Revista Informativo dos Portos ed 230

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Edição nº 230 - Ano XIX - Coronel Marcos Konder, 805 – 5º andar - sl 509 - Centro Empresarial Marcos Konder - Centro - Itajaí/SC - 88301-303

AMÉRICA LATINA:

volume de cargas aéreas cresce acima da média mundial o de grãos gera investimentos nos portos brasileiros Dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) leva em consideração o volume medido em quilômetros por toneladas de carga (FTKs)

4Comissões nas unidades alfandegárias 4Chile e Brasil terão acordo de livre vão facilitar exportações

comércio

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EXPEDIENTE

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PUBLICAÇÃO Perfil Editora DIRETORA Elisabete Coutinho elisabete@informativodosportos.com.br PUBLICAÇÃO Perfil Editora DIRETORA ADMINISTRATIVA DIRETORA Luciana Coutinho Elisabete Coutinho luciana@informativodosportos.com.br elisabete@informativodosportos.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL DIRETORA ADMINISTRATIVA Luciana (SC 01317 JP) LucianaZonta Coutinho luzonta@informativodosportos.com.br luciana@informativodosportos.com.br REPORTAGEM JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciana Zonta Alessandro (SC 01317 Padin, JP) Adão Pinheiro, luzonta@informativodosportos.com.br Érica Amores e Luciana Zonta REPORTAGEM FOTOS Adão Pinheiro, Alessandro Padin, Ronaldo Silva Jr./Divulgação Érica Amores e Luciana Zonta Flávio Roberto Berger/Fotoimagem FOTOS REVISÃO Ronaldo Silva Jr./Divulgação Izabel FlávioMendes Roberto Berger/Fotoimagem REVISÃO COMERCIAL Izabel Michelle Mendes Santos Thaísa comercial@informativodosportos.com.br COMERCIAL Thaísa Michelle Santos PROJETO GRÁFICO comercial@informativodosportos.com.br Elaine Mafra PROJETO GRÁFICO Elaine Mafra |Magic Arte DIAGRAMAÇÃO E CAPA Elaine Mafra|Magic Arte - @magicarte DIAGRAMAÇÃO E CAPA arte@informativodosportos.com.br Elaine Mafra |Magic Arte - @magicartedigital elaine@informativodosportos.com.br PERFIL EDITORA Fone: (47)EDITORA 3348.9998 | (47) 3344.5017 PERFIL www.informativodosportos.com.br Fone: (47) 3348.9998 | (47) 3344.5017 informativodosportos@informativodosportos.com.br www.informativodosportos.com.br informativodosportos@informativodosportos.com.br *Os artigos assinados são de inteira responsabilidade artigos assinados são de inteiraa responsabilidade de*Os seus autores e não representam opinião da revista. de seus autores e não representam a opinião da revista.

A FORÇA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

A LOGÍSTICA DAS COISAS

A economia brasileira vem se estabilizando com a ajuda do comércio, um processo que seria mais rápido se o país, por mais estranho que possa parecer, não fosse um dos mais fechados para o comércio exterior. Soma-se às barreiras comerciais os entraves provocados pela burocracia, o que muitas vezes acaba afastando os negociadores internacionais.

A indústria mundial tem passado por transformações ao longo dos últimos Um estudo do economista Carlos Langoni, ex-presidente do Banco Central e séculos. A cada grande mudança pela qual a indústria passa, a história diretor dodeCentro de Industrial. EconomiaA Internet Mundialdas daCoisas, Fundação Getúliocada Vargas (FGV), denomina Revolução que viabiliza, com base dados do Banco em Mundial, mostra que, o Brasil abrisse mais vez mais, asem trocas de informações tempo real, é uma dasse grandes responsáveis por essa revolução. vale pena destacar aqui a e exportações o seu mercado paranova aumentar a Mas soma dea suas importações evolução do conceito “fábrica inteligente”, na qual a integração em tempo real dos atuais 27% dodeProduto Interno Bruto (PIB) para o equivalente a 40%, com as demandas e a flexibilidade de responder de forma ágil e eficiente marcam patamar similar ao da China, poderia elevar o potencial de crescimento da mais esta revolução.

economia sem gerar pressões inflacionárias de 2,5% para até 4,5% ao ano.

Estamos vivendo a era da indústria e a logística tecnológica, como bem evidência a reportagem de capa desta edição da revista Informativo dos edição Portos. da ReAparentemente, no entanto, como mostra reportagem desta Avista complexidade que muitos já não conseguem mais acompanhar, que inclui Informativo dos Portos, esta situação tende a mudar com o fechamensistemas de otimização, monitoramento e simulação, ainda está to de novos acordos internacionais. O mais recente deles coloca Brasil e limitada aos projetos ou às fábricas e armazéns, mas, no cenário da Indústria Chile emlimites igualdade para negociações.Os dois países acabam de concluir 4.0, esses serão ampliados para a cadeia de suprimentos e negociações para a obtenção derevolução: um Acordo de Livre total. Comércio (ALC), um doacontecerá provavelmente mais uma a integração Definitivamente, a tecnologia faz os negócios caminharem em umeritmo cumento que inclui disciplinas modernas que regulam facilitam o comérinédito. cio internacional. A combinação desse acordo com sucessivas safras recor-

des e o retorno de alguns setores industriais a mercados que haviam sido

No Brasil, o mercado de Internet Industrial das Coisas movimentou US$ 1,35 perdidos nos momentos de real mais valorizado também ajuda a projetar bilhão em 2016, sendo que a indústria automotiva e manufatura foram as mais relevantes, de mais acordootimista com um para estudo2019, da Frost &da Sullivan. Com grande um cenário apesar mudança governamental. potencial de transformação, especialistas estimam que esse mercado movimentará cerca de US$ 15 trilhões nos próximos 15 anos, promovendo Como não somos uma ilha, isolada, o desempenho do Brasil também ajuganhos consideráveis de eficiência e produtividade, atuando também na dou a melhorar o setor aéreo da eAmérica Latina. O volume de transporte redução de custos, consumo energético uso de materiais.

aéreo das companhias de cargas da América Latina registrou aumento na

Ainda temosde muito a evoluir, mas existede um2018 ambiente favorávelao ao mesmo período do demanda 2,9% em setembro em relação fortalecimento para, quem sabe, finalmente o ano passadodae economia a capacidade aumentou 4,3%. Alguns Brasil seja o país do futuro.

mercados menores da região registraram um leitura! forte crescimento nos volumes de transBoa porte de carga internacional desde o início do ano. O índice de crescimento registrado na região é maior que a média global que teve uma alta de 2% no período.

Edição nº 229 - Ano XIX - Coronel Marcos Konder, 805 – 5º andar - sl 509 - Centro Empresarial Marcos Konder - Centro - Itajaí/SC - 88301-303

AGRICULTURA: BRASIL JÁ É O TERCEIRO MAIOR EXPORTADOR DO MUNDO Apesar dos produtos básicos ainda serem o destaque da pauta de exportações nacionais, país tem buscado ocupar espaços com os industrializados

Edição nº 227 - Ano XVIII - Av. Coronel Marcos Konder, 805 – 5º andar - sl 509 - Centro Empresarial Marcos Konder - Centro - Itajaí/SC - 88301-303

NOVOS TEMPOS a indústria e a logística tecnológica A adoção da internet das coisas pela indústria brasileira está mais acelerada. Soluções ajudam o setor logístico a ser mais eficiente e com menor custo

Relação entre Brasil e Canadá é opção de rota eficiente de logística

Entrevista com Julian Thomas, diretor presidente da Aliança Navegação

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ANUÁRIO

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ANUÁRIO BILÍNGUE BILINGUAL YEARBOOK

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Empresas catarinenses apostam no aumento das exportações

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Movimentação deve chegar a 5 milhões de toneladas em Imbituba INFORMATIVO DOS PORTOS

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ÍNDICE ESPECIAL América Latina: volume de cargas aéreas cresce acima da média mundial

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LOGÍSTICA NACIONAL

Condições das rodovias correspondem a 26,7% do custo das transportadoras AMÉRICA LATINA Chile e Brasil terão acordo de livre comércio 8

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DIÁRIO DE BORDO.................................................................10 Confira as novidades dos principais setores que movimentam o mercado SEGURANÇA ENERGÉTICA.........................................................20 Empresas estudam investir no setor de energia em SC FIM DO EMBARGO...................................................................24 Rússia retoma importação de carnes do Brasil DOING BUSSINES....................................................................28 Relatório do Banco Mundial aponta que o Brasil está abaixo da média

MERCADO INTERNACIONAL Destinos inusitados estão na pauta das exportações brasileiras

INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA....................................................36 Rio Itajaí-Açu terá nova bacia de evolução próximo à desembocadura do tajaí-Mirim COMÉRCIO EXTERIOR..............................................................38 Comissões nas unidades alfandegárias vão facilitar exportações ARTIGO...............................................................................42 Conflito inexistente, por José Zeferino Pedrozo PORTO DE PARANAGUÁ............................................................44 Investimentos váo ampliar capacidade de movimentação de grãos ARTIGO...............................................................................46 Importância do reposicionamento de contêiner reefer, por Wagner Coelho AGENDA DE EVENTOS..............................................................50 Informações sobre as principais feiras, congressos e palestras

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DIÁRIO DE BORDO s

A administração de Itajaí fechou acordo com o a Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. (Badesc) para a ampliação da Zona Primária do Porto de Itajaí. A área será utilizada para armazenamento, cargas e descargas de contêineres, com desapropriações para anexar o Centro Alfandegário. O contrato foi assinado entre o prefeito Volnei Morastoni e o diretor presidente do banco, Justiniano Pedroso. O acordo envolve investimentos de R$ 21,3 milhões para viabilizar a transferência do Centro Integrado de Saúde (CIS), que pertence ao Porto de Itajaí. Mesmo o porto sendo municipalizado, as áreas portuárias pertencem à União. 10

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AMPLIAÇÃO DA ÁREA PRIMÁRIA


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EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO

RETOMADA DO SETOR DE ÓLEO E GÁS

As exportações brasileiras do agronegócio continuam registrando volumes recordes em 2018, segundo pesquisas realizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP). De janeiro a setembro, a quantidade embarcada superou em 1% à do mesmo período de 2017. Quanto ao faturamento, já atingiu US$ 76 bilhões na parcial de 2018, favorecido pela recuperação do dólar. O faturamento em moeda nacional aumentou mais de 10%, devido à desvalorização de 9% do Real. Pesquisadores do Cepea indicam que a soja em grão foi o carro-chefe do resultado positivo de janeiro a setembro, tendo a China como principal destino. O país absorveu quase 80% das vendas brasileiras da oleaginosa em 2018.

