Edição 05 | Junho 2017 | R$ 4,70
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Internacional Brasil e Argentina
Foto: Vinícius Magalhães
se beneficiam da demanda de TI na AL
Cezar Taurion Burocracia brasileira inibe inovação corporativa
Com previsão de, até 2020, ter um avanço anual de 54,4% e chegar à incrível marca de US$ 46 bilhões, mercado de ML já encontra aplicações variadas que prometem facilitar a vida de pessoas e empresas
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Editorial O futuro é hoje Empresas já se beneficiam do advento de Machine Learning, mercado que tem previsão de chegar a US$ 20 bilhões até 2025. Apuramos que, embora as inovações venham muitas vezes das startups, fornecedores de TI passam a incorporar ML em sistemas e até vender no modelo as a service. O Big Data Analytics, essencial também para gestão estratégica, é outra tecnologia com grande potencial de crescimento, já que passa a ser incoporado em empresas de qualquer tamanho. No quesito inovação, por aqui, o que mais vemos são os chatbots, considerado um assistente virtual que tem o potencial de aumentar os negócios. A partir dessa edição, contaremos também com uma seção internacional, feita pela repórter Perla Rossetti, que trará insights e novidades do mercado norte-americano. Confira um estudo exclusivo sobre os canais na América Latina. Boa leitura! Flávia D’Angelo flavia.dangelo@inforchannel.com.br
Expediente Diretor: Cláudio Miranda Editorial redacao@inforchannel.com.br Editora: Flávia D’Angelo Editor de Arte: Guilherme Gomes Colaboradores: Cristiane Bottini, Marcelo Gimenes Vieira, Patricia Santana, Perla Rossetti e Roberta Prescott, (texto), Alexia Raine (revisão). Projeto Editorial:
Comercial comercial@inforchannel.com.br Gerente Comercial: Pedro Brescianini
Atendimento ao leitor contato@inforchannel.com.br Tel: 11 2272-0942 Infor Channel é uma publicação da Editora Mais Energia. Site: www.inforchannel.com.br Facebook: facebook.com/InforChannelOficial Instagram: @inforchannel LinkedIn: linkedin.com/inforchannel Twitter: @inforchannel Impressão: Referência Gráfica
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universo digital está crescendo cerca de 40% ao ano e a estimativa é de atingir 44 bilhões de gigabytes até 2020, o que representa 10 vezes mais do que em 2013, segundo dados da consultoria IDC. E o grande responsável por esse aumento de tráfego digital é a informação. A pesquisa Big Decisions, conduzida globalment pela PwC, sinaliza que 39% das organizações tomam decisões estratégicas, como novos desenvolvimentos e entrada em mercados, orientadas por uma análise de dados. Com o suporte de Big Data Analytics, as empresas têm conseguido melhorar a eficiência de custos, confiabilidade do sistema, qualidade do produto e níveis de serviço, além de criar novos fluxos de receita e modelos de negócios. Coletar dados é a palavra de ordem para qualquer tipo de dispositivo ou origem. Novos insights e oportunidades de mercado estão camuflados entre as informações contidas na chamada Internet das Coisas (IoT). Estimativas apontam que, até 2020, cerca de 50 bilhões de itens estarão conectados à internet, totalizando US$ 7,1 trilhões, quase o dobro do atual mercado global de TI e telecomunicações. Na IBM, a receita líquida de Analytics foi de US$ 5,6 bilhões no quarto trimestre do último ano. “Na era do Big Data e técnicas sofisticadas de Analytics, como análises preditivas, grande parte das organizações já reconhece que o que as fará ter um valor competitivo diferenciado é a velocidade e sofisticação que tratam as informações”, avalia o líder de Big Data & Analytics da IBM Brasil, Djalma Cerino. De acordo com Marcio Gadaleta, diretor de desenvolvimento de negócios para Analytics e Big Data da Oracle, as empresas vivem a verdadeira transformação digital, o que coloca os dados e análises como ponto central. “A capacidade de implantar rapidamente soluções com o uso de tecnologia em nuvem tem demandado uma maior busca por projetos de inovação, e por consequência, a implementação de projetos de Big Data”, pondera. O que antes estava restrito ao universo da telecomunicação e indústria, hoje atinge todos os mercados e setores. Exemplo disso é o projeto It´s your time, desenvolvido pela Oracle com o produtor musical Dudu Borges, o cantor Maluma e a dupla sertaneja Bruninho & Davi. Por cinco dias, ferramentas de Big Data coletaram dados de social listening para criar uma música de acordo com as preferências do público. “A partir desses dados, os artistas fizeram alterações na letra, incluíram instrumentos e adaptaram a música ao que o público brasileiro gosta mais”, conta Gadaleta.
Marcio Gadaleta, diretor da Oracle
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Por Patricia Oliveira
Essencial para orientar a tomada de decisão, reduzir custos e otimizar operações, a compilação e análise de dados tem penetrado não somente em companhias consolidadas, mas também startups. Nesse cenário, a tecnologia e seus interlocutores têm papel fundamental para garantir resultado e inovação.
