Revista Informativo dos Portos 212

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Maio 2017 - Edição nº 212 - Ano XVII - Av. Coronel Marcos Konder, 1207 – 6º andar - sl 68 - Centro Empresarial Embraed - Centro - Itajaí/SC - 88301-303

VISÃO EMPREENDEDORA: CEO DA MULTILOG LEVA PRÊMIO DE GESTOR DO ANO Confiante na retomada do crescimento, Djalma Vilela é reconhecido pela estratégia de expandir investimentos de uma das mais importantes empresas logísticas do Brasil

4Estudo pode ajudar a aumentar a

competitividade dos portos brasileiros

4Exportações paulistas contribuem para recuperação da economia


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INFORMATIVO DOS PORTOS / EDITORIAL

EXPEDIENTE

AS BOAS PRÁTICAS DO MERCADO

PUBLICAÇÃO Perfil Editora DIRETORA Elisabete Coutinho elisabete@informativodosportos.com.br DIRETORA ADMINISTRATIVA Luciana Coutinho luciana@informativodosportos.com.br

Boas práticas de gestão podem e devem ser inspiradoras para o mercado e para a vida. Seja na forma de organizar uma prateleira, de gerir uma equipe de vendas ou de planejar o futuro de uma grande empresa, boas performances são frutos de alguém que parou para pensar e refletir sobre o que fazia.

JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciana Zonta (SC 01317 JP) luzonta@informativodosportos.com.br REPORTAGEM Adão Pinheiro, Alessandro Padin, Érica Amores e Luciana Zonta

Nesta edição do Informativo dos Portos trazemos um exemplo de como a aposta em um Brasil que já cresceu – e que voltará a crescer a partir de 2018 – é primordial para o crescimento do País e do mercado logístico. O CEO da Multilog, Djalma Vilela, acaba de ganhar o prêmio de Gestor do Ano como resultado de liderar a compra da Elog Sul em julho do ano passado, o que tornou a empresa o principal player de áreas alfandegadas em zonas secundárias do Brasil.

FOTOS Ronaldo Silva Jr./Divulgação Flávio Roberto Berger/Fotoimagem

Na linha de buscar novos modelos de gestão, Marcelo Salles – executivo que assumiu a superintendência do Porto de Itajaí em janeiro deste ano – conversou com a equipe da revista e falou sobre os novos caminhos que o terminal catarinense terá que buscar para ampliar receita e mercado. Para ele, uma das alternativas a serem trilhadas é a diversificação das cargas, com possibilidade de trazer a movimentação de soja para a cidade, além do contêiner. “De alguma forma nós teremos que achar uma saída para compensar o nosso débito mensal”, diz.

PROJETO GRÁFICO Elaine Mafra

Tem gestor novo também no Porto de São Francisco do Sul, com a chegada do engenheiro agrônomo Arnaldo S.Thiago, e no terminal Barra do Rio, no complexo portuário de Itajaí, com Paulo Corsi, um dos principais entendedores da realidade portuária catarinense. Sem dúvida, um mercado aquecido e ávido por novas ideias sempre!

*Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da revista.

REVISÃO Izabel Mendes COMERCIAL Thaísa Michelle Santos comercial@informativodosportos.com.br

DIAGRAMAÇÃO E CAPA Elaine Mafra (serviço terceirizado) elaine@informativodosportos.com.br PERFIL EDITORA Fone: (47) 3348.9998 | (47) 3344.5017 www.informativodosportos.com.br informativodosportos@informativodosportos.com.br

Boa leitura!

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ÍNDICE ESPECIAL Visão de sucesso: CEO da Multilog leva prêmio de Gestor do Ano

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INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA

Um novo momento para o Porto de São Francisco do Sul

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ENTREVISTA Marcelo Salles, superintendente do Porto de Itajaí

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DIÁRIO DE BORDO................................................................10 Confira as novidades dos principais setores que movimentam o mercado DESTAQUE LOGÍSTICO............................................................12 EGA cresce em Santa Catarina após novas importantes parcerias EMPRESÁRIO DO ANO............................................................16 ACII destaca cases de sucesso POSICIONAMENTO DA MARCA..................................................20 BBC Chartering reforça participação no mercado da América do Sul FEIRA DE LOGÍSTICA.............................................................28 Intermodal muda de endereço em 2018 COBERTURA FOTOGRÁFICA.....................................................30 Uma feira de muitos negócios ARTIGO..............................................................................32 Acordo de facilitação do comércio reduzirá custos e prazos, por Julyan A. de C. Santos LEI MAQUILA.......................................................................34 Palestra orienta empresários sobre como investir no Paraguai

MOVIMENTAÇÃO AÉREA Exportações paulistas contribuem para recuperação da economia brasileira

COLUNA DE TECNOLOGIA........................................................36 Tudo sobre o mercado tecnológico GESTÃO AMBIENTAL..............................................................38 Aplicativos ganham cada vez mais espaço no mercado corporativo portuário NOVOS NEGÓCIOS.................................................................40 Procura por fonte de energias alternativas movimenta exportações de pellets SUPLEMENTO ITAJAÍ.............................................................44 Tudo sobre os terminais e a logística do Complexo Portuário LOGÍSTICA DOS PORTOS.........................................................44 Estudo no complexo do Itajaí pode ajudar a aumentar a competitividade OBRA PRIORITÁRIA...............................................................45 Dragagem de manutenção tem prazo de quatro meses para ficar prontas COMPLEXO PORTUÁRIO..........................................................46 Paulo Corsi quer estruturar operações portuárias do terminal Barra do Rio MEETING COMEX..................................................................47 Encontro reúne empresários, executivos e profissionais do setor em Joinville ARTIGO..............................................................................48 Portos secos e Clias, por Wagner Coelho

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AGENDA DE EVENTOS............................................................50 Informações sobre as principais feiras, congressos e palestras

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DIÁRIO DE BORDO

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O Porto Itapoá registrou um aumento de 25,5% no volume de contêineres no longo curso no primeiro trimestre de 2017, em comparação ao mesmo período do ano passado. Apesar da recessão da economia, que causou uma baixa significativa nos volumes no final de 2016, o terminal conseguiu superar as expectativas na movimentação de contêineres de exportação e importação nesses três primeiros meses do ano. O destaque foi para as mercadorias importadas, cujo aumento chegou a 40% no período. As exportações registraram alta de 17,2%. O Porto Itapoá começou a operar em junho de 2011 e hoje é o sexto maior terminal de contêineres do país, segundo a Antaq.

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CARGAS DE LONGO CURSO EM ITAPOÁ


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NOVAS UNIDADES EM SP

EXPORTAÇÕES DE VEÍCULOS TIVERAM ALTA DE 64,2%

A Azul Cargo Express, unidade de cargas da Azul, está agora presente nas regiões da Berrini e da Faria Lima, Zona Sul da cidade de São Paulo. As lojas contam com serviços de envio e recebimento de envelopes, encomendas e cargas em geral de e para diversas regiões do Brasil e também do exterior. Com as unidades, a rede da Azul Cargo Express soma 164 estabelecimentos no Brasil. Com a presença de operações nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos, a Azul Cargo avança na cidade mais importante do país, onde gira grande parte da economia nacional.

As exportações de veículos brasileiros no primeiro quadrimestre do ano tiveram uma alta de 64,2 % na comparação com o mesmo período do ano passado e já somam 232 mil unidades vendidas, o melhor resultado da série histórica para os primeiros quatro meses do ano. A melhora dos negócios do setor com o mercado externo tem a ajuda da Argentina. As compras do país vizinho cresceram mais de 50% no primeiro quadrimestre em relação a 2016, totalizando 155,6 mil unidades. O número equivale a 67% do total de 232,2 mil veículos exportados pelas fabricantes no período.

SIMPÓSIO DESTACA HIDROGRAFIA PORTUÁRIA Estão abertas as inscrições para o 17º Congresso Latino-Americano de Ciências do Mar – Colacmar 2017, que será realizado de 13 a 17 de novembro em Balneário Camboriú (SC). Considerado o mais importante evento técnico-científico de ciências do mar da América Latina, terá em sua extensa programação diversos temas sobre Ciências do Mar e Oceanografia, com destaque para o 1º Simpósio Brasileiro de Hidrografia Portuária, com foco em aspectos náuticos e operacionais. Informações e inscrições em www.colacmar2017.com 11


