IM Magazine - Edição 17 - Chat GPT e o impacto da inteligência artificial

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REALIDADE AUMENTADA Como a tecnologia está melhorando e impactando diversos setores da economia

ZERO TRUST

Conceito garante segurança ao ambiente de TI com base em verificação e autenticação contínuas

E-SPORTS É ESPORTE

Conheça todo o potencial da modalidade que ganhou força aqui no Brasil

O impacto da inteligência artificial

POPULARIDADE DO CHATGPT AQUECE DISCUSSÕES

SOBRE COMO AS PLATAFORMAS INTELIGENTES

PODEM MUDAR O MERCADO E A SOCIEDADE

BUSINESS INDUSTRIES SOLUTIONS TECHNOLOGY ANO 7 N O 17 BR FEV/MAR/ABR/MAI/JUN

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EXPEDIENTE

CONSELHO EDITORIAL

Marcelo Marino, Marcio Oliveira e Welington Sousa

PRODUÇÃO

Agência Entre Aspas www.entreaspas.com.br

EDIÇÃO DE ARTE

Alexandre Dias (Nani)

EDIÇÃO DE TEXTO

Paulo Basso Jr. e Sérgio Vinícius

REPORTAGEM

Beatriz Ceschim, Bianca Bellucci, Marcella Blass e Maria Beatriz Vaccari

REVISÃO

Beatriz Ceschim

CONTATOS

(11) 2078-4200

marketing.brasil@ingrammicro.com www.ingrammicro.com.br

A revista IM MAGAZINE é uma publicação da Ingram Micro Brasil, maior distribuidor mundial de tecnologia e líder global da cadeia de suprimentos de TI. Além dos serviços de distribuição de soluções e produtos, oferece apoio para o desenvolvimento de seu ecossistema, com benefícios exclusivos, recursos de logística e de mobilidade, suporte profissional técnico e soluções financeiras, atuando como um elo vital na cadeia de valor de tecnologia. No Brasil desde 1997, a Ingram Micro dispõe de produtos e soluções de mais de 80 fabricantes, além de ampliação do portfólio em diversas verticais do mercado e soluções de big data e advanced analytics, security cloud, customer experience, IoT, infraestrutura convergente e mobilidade, para pronta-entrega e importação exclusiva.

As informações contidas nas páginas de publicidade são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

A IA Na prática

Apopularização do ChatGPT colocou nas mãos de qualquer pessoa com acesso à internet um computador com inteligência artificial. Por meio da plataforma criada pela OpenAI, é possível realizar e automatizar uma série de ações –criar textos longos e complexos (até mesmo livros), realizar traduções precisas em poucos segundos, entender expressões e termos rebuscados por meio de contextualização.

O ChatGPT, na prática, popularizou a IA. Aos poucos, a internet foi tomada por diversas ferramentas de inteligência artificial que criam músicas, fotos e desenhos, artes dos mais variados tipos. Há ainda ferramentas que conversam com usuários e trabalham, muito bem, na área de atendimento ao cliente e em outros nichos corporativos.

Por conta disso, o assunto não poderia não ser a reportagem de capa desta edição de IM Magazine (página 10). Por meio de entrevistas com especialistas do mercado, contamos o que muda com a chegada da IA às mãos das pessoas e, em especial, ao mundo corporativo.

Além da IA, nesta edição, você confere, em detalhes, duas reportagens sobre grandes tendências do momento. A primeira é sobre o conceito de Zero Trust (a bola da vez quando falamos de cibersegurança, na página 18). A segunda, como a Realidade Aumentada está melhorando e impactando positivamente diversos setores da economia (página 28).

O case desta edição – na página 24 – mostra como Boris Berenstein transformou, com êxito, seu modelo de armazenamento de exames com solução da AWS. Na página 32, é a vez de falarmos sobre tecnologia e meio ambiente – com recursos cada vez mais escassos, realizar a reciclagem de componentes pode ser uma fonte de receita para muitas empresas, no Brasil e no mundo.

Por fim, as últimas duas reportagens especiais desta edição revelam cenários promissores ainda em 2023. Uma fala sobre as certificações em TI que estão em alta (página 30). A outra, como o mercado de e-Sports chegou a seu melhor momento este ano (página 36).

Boa leitura!

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ANO 7 • N O 17
Flávio Moraes Junior, VP & Brazil Chief Executive da Ingram Micro Brasil
editorial
4 18 30

capa

10 Com o ChatGPT, a inteligência artificial finalmente chegou à pratica: entenda o que muda para pessoas e empresas

1 minuto

06 As novidades e conquistas da Ingram Micro Brasil.

zero trust

18

Como a estratégia pode auxiliar companhias a garantir a segurança de seus ativos digitais.

Case AWS

24 Boris Berenstein transforma modelo de armazenamento de exames com solução da AWS.

real + Digital

28 Realidade Aumentada e Realidade Mista podem impactar diversos setores da economia

Capacitação em ti

30Entenda a relevância das certificações em TI e descubra aquelas que estão em alta este ano.

use e reuse

32 Reciclagem de lixo eletrônico é essencial para o meio ambiente e gera renda para empresas.

games e mais

36 Saiba porque o mercado de e-Sports vive um de seus melhores momentos em 2023.

36

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sumário

Ingram Micro Brasil amplia parceria com Jabra

AGORA, DISTRIBUIDORA OFERECE LINHA COMPLETA DE DISPOSITIVOS DE ÁUDIO E VIDEOCONFERÊNCIA DA MARCA NO PAÍS

AIngram Micro Brasil firmou parceria com a Jabra, fabricante de headsets, alto-falantes e câmeras para videoconferências. O acordo visa expandir a oferta de produtos da marca para as revendas do País, por meio de estratégia baseada em estoque para envio imediato e cross-selling com outras fabricantes do portfólio da distribuidora.

Com isso, a Ingram Micro passa a trabalhar toda a linha Jabra, com destaque para os fones de ouvido Evolve, os dispositivos para transmissão de voz Speak e as câmeras para videoconferência PanaCast.

Para Alexandre Nakano, diretor de Redes e Cibersegurança da Ingram Micro Brasil, a nova parceria deve interessar aos revendedores de tecnologia que já

trabalham com a Ingram Micro Brasil – tanto pela qualidade dos produtos e a integração com outros fabricantes, como pela praticidade, já que a maior parte dos dispositivos da Jabra é plug and play.

“A Ingram Micro é um grande distribuidor da Jabra em outros países, e queremos expandir nosso portfólio de colaboração no Brasil, consolidando mais essa parceria regional”, diz o executivo.

O country manager da Jabra, Carlos Souza, aponta que, para a fabricante, o foco da parceria é aumentar a oferta, a fim de suprir demandas do mundo corporativo. “Nosso destaque é o segmento de videoconferência, em que atuamos com produtos inovadores e totalmente alinhados às atuais necessidades do mercado”, ressalta.

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Nova parceria terá, entre os destaques, fones de ouvido Evolve, da Jabra

Ingram passa a distribuir JBL

OBJETIVO É AMPLIAR ALCANCE DA MARCA DE ELETRÔNICOS NO BRASIL

AIngram Micro Brasil iniciou a distribuição dos produtos da empresa de tecnologia acústica JBL no País. A parceria engloba equipamentos das linhas Core HP, Sport HP, Home Audio (soundbars) e Gaming HP.

