Manual de comunicação responsável em pdf

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Comunicação Responsável na Era Digital





APRESENTAÇÃO

O

crescimento do Instituto Federal de Alagoas ensejou uma evolução física, estrutural e intelectual em todas as áreas e setores da instituição de ensino, atualmente presentes nas mais diversas microrregiões do Estado. A expansão do Instituto Federal de Alagoas impôs algumas regulamentações nas atividades institucionais. São 16 campi distribuídos do litoral ao sertão alagoano e que precisam de uma padronização no âmbito administrativo para obter, como consequência, uma melhor qualidade de ensino, extensão, pesquisa, inovação e tecnologia. A uniformização do processo de comunicação se faz necessária para encurtar distância, reduzir despesas e aprimorar muito mais a comunicação institucional entre os servidores. Não resta dúvida de que a internet passou a ser a maravilha do mundo moderno e tecnológico e nós, enquanto instituição que atende a cerca de 20 mil alunos, por intermédio de 1500 servidores, acompanhamos diretamente esta evolução da tecnologia da informação como prestadores de serviço público. No entanto, a vulnerabilidade deste território global leva-nos a tomar precauções quanto ao uso correto e legal dessas informações. O compromisso da gestão com o avanço da tecnologia da informação no Ifal teve início com uma reformulação total no portal institucional que ganhou novo design, mais ferramentas digitais, acessibilidade do público e democratização de espaço distribuído à Reitoria e aos campi.Concluída esta fase, tornou-se necessário disciplinar o conteúdo postado no portal www.ifal.edu.br, por meio da Portaria 1373 de 18 de junho de 2013, que estabelece normas para gestão e utilização dos sites institucionais no âmbito do Instituto Federal de Alagoas, resultado de uma ampla discussão entre o Departamento de Comunicação e Eventos e o Departamento da Tecnologia da Informação, setores responsáveis, oficialmente, pela administração de conteúdos do Ifal na web. A elaboração deste manual de Comunicação Responsável na Era Digital é um instrumento de orientação a toda a comunidade interna sobre os procedimentos legais para se alcançar uma comunicação social eficiente a partir da distribuição de uma informação transparente e de interesse público como preceitua a Constituição Federal. Sérgio Teixeira Reitor



PREFÁCIO “Aeroporto ou rodoviária?” A comparação foi simples na imaginação da dirigente de uma instituição de ensino superior que não esperava que a expressão ganhasse repercussão na internet e mídia. Ao julgar, por meio do Facebook, a aparência (uso de short, camiseta regata e sandálias) de um passageiro que esperava um voo, uma professora perdeu um cargo na área de Relações Internacionais de uma renomada universidade e teve que se desculpar perante milhões de usuários de redes sociais com a seguinte mensagem: “Sabedora do desconforto que posso ter criado com um post meu publicado ontem à noite, peço desculpas à pessoa retratada e a todos os que porventura tenham se sentido atingidos ou ofendidos pelo meu comentário. Absolutamente não foi essa a minha intenção”. No início dos anos de 1990, quando a internet surgiu, essa rede mundial de computadores era privilégio de poucos, ou melhor, somente empresas ou corporações tinham o domínio da web, mesmo assim com intuito comercial. Como todo produto advindo da globalização, a chamada web ganhou popularização e se transformou no principal veículo de informação das pessoas ao salvar vidas, evitar catástrofes, aproximar famílias e facilitar a vida da população mundial, mas, em contrapartida, é vista como um território sem lei. Na administração pública, atos banais e exclusivistas que vão de encontro com os valores ético-profissionais também têm invadido e-mail, mídias sociais e páginas do serviço público, na maioria dos casos estimulados por servidores por desconhecimento de legislação, por abuso de autoridade ou por confiança em excesso na impunidade. A comunicação social no serviço público dispõe de legislação específica, por meio do Decreto 6555, de 8 de setembro de 2008, e a desobediência à lei pode resultar em crime de improbidade administrativa. As redes sociais institucionais também são regulamentadas por meio de Portaria da Casa Civil nº 23, de 12 de maio de 2000 do sistema e-gov (governo eletrônico). Resumindo, não estamos tão vulneráveis para exigir ou postar o que nos der na mente. Uma comunicação on-line responsável é uma premissa básica para a efetivação da eficiência na administração pública, pois proporciona uma informação coerente, de interesse público e transparente, como preconiza da Constituição Federal. Este manual prático produzido pelo Departamento de Comunicação e Eventos visa orientar os servidores quanto ao uso responsável das ferramentas de comunicação online, reconhecendo os potenciais benefícios institucionais, profissionais e sociais resultantes de uma informação objetiva, clara e que atenda aos anseios da coletividade.

Gerônimo Vicente dos Santos coordenador de Comunicação Social DCE-IFAL


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SUMÁRIO CAPÍTULO 1. O que é comunicação e Comunicação Social................................................................ 13 Áreas da Comunicação Social...........................................................................................14 A Comunicação Governamental......................................................................................15 CAPÍTULO 2. A Comunicação Social Online..........................................................................................21 A Comunicação Social Online no Ifal............................................................................. 22 Técnicas do Texto Jornalístico.........................................................................................23 CAPÍTULO 3. Conhecendo o Portal e a Distribuição das Informações.................................................. 29 CAPÍTULO 4. Redação Jornalística........................................................................................................ .37 CAPÍTULO 5. Redes Sociais como Utilidade Pública............................................................................ .43 Redes Sociais do Ifal.........................................................................................................45 Como Lidar com as Redes Sociais................................................................................... 46 Mau Uso das Redes Sociais..............................................................................................47 Manual de Conduta das Mídias Sociais: Experiência de Sucesso...................................48 Anexo: Portaria nº 137/GR/Ifal...................................................................................... .51


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O que é?

Comunicação e Comunicação Social

Capítulo 1


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O que é Comunicação e Comunicação Social

Embora sejam palavras similares e tenham a mesma origem, comunicação e comunicação social têm conceitos e funções distintas. COMUNICAÇÃO É uma palavra derivada do termo latino comunicare , que significa “partilhar, participar algo, tornar comum”. Através da comunicação, os seres humanos e os animais partilham diferentes informações entre si, tornando o ato de comunicar uma atividade essencial para a vida em sociedade. A comunicação, como parte do comportamento humano, é de grande relevância.É a essência do homem, o templo onde habita a linguagem e sociabilidade. Comunicar é pôr em comum. É aproximar distâncias. COMUNICAÇÃO SOCIAL A comunicação social é uma ciência social aplicada e consiste em um conjunto de sinais dado a serviço da formação e conservação do grupo social. Essa ciência social tem ainda o objetivo estudar os fenômenos que ocorrem graças à relação entre a sociedade e os meios de comunicação de, abarcar processos de informação, persuasão e entretenimento de indivíduos e grupos e assume uma elevada importância, já que estuda a comunicação humana e a interação entre pessoas dentro da sociedade.

