FUNDAMENTOS DO MARKETING DIGITAL
André Quites / Soraia Dumbra
APRESENTAÇÃO O Marketing digital está ganhando cada vez mais espaço nos planejamentos das grandes, médias e pequenas empresas, não só no Brasil como no mundo. Conhecer e entender essa ferramenta que deve estar sempre alinhada a um planejamento de marketing, torna-se essencial para conquistar mais espaço, em um país onde concorrência fica cada vez mais acirrada. A vontade de empreender dos Brasileiros é muito grande, mas o conhecimento ainda está escasso, por isso, o marketing digital ganha força no país, novos conceitos surgem frequentemente, e rapidez com que as informações transitam é alucinante. Por ser um estudo com muitas novidades, nada está totalmente definido e nem tudo será utilizado para o resto da vida, assim, entender os conceitos básicos e a ideia central do marketing digital é praticamente uma obrigação quando a empresa quer dar um salto em seus resultados e conquistar a liderança do setor. A regra essencial do marketing digital é o chamado: relacionamento. A melhor forma de vender pela internet é relacionando-se com um cliente/usuário. Nos dias atuais, o cliente busca a informação, quando, onde e como quiser, estar em todos lugares ao mesmo tempo, diminuir objeções, espalhar somente fatores bons referente a seus produtos/serviços e dar atenção diferenciada ao consumidor são as primeiras regras do universo digital. Cada novo conhecimento no mundo digital, seja uma nova ferramenta ou uma nova teoria, agrega muito valor para desenvolver um planejamento consistente de longo prazo. Se o consumidor muda sua forma de consumir, as empresas precisam estar preparadas na hora de anunciar/comunicar seus produtos/serviços, para que seus investimentos gerem relacionamentos e os relacionamentos gerem retornos, consecutivamente. É importante que todos estejam preparados para quebrar a maior barreira de todas: a barreira psicológica, onde as novas verdades podem causar confusão e a não aceitação em algum momento. Para isso, é necessário adotar diariamente o processo de reinventar-se.
UNIDADE 1 Objetivo O estudo do Marketing Digital está totalmente relacionado ao Marketing Tradicional, por isso é de extrema importância ter conhecimento dos conceitos essenciais do Marketing Tradicional antes de começar qualquer ação/campanha, tanto no mundo on-line como no off-line. Neste capítulo será mostrado o mínimo que qualquer empresa precisa saber para iniciar um planejamento, conhecer seu ambiente, seus concorrentes e quais serão os objetivos a serem alcançados.
Introdução ao Marketing
Para entender e aplicar os conceitos do Marketing Digital nas empresas, trabalhos e até mesmo nas vidas pessoais, é preciso conhecer dois pontos importantes, que são eles: o conceito do Marketing Tradicional e um pouco da história, evolução, tecnologias, ferramentas e pensamentos que nos trouxeram até a data de hoje, e é claro por meio destes dois pontos tão importantes, tentar antecipar um futuro breve e não ficar à deriva com tantas mudanças que estão por vir. O intuito desta obra não é apontar erros que aconteceram no passado e sim abrir os pensamentos para um mundo totalmente diferente onde o consumidor/usuário está a frente de um sistema que vem se remodelando dia a dia neste novo mundo moderno. Como dito acima para conhecer um pouco do Marketing Digital, é necessário entender um pouco dos conceitos essenciais do Marketing Tradicional, para isso será utilizada uma frase de Philip Kotler, que define de forma simples o pensamento do Marketing: “Marketing é atividade humana dirigida para satisfazer necessidades e desejos por meio de troca”. (KOTLER, 2003). Esse conceito nos mostra alguns aspectos importantes do Marketing, primeiramente, entende-se que o Marketing chega até nós com um intuito mais que explícito, compreender os desejos e necessidades dos seres humanos, isso só será feito de uma maneira, conhecendo seu públicoalvo e colocando-o no centro de todo seu planejamento. Uma empresa
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que tem esse tal “conhecimento” para com seu público-alvo terá a chave do sucesso de bons planejamentos estratégicos. Os seres humanos, têm necessidades e desejos, e qual é o ponto que um anseio, um impulso, deixa de ser necessidade e passa a ser um desejo? Todos têm a necessidade de alimentar-se, vestir-se, estudar, entreter-se e etc. As necessidades são características essenciais e comuns ao redor do mundo, já um desejo está totalmente ligado a cultura que vivemos e produtos específicos para satisfazer uma pessoa. Um bom exemplo é o da sede, todos os seres humanos do planeta terra precisam e devem beber líquido para hidratar-se. É possível simplesmente beber água, e sobreviveríamos normalmente neste planeta, como os antepassados já o fizeram. Mas a realidade é totalmente diferente, através de planejamentos estratégicos e muita publicidade, as empresas criaram desejos que nunca teríamos usando uma linguagem visual interessante, um novo astro do momento e até mesmo uma ideia bem criativa, assim, deixando de lado a água e tomando refrigerantes, isotônicos, chás, cafés e etc. Outro fator importante e decisivo é a análise do Ambiente de Marketing, através desse estudo e conhecimento pode-se definir quais estratégias serão utilizadas para diferentes regiões onde este produto/serviço será lançado. Um mesmo produto pode ter diferentes abordagens de uma só vez, pois a cultura, gírias e pensamentos dos moradores do sudeste são diferentes do norte, por exemplo. Por isso é importante ressaltar alguns fatores que podem mudar totalmente seu planejamento, como: fatores demográficos, fatores econômicos, fatores físico-naturais, fatores tecnológicos, fatores políticos e fatores socioculturais. Após fazer uma análise e conhecer um pouco sobre o público-alvo, necessidades/desejos e ambiente do marketing, dá-se início ao que chamamos de Planejamento Estratégico do Marketing, que consiste na análise de todos itens anteriores e mais alguns fatores importantes:
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• Estratégia: quais recursos terei e quais objetivos pretendo alcançar; • Análise SWOT: (do inglês Strenghts, Weaknesses, Opportunites e Threats), que consiste na análise dos Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças do seu produto/serviço; • Posicionamento: como você quer que o consumidor veja seu produto/serviço. Segundo os criadores do conceito de posicionamento em marketing Al Reis e Jack Trount em seu livro “Po6
Introdução ao Marketing – Unidade 1
sitioning: the beatle for your mind” o posicionamento acontece na mente das pessoas. As empresas criam uma imagem para seus produtos/serviços e inserem na sociedade; • 4 Pês do Marketing: é uma ferramenta estratégica utilizada por todo profissional do marketing. É a analise e o estudo dos seguintes itens: Produto, Preço, Praça e Promoção; • Produto: O que será comercializado, aquilo que pode suprir uma necessidade ou desejo do público-alvo; • Preço: Por quanto estão dispostos a pagar por esse produto/ serviço; • Praça: Qual melhor local para realizar essa negociação; • Promoção: Qual será a melhor forma de comunicar-se com seu público-alvo, informando-o dos diferencias (produto), valores (preço) e locais de compra (praça). Este não é um Planejamento de Marketing perfeito, pois para fazer tal feito é preciso analisar inúmeros fatores externos e internos que não foi citado acima, se você está interessado em aprofundar seus conhecimentos no Marketing Tradicional, recomenda-se a leitura de alguns livros do Philip Kotler, como: KOTLER, Philip. Marketing Essencial: Conceitos Estratégias e Casos. 2004, 416p.
Referências Bibliográficas
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KOTLER, Philipe; KEELER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12 ed. São Paulo: Person Prentice Hall, 2006. GABRIEL, Martha. Marketing na Era Digital. Conceitos, Plataformas e Estratégias. São Paulo: Novatec, 2012.
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UNIDADE 2 Objetivo Antes de planejar utilizando o Marketing digital, é preciso entender um pouco sobre sua história e como o pensamento foi evoluindo para chegarmos até os dias atuais. O ambiente digital é muito diferente do ambiente material, por isso o consumidor mudou a forma de consumir os produtos/serviços. Entender esse novo ambiente e o consumidor, pode ser a chave do sucesso para alcançar seus objetivos e metas na internet.
Muito Prazer, Marketing Digital!
Após conhecer e analisar algumas das inúmeras ferramentas que o Marketing Tradicional é capaz de proporcionar para chegar ao objetivo final, alguns especialistas acreditam que para fazer um futuro melhor só é possível se você for capaz de entender seu passado, no caso desta obra, um pouco do passado digital. Antes mesmo de falar em internet como um fenômeno que é hoje de compra/venda e relacionamento, volte há alguns anos e analise por qual motivo os usuários tinham medo da internet. Qual foi o estágio para superar esse medo? Após que fenômeno, se é que existiu um, os consumidores começaram a lançar-se no mundo web, colocando as informações pessoais, números sigilosos e até mesmo senhas de cartões de crédito em sites que nem era tão confiáveis. No fim dos anos 90 aconteceu um fenômeno denominado “explosão da bolha”, que segundo Vaz (2010), foi: “No fim dos anos 90, as ações das empresas “PontoCom” atingiram picos de faturamento e eram exageradamente avaliadas em termos de Investimentos. Apesar de não gerarem lucros no presente, seu valor baseava-se muito mais no que poderiam gerar de lucro. Isso se chama especulação.
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No Brasil, algumas dessas empresas chegaram a atingir uma valorização de 300% em um mês. O Otimismo era por conta dos que acreditavam que o que acontecia nos Estados Unidos (com empresa como AOL, Amazon e Yahoo!) se repetisse aqui. Isso se chama esperança. Em 1995, com o IPO (Oferta inicial pública no mercado de ações) da Netscape, a bolha “oficialmente” teve início. Outras empresas se seguiram a ela e foi criada uma Bolsa de Valores especial para o ramo – a Nasdaq. Muitas dessas empresas tinham modelos de negócios falhos, ou seja, empresa sem possibilidade real de lucro recebendo aportes milionários de capital. Tudo isso gerou uma supervalorização das empresa “pontocom” e de suas ações na bolsa (bolha). Em maio de 2001, a “bolha” formada estourou em uma fenômeno conhecido como o estouro da bolha da internet. A Nasdaq apresentou então seu pior resultado, com ações de algumas empresas perdendo mais de 90% do valor. Os prejuízos chegaram à casa dos trilhões de dólares. Várias empresas fecharam suas portas, e termos como “internet” e “pontocom” passaram a ser associados a medo, crise demissão e falta de bom senso. É logico que empresas cujos modelos de negócios eram bem estruturados sobreviveram e estão até hoje aí para contar história, como Yahoo! (nem tanto), Google, Amazon e várias outras.”
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Claro que muita coisa mudou, e tem mudado constantemente, pense quanto medo e pavor que o “estouro da bolha” causou em alguns renomeados empresários não só do Brasil como no mundo. Até hoje algumas dessas pessoas têm dificuldade de ver que a internet não é mais só sites, pop-ups, banners animados e e-mails marketing, eles simplesmente não conseguem enxergar que o pensamento, o usuário e a velocidade com 10
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que se transita as informações evoluíram de forma drástica, como veremos mais à frente. Se for comparado o Brasil aos Estados Unidos, pode-se enxergar números muito abaixo de qualquer expectativa por mais otimista que seja, quando falo em investimentos publicitários na web, hoje o Brasil engatinha comparado a outros países, mas essa história já está mudando e isso dá-se ao novo pensamento que vem brotando nas cabeças dos novos empresários e agências de publicidade do país. Falando em agências de publicidades, essas sim, quando seus pensamentos e esforços passarem a ter tanta importância para o Marketing Digital como para as mídias Off line, esforços de verdade, não apenas um FanPage (página empresarial do Facebook) com lindas fotos, ou um blog com um background altamente bonito, quando esses pensamentos estiverem em seus DNA’S e nos seus planejamentos diários, as empresas que foram atendidas por elas, sairão na frente de seus concorrentes. Isso já está acontecendo, algumas empresas surgiram com o foco totalmente no Marketing Digital, agora basta o mercado aceitar esse novo tipo de serviço e essas empresas se posicionarem como prestadores e entendedoras do mesmo.
