ano XVII | nº 79 | 2016 | www.construirnordeste.com.br
arquitetura | infraestrutura | tecnologia | negócios | urbanismo
NOVA FÁBRICA EM ALAGOAS MOSTRA COMO DEMOCRATIZAR O DESIGN ESTUDANTES VIVENCIAM A ARQUITETURA NA ESCOLA DE CORTE
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ARQUITETURA
PERFIL EMPRESARIAL
Lego’s House, não é brincadeira de criança
Ilha Santo André é o Oásis no Sul da Bahia
Gestão de sucesso da Rio Ave
R$ 15,00 | € 5,00
NEGÓCIOS
SUMÁRIO
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PALAVRA | Para o presidente da ADEMI-PE o ano de 2016 tem tudo para ser mais produtivo | André Callou
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ENTREVISTA Programas do Sinduscon Ceará no desempenho da construção civil | André Negromonte
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PAINEL ACONTECE
Na sua o ic go a s o m c e i f r r n próxima obra, o tô té co a e it e o a u i t d q e adote novas or ênc ar de d f a a e t d n i o ad sid sis ue d r q C i e l medidas! de ti R an ve a i a t d i s s D il r Ve
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28 PRÊMIO CONSTRUIR NORDESTE
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Inscrições para 3ª edição estão abertas
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30 ESPAÇO ABERTO Análise da resistência ao fogo de pilares tubulares em aço Inibidores químicos para retardar processo corrosivo em estruturas armadas 36 CAPA Design e sustentabilidade em fábrica recém inaugurada em Alagoas 42 ARQUITETURA Residencial de luxo integrado a natureza 48 ESTILO |
ArquiMulti
50 TECNOLOGIA É preciso impermeabilizar
54 NEGÓCIOS Imóveis molegolares
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56 ISSO É DIREITO | Licença ambiental municipal Distratos no mercado imobiliário
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58 PERFIL EMPRESARIAL | Gestão familiar Rio Ave
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Painéis e Telhas Isotérmicos. Construções isotérmicas geram conforto térmico e economia de energia.
54 Rapidez e perfeição juntas. www.isoeste.com.br 4
PONTO DE VISTA
Esperança! Esse é o tom que nos inspirou nesta edição, e apreensão, expectativa sobre os caminhos traçados para 2016. Que sejam resolvidos os conflitos entre os poderes, que sejam destravados nossos caminhos para termos um Brasil forte. Essa foi a inspiração do presidente da Ademi Pernambuco, André Callou, e abrimos a edição endossando suas palavras. A entrevista com o presidente do Sinduscon Ceará, André Montenegro, imprime otimismo quando fala sobre novas tecnologias e processos produtivos mais ágeis, redução de custos e superação desse momento desafiador. Também otimista é o arquiteto Juliano Dubeux e sua Escola de Corte, com a proposta criativa, e brilhante, de oferecer a prática para estudantes recém formados em arquitetura. E falando em esperança e perspectivas positivas, o Green Building Council apresenta pesquisa e o resultado é surpreendente: até 2018 mais de 60% das empresas serão construções sustentáveis. Elas não são mais tendência, mas se tornaram necessidade.
Integração da natureza por meio de materiais ecológicos
Elaine Lira - Direto
ra da Redação
Iniciativa inspiradora vem também de Alagoas com a proposta de tornar o design menos elitizado e valorizar a diversidade. É a concepção da mais moderna e sustentável fábrica do país, com foco no estilo acessível e incentivo à economia local. Você vai encontrar aqui o Oásis no sul da Bahia, do arquiteto Ivan Smarcevscki. E a história da Rio Ave, que com a gestão familiar é exemplo no Recife. Já imaginou morar em lego’s house? Agora é possível com as construções molegulares da Susassuna Fernandes. Criatividade e otimismo dão o tom a este número! Aproveite! Escreva pra nós e conte o que achou e o que quer ler nas próximas edições.
Escola de Corte vai além da universidade
Ótima leitura! Tecnologia e sustentabilidade em maior fábrica do Nordeste
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EXPEDIENTE
DIRETORIA EDITORA | Elaine Lyra elainelyra@construirnordeste.com.br DIRETORA EXECUTIVA | Tatiana Feijó tatiana@construirnordeste.com.br
REDAÇÃO DIRETORA DE REDAÇÃO | Elaine Lyra elainelyra@construirnordeste.com.br EDITORIA | JUST PRESS COMUNICAÇÃO E EDIÇÃO DE TEXTO redacao@construirnordeste.com.br EDITORA DE ARTE | Luciana Alves luciana@construirnordeste.com.br COLUNISTAS Tiago Andrade Lima | Mônica Mercês CONSELHO EDITORIAL E TÉCNICO Ângelo Just, Adriana Cavendish, Alexana Vilar, Bruno Ferraz, Carlos Valle, Alberto Casado, Alexandre Gusmão, Arnaldo Cardim de Carvalho Filho, Betinha Nascimento, Béda Barkokébas, Cezar Augusto Cerqueira, Celeste Leão, Clélio Morais, Daniela Albuquerque, Eduardo Moraes, Elka Porciúncula, Eder Carlos Guedes dos Santos, Eliana Cristina Monteiro, Emília Kohlman, Fátima Maria Miranda Brayner, Francisco Carlos da Silveira, Gustavo Farache, Inez Luz Gomes, Joaquim Correia, José Antônio de Lucas Simon, José G. Larocerie, Kalinny Patrícia Vaz Lafayette, Luiz Otavio Cavalcanti, Luiz Priori Junior, Mário Disnard, Mônica Mercês, Néio Arcanjo, Otto Benar Farias, Renato Leal, Risale Neves, Rúbia Valéria Sousa, Sandra Miranda, Serapião Bispo, Simone Rosa da Silva, Stela Fucale Sukar, Yêda Povoas, Sérgio Pascual, Renato Leal PUBLICIDADE +55 81 3074 4220 | construir@construirnordeste.com.br NÚCLEO ON LINE | Amanda Uchôa amanda@construirnordeste.com.br Portal Construir NE | www.construirnordeste.com.br Facebook: Construir Nordeste faleconosco@construirnordeste.com.br MARKETING E PLANEJAMENTO | Márcio Ancelmo marcio@construirnordeste.com.br ADMINISTRATIVO, FINANCEIRO E LOGÍSTICA | Adriana Clécia adriana@construirnordeste.com.br | +55 81 3038.1045 DISTRIBUIÇÃO Você encontra a Revista Construir Nordeste nas principais bancas e livrarias do Nordeste. Se preferir, solicite a sua assinatura e tenha todas as edições no conforto de seu lar. (+55 81 3038.1045 | faleconosco@construirnordeste.com.br) Revista Construir Nordeste é uma publicação bimestral da Editora Construir Nordeste. ISSN 1677-8642. A Revista Construir Nordeste não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes.
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PLACAS CIMENTÍCIAS NTF INFIBRA: VERSATILIDADE A TODA PROVA! As placas cimentícias fabricadas pela INFIBRA com a tecnologia NTF tem ganhado cada vez mais espaço no cenário da construção civil nacional, especialmente pelo seu emprego no sistema steel frame. Graças a elas, a construção fica mais rápida, tem menos desperdício de material e menos sujeira, mais ganho de área e redução dos custos da fundação por ser mais leve. Além das aplicações já consagradas, as placas cimentícias podem ser utilizadas nas fachadas, assim como no futuro Shopping Camará, em Caramargibe, (PE). Serão 42 mil m2 de área construída com 290 lojas, um dos maiores shopping centers do NE brasileiro.
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MAIOR PRODUTIVIDADE EM PROCESSOS INDUSTRIALIZADOS COM VERGALHÃO DA GERDAU O Vergalhão GG 50 Carretel é pioneiro no mercado brasileiro e possui rolos 100% soldáveis e é indicado para aplicação em processos industrializados, como os de equipamento de armaduras prontas, corte e dobra. O produto contribui para o aumento da produtividade, gerando peças endireitadas e dobradas com maior qualidade. Sua apresentação inovadora evita torções e enrosco no momento do desbobinamento, proporcionando segurança e menos desperdício de material no projeto.
A RIO AVE LANÇA APP PARA AUXILIAR NA VENDA O Aplicativo da Rio Ave já está disponível para baixar gratuitamente. Com um poderoso serviço de Geolocalização que permitirá encontrar a obra da Rio Ave mais próxima, o aplicativo é muito mais do que um catálogo eletrônico de imóveis, é sinônimo de praticidade, interatividade e rapidez. Com ele, você tem informações completas e detalhadas, inclusive fotos, plantas e perspectivas de 360 graus do empreendimento de sua preferência. Serviço: www.rioave.com.br
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Nós somos a Pointer, uma marca de revestimentos cujo objetivo é trazer mais design para a vida das pessoas. Democratizar o design, para torná-lo acessível a todos. Nossa preocupação em produzir produtos de qualidade nos rendeu várias premiações, dentre elas a "Best In Show", promovida pela Expo Revestir – um dos mais importantes eventos do segmento cerâmico na América Latina. Fomos destaque, em 2016, com a Azul Céu, peça desenvolvida por Marcelo Rosenbaum e O Fetiche para nossa coleção atual, a Morada Brasileira Raízes. Convidamos você a conhecê-la e surpreender-se com a variedade e inovação dos produtos Pointer.
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Pointer, a fábrica de revestimentos cerâmicos mais sustentável do Brasil
www.pointer.com.br
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PALAVRA
PALAVRA
PARA O PRESIDENTE DA ADEMI-PE, O ANO DE 2016 TEM TUDO PARA SER MAIS PRODUTIVO
A CRISE DO BRASIL AFETOU TODOS OS SETORES PRODUTIVOS * André Callou
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omo podemos analisar positivamente o nosso desempenho durante o ano de 2015, quando fomos diariamente bombardeados por noticias sobre corrupção, falta de confiança no governo, elevação do dólar e das taxas de juros? Quando o consumidor, com insegurança sobre o seu futuro freou todo o seu consumo, sejam os gastos diários como também procurando evitar o comprometimento de sua renda por longo prazo? Em todas as áreas do setor produtivo, em todo o Brasil, o consumo sofreu significativa redução. Inclusive no nosso setor, quando passamos praticamente todo o período com grande disponibilidade de oferta, e com isso reduzindo o numero de lançamentos de novos empreendimentos. Os valores de venda ficaram estáveis em relação ao ano anterior, e com algumas ações de incentivo ao cliente, procurando provocar o interesse na aquisição de seu imóvel, além do aumento de certos custos tais como o dólar, a energia, combustível, entre outros, as margens de lucro ficaram mais apertadas, gerando preocupação no nosso setor produtivo.
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Por tudo isso, passamos o ano tratando da saúde financeira das empresas, cuidando dos controles de custos e medindo todas as nossas ações com o maior cuidado. Esperamos com apreensão e expectativa o ano de 2016. Esperamos as definições, os encaminhamentos sobre a questão política nacional. Que sejam resolvidos os conflitos entre os poderes executivo e legislativo, independente de quem esteja no comando, precisamos ter esse assunto resolvido. Acreditamos na necessidade da retomada da credibilidade da população e dos diversos setores produtivos para podermos voltar com toda a força e confiança, fazendo a nossa parte para termos um Brasil novamente forte. Temos potencial para isso. * Presidente da Ademi-PE
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O Cimento Nacional é produzido com alta tecnologia nas fábricas mais modernas do país. Sua qualidade superior proporciona mais força, resistência, alto desempenho e durabilidade. É cimento de confiança para todos os tipos de aplicação, com alto rendimento.
O CIMENTO COM A FORÇA DO BRASIL.
Rodrigo Minotauro
Campeão Internacional de MMA.
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CAC: 0800 201 0021
Foto: PwC Brasil
AQUI TEM FORÇA.
ENTREVISTA
ANDRÉ MONTENEGRO PROGRAMAS DO SINDUSCON-CE POSSIBILITAM MELHOR DESEMPENHO DE CONSTRUTORAS
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á ouviu falar em uma universidade para a construção civil? E em programas de apoio voltados à qualificação da mão de obra do setor, com inclusão da mulher? Assim trabalha o Sinduscon-CE, além de promover regularmente ações esclarecedoras da importância da construção civil e de suas relações com os clientes, com palestras de experts e encontros periódicos visando aprimorar o nível técnico e operacional das empresas. Fundado em 1942, com base territorial em todo o Estado do Ceará, o Sindicato é a entidade de classe representativa da indústria da construção civil. Como tal, sua tarefa básica é representar o setor e defender seus interesses junto ao Governo e à sociedade. Em entrevista à Revista Construir Nordeste, o engenheiro e presidente do órgão, André Montenegro de Holanda, destaca que o setor de construção civil local está investindo em ferramentas para se recuperar da crise econômica, e o que a instituição tem feito para que o setor apresente melhores resultados.
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ENTREVISTA
O PROJETO MULHERES DA CONSTRUÇÃO TEVE INÍCIO EM 2011, COM QUATRO PRIMEIRAS TURMAS REUNINDO CERCA DE 100 MULHERES EM
Dados da Abrainc, no acumulado de 2015 o volume de unidade lançadas ficou em 19,4% menor que 2014, e uma queda de 15% nas vendas. Como as empresas estão reagindo às poucas demandas?
AULAS TEÓRICAS E PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO HIDRÁULICA, CARPINTARIA, FORMAÇÃO PARA PEDREIRA E
Desde 2015, a orientação da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) foi para as empresas diminuírem os lançamentos devido às baixas demandas e a crise econômica que o país vem sofrendo.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
O que mais tem impactado o desenvolvimento do setor? A retração dos bancos e por consequência a falta de crédito e o aumento dos juros, a diminuição da porcentagem para o financiamento, enfim a retração econômica generalizada tem dificuldade bastante o desenvolvimento do setor. Além disso, o aumento do desemprego e a crescente diminuição do número de pessoas interessadas em trabalhar na construção civil também impactam bastante.
Sobre as linhas de financiamento para a construção civil, elas atendem as necessidades do setor? Infelizmente não. Com a alta dos juros, a prestação dos imóveis aumenta e a procura pelos clientes reduz. O mercado tem se retraído também devido às novas exigências, como a comprovação de renda dos proponentes, burocratizando o acesso ao financiamento.
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Com todas essas dificuldades, como as empresas estão se mantendo no mercado? As construtoras estão investindo cada vez mais em novas tecnologias para tornar o processo produtivo mais ágil e, dessa forma, reduzir o prazo de execução das obras, além de reduzir custos e superar a crise. O objetivo é que esses novos métodos ajudem a reduzir o custo final de cada obra. A Prestec, por exemplo, desenvolve portas em PVC e forros para estrutura de concreto com novos métodos de construção.