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André Pannunzio, da PwC Brasil
Ronaldo Miranda, da Arrow ECS Brasil
NO GERAL, 80% DAS INFORMAÇÕES CRIADAS E UTILIZADAS POR UMA EMPRESA SÃO DADOS NÃO ESTRUTURADOS, O QUE TORNA A MANIPULAÇÃO E INTERPRETAÇÃO MAIS COMPLEXA. André Pannunzio, da PwC Brasil
Desafios e oportunidades
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Definir as necessidades de negócio Entender onde o negócio precisa melhorar, impulsionar ou sustentar, onde estão os processos críticos e o que é preciso resolver com um projeto de dados
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Otimizar a estrutura de dados Integrar e entender as estruturas de dados, imprimindo confiabilidade nas informações e nos sistemas que as coletam
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Defina o que é relevante Revestimento de estruturas e quadros de governança a fim de permitir a identificação e avaliação eficazes e atentas aos riscos. Tudo atrelado à definição de quais dados são de fato relevantes
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Atualmente, os maiores desafios do mercado de Big Data estão ligados à governança dos ambientes e escassez de mão de obra capacitada. Contudo, a própria indústria de tecnologia tem contribuído de forma ativa com cursos gratuitos para a formação de IBM. “As principais tecnologias de Big Data estão em uma curva de evolução acentuada e neste momento é interessante procurar soluções que tenham compromisso de compatibilidade com as plataformas abertas”, avalia Cerino. Para André Pannunzio, sócio da PwC Brasil, os projetos de Big Data lidam com diferentes tipos e fontes de dados: estruturados, desestruturados, internet e redes sociais, entre outros. No geral, 80% das informações criadas e utilizadas por uma empresa são dados não estruturados, o que torna a manipulação e interpretação mais complexa. “Ainda temos algumas limitações em relação aos bancos de dados tradicionais. Segurança da informação também requer atenção durante a definição da estratégia de Big Data”, diz. E, em meio a esses desafios, surgem também soluções de Big Data em nuvem. Sensores são capazes de produzir uma infinidade de dados que precisam ser analisados. Segundo o executivo da Oracle, empresas devem ficar atentas à demanda que será criada por dados de sensores. Entre as tendências estão: Ferramentas de Big Data stream, oferecendo dados em tempo real, e automatização de análises de grandes volumes de dados, impulsionados por inteligência artificial e computação cognitiva. “As comunidades abertas de tecnologia têm contribuído de forma decisiva na agilidade do desenvolvimento e na adoção de novas tecnologias, como a ODPi (Open Data Platform Initiative), Apache Foundation e Cloud Foundry”, complementa o especialista da IBM. Há, portanto, um potencial de crescimento desse universo para toda a cadeia de tecnologia. Para Ronaldo Miranda, vice-presidente para a América Latina e gerente geral da Arrow ECS no Brasil, o alto volume de dados aliado à tecnologia abre uma janela para distribuidores. “Com a necessidade de capacitação, cabe ao distribuidor essa expertise, permitindo que trabalhe com inovação um portfólio de tecnologias desenvolvidas para atender essa demanda com segurança e eficiência”, analisa.
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Pense grande e comece pequeno Identificação de fraquezas e fortalezas (negócio, equipe, tecnologia, metodologia, etc). Início de pequenos projetos orientados para a experiência, visando aprendizados e melhorias
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Estabeleça e monitore a eficiência do seu programa de dados Mensuração de sucesso do projeto e otimização contínua do programa de Big Data, acompanhando o status da integração, riscos, problemas e oportunidades. É importante monitorar o impacto no desempenho das empresas a partir da integração da tecnologia adquirida com as plataformas existentes Fonte: PwC
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Sempre iremos nos reinventar para atender melhor os nossos clientes e fabricantes. E nada melhor para celebrar as mudanças e conquistas atuais do que uma nova marca. A Officer está ainda melhor e mais moderna, mas nunca vai perder o seu DNA que marca os seus 32 anos de história. Foi com ele que conquistou a confiança, o respeito e o carinho de todos.
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AGILIDADE
SUCESSO DILIGÊNCIA
COMPROMETIMENTO
COMPROMISSO
INOVAÇÃO
CONVENIÊNCIA
ENERGIA
CONQUISTA
PESSOAS
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TRANSPARÊNCIA SERVIÇO MUDANÇAS
INTELIGÊNCIA COMPROMISSO
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Na prática
CANAL ACELERA COM MARKETPLACE NA NUVEM Por Cristiane Bottini
Gêneses IT foi uma das pioneiras no país e este ano foi eleita pela Ingram Micro como uma das cinco maiores na plataforma
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Gartner acredita que, até 2019, mais de 30% dos maiores fabricantes de TI já tenham completado a transição de suas linhas de produtos e adaptado todas as ofertas para rodar na nuvem, seja infraestrutura, aplicações ou softwares. Cloud computing não está mudando apenas a realidade dos clientes. Nos negócios dos canais esse pode ser um divisor de águas em relação ao crescimento sustentável e a tão sonhada receita recorrente. Foi isso o que ocorreu com a Gêneses IT ao aderir ao Marketplace da Ingram Micro há 9 anos, quando nem os clientes acreditavam em cloud. “No Ingram Micro Cloud Summit 2017 fomos eleitos um dos cinco maiores canais no mundo e o único no Brasil. Alcançamos esse status por migrar mais de 4 mil usuários para a nuvem nos últimos 12 meses”, comemora o Diretor Comercial da Gêneses IT, Jairo Brito. Localizada em Jundiaí, Interior de São Paulo, a integradora tem uma carteira de clientes variada, de todos os tamanhos e segmentos. A estratégia certeira em seus 19 anos de mercado é se reinventar, por isso acaba de ser eleita pela Arcserve como a maior parceira na América Latina, a maior no Interior pela Symantec e há 12
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NOSSA MAIOR EMPREITADA HOJE É MIGRAR ESSES CLIENTES E AUMENTAR NOSSA RECEITA RECORRENTE. POR OUTRO LADO, TAMBÉM É DESAFIADOR FAZER UMA GESTÃO QUE MOTIVE O NOSSO TIME COMERCIAL PARA ESSA VENDA, Jairo Brito
anos como o maior parceiro do Interior no Estado de São Paulo da Microsoft. “Hoje somos canal Gold da MS, que foi quem nos apresentou a nuvem e todas as possibilidades que poderia nos trazer. Igualmente alinhados à Ingram, quando o marketplace chegou ao país, começamos a migrar os negócios e ganhamos competitividade”, detalha Mari Martins, pré-vendas da área de software da Gêneses IT e responsável pela migração das contas para cloud. Dois anos antes do Marketplace da Ingram chegar ao Brasil, a integradora já tinha contratos de produtos e serviços na nuvem. “Nessa fase, reportávamos tudo em planilhas. Com a chegada do Marketplace, houve substancial na gestão desses contratos com tudo automatizado. A Ingram nos dá suporte e consultoria de alto nível com time de especialistas dedicados”, explica Mari. Entre os investimentos já feitos em cloud, somente nos últimos dois anos a in-
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DOIS ANOS ANTES DO MARKETPLACE DA INGRAM CHEGAR AO BRASIL A INTEGRADORA JÁ TINHA CONTRATOS DE PRODUTOS E SERVIÇOS NA NUVEM.
Mari Martins Pré-vendas da área de software da Gêneses IT
tegradora investiu mais de R$ 50 mil em qualificação do time. Por parte dos fabricantes e da Ingram, a maioria dos treinamentos e suporte é online e, a cada trimestre, a distribuidora realiza a qualificação presencial indo até o parceiro. A meta neste momento é migrar mais clientes para o Marketplace. “No começo, tínhamos menos de 30, agora são quase 80 dentro dessa plataforma e o objetivo é, até junho de 2018, termos 200 clientes nessa modalidade”, planeja Brito. Entre 2013 e 2016 a integradora vendeu para 1808 clientes diferentes (entre MS e Arcserve) via Marketplace. Hoje, cerca de 20% da sua carteira de clientes são cloud. O grande desafio é migrar os outros 80%, que ainda são on premise. “Nossa maior empreitada hoje é migrar esses clientes e aumentar nossa receita recorrente. Por outro lado, também é desafiador fazer uma gestão que motive o nosso time comercial para essa venda”, afirma Brito. Agora a Gêneses IT vislumbra novas oportunidades na África, onde já entregou projetos em cloud para indústria automotiva e governo, devido à facilidade de poder fazer as operações via Marketplace.