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2.1 O ambiente digital
Com todas tecnologias disponíveis no mercado, fica visível que essas têm se tornado quase que partes do corpo do ser humano moderno, estendendo os sentidos humanos como jamais imaginaríamos. Quem em um passado distante seria capaz de imaginar que duas pessoas poderiam conversar a 1.000km de distância perfeitamente, ou até mesmo se ver com total clareza em dois cantos do mundo. Essas novas tecnologias estão influenciando as vidas sociais, profissionais, pessoais e afetando o modo como é adquirido cultura, conhecimento e a relação com empresas e com pessoas. Fica cada vez mais claro que o poder, quando falamos em relacionamento, mudou. O centro das atenções das empresas são os usuários finais, de forma a dar total atenção nos gostos e opiniões expressadas por eles (nós). Exemplo disso, se for feito uma análise em um curto espaço de tempo, é a quantidade de produtos “betas” - betas são produtos que as empresas disponibilizam ao mercado sem eles estarem prontos - que surgem a cada dia que passa, deixando na mão dos consumidores para usar, experimentar, achar erros e dar um feedback à empresa. 11
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As empresas perceberam que não existe a possibilidade de demorar 10 anos para construir, testar e lançar um produto/serviço novo ao mercado nos dias atuais, podendo no momento do lançamento esse mesmo estar obsoleto. E por que não seguir uns dos mais velhos ditados da cultura brasileira, onde diz que a voz povo é a voz de Deus. Vamos refletir juntos e montar um hipótese: sua empresa está desenvolvendo um novo aplicativo para tablets. Qual a melhor forma de encontrar acertos e erros? Testando diariamente. E por que pagar dúzias de profissionais se milhares de usuários que conhecem aplicativos (alguns até mais que você) podem testar e dar um retorno sem custo nenhum? Assim, além de você fidelizar mais usuários, terá grande certeza que seu novo aplicativo está sendo publicado com uma taxa de erros perto de zero. Se analisado o passado (década de 70), é possível ver que esse tal “poder” do usuário não chegou nessa era do Marketing Digital, o primeiro objeto que teve esse mérito foi o controle remoto. Antes de existir o controle remoto, famílias passavam horas e horas vendo o mesmo canal, consciente que não existiam tantos canais assim naquela época, por pura preguiça ou falta de opção, ficando à deriva nas salas assistindo o mesmo canal televiso. Assim que esse tal objeto inovador passou a proporcionar para o usuário um total controle rápido de suas escolhas, sem ter que pensar muito, todos consumidores podem mudar de canal, apenas com movimentos dos dedos, escolhendo o que mais lhe agrada. Dos anos 70 até os dias de hoje muita tecnologia, que nos proporciona essas escolhas rápidas (praticamente espontâneas) apareceram, como: computadores, celulares, tablets, impressoras, smart tv, GPS, laptop e a tão proclamada internet.
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Por causa dessas novas tecnologias que o mundo passou por um avanço magnífico, ocorrendo assim uma mudança de “estar conectado” e “ser conectado”, como define Gabriel (2010, pg 74.): “Estar conectado significa que você eventualmente entre e sai da internet, como era na época das conexões discadas à rede na década de 1990 (e ainda hoje em muitos lugares no Brasil e no mundo e também nos telefones celulares que acessam momentaneamente a internet para navegação). Ser conectado significa que 12
Muito Prazer, Marketing Digital! – Unidade 2
parte de você está na rede – você vive em simbiose com ela”.
E o maior motivo para “ser conectado”, como disse acima, foi o avanço tecnológico da internet somado ao seu barateamento. Com uma concorrência cada vez maior, as empresas foram obrigadas a barratear seus serviços e oferecer mais benefícios para seus consumidores e quem saiu ganhando nessa disputada por uma internet mais rápida e mais barata foram os consumidores.
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2.2 Web 2.0 – A Evolução da Internet O ponto chave para darmos início a Web 2.0, não se preocupe não é uma atualização do seu software, foi a popularização da internet, tanto convencional como móvel, como lido no capítulo anterior. Mas o que é essa Web 2.0? Como faço para baixá-la? Na verdade a Web 2.0 não é uma nova internet mais rápida ou um novo navegador para ser instalado nos computadores e laptops. Ela é apenas uma nova maneira como o usuário consome as informações e como ela está sendo construída, não apenas por empresas, e sim por internautas do mundo todo. O termo Web 2.0 foi inserido ao mundo por Tim O’Reilly em 2005, onde ele defende que o usuário não está apenas consumindo conteúdos e sim, gerando conteúdos individuais, cada pessoa compartilha seu conhecimento, para formar uma ideia maior, um conteúdo mais completo. Mudando assim a maneira de pensar das empresas, em relação a sua postura e posicionamento, e como os desenvolvedores de software e sistemas estavam projetando sites, navegadores e redes de relacionamento. Para chegarmos até aqui, os usuários passaram antes pela Web 1.0, onde eles apenas navegavam consumindo informações de maneira mais tranquila, até porque não existiam tantos sites que ofereciam conteúdo de uma forma organizada e clara, utilizando assim a internet, quase como um monólogo, as empresas colocavam informações e nós absorvíamos, quando raro um e-mail era mandado à empresa que nos respondia (nem todas as vezes). A Web 2.0 pode ser definida por uma palavra: participação. O usuário pode, deve e quer participar da rede com suas experiências vividas, por meio de um blog, vídeos, fotos, sites e redes de relacionamento, ele quer 13
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participar deste momento, ajudando a construir uma web melhor para uma pessoa desconhecida, e como ela faz isso? Imagine um amigo que você não vê há anos (mais ele sabe que você comprou um celular há duas semanas, pois viu a foto em seu feed de notícias) e pergunta se você gostou do seu novo celular, se ele supera as expectativas, se a câmera é boa, se é rápido e tudo mais. A resposta para esse amigo, tenha certeza, que vale mais do que qualquer forma de mídia direta. Essa conversa direta entre duas pessoas (amigas ou não) é muito mais sincera, e é claro, se você não gostou do celular, sua resposta não vai ser nada boa. Se a intenção dele for comprar um celular igual, existe a enorme chance que mais uma pessoa compre um novo celular, pois é nessa hora que qualquer ser humano está aberto a sugestões. É eminente a vontade de adquirir uma nova tecnologia, mas os consumidores sabem que hoje existem milhares de modelos, cada qual com suas funções. A ajuda de um amigo é sempre positiva e com mais relevância que qualquer vendedor de loja, pois tenha sempre uma ideia em mente: um vendedor precisa bater as metas. Os maiores exemplos de Web 2.0 no momento são: A Wikipédia e o Yahoo! Respostas. São dois “sites” que construídos pelos usuários, toda e qualquer pessoa, pode acessar, modificar e contribuir. Hoje a maioria das pesquisas feitas diretamente no Google, passa por eles. Se no caso a frase que colocamos na barra de pesquisa for uma pergunta, provavelmente o Yahoo! Respostas aparecerá para o usuário. Perguntamos de todos os assuntos e pesquisamos todos os temas possíveis. Algumas empresas já perceberam isso e se posicionaram de maneira espetacular nessas duas ferramentas, saíram na frente as empresas que conseguem mensurar se seu produto está com muitas dúvidas de uso e posicionar-se nessas ferramentas de busca, respondendo as perguntas de forma clara e direta, do jeito que os usuários gostam, pois ninguém aqui gosta de ler páginas e páginas de um manual quando compramos um novo produto. Outro exemplo da Web 2.0 são os fóruns, se pesquisarmos com calma, encontraremos todos os tipos inimagináveis de sites com debates, onde os usuários deixam sua pergunta/dúvida e outras pessoas, de qualquer lugar do Brasil ou mundo, respondem essas perguntas, tentando assim solucionar seus problemas, por mais estranho que possa parecer. 14
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A Web 2.0 também é conhecida como “computação na nuvem”, tudo fica armazenado na própria internet, como seus e-mails, seus documentos, suas informações em sites e redes sociais, tornando a vida do usuário muito mais prática e rápida, sem ter que ficar lotando os computadores de informações desnecessárias. O’Reilly (2005) ainda acredita que o mundo caminha para a Web 3.0, onde tudo, mais tudo mesmo poderá ser transformado em dados e colocado no mundo web através de sensores como RFID e QR Codes, será a internet das coisas, aumentado assim consideravelmente o número de informação e sua complexidade, surgindo uma nova maneira de pensar como encontraremos (busca) e organizaremos o que é realmente relevante para nós no meio de um aglomerado de informações.
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2.3 O novo consumidor Como lido nos capítulos anteriores, o consumidor mudou o modo de se consumir produtos/serviços na internet também. Percebe-se que ele agora é o centro das atenções do Marketing Digital e que ele é extremamente participativo quando o assunto é conteúdo. Mais quem é esse novo consumidor? O que esperar dele? E como sua empresa pode se preparar para melhor atende-lo. Para entender essa evolução, vamos retomar alguns fatos do passado. Ao longo dos anos 80 surgiram alguns dos comerciais mais sensacionais na história, não só no Brasil como mundo, nós éramos bombardeados por belas criações das gigantes agências entre uma novela e outra durante o horário nobre da televisão brasileira, esses comercias nunca vinham sozinhos, eles sempre vieram acompanhados de anúncios (altamente caros) em diversas revistas, spot de rádio, outdoor, jornal e outras mídias que tinham como objetivo alavancar essa campanha. Felizmente nos anos 80 a concorrência não era tão assustadora como hoje, e o objetivo de todas as campanhas era uma: atingir a massa, quanto mais gente melhor. Os consumidores dessa época eram apenas telespectadores, assistindo tudo que era imposto de maneira totalmente passiva. Quando chegamos aos anos 90 e com ele inúmeras mudanças sociais, culturais, políticas e claro, tecnológicas, o consumidor começa a abrir os olhos para essa relação desgastante que as empresas vinham impondo, estavam cansados, esperando por algo novo que pudesse mu15
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dar a relação de comunicação empresa-consumidor, e foi exatamente nesse momento onde tanta coisa mudava em uma velocidade muita rápida, que aparece a internet. O consumidor passa a ter um certo “poder”, passa a ser ativo na comunicação e na economia das empresas, esquecendo o que acontecera nos anos 80, e as empresas ligadas as mudanças e tendências do mercado, começam a perceber que seus olhares e investimentos vão mudar, esquecer um pouco a massa e se aliar em um cliente cujo não se vê o rosto e desconhece seus gostos, um consumidor totalmente diferente que já tinha visto, com vontades e pensamento específicos, em busca de produtos personalizados. Esse novo consumidor que tem poder de mover milhares de pessoas contra ou favor da sua empresa com apenas uma frase de 140 caracteres. Com novos tempos são necessárias novas regras, ou uma evolução das regras para jogar com as ferramentas disponíveis no momento, é nessa hora que empresas que nasceram nesse novo universo por menor que sejam, acabam levando vantagem às empresas que resistem ao novo momento ou têm dificuldades de entender para onde o mundo está caminhando. Seguindo a linha de pensamento dos parágrafos anteriores pode-se chegar ao seguinte pensamento: antigamente o consumidor era passivo, e cabia as empresas divulgarem seus produtos para a população mundial, atualmente ocorre uma mudança extraordinária, empresas estão investindo menos na atividade de divulgação, pois cabe ao novo consumidor fazer esse papel, são os chamados “advogados da marca”. São essas pessoas que defendem, dão conselhos, divulgam e espalham a ideia da sua empresa, pelo simples fato de que concordar com sua administração, adorar seus produtos, o posicionamento da mesma ou a soma de tudo isso junto ao sentimento de ajudar a fazer um mundo web melhor. Os novos consumidores são ágeis. Postam, comentam, pesquisam, escolhem, produzem, compram e criticam, tudo e todos. Querem mudar o produto/serviço e a própria empresa na qual eles consomem, pelo pensamento que “ eu consumo a empresa eu faço parte da mesma”. Se algo não agrada eles querem mudar, podem até não conseguir, mas vão tentar através das inúmeras ferramentas disponíveis hoje em dia internet, seja através do Twitter, Facebook, Orkut, site ou blog, lembrando, que o impacto de uma dessas formas de expressões são rápidas e podem ser devastadoras para uma empresa em questão de horas. Juntando forças 16
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com outros internautas e formando uma espécie de grupo revolucionário que dias antes era seu fiel comprador. Com tantos sites de buscas e compras, o modo como o consumidor consome também mudou, inúmeras pesquisas serão feitas antes de tomar uma decisão, e com essa variedades de preços e ofertas qual seria a melhor opção? É possível perceber que o valor do produto precisa vir com um algo “a mais”, aquele impulso que antes era imposto pelos meios tradicionais estão acabando, o consumidor preciso de algo além do produto/serviço, ele quer e precisa ter a confiança na sua empresa, seja através das formas de comunicação, dos serviços de entrega bem elaborados, ou até mesmo de atendimento diferenciado, ele quer se sentir único. O mercado está vivenciando a “Inversão do vetor de marketing”, trazidas por toda essa tecnologia e novos meios de comunicação, que é basicamente o que citamos acima, quando as empresas utilizavam as promoções e ações para realizar o relacionamento empresa-consumidor, da marca para o consumidor, e hoje acontece o inverso, o consumidor busca a marca, onde e quando ele desejar. É claro que com todos esses novos aspectos o mercado mudou e vem mudando, com todos esses pensamentos sobre o novo consumidor, como atingi-los da melhor maneira possível? Qual seria a melhor maneira de posicionar sua empresa? E quais ferramentas posso utilizar? Estudaremos e responderemos todas essas perguntas no decorrer desta obra.
