Abril 2017 - Edição nº 211 - Ano XVII - Av. Coronel Marcos Konder, 1207 – 6º andar - sl 68 - Centro Empresarial Embraed - Centro - Itajaí/SC - 88301-303
MERCADO DA CARNE: EXPORTAÇÕES RETOMAM FÔLEGO Depois da Operação Carne Fraca, mercado se dedica a esclarecer procedimentos brasileiros e adequar-se às análises mais rigorosas dos compradores
4Investimentos nos aeroportos leiloados devem totalizar R$ 6,61 bilhões
4Consultoria internacional projeta exportação recorde no Brasil
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INFORMATIVO DOS PORTOS / EDITORIAL
EXPEDIENTE
TODOS PAGARIAM O PATO
PUBLICAÇÃO Perfil Editora DIRETORA Elisabete Coutinho elisabete@informativodosportos.com.br DIRETORA ADMINISTRATIVA Luciana Coutinho luciana@informativodosportos.com.br
O primeiro susto foi grande. Chegaram a anunciar uma catástrofe na economia brasileira e, em especial, na economia catarinense com perdas irreparáveis aos números e à honra da carne nacional. Depois das denúncias que ganharam repercussão através da Operação Carne Fraca, o governo federal – apoiado por entidades de classe do setor – agiu rápido e conseguiu resgatar parte da imagem de credibilidade que sempre pautou a produção nacional. Com países como China, Chile e Egito reabrindo as compras de carne do Brasil, as indústrias respiraram um pouco mais aliviadas. Embora as denúncias resultaram na investigação de algumas unidades produtivas, todo o setor “pagaria o pato”, conforme mostra reportagem de capa desta edição. Ainda assim, os efeitos da Carne Fraca ainda levarão um tempo para serem totalmente revertidos. O principal deles, no momento, é o nível de inspeção da carne enviada ao exterior. Desde então, os países compradores estão mais rigorosos com análise de tudo o que entra de carne brasileira, o que tira velocidade e atrasa o fluxo da produção. Na primeira semana de abril, diversas plantas industriais brasileiras foram auditadas pelo mercado árabe – um dos mais exigentes do mundo – como reflexo da Operação Carne Fraca. A tendência é que, com o passar do tempo, os ânimos se acalmem e o fluxo volte ao estágio considerado normal pelo mercado nacional. Assim, esperamos.
JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciana Zonta (SC 01317 JP) luzonta@informativodosportos.com.br REPORTAGEM Adão Pinheiro, Alessandro Padin, Érica Amores e Luciana Zonta FOTOS Ronaldo Silva Jr./Divulgação Flávio Roberto Berger/Fotoimagem REVISÃO Izabel Mendes COMERCIAL Thaísa Michelle Santos comercial@informativodosportos.com.br PROJETO GRÁFICO Elaine Mafra DIAGRAMAÇÃO E CAPA Elaine Mafra (serviço terceirizado) elaine@informativodosportos.com.br PERFIL EDITORA Fone: (47) 3348.9998 | (47) 3344.5017 www.informativodosportos.com.br informativodosportos@informativodosportos.com.br *Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da revista.
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ÍNDICE ESPECIAL Mercado de carnes: exportações retomam fôlego
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SISTEMA AEROPORTUÁRIO
Investimentos nos aeroportos leiloados devem totalizar R$ 6,61 bilhões
SAFRA DE SOJA Consultoria internacional projeta exportação recorde no Brasil
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DIÁRIO DE BORDO................................................................10 Confira as novidades dos principais setores que movimentam o mercado ARTIGO..............................................................................18 Lições da carne fraca, por Glauco José Côrte GADAN TRADING..................................................................22 Empresa é referência na oferta de serviços de importação e exportação ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO...................................................26 Consultoria internacional projeta exportação recorde no Brasil SEGURANÇA E EFICIÊNCIA.......................................................28 Oceanografia Operacional: uma contribuição tecnológica à logística portuária CERTIFICADO DE ORIGEM........................................................32 Documento facilita processo de exportação para empresário paulista
MOVIMENTAÇÃO AÉREA Banco de dados abre informações de mais de 300 aeroportos brasileiros
DESEMPENHO POSITIVO.........................................................34 Volume de exportações por transporte marítimo da Allog cresce 55% CORREDOR BIOCEANICO.........................................................35 Projeto estuda corredor ferroviário ligando Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai e Uruguai COLUNA DE TECNOLOGIA........................................................38 Tudo sobre o mercado tecnológico SUPLEMENTO ITAJAÍ.............................................................40 Tudo sobre os terminais e a logística do Complexo Portuário PORTONAVE........................................................................40 Terminal de Navegantes assume vice-liderança na movimentação de contêineres GRANEL SÓLIDO...................................................................42 Proposta de movimentar grãos em Itajaí divide opiniões ARTIGO..............................................................................44 Proteína animal e a Conteinerização no Sul do Brasil, por Wagner Coelho AGENDA DE EVENTOS............................................................46 Informações sobre as principais feiras, congressos e palestras
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DIÁRIO DE BORDO s
A JadLog, uma das maiores redes de carga expressa e um dos principais operadores logísticos do comércio eletrônico no Brasil, registrou crescimento de 20,1% no faturamento, no primeiro trimestre de 2017, em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado já reflete o impacto positivo da associação com a GeoPost – a segunda maior rede internacional de distribuição de encomendas na Europa –, anunciada em janeiro, e também se deve ao incremento da participação da JadLog nas entregas realizadas para o setor de e-commerce no país. Ainda em fase de desenvolvimento, a empresa deverá anunciar, em breve, a expansão de embarques para todo o mundo através da rede GeoPost / DPDgroup, além de cuidar das entregas de encomendas provenientes de outros países.
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JADLOG CRESCE 20,1%
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COLUMBIA NO NORDESTE E APOSTA EM POLO LOGÍSTICO A recuperação econômica do Brasil passa pelo Nordeste e a Bahia voltará a ser um dos mais importantes polos logísticos do país. Esta é aposta da Columbia Logística, que acaba de completar 75 anos e anuncia um importante investimento na região. A empresa adquiriu 100% das ações da Columbia Nordeste, que conta com um Complexo Logístico de 245 mil metros quadrados em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador, além de participação na CMLOG, que atua como o seu braço nas operações portuárias. A partir de agora, a Columbia Logística assume todas as operações da região. s
ATP APRESENTA PROJETO BARRA NORTE (1) A Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) apresentou com exclusividade o Projeto Barra Norte, em fase de estudo, ao corpo técnico da Marinha do Brasil, durante reunião realizada na Diretoria de Portos e Costas, no Rio de Janeiro. A entidade tomou frente a essa iniciativa após ter conhecimento de um trabalho acadêmico apresentado no PIANC/2016 que trata da necessidade de melhorar a segurança da navegação na Barra Norte do Rio Amazonas. Ciente da importância que a análise representa ao setor logístico, a entidade vislumbrou a oportunidade de colaborar com o estudo capitaneado pela professora Dra. Susana Vizon, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e, de fato, transformá-lo em um projeto que vai proporcionar ganhos diversos aos setores que atuam na região amazônica.
