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VERSÃO DIGITAL
Na trilha da qualificação Para enfrentar 2021 o ecossistema de distribuição em TIC coloca treinamento e capacitação na linha de frente
Gustavo Leite
Low-Code e No-Code
Desenvolvimento em baixo Código descentraliza a produção de software 01_CAPA-IC44.indd 1
Engenharia e Arquitetura Segmento está pronto para o salto da inovação e soluções rompem feudos
Veritas
Estratégia em Nuvem prevê atualizações na Enterprise Data Services Platform 01/03/2021 22:49:40
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Editorial https://inforchannel.com.br
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Impressão
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PAULO UEMURA
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Irene Barella
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antigo ditado – A União faz a força – está mais atual que nunca, reforçando a lição a ser apreendida da pandemia: a solidariedade e o apoio mútuo fazem a diferença no trabalho e no pessoal. Os distribuidores de TIC perceberam logo de cara que esta prática daria fôlego às revendas e integradores e, então, intensificaram iniciativas para treinar, qualificar, além das ações que ajudam a impulsionar as vendas de seus parceiros. Para fazer um contraponto, muitos brincam que ‘a força faz o desgaste’. Mas não é o que está demonstrado na reportagem sobre o setor de Engenharia e Arquitetura, que ao longo dos anos recebeu mais e mais inovações, inclusive com soluções de vídeo, de cálculos e controle de materiais, evitando desperdícios. Ainda na linha da ‘economia’, o texto sobre Low-Code e No-Code, aborda o Desenvolvimento de Sistemas com baixo número de códigos, o que gera uma redução significativa no prazo de entrega do programa. Acompanhem a entrevista com Gustavo Leite, diretor-geral da Veritas, sobre a tendência na geração de dados e os planos da empresa para este e os próximos anos. Já as ‘Três Perguntas’ deste número vão para a Medallia, empresa voltada para a experiência do cliente e dos funcionários, e a seção Opinião traz o artigo A solução definitiva para o vazamento de dados, por André Ferraz, da Incognia. O prêmio EXCELÊNCIA EM DISTRIBUIÇÃO está sendo preparado. FIQUEM ATENTOS PARA VOTAR, em breve no www.inforchannel.com.br Forte abraço,
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CANAL DE DISTRIBUIÇÃO || por MARCUS RIBEIRO
O nome do jogo é Perguntamos aos executivos que reúnem boa parte do PIB da distribuição de TIC como suas empresas estão dispostas a fomentar os negócios das revendas e integradores parceiros em 2021. Diante de perspectivas ainda nebulosas por conta do atraso na vacinação, a aposta é em treinamento e qualificação
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capacitação A
poio: o que serve para amparar, firmar, sustentar (alguém ou algo)... auxílio, ajuda. Depois de um 2020 no qual a palavra de ordem para todo o ecossistema de Distribuição em TIC, por conta da pandemia, foi sobreviver, o mote para 2021 é ‘apoio’. E isto não significa ou se resume a financiamento, mas deve ser entendido como capacitação técnica e comercial, geração de oportunidades, oferta de mão de obra e orientações. Esta fotografia é corroborada pelo representante do segmento. “Cada vez mais o conhecimento virou a ‘palavra de ordem’ nos negócios, especialmente no setor de TI. Os distribuidores têm trabalhado fortemente na criação de agendas de valor para os parceiros, investindo em webinars, palestras e eventos online, com o objetivo de oferecer a melhor capacitação técnica e comercial para o Canal”, garante Mariano Gordinho, presidente-executivo da Associação Brasileira da Distribuição de Tecnologia da Informação, Abradisti. No geral, o apoio passa pela manutenção ou ampliação de linhas de crédito e em melhores condições de financiamento, porém como ninguém tem uma fórmula mágica e as soluções são massificadas, o suporte às vendas passa por outros caminhos. “Temos times de arquitetos, gerentes de produto, marketing e gerentes de vendas por territórios para apoiar nosso ecossistema, tanto na parte técnica que envolve pré-vendas e arquitetura, como na geração de demanda e progressão de pipeline até o fechamento das oportunidades”, pontua Carla Carvalho, diretora-geral da Tech Data para o Brasil. A EsyWorld é uma das distribuidoras que vai trilhar o caminho da capacitação. “Apoiamos a
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CANAL DE DISTRIBUIÇÃO
DIEGO RODARTE
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Real e virtual
No geral, o treinamento e a qualificação estão na linha de frente em 2021. E as ofertas de capacitação variam de cursos práticos de vendas e administração de carteira, até a formação técnica e certificações exigidas pelos fabricantes. Existem variações importantes de distribuidor para distribui-
O setor de TI deverá crescer, no mínimo, 7% este ano
dor, seja pelo foco de negócios, estratégia ou atuação. “Mesmo a venda de commodities demanda um bom apoio na formação dos parceiros; ainda mais em vendas de valor, serviços e soluções”, explica Gordinho. A premissa de capacitação, para Sergio Basílio, diretor de estratégias da Synnex Westcon-Comstor Brasil, parte de uma ideia bem pragmática: “entendemos que as revendas vendem o que conhecem. Fabricantes
em quadrantes mágicos, com liderança em market share, com pesados investimentos em marketing não são bem-sucedidos se os engenheiros e vendedores do parceiro não estão treinados na venda e instalação das soluções”. Ou seja, sem treinamento e capacitação, as revendas são apenas finders de negócios. Para fazer valer a tese de seu comandante, a Synnex é Centro Autorizado de onze fabricantes de Tecnologia e Segurança da Informação, algo complementado pela plataforma de EAD K.Now!, que oferece diversos títulos de todas as arquiteturas comercializadas. Na soma de cursos customizados, cursos de pré-vendas, workshops de produtos, webinars, treinamentos comerciais e os cursos da Plataforma K.Now!, a empresa atingiu um total de cinco mil profissionais, dos quais quatro mil pelo K.Now! e em um conjunto grande de fornecedores. O perfil alcançado de profissionais também é bastante amplo: desde o analista e engenheiro júnior, começando suas carreiras, como os sêniores, que necessitam aprender novas tecnologias de produtos, Nuvem, serviços ou para enfrentar uma prova de certificação avançada. E a meta para 2021 é chegar aos dez mil profissionais treinados, com foco na plataforma de EAD que contabiliza 250 mil minutos de vídeos.