Referências Bibliográficas
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ADOLPHO, Conrado. Google Marketing: O Guia Definitivo de Marketing Digital. 3º Edição. São Paulo: Novatec, 2010. GABRIEL, Martha. Marketing na Era Digital. Conceitos, Plataformas e Estratégias. São Paulo: Novatec, 2012. TORRES, Claudio. A Bíblia do Marketing Digital. São Paulo: Novatec, 2009.
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UNIDADE 3 Objetivo Com tantas ferramentas digitais na web, conhecê-las é essencial para as empresas conseguirem traçar um planejamento ideal utilizando o marketing digital, agregando força nas suas campanhas off-line e realizando uma conversão de vendas ainda maior. Conseguir tirar total proveito de cada ferramenta digital é fundamental para uma maior aproximação empresa/consumidor. Veremos cases que souberam fazer a ligação das mídias off-line com as plataformas digitais para alcançarem seus objetivos. Neste capítulo conheceremos os “pilares do marketing digital”, cinco itens que farão sua empresas ter mais sucesso no mundo digital.
Como as empresas podem utilizar o Marketing Digital Negroponte (1995), diz que o seres humanos hoje existem em dois ambientes: o ambiente formado por bits e bytes (ambientes digitais) e o ambiente de átomos (ambientes materiais), sendo dois ambientes completamente diferentes e com características bem distintas. Acredito que hoje vivemos uma vida de dupla personalidade, o dia a dia é diferente da sua vida digital, mesmo porque o pensamento e as ferramentas para tal são bem específicas. As empresas precisam ter conhecimento dessa mudança e começar planejar com um olhar mais digital, como estudamos no capítulo anterior, o consumidor mudou, logo suas estratégias de Marketing precisam mudar. É preciso entender que para alcançar os objetivos, a primeira etapa a seguir é um bom planejamento de marketing, o Marketing Tradicional. Para alcançar os objetivos e metas da empresa (no caso é, despertar a necessidade ou desejo nos consumidores para com seu produto/serviço) pode-se utilizar as tecnologias e plataformas digitais ou não. Hoje pode-se aplicar qualquer um dos 4 Pês no Marketing Digital, como exemplo: um e-book é um produto, o NetFlix é um preço, as Redes de Relacionamento são as praças e os Links Patrocinados são as promoções.do Marketing Digital podem derrubar As empresas que
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querem introduzir o Marketing Digital em seus planejamentos e anseios, visando uma melhora de exposição e vendas de seus produtos/serviços, têm que começar pensar em Marketing Digital como uma ferramenta (muito poderosa) do Marketing Tradicional, com um planejamento de marketing ruim, as ferramentas ainda mais as estruturas da empresa, se expondo de maneira errônea no mundo web. É claro, com tantas tecnologias e plataformas digitais, o cenário para fazer um planejamento de marketing digital é abundante, afinal, possibilidade de “mensurar resultados” no digital é altamente animador, pois é possível representar os resultados das campanhas com números reais, como veremos mais à frente. No entanto para fazer bom proveito das novas ferramentas do Marketing Digital é preciso conhecê-las mais afundo. Exatamente nessa hora que muitas empresas pecam, pois a velocidade das mudanças e atualizações estão muito rápidas, enquanto antigamente algumas tecnologias demoravam para perecer mais que uma vida humana, hoje o ciclo de vida dessas novas tecnologias são bem menores, obrigando as empresas e se especializarem em ações mais curtas e planejamentos mais rápidos, tirando assim total proveito de cada ferramenta disponível no mercado. Para falar como sua empresa pode utilizar o Marketing Digital, é necessário conhecer as novas tecnologias e plataformas existentes no mercado (no caso, as atuais), para assim definir qual estratégia sua empresa irá seguir e qual objetivo poderá traçar em cada uma delas, para isso veja uma tabela com as plataformas e tecnologias digitais de marketing, dividas por categorias.
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Fonte: Gabriel (2010, pg 107).
Combinando essas tecnologias e plataformas digitais você terá o alicerce para desenvolver as estratégias de marketing digital. Suas estratégias de marketing digital podem combinar os diversos tipos de plataformas e tecnologias digitais para alcançar seus objetivos, uma estratégia de presença digital pode ser constituída por um site, um blog, um Facebook e um Instagram. E você pode ir além, fazendo a junção das mídias tradicionais junto as plataformas e tecnologias digitais, que é chamdo de “Crossmedia”, alavancado ainda mais suas campanhas. O conceito de “Crossmedia” ou “Transmídia”, surge na necessidade das empresas continuarem suas histórias/mensagens divulgadas nos meios tradicionais para seus consumidores nas plataformas e tecnologias digitais. Pegamos como exemplo uma empresa que está lançando um novo produto no mercado, e para isso vai recorrer do uso “Crossmedia”, pois é um produto novo que não se tem muita informação sobre seu uso e be21
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nefícios. Utilizando os meios tradicionais como: anúncios de revistas, outdoors, jornais, spots de rádio e veiculações nos canais de televisão, essa empresa divulga o novo produto. Por esses meios serem muito rápidos e nem sempre conseguem total atenção dos consumidores, em sua campanha ela chama todos para conhecerem os benefícios assistindo ao vídeo de demonstração de uso em seu site. Assim com total atenção do usuário ao ver o vídeo e conhecer um pouco mais do produto, você o chama para continuar recebendo novidades do mesmo em seu Facebook ou Blog, mantendo assim uma relação mais próxima a ele. Também é possível fazer as mídias se conversarem entre si, colocando em um anúncio de revista uma tag “QR Code”, que são pequenas figuras estranhas (ver figura 1.0), impressas nos mais diversos meios de comunicação, acionados pela câmera dos Smart Phones, o QR Code pode fazer você ir até um site, um blog ou até mesmo a um vídeo no YouTube explicando e detalhando melhor seu produto/serviço.
Figura 1.0 - Link: http://www.youtube.com/watch?v=fGaVFRzTTP4
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O QR Code acima mostra uns dos melhores cases já visto quando o assunto é Crossmedia. A empresa tinha um grande problema, e com uma ideia sensacional junto a um planejamento perfeito, conseguiram alcançar seus objetivos. O case aconteceu na Coréia do Sul, onde os espaços físicos são extremamente concorridos e difíceis de alugar, quem diria comprar. Assim vivia o supermercado “Tesco”, acreditando em seu potencial, pois sabia que poderia vender mais e atender seu público de uma maneira diferente. O problema apareceu quando se deram conta de seu espaço totalmente limitado, em relação aos seus concorrentes. E qual seria a solução para 22
Como as empresas podem utilizar o Marketing Digital – Unidade 3
isso, visto que um novo prédio para lançar mais uma filial era praticamente impossível. De forma espetacular, criaram (em tamanho real) as prateleiras de seus supermercados nos metrôs da cidade, em cada prateleira continha dezenas de produtos, igual ao supermercado, separado de forma organizada. Embaixo de cada foto (representando o produto) um QR Code, onde os consumidores acionavam com seus celulares, colocando os produtos selecionados em um carrinho de compras. Logo após escolher os produtos que desejava o consumidor finalizava a compra. Algumas horas depois, recebia sua encomenda em casa. Sensacional! Não é mesmo? Essa foi apenas uma, milhares de ideias podem ser criadas utilizando as plataformas e tecnologias digitais (combinadas entre elas) existentes hoje em dia para alcançar os objetivos de sua empresa.
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3.1 É o fim das mídias tradicionais? Com tantas formas de divulgar sua empresa, utilizando as plataformas e tecnologias digitais e com pesquisas diárias em telejornais sobre o crescimento extraordinário da internet, em algum momento você já deve ter se perguntado: será o fim das mídias tradicionais? O Brasil atingiu o número de 53,7 milhões de usuários ativos e somamos mais de 72,7 milhões de pessoas com acesso à internet. Na comparação entre outros países o Brasil é um dos líderes em tempo de uso de computador por pessoa na internet domiciliar e do trabalho, com um total de 46 horas, 30 minutos e 37 segundos. (IBOBE, 2013). Foi ultrapassado a marca de 22,5 Bilhões de reais em faturamento em todos sites do tipo e-commerce no país, sendo 42,2 Milhões de usuários compradores, mais da metade dos usuários totais. (E-Bit, 2012). É preciso que levar em conta o simples fato que os novos consumidores são multicanais, estão em todos os lugares ao mesmo tempo, hoje em dia o computador é usado em frente a TV, uma revista é lida baixando música na internet ou quando dentro de uma loja o consumidor pesquisa com celular o preço do mesmo produto na internet. Percebendo essa tendência, as empresas começam a desviar uma grande quantidade das suas verbas milionárias (antes focada somente 23
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nas mídias tradicionais) para as plataformas e tecnologias digitais, seja no Google, no Facebook, no LinkeDin, no UOL ou em um aplicativo mobile. Com tantas opções de investimento e com inúmeros canais surgindo praticamente ao mesmo tempo, começamos a perceber que não vai existir verba possível que cubra todos os tipos de mídias, canais e plataformas existentes, mesmo que seu consumidor esteja em todos eles. Se em décadas anteriores a regra era clara, quanto mais mídia, mais pessoas vendo as marcas, gerando mais vendas. Lembrando que existiam apenas algumas possibilidades de divulgação, hoje o pensamento é o mesmo, só que de forma diferente. Qualquer tipo de publicidade representa um investimento para empresa. E nem todo investimento do planeta será capaz de cobrir todo o mundo web e off-line ao mesmo tempo, mude o foco do seu planejamento. A empresa precisa focar no próprio consumidor. Eles estão cansados de ver publicidade extremamente caras, onde a própria empresa fala que seu produto/serviço é o melhor do mercado atual. Claro, se uma empresa paga milhares de reais em 30 segundos em canais televisivos, ele não vai falar que seu produto é ruim. E de que forma fazer isso? Como forcar o investimento no próprio consumidor? A resposta está na base de um dos “Pilares do Marketing Digital”, como será lido no próximo capítulo, é necessário criar um relacionamento com o consumidor, dando a ele um “poder” jamais concedido antes, ouvindo suas opiniões e trazendo ele para perto de si, chamando-o pelo nome e respondendo suas questões, gerando assim mais um advogado da marca. Imagine que cada consumidor pode gerar inúmeras publicidades espontâneas, desde uma foto em seu perfil até um adesivo em seu carro. Quantos milhares de reais empresas gastam em folders são jogados no lixo que poderiam ser investidos em uma conversa com seus clientes ou um melhor meio de ser encontrado na internet. O mercado está vivenciando um momento ótimo, hoje as pequenas empresas podem concorrer diretamente com as grande empresas na web, diminuindo aquela concorrência desleal. Com um bom planejamento e conhecimento das novas ferramentas, algumas empresas conseguem ter muito mais retorno nos meios digitais, simplesmente pelo fato de estarem atentas às novas tendências do mercado, não precisando dispender caminhões de dinheiro em publicidade e posi24
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cionando o nome/marca de maneira inteligente, seja nos buscadores, sites ou redes de relacionamento. E com todas essas transformações, dificilmente as mídias tradicionais (off-line) vão desaparecer, elas vão evoluir, tirando total proveito do momento que vivemos, exemplo disso são os jornais, praticamente todos eles já têm sua versão on-line e até aplicativos para Smart Phones e Tablets.