ATP APRESENTA PROJETO BARRA NORTE (2) Uma das primeiras tratativas para alavancar o projeto e conquistar novas parcerias foi apresentar à Marinha. “Basicamente o estudo visa verificar a possibilidade do aumento do calado na Barra Norte. Essa medida vai permitir que os navios trafeguem com a sua capacidade total, o que hoje ainda não acontece. Desse modo, mais cargas poderão ser transportadas, proporcionando a redução de custos operacionais e logísticos”, explicou Murillo Barbosa, diretor-presidente da ATP. A Marinha acolheu o estudo, considerando-o uma boa iniciativa, e sugeriu a criação de um grupo de trabalho com o objetivo de aprofundar-se nos estudos e na criação de ações que viabilizem a consolidação do projeto Barra Norte.
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BRADO APRESENTA METAS PARA 2017
SUAPE GANHA NOVO ENTREPOSTO ADUANEIRO
Uma série de avanços, como a diversificação das cargas, abre acesso aos serviços de movimentação de contêineres para médias e pequenas empresas oferecidos pela Brado. Entre as metas da empresa neste ano, apresentadas durante a Intermodal 2017, está a execução de projetos de todo porte, atendendo a grandes, médias e pequenas empresas que precisam movimentar mercadorias em contêineres, além de diferentes tipos de cargas como frigorificados, grãos, caroço de algodão, madeira, óleo de soja, fertilizantes e químicos. Com essa estratégia, a Brado pretende movimentar cerca de 90 mil contêineres anualmente, 30% além da marca alcançada nos últimos anos.
O Tecon Suape, maior terminal alfandegado de contêineres do Porto de Suape, recebeu o credenciamento da Receita Federal para operar em regime especial de entreposto aduaneiro na armazenagem de importação e exportação. Nesse regime, há a suspensão do pagamento de impostos por um ano até a nacionalização da carga. Na prática, o serviço oferece ao importador a possibilidade de nacionalizar a carga em partes, permitindo o fracionamento do pagamento de impostos para grandes lotes. O terminal utilizará parte da estrutura de armazéns e pátios já existente para o novo regime de entreposto aduaneiro, que será operacionalizado pelo sistema Sara.
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ESPECIAL
MERCADO DE CARNES EXPORTAÇÕES RETOMAM FÔLEGO
Depois da Operação Carne Fraca, mercado exportador dedica-se a esclarecer procedimentos brasileiros e adequar-se às análises mais rigorosas dos países compradores
Carnes vencidas, data de validade adulterada, papelão no frango. Depois de denúncias que assustaram o mercado e ganharam repercussão internacional através da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal em março, exportadores de diferentes partes do Brasil começam a enxergar luz no fim do túnel quando o assunto é vendas internacionais. Em rápida ação, o governo federal – apoiado por entidades de classe do setor – conseguiu resgatar junto ao mercado externo a imagem de credibilidade que sempre pautou a produção nacional. O resultado veio em curto prazo. Dez dias depois, países como China, Chile e Egito anunciavam a reabertura das compras de carne do Brasil, mantendo apenas o bloqueio às compras das unidades investigadas pela Polícia Federal. O mercado chinês, por exemplo, foi o principal destino das exportações de proteína animal de Santa Catarina em 2016, com vendas de US$ 333,5 milhões, o que representou 16,11% de toda a carne vendida pelo estado ao exterior. Para o secretário-adjunto de Agricultura de Santa Catarina, Airton Spies, a reabertura do bloqueio cautelar às entradas nos países mostra que houve um convencimento da segurança sanitária dos produtos. 14
Ainda assim, os efeitos da Carne Fraca ainda levarão um tempo para serem totalmente revertidos. O principal deles, no momento, é o nível de inspeção da carne enviada para fora do país. O presidente da Associação Catarinense de Avicultura (Acav) e diretor do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), José Antonio Ribas Jr, afirma que os países compradores estão mais rigorosos com análise de tudo o que entra de carne brasileira. “Isso tira velocidade do processo e atrasa o fluxo de produção”, explica Ribas. O atraso pode não impactar tanto na cadeia do bovino. Neste caso, basta deixar o boi no pasto e aguardar a recuperação gradativa do mercado, “mas é extremamente preocupante para a cadeia produtiva do frango, bem mais delicada”, resume o presidente da Acav. Na primeira semana de abril, diversas plantas industriais brasileiras foram auditadas pelo mercado árabe – um dos mais exigentes do mundo – como reflexo da Operação Carne Fraca. “Em um primeiro momento, tivemos feedbacks favoráveis. As auditorias tiveram resultado positivo”, antecipou Ribas. Executivos da Aurora, indústria catarinense de carnes que exporta 25% de tudo
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o que produz, acreditam que o pior já passou. Depois de um cenário inicial avassalador para o mercado exportador brasileiro, o principal desafio é readequar às medidas mais controladoras exigidas pelos países compradores. Segundo Dilvo Casagranda, gerente geral de exportação da Aurora, este é um impacto ainda não mensurável pela empresa, que tem conseguido seguir com os embarques, mas com uma liberação mais morosa ao comprador no outro lado do mundo. Ainda assim, Dilvo acredita que, com o passar do tempo, os ânimos se acalmem e o fluxo volte ao estágio considerado normal pelo mercado nacional. Atualmente, a empresa – que exporta 30 mil toneladas de carne por mês - dedica tempo e energia para esclarecer os trâmites nacionais e reafirmar a confiabilidade do processo produtivo e sanitário brasileiro a mais de 80 países que compram carne do país. “É um tempo de muitos esclarecimentos e aproximação para que não percam a confiança no nosso produto. Mas temos convicção que, em poucos meses, voltaremos ao status anterior à operação da Polícia Federal”, explica Casagranda. O efeito da Carne Fraca também atinge a cadeia logística que atua junto às grandes empresas nacionais. O gerente comercial da Allog International Transport, Rodrigo Viti, empresa que realiza importações de maquinários e matéria-prima para grandes marcas do setor, acredita que alguns efeitos devem ser sentidos apenas nos próximos meses. “Uma desaceleração do processo produtivo deve afetar o plano de investimentos de algumas plantas industriais, reduzindo o volume destas importações”, diz. Na avaliação de Viti, o grande
EXECUTIVOS DA AURORA, INDÚSTRIA CATARINENSE DE CARNES QUE EXPORTA 25% DE TUDO O QUE PRODUZ, ACREDITAM QUE O PIOR JÁ PASSOU. DEPOIS DE UM CENÁRIO INICIAL AVASSALADOR PARA O MERCADO EXPORTADOR, O PRINCIPAL DESAFIO É READEQUAR ÀS MEDIDAS MAIS CONTROLADORAS EXIGIDAS PELOS PAÍSES COMPRADORES. 15
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ESPECIAL
desafio da indústria no momento será manter o preço da carne no mercado internacional e recuperar a credibilidade junto aos consumidores. EXPORTAÇÕES EM MARÇO Mesmo com os efeitos da Carne Fraca, deflagrada em 17 de março, as exportações catarinenses de carne suína e de frango cresceram 25% no mês em comparação com o mesmo período de 2016. Foram exportados U$S 189,3 milhões em março deste ano ante U$S 151 milhões em 2016. A carne suína teve um incremento de 56% no valor exportado. Já os embarques de frango aumentaram 16%. A carne bovina registrou queda de 73%. No entanto, essa proteína representa apenas 0,05% da pauta de exportações de Santa Catarina. Os produtos de aves lideram as vendas do estado ao exterior, respondendo por 18,8% do montante do valor exportado no primeiro trimestre. A carne suína fica em terceiro lugar com 7,6%. Apesar do incremento, o diretor executivo do Sindicarne, Ricardo de Gouvêa, faz uma ressalva: quando a operação ocorreu, um bom volume já havia sido exportado. “O reflexo vai aparecer mais agora, em abril”, afirma. Os números positivos de março dão continuidade ao bom desempenho que as vendas catarinenses ao exteior já vinham apresentando desde meados do ano passado. No total das exportações, março foi o oitavo mês consecutivo de crescimento no valor dos embarques. A expectativa é de que as exportações catarinenses de proteína animal sigam crescendo. Um dos motivos é a abertura do mercado da Coreia do Sul. O país asiático já comprava frango, e agora passará a importar também carne suína, neste caso exclusivamente de SC, único estado livre de febre aftosa sem vacinação. Embora o mercado externo seja importante, são os brasileiros os principais consumidores do que é produzido no estado. No ano passado, 53% do volume de frango e 71% do volume de carne suína foram para consumo interno. No cenário nacional, as exportações de proteína animal (bovinos, suínos e frango) registraram aumento de 4,4% nas exportações em relação a março de 2016. Já na comparação com fevereiro deste ano, houve uma queda de 6,2%. Segundo o diretor do departamento de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério da Indústria (MDIC), Herlon Brandão, as iniciativas do governo federal para acalmar os mercados após a operação da Polícia Federal surtiram efeito. “O governo tomou todas as medidas necessárias para não perder nenhum mercado comprador. Após um breve susto observado na segunda quinzena de março, quando houve uma queda na média diária do setor, os embarques já se normalizaram”, afirmou.