MAURO NERY
Moraes, da EsyWorld: Estão previstas ações e estratégias de marketing para gerar mais oportunidades de negócios.
revenda desde o momento que se cadastra, ao identificar o que ela deseja, e já começamos a auxiliá-la para se capacitar e se desenvolver. Para isso nosso time entra em cena e promove as ações necessárias, principalmente nos aspectos comercial e técnico”, assegura Rogério Moraes, CEO da EsyWorld, que ressalta o diferencial das vendas voltadas para o segmento de Governo, por meio do EsyGov, que analisa desde o edital para enquadramento da solução correta até as vias finais de todo o processo licitatório. Por sua vez, a Pars disponibilizou a ferramenta University, na qual o Canal utiliza a plataforma para assistir a vídeos com conteúdos técnicos e comerciais a fim de adquirir ou aprimorar seus conhecimentos, uma ferramenta considerada primordial do Speed GroWin Partner Program, programa de Canais da distribuidora.
Basílio, da Synnex Westcon: Sem treinamento e capacitação, as revendas são apenas finders de negócios.
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O treinamento de revendedores e integradores, assim como de seus clientes é considerada uma das atividades principais da CLM, razão pela qual a distribuidora conta com uma equipe de técnicos especializados na área de pré-venda capaz de assegurar pós-venda de primeiro nível. “Nossa projeção é dobrar o número de treinamentos e de treinandos em 2021. O investimento dos fabricantes foi limitado em 2020, sendo que 60% dos treinamentos foram realizados pela CLM”, argumenta Francisco Camargo, CEO da empresa. A capacitação deve e é encarada pelos distribuidores como um processo contínuo, no qual não existem limites ou metas para desenvolvimento de uma quantidade específica de Canais ao longo do ano. “Além do habitual desenvolvimento feito via o time técnico e comercial, o Speed GroWin em conjunto com os programas complementares elaborados com o apoio de nossas unidades de negócio – DC Partner Select, Adobe e Road to Gold, Autodesk, pretende capacitar e desenvolver inicialmente os parceiros que integram o Programa, antes de expandir aos demais Canais da companhia”, revela Rodrigo Pellicciotta, gerente de Canais da PARS. Mesmo com estruturas de treinamento, a pandemia força – ainda, a um investimento maior na capacitação no formato digital. “Apesar de dispormos de Centro de Treinamento próprio,
Houve uma explosão dos treinamentos online pelas revendas, deixandoas mais capacitadas
desde o início da pandemia temos focado os nossos treinamentos em eventos virtuais, na forma de webinars, utilizando os melhores recursos de colaboração disponíveis no mercado, com a gravação dos eventos para que parceiros possam revisitar quando quiserem”, relembra Sandro Sabag, CEO do Grupo ApliDigital.
Para 2021, Sabag revela que os treinamentos devem chegar a aproximadamente 850 pessoas, o que representa um aumento de cerca de 20% em relação aos participantes no ano passado e a ideia é que o Canal tenha mais conteúdo em suas argumentações. “Os reflexos são os mais positivos possíveis, gerando autonomia e melhor visibilidade aos revendedores, com mais capacidade de defender tecnicamente as soluções ofertadas. E, ainda, podem destacar os benefícios que as soluções podem trazer; falar melhor dos recursos que oferecem sem ficarem presos ao preço mais baixo”, conclui. Carla, da Tech Data, também enfatiza a questão do conteúdo, mas fala em personalização como um diferencial. Ela informa que os profissionais da empresa possuem grande proximidade com os parceiros de vendas indiretas, fato que contribui para que sejam definidas conjuntamente as áreas de capacitação e de treinamento, não só de fabricantes com os quais já trabalham, mas de outros que complementam seus portfólios. “O que nos diferencia em relação ao mercado é o atendimento personalizado que entregamos ao nosso ecossistema por meio de webinars, bootcamps e hands on”. Primeiro Centro de Treinamento Oficial da Kaspersky no Brasil, a EsyWorld se prepara para entregar
RAUL BOTELHO
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Foram emitidos 2,5 mil certificados do K.Now! no ano de 2020. “Durante a pandemia tivemos um crescimento exponencial de alunos ativos, totalizando uma média de 1,5 mil por mês. Prevemos um crescimento de 300% em 2022”, aponta Basílio.
Metas ambiciosas
Sabag, da ApliDigital: Parceiros estão mais qualificados para atender às necessidades dos seus clientes finais neste ano.
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Gordinho, da Abradisti: TI e Distribuição tiveram um crescimento sólido e sustentável no ano passado e as expectativas são iguais para 2021.
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Carla, da Tech Data: O que nos diferencia em relação ao mercado é o atendimento personalizado que entregamos.
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até o final do semestre algo semelhante com a SonicWall. “A nossa meta é nos tornarmos Centro de Treinamento de outros fabricantes que distribuímos. Ao longo de 2020 realizamos 12 treinamentos oficiais e mais centenas de capacitações customizadas, de acordo com a necessidade do Canal e, muitas vezes, do seu cliente final”, garante Moraes, CEO da EsyWorld. A empresa notou que a customização em treinamentos e capacitações se deram em variados sentidos, sendo que em maior número estão os voltados mais à tecnologia e marcas. Porém, observou também em relação à adequação a normas e leis vigentes, devido ao aumento da procura pelo tema pelos clientes dos parceiros. O executivo diz ser esta uma maneira das revendas ficarem confortáveis, já que oferece flexibilidade e níveis de customização capazes de entregar ao cliente.
A lei do desejo
Interação diária outras formas de apoio. E muitas delas foram detectadas em conversas prévias para a montagem do planejamento deste ano. “Em um primeiro momento, foi necessária uma parceria ainda maior junto aos revendedores, integradores e aos fabricantes para engajar (veja mais no texto Como engajar o parceiro) e apoiar em desenhos de projetos, alinhamentos de condições comerciais e financeiras, e entregas de
“Identificamos várias necessidades dos parceiros, mas em linha geral, as principais estão relacionadas à capacidade de apresentar e detectar oportunidades sobre determinadas tecnologias dentro dos clientes finais, bem como a capacidade técnica para mensurar e configurar as soluções ofertadas. Por fim, labs e técnicas de implementação para PoCs e produção”, enumera Sabag, do Grupo ApliDigital. O desejo, no entanto, pode ser mutante ou mesmo sazonal. E para identificar esse fator, a Tech Data acredita que o diálogo constante com os Canais por meio de seus gerentes de territórios e das próprias unidades de negócios dedicadas a fabricantes, é a melhor saída para
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Embora o investimento em treinamento e capacitação em 2021 seja protagonista para os distribuidores, os integradores e revendas querem
A nossa vida e a TI jamais serão as mesmas
treinamentos ou serviços”, ressalta Moraes, da EsyWorld. E, ainda, estão previstas ações e estratégias de marketing para gerar mais oportunidades de negócios. De forma objetiva e de acordo com sua atividade-fim, a Synnex aposta em temas como Segurança em Nuvens híbridas e múltiplas e em Nuvens proprietárias, bem como em Colaboração e Data Center, que também mantiveram sua importância. Ou a resposta pode ser bem mais ampla e aberta, embora desemboque na capacitação.
