Edição nº 229 - Ano XIX - Coronel Marcos Konder, 805 – 5º andar - sl 509 - Centro Empresarial Marcos Konder - Centro - Itajaí/SC - 88301-303
AGRICULTURA: BRASIL JÁ É O TERCEIRO MAIOR EXPORTADOR DO MUNDO Apesar dos produtos básicos ainda serem o destaque da pauta de exportações nacionais, país tem buscado ocupar espaços com os industrializados
Relação entre Brasil e Canadá é opção de rota eficiente de logística
Entrevista com Julian Thomas, diretor presidente da Aliança Navegação 1
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26/07/2018
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PUBLICAÇÃO Perfil Editora DIRETORA Elisabete Coutinho elisabete@informativodosportos.com.br PUBLICAÇÃO Perfil Editora DIRETORA ADMINISTRATIVA DIRETORA Luciana Coutinho Elisabete Coutinho luciana@informativodosportos.com.br elisabete@informativodosportos.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL DIRETORA ADMINISTRATIVA Luciana (SC 01317 JP) LucianaZonta Coutinho luzonta@informativodosportos.com.br luciana@informativodosportos.com.br REPORTAGEM JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciana Zonta Alessandro (SC 01317 Padin, JP) Adão Pinheiro, luzonta@informativodosportos.com.br Érica Amores e Luciana Zonta REPORTAGEM FOTOS Adão Pinheiro, Alessandro Padin, Ronaldo Silva Jr./Divulgação Érica Amores e Luciana Zonta Flávio Roberto Berger/Fotoimagem FOTOS REVISÃO Ronaldo Silva Jr./Divulgação Izabel FlávioMendes Roberto Berger/Fotoimagem REVISÃO COMERCIAL Izabel Michelle Mendes Santos Thaísa comercial@informativodosportos.com.br COMERCIAL Thaísa Michelle Santos PROJETO GRÁFICO comercial@informativodosportos.com.br Elaine Mafra PROJETO GRÁFICO Elaine Mafra |Magic Arte DIAGRAMAÇÃO E CAPA Elaine Mafra|Magic Arte - @magicarte DIAGRAMAÇÃO E CAPA arte@informativodosportos.com.br Elaine Mafra |Magic Arte - @magicartedigital elaine@informativodosportos.com.br PERFIL EDITORA Fone: (47)EDITORA 3348.9998 | (47) 3344.5017 PERFIL www.informativodosportos.com.br Fone: (47) 3348.9998 | (47) 3344.5017 informativodosportos@informativodosportos.com.br www.informativodosportos.com.br informativodosportos@informativodosportos.com.br *Os artigos assinados são de inteira responsabilidade artigos assinados são de inteiraa responsabilidade de*Os seus autores e não representam opinião da revista. de seus autores e não representam a opinião da revista.
O DESAFIO DO BRASIL
A LOGÍSTICA DAS COISAS
Nos próximos anos, o Brasil tem o difícil desafio de recuperar a perda do produto nacional ocorrida durante a recessão e, gradativamente, aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) em magnitude capaz de elevar ao aumento da renda por habitanA indústria passado por longotem dos últimos te.mundial Para tem conseguir taistransformações objetivos, oaopaís na produção de séculos. Aalimentos cada grandeuma mudança pela qual a indústria a história de suas mais sólidaspassa, possibilidades.
denomina de Revolução Industrial. A Internet das Coisas, que viabiliza, cada vez mais, as trocas de informações em tempo real, é uma das grandes Sempor grandes investimentos no asetor industrial, por conresponsáveis essa nova revolução. Mas vale pena destacar aqui muito a da crise econômica, o crescimento do comércio exterior evolução ta do conceito de “fábrica inteligente”, na qual a integração em tempo real com as demandas e atraz flexibilidade de responder de formasurpreendentes ágil e eficiente marcam brasileiro números, no mínimo, para almais estaguns revolução. segmentos da economia, conforme mostra reportagem
de capa desta edição da revista Informativo dos Portos. Dados
Estamos vivendo a era da indústria e a logística tecnológica, como bem Organização das Nações Unidas Alimentação evidênciada a reportagem de capa desta edição da revista para Informativo dos Portos. e AgriA complexidade que(FAO, muitosna já não conseguem maisapontam acompanhar, que inclui cultura sigla em inglês) que, atualmente, o sistemasBrasil de otimização, e simulação, aindaagrícola está já é o monitoramento terceiro maior exportador do mundo. No limitada aos projetos ou às fábricas e armazéns, mas, no cenário da Indústria levantamento, o país terminou 2016 com uma fatia de 5,7% do 4.0, esses limites serão ampliados para a cadeia de suprimentos e mercado global, abaixo apenasados Estados acontecerá provavelmente mais uma revolução: integração total.Unidos, com 11%, e Europa, com 41%. Definitivamente, a tecnologia faz os negócios caminharem em um ritmo inédito.
O aumento das vendas de produtos agrícolas no mercado ex-
No Brasil, o mercado de Internet Industrial das Coisas movimentou US$ 1,35 terno mostra que o empresário, que até então vinha seguranbilhão em 2016, sendo que a indústria automotiva e manufatura foram as mais dodeasacordo pontas do da cenário de incertezas, relevantes, comdiante um estudo Frost & Sullivan. Comtambém grande voltou a A roda, especialistas que ficou parada maismercado de dois anos, voltou potencialinvestir. de transformação, estimam por que esse movimentará cercamesmo de US$ 15 trilhões noslentamente, próximos 15 anos, promovendo é de que a girar, que ainda e a expectativa ganhos consideráveis eficiência e para produtividade, também nanormal ocoro impulso de necessário que elaatuando volte ao ritmo redução de custos, consumo energético e uso de materiais.
rerá ainda neste ano, o mais rápido possível. Estamos, porém, longe dea uma Ainda temos muito evoluir,situação mas existetranquila. um ambienteMesmo favorávelque ao tenha voltado a andar, Brasil tem longo fortalecimento daoeconomia para,um quem sabe,caminho finalmentepara o Brasil seja o país do futuro. percorrer em busca do desenvolvimento econômico, que precisa Boa leitura! ser trilhado com investimentos em infraestrutura, saúde e, principalmente, educação. Edição nº 229 - Ano XIX - Coronel Marcos Konder, 805 – 5º andar - sl 509 - Centro Empresarial Marcos Konder - Centro - Itajaí/SC - 88301-303
AGRICULTURA: BRASIL JÁ É O TERCEIRO MAIOR EXPORTADOR DO MUNDO
Apesar dos produtos básicos ainda serem o destaque da pauta de exportações nacionais, país tem buscado ocupar espaços com os industrializados
Edição nº 227 - Ano XVIII - Av. Coronel Marcos Konder, 805 – 5º andar - sl 509 - Centro Empresarial Marcos Konder - Centro - Itajaí/SC - 88301-303
NOVOS TEMPOS a indústria e a logística tecnológica A adoção da internet das coisas pela indústria brasileira está mais acelerada. Soluções ajudam o setor logístico a ser mais eficiente e com menor custo
Relação entre Brasil e Canadá é opção de rota eficiente de logística
Entrevista com Julian Thomas, diretor presidente da Aliança Navegação
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18 ANUÁRIO BILÍNGUE BILINGUAL YEARBOOK
ANUÁRIO
INFORMATIVO DOS PORTOS
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ANUÁRIO BILÍNGUE BILINGUAL YEARBOOK
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Empresas catarinenses apostam no aumento das exportações
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Movimentação deve chegar a 5 milhões de toneladas em Imbituba INFORMATIVO DOS PORTOS
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ÍNDICE ESPECIAL Agricultura: Brasil já é o terceiro maior exportador do mundo
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ENTREVISTA
Diretor Superintendente da Aliança Navegação, Julian Thomas INTERNACIONAL Relação entre Brasil e Canadá é opção de rota eficiente de logística 10
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DIÁRIO DE BORDO...............................................................12 Confira as novidades dos principais setores que movimentam o mercado CARLOS DA CRUZ.................................................................26 Empresa catarinense foca em suporte para empresas do setor logístico CENÁRIO NACIONAL..............................................................30 ATP cobra urgência na desburocratização do sistema portuário CONSTRUÇÃO CIVIL...............................................................34 Como evitar os transtornos de uma obra
COMÉRCIO EXTERIOR Programa ajuda na internacionalização de pequenas e médias empresas
ARTIGO..............................................................................36 Motor de Areia: Um megaengordamento inovador que controla as forças da natureza ELEIÇÕES 2018....................................................................40 A proposta dos presidenciáveis para o turismo náutico brasileiro INTERNET & MIDIAS SOCIAIS ..................................................44 Página de conteúdo viral encara o Comex de forma divertida ARTIGO.............................................................................46 A importância do afretamento na navegação de apoio portuário, por Wagner Coelho AGENDA DE EVENTOS............................................................50 Informações sobre as principais feiras, congressos e palestras
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DIÁRIO DE BORDO s
Mirando o mercado sul-americano, a FuturaIM, gráfica web to print, acaba de fechar uma parceria com a GeoPost, multinacional francesa responsável pela expansão do projeto de pontos de pick-up na Europa. A parceria visa colocar a FuturaIM como a maior empresa gráfica que oferece pontos de pick-ups ou pontos de retiradas da América Latina. Esses pontos - referências no e-commerce e muito utilizados em toda a Europa, EUA e Ásia - foi trazido ao Brasil por meio da GeoPost quando adquiriu participação acionária na transportadora JadLog. Os pontos de pick-ups facilitam a compra para o consumidor e a logística para a empresa, uma vez que é possível realizar a compra online e retirar o produto na localização mais próxima ao cliente. A FuturaIM pretende chegar em 2 mil pontos em todo o Brasil até 2019. 12
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PARCERIA INTERNACIONAL
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NOVA TECNOLOGIA REEFER
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
O grupo marítimo CMA CGM acaba de lançar uma tecnologia avançada para o transporte de frutas e vegetais altamente sensíveis por meio de atmosfera controlada ativa. Apresentada na edição de 2018 da feira Asia Fruit Logistica, a Climactive é a mais recente e avançada solução para manter a qualidade dos produtos sensíveis ao destino, reduzindo mais rapidamente o nível de oxigênio dentro do contentor equipado com Daikin Active CA. Essa tecnologia permite que as empresas otimizem sua atratividade competitiva, mantendo a frescura dos produtos até o destino final e preservando os atributos de qualidade dos produtos.
