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INFORMATIVO DOS PORTOS / EDITORIAL
EXPEDIENTE
OS RUMOS DA EXPORTAÇÃO BRASILEIRA O rumo que tomou a economia brasileira nos últimos anos acendeu uma luz amarela no painel da gestão governamental e se tornou assunto obrigatório para a discussão sobre as estratégias que o país deve adotar para melhorar os resultados das contas. O que o importa, agora, no entanto, é que o Brasil está passando por ajustes. Então, que os números da economia voltem a nos dar esperança na retomada, ainda que lenta, mas sempre uma retomada. A esperança se volta à economia e é isso o que interessa. A crise que se reflete no mercado nacional não é um fenômeno local. As consequências, porém, são dramaticamente refletidas na queda de arrecadação, cofres públicos vazios e serviços essenciais cada vez mais escassos. Para além dos problemas de curto prazo, o Brasil precisa, como mostra a edição deste mês da revista Informativo dos Portos, investir de imediato, principalmente em infraestrutura de transporte, independentemente do tipo de modal, para escoar a produção e assegurar o retorno do crescimento. Diante da atual realidade, o comércio exterior deve balizar a pauta de discussão dos empresários e autoridades brasileiras, a exemplo do que vem fazendo o mercado editorial que projeta faturar 620 mil dólares em exportação de direitos autorais e livros físicos nos próximos 12 meses. O valor corresponde ao volume de negócios fechados durante a 68ª Feira do Livro de Frankfurt, realizada em outubro e que reuniu 30 editoras brasileiras. A diversificação da pauta de exportação é saudável e deve ser ampliada e acompanhada de uma discussão mais ampla sobre a integração da economia mundial, a exemplo do que irão fazer as principais autoridades do setor portuário da América Latina durante o 25º Congresso Latino-Americano da Associação Americana de Autoridades Portuárias (AAPA), em Merida, no México. O evento, que debaterá os aspectos para os quais a indústria deverá estar preparada no longo prazo, contará com a participação de representantes dos portos da América Latina, Estados Unidos, Canadá e Caribe. Mais uma vez, o Informativo dos Portos participará do evento para fazer negócios e comunicar todas as novidades dos debates aos seus leitores.
PUBLICAÇÃO Perfil Editora DIRETORA Elisabete Coutinho elisabete@informativodosportos.com.br DIRETORA ADMINISTRATIVA Luciana Coutinho luciana@informativodosportos.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciana Zonta (SC 01317 JP) luzonta@informativodosportos.com.br REPORTAGEM Adão Pinheiro, Alessandro Padin, Érica Amores e Luciana Zonta FOTOS Ronaldo Silva Jr./Divulgação Flávio Roberto Berger/Fotoimagem REVISÃO Izabel Mendes COMERCIAL Thaísa Michelle Santos comercial@informativodosportos.com.br PROJETO GRÁFICO Elaine Mafra DIAGRAMAÇÃO Elaine Mafra (serviço terceirizado) elaine@informativodosportos.com.br PERFIL EDITORA Fone: (47) 3348.9998 | (47) 3344.5017 www.informativodosportos.com.br informativodosportos@informativodosportos.com.br *Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da revista.
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ÍNDICE ESPECIAL Pesquisa aponta crescimento de pontos críticos em um ano
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PLANEJANDO O FUTURO Congresso de Portos debate agenda portuária para os próximos 25 anos
NOVOS NEGÓCIOS Brasil projeta faturar 620 mil dólares com mercado de livros
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DIÁRIO DE BORDO...............................................................14 Confira as novidades dos principais setores que movimentam o mercado ENCONTRO ATP....................................................................24 Experiências enriquecem debate sobre inovação e tecnologia MERCADO LOGÍSTICO............................................................26 Brasfrigo amplia tomadas reefer com foco na importação INVESTIMENTO CATARINENSE.................................................30 Terlogs amplia capacidade estática de movimentação de grãos MÚLTIPLO USO....................................................................32 TESC aposta nas cargas breakbulk em 2017 TRANSPORT LOGISTICS..........................................................34 Desafios na logística oferecem potencial para empresas internacionais COMÉRCIO BILATERAL...........................................................36 Colômbia pode ser opção para negócios das empresas brasileiras CASE DE SUCESSO................................................................38 Grupo Nelson Heusi é triplamente premiado em 2016 ARTIGO.............................................................................40 Novidades na remessa expressa: o pesadelo irá acabar?, por Fabricio Barreto NETWORKING DO SETOR........................................................42 Evento promove visitas técnicas e troca de experiências RECONHECIMENTO...............................................................44 Grupo blumenauense conquista dois prêmios Infraero de Eficiência Logística RELAÇÕES BILATERAIS..........................................................48 Câmara de Comércio Exterior quer ampliar negócios entre SC e Argentina
DESTAQUE CATARINENSE Portonave completa nove anos de operação
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INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA................................................50 Infraero elabora projetos de novos complexos logísticos para SC LOGÍSTICA NACIONAL............................................................52 Medidas como teto da dívida pública devolvem otimismo ao mercado ARTIGO.............................................................................54 Safra da esperança, por José Zeferino Pedrozo COBERTURA.......................................................................56 Conferência de Engenharia Costeira e Portuária reúne 450 profissionais no Rio TRANSPORTES RODOVIÁRIOS..................................................57 Vibe Log ganha destaque nacional em prêmio da Infraero COLUNA DE TECNOLOGIA.......................................................58 Tudo sobre o mercado tecnológico TECNOLOGIA ESPECIALIZADA..................................................59 Série de computadores apresenta plataforma de alto desempenho INOVAÇÃO TECNOLÓGICA........................................................60 RTS Brasil lança o aplicativo ICR Mobile SUPLEMENTO ITAJAÍ.............................................................62 Tudo sobre os terminais e a logística do Complexo Portuário COMPLEXO DO ITAJAÍ............................................................62 Governo federal relança edital para dragagem da bacia de evolução ARTIGO.............................................................................66 Greve da aduana e a balança comercial brasileira, por Wagner Coelho AGENDA DE EVENTOS............................................................72 Informações sobre as principais feiras, congressos e palestras
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DIÁRIO DE BORDO
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O presidente mundial da Shell, Ben van Beurden, anunciou que a empresa vai investir US$ 10 bilhões de dólares no Brasil nos próximos quatro anos. A Shell avalia que há espaço para mais investimentos no setor de petróleo e gás do Brasil em um momento em que o país fica mais interessante para receber aportes após mudanças na legislação do pré-sal. A Câmara concluiu a votação do projeto de autoria de José Serra. O texto agora segue para sanção presidencial. A legislação anterior previa que a Petrobras teria uma participação mínima de 30% em todos os consórcios de exploração de blocos licitados na área do pré-sal e na qualidade de operadora.
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SHELL INVESTE NO BRASIL
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INTELIGÊNCIA LOGÍSTICA E CRESCIMENTO DE 30% Criada em 2011 como empresa voltada ao transporte de contêineres, a Brado se reorganizou para consolidar a liderança no setor de inteligência logística no Brasil. A nova administração da companhia está implementando mudanças na operação, oferecendo ao mercado serviços customizados que envolvem diferentes modais de transporte. Com o novo posicionamento, a Brado pretende atingir movimentação de mais de 90 mil contêineres cheios ao ano a partir de 2017. A empresa movimentou uma média de 70 mil contêineres em 2015 e 2016, ou seja, o incremento previsto é de aproximadamente 30%.
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DHL LANÇA SERVIÇO PARA LOGÍSTICA DE EMERGÊNCIA
UPS COMPRA 14 NOVOS AVIÕES DE CARGA
A DHL Global Forwarding, divisão especializada do Deutsche Post DHL Group para cargas aéreas e marítimas, acaba de lançar o DHL SameDay Speedline. A nova opção de frete aéreo oferece uma solução para embarques de emergência, fornecendo transporte aéreo com boa relação custo-benefício. Os embarques serão monitorados da origem até o destino, com benefícios como coleta e entrega 24 horas por dia, em até 120 minutos, durante os 365 dias do ano, e cotações preparadas em até 60 minutos. O novo serviço cobre embarques urgentes de peças de reposição, suprimentos médicos críticos e produtos recém-lançados, além de outras emergências.
A UPS acaba de anunciar a compra de 14 novos aviões de carga Boeing 747-8 para responder de forma mais eficiente ao aumento da procura pelos serviços de transporte aéreo da empresa. Os 747-8 permitirão que a UPS inicie uma reorganização e gestão das rotas dos aviões com o objetivo de aumentar a capacidade aérea da empresa, especialmente nas linhas e rotas mais concorridas. Os 14 aviões deverão chegar à rede da UPS entre 2017 e 2020. O valor do contrato ainda não foi divulgado. Os novos aviões de carga Jumbo serão integrados na frota operacional existente, que conta com mais de 500 aeronaves.
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DIÁRIO DE BORDO PATRÍCIO JUNIOR É O NOVO PRESIDENTE DA ATP Os membros da Associação dos Terminais Portuários Privados (ATP) aprovaram por unanimidade o novo conselho diretor da entidade para a gestão dos próximos três anos. Patrício Junior, presidente do Porto Itapoá, assume a presidência da associação, tendo como vicepresidente Patrícia Lascosque, diretora do Portocel. A assembleia aprovou também a nova composição do órgão deliberativo. Como titulares, assumem as cadeiras as empresas Embraport, Porto Pontal, Cargill, Porto Sudeste, Transpetro, Portonave, Vale, cujos suplentes serão as empresas Hermasa, Hidrovias do Brasil, Bunge, Cotegipe, Samarco, MRN, Thyssenkrupp- CSA, Porto do Açu e VLI.
INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA CATARINENSE
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Micro e pequenas indústrias catarinenses poderão se inscrever para participar do projeto “Inova mais Indústria”, que oferecerá consultorias para 100 empresas com faturamento anual de até 3,6 milhões com o objetivo de estruturar o processo de gestão da inovação. A iniciativa é fruto do termo de cooperação firmado entre a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/SC) e destinará R$ 2,5 milhões para a execução do projeto. As indústrias participantes receberão subsídio de até 80%. Mais informações pelo telefone 0800 48 1212 ou no e-mail inovamaisindustria@fiesc.com.br .
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ESPECIAL
ESTRADAS BRASILEIRAS PESQUISA APONTA CRESCIMENTO DE PONTOS CRÍTICOS EM UM ANO Levantamento da CNT constatou que 58,2% das rodovias analisadas apresentam problemas no estado geral, a exemplo de condições de pavimento e geometria
As condições da grande maioria das estradas brasileiras são, no mínimo, sofríveis. Em alguns exemplos, aproveitando a classificação adotada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), cabe o título de regulares, ruins ou péssimas. A 20ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias constatou que, dos 103.259 km analisados, 58,2% apresentam algum tipo de problema no estado geral, cuja avaliação considera as condições do pavimento, da sinalização e da geometria da via. De 2015 para 2016 houve aumento de 26,6% no número de pontos críticos (trechos com buracos grandes, quedas de barreiras, pontes caídas e erosões), passando de 327 para 414. De acordo com a pesquisa, somente os problemas no pavimento geram um aumento médio de 24,9% no custo operacional do transporte. O estudo da CNT e do Sest/Senat abrange toda a extensão da malha pavimentada federal e as principais rodovias estaduais pavimentadas.