Com relação à sustentabilidade, o Sindicato tem orientado as empresas a adotarem novas estratégias? Possuímos a UniConstruir, Universidade Corporativa dos Sindicatos das Construtoras, e estamos lançando cursos mostrando às empresas como adotar prática de sustentabilidade
O MERCADO TEM SE RETRAÍDO TAMBÉM DEVIDO ÀS NOVAS EXIGÊNCIAS, COMO A COMPROVAÇÃO DE RENDA DOS PROPONENTES
E quanto à qualificação profissional? O que o Sinduscon CE tem feito para neste sentido? Voltado para ampliar o mercado de trabalho, nós temos uma parceira com o Sesi e o Senai, em que há a qualificação profissional. Além disso, realizamos o Feirão de Empregos, onde reunimos empresas do setor para ofertar vagas de trabalho, além da prestação de
serviços, exposição de fornecedores e inscrições de cursos de capacitação na área da construção civil. As mulheres também estão no mercado. O Projeto Mulheres da Construção teve início em 2011, com quatro primeiras turmas reunindo cerca de 100 mulheres em aulas teóricas e práticas de instalação hidráulica, carpintaria, formação para pedreira e instalação elétrica.
Quais os desafios para o futuro? O grande desafio do setor para o futuro é aumentar a produtividade, e assim ganhar competitividade. Nós não vamos tirar nosso setor da crise se não conseguirmos produzir. Por isso, as empresas estão introduzindo novas tecnologias e novos materiais na hora de construir, visando minimizar os custos e atrair novos clientes.
Sinduscon Ceará
nas obras, além dos vários eventos voltados para a área. Um ótimo exemplo de como a sustentabilidade está envolvida na construção civil são as Casas Olé, que produzem casas pré-fabricadas, em 3 dias. Uma forma simples, rápida e inovadora, com alta qualidade e controle de produtividade. A Impacto Protensão também adota práticas que viabilizam o meio ambiente, como os banheiros de plástico sustentáveis, utilizados em canteiros de obras.
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Foto: Divulgação
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ENCONTROS ESTRATÉGICOS NO SMART CITY BUSINESS
Smart City reuniu autoridades para debater os desafios da transformação urbana sustentável - Foto Rubens Nemitz Jr.
Com o tema Os Desafios da Transformação Urbana Sustentável, Curitiba sediou a 4ª edição do Smart City Business America Congress & Expo. Foram três dias – 28 a 30 de março – de intensa programação, com paineis e plenárias com mais de 30 palestrantes. Cidades colaborativas e sustentáveis, mobilidade urbana e sociedades inteligentes foram alguns dos temas apresentados no evento que recebeu mais de 3 mil participantes, entre governantes, CEOs de grandes e pequenas empresas, empreendedores, líderes e formadores de opinião. Durante o jantar de gala Rede Massa, parte da programação do Smart City, foram apresentados os vencedores do Prêmio InovaCidade, que tiveram suas iniciativas apresentadas e receberam os troféus. Buscando valorizar iniciativas públicas e privadas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida das cidades, o Smart City chegou à sua quarta edição com reconhecidos trabalhos que envolvem administração pública, setor privado e sociedade civil, finalizados ou em execução, desde que tenham resultados mensuráveis.
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CONFIRA A LISTA DOS PREMIADOS:
Prefeita Daniela de Cássia Santos Brito CECOMPI /APL TIC VALE Marcelo Nunes - Coordenador Modo UP Felipe Rocha - Diretor
1. Projeto “Cadastro e Cartão Cidadão” Prefeitura de Itatiba-SP Representando o Prefeito João Gualberto Fattori, Sr. Washington Tavares – Presidente da Tacira Technologies 2. Projeto “Consórcio Intermunicipal de Especialidades” Prefeitura de Bicas-MG Prefeito Geraldo Magela Longo dos Santos Prefeitura de Mar de Espanha-MG Prefeito Wellington Rodrigues Prefeitura de Senador Cortês-MG Prefeito Hermínio José Gutterres 3. Projeto “Desbravadores Digitais” Prefeitura de Monteiro Lobato-SP
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7. Projeto “Palmas Solar” Prefeitura de Palmas-TO Representando o Prefeito Carlos Amastha, Sr. Luiz Masahu Hayakawa
ZNC Sistemas Carlos Leite - Diretor
8. Projeto “Saneamento Básico” Prefeitura de Limeira-SP Prefeito Paulo Cézar Junqueira Hadich
4. Projeto “Educação em Primeiro Lugar” Prefeitura de Catalão-GO Representando o Prefeito Jardel Sebba, o Deputado Gustavo Sebba
9. Projeto “Transforma Recife” e “Transforma Petrópolis” Prefeitura do Recife-PE Prefeito Geraldo Júlio
Sala 10 Eduardo Ergel Cauhy - Diretor 5. Projeto “Educação Integral Criativa” Prefeitura de Montes Claros-MG Prefeito Ruy Adriano Borges Muniz 6. Projeto “Juntos pelo Desenvolvimento Sustentável” Comunitas Regina Esteves - Diretora
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Prefeitura de Petrópolis-RJ Prefeito Rubens Bomtempo 10. Projeto “XCity - Cidades inteligentes” Ellevato Tecnologia Simei Rômulo - Diretor 11. Projeto “Museu do Amanhã” Museu do Amanhã – Ricardo Piquet, Fundação Roberto Marinho – Geórgia Pessoa
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FÓRUM PERNAMBUCANO DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL O cenário econômico nacional e a sustentabilidade foi o tema do Fórum Pernambuco de Construção Sustentável, promovido pelo Movimento Vida Sustentável do Sinduscon Pernambuco, no dia 02 de março. Entre os palestrantes estava o diretor executivo do Green Building Council Brasil, Felipe Faria, apresentando os dados da última pesquisa World Green Building Council. Além do ex-ministro do Meio Ambiente e deputado federal, Gustavo Krause, que abordou o rumo dos padrões de produção e consumo. Ambos enfatizaram as tendências e a importância das edificações verdes diante dos desafios das mudanças climáticas e a nova conjuntura econômica que insurge.
JOÃO PESSOA SEDIA IX SIMPÓSIO DE ROCHAS DO NORDESTE Desenvolvimento sustentável na mineração, aproveitamento de resíduos de bens minerais, alterabilidade de rochas ornamentais e conservação do patrimônio pétreo foram alguns dos temas debatidos durante os eventos do IX Simpósio de Rochas Ornamentais do Nordeste (IX SRONE), o IV Simpósio de Minerais Industriais do Nordeste (IV SIMIN), e a I Exposição de Rochas Ornamentais e Minerais Industriais do Norte e Nordeste (ExpoROMINN), realizados de 10 a 13 de abril de 2016, em João Pessoa/ PB. Os eventos integram as atividades comemorativas dos 38 anos do CETEM/MCTI, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e dos 40 de criação do Curso de Engenharia de Minas da UFCG. Paralelamente aos simpósios, foi realizada a I Exposição de Rochas Ornamentais e Minerais Industriais do Norte e Nordeste.
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PROGRAME-SE FEICON BATMAT APRESENTA LANÇAMENTOS A FEICON BATIMAT chega a sua 22ª edição trazendo novos produtos, fornecedores, novas tecnologias e a aposta para investir em nichos. O evento que é referência para o setor da construção civil na América Latina, e é ideal para a geração de negócios das grandes marcas com arquitetos, os seus principais revendedores e distribuidores, para apresentação de lançamentos, produtos e novas tecnologias, acontece no período de 12 a 16 de abril, no Pavilhão de Exposição Anhembi, em São Paulo. Simultaneamente ao evento, uma agenda paralela de palestras, debates, demonstrações, congressos e visitas técnicas fazem da visita ao evento uma experiência profissional única.
MAIO – 88º ENIC (ENCONTRO NACIONAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO) – FOZ DE IGUAÇU/RS JUNHO– MOSTRA CONSTRUIR – SHOPPING RIOMAR RECIFE AGOSTO – PRÊMIO MASTER IMOBILIÁRIO – SÃO PAULO/SP SETEMBRO – FICONS (FEIRA INTERNACIONAL DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DA CONSTRUÇÃO) – OLINDA/PE OUTUBRO – FÓRUM CONSTRUIR – RECIFE/PE OUTUBRO – FEICON BATIMAT NE – RECIFE/PE
SEMANA IMOBILIÁRIA DE PERNAMBUCO De 04 a 13 de março, no Shopping RioMar, aconteceu a Semana Imobiliária de Pernambuco, que contou com uma grande variedade de empreendimentos de 39 empresas consolidadas no mercado. Durante os dez dias de evento, unidades residenciais, comerciais e terrenos localizados em várias regiões do Estado foram oferecidos ao público com preços que variaram de R$ 131 mil a R$ 3,2 milhões. Para facilitar as negociações, a Ademi – PE, organizadora do evento, montou uma praça financeira com estandes da Caixa Econômica Federal, Bradesco e do Banco do Brasil, que teve como objetivo oferecer créditos aos consumidores. Além disso, existiu um espaço para o 8º Cartório de Ofícios de Notas – Ivanildo Figueiredo, que prestou informações ao público em geral e providenciou as documentações necessárias ao fechamento dos negócios.
ELEIÇÃO DO COLÉGIO DE PRESIDENTES DOS CREAS DO NORDESTE Durante o 5º Encontro de Líderes Representantes do Sistema Confea/Crea e Mútua, em Brasília, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), foi eleito por unanimidade, para exercer, durante o exercício de 2016, a função de coordenador do Colégio de Presidentes dos Creas do Nordeste. Formando chapa com o presidente pernambucano, também foi eleito coordenador Adjunto, o presidente do Crea-AL, Fernando Dacal. Uma das propostas mais importantes do presidente Evandro Alencar foi a criação de uma linha de crédito, oferecida pela Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua), que viabiliza empréstimo, a juros baixíssimos, para os profissionais que desenvolverem projetos para utilização de energias renováveis, a exemplo da fotovoltaica e da eólica.
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01 | CORES NOS ESPAÇOS GOURMET Acompanhando a tendência dos espaços gourmet, a Docol apresenta a linha Bistrô Tech, com tecnologia DocolPresence que inicia ou cessa o fluxo de água com um simples toque na bica do produto, além da linha DOC, em novas e vibrantes cores.
03 | VARIEDADE DE APLICAÇÕES As placas cimentícias da INFIBRA podem ser utilizadas em aplicações semelhantes à madeira. Já foram desenvolvidos móveis como mesas de centro, banquetas, tampos de mesa e até guarnições e batentes para portas, janelas e objetos decorativos.
04 | PROTEÇÃO CONTRA O AEDES Com as epidemias transmitidas pelo Aedes Aegypti, uma das medidas para proteção é a instalação de telas. Diante desse cenário, as telas mosquiteiras da Udinese Assa Abloy é uma das estratégias de combate, que no Nordeste atingiu 22% no crescimento de vendas.
02 | REVESTIMENTOS URBANOS A Roca Cerâmica lança a coleção Urban Street, revestimentos que reproduzem a atmosfera urbana das metrópoles. São 23 modelos para parede e porcelanatos, com tons de concreto, metálicos, formas e efeitos, imprimindo personalidade em espaços residenciais e comerciais.
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05 | REABILITAÇÃO DE PAREDES ANTIGAS Pensando na importância da reabilitação de paredes antigas, a Saint-Gobain Weber desenvolveu materiais que se adéquam às características das paredes originais, a facilidade de utilização pelo aplicador e na resposta a um conjunto alargado de necessidades de intervenção.
VITRINE 08 | OTIS LANÇA ELEVADOR MAIS RÁPIDO E SUSTENTÁVEL Com uma máquina compacta, altamente eficiente e cintas planas de aço revestidas de poliuretano, a Elevadores Otis lança no Brasil o elevador sem casa de máquinas Gen2 Comfort, com velocidades de até 2,5 metros por segundo, oferecendo viagens mais rápidas em prédios mais altos.
06 | INSPIRAÇÃO NAS RENDAS Sofisticação A nova coleção de porcelanatos HD Esmaltados do Grupo Elizabeth, homenageou as rendeiras do NE, e o movimento das dunas, ao desenvolver a linha Dune - Renaissance e Off White -, com design diferenciado e acabamento lapado, oferecidos nos formatos 50x101cm.
09 | PEDRAS PORTUGUESAS A linha Lisboa da Solarium possui a beleza da pedra portuguesa, mas com a funcionalidade dos revestimentos cimentícios. Além de serem antiderrapantes, as placas agilizam e facilitam a instalação em relação à pedra original, sem perder a beleza semelhante à pedraria europeia.
07 | INOVAÇÃO EM ACESSIBILIDADE As bacias Izy e Vogue Plus Conforto, lançamentos Deca, seguem as novas normas da NBR – 9050, instaurada no segundo semestre de 2015. Vale lembrar que estas linhas apresentam a tecnologia Hydra Duo nas caixas acopladas, proporcionando economia de até 60% de água.
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ESCOLA DE CORTE PROMOVE VIVÊNCIA ALÉM DA UNIVERSIDADE A Escola de Corte é um projeto do arquiteto Juliano Dubeux, e tem como principal objetivo oferecer treinamento profissionalizante para arquitetos recém formados e estudantes de arquitetura que tenham fluência nos softwares AutoCAD, Sketchup e Excel, pois eles são considerados fundamentais para o domínio de desenho. Afinal, o projeto é destinado para àqueles que tenham interesse em aprimorar, pesquisar, discutir e exercitar projeto arquitetônico sintonizado com as exigências práticas para concretização de uma obra com ênfase no real. Segundo Juliano, a Escola de Corte surgiu pela necessidade de formar profissionais com experiência prática, porque as faculdades, de uma forma geral, têm se distanciado um pouco do exercício da arquitetura. As turmas são compostas de no máximo 12 alunos, onde cada um cria o seu projeto de forma individual, porque o “objetivo é que no final do curso, cada aluno tenha o seu caderno completo, que vai desde o desenho a obra finalizada”, explica Dubeux. A segunda turma iniciou em fevereiro de 2016 e tratou de todos os aspectos práticos e técnicos relativos ao projeto de uma residência de alto padrão em condomínio fechado. O curso abordou questões que vão desde a escolha do terreno, legislação, entrada formal na prefeitura, passando pelos estudos preliminares, anteprojeto, para finalmente chegarmos ao projeto básico, o executivo e o detalhamento. Foram abordados também, os cadernos de especificação, quantitativos, estimativas de orçamento e contrato. Durante os encontros, os alunos receberam algumas visitas que contribuíram para uma troca de experiência surpreendente. Como a presença do professor Wandenkolk Tinoco, um dos maiores representantes da nossa arquitetura, que há mais de 30 anos integra o homem e a natureza com muita competência. E da arquiteta Fernanda Durães que deu um show de arquitetura produzindo uma casa espacialmente rica e verde em um terreno muito pequeno. Segurança, criatividade, um desenho primoroso e muita simpatia iluminaram a sala de aula da Escola de Corte.
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Samuel Dias - Secretário de Infraestrutura de Fortaleza “Ser agraciado com o 2º Prêmio Construir Nordeste, na categoria Mobilidade nas Cidades, teve grande significado para a Prefeitura de Fortaleza. A obra dos viadutos Celina Queiroz e Reitor Martins Filho é o exemplo de que mesmo as grandes estruturas de mobilidade, como um viaduto, podem ter seus impactos urbanísticos minimizados através de cuidados na concepção e execução da obra. Especificamente neste projeto, onde o equipamento foi construído próximo ao maior parque da cidade, o Parque do Cocó, teve-se em consideração a preocupação não só urbanística, como também ambiental, com projeto paisagístico e o plantio de 770 árvores no local e demais áreas pertencentes ao espaço. Para a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf), idealizadora da obra que faz parte do segundo corredor expresso de ônibus da capital, o prêmio é o resultado de muito trabalho e esforço coletivo.”
passagem dos raios ultravioleta, bem como garantindo um conforto térmico admissível. Vencer este prêmio com um projeto tão inovador e, ainda por cima, a ser implantado aqui em Salvador, no Nordeste, pra mim é um motivo de muito orgulho.”