Em reuniões é frequente o uso da expressão: “Há uma falha de comunicação”.

A citação, na maioria dos casos, trata-se de uma uma referência indireta e equivocada às atividades da área de Comunicação Social. Como foi fácil de perceber no início do texto, as duas palavras têm conotações diferentes, como pode-se observar no box ao lado.

Uma falha de comunicação pode ser, por exemplo, uma má interpretação na transmissão de uma informação entre os dirigentes como, por exemplo: um e-mail com endereço eletrônico errado, a emissão de uma correspondência com data atrasada, a ausência de um contato telefônico para transmissão de mensagem, ou uma informação que circula entre grupos fechados. Isso sim, representa “uma falha de comunicação” entre emissores e receptores, ou seja, demonstra a falta de uniformidade das informação e esse fato merece uma apuração séria.

O papel do Departamento de Comunicação Social e Eventos, nesse caso, é identificar essas falhas e definir, uma política de comunicação interna, (que envolve todo corpo funcional) minimizar os ruídos gerados no processos de comunicação.


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Áreas da Comunicação Social Jornalismo

O jornalista profissional é responsável pela divulgação das ações da instituição junto ao público interno e externo, por meio de textos enviados à imprensa, produção de boletins informativos impressos ou eletrônicos e de áudiovídeo.

Relações Públicas

O profissional de Relações Públicas trabalha com a informação de caráter institucional entre as organizações e os públicos de interesse. Seu principal objetivo é estabelecer e aperfeiçoar a imagem organizacional, legitimando a instituição perante à sociedade. Dentre as principais atividades, pode-se destacar: administrar a comunicação; planejar eventos; coordenar e planejar pesquisas de opinião pública; pensar, estrategicamente o uso de mídias institucionais.

Publicidade e propaganda

Elaborando estratégias e propostas inovadoras para obter um aumento de vendas de determinado produto ou serviço, o publicitário cria campanhas publicitárias para diversos clientes e, para isso, traça o público-alvo, levantando dados como idade, condição socioeconômica, escolaridade. Como o governo federal não trabalha com vendas e sim prestação de serviço ao público, esse profissional atua de forma terceirizada por meio de agências especializadas contratadas.


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COMUNICAÇÃO GOVERNAMENTAL - é praticada pela administração pública, visando a prestação de contas, o estímulo para o engajamento da população nas políticas adotadas e o reconhecimento das ações promovidas nos campos político, econômico e social. É uma forma legítima de o governo se fazer presente por meio das ações realizadas e ser reconhecido pela população. As iniciativas na área de comunicação social no Poder Executivo do governo federal ocorrem em consonância com o Decreto nº 6555, de 8 de setembro de 2008, cujas principais recomendações são os seguintes: - deve-se dar amplo conhecimento à sociedade dos programas e políticas do Poder Executivo Federal; - deve-se divulgar os direitos do cidadão e serviços colocados à disposição dele; - estimular a participação da sociedade no debate sobre formulação de políticas públicas e - disseminar informações sobre assuntos de interesse público dos diferentes segmentos sociais.


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Toda ação de comunicação (notícias, vídeos, publicidade e produtos gráficos) deve ter como características: a) a afirmação dos valores e princípios da Constituição; b) atenção ao caráter educativo, informativo e de orientação social; c) preservação da identidade nacional; d) valorização da diversidade étnica e cultural e respeito à igualdade e às questões raciais, geracionais, de gênero e de orientação sexual; e) valorização dos elementos simbólicos da cultural nacional e regional; f) vedação do uso de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou de servidores públicos; g) adequação das mensagens, linguagens e canais aos diferentes segmentos de públicos; h) difusão das boas práticas na área institucional. Como se pôde observar, todo produto de comunicação social no âmbito do governo federal deve ser realizado em obediência aos ítens citados anteriormente e o profissional da área sentese no dever de zelar para que esses requisitos sejam cumpridos, principalmente no que se refere ao uso indevido de símbolos, imagens e marcas institucionais com a característica de promoção pessoal. Faz-se necessário aos dirigentes terem conhecimento de que a desobediência às regras estabelecidas pelo Decreto acima pode resultar em crime de improbidade administrativa. Por isso, em tempos de fácil acessibilidade pelos cidadãos ao Portal da Transparência do governo federal, tornou-se comum qualquer brasileiro recorrer à Controladoria Geral da União (CGU) ou outra instância máxima alegando inflingência à legislação.

Todos os servidores públicos e, sobretudo, o comunicador social, partindo do conceito de que a informação é um bem público e um direito de todos e não uma propriedade ou algo dos governos, sendo requisito básico para o exercício da cidadania, têm o dever ético de garantir o acesso da população às informações públicas Para especialistas em Administração,a comunicação social eficaz é importante por dois motivos: a) porque ela é o principal meio pelo qual eles poderão realizar as funções de planejamento, organização, liderança e controle; b) a comunicação é uma atividade caracterizada como o “sangue vital” de uma corporação e a sua falta, causa problemas semelhantes a uma doença cardiovascular em muitas organizações.


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O Profissional de Comunicação no Serviço Público Federal Os princípios éticos de cada profissional estão diários e rotineiramente sendo postos à prova, pois, a todo instante, faz-se necessário separar os interesses públicos dos interesses pessoais. Neste aspecto, deve-se diferenciar as funções de um profissional da comunicação da instituição daqueles encarregados das assessorias pessoais em uma mesma instituição pública. Não é tarefa fácil mudar uma cultura clientelista, cujo personalismo é muito presente no serviço público. Construir um modelo de gestão de informação que seja de bom relacionamento com a sociedade, de acordo com a circulação da informação e com o controle social dos atos do Poder Público, exige mudanças na prática adotada pela tradição política brasileira, pois o aperfeiçoamento da comunicação pública está diretamente relacionado ao fortalecimento das instituições. A Constituição Federal de 1988 garante a todo cidadão brasileiro o direito à informação de qualidade e quanto maior a autonomia do comunicador público, maior será a garantia de transparência e independência em relação às fontes. Transparência não é só um objetivo a ser perseguido ou palavra-chave de campanha de marketing, dentre outras, mas um comportamento a ser observado, diariamente por todos os integrantes da instituição.