3.2 Os pilares do Marketing Digital Entender seu público no mundo web é essencial para ter sucesso nos dias atuais, ser encontrado por eles é algo mais relevante, e fazer disso um novo cliente ou uma venda é a chave do sucesso. Para isso tem que ser levado em conta cinco itens, baseados nos quatro pilares do Marketing Digital, VAZ (2010), que serão as bases para fazer as empresas serem mais lucrativas na web. • Faça relacionamentos • Seja facilmente encontrado • Facilite a vida do usuário • Tenha credibilidade • Saiba vender
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De agora em diante, esses itens estarão presentes no dia a dia para conseguir assim o retorno esperado e seu objetivo almejado. Faça Relacionamento Estar relacionado com pessoas, significa ter contato direto com elas, consequentemente a venda acontece de maneira natural, e o melhor lugar para criar relacionamentos é onde se encontra um maior número de pessoas, as redes sociais. Entender (fazer) relacionamento é conhecer as redes sociais, por meio delas que as empresas conseguem lidar com grande quantidades de pessoas, informações e hábitos. E exatamente nesse momento que algumas empresas pecam, no ato de conhecer seu público nas redes sociais. O motivo das redes sociais fazerem tanto sucesso é simplesmente pelo fato de que o ser humano precisa estar ligado a outras pessoas com 25
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os mesmos pensamento e ideias que ele, formando assim um clã, grupo ou comunidade. Empresas que já sabem qual é o grupo que seu consumidor pertence, consegue direcionar seu posicionamento e publicidade perfeitamente, pois amantes de futebol se comunicam de maneira diferente de atletas halterofilistas. Esse desejo de estar em um grupo é chamado de “clusterizações” das redes sociais, que é exatamente a divisão das pessoas dentro das plataformas digitais, clusters amantes de rock possivelmente não estarão no cluster de sertanejo universitário. O termo de cluster é derivado da informática onde: um cluster, é formado por um conjunto de computadores (no marketing digital são pessoas) que utilizam um tipo especial de sistema operacional (mesma linguagem) . Muitas vezes é construído a partir de computadores convencionais, os quais são ligados em rede e comunicam-se através do sistema (mesmo ambiente). Esse pensamento obriga as empresas a “acharem” seus clusters nas redes sociais, fazendo os membros desse grupo trocarem informações e experiências. A partir desse relacionamento entre empresa e consumidores (por meio de seus clusters) pode acontecer a venda através da conversa diária, como dito nos capítulos anteriores, o consumidor pede uma comunicação diferenciada, e as redes sociais possibilitam esse feito. Personalize sua comunicação para seu consumidor, faça-o sentir parte do grupo.
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Seja facilmente encontrado Ser encontrado no mundo web é o ponto de partida para sua empresa. Se o objetivo é fazer mais relacionamentos, divulgar sua marca ou aumentar as vendas, primeiramente é preciso ser facilmente encontrado pelos consumidores. Com tantos segmentos diferentes e dentro de cada um deles uma infinidade de sites, ser encontrado torna-se tarefa difícil e de longo prazo no mundo web, aqui ganha mais acessos quem for o primeiro, pelo simples fato que nos dias atuais quem procura a empresa são os consumidores. Estar em primeiro lugar nos mecanismos (sites) de busca – vamos sempre tirar como exemplo o Google, pois ele lidera o mercado com mais de 90% dos acessos – é um dos maiores diferenciais para uma empresa, 26
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mas não significa que o cliente vai entrar no seu site, ou até mesmo comprar de você. Faça um busca no Google, onde a palavra pesquisada, com qualquer palavra. Para esse exemplo, a palavra buscada foi sapato de couro. Veja que a busca se diferencia em duas partes, a primeira parte são os anúncios pagos, localizados na parte de cima (área onde normalmente estão os 3 primeiros links com um fundo amarelo) e na lateral esquerda do monitor. Esses anúncios pagos são chamados de “Links Patrocinados”, para criar um Link Patrocinado, você precisará pagar, aparecendo assim na busca desejada. O outro método é o que chamamos de “Busca Orgânica”, são os 10 resultados (links) que aparecem na parte central do monitor, os sites que se posicionam na parte central, na busca orgânica, detém a maior porcentagem de cliques dos usuários, ou seja, se você quiser ser achado e clicado por seus consumidores quando eles fizerem uma busca no Google, é de extrema importância que seu site esteja entre os primeiros 10 resultados trazidos pelo Google. E como aparecer nestes primeiros 10 resultados é uma pergunta que toda empresa gostaria de saber. A resposta pode parecer um tanto quanto complicado, mas estudaremos mais afundo no capítulo Marketing de Busca, é preciso saber no momento que para estar entre os primeiros 10 resultados o Google utiliza uma palavra: relevância. O que for mais relevante para o usuário, será o mais importante, logo será mostrado primeiro. Um site com “relevância”, detém mais acessos dos usuários dentre a palavra buscada, e porque ele tem mais acessos que os outros sites? Um site com relevância, além de deter mais acessos, contém textos bem escritos, carrega rapidamente, não apresenta problemas, suas fotos são todas nomeadas de acordo com o produto e o mais importante, quando um usuário busca a palavra desejada, o site mostra exatamente o que buscou, satisfazendo-o e mantendo mais tempo no site. O fator tempo também é um quesito levado em conta, imagine que é feita uma pesquisa no Google com a palavra “celular da apple”, assim que visto na tela os resultados pagos (links patrocinados) e os resultados orgânicos, sem pensar muito o usuário clica no primeiro, exatamente no momento em que ele clica no site, percebe-se que ele me mostra informações opostas a que foi pesquisado, no caso “celular da apple”. Sem hesitar saindo rapidamente desse site. 27
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Quando isso ocorre o site toma uma pequena penalização, chamada “taxa de rejeição”, pois a informação que o site me mostra é oposta ao que foi pesquisada. Então além de ser facilmente encontrado, é preciso manter o usuário no site, para ganhar mais relevância, consequentemente mais acessos. E como manter o usuário em seu site é o próximo item. Facilite a vida do usuário Provavelmente você deve ter ouvido a palavra “usabilidade” nos dias atuais. A usabilidade vem estudar a “interação humano-tecnologia” conhecida como IHT, que pode ser definido da seguinte forma: A usabilidade está ligada à simplicidade e facilidade que uma interface, software, website, jogos e produtos eletrônicos conseguem ser utilizados por seus usuários. Partindo desta teoria, a usabilidade irá abordar a forma como o usuário se comunica com a máquina e como a tecnologia responde à interação do usuário. Nos dias atuas é preciso sempre lembrar de um aspecto: o usuário é preguiçoso, mostre para ele suas informações de maneira mais clara possível. Seja direto, mostre os caminhos a seguir de forma simples, mesmo que o simples necessite horas de estudos.
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Um site complicado de se navegar afasta o usuário, fazendo-o não voltar. E como ter um site simples, bonito e com fácil navegação? Algumas dicas são: • Não utilize imagens muito grande, pois elas demoram o tempo de carregamento do site; • Tenha textos bem diagramados e com fontes legíveis; • Conheça seu público e direcione seu layout, cores e formas para o agrado deles; • Não utilize efeitos muito duradouros e difíceis de serem compreendidos; • Crie links nos textos, direcionando para outras páginas do seu site, facilitando assim a navegação; • Faça seu site funcionar em todos navegadores (Google Chrome, Internet Explorer, Mozila, Ópera, etc.); • Faça seu site funcionar em todos os tamanhos de tela existentes no mercado; 28
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• Não produza seu site em Flash, pois o Google não consegue indexar (encontrar) sites feito em Flash; • Minimize erros • Teste tudo regularmente
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Essa são apenas algumas das centenas de dicas que posso dar para seu site ter uma melhor usabilidade nos dias atuais. Conhecer seu público e apresentar a ele uma melhor solução/navegação será a base para desenvolver o site da sua empresa. Tenha credibilidade Estudos apontam que cada dia que passa, os consumidores pesquisam mais e mais até decidirem onde comprar e como pagar por um determinado produto ou serviço. Quanto mais inovador esse produto/ serviço for, mais pesquisa será feito até realizar uma compra, afastando assim aquele “medo” de comprar algo errado. A credibilidade no comércio eletrônico é a mesma do comércio tradicional, os consumidores sempre estão trocando informações. No digital, através das inúmeras plataformas e tecnologias disponíveis ficou mais fácil buscar por uma empresa, produto ou serviço, conhecendo assim, as opiniões (boas ou ruins) sobre o tema buscado. Quanto mais pessoas falando bem no seu negócio, seja em blogs, redes sociais, twitter e e-mail marketing, mais credibilidade sua empresa passa dentro do mundo web. Como visto nos capítulos anteriores, os consumidores já cansaram das próprias empresas falando bem delas mesmas. Hoje em dias as opiniões são expressadas das mais diversas formas possíveis, seja por vídeo ou texto, uma opinião tanto negativa como positiva ficará armazenada na web para sempre. Todos usuários querem dar opiniões, gostam de falar para pessoas próximas o que comprar ou não, pela vivência que tiveram com algo parecido. Sua empresa precisa saber que uma opinião vale muito na internet, essa opinião pode ser capaz de destruir a imagem da empresa com apenas um post, sendo ele reproduzido por milhares e milhares de pessoas no mundo web. Antenada nessa tendência do mercado, um case bem legal foi da empresa Magazine Luisa, chamado “Magazine e Você” (veja o site: www. magazinevoce.com.br ). A ideia é que você monte sua loja virtual, dentro 29
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da sua rede social com os produtos que você gosta e confia. Depois de escolher os produtos desejados, você fala para seus amigos comprarem da sua loja virtual, pois confia naqueles produtos que está vendendo, seja pela marca, modelo ou por ter amplo conhecimento em determinada área recomendando assim aqueles produtos. Seus amigos e conhecidos compram diretamente da sua loja virtual e uma porcentagem é voltada para o dono, pois um indicação (opinião) vale muito para a Magazine Luiza, vale muito mesmo, pois o case foi um sucesso, aumentando significativamente as vendas da loja na internet. Tenha certeza de que a opinião positiva de cada usuário/consumidor sobre sua empresa, representará em um acréscimo na receita futuramente, passe credibilidade para seus consumidores e ele responderá de melhor forma possível, compartilhando com seus amigos. Saiba vender “Para convencer um consumidor de qualquer coisa hoje em dia é preciso informá-lo sobre o produto ou serviço tanto quanto ele queira. Consumidor informado é consumidor comprador. Lembre-se de que vivemos na era da informação. Antes de um consumidor comprar um produto, ele compra a informação sobre o produto. A venda do produto, ou serviço, em si é mera consequência”. (Vaz, 2010, p. 158).
