Revista Designando

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JULHO/2017 - ED. 1

VENDA PROIBIDA

DESIGN INTELIGENTE O universo demostra forte evidência de ter sido planejamento intencionalmente

ERGONOMIA

A ciência que deixa vida melhor

IMPRESSÃO 3D

E como pode ser usada na prototipagem?

SEMIOTICA

Simbolismo, como identificar e suas utilizações

DESIGN DE SUPERFÍCIE Está por toda parte em nosso dia a dia



FOTO MATERIA PRINCIPAL E PAGINA

2017/1

SUMÁRIO


DISCIPLINA: EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Orientador Maurício Alexandre Cauduro Projeto de Editoração Eletrônica

Ingrid Ledel, Janaína Anhaia e Rita de Cássia Miranda


Tutorial - Brasão em gesso Para a realização do tutorial asseguir você vai precisar de:

O brasão de massa foi colocado no centro da cama. Deixando um suspiro ao redor do brasão.

Alginato para impressões Modeling clay - plastilina 2 potes de plástico 1 garrafa pet com água Estecas para biscuit Gesso pedra

Para preparar o alginato utilizar uma medida para duas de água. E adicionar a cama para confeccionar

Fita adesiva impermeável Papel triplex Óleo de bebê (desmoldante)

E vamos por a mão na massa! Com o desenho do brasão definido, passar sua forma para a plastilina com auxilio das estecas para a modelagem.

Antes da próxima etapa, fazer o molde de alginato, isolar o brasão com desmoldante (óleo de bebê), para facilitar a retirada da massa do molde. Fazer uma cama com papel triplex. E vedar as laterais com fita adesiva impermeável, para evitar o vazamento do alginato.

Com o molde do brasão pronto, misturar uma medida de gesso pedra para uma de água e despejar sobre o molde.

Com o gesso curador, retirar com cuidado do molde. Lixar a peça se necessário e para selar utilizar a mistura de cola branca com farinha de trigo. Para a pintura usar

E está pronto seu brasão!


Ergonomia A ciência que deixa a vida melhor Mas o que é ergonomia?

Descrita como a ciência do cotidiano, a ergonomia utiliza o conhecimento da performance humana em conjunto com design e engenharia para criar sistemas, produtos e serviços seguros e eficientes. É uma disciplina baseada na ciência, que reúne conhecimentos de outras disciplinas como anatomia, fisiologia, psicologia, engenharia e estatísticas para garantir que o design complemente os pontos fortes e capacidades das pessoas minimizando os efeitos de suas limitações. Em vez de esperar que as pessoas se adaptem a um produto de uma maneira desconfortável, estressante ou perigosa, ergonomistas procuram entender como um produto, local de trabalho ou sistema pode ser projetado com o objetivo de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema. Nossas medidas, movimentos, visão, audição, olfato, tato e até nossa forma de raciocínio, têm sido coletados para serem aplicados em projetos, com a intenção de dar conforto e otimizar o uso em produtos e serviços do dia a dia.

Importância

Sketches de microergonomia.

Em uma sociedade em que a tecnologia ganha cada vez mais espaço, o conhecimento sobre ergonomia se torna cada vez mais importante, não só para quem projeta, mas também para

quem utiliza o produto final. Desde o simples uso de um controle remoto, até sistemas de transporte e atendimentos médicos possuem estudos de ergonomia. Esta que intermédia a interação entre homem e produto final, com o intuito de otimizar essa relação. “Ergonomics is about applying science and method to what might otherwise be assumed as common sense, you could call it ‘evidence-based design”, Dr. Mark Young, do Instituto de Design da Brunel University. (Ergonomia é aplicação da ciência e método no que poderia ser assumido como “senso comum”, podemos até chamar de design baseado em evidências. Tradução livre). Ergonomia é o herói não reconhecido do que chamam de um “bom design” e muitas vezes é apenas lembrado pela sua ausência, quando um produto é mal projetado ou de difícil utilização . É uma linha tênue entre confundir a torneira de água quente e fria, e até evitar desastres. A falta de um design ergonômico pode desencadear uma utilização frustrante do produto e do serviço, um elemento mal posicionado ou mal comunicado em qualquer sistema pode até causar danos. As indústrias têm reconhecido a importância de minimizar o risco de erro humano. Por exemplo, na área da saúde, ergonomistas estão trabalhando juntamente com profissionais da área, gestores e especialistas de TI para desenvolver sistema de saúde mais seguros e acertivos. Além disso, muitos


equipamentos que encontramos em um ambiente clínico, são desenvolvidos e avaliados por especialistas de fatores humanos.