A retomada do setor de óleo e gás no Brasil já começa a aquecer o mercado de trabalho neste fim de 2018, depois de anos com redução do quadro de funcionários e fechamento de fábricas. Com o preço do petróleo em alta no mercado internacional — o barril é negociado acima dos US$ 70 — e o calendário de leilões a todo vapor, as empresas do setor já se preparam para a maior demanda de projetos, com a contratação de pessoal e a criação de políticas de retenção de funcionários. Segundo projeções da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (Abespetro), a expectativa é que o total de empregos passe dos 399 mil neste ano para 515 mil no ano que vem – ou seja, 116 mil vagas a mais.

RECORDE DE CAMINHÕES DESCARREGADOS A Rumo quebrou um novo recorde operacional em setembro no seu terminal localizado em Rondonópolis (MT). Em 27 de setembro foram descarregados 1.475 caminhões que transportam grãos. As commodities são escoadas pela ferrovia até o Porto de Santos (SP). O número total foi 3% maior do que o obtido no recorde anterior em 31 de agosto. O terminal da Rumo em Rondonópolis é responsável pelo escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste destinada à exportação. Recentemente, a companhia investiu quase R$ 170 milhões em melhorias de infraestrutura e aumento de capacidade das instalações. A capacidade de recebimento é de até 2.000 caminhões por dia.

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DIÁRIO DE BORDO DESTAQUE NA “GC POWERLIST BRAZIL 2018” s

O diretor de assuntos jurídicos da Aliança e da Hamburg Süd, Hugo Cruz Maestri, está na lista “GC Powerlist Brazil - 2018”, uma publicação internacional que analisa e elege os diretores e conselheiros jurídicos internos mais influentes e inovadores das grandes empresas em diversos países no mundo. No Brasil, foram escolhidos 100 profissionais em diversos ramos, sendo que Maestri recebeu destaque no segmento de Transporte e Infraestrutura. Esta é a segunda vez que a lista é divulgada no Brasil – a primeira foi há dois anos.

VENDAS DE SC EM ALTA s

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As exportações catarinenses cresceram 2,1% em nove meses do ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo números do Ministério do Desenvolvimento (MDIC)divulgados pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), de janeiro a setembro elas totalizaram US$ 6,57 bilhões. As importações alcançaram US$ 11,6 bilhões. Diante desse resultado, o comércio exterior no período registrou os maiores valores desde 2014. Os principais produtos embarcados foram carne de aves, soja, carne suína, partes de motor e motores elétricos. O resultado é reflexo das oportunidades que empresas catarinenses têm quando passam a ver o mercado externo como seu.


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AMÉRICA LATINA: volume de cargas aéreas cresce acima da média mundial

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Dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) leva em consideração o volume medido em quilômetros por toneladas de carga (FTKs)

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O volume de transporte aéreo das companhias de cargas da América Latina registrou aumento na demanda de 2,9% em setembro de 2018 em relação ao mesmo período do ano passado e a capacidade aumentou 4,3%. Alguns mercados menores da região registraram um forte crescimento nos volumes de transporte de carga internacional desde o início do ano. O índice de crescimento registrado na região é maior que a média global que teve uma alta de 2% no período. Os dados são os mais recentes divulgados pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata – International Air Transport Association) leva em consideração o volume medido em quilômetros por toneladas de carga (FTKs). O ritmo de crescimento manteve-se praticamente igual ao mês anterior, mas foi menor que a metade da média de crescimento de cinco anos de 5,1%. A capacidade de transporte de carga, medida em quilômetros por toneladas de carga disponíveis (AFTKs), aumentou 3,2% em setembro de 2018 em relação ao ano passado. Esse foi o sétimo mês consecutivo em que o aumento da capacidade superou o aumento da demanda. A taxa de crescimento é resultado de fatores que incluem a forte confiança do consumidor, um cenário robusto de investimentos globais e a expansão do comércio eletrônico internacional. Apesar disso, o setor de transporte aéreo de carga sofre uma leve desaceleração de aspectos importantes que impulsionam a demanda, provocada pela grande redução global no número de pedidos de exportação das empresas de manufatura, a primeira desde junho de 2017, e pela queda de vendas em todos princi16

pais países exportadores em setembro de 2018, com exceção dos Estados Unidos. Os fabricantes da Ásia e Europa, as duas principais áreas de comércio global em volume, estão oferecendo prazos de entrega mais longos, o que significa dizer que não precisam tanto de entregas rápidas por meio de transporte aéreo. “Mesmo assim, temos notícias positivas. A forte confiança do consumidor anda de mãos dadas com a expansão do comércio eletrônico internacional, dois fatores que dão força ao transporte aéreo de carga. A adoção do conhecimento aéreo eletrônico como documento padrão em rotas comerciais ativadas a partir de 2019 representou um progresso para o setor, mas há muito mais a ser feito com os governos e a cadeia de fornecimento para colocar os processos de carga aérea na era moderna”, disse Alexandre de Juniac, diretor geral e CEO da Iata. MERCADO AÉREO Um total de US$ 6,2 trilhões em cargas devem ser transportados por aviões até o final de 2018 no mundo. Somente no Brasil, o setor aéreo gera nada menos que 1,1 milhão de empregos, envolvendo 128 aeroportos em todos os estados do país. Dados como esse foram trazidos pelo diretor comercial da ECS Group no Brasil, Douglas Oliveira, durante palestra para colaboradores da Allog, em Santa Catarina. O executivo da ECS – que representa sete companhias aéreas que atendem 47 países ao redor do planeta – apresentou um


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panorama do transporte aéreo internacional e trouxe dados atualizados sobre fluxo de rotas e relação entre demanda e X espaço em diferentes regiões do mundo aos colaboradores da Allog. “Nem sempre temos noção exata do que representa este mercado. Enquanto estamos aqui conversando, milhares de pessoas e cargas estão sendo transportadas no céu para diferentes países”, observou. DESEMPENHO Todas as regiões relataram aumento da demanda em relação ao mesmo período do ano passado, exceto a África, que apresentou queda. As companhias aéreas da região Ásia-Pacífico tiveram aumento de 1,2% no transporte aéreo de carga em setembro, porém, a taxa foi menor do que a do mês anterior. O enfraquecimento das exportações, principalmente do Japão, da China e Coreia, afetou a demanda, assim como as interrupções nas operações de transporte aéreo de carga causadas pelo tufão. Como essa é a maior região de transporte aéreo de carga, responsável pelo transporte de mais de um terço do total, são grandes os riscos de medidas protecionistas.

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Já o volume de transporte aéreo de carga das companhias aéreas da América do Norte aumentou 1,5%, enquanto a capacidade aumentou 4,9% no mesmo período. O recente fortalecimento da economia dos Estados Unidos e do consumo na região ajudou a impulsionar a demanda por carga aérea, beneficiando as empresas do setor. As companhias de transporte aéreo de carga da Europa também registraram aumento de 1,5% em setembro de 2018 em relação ao mesmo período do ano anterior. A capacidade aumentou 0,9%. A demanda internacional de carga aérea diminuiu significativamente em setembro. Isso contribuiu para que a demanda de carga anual caísse, atingindo uma baixa de 30 meses de 1,2% em setembro. Assim como aconteceu com a desaceleração na América do Norte, é cedo demais para dizer se este é o início de um enfraquecimento mais amplo da demanda.

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TODAS AS REGIÕES DO MUNDO RELATARAM AUMENTO DA DEMANDA EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO DO ANO PASSADO, EXCETO A ÁFRICA, QUE APRESENTOU QUEDA. AS COMPANHIAS AÉREAS DA REGIÃO ÁSIA-PACÍFICO, POR EXEMPLO, TIVERAM AUMENTO DE 1,2% NO TRANSPORTE AÉREO DE CARGA EM SETEMBRO, PORÉM, A TAXA FOI MENOR DO QUE A DO MÊS ANTERIOR.