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Hoje em dia existem as mais diversas plataformas e tecnologias disponíveis para informar os consumidores sobre seu produto/serviço, e as formas da empresa se comunicar são tão abundantes quanto. Dê o maior número de informações possível, sacie a vontade dos consumidores, não abra espaço para dúvida. Para acontecer uma venda, tem que ocorrer ganhos e perdas. O quanto o consumidor está disposto a perder (pagar pelo produto/serviço) tem que ser menor que a necessidade ou desejo que aquilo vai lhe remeter (ganho). E nesse momento, em que o consumidor está disposto a perder algo (dinheiro) é o exato momento em que ele precisa de mais informações, para convencê-lo que aquilo a ser adquirido vale a perda. Todos possuem um certo “medo” de comprar e se frustrar com o objeto adquirido, seja por extravio da compra, por defeitos, por dificuldade na troca ou pelo fato de não superar a expectativa esperada, por isso é 30
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preciso deixar claro ao consumidor sobre a política de privacidade, devolução, troca de produto, formas de pagamento e etc. Mostre que as perdas dos consumidores serão justificadas pelos ganhos, quanto mais informação, mais fácil o entendimento, gerando assim mais confiança para realizar qualquer transação.
Referências Bibliográficas AGÊNCIA MESTRE. 9 Dicas para não espantar o Usuário. Disponível em: http://www.agenciamestre.com/usabilidade/9-dicas-nao-espantar-usuario (acessado em: 15/06/2013). ADOLPHO, Conrado. Os 8 Pês do Marketing Digital. São Paulo: Novatec, 2011. ADOLPHO, Conrado. Google Marketing: O Guia Definitivo de Marketing Digital. 3º Edição. São Paulo: Novatec, 2010. BARBOSA, S. D. J., SILVA B. S. Interação Humano-Computador. Campus, 2010. WIKIPÉDIA. Definição da Palavra Cluster. Disponível em: https:// pt.wikipedia.org/wiki/Cluster (acessado em: 15/06/2013). GABRIEL, Martha. Marketing na Era Digital. Conceitos, Plataformas e Estratégias. São Paulo: Novatec, 2012.
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NEGROPONTES, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. E-BITE INFORMAÇÕES. WebShoppers. Disponível em: http://www.webshoppers.com.br/webshoppers/WebShoppers27.pdf (acessado em: 15/06/2013). IBOBE. Número de usuários ativos na internet atinge 53,7 milhões. Disponível em: http://www.ibope.com.br/pt-br/noticias/Paginas/Numero-de-usuarios-ativos-na-internet-atinge-53-milhoes.aspx (acessado em: 15/06/2013). 31
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TORRES, Claudio. A Bíblia do Marketing Digital. São Paulo: Novatec, 2009.
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UNIDADE 4 Objetivo Com base nos “pilares do marketing digital”, Vaz (2010) introduziu ao mercado o conceito dos 8 Pês do Marketing Digital. Esse novo conceito será a diretriz para pensarmos e planejarmos para o mundo web. Toda empresa pensa em aumentar seus lucros ou ter uma melhor imagem na internet. Os 8 Pês do Marketing Digital irá nortear essas empresas que pensam em fazer um projeto web ou melhorar seu posicionamento (imagem) na internet.
Os 8 Pês do Marketing Digital O conceito dos 8 Pês do Marketing Digital foi introduzido ao mercado pelo escritor Conrado Adolpho Vaz, após estudar e analisar esse novo mundo de frequentes mudanças que vivemos. A partir da teoria, que as empresas passaram a viver em um processo de produção circular, onde o consumidor é ouvido inicialmente, produz algo provisório (beta), passa pela fase de testes e em seguida é lançado ao mercado. Após esse processo os consumidores opinam sobre o produto lançado, trocando experiências entre si. As empresas analisam as opiniões e sugestões dos consumidor e repassa para a produção, que refaz o projeto, consertando os erros e devolve ao mercado, assim sucessivamente. Criando um processo circular. A partir dessa ideia (processo circular) que foram criados os 8 Pês do Marketing Digital, onde as empresas precisam entender que é processo cíclico, obrigando as empresas se renovarem todos os dias para dar um melhor resultado ao novo consumidor. Os 8 Pês do Marketing Digital são: • Pesquisa • Projeto • Produção • Publicação • Promoção
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• Propagação • Personalização • Precisão
4.1 Pesquisa
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Como analisado nos capítulos anteriores o consumidor no ambiente digital é completamente diferente do consumidor no ambiente material, mesmo sendo ele a mesma pessoa. Por isso é de extrema importância saber o que ele quer ouvir, o que ele compra, como compra, sua idade, seus gostos, sua renda e nível de escolaridade, são alguns dos quesitos fundamentais para saber porque ele compraria da sua empresa. Extremamente importante conhecer com quem está falando e quais são seus hábitos de compra, para assim montar sua comunicação, posicionar seus produtos e definir sua comunicação. Por isso a “pesquisa” é de extrema importância para quem gostaria de saber como os consumidores estão chegando até as empresas/produtos. Uma das maneiras de fazer uma pesquisa no ambiente digital é analisando e monitorando seus concorrentes: nas redes sociais, sites, blogs, campanhas e etc. Esse tipo de pesquisa primária concede um bom suporte para desenvolver os produtos/serviços no mundo web. Entenda que as buscas por algo acontecem de maneira “cíclica”, as pessoas tendem a ir pelo senso comum e sempre ocorre da mesma maneira ou no mesmo espaço de tempo, eis que aparece uma ferramenta gratuita: O Google Trends. Essa ferramenta mostra o tanto que aquela palavra/palavras são buscadas em um determinado espaço de tempo e região. Consigo através dela ver qual palavra é mais buscada, mesmo com diferentes formas de escrita. No caso, a pesquisa compara as seguinte palavras: esfirras, esfira e esfiha. O resultado mostra que o usuário no Brasil tende e pesquisar “esfiha” (escrito com “h”), fazendo ela muito mais relevante, outra ponto a notar é a região que mais se busca a palavra, Mato Grosso do Sul. Também consigo saber que no mês de agosto é onde tem uma maior procura da palavra. Por isso é muito importante saber como seus consumidores buscam seu produto/serviço na web, defina quais palavras são mais busca34
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das pelos usuários para conseguir um melhor retorno e ser encontrado com mais facilidade na internet. Essas palavras que vão definir seu posicionamento, são chamadas de “key words” ou “palavras-chave”, quanto mais essas palavraschave aparecem dentro do site, mais relevância seu site vai ter para o Google quando feito uma busca, posicionando-o assim em uma melhor colocação. Algumas ferramentas na internet conseguem eliminar o “achismo” que empresas adoram acreditar. Use essas ferramentas para fazer suas pesquisas e encontre o que seu público-alvo busca.
4.2 Projeto Após analisar seu consumidor e seus hábitos de consumo, partimos para o Pê mais importante de todos: O Projeto. Ele que vai ser a base para seu sucesso no ambiente digital, seja um e-commerce, blog, hotsite, aplicativo mobile e etc.
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A palavra calma pode ajudar nessa etapa. Repita alguns passos várias vezes dentro da mesma etapa do projeto, pesquise cotidianamente, faça algumas perguntas para você mesmo, como: • Meu negócio vai ser voltado para quem? • Como eles vão comprar de mim? • Como posso me diferenciar do mercado? • Quais serão meus objetivos com esse projeto? Conhecer seu mercado é um dos principais fatores para obter sucesso na internet, por isso o passo anterior (Pesquisa) é fundamental antes de se iniciar um projeto. Após fazer uma pesquisa detalhada, você terá subsídios para montar um projeto focado no que o mercado está procurando e desejando. Faça seu projeto com base nos resultados das suas pesquisas, mostre para o mercado digital que você está pronto para atendê-lo da forma que eles querem, utilizando a comunicação adequada. Faça de um projeto web muito mais que um simples catálogo online, utilize a tecnologia disponível da atualidade para seu benefício, hoje existem todo tipo de ferramentas que agregam valor ao projeto, desde 35
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o cálculo de freta até mesmo um chat on-line em tempo real. Informe o usuário. A pressa para produzir seu projeto pode ser inimiga dos resultados futuramente, um projeto mal resolvido que não agrega valor é com certeza o fator decisivo para o fracasso de algumas empresas na internet.
4.3 Produção
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Qual usuário nunca se deparou com um site mal resolvido, faltando páginas ou até mesmo cheio de erros e problemas? Infelizmente para algumas empresas essa é pura realidade. A falta de profissionalismos de empresas prestadoras desse tipo de serviço (desenvolvimento web) faz com que alguns projetos se tornem frustrações, outra parcela de culpa estão nos próprios clientes que não estruturaram um projeto detalhado e não sabem quais serão seus objetivos com aquele site. A produção de um site, blog ou e-commerce deve ser feita de maneira interativa, clara e simples (usabilidade) para assim conseguir converter os acessos em vendas, orçamentos em acréscimo de mailing ou mais um consumidor para suas redes sociais. Alguns pontos como: produzir um conteúdo bem feito (com base nas suas palavras-chave) e diagramado perfeitamente, conhecer as tecnologias existentes na atualidade e elaborar um design voltado para seu público-alvo são critérios importantes para serem exigidos da empresa que for produzir seu site. O problema está quando empresas contratam prestadores de serviços autônomos, conhecidos como “freelance”, ou empresas que não têm conhecimentos suficientes para a produção de um site, claro que isso não é uma generalização, pois conheço freelances de altíssimo nível. Títulos chamativos estampam os sites de algumas empresas prestadoras desse tipo de serviço, como: “Sua loja online por apenas R$ 19,90”. Tenha muito cuidado, pois um projeto web com alto nível (pelo menos que supere sua expectativa e alcance seus objetivos) deve valer muito mais, pois o investimento em horas trabalhadas costumam ser altos. Outro ponto importante a ser pensado nesse 3º Pê é a produção de conteúdo. Um dos principais pontos para ter um site com mais relevância nos buscadores é o conteúdo, sites desatualizados ou escritos de maneira errada é péssimo para a empresa. Imagine um usuário lendo suas infor36
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mações (textos) ou vendo suas fotos, com erros primários, tanto erros de português como fotos distorcidas e cortadas pela metade. A produção de conteúdo feita de maneira certa, utilizando suas palavras-chaves, nos textos e títulos, e uma pesquisa detalhada de como seu consumidor busca seu produto, vão ajudar seu site ter um melhor posicionamento nos buscadores. (Google Trends). Veja algumas dicas para uma melhor produção de conteúdo: • Títulos Claros e destacados; • Traga suas informações principais nos primeiros parágrafos do texto; • Escreva parágrafos curtos e espaço entre um e outro; • Destaque pontos importantes com “listas” • Crie hiperlinks (que são links nas palavras direcionando para outra página). Pensando nisso, nessa atualização constante do site, algumas empresas criadoras de web, usam um sistema que se chama CMS (Content Management System), nada mais é que um painel administrativo, onde você pode mudar/acrescentar/excluir qualquer conteúdo do seu site, sem precisar pagar para cada atualização que fizer. Um site com CMS, é possível mudar o que deseja conforme a necessidade da empresa, se após suas pesquisas você observar que alguma palavra-chave está perdendo a força poderá trocar na mesma hora. Com o CMS, é possível adicionar fotos, textos, hiperlinks, títulos e etc. Por isso, mesmo que o valor inicial fique mais caro que um site sem CMS, ao longo do tempo você verá que vale muito, sem precisar depender de ninguém (muito menos pagar) para uma empresa ou pessoa. Você já ouviu falar em sites e blogs feito em WordPress? O WordPress é uma plataforma, gratuita, para publicação de sites e blogs. O grande diferencial dele é exatamente a forma de manipular o conteúdo das páginas. Considera uma das melhores plataformas “open source” (gratuita) de todos os tempos, ele é um exemplo claro da Web 2.0, pois quem cria os efeitos e ferramentas para os usuários utilizarem nos sites WordPress são os próprios usuários programadores. Munido com todas ferramentas para um melhor posicionamento nos buscadores, sites e blogs feitos em WordPress são sempre uma boa opção para a empresa que quer agilidade e rapidez para atualizar seu próprio site. 37
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Existem outros tipos de CMS, como Joomla, Jungle, Phython e ínumeras linguagens (programação) que podem ser produzidos um site. O importante é saber que existe essa possiblidade, sem ficar vinculado as empresas prestadores desse serviço. A produção do site, e-commerce ou blog, tem que ser bem detalhada para não haver erros. Vale lembrar que teremos que produzir também um conteúdo de alta qualidade para seguirmos para o próximo Pê.