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DESTAQUE LOGÍSTICO

EGA CRESCE EM SANTA CATARINA APÓS NOVAS IMPORTANTES PARCERIAS Empresa amplia parcerias e apresenta grandes expectativas para crescente movimentação no segundo semestre deste ano Único NTO (Non Terminal Operator) atuante desde 2009, a EGA Solutions já movimenta mais de 25 mil TEUs anuais no Sul do Brasil. Entre os principais pontos de movimentação, a empresa tem destaque no complexo portuário de Itajai/Navegantes, além de Itapoá e São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e Paranaguá e Curitiba, no Paraná. “Estamos crescendo muito em Itapoá e, com o surgimento recente de alternativas para cargas desovadas, armazéns gerais e recinto alfandegado, estamos desenvolvendo excelentes oportunidades para o porto da região, direcionando também vários negócios para o Centro Logístico Integrado (CLIF), único Centro Logístico Industrial Aduaneiro (CLIA) na região”, cita o superintendente comercial da empresa, Jean Carlos Rocha. Além das operações nos tradicionais parceiros operacionais de Santa Catarina, como Brasfrigo, Braskarne, Multilog e Rocha Top, a empresa firmou novos importantes acordos operacionais , seja para atender o complexo Itajaí-Navegantes, através do terminal alfandegado Barra do Rio, como para atendimento em Itapoá, pelo recinto alfandegado CLIF, único recinto alfandegado (CLIA) de retroárea da região. “A política de parceria e competitividade do terminal Barra do Rio veio em ótimo momento. O terminal entendeu o potencial de agrupamento de cargas que a EGA consolida e considera que há excelentes negócios efetuados entre a empresa e os despachantes aduaneiros, além do potencial de desenvolvimento com as tradings, agentes de carga e outras empresas parcerias da EGA Solutions”, afirma a diretora comercial da empresa, Grazieli Souza. “Acreditamos que a parceria comercial entre a EGA e o Terminal Portuário Barra do Rio representa um ganho de eficiência pelo fortalecimento do foco que ambas as empresas possuem de oferecer ao mercado a excelência na prestação de serviços integrados, vin12

culados à logística internacional, com preços muito competitivos”, cita o superintendente do terminal, Paulo Corsi. Formado pelas empresas EGA Solutions (armazenagem em recintos alfandegados para cargas aéreas e maritimas) e EGA Transport (transporte rodoviário de cargas soltas e containerizadas), o Grupo EGA completou oito anos neste inovador formato de operações e atendimento ao mercado. “Somos fiéis aos nossos clientes despachantes porque acreditamos que a proximidade deles junto às operações nos ajuda a transmitir segurança nas informações que passamos aos importadores, que usualmente estão mais distantes dos portos. É um trabalho de parceria efetiva e de atuação preventiva aos problemas que possam trazer eventuais atrasos na liberação da mercadoria. Similar operação executamos com as tradings, cada vez mais presentes em Santa Catarina. Diversos clientes nossos do Paraná e São Paulo que usavam operações em Vitória já migraram para Santa Catarina e acho que apostamos certo nos investimentos na região”, comemora Eduardo Assumpção, diretor presidente do Grupo EGA no Brasil, que também observa um importante crescimento em Santos, Vila do Conde e Suape.


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ESPECIAL

VISÃO DE SUCESSO

CEO DA MULTILOG LEVA PRÊMIO DE GESTOR DO ANO Atuação no planejamento estratégico de uma das maiores empresas de logística do Brasil rende reconhecimento a Djalma Vilela, em Santa Catarina

A economia do Brasil voltará a crescer e a logística nacional deve estar preparada para isso. Com base nesta premissa, uma das mais importantes empresas do setor apostou na estratégia de expandir investimentos em plena crise econômica e fez render um dos prêmios mais conceituados do setor empresarial de Santa Catarina: o de Gestor do Ano pela Associação Empresarial de Itajaí (ACII) ao CEO da Multilog, Djalma Vilela. A compra da Elog Sul em outubro de 2016 transformou a Multilog no principal player de áreas alfandegadas em zonas secundárias do Brasil. A aquisição por R$ 115 milhões faz parte do Planejamento Estratégico 2020 da Multilog, que expandiu seu mercado de atuação com novas unidades no Sul e passou a operar com mais oportunidades de recintos alfandegados, armazéns gerais, transportes e serviços especializados no segmento de comércio exterior e logística no país. “Entendemos que seria uma janela de oportunidade para a empresa. Os acionistas são empresários catarinenses que acreditam no Brasil e que a economia vai se desenvolver a partir de 2018”, detasca Djalma. Desde a compra da Elog Sul, o executivo tem se dedicado ao processo de integração nas 15 unidades, situadas em nove cidades do Sul, que totalizam a nova composição. Com os investimentos, a Multilog passou

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de 400 para 900 funcionários que têm recebido, gradativamente, a visita do CEO para conversar sobre o novo momento e os novos projetos. Quando assumiu a Multilog em 2013, Djalma Vilela recebeu a missão de dobrar o tamanho da companhia em um prazo de cinco anos. Seguidor de um modelo de gestão por competências técnicas, humanas e comportamentais, o executivo contratou uma consultoria especializada para escrever o ciclo de Planejamento Estratégico (PE) da empresa de 2015 a 2020. Neste escopo, foram definidos os quatro vetores específicos de crescimento: áreas alfandegadas, centros de distribuição, transportes e captação externa de clientes. O último vem sendo aprimorada em missões empresariais anuais a três países – Alemanha, China e Estados Unidos – escolhidos como plataformas de desenvolvimento. “Estes vetores baseiam toda a estratégia de crescimento no mapa do planejamento”, explica. A aquisição em 2016 resultou em uma ampliação para 1 milhão de metros quadrados em áreas alfandegadas e um incremento de 50% no faturamento da empresa. Com a nova estrutura, a Multilog passou a contar com quatro Centros Logísticos Industriais Aduaneiros (Curitiba,


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Maringá, Itajaí e Joinville), cinco portos secos (sendo quatro de fronteiras e um em Curitiba) e áreas de centro de distribuição, além de um terminal de cargas aéreas (TECA), em Maringá (PR), considerado um negócio inovador para a empresa. O EXECUTIVO Djalma Vilela tem 45 anos, é formado em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie e MBA em Gestão Estratégica de Organizaçõe pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), MBA em Programa de Desenvolvimento de Dirigentes pela Fundação Dom Cabral (FDC) e MBA em Planejamento Logístico pelo Instituto de Pós-graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppead/UFRJ). Segundo ele, a cultura de gestão das empresas e as próprias escolas de negócio no Brasil evoluíram bastante nas últimas décadas, gerando profissionais e empresas mais bem preparadas para o mercado globalizado. “Percebo que o executivo brasileiro é um mix entre a cultura mais conservadora europeia e a gestão mais agressiva aplicada nos Estados Unidos”, comenta. A Multilog, por sua vez, vem aplicando um planejamento de gestão mais previsível, com resultados a serem colhidos a médio e longo prazos, incluindo o relacionamento consolidado com fornecedores e clientes. Segundo Djalma, novos investimentos devem ser realizados nos próximos anos, com novas janelas para aquisições pelo menos até 2020.

EM 2013, O EXECUTIVO RECEBEU A MISSÃO DE DOBRAR O TAMANHO DA COMPANHIA EM UM PRAZO DE CINCO ANOS. SEGUIDOR DE UM MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIAS TÉCNICAS, HUMANAS E COMPORTAMENTAIS, DJALMA CONTRATOU UMA CONSULTORIA ESPECIALIZADA PARA ESCREVER O CICLO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (PE) DA EMPRESA DE 2015 A 2020.

LINHA DO SUCESSO 2013 Iniciou na Multilog com definição do modelo de gestão

2014 Contratação de consultoria de Planejamento Estratégico (PE) 2015-2020

2015 Desdobramento do PE com os cargos de liderança

2017 2016 Aquisição dos ativos da Elog Sul

Conquista do Prêmio de Gestor do Ano

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EMPRESÁRIO DO ANO

ACII DESTACA CASES DE SUCESSO Premiação ocorrerá durante a 28º edição do evento, que marcará a o aniversário de 88 anos de uma das entidades mais tradicionais de Santa Catarina Exemplos de sucesso e empreendedorismo são resultados de trabalho, dedicação e, em muitos casos, de uma equipe engajada. Para reconhecer e destacar cases de empresários e empresas que ajudam a potencializar a economia local e da região, a Associação Empresarial de Itajaí (ACII) promoverá a 28º edição do Troféu Empresário do Ano. O prêmio já serviu de inspiração para mais de 200 entidades de todo o país e foi escolhido como Case de Sucesso pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), em 2006. O sucesso do prêmio é também reflexo da atuação consistente da ACII. Fundada há 88 anos, a entidade se engajou em importantes lutas em favor do desenvolvimento da região. Sua força esteve presente em favor do Porto de Itajaí, na busca pela construção do cais e a estrutura necessária para que o terminal fosse organizado oficialmente. Já entre 1956 a 1978, a ACII teve participação ativa na construção do novo prédio do Hospital Marieta Konder Bornhausen. Nos últimos anos, sob o comando de Eclésio da Silva, a entidade tem lutado pela privatização e ampliação do Aeroporto de Navegantes, pela extensão do contrato da APM Terminals no porto e pelos recursos necessários para a construção da nova bacia de evolução, que garantirá que navios maiores possam entrar no complexo portuário. Com olhos voltados ao futuro de Itajaí, Eclésio da Silva diz que é fundamental incentivar a construção civil, fortalecer a pesca e abrir novos horizontes para o turismo.