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As companhias de transporte aéreo de carga do Oriente Médio registraram em setembro de 2018 o maior aumento entre todas as regiões, que foi de 6,6% na demanda por transporte aéreo na comparação com o mesmo período do ano passado. Essa taxa é mais do que o dobro do aumento das outras regiões. A demanda por transporte aéreo de carga com ajuste sazonal apresenta sinais de recuperação, devido à atividade comercial mais intensa entre a Europa e a Ásia. Enquanto isso, a capacidade aumentou 7,7% em relação ao ano passado. Já as companhias de transporte aéreo de carga da África apresentaram redução na demanda de 2,1% em setembro de 2018 em relação ao mesmo mês do ano passado. Essa foi a sexta vez em sete meses que a demanda caiu para a região. A capacidade aumentou 6,2% na comparação com o ano passado. Após um pico da demanda no fim de 2017, os volumes de frete internacional com ajuste sazonal pararam de cair e se recuperaram nos últimos meses, mas continuam 6% abaixo do pico de novembro de 2017. Também continua fraca a demanda em todos os principais mercados que fazem negócios com a África. HUB DE FORTALEZA O hub da Air France-KLM e Gol no Aeroporto Internacional de Fortaleza, que está em reformas, já proporcionou um incremento no número de passageiros e na movimentação de cargas. De acordo com o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Ceará, Cesar Ribeiro, somente pelo hub, já são exportadas 18 toneladas de cargas por semana. Os principais produtos exportados pelo hub aéreo do Ceará são lagostas, peixes ornamentais e frutas, além de flores produzidas no estado, cujo destino principal é Amsterdã, na Holanda. As obras de reforma do aeroporto preveem investimentos de R$ 1 bilhão que estão sendo aplicados pela Fraport Brasil – Fortaleza, subsidiária da alemã Fraport AG Frankfurt Airport Services Worldwide, empresa que venceu a licitação para administrar o aeroporto. Entre as principais mudanças no aeroporto estão a ampliação do terminal de passageiros, adequações no sistema viário e das vias de taxiamento, além da expansão de pista de pouso e decolagem. A expectativa para o fim das obras é maio de 2020. O orçamento une a contratação do consórcio, a compra de equipamentos, o desenvolvimento e a gestão do novo prédio.

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A presidente da Fraport Brasil – Fortaleza, Andreea Pal, explica que com 26% das obras previstas para o aeroporto, as próximas etapas serão a entrega da ampliação do embarque doméstico. “Para abril ou maio vamos abrir a nova área para check-in, que passará por modernização. No próximo mês será inaugurada uma nova área de inspeção de segurança”. A capital cearense foi escolhida para sediar o centro de conexões das companhias Air France, KLM e Gol no Nordeste. Com os novos voos, o governo do Ceará calcula um aumento no número de turistas estrangeiros entre 60 e 70 mil por ano. Ao final de dois anos, o incremento deve ser de cerca de 150 mil turistas, que é a metade do fluxo internacional atual. Já em números domésticos, o hub deve ser responsável por um aumento de 1,5 milhão de passageiros/turistas ao ano. n


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SEGURANÇA ENERGÉTICA

EMPRESAS ESTUDAM INVESTIR NO SETOR DE ENERGIA EM SC

Acordo assinado pela Porto Brasil Sul, RBE Energia e Ponte Nova Energia Serviços quer garantir a segurança energética e o suprimento de gás natural ao Sul do País O Porto Brasil Sul, a RBE Comercializadora de Energia e a Ponte Nova Energia Serviços (PNES) assinaram um memorando de entendimentos para o desenvolvimento de estudos e um projeto para implantação de usina térmica à gás natural (UTE) no norte de Santa Catarina. A usina estará associada a um terminal de regaseificação dedicado para atendimento também ao mercado de gás da região Sul, apoiando a estratégia em dar segurança energética aos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, em especial às indústrias que dependem do insumo para seu funcionamento. O Porto Brasil Sul (PBS), a ser instalado na Praia do Forte, município de São Francisco do Sul, será o maior porto da região Sul e o quinto maior multicargas do país, dispondo de sete terminais e oito berços de atracação, com movimentação projetada de 20 milhões de toneladas/ano. “Já a UTE seria desenvolvida em outro município, não em São Francisco do Sul, expandindo os investimentos privados em infraestrutura em toda a região norte catarinense”, explica Paulo Monteiro, presidente da PNES A PNES é uma empresa integrada nas áreas de energia, infraestrutura e gestão de negócios. Seus especialistas já participaram do desenvolvimento de projetos de usinas hidrelétricas e termoelétricas, com mais de 3.900 MW instalados para atender as demandas do mercado brasileiro de energia elétrica. Entre os principais projetos estão o complexo de usinas a gás natural do Parnaíba (onshore), no Maranhão, complexo de usinas a carvão mineral de Pecém, no Ceará, e o terminal de regaseificação na Bahia, com capacidade para 12 milhões de metros cúbicos/dia. O portfólio de projetos já desenvolvidos contempla diversas fontes de energia, como biomassa, gás natural, carvão mineral, energia solar e eólica. “Participar deste projeto, associados ao Porto Brasil Sul e a RBE é um passo importante para ampliar o uso do gás natural entre as indústrias do Sul do país e proporcionar a geração de energia elétrica, ampliando e garantindo a segurança energética no Sul do país”, ressalta.n 20


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LOGÍSTICA NACIONAL

CONDIÇÕES DAS RODOVIAS CORRESPONDEM A 26,7% DO CUSTO DAS TRANSPORTADORAS Pesquisa CNT de Rodovias mostra que a região Sudeste é a que possui as melhores condições, mas ainda assim impondo custo adicional de 22% O custo operacional dos transportadores brasileiros chega a aumentar em até 26,7% em razão das condições das rodovias do país. De acordo com a 22ª Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte, o número é praticamente o mesmo (27%) do divulgado na última edição. E, por isso, ainda preocupa. Segundo os dados da CNT, o percentual varia conforme o tipo de administração da rodovia (gestão pública ou concedida) e a região do país. A região Norte, que não possui nenhuma concessão, é a que apresenta as piores condições de pavimento e, consequentemente, o maior acréscimo de custo operacional aos transportadores (40%). Já a região Sudeste é a que possui as melhores condições, mas ainda impondo custo adicional de 22% aos transportadores. A discrepância entre os tipos de gestão também é significativa: en-

quanto o custo adicional médio nas rodovias geridas pelo poder público foi de 30,5%, nas sob gestão privada foi de apenas 9,9%. Segundo a pesquisa, as condições das vias provocam aumento do consumo de combustível por quilômetro rodado, maior desgaste dos pneus, gastos adicionais com manutenção e reparação dos veículos e aumento do tempo de viagem. “O custo adicional é pago por toda a sociedade, pois o transporte rodoviário é parte relevante das cadeias produtivas. O aumento do frete impacta diretamente o preço final dos bens e serviços e compromete a competitividade das empresas tanto no cenário local quanto no comércio exterior”, observa o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista. Apenas para as ações de reconstrução, restauração e readequação das vias desgastadas, com a implementação de sinalização, a CNT estima que são necessários R$ 48 bilhões de investimentos, ou seja, cerca de

| iCOA - Controle de Acesso de Pessoas/Veículos/Cargas | | iAGE - Agendamento Eletrônico de Caminhões e Cargas integrado ao Portolog | | iOCR – Reconhecimento de Placas/Contêineres/Vagões | | iPUC – Integração com o Portal Único do Comércio Exterior (DUE e DUIMP) | | iCOMPLIANCE – Portal/Conector/Validador ADE RFB e OEA | | iMONITOR – Monitoramento de Caminhões e Cargas | |Fábrica de Software

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APENAS PARA AS AÇÕES DE RECONSTRUÇÃO, RESTAURAÇÃO E READEQUAÇÃO DAS VIAS DESGASTADAS, A CNT ESTIMA QUE SÃO NECESSÁRIOS R$ 48 BILHÕES DE INVESTIMENTOS, OU SEJA, SETE VEZES O MONTANTE AUTORIZADO PARA TODAS AS INTERVENÇÕES DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE PELO GOVERNO FEDERAL EM 2018.

sete vezes o montante autorizado para todas as intervenções de infraestrutura de transporte rodoviário pelo governo federal em 2018 (R$ 6,92 bilhões). CONDIÇÕES DAS ESTRADAS A Pesquisa CNT de Rodovias também revela que as condições da geometria da via preocupam, pois 75,7% da extensão avaliada foi classificada como regular, ruim ou péssima. A situação do pavimento também é deficiente em 50,9% da extensão total avaliada. Outro número que aparece em destaque no estudo é o aumento de pontos críticos, que passaram de 363 para 454 casos. Esses pontos podem ser classificados como situações graves que ocorrem na via e podem trazer riscos à segurança dos usuários, além de custos adicionais de operação, devido à possibilidade de dano severo aos veículos, aumento do tempo de viagem ou elevação da despesa com combustível. Segundo os dados, as rodovias concedidas à iniciativa privada tiveram melhoria de 7,5 pontos percentuais entre 2017 e 2018. No total, 81,9% do estado geral dessas vias foi classificado como ótimo ou bom, sendo que, no ano passado, esse índice foi de 74,4%. O presidente da CNT, Clésio Andrade, ressalta a importância da participação da iniciativa privada para a construção e manutenção das rodovias brasileiras. “Não temos dúvidas de que o poder público precisa reconhecer a importância da iniciativa privada e chamar os investidores para serem protagonistas dessa empreitada. A viabilização dos investimentos, com a garantia de segurança jurídica e propostas atrativas de parceria, deve ser sempre priorizada”, acredita Andrade. Neste ano, o levantamento da CNT chega à sua 22ª edição e classifica toda a malha percorrida por tipo de gestão, por estado, por regiões geográficas, por corredores rodoviários e por tipo de rodovias. O estudo é um instrumento de consulta para caminhoneiros autônomos e transportadores de todo o país. Os dados podem subsidiar políticas setoriais de transporte, projetos privados, programas governamentais e atividades de ensino e pesquisa para o desenvolvimento do transporte rodoviário de cargas e de passageiros. n