“A JBL é conhecida principalmente pela fabricação de caixas de som, fones de ouvido e alto-falantes”, afirma Alan Leider, National Sales Director –Consumer Audio Brazil da JBL.

“A união é perfeita para ambas as empresas”, complementa Ricardo Rodrigues, diretor e executivo-chefe para Commercial, Consumer e Mobility da Ingram Micro Brasil.

Entre os produtos que serão distribuídos, estão fones e soundbars voltados para o público gamer. Os headsets, por exemplo, dispõem de design robusto, com almofadas em acabamento de couro que se adaptam ao usuário, e microfones destacáveis com cancelamento de ruído.

Telas e monitores

INGRAM MICRO PRO-AV: DIVISÃO DE DISPLAYS ENTRA EM OPERAÇÃO

AIngram Micro Brasil criou uma estrutura totalmente focada no mercado de telas profissionais, linhas de áudio e painéis de LED. Batizada de Ingram Micro Pro-AV (Professional Audio and Video), a novidade faz parte da divisão de Commercial, Consumer e Mobility.

A Ingram Micro Pro-AV inicia a atuação com a oferta de monitores profissionais stand alone, video wall e interativos das fabricantes Samsung e LG. Em breve, terá novidades relacionadas a áudio profissional e LED.

A Pro-AV é uma alternativa para atender as demandas crescentes das revendas. Esta visa expandir os negócios para mercados relevantes.

Projeto social Escola da Nuvem recebe apoio de Ingram Micro Brasil

A Ingram Micro Brasil passou a patrocinar e apoiar o Escola da Nuvem. Trata-se de um projeto sem fins lucrativos criado pela entidade homônima, cuja missão é formar e empregar pessoas vulneráveis no mercado de tecnologia.

A parceria prevê que, além do apoio financeiro à iniciativa voltada à capacitação em TI, a distribuidora agregue alunos do projeto em seu quadro de contratações e possibilite a inclusão em sua rede de canais, que demanda mão de obra especializada em cloud computing. Até o fim de 2023, a expectativa da Escola da Nuvem é formar 3 mil alunos.

Para Flávio Moraes Jr., VP & Brazil Chief Executive da Ingram Micro, esta é uma oportunidade para fomentar a especialização em TI em território nacional e ajudar pessoas que precisam de suporte para serem inseridas no mercado de trabalho de tecnologia, além de diminuir a carência por profissionais qualificados.

“É uma tendência de mercado. As demandas não estão sendo atendidas por falta de profissionais capacitados”, diz. “Então, é preciso que as empresas de tecnologia se unam e fortaleçam iniciativas, como a da Escola da Nuvem, para retroalimentar seus ecossistemas e, ao mesmo tempo, gerar a possibilidade de levar um futuro diferente àqueles que necessitam de colocação profissional.”

Para saber mais sobre o projeto Escola na Nuvem, acesse https://escoladanuvem.org .

7 1minuto
10 capa

A nova era da inteligência artificial

LANÇAMENTO DO CHATGPT TROUXE UMA SÉRIE DE DISCUSSÕES SOBRE COMO ESSAS FERRAMENTAS

PODEM IMPACTAR OS MERCADOS E A SOCIEDADE

Em novembro de 2022, chegou ao mercado um serviço baseado em inteligência artificial apto a responder perguntas e escrever textos de forma bastante similar à capacidade humana. Trata-se do ChatGPT, desenvolvido pela organização sem fins lucrativos OpenAI, que tem entre seus fundadores Elon Musk, criador também da Tesla e da SpaceX.

A tecnologia é, de fato, poderosa e está revolucionando a internet. Prova disso é que, cinco dias após seu lançamento, o ChatGPT já havia alcançado 1 milhão de usuários. Para efeito de comparação, o Facebook levou 10 meses para obter a marca. Ainda de acordo com a plataforma de dados Statista, Twitter e Netflix demoraram, respectivamente, dois e três anos para atingirem o mesmo patamar.

“Vejo o ChatGPT como uma disrupção muito forte, porque vai no caminho do que alguns teóricos chamam de Singularidade, quando a computação ultrapassa a inteligência humana”, afirma Gilberto Ventura, Head of Architecture and Services da Ingram Micro Brasil.

Em termos gerais, consiste em ser um chatbot mil vezes mais esperto e com mais recursos, claro. Mas a grande sacada do ChatGPT foi dar acesso global para viralizar a

tecnologia. Tanto é que 87% dos brasileiros já ouviram falar sobre o recurso e 54% acreditam que a inteligência artificial está mudando suas vidas. Os dados são da Hibou Monitoramento de Mercado e Consumo.

De olho nesse cenário, as empresas que querem se manter atuais devem acompanhar o progresso do ChatGPT e entender como essas ferramentas inteligentes podem impactar, de maneira positiva e negativa, os mercados e a sociedade.

Os diferenciais

No início de 2020, foi lançada a terceira versão de um algoritmo que muitas pessoas consideram o mais sofisticado sistema para geração de textos criado até hoje: o GPT-3 (Generative Pretrained Transformer 3). Esta é justamente a tecnologia que está embarcada no ChatGPT.

Por meio de um sistema baseado em Processamento de Linguagem Natural (PLN) e algoritmos de aprendizado de máquina, o GPT-3 é capaz de simular conversas humanas, entendendo e respondendo a uma infinidade de comandos do usuário. Além disso, o modelo utiliza técnicas de aprendizado profundo, como redes neurais, para saber criar correlações.

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CHATGPT É CAPAZ DE SIMULAR CONVERSAS HUMANAS, ENTENDENDO E RESPONDENDO A UMA INFINIDADE DE COMANDOS

“Na prática, o GPT-3 faz uma análise estatística para descobrir a probabilidade de a próxima palavra ser essa ou aquela. Este identifica a frequência como certos sinais ocorrem e vai construindo um texto gramaticalmente correto a partir disso”, explica Marcelo de Araújo, professor do departamento de Filosofia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e escritor do livro “Novas Tecnologias e Dilemas Éticos: Inteligência Artificial, Genética e a Ética do Aprimoramento Humano”. Além de usar o core do GPT-3 para dar respostas realistas, o ChatGPT se diferencia por não seguir um script. Isto é, se duas pessoas fizerem a mesma pergunta para a inteligência artificial, elas terão respostas distintas.

“O primeiro chatbot popular foi lançado em 1966. A Eliza era um programa de computador, no qual as pessoas faziam uma pergunta e ela dava uma resposta com base nos dados que tinha armazenado. Porém, rapidamente as pessoas percebiam que era uma máquina porque o conteúdo se repetia. A interação do

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Marcelo de Araújo, professor do departamento de Filosofia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil
capa

QUASE METADE DAS COMPANHIAS BRASILEIRAS (41%) JÁ ADOTARAM

ChatGPT, no entanto, engana as pessoas. Você tem a impressão de que está conversando com um humano. Ele responde a qualquer coisa de forma muito contextualizada”, diz Araújo.

Dois lados da moeda

O ChatGPT e outros mecanismos de inteligência artificial visam trazer melhorias à medida em que ajudam os humanos a extraírem valor e “aprenderem” a partir de um enorme volume de dados que levaria tempo e um esforço muito grande para serem processados sem o uso deste tipo de tecnologia. Também auxiliam, de maneira mais precisa, na questão da execução de tarefas repetitivas.