Diretor do departamento de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério da Indústria (MDIC), Herlon Brandão
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ARTIGO
LIÇÕES DA CARNE FRACA por Glauco José Côrte Depois da forte repercussão internacional causada pela infeliz Operação Carne Fraca, que resultou em suspensões temporárias de importações da carne brasileira por alguns dos principais mercados consumidores internacionais, a decisão da China, do Egito e do Chile de levantar as barreiras é recebida com alívio pela agroindústria. Embora ainda difíceis de mensurar, é certo que haverá grandes prejuízos ao setor, sendo o dano à imagem do produto o mais preocupante deles. Os desdobramentos da operação serão acompanhados atentamente pelos brasileiros ao longo dos próximos meses, mas já é possível avaliar algumas lições do episódio. A mais importante é o predomínio da responsabilidade necessária ao se tratar de tema tão sensível, que envolve uma cadeia que assegura sustento a milhares de famílias no campo e gera centenas de milhares de empregos nas plantas fabris do país. Para se ter uma ideia, só em Santa Catarina estamos falando de 60 mil postos de trabalho diretos na indústria de carnes e de um sistema de integração fundamental para manter viável a atividade econômica de pequenas propriedades. As carnes de frango e de suínos constituem o principal item da pauta de exportação do estado. Entre 2010 e 2016 representaram quase 30% das nossas vendas internacionais, com média anual de embarques entre US$ 2 bilhões e US$ 2,7 bilhões.
Essa posição de destaque resulta de décadas de dedicação, esforço, pesquisa e investimentos em sanidade por parte das empresas e do governo. Tanto é que Santa Catarina tem status sanitário internacional diferenciado. E isso não é reconhecido apenas pelos governos dos países para os quais exportamos, mas também pelos importadores, que fiscalizam os rigorosos patamares de exigência que estabelecem para comprar a carne catarinense. Os mesmos que são aplicados pela agroindústria quando direciona seus produtos para o mercado brasileiro. O setor do agronegócio defende as investigações, que são necessárias para punir eventuais desvios de conduta. Mas espera responsabilidade na divulgação de seus resultados, para que o consumidor, tanto doméstico quanto internacional, não seja induzido a interpretar que problemas isolados são a regra. A ação proativa, rápida e eficiente dos governos e das entidades associativas que representam o setor foi fundamental para começar a recolocar as coisas nos seus devidos lugares. Se todos os envolvidos agirem com a responsabilidade que o tema exige, não precisaremos passar outra vez por situações como estas no futuro. O autor é presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
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SISTEMA AEROPORTUÁRIO
INVESTIMENTOS NOS AEROPORTOS LEILOADOS DEVEM TOTALIZAR R$ 6,61 BILHÕES Em Florianópolis, a suíça Zurich Airport vai ter que investir R$ 960,7 milhões ao longo de 30 anos e mais R$ 40 milhões para o desligamento dos funcionários da estatal Os futuros operadores dos aeroportos de Fortaleza (CE), Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) vão investir cerca de R$ 6,61 bilhões em melhorias nos terminais ao longo do prazo de concessão. Após a assinatura do contrato, prevista para o dia 28 de julho, as empresas precisarão realizar melhorias imediatas nos respectivos aeroportos para garantir mais segurança e conforto aos passageiros. Em Fortaleza e Porto Alegre, a empresa alemã Fraport vai precisar investir R$ 3,301 bilhões nos dois terminais durante a vigência do contrato (30 anos para o aeroporto cearense e 25 anos para o gaúcho). A concessionária também precisa aportar os recursos para o programa de adequação de efetivo, R$ 186 milhões para os dois aeroportos, a serem pagos antes da assinatura do contrato. No caso da francesa Vinci Airports, o prazo de concessão é de 30 anos e
os investimentos previstos em Salvador são de R$ 2,35 bilhões, além do aporte de R$ 108 milhões para a Infraero. Em Florianópolis, a suíça Zurich Airport vai ter que investir R$ 960,7 milhões ao longo de 30 anos e mais R$ 40 milhões para o desligamento dos funcionários da estatal. MELHORIAS Entre as melhorias estão as condições de utilização dos banheiros e fraldários, limpeza dos terminais, sinalizações de informação dentro e fora do aeroporto, disponibilização de internet wi-fi gratuita de alta velocidade, melhoria do sistema de iluminação das vias de acesso de veículos e estacionamentos, revisão dos sistemas de climatização, escadas e esteiras rolantes, elevadores e esteiras para restituição de bagagens. Também será cobrada dos operadores a correção de fissuras, infiltrações, manchas e desgastes na pintura de paredes, pisos e forros (inclusive área externa) dos terminais de passageiros. Entre os principais investimentos que deverão ser realizados pelos futuros operadores estão a ampliação dos terminais de passageiros (novo terminal no caso do Hercílio Luz, em Santa Catarina), dos pátios de aeronaves e das pistas de pouso e decolagem. Também estão previstos o aumento do número de pontes de embarque e ampliação dos estacionamentos de veículos.