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FIM DO EMBARGO

RÚSSIA RETOMA IMPORTAÇÃO DE CARNES DO BRASIL

Restrição foi interrompida por conta de medidas adotadas pelo Brasil e garantias do Ministério da Agricultura sobre condições de produção e venda Os embarques da carne brasileira para a Rússia, suspensos desde 2017, foram retomados na primeira semana de novembro. A suspensão da importação tinha ocorrido devido à contaminação cruzada (acidental, não intencional) pelo promotor de crescimento ractopamina na formulação de rações usadas na alimentação dos animais. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), desde o embargo imposto no ano passado, o Brasil deixou de exportar 230,4 mil toneladas para a Rússia, cerca de 40% de tudo o que o País teria exportado no período. As restrições impostas a todas as empresas exportadoras foram interrompidas levando em conta a análise das medidas adotadas pelo Brasil e as garantias fornecidas pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura sobre o cumprimento das condições de produção e vendas de produtos de empresas brasileiras. O serviço sanitário russo também analisou os resultados dos estudos laboratoriais de produtos elaborados por empresas brasileiras. O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel, explica que “foi feito um trabalho intenso de rastreabilidade e segregação na produção para atender aos requisitos do mercado russo, embora a ractopamina seja um produto seguro”. Todas as medidas adotadas foram acompanhadas de trabalhos técnicos e de discussões com as autoridades sanitárias russas. Conforme o secretário “o ministério estará sempre preparado para discutir tecnicamente com os russos, mas as garantias que devem ser dadas ao longo da cadeia produtiva são de responsabilidade do produtor e do frigorífico”. Luiz Rangel espera que, com a retomada das exportações, as empresas adquiram o fôlego que perderam ao longo de 2018 com a greve dos caminhoneiros e com o consequente desabastecimento causado pela paralisação. n 24


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AMÉRICA LATINA

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CHILE E BRASIL AGENDA TERÃO ACORDO DEDE EVENTOS LIVRE COMÉRCIO HDO ARMAZÉNS GERAIS Rua: Alfredo Eick Júnior, 900 - Imaruí - Itajaí/SC Fone: (47) 3348.4518 - 3348.1436 www.hdogerais.com.br hdogerencia@hdoagerais.com.br

Evento: Agille Challenges - O Futuro da Logística Data: 13 e 14 Setembro Local: Florianópolis/SC Mais informações: www.agileprocess.com.br

Documento faz acréscimo ao Acordo de Complementação Econômica (ACE) 35, que regula o comércio entre o Chile e os Evento: XXIII Fórum Internacional Supply Chain & Expo - Logística Data: 18 a 20 de setembro países do Mercosul Local: São Paulo/SP Mais informações: www.forum.ilos.com.br

Brasil e Chile estão mais próximos do que nunca quando o assunto é relações Segundo o presidente do Chile, com a incorporação do Capítulo das Cadeias Evento: 107ª Convenção Anual AAPA comerciais. Os dois países acabam de concluir negociações para a obtenção Globais de Valor, ambos osda países reconhecem a importância de aprofundar ITACEX COMISSÁRIA DE DESPACHOS ADUANEIROS LTDA. Data: 7 a 10 de outubro de um Acordo de Livre Comércio (ALC), um documento que inclui disciplinas a integração no comércio de bens, serviços e investimentos, com possíveis Rua: Gil Stein Ferreira, 100 - Sala 602 - Centro - Itajaí/SC Local: Valparaiso - Chile modernas que regulam e facilitam o comércio internacional. ações que permitam às pequenas e médias empresas se inserirem nessas Fone: (47) 2104.2000 - 2104.2001 Mais informações: cadeias. www.aapavalparaiso2018.com www.itacex.com.br O acordo surgiu durante a visita oficial do presidente Sebastián Piñera a seu edson@itacex.com.br Evento: colega Michel Temer, em abril de 2018, em Brasília. Nele, os dois líderes con- Logistique COMÉRCIO– Feira de Logística e Negócios Multimodal Data: 23 a 25 de outubro cordaram em expandir as relações econômicas e comerciais por meio da neLocal: Joinville/SC gociação de um acréscimo ao Acordo de Complementação Econômica (ACE) Entre janeiro e agosto deste ano, o intercâmbio comercial entre o Chile e o Bra35, em vigor desde 1996, e que regula o comércio entre o Chile e osMais paísesinformações: sil foi de US$www.logistique.com.br 6,8 bilhões (variação de 21%, em relação ao mesmo período de do Mercosul (incluindo o Brasil) em questões tarifárias e que atualmente tem 2017). As exportações chilenas para o Brasil totalizaram US$ 2.297 milhões Evento: Cidesport - Congresso Internacional de Desempenho Portuário tarifa zero para toda a lista de produtos. (4,7% a mais que no ano passado). As importações chilenas a partir do Brasil Data: 30 de outubro 1 demilhões novembro somaram US $a4.511 (taxa de crescimento de 31%). O Brasil é um mercado de 208 milhões de habitantes, o primeiro parceiro co- Florianópolis/SC Local: mercial do Chile na América Latina e o principal beneficiário do investimento Além disso, owww.cidesport.com.br Brasil é um destino-chave para as pequenas e médias empresas Mais informações: direto do SUL ChileAMÉRICA no exterior. “Esta é a primeira vez que o Brasil assume, em um chilenas. Das 3.578 empresas de micro e pequeno porte que exportaram para LTDA. acordo comercial compromissos em termos de comércio eletrônico, mundo em 2017, Rua: Laurobilateral, Muller, 325 - Centro - Itajaí/SC Evento: 5ºoEncontro ATP 10% registraram embarques para o Brasil. Em relação aos Fone: (47) 3348.1495transparência e anticorrupção, cadeias globais boas práticas regulatórias, Data:e8 deinvestimentos, novembro o Brasil é o principal beneficiário do investimento direto do Chile regionais de valor, gênero, meio ambiente e assuntos trabalhistas”, explica Ro- Brasília/DF no exterior, com uma cifra acumulada de US$ 35.253 milhões (período 1990Local: drigo Yáñez, Yáñez, diretor geral de Relações Econômicas Internacionais 2017) por meio de 150 empresas que desenvolvem cerca de 290 projetos, o Maisdoinformações: www.portosprivados.org.br Ministério das Relações Exteriores do Chile. que equivale a 29,5% do total de investimentos chilenos diretos no mundo. n

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DOING BUSSINES

RELATÓRIO DO BANCO MUNDIAL APONTA QUE O BRASIL ESTÁ ABAIXO DA MÉDIA Os melhores desempenhos foram nos critérios “obtendo eletricidade”, nos quais o país ficou em 40º lugar, e “proteção dos investidores prioritários” em 48º

O Brasil ainda tem muito o que melhorar na promoção de negócios internacionais. Segundo o Doing Businesse 2019, do Banco Mundial, que classifica 190 países de acordo com facilidade de fazer negócios, o Brasil é ocupa a 109º posição. Em comparação com a última análise, o país avançou 33 posições. O relatório traz análises quantitativas de leis e regulações que dificultam ou facilitam as atividades de empresas nas economias e classifica os países em diversos tópicos, entre eles a facilidade de abertura de empresas, pagamento de impostos, obtenção de crédito e comércio internacional. Apesar da melhoria na classificação geral, o Brasil ainda ocupa colocações abaixo da média dos países na maior parte dos critérios avaliados. No tópico que avalia a facilidade para o pagamento de impostos, por exemplo, o Brasil ocupa o 184° lugar. Em relação à facilidade para abrir empresas, o país está em 140º, e na obtenção de crédito, em 99º. No quesito obtenção de alvarás de construção, o Brasil está em 175º, e em registro de propriedade, ocupa a 137ª posição. Os melhores desempenhos do Brasil foram nos critérios “obtendo eletricidade”, em que o país ficou em 40º lugar; “proteção dos investidores prioritários” em 48º; “execução de contratos”, também em 48°; e “resolução de insolvência”, em 77º. De acordo com o Ministério da 28

Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a melhora no desempenho do país reflete os esforços da pasta e de órgãos parceiros na implantação de medidas de facilitação de comércio, em especial o Portal Único de Comércio Exterior e a utilização de certificados de origem digital, que facilitam o dia a dia das empresas. No Brasil, as cidades avaliadas para obtenção de dados foram São Paulo e Rio de Janeiro.n

O RELATÓRIO TRAZ ANÁLISES QUANTITATIVAS DE LEIS E REGULAÇÕES QUE DIFICULTAM OU FACILITAM AS ATIVIDADES DE EMPRESAS NAS ECONOMIAS E CLASSIFICA OS PAÍSES EM DIVERSOS TÓPICOS, ENTRE ELES A FACILIDADE DE ABERTURA DE EMPRESAS, PAGAMENTO DE IMPOSTOS, OBTENÇÃO DE CRÉDITO E COMÉRCIO INTERNACIONAL.


