JUNHO/JULHO 2016 | ANO 2 | 11ª EDIÇÃO
INFORMOLUZ INFORMATIVO DA PARÓQUIA SANTA LUZIA E SÃO CARLOS BORROMEU
SANTOS JUNINOS DEVOÇÃO, CULTURA E TRADIÇÃO
QUEREMOS DEUS O importante é saber que nós não seremos felizes, realizados e completos sem Deus. Página 03
VISITA DE DOM PEDRO “A comunhão não pode ser apenas espiritual, mas demonstrada através dos nossos gestos, como estamos fazendo aqui ou como fazemos em nossas comunidades em vários momentos”, destacou o bispo. Página 06
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
REFORMA PAROQUIAL Contamos com a sua colaboração e participação, se alguém quiser ajudar de alguma outra forma, procure a Eloísa na secretaria paroquial. Página 13
Palavra do Pároco
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Celebração da Santa Missa, Culto Dominical e Celebração da Palavra
m nossa Igreja Católica Apostólica Romana o Sacramento da Eucaristia ocupa lugar central na vivência da nossa fé e vida cristã. E a missa é o rito através do qual acontece a celebração da Eucaristia, a qual só pode ser presidida pelo Bispo ou Presbítero validamente ordenado, conforme consta do Código de Direito Canônico. Em nossa querida Paróquia Santa Luzia e São Carlos Borromeu com suas Capelas de São João Bosco e Nossa Senhora Aparecida durante um mês com 04 finais de semana, normalmente teríamos a média de 32 Missas, sem falar no dia 13 de cada mês, na 1ª sexta feira, na 4ª feira na São João Bosco. Para um único padre celebrar todas estas missas seria muito desgastante, já que os padres são seres humanos e não “maquininhas de celebrar missas”. Embora muitas vezes fosse do meu desejo, nem sempre é possível conseguir um colega para vir me substituir, uma vez que, o número de padres é insuficiente para atender a quantidade de católicos, estando todos bastante atarefados. Por isso a nossa paróquia conta com o auxílio de um Diácono Permanente, o nosso querido Geraldino e com a doação de dois leigos e leigas na condição de Ministros e Ministras Extraordinários da Palavra e do Culto Dominical, os quais, o diácono por ofício e os dois leigos mediante o pedido feito ao Senhor Bispo Diocesano, estão autorizados em nossa paróquia e capelas a presidir o Culto Dominical (Sábado e Domingo) e a Celebração da Palavra (durante a semana), bem como a distribuir a Sagrada Comunhão.
O ideal é que os fiéis participem da Santa Missa, não havendo possibilidade em algumas ocasiões, é o caso da nossa paróquia e de tantas outras, os fiéis devem aprender a valorizar o Culto Dominical ou a Celebração da Palavra presidida pelo Diácono Permanente ou pelos Ministros Extraordinários da Palavra (nossos tão disponíveis leigos e leigas). E agradecer a Deus por existirem pessoas com esta disponibilidade e coragem, bem como, a oportunidade de ouvir e refletir a Palavra e se alimentar do Corpo do Senhor, já que normalmente é distribuída a comunhão nestas celebrações. A Palavra e o Cristo Eucarístico, pregada e distribuído no Culto Dominical e na Celebração da Palavra, é a mesma Palavra pregada e o mesmo Cristo Eucarístico distribuído na Santa Missa. Portanto, caríssimos fiéis, já passamos da hora de aprendermos a valorizar não quem preside o ato, mas o que estamos recebendo: a Palavra e o Cristo Eucarístico. O mais triste é quando vemos pessoas engajadas na vida da comunidade, em seus diversos trabalhos, criticando por haver tido uma Celebração da Palavra, um Culto Dominical e não a Missa. Também seria oportuno, antes de cobrarmos a presença do padre, por este ou por aquele motivo, nos fazermos a seguinte interrogação: “Quantos padres a minha família já deu para a Igreja?” Pensemos com carinho.