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ção Foto: Divulga
Jairo Brito, Diretor Comercial da Gêneses IT
Adesão ao Marketplace ainda é um desafio A Distribuidora Ingram Micro é uma das pioneiras em Marketplace – plataforma automatizada de compradores, vendedores e soluções que permite aos parceiros configurar, supervisionar e gerenciar serviços na nuvem para seus clientes. A primeira versão surgiu nos EUA (em 2014) e desembarcou no Brasil em setembro do ano passado. Hoje está em 47 países e aqui tem 600 revendas de TI (de 8 mil ativas), além de operadoras de Telecom (plataforma Odin) e ISVs. “Cloud nos abriu oportunidades de negócios com parceiros de novos segmentos, o que está sendo fundamental para essa transformação digital”, explica José Furst, diretor de Cloud na Ingram Micro Brasil e responsável pela operação na América Latina. Um dos seus desafios é conduzir os canais convencionais nessa nova jornada para que cheguem ao patamar da Geneses IT saindo do modelo transacional para o consultivo e recorrente. O papel da Ingram é orientar o canal com a análise detalhada do modelo de negócio mais indicado. “Toda a gestão muda e o fluxo de caixa e a definição das metas precisam ser diferentes. Cloud é flexível e pós-pago, permitindo que o cliente experimente novas tecnologias com acesso às soluções sofisticadas”.
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Internacional
Veja a percepção a percepção de de 450450 companhias companhias na na América América Latina Latina Nuvem Nuvem Veja queque transferiram transferiram aplicativos aplicativos para para a nuvem: a nuvem: em emxeque xeque BaseBasenumanumaescalaescalade 1de(discordo) 1 (discordo) a 5 a(concordo 5 (concordo totalmente) totalmente) Ajuda Ajuda no arquivo no arquivo de grandes de grandes quantidades quantidades de dados de dados
Recuperação das verticais As oportunidades na América Latina conduzirão o distribuidor para uma recuperação neste mercado, especialmente para os setores de turismo, vendas, gaming, sendo que educação e serviços financeiros serão a chave para o crescimento do canal em 2017. Segundo dados da pesquisa da GTDC, 78% dos executivos acreditam que as verticais trarão novos negócios. “Vemos muita demanda reprimida, especialmente no Brasil e na Argentina. Tanto as famílias quanto as empresas adiaram as decisões de consumo com base na fraqueza geral da economia e na incerteza da recuperação”, aponta no relatório Marcos Casarin, diretor de Serviços Macroeconômicos na América Latina da Oxford Economics. O documento do GTDC traz ainda dados de uma pesquisa com mais de 70 executivos de canais em todo o mundo, realizada pela CommCentric Research em 2016. Entre os entrevistados, 62% esperam que as vendas indiretas ultrapassem as vendas diretas; sendo que 13%
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Se encaixa Se encaixa emem nosso nosso orçamento orçamento queque favorece favorece 3,86 Custo Custo Operacional Operacional 3,86 sobre sobre Capital Capital de Giro de Giro
Permite Permite apoiar apoiar 3,94 3,94 ou dispensar ou dispensar nossa nossa força força de trabalho de trabalho
Acesso Acesso a melhores a melhores recursos recursos e capacidades e capacidades
4,01 4,01
Possibilita Possibilita
flexibilidade 3,99 3,99flexibilidade
e escalabilidade e escalabilidade para para crescimento crescimento ou downsizing ou downsizing
3,95 3,95
3,97 3,97
Elimina Elimina problemas problemas de de integrar integrar produtos produtos e soluções e soluções de de vários vários fornecedores fornecedores
3,95 3,95
Ajuda Ajuda as equipes as equipes de TI/Telecom de TI/Telecom nasnas estratégias estratégias
Suplementa Suplementa os os limitados limitados recursos recursos internos internos de TI/Telecom de TI/Telecom
Fonte: Frost & Sullivan e relatório “Latam 2017” (GTDC)
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ovas tecnologias, incluindo mobilidade, cloud e segurança, com novos mercados verticais emergindo, vão impulsionar as vendas de TI na América Latina este ano, de acordo com o Conselho Global de Distribuição de Tecnologia (conhecido pela sigla GTDC). A entidade lançou recentemente dois relatórios que reúnem o resultado de pesquisas mundiais sobre as perspectivas relacionadas à distribuição e o canal em 2017. O documento aponta que a América Latina está preparada para o crescimento econômico, particularmente Brasil e Argentina, que podem se beneficiar da elevação nos investimentos para infraestrutura, software e serviços de TI estimados entre 2.5% e 4.8% na região. O GTDC congrega executivos da distribuição, vendedores e analistas executivos da indústria norte-americana que movimentam mais de US$ 130 bilhões em vendas mundiais anuais de produtos, serviços e soluções. O relatório “Latam 2017” é parte de um estudo global e aponta para um crescimento nas vendas do setor na América Latina que quebrará um período de dois anos de declínio e redução dos investimentos. Ainda assim, dizem os executivos do GTDC, é preciso ficar em alerta por conta do tenso clima político internacional e a espera pelas ações que o presidente dos EUA, Donald Trump, vem anunciando em relação ao México e outros acordos comerciais.