A TCP Log – subsidiária logística da TCP (empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá) – registrou um recorde na movimentação de contêineres pela ferrovia, com 5.403 unidades transportadas em agosto. Esse é o melhor resultado desde maio de 2015, quando o total de contêineres movimentados no modal foi de 5.428 unidades. Maurício Totti, gerente Comercial da TCP, explica que o recorde vai ao encontro das metas de crescimento da subsidiária logística e reflete a chegada da CMPorts ao Brasil. Por ser o único terminal de contêineres do Sul que conta com conexão ferroviária direta, dentro do pátio, ele se torna líder no mercado brasileiro nesse modal, que atende, principalmente, a cadeia de produtos reefer.
MERCOAGRO 2018 É DIVULGADA NO MÉXICO Apresentar e divulgar a próxima edição da Mercoagro (Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne) programada para acontecer de 11 a 14 de setembro de 2018, em Chapecó. Com esse objetivo, a diretora da Enterprise Feiras & Eventos, Maria Antonia S. Ferreira, e a representante comercial da empresa na Argentina, Devora Dorensztein, viajaram para Monterrey, no México, onde aconteceu a Expocarnes e Lácteos 2017. A exposição é uma das mais importantes do segmento cárneo da América Latina. Promovida pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó (Acic) a cada dois anos, a Mercoagro apresenta inovações de empresas fornecedoras dos mais diversos setores da indústria mundial da carne, entre eles refrigeração, automação industrial, ingredientes e aditivos, embalagens, transporte e armazenagem, equipamentos e acessórios. 13
DIÁRIO DE BORDO CAMINHÕES PESADOS s
A Mercedes-Benz aumentou em cerca de 110% as vendas de caminhões extrapesados no Sul do Brasil. No volume acumulado de janeiro a setembro, foram emplacadas 1.825 unidades na região, entre modelos das linhas Axor e Actros, além do Atron 1635. “Este ano, as vendas estão sendo puxadas por renovações de frotas e novas demandas de setores do agronegócio, como transporte de grãos e cana-de-açúcar, assim como da mineração, logística, transporte de combustíveis e produtos químicos”, afirma Ari de Carvalho, diretor de Vendas e Marketing Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil.
GRAFENO NOS VEÍCULOS s
A Ford será a primeira na indústria automotiva a usar o grafeno em seus veículos. Esse novo material leve e resistente, 200 vezes mais forte que o aço, começará a ser aplicado no final do ano em peças do Mustang e da F-150, podendo equipar também outros carros da marca. Chamado de “material milagroso” por alguns engenheiros, o grafeno já é usado em telefones celulares e alguns artigos esportivos. Além de extremamente fino e flexível, é um dos melhores condutores do mundo e também um ótimo isolante de som. Embora não seja economicamente viável para todas as aplicações, a Ford desenvolveu, junto com a Eagle Industries e a XG Sciences, uma maneira de usar esse nanomaterial bidimensional em pequenas quantidades.
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AGRICULTURA: BRASIL JÁ É O TERCEIRO MAIOR EXPORTADOR DO MUNDO
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O crescimento do comércio exterior brasileiro traz números, no mínimo, surpreendentes para alguns segmentos da economia. Dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês) apontam que, atualmente, o Brasil já é o terceiro maior exportador agrícola do mundo. No levantamento, o país terminou 2016 com uma fatia de 5,7% do mercado global, abaixo apenas dos Estados Unidos, com 11%, e Europa, com 41%. Apesar do ano referência ser 2016, os dados foram publicados na segunda quinzena de setembro deste ano. De acordo com a FAO, o valor adicionado da agricultura por trabalhador também dobrou entre 2000 e 2015. No início do século, ele era de US$ 4,5 mil, chegando a US$ 11,1 mil em 2015. A expansão não se limitou ao Brasil. De acordo com a entidade liderada pelo brasileiro José Graziano da Silva, os países emergentes já representavam 20,1% do mercado agrícola global em 2015, contra apenas 9,4%
em 2000. Além de Brasil e China, Indonésia e Índia foram os principais motores dessa expansão. Dos 10 primeiros exportadores hoje, quatro são economias em desenvolvimento. Enquanto isso, o percentual do mercado dominado por Estados Unidos, União Europeia, Austrália e Canadá foi reduzido em 10 pontos porcentuais. Enquanto o Brasil ganhou espaço entre os exportadores, ele desapareceu da lista dos 20 maiores importadores de alimentos. Em 2000, o país era o 13º maior importador, com 0,9% do mercado mundial. Em 2016, a lista dos 20 primeiros colocados já não traz o mercado brasileiro. O mercado mundial, enquanto isso, triplicou. O comércio agrícola, que movimentava US$ 570 bilhões em 2000, passou a registrar um fluxo de US$ 1,6 trilhão em 2016. A expansão
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econômica da China e a demanda por biocombustíveis foram os principais fatores desse crescimento. QUEDA BRASILEIRA As mudanças climáticas, no entanto, podem representar um desafio real para a expansão produtora do país e gerar uma contração das vendas externas até 2050. De acordo com a FAO, o mundo terá de dobrar sua produção agrícola nos próximos 30 anos. Segundo o informe da FAO, mudanças climáticas vão afetar a agricultura global de forma desigual, melhorando as condições de produção em alguns locais, mas afetando outros e criando “vencedores” e “perdedores”. Os países em baixas latitudes seriam aqueles que mais sofreriam. Já regiões com climas temperados poderiam ver uma maior produção agrícola, diante da elevação de temperatura. No caso do Brasil, a previsão é de que, se nada for feito no mercado global, suas exportações seriam afetadas negativamente e haveria até uma leve queda no volume vendido. O mesmo ocorreria com o restante da América do Sul e países africanos. Já Europa, Estados Unidos e Canadá registrariam fortes desempenhos. As exportações brasileiras para África e Índia aumentariam. Mas haveria também incremento de importações vindas da América do Norte e Europa. Já as vendas brasileiras para a Europa e China - seus dois principais mercados atuais - poderiam ser reduzidas em mais de US$ 1 bilhão cada. MENOS DEPENDÊNCIA Dados do Ministério da Indústria Comércio Exterior e Serviços (MDIC) apontam que, de janeiro a agosto, a soja respondeu por 33% do valor exportado, seguida pelos óleos brutos de petróleo, com 19,56%, e pelo minério de ferro, com 15,96%. Enquanto isso, itens manufaturados tiveram presença bem menor, como os automóveis de passageiros, que no mesmo período responderam por 6,71% das vendas externas. Produtos de valor agregado da indústria de bebidas e alimentos geraram ainda menos receita. Para citar alguns exemplos, do início de 2018 até agosto, os refrigerantes e outras bebidas
ENQUANTO O BRASIL GANHOU ESPAÇO ENTRE OS EXPORTADORES, ELE DESAPARECEU DA LISTA DOS 20 MAIORES IMPORTADORES DE ALIMENTOS. EM 2000, O PAÍS ERA O 13º MAIOR IMPORTADOR, COM 0,9% DO MERCADO MUNDIAL. EM 2016, A LISTA DOS 20 PRIMEIROS COLOCADOS JÁ NÃO TRAZ O MERCADO BRASILEIRO.
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não alcoólicas, a margarina e o vinho de uvas responderam, cada um, por 0,01% do valor total exportado pelo Brasil. Para tentar mudar essa realidade, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua por meio do Programa de Capacitação para Exportação (Peiex) capacitando empresários – muitos de pequenas indústrias – para exportar seus produtos de maior valor agregado. Além disso, articula o contato com clientes em potencial, como ocorreu durante a LAC Flavors, feira de bebidas e alimentos promovida no Chile pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em setembro. Uma missão organizada pela Apex levou 62 empresários brasileiros para participar de rodadas de negócios e expor seus produtos no evento. Segundo Márcia Nejaim, diretora de Negócios da Apex, apesar de os produtos básicos ainda serem o destaque da pauta de exportações brasileiras, o país tem conseguido ocupar espaços com seus produtos industrializados. “Se você a olhar a pauta para a Argentina, é muito valor agregado. Para os Estados Unidos também. É verdade que o Brasil é um dos países mais competitivos no agronegócio, mas é importante investir também nas empresas com manufaturados e tecnologia.”