Paulo Trigo - Arquiteto “Fico honrado em ter este tipo de reconhecimento vindo de uma premiação idônea e imparcial, isso mostra que estamos no caminho certo para uma arquitetura melhor e mais verde! Compartilhar um pouco do nosso conhecimento é dever do profissional de arquitetura e sempre uma grande satisfação.”
Eder Santos - Professor “A experiência de ganhar o Prêmio Construir foi muito gratificante, uma honra, uma vez que vejo esse prêmio como uma distinção dada por um time de profissionais altamente qualificados e atentos aos diferentes aspectos relacionados com a Engenharia Civil e a Arquitetura, não só as questões tecnológicas e estéticas, mas também todos os seus reflexos ambientais, econômicos e sociais. Esse olhar aguçado do Conselho Diretor da Revista Construir Nordeste (RCNE) desperta reflexões que possibilitam aos seus leitores ver como a Engenharia Civil e a Arquitetura estão intimamente presentes no nosso dia a dia e, assim, as suas importâncias para garantir e elevar a qualidade de vida da nossa cidade.”
Sidney Quintela - Arquiteto “O sistema dos Laboratórios Compartilhados do Parque Tecnológico da Bahia foi concebido de forma natural, como uma membrana metálica espacial, em aço carbono sob pintura intumescente, e possui as vedações em vidro de alta eficiência energética, objetivando uma redução na
PRÊMIO CONSTRUIR NORDESTE 2016 CHEGA A SUA 3ª EDIÇÃO Promovido desde 2014 pela Editora Construir NE, o Prêmio Construir Nordeste tem como objetivo incentivar e estimular a criatividade e a originalidade dos profissionais do setor da engenharia civil e arquitetura da Região Nordeste. A 3ª Edição do Prêmio está com as inscrições abertas desde o dia 01 de março e podem ser feitas através do site da revista.
Os profissionais podem se inscrever pelo site www. construirnordeste.com.br na Categoria Especial com trabalhos voltados para a Cidade Saudável. O objetivo é destacar o projeto/obra na Região Nordeste que imprima melhor poder transformador da urbanização em prol da saúde da cidade. O vencedor terá seu trabalho publicado na Revista Construir NE. Confira o depoimento dos vencedores da 2ª. Edição
Simone Rosa da Silva - Professora “O Prêmio Construir Nordeste foi especialmente importante para mim, pois foi o resultado da pesquisa de Camilla, minha primeira orientada no Programa de Pósgraduação em Engenharia Civil da UPE. O tema da pesquisa foi desafiador, uma vez que quase não há publicações sobre o consumo de água nos canteiros de obra na literatura. O reconhecimento da Revista Construir Nordeste, além de valorizar o trabalho, amplia a possibilidade de articulação com outras instituições de pesquisa. Foi gratificante!”
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#vidaacadêmica
COMPORTAMENTO DE ESTRUTURAS EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO RESISTÊNCIA AO FOGO DE PILARES EM AÇO
por parte de diversas entidades da sociedade civil e organizações governamentais, a maior demonstração deste fato é a criação, em outubro de 2015, da Frente Parlamentar Mista de Segurança Contra Incêndio no Congresso Nacional que já começa a assinalar possíveis mudanças que afetará toda a cadeia produtiva da indústria da construção civil. Neste contexto, o Grupo de Pesquisa em Gestão e Tecnologia da Construção – GTC, lotado no Depto. de Engenharia Civil (DECIVIL) da UFPE tem concentrado esforços em desenvolver pesquisas experimentais e numéricas na área de segurança contra incêndio, principalmente no comportamento de estruturas em situação de incêndio. Parte destas pesquisas é desenvolvida em parceria com a
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Portugal (FCTUC), instituição cujo grupo possui estreita relação. Neste artigo será apresentada de forma resumida uma série de testes experimentais de resistência ao fogo de pilares tubulares em aço realizados nas instituições mencionadas acima. Diversos parâmetros que influenciam o comportamento de pilares em situação de incêndio foram considerados: nível de carga, esbeltez, diâmetro da seção transversal, tipo de aço constituinte dos perfis, espessura da parede do perfil e nível de restrição ao alongamento térmico. A análise do comportamento dos pilares é baseada nas medições da evolução da temperatura, do desenvolvimento das forças de restrição e dos tempos críticos de falha dos pilares.
PROGRAMA EXPERIMENTAL
Tiago Ancelmo de Carvalho Pires – PhD em Engenharia Civil Professor do Depto. Eng. Civil da Universidade Federal de Pernambuco
José Jéferson do Rêgo Silva – PhD em Engenharia Civil Professor do Depto. Eng. Civil da Universidade Federal de Pernambuco
João Paulo Correia Rodrigues – PhD em Engenharia Civil Professor do Depto. Eng. Civil da Universidade de Coimbra, Portugal
INTRODUÇÃO No Brasil, a segurança contra incêndio em edificações chama a atenção da sociedade e de pesquisadores a partir das décadas de 70 e 80. Provavelmente, isto se deve aos incêndios ocorridos em São Paulo, do edifício Andraus, em 1972, que acarretou 16 mortes e 330 feridos; e do edifício Joelma, em 1974, cujo número de mortes chegou a 191 pessoas e mais de 300 feridos. Apesar das melhorias surgidas ao longo das décadas subseqüentes, incêndios em edificações e suas conseqüências, até hoje, continuam a acontecer. Os incêndios ocorridos no Edf. Andorinha (Rio de Janeiro, 1986), CESP (São Paulo, 1987), Edf. Cacique (Porto Alegre, 1996), Ministério do Trabalho (Rio de Janeiro, 2002), INSS (Brasília, 2005) são exemplos clássicos disto. No entanto, estes poucos casos não mostram a real dimensão de nosso problema. Em Pernambuco, por exemplo, o Corpo de Bombeiros atendeu, no triênio 2011-2013, 15 mil ocorrências de incêndios e 32% destes ocorreram em edificações (industrial, residencial, comercial etc.), o que nos mostra uma média de 1600 ocorrências/ano no estado de Pernambuco. Isto nos leva a questionar o quanto estamos preparados e qual o risco que temos associados a incêndios em nossa região. Infelizmente, no Brasil não temos fontes estatísticas confiáveis para mensurarmos nosso prejuízo devido a incêndios.
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Ramachandran (1998) mostrou que, prejuízos financeiros relacionados a incêndios custam 0,813% do PIB dos EUA; 0,864% do PIB da Dinamarca e 0,729% do PIB do Reino Unido. Em valores absolutos, o prejuízo financeiro devido à incêndios nos EUA atingiu 85 bilhões de dólares americanos segundo Quintiere (1998) e, no ano de 2003, 93,9 bilhões de dólares americanos conforme Hall Jr. (2005). Em 2005, foram registradas 3677 mortes ligadas a incêndios nos EUA (Seito et al, 2008), já no Reino Unido, este número rondava 800 mortes/ano segundo Drysdalle (1998). Recentemente, o incêndio na boate Kiss ocorrido em Santa Maria – RS (2013) deixou 242 pessoas mortas e outras 680 feridas, em sua maioria jovens. Esta tragédia nos mostrou o quanto precisamos evoluir no que diz respeito a legislação e desempenho de nossas edificações em situação de incêndio. Neste sentido, a Indústria da Construção Civil e seus setores relacionados têm concentrado esforços para melhorar o desempenho de suas edificações e de sua cadeia produtiva como um todo. A NBR 15575:2013, recentemente revisada, é o maior exemplo deste esforço na qual são apresentadas diretrizes para a melhoria da habitação brasileira. Entre as diversas exigências que compõe a norma, destaca-se a segurança contra incêndio das estruturas. Por fim deve-se registrar a crescente preocupação com o tema
O programa experimental a seguir apresenta uma série de 12 testes de resistência ao fogo de pilares tubulares em aço. A Figura 1 apresenta os aparatos para ensaios localizados no DECIVIL da UFPE e no DEC da FCTUC. Basicamente os aparatos consistem de pórticos de reação para aplicação de carga e/ou para simular as forças de restrição oriundas da estrutura circundante, as unidades para aquecimento (em ambos os casos foram fornos elétricos) e a instrumentação para aquisição de dados. Os pilares tubulares ensaiados na UFPE possuem seção transversal quadrada com lado b = 100mm e espessura da parede t = 3mm. O comprimento dos pilares é L = 2000mm. A seção transversal foi formada por 2 perfis tipo U enrijecido soldados. Os perfis foram confeccionados em chapas dobradas (ou enformadas a frio) de aço MR250. Já os pilares ensaiados na FCTUC possuem seção transversal circular com diâmetros d1 = 168.3mm e d2 = 219.1mm. A espessura das paredes t = 6mm e o comprimento dos pilares é L = 3000mm. Estes perfis laminados foram confeccionados em aço tipo S355. A Figura 2 apresenta detalhes da seção transversal dos pilares tubulares anteriormente descritos. O nível de carga inicial aplicada aos pilares de seção quadrada foram 40% e 80% da carga de ruptura em situação ambiente, segundo a NBR 14762:2010. Já nos circulares foram 30% e 70% da carga ambiente conforme a EN1993-1-1:2005. Estes valores simulam a carga atuante nos pilares em uma situação real e englobam um range de aplicações práticas entre 30% e 80%. Já a restrição ao alongamento térmico utilizadas no pórtico da FCTUC foram 13kN/mm e 128 kN/ mm e, no da UFPE foram 0 kN/mm (sem restrição) e 75kN/mm. Esta restrição simula a rigidez da estrutura circundante em um caso real. Em todos os testes foram aplicadas a curva de aquecimento conforme a ISO 834:1999. Ressalta-se que apenas 1000mm do
comprimento dos pilares quadrados e 2500mm dos pilares circulares foram submetidos ao aquecimento. Os apoios ficaram fora dos fornos e conseqüentemente em situação ambiente (não aquecidos). A instrumentação utilizada consiste de células de para medição das cargas aplicadas e de restrição, transdutores de deslocamento para medições das deformações axiais e deslocamentos axiais dos pilares e termopares do tipo K para a medição de temperatura do ambiente no interior do forno e nos perfis metálicos. Nas próximas seções serão apresentados e discutidos estes resultados.
Figura 1 – Aparato para ensaio de resistência ao fogo na UFPE (à esquerda) e na FCTUC (à direita)
Figura 2 – Seção transversal dos pilares tubulares
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Já o nível de restrição, nestes casos, não mostrou grande influencia nos tempos críticos apesar de influenciarem bastante o desenvolvimento das forças de restrição e a deformação axial dos pilares ao longo do tempo conforme pode ser observado na Figura 4-6. O mesmo é observado para o nível de carga. De um modo geral, o tempo crítico observado nos pilares estudados é bastante pequeno no que diz respeito a um projeto para situação de incêndio (Inferior a 30min). Outras pesquisas em andamento apresentam resultados similares para outros tipos de seção em aço, como por exemplo,
A Tabela 1 resume as características dos pilares ensaiados neste plano experimental.
seções H. Isto não inviabiliza a utilização de estruturas em aço em situação de incêndio, mas demonstra a necessidade de um projeto de incêndio que contemple uma proteção de forma a se garantir maiores resistências ao fogo para este tipo de elemento. Os resultados deste artigo foram apresentados de maneira bastante sucinta. Maiores detalhes assim como a influencia de outras variáveis e maiores conclusões sobre o comportamento de pilares em situação de incêndio podem ser observadas em outras publicações dos autores, tais como, (Pires et al., 2012 e Rodrigues et al., 2015).
Tabela 1 – Características das amostras
RESULTADOS Observou-se que a diferença de temperatura ao longo da seção transversal é muito pequena, logo pode-se considerála homogênea principalmente enstes perfis de pequena espessura. Esta mesma simplificação pode ser feita para a temperatura ao longo dos pilares. O comportamento típico da distribuição de temperatura ao longo do tempo para este tipo de pilar é ilustrada na Figura 3 através dos resultados registrado para o pilar SC219 - 70% -k13.
Figura 3 – Temperatura x tempo para o pilar SC219 - P70% - k13
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Em poucos minutos, o perfil atinge 500°C, temperatura considerada crítica para o aço, pois, a partir deste ponto, o material apresentará reduções significativas em suas propriedades mecânicas, ou seja, resistência e rigidez. Este fato sugere que os perfis terão uma falha precoce, ou seja, uma resistência ao fogo de apenas alguns minutos. A força atuante no pilar aumenta devido a ação de restrição a dilatação térmica, alcançando um valor máximo e, em seguida, reduzindo devido a degradação acentuada das propriedades mecânicas do aço. Nos ensaios com restrição, adotamos como tempo crítico o instante no qual as forças de restrição se igualam novamente a carga inicial. Para nós, neste momento o pilar não suporta mais a carga inicial e, portanto, consideramos a falha do mesmo. Este critério não é padronizado, mas é adotado em diversos experimentos deste tipo (Rodrigues et al., 2015). No caso dos pilares sem restrição, os critérios de falha para membros comprimidos da ISO 834:1999 foram adotados. Apesar dos critérios serem distintos, para os pilares em análise não foram observadas diferenças significativas na determinação do tempo crítico através de qualquer um dos critérios. Os valores dos tempos críticos para cada ensaio encontram-se na Tabela 1. No geral, a diminuição do nível de carga, assim como, a diminuição da esbeltez do pilar (aumento da seção) aumentaram significativamente o tempo crítico do pilar. No entanto, para um projeto de dimensionamento de incêndio isto não é tão relevante, pois, de qualquer forma, ambos os pilares teriam tempo crítico inferior a 30min que é o TRRF mínimo previsto NBR 14432:2000.
Figura 4 – Forças de restrição para os pilares quadrados
Figura 5 – Forças de restrição para os pilares circulares - Restrição de 13 kN/mm
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O USO DE INIBIDORES QUÍMICOS COMO RETARDADOR DO PROCESSO CORROSIVO EM ESTRUTURAS ARMADAS Colaboração de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PEC) da Universidade de Pernambuco – UPE * Suzany Marques da Silva Chaves e Profª Eliana Cristina Barreto Monteiro
Figura 6 – Forças de restrição para os pilares circulares - Restrição de 128 kN/mm
Observou-se flambagem global na maioria dos pilares e, em alguns casos, flambagem local nas apredes dos tubos (Figura 7).
• O nível de restrição não afetou significativamente o tempo crítico dos pilares apesar de influenciar o desenvolvimento das forças de restrição e deformações dos pilares; • O tempo crítico dos pilares avaliados foi pequeno, inferior a 30min. • Desta forma é extremamente importante o projeto para situação de incêndio deste tipo de pilar, independente do nível de carga de utilização ou de outros fatores. Referências Bibliográficas
Figura 7 – Flambagem nos pilares circulares
CONCLUSÕES Este artigo apresentou uma série de testes de resistência ao fogo em 12 pilares tubulares em aço. Variáveis de grande influência no comportamento em situação de incêndio de pilares foram analisadas, tais como, nível de carga, esbeltez, diâmetro da seção, restrição a dilatação térmica. As principais conclusões observadas foram: • O nível de carga e a esbeltez influem significativamente no comportamento ao fogo de pilares. Reduzindo estes parâmetros aumenta-se a resistência ao fogo.