“Hoje, é possível ver a inteligência artificial sendo aplicada de forma embarcada em diversas soluções tecnológicas como cibersegurança, automação de processos, atendimento cognitivo, análises preditivas e até mesmo na própria gestão do parque tecnológico das empresas (AIOPs)”, aponta Marcela Vairo, Diretora de Dados, IA Apps e Automação na IBM Brasil. “Notamos também que as mais diversas indústrias já utilizam o serviço de algum jeito, com destaque para o setor financeiro, o varejo, o telecom, a educação e a saúde”, completa.

Dentre os impactos positivos que a tecnologia pode trazer, a especialista destaca a gama de possibilidades e soluções cada vez mais personalizadas para os mais diversos segmentos econômicos, gerando otimização de fluxos e aumentando a lucratividade. Ela também destaca o combate a ataques cibernéticos por meio da automatização de processos e do monitoramento das operações de TI, de forma cada vez mais inteligente e proativa.

Por outro lado, os modelos de inteligência artificial ainda precisam superar alguns desafios. O principal deles envolve a ética e a responsabilidade em sua utilização. Aqui, é possível citar o caso da revista de ficção científica e fantasia norte-americana Clarksworld. Uma das poucas que ainda pagam quem tiver um conto para publicar, a empresa baniu mais de 500 autores em fevereiro deste ano por envios gerados por máquinas. Antes dos chatbots, o veículo se limitava a rejeitar apenas alguns autores a cada mês, geralmente por indícios de plágio.

A revista Nature, por sua vez, publicou um editorial dizendo considerar o ChatGPT como uma ameaça à ciência. Isso ocorreu porque a ferramenta já mostrou ser capaz de ser aprovada em provas da área da saúde. Em um cenário extremo, torna-se real também a

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A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM SEUS NEGÓCIOS

possibilidade de um pesquisador ganhar uma bolsa a partir de um projeto gerado pela máquina.

Outro ponto que merece atenção é em relação à transparência de dados. “Há pouca informação sobre o corpo das inteligências artificiais e os textos que estão sendo utilizados para seus treinamentos. Não sabemos qual foi o banco usado”, alerta Araújo, da UERJ.

História do chatbot

Dependendo da base dados, inclusive, existe o risco de gerar uma inteligência artificial sexista, racista e preconceituosa de forma geral. É o caso do AskDelphi, do Allen Institute for AI. Criado com o intuito de ajudar os sistemas da categoria a serem mais bem informados eticamente e conscientes sobre equidade, o robô, na verdade, era capaz de justificar questões polêmicas, como a morte de civis em guerras e a apropriação da Lua por bilionários como Elon Musk.

Ainda é importante destacar que o texto pode parecer realista, mas é sempre importante checar a veracidade do conteúdo. “Ao fazer uma pesquisa no Google, aparecem vários links, e o usuário escolhe qual opção de fonte é considerada a melhor para seu problema. Devemos ter a mesma parcimônia ao usar o ChatGPT, porque é possível se deparar com respostas erradas ou não atualizadas. O que temos feito na Ingram Micro Brasil, nesse primeiro momento, é usar a ferramenta e, depois, fazer uma checagem humana”, indica Ventura.

De acordo com Marcela, da IBM, as organizações e os provedores que utilizam a tecnologia são responsáveis por desenvolver sistemas capazes de garantir que a IA seja projetada e utilizada de forma ética e, principalmente, confiável ao longo do seu ciclo de vida.

Panorama brasileiro

Quase metade das companhias brasileiras (43%) já compreende a capacidade de utilização da inteligência artificial em seus negócios, de acordo com o estudo Global AI Adoption Index 2022, conduzido pela Morning

A IM MAGAZINE VOLTA NO TEMPO PARA ENTENDER COMO A TECNOLOGIA SURGIU E DE QUE FORMA SE DESENVOLVEU AO LONGO DOS ANOS

1966 / Eliza

Joseph Weizenbaum, cientista da computação e pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), desenvolve o primeiro chatbot capaz de simular a interação humana. Eliza emula uma psicoterapeuta que interage e faz perguntas de acordo com os termos inseridos pelos usuários.

1972 / Parry

Programado por Kenneth Colby, psiquiatra e cientista da Universidade de Stanford, Parry simula um paciente esquizofrênico paranóico. O objetivo do professor era criar um sistema de ensino virtual bom o suficiente para os estudantes utilizarem antes de atenderem pacientes reais.

1988 / Jabberwacky

Uma das primeiras tentativas de se criar inteligência artificial. O chatbot do desenvolvedor britânico Rollo Carpenter era bem-humorado e tinha como única função interagir com os usuários de forma natural, divertida e interessante.

1995 / A.L.I.C.E.

Este chatbot é baseado em .XML e programado em AIML (linguagem de marcação de inteligência artificial). O objetivo do projeto era desenvolver uma conversação similar à humana, em que o robô forneceria respostas pré-programadas de acordo com as interações dos usuários.

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Marcela Vairo, Diretora de Dados, IA Apps e Automação na IBM Brasil

Consult para a IBM. Estas companhias já exploram ou implementam IA com uma estratégia holística, ou seja, de formas distintas e não apenas em projetos específicos.

Quanto à adoção da tecnologia, o Brasil fica acima da média global. Segundo a pesquisa, enquanto 41% das empresas já incorporaram a inteligência artificial, a média em outros países é de 34%. “Vemos, por outro lado, que ainda há um enorme potencial de crescimento do uso desta ferramenta, uma vez que, dentro de cada indústria, empresa ou departamento, as possibilidades de utilização são as mais variadas”, ressalta Marcela.

Ao analisar sob o ponto de vista dos segmentos econômicos brasileiros, a IA tem sido um agente de transformação potente ao tornar as operações mais eficientes, produtivas e capazes de resolver múltiplas situações relacionadas aos negócios. Prova disso é que 73% dos profissionais de TI no Brasil já adotaram a inteligência artificial na rotina das empresas para reduzir custos e automatizar processos, além de torná-la parte-chave das iniciativas sociais, inserindo toda sua capacidade nas práticas de ESG (sigla em inglês que representa sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa).

Para Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil, a inteligência artificial é a tecnologia decisiva da época, que ainda trará muitos avanços e benefícios para a sociedade, para as diferentes indústrias e para a economia de modo geral.

“As descobertas de IA atuais não só ajudarão a resolver dilemas importantes, mas também irão colaborar para que a realização de atividades cotidianas se torne mais fácil. Estamos comprometidos a transformar essa promessa em algo real – e faremos isso de forma responsável. Como empresa, nosso objetivo é democratizar a IA e o machine learning para

ajudar as pessoas e organizações a serem mais produtivas. Além disso, é claro, queremos apoiar na solução de questões que são fundamentais para a sociedade”, conclui a presidente da MIcrosoft Brasil.

2006 / Watson

IBM lança o Watson, que responde perguntas feitas por humanos. Com o tempo, passa por adaptações, utilizando Processamento de Linguagem Natural (PLN) e machine learning, para processar um grande volume de dados e oferecer respostas adequadas. Hoje, é uma API para desenvolvimento de bots.

2010 / Siri

Assistente virtual disponível para aparelhos da Apple. Usa Processamento de Linguagem Natural (PLN) e inteligência artificial para responder perguntas, executar ações solicitadas pelos usuários, fazer recomendações, entre outras funções.