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O chefe da Divisão de Comércio e Investimento do BID, Fabrizio Opertti, que visitou a LAC Flavors, defendeu que os países agreguem valor a produtos e serviços que já fazem parte de sua cultura e particularidades, e citou o caso do Brasil. “É preciso agregar valor às nossas vantagens comparativas. Um país como o Brasil é uma superpotência de alimentos”, declarou. FRANGO E SUÍNO
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As vendas de carne de frango e suína de Santa Catarina cresceram em se36
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PARA TENTAR MUDAR A DEPENDÊNCIA DE PRODUTOS BÁSICOS NAS VENDAS EXTERNAS BRASILEIRAS, A APEX-BRASIL ATUA POR MEIO DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA EXPORTAÇÃO (PEIEX) CAPACITANDO EMPRESÁRIOS PARA EXPORTAR PRODUTOS DE MAIOR VALOR AGREGADO.
tembro, somando 121,2 mil toneladas e faturamento de aproximadamente US$ 198,5 milhões. No mês, o estado exportou 92,7 mil toneladas de carne de frango, 3,6% a mais do que no mesmo período de 2017 e uma queda de 16,9% em comparação com agosto deste ano. Os principais mercados para o produto catarinense foram Japão, China e Arábia Saudita. O cenário para as exportações de carne suína foi de crescimento em comparação com o último ano. Foram exportadas 28,5 mil toneladas do produto, com um faturamento que passa de US$ 49 milhões – um aumento de, respectivamente, 29,5% e de 0,5% em relação a setembro de 2017. Os principais mercados para carne suína catarinense foram China, Hong Kong e Chile. Santa Catarina responde por 50,2% das exportações brasileiras de carne suína e por 25,2% das exportações brasileiras de carne de frango, levando em consideração os montantes acumulados este ano. O desempenho catarinense está relacionado à busca constante pela excelência sanitária – o estado é o único do país reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como livre de febre aftosa sem vacinação. Os números são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. n 20
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ENTREVISTA Julian Thomas, diretor superintendente da Aliança Navegação e Logística
“A CRISE FEZ COM QUE AS EMPRESAS BRASILEIRAS REAVALIASSEM A SUA LOGÍSTICA” Um país com 7,4 mil quilômetros de litoral já seria motivo suficiente para dar mais atenção ao transporte pelo mar. A crise econômica nacional e, mais recentemente, a greve dos caminhoneiros que parou o Brasil por uma semana contribuíram para que empresas de diferentes segmentos reavaliassem seus planos de logística. A cabotagem (navegação entre portos de um mesmo país dentro das águas costeiras) tem se mostrado como uma alternativa cada vez mais interessante quando o assunto é reduzir custos e ganhar competitividade, reduzindo a dependência do caminhão. Além disso, essa modalidade de transporte oferece ganhos de produtividade, competitividade, segurança e rastreabilidade para as cargas, além de proporcionar vantagens socioambientais. Para o diretor superintendente da Aliança Navegação e Logística, Julian Thomas, o mercado da cabotagem cresceu nada menos que 25% em 2017. “As grandes empresas já estão usando a cabotagem. Agora vamos chegar nas médias e pequenas empresas, que darão um novo impulso no crescimento deste mercado. Mas certamente já superamos a fase da desconfiança sobre a confiabilidade e sustentabilidade da cabotagem”, disse Julian, em entrevista à revista Informativo dos Portos, no evento de lançamento do sétimo rebocador encomendado ao estaleiro Detroit, em Itajaí (SC). Confira entrevista na íntegra. Informativo dos Portos: Em que momento a Aliança Navegação identificou o momento de investir no mercado de logística portuária com sistema de rebocadores? Julian Thomas: Os navios que estão atracando na costa brasileira são cada vez maiores e, mesmo com a frota bem desenvolvida de rebocadores que o Brasil possui, identificamos um nicho lucrativo na área portuária. Para tornar possível a construção no país, encontramos no Estaleiro Detroit o parceiro ideal para fazer a construção. As entregas das embarcações foram realizadas até mesmo antes do prazo, com qualidade e dentro de um preço competitivo. Quando se trata de projeto de infraestrutura no Brasil, atender a estes três quesitos é algo extraordinário.
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Informativo dos Portos: Qual é a frota de rebocadores da Aliança atualmente? Julian Thomas: Com a entrega do último rebocador contratado, temos agora sete embarcações, todas construídas em Itajaí, com um investimento total de R$ 220 milhões. Os rebocadores serão usados nos terminais portuários da Baía da Babitonga, em Santa Catrina, e no Porto de Santos, no litoral paulista. Informativo dos Portos: A Aliança projeta a construção de novas embarcações em um futuro próximo? Julian Thomas: Neste momento não. O nosso sonho é construir navios de cargas para cabotagem. Estamos tentando, há muito tempo, viabilizar isso aqui no país. A gente começa a sentir uma maior abertura do governo para fazer com que o risco da construção seja do estaleiro e não do armador. Isso tem sido um dos grandes entraves para construir no Brasil, já que o risco fica basicamente com o armador. A ideia é construir navios com capacidade para 4.800 TEUs. Informativo dos Portos: A greve dos caminhoneiros, em maio deste ano, trouxe algumas lições para o Brasil, reforçando a necessidade de investir mais no sistema de cabotagem e ferroviário. A partir da experiência da greve, você identifica um potencial maior para a cabotagem? Julian Thomas: O potencial da cabotagem já existe há algum tempo. Se levarmos em consideração o que chamamos de grande cabotagem, que inclui a Argentina e o transbordo de cargas de importação e exportação, já chegamos à movimentação de 1 milhão de contêineres ao ano pelos players da cabotagem. Isso é muito importante porque ajudar a tirar parte dos caminhões das estradas. Existe sim mais potencial de crescimento mas, de qualquer forma, já é um negócio vibrante e com uma grande variedade de serviços no Brasil. A Aliança tem 5 serviços semanais atuando na grande cabotagem. Nos últimos seis anos, este mercado tem crescido a uma média de 13% ao ano. Para o ano que vem, a previsão é de 8% a 9% de crescimento. A greve teve o impacto positivo de fazer o país acordar para a necessidade de uma mudança no paradigma, o que inclui a dependência do caminhão. Mas é ilusório pensar que a ferrovia ou o navio são, sozinhos, a solução para a logística brasileira. Você vai sempre depender do caminhão para fazer a carga chegar ou sair do porto e também chegar ou sair do trem. O que precisa é uma reorganização dos modais e menos favorecimento para o rodoviário. É também necessário retirar muita sucata que está nas rodovias e que gera, hoje, o problema de valores de fretes deprimidos. Parte disso é definido pela própria economia e parte, pelo excesso de caminhões, muitos deles em péssimo estado. O Brasil é um dos poucos países do mundo que, a partir de 10 anos de uso, o veiculo não precisa mais pagar imposto (IPVA). Deveria ser o contrário, deveria começar a pagar mais. Isso vai contra à renovação de frota. No final de tudo, a grande questão ainda é como promover os outros modais de forma integrada. Informativo dos Portos: De uma forma geral, as empresas brasileiras estão mais abertas para incluir a cabotagem como parte de sua logística? Julian Thomas: A greve também teve este papel, fez com que muitas empresas analisassem sua logística. A própria crise econômica motivou diferentes setores a reavaliarem a redução de custos no frete, encontrando na cabotagem uma alternativa possível. Muitas empresas de Santa Catarina, inclusive, começaram a considerar esta possibilidade. Indústrias de móveis e azulejos que usavam somente caminhões em distâncias médias reavaliaram seus planos. E, obviamente, estamos vendo isso com muito bons olhos. Temos belas histórias de indústrias que viabilizaram suas vendas no Nordeste devido à redução de preço no frete, tornando-se competitivas em novos mercados e com uma logística mais eficiente. A cabotagem é, em média, 15% mais barata do que usar exclusivamente o caminhão. Informativo dos Portos: Dá para dizer que, depois de muitas tentativas, a cultura do transporte no Brasil está mudando? Julian Thomas: Acho que ainda tem mais potencial. As grandes empresas já estão usando a cabotagem. Agora vamos chegar nas médias e pequenas empresas, que darão um novo impulso no crescimento deste mercado. Mas certamente já superamos a fase da desconfiança sobre a confiabilidade e sustentabilidade da cabotagem. n
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INTERNACIONAL
B RAS I L- CA N A DÁ RELAÇÃO ENTRE OS DOIS PAÍSES É OPÇÃO DE ROTA EFICIENTE DE LOGÍSTICA As trocas de mercadorias e investimentos vêm se expandindo nos últimos anos, e o comércio bilateral alcançou 6,4 bilhões de dólares canadenses
A Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) está desenvolvendo um projeto para estimular negócios entre os dois países. Com o objetivo de oferecer uma nova opção comercial e rota logística eficiente, a ação tem a participação da Agência de Corporação de Desenvolvimento de Negócios Comunitários (CBDC Charlotte-King, New Brunswick) em parceria com a Agência Canadense de Oportunidades do Canadá (ACOA), Global Affairs Canada (DFATD), Saint John Port (NB) e Opportunity New Brunswick (ONB). Para apresentar as oportunidades de negócios para os dois países, até novembro serão realizados, em São Paulo, os “Webinars & amp; Forums – Novas Fronteiras no Canadá”, que têm a coordenação de John Kirkup, especialista em logística e cadeia de suprimentos. A iniciativa visa envolver todos os agentes de fomento comercial bilateral com o objetivo de
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expandir negócios em serviços, tecnologia e desenvolvimento nos próximos anos entre os dois países. Em recente artigo, John Kirkup explica que, em face às recentes mudanças no comércio mundial, Canadá e Brasil têm agora uma grande oportunidade de incremento na interação comercial. Com as discussões do Mercosul x Canadá, que iniciaram oficialmente em março deste ano, a região da província de New Brunswick emerge como uma nova opção comercial e uma rota logística para a Região Canadense das Províncias do Atlântico e aos mercados de Toronto/Montreal/Boston. Os encontros contam também com a participação de representantes do Port Saint John, localizado em New Brunnswick. Trata-se do maior porto do leste do Canadá que conta com um projeto de modernização com um investimento de
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US$ 205 milhões. O porto também participou da Expo Logística 2018 e do 24º Forum International Chain do ILOS – Instituto de Logística e Supply Chain, realizado em setembro no Hotel Tivoli, em São Paulo. O terminal foi representado pela gerente de Desenvolvimento, Shannon Blanchard, e autoridades diplomáticas do Canadá. RELAÇÕES COMERCIAIS As trocas de mercadorias e investimentos entre Brasil e Canadá vêm se expandindo regularmente nos últimos anos, e o comércio bilateral alcançou a marca de 6,4 bilhões de dólares canadenses em 2017. O Canadá exportou 1,7 bilhão de
dólares canadenses em produtos para o Brasil, o que faz do país o 18º maior destino das exportações canadenses. Já as importações canadenses do Brasil totalizaram 4,7 bilhões de dólares canadenses, fazendo do Brasil a 12ª maior fonte de produtos importados mundialmente. As trocas bilaterais de serviços em 2017 chegaram a 1 bilhão de dólares canadenses, com as exportações do Canadá avaliadas em 715 milhões e as importações estimadas em 323 milhões (ambas com crescimento de 4,9% em relação a 2016). n
N e g ó c i o s e n t re Canadá e Brasil E x p o r t a ç ã o Bobinas de papel jornal, Canadense produtos químicos, biomassa, frutos do mar, produtos agrícolas
I m p o r t a ç ã o Café torrado, pneus, Canadense extratos, essências, sucos de fruta, granito e concentrado de café.