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Drysdale, D. (1998).“An introduction to fire dynamics”. 2nd ed. John Wiley & Sons Ltd., University of Edinburgh, UK. EN 1993-1-2 (2005).“EUROCODE 3: Design of Steel Structures. Part 1-2: General Rules – Structural Fire Design”. European Committee for Standardization, Belgium. Hall Jr., J.R. (2005). “The total cost of fire in the United States”. National Fire Protection Association, Quincy, MA, USA. ISO834-1 (1999). “Fire resistance tests-elements – elements of building construction – Part 1 General requirements.” International Organization for Standardization, Switzerland. NBR 15575 (2013).“Edificações habitacionais — Desempenho”. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Brasil. NBR 14762 (2010). “Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio”. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Brasil. NBR 14432 (2000). “Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações - Procedimento”. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Brasil. Pires, T.A.C, Rodrigues, J.P.C., Rêgo Silva, J.J. (2012). “Fire resistance of concrete filled circular hollow columns with restrained thermal elongation”. Journal of Constructional Steel Research, vol. 77, pp. 82-94. Quintiere, J.G.(1998).“Principles of fire behavior”. Delmar Publishers, USA. Ramachandran, G. (1998).“The Economics of Fire Protection”. Routledge, London, UK. Rodrigues, J.P.C., Correia, A.J.M., Pires, T.A.C. (2015). “Behaviour of composite columns made of totally encased steel sections in fire”.Journal of Constructional Steel Research, vol. 105, pp. 97-106. Seito, A.I., et al (2008). “A Segurança Contra Incêndio no Brasil”. Projeto Editora, São Paulo, Brasil (in Portuguese).
A corrosão é um tipo de manifestação patológica bastante frequente nas estruturas de concreto armado, capaz de reduzir a vida útil das peças armadas até causar insegurança aos usuários.Na intenção de oferecer uma maior durabilidade às estruturas, foram desenvolvidos produtos químicos com o objetivo de retardar esse processo degradante, são os chamados inibidores de corrosão. Dado o fato, esta pesquisa buscou avaliar o desempenho de três tipos de inibidores disponíveis no mercado, denominados de (P1), (P2) e (AA) - em referência ao seu método de aplicação: impregnantes por pintura (P) – para estruturas já prontas; e acrescentados diretamente à água de amassamento (AA) – durante a produção do concreto. Para tal, foram moldados corpos de prova com relação água/cimento = 0,45,reforçados com duas barras de aço (simulando estruturas de concreto armado) e expostos à degradação corrosiva provocada artificialmente em laboratório, ou seja, submetidos a semi ciclos de 1) imersão parcial em água com cloreto de sódio (NaCl) e 2) secagem em estufa, durante o período de 47 dias. Para a avaliação, realizou-se o ensaio de resistividade elétrica, utilizado para estimar a probabilidade de corrosão em estruturas armadas. Para fins de melhor entendimento, o gráfico representa as probabilidades em cores, sendo o verde, o amarelo e o vermelho, correspondentes à baixa, alta e altíssima probabilidade de corrosão, respectivamente. A medição dos corpos de prova foi realizada no intervalo entre os dois processos “1) e 2)”, ou seja, por igual período.
A Figura 1 representa a evolução do comportamento dos corpos de prova (CP) com os inibidores químicos (CP AA, CP P1, CP P2) e sem os inibidores (CP REF), a título de comparação. Pode-se verificar que os corpos de prova de referência foram os que obtiveram resultados mais baixos no ensaio de resistividade, com valores predominantes na faixa de alta probabilidade de corrosão. Já os inibidores P1 e P2 apresentaram comportamento semelhante, sendo o P2 ligeiramente mais eficiente, atingindo ainda valores com baixa probabilidade de corrosão nos primeiros dias do experimento. Por fim, o inibidor AA foi o que mais se destacou positivamente, mantendo
o concreto com baixa probabilidade de corrosão até o vigésimo oitavo dia de ensaio, decaindo para a faixa mais propícia a corrosão somente no trigésimo terceiro dia. Isso é dado, principalmente, pela sua ação bloqueadora que é iniciada com o concreto ainda no seu estado fresco, diferentemente dos inibidores à base de pintura, que só começam a agir após o endurecimento da superfície do concreto. Outra hipótese é a que tenha ocorrido alteração microestrutural da pasta de cimento pelo produto inserido, reduzindo a quantidade de vazios e bloqueando a entrada de agentes externos. Tal situação poderá conduzir ao desenvolvimento de concretos menos permeáveis e mais resistentes às intempéries.
Figura 1 – Evolução do comportamento dos corpos de prova com relação a/c = 0,45.
* Suzany Marques da Silva Chaves - Eng. Civil, Mestranda em Engenharia Civil pela Universidade de
Pernambuco, Área de Concentração: Construção Civil. smsc_pec@poli.br Profª Eliana Cristina Barreto Monteiro - Eng. Civil, Mestre em Estruturas pela Universidade de Brasília e Doutora em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo – USP. eliana@poli.br
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CAPA
DEMOCRATIZAÇÃO DO DESIGN VAI ALÉM DO PRODUTO
ECONOMIA
ESTRUTURA
Valorizar o que a região tem de melhor. Com a contratação de mão de obra local, a fábrica pode expandir seus pilares para a região, desenvolvendo conhecimentos socioculturais no município. Além disso, a fábrica chega para movimentar a economia. Numa cidade com cerca de 50 mil habitantes (segundo último censo do IBGE), o novo parque fabril gerou 300 empregos diretos e 900 indiretos. E fortalecendo a mercado local, o Portobello Grupo firmou uma parceria com o Senai para capacitação da mão de obra e com a prefeitura de Marechal Deodoro. Hoje em dia as empresas precisam racionalizar toda a cadeia produtiva. Com a instalação da fábrica no Nordeste e com a abertura de unidades regionais de seus fornecedores de insumos de produção e distribuição, será possível prestar um serviço com qualidade. “Nós daremos um atendimento de qualidade aos nossos distribuidores e por consequência aos consumidores, de maneira ágil e sem custo”, explica Cesar Gomes Júnior, presidente do Portobello Grupo. Um dos focos do planejamento comercial da Pointer é a ampla atuação. Hoje 500 pontos de vendas são atendidos pela marca e a pretensão é mais que dobrar. “Nossos produtos são extremamente competitivos, e a política comercial da empresa e o custo permite que cheguem às lojas de pequeno e médio porte de todo o Nordeste”, destaca Ernani Albuquerque, superintendente Comercial da Pointer. Dessa forma pode-se afirmar que há uma democratização do design, uma vez que as regiões passem a ter acesso a produtos com boa qualidade técnica e com design. “Podemos dizer que estamos desenvolvendo ao Nordeste, o que a região nos deu há mais de 30 anos. A Portobello sempre colheu frutos muito doces do mercado nordestino, e agora nada mais justo que devolver e entregar uma unidade fabril de nível mundial”, finaliza Albuquerque. Por isso, o parque fabril da Pointer, em Marechal Deodoro, é o maior do Brasil, com um conceito de produtos ainda mais sustentável, consumindo menos energia no transporte e gerando menos resíduos, fatores estes que possibilitam o acesso aos mais diversos lugares.
Aspectos como logística, escala de consumo, a cultura regional muito forte levaram ao Grupo fazer um projeto diferenciado.Utilizando as mais avançadas tecnologias, a fábrica do Nordeste possui um projeto que racionaliza os recursos, resultando no menor impacto possível à natureza. Exemplo é o reaproveitamento do pó onde a poeira, antes dispersa no ambiente, é captada e reincorporada ao processo produtivo, passando por filtros que purificarão o ar; uso de um sistema de ventilação natural (que melhora o conforto térmico do ambiente); a água do processo produtivo circula em um sistema fechado, sem desperdício e reutilização do recurso; geração de energia alternativa e reaproveitamento de calor entre os equipamentos, métodos também usados no parque fabril de Tijucas-SC. “É preciso agir com consciência e de maneira frequente. Essa fábrica está entre as mais sustentáveis do mundo. Buscamos tecnologia avançada para racionalizar recursos, preservando o meio ambiente. Isso é fundamental!”, explica Cesar Gomes Júnior, presidente do Portobello Grupo.
Portobello Grupo movimenta economia local com unidade fabril mais sustentável do Brasil Com as diversas tecnologias e a necessidade de se construir projetos integrados com o novo estilo de moradia da população, como aliar inovação, design e sustentabilidade? Pensando neste conceito, muitas empresas estão investindo em produtos diferenciados, com qualidade e acessível a todo o público. Tornar o design menos elitizado valorizando a diversidade. Esta foi a decisão utilizada para a concepção da mais moderna e sustentável fábrica do país do Portobello Grupo. Com a proposta de um design democrático, a unidade será o motor da nova marca Pointer, que tem como objetivo satisfazer os desejos e anseios de
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um público potencial, ávido por produtos que aliem design a um preço acessível, mas que ainda não encontrava opções no mercado. Com orçamento total de R$ 210 milhões, incluindo capital de giro, a fábrica está instalada numa área de 1 milhão de m², com 50 mil m² de área construída, e capacidade produtiva de 20 milhões de m²/ano. Isso representa um aumento de mais de 60% na capacidade produtiva do Grupo Portobello e visa atender principalmente o público do Norte e Nordeste brasileiro. E essa nova unidade fabril reafirma um dos principais compromissos do Grupo: a sustentabilidade.
São 50 mil m² de área construída, em 1 milhão de m² de área total.
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CAPA
Com o lema Um jeito de ser e pensar, fazer mais com menos, a Pointer apresenta três pilares sustentáveis:
mercado que apresenta escoamento em larga escala.“As pessoas tendem a acreditar que “larga escala” e “popularizar” tem que estar vinculados à desvalorização da escolha, deduzindo o que as pessoas gostam. A Pointer vem exatamente para quebrar essa crença, que é tudo o que eu também não acredito. Então trabalhamos com essa sintonia”, enfatiza. Desta forma, pode-se dizer que o design vai muito além do produto. A Pointer chega ao Nordeste mostrando que é possível se ter uma estrutura unificada, pensada em
amplos sentidos, desde a movimentação da economia local, gerando conhecimento, até a inovação e o uso de novas tecnologias, racionalizando recursos, proporcionando uma melhor qualidade de vida e contribuindo com o planeta. O design integra criatividade e inovação.
Os designers Paulo Biacchi – O Fetiche – e Marcelo Rosembaun
DESIGN Normalmente o design é associado a um objeto específico, um produto industrial com um determinado visual. No entanto, seus benefícios são muito mais amplos. Design é síntese. Ele começa na concepção de um produto, no estudo do seu propósito, na percepção do usuário e como ele pode simplificar sua vida, com que tecnologia é fabricado, montado e descartado (desmontado, reciclado, recusado). A partir de novos materiais, mais duráveis, que gastem menos recursos naturais e sejam mais eficientes do ponto de vista energético. A fábrica de Alagoas traz uma coleção que democratiza o design. Pesquisas, diálogos, experimentos e muitas ideias fizeram parte do processo de criação. E, nesse percurso, os arquitetos Marcelo Rosenbaum e Paulo Biacchi – Rosenbaum e O Fetiche – foram convidados para compartilhar ideias, histórias e memórias. Assim surgiu a coleção Morada Brasileira Raízes, com a missão de proporcionar mais design na vida das pessoas. A coleção Pointer 2016 inspirou-se nas origens da Morada Brasileira para propor texturas e superfícies atuais. Um olhar sobre as raízes do design contemporâneo em diversos momentos. Através deste olhar, Marcelo Rosenbaum criou uma coleção de revestimentos inspirada em momentos marcantes da arquitetura brasileira.
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Brasília e seus candangos inspiram uma releitura de azuleijaria. As construções de madeira de lei nativa, das fazendas de Minas, se perpetuam na reutilização e nas reproduções para pisos e paredes. A habilidade de construir com a própria terra, nos interiores do Brasil, produzindo tijolos de adobe, revela-se uma referência de aconchego para a arquitetura contemporânea. As tramas, tão naturais no dia a dia dos povos da floresta, transformam-se em uma proposta de papel de parede. O modo de trabalhar para popularizar o design e o bom gosto de Rosenbaum trouxeram uma coleção que se propõe a entrar numa sofisticação, num
* SERVIÇO Fábrica Pointer – Portobello Grupo Rodovia Divaldo Suruagy, km 12, s/n. Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela. Marechal Deodoro, Alagoas – CEP: 57.160-000 Telefone: (82) 3022-9101 www.pointer.com.br
Foto 1: Tecnologias para menor consumo de águia e moagem a seco. Foto 2: Os designers Paulo Biacchi – O Fetiche – e Marcelo Rosembaun Fotos 3: Unidade fabril tem capacidade de produção de 20 milhões de m²/ano.
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TÚNEL LUZ&SOM MINI CONGRESS PRAÇA DE INOVAÇÕES
PÚBLICO ESTIMADO CIRCULANTE NO SHOPPING RIO MAR: 70.000 PÚBLICO PREVISTO PARA O MINI COGRESS: 600
9 a 12 Junho
ACÚSTICA ILUMINAÇÃO ENERGIA RENOVÁVEL EFICIÊNCIA ENERGÉTICA TÚNEL LUZ&SOM MINI CONGRESS PRAÇA DE INOVAÇÕES APOIO
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MINI CONGRESS: Compartilhamento de experiências, tecnologias inovadoras, cases de sucesso, diferentes visões, nas áreas de ENERGIA FOTOVOLTÁICA, ILUMINAÇÃO, EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ACÚSTICA.
Com a crise energética e a preocupação com a saúde das pessoas, a arquitetura, urbanismo e construção civil sustentáveis procuram compreender as necessidades do mercado e apresentar soluções criativas a partir das diversas perspectivas e principais áreas de atuação, com o uso de materiais e tecnologias inovadoras. Esse desafio afeta cidades, ambientes construídos e o construbusiness, os cidadãos e seu lugar. A solução passa pela maior eficiência, tecnologias, infraestrutura e modelo de gestão apropriado.
É o lugar de encontro, onde especialistas podem compartilhar experiências, conhecimentos e soluções.
TÚNEL LUZ&SOM Som e a luz são energias que se propagam, com velocidades diferentes e são percebidas pelo ser humano afetando individualmente de forma psicológica e fisiológica. A experiência do TÚNEL LUZ&SOM pretende mostrar essas diferenças e as sensações que imprimem para sensibilizar os visitantes sobre a importância de “projetar com os sentidos”.
REALIZAÇÃO
TEMA DAS PALESTRAS
ACÚSTICA ILUMINAÇÃO ENERGIA RENOVÁVEL EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
MOSTRA CONSTRUIR Desafios para projetar e construir ambientes sustentáveis.