2014 – Alexa

Amazon coloca no mercado seu próprio software inteligente para facilitar o dia a dia dos usuários de seus produtos. É uma das assistentes virtuais mais populares atualmente.

2022 – ChatGPT

Criado pela OpenAI, chatbot baseado na tecnologia GPT-3 chega ao mercado apto a responder perguntas e escrever textos de forma bastante similar à capacidade humana.

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Gilberto Ventura, Head of Architecture and Services da Ingram Micro

Por que os clientes PME

escolhem o armazenamento para cargas de trabalho de alto valor PowerVault ME5 DELL

O Dell PowerVault ME5 é um armazenamento simples, rápido e acessível para pequenas e médias empresas (PMEs). O PowerVault ME5 também foi desenvolvido e otimizado especificamente para cargas de trabalho de aplicativos SAN e DAS com desempenho atrativo, capacidade altamente escalável e simplicidade geral de gerenciamento para oferecer suporte facilmente a uma ampla variedade de tipos de cargas de trabalho. O PowerVault ME5 também é validado para uso com servidores Dell PowerEdge, permitindo o acesso rápido a dados de aplicativos, sem comprometimento.

Computação com alto desempenho (HPC)

Proteção e Segurança (CCTV)

Virtual Desktop Infrastructure (VDI)

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Backup e recuperação

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Confie (só) na tecnologia

ENTENDA COMO A ESTRATÉGIA ZERO TRUST PODE AUXILIAR

COMPANHIAS A GARANTIR A SEGURANÇA DE SEUS ATIVOS DIGITAIS

Segundo dados da consultoria Juniper Research, a estimativa de perdas globais relacionadas a fraudes digitais pode chegar a cerca de US$ 48 bilhões em 2023. Diante de um cenário tão preocupante, é essencial que as empresas não dediquem apenas esforços, mas também investimento para garantir a saúde de sua cibersegurança.

Uma das maiores tendências atuais nesse sentido é o chamado Zero Trust Network Access. De maneira geral, o conceito tem como base o ato de não confiar em absolutamente nada e ninguém dentro do ambiente de TI. Até o próximo ano, a estimativa é que pelo menos 40% de todo o uso de acesso remoto seja pautado na modalidade — de acordo com a consultoria Gartner.

“O modelo baseia-se na premissa de que nenhum usuário, dispositivo ou tráfego é totalmente confiável — sendo assim, teria potencial para ser comprometido a qualquer

momento”, explica Daniel Bortolazo, Gerente de Engenharia e Arquitetura da Palo Alto Networks no Brasil. Diante dessa premissa, todos os aparelhos e seres humanos precisam ser verificados e autenticados continuamente antes de receber acesso a recursos ou dados sensíveis.

Esse processo deve ser feito através de uma abordagem embasada em uma política de cibersegurança muito clara, na qual os acessos sejam controlados com base na identidade. De acordo com Alexandre Nakano, Diretor de Segurança e Networking da Ingram Micro Brasil, isso exige que a autenticação e autorização dos acessos sejam realizadas de maneira constante – e não apenas com um login inicial, como é comum.

Bastante recente, o conceito surgiu em 2010, quando a empresa de pesquisa Forrester Research divulgou um relatório a respeito –criado por John Kindervag, pesquisador da companhia – e sugeriu o uso ao mercado.

18 imespecial

O CONCEITO ZERO TRUST DEVE SER

LEVADO AO PÉ DA LETRA, ASSUMINDO QUE TODOS OS ACESSOS À REDE SÃO

POTENCIALMENTE MALICIOSOS

19 especial

COM O TRABALHO REMOTO EM ALTA, O GERENCIAMENTO DE DISPOSITIVOS MÓVEIS

TAMBÉM NÃO PODE SER

NEGLIGENCIADO PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

“A estratégia tomou maior notoriedade, no entanto, depois que gigantes como Netflix, Coca-Cola, Google e o governo norte-americano começaram a aplicá-la”, explica Bortolazo.

Hoje, esta já é amplamente reconhecida pelo mercado e tem sido usada com maior frequência pelas empresas. “Além disso, vem se tornando ferramenta importante para proteger negócios que têm adotado tecnologias em nuvem e de mobilidade – especialmente com a aceleração do trabalho remoto após a pandemia de covid-19”, aponta Nakano.

Comece hoje

Bortolazo explica que o primeiro passo para instalar o Zero Trust é identificar os ativos críticos – isto é, os dados e sistemas fundamentais para o funcionamento da companhia. Com o foco de proteção definido, chega a hora de identificar quais são os tipos de ameaça em potencial à sua segurança, como um malware ou os golpes de engenharia social. Outro ponto importante para ter sucesso com o Zero Trust é levar o conceito ao pé da letra. Isso significa adotar uma postura que assuma que todo acesso à rede é, de fato, potencialmente malicioso.

Além disso, nesse processo, é essencial não deixar de inspecionar todo o tráfego, e não apenas os usuários em si. Lembre-se de que, na prática, o objetivo do conceito é não apenas impedir, mas também limitar os possíveis impactos de um ataque.

Conceito na prática

Uma arquitetura Zero Trust envolve vários componentes de segurança. Entre eles, Nakano destaca autenticação e verificação de cada usuário (identidade), controle de acesso à informação apenas para pessoas autorizadas, e segmentação da rede para limitar o tráfego e ajudar a reduzir a superfície de ataque (microsegmentação).

“Manter as autenticações e autorizações contínuas utilizando ferramentas como autenticação multifatorial (MFA), senhas fortes e certificados digitais também é uma boa abordagem”, diz o Gerente de Engenharia e Arquitetura da Palo Alto Networks no Brasil. Ele destaca também o modelo de autorizações granulares, no qual os usuários só podem acessar informações e sistemas que são necessários para suas funções dentro da companhia.

“As atividades dos usuários autorizados também devem ser continuamente verificadas e monitoradas, para detectar e impedir atividades suspeitas. O mesmo vale para as questões comportamentais a respeito do uso de informações confidenciais. Se utilizadas de maneira não usual, por exemplo, o acesso em questão deve ser bloqueado”, explica o Diretor de Segurança e Networking da Ingram Micro Brasil.

Com o trabalho remoto em alta, o gerenciamento de dispositivos móveis também não pode ser negligenciado pelas empresas. Por isso, o conceito exige o investimento em sistemas que garantam a segurança desses aparelhos onde quer que estejam.

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imespecial
Alexandre Nakano, Diretor de Segurança e Networking da Ingram Micro Brasil

Afinal, atualmente, estes são grandes portas de entrada para ataques cibernéticos.

“Durante a avaliação da infraestrutura existente é essencial, ainda, que todos os componentes trabalhem de maneira integrada, garantindo um ambiente de segurança abrangente”, destaca Nakano. Somado a isso, os já citados monitoramento e análise seguem como atividades determinantes para responder com maior rapidez às ameaças e anomalias.

“Por fim, é necessário ter em mente que a implementação do modelo Zero Trust é um processo contínuo, que deve ser adaptado às necessidades específicas de cada empresa”, aponta Bortolazo. Segundo ele, a contribuição e a educação dos colaboradores também são fundamentais para garantir a boa adesão. O mesmo vale para a validação contínua de sua postura de segurança e comportamento – que pode mudar ao longo do tempo.