Presidente da ACII, Eclésio da Silva

EMPRESÁRIO DO ANO Nivaldo Pinheiro – Procave Investimentos e Incorporações

DESTAQUE EM GESTÃO Djalma Lúcio Rodrigues Vilela Multilog JOVEM EMPRESÁRIO Jefferson Davi de Espíndula Grupo Parada dos Amigos DESTAQUE NA INDÚSTRIA Klabin

Matriz – Unidade Comercial Rua João Eugênio, 922 Centro, CEP 83203-630 +55 (41) 3420-2300

CURITIBA-PR Unidade Comercial Av. Comendador Araújo, 143, Centro, CEP 80420-900 – Conj. 144/145 +55 (41) 3221-5600

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DESTAQUE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Tecadi

MULHER EMPRESÁRIA Nisandra Maria Fraga Lara Cortinas

PARANAGUÁ-PR

DESTAQUE NO COMÉRCIO Labes Joalheiria

DESTAQUE NA RESPONSABILIDADE SOCIAL DMüller e Timoneiro DESTAQUE SERVIÇO PÚBLICO 7º Batalhão de Bombeiros Militar em Itajaí DESTAQUE TERCEIRO SETOR Rede Feminina de Combate ao Câncer

SÃO FRANCISCO DO SUL-SC Porto Seco Rocha – EADI - Terminal de Conteineres Vazios - DEPOT Rodovia Duque de Caxias, s/n – Km 2,5 Iperoba, CEP 89240-000 Tel: 55 (47) 3471-1800

GUARUJÁ-SP Terminal Contêineres Vazios – DEPOT Rodovia Cônego Domenico Rangoni, 5525 – Km 07 Paecara Distrito Vicente Carvalho, CEP 11454-630 Tel: 55 (13) 3347-9400


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INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA

UM NOVO MOMENTO PARA O PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL Aumento da movimentação e obras estruturais são prioridades da administração liderada pelo engenheiro agrônomo Arnaldo S. Thiago À frente da presidência do Porto de São Francisco do Sul desde o início de março, o engenheiro agrônomo Arnaldo S.Thiago quer dar continuidade às ações de sucesso que garantem a excelência da operação portuária no norte de Santa Catarina. “A melhoria na infraestrutura e os investimentos em segurança são prioridades desta gestão. Vamos procurar acelerar os processos licitatórios, visando ao crescimento e desenvolvimento do porto”, destaca.

Presidente do Porto de São Francisco, Arnaldo S.Thiago

Superavitário, o porto possui recursos próprios para investimentos. Para este ano está prevista a realização da dragagem no canal de acesso para manter a profundidade de 14 metros, o asfaltamento e reforma dos berços e do pátio, e investimentos no prédio administrativo e gate de saída. MOVIMENTAÇÃO

O Porto de São Francisco do Sul está hoje entre os 10 principais do país e é o segundo em movimentação de carga geral não conteinerizada. É considerado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) o 7º em qualidade ambiental e o 8º em volume de cargas. Além disso, é responsável por 10% da exportação da soja do Brasil. Esta é a terceira vez que o engenheiro assume a presidência do Porto de São Francisco do Sul. Ele já esteve no comando do porto público entre 1995 e 1999 e entre 2001 e 2003. Com vasta experiência em gestão, ele já foi presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidas), vice-prefeito e acredita que 2017 será marcado por melhorias na infraestrutura do terminal e , consequentemente, no desenvolvimento do município. Entre as obras consideradas prioritárias estão a instalação de oito torres de iluminação do porto – que atende às exigências do Ministério do Trabalho -, a construção de novos gates e balanças, a derrocagem de rochas localizadas entre os berços 101 e 102, a reforma do prédio da administração, a implantação do sistema de Optical Character Recognition (OCR) e a melhoria nos sistema de controle de usuários.

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Ao mesmo tempo em que prioriza as obras de infraestrutura, Arnaldo S. Thiago também tem como meta aumentar o volume de cargas movimentadas. Em 2014, o porto movimentou mais de 13 milhões de toneladas. Em 2015 este volume caiu para 12 milhões e 2016 fechou com a movimentação de 10, 4 milhões de toneladas. Para este ano, a expectativa é de pelo menos repedir o desempenho registrado no ano passado. Para isso, estão sendo tomadas medidas, como a redução de custos para exportadores e importadores e negociações para ampliar o número de linhas de navios. O porto passa também por ajustes no modelo administrativo. Com o envio à Assembleia Legislativa de projeto de lei complementar para extinção da autarquia que administra o Porto de São Francisco do Sul, o governo do estado quer dar continuidade ao processo de reformulação da administração pública estadual. A medida atende a uma exigência do governo federal que estipulou a criação de uma sociedade de propósito específico (SPE).


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POSICIONAMENTO DA MARCA

BBC CHARTERING REFORÇA PARTICIPAÇÃO NO MERCADO DA AMÉRICA DO SUL Empresa oferece serviços regulares para “qualquer porto, qualquer carga”, também conhecido como “serviço de apac”

“A Intermodal 2017 foi um sucesso completo para nós”, disse Washington de Barros Júnior, presidente da BBC do Brasil no Rio de Janeiro. Esta foi a 13ª vez que a empresa esteve representada no maior evento de logística, transporte de carga e indústrias de comércio exterior de América do Sul. “Houve um número recorde de visitantes no estande. Recebemos muitos empresários que manifestaram interesse nas ofertas de fretamento da BBC. Além disso, tivemos excelentes reuniões sobre projetos futuros com novos clientes e outros que já trabalham com a empresa, afirmou Barros Júnior. A BBC Chartering construiu, nos últimos 20 anos, um projeto sul-americano sólido que assegurou à companhia o direito de ser considerada uma das parceiras da indústria. Desde o começo das operações no continente, a América do Sul desempenha um papel importante para BBC Chartering. “Mesmo quando o mercado estava fraco, a BBC Chartering sempre manteve seu compromisso. A empresa é reconhecida por operar uma rede mundial de líderes no projeto fretamento”, disse. A BBC Chartering oferece serviços regulares para “qualquer porto, qualquer carga”, também conhecido como “serviço de apac”. Cargas originárias da América do Sul encontram espaço em viagens frequentes e semanais. A cobertura é oferecida para a América Central, o Golfo dos Estados Unidos, Europa, África, Médio Oriente, Extremo Oriente e Oceania. Entre os serviços mais populares estão a Americana Line da BBC, a linha Andino Express (ambas em direção ao norte), CaytransBBC para o norte e o serviço de Oriente Médio da BBC América do Sul. 20


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ENTREVISTA

MARCELO SALLES SUPERINTENDENTE DO PORTO DE ITAJAÍ “Para o porto crescer, temos que diversificar as cargas”

Ele é profundo conhecedor de tudo o que envolve o Porto de Itajaí e é como superintendente - cargo assumido em janeiro deste ano – que tem buscado novos caminhos para o terminal catarinense. Marcelo Salles foi convidado a assumir o comando em um momento delicado da história. Desde que perdeu uma de suas principais linhas de navios para o terminal de Navegantes, Itajaí amarga um déficit mensal de R$ 700 mil. Para Salles, um dos caminhos a serem trilhados é a diversificação das cargas, trazendo a soja para a cidade. “Um porto público pode operar todo o tipo de carga. Está previsto na Constituição. De alguma forma nós teremos que achar uma saída para compensar este débito”, diz. Confira entrevista que ele concedeu com exclusividade ao Informativo dos Portos.

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Informativo dos Portos: Há dois anos, a APM Terminals – arrendatária de berços do Porto de Itajaí - perdeu a sua principal linha para o terminal de Navegantes, o que desencadeou uma situação financeira preocupante. De que maneira o porto tem tentado reverter esta questão? Marcelo Salles: No papel de autoridade portuária, temos obrigações distintas dos terminais. Nós vivemos de tarifas portuárias, que são públicas, e temos obrigações contratuais de manter estas atividades funcionando. O quadro financeiro do porto tinha uma realidade até 2008, com uma quantidade de cargas excedente. Tivemos um infortúnio em 2008 com a enchente, que resultou na perda de dois berços, e desde então, o porto não teve suas instalações aptas por completo. Em 2011, outra cheia comprometeu o berço novo que a APMT tinha retificado e


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ENTREVISTA

em 2014 foram interditados dois berços para alinhamento. Isso tudo impactou muito as receitas do porto público e da própria APM. Hoje nós temos uma situação financeira muito delicada e que nos preocupa muito com um déficit de R$ 700 mil por mês. Temos criado algumas alternativas de investimentos para que Itajaí consiga competir com os outros terminais catarinenses que disputam a mesma carga. Hoje, a Portonave (de Navegantes) tem condições de ofertar uma quantidade maior de equipamentos e espaço físico, que permite maior rentabilidade e produtividade. É um cenário delicado, com problemas que se somatizam desde 2008. Há uma necessidade urgente de planejamento para o Porto de Itajaí. Informativo dos Portos: Uma das saídas seria trazer movimentação de soja para Itajaí? O tema é polêmico no setor. Marcelo Salles: Este assunto vem sendo debatido desde 2016 e já existe até uma aprovação no Conselho de Autoridade Portuária. Há uma necessidade de agregar outras atividades, além do contêiner, para gerar mais receita e fazer frente a este débito, que é da cidade e das pessoas que vivem aqui. Um porto público pode operar todo o tipo de carga. Está previsto na Constituição. A cidade já movimentou carga a granel e madeira antes do ciclo do contêiner. De alguma forma nós teremos que achar uma saída para compensar este débito. Temos tentado debater a questão junto à sociedade. Informativo dos Portos: Os primeiros debates realizados na Câmara de Vereadores de Itajaí geraram reações contrárias à ideia da soja. Marcelo Salles: O porto sempre foi o grande indutor do crescimento da cidade. Nestes últimos anos de perda de cargas, a receita despencou. Daqui a pouco, vamos ter um problema sério. A qualidade de vida a que estamos habituados vai cair porque o município não conseguirá fazer frente. Para a gente trazer as novas cargas, precisamos concluir os berços 3 e 4, com verbas federais. O próprio governo federal não tem esta verba. O cenário é muito delicado. Quanto mais tempo a gente esperar, mas rapidamente as cargas vão para outros terminais. Há alguns anos, nós tínhamos 17 linhas regulares de contêineres no Brasil. Hoje temos 11. Não adianta sonhar que a gente venha a ter todos aqueles navios novamente em Itajaí. Se tivemos um navio full-container por dia já será muito bom. E ficaremos com todos os outros berços vazios? Se quisermos realmente fazer a atividade render, temos que buscar a diversificação de cargas. No início do ano, fomos também atrás de possibilidade de exportar carros. Estivemos com a equipe da BMW para sustar a ideia de que alaga todo o porto quando chove. Tivemos que criar rotas de planejamento para mostrar para eles que isso não ocor-