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SOMENTE OS PROBLEMAS NO PAVIMENTO GERAM UM AUMENTO MÉDIO DE 24,9% NO CUSTO OPERACIONAL DO TRANSPORTE. NA AVALIAÇÃO DA CNT, A MÁ QUALIDADE DAS RODOVIAS É REFLEXO DE UM HISTÓRICO DE BAIXOS INVESTIMENTOS NO SETOR.
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O QUE A CNT CONSTATOU Em relação ao pavimento, 48,3% dos trechos avaliados receberam classificação regular, ruim ou péssimo, enquanto na sinalização, 51,7% das rodovias apresentaram algum tipo de deficiência. Na variável geometria da via foram constadas falhas em 77,9% da extensão pesquisada. Na avaliação da CNT, a má qualidade das rodovias é reflexo de um histórico de baixos investimentos no setor. Em 2015, o investimento federal em infraestrutura de transporte em todos os modais foi de apenas 0,19% do PIB (Produto Interno Bruto). O valor investido em rodovias (R$ 5,95 bilhões) foi quase a metade do que o país gastou com acidentes apenas na malha federal (R$ 11,15 bilhões) em 2015. Já em 2016, até setembro, dos R$ 6,55 bilhões autorizados para investimento em infraestrutura rodoviária, R$ 6,34 bilhões foram pagos. “Essa distorção nos gastos públicos tem causado graves prejuízos à sociedade brasileira, desde o desestímulo ao capital produtivo, passando pelas dificuldades de escoamento da produção até a perda de milhares de vidas”, avalia o presidente da CNT, Clésio Andrade. INVESTIMENTOS A entidade calcula que, para adequar a malha rodoviária brasileira, com obras de duplicação, construção, restauração e solução de pontos críticos, seriam necessários investimentos de R$ 292,54 bilhões. A etapa de coleta da Pesquisa CNT de Rodovias 2016 durou 30 dias. Os resultados são apresentados por tipo de gestão (pública e concessionada), por jurisdição (federal e estadual), por região e por estado. O estudo avalia também os corredores rodoviários que unem dois ou mais polos de atração econômica com denso fluxo de tráfego de veículos apresenta análises socioeconômica e ambiental e traz o ranking de qualidade de 109 ligações rodoviárias pesquisadas.
- 58,2% das estradas apresentam algum tipo de problema no estado geral - Em um ano, houve aumento de 26,6% no número de pontos críticos - 48,3% dos trechos avaliados receberam classificação regular, ruim ou péssimo em relação ao pavimento - 51,7% das rodovias apresentaram algum tipo de deficiência. - 77,9% da extensão pesquisada apresentou falhas na geometria - Em 2015, o investimento federal em infraestrutura de transporte em todos os modais foi de apenas 0,19% do PIB - O valor investido em rodovias (R$ 5,95 bilhões) foi quase a metade do que o país gastou com acidentes apenas na malha federal (R$ 11,15 bilhões) em 2015 - R$ 292,54 bilhões seria o montante necessário para readequar a malha rodoviária brasileira, com obras de duplicação, construção e restauração
De acordo com Clésio Andrade, “os dados indicam a necessidade de elevação de investimento, de priorização de projetos de transporte e de modernização da infraestrutura rodoviária”. Ele avalia que o estudo se consolidou como relevante instrumento gerencial para os transportadores, assim como referência para o planejamento de investimentos públicos e privados em todo o Brasil.
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ESPECIAL
GOVERNO DESENVOLVE PESQUISA DE ORIGEM E DESTINO NAS ESTRADAS FEDERAIS As coletas das informações manuais e por questionários foram divididas em quatro fases. Outras duas estão programadas para 2017
Cinquenta e oito postos de pesquisa, localizados em rodovias federais em 12 estados foram incluídos na segunda etapa da Pesquisa Origem e Destino (OD), que ocorre até o final de novembro. A pesquisa, realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), é uma das ações estratégicas do Plano Nacional de Contagem de Tráfego (PNCT), que produz o diagnóstico socioeconômico nas rodovias federais. O PNCT é composto pela contagem permanente automatizada, pela pesquisa OD e pela aplicação de modelo matemático. Aproximadamente 2.400 militares foram treinados para esta fase, similar à anterior executada em julho deste ano, quando oficiais e soldados do Exército realizaram contagens manuais e entrevistas. Na ocasião, foram classificados 3.549.768 veículos e entrevistados 210.984 condutores.
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O DIAGNÓSTICO DE TRÁFEGO É IMPORTANTE PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS CORREDORES DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO E DA NECESSIDADE DE EXPANSÃO OU ADEQUAÇÃO DE CAPACIDADE DAS RODOVIAS.
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INVESTIMENTOS NA BR-101 SUL CHEGARAM A R$ 3 BILHÕES
O diagnóstico de tráfego é importante para a identificação dos principais corredores de transporte rodoviário e da necessidade de expansão ou adequação de capacidade das rodovias, além de ser ferramenta fundamental para as atividades de projeto, construção, manutenção e operação rodoviária. As contagens volumétricas e classificatórias de tráfego (Pesquisa OD) visam determinar a quantidade, o sentido e a composição do fluxo de veículos que passam por pontos selecionados do sistema rodoviário em determinada unidade de tempo. As coletas das informações manuais e por questionários foram divididas em quatro fases. Outras duas estão programadas para 2017. Também parceira na ação, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) faz o desenvolvimento de metodologia para as pesquisas, consolidação e tratamento dos dados de fluxos de veículos e aplicação de modelo matemático para estimativa de tráfego médio diário anual para toda a malha rodoviária. O PNCT prevê a implantação de 320 postos de contadores permanentes que funcionarão 24 horas por dia, 365 dias por ano e, inicialmente, por um período de três anos. Do total de postos previstos, 240 já estão certificados e em operação. Os resultados publicados do PNCT, com dados produzidos em 2014, podem ser conferidos no endereço http://servicos.dnit. gov.br/dadospnct.
A conclusão das obras de duplicação da BR-101 Sul em Santa Catarina deve reduzir custos logísticos. O último trecho da duplicação foi aberto ao tráfego de veículos em outubro. A ponte sobre o Rio Tubarão era a última obra que faltava para que os 248,5 quilômetros da rodovia estivessem totalmente interligados. Do projeto inicial, só não foi realizado o túnel do Morro dos Cavalos, entre Palhoça e Paulo Lopes, substituído por uma adequação na pista e retirada dos acostamentos. O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil calcula que cerca de 30 mil veículos passam pela BR-101 diariamente e, desse total, 60% são veículos pesados como caminhões. Em período de férias escolares, no verão, o número de veículos aumenta em 50%. Um estudo da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) avalia que, sem a duplicação, o sul de Santa Catarina perdeu bilhões em comparação com o norte do estado, onde o trecho da estrada já era duplicado. Apenas na balança comercial, a diferença chegava a 900%. A obra, que consumiu R$ 3 bilhões de investimentos, beneficia 19 municípios e mais de um milhão de pessoas. Além da duplicação, as obras da 101 Sul envolveram a construção de 45 viadutos, 16 passarelas, 29 pontes, 71 passagens inferiores para pedestres, 10 interseções, 4 travessias, 8 acessos e 47 passa faunas. A rodovia é um importante corredor logístico brasileiro, atravessa 12 estados e corta o país de Norte a Sul. Segundo estudos do Ministério, a obra proporciona mais conforto e segurança aos moradores da região. Ela também reduz o número de acidentes, melhora o escoamento da produção local e contribui para o aumento da competitividade da região, além de permitir a interligação multimodal dos polos produtivos ao porto marítimo de Imbituba, em Santa Catarina. g
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ESPECIAL
DNIT
LANÇA SISTEMA DE SUPERVISÃO RODOVIÁRIA AVANÇADA Instrumento permitirá que cada atualização de dados de empreendimentos, dos cerca de 230 contratos atuais, seja compartilhada em tempo real “É como se fosse o ‘Facebook’ de cada obra”. Assim comparou o diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT, Luiz Antônio Garcia, ao anunciar o Sistema de Supervisão Rodoviária Avançada (Supra), durante a abertura do workshop para apresentar a ferramenta e capacitar os fiscais das obras em andamento. O instrumento de gestão em plataforma web permitirá que cada atualização de dados de empreendimentos, dos cerca de 230 contratos atuais, seja compartilhada em tempo real entre as empresas supervisoras, gerenciadoras, superintendências regionais e coordenações de todas as diretorias do DNIT. Os dados também serão automaticamente atualizados em uma página do portal do órgão, podendo ser, assim, consultados por qualquer cidadão. O diretor Geral do DNIT, Valter Casimiro Silveira, disse que todas as superintendências regionais e unidades locais estão unidas para fortalecer mecanismos de execução nas obras e de gestão na sede, com a elaboração de sistemas como o Supra. Segundo Luiz Antônio Garcia, o Supra é aplicável a qualquer tipo de contrato e modalidade futura, seja de manutenção rodoviária, de dragagem de hidrovias ou de construção de contornos ferroviários. A criação da ferramenta segue a Instrução de Serviço 3/2016, que padroniza os relatórios produzidos pelas supervisoras e gerenciadoras de obras de construção realizadas pelo DNIT. Ela determina quais informações básicas das obras devem ser compartilhadas a fim de otimizar a
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gestão dos empreendimentos, levando em conta os critérios de custo, prazo e qualidade. Os relatórios e painéis gerenciais alimentam uma página atualizada automaticamente que mostra, a qualquer cidadão, as informações de cada empreendimento. O endereço para consulta é http://servicos.dnit.gov.br/ portalCidadao
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ENCONTRO ATP
EXPERIÊNCIAS ENRIQUECEM DEBATE SOBRE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA Executivos dos três maiores terminais do mundo apresentaram sua visão portuária para 200 convidados no evento promovido pela ATP, em Brasília Três representantes dos maiores terminais portuários do mundo expuseram suas experiências sobre Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade – tema do 3º Encontro Anual da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), em Brasília. O evento reuniu cerca de 200 convidados, entre associados, parceiros e autoridades no assunto, dentre elas, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa. “Espero que iniciativas como essas, que nos dão oportunidade de realizar um debate produtivo, sejam uma prática constante do setor portuário. O setor pode contar conosco”, garantiu o ministro, parabenizando a iniciativa da ATP. A consultora sênior do Porto da Antuérpia, Tessa Major, deu início às apresentações com foco na sustentabilidade. Ela afirmou que o primeiro relatório de sustentabilidade do porto foi feito em 2010 e que já receberam reconhecimento internacional pelas práticas aplicadas. “Convidamos ONGs e demais partes envolvidas para apresentarmos nossos planos. Também acreditamos na mudança incremental”, afirmou. Peter Lugthart, representante da América do Sul do Porto de Roterdã, o maior da Europa, também falou de sustentabilidade. Disse que os desafios são grandes, haja vista que 50% do que entra pelo porto é líquido. Por isso concentraram seus esforços em duas ações: reduzir o impacto de energia fóssil no meio ambiente e desenvolver um cluster de energia solar renovável. “Estamos pensando junto com os clientes no que é melhor a ser feito”, contou Lugthart. Com o foco na inovação, Michel Bentley, diretor de planejamento de negócios e desenvolvimento das Américas da Dubai Port, afirmou que, para eles, a inovação é tão importante que há uma equipe no escritório 24
responsável apenas por esse aspecto. “A inovação é crucial para o mercado brasileiro. Esperamos ver muito mais e acreditamos no potencial do Brasil”, salientou. Para o anfitrião do evento, o diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa, a troca de informações entre os palestrantes e os associados foi enriquecedora. “Fomos muito felizes na escolha de Antuérpia, Roterdã e Porto Dubai. Passaram uma mensagem muito importante. Trouxeram para nós conhecimentos extremamente valiosos”, avaliou. A diretora-executiva da ATP, Luciana Guerise, afirmou que o evento atendeu a uma demanda da comunidade portuária. “A ATP veio para o mercado para ser uma associação diferente, inclusive nos temas que ela aborda. Um navio que atraca em um terminal brasileiro atraca também num terminal internacional. Então, isso é prova de que nós não estamos longe em tecnologia, inovação e sustentabilidade”, explicou. O moderador do debate e diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Adalberto Tokarski, acredita que a exposição dos palestrantes internacionais mostrou que o Brasil está no caminho certo. “A grande maioria dos terminais já utiliza instrumentos, tecnologia, todos os recursos para cada vez mais ter um menor impacto ambiental”, salientou. Já o presidente do Conselho Diretor da ATP, Patrício Júnior, acrescentou que as políticas públicas precisam ser melhoradas para favorecer o cenário do setor. “Queremos ter condições, leis e políticas que garantam que o dinheiro dos nossos acionistas vai ter um retorno sem medo. Estabilidade política e legal é fundamental. Menos interferência do governo e mais ação do mercado”, afirmou.