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Capítulo 2

Comunicação Social on-line


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Comunicação Social online

A

política de comunicação social online no serviço público federal é disciplinada pelo programa denominado e-gov (governo eletrônico) que surgiu em 2000, ocasião em que foi criado um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI)l com a finalidade de examinar e propor políticas, diretrizes e normas relacionadas às novas formas eletrônicas de interação, através do Decreto Presidencial de 3 de abril de 2000. As ações deste Grupo de Trabalho em Tecnologia da Informação (GTTI) foram formalizadas pela Portaria da Casa Civil nº 23 de 12 de maio de 2000 e incorporadas às metas do programa Sociedade da Informação, coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. As atividades do programa de Governo Eletrônico priorizam o uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC’s) para democratizar o acesso à informação, visando ampliar o debate e a participação popular na construção das políticas públicas, como também aprimorar a qualidade dos serviços e informações públicas prestadas. A política de Governo Eletrônico do Estado brasileiro segue um conjunto de diretrizes baseado em três ideias fundamentais: a) participação cidadã; b) melhoria do gerenciamento interno do Estado; c) integração com parceiros e fornecedores. Transformar a relação do governo com a sociedade e promover interatividade com cidadãos, empresas e órgãos governamentais melhora o processo de democratização do país, dinamiza os serviços públicos e proporciona uma administração pública mais eficiente, já que atualmente, a sociedade possui instrumentos para se manifestar junto às ações governamentais. O trabalho do GTTI concentrou esforços em três linhas do programa: •Universalização de serviços; •Governo ao alcance de todos; •Infra-estrutura avançada.


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Comunicação Social online no Ifal O então Centro Federal de Educação Tecnológica de Alagoas (Cefet-Alagoas) deu início à comunicação online em 29 de julho de 2002, a partir do lançamento da home page da instituição. O design foi produzido pela Gerência de Tecnologia da Informação (GTI), que também ofereceu suporte técnico. As informações de caráter jornalístico foram abastecidas pela Coordenação de Comunicação Social. A Escola Federal Agrotécnica de Satuba também mantinha um site com informações sobre a instituição. A mudança de nomenclatura das duas instituições (do Cefet-AL e da EAS para Ifal) permitiu várias alterações no design do site. A primeira ocorreu em meados do início da década de 2010, ocasião em que, além das notícias, foi inserida uma proposta de interatividade com o leitor, por meio de abertura de comentários sobre a informação postada. A novidade na página principal era as chamadas em forma de carroseel (imagens que se intercalavam). Outra alteração ocorreu no segundo semestre de 2010 e, neste aspecto, a imagem da página principal teve dimensão ampliada como forma de valorizar também a notícia. No entanto,os campi não foram favorecidos e, na ocasião, ficaram carentes de publicação de suas ações. Mais uma mudança no portal do Ifal ocorreu em julho de 2013, desta vez, voltada para um processo de profissionalização da comunicação social online, por meio de divulgação de informação cujo conteúdo visava a notícia que despertasse o interesse do cidadão,em obediência ao que estabelece o Decreto nº 6555, de 8 de setembro de 2008 e que define as ações de comunicação social no governo federal. A repaginação fez com que as pró-reitorias, as diretorias dos campi, programas e outros grupos de ações fossem, cada um contemplado com seu espaço eletrônico específico e nele, foram disponibilizadas as atividades desempenhadas junto ao público interno e externo. Os campi, por exemplo, ganharam uma página isonômica à home page (página principal do portal). Com o novo design e padronização do portal tornou-se necessária a regulamentação sobre utilização e gestão do sítio eletrônico do Instituto Federal de Alagoas. Deste modo, as notícias postadas pelo Departamento de Comunicação e Eventos além de atender aos princípios éticos que recomendam o bom jornalismo ganhou o suporte legal da Portaria nº 3731/ GR, de 18 de junho de 2013, assinada pelo reitor Sérgio Teixeira Costa (reproduzida ao final deste manual). A última alteração ocorreu em 2014, sob a orientação da Secretaria da Comunicação Social da Presidência da República, oportunidade em que também foi definido o Manual de Diretrizes sobre Identidade Padrão de Comunicação Digital do Poder Executivo Federal, padrão utilizado, atualmente pelo portal do Ifal e adotado a partir do segundo semestre de 2015, seguindo a padronização do governo federal.


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Técnicas do Texto Jornalístico O modelo de jornalismo norte-americano, há mais de 50 anos, é a base empregada nos textos jornalísticos no Brasil, não só nos conteúdos dos periódicos (impressos), mas também das emissoras de rádios e TV. A partir dos anos de 1990, o protótipo também recebeu a adesão dos portais eletrônicos de informação. No âmbito do governo federal, todos os veículos pertencentes à União (sob o controle da Empresa Brasileira de Comunicação – EBC) adotam essas regras. O texto jornalístico tem identidade própria e, diferentemente de qualquer outra produção textual (romance, conto ou crônica), aplica a regra da pirâmide invertida (introduzida pelo jornalismo americano) na qual os fatos mais importantes vêm em primeiro plano para, em seguida, virem os detalhes nos parágrafos seguintes, porque o objetivo do texto noticioso é informar sobre algo, a exemplo de um evento ou um fato importante que represente uma novidade para a sociedade. O formato clássico da aplicação das informações que respondam às perguntas sobre quem, o quê, quando, onde, porquê e como nas reportagens deve estar incluído nos dois primeiros parágrafos (também chamado de Lide ou Lead) para atrair o leitor para o resto do conteúdo informativo. Veja o exemplo de reportagem publicada em 07 de julho de 2016 no portal do Ifal O Instituto Federal de Alagoas (Ifal) publicou nesta quinta-feira, 7, o Edital de Ingresso por Transferência e Equivalência 2016.2, para o preenchimento de 331 vagas. Desta vez são ofertadas vagas em 12 cursos de Licenciatura, Bacharelado e Superior de Tecnologia nos campi Maceió, Marechal Deodoro e Palmeira dos Índios. As vagas ofertadas são dos cursos superiores de Tecnologia de Alimentos Noturno, Design de Interiores Matutino e Noturno, Gestão de Turismo e Hotelaria, do Campus de Maceió, que ainda conta com oportunidades nas licenciaturas em Letras, Ciências Biológicas, Matemática e Química, todos noturnos, além do Bacharelado em Sistemas de Informação. Quem: O Instituto Federal de Alagoas O quê: publicou edital de Ingresso por Transferência e Equivalência 2016-2 Quando: quinta-feira 7 Onde: Campi do Ifal Como: oferta de 331 vagas em 12 cursos Por que: São os demais detalhes sobre o assunto