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CARLOS DA CRUZ
EMPRESA CATARINENSE FOCA EM SUPORTE PARA EMPRESAS DO SETOR LOGÍSTICO Entre os serviços prestados, a Carlos da Cruz Consultoria busca concessão de AFE’s para empresas de diferentes segmentos
Com a missão de levar suporte para empresas de diferentes segmentos – em especial importadoras, transportadoras e armazenadoras de produtos com a anuência nos órgãos reguladores de autorizações de funcionamento – a Carlos da Cruz Consultoria em Assuntos Regulatórios tem importante papel nas definições da cadeia logística. O foco principal, segundo o diretor da empresa, Carlos da Cruz, é a concessão de AFE’s (Autorização de Funcionamento) tanto para importação e exportação de medicamentos e insumos farmacêuticos, como para cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal, além de produtos para saúde e correlatos, saneantes, domissanitários e alimentos. Na área ambiental, a Carlos da Cruz Consultoria é fortalecida por uma equipe de profissionais treinados e com larga experiência na condução de processos de licenciamento ambiental, tanto junto aos órgãos municipais, quanto estaduais e federais. “Em relação aos produtos químicos, contamos com equipe preparada para fazer o melhor para nossos parceiros, bem como para adequação dos armazém conforme as RDC’s vigentes no país”, explica. A empresa dispõe também de assessoramento jurídico que acompanha a condução da prestação de serviços, zelando pela legalidade dos processos em todas as esferas administrativas. Entre os serviços prestados, destacam-se as notificações e registros de produtos e rotulagem conforme a legislação brasileira, além de salas de aluguel para abertura de novas empresas. “Estamos sempre atentos às mudanças na legislação para que os processos corram na mais perfeita ordem”, finaliza Carlos. n 26
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COMÉRCIO EXTERIOR
GUIA DE SERVIÇOS PROGRAMA AJUDA NA AGENDA INTERNACIONALIZAÇÃO DE EVENTOS DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
HDO ARMAZÉNS GERAIS Rua: Alfredo Eick Júnior, 900 - Imaruí - Itajaí/SC Fone: (47) 3348.4518 - 3348.1436 www.hdogerais.com.br Exporta Fácil desempenha relevante hdogerencia@hdoagerais.com.br
Evento: Agille Challenges - O Futuro da Logística Data: 13 e 14 Setembro Local: Florianópolis/SC serviço deinformações: inclusão www.agileprocess.com.br Mais
social e proporciona a oportunidade de abertura de novos mercados para empresas de pequeno porte Evento: XXIII Fórum Internacional Supply Chain & Expo - Logística
Data: 18 a 20 de setembro Local: São Paulo/SP Criado há 18 anos pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos Mais (ECT), oinformações: sadas por outros modais, em especial o marítimo. O Exporta Fácil foi criado, www.forum.ilos.com.br
serviço Exporta Fácil tem contribuído para facilitar a exportação de micro, peno entanto, com o objetivo de dar suporte ao processo de internacionalização quenas, médias e grandes empresas nacionais. Depois de alcançar um grandas empresas de pequeno médio porte, além de exportadores esporádicos Evento: 107ª Convenção Anual eda AAPA de crescimento entre 2000DE e 2006, atingindo até 50% do mercado, o Exporta (artesãos e agricultores), de modo que cerca de 90% das remessas se referem ITACEX COMISSÁRIA DESPACHOS ADUANEIROS LTDA. Data: 7 a 10 de outubro Fácil deteve 16,25% dos envios em 2017. às pequenas e médias empresas. Rua: Gil Stein Ferreira, 100 -das Salaexportações 602 - Centro -simplificadas Itajaí/SC Local: Valparaiso - Chile Fone: (47) 2104.2000 - 2104.2001 Mais informações: www.aapavalparaiso2018.com Disponível em todo o Brasil, o programa está nos pontos mais remotos do terEnquanto o exportador se dedica a produzir e negociar seu produto, os Correios www.itacex.com.br ritório nacional: um artesão, um agricultor ou um empresário pode ir até uma cuidam da logística, do trâmite aduaneiro e se incumbem das medidas buroedson@itacex.com.br Evento: Logistique – Feira de Logística e Negócios Multimodal agência postal e fazer a exportação. Com isso, o programa desempenha um cráticas. Quem exporta pelo Exporta Fácil não precisa obter antecipadamente Data: 23 a 25 de outubro relevante serviço de inclusão social e proporciona a oportunidade de abertura o Registro de Exportadores e Importadores ou aguardar a emissão da DU-E. Local: Joinville/SC de novos mercados, especialmente para empresas de pequeno porte (EPP). Todos esses serviços são oferecidos sem custos adicionais ou burocracia. n Mais informações: www.logistique.com.br Essa visão está alinhada às diretrizes de governo para a promoção das exporNúmeros do Exporta Fácil: tações brasileiras. Evento: Cidesport - Congresso de197 Desempenho Portuário - O programa já realizouInternacional exportações para países Data: 30 de- Mais outubro 1 de novembro de 15a mil empresas já utilizaram o serviço O Exporta Fácil utiliza as modalidades de envio de mercadorias internacionais - Foram feitas mais de 295 mil remessas Local: (Sedex Mundi, EMS, Leve Internacional e Mercadoria Econômica) e realiza o Florianópolis/SC
Mais informações: www.cidesport.com.br desembaraço aduaneiro para remessas por meio da Declaração de ExportaOs 10 estados com maior número de SUL AMÉRICA LTDA. ção de Remessa Postal - DERP (bens no valor até US$ 10 mil) ou pela Declaraexportações por via postal em 2017 Muller, 325 - Centro Evento: 5º Encontro ção ÚnicaRua: de Lauro Exportação - DU-E (bens- Itajaí/SC de qualquer valor). 1) SãoATP Paulo 6) Rio Grande do Sul Fone: (47) 3348.1495 Data: 8 de novembro 2) Paraná 7) Amazonas Local: Atualmente, os Correios tem clientes entre grandes, médias e pequenas em- Brasília/DF 3) Rio de Janeiro 8) Goiás 4) Santa Catarina 9) Bahia presas que fazem venda direta (B2C) no exterior ou o utilizam como Mais suporteinformações: www.portosprivados.org.br 5) Minas Gerais 10) Distrito Federal ao envio de documentos para lastrear as exportações de grande porte cur-
PARANAGUÁ-PR Matriz – Unidade Comercial Rua João Eugênio, 922 Centro, CEP 83203-630 +55 (41) 3420-2300
CURITIBA-PR Unidade Comercial Av. Comendador Araújo, 143, Centro, CEP 80420-900 – Conj. 144/145 +55 (41) 3221-5600
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SÃO FRANCISCO DO SUL-SC Porto Seco Rocha – EADI - Terminal de Conteineres Vazios - DEPOT Rodovia Duque de Caxias, s/n – Km 2,5 Iperoba, CEP 89240-000 Tel: 55 (47) 3471-1800
GUARUJÁ-SP Terminal Contêineres Vazios – DEPOT Rodovia Cônego Domenico Rangoni, 5525 – Km 07 Paecara Distrito Vicente Carvalho, CEP 11454-630 Tel: 55 (13) 3347-9400
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CENÁRIO COMÉRCIONACIONAL INTERNACIONAL
ATP COBRA URGÊNCIA EMPRESAS NA DESBUROCRATIZAÇÃO DO SISTEMA PORTUÁRIO CATARINENSES APOSTAM NO AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES Manifesto da entidade que representa os terminais privados pede mudanças em infraestrutura, regulação, desburocratização e segurança jurídica
Análise do Comércio Internacional da Fiesc mostra que 90% das empresas catarinenses apostam em crescimento das vendas externas em 2018 e 2019 As exportações catarinenses tendem a aumentar entre 2018 e 2019 para 90% das empresas catarinenses, conforme mostra a Análise do Comércio Internacional, elaborada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). A pesquisa mostra que, na comparação dos valores exportados em 2017 com o ano anterior, 61% das companhias ouvidas registraram crescimento, 49% aumentaram os embarques acima de 10% e 12% afirmam que tiveram alta de até 10%. Conforme a análise, um fator que possivelmente tenha influenciado esse incremento substancial é o câmbio favorável às exportações.
tinua sendo uma bandeira das empresas. “Santa Catarina continua dando demonstração clara de investimento pelas empresas no comércio internacional e a participação das pequenas e médias vem acompanhando esse crescimento”, explica. Ela chama a atenção para o esforço que é feito para intensificar a internacionalização, especialmente das pequenas e médias empresas. “O foco é na educação empresarial, com a criação de uma cultura voltada ao comércio internacional, formação de alianças estratégicas e identificação de mercados que sejam promissores para distribuir produtos e fazer parte de cadeia de valor agregado internacional”, completa.