Domínios

Ergonomia Física: lida com as respostas do corpo humano à carga física e psicológica. Diz respeito às características da anatomia humana e o ambiente de trabalho em relação à atividade física resultante. Ergonomia cognitiva: refere-se aos processos mentais (percepção, atenção, cognição, controle motor e armazenamento e recuperação de memória) e a maneira como eles afetam as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Ergonomia organizacional ou macroergonomia: tem rela ção com estrutura organizacional e processos do ambiente de trabalho.

Afinal, o que fazem os ergonomistas? Os ergonomistas basicamente preveem e resolvem problemas, antes que eles ocorram. Devem olhar para todos os tipos de ambientes de trabalho atentamente para entender como podem fazer as coisas melhores para as pessoas que convivem ali.

Sketches


Para nós, criativos, designers e engenheiros, a impressão 3D é a materialização de uma ideia. Quando você imprime um produto esse passa a ganhar “vida”.

Impressão 3D? E como pode ser usada na prototipagem? As primeiras impressoras 3D surgiram a mais ou menos duas décadas, eram impressoras caras e bem grandes. Hoje elas estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia e podemos dizer que ainda é um assunto bem recente, visto que a sua popularização faz um pouco mais de três anos. Logo que surgiram as primeiras impressoras 3D, lembro-me bem que

esse “evento” tornou-se um sonho de consumo, e foi um pensamento comum a vários amigos e profissionais da área. Pelo ponto de vista da indústria e todos os departamentos envolvidos no desenvolvimento de produto, podemos dizer que surgiu uma ferramenta de apoio técnico para estudos, modificações e testes de funcionalidade. Fato de extrema importância para


possíveis problemas fabris vistos, o “alto” custo envolvido no desenvolvimento das ferramentas e moldes de fabricação do produto final com o passar do tempo as impressoras 3D foram evoluindo, ganhando resolução, desempenho, cores e materiais. Para termos ideia de como as “pequenas” impressoras evoluíram, hoje, além do acesso fácil a essa tecnologia, é possível imprimir de pequenas joias a alimentos, produtos, pisos e até mesmo casas. Fico ansioso e curioso para saber até onde chegaremos.

ta de design digital para o cliente, a proposta ou propostas escolhidas passam para a fase de 3D, onde é possível adequar o design à mecânica do produto e trabalhar todas as fixações, torres e nervuras internas, o que chamamos de detalhamento de projeto ou engenharia interna.

Protótipo

3D

Industrial Design Posso comentar de projetos dos quais vivo diariamente, de indústrias de bens de consumo, automação residencial, médico-hospitalar a fabricante de moedas. Em geral quando apresentamos uma propos-

É na fase 3D que unimos o design e a engenharia para tornar o produto fabricável. Também é nesta etapa que geramos os arquivos utilizados para a impressão dos protótipos e normalmente um projeto possui mais do que um protótipo. Qualquer alteração que precise ser feita no protótipo volta ao 3D e por garantia e controle novos protótipos são feitos até que o produto esteja seguro de qualquer possível falha de processo. Porém ainda hoje existem empresas que preferem economizar nos protótipos e arriscar.

Quando se tem um protótipo nas mãos, independente do tamanho desse produto fica muito mais fácil mensurar suas proporções, ergonomia e design do que simplesmente velo em 3D na tela do seu computador.


Empresas

Dentro das empresas que atuo todos eles trabalham levando a prototipia 3D como fase de projeto. Ainda não trabalhei com indústrias que aceitam o risco de desenvolver um produto sem antes testá-lo na fase de protótipo. Acredito que é papel do profissional orientar e sugerir, além do mais, somos seres humanos e estamos sujeitos às falhas. Em geral os protótipos de produto para as empresas que trabalho, tem sido impressos em plásticos e gesso, em alguns casos. Mas os protótipos não se resumem apenas nas impressões 3D, esses podem ser feitos de inúmeros outros materiais como metal, madeira, isopor, etc., usinados, por exemplo os protótipos e/ou mock-ups podem sair coloridos ou ainda receber acabamento de pintura para se tornar ainda mais realistas, tão realistas que se forem colocados entre outros produtos, dificilmente perceberiam a