4.4 Publicação
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A publicação de um projeto na web é o ponto mais importante e que as empresas devem ter mais cuidado. Após fazer a pesquisa, definir o projeto e produzir o site, chegou a hora de publicar. A melhor forma de publicar seu projeto é ter um conteúdo otimizado e persuasivo. Aqui existem 3 itens dos 5 pilares do marketing digital: seja facilmente encontrado, porque o conteúdo é a base para ser encontrado no Google. Saiba vender, utilizando textos persuasivos. Tenha credibilidade, transpirando confiança ao usuário para ele realizar uma compra. Como lido nos capítulos anteriores (vale reforçar novamente) o principal ponto para ser um ícone em seu seguimento na web, é ter um site relevante, tanto para o Google, como para os usuários. Para ter um site relevante é preciso ter um conteúdo de qualidade, não só textos e fotos, é preciso criar um site “optimizado” para o Google, que segue as normas exigidas por ele. E o que são essas normas? Como conhece-las e aplicá-las no meu projeto web. Esse é um estudo chamado SEO (Search Engine Optimization), no Brasil também é conhecido como “optimização de site”. O SEO estuda exatamente as normas que os buscadores exigem de um site. É possível com esse conhecimento deixar os projetos web “optimizados” ao Google, ficando mais fáceis de serem encontrados. No 4º Pê (Publicação) o que vale é a informação. Dê informações suficiente para seus consumidores, lembre-se que não é possível ter um vendedor on-line para persuadi-lo a levar mais do que ele precisa, ou dar detalhes e diferenciais de cada produto. Faça-o sentir confortável e apto para comprar a qualquer momento em seu site, crie uma linguagem baseada no seus consumidores. Quanto mais informação melhor, seja foto, texto ou vídeo) de seus produtos/serviços. 38
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4.5 Promoção Em um passado breve, apenas as classes mais altas tinham acesso à internet, dificultando as empresas com foco nas classes “D” e “E” realizarem promoções com retornos tão grandes quanto nas mídias tradicionais. Com o baixo custo da internet hoje em dia e programas de incentivo do governo brasileiro, criou-se um cenário bem diferente. Investir na internet é muito mais barato que investir em outro veículos. Principalmente pelo fato que se pode mensurar todos os resultados de sua campanha. Existem diversas formas de fazer investimento (promoções) na internet, como: comprar banners em sites com altíssimo nível de acessos (UOL, IG, GLOBO), campanhas de e-mail marketing, campanhas nas redes sociais, ações interativas (crossmedia), post em blog e links patrocinados. O que vai definir quais meios serão usados em sua campanha irá depender qual será objetivo a alcançar, levando em conta quanto de verba teremos para investir. Grande portais e blogs, têm o que chamamos de “media kit”, um arquivo que traz informações sobre o mesmo, como: número de acessos, horários de picos, páginas mais acessadas, banners mais visualizados, dias da semana com mais acesso e etc. Os valores para cada portal ou blog pode chegar a números gigantes (na casa do milhares). A negociação de cada espaço, seja um banner ou um texto promovido é definido por quantidade de visualizações ou por quantidade de cliques. Uma forma interessante de fazer uma promoção, é a compra de post em blogs nos diversos seguimentos. Como lido, o usuário 2.0, gosta de interagir, palpitar e deixar suas opiniões sobre tudo. Foi exatamente dessa forma que os blogs ganharam uma força absurda como meios de dissipação de conteúdo. Pessoas confiam em pessoas. Hoje os blogs de moda são fontes de dinheiro, além de conseguirem números extraordinários de acessos, eles conseguiram também a atenção e confiança do usuário, pelo simples fato de quem está escrevendo sobre um produto, não é a marca, e sim uma pessoa (anônima) que utiliza, testa e fala sobre sua experiência vivida após adquirir aquele produto. Ligada nessa nova onda do mercado, as empresas pagam para blogs usarem e postarem seus produtos. Todos os seguidores daquele blog serão diretamente afetados por esse “suposto” post inocente. Os Blogs de moda estão em alta, consequentemente são os mais acessados e os mais 39
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caros, mais o retorno é tão alto quanto o investimento. Além de mensurar a quantidade de pessoas que viram aquele post, é capaz de ver o tamanho da interação dos usuários nos comentários e compartilhamentos. Outra tipo de promoção na internet são os links patrocinados (como lido no capítulo 03), com baixos investimentos é possível ter resultados mais que satisfatórios. Os links patrocinados são anúncios no Google, para criá-los é necessário acessar o Google AdWords. Através do Google AdWords que é possível criar as campanhas de links patrocinados. Vamos imaginar os links patrocinado como um leilão virtual, onde o valor de cada palavra será definido pelo tanto de pessoas buscando esse termo (palavra). O valor é pago por clique. Quando um usuário clica no seu link patrocinado, é descontado da sua conta. De maneira muito inteligente, o Google AdWords funciona de forma pré-pago, primeiro é definida a verba para após começar a campanha. Assim não corremos o risco de termos um déficit muito além do orçamento do dia para noite. Algumas palavras têm o valor-clique muito alto, pois são buscadas com muito mais frequência no Brasil inteiro. Quanto mais você “expandir” sua palavra mais cara ela será, ou seja, a palavra “imóveis” é muito mais abrangente que “imóveis 3 suítes”. Assim, é ótimo saber quanto está valendo o custo-clique de cada palavra e se ela está diretamente ligada ao seu negócio. A dica é: afunile sua pesquisa, seja mais direto possível para pagar menos. Pode-se ainda direcionar por localização os links patrocinados. Seja cidade, estados, país ou regiões, fazendo um “funil” maior ainda. Se “imóveis 3 suítes” têm um valor de “x” reais o clique, “imóveis 3 suítes ribeirão preto” terá menos procura ainda, consequentemente um valor mais barato por clique. As campanhas de links patrocinados no Google, são relativamente fáceis de configurar, fora o melhor suporte que o Google nos dá. Em qualquer momento de dúvida ou erro, você pode ligar diretamente para eles, recebendo um auxílio de primeiro mundo, rapidamente. Você também pode realizar as promoções com suporte dos e-mails marketing. Uma maneira de comunicação direta com seu cliente. O único empecilho é conquistar uma lista de e-mails confiável, chamada de “mailling”. Com um mailling correto, ou seja, com e-mails de pessoas que realmente compram seu produto/serviço, ou se interessam pelo mesmo, suas 40
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campanhas terão resultados surpreendentes. Por isso, não é aconselhado buscar (ou comprar) listas de mailling de terceiros com mais de 1 milhão de e-mails cadastrados, pois você não conhece qual é o perfil dos consumidores deste mailling, muito menos quantos daqueles e-mails são verdadeiros. Construa seu próprio mailling, comece do zero se for preciso, mas tenha certeza de que todos seu e-mails são realmente seus consumidores. Uma ferramenta muito interessante para disparos de e-mails marketing é o Mail Chimp, nele pode-se criar campanhas, gerir mailling, disparar para até 1.500 pessoas e obter resultados de todas suas campanhas em tempo real, melhor de tudo isso, é de graça. Outra ferramenta que as empresas estão utilizando bastante para alavancar suas promoções, são o anúncios nas mídias sociais, no caso do Facebook é chamado de FaceAds. O FaceAds, funciona de forma muito parecido que os links patrocinados, pré-pago. Onde pode-se regionalizar as campanhas e fazer um funil ainda melhor de qual pessoa irá ver aquele anúncio. Os anúncios do Facebook são feitos de duas formas, a primeira maneira são aqueles pequenos quadrados na lateral esquerda da timeline. A segunda maneira, são posts patrocinados que aparecem na própria timeline dos usuários. É possível fazer um direcionamento de sua campanha ainda maior no FaceAds, utilizando alguns critérios que fazem suas campanhas ficarem mais segmentadas, como: • Homens ou Mulheres; • Faixa etária; • Grau de Escolaridade; • Tipo de interesse (seja estilo musical, filmes, etc); • Região. Quando é construído um anúncio tão direcionado, a chance de atingir os objetivos aumentam ainda mais, pois a empresa está se comunicando somente com as pessoas que estão realmente interessadas no que está sendo anunciando. Independente de qual ferramenta você irá usar para promover sua marca, saiba que a comunicação em cada uma deles será diferenciada, para assim alcançar uma melhor aproximação com seu consumidor, aumentando a conversão de vendas do seu produto/serviço. 41
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4.6 Propagação A internet pode ser considerada muito mais que inúmeras ferramentas digitais e diversas formas de anunciar os produtos, hoje a internet é um ambiente em constante evolução, onde o consumidor, busca informação, dissemina suas opiniões, compara empresas, se relaciona com outras pessoas e compra. E para acontecer uma compra, como foi lido anteriormente, o consumidor realiza todos esses itens citados acima, por isso a opinião dos internautas vale muito na hora de comprar um produto/serviço. As empresas precisam observar essas opiniões (boas e ruins), espalhando as opiniões boas pela web e tentando encontrar e solucionar as opiniões ruins. Um mal atendimento, um produto com defeito ou uma demora muito longa para entregar um produto, possivelmente pode ser resolvido e solucionado com apenas um e-mail, com um pedido de desculpa e um desconto na próxima compra. Pode parecer algo simples, realmente é. Um consumidor satisfeito espalha sua experiência para seus contatos na web rapidamente, agora um consumidor insatisfeito espalha sua experiência na “velocidade da luz”. Faça uma busca do seu próprio produto/serviço na web, veja se encontra resultados positivos ou negativos. Existe um site onde os consumidores expõem suas experiências negativas, chama-se Reclame Aqui (www.reclameaqui.com.br). Empresas antenadas nesse site conseguem rapidamente resolver os problemas de seus consumidores, não deixando propagar uma imagem ruim dos seus produtos/serviços. Passa para seus consumidores que seus produtos/serviços são de qualidade, e mesmo se algo der errado a empresa está pronta para resolver qualquer problema. Faça sua imagem na internet ser compartilhada e propagada de forma boa, gerando uma credibilidade muito maior na rede e conseguindo converter as buscas e acessos em vendas. Proibida a reprodução – © UniSEB Interativo
4.7 Personalização O sonho de toda empresa estaria realizado, se todos acessos em seus sites fossem convertidos em vendas. Infelizmente a realidade de muitas empresas é bem distante. As empresas que possuem um projeto 42
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web muitas vezes não conseguem converter os acessos em vendas, por não personalizar seus produtos e sua comunicação para seu público. O 7º Pê (personalização) mostra o como é importante saber capitar informações de seu cliente, organizá-la e conseguir aproveitar essas informações para gerar mais conversões (vendas). Partimos da ideia que toda promoção que você irá fazer, tenha em algum lugar (seja em uma página na web ou em seu próprio site) uma área onde os usuários façam um cadastro, tanto para comprar como para receber suas informações. Inúmeros consumidores gostam de receber informações de suas empresas apenas para saber das novidades e promoções. Essa prática de enviar as últimas notícias, promoções e novidades da empresa para o consumidor é chamada de: Newsletter.