09/06 - QUINTA-FEIRA - CONFORTO ACÚSTICO É SAÚDE PARA TODOS. - PROJETANDO COM A LUZ. - SOLUÇÕES PARA OTIMIZAR A CAPTAÇÃO DE ENERGIA EM APLICAÇÕES FOTOVOLTAICAS. - ACÚSTICA - PROJETANDO COM OS SENTIDOS. - RETROFIT COM LED PARA ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL. - SOLUÇÕES PARA REDUZIR O CONSUMO DE ENERGIA E SEUS BENEFÍCIOS. - RIO MAR - SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS. 10/06 - SEXTA-FEIRA - DESAFIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS FOTOVOLTAICOS. - PROJETOS ACÚSTICOS: "CASES" DE MUDANÇAS QUALITATIVAS DAS CIDADES PELO PLANEJAMENTO. - ILUMINAÇÃO PARA FAVORECER AS VENDAS. 11/06 - SÁBADO - PROJETANDO COM OS SENTIDOS - ILUMINAÇÃO E ACÚSTICA. - ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA, MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. - APRESENTAÇÕES ESPECIAIS. 12/06 - DOMINGO - VISITAÇÃO AO TÚNEL ACÚSTICO E PRAÇA DE INOVAÇÕES.
TÚNEL LUZ&SOM PRAÇA DE INOVAÇÕES
MINI CONGRESS
VISITAÇÃO AO TÚNEL ACÚSTICO E PRAÇA DE INOVAÇÕES TODOS OS DIAS.
PRAÇA DE INOVAÇÕES: Exposição para estimular o uso racional da energia, a utilização de fontes renováveis, tecnologias e sistemas. Além da prática de projetos adequados de iluminação e acústica nos edifícios e espaços urbanos, proporcionando melhor qualidade de vida e 41 conforto.
ARQUITETURA
Residencial de luxo ocupa 22 mil m² de lazer.
I VAN S MA RCEVSCKI Ivan Smarcevscki, formado pela Universidade Federal da Bahia em 1973, iniciou sua carreira profissional há 43 anos. Em sua empresa – Ivan Smarcevscki Arquitetos Associados – desenvolve trabalhos em diversos estados brasileiros, como Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Possui vasta experiência em projetos comerciais, industriais, residenciais, planejamento urbano, universidades, hotéis e empreendimentos turísticos. Já conquistou vários prêmios como reconhecimento do seu trabalho, e atualmente desenvolve o Estádio de Futebol Arena Barradão, em Salvador.
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UM OÁSIS NO SUL DA BAHIA Projeto residencial integra natureza utilizando materiais ecológicos Fotos por Claudiomar Gonçalves
ESTRUTURA A 23 km de Porto Seguro, uma família escolheu uma pequena ilha do fascinante município de Santa Cruz Cabrália, no sul da Bahia, para desfrutar as belezas naturais do litoral durante a temporada e o lazer. São paisagens deslumbrantes, com praias praticamente desertas. Por isso, o escritório Ivan Smarcevscki Arquitetos Associados buscou ao máximo integrar o projeto da Ilha Santo André a natureza, escolhendo materiais simples e naturais, e transformando a residência num verdadeiro oásis.
Num terreno de 22 mil m² e área construída de 1.740 m², as construções da Ilha Santo André são divididas em dois pavimentos – térreo e mezanino. Um dos diferenciais da propriedade é possuir nove pequenos chalés em sua composição, com estrutura de eucalipto de reflorestamento e cobertura em madeira piaçava quase tocando o chão, fundindo-se harmoniosamente com o entorno.
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ARQUITETURA Arquitetura seguiu o estilo balinês, aproveitando também a vegetação nativa.
O PROJETO “A residência Ilha Santo André foi concebida a partir de uma área social com piscina integrada, ao redor da qual se espalham os quiosques que alojam os proprietários, seus filhos e hóspedes”, detalha o arquiteto Ivan Smarcevscki. Segundo o profissional, um dos requisitos dos clientes era a criação de uma casa prática, integrada à natureza, que desse destaque para as áreas de lazer.“O setor íntimo deveria estar próximo, mas não completamente interligado, preservando a privacidade de todos ali hospedados”, completa. MATERIAIS NATURAIS Os materiais foram escolhidos buscando evitar qualquer tipo de alteração no ambiente natural e obter o máximo de sintonia com a natureza local.“A arquitetura seguiu um estilo ‘balinês’, com uso de muita madeira, eucalipto de reflorestamento, vidro e piaçava, resultando na integração completa e perfeita com o coqueiral, o manguezal e o mar”, menciona Smarcevscki. O projeto de paisagismo se aproveitou da vegetação nativa e própria do local para compor o cenário da Ilha Santo André. Discreta e aconchegante, a iluminação apenas complementa o projeto, sem tirar o foco do que ele tem de mais valioso, a natureza. Tuda esta comunhão com a natureza fez com que a Residência Ilha Santo André recebesse o Prêmio de Arquitetura Corporativa Predial, categoria Projeto Unifamiliar, em Setembro de 2015, o maior Prêmio de Arquitetura da América Latina.
Uma maior conexão com o exterior é proporcionada pelas esquadrias e domus em vidro laminado, possibilitando a entrada da luz natural durante o dia. Como a residência situa-se no litoral, a escolha desta tipologia de vidro apresenta um excelente desempenho do conjunto, sendo resistente a pressões do vento e da água. Além disso, a iluminação discreta produz um ar mais aconchegante, sem tirar o foco da abundante natureza que envolve o terreno. E toda a interação com o ambiente também está presente nas circulações entre os chalés, que são feitas em piso intertravado, considerado o piso mais ecológico do mercado. A área de lazer acomoda-se no quiosque central, com piscina, hidromassagem, bar, espaço para refeições e um amplo deck. Além deste, seis chalés abrangem o setor íntimo, com área de 64 m² cada. Existe ainda um reservado para a academia e um último ambiente destinado a serviços em geral. O grande terreno ainda conta com uma quadra de tênis, um píer de atracação, deck de apoio à beira mar, pista de cooper que contorna toda a extensão da propriedade e sua própria subestação, para transformar e distribuir energia elétrica para a residência.
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Muita madeira, eucalipto de reflorestamento em todos os chalés.
Iluminação natural com esquadrias e domus em vidro laminado.
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ARQUITETURA
SUCESSO O NOSSO OBJETIVO COMUM
FICHA TÉCNICA Arquitetura: Ivan Smarcevscki Arquitetos Associados Construção: Engenheiro Samir Abud Projeto Estrutural e de Fundação: Minos Trocoli de Azevedo Gerenciamento/Coordenação: Ivan Smarcevscki Arquitetos Associados Projeto / Consultoria de Coberturas: Ivan Smarcevscki Arquitetos Associados Projeto / Consultoria de Esquadrias: Avec Design Projeto / Consultoria de Fachadas: Ivan Smarcevscki Arquitetos Associados Projetos de Instalações Hidráulicas/Elétricas: Prodenge - Projetos de Engenharia de Instalações Projeto de Climatização/Ar-condicionado: JB Ar Condicionado Ltda Louças e Metais Sanitários: Deca Vidro: Vidraçaria Iguatemi Eucalipto: Matra
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ANÁLISE DE MERCADO VAREJO EM SHOPPING COMERCIO EXTERIOR
NOSSO ESCRITÓRIO Av. Domingos Ferreira, 2215, Sala 502, CEP 51.020-031, Boa Viagem, Recife/PE, Brasil
rgconsulting@hotmail.com.br
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ESTILO
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CASA DE CAMPO
ARQUITETAS Bruna Lobo Arquiteta formada no ano de 2002, pela FAUPE. Especialização em arquitetura de interiores pela Oficina de Arte e Design (São Paulo-SP).
Danielle Paes Barreto Arquiteta formada no ano de 2001, pela UFPE. Especialização em arquitetura de interiores na IED – Instituto Europeu de Design (Milão – Itália).
Soraya Carneiro Leão Arquiteta formada no ano de 1996, pela UFPE.
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A ideia desta família era fazer uma casa moderna, funcional, ampla, confortável, iluminada naturalmente, onde a natureza se integrasse com a casa. Pensando em tudo isso e levando em consideração a topografia do local, bastante íngrime, projetamos uma casa onde o elemento inicial fosse um quadrado e tendo como nível da rua o patamar da escada principal. À partir desta forma, fomos dispondo os ambientes tendo como parte central um espelho d’água, onde temos uma vegetação. Achamos que essa área central merecia um contato direto com o céu. Desta forma, criamos uma coberta móvel ( pode ser visto nas fotos) que através de um motor possibilita sua abertura. As áreas comuns da casa, como as salas e apoio da piscina, são integrados por meios de portas de correr em vidro, permitindo uma melhor utilização da casa pelos seus moradores. Além disso, conseguimos deixar a residência em contato direto com a paisagem local. O projeto de iluminação foi todo pensando de acordo com a necessidade de cada ambiente, proporcionando conforto e bem-estar a todos que delas irão usufruir. Na área de lazer, deve-se destacar a piscina, que tem vidro na sua fachada frontal, que além de permitir a visão do lago, também possibilita observar a mudança de cores da água devido à cromoterapia existente na iluminação da mesma. Por fim, no decorrer da obra vimos um declive maior do que o esperado, por isso, criamos mais um pavimento no nível do lago, onde as crianças podem usar para jogos, boate e um pequeno espaço para se exercitar. No final, alçamos o objetivo desejado, a satisfação do cliente, dentro dos princípios da nossa arquitetura.
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TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA IMPERMEABILIZAÇÃO NAS EDIFICAÇÕES Como a água é considerada uma das grandes responsáveis pelas patologias nas construções e edificações, diversos sistemas e técnicas vêm sendo desenvolvidos para que as agressões e deterioração ocasionadas por ela sejam evitadas. Desta maneira, a escolha correta dos métodos e um bom projeto de impermeabilização se tornam imprescindíveis. A impermeabilização é um envelope que protege as edificações. Segundo Nara Boari, gerente de produtos da empresa Suvinil, “o investimento na aplicação de produtos impermeabilizantes é fundamental para garantir a qualidade, resistência e proteção ao revestimento de espaços expostos à umidade ou infiltrações de água. Ao prevenir esses problemas, por exemplo, o consumidor evita gastos desnecessários com reformas e reparos no curto prazo”. Ela ainda pontua que o ideal é usar a impermeabilização como medida preventiva
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e não corretiva, para que não seja necessário realizar grandes reparos no curto prazo. O sistema de impermeabilização visa atender três grandes aspectos: a durabilidade da edificação, conforto e usabilidade, e proteção ao meio ambiente. Segundo os técnicos da empresa Sika S.A, os materiais de impermeabilização evoluíram ao longo dos anos. “Hoje temos materiais característicos para cada finalidade, desde aplicações mais cotidianas como fundações, fachadas e lajes, até impermeabilizações mais especificas como túneis, viadutos e barragens”, destaca. As novidades no mercado de construção mostram que o desempenho das tecnologias em poliuréias é fundamental, porque conferem maior durabilidade aos substratos comparativamente aos impermeabilizantes que têm a disposição no mercado, reduzindo assim, o seu custo. Para René Mayer diretor comercial
da Marema Química do Brasil, a durabilidade, elasticidade e robustez conferem ao substrato tratado com esta tecnologia 15 a 20 anos a mais de resistência deixando claro que o custo benefício fica evidentemente competitivo fazendo os procedimentos uma só vez. “Como são produtos derivados do petróleo e fazem parte da família dos polímeros estas tecnologias oferecem desempenho superior se comparadas a quaisquer tipos de impermeabilizantes epoxídicas e acrílicos ou mesmo alguns poliuretanos de baixa qualidade se comparados na resistência ao rasgo como exemplo”, observa. Problemas como umidade, infiltrações e vazamentos se tornam uma dor de cabeça para os proprietários das edificações, pois causam desconforto e problemas de saúde, geralmente os de origem alérgica. Além de danificar as construções. Restrições quanto ao uso também podem ocorrer em decorrência desses problemas, restringindo o uso de dada possibilidade de certa edificação ou, até mesmo, impedindo sua utilização, em casos mais extremos. Nesses casos, as perdas são, não apenas quanto ao uso, como também financeiras, já que as correções necessárias em sistemas de impermeabilização danificados mal projetados ou erroneamente projetados implicam em intervenções em diversos componentes das construções, como revestimentos e pavimentações. Por isso, a escolha do sistema de impermeabilização deve levar em conta o tipo da estrutura e do substrato; se a obra está abrigada ou exposta ao tempo; e o impacto da água, umidade e vapor. Se já estiver pronta, a grande ocorrência de chuvas ou o clima frio do inverno podem provocar prejuízos inesperados. Nara Boari, gerente de produtos da Suvinil, avalia a indústria de impermeabilizantes nos dias atuais. “Hoje, a indústria de impermeabilizantes oferece soluções para reparos imediatos e produtos adequados para cada tipo de problema”, comenta.
Com os avanços tecnológicos os produtos impermeabilizantes têm a cada dia uma novidade no mercado. A empresa Viapol apresentou ao mercado uma nova linha de produtos impermeabilizantes, as mantas EPDM, que são acompanhadas de acessórios como os bocais (ralos). Pré-fabricada com elastômero sintético de etileno-propilenodieno-monômero, a manta tem excelentes padrões de elasticidade, impermeabilidade, resistência aos raios UV e ao ozônio, com desempenho diferenciado de durabilidade e características físico-químicas. A empresa Marema aposta nas poliuréias e nos poliuretanos da linha Quick Seal, Quick Spray e MAREFLEX, que são produtos de alta tecnologia em polímeros elastoméricos de alta resistência concebidos para o uso em mercados em que se necessita de maior durabilidade, longevidade e rosbutez. Com uma aplicação rápida, prática e fácil de fazer, com cura em 12 segundos ao toque dos dedos estas tecnologias estão revolucionando o mercado mundial de impermeabilização.
Impermeabilização com placas cimentícias.
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TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Prevenção garante economia de até 30% por metro quadrado.