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NESTE MOMENTO, EU TENHO SENTIDO UMA LETARGIA EM RELAÇÃO AO FUTURO DO TERMINAL. EU ESPERO QUE A GENTE CONSIGA AGREGAR NOVAMENTE FORÇAS, DEIXANDO INTERESSES PARTICULARES DE LADO E PENSANDO NO BEM COMUM. ria. Não é simplesmente querer a carga, você precisa ofertar condições técnicas para competir. Se a gente avaliar o país, a movimentação de cargas caiu. Cabe a nós – e isso inclui a cidade – querer diversificar. Se a sociedade tiver maturidade para debater as soluções, a gente vai colher o que plantar. Informativo dos Portos: Que outros investimentos precisariam ser feitos para tornar o porto competitivo? Marcelo Salles: A área do berço público que hoje está defasada precisa de investimentos e não somente os berços. Para isso, nós conseguimos concluir o processo de avaliação do terreno do Centro Integrado de Saúde (CIS), que pertence ao porto, estimado em R$ 19 milhões. A compra deste imóvel por parte da prefeitura está sendo encaminhado agora para apreciação da Câmara de Vereadores e da Antaq. A venda desta área irá nos gerar um valor de R$ 500 mil por mês, que será reaplicado na modernização da área do porto público para que fique apto de novo a receber mercadorias. Se por ventura os recursos que vierem da União não forem suficientes para concluir os berços 3 e 4, vamos utilizar estes recursos também para concluir as estruturas. Temos buscado uma solução caseira para não ficar só dependendo do dinheiro que, vem de Brasília. Informativo dos Portos: O pedido de extensão do contrato antecipado da APM Terminals no Porto de Itajaí já se estende por cinco anos. Sem esta garantia, a empresa não consegue investir em novos equipamentos. Há uma nova estratégia para isso junto aos órgãos federais? Marcelo Salles: A gente continua tentando sim. A APM Terminais conta com todo o nosso apoio neste sentido. Vemos isso com muita apreensão porque sabemos que a cada mês que passa a gente perde condições mercadológicas. Há um ritmo que a Antaq está seguindo, mas


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não vejo isso como má vontade da Antaq. Eles recebem uma concentração grande de demandas do Brasil inteiro. A concentração excessiva de decisões em Brasília é que está errada, a falha do governo está nisso. Descentralize e fiscalize a ação, não concentre tudo lá. Uma ação acertada seria dar novamente aos portos públicos brasileiros a autonomia sobre fiscalização e controle. Informativo dos Portos: Fazendo um rápido exercício de futurismo e levando em consideração a concorrência do mercado e as limitações naturais da nossa estrutura, o complexo portuário vai existir daqui a 30 anos? Marcelo Salles: Penso que tem algo determinante em Itajaí: a persistência e determinação de nos anteciparmos aos fatos. Isso fez com que o porto, mesmo com todas as dificuldades que teve, se mantenha até hoje. Ele só virou realidade porque a cidade quis e brigou por ele em diferentes momentos da história. O que não pode acontecer é uma separação da sociedade em relação ao porto. Neste momento, eu tenho sentido uma letargia em relação ao futuro do terminal. Eu espero que a gente consiga agregar novamente forças, deixando interesses particulares de lado e pensando no bem comum. Informativo dos Portos: Mesmo que os navios continuem crescendo, o porto ainda vai existir em 30 anos? Marcelo Salles: Este cenário está muito agitado e é provável que ocorra uma limitação no tamanho destes navios por vários aspectos. Um deles é o aspecto técnico. Navios acima de 400 metros geram um borbulhar na sua movimentação que consome as hélices, por exemplo. Outro elemento fundamental e estruturante é o tamanho dos canais de Suez e Panamá, que passaram recentemente por uma estruturação milionária e que permitiu a entrada de navios maiores. Estes cenários começam a dar limitação ao tamanho dos navios. A segunda fase da bacia de evolução prevê a entrada de navios de até 400 metros em Itajaí. 26


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INTERMODAL MUDA DE ENDEREÇO EM 2018 Feira que reuniu mais de 400 marcas e público de 33 mil pessoas este ano será realizada em março do ano que vem no São Paulo Expo Center

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A 24ª edição da Intermodal South America já tem data e local para acontecer em 2018: de 13 a 15 de março, no São Paulo Expo Center, na capital paulista. Com uma área total de 100 mil m², sendo 90 mil m² de área de exposições e mais 10 mil m² de centro de convenções, o complexo possui cinco mil vagas de garagem – o maior estacionamento coberto do Brasil.

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Em sua 23ª edição, realizada de 4 a 6 de abril, a Intermodal South America reuniu mais de 400 marcas expositoras de 26 países, que encontraram no evento uma completa plataforma de negócios que reuniu, em três dias, os principais players do setor com o objetivo de fomentar novas parcerias e de dar suporte ao desenvolvimento e aprimoramento tecnológico aos segmentos que congregam.


Entre os expositores estavam empresas como Hamburg Süd & Aliança, VLI, MRS, Linde, AGI, Kleper Weber e Blu Logistics, além de portos como os de Imbituba, Paranaguá e Santos. O público de mais de 33 mil visitantes teve acesso às últimas novidades e lançamentos do mercado e puderam conferir uma programação de palestras e discussões envolvendo os principais assuntos do setor. O painel “Raio X da logística do futuro: as macrotendências tecnológicas que podem transformar o cenário logístico atual”, por exemplo, evidenciou que um dos desafios para a logística em grandes centros urbanos é o tráfego intenso de veículos e destacou algumas ideias que estão sendo testadas no mundo para driblar estes obstáculos. LANÇAMENTOS As novas empilhadeiras a diesel HT100Ds e HT180Ds com transmissão powershift da Linde são a segunda série na gama de capacidade de carga entre 10 e 18 toneladas que a Linde Material Handling mostrou na Intermodal. Os equipamentos compactos estabelecem novos padrões em sua classe de peso em termos de conforto, segurança, eficiência operacional e facilidade de manutenção. Devido à nova geometria do veículo, o condutor sempre tem uma visão clara da carga e rota e, portanto, condições ideais

para um trabalho rápido e seguro. Já a Hamburg Süd, uma das maiores empresas de navegação do mundo, apresentou no Solutions Forum, durante a Intermodal 2017, uma das mais sofisticadas tecnologias para transporte de frutas, legumes e vegetais para fora do país. Batizada de XtendFRESH, a tecnologia consiste no controle da atmosfera dentro de um contêiner de carga refrigerada de forma que a fruta entre no estado de “hibernação” e chegue ao destino exatamente com a mesma qualidade que deixou o Brasil. O sistema tira proveito da respiração das frutas e converte o oxigênio (O 2) em gás carbônico (CO 2), garantindo que o cliente receba exatamente o que contratou. Entre os expositores de destaque também estava a MRS, empresa que, pelo segundo ano consecutivo, bateu o recorde no transporte de produtos agrícolas. Em 2016, foram transportadas 3,7 milhões de toneladas de grãos pela companhia. A MRS vem investindo em infraestrutura para o aumento da capacidade e melhoria operacional em toda a malha, com foco especial na Baixada Santista. Nos últimos três anos, a MRS investiu R$ 445 milhões em projetos como a Segregação Leste, aquisição de material rodante, duplicação e sinalização de trechos no acesso ao Porto de Santos e até sistemas de operação e de TI.

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COBERTURA FOTOGRÁFICA

UMA FEIRA DE MUITOS NEGÓCIOS Empresários, executivos e representantes de diferentes companhias ligadas ao transporte e à logística internacional circularam pela 23ª Intermodal South America, o mais importante evento do setor na América Latina. A revista Informativo dos Portos esteve novamente presente na feira e registrou alguns dos principais momentos. Confira!