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Fonte: Frost & Sullivan e relatório “Latam 2017” (GTDC)
Por Perla Rossetti, correspondente Infor Channel de Nova York
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América Latina pronta para crescer Relatório do Conselho Global de Distribuição de Tecnologia aponta crescimento de dois dígitos nas vendas do canal e de aportes entre 2.5% e 4.8% para infraestrutura, software e serviços de TI. Brasil e Argentina se beneficiam da demanda, mas setor ainda precisa de cautela
Crescimento de Receita Mais da metade dos executivos mundias de canal projetam crescimento de dois dígitos em 2017. 45% 22%
0-10%
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20%
11-20% 21-30% 31%+ Projeção de crescimento
Fonte: CommCentric Research/Insight into 2017 (GTDC)
dos entrevistados indicaram que já são 100% indiretos; 7% esperam que o crescimento direto seja mais rápido do que o indireto; e 55% antecipam crescimento de dois dígitos na distribuição. A nuvem é a categoria da solução na qual os executivos dos canais veem o maior progresso este ano com os fornecedores dependendo mais dos distribuidores para fornecer suas soluções. E como a demanda por tudo-como-serviço (XaaS) também aumenta, da mesma forma os investimentos dos distribuidores deve subir. Não é à toa que empresas como Amazon, Google, Microsoft e IBM/SoftLayer estão se movendo agressivamente com ofertas de nuvem pública e “cabe ao canal complementá-las criando soluções híbridas”, comenta no relatório o vice-presidente Latin America e Caribe da Avnet Technology Solutions, Avron Barron. Outro destaque do Latam 2017 é o potencial dos fatores mobile e gaming para os próximos dois anos considerando que, até 2020, haverá na América Latina 520 milhões de usuários de internet móvel e mais de 390 milhões de usuários de smartphones, segundo dados da Frost & Sullivan, mencionado no documento do GTDC. Já em 2025, 5% do PIB da Latam pertencerá à economia móvel, o que exigirá um investimento significativo em infraestrutura digital e mudará a maneira como as empresas fazem negócios. Elas precisarão de consultoria, implementação de serviços e produtos para resolver esta equação. Se o canal se especializar desde já, terá boas chances de crescer aproveitando as oportunidades.
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ma das grandes dificuldades em estar atualizado com relação às ofertas de produtos e soluções em Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC) é a proliferação de novos termos. Poderia citar inúmeros exemplos, mas vou me restringir a um: o Business Analytics (BA), que surgiu como uma evolução do Business Intelligence (BI) e cresceu em um mercado que não conseguia distinguir a diferença entre BI e BA. Resumidamente, ao analisar os dados e transformá-los em informações aderentes ao negócio da empresa, as soluções de BI possibilitam aos gestores uma melhor visão da performance e do atingimento dos resultados previstos quando da elaboração da estratégia e do orçamento da organização. Por outro lado, as soluções de BA vão um pouco mais além, tendo como propósito apresentar, a partir da análise da base histórica dos dados capturados e tratados pelas soluções de BI, tendências futuras com relação às operações da companhia. Assim, oferece de forma analítica e estruturada, informações com potencial para revisar a estratégia da organização de forma mais assertiva e alinhada às demandas e necessidades do negócio e do mercado consumidor. Costumo resumir as diferenças entre BI e BA com a frase “BI é uma foto e BA é um filme”, ou seja, enquanto o primeiro produz resultados estáticos movidos sempre por novos dados, o outro nos possibilita acompanhar toda a evolução das operações ao longo do tempo e efetuar a projeção mais adequada para os projetos futuros da empresa. Recentemente, a expressão “Analytics” novamente veio à baila. Há poucos anos, quando surgiram as primeiras ofertas de soluções no modelo Big Data Analytics, novamente veio a sensação de estarmos frente a
Internet das Coisas & Big Data Analytics Uma grande parceria coisas já conhecidas. Afinal de contas, teoricamente sabemos o que é Analytics e grandes quantidades de dados já fazem parte do nosso dia a dia há muito tempo. Qual a diferença então? Big Data Analytics passa a ter fundamental importância com a explosão das redes sociais e o consequentemente crescimento vertiginoso da geração de dados, estruturados ou não, a partir da interação contínua da população com essas redes, com comércio eletrônico, com consumo de mídia, etc. As primeiras ofertas falavam em se capturar todos os dados gerados (o que se mostrou impossível e não produtivo na maioria dos casos) e, a partir de soluções de Analytics, propiciar às empresas a visão das tendências de consumo, de comportamento, de utilização de recursos, etc., tanto de seus clientes atuais quanto dos clientes potenciais. A proposição se mostrava excelente, porém, o que vimos foi uma grande complexidade em se capturar dados gerados nos mais variados modelos (dados tradicionais, vídeos, imagens, um novo linguajar utilizado pelos millenials, etc.) e as propostas apresentadas pelos fornecedores contemplavam ofertas muito
semelhantes a Business Intelligence (“fotos”, como na minha frase acima) do que a Analytics (“filmes”) Ainda em compasso de espera, Big Data Analytics é surpreendido pela chegada da “Internet das Coisas” (IoT) que promete a captura de dados através da instalação de sensores em qualquer coisa ao nosso redor. Devemos ultrapassar os 50 bilhões de sensores implantados antes de 2020. A grande vantagem é que os sensores podem ser programados e nos fornecem dados estruturados que são mais facilmente analisáveis em ambientes computacionais. Portanto, a comunicação entre sensores e computadores ficará muito mais simples e eficiente, o volume expressivo de dados será totalmente capturado e as análises poderão ser realizadas em tempos cada vez menores e com índices de acerto muito maiores. IoT vai fazer com que as soluções de Big Data Analytics se aprimorem, decolem junto às empresas usuárias de produtos e/ou soluções de TIC e, principalmente, possam trazer informações mais precisas e estratégicas para todas as linhas de negócio e administrativas das organizações. Em resumo, IoT vai ser o principal impulsionador da explosão de ofertas concretas e reais de Big Data Analytics por parte dos provedores de TIC no mercado brasileiro. O gestor de TI que souber aproveitar esse bom momento em que fornecedores de todos os portes nos trazem excelentes ofertas de IoT, combinando-as com soluções de Big Data Analytics, certamente passará a ter um maior destaque nas discussões estratégicas de suas empresas. A hora é essa!
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Aprendi inteli e acele
Tendências
Mercado de Machine Learning, inclusive como serviço na nuvem (MLaaS), deve alcançar quase US$ 20 bilhões até 2025, promete facilitar a
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Foto: Divulgação
ão é mais futurologia: a Inteligência Artificial (ou Cognitiva) já está em variados produtos e serviços para empresas e consumidores. É um mercado que alcançará US$ 12,5 bilhões em receitas até o fim de 2017, segundo projeções do IDC. Um salto de 59,3% frente a 2016, provando que o terreno da tendência foi deixado para trás. Anualmente, até 2020, o avanço será de 54,4%, alcançando a incrível marca de US$ 46 bilhões. Muito desse montante se deve, sem dúvida, à computação em nuvem. Outro estudo, desta vez da Transparency Market Research, mostrou que o mercado global de Machine Learning como serviço (MLaaS) deve crescer de pouco mais de US$ 1 bilhão em 2016 para US$ 19,8 bilhões em 2025, 38% de crescimento médio ao ano. “Quando falamos de ML, é preciso entender que se trata de subconjunto [de soluções] dentro de Inteligência Cognitiva”, explica Guilherme Procópio de Araujo, líder de Watson na IBM do Brasil. A oferta da companhia – assim como de outros gigantes do setor, como AWS (Amazon), Google e Microsoft – é baseada em APIs (sigla em inglês para Interfaces de Programação de Aplicação) disponíveis em marketplaces na nuvem, quase sempre com um período inicial gratuito para experimentação.