Pellicciotta, da Pars: Direcionamos forças, recursos e incentivos às pautas demandadas pelos parceiros, aumentando nosso suporte
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‘monitorar estes desejos’. A empresa também se utiliza de sessões de planejamento nas quais são definidas a estratégia com o parceiro, as áreas de atuação, as áreas de melhoria e as novas áreas a serem desenvolvidas. Em alguns casos, o retorno de comentários dos Canais está bem quente. “Com o recente lançamento de programa de Canais, estivemos muito próximos de nossos parceiros e pudemos notar, no que diz respeito a treinamento, eventos de capacitação, ações de marketing e geração de demanda, que são pautas constantes para eles. Direcionamos nossas forças, recursos e incentivos a esses pontos, aumentando nosso suporte”, aponta Pellicciotta, da Pars.
Temas relevantes Camargo, da CLM: Com técnicos especializados, a projeção é dobrar o número de treinamentos e de treinandos em 2021.
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Desejos, ideias e investimentos projetados. Como deve se comportar o Canal em 2021 e mesmo em 2022, dentro do chamado ‘novo normal’ ou ‘tempo de pandemia? Afinal ainda temos uma longa estrada para voltar às condições de pré-pandemia por conta da velocidade de vacinação e queda de infecções. “O ano de 2020 foi de aprendizagem. Houve uma explosão dos treinamentos online pelas revendas, deixando-as mais capacitadas. Em 2021 vamos seguir ainda um bom tempo com o novo normal, mas com mais experiência. Em 2022 voltaremos, se tudo der certo, a ter o convívio direto com clientes, parceiros e nossos colegas, mas nada voltará a
No geral, o treinamento e a qualificação estão na linha de frente em 2021
ser como antes. A nossa vida e a TI jamais serão as mesmas”, filosofa, com razão, Basilio, da Synnex. Moraes, da EsyWorld, mira na LGPD como um tema importante para o Canal, um tipo de projeto que deve se aquecer, “pois sempre haverá clientes que precisarão se enquadrar na lei em questão”. E ele ressalta que o modelo de trabalho híbrido também exigirá atenção e, com isso, continuará sendo uma forma da revenda ampliar o seu leque de atuação dentro do cliente final. Otimismo com o Canal e o setor de TI em 2021? “As previsões da IDC e de outros institutos mostram que o setor de TI deverá crescer, no mínimo, 7% este ano. Acreditamos que esse crescimento continuará em 2022, em que pese ser um ano de eleições, porém o setor tem demonstrado que é mais resistente do que pensávamos e empresas e os governos não podem ficar para trás na Transformação Digital”, alerta Camargo, da CLM. Como radiografia do Canal, Sabag, do Grupo ApliDigital, acredita que os parceiros estão mais bem preparados para encarar as transformações constantes do mercado e qualificados para atender às necessidades dos seus clientes finais neste ano. “Mas a melhor mensuração é quando os projetos são atendidos e os clientes compram. O mercado de TI e Distribuição teve um crescimento sólido e sustentável no ano passado e as expectativas são iguais para 2021”, finaliza Gordinho, da Abradisti
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Como engajar o parceiro Entre a realidade e a proposição, como os distribuidores pretendem fazer com que revendas e integradores parceiros, em especial os de maior capacitação, possam ser envolvidos em suas políticas de suporte aos negócios? Em um sentido mais moderno: como engajar o parceiro. Com a palavra os executivos das distribuidoras:
Os integradores que trabalham conosco estão totalmente envolvidos nas iniciativas que fazemos. Também desenvolvemos em conjunto com eles planos de negócios nos quais identificamos as iniciativas para se atingir os objetivos propostos”.
Continuamos aperfeiçoando a nossa forma de trabalho, que é baseada em Technology and Relationship, em que os parceiros têm portas abertas para falar com toda a empresa, 24 por 7, desde o presidente até o pessoal de logística”.
Carla Carvalho, diretora-geral da Tech Data
Francisco Camargo, CEO da CLM
Nós buscamos levar uma mensagem unificada aos integradores e revendas sobre os benefícios, pois acreditamos que esta iniciativa nos leva a atingir mais parceiros na execução de alguma ação estratégica. Isso nos ajuda a manter o Canal próximo e comprometido com nossos objetivos”. Rodrigo Pellicciotta, gerente de Canais da Pars
A garantia do engajamento reflete também nas atualizações dos fabricantes para atender às necessidades dos clientes. Muitos já se adequaram para garantir que, mesmo em tempos de grandes mudanças, manteremos a excelência no nível de Segurança”. Rogério Moraes, CEO da EsyWorld
O sucesso na adesão de parceiros está diretamente associado a estarmos sempre conectados e atentos, escutando quais são as suas necessidades e expectativas. Entendemos que a oferta de conteúdo relevante é a única forma de termos a atenção e interesse dos nossos revendedores”.
Para ter margens boas, o parceiro tem que ser expert na solução. Caso contrário é apenas um intermediador de negócios, auferindo margens muito baixas”. Sergio Basílio, diretor de Estratégias da Synnex Westcon-Comstor
Sandro Sabag, CEO do Grupo ApliDigital
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SETORIAL - ENGENHARIA E ARQUITETURA || por ANA LUIZA MAHLMEISTER
A Transformação Digital no setor de Construção
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Business Information Modeling integra dados das diversas etapas de uma obra de forma organizada, rompendo feudos de informações
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SETORIAL - ENGENHARIA E ARQUITETURA
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DIVULGAÇÃO / CONSTRUTIVO
Granadeiro, da Construtivo: Revendas e integradores atuam em conjunto com a equipe interna na gestão do cliente.