Pe. Edmar Antonio de Jesus
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formação
Queremos Deus
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por rafael ferreira
Catecismo da Igreja Católica define a fé da seguinte forma: “A fé é a resposta do homem a Deus que se revela e a ele se doa, trazendo ao mesmo tempo uma luz superabundante ao homem em busca do sentido último de sua vida” (n.º 26). Percebam que a iniciativa é de Deus. Foi ele que em sua bondade nos criou e partilhou conosco da sua existência eterna. Mas nos colocou nesse mundo por um gesto ainda maior de amor. Do contrário, sendo Deus perfeito nós não poderíamos resistir-lhe se o contemplássemos face a face. É por isso que ele nos colocou aqui e nos deu o precioso dom da liberdade. Cada ser humano é livre para aceitar ou rejeitar a Deus. Embora estando aqui e, portanto, não tendo acesso a Deus de forma plena, é impossível que o nosso ser não se dirija a ele que é a fonte do nosso ser. É por isso que todo ser humano tem um desejo profundo de Deus. Deus é perfeito e nós imperfeitos. O imperfeito sempre quer se aproximar do perfeito. E como nada nesse mundo pode preencher esse vazio que existe em cada um de nós, nós buscamos por algo que transcenda esse mundo igualmente imperfeito e limitado como nós. É verdade que nem todo ser humano busca preencher esse seu vazio próprio da sua imperfeição, com a perfeição de Deus. Mas o que acontece com essas pessoas é que elas erram o alvo. Aqui está a principal causa do ateísmo. A pessoa rejeita que exista alguém que lhe seja superior, e por isso colocase nesse lugar. O próprio Nietzsche abomina a ideia de que exista um Deus que não seja ele mesmo. Para esse tipo de pessoa, não é que Deus não exista. É que eles são seus próprios deuses. Obviamente eles estão tentando fazer o certo da forma errada. Eles querem preencher o vazio que carregam em si, mas o fazem de forma equivocada. Com pesar nós vemos o paganismo no mundo. Na Europa as igrejas estão sendo transformadas em museus. A nossa cultura está
cada vez mais antirreligiosa. Os princípios morais se relativizaram todos. O nosso mundo não tem mais coerência. E essa é uma consequência da própria gana humana em safar-se da tutela de Deus, e viver sob o regime da própria razão. O itinerário espiritual do pensamento moderno se deu por uma eliminação progressiva do mediador transcendente, que é Deus. Primeiro a Reforma Protestante nos diz que é possível “Cristo sem Igreja”. Depois o Iluminismo, com o seu deísmo que é uma visão de Deus puramente racional e sem qualquer aspecto de fé, nos disse que é possível “Deus sem Cristo”. Vem Hegel e diz que o novo “Cristo” é o Estado que guiará as pessoas, portanto temos “‘Cristo’ sem Deus”. E por fim Feuerbach e Marx dizem: “Nem Deus nem Cristo”. O importante é saber que nós não seremos felizes, realizados e completos sem Deus. Parece contraditório dizer que Deus nos deu a liberdade de rejeitá-lo e ao mesmo tempo, nos fez imperfeitos e necessitados dele. Mas é que Deus não poderia criar outros seres perfeitos, pois criaria deuses, e só há um único Deus. Mas mesmo nos criando imperfeitos, Deus nos criou bons. Daí que o fato de Deus não nos ter criado perfeitos, não significa necessariamente uma falha na criação divina. Somos imperfeitos, mas ao mesmo tempo bons e imagem e semelhança dele. Portanto, a iniciativa de nos criar foi de Deus. Nós buscamos a Deus, porque só ele é capaz de preencher os nossos vazios e aperfeiçoar nossas limitações. E a fé é justamente esse movimento de resposta que damos a Deus. O homem de fé é aquele que sabe de onde veio e para onde vai. O homem de fé é aquele que vive no mundo, mas não é do mundo. O homem de fé não é cidadão da Cidade dos Homens, mas é cidadão da Cidade de Deus, a Jerusalém Celeste. A pessoa que não aceita Deus está indo contra a própria natureza. Uma pessoa assim não tem como ser feliz. Porque nunca conseguirá preencher o lugar de Deus com outra coisa.