diferença. Logo, a técnica utilizada para a criação do protótipo vai depender do tipo do seu produto e o profissional saberá indicar qual o melhor material e processo indicado para se conseguir resistência, esforço ou simplesmente “visual”. Acima comentei sobre a facilidade de acesso às impressoras 3D, basta digitar no Google que aparecem diversas empresas especializadas. Com a modernização das tecnologias, os custos caíram e elas entraram em nichos bem variados de mercado, podem ser compradas simplesmente para a criação de um brinquedo ou até mesmo uma prótese funcional. E para finalizar, abaixo segue a diferença entre mock-up e protótipo: Mock-up ou “maquete” é exatamente disso que se trata: um modelo mais detalhado do produto final, em que as questões estéticas são importantes e as funcionalidades básicas são demonstradas de uma

forma estática podendo ser feito em diferentes escalas. Protótipos são exemplos iniciais e funcionais de um produto. Eles não têm todas as características planejadas, senão seriam o produto final propriamente dito, mas permitem ao usuário interagir como se o fizesse com o produto final real. Dessa forma, não são modelos estáticos como os mock-ups, e sim simuladores com a intenção de planejar e, principalmente, avaliar critérios de usabilidade e de experiência de usuário.


Vantagens Redução de tempo, custos e materiais A possibilidade de imprimir peças muito complexas de uma só vez, com a quantidade exata de matéria prima necessária para sua confecção é uma das grandes vantagens da impressão 3D. Na, indústria aeroespacial, por exemplo, em que as matérias primas são muito caras, isso implica em uma considerável redução de custos, evitando desperdícios. Além disso, a alta precisão no design, permite o encaixe perfeito

de peças de substituição e manutenção, economizando tempo com ajustes e correção. Recentemente apresentamos um caso em que foi realizada a manutenção de uma aeronave em alto mar, graças à tecnologia de impressão 3D, que demonstra toda a agilidade e versatilidade desse processo e a excelente relação custo benefício na escolha dessa solução.


CAPA

Foto original de /rafaeloliveiraweb.blogspot.com.br/ (editada)


Design Inteligente Design Inteligente é uma Teoria que emprega métodos científicos para concluir que muitas características do Universo e dos seres vivos seguem um padrão de origem inteligente, não por um processo não guiado como a seleção natural.


O Universo demonstra forte evidência de ter sido planejado intencionalmente.

Os teóricos da teoria argumentam que o design pode ser deduzido estudando-se as propriedades informacionais dos objetos naturais para determinar se eles portam o tipo de informação que, em nossa experiência, se originam de uma causa inteligente. A forma de informação que observamos é produzida por uma ação inteligente, e assim indica seguramente o design, que é geralmente verificado por características como a “complexidade especificada” ou a “informação complexa e especificada” (ICE). Um objeto ou evento é complexo se ele for improvável, e especificado se corresponder a algum padrão independente. Ao contrário do que muitos supõem, o debate sobre o design inteligente é muito maior do que o debate sobre a teoria da evolução de Darwin. Isso porque muito da evidência científica a favor do design inteligente vem de áreas científicas que a teoria de Darwin ignora: Física e Cosmologia, a Química da Origem da Vida e a Bioquímica do Desenvolvimento de Complexidade Biológica.

“Uma interpretação de senso comum dos fatos sugere que um superintelecto brincou com a Física, bem como com a Química e a Biologia”. Fred Hoyle, cosmólogo. O design inteligente começa com a observação de que agentes inteligentes geram grandes quantidades de informação complexa e especificada (ICE). Pesquisas sobre as células revelam grandes quantidades de informação bioquímica armazenadas em nosso DNA, na sequência dos nucleotídeos. Nenhuma lei física ou química dita a ordem das bases de nucleotídeos em nosso DNA, e as sequências são altamente improváveis e complexas. Além disso, as regiões codificadoras do DNA exibem disposições sequenciais das bases necessárias para produzir proteínas funcionais. Em outras palavras, elas são altamente especificadas no que diz respeito às exigências independentes da função e da síntese de proteínas. Assim, quase todos os biólogos moleculares agora reconhecem que as regiões codificadoras do DNA possuem um “conteúdo de informação” – onde o “conteúdo de informação” em um contexto biológico quer dizer exatamente “complexidade e especificidade”. Até o zoólogo ateu Richard Dawkins admite que “a biologia é o