O Brasil lidera quando o assunto é investimento em softwares baseados em Building Information Modeling
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esponsável por cerca de 7% do PIB, a Construção Civil é um termômetro importante na saúde da economia. Com a pandemia do novo Coronavírus, que levou ao isolamento social e ao agravamento da crise econômica no País, o setor se manteve ativo por ser considerado atividade essencial, ajudando a segurar o desempenho do PIB para que a forte queda não fosse ainda maior em 2020. Pequenas obras, feitas em casa, também aqueceram o mercado durante a pandemia. A expectativa é de retomada dos lançamentos imobiliários em 2021. A pesquisa Transformação Digital: O Futuro da Construção Conectada, da consultoria IDC, indica que o setor de Construção Civil está pronto para o salto da inovação. O Brasil acompanha os padrões internacionais de construção e lidera quando o assunto é investimento em softwares baseados em Building Information Modeling, BIM, ferramenta de Gestão que reúne informações
detalhadas das várias fases de uma edificação de forma organizada, automatizando a etapa de projeto e gerando menos resíduos. “As ferramentas com metodologia BIM aproveitam toda a informação gerada nas diferentes etapas, quebrando feudos entre áreas antes estanques”, afirma Marcus Granadeiro, presidente da Construtivo que oferece essa solução por meio do modelo de Software como Serviço – SaaS. A empresa mantém um programa de revendas e integradores, os quais atuam em conjunto com a equipe interna na gestão do cliente. Uma das soluções oferecidas pela Construtivo é a Ubik, da austríaca Augmensys, que permite a um engenheiro fazer inspeção num canteiro de obra utilizando óculos de Realidade Aumentada, tablet ou celular. Basta direcionar o dispositivo para a área ou equipamento e obter informações referentes ao projeto contidas no Colaborativo, plataforma de gestão de processos e documentos na Nuvem, da Construtivo. A solução fornece digitalmente informações de documentos técnicos e desenhos e pode ser integrada a softwares de
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gestão, como o SAP. Além de fornecer informações que foram geradas durante o projeto, a solução permite que o usuário agregue dados ao sistema por meio de comando de voz. A implementação do Ubik está a cargo da Voith Digital Ventures, parceira da Construtivo para essa solução. Depois do projeto chega a hora de apresentar a obra ao cliente. Tours virtuais são opções atraentes para conhecer o imóvel sem ter que se deslocar até o endereço. “Os sites sempre usaram tecnologia para apresentar imóveis, mas em 2020 esse recurso foi aprimorado com visitas virtuais 360º e um maior diálogo com os clientes por meio de atendimentos personalizados e instantâneos”, afirma Alex Frachetta, CEO da FullFreela, marketplace para artistas de design e arquitetura. Com ferramentas como o chatbot, é possível garantir que o possível comprador se mantenha interessado em consultar o site para escolher seu imóvel novo. “Mesmo que ele demore mais para se decidir, é importante criar um reDIVULGAÇÃO / BANIB
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Rodrigues, da Banib: Sistema voltado para construtoras permite visitar o canteiro de obras de forma virtual.
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SETORIAL - ENGENHARIA E ARQUITETURA
Orçamentos mais precisos, evitando gastos desnecessários com materiais superfaturados lacionamento online com o consumidor, momento importante para reinventarmos nossos negócios sem perder o contato humano, ainda que virtual”, diz Frachetta. A Apto, plataforma que conecta potenciais compradores de imóveis a construtoras e empreendimentos, oferece o tour 3D pelos apartamentos decorados e permite realizar agendamentos em tempo real para visitar o imóvel. Contratada pelas construtoras, a Apto faz uma sessão de fotos 360º do empreendimento e adiciona o conteúdo no site, incluindo a explicação da planta e o que é possível fazer no espaço, inserindo móveis virtualmente. Além de visitar um imóvel de forma remota é possível fazer a vistoria virtual de uma obra com a
plataforma Banib Conecta. Voltado para construtoras, o sistema permite gerenciar e acompanhar a obra pelo celular ou desktop, explica Renato Rodrigues, CEO da Banib. A plataforma gera um link que pode ser aberto de qualquer dispositivo, facilitando o monitoramento a distância. Entre os clientes da Banib estão a Passarelli, Método, Concremat, Cushman&Wakefield e o Bureau Veritas. A empresa conta com uma área exclusiva de atendimento às construtoras, gerenciadoras e incorporadoras e tem planos de contratar uma rede de profissionais de fotografia para impulsionar projetos de construtoras com obras pequenas e pontuais, completa Rodrigues.
Softwares de Engenharia
No mercado de desenho de Engenharia, Arquitetura e Construção, vários softwares substituíram a velha prancheta de desenho. O Autocad criado pela Autodesk há quase quatro décadas, é a ferramenta mais longeva usada pelo setor até os dias de hoje. O programa evoluiu ao longo dos anos, acompanhando tendências como o trabalho com dados em Nuvens. Está disponível nos sistemas operacionais MacOS e Windows e presente nos smartphones. “A partir do Autocad surgiram outras ferramentas dedicadas como o Revit, usado em projetos de grandes estruturas como a construção de pontes”, explica Pedro Soethe, especialista técnico da área de Arquitetura, Engenharia e Construção da Autodesk. O Revit usa a tecnologia BIM, integrando softwares, hardwares e profissionais envolvidos no projeto, fazendo a modelagem da obra em 3D. O sistema automatiza projetos além de contar com um Banco de Dados compartilhado pelas equipes envolvidas em determinada obra ou etapa, otimizando tempo e recursos. “O BIM foi uma grande inovação no setor, gerando produtividade, qualidade dos projetos, e economia, fundamental no gerenciamento de obras públicas, dando mais transparência ao processo”, destaca Soethe. Como a metodologia BIM integra vários módulos, os orçamentos ficam mais precisos, evitando gastos desnecessários com materiais e provisionamentos superfaturados. “Novas licitações de construções públicas pedem que os
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SETORIAL - ENGENHARIA E ARQUITETURA
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Schveitzer, da Sienge: Sistema atualiza o orçamento e o descritivo de materiais economizando 40% do tempo despendido.
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A Construção é o segundo setor com mais oportunidades de digitalização de processos depois da Indústria A Graphisoft conta com uma rede de parceiros composta por representantes de vendas, distribuidores e revendedores, e oferece ferramentas para o desenvolvimento desses negócios por meio de treinamentos regulares, materiais de marketing e de vendas. Com o lançamento do Archicad 24, em julho de 2020 durante o evento Building Together 2020, a companhia passou a atender ‘engenheiros estruturais’. “Desenvolvemos um ecossistema que se baseia
no conceito de Design Integrado, um fluxo de trabalho na metodologia BIM, integrando arquitetos e engenheiros em um ambiente BIMCloud, solução de compartilhamento de projetos na Nuvem com equipes trabalhando juntas, simultaneamente, independentemente de suas localizações, facilitando todo o processo”, ressalta Carezzato. A Construção é o segundo setor com mais oportunidades de digitalização de processos depois da Indústria, e vive grandes desafios, como a enorme variedade de realidades de canteiro de obras, alguns altamente organizados e outros que mal conseguem atender às normas de segurança do trabalho. “Nesse contexto, é de se esperar que a adesão à Transformação Digital também não seja uniforme”, observa Fabrício Schveitzer, diretor de Operações da Sienge. Um estudo em conjunto com a consultoria Grant Thornton realizado em 2020 mostrou que 70% das empresas de construção pretendem aderir à metodologia BIM em até dois anos. A empresa oferece a Sienge Plataforma, sistema de gestão especializado na Indústria da Construção com mais de 3,5 mil clientes. A plataforma centraliza e
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projetos sejam feitos em software BIM para racionalizar orçamentos e dificultar desvios de dinheiro”, aponta a arquiteta autônoma, Alice Mahlmeister. Além do Revit, outras ferramentas focadas em projetos prediais e obras de infraestrutura como rodovias surgiram a partir do Autocad e hoje compõem a família de soluções da Autodesk, como o Civil 3D, software para documentação e projetos apoiado no BIM que permite, por exemplo, construir uma rodovia virtual com as mesmas características da edificação real. Com 37 revendas e dois distribuidores em todo o País, a Autodesk capacita seu canal na plataforma de treinamentos Brasil-Sales Academy além de promover eventos, workshops e programas, buscando especializar parceiros em sistemas de Engenharia e Arquitetura. Com o mesmo foco na metodologia BIM, a Graphisoft oferece o Archicad, software com 37 anos de mercado cujo principal apelo é ser uma plataforma amigável e intuitiva. A ferramenta, voltada a profissionais de arquitetura, engenharia e construção, auxilia desde a fase conceitual do projeto até a construção, organizando e classificando as informações utilizadas na fase do gerenciamento das instalações. Roda nos sistemas operacionais MacOS e Windows e uma nova versão é lançada a cada ano, ressalta Gustavo Carezzato, diretor-geral da Graphisoft para a América Latina. A empresa conta com uma área de Customer Success que acompanha os usuários e suas necessidades relacionadas ao uso da ferramenta e na melhoria dos processos internos e externos com os parceiros. A empresa oferece várias opções de licenciamento do Archicad para diferentes perfis de clientes, dos profissionais liberais a escritórios de qualquer tamanho. “Temos investido na democratização do BIM para que todos os profissionais tenham acesso a essa metodologia”, afirma Carezzato.
