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As Grandes Reformas na Bíblia

As grandes reformas na Bíblia Pregações no mês de fevereiro levaram a igreja a uma análise teológica profunda ao longo do enredo bíblico do Novo Testamento sobre as doutrinas da graça

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Com o propósito de potencializar os estudos da Reforma Protestante para além das Escolas Bíblicas Dominicais, durante fevereiro de 2017, o tema abordado nos cultos foi as “Grandes reformas na Bíblia”. Em 5 de fevereiro, o Rev. Gustavo Henrique Quintela França, pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte - MG, afirmou que a Reforma origina-se com um fundamento espiritual explícito. “A Reforma é um movimento que surgiu a partir do ensinamento encontrado nas Sagradas Escrituras, por homens que buscavam um relacionamento genuíno com Deus”, explicou o pastor.

Baseado na carta de Paulo aos Gálatas, o Rev. Gustavo abordou temas importantes, como Justificação pela Fé, e falou a respeito da vida cristã e da maneira como os cristãos devem exercer a liberdade que eles recebem pela fé.

Calvino e Lutero concordaram em suas noções sobre a graça, a justificação e a liberdade cristã, bem como em sua oposição contra qualquer forma de justiça pelas obras, por um lado, ou de antinomianismo, por outro.

A diferença básica entre Lutero e Calvino no tocante à lei é que, para Lutero, ela geralmente representa algo negativo e hostil, daí o fato de mencioná-la ao lado do pecado, da morte e do diabo. Calvino via a lei primariamente como uma expressão positiva da vontade de Deus, por meio da qual Deus restaura a sua imagem na humanidade e a ordem na criação decaída.

IPN na Reforma

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Já no culto matutino de 12 de fevereiro, com mensagem do Rev. Walter Mello, a igreja foi exortada a partir de dois textos bíblicos, Romanos 12.1-2 e Tito 2.11-14, que versaram sobre a não conformação com as paixões mundanas do presente século. A secularização da igreja foi o principal tema do sermão, apresentando uma análise crítica de como a igreja trouxe para dentro de si o mundanismo. “É triste ver a secularização da igreja. Secularização da igreja significa viver sob o prisma deste século”, ressaltou o Rev. Walter.

Como base fundamental da Reforma Protestante, o retorno às raízes da igreja do Novo Testamento foi o estopim de uma revolução, pois na época a igreja havia se secularizado. Durante a mensagem, o pastor Walter convocou a igreja a uma reflexão sincera e ousada, com base nas palavras de Paulo, de modo a entenderem os perigos de se viver neste século e como devemos manter a santidade e a retidão conforme os princípios da real doutrina de Cristo.

Já em 19 de fevereiro de 2017, em mensagem baseada no Salmo 46, o Rev. Francisco Wanderley exortou a igreja sobre como o cristão deve reagir diante das angústias. Foi durante sua preparação espiritual para comparecer à Dieta de Worms que Lutero, inspirado no Salmo 46, compôs o hino Castelo Forte (Ein feste Burg). Ele havia encontrado fé e confiança nesse Salmo e, com o coração inflamado, pôs-se a escrever a poesia e a compor uma melodia para ela.

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Imagem da Bíblia de Martinho Lutero

Após descrever detalhadamente a saga de Martinho Lutero, que, por muitos momentos em sua vida, passou por lutas e aflições, porém confiou em Deus, a máxima da noite foi a compreensão de que “Deus é a nossa fortaleza”. Em resumo, o Rev. Wanderley apresentou à igreja uma ousada implicação sobre um dos basilares princípios da Reforma: a perseverança dos Santos. “Deus te chama a confiar nele não a partir de seus problemas, mas porque ele é Deus”, declarou.

Encerrando o mês dos Grandes Temas da Reforma, o Rev. Marcos Alexandre refletiu sobre as marcas de um coração verdadeiramente convertido e os seus impactos na sociedade durante o culto de 26 de fevereiro de 2017. Segundo ele, baseado no que diz o Apóstolo Paulo em 1 Tessalonicenses 1.9-10, essas marcas são: repúdio à idolatria, entrega voluntária ao serviço do Reino de Deus, cultivo da esperança da volta de Cristo e, como consequência das primeiras marcas, o cristão convertido se torna livre da ira de Deus.

A partir da perspectiva de que a fé cristã impacta a sociedade, o Rev. Marcos Alexandre expôs à igreja como Paulo estava feliz, detalhando, em sua carta, como o cristão deve viver em sociedade. “Quem é convertido tem uma fé extremamente viva e operante”, disse, referindo-se à vida dos irmãos tessalonicenses. “Toda a região da Macedônia foi alcançada por aquela igreja. Devemos ser como eles”, ressaltou. ◆

Apóstolo Paulo 27

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