Pirâmide invertida


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1. Linguagem da informação postada no portal do Ifal: Com uma frequência média, os jornalistas que compõem o Departamento de Comunicação e Eventos recebem, no cotidiano de suas atividades, recomendações do seguinte tipo: “Estou mandando o texto para ser publicado no site que já está pronto, inclusive foi revisado por um professor de português. Basta publicar”. No entanto, no âmbito técnico-profissional, mediante essa postura imperativa, a recomendação deve ser descartada pelos seguintes motivos técnicos: a) certamente, o texto encaminhado não segue as normas técnicas de padrão internacional de aplicação do jornalismo; b) nem todo professor de português seria a solução para a perfeição de uma redação jor nalística, pois a habilidade de redigir com clareza,objetividade, imparcialidade e har monia, requisitos essenciais para uma boa comunicação social é apropriada ao profis sional da área de Comunicação social. Um exemplo dessa prática são os concursos pú blicos e exames seletivos que, em sua maioria, trazem no conteúdo de Códigos e Lin guagens textos jornalísticos; c) Por último, esse tipo de recomendação seria uma intromissão na exclusividade pro fissional do comunicador social e, consequentemente, falta de respeito àqueles habi litados na área e que detêm dos conhecimentos técnicos e éticos sobre a produção textu al no âmbito da comunicação social. Como citamos no início deste manual, a maioria dos portais institucionais (públicos ou privados) adota a redação jornalística sob o crivo de um profissional de comunicação social, como melhor forma de se relacionar com o público (clientes ou contribuintes). No âmbito do Serviço Público Federal, o cidadão (aqule que paga impostos para receber uma prestação de serviço de qualidade) é o nosso principal foco de repasse da informação e, por isso, é merecedor de um conteúdo informativo que tenha um perfil institucional e que seja uma prestação de serviços e não uma mera promoção pessoal. Por isso, as regras do jornalismo aplicadas no serviço público não diferem da política de comunicação da iniciativa privada, no que tange a uma redação de jornal, rádio e TV, cujos princípios requeridos são a veracidade, objetividade da informação, clareza e a recomendação de se ouvir todos os lados envolvidos na notícia. Aliás, na administração pública, a responsabilidade do profissional de comunicação tornar-se redobrada pelo fato de a informação ter como finalidade,exclusiva, informar ao público de forma transparente e eficiente.


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Além dessas regras, a produção do textos jornalísticos deve ser feita de modo imparcial, ou seja, trata-se de uma informação repassada ao leitor e somente a ele cabe a ele o poder de julgá-la. O conteúdo da informação deve servir apenas para estimular a formação da opinião. Para que não haja influência sobre a opinião do leitor, o texto jornalístico não pode conter declarações em primeira pessoa (singular ou plural, exceto em citações feitas pela fonte); também pode-se evitar adjetivos extravagantes (superlativos) e jargões técnicos. Opinião pessoal em texto jornalístico tem lugar apropriado que é um artigo com autoria, um editorial ou uma nota oficial. Antes de iniciar a elaboração de textos para o portal do Ifal, o profissional de comunicação deve avaliar itens característicos como: Persuasão: Vale ressaltar que está nas mãos do redator a responsabilidade de fazer com que os cidadãos acessem o portal. Portanto, o texto deve apresentar uma informação clara, inédita e que reflita sobre a importância dele para o leitor, que o atraia e desperte para o conteúdo do texto. Objetividade: O texto noticioso do portal do Ifal deve ir direito ao assunto, sem rodeios, porém com detalhes para atender a todas as expectativas dos cidadãos. Relevância: A importância da informação reflete bastante na atração dela por parte do leitor. E, neste aspecto, nem tudo que é importante na opinião do gestor merece a atenção da sociedade. Os profissionais de comunicação que lidam diariamente, com esse público diverso, sabem mensurar essa acessibilidade. Em nível interno citamos dois exemplos de notícias: uma com repercussão, apenas, entre a comunidade interna ou da rede federal e outra com uma amplitude externa pela relevância socioeconômica apresentada: Exemplo: O Campus Maceió esteve entre as 15 primeiras unidades dos mais de 400 campi dos institutos da rede federal no último Exame de Seleção do Ensino Médio (Enem) de 2012. Um feito merecedor de comemoração entre a comunidade interna, mas que não surtira o mesmo efeito junto aos milhões de leitores alagoanos.


Comunicação Responsável na Era Digital 26 Outro Exemplo: Eufóricos com curso de produção de frutas, alunos do Pronatec-Ifal querem montar próprio negócio. A reportagem publicada pelo portal do Ifal em 31/10/2013 referiu-se à aprendizagem de estudantes a maioria donas-de-casa acima dos 40 anos que voltaram a estudar e passaram a desenvolver a técnica de produção de alimentos. O que despertou a atenção dos internautas que acessam o portal foi a perseverança dos alunos em voltar à escola e pela oportunidade de geração de emprego e renda. O assunto mereceu a atenção da imprensa e, neste caso, foi tema de uma reportagem da TV Pajuçara, que não só deu visibilidade ao Instituto Federal de Alagoas como repassou à sociedade uma informação de grande valia. Credibilidade: qualquer veículo de comunicação, seja público ou privado, torna-se referência pela credibilidade e por divulgar uma informação fiel aos fatos. Neste aspecto, além de ser relevante, a informação precisa de apuração detalhada. Abrangência: O uso da web para emissão de informação eletrônica traz como vantagens o acesso e a rapidez da multiplicação imediata do conteúdo informativo. Isto quer dizer que toda informação deve ter um contexto social e ampla a todos os segmentos. Caso contrário, não merece ser chamada de informação jornalística. Exemplo: Uma reunião de dirigentes, docentes ou de profissionais do Ifal que têm a cobertura jornalística do Departamento de Comunicação e Eventos com registro fotográfico, mas que ao final dela nada se deliberou. Pode-se observar que o exemplo acima não representa uma notícia que, no sentido ‘lato’ significa ‘novidade’. Cronologia: No jornalismo online, as informações em tempo real dão um efeito positivo na informação. Afinal de contas, a Internet foi criada para oferecer praticidade aos usuários e gerar informações imediatas. O Departamento de Comunicação e Eventos prioriza esse método ao postar as informações no portal em tempo real, recorrendo à ampla apuração dos fatos, conforme dados repassados pela fonte e checando esses detalhes antes da publicação. Somente em caso de viagens longas que provocam inacessibilidade à rede de Internet é que essas informações são postadas nos dias posteriores, no entanto com prazo estabelecido. O Departamento de comunicação e Eventos tem recebido sugestões de postagens de informação sobre eventos, ocorridos com um mês de atraso.. Dar vazão a um assunto que já não interessa aos leitores é desperdiçar tempo e evidenciar desorganização do conteúdo informativo. A recomendação é que essas informações sejam repassadas no máximo três (3) dias úteis ou (5) dias corridos depois da ocorrência do fato noticioso para que ainda despertem a atenção do leitor. Já a sugestão de cobertura do DCE a determinado evento, consideramos que cinco dias seria o ideal para serem tomadas providências quanto a transportes, diárias e escala do profissional. Simplicidade: A Comunicação Social preza pela simplicidade no texto já que o redator deve lembrar que digita para público diversificado e, por isso, o leitor, não é obrigado a entender jargões especializados emitidos pelas fontes, como por exemplo: “ensino propedêutico, paradigma, intríseco, etc ” palavras tão expressadas em reuniõe e que não são conhecidas por todas as camadas sociais.