Braço direito das empresas

“A maior vantagem desse conceito é que, ao não confiar em nada e ninguém, as companhias se transformam e se preparam para verificar qualquer acesso antes que informações sejam compartilhadas”, conta Nakano. Além disso, reduz o risco de punições relacionadas à violação das regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Para Bortolazo, as principais funcionalidades do Zero Trust são os recursos de automação e integração, o alto controle de fluxo de rede entre todos os ativos (com política de acesso granular), a segmentação de rede, e a minimização do uso de VPNs e firewalls.

“Trata-se de uma postura de segurança bem aprimorada contra as ameaças mais avançadas. Como esta reduz a superfície de ataque e simplifica os quesitos de infraestrutura, a arquitetura ajuda a aumentar a confiança de rede, pois a equipe de TI consegue garantir que os usuários conectemse à internet com segurança – e sem a complexidade associada às abordagens legadas”, conta o Gerente de Engenharia e Arquitetura da Palo Alto Networks no Brasil.

O modelo também diminui a necessidade de implementação de novas tecnologias de segurança com arquiteturas complexas – facilitando a vida das equipes de TI e promovendo a economia de recursos. “Por esses e os demais motivos, Zero Trust é uma das abordagens mais promissoras para proteção de sistemas de dados críticos na atualidade”, garante Bortolazo.

Futuro brilhante

As redes de computadores e sistemas tornam-se mais complexas a cada dia. Por outro lado, os ciberataques têm se mostrado cada vez mais sofisticados. A soma disso gera um cenário no qual as empresas se vêem mais vulneráveis aos ataques – em especial com a maior adoção de tecnologias de virtualização.

Por isso, Nakano alerta que proteger o perímetro não é mais suficiente. “Então, esse modelo que assume que o sistema é hostil – e que a segurança deve ser aplicada em todas as camadas e não somente no tráfego externo – irá garantir maior proteção dos ativos valiosos das empresas.”

Para potencializar essa cultura, Bortolazo explica que é importante que as companhias implementem políticas de segurança cibernética – incluindo treinamento de conscientização para os colaboradores, revisões regulares e testes de penetração para identificar vulnerabilidades no sistema.

O investimento em tecnologias e ferramentas cada vez mais avançadas também será uma tendência impulsionadora para o conceito. Afinal, estimulará a maior aplicação do Zero Trust, transformando-o em padrão de cybersecurity para todas as empresas.

21 especial
Daniel Bortolazo, Gerente de Engenharia e Arquitetura da Palo Alto Networks no Brasil

Notebooks HP

Mais do que nunca, a tecnologia precisa fazer mais pelos negócios.

A HP oferece um amplo portfólio de notebooks, com segurança, design e recursos de colaboração de ponta para manter sua força de trabalho híbrida tão produtiva, conectada e segura como quando todos trabalhavam presencialmente.

Notebook HP 250 G8

Conecte-se usando o Notebook HP250 com tecnologia poderosa e um chassi aerodinamico que e fácil de levar para qualquer lugar.

Workstations HP Z

Estações de trabalho em desktops para profissionais técnicos e criativos que exigem alto desempenho para as cargas de trabalho mais intensas do mundo

Por que escolher um Desktop Z?

Os desktops workstations Z são criados para os fluxos de trabalho mais especializados e exigentes para que você possa encarar os trabalhos mais difíceis. Com tudo incluído sem sacrificar nada.

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Recomendado para projeto/modelagem 3D, renderização e ray tracing em tempo real, simulação simples, edição de vídeo proxy HD/4K, desenvolvimento de software/jogos (incluindo VR), análise de dados tabulares em textos/números e ML/AI/DL

Diagnósticos na nuvem

BORIS BERENSTEIN TRANSFORMA MODELO DE ARMAZENAMENTO DE EXAMES COM SOLUÇÃO DA AWS

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Oarmazenamento de dados pode ser um grande desafio para empresas de diversas áreas. Com a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, as instituições precisam seguir algumas diretrizes para manter todas as informações dos clientes protegidas. De acordo com o estudo The State of Cybersecurity 2023: The Business Impact of Adversaries on Defenders, realizado pela Sophos, 94% dos entrevistados estão trabalhando com especialistas externos para prevenir problemas.

Este é o caso do Grupo Boris Berenstein Medicina Diagnóstica. O centro médico faz parte da rede Dasa de saúde integrada e oferta um serviço completo de diagnóstico por imagem, contando com mais de 400 tipos de exames. Por oferecer uma extensa variedade de exames e ter uma grande quantidade de pacientes, o grupo conta com altas demandas de armazenamento de dados e proteção das informações armazenadas. Nos últimos tempos, o conjunto teve um crescimento exponencial dos negócios. Com isso, o armazenamento on premise não funciona mais.

A instituição não queria expandir a armazenagem local, já que traria grandes custos, não garantiria o atendimento das regras definidas de compliance, nem protegeria as informações sensíveis de acordo com a LGPD. Logo, o grupo precisava de uma solução para ampliar o espaço de depósito dos dados, que facilitasse o recebimento e a segurança das informações.

Solução à altura

Para ajudar nessa questão, o Grupo Boris Berenstein trabalhou em conjunto com a Valcann, parceira Amazon Web Services e especialista em Cloud Intelligence. Antes de sugerir uma solução, a empresa de tecnologia captou informações do fluxo das unidades do centro médico e estudou todo o cenário, para ter mais visibilidade do ambiente do cliente e achar a melhor saída.

Os especialistas da Valcann consideraram uma massa de dados inicial de 15TB, com crescimento de cerca 1,5TB a cada mês. Ao final de um ano, esse volume de dados alcançaria a marca de 33TB.

Com base nesses dados, a solução sugerida foi o Amazon S3 Intelligent-Tiering. Esta opção de

armazenamento em nuvem proporciona economia automática de custos de depósito sem impacto de desempenho ou overhead operacional.

Ao mover as informações para a camada mais econômica, quando o acesso é reduzido, o S3 Intelligent-Tiering otimiza os valores de armazenamento, além de tornar o processo escalável e automatizado. A Valcann fez a implantação dessa infraestrutura da AWS, integrando-a à plataforma de gerenciamento de imagens Philips PACS – utilizada pelo centro de diagnóstico. Nessa etapa, foi essencial garantir a comunicação efetiva da interface do cliente com o Amazon S3, para não haver perda de informações.

Parceria fundamental

A Valcann trabalhou junto a um distribuidor parceiro neste projeto – a Ingram Micro Brasil. Uma das vantagens oferecidas pela empresa foi o prazo maior para pagar e a opção de boletos, que dão uma folga para os clientes.

Além disso, ao se unir à Ingram, o cliente tem a opção de habilitar o nOps no ambiente AWS. Esse serviço ajuda organizações a reimaginar o gerenciamento da nuvem com recursos como o AWS smarts integrado e um UX inspirado no DevOps. Os consumidores contam com uma cadeia de ferramentas – que fornece governança sem retardar equipes de alto desempenho, além de recursos avançados de chargeback.

Problema

resolvido

A solução gerencia, de forma autônoma e ágil, as informações recebidas dos equipamentos de imagem e diagnóstico de todas as unidades. O monitoramento do acesso aos dados ao longo dos dias cria um fluxo para movê-los para classes de armazenamento com menor custo após 90 dias.

Mesmo estando nesta camada, a recuperação dos arquivos se dá em questão de segundos. Não há perda de dados e a gestão entre as classes é feita sem intervenção humana. Em pouco mais de um ano de operação, o Grupo Boris Berenstein já armazena mais de 17.7 TB de informações no serviço de S3, com mais de 60 milhões de dados salvos.