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INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA

ENCONTRO PROMOVIDO PELA ATP DISCUTE PERSPECTIVAS PARA O SETOR Debatedores exibiram análises sobre o cenário atual e apontaram questões técnicas e políticas como gargalos que vão além dos problemas estruturais Os mais importantes representantes públicos e privados das áreas portuária e de infraestrutura logística do Brasil conheceram, durante o 5° Encontro ATP, realizado pela Associação de Terminais Portuários Privados, os dados fundamentais para o início de uma nova fase dos setores no país. Realizado na primeira semana de novembro com o tema: “2019: o início de um novo ciclo – Perspectivas econômicas e desafios para a infraestrutura brasileira”, o encontro foi uma oportunidade de discutir o que o setor espera para o segmento da infraestrutura brasileira. As análises dos especialistas foram feitas levando em consideração o resultado de um estudo promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNT) que identificou necessidades de investimentos de R$ 1,7 trilhão para melhorar a infraestrutura diante de uma dívida pública de R$ 3,7 trilhões, segundo o diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa. Durante o encontro, o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Herbert Drummond, fez uma avaliação das entregas realizadas pelo governo relativas à matriz logística e apontou como exitosas as iniciativas abrangidas pelos programas de Parceria para Investimento (PPI) e Avançar Parcerias. “Desde o início do PPI, houve um esforço do governo para estreitar a relação entre o Estado e a iniciativa privada para avançar, cada dia mais, na modernização da infraestrutura nacional, em busca de crescimento saudável e competitivo”, afirmou. Mediados pelo jornalista especializado em infraestrutura, Dimmi Amora, os debatedores exibiram análises sobre o cenário atual e também apontaram questões técnicas e políticas como gargalos que vão além dos problemas estruturais físicos da matriz logística do país. O papel dos portos no Brasil e os reflexos no mercado internacional foram abordados pelo engenheiro de transportes do Banco Mundial, Gregoire Gauthier. O especialista fez um panorama da atuação dos portos brasileiros e destacou a melhoria do Brasil no ranking de competitividade, referindo-se também à participação brasileira

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no comércio internacional de commodities e a atuação positiva para bens de maior valor agregado e contêineres. Gauthier posicionou o setor portuário como vetor fundamental para a geração de empregos e para o desenvolvimento social de cidades, estados e regiões inteiras. FRAGILIDADES A especialista britânica Mahrukh Doctor, da Universidade de Hull, destacou as fragilidades jurídicas ainda presentes no setor portuário, ressaltando que, apesar do Decreto de Portos de 2016, a agenda para a modernização da infraestrutura ainda não está completa. Sob a perspectiva política, o cenário


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também merece atenção. “O presidente eleito terá o desafio de construir uma coalização em um Congresso fragmentado. Para o setor de infraestrutura de transporte e logística, entre os desafios a serem superados está a criação de um ambiente econômico favorável ao impulsionamento da competitividade, além de proporcionar segurança jurídica capaz de renovar a confiança do empresariado para novos investimentos”, considerou. As maiores críticas à matriz logística do país foram feitas pelo professor Paulo Resende, coordenador da Plataforma de Infraestrutura em Logística de Transportes (PILT) e diretor-executivo do Núcleo de Logística, Supply Chain e Infraestrutura da Fundação Dom Cabral. Resende foi taxativo ao dizer que o Plano Nacional Logístico (PNL), da forma em que foi concebido, aumentará ainda mais o déficit rodoviário, mesmo que todos os projetos previstos sejam realizados, como previsto, até 2025. “O PNL não considera a manutenção das estradas, o que levará à piora das rodovias ao final deste prazo”, explicou. Resende afirmou que é possível reaverda infraestrutura do país até 2035 e ofereceu como alternativa a intervenção de 70% por meio do setor privado. “Com intervenções do setor privado de R$ 300 bilhões, em cinco anos, será suficiente para criar um momento de aceleração de investimentos que poderá colocar o Brasil em um patamar superior de infraestrutura”. O professor observou ainda a necessidade de desburocratização e de mais atenção à participação dos terminais de uso privado (TUP) na logística brasileira. “Desburocratizar o Brasil é uma obrigação. Quem defende a transparência, a ética e a disciplina não concorda com a burocracia que hoje predomina. Nós defendemos a total liberdade e rapidez na inserção dos TUPs, corredores multimodais que deverão estar presentes na logística brasileira”, concluiu. n

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TECNOLOGIA MOBILIDADE ELÉTRICA NOS VEÍCULOS s

A mobilidade elétrica é caracterizada por grandes mudanças na arquitetura dos veículos, cujo custo indica que o Brasil apostará na hibridização como primeiro passo para alcance de volume de produção global, com diversas possibilidades de tecnologias, e aproveitamento da matriz energética. Esta foi uma das mensagens do 7º Simpósio Sae Brasil de Veículos Elétricos e Híbridos, realizado em São Paulo, dias 12 e 13 de novembro, sob a direção do engenheiro Ricardo Takahira, membro da Comissão Técnica de Veículos Elétricos e Híbridos da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade do Brasil Brasil. O encontro – que integrou a programação do 30º Salão Internacional do Automóvel – reuniu lideranças de montadoras, sistemistas, centros de pesquisa, distribuidores de energia, universidades e órgãos do poder público em quatro painéis de palestras e debates.

ALTA DE 83,5% NO LUCRO s

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A TOTVS S.A., líder no desenvolvimento de soluções de negócio no Brasil e na América Latina, acaba de anunciar seus resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre de 2018. A companhia registrou uma alta de 83,5% no seu lucro líquido ajustado, frente ao mesmo período do ano passado, somando R$ 39,5 milhões, e de 39% em relação ao segundo trimestre de 2018. Outro resultado que cabe destaque é a geração de caixa livre, que cresceu 52,1% em relação a 2017 e 27,3% em relação ao segundo trimestre deste ano. No período, o iDEXO, laboratório de coinovação fundado pela TOTVS, completou o seu primeiro ano, atuando na conexão de startups, empreendedores e desenvolvedores às empresas para criar soluções inovadoras.


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INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA

RIO ITAJAÍ-AÇU TERÁ NOVA BACIA DE EVOLUÇÃO PRÓXIMO À DESEMBOCADURA DO TAJAÍ-MIRIM Iniciativa da empresa Barra do Rio Terminal Portuário visa operações com granel sólido em navios com 190 metros e de até 220 metros no futuro

Itajaí e Navegantes se preparam para aumentar as operações navais no Complexo Portuário do rio Itajaí-açu, principalmente aquelas ligadas ao transporte de granel sólido. Em breve terão início as obras da dragagem para a reestruturação do sistema aquaviário da empresa Barra do Rio Terminal Portuário S/A, previstas para o fim deste ano e início de 2019. As obras viabilizam a nova bacia de evolução do rio Itajaí-açu, localizada poucos metros após a desembocadura do rio Itajaí-mirim, e irão permitir manobras de navios com 190 metros, inicialmente, e com 220 metros, no futuro, beneficiando também empreendimentos vizinhos do Barra do Rio, como o Terminal Portuário Trocadeiro e o Estaleiro Navship. Com a conclusão da dragagem próximo à desembocadura do rio Ita-

jaí-mirim, o rio Itajaí-açu contará com quatro bacias de evolução entre a foz e as imediações dos terminais Teporti e Poly. A nova bacia de evolução proposta pelo Terminal Barra do Rio permitirá operações com navios de até 190 metros, ampliando a capacidade atual para navios com até 145 metros. Para isso, necessitará de obras de dragagem no trecho entre o Porto de Itajaí e o terminal Barra do Rio. A meta é que esse trecho do rio Itajaí-açu passe a ter, em breve, entre oito e dez metros de profundidade. PROJETO EXECUTIVO De acordo com o projeto executivo das obras para a reestruturação do sistema aquaviário da empresa Barra do Rio Terminal Portuário S/A, a

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dragagem no trecho entre o Porto de Itajaí e o Barra do Rio Terminal Portuário está licenciada para a profundidade de 9,5 metros, mas a expectativa é que o Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) aprove mais um metro de dragagem, a fim de chegar aos 10,5 metros de profundidade pretendidos. As extremidades norte e sul da nova bacia de evolução proposta terão cerca de 240 metros de diâmetro na região próxima ao Terminal Portuário Trocadeiro. “O Terminal Barra do Rio pretende operar com granel sólido, além das suas atuais atividades operacionais, mas para isso ele tem que operar com navio de outra categoria, de 190 metros”, explica o oceanógrafo Fernando Luiz Diehl, coordenador geral do Projeto Executivo de Dragagem e diretor da empresa Acquaplan Tecnologia e Consultoria Ambiental. Segundo Diehl, navios de 190 metros “não fazem o giro na bacia de evolução em frente ao Barra do Rio, apenas navios de 154 metros, portanto, haverá outra bacia de evolução que, além de atender o Barra do Rio, poderá atender o Terminal Portuário Trocadeiro e o Estaleiro Navship”, ambos atualmente em operação. O oceanógrafo comenta ainda que, em uma segunda fase, navios com até 220 metros de comprimento também poderão navegar na região. “Isso requer estudos de engenharia e de simulações de manobras, em parte já em desenvolvimento, e com uso de alta tecnologia, pelo Centro de Simulações Marítimas – AcquaSIM, da empresa Acquadinâmica”. n

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COMÉRCIO EXTERIOR

EXPEDIENTE

COMISSÕES NAS UNIDADES ALFANDEGÁRIAS VÃO FACILITAR EXPORTAÇÕES PUBLICAÇÃO Perfil Editora

DIRETORA Elisabete Coutinho elisabete@informativodosportos.com.br DIRETORA ADMINISTRATIVA Luciana Coutinho luciana@informativodosportos.com.br

JORNALISTA RESPONSÁVEL Luciana Zonta (SC 01317 JP) luzonta@informativodosportos.com.br REPORTAGEM Adão Pinheiro, Alessandro Padin, Érica Amores e Luciana Zonta

FOTOS Ronaldo Silva Jr./Divulgação Flávio Roberto Berger/Fotoimagem

A LOGÍSTICA DAS COISAS A indústria mundial tem passado por transformações ao longo dos últimos séculos. A cada grande mudança pela qual a indústria passa, a história denomina de Revolução Industrial. A Internet das Coisas, que viabiliza, cada vez mais, as trocas de informações em tempo real, é uma das grandes responsáveis por essa nova revolução. Mas vale a pena destacar aqui a evolução do conceito de “fábrica inteligente”, na qual a integração em tempo real com as demandas e a flexibilidade de responder de forma ágil e eficiente marcam mais esta revolução. Estamos vivendo a era da indústria e a logística tecnológica, como bem evidência a reportagem de capa desta edição da revista Informativo dos Portos. A complexidade que muitos já não conseguem mais acompanhar, que inclui sistemas de otimização, monitoramento e simulação, ainda está limitada aos projetos ou às fábricas e armazéns, mas, no cenário da Indústria 4.0, esses limites serão ampliados para a cadeia de suprimentos e Nacional de mais Vigilância Sanitária (Anvisa), total. dos importadores e exacontecerá provavelmente uma revolução: a integração Definitivamente, a tecnologia faz os negóciosnos caminharem em um ritmo portadores e dos recintos quais são realizados despachos inédito. aduaneiros.