Mercado
Guilherme Novaes, da IBM
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“Nossa oferta se baseia em APIs na nuvem, e cada uma vai ter um uso para um tipo de produto específico, de acordo com a tarefa”, continua Guilherme. “É preciso treinar aquela API em determinado domínio – se eu quero que ela distinga cores ou responda perguntas sobre arte, por exemplo. Vou dando informações e feedback e ela vai ganhando confiança”. As empresas oferecem tanto APIs prontas, já “treinadas”, nas lojas online – Bluemix da IBM, Azure da Mi-
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zado gente rado vida de empresas e pessoas, e já encontra aplicações variadas – inclusive na palma da sua mão
crosoft, e Google Cloud, entre outras – como plataformas para desenvolvimento de aplicações mais personalizadas, todas em regime de “pague o quanto usar”. Preços mais acessíveis, dizem, facilitam a entrada principalmente de startups e empresas inovadoras. “São muitas startups. Elas se movem muito rápido”, conta Michel Ferreira, engenheiro de soluções do Google Cloud. A linguagem única nas lojas facilita a exploração de mais recursos além dos disponíveis nas APIs, diz o especialista. “Temos vários canais cadastrados e especializados em ML. Ao invés do cliente ter um cientista de dados, contrata uma startup para implementação”. A Microsoft tem oferta semelhante e utiliza tanto a estrutura de canais consagrada como a venda direta. São cerca de 20 APIs ofertadas gratuitamente para testes, incluindo reconhecimento de voz e vídeo. A inteligência artificial, no entanto, tem forçado uma busca por capacitação de revendas mais antigas, que precisam estar prontas a oferecer não só uma nova tecnologia, mas uma nova forma de automatizar. “Quando se pensa em desenvolvimento, as startups se destacam. Muitos clientes também estão criando projetos internamente, e temos recrutado parceiros fora dos tradicionais para trazer mais competências”, conta Roberto Prado, diretor de nuvem da Microsoft Brasil. “Nosso objetivo é democratizar a MLaaS. A revenda pode explorar recursos tanto na nuvem como on premisses, de acordo com o cliente”.
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Michel Pereira, do Google
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Por Marcelo Gimenes Vieira
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Claro que as APIs não são a única estratégia possível no mundo do aprendizado das máquinas. A ServiceNow, que no Brasil faz 50% da receita com vendas indiretas, incorpora Machine Learning como um componente em todas as soluções da plataforma de automação para empresas, movimento que foi acelerado a partir de janeiro de 2017 com a aquisição da DxContinuum. Há soluções de e-commerce em que a suíte monitora e identifica determinados eventos para prever quedas de performance em um dia da semana ou operação específica, por exemplo, alertando sobre pontos de fraqueza e dando instrumentos para evitar ou corrigir erros. Pode ainda prever a necessidade ou renovação de contratos próximos do vencimento ou calcular a mão de obra temporária em uma fazenda conforme as safras de uma cultura específica se aproximem.
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Incorporação
João Cerqueira, da ServiceNow
Mark Loucks, da Unisys
“Os algoritmos aprendem e dão respostas, cruzando eventos e contextos”, explica João Cerqueira, diretor de consultoria de soluções da ServiceNow para a América Latina. “Eles buscam reduzir riscos quanto a qualidade do serviço, não só identificando eventos, mas também contextualizando respostas”. Abordagem semelhante, com foco em uso de dados corporativos para predições e insights é adotada pela Unisys. A plataforma da empresa utiliza uma biblioteca de algoritmos de ML para gerar relatórios, previsões e recomendar ações futuras. “As organizações em quase todas as indústrias estão abraçando análises avançadas conforme começam a perceber as vastas oportunidades e os impactos que Machine Learning pode trazer para resolver problemas complexos de negócios”, diz Mark Loucks, cientista de dados sênior da Unisys. Para o executivo americano, a adoção deste tipo de recurso é acelerada principalmente em indústrias que trabalham com altos níveis de risco, como a financeira e o varejo.
E onde estão as aplicações? Se entender o modelo de negócios mostra o tamanho da aposta dos fabricantes, conhecer casos de uso permite descobrir porque o futuro realmente chegou. Há ao menos dois pontos em comum para a grande maioria das soluções de Machine Learning: a automatização de processos repetitivos de trabalho ou a extração de padrões de comportamento, de forma a prever incidentes. Call centers e autoatendimento, por exemplo, costumam ser estruturas caras e, ainda assim, com altos índices de reclamação. A IBM está usando o Watson para digitalizar a interação com clientes e melhorar o atendimento. A Cortana, da Microsoft, é usada em drive-thrus do McDonald’s nos EUA – o robô recebe e processa o pedido, o que fez cair o número de erros. O Google, por sua vez, está aprimorando o processamento de linguagem natural e imagem ao ponto de reconhecer sentimentos positivos, negativos ou neutros, além da intensidade de cada um. As informações obtidas servem sempre para melhorar a abordagem. É o caso do tradutor do
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Google que traduz o site conforme o local de acesso do usuário. Uma API faz isso simultaneamente ao acesso apenas identificando o país do usuário. No meio jurídico, há escritórios com “advogados virtuais” baseados em Watson para processar o enorme volume de dados e padronizar a interpretação de leis, aumentando a eficiência e a rapidez da análise de processos. O robô “lê” uma peça jurídica e dá insights, embasando decisões. Médicos estão usando o Watson também para diagnósticos, analisando prontuário e histórico médico e sugerindo tratamentos alternativos para pacientes desacreditados. Um cliente do Google no Japão usa um robô que aprendeu a avaliar preços de carros. A ferramenta usa as fotos do veículo e confere um preço compatível. A DataZAP, empresa de inteligência imobiliária do ZAP Imóveis, desenvolveu uma plataforma chamada “Quanto Vale?” que usa Machine Learning da Microsoft para estimar preços de imóveis de acordo com as características individuais e os históricos dos anúncios. Em se tratando de processos de negócio, a
SulAmérica treinou um robô do Google para automatizar os pedidos de reembolso. É ele quem analisa recibos e documentação, reduzindo o tempo de pagamento de 15 para apenas dois dias, um incremento de sete vezes. Instituições financeiras e de varejo utilizam soluções de leitura de imagem para verificar documentos para cadastros ou abertura de contas, sem processos manuais. Há um caso de cliente que usa ML para leitura e compilação de publicações de interesse no Diário Oficial. Outro evita que usuários mal-intencionados façam upload de conteúdo adulto em um site. O próprio Google utiliza o recurso internamente para encontrar horários compatíveis e a sala mais próxima para os participantes de reuniões. Até o Gmail, aplicativo popular entre usuários finais, incorporou recursos para a leitura de mensagens e sugestão automatizada de respostas, dispensando ao usuário o trabalho de digitar. Ou seja, tem Machine Learning na palma da sua mão e você nem notou.