Soethe, da Autodesk: A partir do Autocad surgiram novas ferramentas como o Revit, usado em projetos de grandes estruturas.
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O BIM foi uma grande inovação no setor, gerando produtividade, qualidade e economia dos projetos
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organiza os dados gerados e consumidos por outros softwares, seja no escritório, no canteiro de obras ou de outros fornecedores, como projetistas. O recém-lançado Sienge BIM funciona como um plugin do Revit, da Autodesk, permitindo que projetistas, incorporadoras e construtoras acompanhem em tempo real os impactos no orçamento ocasionados por cada decisão de projeto. “O sistema atualiza o orçamento e o descritivo de materiais existentes no Sienge e cada vez que uma alteração é feita no Revit economiza-se até 40% no tempo despendido por arquitetos, projetistas e orçamentistas de incorporadoras e construtoras”, explica Schveitzer. Outra solução é a Sienge Go! voltada para micro e pequenas empresas de Construção que orienta o fluxo de caixa e histórico de compras. A empresa conta com uma estratégia de distribuição baseada em canais com 22 revendas especializadas em sistemas de gestão, e 35 pontos de atendimento ao cliente
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Carezzato, da Graphisoft: Conceito de Design Integrado permite compartilhar projetos em Nuvem entre diversas equipes de trabalho.
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ENTREVISTA || por IRENE BARELLA
Edição 44 - Março de 2021
Armazenamento responsável A Veritas, empresa global que atua com sistemas para disponibilidade e proteção de dados, tem como proposta abstrair a complexidade da TI e simplificar o gerenciamento de informações. Reconhecida por 15 vezes como líder em soluções de backup e recuperação de Data Centers no Quadrante Mágico do Gartner, tem entre seus clientes, 87% da lista global da Fortune 500; principais bancos comerciais e empresas de Serviços de Dados Financeiros e de Telecomunicações. Gustavo Leite, diretorgeral da companhia no Brasil conta os planos da empresa, fala sobre a tendência de geração de dados e o forte vínculo com o canal de distribuição.
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Como a Veritas avalia a tendência de geração de dados no mundo? Hoje, estamos observando uma explosão de dados. Segundo estudo da Veritas de 2020, analistas acreditam que a quantidade de dados armazenados globalmente crescerá de 33 ZB, em 2018, para 175 ZB até 2025. Mais de quatro vezes o volume atual. Em 2020, com a pandemia do novo Coronavírus, a geração de dados foi ainda maior do que o esperado, devido à aceleração da digitalização dos negócios e de atividades do dia a dia, como transações bancárias, por exemplo. Percebemos uma geração de dados jamais vista e sabemos que a tendência é que os números continuem a crescer em todos os setores; da Saúde ao Governo, e da Educação à Indústria. O Brasil acompanha? O Brasil, como o resto do mundo, segue a mesma tendência e vem gerando mais dados do que em qualquer outro momento da história. O que enxergo nesse cenário é a necessidade de as companhias passarem a adotar melhores práticas de recuperação de dados. Falhas ocorrem, sejam de máquinas ou humanas e é fundamental que as empresas contem com as melhores soluções de backup para garantir os seus resultados, reputação e sucesso. Outro dado interessante, relatado em pesquisa da Veritas, é o de que, em média, 52% dos dados armazenados globalmente são dark data, ou seja, sem valor definido ou inúteis às empresas. O número impressionante tem impacto
financeiro e, inclusive, no meio ambiente, com o lançamento na atmosfera de toneladas de CO2 decorrente do uso de energia para armazenar informações obscuras em data centers. Esses fatores indicam que as empresas devem ter uma melhor compreensão dos dados que armazenam e do que é, de fato, necessário guardar, até mesmo porque, com a LGPD, elas se tornam responsáveis pelas informações armazenadas - independentemente de as usarem em seus processos. As empresas estão aptas a lidar com essa explosão de dados? Ainda há um caminho importante a ser percorrido por muitas companhias, mas, no geral, acredito que elas já começaram a se adaptar, com políticas mais claras e o uso da tecnologia como aliada. Na jornada para uma lidar com essa explosão, vejo dois aspectos fundamentais e que podem ser alcançados com o apoio de fornecedores especializados: O primeiro é um plano robusto de recuperação de dados que conte com as melhores soluções de backup. Ter uma estratégia de resposta rápida e eficaz é de suma importância para preservar os dados com mais segurança e confiança, e garantir a continuidade dos negócios. Além disso, essa estratégia será avaliada pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados, ANPD, entidade responsável por regular a LGPD, em caso de incidentes. Em segundo, proteção de dados. Fornecedores podem colaborar com soluções de proteção de dados,
como o NetBackup, por exemplo, que protegem dados, eliminam silos, reduzem risco de ataques de ransomware e ajudam a garantir que requisitos de conformidade e governança sejam atendidos. Além disso, entendo que a cultura também é fundamental. Nesse aspecto, o cliente tem uma responsabilidade maior, com o estabelecimento interno de treinamentos, incentivo ao uso de dados para análises, políticas de segurança, entre outros. Ainda assim, e como parte da cultura da própria Veritas, apoiamos aos clientes em todas as fases do uso das nossas soluções, incentivando atitudes e mudanças necessárias que vão além da tecnologia. Como, de fato, a LGPD influenciará no dia a dia das empresas? A LGPD traz novos desafios para as empresas na forma como armazenam, arquivam, classificam e utilizam os dados de clientes e colaboradores. Com a chegada da lei, é preciso alinhar as melhores práticas, por meio de treinamento e educação, aos processos mais robustos, com provedores de serviços confiáveis e as soluções tecnológicas de ponta. Além disso, é fundamental estabelecer uma cultura que posicione o tratamento de dados como uma prioridade do negócio. E, embora as organizações precisem se adequar às regras para evitar penalidades financeiras e danos de reputação, vejo a lei como mais uma ferramenta de conhecimento do negócio para a tomada de decisões importantes. Também deverá elevar a maturidade