Para 53,4% das empresas pesquisadas, a expectativa é que o increRepresentantes dos portos privados pedem urgência de ajustes mento dos embarques ocorra pelo aumento na participação dos merna regulação e desburocratização em busca de competitividade em custo que já logístico. atuam, ou Como seja, pela do market share. Enecados menor os ampliação desafios do setor logístico e quanto isso, para 36,4% companhias, ampliação ocorrerá poro portuário parecem aindadas obstáculos sem asolução aparente para meio de governo vendas para novos um mercados. Somente não estimam próximo ou, talvez, tema ainda pouco10% presente no disincremento das exportações anoAssociação período. de Terminais Portuários curso dos presidenciáveis,
COMPOSIÇÃO combustíveis,FINANCEIRA siderurgia, soja, milho e de contêineres. Segundo o diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa, só nos últimos cinco Comparativamente a 2016, mais a maioria das21 empresas que a partianos, os TUP investiram de R$ bilhõesinformou para a modernizacipação dos valoresdas dasoperações exportaçõesem no 78 faturamento 2017 se omanteve ção e melhorias terminaisdeem todo país. estável (44% dosna respondentes), 46% tiveram crescimento nessa com particiPara Barbosa, contramão desse processo, o setor sofre as pação; sendo 28% logística, obtiveram aumento acima de 10%, o que carências daque matriz refletidas no alto custo do representransporta desempenho, se levado emrodoviário, consideração o baixo crescimento te um da bom produção, majoritariamente afetando a dinâmica econômico do Brasil no período. econômica e a oscilação do custo-Brasil. “Enquanto, de um lado,
Privados (ATP) preparou um manifesto com uma série de medidas Em relação ao percentual de participação dos valores das exportações no estruturantes aguardadas pelo setor portuário privado. As reivindifaturamento das empresas em 2017, 34% informaram que os embarques cações deverão garantir mais investimentos e contribuições para do faturamento; 20% responderam que as vendas exarepresentaram retomada do5% crescimento nacional. ternas geraram entre 11% e 30% do faturamento, e outras 20% disseram queTerminais as exportações estão acima(TUP) de 50% total responsáveis de vendas. Os de Uso Privado dodopaís, por 67% da movimentação de cargas, utilizam 100% de capital privado e A presidenteosdariscos Câmara de Comércio Exterior dapara Fiesc,atuar Mariana Teresa Bustasuportam inerentes ao mercado prestação mante, ressalta que a pesquisa mostra claramente que a exportação conde serviços relativos às movimentações das produções de minério,
temos empresas privadas que investem seu capital, enfrentando Ariscos, análisepara observa que serviços as empresas buscaram naeficiência exportaçãoeuma alterprestar ao Brasil, com moderninativa suas vendas. documento tambémque informa zação,de decrescimento outro, está de a oferta precáriaO de infraestrutura, comque 70% das companhias consultadas regularidade de suas promete a lógica de distribuição domantiveram produto brasileiro e prejudica exportações nos últimos cinco anos, dado considerado expressivo e que a dinâmica econômica”, avalia. mostra uma forte cultura exportadora, dada a relevância das operações de vendas ao exterior asreúne empresas.g O documento da ATPpara - que 26 empresas à frente de 55 termiSERVIÇOS:
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AMBIENTAL
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“ENQUANTO, DE UM LADO, TEMOS EMPRESAS PRIVADAS QUE INVESTEM SEU CAPITAL, ENFRENTANDO RISCOS, PARA PRESTAR SERVIÇOS COM EFICIÊNCIA E MODERNIZAÇÃO, DE OUTRO, ESTÁ A OFERTA PRECÁRIA DE INFRAESTRUTURA, QUE COMPROMETE A LÓGICA DE DISTRIBUIÇÃO DO PRODUTO BRASILEIRO E PREJUDICA A DINÂMICA ECONÔMICA”. Diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa
nais privados - foi encaminhado aos candidatos à Presidência da República e reivindica medidas entre quatro principais temas, pleitos que traduzem as inquietações dos portos privados: infraestrutura; regulação, desburocratização e segurança jurídica. O objetivo do grupo é sensibilizar os presidenciáveis acerca da importância estratégica dessas instituições privadas nas relações comerciais nacionais e internacionais, e sua influência, de forma decisiva, nos resultados da balança comercial. PLEITOS A iniciativa da ATP reforça a necessidade de mudanças e da implementação do Plano Nacional Logístico (PNL) e sugere priorizações. Para a infraestrutura, o manifesto incentiva o modelo de logística de transporte integrada, com origens e destinos que conectem áreas de produção e polos industriais aos terminais portuários, com o uso da multimodalidade, se houver a oferta de outros modais, principalmente de ferrovias, hidrovias e a navegação de cabotagem.
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O grupo defende ainda a supressão de regulações ineficientes para que a livre iniciativa e a livre concorrência sejam valorizadas, conforme a atuação independente dos aportes públicos dos terminais privados. Neste sentido, também reivindicam a adequação do regime jurídico à realidade dos TUPs, para que os empreendedores tenham mais segurança jurídica para investir. No documento, esclarecem que na elaboração dos contratos, destacados como “o primeiro alicerce de qualquer empreendimento privado”, existem cláusulas contratuais que igualam exigências e responsabilidades dos TUPs à prestação de serviços das instalações públicas, retirando do contexto o direito à livre iniciativa. De acordo com a diretora-executiva da ATP, Luciana Guerise, a proposta não pretende diminuir o poder público, mas dar mais harmonia às questões jurídicas, garantindo tanto a liberdade de empreender quanto à disposição dos investidores em atuar no Brasil. Por último, o setor destaca a necessidade de desburocratizar os procedimentos para viabilização de projetos. “Atualmente, entre a identificação de uma oportunidade para investimento e a consagração do termo final de dispensa de operação, levamos, em média, de oito a nove anos, o que pode significar prejuízos para a competitividade do produto brasileiro. Embora algumas melhorias tenham sido proporcionadas pela Lei da Modernização dos Portos, em 2013, somadas ao Decreto de 2017, entendemos que é uma questão sistêmica”, esclarece Guerise. n
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CONSTRUÇÃO CIVIL
ENTREVISTA
COMO EVITAR ANA CLÁUDIA OS TRANSTORNOS DIAMANTINO, DE UMA OBRA
Imagem da Infraed Engenharia.
COORDENADORA DE RH DA PANALPINA BRASIL
O planejamento prévio feito por uma equipe capacitada é fundamental para garantir assertividade e evitar gastos desnecessários
“O colaborador precisa identificar-se com a empresa”
Por menor que seja uma obra, quase sempre que iniciada, causa transtornos, incômodos para quem está perto e gastos acima do esperado. No caso de empresas que dependem de suas estruturas para gerar renda e passam por constantes manutenções e novas construções, a exemplo de portos, indústrias e centros logísticos, é preciso evitar ainda mais as dores de cabeça desse processo aos gestores e funcionários.
Flexibilidade nas relações de trabalho, incentivos ao crescimento profissional e proximidade com os colaboradores fazem Considerando que as empresas costumam ter em seus planejamentos a diferença na Panalpina Brasil, uma das maiores operadoras anuais o orçamento estipulado para construções ou reformas e que, por logísticas do país. Desde o final do ano passado, Ana Cláudia vezes, precisam parar a produção ou remanejar equipes até que se conDiamantino é a responsável por coordenar o departamento de cluam as obras, quanto mais problemas surgem no decorrer, mais logísticas Recursos Humanos da empresa e trazer novas experiências aos internas improvisadas são necessárias e mais prejuízos financeiros podem profissionais da companhia. Após mais de 20 anos de atuação ser acarretados ao empresário. no mercado financeiro – com passagens por instituições como Banco Fiat e Banco Itaú, somadas às diversas especializações O engenheiro civil e diretor da Infraed Engenharia, Lucas Rocha Monteneque possui na área pela Fundação Getúlio Vargas, London Busigro, explica a importância do planejamento prévio feito pela equipe conness School e Fundação Dom Cabral – a executiva fez sua estratada, além dos cuidados particulares para facilitar o início e andamento treia no setor logístico disposta a inovar na política de Recursos dos serviços, evitando gastos desnecessários. “Principalmente em obras Humanos, enriquecer a experiência dos profissionais da empreindustriais, é primordial que a empresa contratada realize um laudo técnisa e aprimorar a relação entre eles. Entre as iniciativas impleco ou estudo preliminar, resultando em um cronograma executivo detalhamentadas está a adoção de um programa que permite a flexibido a ser seguido. Elehorária. deve conter todasaasentrevista atividades que realizadas, lização da carga Confira queserão ela concedeu auxiliando também na logística da empresa para a execução fim. Com placom exclusividade à revista Informativo dos Portos: nejamento, o processo se torna transparente e assertivo, trazendo mais
