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2. LEITURA DIALOGADA

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OS AUTORES

OS AUTORES

Sugerimos que a leitura deste livro ocorra de forma participativa: as crianças poderão levantar hipóteses sobre o próximo bicho que será abordado e, se já conhecerem o alfabeto, é possível que façam a relação do nome do bicho com a próxima letra, arriscando hipóteses que já possuam de escrita. Considerando o letramento, você poderá observar o desenvolvimento das crianças em relação às hipóteses que elas apresentarem:

[...] a necessidade de estabelecer a distinção entre o que mais propriamente se denomina letramento, de que são muitas as facetas – imersão das crianças na cultura escrita, participação em experiências variadas com a leitura e a escrita, conhecimento e interação com diferentes tipos e gêneros de material escrito – e o que é propriamente a alfabetização, de que também são muitas as facetas –, consciência fonológica e fonêmica, identificação das relações fonema–grafema, habilidades de codificação e decodificação da língua escrita, conhecimento e reconhecimento dos processos de tradução da forma sonora da fala para a forma gráfica da escrita. Por outro lado, o que não é contraditório, é preciso reconhecer a possibilidade e necessidade de promover a conciliação entre essas duas dimensões da aprendizagem da língua escrita, integrando alfabetização e letramento, sem perder, porém, a especificidade de cada um desses processos [...]. (SOARES, 2004, p. 15)

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Cada página, um novo bicho; cada bicho, um universo de abordagens, seja pela letra inicial, a sonoridade das rimas, o gênero poesia ou as ilustrações.

Recomendamos que cada página tenha uma abordagem que amplie a anterior, expandindo-se, consequentemente, os saberes por diversas perspectivas. A compreensão do texto pressupõe que:

[...] o docente planeje atividades de forma que a criança ative conhecimentos prévios, levante hipóteses, crie imagens mentais, realize inferências, relacione informações e questionamentos, participando ativamente do processo de construção de sentidos.

(OLIVEIRA; FERREIRA, 2019)

Propomos que, ao longo do processo, se retome o que as crianças falaram na etapa de levantamento de hipóteses, de modo a se estabelecerem contrapontos e se ampliarem os saberes.

Sugerimos, também, outras estratégias. A leitura da imagem e a relação com a poesia, por exemplo, no trecho dedicado ao bem-te-vi: de quem serão aqueles olhos escondidos? Ou, na poesia da girafa: o que ela tem no pescoço? Por que será que diz “girafa elegante”? Nesse sentido, as oportunidades de intervenções são inúmeras.

A leitura corporal dos bichos representados nas imagens também são excelentes oportunidades para intervenções que favoreçam o letramento: o que o elefante está carregando na tromba? Para quem são as flores?

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