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pastoral em foco
APOSTOLADO DA ORAÇÃO
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por Tiago Zocolaro
devoção ao Sagrado Coração de Jesus surgiu no século XVII, quando Santa Margarida Maria Alacoque, que era religiosa e vivia em um convento, teve a visão de Nosso Senhor, que apareceu a ela três vezes. A primeira foi em dezembro de 1673, a segunda em 1674 e a terceira em 1675, quando Jesus manifestouse com o peito aberto e apontando com o dedo seu Coração, exclamou: “Eis o Coração que tem amado tanto aos homens a ponto de nada poupar até exaurir-se e consumirse para demonstrar-lhes o seu amor. E em reconhecimento não recebo senão ingratidão da maior parte deles”. Durante essas aparições, Jesus fez 12 grandes promessas às pessoas que fossem devotas de seu Coração Misericordioso. As promessas que trazem grandes benefícios espirituais para a vida daqueles que têm essa devoção são: 1- Darei às almas dedicadas a meu Coração todas as graças necessárias ao seu estado. 2- Farei reinar a paz em suas famílias. 3- Eu os consolarei em suas penas. 4-Serei seu refúgio seguro durante a vida e, sobretudo, na hora da morte. 5- Derramarei copiosas bênçãos sobre todas as suas empresas. 6- Os pecadores acharão em meu Coração a fonte e o oceano infinito da misericórdia. 7 - As almas tíbias se tornarão fervorosas.
8- As almas fervorosas elevar-se-ão rapidamente a uma grande perfeição. 9- Abençoarei as casas em que se achar exposta e for venerada a imagem do meu Coração. 10- Darei aos sacerdotes o dom de tocar os corações mais endurecidos. 11-As pessoas que propagarem esta devoção terão seus nomes escritos indelevelmente no meu Coração. 12-O amor todo-poderoso do meu Coração concederá a graça da perseverança final a todos os que comungarem na primeira sexta-feira do mês, por nove meses seguidos. Em 11 de junho de 1899, o Papa Leão XIII consagrou todo o gênero humano ao Sagrado Coração de Jesus. Dessa forma, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus difundiu-se por todo o mundo e foi recomendada por muitos Papas da Igreja. Muitos Santos, como São Francisco de Assis, Santo Inácio de Loyola, Santa Tereza D’Ávila e outros, dedicaram terna devoção, admiração e adoração ao Sagrado Coração de Jesus. O dia em que comemoramos o SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS é na sexta-feira da semana seguinte após Corpus Christi. O APOSTOLADO DA ORAÇÃO, ASSOCIAÇÃO QUE PROMOVE A DEVOÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, SE REÚNE EM NOSSA PARÓQUIA, TODA PRIMEIRA SEXTA-FEIRA ÀS 15H NA MATRIZ E ÀS 19H30 NA CAPELA SÃO JOÃO BOSCO.
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Visita Pastoral de Dom Pedro Carlos Cipollini na Região Santo André Centro
oram nove dias de evangelização nas paróquias, casas, escolas, cemitérios, presídio, locais públicos, entre outros lugares da Região Santo André – Centro, que recebeu a Visita Pastoral Missionária do bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, e também dos sacerdotes e leigos missionários. E um dos frutos foi a comunhão entre as comunidades, como ficou registrado na Santa Missa de encerramento, no dia 29 de maio, na Paróquia Santa Luzia e São Carlos Borromeu. Todos os sacerdotes da Região estavam presentes na celebração, assim como seus paroquianos que lotaram a Igreja. Segundo o bispo, a unidade precisa de gestos. “A comunhão não pode ser apenas espiritual, mas demonstrada através dos nossos gestos, como estamos fazendo aqui ou como fazemos em nossas comunidades em vários momentos”, destacou o bispo. Para Dom Pedro, é necessário entender que a unidade é o melhor caminho para evangelizar. “Queremos, como Igreja, ser muito firmes naquilo que cremos, com uma fé adulta, crescer na fé, conhecer a Palavra de Deus, viver em comunhão entre nós, como paróquias unidas. Quem não entende que devemos caminhar unidos não entende o que é Igreja”, disse o bispo. Ele também pediu que todos sejam uma Igreja missionária. “Como Jesus pede e o Papa Francisco recorda, sejamos uma Igreja missionária, de comunhão, de participação, que anuncia Jesus. A Missão é uma oferta que se faz, é oferecer com muito respeito o tesouro que temos que é Jesus”, disse.