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confiança ao contratante e deixando a responsabilidade do processo para a empresa contratada”, afirma. MOTIVO DE ALERTA Por todos esses motivos, a atenção na escolha de uma equipe profissional Informativo dos Portos: Quais os principais desafios no campo da gestão de técnica é importante. Os transtornos de obra costumam ser intensificados, pessoas na atualidade? em geral, quando ela é realizada por uma equipe sem preparo. “Uma obra Ana Cláudia Diamantino: A forma de trabalhar está mudando e rápido. Um dos mal planejada e mal executada pode aumentar um problema construtivo desafios na gestão de pessoas é saber identificar quais são as novas compee danificar ainda mais a estrutura, o que traz gastos muito maiores num tências necessárias para funções já existentes e as que ainda estão por vir. futuro próximo”, destaca o engenheiro. Além disso, a falta de conhecimento Outra coisa importante é conseguir adaptar os processos e ferramentas de para lidar com elementos como corrosão, impermeabilizações, infiltrações gestão para ciclos mais curtos, que façam mais sentido para quem está sendo ou tratamentos de manifestações patológicas podem afetar gravemente a avaliado. Temos também o desafio de liderar e transformar essa liderança em estrutura da edificação em questão. inspiração para os profissionais que precisam de mais autonomia, de identificação com seu trabalho, que são inquietos e que querem conhecer coisas INSPEÇÃO OBRIGATÓRIA novas. E por PREDIAL fim, o desafio de criar um ambiente que proporcione oportunidade de carreira, fator que, seguido de perto pela remuneração, é o principal atrativo Para evitar situações de por riscos, algumas cidades brasileiras começaram a quando falamos da busca jovens talentos. exigir que as edificações passem anualmente por uma vistoria técnica, realizada por um A inspeção é a oanálise das condições Informativo dosprofissional Portos: Qualhabilitado. a principal diferença entre “empregado do sécutécnicas de uso e de manutenção da edificação para a sua conservação e lo XX” e o “colaborador do século XXI”? segurança. Nela são avaliadas desde pequenas avarias até situações mais Ana Cláudia: A necessidade de encontrar um significado, um propósito em críticas que exijam reparos urgentes. n
30 de outubro a 01 de novembro Local: Blue Tree Premium Hotel – Florianópolis/SC
V www.cidespor t.com.br - 29/10/2018 – SEGUNDA-FEIRA Visita Técnica ao Porto de Imbituba e a empresa Mormaii (Comércio Exterior) – SC (Brasil) - 30/10/2018 – TERÇA-FEIRA (Matutino) Apresentação de artigos científicos - 30/10/2018 – TERÇA-FEIRA (Vespertino) LA CONTRIBUCIÓN DEL CANAL DE PANAMÁ PARA EL COMERCIO INTERNACIONAL Capitán Orlando Allard M. - Decano de la Facultad de Ingeniería y Tecnología de la Universidad Santa María La Antigua. Actuó en el Canal de Panamá por más de 30 años. A PERSPECTIVA DE UMA COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO NO CONTEXTO MUNDIAL: O CASO DA MAERSK PANAMÁ Domingos Silva Júnior - Americas Husbandry Performance and Port Optimization Manager Maersk Line – Operations, Panamá. EL PAPEL DE LA AUTORIDAD PORTUARIA EN EL RENDIMIENTO DE UN PUERTO Francesc J. Sánchez Sánchez – Director General da Autoridad Portuaria de Valencia - España LA CONTRIBUCIÓN DE LA GESTIÓN COMERCIAL Y PROSPECCIÓN DE NUEVOS NEGOCIOS EN LOS PUERTOS DE INTERÉS PÚBLICO: EL CASO DEL PUERTO DE VALENCIA Mar Chao - Directora Comercial da Autoridad Portuaria de Valencia - España ANÁLISIS DE CORREDORES LOGÍSTICOS DE INTEGRACIÓN (CLI) EN EL NORTE DE ARGENTINA Y SUR DE BRASIL: UN CASO PILOTO DE APLICACIÓN METODOLÓGICA Rafael Farromeque Quiroz – Especialista Senior de la Vicepresidencia de Infraestructura de CAF – Banco de Desarrollo de América Latina. Líder del Programa de Desarrollo Logístico Regional de América Latina
•O Caso do Porto de São Francisco do Sul (SC) – Luis Henrique Furtado, Presidente do Porto de São Francisco do Sul •As Práticas de Governança Corporativa do Porto de Santos - Cleveland Sampaio Lofrano – Diretor de Relações com o Mercado e Comunidade do Porto de Santos DESAFIOS NA GESTÃO E DESEMPENHO DE TUP´s •O Caso da Portonave (SC) - Osmari de Castilho Ribas, Diretor Superintendente da Portonave S/A – Terminais Portuários de Navegantes •O Caso do Porto de Itapoá (SC) - Cássio Schreiner, Presidente do Porto de Itapoá. •O Caso do Porto Sudeste - Luiz Guilherme Caiado, Diretor de Operações do Porto Sudeste •A Contribuição e as Demandas das TUP´s para o Setor Portuário - Murillo Barbosa, Diretor Presidente da Associação de Terminais Portuários Privados - ATP - 01/11/2018 – QUINTA-FEIRA (Matutino) A INFLUÊNCIA DOS NAVIOS VALEMAX NO AUMENTO DA COMPETITIVIDADE E MELHORIA DO DESEMPENHO PORTUÁRIO: O CASO DA VALE Walter Pinheiro – Gerente de Operações do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira OS DESAFIOS DO MERCADO DE TRANSPORTE MARÍTIMO DE CONTÊINERES NO BRASIL E NO MUNDO Thiago Lopes - Gerente de Marketing do Grupo MSC para América Latina. Pós-Graduado em Marcas pela Anhembi Morumbi – São Paulo. Possui 20 anos de experiência no mercado. RESULTADOS DE LA RED LATINOAMERICANA Y CARIBEÑA DE PUERTOS DIGITALES Y COLABORATIVOS Luis Ascencio - Consultor Internacional em Logística (Chile). Coordenador Técnico da Rede de Portos Digitais e Colaborativos da América Latina e Caribe
- 01/11/2018 – QUINTA-FEIRA (Vespertino) MODELOS INTERNACIONAIS DE GOVERNANÇA PORTUÁRIA - 31/10/2018 – QUARTA-FEIRA (Matutino) José Augusto Felício – Pesquisador do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Apresentação de artigos científicos Patrocinadores: Universidade de Lisboa – Portugal Minicurso:Organização: Acesso as Bases de Dados do Setor Aquaviário - Anibal Durães de Almeida, DESEMPENHO DO SISTEMA PORTUÁRIO BRASILEIRO Gerência de Estatística da ANTAQ Fernando Antônio Correia Serra – Gerente de Desempenho Portuário e Estatística da ANTAQ A CONTRIBUIÇÃO DA ANTAQ PARA O DESEMPENHO PORTUÁRIO 31/10/2018 – QUARTA-FEIRA (Vespertino) Mário Povia - Diretor Geral da Agência de Transportes Aquaviários - ANTAQ DESAFIOS NA GESTÃO E DESEMPENHO DE PORTOS DE INTERESSE PÚBLICO Solenidade de Encerramento •O Caso do Porto de Rio Grande (RS) – Darci Tartari, Diretor Técnico da Superintendente do Porto de Rio Grande UNIVERSIDADE DE VALÊNCIA - ES
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ARTIGO
MOTOR DE AREIA: UM MEGAENGORDAMENTO
INOVADOR QUE CONTROLA AS FORÇAS DA NATUREZA M. Bruggeling – EcoShape – Royal Boskalis Westminster
O Delfland Sand Engine foi projetado para usar vento e correntes para proteger parte da costa da Holanda.
Uma parte considerável das costas do mundo é formada por dunas e praias arenosas que constituem uma defesa natural da água, protegendo o interior contra inundações, ao passo que fornece um espaço valioso para atividades recreativas e o desenvolvimento da natureza. Em função da variação ao longo da costa em cargas hidráulicas, as linhas arenosas podem sofrer perdas de areia estruturais que, a longo prazo, resultam em um recuo da linha costeira, afetando negativamente os valores e funções dessas áreas. Para atenuar esses efeitos, os gestores costeiros implementam medidas de mitigação, que podem ser construções rígidas, como revestimento ou parede oceânicos, ou estratégias de sedimentos macios (arenosos) pela realização de engordamentos de areia periódicos. Essas construções rígidas geralmente são estáticas, não adaptativas, exigem altos custos de manutenção e possuem apenas um propósito. Nosso futuro em transformação, porém, requer soluções mais adaptáveis, sustentáveis e multifuncionais. O motor de areia é um exemplo de uma solução arenosa macia capaz de atender às futuras exigências. A motivação inicial para o desenvolvimento do motor de areia foi que, com base nos cenários de elevação do nível do mar na Holanda, o volume de engordamento de areia precisa aumentar nas próximas décadas. Entretanto, ao mesmo tempo houve um debate contínuo sobre o impacto ambiental desses engordamentos na comunidade de bentos, nas populações de peixes e 36
pássaros e nos ecossistemas de dunas. Isso gerou o desafio da exploração de estratégias que possibilitem fornecer mais areia para a segurança costeira a longo prazo, reduzindo, ao mesmo tempo, o impacto ambiental das abordagens atuais. O motor de areia foi projetado para superar esse desafio. De maneira mais específica, o motor de areia é um megaengordamento concentrado de areia de aproximadamente 20 milhões de metros cúbicos que fornece uma alternativa para um volume menor de praia e engordamentos de zonas entremarés. Ao fornecer um grande volume concentrado, o litoral é distorcido somente de forma local, criando um mecanismo natural que conta com correntes e ventos para alimentar e manter linhas costeiras adjacentes sem impactos de dragagem. Além disso, em virtude do volume de areia que é superior em relação aos engordamentos convencionais, a frequência de engordamento pode diminuir. Finalmente, o acúmulo local de areia pode criar estágios intermediários ecológicos interessantes, como áreas lagunares, e espaço para outras funções, como atividades de recreação na praia. Esses valores adicionais geraram investimentos extras de novos financiadores, mas também um compromisso mais amplo de implementação das medidas necessárias entre as partes interessadas. O desenvolvimento do motor de areia foi realizado como parte do programa de inovação Building with Nature da EcoShape, fundação holandesa por meio da qual empreiteiras de dragagem,
Há mais de 50 anos protegendo cargas.
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A qualquer hora e em qualquer lugar do mundo.