Ferramenta acaba de ser criada pelo governo federal REVISÃO com a missão de agilizar os trâmites Izabel Mendes nas 15 principais unidades alfandegáriasNodo Brasil, o mercado de Internet Industrial das Coisas movimentou US$ 1,35 O secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, CoCOMERCIAL bilhão em 2016, sendo que a indústria automotiva e manufatura foram as mais país Thaísa Michelle Santos mércio Exterior e Serviços (MDIC), Abrão Miguel Árabe Neto, res-

relevantes, de acordo com um estudo da Frost & Sullivan. Com grande que os aeroportos, pontos fronteira onde foram potencial de salta transformação, especialistasportos estimame que esse de mercado movimentará cerca de US$ 15 trilhões nos próximos 15 anos, promovendo criadas as comissões de facilitação do comércio representam PROJETO GRÁFICO Uma nova ferramenta de gestão alfandegária promete reduzir a ganhos consideráveis eficiência e produtividade, atuando também na de uma meElaine Mafra |Magic Arte cerca dede 80% do fluxo comercial do Brasil. “Trata-se burocracia no comércio exterior brasileiro. As Comissões redução Locais de custos, consumo energético e uso de materiais. dida para fortalecer o comércio exterior brasileiro que permitirá

comercial@informativodosportos.com.br

de DIAGRAMAÇÃO Facilitação de Comércio (Colfac) acabam de ser criadas pelo E CAPA maior coordenação dos órgãos de fronteira, levando em consideElaine Mafra |Magiccom Arte -a@magicartedigital Ainda15 temos muito a evoluir, mas existe um ambiente favorável ao governo federal missão de agilizar os trâmites nas ração a realidade permitindo alinhamentos de melhores elaine@informativodosportos.com.br fortalecimento da economia para,local quemesabe, finalmente o principais unidades alfandegárias do país e cumprir as disposipráticas pelo país”, observa. Brasil seja o país do futuro. ções do Acordo PERFIL EDITORAde Facilitação de Comércio (AFC) da Organização Fone: (47) (47) 3344.5017 Mundial do 3348.9998 Comércio| (OMC). Boa leitura! O Confac é copresidido pelo MDIC e Ministério da Fazenda e www.informativodosportos.com.br informativodosportos@informativodosportos.com.br composto por representantes da Casa Civil, dos ministérios das As Colfacs têm o objetivo de resolver localmente problemas que Relações Exteriores, da Agricultura e da Secretaria-executiva afetam procedimentos à exportação, à importação, ao *Os artigos assinados são derelativos inteira responsabilidade da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Ele tem o objetivo de de seusde autores e não representam opinião da revista. trânsito mercadorias e àa facilitação do comércio em portos, orientar e supervisionar as atividades dos órgãos e das entidaaeroportos ou pontos de fronteira terrestre. À semelhança do Codes da administração pública federal relativas às importações e mitê Nacional de Facilitação de Comércio (Confac), essas comisexportações para implementação das políticas e diretrizes desões também receberão demandas de representantes do setor terminadas pelo Acordo sobre Facilitação de Comércio da OMC. privado, as quais deverão ser endereçadas localmente. As questões que demandarem soluções nacionais serão transmitidas ao O Brasil foi o primeiro país da América do Sul a colocar em funConfac e tratadas por um grupo técnico específico. aSegurança e monitoramento 24h Nacional de Facilitação de Comércio, cionamento um Comitê conforme determina o AFC. A participação do setor privado e de aLocalização Os Colfacs são compostas por representantes da Receita Fede-estratégia a 8km da Portonave outros órgãos governamentais também é garantida no Confac, ral, da Secretaria de Defesa AgropecuáriaaArmazenagem (SDA) do Ministério de cargas soltas e conteinerizadas que busca melhorias nos procedimentos, controles e exigências da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Agência aduaneiras relativas ao comércio exterior de bens. n

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Empresas catarinenses apostam no aumento das exportações

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Movimentação deve chegar a 5 milhões de toneladas em Imbituba

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MERCADO INTERNACIONAL

DESTINOS INUSITADOS ESTÃO NA PAUTA DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS Nas operações realizadas pela Allog para esses destinos, ganham destaque artigos eletrônicos, madeiras, móveis, celulose, vestuário e gelatina animal

China, Estados Unidos, Argentina, Holanda e Japão são alguns dos principais compradores dos artigos “made in Brazil”. Mas o país também manda seus produtos para países pouco conhecidos ou, no mínimo, inusitados como Camboja, Romênia, Finlândia, Ilhas Fiji, Estônia, Madagascar, Sri Lanka e Benin, entre outros. A lista de produtos exportados para estes países é variada. Nas operações realizadas pela Allog, empresa especializada em logística internacional, são destaque os artigos eletrônicos, madeiras, móveis, celulose, vestuário e gelatina animal. Madagascar, país insular no Oceano Índico e bastante conhecido no Brasil por ser tema de uma produção cinematográfica infantil, por exemplo, importa peças da indústria têxtil brasileira. O Camboja, país localizado na porção sul da península da Indochina, no Sudeste Asiático, importa peças eletrônicas do Brasil; enquanto o Sri Lanka, na Ásia,

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“NO QUE TANGE A PRODUTOS MANUFATURADOS, OS PRINCIPAIS POLOS LOGÍSTICOS DO PAÍS CONTAM COM AMPLO DESENVOLVIMENTO PARA AS DEMANDAS EXTERNAS. OS EXPORTADORES TAMBÉM TÊM BOA ADAPTABILIDADE PARA ATENDER A CERTIFICAÇÕES NOS MAIS VARIADOS MERCADOS DO PLANETA”. Artur Lamim, Departamento Comercial da Allog


é comprador de itens como gelatina animal. “O Brasil possui uma geografia extensa, com climas bem diferentes, isso proporciona uma gama grande de oportunidades de plantio e produtos agrícolas, atendendo demandas de diferentes países. No que tange a produtos manufaturados, os principais polos de produção e logística do país contam com amplo desenvolvimento para as demandas externas. Também vale ressaltar a boa adaptabilidade dos exportadores para atender a certificações para a inclusão de produtos nos mais variados mercados do planeta”, observa Artur Lamim, do Departamento Comercial da Allog.

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Em 2018 a balança comercial – diferença entre exportações e importações – acumula superávit de US$ 37,811 bilhões em oito meses. O valor é 21,8% inferior ao do mesmo período do ano passado pelo critério da média diária. O recuo do saldo da balança deve-se ao maior crescimento das importações em relação às exportações. Em agosto deste ano, as vendas externas somaram US$ 22,5 bilhões, alta de 15,8% em relação a agosto de 2017 pelo critério da média diária. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), esse foi o segundo maior valor exportado para o mês, só perdendo para agosto de 2011. As importações, no entanto, somaram US$ 18,777 bilhões, alta de 35,3% em relação a agosto do ano passado, também pela média diária. n

10 DESTINOS INUSITADOS DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS

Camboja (Ásia) Romênia (Europa) Finlândia (Europa) Ilhas Fiji (Oceania) Estônia (Europa) Madagascar (África) Sri Lanka (Ásia) Benin (África) Guatemala (América Central) Kuwait (Ásia) 41


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ARTIGO INTERNACIONAL COMÉRCIO

CONFLITO INEXISTENTE

EMPRESAS CATARINENSES APOSTAM NO AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES

por José Zeferino Pedrozo

mundo. A legislação ambiental brasileira pecava pela falta de objetividade e excesso de normas, dispersa em absurdos 16 mil itens, entre leis, portarias e códigos. Sempre defendemos que a elaboração de normas ambientais fosse balizada mais por conclusões científicas do que por orientação ideológica. As avaliações científicas sobre a utilização dos recursos naturais e a exploração sustentável da agricultura e da pecuária demonstravam que muitas normas federais eram excessivas e incoerentes e apenas inviabilizam o agronegócio.