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ARTIGO

ACORDO DE FACILITAÇÃO DO COMÉRCIO REDUZIRÁ CUSTOS E PRAZOS por Julyan Alves de Castro Santos não-tarifárias. Na prática, isto significa redução de custos para as empresas brasileiras e aumento de competitividade no exterior. O AFC também impulsionará as melhores práticas para a modernização e otimização de procedimentos de importação, exportação e trânsito de mercadorias. Isto já está sendo feito, por exemplo, com o Portal Único de Comércio Exterior, programa de reformulação dos processos de comércio exterior, o qual é baseado em três pilares: integração dos intervenientes, redesenho dos processos e tecnologia da informação. A meta para 2017 é que apenas o Portal Único reduza o prazo médio de exportação em 38,5%, de 13 para 8 dias, e de importação em 40%, de 17 para 10 dias. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) avalia que a implantação do Portal resultará em aumento de R$ 9 bilhões no saldo comercial anual do Brasil, com impacto de mais de 2% no Produto Interno Bruto (PIB). Com a entrada em vigor, no primeiro trimestre deste ano, do Acordo de Facilitação do Comércio (AFC), a Organização Mundial do Comércio concluiu um grande tratado entre mais de 110 países-membros para tornar mais rápido e ágil o fluxo global de mercadorias. Estima-se que, com ele, possa-se gerar até US$ 1 trilhão em comércio por ano. A rapidez e a agilidade no fluxo de comércio exterior serão atingidas em virtude da simplificação dos procedimentos aduaneiros na importação, exportação e trânsito de bens. O AFC também permitirá a cooperação, de fato, entre as aduanas dos países-membros. O Acordo beneficiará o Brasil com a redução do tempo de liberação de mercadorias e a simplificação ou até eliminação das barreiras

Os impactos da assinatura do AFC no país serão crescentes. Antes deste, o Brasil figurava na 124ª posição entre os melhores países para se realizar operações de comércio exterior, segundo o estudo Doing Business, do Banco Mundial. Com estas ações, pretende-se que, até o final de 2017, o país figure, pelo menos, entre os 70 melhores países para se realizar operações de comércio internacional, galgando mais de 50 posições na classificação do estudo. O Acordo institui uma nova fase para o comércio internacional. Alinhado com outras mudanças significativas nas relações comerciais entre nações e empresas, como é o caso do Programa de Operador Econômico Autorizado (OEA), o AFC constitui a evolução das boas práticas e o amadurecimento do comércio exterior.

O autor é gestor de operações na Freitas Inteligência Aduaneira

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CAPITAL TRADE

LEI MAQUILA

PALESTRA ORIENTA EMPRESÁRIOS SOBRE COMO INVESTIR NO PARAGUAI O Projeto Maquila é uma lei instituída com o objetivo de gerar emprego e renda no território paraguaio por meio de tratamento tributário diferenciado

Os diretores comerciais da Capital Trade, José Carlos Gimenez e Ricardo Vulcano, acompanhados de Rodrigo Magrini e Aldo Benítez, ambos da Magrini & Benítez. Legenda Uma palestra promovida pela Capital Trade no auditório da matriz da empresa, em São Paulo, tratou sobre a Lei Maquila – Brasil/Paraguai. Ministrada pelos advogados Rodrigo Magrini e Aldo Benítez, da Magrini &Benítez, a palestra contou com a presença de Gustavo Leite, ministro do Comércio e da Indústria do Paraguai; de Ernesto Paredes, secretário executivo do CNIME (Conselho Nacional da Maquila); de Carlos Paredes, da Rediex; e de Moacir Menon, da Allianz Global, especialista em logística. O Projeto Maquila é uma lei (Lei nº 1.064/1997) instituída pelo Paraguai com o objetivo de gerar emprego e renda no território paraguaio por meio de tratamento tributário diferenciado, destinando-se a incentivar empreendimentos industriais a serem instalados no país. O presidente do Paraguai, Horácio Cartes, é um dos maiores empresário do país, um político com visão estritamente empresarial que modernizou a política paraguaia, levando para os ministérios gestores de grandes empresas. Atualmente o ministro da Indústria Gustavo Leite, é quem está à frente do Projeto Maquila. Ernesto Paredes é o secretário executivo do CNIME (Conselho Nacional da Maquila), órgão responsável pela gestão dos Projetos Maquila. A Lei Maquila, que garante o pagamento de apenas 1% de tributo às companhias que abrirem fábricas no Paraguai e exportarem 100% da produção, existe desde 1997. Outras vantagens incluem gastos menores com mão de obra e energia elétrica.

O salto quantitativo desse programa se deu nos últimos três anos - justamente quando a economia brasileira começou a andar para trás. Das 124 indústrias incluídas no programa de maquilas até janeiro deste ano, 78 abriram as portas desde 2014. Dos 11,3 mil empregos gerados pelo programa, 6,7 mil são fruto dos investimentos dos últimos três anos. Com uma indústria no Paraguai, a empresa obtém a menor carga tributária do mercado com a suspensão dos tributos das matérias-primas, o imposto único de 1% no Paraguai, a possibilidade de isenção de impostos de importação graças ao regime de origem Mercosul e a carga de tributos internos no Brasil via Santa Catarina. SOBRE A CAPITAL TRADE A Capital Trade é uma empresa que viabiliza as operações em comércio exterior, atuando na área de importação e exportação como trade company. A empresa proporciona soluções práticas e inovadoras no que se refere às principais atividades de comércio internacional, aplicando as estratégias em todas as negociações junto aos clientes e otimizando a rentabilidade dessas operações. Visa maximizar o lucro através de ações eficazes, desenvolvendo soluções específicas para os negócios, sempre respeitando as particularidades e culturas de seus clientes.

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O BMW Group acaba de anunciar um plano de expansão da produção de veículos elétricos na fábrica de Dingolfing (Alemanha), que atualmente produz baterias de alta tensão e fabricará, a partir de 2021, o novo modelo elétrico BMW iNEXT. A planta, que já recebeu cerca de R$ 350 milhões em investimentos no projeto, será capaz de produzir, ao mesmo tempo, veículos com motores à combustão, híbrido plug-in ou totalmente elétrico. Com seu motor 100% elétrico e novas tecnologias, como condução autônoma e conectividade digital, o modelo será uma verdadeira inovação. O BMW Group produz nove modelos elétricos em nove plantas ao redor do mundo.

s

NOVO MODELO DE CARRO ELÉTRICO

ALLOG LANÇA NOVO SITE s

O site da Allog International Transport (www.allog.com.br), empresa de logística com sede em Itajaí (SC), acaba de receber um novo design. Mais moderno, dinâmico e intuitivo, o site foi desenvolvido para facilitar a interação dos clientes com a empresa. O novo site também dá aos usuários a oportunidade de visualizar informações mais completas de maneira mais simples e mais rápida e também definir a forma de acesso, que pode ser tanto por smartphone, tablet ou computador. Nele, os usuários também tem acesso a notícias sobre o mercado de comércio internacional e produtos Allog, além de ser um canal direto de comunicação com a empresa.

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TECNOLOGIA GESTÃO AMBIENTAL NA PALMA DA MÃO

Aplicativos ganham cada vez mais espaço no mercado corporativo portuário, logístico e também no dia a dia do cidadão Nas últimas décadas, tecnologias touchscreen tornaram o cotidiano ainda mais prático para a humanidade, através de diferentes aplicativos, para todos os gostos e usos. Entre esses aplicativos, existem aqueles que auxiliam processos de gestão ambiental, necessários pra a implantação e operação de empreendimentos de pequeno, médio e grande

dade de instrumentos de gestão mais eficientes e dinâmicos. Em Santa Catarina, a Plataforma de Gestão Ambiental Envix360, desenvolvida pela empresa APPIX Tecnologia e Inovação, de Balneário Camboriú, atende de maneira eficiente essa demanda. Com aplicativo para smartphones, tablets e computadores, a plataforma reúne diversas funcionalidades para a gestão ambiental. “O diferencial do aplicativo Envix360 é reunir informações sobre diversas linhas de execução de um plano de gestão ambiental em uma mesma plataforma”, explica o CEO da APPIX, Carlos Henrique Bughi.

porte. APOIO Aplicativos de gestão ambiental ajudam na coordenação das equipes de campo, que transferem dados dos programas de monitoramento ambiental, da gestão dos resíduos e das ações de responsabilidade social para o sistema. Esses dados são acessíveis pelo gestor em tempo real, fornecendo indicadores ambientais que tornam eficiente a organização de documentos e o cumprimento de prazos estabelecidos pelos órgãos reguladores. A complexidade dos estudos ambientais e a grande quantidade de condicionantes e requisitos dos mais variados órgãos intervenientes nos processos de licenciamento ambiental vêm exigindo uma crescente necessi-

A Acquaplan, empresa de consultoria ambiental com sede em Balneário Camboriú, adotou a plataforma Envix360 para realizar a gestão ambiental de seus clientes espalhados por diversos estados no Brasil, como a APM Terminals, de Itajaí, o Porto de São Francisco do Sul e o Porto Itapoá. A ferramenta permitiu organizar os projetos de implantação e operação dos empreendimentos, controlar as datas relativas ao processo de licenciamento, auxiliar no cumprimento às condicionantes e organizar a criação de estudos ambientais. Dentre as suas principais vantagens, destacam-se

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a criação de canais de comunicação eficientes entre os diversos membros da equipe de um projeto, melhor organização e controle dos documentos gerados, dos prazos de vencimento de licenças e para renovações de quaisquer documentos. APLICAÇÃO NA PRÁTICA Um bom exemplo de uso do Envix360 pode ser encontrado em Itapoá, Santa Catarina. Em operação há mais de seis anos, o Porto Itapoá passa por um processo de expansão e terá sua área ampliada em 28,5 hectares. Para atender às exigências do licenciamento ambiental das obras, emitido pelo Ibama, a Acquaplan desenvolveu dentro da plataforma Envix360 o Programa de Acompanhamento de Supressão de Vegetação e do Programa de Afugentamento, Resgate e Destinação da Fauna Terrestre, como exigência para o acompanhamento das atividades de supressão da vegetação e resgate de fauna. Com periodicidade diária, profissionais da consultoria percorrem a área de ampliação do Porto Itapoá, georreferenciados pelo sistema WEBGIS, usando o aplicativo Envix360 para localização e registro das espécies. Os dados obtidos são importados para a plataforma, organizados e armazenados pelo aplicativo, permitindo a posterior geração de gráficos e rela-

tórios que contribuem para a eficiente gestão ambiental dos projetos de expansão do empreendimento. O Envix360 opera nas plataformas IOS e Android e conta com um sistema WEBGIS para o georreferenciamento das informações ambientais, sistema de gestão de equipe e chat para comunicação entre os envolvidos na gestão ambiental, otimizando o trabalho na área de meio ambiente e reduzindo custos. Conheça mais sobre a plataforma em http://www.appix.net.br/envix360

Em Santa Catarina, a Plataforma de Gestão Ambiental Envix360, desenvolvida pela empresa APPIX Tecnologia e Inovação, de Balneário Camboriú, reúne diversas funcionalidades para a gestão ambiental, com aplicativo para smartphones, tablets e computadores.