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Qual a importância dos parceiros de vendas? As vendas de soluções e serviços da Veritas são realizadas 100% via canais e, por isso, nossos parceiros de vendas são vistos como parte fundamental do nosso negócio. Contamos com eles para oferecer a melhor experiência de acordo com as necessidades de cada cliente. Além disso, trabalhamos continuamente em melhorias nos programas e incentivos para fortalecer nosso
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Quais são as novidades em termos tecnológicos? O mercado tem trabalhado em soluções mais robustas capazes de acompanhar o aumento importante na quantidade de dados com a qual as empresas precisam lidar. Outra tendência é a de Serviços que reduzem a complexidade dos processos e integram dados e ambientes de TI em plataformas únicas. Acredito ainda que há um esforço em oferecer soluções preditivas, capazes de identificar e agir a ameaças e oportunidades. Portanto, acredito que a maior tendência é seguir um caminho por soluções que possibilitem um acesso eficiente aos dados, com visibilidade e capacidade de integrar as informações independentemente da origem, e aprimorem as análises em tempo real por meio de tecnologias como Machine Learning e Inteligência Artificial. ULG
Qual o potencial desse mercado? A explosão de dados que temos notado, a entrada em vigor da LGPD, a aceleração da Transformação Digital, a ascensão de tecnologias como Machine Learning e a digitalização de serviços são alguns deles. As empresas perceberam que precisam dedicar mais atenção aos dados que possuem, e isso inclui adotar novas tecnologias e processos. Esse movimento foi impulsionado em 2020 em função da Covid-19. Segundo o relatório Resiliência de Ransomware da Veritas, 46% das empresas entrevistadas disseram ter aumentado seus orçamentos para Segurança desde o início da pandemia. Acredito que existe um potencial ainda maior em 2021, quando esperamos ver a recuperação e aceleração dos negócios após a crise atual. Com mais conscientização e mais recursos disponíveis, acredito que haverá um aumento na busca por soluções de recuperação e proteção de dados. Vejo um esforço importante em Segurança nos setores Público e Financeiro. Essas organizações lidam com dados sensíveis de milhares de cidadãos e, portanto, o investimento em Proteção e Recuperação de Dados já é um ponto central dos negócios. Além disso, o governo brasileiro tem intensificado a digitalização dos seus serviços. O mesmo acontece no setor Financeiro, com o aumento de transações digitais pelo Pix ou Internet Banking, por exemplo. Com a retomada da economia em 2021, vejo ainda a oportunidade
e o lançamento do NetBackup 9, com novos recursos que simplificam as operações e oferecem aos clientes opções flexíveis de implementação no Núcleo, na Borda e na Nuvem.
para que setores como o Varejo e a Indústria, bastante atacados, possam investir mais em Proteção e Recuperação de Dados.
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em Proteção e Recuperação de Dados das empresas. Essa nova visão, que requer mais cuidado e regras internas mais rígidas, certamente possibilitará menos incidentes, trazendo benefícios não só para as companhias, como para os cidadãos. No dia a dia, a maior mudança será que a Segurança deixa de ser uma preocupação apenas de TI. É preciso envolver todas as áreas da companhia, educá-las sobre proteção e, também, sobre o uso mais inteligente de dados. Em algumas empresas esse processo já está acontecendo há algum tempo e serão elas as mais beneficiadas.
E as soluções para efetuar a migração para a Nuvem? O que vem por aí? Segundo relatório do Gartner, até 2025, 80% das organizações devem migrar totalmente para a Nuvem e o Brasil segue o mesmo caminho. Nesse cenário, há a preocupação em conscientizar as empresas de que o fato de transferir os dados para a Nuvem não quer dizer que eles estejam seguros. Muitos provedores compartilham a responsabilidade com os clientes e isso reforça o fato de que as companhias devem contar com apoio especializado para preservação dessas informações. No início de 2021, como parte de uma estratégia focada em Nuvem, a Veritas anunciou atualizações importantes em sua Enterprise Data Services Platform para oferecer aos clientes uma plataforma única para todos os seus casos de uso em ambientes de Nuvem. A estratégia inclui, ainda, a aquisição da HubStor, para habilitar poderosos recursos corporativos de backup as a service,
Leite: Aquisição e novos recursos simplificam as operações e oferecem opções flexíveis de implementação no Núcleo, na Borda e na Nuvem.
25 ecossistema, além de oferecermos certificações que os ajudem a aprimorar suas capacidades técnicas e de gestão. Nossa parceria com os maiores revendedores e distribuidores de serviços do Brasil contribui para o crescimento da Veritas no País e acreditamos que esse sucesso continuará em 2021. Como capacita seu canal? Os canais são o nosso contato com os clientes e, por isso, trabalhamos de forma próxima e constante com eles em processos de integração, treinamento e acompanhamento de resultados. A Veritas oferece programas de capacitação a todos os parceiros, que incluem treinamento técnico e de vendas, implementação pósvendas e treinamento completo, ativos de capacitação técnica e de vendas e webcasts de soluções de produtos. Além disso, trimestralmente, conduzimos diversos treinamentos comerciais e de update de produtos e sessões individuais para parceiros com foco em soluções específicas. Há intenção de novas aquisições para complementar o portfólio? A aquisição da Globanet, há seis meses, trouxe resultados importantes e ampliou ainda mais o portfólio de ofertas da Veritas, proporcionando aos usuários visibilidade nativa em mais de 80 novas fontes de conteúdo. A Veritas, como uma empresa em constante evolução, analisa continuamente o mercado e todas as oportunidades que surgem sempre pensando em entregar aos nossos clientes os melhores serviços. Recentemente, anunciamos a aquisição da HubStor, desenvolvida para superar alguns dos maiores obstáculos enfrentados pelas corporações na proteção de dados na Nuvem. Com isso, permitiremos que os clientes protejam todos os seus dados, seja na Nuvem, no Data Center ou na Borda, a partir de uma única plataforma
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Programação sem código O avanço das plataformas de Desenvolvimento em Low-Code e No-Code descentraliza a produção de software, leva à democratização da TI e mobiliza os profissionais especializados
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Lameirão, da Pegasystems: O mercado tende a ficar mais competitivo com o avanço dessas plataformas.