Eco-Engenharia, soluções sustentáveis em áreas costeiras.
incluindo a Boskalis, empresas de engenharia, institutos de pesquisa, agências governamentais e ONGs trabalham juntas para desenvolver e difundir conhecimento a respeito do programa. Essa é uma nova filosofia na engenharia hidráulica, que trata a construção com materiais naturais e o uso de forças e interações dentro do sistema natural como um ponto de partida. Esse programa visa desenvolver soluções de infraestrutura inovadoras para desafios relacionados à progressiva concentração de pessoas e atividades econômicas em regiões delta e, além disso, a crescente demanda da sociedade por segurança, prosperidade e sustentabilidade. O Building with Nature visa desenvolver essas soluções aproveitando as oportunidades oferecidas pelos serviços da natureza (serviços ecossistêmicos) e pelo envolvimento de partes interessadas desde os estágios iniciais do desenvolvimento do projeto (cocriação). Isso requer mudanças de pensamento e paradigma em todos os aspectos do desenvolvimento do projeto, o que resultará em uma transição da minimização de impactos ambientais negativos, por meio de neutralidade por compensação, para a otimização de um equilíbrio positivo para o desenvolvimento da infraestrutura hídrica. Além disso, estratégias arenosas como o motor de areia estão ganhando popularidade por duas razões principais. Primeiramente, esses tipos de engordamento possibilitam uma gestão adaptável, que introduz a flexibilidade de prever mudanças nas condições e circunstâncias inesperadas. Em consonância com essa abordagem adaptativa, os custos das medidas de manutenção normalmente podem ser adiados em contraste com alternativas duras, o que pode tornar as estratégias de areia mais competitivas. Em segundo lugar, há uma crescente demanda por medidas que possam combinar múltiplas funções (economia, natureza e segurança costeira) de uma só vez, o que pode ser realizado de forma eminente em uma estratégia de areia inteligente. Além disso, a areia está se tornando um recurso mais valioso com disponibilidade limitada. Portanto, a aplicação eficaz da areia no uso inteligente do sistema natural, como o motor de areia, por exemplo, é uma boa oportunidade para aumentar a viabilidade e a variedade de aplicações dos engordamentos de areia. n
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INFORMATIVO DOS PORTOS /
ELEIÇÕES 2018
A PROPOSTA DOS PRESIDENCIÁVEIS PARA O TURISMO NÁUTICO BRASILEIRO Se depender dos planos dos concorrentes no segundo turno, investimento no turismo que mais cresce no mundo deverá continuar em baixa no país Se depender das propostas apresentadas pelos candidatos à Presidência levados ao segundo turno nestas eleições 2018, o mercado do turismo náutico terá que se desdobrar para ter investimento nos próximos quatro anos, apesar do enorme potencial brasileiro no setor. Nenhum plano de governo trata de forma assertiva sobre essa modalidade de turismo que mais cresce em todo o mundo. Ainda, poucos citam investimentos no transporte hidroviário. Falam em melhorias na infraestrutura portuária, mas sem detalhar como alcançarão esses objetivos. Cenário preocupante desde o primeiro turno, considerando que nenhum dos 13 postulantes ao cargo traziam propostas ligadas ao turismo náutico, somado aos entraves burocráticos inevitáveis para empresas interessadas em investir no setor. “Além de não haver uma regulamentação única, são diferentes as legislações nas três esferas do Executivo, sem falar nas interpretações do Judiciário”, afirmou o experiente navegador Amyr Klink, no Seminário Investe Turismo - Segurança Jurídica Gera Empregos, promovido pelo Ministério do Turismo em junho, em São Paulo. A construção de novas embarcações, o investimento em estaleiros e em estruturas de receptivo turístico para navios transatlânticos estão à margem das propostas dos candidatos. Sinal de que o Brasil, que já contou com mais de 20 navios transatlânticos de grandes operadoras cumprindo rotas pela zona costeira, não deve chegar a 10 em 2019, segundo perspectivas otimistas. Retrato do desinteresse político e estagnação desse importante setor da economia. NA CONTRAMÃO MUNDIAL Enquanto a taxa de crescimento de cruzeiros marítimos pelo mundo cresce 8% ao ano, segundo a Cruise Lines International Association (CLIA), a perspectiva no Brasil para 2019 resume-se a menos de 10 navios para a temporada.
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Situação bem diferente da que o país vivenciou entre 2004 e 2011, quando experimentou o auge da movimentação de passageiros de turismo náutico. Em 2016, a CLIA observou aumento em mais de 50% no número de passageiros em uma década. Para responder à demanda, em 2017 foram colocados em serviço 26 novos navios de cruzeiro marítimo ou fluvial no mundo, um investimento de 6,8 bilhões de dólares. A expectativa para o futuro era ainda mais positiva: “Até 2026, estarão em operação 97 novos navios de cruzeiro, em um investimento total de 23 bilhões de dólares”, informou a entidade. Na América Latina, principalmente na região do Atlântico Sul, o mercado náutico segue restrito à costa argentina, chilena, uruguaia e brasileira, com modernização de receptivos turísticos na Argentina - Porto Madryn, de Buenos Aires,
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INFORMATIVO DOS PORTOS /
O QUE PROPÕEM OS C ANDIDATOS QUANTO AO TURISMO NÁUTICO
FERNANDO HADDAD - Incentivo à indústria naval - Melhoria na infraestrutura portuária - Redução de custos logísticos
um dos principais da América Latina e destino para as atrações da Patagônia negociações avançadas para empreendimentos da iniciativa privada em Punta del Este, no Uruguai, e Puerto Montt, no Chile. Ao contrário, no Brasil, as rotas do Atlântico Sul continuam sendo precariamente atendidas por terminais de apoio, onde o navio ancora em alto mar e os passageiros seguem em botes salva-vidas ou outros tipos de embarcações de apoio para a costa. Desembarcam em pequenas marinas, cujas estruturas nem chegam perto de uma infraestrutura de excelência, ou dentro dos ambientes portuários, em meio a resíduos de grãos e demais materiais que levantam poeira e proporcionam desconforto aos passageiros.
JAIR BOLSONARO - Melhorar a eficiência portuária e reduzir custos - Integrar malhas ferroviárias e rodoviárias - Alcançar patamares similares aos da Coreia do Sul (porto de Busan), do Japão (porto de Yokohama) e de Taiwan (porto de Kaohsiung) para se tornar a primeira Instalação Portuária de Turismo (IPTur) Plena do país. Em 10 de outubro deste ano, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), durante reunião da Gerência de Autorização de Instalações Portuárias, decidiu por unanimidade pela outorga do projeto, para sua construção e instalação. A decisão, agora, será analisada pelo Ministério dos Transportes. No complexo estão previstas lojas, restaurantes e hotel, com previsão de funcionamento mesmo fora da temporada. O investimento previsto é de R$ 320 milhões, priorizando mão de obra local e prevendo a geração de mais de seis mil empregos diretos e indiretos. O BC Port teria capacidade para receber até dois navios com 362 metros de comprimento e 60 de largura, com 5,8 mil passageiros cada.
AVAL DA ANTAQ Enquanto o Brasil mantêm-se em compasso de espera para o desenvolvimento do turismo náutico, um projeto da empresa Ports Developed By Shiphandlers – PDBS, o BC Port, de Balneário Camboriú (SC), vai galgando os degraus legais
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“É um projeto para recolocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento marítimo internacional, proporcionando rotas estratégicas para o exterior e também para o mercado nacional, que respira após uma longa crise política”, afirma o CEO da PDBS, André Guimarães. n
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INFORMATIVO DOS PORTOS /
INTERNET & MIDIAS SOCIAIS
PÁGINA DE CONTEÚDO VIRAL ENCARA O COMEX DE FORMA DIVERTIDA Criado para divertir estudantes e profissionais ligados à área, Comex da Deprê mistura questões do cotidiano da profissão com criatividade e bom humor Uma página no Facebook que nasceu como um perfil no Twitter com o objetivo de extravasar os contratempos do dia-a-dia na área do Comex e dar risada de si mesmo não para de crescer. Idealizado por Sinara Bueno, o Comex da Deprê (ou rede CDD) já contabiliza 57 mil seguidores no Facebook, 13,1k no Instagram, 2,7k no Twitter e cerca de 900 pessoas interligadas em grupos de Whatsapp. O que era para ser uma brincadeira temporária, tornou-se uma referência em falar do comércio exterior de forma bem humorada. A explicação para tanto sucesso talvez esteja na identificação das pessoas com o conteúdo. “A sacada é dar risada das próprias imperfeições do Comex. Como na vida, não precisamos ficar nos lamentando do problema, mas o encararmos e depois fazermos piada do ocorrido”, resume. Criado para divertir estudantes e profissionais ligados à área, o Comex da Deprê mistura questões do cotidiano da profissão com criatividade e bom humor. A rede tem quatro pilares bem definidos: criar, conectar, promover e compartilhar. O envolvimento dos seguidores com o conteúdo é o principal sinal de sucesso da rede. No CDD, os seguidores comentam tanto nas postagens como inbox e a rede acabou virando um ponto de conexão por meio de uma ferramenta colaborativa. “Muito do que postamos vem dos seguidores”, diz. Um dos parceiros do Comex da Deprê é a Allog, empresa especializada em transportes internacionais. Para o analista de marketing da Allog, Tiago Schaffrath, a página é um local descontraído para fazer networking e trocar informações com colegas sobre assuntos do dia a dia. “Os profissionais fazem indicações de negócios, tiram dúvidas, ajudam pessoas que estão entrando para o universo do Comex e fazem amizades nos grupos de WhatsApp. Fora o bom humor para descontrair que gera boas risadas”, finaliza. n 44
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INFORMATIVO DOS DOS PORTOS PORTOS // INFORMATIVO
ARTIGO ARTIGO
A IMPORTÂNCIA DO AFRETAMENTO REVISÃO ADUANEIRA E NA NAVEGAÇÃO DE APOIO PORTUÁRIO CLASSIFICAÇÃO FISCAL por Wagner Antônio Coelho por Wagner Antônio Coelho