O País passou, então, a criar instrumentos poderosos para a efetiva proteção ambiental com proteção jurídica. O mais célebre deles é o Análise do Comércio Internacional da Fiesc mostra que 90% das empresas Código Florestal Brasileiro aprovado em 2012. É uma lei complexa catarinenses apostam em crescimento das vendas externas em 2018 e 2019que demandou muitos anos de discussão no Congresso Nacional. Mas, sem dúvida, consistiu em um grande avanço para a proteção e o uso racional dos recursos, reafirmando o conceito de que as florestas é um bem de interesse comum, advindo daí o comprometimento As exportações catarinenses tendem a aumentar entre 2018 e 2019 tinua sendo uma bandeira das empresas. “Santa Catarina continua dando com a preservação da biodiversidade. para 90% das empresas catarinenses, conforme mostra a Análise do Codemonstração clara de investimento pelas empresas no comércio internamércio Internacional, elaborada pela Federação das Indústrias de Santa cional e a participação das pequenas e médias vem acompanhando esse Santa Catarina já havia dado corajoso exemplo em 2009 quando Catarina (Fiesc). A pesquisa mostra que, na comparação dos valores excrescimento”, explica. Ela chama a atenção para o esforço que é feito para instituiu o primeiro código ambiental adequado à realidade de seus portados em 2017 com o ano anterior, 61% das companhias ouvidas reintensificar a internacionalização, especialmente pequenas e médias recursos naturais, influenciando, na época, das o governo central e o gistraram crescimento, aumentaram osambiente. embarquesSe acima de 10% e empresas. foco é naEm educação empresarial, comderam a criação de prova uma culNão há conflito entre 49% agricultura e meio houvesse, a Congresso“O Nacional. 2018, os catarinenses outra de 12% afirmam que tiveram de até 10%. Conforme a análise, um fator tura voltada comércio internacional,por formação estratégicas e agricultura brasileira nãoalta seria sustentável, moderna e eficiente. O inovação aoaocriar o Licenciamento Adesãodee alianças Compromisso. O LAC que possivelmente tenha influenciado esse incremento substancial é o identificação de mercados que sejam promissores para distribuir produtos e setor primário brasileiro gera segurança alimentar para o País, susserá efetuado com rapidez, segurança e simplificação em meio eletrôcâmbioa favorável exportações. fazer parte de cadeia de valor agregado internacional”, completa. tenta balança às comercial com robustas exportações e promove a nico por meio de declaração de adesão e compromisso do empreenmais efetiva e harmônica integração da produção com a conservadedor, mediante critérios estabelecidos pelo órgão ambiental licenParaambiental. 53,4% dasAempresas a expectativa é queexponeno increCOMPOSIÇÃO ção produção pesquisadas, sustentável permitiu o aumento ciador, no casoFINANCEIRA o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). cial da dos produtividade da produção, permitindo que o Brasil pasmento embarques eocorra pelo aumento na participação dos mersasse de importador a exportador alimentosdoocupando 30% Endo cados em que já atuam, ou seja, peladeampliação market share. Comparativamente a 2016, nacionais a maioria das informou que a partiNeste ano, as entidades do empresas agronegócio, em pauta conterritório nacional. quanto isso, para 36,4% das companhias, a ampliação ocorrerá por cipação dos valores das exportações no faturamento de 2017 seconjunto manteve junta apresentada aos presidenciáveis, defenderam um de medidas pararespondentes), conciliar o desenvolvimento social, econômico meio de vendas para novos mercados. Somente 10% não estimam estável (44% dos 46% tiveram crescimento nessa partici-e Foi precisamente pelo seu potencial de produção e pela sustentabiambiental. elas, efetivar aumento a política nacional de olicenciamento incremento das exportações no período. pação; sendoEntre que 28% obtiveram acima de 10%, que represenlidade social e ambiental que o Brasil teve protagonismo na elaboambiental, definir a política de pagamento por serviços ta um bom desempenho, se levado em consideração o baixo ambientais, crescimento ração dos 17 objetivos de do participação desenvolvimento sustentável (ODS), em incentivar do o uso racional dos recursos hídricos, regulamentar o uso Em relação ao percentual dos valores das exportações no econômico Brasil no período. 2015. Catorze são diretamente influenciados pelas atividades dos biomas, garantir o uso sustentável do solo e sua conservação, faturamento dasdeles empresas em 2017, 34% informaram que os embarques agropecuárias, com indireto outros objetivos e com exinfortalecer o plano de mitigação adaptação àsaltermurepresentaram 5% do impacto faturamento; 20%nos responderam que as vendas A análise observa quesetorial as empresas buscaramenadeexportação uma teração em todas as11% esferas dado sociedade. dançasdeclimáticas para consolidação uma economia baixa ternas geraram entre e 30% faturamento, e outras 20% disseram nativa crescimento de asuas vendas. O de documento tambémde informa emissão de companhias carbono naconsultadas agricultura.mantiveram Agricultura e meio ambiente que as exportações estão acima de 50% do total de vendas. que 70% das regularidade de suas A insegurança jurídica do agronegócio estava entre as maiores do são prioridades nacionais! n exportações nos últimos cinco anos, dado considerado expressivo e que

AO presidente da Câmara de da Comércio dadoFiesc, Teresa Bustamostra uma forteRural cultura exportadora, dada a relevância das operações autor é presidente da Federação AgriculturaExterior e Pecuária EstadoMaria de SC (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem (Senar/SC) mante, ressalta que a pesquisa mostra claramente que a exportação conde vendas ao exterior para as empresas.g

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INFORMATIVO DOS PORTOS /

PORTO DE PARANAGUÁ

ENTREVISTA

INVESTIMENTOS VÃO AMPLIAR

ANA CLÁUDIA CAPACIDADE DE MOVIMENTAÇÃO DE GRÃOS DIAMANTINO,

Mudanças trarão mais agilidade nas operações do por to e a possibilidade de atracação de navios maiores, de até 80 mil toneladas de por te bruto

COORDENADORA DE RH DA PANALPINA BRASIL

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) vai investir R$ 177,5 milhões para a ampliação e modernização dos berços 201 e 202. Já foram concluídas as etapas de sondagem e verificação do solo e está em andamento a execução das estacas de ampliação e reforço do cais e das estacas dos pórticos.

“O colaborador precisa identificar-se com a empresa”

O contrato também prevê a instalação de dois carregadores de navios de 2 mil toneladas/hora – hoje operando com 1 mil toneladas/hora e 1.500 toneladas/hora –, instalação de passarela de pedestres, troca de defensas, espaçadores metálicos, Flexibilidade nasnovo relações trabalho, incentivosdeaonavios crescia instalação de dolfim de (coluna) de amarração e mento profissional e proximidade comeos colaboradores fazem das correias transportadoras de grãos açúcar que estão sendo a diferença Onaprolongamento Panalpina Brasil, uma metros das maiores operadoras fabricados. em 100 do berço 201, no logísticas do país. Desde o final do ano passado, Ana Cláudia extremo oeste do porto, permitirá a atracação de navios de granDiamantino é a responsável por coordenar o departamento de de porte no local.

Recursos Humanos da empresa e trazer novas experiências aos

profissionais companhia. Após mais 20 anosdo deporto atuação As mudanças da trarão mais agilidade nas de operações ea no mercado financeiro – com passagens poreinstituições como possibilidade de atracação de navios maiores mais pesados, de Banco e Banco Itaú, somadas diversas especializações até 80 Fiat mil toneladas de porte brutoàs (TPB). A obra também dará quefôlego possuiextra na área pela Fundação Getúlio London um ao setor leste do Porto de Vargas, Paranaguá, que Busiestá ness School e Fundação Dom Cabral – a executiva fez essobrecarregado e não pode mais ser ampliado. Segundo sua projeto treia no setor logístico disposta a inovar na política de Recursos apresentado pela Appa, o setor leste já vem trabalhando com Humanos,reprimida, enriquecerprincipalmente a experiência em dosrelação profissionais da sólidos empredemanda a granéis sa e aprimorar a relação entre eles. Entre as iniciativas implevegetais, e está próximo ao seu limite logístico e operacional. mentadas está a adoção de um aprograma que permite a flexibiCom a ampliação do cais oeste, movimentação de cargas será lização da descongestionando carga horária. Confira a entrevista ela concedeu triplicada, o setor leste e que abrindo novas alcom exclusividade à revista Informativo dos Portos: ternativas de escoamento para o agronegócio.n

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Informativo dos Portos: Quais os principais desafios no campo da gestão de pessoas na atualidade? Ana Cláudia Diamantino: A forma de trabalhar está mudando e rápido. Um dos desafios na gestão de pessoas é saber identificar quais são as novas competências necessárias para funções já existentes e as que ainda estão por vir. Outra coisa importante é conseguir adaptar os processos e ferramentas de gestão para ciclos mais curtos, que façam mais sentido para quem está sendo avaliado. Temos também o desafio de liderar e transformar essa liderança em inspiração para os profissionais que precisam de mais autonomia, de identificação com seu trabalho, que são inquietos e que querem conhecer coisas novas. E por fim, o desafio de criar um ambiente que proporcione oportunidade de carreira, fator que, seguido de perto pela remuneração, é o principal atrativo quando falamos da busca por jovens talentos. Informativo dos Portos: Qual a principal diferença entre o “empregado do século XX” e o “colaborador do século XXI”? Ana Cláudia: A necessidade de encontrar um significado, um propósito em


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INFORMATIVO DOS DOS PORTOS PORTOS // INFORMATIVO

ARTIGO ARTIGO

IMPORTÂNCIA DO REPOSICIONAMENTO REVISÃO ADUANEIRA E DE CONTÊINER REEFER CLASSIFICAÇÃO FISCAL por Wagner Antônio Coelho por Wagner Antônio Coelho