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GADAN TRADING
EMPRESA É REFERÊNCIA NA OFERTA DE SERVIÇOS DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO Fundada em 2005, Gadan foi criada com o objetivo de prestar assistência às empresas nacionais para cruzar as fronteiras e inseri-las no universo globalizado A Gadan Trading, uma das mais eficientes do Sul do País, tornou-se referência na oferta de serviços de importação e exportação. A companhia oferece variedades de serviços de assessoria no comércio exterior, incluindo pesquisas de fornecedores, planejamento tributário da importação, importação por conta e ordem e benefício fiscal e acompanhamento door-to-door. No segmento de exportação, a empresa entende que os exportadores têm vantagens com relação aos concorrentes internos, pois, além de reduzirem seus custos operacionais, elas diversificam mercados, maximizam sua capacidade instalada da melhor forma, aprimoram a qualidade dos produtos vendidos, além de incorporar tecnologia, versatilidade e aumentar sua rentabilidade. Para essa finalidade, a Gadan Trading possui internamente um time de profissionais qualificados, e, no mercado externo, seus parceiros estão estrategicamente posicionados para prestar todo suporte necessário que o processo
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de exportação requer. De acordo com o diretor da empresa, Gabriel Dantas, a missão da Gadan é oferecer soluções integradas em comércio exterior com excelência e qualidade asseguradas, orientadas para o melhor resultado dos seus clientes. “Nós fazemos todo o trâmite para que a carga chegue ao importador com segurança”, destaca. A Gadan foi criada com o objetivo de prestar assistência às empresas nacionais para cruzar as fronteiras e inseri-las no universo globalizado, encurtando distância entre os mercados. “Nossa empresa orgulha-se de cumprir seu propósito e responsabilidade social na área de comércio exterior”, acrescenta. Fundada em 2005, em Brusque, no Vale do Itajaí, a Gadan vem ampliando sua atuação, com destaque no ramo têxtil, atividade industrial na qual a empresa é considerada especialista. Desde o início das operações, a Gadan vem conquistando novos mercados, atuando também com empresas de outros segmentos em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e, mais recentemente, em Pernambuco. Gabriel destaca que as vantagens de trabalhar com a Gadan Trading estão associados ao fato de que a empresa utiliza uma estrutura única para fomentar negócios e manter os seus clientes competitivos. Além disso, especializou-se em localizar parceiros comerciais estratégicos para o desenvolvimento dos negócios dos clientes dentro e fora do país, atuando nos maiores corredores de importação do Brasil.
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SAFRA DE SOJA
CONSULTORIA INTERNACIONAL PROJETA EXPORTAÇÃO RECORDE NO BRASIL Oil World estima que as exportações brasileiras de soja alcancem o recorde de 61,4 milhões de toneladas no calendário 2017, uma alta de 9,8 milhões em relação à safra anterior
A safra de soja deve aumentar as exportações do país em 2017, de acordo com dados da consultoria especializada em oleaginosas Oil World, sediada em Hamburgo, na Alemanha. A Oil World estimou que a colheita do Brasil irá alcançar 108,5 milhões de toneladas de soja nesta temporada, frente às 95,43 milhões na safra passada. O volume é um pouco acima do previsto pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que estima que a produção nacional de soja ficará em torno de 107,61 milhões de toneladas. O Brasil é o segundo maior produtor, atrás somente dos Estados Unidos, que produz 336,62 milhões de toneladas, conforme dados do Departamento de Agricultura Americano. A Oil World estima que as exportações brasileiras de soja alcancem o recorde de 61,4 milhões de toneladas no calendário 2017, uma alta de 9,8 milhões em relação à safra anterior. Para a agência, a alta nas exportações pode ser ainda maior, levando em conta que a safra brasileira vai crescer em pelo menos 13 milhões de toneladas. A previsão supera os 59,8 milhões de toneladas de embarques previstos pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) em março. A Oil também projeta que as exportações de soja dos Estados Unidos irão cair em relação ao ano anterior, durante o restante da temporada, devido à perspectiva de uma forte alta da oferta do Brasil. A safra de soja da América do Sul, incluindo Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia e Uruguai, foi projetada pela Oil World em 180,2 milhões de toneladas em 2017. 24
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ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO
EMPRESA DE LOGÍSTICA
PROMOVE NOVA ROTA COM BALSAS AO PORTO DE ITAQUI Solução criada em parceria com empresa de navegação visa facilitar chegada ao Terminal Integrador Porto Nacional, integrado à Ferrovia Norte-Sul
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A VLI, empresa de soluções logísticas que integram terminais, ferrovias e portos, participou da inauguração de uma nova rota de fomento para agilizar o escoamento da produção agrícola do leste de Mato Grosso e sudeste do Pará com destino ao Terminal Integrador Porto Nacional, no Tocantins. O terminal é interligado à Ferrovia Norte-Sul e forma um corredor eficiente até o porto do Itaqui. Trata-se da integração de duas balsas que farão a travessia dos caminhões por 4 km de margem a margem do rio Araguaia, entre as cidades de Santana do Araguaia (Pará) e Caseara (Tocantins).
pela Ferrovia Norte-Sul e depois acessam a Estrada de Ferro Carajás para chegarem ao porto do Itaqui.
Para chegar ao Terminal Integrador Porto Nacional pelo novo fluxo, as cargas oriundas do leste mato-grossense e sudeste paraense seguirão por caminhão pela BR-158, acessarão a PA-411 até Santana do Araguaia e, de lá, embarcarão nas balsas até Caseara. Depois, seguirão pelas rodovias TO-080 e BR-226 até o terminal. Dos terminais, as cargas seguem
“A missão da VLI é apresentar soluções logísticas que gerem valor ao negócio de nossos clientes. Incentivar esta nova rota, com a integração das balsas, vai ao encontro desta missão. Temos uma estrutura eficiente, integrada e pronta para atender a maior região produtora de soja do país”, diz o gerente de terminais da VLI, Leonardo Paiva.
Para oferecer essa nova solução logística, a VLI firmou parceria com a Brinave, um consórcio formado pelas empresas R. Navegações e Bravo Serviços Marítimos que construiu e agora vai operar as duas balsas. Uma delas terá capacidade para transportar seis bitrens, enquanto a outra possui espaço para oito rodotrens. Estão previstas 11 viagens por dia e a capacidade será de transportar 200 mil toneladas de soja por mês.
O Terminal Integrador Porto Nacional é um dos mais novos da VLI, inaugurado em março de 2016 junto com o Terminal Integrador Palmeirante, este localizado ao norte do Tocantins. Juntos, os terminais totalizam um investimento de R$ 264 milhões e possuem capacidade para movimentar por ano cerca de 6 milhões de toneladas de produtos como soja, milho e farelo. Ambos destacam-se pela capacidade de movimentação de grãos para o corredor Centro-Norte, representando uma alternativa de escoamento em larga escala para a produção agrícola brasileira. Neste corredor, que começa nos terminais integradores e chega ao Terminal Portuário do Itaqui, os investimentos chegam a R$ 1,7 bilhão. A localização dos terminais de Porto Nacional e Palmeirante favorece o fluxo constante dos produtos pela ferrovia. As unidades possuem sistemas automatizados de recepção, pesagem e carregamento, garantindo alta produtividade e segurança operacional. Eles têm capacidade para descarregar 450 e 700 caminhões por dia, respectivamente. Além disso, contam com uma pera ferroviária interligada à malha da Ferrovia Norte Sul e uma tulha de carregamento com capacidade para carregar um trem de 80 vagões em 4 horas 30 minutos. Esses dispositivos formam uma moderna e arrojada solução logística em formato circular que possibilita o transbordo das cargas sem necessidade de desmembrar o trem, aumentando a eficiência das manobras de entrada e saída dos terminais. O Terminal Integrador Porto Nacional tem capacidade para armazenar até 60 mil toneladas de grãos e movimentar 2,6 milhões de toneladas do produto por ano. Já o Terminal Integrador Palmeirante possui um armazém de 90 mil toneladas, que já é considerado a maior estrutura de armazenagem do Tocantins, e pode expedir até 3,4 milhões de toneladas anualmente. SOBRE A VLI A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira. Eleita a melhor empresa de infraestrutura do país pelo anuário Épocas Negócios 360º e escolhida como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar pela revista Você S/A, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. 27
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SEGURANÇA E EFICIÊNCIA
OCEANOGRAFIA OPERACIONAL: UMA CONTRIBUIÇÃO TECNOLÓGICA À LOGÍSTICA PORTUÁRIA Sistemas de oceanografia operacional em tempo real ganham espaço nos portos do Brasil, auxiliando a cadeia portuária a ser mais ágil e precisa nas tomadas de decisões e operações
O Simport, do Grupo Acquaplan, é composto por equipamentos especializados instalados em boias de sinalização náutica em locais definidos estrategicamente com os principais usuários do canal. Por meio dele, as condições ambientais são disponibilizadas aos interessados via internet em tempo real, praticamente de forma instantânea.