25 case
COM A NOVA SOLUÇÃO, O GRUPO BORIS BERENSTEIN JÁ ARMAZENA MAIS DE 17.7 TB DE INFORMAÇÕES NO SERVIÇO DE S3, COM MAIS DE 60 MILHÕES DE DADOS SALVOS

O que é Machine Learning em Cisco Security?

O cenário de ameaças cibernéticas força as organizações a rastrear e correlacionar constantemente milhões de pontos de dados externos e internos em sua infraestrutura e usuários. É aí que entra a solução de Machine Learning da Cisco Security, ajudando a detectar ameaças de forma inteligente e automatizada.

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Real+Digital

COMO REALIDADE AUMENTADA E REALIDADE MISTA PODEM IMPACTAR DIVERSOS SETORES DA ECONOMIA

Aintegração do mundo real com elementos digitais tem um potencial enorme não só para o entretenimento, mas também para alavancar diversos setores da economia. Entre eles, destaca-se o varejo, que tem usado esse tipo de tecnologia para engajar clientes, melhorando experiências de compra e convertendo mais vendas.

O estudo Consumer Augmented Reality, realizado pela Deloitte Digital em parceria com a Snap, mostra que marcas que oferecem soluções de Realidade Aumentada (RA) ao público têm 41% mais chances de serem consideradas durante uma decisão de compra. A tecnologia em questão permite que as pessoas usem dispositivos como smartphones ou tablets para sobrepor e visualizar objetos virtuais em ambientes físicos.

Uma loja de óculos, por exemplo, pode adotar um recurso de RA para que o cliente experimente diferentes modelos em seu rosto usando somente a câmera do celular. Já uma marca de móveis consegue implementar a solução para que os consumidores observem como mesas, cadeiras e outros itens ficariam em suas casas.

Caio Jahara, cofundador e CEO da R2U, startup de soluções envolvendo tecnologias 3D para aprimoramento da jornada de compra, destaca os benefícios de trabalhar com Realidade Aumentada. “Em nossa base de clientes, os resultados apresentados no último trimestre de 2022 foram de até 40% de incremento de vendas quando o consumidor interage com a tecnologia de RA versus quem não interage”, explica.

O especialista ressalta que o recurso também é um grande aliado para reduzir custos. A logística reversa, por exemplo, tende a ser menos requisitada, já que o cliente tem a oportunidade de “testar” o produto virtualmente antes de fechar a compra. Além disso, as empresas conseguem diminuir despesas com estoque, já que são capazes de oferecer uma ampla variedade de itens sem a necessidade de armazená-los fisicamente.

Muito além do varejo

As soluções de Realidade Aumentada também têm sido exploradas em setores da economia que vão além do varejo. Um estudo realizado pela TeamViewer nos Estados Unidos indica que as companhias que treinam seus funcionários com RA têm 2,5 vezes mais chances de atingir metas de integração. Além disso, 86% dos executivos entrevistados pela empresa afirmaram que a adoção da tecnologia melhorou a qualidade das práticas e capacitações.

Outra possibilidade é implementar a solução nas atividades dos profissionais. “Trabalhadores de uma fábrica, por exemplo, podem utilizá-la para visualizar informações de produção em tempo real e tomar decisões mais informadas”, diz Jahara.

A RA também se mostra uma grande aliada da educação. Com ela, é possível reduzir a necessidade de equipamentos e instalações físicas, diminuindo custos e tornando o aprendizado mais envolvente.

“No setor de saúde, por sua vez, a Realidade Aumentada ajuda a melhorar a precisão e eficiência dos diagnósticos e tratamentos, permitindo que os profissionais visualizem informações importantes em tempo real e com maior clareza”, destaca o especialista. “Já no turismo, o recurso melhora a

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COMPANHIAS QUE TREINAM

SEUS FUNCIONÁRIOS COM RA TÊM 2,5 VEZES MAIS CHANCES DE ATINGIR METAS DE INTEGRAÇÃO

experiência dos visitantes em museus, parques temáticos e pontos turísticos”, completa.

Realidade Mista

Com características semelhantes às da Realidade Aumentada, a Realidade Mista (RM) vem ganhando destaque no Brasil e no mundo. Seu principal diferencial é a possibilidade de interagir com os elementos digitais inseridos nos ambientes físicos.

“A Realidade Mista traz o melhor dos dois mundos, proporcionando interações naturais e intuitivas 3D entre humanos, computador e o ambiente. Essa realidade se baseia em aprimoramentos na pesquisa visual computacional, no processamento gráfico, na tecnologia de vídeo, em sistemas de entrada e na computação em nuvem”, explica Marcondes Farias, diretor de produto de Dynamics 365 e Power Platform da Microsoft Brasil.

Recentemente, a empresa lançou o Microsoft HoloLens 2, distribuído pela Ingram Micro. O dispositivo

RA

visualizar objetos virtuais em ambientes físicos

tem integração ao Teams e permite a interação entre profissionais que estão baseados em diferentes locais ou até países. Com ele, é possível utilizar a Realidade Mista para adicionar, girar e até dar zoom em elementos projetados virtualmente.

Para Farias, a expectativa é de que a tecnologia siga evoluindo e trazendo soluções inovadoras tanto para a vida das pessoas como para o desenvolvimento econômico do País. “A Realidade Mista representa uma parte do metaverso industrial. Ela é promissora porque oferece infinitas possibilidades de uso, todas com o potencial de colaborar com a sociedade direta e indiretamente, ajudando empresas e pessoas a fazerem o seu trabalho com mais eficácia, eficiência e segurança”, finaliza.

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Caio Jahara, cofundador e CEO da R2U permite Marcondes Farias, diretor de produto de Dynamics 365 e Power Platform da Microsoft Brasil

Capacitação é fundamental

ENTENDA A RELEVÂNCIA DAS CERTIFICAÇÕES EM TI E DESCUBRA AQUELAS QUE ESTÃO EM ALTA ESTE ANO

Impulsionado pela transformação digital, o mercado de Tecnologia da Informação (TI) não para de crescer. As mudanças constantes e a demanda por inovação colocaram os profissionais da área no radar das empresas que buscam sair na frente da concorrência. No Brasil, o mercado de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) deve crescer 5% em 2023 –chegando a valer US$ 80 bilhões, segundo a consultoria IDC.

Nesse cenário, as empresas buscam profissionais cada vez mais qualificados em tecnologia. “No entanto, essa capacidade ainda é baixa no Brasil, por conta de uma deficiência crônica na formação de talentos”, destaca Gabriel Bello Barros, líder do Cisco Networking Academy no Brasil.

Porém, isso não significa necessariamente que os especialistas brasileiros ficam atrás dos estrangeiros. Com o mercado de olho nos profissionais que se mantêm atualizados, Barros afirma que aqueles que concluem certificações em TI, por exemplo, e comprovam suas habilidades, acabam se destacando. “A capacitação é fundamental para que os profissionais

se adequem aos novos modelos de negócio dentro do setor de tecnologia”, diz o líder do Cisco Networking Academy no Brasil. E, nesse contexto, as certificações são também uma ferramenta muito útil para os contratadores comprovarem as habilidades e o conhecimento dos candidatos.