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Para o diretor da Embraport, Bruno Dias, o evento foi excelente para mostrar aquilo que o terminal de uso privado faz de diferente em termos de inovação, tecnologia e sustentabilidade. “Mostramos o diferencial competitivo do terminal, como se pode agregar valor à sociedade, não apenas para os clientes dos terminais”, disse. “A experiência internacional reforça o que já sabemos: os terminais portuários, da porteira para dentro, podem ser muito eficientes. No entanto, somos dependentes de uma infraestrutura robusta, e isso depende do governo que em algum momento precisa agir com mais celeridade para assegurar a capacidade operante dos portos”, observou Diego de Paula, gerente jurídico da Portonave.
NOVA GESTÃO O 3º encontro anual da entidade marcou o início da atuação dos novos presidentes do Conselho Diretor da associação, Patrício Júnior e Patrícia Lascosque. Os dois já têm claramente definidos os desafios para os próximos três anos. “A principal meta é a revisão das normas infralegais no marco regulatório. Isso requer um trabalho árduo e a participação de todos os nossos associados. Vencendo essa etapa, temos certeza de que o setor portuário tem condições de andar com as próprias pernas e de elevar o Brasil à mesma condição que os outros países têm de desenvolvimento no setor”, afirmaram.
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MERCADO LOGÍSTICO
BRASFRIGO AMPLIA TOMADAS REEFER COM FOCO NA IMPORTAÇÃO Empresa aumentou de 324 para 588 o número de tomadas especiais para contêineres reefer no terminal de Itajaí (SC) em 2016 De olho no crescimento do volume de cargas congeladas para exportação e importação através dos portos catarinenses, a Brasfrigo aumentou de 324 para 588 o número de tomadas especiais para contêineres reefer no terminal de Itajaí (SC) em 2016. Segundo o diretor superintendente da empresa – primeiro terminal alfandegado de Itajaí e região para cargas congeladas - José Humberto Côrtes, o volume de movimentação de carga congelada (a maioria procedente das indústrias de Santa Catarina) cresceu 15% ao longo do ano. Em contrapartida, as cargas provenientes de importações caíram 60%. Historicamente, segundo Cortês, em torno de 95% da movimentação de carga congelada na Brasfrigo é decorrente da exportação. “Todos os grandes exportadores de congelados do Brasil passa pelos terminais da empresa”, explica Cortês. Em 2015, investimentos em máquinas de grande porte e em estruturas extras de drive in no armazém já tinham gerado um
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Diretor superintendente da Brasfrigo, José Humberto Côrtes
acréscimo de 20% no volume de espaço para cargas no terminal da Brasfrigo de Itajaí. O impacto imediato, na época, foi o ganho de produtividade e agilidade, além de mais qualidade na performace operacional. SOBRE A BRASFRIGO A empresa é detentora de concessão da Receita Federal para operar como Estação Aduaneira de Interior Frigorificada, atuando na prestação de serviços de armazenagem, movimentação e unitização de contêineres de produtos congelados destinados à exportação. Em suas dependências atua o órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Suas câmaras frigoríficas foram construídas com moderna tecnologia de frio, com temperatura monitorada de aproximadamente -25ºC. A empresa tem unidades em Itajaí e Uberlândia (MG), realizando a reinspeção dos lotes a serem exportados e emitindo o Certificado Sanitário Internacional, segundo as exigências sanitárias dos países importadores.
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PLANEJANDO O FUTURO
CONGRESSO DE PORTOS DEBATE AGENDA PORTUÁRIA PARA OS PRÓXIMOS 25 ANOS NO MÉXICO Pelo segundo ano consecutivo, a revista Informativo dos Portos estará presente no congresso em busca de contatos e informações importantes sobre este mercado A agenda dos mais importantes portos do continente para os próximos 25 anos será debatida, de 29 de novembro a 2 de dezembro, durante o 25º Congresso Latino-Americano da Associação Americana de Autoridades Portuárias (AAPA), em Merida, no México. O evento, que debaterá os aspectos para os quais a indústria deverá estar preparada no longo prazo, contará com a participação de representantes dos portos da América Latina, Estados Unidos, Canadá e Caribe. Pelo segundo ano consecutivo, a revista Informativo dos Portos estará presente no congresso em busca de contatos e informações importantes sobre este mercado. Segundo o comitê organizador, o objetivo do congresso é discutir as tendências que se impõem num mercado em permanente mudança, aproveitando o evento para que especialistas renomados exponham as projeções econômicas, logísticas e portuárias que deverão ser levadas em conta para os próximos 25 anos. Este ano, o congresso conta com a colaboração de portos mexicanos
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Saiba mais: Evento: 25º Congresso Latinoamericano de Portos da AAPA Data: 29 de novembro a 2 de dezembro Local: Mérida, México Contato: info@aapa2016mexico.com Informações: www.aapa2016mexico.com
e alguns dos principais terminais marítimos e fluviais da América, bem como fornecedores do setor. O evento inclui uma área para estandes de exposição e mostra de comércio paralelo à conferência, espaço que tem aumentado ano após ano, devido ao crescimento exponencial que os latino-americanos tiveram nas reuniões da AAPA. O local escolhido para sediar o evento é o Centro de Convenções do Hotel Fiesta Americana, localizado na característica Paseo Montejo, cuja infraestrutura é caracterizada por uma arquitetura que evoca a presença francesa do início do século passado. Anualmente, mais de 400 líderes portuários internacionais fazem o evento se destacar como o mais importante encontro de negócios do setor. Durante três dias de sessões técnicas são apresentados e debatidos os principais projetos portuários em nível internacional. Paralelamente é promovida uma intensa agenda de atividades sociais e de networking e uma mostra comercial da qual participam algumas das empresas fornecedoras mais representativas da indústria.
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INVESTIMENTO CATARINENSE
TERLOGS
AMPLIA CAPACIDADE ESTÁTICA DE MOVIMENTAÇÃO DE GRÃOS Com três novos silos de concreto, empresa passará a movimentar 4,5 milhões de toneladas por ano, cerca de 55% do volume total embarcado em São Francisco do Sul
A Terlogs, empresa do grupo Marubeni, investiu cerca de R$ 100 milhões na construção de três silos graneleiros em São Francisco do Sul, em Santa Catarina, para aumentar a capacidade de armazenagem e operação de grãos. Com os três novos silos de concreto – um de 25 mil toneladas (o maior desta categoria já construído no Brasil) e dois de 22,5 mil toneladas – a capacidade estática de armazenagem da empresa passa de 107 milhões para 180 milhões de toneladas. Em termos operacionais, é um ganho expressivo, pois o terminal
passa a ter condições de operar 2,7 navios Panamax. Antes era possível atender 1,7 navio deste tipo por operação. Com as novas estruturas, também torna-se possível dosar o fluxo de recebimento rodoferroviário, bem como melhorar o ritmo nos embarques. A Terlogs passará a movimentar 4,5 milhões de toneladas por ano, cerca de 55% do volume total embarcado no porto público, considerando que ainda só é possível carregar navios graneleiros pelo único berço do corredor de exportação do porto. “Este investimento da Marubeni no porto público amplia as operações de
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Diretores acreditam que, com o investimento, será possível ampliar a atração de cargas dos três estados do Sul e também de outras regiões do país. Para isso defendem a urgência da duplicação da BR-280 que dá acesso ao porto e à cidade de São Francisco do Sul.