estudo de coisas complicadas que dão a aparência de terem sido planejadas intencionalmente para um propósito”. Ateus como Dawkins creem que processos naturais não guiados fizeram todo “planejamento intencional”, mas o teórico do design inteligente Stephen C. Meyer destaca: “Em todos os casos onde sabemos que a origem causal do ‘conteúdo de alta informação’, a experiência tem demonstrado que o design inteligente desempenhou um papel causal.” O método científico é um processo de quatro etapas envolvendo observações, hipóteses, experimentos e conclusão. Nesse sentido, a TDI usa o método científico para afirmar que muitas características da vida são intencionalmente planejadas – para detectar complexidade irredutível em diversos sistemas bioquímicos, tais como o flagelo bacteriano. Além disso, quanto mais descobrimos sobre a célula, mais estamos aprendendo que ela funciona como uma fábrica em miniatura, repleta de motores, usinas elétricas, trituradores de lixo, pontos de identificação, corredores de transporte e, mais importante de tudo, CPUs. A maquinaria de processamento de informação central da célula opera em um código baseado em linguagem, composto de circuitos e máquinas irredutivelmente complexas: a quantidade inumerável de


enzimas usadas no processo que converte a informação genética em proteínas no DNA, elas mesmas são criadas pelo processo que converte o DNA em proteínas. Muitos sistemas bioquímicos fundamentais não funcionarão, a menos que sua maquinaria básica esteja intacta. Assim, como que tal complexidade evoluiu por meio de um processo darwinista “cego” e “não dirigido”, por numerosas, sucessivas e pequeníssimas modificações? Desde que a linguagem celular exige um autor, e as máquinas microbiológicas requerem um maquinista, e os programas geneticamente codificados requerem um programador, um número crescente de cientistas pensa que a explicação mais extraordinária seja a o design inteligente.

Que padrão é esse? Considerado como ‘a regra de ouro’, que é conhecida por muitos de nós ligados ao design, arquitetura, fotografia, publicidade, escultura, pintura, música, entre outras artes e técnicas. Usada para atingir a perfeição e além de ser encontrada em tudo que é vivo também corresponde a um estudo matemático muito importante, a proporção áurea, há quem diga que é a proporção divina, a proporção utilizada por Deus para dar forma ao mundo pelo fato de ser descoberta em muitos aspectos. Este número de Ouro é representado pela letra grega (Phi).

caracol

é

de

1,618.

– A proporção em que aumenta o diâmetro das espirais das sementes de um girassol é de 1,618.

– A proporção em que diminuem as folhas de uma árvore à medida que subimos é de 1,618.

Conteúdo na íntegra:

Por www.criacionismo.com.br em 17/10/2014

O número Phi corresponde a 1,618. Segundo a Proporção Áurea é de 1 cm para 1,618 cm, sendo essa a relação de equilíbrio ideal. Tais aspectos são: – A proporção de abelhas fêmeas em comparação com abelhas machos numa colméia é de 1,618. que das

– A proporção aumenta o tamanho espirais de um

– As estrelas distribuem-se perante um astro principal numa espiral obedecendo à proporção de 1,618.


– Medindo a sua altura dividindo pela altura do seu umbigo até o chão; o resultado é 1,618. – Medindo o seu braço inteiro, dividindo pelo tamanho do seu cotovelo até ao dedo; o resultado é 1,618. – Meça os seus dedos, e verifique que a falange, falanginha e falangeta inserem-se num retângulo de ouro e como tal têm a relação de 1,618. – Meça a sua perna inteira e divida pelo tamanho do seu joelho até o chão. O resultado é 1,618 – A altura do seu crânio dividido pelo tamanho da sua mandíbula até o alto da cabeça dá um resultado de 1,618. etc…etc…etc. Ora se tudo isto é verdade, porque não desenvolver mais a aplicação da proporção áurea em projetos de design para atingir a perfeição e assim obter um melhor resultado? Conteúdo na íntegra:

Por Mauro Gaspar, em 3 de junho de 2015

Este é o segredo! Aplicar a proporção:

Ou usar o ‘retângulo de ouro’, que forma a espiral áurea, como grid:


Principais objeções: Objeção 1: O projeto inteligente não é ciência. Resposta: […] a ciência é uma busca pelas causas e existem apenas dois tipos de causas: a inteligente e a não inteligente (natural). A afirmação dos darwinistas de que o projeto inteligente não é ciência está baseada em sua definição tendenciosa de ciência. Mas isso é fazer uma argumentação em círculos! Se a sua definição de ciência exclui as causas inteligentes de antemão, então você nunca considerará o projeto inteligente como ciência. Objeção 2: O projeto inteligente possui motivações religiosas. Resposta: Existem dois aspectos nessa objeção. O primeiro é que algumas pessoas ligadas ao projeto inteligente podem estar motivadas pela religião. E daí? Isso faz o projeto inteligente ser falso? Será que a motivação religiosa de alguns darwinistas torna o darwinismo falso? Não, pois a verdade não reside na motivação dos cientistas, mas na qualidade das evidências. A motivação do cientista ou a sua tendência não necessariamente significam que esteja errado. Ele poderia ter um viés e ainda assim estar certo. O viés ou a motivação não é a questão principal— a verdade é que é. O segundo aspecto dessa objeção é a acusação de que os defenso-

res do projeto inteligente não possuem evidência alguma para sua visão — estariam simplesmente repetindo aquilo que a Bíblia diz. Esse aspecto da objeção também não funciona. As crenças do projeto inteligente podem ser compatíveis com a Bíblia, mas não estão baseadas na Bíblia. Como vimos, o projeto inteligente é uma conclusão baseada em evidência empiricamente verificada, e não em textos sagrados. Objeção: O projeto inteligente comete a falácia do Deus das lacunas. Resposta: A falácia do Deus das lacunas acontece quando alguém acredita erroneamente que Deus provocou o fato quando, na realidade, o fato foi causado por um fenômeno natural ainda não descoberto. As pessoas acreditavam, por exemplo, que os relâmpagos eram causados diretamente por Deus. Havia uma lacuna em nosso conhecimento sobre a natureza e, assim, atribuíamos os efeitos a Deus. Os darwinistas afirmam que os teístas estão fazendo a mesma coisa ao afirmar que Deus criou o Universo e a vida. Estariam eles corretos? Não, por diversas razões. Em primeiro lugar, ao concluirmos que a inteligência criou a primeira célula ou o cérebro humano, não o fazemos simplesmente porque carecemos da comprovação de uma explicação natural. Também é porque temos uma evidência positiva e empiricamente

detectável que aponta para uma causa inteligente. Em segundo lugar, os cientistas do projeto inteligente estão abertos a causas tanto naturais quanto inteligentes. Eles não se opõem à pesquisa contínua para uma explicação natural para a primeira vida. Estão simplesmente observando que todas as explicações naturais conhecidas fracassam e que todas as evidências empiricamente detectáveis apontam para um Projetista inteligente.

Conteúdo na íntegra:

Por Dr. Marcos Eberlin, brasileiro, químico e membro da Sociedade Brasileira do Design Inteligente (SBDI)


MATERIA 3

Anatomia da Linguagem visual

São usados para condensar a informação.

Carregam consigo um significado e o dever de difundir o mesmo.

Simbolos

Quando utilizamos símbolos temos que saber todos os seus significados, para não acabar passando a mensagem errada ao usuário. O simbolismo requer uma simplificação radical, a redução de detalhes visuais a seu mínimo. E para este ser eficaz além de ser reconhecido este deve também ser lembrado e reproduzido e por isto não pode conter grande quantidade de informação pormenorizada. Nos exemplos a seguir você pode identificar os atributos mínimos que um símbolo deve contemplar e os seus usos. O símbolo pode ser rapidamente identificado pela sua simplicidade e abstração de detalhes.

Devem ser reconhecido facilmente, mas alguns exigem conhecimento básico do público.

Possuí significados universais e eficientes.