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Tecnologia Por Flávia D’Angelo
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Entrevista com Rodrigo Aliaga, diretor de canais da Veeam no Brasil Foto: Divulgação
ara a Veeam Software, a transformação digital é uma real revolução liderada pelas tecnologias digitais, que deixam de ser usadas apenas por motivos de modernização e passam a ser o fator decisivo e estratégico para o negócio. Em tempos de digitalização, a disponibilidade passou a ser um fator de extrema importância e, no caso da Veeam, maior geradora de demanda para soluções completas, além de armazenamento, disaster recovery e virtualização. Em evento realizado para parceiros e clientes, em New Orleans (EUA), a empresa apresentou as principais diretrizes ao canal para surfar nessa nova onda de oportunidades trazidas pela era multicloud. Segundo Peter Mckay, co-CEO e presidente da Veeam, a nuvem desempenha um papel fundamental no caminho de transformação digital. Seja para diminuir custos ou mesmo para se adequar às necessidades das empresas, ela passa a ser estratégica. No evento, o executivo anunciou ofertas da 10ª versão da Availability Platform da Veeam, que permite que provedores de serviços e revendas ajudem os clientes a migrar e a gerenciar dados em um ambiente multinuvem, ao mesmo tempo em que aumenta significativamente as oportunidades de receita para gerenciar e proteger cargas de trabalho físicas e na nuvem pública. Além de proteger aplicativos e dados da Amazon Web Services (AWS), a solução possui novos recursos projetados para garantir disponibilidade para servidores físicos, estações de trabalho e terminais baseados no Windows. A Veeam também anunciou uma atualização para sua solução de Software como Serviço (SaaS) Veeam Backup para o Microsoft Office 365, usada por mais de 11 mil empresas. A empresa anunciou também um novo diretório Veeam Cloud e Service Provider para conectar VARs e VCSPs. O programa Veeam Accredited Service Provider (VASP) tem como objetivo aumentar a receita de serviços profissionais. Atualmente, a Veeam possui a maior rede de parceiros de canal que oferecem soluções Veeam para gerenciamento e proteção de dados em nuvem, incluindo 47 mil Veeam ProPartners e 15 mil VCSPs que oferecem serviços de backup e recuperação de desastres, incluindo 2.900 parceiros que usam Veeam Cloud Connect para oferecer backup e disaster recovery na nuvem. Com a estratégia ‘Nuvem Always-On’ e crescimento médio de 28% ao ano, a empresa almeja faturar neste ano US$ 800 milhões e chegar a US$ 1 bilhão em 2018. Até 2020, a meta é chegar a US$ 1,5 bilhão. Para isso, conta com a ampliação do canal de distribuição que deve ter os negócios incrementados pelas parcerias que a empresa possui, como HPE, Cisco, IBM e NetApp. No evento, a empresa anunciou parceria com a Pure Storage, Nutanix, HDS e Huawei.
QUAL É A EXPECTATIVA EM RELAÇÃO AO CANAL COM ESTRATÉGIA ‘NUVEM ALWAYS-ON’? Rodrigo Aliaga: Nossa intenção é que o nosso parceiro deixe de ser especializado na venda de um produto e foque na solução como um todo. Entendemos que essa é uma oportunidade para agregar valor e fugir do approach de um simples vendedor de backup. O parceiro deve passar ao cliente o conceito de nossa oferta, que é alta disponibilidade, agora também utilizando a nuvem. A oferta de serviços vai aumentar o ticket médio deles. E O BRASIL NESSE CONTEXTO? RA: Fechamos 2016 com 33% de crescimento no mercado Enterprise. Temos tudo para fechar o ano de 2017 com novo recorde, superando o ano de 2016, que fechou com um crescimento de 75% no Brasil. No mundo foi 28%. COMO FUNCIONARÃO OS INCENTIVOS PARA OS PARCEIROS BRASILEIROS? RA: Vamos incentivar uma trilha de certificações, no qual ofereceremos uma chancela para o parceiro que cumprir o cronograma. Feito isso, ele é promovido e fica habilitado para a entrega da solução. Começaremos essa estratégia no segundo semestre.
América Latina e Segundo Brasil Sara Wilson, diretora de Canais LATAM da Veeam, nessa jornada os canais são de extrema importância. “Muitos parceiros estão percebendo que precisam ajudar os clientes na oferta de disaster recovery na nuvem. A disponibilidade não pode ser reativa, como é o caso do backup tradicional”. Ela ressalta que a fabricante investe, e muito, no reforço da certificação de seus parceiros para a oferta. Além da Westcon e Arrow, que provêm cursos para revendas, em breve a Adistec fará parte da lista. “A proposta é oferecer uma solução integrada para brindar disponibilidade para cliente final”, diz ela. No Brasil, Rodrigo Aliaga, diretor de Canais no País, destaca o incremento em receita de 75% no ano passado e comemora o momento de recuperação do mercado. Segundo ele, o primeiro trimestre de 2016 foi o melhor da história da empresa no Brasil. “A expectativa é crescer nesse patamar em 2017”, projeta.