soja e contribui também para o reforço de outras cargas”, afirma José Kfuri, CEO da Terlogs. O executivo acredita que, com o investimento, será possível ampliar a atração de cargas dos três estados do Sul e também de outras regiões do país. Para isso, no entanto, defende a urgência da duplicação da BR-280 que dá acesso ao porto e à cidade de São Francisco do Sul. Segundo o secretário de Agricultura de Santa Catarina, Moacir Sopelsa, a iniciativa fortalece o agronegócio brasileiro, além de trazer mais renda para o estado já que as exportações de soja e milho produzidos no Paraná e no Mato Grosso serão escoadas pelo terminal catarinense. “Investimentos como o feito pela Terlogs ajudam a consolidar o agronegócio em Santa Catarina porque tornam o Porto de São Francisco do Sul mais competitivo, oferecendo melhores condições para o embarque de cereais”, destacou Sopelsa. SANIDADE AGROPECUÁRIA Presente na inauguração, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, disse que o estado é um exemplo na agropecuária brasileira. “Santa Catarina tem uma agricultura muito diversificada e um sistema de sanidade animal e vegetal reconhecido internamente e no mercado mundial”. O estado, destacou Blairo, é o único do país com status livre de febre aftosa sem vacinação, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Como resultado, a Coreia do Sul acaba de abrir mercado à carne suína de Santa Catarina. O ministro salientou que o terminal do Porto de São Francisco do Sul é um exemplo concreto de resultado da Lei dos Portos, sancionada em junho de 2013, que abriu a exploração de terminais portuários ao capital privado. Santa Catarina se destaca como uma das principais saídas dos produtos brasileiros com destino ao mercado externo. O estado conta com quatro portos: São Francisco do Sul, Itajaí, Imbituba e Navegantes. Em 2015, o Porto de São Francisco do Sul exportou cerca de 7,5 milhões de toneladas de produtos a granel. A Terlogs responde por 55% de toda exportação de grãos do terminal, um total de 4 milhões toneladas de soja e milho por ano. Segundo José Kfuri, o novo investimento do grupo Marubeni amplia as operações de soja e contribui também para o reforço de outras cargas. “Estamos seguros de que esta iniciativa irá alavancar a economia local e levará a um aumento da capacidade de exportação do Brasil”. 31
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MÚLTIPLO USO
TESC APOSTA NAS CARGAS BREAKBULK EM 2017 O modal rodoferroviário que oferece apoio à cadeia logística é determinante para a competitividade do terminal de São Francisco do Sul O Terminal Portuário Santa Catarina (TESC) planeja para 2017 continuar seus investimentos para atender as demandas dos clientes, atrelado ao comprometimento com o mercado. Entre os serviços oferecidos, destacam-se os de operação portuária, armazenagem e serviço de pátio, atendimento a carga perigosa e movimentação de cargas em pátios e armazéns. O foco dos negócios para o próximo ano é o breakbulk, as chamadas cargas soltas ou fracionadas. Localizado estrategicamente em São Francisco do Sul, no norte do estado, o TESC está em operação há mais de 10 anos e, de acordo com o superintendente, Roberto Lunardelli, a associação entre posição geográfica privilegiada e cobrança de tarifas competitivas fez com que o terminal tivesse um crescimento vigoroso e constante. “Sua eficiência é afirmada pelo fato de possuir o menor índice de avarias de cargas do país, bem como tarifas competitivas em relação aos principais portos brasileiros”, diz. Outro diferencial competitivo do terminal é o tempo recorde na movimentação de cargas e a agilidade na liberação de mercado-
rias junto aos órgãos anuentes, como Receita Federal, Anvisa, Mapa e Ibama. Lunardelli destaca ainda a proximidade com a BR-101 como um impulsionador dos negócios da empresa, pois permite o rápido acesso aos principais centros do Mercosul, conferindo agilidade no fluxo das cargas de importação e exportação. O modal rodoferroviário presente em São Francisco do Sul, que oferece apoio à cadeia logística, também é determinante para a competitividade do terminal catarinense, aliado às condições climáticas favoráveis o ano inteiro. O TESC é um terminal de múltiplo uso, alfandegado, o que significa que as cargas estão protegidas por modernos sistemas de segurança. Além disso, está devidamente enquadrado nas recomendações do ISPS CODE (Declaração de Cumprimento nº 55/2005). O sistema de operação é totalmente integrado, desde a atracação até a saída da carga. Os departamentos comercial, operacional e o serviço de atendimento ao cliente trabalham em conjunto, facilitando a comunicação para que as negociações e os serviços prestados sejam realizados com agilidade.
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TRANSPORT LOGISTIC
DESAFIOS NA LOGÍSTICA
OFERECEM POTENCIAL PARA EMPRESAS INTERNACIONAIS Transport logistic, na Alemanha, contará pela primeira vez com a presença de duas empresas brasileiras: a Salco Brasil Logística Ltda. e a DC Logistics Brasil
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A economia marítima se mantém entre os setores em crescimento. Uma breve passagem pelo estande de inscrições para a transport logistic, que se realizará de 9 a 12 de maio de 2017 no Parque de Exposições Messe München, em Munique, na Alemanha, reflete nitidamente essa realidade.
Seguindo a tradição, o setor de prestadores de serviços logísticos estará fortemente representado. Além de, por exemplo, Dachser, DSV, Geodis, Imperial Logistics e Kerry Logistics, participarão do evento outras consagradas empresas de atuação global como Kühne & Nagel, Panalpina, Rhenus, Schenker e XPO Logistics.
Todos os grandes portos europeus – cerca de 50 no total – estarão presentes no ano que vem na Feira Especializada Internacional de Logística, Mobilidade, TI e Gestão da Cadeia de Suprimentos: além de Antuérpia, Amsterdã, Bremen e Hamburgo, estarão representados os portos de Roterdã, Trieste e Veneza, além de portos espanhóis e franceses. Pela primeira vez, a DP World (porto de Dubai) também estará entre os expositores, com um estande de 400 metros quadrados. As transportadoras marítimas, que, entre outras, incluem CMA CGM, Hamburg Süd, Hapag-Lloyd, Maersk e MSC, usarão a transport logistic como plataforma de networking.
EXPOSITORES DO BRASIL A transport logistic contará pela primeira vez com a presença de duas empresas brasileiras: a Salco Brasil Logística Ltda. e a DC Logistics Brasil. Justamente para a América Latina e do Sul, e em especial para o Brasil e sua indústria marítima, a transport logistic proporciona as melhores oportunidades para encontrar portos, transportadoras marítimas, prestadores de serviços e seus representantes em poucos dias e reunidos em um só lugar. A relevância mundial da economia marítima também é evidencia-
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da na MariLOG, a Conferência Internacional de Logística Marítima, que se realizará no dia 9 de maio, das 13h30 às 15h, no Fórum no pavilhão A6. A conferência, que já está na sua nona edição, é organizada pelo grupo editorial DVV Media Group. O tema em pauta é explosivo: “Realidade após fusões e reorganização de alianças: há melhores perspectivas no transporte marítimo de contêineres?” A explicação do contexto é simples: há algum tempo vem ocorrendo no transporte marítimo de contêineres uma onda de consolidações sem precedentes: grandes e renomadas empresas sofreram aquisições e fusões ou entraram em insolvência. Ao mesmo tempo, as grandes companhias de transportes marítimos regulares estão reorganizando suas cooperações no âmbito de alianças. Atualmente, ainda existem quatro grandes consórcios, sendo que a partir de abril de 2017 só restarão três. Porém, esse enxugamento do mercado também traz a esperança na reestabilização das circunstâncias do transporte marítimo regular. Mas qual a probabilidade de que os efeitos positivos esperados realmente ocorram? E quais consequências a reorganização terá para transportadoras, agentes de frete e expedidores? Questões que certamente serão muito discutidas na conferência MariLOG durante a transport logistic. NÚMEROS RECORDES Há muitos anos a feira proporciona as condições ideais para tratar de temas urgentes, atuais ou críticos, já que todas as empresas importantes e seus tomadores de decisões estão presentes em Munique para trocar informações durante quatro dias sobre todos os segmentos significativos do ramo. No último evento, em 2015,
foram registrados 55.438 visitantes de 124 países e 2.050 expositores de 62 países. Com isso, a transport logistic é a maior feira mundial para o multifacetado transporte estruturado de mercadorias sobre asfalto e trilhos e por via aquática e aérea.
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INFORMATIVO DOS PORTOS / COMÉRCIO
BILATERAL
COLÔMBIA PODE SER OPÇÃO PARA NEGÓCIOS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS Os setores mais fortes para aquele país são os de maquinário e equipamentos, plásticos, produtos de borracha, embalagens, cosméticos e calçadistas. A Colômbia é um dos países de maior interesse para as empresas brasileiras exportarem produtos na atualidade. Segundo a gerente do escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) na Colômbia, Vicky Osorio, a proximidade geográfica e cultural facilita o processo, que beneficia especialmente companhias que estão começando a exportar agora e querem iniciar a atividade em um mercado menor. Os setores mais fortes para aquele país são os de maquinário e equipamentos, mas há também uma presença forte de plásticos, produtos de borracha, embalagens, cosméticos e itens do setor calçadista. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o comércio bilateral entre o Brasil e a Colômbia cresceu 165% entre 2005 e 2014. De janeiro a junho de 2016, o valor exportado pelo Brasil para a Colômbia chegou a US$ 1,1 bilhão, com aumento de 4% em relação ao mesmo período de 2015, segundo dados da entidade. Dos projetos que a Apex tem desenvolvido com associações, a Colômbia é o segundo país de maior interesse, depois dos Estados Unidos. “A Colômbia aparece como um país ótimo para esse processo, porque as economias como as dos Estados Unidos, Europa, China, são longe e um pouco mais complicadas”, destaca Vicky. Ela acrescenta que, como a Colômbia é um país que está mais perto, logisticamente não é tão complicado, com uma economia em crescimento, e com uma cultura e um idioma relativamente similares. “É uma oportunidade bem positiva porque há muitas empresas que atualmente não exportam e iniciar com um mercado menor é uma experiência um pouco mais simples para elas aprenderem antes de buscar mercados maiores”, completa. No caso do setor de maquinários, um dos maiores concorrentes é a China, mas como o Brasil tem competitividade logística, pode ter um centro logístico na Colômbia que agilize os tempos de chegada ao produto final. Outro fator é que muitas empresas de maquinário não têm serviço pós-venda e o Brasil, estando mais perto, tem essa capacidade de oferecer o serviço de manutenção. 36
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INFORMATIVO DOS PORTOS /
CASE DE SUCESSO
GRUPO NELSON HEUSI É TRIPLAMENTE PREMIADO EM 2016 Reconhecimento é também a prova de que a metodologia de trabalho, focada no conhecimento da legislação brasileira, é a forma correta para o sucesso das operações Às vésperas de completar 85 anos de fundação a serem comemorados em 2018, o Grupo Nelson Heusi tem motivos de sobra para começar já em 2016. Um dos ícones do despacho aduaneiro de Itajaí e do Brasil, o grupo que começou a atuar como comissária de despachos aduaneiros em 1933 acaba de conquistar o Prêmio Infraero de Eficiência Logística (PIEL) 2016 no segmento Têxtil pelo segundo ano consecutivo nos aeroportos da Região Sul e também no segmento Despachante Aduaneiro. O presidente da empresa, Nelson José Heusi, também foi escolhido Empresário do Ano pela Associação Empresarial de Itajaí (Acii) em uma votação entre associados à entidade. A tripla premiação é o reconhecimento aos mais de 80 anos de experiência, dedicação e empenho nos serviços prestados pelo Grupo Nelson Heusi. É também a prova de que a metodologia de trabalho, focada no conhecimento e aplicação da legislação brasileira, é a forma correta para o bom andamento e sucesso das operações. De acordo com o gerente comercial, Jonathan Gerecht, esse reconhecimento é reflexo de um trabalho que o
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Diretor presidente da empresa, Nelson José Heusi, e diretor de operações, Marcos Rodi Heusi grupo vem desenvolvendo há muito tempo que é a busca pela excelência dos serviços, na qual a empresa alia operação de alto desempenho com atendimento personalizado. Ao longo dos mais de 80 anos de fundação, o grupo, que é pioneiro em Santa Catarina, se tornou referência no segmento de despacho aduaneiro, sempre procurando evoluir e aperfeiçoar suas operações. A inovação faz parte dos pilares da empresa, que busca constantemente se aperfeiçoar para oferecer um melhor serviço. A história do grupo está diretamente ligada à indústria têxtil, mesma categoria responsável por uma das premiações garantidas este ano. No início das atividades, a comissária era responsável pela operação de importação de uma empresa da região de Blumenau. Com o passar dos anos, o grupo foi identificando outras necessidades dos clientes do ramo de importação e exportação e abriu novos negócios. A segunda empresa do grupo foi de logística internacional, que trabalha com frete marítimo, aéreo e rodoviário. O grupo conta também com empresa de armazém gerais e outra responsável pelo transporte rodoviário dos clientes. Com matriz em Itajaí e unidades em Curitiba e Paranaguá (PR); Recife e Suape (PE); Itaguaí e Rio de Janeiro (RJ); Uruguaiana (RS), Dionísio Cerqueira, Florianópolis, Imbituba, Itapoá, Joinville, Navegantes e São Francisco do Sul, todas em Santa Catarina, o grupo é formado pela Nelson Heusi Armazéns Gerais, Nelson Heusi Cargo e Nelson Heusi Logística Internacional, atuante no segmento de liberação aduaneira, outsourcing, transporte de cargas, armazenagem, transporte internacional e seguro de cargas.