Em dos geral, somente uma embarcação construídabrasileiro no Brasil pode operar na Um institutos específicos do Direito Aduaneiro consiste na revisão navegaçãoprocedimento interna, empelo águas jurisdição brasileira. aduaneira, qualsob a Aduana brasileira realiza aTodavia, apuraçãoexistem da regualgumasdos exceções a essa laridade pagamentos e a regra. exatidão das informações prestadas pelo importador/ adquirente na declaração de importação, após o desembaraço, no prazo de cinco Nesse sentido,da asdata breves dessa edição abordam a possibilidade de utilizaanos contados dolinhas registro da declaração de importação. ção do contrato de afretamento de embarcação estrangeira por viagem ou por tempo para operar nasfiscalizados navegaçõesnas de apoio portuário e marítimo, como a Dentre os temas mais revisões aduaneiras está a bem classificação casco nu, na navegação de apoio portuário. fiscal das mercadorias. A utilização da correta classificação fiscal da mercadoria é importante para determinar os tributos envolvidos nas operações de importação O transporte marítimo vem se mantendo há alguns séculos como o principal alie exportação, e de saída de produtos industrializados, bem como, em especial no cerce da economia mundial. A navegação marítima é responsável por fomentar comércio exterior, para fins de controle estatístico e determinação do tratamento a economia de diversos países. De acordo com a UNCTAD (United Nations Conadministrativo, o que inclui a necessidade ou não de licença de importação. ference on Trade and Developmet), a quantidade de bens transportados pela via marítima em 2016 foi de 10,3 bilhões de toneladas, com um crescimento da No caso das importações mercadorias realizadas pessoas físicas ou jurídifrota mundial de 3,1% em de relação ao ano anterior. Empor 2017, o valor comercial da cas no Brasil, estas devem seguir à classificação fiscal de acordo com a Convenção frota mundial chegou a US$ 829 bilhões. Internacional sobre o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias, celebrada Bruxelas.de todas essas mercadorias por intermédio Para a concretização doem transporte do meio aquaviário, torna-se indispensável a navegação de apoio portuário, que O Sistemanas Harmonizado é um método de classificação de meracontece entradas e(SH) saídas dos naviosinternacional e outras embarcações nos portos. cadorias, baseado em uma estrutura de códigos e respectivas descrições, o qual segue às Regras Interpretação do Sistema (RGI) e às ReA navegação deGerais apoio para portuário é realizada em suaHarmonizado maioria por rebocadores portuários, que auxiliam as(RGC), manobras de navios e outras embarcações de gras Gerais Complementares que também fazem parte da referida Convenforma segura. O rebocador propriedades diferentes das demais embarção Internacional. Devem ser tem observadas ainda as Notas Explicativas do Sistema cações, normalmente Harmonizado (NESH). sendo caracterizado pelo tamanho reduzido, mas com grande potência e mobilidade. No Brasil, a classificação fiscal de mercadorias está vinculada à Nomenclatura CoO aumento no tamanho naviosno e dos seus respectivos muitase mum do Mercosul (NCM),dos adotada Mercosul desde a suacalados, criação que em 1995 vezes podem ser próximos profundidade do canal de acesso ao porto aprovada no Brasil em 1997.da A estrutura da NCM é composta por um códigoem deque oito os navios irãoos atracar, realização desão manobras em bacias de evolução com dígitos, dentre quais,eosaseis primeiros formados pelo Sistema Harmonizado,
diâmetros maiores que a própria LOA (comprimento) da embarcação, torenquanto opouco sétimo e oitavo dígitos correspondem a desdobramentos específicos naram o trabalho dosdo rebocadores atribuídos no âmbito Mercosul. essencial para o transporte marítimo. ANolegislação de estimular a construção naval nacional, entanto, brasileira, verifica-secom umaobjetivo divergência na jurisprudência brasileira quanto à prevê a obrigatoriedade deda utilização de embarcações construídas no ABrasil, possibilidade de reanálise classificação fiscal na revisão aduaneira. granpara utilização navegação de pela apoioimpossibilidade portuário por empresa de navegação de maioria dos na julgados entende de utilização desse probrasileira. cedimento nos casos em que a mercadoria foi parametrizada para os canais de conferência aduaneira, amarelo, vermelho ou cinza (hipóteses em que a No entanto, a construção de rebocadores portuários, assim como das deautoridade aduaneira analisa a documentação fiscal e a verificação física da mais embarcações empregadas na navegação marítima, leva alguns anos e própria mercadoria), pois nesses casos a autoridade fiscal anuiu com as inforrequer alto investimento. mações prestadas pelo importador.
Nesse sentido, o contrato de afretamento permite que uma empresa de Ocorre que, em recentes julgados do Superior Tribunal de Justiça, o entendimento navegação, mesmo sem possuir a propriedade de uma embarcação, possa consistiuana possibilidade de reanálise classificação fiscal, mesmo nos casos realizar atividade de navegação porda intermédio do contrato de afretamencom conferência aduaneira documental e/ou física da mercadoria realizada pela to de embarcação. Aduana. Segundo fundamentação, a revisão aduaneira permite que o Fisco revisite todosmuitas os atosempresas, celerementedurante praticados no primeiro – conferência Assim, o período de procedimento construção de suas emaduaneira durante processo de despacho aduaneiro –, de e, acaso verificada acom hipóbarcações optamo pelo processo de afretamento embarcações, tese de reclassificação, efetuará o lançamento de ofício previsto no art. tanto, 149, doelas CTN. objetivo de agilizar sua entrada no mercado brasileiro. Para precisam regularizar sua operação por intermédio do processo de registro Importante ressaltar o posicionamento do STJ de se Transporte baseia em situações fátido afretamento juntoque a Antaq (Agência Nacional Aquaviário), mediante a adequação sériecom de exigências legais e operacionais cas anteriores à utilizaçãode do uma Siscomex, base nas disposições do Decreto nº previstas normas regulamentares da atividade, dentre elas a compro91.030/85nas - RA/85, no qual o prazo para conclusão do despacho aduaneiro era de vação periódica dadescompasso evolução da construção da embarcação. cinco dias, em total com as realidades da fiscalização moderna do atual comércio exterior brasileiro. Desse modo, a utilização do contrato de afretamento se destaca como uma ferramenta importante paraausência o setor de de um apoio portuário, essencial realização Desse modo, observa-se posicionamento sólido e para pacífico adotado das e desatracação portos,exterior, com impacto pelosmanobras Tribunais,de queatracação acompanhe a dinâmica donos comércio para umdireto tema para o comércioimportante exterior brasileiro. n extremamente para os importadores brasileiros.g
Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC especialista DireitoeAduaneiro e Comércio Exterior, sócio doeescritório Guero eAssociados Coelho Advogados AssoWagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654,19654, especialista em Direitoem Aduaneiro Comércio Exterior, sócio do escritório Guero Coelho Advogados – OAB-SC 1042-2005, ciados – OAB-SC 1042-2005, Tradings Companies e empresas ligadas ao Comissão DireitoItajaí-SC, Aduaneiro, Marítimo e da Consultor de Tradings Companies Consultor e empresasde ligadas ao Comércio Exterior, Membro fundador daComércio Comissão Exterior, de DireitoMembro Aduaneiro,fundador Marítimoda e Portuário dade OAB/SC Membro fundador Portuário da OAB/SC Itajaí-SC, Membro fundador da Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro dadisciplinas OAB/SC,deProfessor UNIVALI: no Curso de Gestão Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro da OAB/SC, Professor da UNIVALI: no Curso de Gestão Portuária, nas Legislaçãoda Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos Portuária, nas disciplinas Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; Direito nos Cursos de Especialização - MBA em Importação e Internacionalização Empresas; Direito Aduaneiro de Especialização - MBA emde Importação e Internacionalização de Empresas; Aduaneiro e Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdadede Avantis na Especialização em Direito eAduaneiro, Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na Especialização em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário. Marítimo e Portuário.
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DE DESPACHOS Entre janeiro e junho, as exportações da indústria deITACEX base COMISSÁRIA florestal cresceram 34% ADUANEIRO Rua:US$ Gil Stein 100No- Sala 602 - Centro - Itaja em relação a igual período do ano anterior, somando 5,5Ferreira, bilhões. período (47) 2104.2000 - 2104.2001 foram apurados avanços de 43,9% no segmento de Fone: celulose, 8% em painéis de mawww.itacex.com.br deira e 5,7% no papel. A representatividade do setor também cresceu no período, totalizando 4,8% da balança comercial brasileira eedson@itacex.com.br 11% da balança comercial do agronegócio. No acumulado de janeiro a junho, a balança comercial do setor ficou em US$ 4,9 bilhões, um crescimento de 37,5%.
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De acordo com dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), entidade que representa a cadeia produtiva baseada nas florestas plantadas, a maior demanda, especialmente da China, foi determinante para o resultado, ajudado também pela melhora nos preços internacionais e a valorização do dólar em relação ao real, que favorece o exportador. HDO ARMAZÉNS GERAIS Evento: Agille Challenges Alfredo Eickprincipal Júnior, 900mercado - Imaruí - Itajaí/SC A China Rua: segue como externo para celulose brasileira, com increSUL AMÉRICA LTDA.13 e 14 Setembro Fone: (47) 3348.4518 - 3348.1436 mento de 40,2% em valor exportado no semestre, seguida pelaData: Europa (+53,9%) e Rua: Lauro Muller, 325Florianópolis/SC - Centro - Itajaí/SC www.hdogerais.com.br Local: América do Norte (37,2%). Isso resulta em um aumento de 43,9% nos valores acumuFone: (47) 3348.1495 hdogerencia@hdoagerais.com.br Mais informações: lados de negociação do produto com o mercado externo, na comparação da somató- www.ag ria deste primeiro semestre frente ao mesmo período de 2017. g
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