Atualização em dia

Ter certificações em TI no currículo é relevante porque estas têm respaldo nacional e internacional. Essa característica amplia o leque de possibilidades para o profissional, pois garante a contratação em uma empresa estrangeira, por exemplo. “Isso destaca os especialistas que as possuem, além de ser um ganho ao mercado brasileiro de TI, que acaba tornando-se mais competitivo”, diz Barros.

Shedia Nassif, Consulting and Industry Solutions

Leader na Ingram Micro Brasil, destaca, contudo, que o mercado de TI é dinâmico e as certificações mais relevantes podem mudar o tempo todo — dependendo da evolução da tecnologia e das demandas de mercado. “Por isso, é importante manter-se sempre atualizado a respeito das tendências e novidades da indústria de TI.”

30 imespecial

Entre as certificações técnicas em alta para 2023, alguns destaques são: AWS Certified Solutions Associate; Microsoft Certified: Azure Administrator Associate; Certified Information Systems Security Professional; VMware Certified Associate - Networking (CCA - N) e Cisco Certified Network Associate (CCNA).

“Tendo em vista uma grande demanda mundial por cibersegurança e gestão de redes, a Cisco vem apostando em certificações nas áreas de segurança cibernética, redes e programação como as mais relevantes para o ano”, diz Barros. “Recentemente, a Cisco anunciou duas novas certificações de nível de entrada, a Cisco Certified Support Technician (CCST) Cybersecurity e a Cisco Certified Support Technician (CCST) Networking. Estas novas certificações são um excelente trampolim para os alunos validarem suas habilidades e, em seguida, prosseguirem para certificações de nível associado, como CCNA, CyberOps Associate ou DevNet Associate.”

Na outra ponta, as empresas têm nas certificações de TI um aliado para potencializar as habilidades de seus colaboradores. Mais do que a capacidade técnica, esse tipo de investimento tende a aumentar também a

Parceiro de negócios

AIngram Micro é um dos maiores distribuidores de soluções de tecnologia do mundo, dispondo de uma diversidade de serviços para ajudar empresas a certificar suas equipes de TI”, destaca Shedia Nassif, Consulting and Industry Solutions Leader na Ingram Micro Brasil. Estão à disposição diversos treinamentos técnicos ministrados por instrutores especializados em tecnologia. Essas dinâmicas contemplam ampla variedade de tópicos e podem ser realizadas de maneira online ou presencial. A companhia trabalha, ainda, com vários fabricantes de tecnologia para oferecer certificações reconhecidas pelo mercado – assim como orientações a respeito dos certificados mais relevantes para cada negócio. Além disso, Shedia explica que a Ingram Micro oferece serviços de consultoria para ajudar empresas a elaborar planos estratégicos. Mentorias e treinamentos com foco em aceleração de vendas também estão no portfólio.

performance geral e a produtividade das equipes. “Os ganhos ainda se estendem ao mercado, uma vez que as certificações comprovam o desenvolvimento profissional do time de TI”, aponta o líder do Cisco Networking Academy no Brasil.

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Gabriel Bello Barros, líder do Cisco Networking Academy no Brasil

Use, recicle e reuse

RECICLAGEM DE LIXO ELETRÔNICO É ESSENCIAL PARA O MEIO

AMBIENTE E AUXILIA NA GERAÇÃO RENDA A EMPRESAS

Odescarte e a reciclagem de componentes eletrônicos é essencial para o meio ambiente, além de ajudar as empresas. Entretanto, de acordo com o estudo Resíduos eletrônicos no Brasil – 2021, realizado pela Radar Pesquisas em parceria com a Green Eletron, o Brasil é o quinto país que mais gera esse tipo de lixo no mundo.

Ainda segundo o relatório, os brasileiros produziram cerca de 2 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos. Contudo, somente 3% desse montante foi reciclado. “Os eletroeletrônicos fazem parte da nossa sociedade, estando presentes nas atividades pessoais e de trabalho, o que resulta em uma grande quantidade de produtos sendo usados diariamente. Descartá-los de forma inadequada representa também um enorme desperdício, uma vez que foram necessários vários recursos naturais e energia para a fabricação”, diz Ademir Brescansin, gerente executivo da Green Eletron.

Reciclagem dos componentes

A Green Eletron é uma das empresas que oferecem o serviço de reciclagem do lixo eletrônico. Desde 2018, a instituição possibilitou o reaproveitamento de mais de 818 toneladas de pilhas e de mais de 5.750 toneladas de eletroeletrônicos.

Além de ter um grande impacto no meio ambiente, a reciclagem de aparelhos é benéfica para as empresas. "Como as organizações têm uma obrigação legal, pela PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), de promover a logística reversa dos produtos que colocam no mercado, essa reutilização auxilia as instituições de diversas maneiras. Por exemplo, no cumprimento da lei, no reaproveitamento de materiais extraídos no processo e, por isso, na economia ao evitar que seja necessário utilizar recursos para extrair novamente da natureza", afirma Ademir. As empresas distribuidoras, fabricantes e

importadoras devem oferecer aos seus consumidores sistemas de logística reversa ou se associar a sistemas coletivos, como o da Green Eletron, para que os pontos de coleta sejam acessíveis a toda a população. Este é o caso da Ingram Micro Brasil, que trabalha em parceria com a instituição de reciclagem, para promover o reaproveitamento de materiais eletroeletrônicos.

A Ingram Micro forma uma ponte entre os parceiros e vendedores, com a Green Eletron, auxiliando no recebimento de dispositivos para a reciclagem. Por ser especialista na área de tecnologia, a empresa busca reforçar a reutilização desses materiais, mas também o

Ademir Brescansin, gerente executivo da Green Eletron

32 imespecial

cuidado no tratamento dos componentes que serão reciclados. “Todos os equipamentos, que vêm para a Ingram, seguem por protocolos de limpeza de dados. Então, as empresas que mandam dispositivos não precisam ter nenhuma preocupação com vazamento de informações, porque utilizamos as ferramentas mais confiáveis e poderosas do mundo para garantir que essa limpeza seja feita do jeito correto. Além disso, o lixo eletrônico está seguindo uma destinação propícia para

DESCARTE INADEQUADO DE ELETRÔNICOS REPRESENTA DESPERDÍCIO

cada estilo de utensílio” explica Paulo Batista, gerente de unidade da Ingram Micro Brasil.

Início da mudança

Muitas organizações já estão se mobilizando para fazer parte dessa mudança, tendo um impacto positivo no meio ambiente. Entretanto, ainda há um longo caminho para se trilhar em busca de uma quantidade ideal de componentes reciclados.

“A reciclagem das pilhas gastas e dos aparelhos elétricos ou eletrônicos já é uma realidade e contribui muito para um futuro mais sustentável. No entanto, só conseguimos realizá-la com a ajuda das empresas e de toda a população se interessando e descartando de forma correta e em locais certos”, finaliza Ademir.

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Ponto de descarte de lixo eletrônico da Green Eletron. Amontoado de celulares que serão reciclados. Processo de separação de dispositivos e pilhas para a realizar da reciclagem.

Aumento de videoconferências em 20201

O FUTURO DIANTE DOS

NOSSOS OLHOS:

Crescimento de reuniões de UC com vídeo de 2019 a 20202

11% 400% 71% 274%

Profissionais da área de informação que nunca ou raramente usam vídeo em reuniões3

Profissionais da área de informação que usam vídeo pelo menos uma vez por dia3

SI ST EM A Ó P T I CO E XCELENT E, D E SIG N I MP R E SS I ONANT E.