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Capítulo 3

Conteúdo do Portal do Ifal


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Conhecendo o Portal e a Distribuição das Informações Com a consolidação do processo de expansão do Instituto Federal de Alagoas, o portal www.ifal.edu.br registra um acesso de público que superou as expectativas.Um relatório do Departamento de Comunicação e Eventos, a partir de dados obtidos junto ao Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) aponta que somente nos 30 dias entre o mês de julho e agosto de 2017, mais de 60 mil usuários visitaram o portal. A média de faixa etária de acesso está entre 25 a 34 anos (33,50%), seguido de 18 a 24 anos (27,50%), 35 a 44 anos (15,50%),35 a 45 (12,50%), 55 a 64 anos (5,50%) e mais de 65 anos (5,50%).O público masculino representa 54,15% e o feminino 45,86%. Os visitantes, em sua maioria, são de Maceió e cidades alagoanas, porém, há visualizadores de cidades como Salvador, São Paulo Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília, Há ainda, internautas de países como, Estados Unidos, Portugal, Alemanha e Uruguai entre os que visitam nosso portal, segundo o Google Analytics. Os dados relatados acima são, extremamente importantes para o Departamento de Comunicação e Eventos porque exige, ainda mais, a inserção de informação com qualidade, credibilidade e imparcialidade, já que estamos diante de leitores exigentes e que acessam o portal em busca de informação que lhe possa apresentar um considerável feedback.

Distribuindo as informações 1. BANNER INFORMATIVO: Arte no cabeçalho do portal referente a um evento com duração pré-estabelecida e que seja de fácil acesso aos interessados, como, por exemplo, referente a um processo seletivo ou eletivo promovido pelo Ifal ou uma campanha estimulada pelo Ministério da Educação ou governo federal. A produção gráfica antes de ser publicada deve ser submetida ao Departamento de Comunicação e Eventos para averiguação de ítens que se associem à imagem da instituição, como aplicação de cores, ilustrações ou fotografias e resolução. Faz-se necessário que esse espaço destine-se, apenas aos eventos de médio e grande porte promovidos pelo Ifal, assim como informações que envolvam interesse de toda a comunidade interna (alunos e servidores) e ao público externo. Neste aspecto, cabe ao DCE primar pela qualidade da informação, evitando que o espaço seja preenchido por fatos que não tenham contexto direto com esse segmentos de leitores.


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2. NOTÍCIAS PRINCIPAIS

Um espaço considerado a porta de entrada do portal, composto por por quatro janelas, sendo uma delas em maior tamanho e nela inserida a informação com grau de interesse para os internautas. O texto apropriado para esses espaços deve ter conteúdo informativo e ilustrativo com detalhes sobre o assunto exposto em linguagem objetiva, sem personalização e fiel aos fatos, de modo a facilitar o entendimento e a interpretação por parte dos leitores. Essa informação e todfas as demais de caráter jornalístico devem ser destituídas de adjetivações em excesso ou juízo de valor em relação aos fatos noticiados para estabelecer critérios na análise da informação e evitar a produção de fatos equivocados. Citamos, portanto alguns exemplos de procedimentos que vão de encontro ao que reza os princípios de uma comunicação pública séria e legal.

a) promoção pessoal do gestor ou de qualquer servidor (ato considerado ilegal e delituoso conforme Decreto 6555 de 8 de setembro de 2008). O artigo 37 da Constituição, parágrafo 1º estabelece que: “a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”. Parágrafo 2º: “a não-observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei”. b) as informações sem importância para a comunidade externa (aniversários, falecimento de parentes de servidor, convocação para festejos particulares, visitas de cortesias e sem resultado prático, reuniões sem deliberações, viagens a eventos sem vínculos com a instituição,e comendas e honrarias particulares); c) Imprecisão – texto sem cunho informativo e direcionado com interesses par-

ticulares pode resultar em uma ação jurídica apresentada por qualquer cidadão brasileiro que considere seus direitos sendo ignorado. Vale salientar que toda informação postada no portal tem caráter oficial e um desvio nessa conduta ético-profissional pode ser considerado um acinte ao cidadão e desobediência constitucional. d) eventos de caráter político-partidário que não se caracterizem como ações de serviço público também devem ser evitados tanto quanto à cobertura de texto e foto-


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gráfica quanto à publicação da informação. Declaração de apoio político-partidário não deve ser citada em reportagens postadas no Portal do Ifal; Em ano eleitoral, deve ser evitada (a partir do registro de candidatura) imagens de políticos que sejam candidatos a cargos eletivos para evitar a associação da imagem da instituição com tal candidatura; f) artigos de caráter pessoal ou científico – ao ser postado um artigo com opinião pessoal de algum gestor ou de servidor, o conteúdo poderá, de forma equivocada, ser entendido também como a opinião do Instituto Federal de Alagoas e, por isso, deve-se evitar tal publicação. Já os artigos científicos podem ter espaço reservado, porém em uma área específica de pesquisa. Isto não invalida que o tema ou trechos dos artigos possam se transformar em uma reportagem a depender do grau de interesse social. g) Blogs pessoais – também não é recomendável a inclusão de blogs pessoais (de servidores ou de pessoas estranhas à instituição) hospedados no Portal do Ifal. Esses espaços particulares podem dispor de conteúdo opinativo que possa ir de encontro à missão, valor e visão do Instituto Federal de Alagoas e resultar em complicação jurídica para a instituição. Blogs somente deverão ser criados se tiverem como detentor de autoria o próprio Ifal, cujo conteúdo tenha o crivo do Departamento de Comunicação e Eventos, depois de uma avaliação técnica do Departamento de Tecnologia da Informação. 3. MAIS NOTÍCIAS As informações postadas nesse espaço devem ter as mesmas características da área de Notícias Destaques, porém o conteúdo do texto dispõe de importância secundária em relação ao quadro anterior. Neste aspecto, merecem espaços, todas as informações que sejam importantes em âmbito interno a exemplo de: - um edital de remoção de servidores; - transferência de alunos; - nota de esclarecimento; - oferta de cursos para servidores; - calendário de eventos ou de matrícula e links que se relacionem com outros site do portal do Ifal. VIDEOS Esse espaço destina-se a divulgações de vídeos postados no Canal Ifal onde estão armazenados todas as reportagens de televisão e produção audiovisual referente ao Ifal.


Comunicação Responsável na Era Digital 32 LINKS ALUNO E SERVIDOR As informações referentes aos estudantes têm uma página específica no portal www.ifal.edu.br no link denominado Aluno. Nele são reproduzidas notícias nas quais o corpo discente é destacado. Conteúdo é composto por edital, concursos e atividades letivas são incluidos no link destinado ao estudante do Ifal. No site Servidor está disposto todo conteúdo de informação destinado ao corpo funcional do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), como por exemplo, concurso público, edital de remoção, processos seletivos e notícias referente à categoria.