PERNAMBUCO JÁ POSSUI RESERVATÓRIO CONTRA DENGUE Indústria oferece caixas d’água com vedação que impede a entrada dos mosquitos e revestimento antbacterino contra a proliferação do Aedes aegypti O armazenamento incorreto de água, depois da crise hídrica, está sendo apontado como uma das causas do aumento no número de casos de dengue no país. O relator especial das Nações Unidas para o Direito à Água e ao Saneamento, Léo Heller, alertou que a população está armazenando água em locais inadequados, como latões e caixas sem vedação adequada, permitindo que o Aedes aegypti deposite seus ovos nesses locais. Pensando nisso, a Acqualimp, empresa especializada em armazenamento e tratamento de água, inovou sua linha de caixas d’água residencial com tampa “Click Inteligente” e Revestimento Antibacteriano. Essa tampa possui um sistema de trava inteligente que veda totalmente o reservatório, preservando e protegendo a água e impedindo a entrada de insetos, inclusive
Já a Sika S.A traz uma nova argamassa polimérica impermeabilizante de alto desempenho, chamada de SikaMonoTop® 100 Seal , que foi desenvolvida visando vantagens na redução de custos do sistema de impermeabilização e a facilidade de armazenamento. Por ser uma argamassa monocomponente ela utiliza apenas uma embalagem, enquanto os tradicionais produtos existentes no mercado são bicomponentes e utilizam duas embalagens. O SikaMonoTop vem pronto para o uso. Basta adicionar água na medida indicada na embalagem e misturar. Outra vantagem que ele traz por ser monocomponente é a redução dos riscos de perda de material para
o Aedes aegypti. As Caixas d’água da Acqualimp também são as únicas do mercado que possuem a Tecnologia Expel, um revestimento antibacteriano que não deixa o mosquito depositar os ovos na parede interna da caixa. De acordo com Carlos Maciel, supervisor de Marketing da Acqualimp, a população deve procurar produtos que sejam seguros, para manter a qualidade da água e saúde da família. “Oferecer soluções para o uso inteligente e consciente da água está em nosso DNA. E a preocupação em garantir água saudável acompanha essa premissa. Então, seja para evitar a proliferação de doenças, ou em casos de racionamento de água, temos sempre a preocupação com segurança, além da facilidade de instalação e durabilidade superior”, diz.
acertar a dosagem e os riscos de comprometer o seu desempenho técnico. O representante da Sika S.A estima que o produto proporcione uma economia em torno de 30% em cada metro quadrado quando comparado aos produtos bicomponentes. “O produto é indicado para ser utilizado tanto de forma preventiva (para impermeabilização de paredes internas e externas, poços de elevadores, tanques, cisternas, fundações, pisos e paredes de áreas frias como banheiros, lavanderias, cozinhas, paredes em contato direto com o solo e etc) quanto para corrigir problemas como, umidade de rodapés e vazamento em piscinas e reservatórios”, completa. * SERVIÇO Acqualimp www.acqualimp.com www.facebook.com/AcqualimpBR
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NEGÓCIOS
LEGO’S HOUSE? COM OS IMÓVEIS MOLEGOLARES AGORA É POSSÍVEL Quem nunca quis morar numa casa de Lego? Parece brincadeira de criança, mas não é. Essa possibilidade existe e está cada vez mais difundida no Recife. A Suassuana Fernandes Engenharia é pioneira nesse tipo de empreendimento e lançou há pouco tempo duas unidades, o Jaqueira Park Selma Suassuna e o Smart Class Magda Suassuna. Comparando com os imóveis tradicionais, o sistema molegolar sai mais barato e mais prático. Como é composto por módulos, eles podem ser dispostos de diferentes formas, os apartamentos podem ser comprados com quatro dormitórios para acomodar uma família e assim que os filhos saírem de casa pode ter seus módulos desmembrados e vendidos, transformando-se em imóveis de dois quartos. Pensando na questão econômica, os apartamentos molegolares têm uma grande vantagem em relação aos empreendimentos tradicionais. Segundo Saulo Suassuana, um imóvel com 200m², por exemplo, tem o metro quadrado avaliado pela prefeitura por um valor superior ao de um
apartamento menor. Já o mesmo apartamento, no sistema molegolar, composto por quatro módulos de 50m², é avaliado pela prefeitura por um valor menor, por não ser considerado um apartamento de luxo. Os módulos ainda permitem que as plantas sejam modificadas rapidamente, sem a necessidade de grandes reformas, como aconteceria em um empreendimento tradicional. Para juntar ou separar os módulos, os imóveis precisam passar por reformas, porém mais simples e rápidas. As colunas estruturais, aquelas que não podem ser removidas, estão apenas nas paredes externas e de áreas comuns, além de dispensar a preocupação com instalações hidráulicas e elétricas. Todas as possíveis opções de plantas são apresentadas no ato da compra, o que auxilia o comprador identificar futuras mudanças. Além disso, os imóveis de “lego” em grande escala, permitem ainda o aproveitamento das “áreas ociosas” dos apartamentos trazendo um apelo de sustentabilidade, uma vez que, aproveita melhor os espaços construídos das cidades, tornando-as mais compactas e utilizando menos recursos do planeta.
Sistema molegolar: composto por módulos de 50m2
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ISSO É DIREITO
A PROBLEMÁTICA DOS DISTRATOS NO MERCADO IMOBILIÁRIO BRASILEIRO
OS RISCOS DA LICENÇA AMBIENTAL MUNICIPAL PARA O EMPRESÁRIO
* Por Mônica Mercês
* Por Tiago Andrade Lima
Os empreendimentos que causam impactos ambientais de abrangência local, passaram, em regra geral, com o advento da Lei Complementar – LC 140/2011, a se submeterem ao licenciamento no âmbito do município. Esta descentralização da gestão ambiental, considerando a inegável morosidade no trâmite dos processos em curso nos órgãos ambientais estaduais e federal, trouxe, para os licenciamentos das atividades que estão sob a competência do ente municipal, a celeridade almejada pelo empreendedor. No entanto, a referida norma complementar não elencou quais seriam as atividades consideradas como de impacto de abrangência local, outorgando, aos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente – Consemas, a definição destas tipologias. Assim, somente com a fixação das atividades licenciáveis pelos Municípios, o empreendedor poderá identificar se a tipologia do seu empreendimento está enquadrada, ou não, como de impacto de âmbito local e assim conhecer o ente da federação competente para licenciar o seu empreendimento, se o Município ou outro ente. Porém, alguns estados, como Pernambuco por exemplo, ainda não editaram suas normas, o que em tese retardaria o início das atividades de licenciamento pelo Município. O Estado de Minas Gerais, por exemplo, atuou com prudência e suspendeu o licenciamento ambiental em todos os Municípios do Estado até que o ato normativo, que definisse as tipologias, fosse efetivado. Desta maneira, apenas com a edição do Decreto Estadual n º 46.937, em 21 de janeiro de 2016, a segurança jurídica das licenças ambientais expedidas pelos Municípios se instaurou naquele Estado. Todavia, transitoriamente, a LC aduziu que enquanto os Conselhos não definirem estas tipologias, os processos de licenciamento ambiental deverão ser conduzidos conforme a legislação em vigor. Com base neste dispositivo, diversos municípios passaram a exercer a sua competência de forma plena. Portanto, nos temos da legislação, se um determinado Município, após se estruturar, editar um decreto estabelecendo uma lista com determinadas tipologias como
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licenciáveis, esta norma deverá ser obedecida para fins de fixação de competência para licenciar. Diante disto, vislumbre-se um caso onde o Município apresenta uma lista, por exemplo, com a atividade de construção civil sendo considerada como de impacto de âmbito local e, posteriormente, com o advento da norma do Consema em seu Estado, esta tipologia não aparece no rol de atividades licenciáveis pelos Municípios. Estarse-á diante de um processo passível de questionamento judicial, podendo inclusive ter reconhecida a sua nulidade e ainda o empreendimento ser passível de indenização por danos ao meio ambiente. Evidente que não se deve desconsiderar a boa-fé do empreendedor que licenciou o seu empreendimento com base numa legislação vigente, porém, tal premissa não evitará o dissabor de ter o seu empreendimento questionado judicialmente e ainda de o processo de licenciamento ambiental, dada as circunstâncias aplicáveis ao caso concreto e a modulação dos efeitos da decisão judicial, ser considerado nulo. Assim, considerando esta situação de insegurança jurídica e a importância de se minimizar os respectivos riscos associados, o empreendedor deve se acautelar no sentido de, sempre que for licenciar o seu empreendimento junto ao ente municipal, realizar uma análise prévia de riscos do processo de licenciamento, enfrentando questões associadas ao porte, ao potencial poluidor e à natureza do empreendimento, além de verificar se o processo de licenciamento realizado pelo Poder Público Municipal respeita as legislações ambientais, no que se refere às exigências de estudos, pareceres, análises técnicas e demais documentos necessários à instrução do processo e ao inteiro conhecimento dos impactos do empreendimento, para fins de perseguir a regularidade e segurança jurídica da sua licença ambiental.
* Titular de Direito Ambiental da Queiroz Cavalcanti Advocacia
No Brasil, a palavra crise vem sendo pronunciada, a cada segundo, por milhões de pessoas que ou temem por suas consequências, ou já são efetivamente vítimas dela. E as que temem, com todas as razões para isso, se sentem inseguras para investir. Como uma bola de neve, vamos criando um exército de pessoas desconfiadas que terminam por adiar não só o investimento, mas o consumo também. Se adiam consumo não geram demanda nem por produtos, nem por serviços. Resultado: queda no PIB, desemprego e recessão. Os dados oficiais divulgados oficiais pelo IBGE do PIB em 2015, revelaram uma retração de 3,8% frente a 2014, sendo essa a maior queda dos últimos 25 anos. Tal desempenho foi fortemente influenciado pela Indústria de Transformação, que apresentou queda em sua produção de 9,7%, bem como pelo tolhido desempenho da Indústria da Construção Civil, onde o recuo atingiu 7,6%. Essas duas são importantes atividades na geração de riqueza no país, por seus efeitos multiplicadores nas diversas cadeias produtivas. Fato indiscutível e inquestionável. Observando a atividade da construção e mais especificamente à direcionada ao setor imobiliário, vivenciamos uma situação pra lá de desafiadora, por tudo o que o país atravessa e ainda mais por enfrentar um grande volume de devoluções, que o setor chama de distrato. Pesquisa recente da Fitch Rating revelou que, em média, 41% do que foi contratado em 2015 foi distratado no mesmo ano. Esse percentual é gigantesco se comparado ao patamar médio do passado, de 10%, que mesmo assim, em minha opinião, incomoda muito. E por que? Pela simples razão de que para se lançar um empreendimento, muito investimento é realizado. Anos antes fazemos estudos de mercado, de solo, de viabilidade financeira do empreendimento, de produtos, tecnologias e inovações a serem implantadas, e de tantas coisas mais. Quando se aproxima o lançamento, campanhas de marketing são cuidadosamente elaboradas, imóveis no ponto de venda são decorados e, em alguns casos, a obra parte na frente, onde se inicia a forte demanda por mão de obra e por materiais. E até esse momento nada de entrada de recursos nos caixas das empresas. Só desembolsos. Vale destacar também a maratona
burocrática para tornar o projeto apto para lançamento, que mais parece um rally de verdade, não aquele que diverte, mas sim, que aborrece. Mas, enfim, entre lamas, buracos, e matagais, chega-se ao momento de lançamento do empreendimento e se inicia a venda das unidades. Há quem compre para morar, para presentear e/ou para investir, pois é sabido que essa, a longo prazo, é uma alternativa segura de investimento. Tudo isso faz parte da dinâmica do mercado imobiliário. O que não faz parte, nesse volume, e nem estava previsto, é a quantidade de pessoas que vem procurando as empresas dizendo que não querem mais o negócio, que pensaram uma coisa e agora com a crise do país, a realidade é outra, sem parar para refletir em tudo o que foi investido, trabalhado. Há distratos de compras recentes, há os de compras antigas e esses estão ocorrendo justamente no momento do repasse, provocando mais problemas ao planejamento financeiros das empresas. Não trago aqui a discussão matemática, nem jurídica do que é legal, devido, ou não. Trago a reflexão da atitude de se contratar um negócio e depois dizer que não o deseja mais. Não estou desconsiderando toda a grave questão do desemprego, que vem atormentando os lares brasileiros e assombrando uma geração mais jovem, que não conviveu com períodos duros e instáveis da economia do país. Mas bem sabemos que nem todos os pedidos de distratos são de pessoas nessa difícil situação. Por isso, é importante parar e pensar também o que os distratos vêm causando dentro das empresas do setor, depois de tanto investimento feito e resultados não alcançados. Isso atrapalha muito a oxigenação para que se gire novos ciclos da atividade imobiliária, que é reconhecidamente uma alavancadora de emprego e renda na economia dos países. Venho defendendo, onde posso, esse ângulo de observação e torço muito para que após essa simples reflexão as inúmeras discussões sobre os distratos elevem-se para patamares mais conscientes. * Economista, Assessora de Planejamento e Inteligência de Mercado da Diretoria da Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário – QGDI.
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PERFIL EMPRESARIAL
Da esquerda para a direita: Alberto Ferreira da Costa Júnior, Alberto Ferreira da Costa, Cláudia Ferreira da Costa e Alvarito Ferreira da Costa
GESTÃO FAMILIAR QUE DEU CERTO O executivo Alberto Ferreira da Costa Júnior conta sua trajetória profissional em uma das mais tradicionais e inovadoras construtoras de Pernambuco, a Rio Ave, onde atua como diretor comercial Ele começou a trabalhar cedo, quando ainda era estudante no ensino médio, atuou em algumas empresas e depois integrou o quadro de uma das principais construtoras de Pernambuco, a Rio Ave. Nela, passou por vários setores da área administrativa, foi estudando o modelo de negócio ao longo do tempo, até se tornar líder, no final da década de 90. No dia a dia, foi descobrindo seu jeito pessoal de gerenciar e de se relacionar com o mercado e suas equipes. Hoje, Alberto Ferreira da Costa Júnior ocupa a direção comercial da empresa, que tem 48 anos de mercado e já se consolidou no alto padrão e excelência na construção de empreendimentos residenciais, comerciais e hoteleiros. De gestão familiar, a diretoria da Rio Ave também é liderada por outros dois irmãos – Álvaro Ferreira da Costa, e Cláudia Ferreira da Costa - e presidida pelo fundador Alberto Ferreira da Costa, sempre presente nas decisões e no dia a dia da corporação. Essa soma de forças, cada um atuando em sua área, permitiu a criação de um DNA diferenciado e de um modelo de gerenciamento que deu certo, colocando a Rio Ave no topo do mercado. Beto, como é mais conhecido, ressalta o tripé estratégico da construtora, que se baseia na valorização e profissionalização do capital humano, sus-
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tentabilidade e inovação.“Fomos construindo, ao longo do tempo, nosso jeito de trabalhar”,contou. Segundo ele, a empresa gerou ambiente favorável para fazer carreira. O clima organizacional é oxigenado por gerações distintas de profissionais de diversas idades e expertises, que se misturam e trocam experiências para gerar soluções que atendam às necessidades do mercado executivo. Basta dizer que a empresa foi responsável por transformar o bairro da Ilha do Leite, que recebeu o Rio Ave Corporate Center, um conjunto de seis torres comerciais - uma delas, o Charles Darwin, está prevista para ser concluída no último trimestre deste ano e, quando estiver pronto, terá um dos maiores telhados verdes do país, em seu edifício garagem. O complexo ajudou a movimentar o bairro, estrategicamente localizado entre a Zona Sul e Zona Norte, até então desconhecido e pouco aproveitado, passando a funcionar como um centro de negócios e pólo médico de destaque no Nordeste. Os empreendimentos lançados pela Rio Ave nesse complexo são: Empresarial Albert Einstein, os edifícios Thomas Edison e Graham Bell, Isaac Newton e Alfred Nobel. Alguns desses ganharam prêmios como melhor empreendimento.
CREDIBILIDADE De acordo com o diretor comercial da Rio Ave, pontualidade na entrega e alta qualidade na construção acabaram gerando credibilidade no mercado, além de atrair novos parceiros, a exemplo de bandeiras internacionais no segmento hoteleiro, responsáveis pela administração dos empreendimentos. Sem falar na inovação e tendências de arquitetura de ponta adotada nos empreendimentos, trazendo modernidade ao setor. Isso desde as primeiras torres erguidas pela construtora que, entre os bairros, apostou em Boa Viagem e dinamizou com tecnologia e flexibilidade quanto ao uso de lâminas corporativas, adotou o formato de compartilhamento de garagens em edifícios comerciais e reuso de água desde a década de 90.