As breves linhasespecíficos desta edição ressaltam a importância do reposicionaUm dos institutos do Direito Aduaneiro brasileiro consiste na revisão mento de contêineres reefer vazios/NOR para operação logística dos aduaneira, procedimento pelo qual a Aduana brasileira realiza a apuração da reguarmadores, no suporte aos contratos de transporte marítimo de prolaridade dos pagamentos e a exatidão das informações prestadas pelo importador/ dutos brasileiros sob controle de temperatura, com destino ao exterior. adquirente na declaração de importação, após o desembaraço, no prazo de cinco anos contados da data do registro da declaração de importação. O sistema de conteinerização de cargas alterou de forma significativa as cadeias de suprimentos globais, mediante a modificação da logística reDentre os temas mais fiscalizados nas revisões aduaneiras está a classificação lacionada ao transporte de carga e ao crescimento da economia mundial. fiscal das mercadorias. A utilização da correta classificação fiscal da mercadoria é importante para determinar os tributos envolvidos nas operações de importação Segundo dados do Banco Mundial, o tráfego de contêineres aumentou e exportação, e de saída de produtos industrializados, bem como, em especial no de cerca de 85 milhões de TEUs (unidade equivalente a vinte pés) em comércio exterior, para fins de controle estatístico e determinação do tratamento 1990 para mais de 701 milhões de TEUs em 2016, com uma taxa de administrativo, que inclui a necessidade ou não de licença de importação. crescimento oanual de 9,3%. No caso das importações de mercadorias realizadas por pessoas físicas jurídiDentre os tipos de carga conteineirizada mais utilizados no ou Brasil, cas no Brasil, estas devem seguir à classificação fiscal de acordo com a Convenção destacam-se as cargas que necessitam ser transportadas em equiInternacional sobrecontrole o Sistema de como Designação e depeixes, Codificação de pamentos com deHarmonizado temperatura, carnes, frutas Mercadorias, em Bruxelas. e verduras, celebrada por intermédio de contêineres denominados reefer ou re-

frigerados. O Sistema Harmonizado (SH) é um método internacional de classificação de merO desenvolvimento da conteinerização voltada à cadeia de frios oé qual obcadorias, baseado em uma estrutura de códigos e respectivas descrições, servado de forma mais nos últimos anos em países produtosegue às Regras Gerais paraintensa Interpretação do Sistema Harmonizado (RGI) e às Reres de alimentos, dentre os quais destaca o Brasil, gras Gerais Complementares (RGC), quese também fazem parte daprincipalmente referida Convenem Internacional. razão da redução possibilitada pela Explicativas economia de escala ção Devemde sercustos observadas ainda as Notas do Sistema no segmento de proteína animal. Harmonizado (NESH). Estudos umafiscal utilização de aproximadamente 30% de contêiNo Brasil, aapontam classificação de mercadorias está vinculada à Nomenclatura Coneres reefer nas exportações brasileiras, com uma utilização muitoe mum do Mercosul (NCM), adotada no Mercosul desde a sua criação em 1995 alta se compararada ao percentual de 6% de contêineres reefer contiaprovada no Brasil em 1997. A estrutura da NCM é composta por um código de oito dos na frota mundial, na qual 93% são dry e 1% outros tipos. dígitos, dentre os quais, os seis primeiros são formados pelo Sistema Harmonizado,

Oenquanto transporte de contêineres vazios em reposicionamento é apontado como o sétimo e oitavo dígitos correspondem a desdobramentos específicos um dos principais custos da cadeia de suprimento de contêiner, em razão atribuídos no âmbito do Mercosul. das dificuldades enfrentadas pelos diferentes imbalances nas operações realizadas diversosuma países. No entanto,em verifica-se divergência na jurisprudência brasileira quanto à possibilidade de reanálise da classificação fiscal na revisão aduaneira. A granNesse sentido, por se tratar o Brasil de um país exportador de carga sob de maioria dos julgados entende pela impossibilidade de utilização desse procontrole de temperatura em grandes quantidades, existe uma demanda cedimento nos casos em que a mercadoria foi parametrizada para os canais muito grande de contêineres reefer com necessidade de voltar para o Brade conferência aduaneira, amarelo, vermelho ou cinza (hipóteses em que a sil para ser novamente utilizado. autoridade aduaneira analisa a documentação fiscal e a verificação física da própria mercadoria), pois nesses casos a autoridade fiscal anuiu com as inforAlém do alto volume de contêineres vazios transportados por via marítima mações prestadas pelo importador. e terrestre, existem também vários custos incorridos em relação a contêineres vazios, incluindo manuseio e transbordo nos terminais/portos/deOcorre que, em recentes julgados do Superiorem Tribunal de Justiça, o entendimento pósitos, armazenamento e manutenção armazéns vazios, localização consistiu na possibilidade de reanálise da classificação fiscal, mesmo casos do chassi para movimentação de cargas, transporte terrestre pornos trem ou com conferência aduaneira documental e/ou física da mercadoria realizada pela caminhão e reposicionamento marítimo por embarcação. Aduana. Segundo fundamentação, a revisão aduaneira permite que o Fisco revisite todos os atos reefer celeremente praticados no primeiro procedimento conferência Os contêineres precisam ser reposicionados com mais – precisão do aduaneira durante o processo despachocapacidade aduaneiro –, de e, acaso a hipóque os contêineres dry, poisdepossuem gerarverificada lucros altos e tesepodem de reclassificação, efetuaráfacilmente. o lançamento de ofício previsto no art. 149, do CTN. não ser substituídos

Para minimizar esses custos logísticos, muitos têmsituações se utilizado Importante ressaltar que o posicionamento do STJarmadores se baseia em fátida vender do o frete de retorno, com contêiner NOR opecasestratégia anteriores àdeutilização Siscomex, com base nas disposições do(non Decreto nº rating reefer), reefer com carga seca noaduaneiro exterior era para 91.030/85 - RA/85, nodesligado, qual o prazounitizado para conclusão do despacho de importação brasileira, estimulado porasuma tarifa de mais barata. cinco dias, em total descompasso com realidades dafrete fiscalização moderna do atual comércio exterior brasileiro. Dessa forma, o custo de reposicionamento que seria do armador é repassado o importador brasileiro, a possibilidade de reposicionamenDessepara modo, observa-se ausência de com um posicionamento sólido e pacífico adotado to das unidades de carga, extremamente importante para as exportações pelos Tribunais, que acompanhe a dinâmica do comércio exterior, para um tema brasileiras e com custo mais reduzido para os armadores.n extremamente importante para os importadores brasileiros.g

Wagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC especialista DireitoeAduaneiro e Comércio Exterior, sócio doeescritório Guero eAssociados Coelho Advogados AssoWagner Antonio Coelho, advogado inscrito na OAB/SC 19654,19654, especialista em Direitoem Aduaneiro Comércio Exterior, sócio do escritório Guero Coelho Advogados – OAB-SC 1042-2005, ciados – OAB-SC 1042-2005, Tradings Companies e empresas ligadas ao Comissão DireitoItajaí-SC, Aduaneiro, Marítimo e da Consultor de Tradings Companies Consultor e empresasde ligadas ao Comércio Exterior, Membro fundador daComércio Comissão Exterior, de DireitoMembro Aduaneiro,fundador Marítimoda e Portuário dade OAB/SC Membro fundador Portuário da OAB/SC Itajaí-SC, Membro fundador da Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro dadisciplinas OAB/SC,deProfessor UNIVALI: no Curso de Gestão Comissão Estadual de Direito Portuário, Marítimo e Aduaneiro da OAB/SC, Professor da UNIVALI: no Curso de Gestão Portuária, nas Legislaçãoda Aduaneira e Direito Marítimo; nos Cursos Portuária, nas disciplinas Legislação Aduaneira e Direito Marítimo; Direito nos Cursos de Especialização - MBA em Importação e Internacionalização Empresas; Direito Aduaneiro de Especialização - MBA emde Importação e Internacionalização de Empresas; Aduaneiro e Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdadede Avantis na Especialização em Direito eAduaneiro, Comércio Exterior; Direito Marítimo e Portuário; e, na Faculdade Avantis na Especialização em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário. Marítimo e Portuário.

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DE DESPACHOS Entre janeiro e junho, as exportações da indústria deITACEX base COMISSÁRIA florestal cresceram 34% ADUANEIRO Rua:US$ Gil Stein 100No- Sala 602 - Centro - Itaja em relação a igual período do ano anterior, somando 5,5Ferreira, bilhões. período (47) 2104.2000 - 2104.2001 foram apurados avanços de 43,9% no segmento de Fone: celulose, 8% em painéis de mawww.itacex.com.br deira e 5,7% no papel. A representatividade do setor também cresceu no período, totalizando 4,8% da balança comercial brasileira eedson@itacex.com.br 11% da balança comercial do agronegócio. No acumulado de janeiro a junho, a balança comercial do setor ficou em US$ 4,9 bilhões, um crescimento de 37,5%.

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Anuário

2018

Iniciaremos sua veiculação na feira Intermodal South America – maior e mais importante feira de comércio exterior e logística da América Latina – na cidade de São Paulo. Em seguida, iremos para a Transport Logistics – feira internacional líder em logística, mobilidade, TI e supply chain managementm em Munique na Alemanha. O anuário bilíngue do Informativo dos Portos é distribuído ao longo do ano nas principais feiras e eventos do segmento portuário e de logística. Seu editorial traz um panorama dos principais portos brasileiros, investimento de empresas privadas do setor, entrevistas exclusivas, balanços, perspectivas e estatísticas. Com 10 anos de circulação, é um veículo conceituado e indispensável aos leitores e empresas que prezam por informação de qualidade nas áreas de comércio exterior, logística e transporte.

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