+=


Toda a experiência visual está sujeita à interpretação individual.

de gorro:

Todo o designer, ao menos na faculdade, já criou algum símbolo. Sabemos dos cuidados que devemos ter e evitar equívocos que levem as pessoas a verem algo que nós não tínhamos visto e que pode prejudicar a imagem da empresa e a nossa. Um dos principais erros cometidos é o excesso de conceitos abstratos abordados em apenas um símbolo ou ainda quando abordam mais de um conceito visual no mesmo símbolo. Estes “erros” confundem o leitor, as pessoas não conseguem identificar qual são os conceitos e por vezes fazem confusões, encontrando até significados que o criador do símbolo não criou. Como podemos ver no símbolo do Carrefour, em uma pesquisa rápida na web você vai encontrar diversos significados que as pessoas encontraram e algumas tantas páginas da web com as explicações reais. Mas perceba, quando precisamos explicar para as pessoas o que elas deveriam ter visto, é porque não deu certo, ok? As pessoas viam uma carinha feliz ou um E.T.

Ou até uma âncora, mas está era proposital...O que era de verdade? Um “C” em um cruzamento, que remetesse o local da primeira loja na França, por isso as cores:

público entendesse o real significado do símbolo, o que não é algo bom para a empresa, que decidiu então mudar a marca:

Sim, foi preciso desenhar para que o grande

Agora o “C” em negativo no símbolo é da mesma tipografia do logotipo.

ANUNCIO


DESIGN DE SUPERFÍCIE Talvez você possa até não saber muito sobre o assunto ou até mesmo não se interessar, mas a verdade é que o design de superfície está por toda parte em nosso dia a dia. Desde os tempos das cavernas, com as pinturas rupestres, o homem utiliza as superfícies para se expressar. Pois é, não há nada de “recente” na origem dessa ramificação do design. Como definição, podemos dizer que essa é a área do design responsável pela ocupação da superfície de objetos do nosso cotidiano, seja por meio de recursos gráficos (cores, grafismos) ou táteis (texturas).

https://www.behance.net/rodrigotlopes

Para nós, designers, existe um universo com inúmeras possibilidades quando o desafio é projetar a superfície de um produto ou peça gráfica. Por isso, não adianta pensar apenas no aspecto mercadológico, mas principalmente no apelo estético e emocional que podem – e devem – ser trabalhados, já que esse será o primeiro ponto de contato do usuário com o objeto, influenciando seu julgamento de gosto, que pode ir do “amei” até o “odiei”. Por essas razões,


o design de superfície se torna tão importante, já que agrega valor ao projeto. Qualquer área do design pode apresentar a necessidade de um projeto de superfície. Seja na área têxtil, com aplicação nos mais diversos tipos de tecido, ou em materiais sintéticos, como plásticos. Ele também pode envolver outros contextos de uso, como materiais de papelaria (embalagens, materiais de escritório, papel de parede), cerâmicas e objetos do dia-a-dia. Saber um pouco mais sobre as técnicas nos permite realizar projetos assertivos e que comunicam já no primeiro contato toda sua forma, conceito e função. Além disso, também podemos proporcionar experiências visuais prazerosas ao usuário, tornando seu dia-a-dia ainda mais divertido e bonito. Como atuantes da área criativa, devemos sempre prezar pela constante busca de informações.

A repetição por meio de um módulo encaixado e repetido para formar um pattern é muito utilizada para a exploração de superfícies, mas o projeto também pode ser desenvolvido com grafismo, de modo localizado ou global. Para entender melhor, olha só:

Além disso, também podemos proporcionar experiências visuais prazerosas ao usuário, tornando seu dia-a-dia ainda mais divertido e bonito. Como atuantes da área criativa, devemos sempre prezar pela constante busca de informações. O conhecimento e a interdisciplinaridade são ferramentas essenciais para a nossa evolução profissional. Repertório é tudo! Quer saber mais sobre o tema? Indicamos os seguintes autores: BARACHINI, Teresinha. Design de superfície.

Saber um pouco mais sobre as técnicas do design de superfície nos permite realizar projetos assertivos e que comunicam já no primeiro contato toda sua forma, conceito e função.

FREITAS, Renata Oliveira Teixeira de. Design de superfície: as ações comunicacionais táteis nos processos de criação. RUBIM, Renata. Desenhando a superfície. RÜTHSCHILLING, Evelise A. Design de superfície.


Portfólio SANKETH Sanketh é Motion Graphics Designer de Ohio. Adora animações de todos os tipos, mas suas duas das minhas maiores paixões são jogos e música. Atualmente, é Motion Graphics

Dragon Trainer Tristana - League of Legends - Login Screen

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