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NOVOS NEGÓCIOS

PROCURA POR FONTE DE ENERGIAS ALTERNATIVAS MOVIMENTA EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE PELLETS Consumo europeu de pellets deverá triplicar até 2020 e alguns especialistas acreditam que o mercado aumente para 80 milhões de toneladas em três anos A diversificação que permitiu ao Brasil despontar como maior exportador mundial de uma variedade de produtos agrícolas também ajuda a Allog International Transport a apostar na movimentação de pellets de madeira para América do Norte e Europa. A carga começou a ser movimentada pela empresa em setembro do ano passado. Como é considerado um produto sazonal, o volume de negócios vai depender do inverno dos países importadores e de empresas que estão trocando combustíveis fosseis por energias renováveis alternativas.

Consumo europeu de pellets deverá triplicar até 2020 e alguns especialistas acreditam que o mercado aumente para 80 milhões de toneladas em três anos

A União Européia é o maior mercado de consumo de pellet de madeira, conforme o Instituto Brasileiro das Indústrias de Pellets, Biomassa e Briquete (IBP). Em 2012, consumiu cerca de 14 milhões de toneladas do material. O consumo europeu de pellets deverá triplicar até 2020 e alguns especialistas acreditam que o mercado aumente para 80 milhões de toneladas em três anos. A maior parte das indústrias brasileiras deste combustível renovável está localizada na região centro-sul do País, onde há grandes áreas de reflorestamento e fartura de resíduos que podem ser aproveitados no processo de compactação. Os embarques realizados pela Allog - empresa com know how na movimentação de madeiras e aproximação com as produtoras de pellets - acontecem principalmente nos terminais portuários do Sul e Sudeste, entre eles a Portonave e Itapoá, ambos em Santa Catarina. Atualmente, várias formas de tratamento e reciclagem de subprodutos da

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madeira são empregadas em projetos que atendem não só a necessidade de tratamento como também a produção e geração de energia, um fenômeno inevitável em qualquer atividade ligada à produção. SAIBA MAIS A produção de pellets é feita de produtos da compressão de uma biomassa previamente seca e pulverizada com o objetivo de reduzir suas dimensões e concentrar o poder calorífico inerente. Pode possuir vários formatos, sendo o cilíndrico o mais comum com diâmetro entre 6 e 10 mm e comprimento entre 20 e 50 mm. Qualquer biomassa disponível pode ser pelletizada, mas as mais utilizadas são resíduos de indústria (serrarias, laminadoras, entre outros); madeira de reflorestamento ou nativa e palhada ou bagaço de cana de açúcar. O resultado é uma matéria 100% natural, com um elevado poder calorífico - estima-se que 3 vezes mais que a lenha normal. Não são usados restos de madeira com resíduos de colas tintas ou vernizes. Além disso, é uma fonte de energia importante e sua utilização contribui para a diminuição das emissões do CO2 na atmosfera e na eliminação dos desperdícios contínuos de subprodutos das indústrias madeireiras e das agroindústrias. Ele é de importância particular em países desenvolvidos, sendo muito utilizados nos países da Europa e nos EUA.

Sobre a Allog A Allog International Transport é referência no segmento de logística internacional marítima, aérea, carga projeto e rodoviária deste de 2001. Com matriz em Itajaí, possui escritórios em Campinas (SP), Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG). Com um time de profissionais altamente qualificado para atuar nos processos da cadeia logística nacional e internacional, a Allog oferece estratégias de customização para cada cliente.

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MERCADO INTERNACIONAL

EXPORTAÇÕES PAULISTAS CONTRIBUEM PARA RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA Estado de São Paulo segue ritmo nacional de expansão nas exportações, apesar de desafio de aumentar valor agregado dos produtos

Enquanto a economia brasileira dá passos lentos para se recuperar, as exportações brasileiras já dão sinais de contribuição para a retomada da atividade econômica nacional. Não à toa, a balança comercial teve saldo positivo de US$ 14,4 bilhões nos primeiros três meses deste ano, sendo este o melhor resultado da série histórica iniciada em 1989. No trimestre, as exportações nacionais registraram aumento de 20,4% em relação ao mesmo período de 2016, somando US$ 50,5 bilhões, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O resultado foi puxado, principalmente, pelo aumento nas vendas de produtos básicos (34,7%), semimanufaturados (11,2%) e manufaturados (8,1%). Representante de cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB), o estado de São Paulo aparece como peça fundamental nesse movimento ascendente. Os números positivos devem contribuir para que a economia brasileira deixe para trás três anos de recessão, expandindo em torno de 0,5% e 1% em 2017, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), entidade que conta com uma área internacional para auxiliar empresários em articulações comerciais e parcerias no exterior. O desafio é o de aumentar o valor agregado de suas vendas internacionais. No caso de São Paulo, o principal produto exportado no ano passado foi o item outros açucares de cana com 11,1% de participação na lista dos destaques que corresponde a pouco mais de 70% das exportações, praticamente o dobro do apurado há 10 anos quando essa participação era de 5,6%. O

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segundo lugar do ranking é ocupado pelo grupo aviões/veículos aéreos com uma parcela de 6,6%, alta de 1,5% em relação aos 5,1% registrados em 2006. Ao segmentar as exportações paulistas em produtos básicos e industrializados, verifica-se que a participação dos básicos mais que dobrou nos últimos 10 anos, saltando de 6,1% em 2006 para 12,7% em 2016. Para o assessor econômico da FecomercioSP, Thiago Carvalho, essa é uma característica não só paulista, como brasileira. “O país tem algumas vantagens competitivas e ao longo dos anos 2000 avançou muito nesse sentido. O Brasil veio crescendo em sua pauta exportadora, mas muito focado nos produtos de pouco valor agregado. Exportamos produtos básicos e importamos os que são mais caros”, afirma. Segundo Carvalho, o Brasil não deve abrir mão dos investimentos na exportação dos itens básicos, mas criar uma política de desenvolvimento interno para que a indústria tenha fôlego para investir na produção mais valiosa. “O problema, hoje, é de competitividade, com custos internos altos, dificuldade de mão de obra e muitos impostos, o que torna nosso produto pouco incapaz de concorrer no mercado internacional. No entanto, isso é uma política de longo prazo”, avalia. A mudança de perspectiva contribuiria ainda mais para o crescimento econômico. Isso porque, apesar de atualmente as exportações nacionais não estarem baseadas em maior valor agregado, são elas que estão contribuindo para a retomada da economia nacional.


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SUPLEMENTO ITAJAÍ

LOGÍSTICA DOS PORTOS ESTUDO NO COMPLEXO DO ITAJAÍ PODE AJUDAR A AUMENTAR A COMPETITIVIDADE DOS PORTOS BRASILEIROS Nos portos de Itajaí e Navegantes estão sendo trabalhados os fluxos atuais de exportação e importação de cargas em contêiner

O governo quer reduzir custos e aumentar a competitividade dos portos brasileiros através do Projeto “Análise de intervalos de tempos de trâmites processuais e de movimentação de cargas na exportação e na importação pelo modal marítimo”, em execução dos portos de Itajaí e Navegantes (SC) e Santos (SP). O projeto é uma iniciativa da Aliança Procomex, em parceira com o Mistério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MIDC), Unesco e Receita Federal. Posteriormente, deverão ser elaboradas propostas para melhorar e facilitar os processos de importação e exportação no país. Em Itajaí, a Allog International Transport é uma das empresas convidadas a participar do estudo. Segundo o coordenador executivo do Instituto Aliança Procomex, John Mein, depois das melhorias de processo com a introdução do Portal Siscomex – lançado em março deste ano – as próximas grandes oportunidades de aumento da competitividade dos produtos brasileiros nos mercados internacionais passam pela melhoria dos processos nos pontos de fronteira. “Assim como o Procomex colaborou para o desenho do portal, estará colaborando para a identificação das oportunidades de melhoria de processos em dois dos principais portos brasileiros”, pontua. Neste primeiro momento, o projeto está analisando os tempos de exportação e importação nos terminais locais com foco nos portos brasileiros.