P
Fiéis
ara os fiéis que participaram das visitas missionárias, a presença do bispo os incentivaram para continuar a ser uma Igreja de saída como o Santo Padre pede. Maria Luísa Guerra, da paróquia Nossa Senhora das Dores destacou que as visitas “são uma riqueza para a comunidade, para ninguém se acomodar. A palavra que mais me tocou foi de ir ao encontro dos outros, que as comunidades levem isso de exemplo”. Fabio Lopes, paroquiano da Santa Luzia e São Carlos Borromeu, recordou que participou da maior parte das visitas e formações missionárias, “e que a acolhida dos paroquianos e missionários foi muito boa”. Para Maria Madalena Brajato, da Matriz de Santo André, “foi maravilhoso encontrar as famílias, a visita muitas vezes é mais para gente do que para a pessoa que é visitada”.
Texto: Camila Vitor e Thiago Silva www.facebook.com/santaluzia13
Pe. André Rodrigues – Paróquia Nossa Senhora do Paraíso “Jesus disse a todos os discípulos: ‘Ide ao mundo inteiro e pregai o Evangelho para toda a criatura’”. Pe. Danilo Ravanello – Matriz de Santo André “Estava pensando nesta característica da visita missionária. Peço que possamos continuar com esta atividade missionária”. Pe. Guillermo Daniel Micheletti – Paróquia Bom Pastor “A visita de Dom Pedro deixou muitos desafios para nossa comunidade e espero que se concretizem”. Pe. Frei Geraldo dos Santos, OFM Cap – Paróquia Santo Antônio “São Francisco pediu para que sejamos instrumentos de paz. Nas visitas que fizemos, me parece que o mundo precisa disso e nós somos instrumentos de paz”. Pe. Leandro Alves Figueiredo – Paróquia Nossa Senhora das Dores “Minha mensagem é recordar que Dom Pedro trouxe para nós a questão de sermos Igreja com a comunhão e participação, que é o principal para vivermos na nossa sociedade hoje”. Pe. Vanderlei Nunes – Catedral Nossa Senhora do Carmo “Cada um sinta esta Igreja de saída e fazer a graça de Cristo acontecer. E nossa vida sendo testemunho também. São Francisco também dizia: ‘Cuidado com a vida de vocês que pode ser o único Evangelho que vão compreender”. Pe. Vanderlei Ribeiro – Paróquia Nossa Senhora do Paraíso “Durante toda esta semana, fomos motivados pelo nosso bispo para irmos ao encontro. Não podemos nos acomodar. É fácil fazer pastoral dentro das casas, mas ir ao encontro é um desafio”. Pe. Fernando Rocha Sapaterro – Paróquia Sagrado Coração de Jesus “A Igreja é formada pela diversidade de membros como somos. Por muito tempo, a Igreja ficou centralizada no sacerdote, contudo, hoje sabemos que cada um de nós tem a devida importância e somos chamados a estar em cada meio como presença viva do próprio Cristo”. Pe. Adenizío Leonardo Miranda - Paróquia Santa Rita “Lembrar da Palavra de São Bento: ‘Reze e trabalhe’. Jesus Cristo era um homem assim, não era somente da Palavra. Jesus Cristo falava e fazia. E também orava. Ele se retirava em oração para se fortalecer”. Pe. Ademir Santos de Oliveira - Paróquia São José Operário “O que fica em mensagem para todos nós para perceber como a Igreja é viva e esta semana missionária nos ajudou a sentirmos parte desta Igreja. E que sejamos um como pede o Pai. Que todos sejam um. Este é o pedido de Jesus e Dom Pedro o está dinamizando em nossa Diocese”. Pe. Edmar Antônio de Jesus – Paróquia Santa Luzia e São Carlos Borromeu “Minha mensagem é: ‘Façamos tudo para maior glória de Deus’”.