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ARTIGO
NOVIDADES NA REMESSA EXPRESSA: O PESADELO IRÁ ACABAR? por Fabricio Fernandes Calheiros Barreto Qual profissional de comercio exterior nunca recebeu ligação de algum cliente dizendo: comprei algumas mercadorias, o vendedor enviou por Fedex e minhas mercadorias estão paradas no aeroporto. O que devo fazer? As operações de envio de pequenos volumes por modal aéreo através de empresas transportadoras internacionais, porta a porta, denominadas courrier, por exemplo: Fedex, DHL, UPS, são chamadas de remessa expressa. Esta situação parece pouco comum, mas cada vez mais se torna corriqueira pelo fato de os compradores presumirem que as mercadorias enviadas por empresas de courier não passam por nenhum tipo de controle, fiscalização aduaneira e tributação.
A Receita Federal do Brasil, de olho no aumento das remessas expressas e remessas postais internacionais, abriu a consulta pública RFB nº 10/2016 com objetivo a disciplinar o controle aduaneiro das remessas internacionais, assim entendidas as remessas postais internacionais transportadas sob responsabilidade da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e as remessas expressas internacionais transportadas sob responsabilidade de empresa de transporte expresso internacional porta a porta, conhecidas como empresas de courier. Esta é uma boa oportunidade para os interessados se manifestarem sobre o tema e assim contribuir com a simplificação e desburocratização das operações de importação no Brasil, evitando problemas corriqueiros como exposto no início deste texto.
Para esclarecer ao leitor o procedimento de remessa expressa, a legislação brasileira considera bens no máximo de US$ 3.000,00, desde que não configure comercialização ou utilização industrial. Todas as remessas expressas são registradas no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), denominado Siscomex Remessa e é obrigatória a aplicação do Regime de Tributação Simplificada (RTS), não existindo alíquotas distintas para cada NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) como ocorre na importação comum. No Regime de Tributação Expressa, o Imposto de Importação (II) será calculado pelo Sistema Remessa, à vista das informações prestadas pela empresa de transporte expresso internacional, com a aplicação da alíquota de 60% sobre o valor aduaneiro do bem, aplicando-se a taxa de câmbio da data do registro da Declaração de Importação de Remessa Expressa (Dire), independentemente da classificação tarifária. Além dos tributos federais, e necessário o recolhimento dos tributos estaduais como ICMS, que terá sua base de cálculo sobre o valor aduaneiro + II + ICMS por dentro x alíquota do estado do destinatário.
O autor é administrador inscrito no CRA/SC 26596, especialista em importação e exportação, supervisor de importação e exportação na empresa Gadan Trading Exportadora e Importadora EIRELI.
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INFORMATIVO DOS PORTOS / NETWORKING
DO SETOR
EVENTO PROMOVE VISITAS TÉCNICAS E TROCA DE EXPERIÊNCIAS Ao longo de seis dias, a conferência contou com minicursos, palestras e workshops. Visitas incluíram portos e laboratórios hidrográficos do Rio de Janeiro Visitas técnicas a instalações portuárias e laboratórios hidrográficos fizeram parte da programação da 9ª Conferência Internacional de Engenharia Costeira e Portuária em Países em Desenvolvimento, no Rio de Janeiro. As visitas foram à Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), responsável por garantir qualidade e segurança às atividades de transporte aquaviário; ao LabOceano, laboratório de tecnologia oceânica da Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e ao Porto Novo, parceria público-privada responsável pela revitalização urbana da região portuária da cidade do Rio de Janeiro. A concessionária Porto Novo realizou as obras e os serviços necessários para a adequação da infraestrutura da área, integrando a região portuária da capital do estado ao circuito turístico e cultural da cidade. O roteiro incluiu ainda visita às instalações do Porto do Sudeste, localizado na Baía de Sepetiba, e ao Sepetiba Tecon, situado dentro da área do Porto Público de Itaguaí. Ao longo de seis dias, a conferência contou com minicursos, palestras e workshops. O evento encerrou com palestra do líder da Rede de Pesquisa Australiana sobre Adaptação às Mudanças Climáticas para Aglomerações e Infraestrutura, Ron Cox, e a entrega aos vencedores dos prêmios Jovem Autor para o melhor trabalho sobre dragagem para o brasileiro Lucas Ferreira da Silveira, que recebeu um troféu e 1 mil euros da Associação Internacional de Empresas de Dragagem (International Association of Dredging Companies - Iadc). Lucas terá seu estudo publicado na revista Terra et Aqua, única publicação técnica mundial sobre dragagem. Outro prêmio oferecido foi o Summa Amarasinghe Award para o melhor artigo de autor de países em desenvolvimento. Venceu a também brasileira Adriana Pina, Capitã-tenente da Marinha do Brasil, Adriana recebeu seu prêmio e um cheque no valor de 1 mil dólares das mãos de Ron Cox. 42
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RECONHECIMENTO
GRUPO BLUMENAUENSE CONQUISTA DOIS PRÊMIOS INFRAERO DE EFICIÊNCIA LOGÍSTICA As boas práticas utilizadas nos procedimentos do setor aéreo já estão sendo adotadas também no transporte marítimo dos clientes As empresas do grupo D&A Comércio Exterior acabam de conquistar mais dois importantes prêmios no mercado de logística no Brasil: melhor despachante aduaneiro com a Debossan Despachos Aduaneiros e melhor importador com a Confiança Comércio Exterior. A conquista faz parte do Prêmio Infraero de Eficiência Logística (Piel), que já está em sua segunda edição e reconheceu empresas que se destacaram pela eficiência da gestão de processos logísticos e que atuam nos terminais aéreos de cargas de Santa Catarina. “Todos os prêmios refletem o grau de comprometimento e profissionalização do grupo para o atendimento a seus clientes”, destaca o diretor da D&A, Caio Marcelo Debossan. Foram monitorados e ranqueados os tempos do processo logístico desde a chegada da carga nos terminais da Infraero até a entrega ao importador ou seu representante legal. A Confiança Comércio Exterior consolidou 246 processos, somando US$ 3,5 milhões no período de maio de 2015 a abril de 2016, com redução de 15% do tempo. “Além da agilidade na liberação da mercadoria, o cliente ganha com redução de custos”, observa Debossan. Ele destaca que o ranqueamento do Piel é controlado eletronicamente pelo sistema da Infraero, dando total credibilidade ao prêmio. A Confiança Comércio Exterior também foi destaque, apresentando o seu case de sucesso no dia da premiação pela expressiva redução de tempo, ganhando, com isso, a segunda certificação. Debossan destaca que procedimentos utilizados no setor aéreo já estão sendo adotados também no transporte marítimo.
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SOBRE O GRUPO D&A Há 13 anos no mercado, a empresa possui matriz em Blumenau, escritórios em Pomerode e Itajaí e inaugura ainda este ano uma filial em Recife (PE). Atende uma carteira de clientes em todo o Brasil, porém com foco em Santa Catarina devido aos benefícios fiscais. A empresa realiza todas as etapas do processo de importação e exportação, da negociação à entrega do produto, oferecendo ainda os serviços de consultoria jurídica, sourcing e desembaraço aduaneiro.
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NOVOS NEGÓCIOS
BRASIL PROJETA
FATURAR U$ 620 MIL DÓLARES COM MERCADO DE LIVROS Profissionais do mercado editorial entraram em contato com mais de 30 países e realizaram mais de 800 reuniões na Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha
O Brasil projeta faturar 620 mil dólares em exportação de direitos autorais e livros físicos nos próximos 12 meses. O valor corresponde ao volume de negócios fechados durante a 68ª Feira do Livro de Frankfurt, realizada em outubro e que reuniu 30 editoras brasileiras. O valor negociado superou a previsão de 550 mil dólares e cresceu 24% em relação à feira de 2015, quando o evento gerou 500 mil dólares em negócios. Na edição de 2016, o Brasil estreitou relações com países estratégicos para o setor, como França, Estados Unidos, Chile, Argentina, Alemanha, Colômbia, México, Portugal e Peru. “Participar de eventos internacionais é primordial para o setor editorial brasileiro apresentar produtos e fazer negócios com profissionais de todo o mundo. É em eventos como esse que conseguimos dar visibilidade internacional em termos de negócios”, explica o presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Luís Antonio Torelli. 46
Profissionais do mercado editorial brasileiro entraram em contato com mais de 30 países e realizaram mais de 800 reuniões em apenas cinco dias de evento, por meio do Brazilian Publishers, projeto de fomento às exportações do conteúdo editorial brasileiro, fruto de parceria entre a CBL e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Durante a Feira de Frankfurt, a CBL e a Emirates Publishers Association (EPA) oficializaram a participação de Sharjah como país homenageado da 25ª edição da Bienal Internacional de São Paulo em 2018. O acordo foi assinado em um encontro entre Sua Alteza, o Sheikh Dr. Sultan Bin Muhammad Al Qasimi, membro do conselho supremo dos Emirados Árabes Unidos e governante de Sharja, e Luís Torelli. A conversa entre o Brasil e o Emirado de Sharjah, com o objetivo de estreitar a relação entre seus mercados editoriais, começou
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na Feira de Livro de Londres em 2015. Com grande população de imigrantes árabes, cerca de 12 milhões, o Brasil é considerado pela Emirates Publishers Association um dos principais mercados-alvo dos Emirados Árabes, logo atrás da Argentina com 3,5 milhões de imigrantes árabes, e o México com 1 milhão.
A CBL organiza alguns dos mais importantes e tradicionais eventos do setor editorial brasileiro, como a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o Prêmio Jabuti, o Congresso Internacional CBL do Livro Digital e a Escola do Livro, além de participar de feiras nacionais e internacionais. Em 2016, a entidade completa 70 anos.
O Brasil foi ainda um dos convidados para participar do “The Markets”, evento anual criado para discutir o funcionamento do setor em diferentes locais do mundo. A Feira do Livro de Frankfurt contou com a palestra “Reading Brazil”, sobre o mercado editorial brasileiro, ministrada por Karine Pansa, ex-presidente e atual diretora internacional da CBL, além de diretora editorial da Girassol Brasil. Outros grandes nomes do mercado editorial brasileiro também se apresentaram, mostrando um pouco mais do setor no país: Miriam Gabbai, da Callis; Mariana Warth, da Pallas - profissionais que, assim como Karine Pansa, fazem parte do Brazilian Publishers, além de Tomás Pereira, da Sextante, e Claudio Lensing, da Somos Educação. Fundada em 20 de setembro de 1946, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) congrega editores, livreiros, distribuidores e creditistas de todo o Brasil com o objetivo de valorizar o livro e, assim, desenvolver e ampliar o mercado. As ações para difundir e estimular o hábito da leitura e a democratização do acesso ao livro são as maiores bandeiras da entidade.