Nos portos de Itajaí e Navegantes estão sendo trabalhados os fluxos atuais de exportação e importação de cargas em contêiner. Nesses, diversos subprocessos, como a devolução de embalagem de madeira com ocorrências e o despacho antecipado na exportação estão sendo abordados. Quaisquer oportunidades de melhorias vinculadas à Receita Federal, Secex, Mapa, Anvisa e Ibama poderão ser mencionados. Com o resultado do cruzamento de informações, o Instituto Procomex elaborará um relatório que será entregue à Unesco e aos órgãos federais envolvidos no trabalho. O conteúdo também será enviado às empresas envolvidas no estudo de acordo com a sua participação. “O envolvimento das empresas do setor ajuda a deixar o debate mais tangível sobre o que realmente acontece no mercado”, explica o diretor de operações da Allog, Rodrigo Hauck. O coordenador da Aliança Procomex explica que existem outros projetos, ainda não confirmados, para trabalhar com outros portos e regiões do país. Entre eles, destaca-se a multiplicação do trabalho que está sendo realizado em Itajaí/Navegantes e Santos em outros cinco portos, mas que depende de viabilidade financeira. “A missão da Aliança Procomex é contribuir com a melhoria dos processos do comércio exterior no Brasil”, completa John Mein.

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OBRA PRIORITÁRIA DRAGAGEM DE MANUTENÇÃO TEM PRAZO DE QUATRO MESES PARA FICAR PRONTAS A obra também beneficia na prevenção de cheias, já que o Rio Itajaí-Açu é o responsável pela vazão das águas em toda bacia e a operação de navios com maior calado

A dragagem de desassoreamento do canal do Rio Itajaí-Açu para restabelecer a profundidade de 14 metros, alterada desde setembro de 2015 devido às fortes chuvas da época, vai levar quatro meses para ser concluída. Orçada em R$ 38.811.334,37 – recurso liberado em janeiro deste ano pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil em compromisso assumido pelo Ministro Maurício Quintella na visita ao Porto de Itajaí – o serviço será realizado pela draga chinesa Xin Hai Niu. O equipamento foi apresentado a autoridades e convidados durante solenidade realizada no píer turístico. “Estamos esperando desde setembro e outubro de 2015 para dispor dessa dragagem de recuperação. Ela é de vital importância para o nosso complexo, de nosso Porto Público e para os demais terminais”, destacou o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni. “E ainda precisamos garantir junto às esferas federal e estadual uma draga de manutenção da profundidade e outra que estenda os trabalhos até os terminais na extensão do rio.”, completou. Serão retirados cerca de quatro milhões de metros cúbicos de entulhos para que se recuperem os três metros de profundidade

assoreados do rio. Com menos de 14 metros de profundidade, os navios que operam nos termais do sistema portuário precisam reduzir o volume de carga. A obra também beneficia na prevenção de cheias, já que o Rio Itajaí-Açu é o responsável pela vazão das águas em toda bacia e a operação de navios com maior calado. Presente na solenidade de apresentação da draga, o vice-governador do estado, Eduardo Pinho Moreira, avaliou a importância da dragagem em virtude do potencial do município. “Itajaí é hoje um dos carros que puxa o desenvolvimento de Santa Catarina”. Para o superintendente do Porto de Itajaí, o engenheiro Marcelo Werner Salles, a dragagem visa “garantir a condição de operacionalidade de nosso porto como continuidade de nosso trabalho”. A draga Xin Hai Niu pertence à empresa China Communications Construction Company Limited - CCCC Shangai Dredging Co. Ltda, contratada pela DTA Engenharia, empresa responsável pelo contrato com o governo federal. A embarcação possui 134,4 metros de comprimento, 28 metros de largura e 6,5 metros de calado, foi construída em 2009 e já opera em Itajaí desde abril.

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SUPLEMENTO ITAJAÍ

PAULO CORSI QUER ESTRUTURAR OPERAÇÕES PORTUÁRIAS DO TERMINAL BARRA DO RIO O novo desafio do engenheiro consiste em expandir negócios, iniciar a operação portuária propriamente dita e dar viabilidade econômica ao terminal O engenheiro Paulo Corsi, novo presidente do Terminal Barra do Rio, acaba de chegar a Itajaí (SC) para ajudar na consolidação dos negócios e na estruturação das operações portuárias. O executivo traz na bagagem uma sólida experiência na área de administração do setor portuária. Na última década, Paulo contribuiu com o Porto de São Francisco do Sul, ao norte de Santa Catarina, transformando o porto em referência na operação de granéis sólidos no estado. O Barra do Rio é um terminal de múltiplo propósito que conta com um cais para atracação com 220 metros lineares. Com uma área total de 62.000 m² e área de expansão para 80.000m², o terminal conta também com pátio alfandegado de 50.000m², armazém com 6.500m² e retroárea de 30.000m² para suporte. A estrutura operacional conta com um guindaste MHC Mobile Harbour Crane com capacidade nominal de 140 toneladas. Além da carga e descarga de navios, as operações incluem carga geral, siderurgia, cargas de projetos e granel de importação e exportação (principalmente fertilizante).

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Paulo Corsi, novo presidente do Terminal Barra do Rio

Paulo conta que o convite que recebeu da administração do Barra do Rio foi a motivação para deixar São Francisco. O novo desafio do engenheiro consiste em expandir os negócios, iniciar a operação portuária propriamente dita e dar viabilidade econômica ao terminal. Em Itajaí, Paulo Corsi já ocupou o cargo de superintendente do Porto Seco Multilog e na docência da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Também marcou presença nas diretorias e corpo técnico de empresas como a espanhola Dragados Serviços Portuários, CMTC – SP e Metrô São Paulo, além dos portos de Imbituba e São Sebastião, Terminal Babitonga e Ministério dos Transportes. Para começar a operação de navios, o Terminal Barra do Rio depende ainda da dragagem do rio Itajaí-Açu – em fase de viabilização – e da homologação das condições operacionais junto à Marinha. Paulo destaca que a operação de navios é fundamental para dar viabilidade econômica ao terminal. Na primeira fase, o terminal projeta operar com navios de 190 metros de comprimento e nove metros de calado.


MEETING COMEX

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ENCONTRO REÚNE EMPRESÁRIOS, EXECUTIVOS E PROFISSIONAIS DO SETOR EM JOINVILLE Considerado o maior evento de comércio exterior do Sul do Brasil, o Meeting Comex contou com 12 workshops sobre temas como câmbio, logística e zona livre de comércio A 6ª edição do Meeting Comex reuniu empresários, executivos e profissionais do setor para uma troca de informações sobre tendências e segmento do mercado em Joinville (SC). Considerado o maior evento de comércio exterior do Sul do Brasil, este ano o Meeting Comex contou com a realização de 12 workshops sobre temas como câmbio, logística, terminal portuário como integrador e zona de livre de comércio de Dubai. O evento é uma iniciativa do Núcleo de Negócios Internacionais da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ). “O Meeting simboliza muito claramente a evolução e a busca pela inovação que tem marcado o Núcleo de Negócios Internacionais”, destaca Maysa Fischer, vice-presidente e uma das fundadoras do Núcleo.

extensão do contrato de arrendamento da APM Terminals em Itajaí para que a empresa seja estimulada a continuar investindo em Santa Catarina.

Durante o encontro, um dos destaques foi a apresentação do diretor comercial e de relações institucionais da APM Terminals Brasil, José Eduardo Bechara, que coordenou a palestra “O Terminal Portuário como Integrador e Facilitador da Cadeia Logística”. Segundo ele, a APM Terminals Itajaí está procurando diversificar as atividades para se manter competitiva no mercado. Com esta diversificação, o terminal procura sair de suas “fronteiras” para atuar em áreas diferentes a exemplo do trabalho que realiza em outros países. “O que procuramos é oferecer uma forma mais eficiente e mais barata para o exportador ou importador brasileiro”, destacou. Ele lembrou, no entanto, que é fundamental a

Gustavo Costa, diretor comercial da Aliança Transporte Multimodal (ATM), empresa que ofereceu a palestra “Oportunidades de Melhorias na Cadeia Logística de Santa Catarina”, explicou que olhar para o futuro portuário no estado é investir no polo logístico de Itapoá. A razão para investir na região é que o município tem uma área totalmente reservada para porto fora de área urbana. Pelo projeto de expansão, o porto terá capacidade para movimentar dois milhões de TEUs por ano. Atualmente, o terminal conta com cais de 630 metros de comprimento e pátio de 156 mil metros quadrados. Com a ampliação, o cais passará a ter 1.200 metros de extensão, com pátio de 450 mil metros quadros.

Outro destaque do encontro foi a apresentação da DC Logistics Brasil. Na ocasião, a empresa ofereceu o workshop sobre as “Medidas de Facilitação de Comércio: um Desafio no Contexto das Cadeias Globais de Valor”. A palestrante convidada foi a professora e pesquisadora Silvana Schimanski, que discutiu as iniciativas que podem ser compreendidas como facilitadoras de comércio e em que medida o atual cenário da economia política internacional pode impactar empresas que atuam no cenário global.