s ferramentas de Programação Low-Code e No-Code estão ganhando visibilidade no mercado por reduzir os custos de desenvolvimento de software, melhorar o time to market dos projetos e criar um amplo campo de oportunidades no mercado de trabalho para os profissionais da área de Tecnologia da Informação, TI. Os especialistas incluem a descentralização do processo de criação de sistemas na lista de vantagens. Ou seja, tarefas até então desenvolvidas exclusivamente pela área de TI podem ser desempenhadas por pessoas de outras unidades de negócio das empresas. Alguns analistas defendem que esta ‘saída’ chega para suprir necessidades específicas, mesmo que efetuada por pessoas que não tenham as habilidades de um programador. Trata-se, na prática, de um movimento de democratização da TI, que abre espaço para o surgimento da figura do ‘desenvolvedor cidadão’, ou ‘desenvolvedor civil’, como também é denominado. Por conta destes
O Gartner estima que até 2024, Low-Code responderá por 65% das aplicações desenvolvidas em âmbito global
Características da programação Low-Code
Essencial
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Integração
Reutilizável
Colaboração Desenvolvimento
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fatores, não deve demorar muito tempo para as duas plataformas atingirem massa crítica nas organizações. Em relação ao Low-Code, por exemplo, o Gartner estima que até 2024 responderá por 65% das aplicações desenvolvidas em âmbito global.
Impacto nos negócios
Panachão, da NTT: Adoção interna de soluções baseadas em Low-Code.
As plataformas de desenvolvimento disponíveis no mercado facilitam a construção de software porque quase não utilizam códigos, diferentemente do que acontece na Programação tradicional – que exige do desenvolvedor conhecimento de Linguagem de Programação. No Low-Code, baixo código, ou baixo uso de código, o desenvolvimento é baseado em templates pré-estabelecidos, técnicas de desenho gráfico e ferramentas de arrastar e soltar – modelo conhecido como drag and drop. O Low-Code requer o mínimo de digitação de código para permitir algumas integrações ou adaptação de funcionalidades específicas ao software. Mas o No-Code nem isso pede. Com a automatização de parte das rotinas de Desenvolvimento, uma solução baseada em Low-Code e No-Code pode estar pronta em menos tempo que outra construída no modelo tradicional de Programação. Dependendo da complexidade e do tipo de necessidade a ser suprida, uma aplicação que demandaria de três a quatro meses para entrar em produção pode estar disponível no mercado em semanas. Para Rafael Lameirão, diretor de Vendas na América Latina da Pegasystems, o mercado tende a ficar mais competitivo com o avanço dessas plataformas. “Se uma empresa grande que investe bastante em Desenvolvimento de software não se
preparar para entregar soluções Low-Code e No-Code, em pouco tempo pode ser surpreendida por um novo entrante”, alerta.
Aplicações de missão crítica
Um setor com potencial para aplicações baseadas em Low-Code e No-Code é o Financeiro
Se conferem mais agilidade às empresas no atendimento das demandas do mercado, o que é considerado fundamental principalmente diante da crescente digitalização das operações, a grande questão é saber para o Desenvolvimento de qual tipo de aplicações o Low-Code e No-Code são mais indicados. As plataformas foram utilizadas inicialmente no Desenvolvimento de aplicações mais simples, especialmente para suprir necessidades departamentais das organizações. Provedora de soluções baseadas em Low-Code para grandes clientes dos setores de Mineração, Hospitalar e Varejo, entre outros, a NTT adotou a ferramenta internamente. Segundo Augusto Panachão, diretor de Tecnologia e Soluções da NTT, vários projetos baseados em Low-Code foram aprovados recentemente. Como exemplos, cita um sistema de controle de estoque, criado por um funcionário da área de Operações da
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Martin, da VeriTran: Oportunidades de negócios no mercado Financeiro.
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Recchi, da GeneXus: Convênios com universidades para capacitar desenvolvedores.
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companhia, e um software que agenda a visita dos colaboradores no escritório, para evitar aglomerações nos tempos atuais de pandemia da Covid-19. “Nos dois casos não houve o envolvimento da área de TI”. Entretanto, as plataformas Low-Code e No-Code passaram a seguir os mesmos requisitos de Segurança das soluções baseadas em códigos tradicionais e a incorporar tecnologias, como Inteligência Artificial, que lhes permitiram o desenvolvimento de soluções destinadas a áreas nas quais requisitos de Segurança, alta performance e tratamento de grande volume de Dados são tidos como críticos. Um setor com potencial para o Desenvolvimento de aplicações baseadas em Low-Code e No-Code é o Financeiro. A VeriTran aportou no mercado brasileiro no ano passado trazendo na bagagem um portfólio de ofertas para facilitar a integração do novo sistema de transações financeiras, PIX, nos aplicativos e plataformas digitais dos bancos e de fintechs. Faz parte da estratégia o atendimento de outros setores, como Seguros, Agronegócio e Varejo, com o comércio eletrônico, informa Wagner Gomes, diretor de Desenvolvimento DIVULGAÇÃO / GENEXUS
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Profissionais especializados podem se concentrar em software que atendam às necessidades dos negócios de Negócios da VeriTran, que tem parcerias estratégicas com gigantes do segmento de Meios de Pagamento, como a Visa e a Mastercard. A companhia está de olho nas oportunidades de negócios que podem ser geradas com a inclusão bancária. “A bancarização está se expandindo por meio de outras indústrias”, observa. Outro exemplo de aplicação crítica de Low-Code é mencionado por Ricardo Recchi, diretor-geral da GeneXus, empresa que vem apresentando crescimento em torno de 20% ao ano nas vendas de soluções desenvolvidas com ‘baixo uso de códigos’. Segundo o executivo, para um cliente da iniciativa privada no Brasil foi construída uma solução que suporta o processamento de 80 milhões de documentos fiscais, com integração para mais de dois mil municípios.