Sistemas de oceanografia operacional em tempo real consistem em um conjunto de dispositivos integrados que trabalham de forma coordenada para coletar, transmitir, processar, armazenar e disponibilizar informações oceanográficas e meteorológicas em tempo real ao usuário final. Tais sistemas permitem a medição de diversos parâmetros físicos como maré, correntes, ondas e vento, bem como de diversas variáveis ambientais como oxigênio dissolvido, pH e turbidez. Os benefícios desses sistemas aplicados à cadeia logística portuária são muitos. A oceanografia operacional em tempo real é uma importante aliada, por exemplo, nas operações de manobrabilidade de navios. O conhecimento em tempo real das condições das ondas, marés, correntes e ventos permite o planejamento e a execução de manobras de aproximação, atracação e desatracação de navios de maneira mais ágil e segura, reduzindo os riscos e aumentando a segurança e o retorno financeiro das operações.
“Com o auxílio desses sistemas, podemos não apenas criar ou aumentar janelas de oportunidade para as manobras, mas garantir, de forma mais consistente, que o navio conseguirá manter um mínimo eficiente de distância em relação ao fundo para que possamos manter o controle”, explica Alexandre Gonçalves da Rocha, experiente prático que atua no Complexo Portuário de Itajaí, em Santa Catarina. A configuração, a forma de operacionalização, a gestão e a organização dos sistemas variam muito para cada situação devido às peculiaridades de cada ambiente e à forma de gestão de cada país e de cada porto. Há países com sistemas integrados por vários quilômetros de costas e rios, gerenciados por uma única instituição, garantindo a padronização das informações e a gestão coordenada dos processos de operacionalização do sistema. Nos Estados Unidos, por exemplo, o sistema PORTS - Physical Oceanographic Real-Time System atende cerca
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SEGURANÇA E EFICIÊNCIA
de 30 localidades e diversos portos e terminais portuários. REALIDADE BRASILEIRA Apesar do relevante custo-benefício, no Brasil ainda são poucos os terminais portuários que utilizam sistemas de oceanografia operacional em tempo real no planejamento e na execução de suas operações portuárias. No Paraná, há quatro anos, contratado pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), existe o Sistema de Oceanografia Operacional Portuário (Simport). “A instalação do sistema foi importante para otimizar tempo e melhorar a qualidade dos estudos de modelagem, de manobras de navios e de estudos ambientais, viabilizando assim uma ampla e contínua base de dados das condições de correntes na Baía de Paranaguá”, comenta Juarez Moraes e Silva, diretor superintendente e comercial da TCP. O Simport foi criado e é gerenciado pelo Grupo Acquaplan, de Santa Catarina. No estado, o equipamento está em operação há três anos, no Complexo Portuário da Baía da Babitonga, contratado pelo Porto Itapoá. “O Simport é uma ferramenta importante para a alimentação de uma base de dados climáticos e ambientais como ondas, amplitude de marés e correntes, o que permite a criação de cenários de simulações de manobras precisos e condizentes com a realidade de nossa região”, diz Sergni Rosa, terminal manager do Porto Itapoá. Segundo ele, “o principal ponto é a ampliação da segurança da navegação, pois os dados transmitidos em tempo real permitem, à praticagem local, uma avaliação criteriosa das condições ambientais nos momentos preliminares à manobra, auxiliando o profissional na condução de seu trabalho”. Também existem sistemas de oceanografia operacional em tempo real instalados no Porto de Santos (SP), no Porto do Rio de Janeiro, no Porto de Tubarão (ES) e no Porto de Pecém (CE). GERENCIAMENTO AMBIENTAL As informações ambientais obtidas através de sistemas de oceanografia operacional em tempo real também são fundamentais para o planejamento e a realização adequada de obras de dragagem de aprofundamento e manutenção de sistemas aquaviários. Sua aplicação também é viável para localidades distantes da costa. “Sistemas de oceanografia operacional off-shore são bastante difundidos no Brasil devido ao setor de óleo e gás, mas atualmente ocorrem inves-
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timentos em águas rasas, formando um amplo banco de dados, servindo de referência para a navegação”, explica o oceanógrafo Glaucio Vintem, CEO da empresa Mar Tethys, do Grupo Acquaplan. Segundo ele, viabilizar modelagens de previsão de correntes e de ondas é um grande avanço para a navegação nas áreas portuárias brasileiras. Além disso, os dados medidos pelos sistemas ficam armazenados em uma base de dados atualizada constantemente e podem ser utilizados para estudos ambientais e projetos de engenharia costeira e portuária dos terminais monitorados, otimizando tempo e recursos financeiros. DESENVOLVIMENTO GRADUAL A aplicação mundial da oceanografia operacional voltada à logística portuária ocorreu de forma gradual. Inicialmente os sensores eram utilizados de forma separada, com o marégrafo realizando as observações maregráficas, e a estação meteorológica registrando as condições atmosféricas. Posteriormente, foram instalados os ADCPs (Acoustic Doppler Current Profilers) perfiladores acústicos que permitem obter um perfil da corrente ao longo da coluna de água para a medição das correntes e também para a medição de ondas em áreas desabrigadas. Devido às necessidades legal e social de cumprimento da legislação ambiental, inerente à operacionalização dos portos, os sistemas de oceanografia operacional começaram a incorporar sensores de medição de parâmetros ambientais como oxigênio dissolvido, pH, turbidez da água, salinidade, clorofila e uma série de outras variáveis que podem ser medidas em sondas multiparâmetros. Posteriormente, ocorreu a integração dos sensores em centrais eletrônicas, facilitando a transmissão de dados em tempo real e elevando a disponibilidade de protocolos e dispositivos de comunicação, anteriormente restritos a indústrias e órgãos governamentais. Inicialmente os sistemas de oceanografia operacional com transmissão de dados em tempo real foram estudados e desenvolvidos em universidades e algumas poucas empresas de países como Holanda, Estados Unidos, Alemanha e Noruega. Mais tarde, com a popularização da eletrônica, os protocolos de comunicação (Modbus, FTP, TCP/IP e RS-232) e os dispositivos de transmissão de dados (rádios VHF, GPRS - celular, satélite) foram integrados aos sensores, permitindo assim o registro, processamento, armazenamento e transmissão das condições ambientais em áreas portuárias, bem como em outros ambientes aquáticos.
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Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) possui uma equipe exclusivamente dedicada a atuar com o documento
Um dos principais documentos para quem deseja exportar, o Certificado de Origem é a garantia de que a mercadoria comercializada é, de fato, brasileira, além de beneficiar o empresário quando houver redução ou isenção de impostos junto aos países que têm acordos comerciais com o Brasil.