O QUE É A BRAZILIAN PUBLISHERS? Trata-se de um projeto setorial de fomento às exportações do conteúdo editorial brasileiro, que resulta de uma parceria entre a CBL e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Criado em 2008, tem como objetivo alavancar a participação global do conteúdo editorial brasileiro. O projeto viabiliza a participação das editoras brasileiras nas principais feiras literárias mundiais, a capacitação do mercado editorial e o relacionamento entre seus associados e possíveis compradores, visando ampliar a presença de nossa produção editorial no exterior e fomentar a internacionalização da indústria e do mercado nacional do livro.
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RELAÇÕES BILATERAIS
ASCO FECOMÉRCIO
CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR QUER AMPLIAR NEGÓCIOS ENTRE SC E ARGENTINA Parceria visa o fortalecimento das relações comerciais, o estímulo a cooperações educacionais, o relacionamento entre instituições e a promoção do turismo Santa Catarina é o mais novo ponto estratégico para os negócios entre o Brasil e Argentina. Para isso, acaba de ser criada em Florianópolis a Câmara Empresarial de Comércio Argentina - Santa Catarina, com o objetivo de ampliar a cooperação comercial entre o estado e o país vizinho. A iniciativa é em parceria entre a Embaixada da Argentina no Brasil e a Federação do Comércio do Estado (Fecomércio SC). Entre os planos estão ampliar as exportações e importações e criar uma plataforma de networking empresarial. A Argentina é o terceiro mercado para as exportações catarinenses, atrás apenas dos Estados Unidos e China. De acordo com o embaixador da Argentina, Carlos Alfredo Magariños, Santa Catarina já é uma parte central, uma plataforma muito importante do relacionamento da Argentina com o Brasil. “Queremos fazer muito mais“, garantiu Magariños. Para o secretário de Assuntos Internacionais do governo de Santa Catarina, Carlos Adauto Virmond, a instalação da Câmara deve ampliar o comércio exterior entre os lados. “Esperamos fortalecer as relações comerciais do estado com a Argentina, que é o terceiro
Embaixador da Argentina, Carlos Alfredo Magariños principal destino das exportações catarinenses”, lembrou Virmond. Em 2015, Santa Catarina exportou para o país vizinho o total de US$ 458,8 milhões e as importações do estado vindas da Argentina somaram US$ 920,7 milhões no mesmo período. A ideia da criação da Câmara surgiu na reunião entre o secretário Virmond e o cônsul da República da Argentina em Santa Catarina, Gustavo Ricardo Coppa, em julho deste ano. A partir daquela reunião, o consulado argentino angariou o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e da Fecomércio SC ao projeto. “Com a implantação da Câmara na Capital, a terceira no Brasil, vamos potencializar as oportunidades de abrir mercados e atrair investimentos”, prevê o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. Entre as atribuições da Câmara, além do fortalecimento das relações comerciais, está o estímulo a cooperações educacionais, ampliação do relacionamento entre instituições e a promoção do turismo. De acordo com o secretário Virmond, o governo do estado tem a intenção de realizar uma missão governamental a Buenos Aires em 2017.
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INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA
INFRAERO ELABORA PROJETOS DE NOVOS COMPLEXOS LOGÍSTICOS PARA SC A estimativa é que, até o final de 2016, os aeroportos da Região Sul superem 40 mil toneladas de movimentação em importação e exportação 50
A Infraero está elaborando os projetos para a implantação de novos complexos logísticos nos aeroportos de Joinville e Navegantes e deve lançar o edital no primeiro semestre de 2017. O plano é contemplar área de entreposto e industrialização sob regime de entreposto industrial, com complexo logístico doméstico e internacional. A área prevista para Joinville é de aproximadamente 100 mil m² e a para Navegantes é de cerca de 240 mil m². Até então o maior investimento da Infraero para os terminais de carga da Região Sul tinha sido a reforma e ampliação do Teca de Curitiba, concluída em 2013, ampliando de 12 mil m² para 17 mil m² a área construída do complexo. O setor de transporte aéreo de cargas nos aeroportos do Sul do país gera oportunidade de expansão para novos segmentos do mercado. A estimativa é que, até o final de 2016, os aeroportos da Região Sul superem 40 mil toneladas de movimentação em importação e exportação, com uma ligeira retração em relação ao ano anterior. Em 2015 foram movimentadas 43 mil toneladas em cargas nestes aeroportos. Dentre as principais cargas de importação movimentadas nos Terminais de Cargas (Tecas) da Infraero na região Sul estão partes e peças de produtos de informática, partes e peças automotivas, medicamentos e insumos hospitalares, cargas do setor metal-mecânico e cargas do setor têxtil. Já na área de exportação, os principais destaques são partes e peças automotivas, cargas
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Dentre as principais cargas de importação movimentadas nos terminais de carga da Infraero na Região Sul estão partes e peças de produtos de informática, partes e peças automotivas, medicamentos e insumos hospitalares, cargas do setor metal-mecânico e cargas do setor têxtil.
do setor metal-mecânico, eletroeletrônicos, insumos e artigos em couro e insumos para medicamentos. Para atender às demandas dos clientes de sua carteira, a Rede Teca tem uma série de diferenciais estratégicos relativos à estrutura disponível em seus complexos e à atuação dos órgãos operantes nos terminais. Os complexos contam com equipamentos diversos de última geração, além de câmaras frigoríficas, instalações para carga viva e áreas especiais para cargas valiosas ou perigosas implantadas de acordo com a demanda da região. DESEMBARAÇO DE CARGAS A amplitude da infraestrutura possibilita um atendimento flexível a diversos setores. Os complexos logísticos também contam com a proximidade dos órgãos intervenientes atuando no desembaraço das cargas como Receita Federal, Anvisa, Vigiagro, Ibama e Exército. Os Tecas da Rede são recintos alfandegados onde os representantes desses órgãos operam conferindo in loco as cargas que dependem de suas respectivas anuências, contando com infraestrutura que facilita e agiliza sua atuação no desembaraço de cargas na Rede Teca. Além da infraestrutura e possibilidade de flexibilizações tarifárias, a Infraero oferta também serviços personalizados de assessoria, atendimento e redução de trâmites burocráticos. Com seu know-how de mercado e das particularidades de cada região onde os complexos estão inseridos, a empresa faz levantamentos detalhados dos custos e tempo de trâmite logístico de cada etapa do processo de uma empresa fidelizada, apontando possíveis entraves logísticos e soluções que a empresa pode oferecer para reduzir os impactos operacionais ao longo do processo. INFRAESTRUTURA O Teca de Florianópolis tem área total de 3.140,48 m² e câmara fria de 220 m³. Navegantes possui área total de 1.060,61 m² e câmara fria de 109,2 m². Já Joinville tem 854,23 m² de área total, não possuindo câmara fria. Entre janeiro e agosto de 2016, o Teca de Florianópolis movimentou 540,5 toneladas de carga nas áreas de importação e exportação; Navegantes movimentou 1.981,2 toneladas em volumes de importação e exportação; e Joinville, 1.437,4 toneladas em cargas de importação e exportação. 51
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LOGÍSTICA NACIONAL
MEDIDAS COMO TETO
DA DÍVIDA PÚBLICA DEVOLVEM OTIMISMO AO MERCADO DC Logistics Brasil, com sede em Itajaí (SC), é case de como o setor supera a crise da economia brasileira e espera o ano de 2017 com otimismo
De acordo com um levantamento da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), 64% das empresas de comércio exterior catarinenses vão fechar o ano com aumento nas exportações. A pesquisa, realizada com 140 empresas de pequeno, médio e grande portes, aponta que 26,5% das companhias projetam estabilidade nos valores exportados e 9,2% preveem redução. Para Ivo Mafra, presidente da DC Logistics Brasil, organização que atua com soluções logísticas inovadoras e otimizadas há 22 anos, 2016 foi de superação e muito trabalho. “Se comparado a 2015, as estatísticas até agosto demonstram a queda de volumes nas importações (-35%) e crescimento de volumes nas exportações (+9,8%). A demanda por crédito e o aumento da inadimplência dificultam o gerenciamento do negócio”, revela. Apesar das dificuldades, o setor teve que se superar em função da crise. “Efetivamente foi um ano complicado, o que testa nossas capacidades empresariais. Mas controlar despesas, ser seletivo na concessão de créditos, buscar novos mercados para compensar queda nas vendas, estar preparado para trabalhar com menores margens e ter um time comprometido e vencedor fizeram a DC Logistics Brasil superar esse período”, relata Ivo. Para 2017, a expectativa é de cautela e volta do crescimento da economia. “Com medidas como a do teto da dívida pública (União, estados e municípios), o mercado pode esperar um futuro melhor, já que investidores podem voltar a atuar. Esperamos que outras medidas para a redução do tamanho do Estado 52
na economia e a maior eficiência ocorram para voltemos a crescer, mesmo que timidamente em 2017”, comenta o presidente da DC. Com sede em Itajaí (SC), a DC Logistics Brasil recebeu quatro troféus na segunda edição do Prêmio Infraero de Eficiência Logística 2016 para os aeroportos da Região Sul. A empresa foi escolhida a Agente de Carga Destaque e a ganhadora nos segmentos Têxtil, Metal-Mecânico e Equipamentos e Instrumentos Médicos-Farmacêuticos. Em novembro, a empresa conquistou outros dois Prêmios Infraero de Eficiência Logística, dessa vez referentes ao Aeroporto Afonso Pena, no Paraná: segmentos Químicos e Equipamentos e Instrumentos Médicos-Farmacêuticos. O Prêmio Infraero de Eficiência Logística teve sua primeira edição em 2014 e desde então a DC contabiliza 13 prêmios.
Com sede em Itajaí (SC), empresa recebeu quatro troféus na segunda edição do Prêmio Infraero de Eficiência Logística 2016 para os aeroportos da Região Sul e dois Prêmios Infraero de Eficiência Logística referentes ao Aeroporto Afonso Pena, no Paraná.
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AUMENTAMOS A NOSSA PRODUTIVIDADE. E A LUCRATIVIDADE DE NOSSOS CLIENTES. Maior terminal de contêineres do Sul do país, e o único com integração ferroviária, o TCP é responsável por um dos maiores programas de investimentos no setor portuário privado do Brasil. Com a ampliação do cais de atracação e dispondo dos mais avançados equipamentos voltados à movimentação de cargas, o TCP ampliou a capacidade do terminal e está preparado para receber os maiores navios porta-contêineres que atuam na América Latina. Na prática, isso significa muito mais agilidade e lucratividade para os negócios de nossos clientes.