5. Imagens no Portal

Já se foi o tempo em que sinônimo de poder e autoridade era uma fotografia do gestor sentado sozinho em um birô e com uma caneta na mão para simular a assinatura de um documento. Uma fotografia ou ilustração é uma reprodução visual dos aspectos da informação que se deseja transmitir. É um espelho da realidade. Enquanto a fotografia, por ser um espelho real, comunica-se, diretamente, com o cidadão sem necessidade de interpretação, a imagem que compõe um ícone precisa ser reconhecida pela mente do cidadão para ser assimilada de maneira eficaz.

UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS - À esquerda uma foto sem representatividade e sem leitura. À direita, a leitura da imagem de uma aluna em frente a uma aluna em frente a universidade de Havard-EUA representa uma interpretação clara da realidade.


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Capítulo 4

Redação e Estilo Jornalístico


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Redação jornalística

As regras do jornalismo e da gramática da língua portuguesa são associadas, principalmente, às normas sobre estilo de linguagem. Aliás, atualmente a linguagem jornalística preenche o conteúdo da maioria das provas de português em concursos públicos de todos os âmbitos. É comum o candidato a um processo seletivo se deparar com uma crônica de um jornalista ou uma reportagem sobre o tema da atualidade em sequentes questões de um exame de português. Isto significa que as regras associadas ao jornalismo também são agregadas pela Língua Portuguesa, notadamente quanto às gírias, modismos e neologismo. A linguagem jornalística no serviço público e iniciativa privada segue o mesmo estilo e mesma padronização. Assim, estabelecemos abaixo algumas instruções gerais para construção de um texto jornalístico: - o texto deve ser claro, preciso, direto, objetivo e conciso, ou seja, não se pode submeter o leitor a um labirinto para entendê-lo; - o estilo jornalístico é um meio-termo entre a linguagem literária e falada. Portanto evite a retórica e o hermetismo como gíria, jargão e o coloquialismo; - o jornalista funciona como um intermediário entre o fato ou fonte de informa ção e o leitor. Sendo assim, o texto não deve expressar opinião porque essa é consagrada ao leitor. Os textos devem ser imparciais e objetivos. Não se recomenda expor opiniões, mas fatos, para que o leitor tire deles as próprias conclusões; - também não é recomendável no texto jornalístico incluso no portal do Ifal, o uso de modismo ou lugares-comuns, desgastados pelo uso excessivo, como por exemplo: a nível de; deixar a desejar, chegar a um denominador comum, encerrar com chave de ouro, dar o último adeus,segredo guardado a sete chaves; - palavras com excesso de rebuscamento também devem ser evitadas. Afinal de conta, o texto é dedicado a qualquer pessoa, independente do grau de instrução e essa que não tem a obrigação de ler e interpretar expressões como agudização, rentabilizar, propedêutica e outros do gênero. Quando palavras desse tipo partir da fonte, o ideal é buscar um significado mais comum;. - evitar a antinotícia, ou seja, é preciso procurar ao obter a informação sempre o que aconteceu e não o que não ocorreu; Exemplo: A reunião do Conselho Superior do Ifal, ocorrida ontem, nãovo tou o projeto de criação de novos cursos técnicos. - evitar o eufemismo (o uso de uma palavra mais branda para suavizar uma situação) com a finalidade de ocultar um fato com a intenção de fazer com que o leitor aceite a expressão sem fazer juízo de valor.


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Exemplo: O Ifal deve aperfeiçoar os cursos para atender a demanda de alu no. A expressão na página anterior não é clara quanto ao objetivo da instituição e pode ser interpretada como melhoria ou extinção do referido curso e, assim, torna-se, absolutamente, indispensável. - Quando não-aportuguesada, as palavras estrangeiras devem ser traduzidas ou pronunciadas em textos, entre parênteses; - O cargo ocupado pela pessoa é que define a importância que ela merece no noticiário e o peso que será atribuído aos seus atos ou declarações. Por isso, a função deve ser mencionada antes do nome; Exemplo: O pró-reitor de Assuntos Estudantis, Rogério Sheik. - A repetição de termos supérfluos, também denominado de pleonasmo, não deve compor um texto jornalístico por significar vício de linguagem; Exemplo: almirante de marinha, conclusão final, elo de ligação, erário público, prefeitura municipal, relações bilaterais entre dois países, vereadores da câmara municipal. - a postagem de um texto jornalístico não alcança a todos os leitores, por tanto ao dar sequência ao assunto em uma outra oportunidade (chamado de suíte (na linguagem jornalística) recomenda-se um resumo dos fatos já divulgados para situar e despertar a atenção de quem lê a notícia pela primeira vez; - A informação deve ter oração com núcleo básico, ou seja sujeito, predica do e complementos que permitem um entendimento direto do leitor quan to ao ritmo da frase. Uma inversão dessa ordem, com verbo iniciando uma frase, pode levar o redator a cometer erros gramaticais, um deles de concordância verbo-nominal; - Sentimentos e emoções das pessoas envolvidas na notícia não devem ser expressadas na informação por se traduzir em opinião e para evitar pie guice no texto; Exemplo: A diretora ficou radiante diante da premiação do alu no. - O uso de siglas dispõe de regras específicas como, por exemplo, palavras formadas por sílabas ou parte das iniciais do nome de um órgão ou enti dade devem ser escritas no mesmo corpo do texto, Embratur, Ifal, Ufal, Contran. A norma vale também para siglas que se identificam com o nome de uma empresa como, Petrobras, Telesp, Varig. As siglas com até três letras devem ser digitadas em maísculas.


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Exemplo: CSA, CRB, ASA, CSE. Também usa-se com maiúscula siglas com mais de três letras, cujo nome seja soletrado por letras.Exemplo: IPTU, IPVA, CNBB, AABB. - Por ser o texto jornalístico impessoal, não se recomenda o uso de pronomes de tratamento (você, senhor, V. Exa., V.Sa.,Magnífico, etc), todos apropriados apenas para cerimônias, sessões legislativas e judiciárias, solenidades ou para correspondências oficiais. Vale ressaltar ainda, que o título acadêmico doutor não pode ser confundido com pronome de tratamento. Aliás, o uso deste título somente é apropriado a quem possuir tal titulação, ou seja, um curso universitário de doutorado, conforme cita o Manual de Redação da Presidência da República (1991). A propósito, a expressão “professor-doutor” junto ao nome do servidor não é cabível na informação jornalística por dar a ideia de um profissional generalista (doutor em tudo). O mais sensato é utilizar a expressão quando o assunto tiver vínculo com a formação acadêmica ou a pós-graduação pela fonte tem proficiência. Exemplo: Segundo o professor Romualdo Vieira Guimarães, doutor em Medicina Esportiva, 70% dos atletas que sofrem lesões no joelho não recuperam seu condicionamento físico anterior.