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Para melhor atender o empresário, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) possui uma equipe exclusivamente dedicada a atuar com Certificado de Origem. Empresas de quaisquer segmentos, mesmo que não representadas pela entidade, podem adquiri-lo a preços competitivos e ainda contar com atendimento qualificado.
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A Federação está credenciada pela Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) para realizar a emissão. O sistema da FecomercioSP é on-line e tem acesso restrito e seguro. Com a plataforma é possível usar documentos já emitidos como base para reemissão, acessar o histórico das operações, além de administrar certificados pendentes e aprovados. Estão disponíveis aproximadamente 18 modelos, sistema de busca e aviso via e-mail em casos de aprovação ou não do documento. A FecomercioSP conta, atualmente, com duas unidades de atendimento - na capital paulista e em Santos - oferecendo maior comodidade às empresas.
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VOLUME DE EXPORTAÇÕES POR TRANSPORTE MARÍTIMO DA ALLOG CRESCE 55% Favorecido pelo câmbio, setor exportador contribuiu para que a empresa concentrasse esforços para atender a este tipo de negócio e conquistasse clientes importantes O volume de exportações por transporte marítimo da Allog International Transports cresceu 55% em 2016 em comparação ao ano anterior. O índice registrado pela empresa é bem superior aos 7,26% de crescimento das exportações marítimas nacionais no mesmo ano, segundo base de dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Com a dinamização do setor exportador brasileiro favorecido pelo câmbio, a Allog concentrou esforços no planejamento estratégico da organização para atender a este tipo de negócio e conquistou clientes importantes. Em tempos de retração do mercado interno, a exportação também tem sido o caminho encontrado por algumas empresas brasileiras para driblar o mau momento da economia. De acordo com o diretor de Operações da Allog, Rodrigo Hauck, o peso das vendas externas deve se manter significativo para os negócios da companhia em 2017. Ele explica que a previsão é manter os índices de crescimento na casa dos dois dígitos. Os produtos que mais impulsionaram os negócios da Allog no ano passado foram os commodities. Em 2016 as exportações brasileiras superaram as importações em US$ 47,69 bilhões segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Trata-se do melhor resultado da balança comercial brasileira em toda a série histórica, iniciada em 1989. Antes de 2016, o maior
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superávit da balança comercial havia sido registrado em 2006, quando as exportações superaram as importações em US$ 46,45 bilhões. SOBRE A ALLOG A Allog International Transportes é referência no segmento de logística internacional rodoviário, marítimo e aéreo deste de 2001. Com matriz em Itajaí, possui escritórios em Campinhas (SP), São Paulo (capital), Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG). Com equipes com total conhecimento dos processos da cadeia logística nacional e internacional e dedicada ao segmento comercial de cada cliente, a Allog oferece estratégias de customização personalizada. No mundo, a empresa mantém uma estrutura global, assegurando compromisso e competitividade logística através de um parceiro e agente global exclusivo com mais de 500 escritórios e uma equipe especializada com mais de 25 mil colaboradores.
EM TEMPOS DE RETRAÇÃO DO MERCADO INTERNO, A EXPORTAÇÃO TAMBÉM TEM SIDO O CAMINHO ENCONTRADO POR ALGUMAS EMPRESAS BRASILEIRAS PARA DRIBLAR O MAU MOMENTO DA ECONOMIA
CORREDOR BIOCEANICO
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PROJETO ESTUDA CORREDOR FERROVIÁRIO LIGANDO BRASIL, PERU, BOLÍVIA, PARAGUAI E URUGUAI Proposta é permitir a integração ferroviária entre os quatro países, ligando os portos de Santos, no Oceano Atlântico, ao de Ilo, no Pacífico Os governos do Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai e Uruguai decidiram criar um grupo de trabalho para propor caminhos que tornem realidade a criação da Rota Ferroviária Bioceânica, que pode intensificar a interação comercial destes países com os mercados mundiais. O Corredor Ferroviário Bioceânico Central permitirá a integração ferroviária entre Brasil, Bolívia e Peru, ligando os portos de Santos, no Oceano Atlântico, ao de Ilo, no Pacífico. Este é considerado um dos maiores projetos de infraestrutura ferroviária da região central da América Latina, com mais de 3.700 quilômetros de extensão. “O governo apoia estudos mais detalhados que demonstrem a importância do corredor ferroviário e que contribuam para sua concretização”, destacou o secretário de Políticas Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Herbert Drummond. O ministro João Carlos Parkinson de Castro, representante do ministério das Relações Exteriores,destacou o interesse do Brasil na efetividade do projeto, que pode ser inicializado com a integração das ferrovias existentes entre Brasil e Bolívia, ALL-RUMO Malha Oeste e Ferrovia Oriental S.A. “O governo brasileiro está à disposição para debater os processos necessários para tornar realidade a movimentação ferroviária dos produtos entre o Brasil e a Bolívia, e a expectativa é reforçar o compromisso entre os dois países”. Drummond destacou que a criação do grupo de trabalho proposto pelo governo peruano, composto por um representante de cada país, vai aprofundar as discussões do projeto e dar continuidade às projeções. “O grupo vai fomentar a continuidade dos estudos em andamento. É por meio deles que teremos dados mais específicos sobre as cargas que circularão neste eixo e os investimentos necessários no projeto”. 35
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MOVIMENTAÇÃO AÉREA
BANCO DE DADOS ABRE INFORMAÇÕES DE MAIS DE 300 AEROPORTOS BRASILEIROS Esta é a primeira vez que o governo disponibiliza um sistema para consulta pública com um raio-x da infraestrutura, operação e desempenho dos aeroportos do país O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil lançou o Sistema Hórus, um inédito banco de dados online com informações de movimentação e infraestrutura de 303 aeroportos regionais, domésticos e internacionais em operação no Brasil. Esta é a primeira vez que o governo federal disponibiliza um sistema para consulta pública com um raio-x da infraestrutura, operação e desempenho dos aeroportos do país – do terminal com maior movimentação, Guarulhos, com 36 milhões de passageiros em 2016, aos pequenos do interior do Brasil, como Irecê (BA), que registrou apenas 22 passageiros no mesmo período. O novo sistema Hórus disponibiliza acesso aos dados de movimentação de passageiros e aeronaves de 2004 até hoje, além de informações de infraestrutura aeroportuária, desempenho, gestão e operação dos terminais. Os internautas que se inscreverem na newsletter do sistema Hórus também recebem, por e-mail, atualizações permanentes do sistema. A plataforma, aberta para uso público, ainda apresenta dados de carga aérea e mala postal, bem como informações sobre rotas e voos autorizados vigentes (domésticos e internacionais). É possível consultar as
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Como acessar: https: horus.labtrans.ufsc.br
condições climáticas dos aeroportos em tempo real, tipos e quantidade de rotas em operação, total de aeródromos com voos regulares, entre outros indicadores. Na aba de desempenho operacional, o sistema apresenta a avaliação dos passageiros sobre diversos itens e serviços dos aeroportos brasileiros com maior movimentação de passageiros. As informações são obtidas pela Pesquisa Permanente de Satisfação do Passageiro, realizada pela Secretaria Nacional de Aviação Civil. De acordo com o secretário nacional de Aviação Civil, Dario Lopes, “a plataforma é um instrumento fundamental para a formulação de sólidas políticas púbicas no setor do transporte aéreo, além de reafirmar o compromisso do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil com a transparência”. Para o diretor de Navegação Aérea Civil, Thiago Pedroso, o sistema foi criado para “transformar o banco de dados de aviação civil no Brasil em um grande mapa de informações, acessível a todos os internautas”. O sistema, que é permanentemente atualizado por órgãos da aviação civil no Brasil, é chancelado pelo governo federal.