Mercado de trabalho
Ao permitirem que outras unidades de negócios assumam a tarefa de desenvolver aplicações para suprir suas demandas específicas, as plataformas Low-Code e No-Code contribuem para aliviar a sobrecarga da área de TI, sempre muito pressionada a gerar bons resultados. Assim, os profissionais especializados podem se concentrar na produção de software que atendam às necessidades dos negócios da organização. Neste sentido, a qualificação, a busca por certificações e atualizações constantes são cada vez mais necessárias para que profissionais de TIC sejam diferenciados dos demais. Entretanto, ao mesmo tempo que abre uma janela de oportunidades no mercado de trabalho, a disseminação dessas plataformas esbarra na crônica falta de pessoal qualificado. A demanda por Desenvolvedores tende a aumentar com os projetos de Transformação Digital das empresas, que estão sendo acelerados com o avanço do novo Coronavírus. A boa notícia, por outro lado, é que a curva de aprendizado na Programação sem código é menor, comparada à necessária para formação de um Programador tradicional, observa Recchi, da GeneXus. “Um desenvolvedor Java demanda em torno de um ano e meio para ficar bom, enquanto um desenvolvedor em Low-Code precisa de quatro a seis meses”, compara. A saída para superar a falta de pessoal é investir na qualificação profissional. É o que a Pegasystem vem fazendo por meio do Pega University Program, uma iniciativa global de certificação destinada a estudantes e recém-formados, que conta com a participação de 39 universidades. No Brasil foi lançado no ano passado em parceria com a Fatec Osasco, o Centro Paula Souza e a Tata Consultancy Services, TCS. A GeneXus é outra que firmou convênios com as instituições de ensino superior para realização de cursos a distância para capacitação de profissionais, como parte da iniciativa global GeneXus University Online, porém no Brasil, o programa ainda está na fase de preparação de professores, que serão responsáveis por ministrar o treinamento dos alunos e ampliar a disponibilidade de mão de obra
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Qual a tendência do segmento? Se tornar uma empresa centrada no cliente é um caminho sem volta e isso criará um círculo virtuoso entre clientes e empresas. Outro ponto que vejo se fortalecendo é a preocupação com o Employee Experience, ou Experiência do Colaborador. Qual o potencial do mercado? Todas as empresas, não importa o tamanho, devem se preocupar com a Experiência do Cliente e a Experiência do Colaborador. Assim, temos visto empresas das mais diversas verticais atuando nessas frentes, desde grandes bancos e operadoras de Telecom como empresas B2B, hospitais e órgãos do setor público
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Qual o panorama do mercado em Experiência do Cliente? Hoje em dia é possível captar os mais diversos sinais gerados pelo cliente. Um exemplo é a captura de sua avaliação por meio de vídeo, onde é possível captar não só o conteúdo do retorno, mas, também, a entonação da voz ou sua expressão facial. Com a tecnologia disponível atualmente, conseguimos analisar e capturar um volume de dados que pode nos trazer as mais diversas informações.
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ecentemente foi noticiado o vazamento dos dados de mais de 220 milhões de brasileiros, praticamente toda a população do País. Os dados estão à venda em um site público, diA ferentemente de outros episódios, em que os dados podiam apenas ser encontrados na Dark Web. O que mais impressiona neste episódio é a amplitude e a variedade de tipos de dados, que vão desde nome à foto. O acontecimento é histórico e tem o potencial para alterar completamente a dinâmica do setor de prevenção à fraude financeira no Brasil, porque as informações vazadas são a maneira mais comumente utilizada para a verificação de identidade por meio da técnica ‘checagem de pares. A maneira mais amplamente utilizada é a checagem de pares com informações estáticas, feita com uma diversidade de técnicas, como checagem de documentos e, agora, a famosa selfie, que pode detectar com reconhecimento facial a correspondência entre um rosto e uma foto em um documento. O problema de as instituições financeiras efetuarem a verificação de identidade e autenticação utilizando informações estáticas é que, as informações permanecem para sempre as mesmas, como a foto de um rosto. Hoje, virtualmente não existe informação estática que não seja pública. Instituições que continuarem utilizando apenas a checagem de pares com dados estáticos para validar a abertura de contas, correm o maior risco da história de sofrerem com fraudes de abertura de conta com identidade sintética e identidade roubada. Além disso, também tendem a aumentar os casos de roubo de conta com autenticação feita com credenciais roubadas, além de estelionatos. Alguns golpes e métodos devem crescer mais rapidamente que outros. No caso de abertura de conta com identidade sintética, muitas informações são obrigatórias no processo de Know Your Customer, KYC, mas que podem ser comprometidas por documentação fácil de ser falsificada. Em alguns casos as instituições só percebem a fraude depois de meses. A Engenharia Social também será potencializada com o recente vazamento, já que o golpista poderá fazer todas as confirmações, uma vez que tem absolutamente todas as informações necessárias que normalmente são usadas para clientes legítimos se identificarem para as instituições. Ataques de Phising Mobile tendem a crescer, também para o roubo de conta; será mais fácil induzir a vítima ao erro, uma vez que verão suas informações reais e confiarão na legitimidade da instituição. Até a Biometria Facial, que vem ganhando muita popularidade, pode ser comprometida, tendo em vista que no vazamento estão incluídas fotos dos indivíduos, que podem ser utilizadas tanto para falsificar documentos, quanto para escaneamento da selfie. Para utilizá-la, é necessário implementar tecnologias como liveness detection, que requer ações do usuário, como um sorriso ou movimentação do rosto, para interpretar se trata-se de uma pessoa de fato ou apenas uma reprodução. As instituições precisarão se mover muito rapidamente para poder minimizar sua exposição ao risco. A melhor alternativa do mercado são técnicas de prevenção à fraude que usam dados dinâmicos, ou seja, que são alterados o tempo todo, como os que mudam de acordo com o comportamento dos usuários. CO
Leia a íntegra em https://revista.inforchannel.com.br/
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Diretor da Medallia, empresa que com IA captura sinais de interações pessoais, digitais e IoT, fala da cultura centrada no cliente.
A solução definitiva para o vazamento de dados ÇÃO
Três perguntas para Vitor Simão
OPINIÃO || ANDRÉ FERRAZ*
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A vantagem dos dados dinâmicos como solução
Identidades digitais suportadas por dados dinâmicos são mais seguras e precisam ser adotadas pelas instituições financeiras, varejistas e outras instituições para impedir o crescimento das fraudes. Essas identidades digitais dinâmicas, por serem alteradas constantemente, se tornam muito complexas, o que faz com que seja quase impossível de serem copiadas ou forjadas. Um exemplo de dado dinâmico, são aqueles associados ao comportamento das pessoas, que podem ser automaticamente captados por dispositivos, como o smartphone. Dois exemplos são o comportamento de localização ou a maneira como digitamos. É difícil prever o quanto e quando os ataques descritos serão intensificados, mas uma coisa é certa: pela natureza dos dados estáticos, os efeitos negativos serão sentidos por muitos anos. O vazamento que ocorreu é tão grande, e tem informações tão diversas, que ainda é difícil calcular o impacto em nossa sociedade e nos negócios. No entanto, pode-se imaginar que será enorme o choque no setor financeiro e de segurança, assim como a Covid-19 impactou o mundo em 2020, ou seja: todas as regras do jogo estão para mudar *O autor é CEO e fundador da Incognia
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