfandegados, armazéns gerais, transportes e serviços especializados no segmento de comércio exterior e logística no país. Com sede em Itajaí (SC) e unidades em Araquari e Joinville, no norte do estado, a Multilog passa a ter dez recintos alfandegados com as incorporações e amplia a sua atuação territorial. Em comunicado oficial ao mercado, a empresa reiterou o compromisso com seus clientes na prestação de serviços com excelência e entende que este momento será um marco histórico em sua atuação ímpar no mercado, oferecendo estrutura para atender demandas específicas e com soluções logísticas completas em seu portfólio.

Com a operação, a Elog passou a deter seis das 15 unidades operacionais, sendo um terminal intermodal de cargas (Ecopátio Cubatão), três centros logísticos industriais aduaneiros (CLIAs), um porto seco, um centro de distribuição e a operação de transporte sudeste. De acordo com o comunicado da EcoRodovias, a operação é consistente com a estratégia do grupo de focar nos ativos de concessões rodoviárias.

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EMPRESA CIDADÃ RECONHECE PROJETO NOSSA PRAIA Realizado pela Portonave, projeto consiste na recuperação da faixa de restinga da orla de Navegantes visando o uso consciente e sustentável da praia

O projeto Nossa Praia, realizado pela Portonave, foi um dos vencedores do Prêmio Empresa Cidadã, realizado pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing de Santa Catarina (ADVB/SC), na categoria Preservação Ambiental. Este é o terceiro prêmio vencido pelo projeto, que já havia recebido o troféu Fritz Muller, promovido pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) em 2015, e o prêmio Expressão de Ecologia, em 2016. O Nossa Praia consiste na recuperação da faixa de restinga da orla de Navegantes, visando a preservação ambiental e uso consciente e sustentável da praia. Além disso, a construção de um deck ao longo da praia completa o projeto. A ação deriva de um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) como medida de compensação pelo uso da área para ampliação do pátio de contêineres do terminal portuário. O prêmio Empresa Cidadã da ADVB/SC reconhece iniciativas de empresas e instituições catarinenses nas áreas de Preservação Ambiental, Desenvolvimento Cultural e Participação Comunitária. Ao todo, 18 instituições serão agraciadas. A entrega da premiação será realizada no dia 2 de agosto. 51


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EMPREENDIMENTO LOGÍSTICO

PORTO SECO DO PIAUÍ ESPERA AMPLIAR A ARRECADAÇÃO EM R$ 15 MILHÕES Com investimentos iniciais de R$ 8 milhões, já garantidos pelo governo do estado, empreendimento facilitará importação e exportação de vários setores da economia

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A implantação do primeiro Porto Seco do Piauí deve injetar até R$ 15 milhões na economia do estado quando estiver em total operação. A estrutura está sendo erguida em um terreno de 69 mil metros quadrados no Polo Empresarial Sul, mesma área da sede da Sociedade de Economia Mista, integrante da Administração Pública Indireta, denominada Companhia de Terminais Alfandegados do Piauí – Porto PI SA. A previsão é que a primeira etapa da obra seja entregue no primeiro semestre de 2017. A Companhia de Terminais Alfandegados do Piauí, responsável pelo projeto, estima que apenas neste ano a arrecadação do Piauí com taxas de exportação e importação atinja a cifra dos R$ 260 milhões. Com a operacionalização do Porto Seco de Teresina, o estado é diretamente beneficiado com impostos que ficam aqui. Após a conclusão da primeira etapa no ano que vem, será iniciada a parte que compete à Receita Federal para implantação da estrutura necessária para o funcionamento. Com investimentos iniciais de R$ 8 milhões, já garantidos pelo governo do estado, o empreendimento facilitará importação e exportação de vários setores da economia. Na assinatura de doação de terreno para o Porto Seco, o governador Wellington Dias destacou a importância da reunião dos executivos estadual e municipal para o desenvolvimento da infraestrutura que vai viabilizar a abertura econômica do estado e desenvolver o comércio com outros estados e países. “Não adianta ter uma grande produção industrial se não existe a aptidão para exportar. O Estado e a prefeitura de Teresina estão juntos dando as condições de infraestrutura para escoar essa produção. Estamos fazendo a parte pública e o setor privado vai disponibilizar um conjunto de produtos que o mercado externo deseja comprar”, explicou. A iniciativa privada do estado vai administrar 40% do Porto Seco. Os outros 60% restantes vão ser de responsabilidade do poder público. O presidente da Porto-PI, Ted Wilson, acrescenta que, atualmente, o tempo médio para trazer uma mercadoria de portos vizinhos para o Piauí é de até 120 dias. “Esses terminais são instalados em regiões de expressiva concentração de carga importada ou a exportar, funcionando como ponto de armazenagem, recebimento e despacho de mercadorias com o objetivo de dar mais operacionalidade a portos e aeroportos”, disse.