PRÉDIOS VERDES Outro diferencial nos empreendimentos é o jeito ‘verde’ de executar os projetos. “A sustentabilidade é um caminho sem volta”, ressalta o executivo. Segundo ele, são diversas iniciativas pensadas desde a elaboração e execução de projetos, a metodologia de construção, a escolha de materiais e uso pelos moradores e investidores. Entre os destaques, telhados verdes, vidros eficientes, geração de energia por meio de placas fotovoltaicas para transformar a luz solar em energia elétrica, entre outras soluções. “Faz parte da nossa política de qualidade buscarmos soluções para oferecer empreendimentos mais sustentáveis que contribuam com o meio ambiente e o bem-estar das pessoas”, ressalta Beto. Sobre o cenário atual e de incertezas, o diretor comercial da Rio Ave se diz otimista e espera que haja retomada da economia e acomodação do mercado.
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Patrocínio Platina
Patrocínio Ouro
Patrocínio Prata
Patrocínio Bronze
Patrocínio Apoio
Apoio Institucional
agência C ritiba
SIMEFRE
Mobilidade + Inovação
Agência de Viagem Oficial
Realização
Hotel Oficial e Apoio INSTITUTO
Parceria
O século XXI caracteriza-se pela explosão populacional nos centros urbanos – que já comportam mais da metade da população do planeta –, resultando no aumento das metrópoles e no número de megacidades (aglomerados urbanos com mais de dez milhões de habitantes). Protagonistas nas projeções de desenvolvimento, esses núcleos, concentram as preocupações com a sustentabilidade urbana, que devem ser apoiadas em ações que sustentem a viabilidade econômica de centros tão densamente povoados. A atividade turística é considerada “uma indústria sem chaminés”, afirmação que não é inteiramente verdadeira quando, por exemplo, analisamos as emissões geradas pelos deslocamentos; em termos locais, porém, pode ser considerada válida. Além disso, trata-se de uma atividade que pode se tornar a base da sustentabilidade econômica de centros urbanos localizados em posições geograficamente privilegiadas, como é o caso da Região Metropolitana do Recife. Para tal, faz-se necessário exacerbar, melhorar e incrementar, não apenas os potenciais naturais, mas os culturais e sociais, de forma a atrair mais visitantes. Essa afirmação pode ser demonstrada em dois exemplos (bem sucedidos) de intervenções urbanas que projetaram as cidades espanholas de Valência e Bilbao entre os grandes centros de atração turística internacional. A cidade de Valência foi, durante o século XV, o mais importante porto do sul da Europa. Sinais da opulência dessa época ainda podem ser vislumbrados na parte histórica da cidade. Séculos depois, mesmo perdendo esse posto, continuou sendo um importante porto mediterrâneo da Espanha. Essa cidade que sofreu transformações urbanas profundas, como a transferência do curso do rio Túria para fora do seu perímetro urbano.
Bilbao Bilbao – Renovação urbana
Um rio famoso por suas cheias, especialmente a de 14 de outubro de 1957, conhecida como a grande cheia de Valência, quando as águas do Túria, com uma vazão de 3.700 m³/s, inundaram grande parte da cidade, provocando uma terrível catástrofe. Esse fato deu origem à criação de um projeto para desviar o leito do rio, com a finalidade de evitar futuras inundações e prover mais espaço para construir novas infraestruturas para o crescimento da cidade. Assim, o antigo vale foi transformado em um espaço de lazer e cultura, batizado de “Jardins do Túria”, que consiste de grandes áreas ajardinadas, instalações desportivas, salas de exposições, auditórios e a “Cidade das Artes e Ciências”. Esse ambicioso conceito de renovação urbana teve como protagonista o projeto denominado de “Cidade das Artes e Ciências”, um complexo de museus e teatros que veio preencher parte dos vazios e urbanizar uma área pouco valorizada e que se transformou, não apenas no novo símbolo de dinamismo e desenvolvimento da cidade, mas numa das principais atrações turísticas de toda a Espanha. Colocando novamente a cidade de Valencia na rota turística do país e contribuindo economicamente para a sustentabilidade urbana desse aglomerado milenar. O caso de Bilbao é ainda mais impressionante. Datada aproximadamente do século XII, seu centro histórico possui ruas medievais, igrejas góticas, edifícios e praças neoclássicos, entre outros elementos de períodos diversos, entretanto, a cidade surpreende o visitante pela renovação urbana ocorrida principalmente ao longo das duas últimas décadas. Importante centro da indústria naval, situada na costa atlântica do norte da Espanha, Bilbao foi fortemente afetada pela crise industrial dos anos 1970, quando a redução do seu parque industrial extinguiu 80.000 empregos em sua área metropolitana.
Como efeito do processo de desindustrialização pelo qual passou após a década de 1970, no início da década de 1980, para combater os efeitos da crise econômica – que agravou a deterioração urbana e ambiental – e recuperar zonas industriais abandonadas e antigos bairros degradados, a sociedade, ou seja, lideranças, instituições e cidadãos aprovaram o Plano Estratégico de Revitalização de Bilbao com o objetivo de promover o turismo e serviços da cidade; integrando de forma criativa cultura e lazer, voltado para a qualidade de vida. A renovação em Bilbao é considerada única no mundo, porque poucas urbes têm espaços disponíveis no que pode ser considerado o centro da cidade, o que permitiu a construção de obras como o Museu Guggenheim e o Palácio Euskalduna, que mudaram radicalmente o perfil urbano da cidade. Além disso, pouquíssimos projetos conseguiram ter tantos arquitetos de renome mundial
Bilbao
participando de um processo de renovação, entre eles Frank Gehry, Norman Foster, Robert Stern, Federico Soriano, Ricardo Legorreta, Rafael Moneo, Arata Isozaki e Santiago Calatrava. Hoje Bilbao é conhecida no exterior como um dos principais pontos de referência em arquitetura moderna e renovação urbana. A realização de intervenções dessa magnitude necessita, não apenas, da ação do poder público, mas, do financiamento privado e da participação de toda a sociedade. São inúmeras as propostas de renovação urbana para as cidades brasileiras. Infelizmente, a grande maioria nunca sairá da fase de projeto e, muitas, se perpetuarão como obras inacabadas, devido, principalmente, à falta de planejamento público e à pouca participação da população das cidades brasileiras, caracterizada por uma diferenciação social muito complexa. * doutor em engenharia civil com pós-doutorado em resiliência urbana e mudanças climáticas.
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RENOVAÇÃO URBANA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL * Texto e fotos por Luiz Priori Jr.
A Conferência Mundial das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (United Nations Conference on Climate Change) – COP21, ocorrida no mês de dezembro em Paris, conseguiu reunir 150 chefes de Estado, na capital francesa, que aprovaram o primeiro acordo global de enfrentamento das mudanças climáticas, contando com a adesão de 195 países-membros da Organização das Nações Unidas. Esse acordo aprovado em Paris tem como objetivo manter o aquecimento global em até 1,5 grau Celsius, até o final do século – um aumento de até 2 graus Cel sius, na temperatura média da Terra, é considerado como minimamente seguro pelos cientistas. O litígio, porém, não termina com a assinatura de um acordo de cooperação internacional, mas com a viabilização de ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas nos países pobres e em desenvolvimento. Para que isso aconteça é fundamental que esse acordo contemple diretrizes para solucionar a polêmica questão do financiamento dessas ações.
Valência
Valência – Cidade das Artes e Ciências
“A pobreza é a pior forma de poluição”, profetizou o embaixador brasileiro Miguel Ozório de Almeida na primeira conferência ambiental das Nações Unidas, em 1972, em Estocolmo. Na época, essa afirmação significava que a prioridade dos países pobres não deveria ser a proteção ambiental, mas, o desenvolvimento. Hoje, sabe-se que um não poderá ser atingido desconsiderando-se o outro: é o princípio do “Desenvolvimento Sustentável”. A percepção ambiental (ou ecológica) no contexto da Sustentabilidade permanece, ainda, como sendo a mais forte, no entanto, para trilhar o caminho do desenvolvimento é necessário que seja respeitado o tripé da sustentabilidade (Triple Botton Line), composto pelas dimensões: ambiental, social e econômica. Ou seja, sem uma economia forte um país não se sustenta, como afirmou o Sr. Ozório de Almeida.
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CAPA
PAREDES - FORROS - DESIGN
O chamado selo LEED é emitido pelo GBC para empreendimentos que atenderem a uma série de parâmetros ambientais definidos pela entidade. A adequação total ou parcial a esses itens irá determinar o tipo de certificação entre quatro possíveis: certified (básica), silver (prata), gold (ouro) ou platina (platinum), a mais alta.
A cada três anos o Green Building Council realiza uma pesquisa a fim de identificar as tendências sobre construções sustentáveis no mundo. E considerando as empresas associadas em 60 países em que o GBC atua foi possível diagnosticar que, até 2018 mais de 60% das empresas serão green bulding. “É um setor que demanda crescimento. E estão sendo construídas grandes plantas, como prédios cooperativos de alto padrão, centros de distribuição e indústrias”, explica o diretor executivo do GBC Felipe Faria. Na pesquisa também se pode conferir que 33% das construções são indústrias, enquanto 47% são as chamadas retrofits – reformas, uma vez que os fornecedores já oferecem uma gama de produtos específicos.
ENTENDA COMO UM IMÓVEL É CERTIFICADO
PESQUISA VERDE
COMPROMISSOS DO GREEN BUILDING COUNCIL NO COP21 Durante o COP21, em Paris, o GBC Brasil se comprometeu a apoiar ferramentas que permitam a transparência da eficiência de edifícios, como a “LEED Dynamic Plaque”. Além disso, até o ano de 2030, irá se empenhar a auxiliar o país a atingir uma redução de 30% no consumo de energia e 40% de água em edifícios. Estes, atualmente, são responsáveis por um terço de emissões no mundo. Entretanto, os edifícios sustentáveis são uma das soluções com melhor custobenefício para a mudança climática, agregando significantes benefícios ambientais, econômicos e sociais. Terri Wills, CEO do World Green Building Council, disse: “Nós sabemos como construir mais e mais. O desafio é construir mais e melhor. E são compromissos como estes que irão auxiliar na transformação global da indústria da construção, visando perceber os benefícios diversos deste novo modelo de edificações”.
Sistema Trevo Drywall Atualmente, o que mais se procura na hora de construir ou reformar é um sistema que atenda à obra com rapidez, facilidade, versatilidade, limpeza e, também, que esteja dentro do orçamento planejado.
Orgulho de ser Brasileiro
Para isso, a Trevo Drywall oferece a solução completa: chapas, guias, montantes, massas e parafusos. Tudo isso para você executar sua obra com tranquilidade e qualidade comprovada pela ABNT - NBR 15.575.
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CAPA
AS CONSTRUÇÕES DO FUTURO SÃO VERDES Até 2018, mais de 60% das empresas serão construções sustentáveis segundo pesquisa do Green Building Council
C
olocar um projeto de arquitetura sustentável na ponta do lápis pode ser assustador para quem não está preparado para gastar um pouco mais com as obras. O que muitos se esquecem é de que este tipo de investimento é recuperado a longo prazo. Não precisar pagar conta de luz e diminuir a quantidade de água consumida todos os meses faz toda a diferença no orçamento. E se o alívio no bolso vem ao longo do tempo, na consciência ele é instantâneo. Afinal, quem não se sente melhor ao tomar uma atitude que preservará o mundo para as gerações futuras? As construções verdes não são mais tendências, já se tornaram necessidade. Este é o conceito que já tomou a engenharia civil por completo, pois é uma das que mais causam impacto no meio ambiente. No Brasil, por exemplo, aproximadamente 35% de todos os materiais extraídos da natureza anualmente (madeira, metais, areia, pedras, etc.) são usados pela construção civil. Por isso a grande preocupação em construir projetos sustentáveis.
Registros por Tipologi a
11,1% 14,1% 8,1% 20,2% 17,2% 2,0% 17,2% 39,4% 11,1% 1,0% 32,3% 15,1% 72,7%
156,15%
1,0% 41,4%
Segundo o Green Bulding Council (GBC), o valor atual para construções de um empreendimento sustentável certificado está entre 1% a 6% a mais do que o custo de um empreendimento convencional, considerando cerca de 350 edificações certificadas LEED no Brasil. É importante mencionar que o custo de construção representa apenas 15% do custo total de uma edificação quando analisado seu ciclo de vida de 50 anos, sendo que 85% do custo é operacional. Em contrapartida, os custos operacionais são em torno de 10% de todo o custo de operação de uma edificação ao longo da sua vida, incluindo-se água, energia, investimentos em TI, modernização, segurança. Só no que tange o consumo, estas edificações certificadas apresentam o potencial de redução de 40% de água e 25% de energia. O GBC é uma organização reconhecida mundialmente, com atuação em mais de 100 países, cuja missão é desenvolver a indústria da construção sustentável no país, utilizando as forças de mercado para conduzir a adoção de práticas de green building em um processo integrado de concepção, implantação, construção e operação de edificações e espaços construídos.
Banco s Centro de Distribuição
Esta necessidade de construções verdes também começou a ser enxergada pelo governo, que aprovou, em março, o uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para construção de casa sustentável. O objetivo é estimular a eficiência energética por meio de fontes renováveis. O Projeto de Lei do Senado (PLS) 371/2015, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), estabelece o benefício para energia a ser gerada a partir de fontes hidráulica, solar, eólica ou de biomassa. A proposta segue para a análise da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), mas já é um avanço no que diz respeito a construções ecofriendly.
SUSTENTABILIDADE CERTIFICADA Para medir o nível de sustentabilidade das construções mundo afora, o Green Building Council criou o selo LEED. A sigla para Leadership in Energy and Environmental Design certifica os prédios e residências que atendem a alguns
requisitos, nas categorias eficiência energética, uso racional da água, materiais e recursos e inovações e tecnologias. Ao fazer uma avaliação, a instituição dá uma pontuação que vai de 40 a 110. Dependendo da nota atingida, o projeto recebe um selo LEED de prata, de ouro ou de platina. De acordo com a unidade brasileira do Green Building Council, nosso país já é o 5º no ranking mundial de construções sustentáveis, atrás apenas dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Canadá e China. No entanto, os projetos certificados são todos de edifícios comerciais. Dados de fevereiro deste ano, no ranking da certificação LEED, dos países da América Latina, o Brasil é líder em projetos certificados, com 325 construções. Já mundialmente, aparece em 5º lugar, comparando a proporção de projetos registrados e certificados. Há também os profissionais LEED. No Brasil já são 304 profissionais LEED certificados, que para conseguir o título, o profissional precisa ser aprovado em dois exames elaborados pelo GBCI (Green Building Certification Institute). A iniciativa tem o objetivo de democratizar o acesso à profissão.