- Númerais são escritos por extenso até dez (um, dois, três, quatro...). Daí em dian te, usam-se algarismo, com exceção de cem mil; - Dias do mês, número de casas e apartamentos, idades, resultados de votação e nú mero de página são escritos com algarismo arábico em todos os casos, bem como frações, porcentagens, hora do dia. Os algarismos romanos somente devem ser aplicados para reis, imperadores, papas, incisos de leis e não para eventos ( XXXIV Reditec, II Simpósio - errados) para não provocar malabarismo de interpretações no leitor. Já as datas e nomes de ruas (na contagem até dez) devem ser escritas por extenso (29 de abril de 1999, rua Sete de Setembro). Nas medidas de tempo que indicarem crono metragem, vale aplicar todo o índice numérico atingido. Exemplos: O aluno bateu recorde com o tempo de 10min30s ou 10,30 min. A viagem vai durar 3h40min.


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Capítulo 5


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Mídias Sociais como Utilidade Pública O que são? O conceito de mídias sociais (social media) precede a Internet e as ferramentas tecnológicas - ainda que o termo não fosse popular no passado. Trata-se da produção de conteúdos de forma descentralizada e sem o controle editorial de grandes grupos, ou seja, significa a produção de muitos para muitos. As ferramentas de mídias sociais são sistemas online projetados para permitir a interação social, a partir do compartilhamento e da criação colaborativa de informação nos mais diversos formatos. Eles possibilitaram a publicação de conteúdos por qualquer pessoa, baixando a praticamente zero o custo de produção e distribuição que antes se restringia a grandes grupos econômicos. São exemplos de aplicações de mídias sociais: Blogs – publicações editoriais independentes. Google Groups – referência, redes sociais. Wikipedia – referência. My Space – rede social. Facebook - rede social. Last.fm - rede social e compartilhamento de música. Youtube – rede social e compartilhamento de vídeos. Twitter - rede social e microblogging. Wikis – compartilhamento de conhecimento. Linkedin – compartilhamento de ideias, perguntas, artigos e publicações. Google + - compartilha todas as ferramentas disponibilizadas pelo Google. Flickr - compartilhamento de fotografias. Instagram - compartilhamento de fotos e vídeos. LinkedIn - É um site para busca de colegas e ex-colegas de profissão. Waze - rede social colaborativa, permite compartilhar informações sobre trânsito, baseia-se em localização geográfica. WhatsApp - é um aplicativo multiplataforma de mensagens instantâneas e chamadas de voz para smartphones. Além de mensagens de texto, os usuários podem enviar imagens, vídeos e documentos em PDF, além de fazer ligações grátis por meio de uma conexão com a internet.


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A formação de opinião nas redes sociais

Em um passado não muito distante, essa concentração de redes sociais ocorria nos grandes veículos de mídia, notadamente TV e jornal, iniciando assim o fluxo de formação de opinião de maneira mais estruturada e por todo o País – incluindo regiões mais isoladas e com contatos indiretos com as fontes de informação. Hoje, o próprio cidadão é quem propaga primeiro um determinado fato. Dada a amplitude das redes sociais, a soma das vozes de todos acabou “engolindo” a força da imprensa tradicional, gerando, assim um fluxo anárquico de informação e de opiniões. As redes sociais têm transformado a forma de comunicar das pessoas, tamanha a capacidade do seu alcance mundial, influenciando opiniões, mobilizando e criando grupos e trazendo informações em questão de segundos. Aliás, são as postagens das redes sociais, em forma de mensagens, vídeos, fotos e gráficos, arte e memes que têm alimentado a mídia tradicional, a qual transforma a informação em notícias De fato, a grande alteração não é apenas na transmissão em si de uma determinada informação, mas sim na quantidade de “transmissores” envolvidos. A partir deste ponto em que centenas, milhares ou mesmo milhões de usuários assumem o papel de propagadores primários, começa a se formar uma espécie de névoa sobre a própria veracidade do que estão comentando. Na ansiedade de serem os primeiros a divulgar um determinado fato, é comum que os usuários acabem deixando a confirmação desse fato em segundo plano. “Servidor-repórter”

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Redes utilizadas pelo Ifal Twitter Ferramenta de microblog, permite que usuários postem mensagens curtas (com até 240 caracteres) expressando as suas opiniões sobre os temas que preferirem.Dentro da rede, cada usuário pode escolher seguir outros usuários, ou seja acompanhar as suas postagens no twitter. Sempre que um determinado usuário fizer uma postagem todas a base de pessoas que escolheram segui-lo têm acesso a essa mensagem, gerando uma rede cruzada de formação de opinião que hoje atinge centenas de milhões de usuários por todo o mundo. O endereço do Ifal na rede @ifalagoas criada em setembro de 2009, possui, segundos dados de novembro de 2017,3.201 seguidores. Facebook. Maior e mais importante rede social, atualmente, o Facebook inclui funcionalidades de diversos outros sites. Por meio dele, é possível montar a sua base de seguidores (a exemplo do twitter) e fazer postagens sem limitações de caracteres. Soma-se a isso ainda a possibilidade de inserir fotos, vídeos e de se utilizar aplicações diversas (de jogos e a sistemas bancários). O Ifal possui um perfil e fan-page desde 2011 e, em agosto de 2017 dispõe de quase 20 mil curtidas. Youtube Rede, exclusivamente, focada em vídeos, permitindo que os usuários possam fazer uploads (publicação), visualizar e fazer downloads de vídeos de forma gratuita. Atualmente, o Youtube é a maior videoteca existente no mundo, com extratos de filmes e traillers e um sem-número de filmagens pessoais sobre absolutamente todos os temas.Nessa rede social, o Ifal criou um canal que em agosto de 2017 possuia 280 vídeos postados, com mais de 9 mil minutos de exibição e 54.906 visualizações. Mais de 820 pessoas estavam inscritas no Canal Ifal nesse período. Google + Google + (às vezes abreviado G+, pronunciado Google Plus) é uma rede social e serviço de identidade mantido pelo Google Inc. O serviço foi lançado em 28 de junho de 2011, em uma fase de testes por convite. Construída para agregar serviços do Google, como Google Contas, Fotos, PlayStore, Youtube e GMail, também introduz muitas características novas, incluindo Círculos (grupos de amigos), Sparks (sugestões de conteúdo), Hangouts (chat individual ou em grupo por texto ou vídeo) e Hangouts On Air (transmissões ao vivo via YouTube). O Google + do Ifal foi criado em 2014 e nele são postados reportagens do portal www.ifal.