VA N TAGE N S D O R AL LY BA R

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Opções flexíveis de implantação: realize reuniões usando Microsoft Teams, Zoom, GoTo, Pexip ou RingCentral em modo appliance, sem a necessidade de um computador. Se preferir, conecte a um computador ou laptop e use com qualquer software.

Simplicidade de configuração e gerenciamento de cabos: a montagem pode ser feita em uma mesa, uma aparador, na parede ou em um suporte de TV para melhor aproveitamento do espaço com elegância. O gerenciamento de cabos integrado mantém as conexões firmes.

Monitoramento, gerenciamento e suporte fáceis: mantenha-se informado à frente dos problemas com o Logitech Sync. Monitore o status, envie atualizações e firmware por push e extraia insights com métricas, como contagem de pessoas.

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MO ST R E O MELHO R D E TO D O M U N D O. Entre em contato hoje mesmo p ara saber mais sobre o Logitech Rally Bar. 1Revolucione a experiência de reunião com barras de videoconferência multifuncionais robustas Frost e Sullivan, janeiro de 2021. 2Sucesso da colaboração no ambiente de trabalho híbrido Recon Research, outubro de 2020 3Recon Research, junho de 2020

Game também é esporte

MERCADO DE E-SPORTS VIVE UM DE SEUS MELHORES MOMENTOS EM 2023

36 imespecial

Apesar de terem ganhado ainda mais popularidade nos últimos anos, os esportes eletrônicos –conhecidos popularmente como e-Sports – não são uma novidade. A modalidade surgiu no início da década de 1970, na Universidade de Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos, quando um grupo de estudantes organizou as “Olimpíadas Intergalácticas de Spacewar”, jogo de computador que era um dos grandes sucessos da época.

Diferentemente das competições atuais, que reúnem centenas de pessoas e oferecem prêmios em dinheiro que chegam aos seis dígitos, o primeiro torneio de jogos eletrônicos do mundo teve cerca de 20 participantes. O vencedor, Bruce Baumgart, ganhou um ano de assinatura da revista Rolling Stone.

O primeiro grande campeonato oficial de e-Sports, por sua vez, foi realizado somente em 1980, pela Atari. Batizado de “Space Invaders Championship”, o evento reuniu 10 mil jogadores de diversas partes dos Estados Unidos. A campeã foi Rebecca Heineman, premiada com um arcade Asteroids, da própria Atari.

Nos anos seguintes, os esportes eletrônicos ganharam ainda mais relevância, principalmente com a chegada da internet e da banda larga. Rafael Queiroz, General Manager Brazil da Team Liquid, uma das principais equipes internacionais de e-Sports, afirma que fatores como transmissões em tempo real (com a chegada das plataformas de streaming), investimento de grandes marcas endêmicas e não endêmicas, cobertura midiática e de criadores de conteúdo, profissionalização do cenário e criação de organizações especializadas impulsionaram o crescimento do setor.

A aceitação e o engajamento do público também foram essenciais para consolidar a modalidade como parte da indústria de entretenimento. “Podemos dizer que o principal fator é a competitividade que desperta fortes emoções para os torcedores e

E-Sports nos Jogos Olímpicos

OComitê Olímpico Internacional (COI) confirmou a realização das Olimpíadas de e-Sports 2023. Programado para junho, o evento terá nove modalidades. Os games escolhidos são simuladores virtuais de tiro com arco, beisebol, xadrez, ciclismo, dança, motorsport, vela, taekwondo e tênis. Entre os títulos mais famosos, destacam-se Gran Turismo 7 e Just Dance 2023. Gamers de todas as partes do mundo poderão participar das seleções para as finais, que ocorrerão em Singapura entre 22 e 25 de junho. As decisões serão transmitidas ao vivo no site oficial dos Jogos Olímpicos e nas redes sociais do COI.

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Ricardo Rodrigues, Director & Chief Commercial Executive da Ingram Micro Brasil

TRÊS

DEVEM IMPULSIONAR OS

AVANÇOS

os mais populares

NO ESTILO METAVERSO E NOVAS FORMAS DE MONETIZAÇÃO A

as pessoas envolvidas neste cenário”, diz o especialista. O resultado de tudo isso reflete no sucesso dos campeonatos de jogos eletrônicos e na economia. Em 2021, os e-Sports movimentaram US$ 175,8 bilhões no mundo, segundo a consultoria Newzoo. A expectativa é de que a receita suba para US$ 200 bilhões em 2023.

e-Sports no Brasil

A popularidade dos e-Sports cresce cada vez mais entre os brasileiros. De acordo com o relatório Global Esports Market Report, da Newzoo, o País ficou em terceiro no ranking das nações que mais assistiram a torneios em 2019, com 21,2 milhões de pessoas. Desses, 12 milhões foram classificados como espectadores ocasionais e mais de 9 milhões eram fãs que acompanhavam a modalidade regularmente.

s modalidades mais populares e rentáveis do mercado de e-Sports variam conforme cada país. No Brasil, os favoritos são os jogos de tiro táticos, como Tom Clancy’s Rainbow Six: Siege, Valorant e Counter Strike: Global Offensive. Outra categoria de games que faz sucesso é a dos Battle Royales, que inclui títulos como Free Fire, PUBG e Fortnite. Os MOBAs (Multiplayer Online Battle Arena), por sua vez, fecham a lista dos jogos mais populares, embalados por nomes como League of Legends e Dota 2.

Outro fator importante é que o Brasil tem recebido e marcado presença em muitos campeonatos de jogos eletrônicos. Segundo dados da comunidade Esports Earnings, este foi o 4º país que mais faturou com premiações de e-Sports em 2022, alcançando a marca de R$ 52,2 milhões.

“O brasileiro é apaixonado por e-Sports, e uma prova recente dessa paixão foi a linda festa que os torcedores realizaram durante a última edição do Major, o campeonato mundial de CS:GO, que aconteceu no final do ano passado, no Rio de Janeiro”, afirma Queiroz. “A festa teve repercussão global e, guardadas as devidas proporções, lembrou muito as arquibancadas de futebol”, completa.

Ricardo Rodrigues, Director & Chief Commercial Executive da Ingram Micro Brasil, explica que o sucesso dos e-Sports colabora com a economia do País. “Tudo isso contribui diretamente com o mercado, já que os jogadores utilizam muitas soluções de tecnologia. Além de hardwares, computadores e displays, outro fator que se destaca é a parte de cibersegurança, que funciona nos bastidores das competições”, diz.

Apesar da retração econômica e do aumento na inflação mundial, a expectativa é de que os e-Sports continuem crescendo. Uma pesquisa realizada pela consultoria Bain & Company destaca três principais tendências que devem impulsionar o setor: os constantes avanços tecnológicos da indústria, as experiências no estilo metaverso e as novas formas de monetização.

Para Rodrigues, o desenvolvimento esperado da indústria de jogos eletrônicos ao longo dos próximos anos deve continuar gerando mais necessidades tecnológicas. Sempre atenta às novas demandas do mercado, a Ingram Micro Brasil já atende boa parte delas, proporcionando soluções tanto para a performance dos gamers como para empresas da área e organizadoras de torneios.

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Rafael Queiroz, General Manager Brazil da Team Liquid
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