RECONHECIMENTO DO MERCADO

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COMPANHIA ALEMÃ É ELEITA A MELHOR TRANSPORTADORA MARÍTIMA DO ANO Hamburg Süd está entre as dez maiores empresas de transporte de contêineres em todo o mundo, com 130 navios de contêineres e capacidade para mais de 600 mil TEUs A Hamburg Süd foi eleita a melhor transportadora marítima de 2016 pela Coalizão para Transportes Agrícolas (AgTC), com base em sua pesquisa anual de desempenho. Esta foi a segunda premiação recebida pela companhia alemã somente em 2016. Recentemente ela havia sido reconhecida como a “Melhor linha de transporte entre Ásia e Europa” pela Premiação Asiática de Frete, Logística e Cadeia de Abastecimento (Asian Freight, Logistics and Supply Chain - AFLAS), entregue pelo jornal especializado Asia Cargo News. A premiação é reconhecida como uma das mais prestigiadas pelo setor de transportes e logística na Ásia. A pesquisa que indicou a melhor transportadora marítima do ano foi realizada em abril e maio com membros da AgTC e mostrou que a Hamburg Süd foi a empresa que recebeu a melhor classificação em todas as categorias. A cerimônia de premiação aconteceu em Long Beach, na Califórnia, em junho, durante a reunião anual da AgTC, o maior encontro de transportadores da indústria de produtos agrícolas e florestais dos Estados Unidos. As categorias analisadas foram: booking, atendimento ao cliente pré-embarque, serviço intermodal de porta e disponibilidade, precisão na classificação de remessas, intervalo entre chegada e partida/tempo de liberação do conhecimento de embarque, serviço de terminal, disponibilidade de equipamentos, documentação, serviços pós-embarque, horários de navios/pontualidade e atendimento geral ao cliente. ESTRUTURA A Hamburg Süd está entre as dez maiores empresas de transporte de contêineres em todo o mundo. Com 130 navios de contêineres, capacidade física para mais de 600 mil TEUs e cerca de 50 serviços de linha, a empresa conta com cerca de 6 mil funcionários em 250 escritórios espalhados por todo o globo. O transporte de produtos frescos é uma competência essencial do grupo de transporte de cargas. A Hamburg Süd é um dos cinco maiores transportadores frigoríficos e está entre os líderes de mercado nas rotas comerciais Norte-Sul. 53


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ARTIGO

SISCOSERV E O THC por Wagner Antônio Coelho

O objetivo desse breve texto é relacionar a tarifa de operação portuária denomina THC e o SISCOSERV, diante da complexidade derivada dos dois institutos e da obrigação acessória de lançamento de informações no módulo aquisição do SISCOSERV, pelos importadores brasileiros. Para tanto, cumpre esclarecer que o SISCOSERV é um sistema informatizado, desenvolvido para o aprimoramento das ações de estímulo, formulação, acompanhamento e aferição das políticas públicas relacionadas a serviços e intangíveis (direitos sobre propriedade intelectual, por exemplo), bem como para a orientação de estratégias empresariais de comércio exterior de serviços e intangíveis. O público alvo do SISCOSERV são as pessoas naturais e jurídicas, residentes e domiciliados no Brasil, as quais realizam operações de comercialização de serviços, intangíveis e outras operações que produzem variações no patrimônio das entidades, com residentes ou domiciliados no exterior, dentre as quais as operações de exportação e importação de serviços. Dessa forma, a União Federal, por intermédio do MDIC e da Secretaria da Receita Federal, possui o objetivo de controlar as operações de compra e venda de bens intangíveis e, de prestação de serviços, com reflexos diretos na arrecadação tributária e na produção de dados estatísticos. Nesse sentido, tratam-se os lançamentos das informações no SISCOSERV de obrigações acessórias tributárias, com aplicação de penalidades em caso de descumprimento da referida obrigação. Os lançamentos no SISCOSERV são divididos em dois Módulos: a) Venda; e b) Aquisição; dos quais o primeiro deve ser utilizado para registro das operações de venda de serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio, por residentes ou

domiciliados no país a residentes ou domiciliados no exterior. Já o segundo, consiste no registro dos serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio, adquiridos por residentes ou domiciliados no país de residentes ou domiciliados no exterior. Desse modo, nas operações de importação por empresa brasileira, esta é tomadora de serviços de empresas internacionais, mesmo que não esteja importando serviços ou bem intangíveis diretamente. Ou seja, mesmo na importação de mercadorias a empresa importadora brasileira necessita da contratação de prestadores de serviço na origem, especialmente, no que tange ao transporte e armazenagem das mercadorias importadas, sob o qual se verifica a importância e aplicação dos INCOTERMS para definição de lançamentos, ou não, no SISCOSERV. Porém, outra questão bastante complexa consiste no lançamento das informações relacionadas ao THC (terminal handling charge), uma vez que o valor da prestação do referido serviço vem prescrito no conhecimento de embarque marítimo internacional (B/L). No entanto, independente do INCOTERMS utilizado, a tarifa de THC no destino não precisa ser lançada no SISCOSERV, pelo importador brasileiro, pois, referida despesa consiste em serviço tomado junto ao operador portuário brasileiro, o qual por questões, supostamente, de conveniência e facilidade junto ao armador estrangeiro, negocia referida tarifa de forma global com pagamento realizado pela empresa de navegação, a qual, posteriormente, solicita a restituição dos valores contidos no B/L para os respectivos importadores/consignatários. Assim, verifica-se que mesmo contida em documento internacional de transporte emitido por empresa estrangeira, a tarifa de THC não necessita ser lançada no SISCOSERV.

Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654, especialista em Direito Aduaneiro e Comércio Exterior, sócio do escritório Guero e Coelho Advogados Associados – OAB-SC 1042-2005, Consultor de Tradings Companies e empresas ligadas ao Comércio Exterior, Membro fundador da Comissão de Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário da OAB/SC Itajaí-SC, Membro fundador da Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro da OAB/SC, Professor da UNIVALI: no Curso de Gestão Portuária, nas disciplinas de Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos de Especialização - MBA em Importação e Internacionalização de Empresas; Direito Aduaneiro e Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na Especialização em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário.

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