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Tecnologias adaptáveis à rotina de aeroportos, o sistema de passagem dFlow (BCBP Gate) e o terminal de autoatendimento Perto Kiosk são as soluções que o Grupo Digicon demonstrou no IBAS – International Brazil Air Show, primeiro evento brasileiro focado no mercado de aeroportos e indústria aeroespacial internacional, no Rio de Janeiro. A Digicon apresentou o dFlow na configuração de BCBP Gate (sigla de Bar Coded Boarding Gate), solução de controle de embarque de passageiros com sistema inédito de sensoriamento 3D, que reduz fraude e aumenta conforto dos passageiros e a eficiência de operação. Instalado para as Olimpíadas de 2016, o sistema controla a passagem de 45 mil passageiros por dia, e, nas datas das competições, registrou mais de 85 mil pessoas por dia.
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INTERNET INDUSTRIAL NA EXPOGESTÃO 2017 Para sintonizar os congressistas com a internet industrial, a Expogestão 2017 promoverá a Sessão Futuro e Tendências. Serão dois especialistas no tema: Gilberto Peralta, presidente e CEO da GE do Brasil; e Richard Mark Soley, diretor executivo do Industrial Internet Consortium (Consórcio de Internet Industrial). Criado nos Estados Unidos em 2014, o IIC hoje congrega cerca de 250 associados de mais de 30 países e inspirou a criação, em Joinville, da Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII). A Expogestão será de 9 a 11 de maio em Santa Catarina. Mais informações em www.expogestao.com.br s
ALERTA PARA NOVA EXPLOSÃO DO SPAM A Associação Brasileira das Empresas de Infraestrutura e Hospedagem na Internet (Abrahosting) detectou crescimento espantoso do tráfego de spam, que triplicou em dois anos no Brasil. O fenômeno preocupa por acarretar maiores riscos de segurança e mais custos de manutenção e ampliação da infraestrutura de serviços das empresas. De acordo com a entidade, a taxa atual de spam no fluxo de mensagens que chegam diariamente nas redes dos seus associados atinge a média de 90% dos e-mails. No levantamento da Abrahosting foram incluídos empresas associadas com bases gigantescas de caixas postais de email - como é o caso da Locaweb - que diariamente bloqueia cerca de 320 milhões de mensagens - e prestadores de infraestrutura em nuvem.
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SUPLEMENTO ITAJAÍ/ INFORMATIVO DOS PORTOS
TERMINAL DE NAVEGANTES ASSUME VICE-LIDERANÇA NA MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINERES
Em 2017, a movimentação continua crescendo – somente no primeiro bimestre, despontou 8% na comparação com 2016 No ano em que completa 10 anos de operação, a Portonave alcança a posição como o segundo terminal do Brasil em movimentação de contêineres. Até 2015, juntos, os terminais do Complexo do Porto do Itajaí ocupavam esta posição, mas agora a Portovane alcançou a marca isoladamente, ficando atrás apenas do Porto de Santos, maior da América Latina. Em 2016, foram movimentados 910,870 TEUs, volume bem superior aos 679.789 TEUs movimentado, no ano anterior. O crescimento total da carga conteinerizada em 2016 foi de 34%. Em 2017, a movimentação continua crescendo – somente no primeiro bimestre, despontou 8% na comparação com 2016. O aumento do volume de movimentação de cargas
que consolidou o terminal de Navegantes como o segundo do país em movimentação de contêineres começou a ser sinalizado em 2015, época em que um dos principais serviços de navegação para a Ásia - o consórcio SEAS2, que integra sete armadores - anunciou a decisão de manter suas operações na Portonave, em Navegantes. Para o diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, estas mudanças, aliadas à expansão do lay-out da planta e a produtividade, contribuíram para a confirmação da nova posição do terminal entre os que mais movimentam contêineres do país. Castilho destaca que, mesmo ocupando o segundo lugar na movimentação de contêineres, o terminal ainda
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tem capacidade para continuar crescendo e uma estrutura definida de equipamentos composta por seis portêineres e 18 RTGs (Rubber Tyred Gantry Cranes), além de qualidade da mão de obra. “Nós ainda temos espaço e não chegamos à nossa capacidade máxima”, destaca. Castilho argumenta que, para manter o desempenho, é preciso continuar sendo eficiente, competitivo, manter a qualidade dos serviços e ficar atento às movimentações do mercado. DRAGAGEM Um dos entraves para o melhor desempenho do sistema portuário é a limitação do calado e da bacia de evolução.
Apesar de navios com 335 metros de boca já operarem em outros terminais do Brasil, eles estão impedidos de atracarem nas duas margens do Complexo do Itajaí. Castilho acredita que este problema será resolvido com a contratação da dragagem pelo governo federal e o aprofundamento do canal de acesso para menos 14 metros de profundidade. A previsão é de que a primeira etapa da bacia de evolução fique concluída no começo de 2018, o que dará ao complexo portuário a condição de receber navios de 335 metros de boca. As duas obras são consideradas por Castilho muito importantes para manter a competitividade.
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SUPLEMENTO ITAJAÍ
GRANEL SÓLIDO
PROPOSTA DE MOVIMENTAR GRÃOS EM ITAJAÍ DIVIDE OPINIÕES Para o vereador Robson Coelho, autor da proposta da realização da audiência pública para debater o tema, Itajaí paga o preço da falta de planejamento
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A possibilidade de movimentar granel sólido nos berços 3 e 4 do Porto de Itajaí está no centro da discussão da proposta para aumentar a movimentação de cargas no município, mas divide opiniões. Em recente audiência pública realizada na Câmara de Vereadores de Itajaí, o projeto foi defendido pelo empresário Francisco Ramos, da ZMW Operações e Logística, empresa que já trabalha em São Francisco do Sul (SC), porto com tradição na movimentação de granéis.
dovia Jorge Lacerda, de onde serão transferidos para um recinto alfandegado. No recinto, o granel será colocado em contêineres e transportado até o porto. A previsão é que 200 caminhões de soja circulem diariamente, com movimentação de um 1 milhão a 3 milhões de toneladas de soja por ano. O empresário garantiu que serão utilizados equipamentos tanto para depositar os grãos como para transbordo dos navios que diminuem a poluição causada na movimentação.