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“A Newsletter (boletim informativo) é um tipo de distribuição regular à assinantes que aborda um determinado assunto, a Newsletter são distribuídas como mensagens eletrônicas que o usuário pode receber via internet após efetuar um cadastramento em algum site”. (Wikipédia, 2013),http://pt.wikipedia.org/wiki/Boletim_informativo Acessado em: 15/06/2013
Mas como conseguir os e-mails dos consumidores que apenas entram no site e não consomem nada? Se um consumidor entra no seu site é um grande começo, sinal que está interessado em algum produto/serviço que ele está procurando. Se a compra não aconteceu, pode-se levar em conta inúmeros fatores como: o site travou, ele não achou o produto, não gostou do preço, não tinha informações e etc. Por isso, para esse consumidor que entra no site e não compra nada, não deixando assim seus contatos, pode-se utilizar uma tática que irá fornecer algum privilégio em troca de suas informações. Por exemplo: a empresa de turismo quer captar mais e-mails para ter um mailling com força de vendas. Em seu site ela coloca um banner com os seguintes dizeres “baixe de graça o guia exclusivo de viajem para o Chile e conheça as melhores vinícolas do país”.
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Sabe-se que a procura “Chile” fica mais alta nos meses de junho/ agosto (pois é alta temporada), faço a consumidor enxergar algum benefício para entregar seu e-mail e contato. Não abuse da quantidade de informações em seus formulários de capacitação de mailling. Formulários grandes, além de serem demorados, podem fazer o consumidor desistir da compra ou do benefício. Após construído um novo mailling (lembre-se que seu mailling sempre estará em construção, ele nunca pode terminar), você deve organizá-lo, por perfil de cliente, como: • O que ele comprou; • Qual foi o ticket de compra; • Já comprou mais de uma vez; • Quando comprou; • Idade; • Região.
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Com essas informações, pode-se personalizar a comunicação para os clientes específicos, de acordo com seus hábitos de compra. Saber como comunicar e para quem falar é o diferencial que definirá o sucesso das suas promoções. Para saber com quem você está falando, é preciso de informações. Essas informações pode-se conseguir através dos e-mails capacitados, ou de algumas ferramentas que mostraram o perfil dos usuário que acessam o site. É o caso do Navegg Analytics (www.navegganalytics.com). O Navegg Analytics funciona da seguinte forma: todos os sites que colocam o código do Navegg Analytics criam uma rede de informações, traduzindo os hábitos de compra dos consumidores em números. Se um usuário passa pelo site de moda, vai para um site de sapatos e compra “x” reais, depois lê um artigo sobre modelos, a ferramenta começa a traçar um perfil desse usuário, como: • Classe Social; • Faixa etária; • Sexo; • Escolaridade. Com essa ferramenta, não é possível saber o nome dele, muito menos o e-mail, por isso que ela complementa o que foi citado acima. É 44
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importante ressaltar que a Navegg Analytics registra o perfil apenas dos usuário que navegam nos sites que têm em suas páginas o código do Navegg Analytics. Encontre seu público-alvo e faça seu site ficar com a cara dele, personalize seus produtos e sua comunicação para melhor atendê-lo. Com uma linguagem certa os acessos do seus sites irão converter em mais vendas, aumentando o faturamento da sua empresa.
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4.8 Precisão O maior diferencial no digital, é a possibilidade de mensurar resultados, de todas formas possíveis. Para uma empresa aumentar suas vendas e traçar metas reais e tangíveis, é preciso mensurar os resultados de suas campanhas, obtendo assim um retorno do que deu certo e o que foi feito errado, eliminando as ações com menos relevância e aumentando sua margem de acerto nas próximas campanhas. Obter resultados de quanto tempo um usuário permanece em site ou em qual página você tem mais acesso (ou seja, quais páginas estão persuadindo de melhor maneira o cliente) será a chave do sucesso, justamente porque é possível medir o que traz melhores resultados em termos de custo/benefício e retorno sobre seu investimento. Nas mídias tradicionais não é possível medir o tamanho do retorno da cada mídia. Por exemplo: você sabe dizer quantas pessoas realmente viram seu outdoor? Quantas pessoas ligaram para você depois de ler seu anúncio no jornal? Quantos produtos foram vendidos após a veiculação de seu spot? A resposta para essas perguntas é uma só: Não. Nas mídias tradicionais não existem essas respostas exatas, deixando um grande “vazio” para empresas que querem mensurar o retorno sobre o investimento. Por isso cada vez mais as empresas estão começando a questionar esse modelo de divulgação. Tanto em seu site como nas redes de relacionamento, existe a possibilidade de mensurar resultados. A ferramenta mais utilizada atualmente para obter resultados precisos nos sites, chama-se Google Analytics (www.google.com/analytic ).
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Para ativar o Google Analytics, assim como o Navegg Analytics, você precisa inserir um código (programação) em seu site, isso não é pago, o próprio Google Analytics gera esse código. Após a inserção desse código em todas as páginas de seu site, você obterá os primeiros resultados, como: • Quantidade de Acessos; • Origem do tráfego (de qual região vieram os acessos); • Tempo médio de visita; • Páginas mais acessadas; • Taxa de rejeição; • Caminhos percorridos pelos usuários dentro do seu site; • Número de páginas acessadas; • Quantidade de novas visitas.
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Todos esse números podem ser separados por dia, semana, mês, ano ou um determinado tempo a ser configurado (exemplo: 15 dias), gerando assim seus relatórios de acessos. A partir desses relatórios você vai começar a comparar os resultados presentes aos investimentos efetuados. Para tomar como exemplo, imagine que sua empresa definiu as palavras-chave de forma errada no planejamento, fazendo os acessos orgânicos do site ficarem muito baixo. Após alguns meses e uma pesquisa maior, a empresa decide trocar todas as palavras-chave do site, alavancando um número de acessos orgânicos muito maior. Pronto, agora você tem números para comparar, com essas palavras-chave foram “x” acessos em relação as outras. Quando feito uma campanha de Link Patrocinado, é possível medir retorno é utilizado o Google Analytics. Para exemplo, imagine a seguinte situação: A empresa que vende tênis está com um estoque muito alto no modelo “tênis branco de sola amarela”, decidindo assim investir R$ 1.000,00 em Links Patrocinados no Google. Após definir a verba, a empresa coloca um link direto para o “tênis branco de sola amarela” em sua campanha, assim toda vez que aparecer o anúncio para qualquer usuário e ele clicar, será direcionado para página do produto desejado. Conforme o tempo passa, é possível visualizar quantos usuários vieram para a página do “tênis branco de sola amarela”, quantos entrarem 46
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e saíram imediatamente, quantos entrarem e foram para outras páginas e quantos usuários converteram a compra. Se na campanha investida (R$ 1.000,00) tiver “x” acessos e converter “y” vendas, e se essas vendas forem superior ao investimento, você terá um retorno mais que satisfatório. Porém, em alguns casos todo o investimento não será convertido em vendas, é exatamente nessa hora que você terá números e dados para analisar o que foi feito. Em situações como essas vale uma análise melhor como: • O usuário entrou e saiu do site ▪▪ Tinha informações suficiêntes? ▪▪ As fotos estão com boa resolução? ▪▪ O valor está muito alto? ▪▪ Ele encontrou as informações (preço e botão comprar) • O usuário chegou até o momento de “pagar” mais foi embora ▪▪ O valor do frente está muito alto? ▪▪ Aceita todas formas de pagamento? ▪▪ Está gerando o boleto corretamente? Somente após suas primeiras campanhas será possível fazer todas essas comparações e averiguar erros e acertos, independente do valor investido. Nas redes sociais também é possível mensurar os resultados, o FaceBook é um exemplo de como você pode analisar a interação dos fãs com a página, muito além dos “curti’s” em uma publicação. Lembre-se, somente é possível obter esses resultados quando for construído uma “FanPage” (página empresarial) no FaceBook, qualquer outro tipo não será permitido. É possível saber qual é média de idade, sexo, grau de escolaridade e região que mais interage com sua página no FaceBook, disponibilizando assim uma forte ferramenta que será sua maior aliada na hora de construir sua comunicação, seguindo o pensamento das “clusterizações”. Se na FanPage 80% dos usuários são homens entre 18 e 25 anos da região de São Paulo, a empresa poderá (deverá) construir uma comunicação/ linguagem para esse público. Não tenha medo de testar ou errar na comunicação quando for feito um post. Os números irão dar total auxílio para os erros servirem de 47
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aprendizado, construindo assim uma rede social muito mais forte e interativo, de acordo com seu público. Outro modo de mensurar resultados são com as campanhas de e-mail marketing, algumas ferramentas disponibilizam total acesso aos relatórios de disparo, como: • Quantas pessoas abriram seu e-mail; • Quantas pessoas clicaram, e onde clicaram; • Qual região elas são; • Taxa de e-mails que marcaram sua mensagem como spam; Esse é o caso da ferramenta Mail Chimp, já citado anteriormente, com ela é possível ver os relatórios por campanha (por e-mail marketing disparado) e fazer a comparação entre campanha, obtendo assim os resultados de qual disparo foi mais proveitoso para sua empresa. Existem ainda ferramentas capazes de mensurar tudo que foi dito na web, muito utilizada por empresas de marketing digital que gerenciam contas de outras empresas. Uma dessas ferramentas (existem dezenas delas) chama-se Live Buzz (www.web.livebuzz.com.br ). Ela é capaz de monitorar qualquer palavra que você definir, no mundo inteiro, ou seja, é possível monitorar o nome da empresa/produto/ concorrentes e saber o que estão falando em todas as redes sociais, blogs, sites e qualquer conteúdo que esteja na web. Esse tipo de ferramenta é pago (mensalmente), existem diversos planos que são ajustáveis para todos as necessidades.
4.9 O processo de reaprendizado
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Como dito no início deste capítulo, as empresas atualmente estão começando a seguir um processo circular, um processo que nunca pode acabar e a empresa tem que estar disposta a aprender com os próprios erros sempre. Os 8 Pês do Marketing Digital também representam uma metodologia circular, a partir do momento que estudou e colocou em prática o 8º Pê (Precisão) é necessário voltar ao 1º Pê (Pesquisa), reavaliando novamente o mercado, porém com informações mais sólidas e um conhecimento mais amplo. O ambiente muda, o consumidor muda e as tecnologias evoluem. O que era verdadeiro e de qualidade há um ano atrás, pode não valer de 48
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nada em um futuro breve, por isso é preciso reinventar-se constantemente, estudando todos dos dias o mercado, hábitos de consumo, ferramentas e plataformas digitais. Faça sua empresa ser circular. Não pare. Viva em constante aprendizado.
Referências Bibliográficas: ADOLPHO, Conrado. Os 8 Pês do Marketing Digital. São Paulo: Novatec, 2011. ADOLPHO, Conrado. Google Marketing: O Guia Definitivo de Marketing Digital. 3º Edição. São Paulo: Novatec, 2010. WIKIPÉDIA. Definição de Newsletter. Disponível em: http:// pt.wikipedia.org/wiki/Boletim_informativo (acessado em: 15/06/2013).