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Mau uso das Redes Sociais Basta clicar o mouse e ter o mundo em sua volta e os melhores amigos próximos a você, principalmente se este uso se voltar para as redes sociais. No entanto, as mídias sociais criadas com cunho institucional merecem uma atenção e cuidados especiais por parte do servidor e dirigentes que se utilizam deste tipo de mídia social. Quem usa ou acompanha essas maravilhas da comunicação e da tecnologia da informação deve-se lembrar do caso de uma professora de Letras da Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro e que foi demitida da Coordenação Central de Cooperação Internacional (CCCI). Perante a tuiteiros, facebookianos e instagrameiros, ela teve de se desculpar depois de utilizar as redes sociais para zombar de passageiro que esperava de bermuda e chinelos o embarque em um avião. “Aeroporto ou rodoviária?, perguntou ela no Facebook. A decisão de participar dessa gigante rede de contatos tem impacto sobre a vida das pessoas, principalmente no mundo do trabalho, onde uma informação divulgada de forma deturpada pode resultar em sérios danos pessoais tanto para quem usá-la, indevidamente como para a instituição. O Instituto Federal de Alagoas (Ifal) não está longe de ser atingido por atos desagradáveis na rede social, caso não haja uma recomendação expressa em relação ao uso desse espaço eletrônico, expressamente aqueles casos criados por dirigentes em nomes de seus setores e que, em alguns casos, o perfil é mais identificado como pessoal do que institucional. Daí, vale ressaltar que as redes sociais institucionais não devem ser utilizadas como ponto de discussão, mas um espaço para oferecer informações da instituição que mereçam a atenção da sociedade ou para postagens de respostas técnicas aos cidadãos. Os comentários maldosos, provocações e bate-bocas de servidores com os usuários se constituem em desvio da conduta ética e profissional como servidor público federal. Recomenda-se que sejam evitadas na rede social institucional os seguintes tipos de postagens: - anedotas

- participação em eventos de cunho particular; - imagens de reunião de família; - falecimento de parentes; - uso de veículos em horário inapropriados; - festas particulares com uso do distintivo, logomarcas ou uniforme que lembre o Ifal; - imagens ou vídeos íntimos; - uso de pseudônimos; - assédio moral

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Como conviver com as redes sociais? Qualquer gestor de instituição, seja ela publica ou privada, deve saber lidar com as redes sociais que nada mais são do que extensão do território livre da Internet. Diante do crescente número de usuários no mundo e da possibilidade indefinida de compartilhamento de uma informação, já não se constituem surpresas para as instituições públicas ou privadas, as marcas lidarem com mensagens distorcidas dos fatos, postagens com o intuito de levar prejuízo máximo a uma pessoa, um grupo de pessoas ou a organização como um todo. Portanto os dogmas (modelos de crenças) são estimulados para se conviver com situações vexatórias provocadas pelas redes sociais: - A verdade é algo repetido diversas vezes, por diversas pessoas: é a chamada “crença cega” onde a primeira reação do usuário é acreditar na informação sem checar os dados, ou seja sem sequer confirmar essa informação com algum veículo crível da mídia. Tipos de discursos indicados Por natureza, a comunicação governamental envolve um conjunto grande de públicos, incluindo os perfis mais diversos, tanto em aspectos sociais quanto políticos - inserindo as próprias motivações para se acessar e propagar uma determinada informação. Estas características geralmente desembocam em uma cultura mais fria e impessoal que precisa ser quebrada. E nada mais prático do que promover essa mudança a partir do próprio governo que deve encarar as redes sociais como uma oportunidade ímpar para se aproximar do cidadão. Alguns cuidados, no entanto, devem ser tomados para garantir o sucesso da empreitada - o que requer às seguinte indicações: Tonalidade oficial – a credibilidade que o governo carrega traz consigo mais consistência e robustez na informação. Todos os documentos, fatos e postagens de uma maneira geral precisam levar esse caráter oficial e sólido. Em outras palavras, tudo o que aparecer nos perfis oficiais, sejam quais forem as redes, deve ser considerado como verdade inconteste. Proximidade – não adianta, por outro lado, trabalhar com um vocábulo excessivamente, formal e burocrático. Por natureza, uma rede social deve aproximar pessoas e não deixá-las com medo de participar. O conteúdo de cada um dos perfis governamentais precisa ser feito para leigos, evitando termos inerentes à linguagem jurídica dura. Não será apenas de “ guardar o conhecimento que emana do governo”, mas também de dar um bom uso a ele e colocá-lo à disposição dos seus maiores interessados – os cidadãos.


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Anexo

Portaria de regulamentação e Gestão dos Sites institucionais do Ifal

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Fontes e Referências Uma Assessoria de Imprensa Responsável na Era Digital Edição da Série Manuais- 2012 Publicado pelo Bureu de Programa de Informações Internacionais do Departamento de Estado dos Estados Unidos e-mail: handbooks@state.gov Manual de Redação da Presidência da República; Gilmar Ferreira Mendes – Brasília: Presidência da República, 1991 Manual de Redação e EstiloEduardo Martins – São Paulo: O Estado de São Paulo, 1990 Manual de Orientação para Atuação em Redes Sociais – Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República Para um Manual de Redação do Jornalismo On-line Eduardo de Carvalho Viana Secretaria de Comunicação Social- Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Manual de Redação- Agência Senado e Jornal Senado Brasília: Senado Federal 2001 Manual de Conduta em Mídias Sociais - Embrapa 1ª Edição, Brasília-DF 2012 Manual de Diretrizes - Identidade Padrão da Comunicação Digital do Poder Executivo Federal - Secom - PR - dezembro 2014 Decreto 6555, de 8 de setembro de 2008 Portaria da Casa Civil nº 23, de 12 de maio de 2000 Portal www.ifal.edu.br Portaria/Ifal nº 1373, de 18 de junho de 2013


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REITORIA REITOR Prof. Sérgio Teixeira Costa PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO Prof. Wellington Spencer Peixoto PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Prof. Altemir João Secco PRÓ-REITOR DE ENSINO Prof. Luiz Henrique de Gouvêa Lemos PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO Prof. Carlos Henrique de Almeida Alves PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Prof. Carlos Guedes de Lacerda

Comunicação Responsável na Era Digital (Manual prático) Departamento de Comunicação e Eventos - Instituto Federal de Alagoas

Chefe: Zoroastro Neto Produção: Coordenação de Comunicação Social e Marketing Gerônimo Vicente (jornalista - Reg. 255/MTB-AL) Texto e Pesquisa: Gerônimo Vicente Revisão: Anny Rochelly, Roberta Rocha e Gerônimo Vicente Projeto Gráfico: Maria J. Oliveira - professora Campus Coruripe Equipe do DCE: Zoroastro Neto - chefe Gerônimo Vicente - Coord de Comunicação e Marketing Anny Rochelly - jornalista Jhonathan Pinto - jornalista Roberta Rocha - jornalista Luciana Fonseca - relações públicas Ilustração Capa e contracapa: Daniel Carvalho/Gerônimo Vicente Redação: Rua Odilon Vasconcelos, 103, bairro da Jatiúca- Maceió -AL -57035-350 Telefone: (82) 3194-1199 e-mail: dce@ifal.edu.br ccsm@ifal.edu.br Twitter: @ifalagoas Facebook:Reitoria Ifal Youtube: Instituto Federal de Alagoas Google +:dcedceIfal



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