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Santos Juninos - Devo SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA (OU DE LISBOA) PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA
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ntônio (Lisboa, Portugal, c. 1195 – Pádua, Itália, 13 de junho de 1231), depois de intensa vida ascética junto aos Cônegos Regulares Agostinianos de Coimbra, passou para os Menores de São Francisco de Assis, com quem se encontrou na Porciúncula (1221). Pregador do Evangelho, exerceu seu ministério na Itália do norte e no sul da França. De sua pregação restam significativos testemunhos em seus escritos homiléticos. É universalmente venerado pelo povo cristão. As relíquias do santo se conservam na basílica do mesmo nome, meta de contínuas peregrinações. Festa: 13 de junho.
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SÃO JOÃO BATISTA
oão Batista é o único santo, além da Mãe do Senhor, de quem se celebra, com o nascimento para o céu, também o nascimento segundo a carne. Foi o maior entre os profetas (Lc 7,26-28), porque pôde apontar o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1,29.36). Sua vocação profética desde o ventre materno reveste-se de acontecimentos extraordinários, repletos de júbilo messiânico, que preparam o nascimento de Jesus (cf. Lc 1,14.58). João é o Precursor do Cristo pela palavra e pela vida (Mc 6,17-29). O batismo de penitência que acompanha o anúncio dos últimos tempos é figura do Batismo segundo o Espírito (Mt 3,11). A data da festa, três meses após a Anunciação e seis antes do Natal, corresponde às indicações de Lucas (1,36.56-57). Festa: 24 de junho.
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SÃO PEDRO E SÃO PAULO, APÓSTOLOS
edro, escolhido por Cristo como fundamento do edifício eclesial, portador das chaves do Reino dos céus (Mt 16,13-19), pastor do rebanho santo (Jo 21,15-17), confirmador dos irmãos (Lc 22,32), e na sua pessoa e nos sucessores o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade. Paulo, cooptado no colégio apostólico pelo próprio Cristo no caminho de Damasco (At 9,1-16), instrumento escolhido para levar seu nome perante os povos (At 9,15), é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o apóstolo dos gentios, aquele que juntamente com Pedro faz ressoar a mensagem evangélica no mundo mediterrâneo. Ambos os apóstolos selaram com o martírio em Roma, pelo ano 67, seu testemunho ao Mestre. Festa: 29 de junho. Fonte: Missal Romano. www.facebook.com/santaluzia13
oção, cultura e tradição Estamos no mês de junho, mês das chamadas festas juninas, quermesses.