Pelo projeto, os caminhões bitrem carregados de granéis sólidos se deslocariam em comboio até o Posto Irmãos Dalcóquio, na Ro-
O presidente da Associação Comercial de Itajaí (ACII), Eclésio Silva, se posicionou contra a proposta de movimentar granéis no
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porto público. O empresário defende que a Autoridade Portuária ocupe os berços 3 e 4 com cargas conteinerizadas, com maior valor agregado e uma vocação do porto itajaiense. Entre as muitas reclamações dos que são contras a movimentação de granéis está à sujeira na cidade e o pouco valor agregado que este tipo de carga produz. Trabalhadores portuários avulsos e transportadores também se manifestaram contrários à movimentação da carga. Os empresários, principalmente os ligados à rede hoteleira, também avaliam o impacto da atividade para o setor turístico em fase de expansão em Itajaí. CRESCIMENTO DO PORTO Para justificar o interesse em movimentar soja e outros grãos, o superintendente do Porto de Itajaí, Marcelo Werner Sales, se apega ao fato da obrigatoriedade legal de operações com todos os tipos de cargas. Outra justificativa é o compromisso de campanha de retomar o crescimento do porto. Segundo Marcelo, o porto é licenciado para carga geral, carga coteinerizada e granéis sólidos e líquidos. Além disso, tem o compromisso de atender os usuários que são os importadores, exportadores e os armadores. Marcelo afirmou, durante a audiência pública, que já existe um planejamento para minimizar os impactos da operação de soja nas ruas da cidade. Segundo o vereador Robson Coelho, autor da proposta da realização da audiência pública para debater a movimentação da granéis no porto público, Itajaí paga o preço da falta de planejamento. Segundo o vereador, se a via portuária estivesse concluída, por exemplo, seria mais fácil apresentar uma proposta para movimentar este tipo de carga. Ele salienta que entre as várias propostas defendidas na audiência está a de fazer a movimentação nos terminais privados localizados fora da área do porto público. Outra alternativa apontada seria trazer a soja até os navios em barcaças, tirando os caminhões do centro do município. Robson destaca que não é contra trazer investimentos para Itajaí, mas entende que, antes de tomar qualquer tipo de decisão, é preciso levar em consideração os pontos levantados durante a audiência. Para os caminhoneiros que hoje atuam junto ao mercado de contêineres em Itajaí, o fluxo de caminhão de granel pelas ruas de soja vai aumentar o custo da carga de contêineres, já que terão que ficar mais tempo no trânsito.
Segundo Marcelo Salles, o porto é licenciado para carga geral, carga coteinerizada e granéis sólidos e líquidos. Além disso, tem o compromisso de atender os usuários que são os importadores, exportadores e os armadores.
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ARTIGO
PROTEÍNA ANIMAL E A CONTEINERIZAÇÃO NO SUL DO BRASIL por Wagner Antônio Coelho Os impactos no comércio exterior brasileiro, oriundos da operação realizada pela policia federal brasileira deflagrada para investigar e combater núcleos de corrupção instaurados no Ministério da Agricultura e no setor produtivo de proteína animal brasileiro, foram bastante mencionados em diversos meios de comunicação nos últimos meses. O artigo desta edição tem objetivo de destacar evidências da relação e importância da infraestrutura de logística de transportes e distribuição vinculadas à conteinerização, presentes nos estados do Sul do Brasil, para possibilitar as operações necessárias para viabilizar as exportações brasileiras de carne suína e de frango. O desenvolvimento da conteinerização no estado de Santa Catarina está relacionado às exportações de proteína animal vinculadas especialmente à avicultura e à suinocultura, em razão da forte industrialização desse segmento no Sul do Brasil. O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo há mais de dez anos consecutivos e ocupa a quarta colocação nas exportações mundiais de carne suína nos últimos anos. Em 2015 os estados do Sul do Brasil foram responsáveis pelo abate de aproximadamente 62% da carne de frango nacional (PR 32%, SC 16% e RS 14%), e, aproximadamente, 69%, da carne suína nacional (PR 21,5%, SC 27,5% e RS 20%) (ABPA/Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 2016). Do total de 4,3 milhões de toneladas de carne de frango, e, 555 mil toneladas de carne suína, exportados pelo Brasil, os estados do Sul do Brasil representam 76,6% das exportações de carne de frango (PR 35,7%, SC 23,3% e RS 17,6%), e, 80% das exportações de carne suína (PR 35% SC 37,5% e RS 35%) (ABPA/SECEX 2016). Em razão da concentração da industrialização e exportação nos estados do Sul do Brasil, em 2015, os portos mais utilizados para escoar a produção de frango foram Paranaguá (35,57%), Itajaí (32,67%), São Francisco do Sul (12,56%) e Rio Grande (7,21%), correspondentes a 87% do total embarcado em portos brasileiros. Por sua vez, as operações de carne suína foram realizadas nos portos de Itajaí-SC (52,7%), Rio Grande-RS (18,4%), São Francisco-SC (11,8%) e Paranaguá-PR (8%), correspondentes a 90% dos embarques em portos brasileiros (ABPA/SECEX 2016). Importante ressaltar que os dados da SECEX consideram a
movimentação pela autoridade aduaneira a que os terminais estão vinculados. Nesse sentido, as movimentações dos portos de Itajaí e São Francisco do Sul consideram, além dos terminais instalados na área de porto público, os terminais portuários privativos de uso misto localizados em Navegantes e Itapoá. Em 2015, a movimentação de mercadorias em cargas conteinerizadas foi de 9.207.994 TEUs, dentre elas a movimentação de carnes respondeu pela primeira posição dentre os produtos exportados por valor e consistiu na primeira no ranking de mercadorias conteinerizadas movimentadas pelos terminais brasileiros, com 687.206 TEUs (ANTAQ 2016). As principais carnes exportadas são carne de frango com 4.304 milhões de toneladas e US$7,2 bilhões de faturamento, seguida da carne bovina com 1,39 milhões de toneladas e faturamento de US$5,9 bilhões, e da carne suína, correspondente a 555 mil toneladas e faturamento de US$ 1,2 bilhões. Apesar de pequena participação no abate de bovinos nos estados do Sul do país e nas exportações, em 2015, 34% dos embarques de carne bovina foram realizados por terminais portuários localizados Sul do Brasil, São Francisco-SC (15%), Paranaguá-PR (9%), Itajaí (7%) e Rio Grande (3%) (ABIEC/SECEX 2016). Para a distribuição e transporte desses produtos perecíveis, com preservação da qualidade dos produtos, verifica-se necessário uma boa rede de suprimentos com finalidade de possibilitar a chegada dos produtos aos seus destinos em perfeito estado de conservação, com ampla utilização dos contêineres refrigerados e da estrutura necessária para transportá-los até os respectivos destinos. A etapa dessa rede de suprimentos para carga com necessidade de controle de temperatura possui um custo muito mais elevado em comparação à carga seca movimentada em contêineres dry, e necessita de uma expertise bastante grande para manuseio, transporte, movimentação, fiscalização, armazenagem, reparos e reposicionamento dos equipamentos refrigerados, requisitos presentes e amplamente desenvolvidos nas regiões dos principais terminais portuários especializados em contêineres no Sul do Brasil. Desse modo, verificam-se evidências de uma relação de importância entre as exportações brasileiras de carnes e o desenvolvimento da conteinerização, com ênfase na infraestrutura necessária para utilização de contêineres refrigerados no Sul do Brasil.
Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654, especialista em Direito Aduaneiro e Comércio Exterior, sócio do escritório Guero e Coelho Advogados Associados – OAB-SC 1042-2005, Consultor de Tradings Companies e empresas ligadas ao Comércio Exterior, Membro fundador da Comissão de Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário da OAB/SC Itajaí-SC, Membro fundador da Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro da OAB/SC, Professor da UNIVALI: no Curso de Gestão Portuária, nas disciplinas de Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos de Especialização - MBA em Importação e Internacionalização de Empresas; Direito Aduaneiro e Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na Especialização em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário.
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