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ARTIGO
SAFRA DA ESPERANÇA por José Zeferino Pedrozo
Além da importância para a segurança alimentar do país, o setor primário em geral e a agricultura em particular têm uma capacidade extraordinária de gerar respostas econômicas. Por isso, importantes lideranças nacionais vêm defendendo uma estratégia de Estado – e não apenas de governo – para o agronegócio brasileiro, como a saída mais rápida e mais viável da crise em que se meteu o Brasil. Não há dúvidas da importância da agricultura e do agronegócio para o futuro, pois, o Brasil faz parte de um grupo restrito de países com grande potencial econômico em razão de três fatores: superfície agrícola com mais de 140 milhões de hectares, PIB maior que 1 trilhão de dólares e população acima de 80 milhões de pessoas. O Brasil terá um grande papel no cenário mundial porque a segurança alimentar é condição essencial para a manutenção da paz universal. Produzir mais alimentos, aumentando a produtividade e intensificando a sustentabilidade, num contexto de crise é um grande desafio. Nesse ambiente, a estimativa da produção de grãos para a próxima safra (2016/17) poderá ficar entre 210,5 e 214,8 milhões de toneladas, de acordo com projeções da Conab. Isso significa um crescimento até 15% em relação à safra anterior (2015/2016), que atingiu 186,4 milhões de toneladas. O arroz retomou áreas não cultivadas na safra anterior, com uma produção entre 11,6 e 12 milhões de toneladas. Já o feijão primeira safra deve obter
O autor é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc)
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produção de 11,9 a 18,7% superior à safra passada. A projeção para a soja é de crescimento entre 6,7 e 9% na produção, podendo atingir de 101,8 a 104 milhões de toneladas. Base de imensas cadeias produtivas, como a avicultura e a suinocultura, o milho, também primeira safra, deverá atingir patamar superior em relação à produção do período anterior, após três anos consecutivos de queda. Esse fato, aliado à importação de milho dos Estados Unidos, dará alguma tranquilidade às agroindústrias. Entretanto, o mercado terá que conviver com a escassez de milho até meados do próximo ano, na entrada da próxima safrinha. Só em maio de 2017, quando for conhecida a produtividade da safrinha, é que o mercado deve voltar à normalidade, que é paridade de exportação. A expectativa é que os preços, ainda firmes no segundo semestre de 2016, e a escassez do produto estimulem a semeadura do grão. Se o clima contribuir, a produção pode ultrapassar 60 milhões de toneladas de milho, o que traria o mercado brasileiro para um equilíbrio. São incríveis os efeitos que uma projeção de safras em elevação produz: aumenta a taxa de confiança, reduz incertezas políticas, mitiga a retração da atividade econômica, aumenta o consumo, estimula investimentos, baixa a inflação, reduz o desemprego. Não há dúvida: a saída está na agricultura.
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COBERTURA
CONFERÊNCIA DE ENGENHARIA COSTEIRA E PORTUÁRIA REÚNE 450 PROFISSIONAIS NO RIO Quase 450 pessoas participaram da programação da 9ª Conferência Internacional de Engenharia Costeira e Portuária em Países em Desenvolvimento, no Rio de Janeiro. O evento reuniu profissionais da área de infraestrutura portuária e marítima, fornecedores de equipamentos, especialistas ambientais, pesquisadores e estudantes de 37 países, incluindo o Brasil. Organizada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a conferência teve como tema o “Aperfeiçoando o Transporte Aquaviário e o Desenvolvimento Costeiro – O desafio de alcançar soluções integradas”. Confira algumas fotos do evento.
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TRANSPORTES RODOVIÁRIOS
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VIBE LOG GANHA DESTAQUE NACIONAL EM PRÊMIO DA INFRAERO Vencedora no segmento Diversos, empresa tem sistema follow-up (informação passo a passo do transporte da mercadoria) como um de seus diferenciais Em meio a um cenário altamente competitivo, uma empresa de transportes rodoviários de Itajaí está conquistando o reconhecimento nacional, apostando em segurança e responsabilidade. Vencedora do premio Infraero de Eficiência Logística 2016 (Piel), no segmento Diversos, a Vibe Log Transportes e Logística pauta suas operações em agilidade, flexibilidade, qualidade e experiência, garantindo eficiência e segurança nos serviços prestados.
Júnior Custódio, sócio-fundador da empresa Com presença em todo o país, a empresa trabalha com caminhões próprios e terceirizados. Júnior destaca que um dos diferencias da empresa é o sistema de follow-up (informação passo a passo do transporte da mercadoria). Além disso, o empresário tenta ser o mais parceiro possível do cliente, reduzindo custos e fazendo um processo logístico eficiente. “Esse conceito de parceria, na realidade, nem sempre é colocado em prática nas empresas de transportes”, comenta.
O empresário Júnior Custódio, sócio-proprietário da Vibe Log, decidiu abrir o seu próprio negócio após identificar uma necessidade de mercado e depois de trabalhar em duas empresas do setor de transportes. “Eu tinha um sonho e decidi transformar em realidade”, pontua.
Em pesquisa de satisfação realizada com os clientes da empresa, o conceito de parceria estabelecido na Vibe Log foi apontado como um dos diferencias frente à concorrência. “Nós prezamos muito este atendimento”, destaca.
A Vibe Log iniciou suas atividades em 2012 com um propósito diferente: atender as necessidades de seus clientes, propondo parceria e eficiência em sua operações. Atuando nos segmentos de cross-docking, cargas FCL/LCL, transporte de contêineres, carreta baú e truck baú, carreta carga geral e truck carga geral, gerenciamento de risco e seguro de carga, a Vibe Log se destaca no mercado por oferecer serviço dedicado de acordo com as necessidades do cliente.
A combinação destes fatores, aliada à qualidade e eficiência dos serviços prestados, ajudou a empresa a conquistar o prêmio Piel. “Esta conquista em pouco tempo de mercado, concorrendo com outras transportadoras do Sul do país, demonstra que a Vibe Log está preparada e que seu propósito de atendimento está sendo realizado com sucesso”, afirma. O objetivo do prêmio da Infraero é incentivar importadores, exportadores, despachantes aduaneiros, agentes de carga e transportadores rodoviários a melhorarem seus desempenhos.
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TECNOLOGIA
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INTERFACE EM 3D FACILITA OPERAÇÕES LOGÍSTICAS
BYSOFT LANÇA NOVO MÓDULO DE EXPORTAÇÃO
A plataforma TOS+, um sistema inovador de automação de terminais logísticos, agora conta com mais um módulo, o Optim.us, uma interface em 3D que permite ao planejador visualizar e emitir ordens para o pátio, armazém e operação de navios. A partir de imagens do Google Earth, o Optim.us cria um ambiente interativo, reproduzindo ruas, quadras, berço, equipamentos, entre outros elementos dos terminais. Através da interface com os vários dispositivos (balança, biometria, OCR, scanner, RTGs), o operador consegue interagir com o terminal em tempo real e executar operações como endereçar ou remover um contêiner no pátio e carregar ou descarregar um navio.
Acompanhando as exigências do mercado, a Bysoft, empresa de tecnologia especializada em comércio exterior, acaba de anunciar o lançamento do módulo de exportação do Smarter, solução voltada às pequenas e médias indústrias. A ferramenta agiliza e integra as operações de comércio exterior de forma inteligente e segura e com o módulo de Exportação busca complementar as funcionalidades já oferecidas aos clientes que utilizam a solução. O módulo fornece controle dos pedidos de venda para o exterior, geração de documentos e notas fiscais, controle de embarques e de câmbios.
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SÉRIE DE COMPUTADORES APRESENTA PLATAFORMA DE ALTO DESEMPENHO Um invólucro IP65 opcional oferece forte proteção adicional contra as duras condições encontradas em ambientes marítimos A série de computadores de painel MPC-2240 apresenta os avançados processadores de 3ª geração Intel Ivy Bridge core, proporcionando uma plataforma confiável de grande versatilidade e de alto desempenho para uso em ambientes marítimos industriais, com porta serial RS-232/422/485, NMEA 0183 e portas Ethernet Gigabit. A série MPC-2240 vem com display com melhorias de exibição em ambientes industriais (incluindo 0% a 100% de escurecimento, amplo ângulo de visão (178°/178°) proteção de tela opcional (optical bonding), e/ou tela multi-toque), bem como os inovadores controles SavvyTouch da Moxa. Os computadores de painel MPC-2240 são compatíveis com vários padrões marítimos industriais, incluindo IEC 60945 4, IEC 61174, IEC 61162, DNV2.4 e IACS E10, garantindo sua durabilidade em operações marítimas. Um invólucro IP65 opcional oferece forte proteção adicional contra as duras condições encontradas em ambientes marítimos. O MPC-2240 conta ainda com um sistema robusto e de alto desempenho para sistemas de navegação ECDIS e outras aplicações marítimas.
CARACTERÍSTICAS DO MPC-2240 Computadores de painel para aplicação marítima com processador Intel®, CPU Ivy Bridge Celeron® 1.40 GHz, VGA, DVI, áudio, LAN Gigabit, portas seriais, portas USB 2.0 Características • Painel de 24 polegadas • Calibração de cores em conformidade com ECDIS • Sem ventilador • Controles SavvyTouch • 3ª Geração Intel® Core ™ ou Celeron® (Celeron® 1047UE, 1,40 GHz, e Intel® Core i7 2610UE 1,5 GHz) • NMEA 0183 embutido e seleção RS-232/422/485 por software • Dupla fonte de alimentação AC/DC
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TECNOLOGIA
RTS BRASIL LANÇA O APLICATIVO ICR MOBILE A ferramenta flexibiliza e agiliza as operações do recinto, mantendo todo o processo de forma digital, garantindo para a Receita Federal 100% de controle Há 12 anos no mercado de tecnologia, sempre inovando e buscando o que há de melhor em segurança e controle de acesso e também desenvolvedora do sistema ICR (Reconhecimento Inteligente de Caracteres), que foi idealizado e criado pelo diretor de Tecnologia da empresa, Claudio Santos, a RTS Brasil lança o ICR Mobile. O ICR Mobile é um aplicativo desenvolvido para dispositivos móveis para realizar capturas de imagens de placas de veículos, caracteres de contêineres e vagões quando os reconhecimentos de caracteres destes não forem corretamente identificados pelas câmeras fixas do ICR, devido às adversidades locais no momento da captura, como danos, rasuras ou obstrução de placas e identificadores. Trata-se de um aplicativo criado para flexibilizar e agilizar as operações do recinto, mantendo todo o processo de forma digital, garantindo para a Receita Federal 100% de controle. Líder no mercado de OCR para recintos alfandegados, com mais de 1000 câmeras em operação no Brasil, a RTS Brasil foi a responsável pela implantação dos primeiros sistemas de reconhecimento automático de placas e contêineres no país, que aconteceu na região de sua sede em Itajaí/SC. A empresa também atendeu o primeiro recinto alfandegado, observando as novas exigências da Receita Federal em São Francisco do Sul/SC em 2010. A empresa está presente em vários terminais portuários alfandegados, tanto privados quanto públicos, sendo o sistema que realiza o controle de veículos de duas das maiores empresas brasileiras de petróleo e mineração. O sistema ICR está homologado para leitura de placas conforme o novo padrão do Mercosul, hoje aperfeiçoado, tornando-se modular, atendendo às necessidades tanto de pequenas empresas quanto de terminais e portos alfandegados. 60
A RTS Brasil conta com uma equipe treinada e experiente que, além de prestar consultoria, projeta, desenvolve sistemas de com as necessidades to, visando ao melhor
e executa a implantação dos segurança e controle de acordo do cliente e peculiaridades do recincusto-benefício.