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embremo-nos daquele velho tempo, principalmente nas cidades do interior, em que as famílias se reuniam em torno da fogueira para comer bata doce assada, pipoca, milho verde, tomar quentão, enfim, confraternizar com os vizinhos. Em mês tão abençoado onde a Igreja costuma lembrar quatro de seus grandes Santos: São Pedro e São Paulo, São João Batista e Santo Antônio, este, cuja festa se dá no dia 13. Também nas paróquias e comunidades costumam acontecer as chamadas quermesses, as quais antes de tudo devem ser vistas como ponto de encontro das famílias da comunidade. Vamos conhecer um pouco do sentido da palavra “quermesse”. Quermesse vem do flamengo (Holanda) Kermisse = festa (Missa) do povo. Um dos primeiros registros dessa expressão data de 1391. As quermesses eram organizadas nas festas dos santos padroeiros das igrejas europeias e, aconteciam depois da “Missa do Padre”, isto é, o padre celebrava a Missa em latim, língua esta que quase ninguém sabia ou entendia, portanto, depois acontecia a “missa do povo”, nesta todo mundo se comunicava, se entendia (quermesse). Foi somente, nos fins do século XIX, que as quermesses começaram a tomar caráter de festa beneficente, isto é, para se arrecadar fundos (R$) para a manutenção das paróquias e comunidades, já que os recursos advindos do dízimo e das ofertas não eram suficientes para as diversas despesas que uma paróquia tem. Infelizmente ainda se mantém esta realidade. Quem sabe chegará o dia que todos os cristãos católicos se conscientizarão
da necessidade de dar o dízimo, para que, de uma forma efetiva o padre possa sem dificuldades administrar as diversas necessidades financeiras de manutenção que uma paróquia tem. Poderemos então realizar a quermesse somente como lugar ou ponto de encontro e confraternização entre os fiéis, mas por enquanto... Novamente gostaria de reforçar junto aos paroquianos e paroquianas, para que vocês venham participar das nossas Quermesses: nos dias 04 e 05 na Capela Nossa Senhora Aparecida no Bairro Sacadura Cabral; 11 e 12 na Capela São João Bosco no Bairro Valparaiso e, nos dias 18 e 19, 25 e 26 de junho e nos dias 02, 03, 09 e 10 de julho em nossa querida Matriz de Santa Luzia e São Carlos Borromeu no Bairro Príncipe de Gales, sempre a partir das 18h30. A sua presença com a sua família é que faz da nossa festa um ambiente familiar. Reitero também o pedido de doação de uma ou mais prendas para a barraca do bingo. É importante lembrar que no domingo dia 10 de julho às 17h00 teremos a Missa Sertaneja com o Pe. Pereira, o Berranteiro de Jesus! Sejam todos e todas bem-vindos à nossa Festa! Para a Missa Sertaneja podemos vir trajados a caráter. São Pedro, São João e Santo Antônio!
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Rogai por nós!
Pe. Edmar Antonio de Jesus
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Atividades Paroquiais
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Reforma do Salão Paroquial
Estimados Irmãos e Irmãs!
Após me reunir com o CAEPS (Conselho Para Assuntos Econômicos Paroquiais), entendemos que devido às condições que o nosso Salão Paroquial se encontrava, seria oportuno proceder ali uma pequena reforma de forma a deixar aquele ambiente mais agradável para as nossas festas, uso das nossas pastorais e movimentos e, até quem sabe para a locação de festas ou eventos particulares. Nosso intuito é construir um novo e maior salão que abrigue também mais salas de catequese e outras necessidades pastorais que temos, porém, enquanto isto não é possível, entendemos por bem melhorar a aparência do que temos. Já foi dado início à reforma com os recursos que temos hoje em caixa, porém será necessária a reposição destes gastos, sendo assim, toda a arrecadação da QUERMESSE deste ano será em função da recuperação dos gastos com a reforma do salão paroquial. Assim que for possível, ou seja, após o término da reforma informaremos os valores gastos com a referida reforma. Contamos com a sua colaboração e participação, se alguém quiser ajudar de alguma outra forma, procure a Eloísa na secretaria paroquial. Façamos tudo para a maior glória de Deus!