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GABRIEL, Martha. Marketing na Era Digital. Conceitos, Plataformas e Estratégias. São Paulo: Novatec, 2012.
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UNIDADE 5 Objetivo Com um crescimento espantoso nos últimos anos o Mobile se torna uma ferramenta essencial para as empresas que gostariam de estar mais próximas do consumidor. Nos dias atuais o Mobile se resume em celulares que acessam à internet, eles se tornaram uma combinação de acesso as informações, relacionamento com as empresas, dissipador de mensagens e plataforma de compra. É preciso conhecer quais as regras, funções, benefícios e malefícios que Mobile pode oferecer, para assim começar a planejar o Mobile Marketing.
Mobile Marketing
O seres humanos têm por natureza serem nômades, estão sempre em movimento. A tecnologia que acompanha essa movimentação e traz as informações de maneira rápida e precisa, de forma simples e prática, está ganhando espaço nas vidas dos consumidores. Os dispositivos móveis vão muito além de celulares (smartphones), hoje esses dispositivos podem ser: vídeo games, tablets, e-book, relógios e até mesmo o recente lançamento do Google o “Google Glass” (www. google.com/glass/start/what-it-does/), um óculos que acessa a internet, mostrando a meteorologia, seus e-mails, notícias, recados das suas redes sociais, grava filmes, tira foto e tudo que um celular pode fazer. O acesso à internet por esses dispositivos são uma tendência e estão ganhando cada vez mais força no mundo. O grande fator pra esse acontecimento, foi a melhoria dos serviços prestados pelas operadoras de telefonia e o barateamento do mesmo, impulsionando um enorme número de vendas de smartphones, tablets e todos dispositivos móveis para as diferentes classes sociais. Recentemente o próprio Governo Brasileiro (Ministério das Comunicações) aprovou uma medida para reduzir o valor dos impostos sobre os smartphones produzidos no país. “O Ministério das Comunicações publicou na edição de hoje (11/04/2013) do Diário Oficial da União os requisitos técnicos mínimos para os smartphones fabricados
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no Brasil que serão beneficiados pela desoneração fiscal do PIS/Pasep e da Cofins. Os aparelhos que cumprirem as exigências terão suas alíquotas incidentes no preço de venda ao consumidor reduzidas a zero. A estimativa é que esse desconto chegue a 30%”. (INFO, 2013). http://info.abril.com.br/noticias/mercado/saiba-que-tipo-de-smartphone-tera-reducao-deimposto-11042013-28.shl (Acessado em: 20/06/2013).
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A mobilidade está relacionada ao acesso constante do usuário/ consumidor à internet, 24 horas por dia e 7 dias na semana, passando de “estar conectado” para “ser conectado” (capítulo 02). O dispositivo que saiu na frente e alavancou essa mudança na forma de como consumimos as informações, foram os celulares. Eles evoluíram para smartphones (do inglês telefones inteligentes) que podem fazer praticamente tudo que um computador faz e ainda mais. Com esse avanço das tecnologias e uma concorrência alucinada entre as empresas que fabricam os smartphones, o consumidor novamente saiu ganhando, tanto em benefícios, agora todos celulares possuem múltiplas câmeras, conexão wi-fi, 3G, 4G, processadores mais rápidos, maior capacidade de memória, celulares mais finos e leves. Como ganhamos em preço e condições de pagamento. Nessa corrida por fabricar um smartphone melhor e mais tecnológico, surgiram algumas soluções que vão além do próprio aparelho, ou seja, criou-se uma nova forma de se comunicar com os consumidores nos smartphones, chamado de Aplicativos Mobile. Os aplicativos mobiles, que vêm solucionar todos (ou quase todos) problemas da sociedade moderna. Utilizando alguns recursos que apenas os smartphones oferecem, como: • Acelerômetro (o smartphone reconhece se o aparelho está deitado, em pé ou de lado. Reconhece também quando “chocalhamos”, fazendo ele responder a esses movimentos) • Câmera (Capazes de lerem códigos de barras e QR Codes) • GPS (Localização exata de pessoas, lojas, objetos perto de você)
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Os aplicativos mobile podem: baixar música, modificar fotos, acessar redes sociais, armazenar arquivos, acessar bancos, portais de notícias, agenda de contatos, bloco de notas e os mais diferentes tipos de jogos já produzidos no mundo dos games. Após o surgimento desses novos aplicativos que os consumidores passaram a ficar cada vez mais próximos dos smartphones, passando a viver em simbiose com eles, evoluindo a forma de comunicação e compra. O fato do aparelho estar na palma da sua mão o dia inteiro muda o forma de comprar, as empresas que perceberam essa evolução (a forma de comunicar e comprar dos usuário/consumidores pelos smartphones) já fizeram as migrações de seus sites e lojas virtuais para atender essa nova demanda, e ficam à deriva as empresas que não querem enxergar essa nova realidade. O consumidor mobile consegue ser muito mais rápido que o consumidor desktop (termo utilizado para computadores fixos), consequentemente fazendo uma pesquisa muito maior antes de comprar qualquer produto pela internet, mesmo dentro da própria loja. Inúmeros consumidores mobile, antes de comprar em uma loja fixa, checam o mesmo produto em sua loja virtual e dos concorrentes, por isso as empresas precisam “captar” os consumidores por todos os lados.
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Esse é o tema da campanha do Mercado Livre (sites de compras) que está sendo veiculado nos principais meios de comunicação, onde um consumidor entra na loja e escolhe o produto, quando o Mercado Livre o chama para “checar” esse produto no site (representado por cantores), fazendo-o sair da loja e comprar no Mercado Livre pelo celular, o slogan da campanha é: Pensou. Checou. Comprou. Mercado Livre (www.youtube.com/watch?v=9KtybjGuc-U).
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Dentre os meios de comunicação com o consumidor, o mobile é o mais novo, tem praticamente uma década de existência no mundo, o que faz algumas empresas pensarem duas vezes antes de investirem nela. Por outro lado, o mobile é o único meio que está em total interação com o consumidor, o dia inteiro, fazendo-o não apenas mais um meio de comunicação (mídia de massa) e sim uma combinação de acesso as informações, relacionamento com as empresas, dissipador de mensagem e plataforma de compra. O que nos leva a crer, que no momento é a plataforma menos conhecida pelas empresas atualmente, sendo muito comum vermos soluções nos canais mobile que foram importadas dos conceitos das demais mídias de massa tradicional, não aproveitando corretamente essa plataforma e consequentemente não alavancando as vendas da empresa. Conhecer o que o mobile pode oferecer para sua empresa é saber como traçar metas e saber quais objetivos conquistar com o Mobile Marketing, obtendo assim os resultados esperados. Algumas funcionalidades do mobile, como: • Aplicativos Mobile; • Geolacalização; • Maior interatividade com o usuário; • Crossmedia; • Maior convergência (diversas funções em apenas um aparelho). Alavancam a plataforma móvel de uma maneira grandiosa em relação ao computador tradicional. No entanto, é importante lembrar que a utilização das plataformas móveis são distintas dos computadores normais (desktop) e que cada uma tem seu espaço, ou seja, um complementa o outro. Proibida a reprodução – © UniSEB Interativo
5.1 Cenário Mobile Com tantos diferenciais e facilidade de uso, os smartphones estão ganhando cada vez mais espaço no mundo, gerando um crescimento gigantesco de usuários no Brasil e no mundo. 54
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O cenário para as empresas investirem em Mobile não pode ser mais otimista. Os acessos à internet pelos dispositivos móveis são extraordinários. As buscas por um produto ou serviço através dos dispositivos móveis cresceram 2900% nos últimos 2 anos. (Google, 2012). Os dispositivos móveis são o início das buscas por um produto/serviço. 45% dos usuários pesquisam nos smartphones e depois compram pelo computador e outros 30% fazem suas compras nas lojas físicas depois de efetuar uma busca. (Google, 2012) Por estar sempre com o consumidor, a realização de outras tarefas cotidianas envolvem os smartphones no dia a dia, como pode ser visto no quadro abaixo:
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Figura 2.6 – Tarefas Cotidianas envolvendo os Smartphones (Google, 2012). http://services.google.com/fh/files/blogs/our_mobile_planet_ brazil_pt_BR.pdf(acessado em: 20/06/2013)
São também uma ferramenta indispensável para fazer compras em grandes centros (como shopping) e lojas físicas, fazendo comparação de preços em tempo real com as lojas virtuais e analisando ao mesmo tempo os benefícios do produto/serviço.
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Figura 2.7 – Companhia para compras (Google, 2012). http://services.google.com/fh/files/blogs/our_mobile_planet_ brazil_pt_BR.pdf (acessado em: 20/06/2013)
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Como dito anteriormente, cenário para as empresas investirem em Mobile não pode ser mais otimista. E para fazer um projeto Mobile é preciso aplicar os 8 Pês do Marketing Digital. Começando pela pesquisa, que será um dos fatores com mais importância para construir qualquer projeto Mobile. Saber que tipo de sistema operacional seu cliente usa nos smartphones é a principal questão. Atualmente o mercado é divido em três grandes sistemas operacionais para smartphones, que são eles: Android (Google), IOS (Apple) e Windows Phone (Microsoft). O sistema operacional Androide (Google) detém a maior porcentagem do mercado, pois ele está presente em diferentes marcas que fabricam celular (LG, Samsung, Sony e etc). Diferente de fazer sites, os projetos mobile precisam levar em conta qual sistema operacional será construído, pois usuários de Android se comportam totalmente diferentes de usuário IOS, pelo fato da posição dos botões na tela, tamanho do aparelho e recursos possíveis em cada sistema operacional.
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Essa diferença no modo de usar o aparelho em cada sistema operacional, faz com que as empresas não construam sites que funcionem em dispositivos móveis, pois todos os usuário verão o mesmo site. As empresas optam pelos aplicativos mobile, o investimento é mais alto, pois é construído um aplicativo para cada sistema operacional, tirando total proveito dos recursos disponíveis em cada situação e tendo a certeza de que o usuário vai conseguir utilizar o aplicativo de forma precisa e sem dúvidas durante o acesso. Outro ponto importante a ressaltar é: os dispositivos móveis juntos com outros meios de comunicação de massa aumentam o poder de persuasão da promoção, ou seja, o consumidor vê um anúncio na televisão, revista, jornal, outdoor e diretamente faz uma pesquisa em seu smartphone, buscando mais informações sobre o produto/serviço e consequentemente efetuando uma compra. A evolução dos dispositivos móveis está apenas começando tanto no Brasil como no mundo. As empresas precisam rapidamente estarem conectadas com essa nova tecnologia para assim ficarem mais próximas de seus consumidores. Muitas verdades hoje não valerão em um futuro breve, por isso ganha quem já estiver nesse novo ambiente e ficar antenado às novas tendências e tecnologias mobile para assim fazer um melhor planejamento em Mobile Marketing.
Referências Bibliográficas: ADOLPHO, Conrado. Google Marketing: O Guia Definitivo de Marketing Digital. 3º Edição. São Paulo: Novatec, 2010.
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GABRIEL, Martha. Marketing na Era Digital. Conceitos, Plataformas e Estratégias. São Paulo: Novatec, 2012. GOOGLE. Our Mobile Planet Brazil. 2012. Disponível em: http://services.google.com/fh/files/blogs/our_mobile_planet_brazil_pt_BR.pdf (acessado em: 20/06/2013). INFO. Redução do Impostos para Smartphones. Disponível em: http://info.abril.com.br/noticias/mercado/saiba-que-tipo-de-smartphone-tera-reducao-de-imposto-11042013-28.shl (acessado em: 20/06/2013). 57
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