Em pesquisa realizada no início de 2017, a Veeam identificou que 82% das empresas têm um gap de disponibilidade e, dessas, 66% encontram dificuldades em promover a transformação digital em função dessa deficiência. O estudo revela que, em média, as paradas nos servidores duram 85 minutos por incidente e que o custo médio anual das paradas para cada organização é de US$ 21,8 milhões. *A jornalista viajou a New Orleans (EUA) a convite da Veeam Software
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Marketing
O ATENDIMENTO O
atendimento automatizado por robôs está ganhando força entre as companhias em uma tentativa de tornar a relação com o cliente mais ágil e fácil. Batizado de chatbot, o sistema virtual de conversa entre máquinas e humanos firma-se como uma nova maneira de interagir. O grande boom desta interação veio após o Facebook apostar na tecnologia para sua plataforma de mensagens — e incentivar empresas a usarem a ferramenta para se comunicar com seu público. Os assistentes virtuais podem ser bastante simples, programados para dar respostas a determinadas perguntas; ou mais complexos, fazendo uso de inteligência artificial e computação cognitiva. A explicação para a recente extensa propagação de chatbots está na facilidade atual de se programar o sistema. Houve, de acordo com o pesquisador da IBM, Claudio Pinhanez, avanços na linguagem de programação nos últimos quatro anos, chegando ao ponto de haver interfaces de programação de aplicativos (APIs, na sigla em inglês para application programming interface) simplificando a adoção. “Hoje tem APIs de serviços que descrevem a estrutura de diálogos e estão prontos para usar. Consegue-se construir um chatbot bem simples em um dia”, diz. A expectativa é que a adoção de chatbots se intensifique no Brasil a partir deste ano. Para o pesquisador da IBM, esta é ainda a primeira onda, com as empresas adotando indiscriminadamente um fenômeno parecido com o início da internet quando todas as empresas acharam que tinham de ter seu próprio site, sem saber exatamente o que fazer com ele. “As empresas estão vendo como essa tecnologia pode ajudá-las com seus clientes”, afirmou. A pergunta que as companhias devem se fazer neste momento não é se vão incorporar o chatbot, mas onde vão adotá-lo e quando, porque a tecnologia já está mudando a maneira de as pessoas interagirem com o computador. Na fase de experimentação, as empresas estão avaliando como os chatbots podem ser usados. Uma das primeiras utilizações é na automatização do atendimento via perguntas mais frequentes (FAQ, do inglês frequently asked questions) ou o SAC — serviço de atendimento ao consumidor. Assim, o cliente poderá fazer os questionamentos que desejar via chat e o sistema buscará as respostas que melhor atender suas demandas.
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A PERGUNTA QUE AS COMPANHIAS DEVEM SE FAZER NESTE MOMENTO NÃO É SE VÃO INCORPORAR O CHATBOT, MAS ONDE VÃO ADOTÁ-LO E QUANDO, PORQUE A TECNOLOGIA JÁ ESTÁ MUDANDO A MANEIRA DE AS PESSOAS INTERAGIREM COM O COMPUTADOR
Esse sistema, porém, pode trazer resultados não esperados — mas que ajudam (bastante) a aperfeiçoar o atendimento —, como o apontamento de uma série de perguntas que não constavam no FAQ e que o público tem necessidade de saber. Isto porque, após a inclusão do chatbot, surgem questões que não estavam listadas e que precisarão ser incluídas na base. “Tenho vistos muitas empresas usando chatbot para fazer a primeira triagem do cliente e [para isto] ele tem vantagens sobre o FAQ”, conta Pinhanez, acrescentando que outras iniciativas incluem uso deste tipo de interação para comunicação interna, como o exemplo do Bradesco que começou, em julho de 2015, um projeto com a IBM para utilizar o Watson em um call center interno do banco. A instituição financeira alimentou o Watson com seus dados e o sistema responde às perguntas dos próprios funcionários sobre suas rotinas de trabalho. Atualmente, o Watson está em operação em 700 agências e tem resposta para mais de 50 mil perguntas sobre mais de 15 produtos do Bradesco. “Temos recebido demandas de todo tipo de empresa, mas a maioria dos casos é de companhias com público massivo, como bancos, empresas de cobrança, seguradoras, automobilísticas, empresas que lidam com milhões de clientes, e o foco tem sido a abordagem a partir do call center para entender
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Daniel Pereira, da Clara
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Claudio Pinhanez, da IBM
POR ROBÔS Por Roberta Prescott
como resolver o problema da pessoa sem que ela entre em contato com a empresa”, relata o CEO da Take, Roberto Costa de Oliveira. De acordo com o executivo, a maioria dos projetos não visa a redução de custos, mas melhorar a experiência do usuário. Outra finalidade para a qual os chatbots têm sido recomendados é o uso para abordagem de temas delicados ou que as pessoas prefiram interagir com máquinas, seja por medo de serem julgadas ou vergonha para tratar determinados temas. Nesta linha, a Clara é um chatbot que oferecer mentoria digital 24 horas por dia para auxiliar e mudar a maneira dos empreendedores iniciantes adquirirem experiência sobre desafios de gestão que encaram no dia a dia à frente de seus negócios. De acordo com Daniel Pereira, CEO da Clara, a plataforma, lançada em janeiro deste ano, após investimento de R$ 1,5 milhão, tem hoje uns 7 mil usuários de diversos tipos de perfis. A meta é chegar ao fim do ano com mais de 50 mil. O desafio agora é aumentar o engajamento. A Clara não nasceu baseada em inteligên-
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cia artificial nem em computação cognitiva, mas hoje já tem algo neste sentido, de acordo com Pereira. “Chatbots não precisam começar com inteligência artificial e nem cognitiva. Os algoritmos funcionam bem se você tem uma boa base de dados e, em cima disto, você cria algorítmos de inteligência”, explica.
À frente
Olhando adiante, o mercado ainda precisa aperfeiçoar uma série de questões no desenvolvimento de chatbots, começando pela transformação da voz para texto, principalmente, em ambientes com mais ruídos. “Entre dois e cinco anos, vamos ter melhora no sistema de transformar voz em texto de forma considerável”, relata o pesquisador da IBM, Claudio Pinhanez. No entanto, para ele, mesmo com as melhorias, haverá situações críticas, como ligações para 190, nas quais seguirá não sendo recomendado. “O grande potencial será quando sair de um para um e for para uma conversa, interagindo com
mais gente”, diz, citando como exemplo conversas com diversos competidores para uma disputa de preço. Roberto Costa de Oliveira, da Take, diz que a tecnologia que vem sendo desenvolvida há décadas está evoluindo a passos largos. “Existem especialistas com projeções de que, até 2030, não será possível distinguir se falamos com computador. Hoje ainda estamos distante disto”, diz. A recomendação dele é que as empresas comecem a adoção o mais rápido possível. “Todo chatbot tem roadmap de habilidades, coisas que precisam ser aprendidas, como o treinamento em reação à base de conhecimento e a integração com as plataformas da empresa [ERP, CRM, etc.]”, explica. Todas as interações serão chatbots no futuro? A aposta é que não. Porém, muitas situações que hoje os consumidores tratam com pessoas deverão passar para interfaces robôs. Do lado corporativo, as empresas precisam entender a frustação de um cliente contatar a companhia e não conseguir obter a informação desejada.