Pe. Edmar e Caeps
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Mensagem
uma mensagem universal
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por Alberto Maggi
om Jesus, “Deus conosco” (Mt 1,23), mudase o caminho dos seres humanos. Antes de Cristo, a humanidade se dirigia para o Senhor numa incansável busca de comunhão com um Deus que a religião apresentava cada vez mais longe, um Deus exigente que encontrava defeitos até mesmo nos santos e nos anjos por Ele criados!“Olha! Ele desconfia até de seus servos, e mesmo em seus anjos descobre defeitos”, Jó 4,18. Olhando em direção ao próprio Deus, tudo o que os seres humanos faziam era para o Senhor: serviço, oração e amor pelo próximo. E as pessoas mais religiosas eram, muitas vezes, tão absorvidas pelo seu próprio Deus que não se apercebiam das necessidades dos outros. Com Jesus, tudo muda. A procura de Deus é terminada com Jesus: não precisa mais procurar o Senhor e sim acolhê-lo e, com Ele e como Ele, ir ao encontro das pessoas. Com Jesus, os seres humanos não vivem mais para Deus, mas vivem de Deus. Quer dizer, vivem de Deus-Pai que pede para ser acolhido a fim de fundir-se com eles, dilatar neles a capacidade de amor e torná-los, deste modo, o único santuário do qual irradiar o Amor a toda criatura. Deus se fez homem, para sempre, e é com um homem que os cristãos devem confrontarse. Para Jesus, o que determina o sucesso ou o fracasso da existência, tornando-a definitiva, não é o relacionamento que a pessoa teve com Deus,
mas com o próximo. Não se trata de reconhecê-lo “Senhor, Senhor”, mas de fazer a vontade do Pai (Mt 7,21), acolhendo o Seu amor e transformando-o em ações que comunicam vida. Por isso, na lista dos comportamentos que, de acordo com Jesus, contaminam o homem, nenhum deles diz respeito à relação com a divindade: por ex. culto, religião... mas são enumeradas as atitudes negativas que prejudicam o outro: “assassinatos, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e calúnias” (Mt 15,19). Da mesma forma, ao homem rico que lhe perguntava quais mandamentos devia observar para obter a vida eterna, Jesus cita apenas aqueles que dizem respeito aos deveres para com o próximo, e não cita as obrigações para com Deus que eram consideradas importantíssimas. De fato, Jesus responde: “Não mate, não cometa adultério, não roube, não levante falso testemunho; honra teu pai e tua mãe; e ama o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 19,18-19). A mensagem de Jesus é, portanto, universal e abraça toda a humanidade. Não será perguntado aos seres humanos se acreditaram, mas se amaram, não será pedido se subiram ao templo, mas se abriram a sua própria casa aos desabrigados, não se deram ofertas ao Senhor, mas se compartilharam o pão com quem estava com fome. Qualquer um que demonstre atenção às necessidades dos outros, e intervenha para ajudá-los, esse entra na vida definitiva!
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MATRIZ SANTA LUZIA E SÃO CARLOS BORROMEU Av. Príncipe de Gales, 637 - Príncipe de Gales Horários de Missas Domingos - 10h e 18h30 Sábados - 16h Toda 1º sexta -feira do mês às 15h do Sagrado Coração de Jesus Todo dia 13 Missa às 15h em louvor a Santa Luzia Toda última quinta-feira do mês Missa por Cura e Libertação às 19h30
Horários da Secretaria Telefone (11) 4990-6430 Terça a Sexta - 13h30 às 17h, 18h às 21h30 Sábado - 8h às 12h, 15h às 17h Domingo - 9h às 12h, 17h30 às 19h30 Atendimento Pe. Edmar Confissão/Orientação Toda terça-feira das 14h às 17h e das 18h30 às 21h Aos Sábados das 09h às 11h Obs.: Para atendimento no sábado é preciso marcar com antecedencia na secretária Toda 1º sexta feira do mês das 13h45 às 14h30, somente confissão
CAPELA SÃO JOÃO BOSCO Rua São Francisco,96 - Valparaíso
CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA Rua Júlio Ribeiro, 100 - Sacadura Cabral
Horários de Missas
Horários de Missas
Domingos - 08h Quarta-feira - 19h30
Domingos - 09h30
Toda 1ºsexta-feira do mês Missa às 19h30 do Sagrado Coração de Jesus.
“Façamos tudo para maior glória de Deus”
Edição 11 | Ano 2 | Junho/Julho 2016 Direção geral: Wellington Ferreira Consultor Eclesiástico: Pe. Edmar de Jesus Revisão: Rafael Ferreira Diagramação: Wellington Ferreira Banco de imagens: Shutterstock, Diocese de Santo André
LIVRARIA PAULUS RUA CAMPOS SALES 255 CENTRO SANTO ANDRE/SP CEP 09015-200 E-mail: stoandre@paulus.com.br Telefone:(11)4992-0623/4990-8579 Ref. Próximo à Catetral do Carmo
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