Líder no mercado de OCR para recintos alfandegados, com mais de 1000 câmeras em operação no Brasil, a RTS Brasil foi a responsável pela implantação dos primeiros sistemas de reconhecimento automático de placas e contêineres no Brasil.
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SUPLEMENTO ITAJAÍ
GOVERNO FEDERAL RELANÇA EDITAL PARA DRAGAGEM DA BACIA DE EVOLUÇÃO Projeto prevê restabelecimento da profundidade nos acessos ao complexo do Rio Itajaí-Açu em 14 metros, prejudicados pelas cheias em agosto de 2015 O governo federal tornou público no início de novembro o edital da licitação para a dragagem das bacias de evolução dos portos de Itajaí e Navegantes, incluindo obras de manutenção da profundidade do canal de acesso e berços de atracação. O edital para licitação da obra, com orçamento inicial de R$ 67 milhões, foi relançado pelo governo com a publicação no Diário Oficial da União. Empresas interessadas devem protocolar a documentação até as 10h do dia 6 de dezembro, seguindo os critérios do edital nº 2/2016. O projeto prevê o restabelecimento da profundidade nos acessos ao complexo portuário do Rio Itajaí-Açu em 14 metros, prejudicados pelas cheias em agosto do ano passado. A obra estava prevista para ser realizada no fim de 2015, quando foi lançado um projeto para a dragagem emergencial. Na época, no entanto, a Defesa Civil não considerou a obra como emergencial, fazendo com que os serviços não fossem realizados. Neste ano, o edital de licitação foi lançado em abril, com a abertura das propostas previstas para junho. Só que a obra também foi suspensa
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por restrições de orçamento do governo federal. Com a cobrança da superintendência do Porto de Itajaí, junto com a bancada de parlamentares catarinenses em Brasília, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil garantiu a reabertura do edital ainda neste ano. A dragagem tende a restabelecer a profundidade anterior às enchentes ocorridas no segundo semestre do ano passado. “O restabelecimento da nossa profundidade em 14 metros será fundamental para que o Porto de Itajaí e demais terminais que formam nosso complexo se mantenham competitivos no mercado”, diz o superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior. SOBRE A OBRA Em caráter de urgência, a dragagem do acesso ao Porto de Itajaí deverá retirar do fundo do canal cerca de 4 milhões de metros cúbicos de resíduos deslocados pelas fortes e constantes chuvas na região Sul do país, de forma a restabelecer a capacidade operacional do porto. Com a paralisação das atividades portuá-
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EM CARÁTER DE URGÊNCIA, A DRAGAGEM DO ACESSO AO PORTO DEVERÁ RETIRAR DO FUNDO DO CANAL CERCA DE 4 MILHÕES DE METROS CÚBICOS DE RESÍDUOS DESLOCADOS PELAS FORTES E CONSTANTES CHUVAS NA REGIÃO SUL, DE FORMA A RESTABELECER A CAPACIDADE OPERACIONAL DOS TERMINAIS
rias em Itajaí entre 10 e 19 de outubro, o complexo deixou de arrecadar R$ 31,68 milhões. Cerca de 19,8 mil contêineres não puderam ser embarcados em razão do assoreamento dos acessos do complexo portuário e consequente limitação na movimentação de embarcações. Estima-se que a redução da profundidade da bacia e seus acessos faz com que o porto opere com 40% de sua capacidade operacional. Escalas e cargas que não podem ser realizadas ou embarcadas são canceladas ou encaminhadas para outros portos, o que causa sérios prejuízos para toda a cadeia logística. Entre outras obrigações, o edital também prevê a exigibilidade do cumprimento de normas de sustentabilidade ambiental, que incluem treinamento de empregados nos três primeiros meses de execução contratual para redução de energia elétrica, consumo de água e produção de resíduos sólidos, bem como capacitação em boas práticas de redução de desperdícios e poluição, entre outros
SAIBA MAIS SOBRE O EDITAL Os canais para esclarecimentos sobre o edital são o endereço eletrônico licitacao. engenharia@portosdobrasil.gov.br e a Central de Atendimento 0800-978-2329.
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DESTAQUE CATARINENSE
PORTONAVE
COMPLETA NOVE ANOS DE OPERAÇÃO A movimentação de contêineres da companhia atingiu o segundo lugar no ranking nacional, com 12% do mercado e primeiro no Sul do Brasil
Desde a atracação do primeiro navio, em 21 de outubro de 2007, o Terminal Portuário de Navegantes já recebeu mais de 4,7 mil escalas. Há nove anos em operação, a Portonave é líder na movimentação de contêineres em Santa Catarina e ajuda no crescimento sustentável do município. A movimentação de contêineres da companhia atingiu o segundo lugar no ranking nacional, com 12% do mercado – segundo últimos dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), referentes ao acumulado de janeiro a agosto de 2016 – e primeiro no Sul do Brasil.
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Em 2016, até setembro, a Portonave movimentou 669.344 TEUs, um incremento de 37% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento é resultado de um trabalho de cerca de 1.100 profissionais que fazem a Portonave deter 54% da participação de mercado em Santa Catarina. Em nove anos de operação, a companhia se destaca em produtividade. Detém o recorde sul-americano desde outubro de 2014, com 270,4 mph (movimentos por hora). Resultado de trabalho e eficiência, os números vêm melhorando ano a ano, saltando de 27,3 mph (por equipamento) em 2012 para 37,6 mph em 2016.
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Recentemente, a Portonave renovou o serviço Asia 2 – uma das três rotas que a empresa mantém para a Ásia. O terminal opera atualmente 12 linhas marítimas, com mais de 20 armadores com destinos para todos os continentes. Como o mais bem equipado terminal de Santa Catarina, a companhia conta também com uma câmara frigorífica totalmente automatizada, a Iceport, anexa ao terminal portuário, com capacidade estática de 16 mil posições pallets. A Iceport movimentou, de janeiro a setembro de 2016, 346.025 toneladas – ultrapassando o total movimentado em 2015, que foi de 308.661 toneladas. PROJETOS A Portonave se destaca em Navegantes não somente com a atividade portuária, mas também com o incentivo a projetos e ações na esfera socioambiental. Só em 2015, o terminal destinou R$ 1,9 milhão para ações e projetos (incluindo os aprovados em leis de incentivo) nas áreas de saúde, educação, cultura e meio ambiente. Por meio do Instituto Portonave são desenvolvidos projetos como o Inclusão Digital e o Projeto Onda, que já atendeu mais de 3 mil crianças no município. Na área de meio ambiente, a recuperação da restinga e vegetação nativa da orla de Navegantes, além da construção de um deck de madeira em toda a extensão da praia fez do Projeto Nossa Praia uma das principais obras de recuperação de praia urbana do país. Além disso, a empresa é a maior contribuinte no repasse de Imposto Sobre Serviço (ISS) no município, respondendo por cerca da metade do total arrecadado pela prefeitura.
Por tudo isso, seja pela eficiência e produtividade, equipe capacitada, serviço com qualidade e responsabilidade social, a Portonave tem muito a comemorar nestes nove anos e agradece a cada um que fez e faz parte desta história.
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ARTIGO
GREVE DA ADUANA E A BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA por Wagner Antônio Coelho
A evolução do controle aduaneiro e do direito de greve vem se aperfeiçoando no transcorrer dos anos no Brasil. A a experiência com outras greves da Aduana brasileira, em momentos distintos da história recente do Brasil, demonstra um aprimoramento nos procedimentos relacionados à paralisação das atividades necessárias ao despacho aduaneiro de mercadorias na importação e exportação. O atual movimento é caracterizado por operações padrões, com utilização de mecanismos procedimentais como exigências no Siscomex sem fundamentação legal, tendo em vista os prazos processuais para prática dos atos administrativos fiscais. Nesse sentido, quando se realiza uma exigência vinculada ao despacho aduaneiro, até o cumprimento dela pela parte, ganha-se tempo e mais oito dias a partir do cumprimento da exigência para nova análise. Por intermédio desses procedimentos, verifica-se um transcurso em média de 20 dias, isso quando não há outras exigências. Desse modo, supostamente os procedimentos estão dentro da legalidade, mas as cargas estão paradas, gerando armazenagem e muitas vezes altos custos de demurrage. No entanto, muitas vezes os prazos de mercadorias importadas com necessidade de trânsito aduaneiro ou parametrizadas em canal de conferência amarelo e vermelho têm duração em média de 30 dias ou mais. Nesses casos, resta desrespeitado a obrigação legal de praticar os atos processuais no prazo de oito dias. Desse modo, faz-se importante ressaltar que o movimento paredista dos auditores fiscais e analistas da RFB poderá acarretar na ofensa de direito líquido e certo de dar continuidade ao despacho e ao necessário desembaraço aduaneiro da mercadoria importada ou que se pretenda exportar.
Os serviços públicos de conferência aduaneira realizada por intermédio do processo de despacho aduaneiro fiscalizados pelos servidores da Receita Federal são considerados essenciais, conforme previsão contida no artigo 237 da Constituição Federal e, por isso, devem obedecer ao princípio da continuidade do serviço público. O desrespeito ao prazo previsto para prática dos atos processuais no curso do despacho aduaneiro de importação já possui jurisprudência firmada no sentido da ilegalidade e determinação judicial para o prosseguimento do despacho aduaneiro de forma imediata. Tais procedimentos paredistas se arrastam por mais de quatro meses e favorecem e muito o governo federal, que consegue diminuir a saída de divisas do país, desestimulando a importação e atrasando os fluxos de importações nacionalizadas, situações com reflexo direto na balança comercial brasileira, que junto com outras medidas não tarifárias, como por exemplo, os licenciamentos de cunho estatístico, possibilitam uma distorção do superávit nos fluxos do comércio exterior brasileiro. Nesse sentido, a situação vivenciada consiste em verdadeiros atos de barreira tarifária, por intermédio do processo despacho aduaneiro, diante das dificuldades de se comprovar as abusividades das exigências e da paralisação dos serviços por intermédio do exercício do direito de greve e do poder discricionário da administração pública. Diante do presente quadro, verifica-se no mínimo estranho e vantajoso para a União Federal a manutenção de uma greve num setor estratégico para economia do país, por tanto tempo, com reflexos diretos nas saídas de divisas e na balança comercial brasileira, sem que transpareça diretamente restrição as importações com elevação direta dos tributos incidentes sobre a operação de importação, diante da necessidade de se adequar as condições de livre comércio estabelecidas pela OMC.
Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654, especialista em Direito Aduaneiro e Comércio Exterior, sócio do escritório Guero e Coelho Advogados Associados – OAB-SC 1042-2005, Consultor de Tradings Companies e empresas ligadas ao Comércio Exterior, Membro fundador da Comissão de Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário da OAB/SC Itajaí-SC, Membro fundador da Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro da OAB/SC, Professor da UNIVALI: no Curso de Gestão Portuária, nas disciplinas de Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos de Especialização - MBA em Importação e Internacionalização de Empresas; Direito Aduaneiro e Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na Especialização em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário.
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