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ARTIGO

PORTOS SECOS E CLIAS por Wagner Antônio Coelho As breves linhas dessa edição abordam a origem, definições e diferenças relacionadas aos terminais localizados em recintos alfandegados de zona secundária, identificados, atualmente, como Portos Secos e Centros Logísticos Indústriais Aduaneiros -CLIAs De acordo com o princípio da universalidade do controle aduaneiro, o ingresso da mercadoria estrangeira só pode ocorrer nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados, para tão somente, após a submissão ao processo de despacho aduaneiro de importação, mediante o pagamento de tributos ou diante da suspensão dos mesmos, permitir o acesso da mercadoria à zona secundária. Na zona secundária, foram criados locais para desafogar os fluxos de mercadorias obrigatórios na importação e exportação, especialmente, ocorridos nos portos brasileiros, com a criação dos terminais alfandegados localizados na zona secundária, no início da década de 1970, com objetivo de evitar a formação de gargalos nos portos brasileiros. Posteriormente, na década de 1990, com a reabertura econômica brasileira e o aumento de seus fluxos de comércio exterior, observaram-se novos gargalos decorrentes da velha e ineficiente infraestrutura portuária brasileira, bem como uma grande mudança na política de comércio exterior brasileira com a necessidade identificada pela Aduana de aperfeiçoar a internalização de terminais na zona secundária para dar suporte aos portos localizados na zona primária, com a denominação de Estações Aduaneiras de Interior (EADI), e, a partir do Regulamento Aduaneiro de 2002 (Decreto 4543/02), passou a ser identificado como Portos Secos. Os Portos Secos são recintos alfandegados de uso público, situados em zona secundária, sob o regime de permissão à iniciativa privada, onde são executadas as atividades de armazenagem, movimentação e despa-

cho aduaneiro de mercadorias sob controle aduaneiro. Em 2006, por intermédio de Medida Provisória, foram criados os recintos alfandegados em zona secundária denominados Centros Logísticos Industriais Aduaneiros-CLIAs, sem a necessidade de licitação, com sua implantação por mera autorização do Ministério da Fazenda. Apesar da não aprovação da Medida Provisória, alguns CLIAs conseguiram entrar em atividade no Brasil. Posteriormente, em 2013, nova tentativa do Poder Executivo de implantar os CLIAs por intermédio de Medida Provisória, mas, novamente, a norma não foi transformada em Lei. Porém, dessa vez, o principal efeito ocorrido durante a vigência da norma foram as permissões relativas às migrações de Portos Secos para CLIAs e algumas poucas empresas que conseguiram a habilitação. A principal diferença entre um Porto Seco e um CLIA consiste no regime jurídico junto à União Federal, pois o Porto Seco tem regime de permissão, com contratos administrativos por prazo indeterminado e necessidade de licitação pública, enquanto os CLIAs têm regime de autorização, com contratos administrativos com prazo indeterminado e sem necessidade de licitação. Além disso, os CLIAs são considerados plataformas logísticas com vinculação a intermodalidade e suporte à formação de um cluster logístico com a instalação de indústrias dentro desses recintos. Nesse sentido, as indústrias possuem vantagens logísticas, tributárias e aduaneiras ao se instalarem nos referidos recintos alfandegados. No total são 36 Portos Secos e 27 CLIAs localizado no Brasil. No estado de Santa Catarina são quatro CLIAs, dois na cidade de Itajaí, um em Joinville e outro em São Francisco do Sul, e, dois Portos Secos, um em Itajaí e outro em São Francisco do Sul.

Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654, especialista em Direito Aduaneiro e Comércio Exterior, sócio do escritório Guero e Coelho Advogados Associados – OAB-SC 1042-2005, Consultor de Tradings Companies e empresas ligadas ao Comércio Exterior, Membro fundador da Comissão de Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário da OAB/SC Itajaí-SC, Membro fundador da Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro da OAB/SC, Professor da UNIVALI: no Curso de Gestão Portuária, nas disciplinas de Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos de Especialização - MBA em Importação e Internacionalização de Empresas; Direito Aduaneiro e Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na Especialização em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário.

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AGENDA AGENDA - 1º DIA- 1º DIA

AGENDA AGENDA - 2º DIA- 2º DIA

Sessãoe 1: Portos ecomo terminais como impulsionadores principais impulsionadores para a brasileira economia brasileira Sessão 4:do Aumento papel PPP no projeto Sessão 1: Portos terminais principais para a economia Sessão 4: Aumento papel dadoPPP no da projeto • Perspectivas nanceiras e econômicas de desenvolvimento portuário do Brasil • Perspectivas financeiras efieconômicas para o Brasilpara o Brasil de desenvolvimento portuário do Brasil o papel da novaNacional Secretaria • Visão geral dos investimentos públicos • O impacto•e Oo impacto papel daenova Secretaria dosNacional Portos dos Portos • Visão geral dos investimentos públicos e privados noe privados no • Desafi os legais e Institucionais no setor do Brasil e como superá-los setor portuário • Desafios legais e Institucionais no setor portuário doportuário Brasil e como superá-los setor portuário brasileiro nosbrasileiro últimos nos anosúltimos anos • Modernização e expansão a efiportos ciênciabrasileiros em portos brasileiros • Modernização e expansão para otimizarpara a efiotimizar ciência em • Perspectivas de investimentos para os próximos • Perspectivas de investimentos para os próximos Os portos rápidos em crescimento • Os portos•mais rápidosmais em crescimento no Brasil no Brasil anos no Brasil anos no Brasil • Mobilizar investimentos de fontes Sessão 2: Tendências da indústria que afetam o futuro dos portos brasileiros • Mobilizar investimentos de fontes públicas e públicas e Sessão 2: Tendências da indústria que afetam o futuro dos portos brasileiros privadas; Parcerias internacionais • Uma função regionaldentro ou central de um foco sul-americano privadas; Parcerias internacionais necessárias necessárias • Uma função regional ou central de umdentro foco sul-americano mais amplo mais amplo • Como asinternacionais tendências internacionais afetam o setor portuário brasileiro? • Como as tendências afetam o setor portuário brasileiro? Sessão 5: Concessões e portuárias portuárias e O impacto das últimasetendências e desenvolvimentos navegação dos portosebrasileiros e Sessão 5: Concessões • O impacto•das últimas tendências desenvolvimentos na navegaçãonados portos brasileiros fi nanciamento de investimentos mercado dos Terminais. financiamento de investimentos mercado dos Terminais. • Novo regulamento sobre concessões • Novo regulamento sobre concessões portuárias portuárias • Consolidação e Fusões e(M&A) Aquisições (M&A) em alianças de linhastambém marítimas, também relevantes • Consolidação e Fusões e Aquisições em alianças de linhas marítimas, relevantes brasileiras para estimular investimentos para operadores de terminais brasileiras para estimular investimentos estrangeirosestrangeiros para operadores de terminais • Como atrair o investidor internacional? • Como atrair o investidor internacional? Sessão 3: na transporte cadeia de transporte Sessão 3: Solução deSolução gargalosdenagargalos cadeia de Garantir o financiamento de projetos de • Garantir o•financiamento de projetos de • Como os portos e terminais brasileiros podem melhorar os níveis de efi ciência? • Como os portos e terminais brasileiros podem melhorar os níveis de eficiência? desenvolvimento portuário em grande escala desenvolvimento portuário em grande escala • Resolver os estrangulamentos da infraestrutura do “hinterland” (hinterlândia) • Resolver os estrangulamentos da infraestrutura do “hinterland” (hinterlândia) • Contratos de concessão valiosos • Gestão da força de trabalho nos portos do Brasil • Contratos de concessão valiosos e exequíveis;e exequíveis; • Gestão da força de trabalho nos portos do Brasil proteger os do setor público e privado • A questão da cabotagem: questões e perspectivas futuras? proteger os objetivos doobjetivos setor público e privado • A questão da cabotagem: questões e perspectivas futuras?

PALESTRANTES CONFIRMADOS: PALESTRANTES CONFIRMADOS: • Murillo CorrêaPresidente, Barbosa,ATP-Associação Presidente, ATP-Associação dosPortuários TerminaisPrivados Portuários Privados • Murillo Corrêa Barbosa, dos Terminais • João Emilio Filho, DirectorComissão Executivo,Portos Comissão Portos • João Emilio Freire Filho,Freire Director Executivo, • Carlos Campos Neto, Chefe de Infraestrutura IPEA Instituto de Pesquisa • Carlos Campos Neto, Chefe de Infraestrutura Econômica, Econômica, IPEA - Instituto de-Pesquisa Econômica Aplicada/Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Econômica Aplicada/Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada • Agathe Gouot, Gerentee de Projeto eFinanceira, ExportaçãoBanco Financeira, Banco KfW IPEX • Agathe Gouot, Gerente de Projeto Exportação KfW IPEX • Elias Gedeon, Diretor, Notre Dame Consultores • Elias Gedeon, Diretor, Notre Dame Consultores • LuisResano, Fernando Resano, Vice-Presidente Executivo, Syndarma • Luis Fernando Vice-Presidente Executivo, Syndarma • Eduardo Greco, Consultor, Drewry Shipping • Eduardo Greco, Consultor, Drewry Shipping Consultants Consultants • Marja Weschenfelder, Estratégia Porto e Inovação, • Marja Weschenfelder, Estratégia e Inovação, ItapoãPorto Itapoã

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