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Gabriel Gorski,
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do HE:labs
Comunicação interna Os chatbots também podem ser usados para facilitar na comunicação interna, como foi o caso na empresa HE:labs, que criou o bot Rubens para ajudar o time de cerca de 50 pessoas que trabalha remotamente a tirar dúvidas e a resolver questões do dia a dia. O designer de produto Gabriel Gorski conta que perguntas frequentes e repetitivas atrapalhavam o fluxo do pessoal do administrativo, que passava algum tempo respondendo
a questões iguais. “Hoje, quando alguém tem dúvida, pergunta para o Rubens, que faz busca no banco de dados e responde”, diz. O chatbot foi implantado no quarto trimestre de 2016 e, atualmente, responde entre 60 e 80 perguntas por mês, resultando em economia de cerca de duas horas do tempo da pessoa que responderia e-mails com os mesmos questionamentos. O Rubens foi elaborado em cima da tecno-
logia ElasticSearch e apresenta taxa de assertividade em torno de 90%, de acordo com Gorski. Os próximos passos para a evolução do Rubens incluem tornar a experiência mais humana para ficar mais agradável para quem está buscando, oferecendo respostas bemhumoradas, e fazer a integração com sistemas internos para que os funcionários possam, por exemplo, marcar férias por meio do chatbot.
Pergunte-se antes de implantar chatbot Para conter a ansiedade e não cair em frustração posteriormente, antes de implantar um chatbot na sua empresa, faça a si próprio as seguintes perguntas:
1. Esta tecnologia é a que a minha empresa precisa? 2. O chatbot deste fornecedor é especializado em atendimento ao cliente? 3. Este provedor tem experiência na minha indústria? Que clientes do meu segmento ele atende? 4. Consigo visualizar casos efetivos e ativos? 5. Ele consegue disponibilizar uma demonstração personalizada funcional para a minha empresa? 6. Este chatbot tem estado de memória para manter um diálogo fluído, entendendo o contexto? 7. O bot aprende com os usuários e consegue evoluir? 8. Quais serão os recursos necessários e qual o tempo de implantação? 9. Que relatórios terei ao meu dispor? 10. Conseguirei integrar o bot a outras soluções, como meus sistemas legados e tecnologias de terceiros?t
Fonte: Bruno Dalla Fina, country manager da Aivo.
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3 perguntas para
Novidades
“Estamos perdendo o bonde da sociedade digital”, avalia o experiente consultor e investidor Cezar Taurion, em entrevista à Infor Channel. Leia a íntegra em www.inforchannel.com.br
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Cezar Taurion
Como você avalia o grau de maturidade da inovação adotada no mercado corporativo brasileiro?
Expansão
Robôs vulneráveis
Tem uma pequena empresa e quer expandir as operações para os Estados Unidos? Sim, é possível. “O ideal é fazer um plano de negócios para cinco anos, o que traz uma solidez muito bacana para o projeto como um todo”, explica o advogado especialista em direito de imigração e diretor da Loyalty Consultoria, Daniel Toledo. O mais indicado é o visto L1, que contempla a transferência de um sócio, gerente ou administrador para atuar na subsidiária americana.
Relatório do Trend Labs identificou que robôs industriais podem ser hackeáveis. Estudo apontou que robôs podem ser monitorados remotamente por hackers trazendo riscos não só para a linha de produção da fábrica, como para a segurança de funcionários. A pesquisa detalha cenários diversos de ameaças, incluindo danos físicos, sabotagem por ransomware e até mesmo extrafiltração de dados confidenciais da rede da fábrica.
Que panorama você faz da adoção da Inteligência Artificial no Brasil? Nossas empresas não adotam tecnologia muito avançadas, pois são conservadoras. Por aqui, fazemos mais do mesmo um pouquinho melhor. Em uma escala de 0 a 10 eu diria que nós estamos entre 3 e 4. Há boas iniciativas de chatbot e blockchain. É a ponta do iceberg, mas é o primeiro passo. Vemos startups com ideias muito boas também.
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O Brasil está ficando para trás, infelizmente. Para a inovação acontecer é preciso ter pessoal capacitado. Temos um grande problema educacional. Internet das Coisas e mesmo Inteligência Artificial são assuntos pontuais em universidades brasileiras. Em Londres, o ex-primeiro-ministro declarou que queria ser a capital mundial das Fintechs até 2020. O primeiro-ministro da China também já disse que Cloud Computing é essencial para o crescimento da tecnologia no país. No Brasil, não temos sequer um governante preocupado com isso. O investimento em tecnologia por aqui é patético e a educação é muito ruim.
Que impacto a inovação deve ter, na sua opinião, no canal de distribuição de TI?
Compras virtuais
Música + Big Data
O uso da realidade virtual (VR) para fazer compras pode estar mais próximo do dia a dia do que se imagina, segundo um estudo da Worldpay. A compra em realidade virtual já é desejo de 73% dos brasileiros, segundo o levantamento. No Brasil, o índice é maior que outros países pesquisados, como Alemanha (59%) e Japão (57%).
A tecnologia da Oracle foi usada para recriar uma versão do reggaeton latino do cantor colombiano Maluma com a participação da dupla Bruninho & Davi. Com a ajuda da tecnologia de Big Data, a composição foi pautada conforme os interesses e comentários do público, via redes sociais.
Vejo cada vez mais o modelo as a service crescendo. Isso porque a tecnologia, ainda mais quando aliamos inovação e inteligência artificial, permitirá o crescimento exponencial do uso compartilhado dos produtos. Estamos diante da economia dos serviços. Eu creio que o impacto será como o da revolução industrial. Nesse sentido, o canal de distribuição tem que se remodelar para oferecer serviços e ter uma renda recorrente com a oferta da manutenção.
VOCÊ VAI LER NA PRÓXIMA EDIÇÃO IOT: SAIBA COMO A INTERNET DAS COISAS VAI IMPACTAR O MERCADO CORPORATIVO REALIDADE AUMENTADA: PROMESSA DE SUBSTITUIR OS SMARTPHONES, ELA VAI TRANSFORMAR O AMBIENTE DE NEGÓCIOS CLOUD: OS PRINCIPAIS CAMINHOS E TENDÊNCIAS DO MERCADO DE NUVEM
E MAIS: ENTREVISTA, GESTÃO, MARKETING
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