Biblioteca/museu/centro -cultura l Comercial
Igreja
Hospital/Saúde
Hospedagem
Escritórios
Escola/Educação
Data Center
Industrial
16,2%
76,7% 439,41% 27,3% 16,2%
Laboratóri o
Teatro/Auditóri o
Supermercado
Shopping
Restaurant e
Residencial
Público
Posto de Gasolin a
Outros
Varejo
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71
BOAS PRÁTICAS
SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA REAPROVEITA 90% DO RECURSO EM CONSTRUÇÕES
Atenta com a sustentabilidade, construtora aplica método que reutiliza água pluvial e economia pode chegar a 30%
Num momento em que a escassez de água atinge todo o País, muitas empresas estão pensando como reduzir o consumo deste recurso natural, além de contribuírem de forma eficiente, sem o desperdício. O aproveitamento da água de chuva refere-se a um sistema relativamente simples, que consiste na captação, filtragem, armazenamento e distribuição da água que cai no telhado da edificação. Preocupada com a sustentabilidade em suas obras, a D2F Engenharia, construtora responsável pela reforma no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, oferece um sistema de captação e aproveitamento de água da chuva. Toda a água que cai sobre o telhado é coletada por calhas que, por meio de condutores de descida, levam para um reservatório instalado no piso externo, passando por uma filtragem simples de materiais como folhas de árvores. Cerca de 90% do que foi coletado é destinado ao tanque e apenas 10% é descartado na rede pluvial convencional. Com este sistema é possível reutilizar a água da chuva em todas as obras. O que foi acumulado no tanque passa por um tratamento simples automático e em seguida é bombeada para um segundo reservatório sobre o telhado, de onde pode ser utilizada para descarga sanitária, lavagem de pátio de obra, lavagem de vias de acesso, entre outras utilizações não potáveis. Entretanto, a reutilização não é feita apenas para o canteiro da obra. A construtora também disponibiliza o projeto de capitação da água da chuva aos clientes que desejarem ter em suas residências por um custo inicial de R$ 15 mil. Com este mecanismo de aproveitamento da água pluvial, a
economia pode chegar a 30% nas contas de consumo. “Falar sobre economia de água não é apenas fechar a torneira, mas também encontrar alternativas sustentáveis e conscientes. Por isso, com este mecanismo de reutilização da água da chuva queremos mostrar que é uma ação simples e traz benefícios em longo prazo”, destaca Daniel Fazenda Freire, diretor-executivo da D2F Engenharia.
Alternativa pode ser implantada em canteiros de obras
Segundo o doutor em geologia ambiental Roberto Fendrich, a tecnologia para o uso da água de chuva nas edificações é a soma das seguintes técnicas: a) coletar a água que precipita no telhado; b) eliminar a água do início da chuva (descarte inicial); c) unidades de sedimentação, filtragem, tratamento e melhoria da qualidade da água;
SOCIAL
PROJETO CASA DA CRIANÇA INAUGURA MAIS UMA INSTITUIÇÃO EM FORTALEZA/CE, O CAVIVER. O Projeto CASA DA CRIANÇA é uma organização reconhecida pelo Governo Federal como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), que defende os direitos de crianças e jovens por meio de ações que vão, desde reformas e construções, até iniciativas de interesse nacional que primam pela qualidade do atendimento. Após uma ação de reforma, o CASA DA CRIANÇA inaugurou, em novembro de 2015, mais uma instituição beneficiada em Fortaleza, o CAVIVER (Centro de Aperfeiçoamento Visual Ver Esperança Renascer), que possui um significativo trabalho voluntário desenvolvido desde 1991 pela Dra Islane Verçosa, a qual se propõe a diagnosticar e diminuir o alastramento da cegueira de crianças desfavorecidas socialmente do Ceará e do Brasil. A reforma contou com a participação de 60 arquitetos e decoradores voluntários distribuídos em 31 ambientes reformados. A ação aconteceu sob a coordenação da Franquia Social (CE) do Projeto CASA DA CRIANÇA, formada pelos profissionais voluntários André Verçosa, Augusto Souza, Isabel Figueiredo, João Mendonça e Paulo Pepino. Esta é a quinta instituição beneficiada pelo CASA DA CRIANÇA no Ceará. Em 2002 atuou no Abrigo Tia Júlia, em 2006 no Lar Amigos de Jesus, em 2010 no Centro Pediátrico do Câncer e em 2011 foi implantado o Q’Alegria no Instituto do Câncer do Ceará. O Projeto CASA DA CRIANÇA está presente em 16 estados, com mais de 50 instituições beneficiadas e mais de 200 mil crianças e jovens atendidos. As ações do Projeto CASA DA CRIANÇA contam com o apoio de empresas Patrocinadoras Nacionais que doam todo o material necessário para as obras realizadas no país a exemplo da Eliane Revestimentos, Fabrimar, Araforros, Siemens, Florense, Amanco, Celite, Sicmol e Esmaltec e, ainda a Pizza Hut (CE e PB) como Parceiro Máster por doar recursos financeiros necessários ao gerenciamento das ações em todo o Brasil através da campanha Sabor Social implantada nas lojas de Fortaleza e João Pessoa, na qual os clientes podem contribuir doando R$1,00 na sua conta e a Pizza Hut contribui com mais R$ 0,20 a cada doação.
d) armazenar a água da chuva em reservatórios; e) abastecer os locais de uso; f) drenar o excesso da água de chuva, em caso de chuvas intensas; g) completar a falta de água em caso de estiagem prolongada. Sistema reaproveita cerca de 90% de água da chuva
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VISTO DE PORTUGAL
SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO RESIDENCIAL: UMA VISÃO INTEGRAL * Renato Leal
também dependem do tamanho da residência.
sistemas inteligentes de gestão da água e da energia. Sem dúvida, são
Sem deixar de lembrar novamente, que o consumo destes materiais
construção, no processo construtivo, no projeto arquitetônico e nos
eventualmente deixados, são neutros no ponto de vista ambiental.
sendo tratado de maneira muito focada nos materiais utlizados na
ambiente e as pessoas durante a sua aplicação. Os seus resíduos
tendência ao que se chama construção sustentável, vejo o tema
soluções que empregam produtos naturais que não agridem o meio
em mesa de bar e restaurante, ou leio matérias relacionadas à
de uma forma de outra exercem dano ao eco-sistema. Há diversas
Toda vez que participo de debates, palestras, conversas sorrateiras
financeiro implícitos.
para viver, gasta mais água, energia, materiais de limpeza no seu dia
químicos ou eventualmente orgânicos, com seu custo ambiental e
significativa, pois uma casa de maior dimensão que uma família precisa
específico de tratamento que implicará na não utilização de adubos
1. Definição do tamanho da casa: Esta, de todas, me parece a mais
os plásticos e a matéria orgânica, esta última devendo ter um local
os efeitos destas preocupações anteriores. Vou apontar algumas delas:
que, de maneira muito simplificada, se separem os vidros, os papelões,
esquecem um conjunto de outras opções que produzem, ou ampliam,
localização na residência do ponto de coleta e triagem do lixo, permite
residência sustentável e em redução de custos a longo prazo. Mas
6. Coleta seletiva e tratamento do lixo: O planejamento do tipo de
pontos essenciais e que têm efeitos significativos na busca de uma
de cozinhar, toalhas e lençóis, cortinas e o mobiliário. Tudo impacta na
la, o que agrava a questão da sustentabilidade ambiental.
a utilização de tipos específicos de panela, planejamento no momento
Implica também em mais objetos e móveis internamente para decorá-
7. Materiais utilizados em seu interior: São diversas as opções, mas
a dia. E já gastou mais material do que necessário à sua construção.
2. Área verde e uso de soluções de jardins verticais e sobre o
É BACANA
MINIESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO A miniestação de tratamento de esgoto da Acqualimp, o Biodigestor, é feito de polietileno de alta densidade, 100% impermeável, e que possui um exclusivo sistema de extração do lodo, dispensando definitivamente o uso do caminhão limpa fossa. Ele é ótimo para o tratamento sanitário em residências, chácaras, sítios, entre outros. Além de garantir de forma eficiente o tratamento do esgoto doméstico, o sistema não polui o meio ambiente, cuida da higiene, da saúde e é econômico.
cadeia produtiva sustentável.
capital investido a mais na aquisição, muito rapidamente.
telhados, reduz de maneira significativa a energia dispendida no uso
de consumo de energia. Está mais do que provado que recuperam o
de jardins verticais junto às paredes de maior insolação e nos
8. Equipamentos utilizados: Sempre privilegiar os AAA em termos
telhado: Um bom planejamento paisagístico, bem como a utilização
como todos os equipamentos elétricos, também geram economia. O
qualidade do ar respirado, reduzindo ainda o ruído externo das ruas.
de água de uma casa. As luzes utilizadas de forma consciente, bem
jardim não incrementará a conta de água. Além do mais, melhorará a
dente e lavar coisas podem significar até 50% de redução do consumo
de recuperação de águas ou captação das águas pluviais, manter este
um sorvedouro de meio ambiente. A forma de banhar-se, escovar o
saudável e confortável em torno da residência. Com um bom projeto
9. A forma de viver: a dinâmica do dia a dia de uma casa pode ser
de refrigeração artificial. Além, é claro, de produzir um “micro clima”
os empregados etc.
da residência substituindo, às vezes, elementos decorativos com
da residência, sejam eles os donos, os filhos, os amigos que vêm à casa,
do ar, num conforto térmico e visual a quem permanece no interior
que leva á necessidade de uma maior educação junto aos moradores
3. Uso de plantas no interior: propicia uma melhora na qualidade
materiais e processos produtivos que corrompem a cadeia produtiva sustentável. E serão no futuro materiais a serem descartados.
PORTAS SANFONADAS FEITAS DE PVC Está procurando uma solução prática, versátil e charmosa para separar os ambientes?! As Portas Sanfona das Eplast unem praticidade, versatilidade e qualidade, elas são leves, silenciosas e adequadas a qualquer ambiente. E ajudam ainda, a ganhar espaço interno, sempre com um toque de leveza e sofisticação. Além de todos esses benefícios, as portas sanfonadas da Eplast têm como matéria-prima o PVC, um plástico que atende aos requisitos básicos do desenvolvimento sustentável.
Assim, além da visão do 1º parágrafo da construção residencial sustentável, para mim muito restrita, acredito que há muito mais o
irão agradecer.
assistido em termos de rede pública de transportes. Menos gasto com
E convoco você, leitor a viver assim. O bolso e o meio ambiente
um carro para a família, principalmente se o local de morada for bem
sustentável de forma sustentável. A começar pela conscientização.
e estudo dos filhos, o que propicia a possibilidade de subtração de
que fazer – e custa menos – quando falarmos em como viver na casa
4. Localização: Cada vez mais se mora próximo ao local de trabalho
TRAGA SUA construtora PARA A NOVA ERA DO MERCADO IMOBILIÁRIO ECONOMIA DE IMPOSTOS REDUÇÃO DE DESPESAS MITIGAÇÃO DE RISCO MAIS VELOCIDADE DE VENDAS MULTIPLICAÇÃO DE CLIENTES
carro, menos espaço de garagem, menos água para lavá-lo. 5. Materiais de limpeza utilizados: Grande parte dos produtos
* Estrutura negócios, atuando no Brasil e em Portugal.
utlizados na limpeza das casas são inimigos do meio ambiente e
(81) 3269 13 - 9006 QUEROFAZERUM@MOLEGOLAR.COM.BR
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EU DIGO
A ADMISSÃO DE CRITÉRIOS AMBIENTAIS ÀS CONTRATAÇÕES PÚBLICAS FAZ COM QUE O ESTADO PARTICIPE DO MERCADO, VALENDO-SE COMO INSTRUMENTO DE JUSTIÇA SOCIAL E AMBIENTAL.
MOBILIDADE URBANA: QUAIS RUMOS SEGUIR? * Por Fabiano Diniz
As cidades são lugares de troca, de vivência. Para que elas cumpram essa finalidade é necessário garantir os deslocamentos entre os diversos pontos de seus territórios. Roncayolo (1997) apresenta a cidade como “lugar de encontro e de mobilidade”, aspectos chaves para se analisar a relação “entre o funcionamento de uma sociedade e o tipo de organização espacial que constitui uma cidade”. Observada a dinâmica das cidades contemporâneas, explicitam-se conflitos e contradições de ordem social e espacial. A opção por modais de transporte individuais e a concentração de investimentos em áreas já fartamente servidas por infraestruturas e serviços urbanos evidenciam esse quadro. Num país cuja população se tornou urbana num ritmo mais acelerado que a capacidade de planejar e investir em sistemas e serviços urbanos, onde o valor de um carro “popular” corresponde a dois anos de remuneração de um salário mínimo e onde o litro de gasolina chega a R$ 3,80, a parcela mais afetada é aquela com menores rendimentos. A mobilidade é a facilidade de deslocamento de pessoas e bens na cidade, sendo a possibilidade de locomoção um ponto primordial. Locomover-se diz respeito não apenas a circular pela cidade, mas à capacidade de chegar aos destinos almejados. Isso obriga a tratar a mobilidade a par e passo com outro aspecto: a acessibilidade, condição de se alcançar, perceber e usar autonomamente os espaços da cidade. Assim, não apenas os mais pobres sofrem com a crise de mobilidade. Toda a sociedade se vê afetada pelos efeitos das más escolhas do planejamento urbano. Conceitos como o de “mobilidade urbana sustentável” buscam viabilizar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, priorizando modos de transporte coletivo e não-motorizados de maneira socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável (SEMOB, 2008). Conforme
a UITP, no equilíbrio entre meio ambiente, economia e sociedade se atenderiam as necessidades das pessoas quanto à qualidade de vida, da acessibilidade, do habitat. Integrar políticas de mobilidade e sustentabilidade urbana garantiria maior eficiência e dinamismo das funções urbanas, otimizando a circulação de pessoas e mercadorias. Para reverter o quadro de “imobilidade” emergem propostas inovadoras. Magnagnin e Silva (2004) apresentam o Planejamento Urbano e de Transportes Integrado e Sustentável como um processo participativo de planejamento da mobilidade urbana, envolvendo múltiplos segmentos da comunidade. Já o TOD (desenvolvimento orientado pela mobilidade) visa articular a vida urbana em espaços de uso misto no entorno de terminais integrados de transportes, tendo por motes a proximidade e a centralidade. Os urbanistas são chamados a “reinventar” a maneira como o espaço urbano vem se estruturando. É necessário romper com o mono-uso do solo, promover novas centralidades urbanas, ouvir as demandas dos citadinos, estimular a vida em “vizinhança” (com comércio, educação e outros serviços distribuídos por critério de proximidade), oferecer opções confortáveis e confiáveis de mobilidade que concorram com o transporte individual motorizado... enfim, apontar novos rumos que enxerguem além das soluções ditas “estruturais” (obras físicas). Para além de novas vias, o caminho a trilhar parece ser o da redução da necessidades de longos deslocamentos, favorecendo o caminhar, o pedalar... a escala humana.
*sobre o autor do texto
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ENTREVISTA
PROFESSOR AL-HUSSEIN Devido aos benefícios de suas notáveis descobertas, Mohamed AlHussein se tornou um renomado pesquisador e consultor dos mais procurados no campo da construção civil. Professor de Engenharia Civil na Universidade de Alberta, no Canadá, desde o ano 2001, lidera a cadeira de pesquisa sobre industrialização na construção civil, através do desenvolvimento de tecnologias de edificações modulares e offsite. O PhD Mohamed Al-Hussein criou uma rede multidisciplinar cujo objetivo é estabelecer um processo de construção industrializada que visa reduzir os custos e o tempo de conclusão da obra. Ao mesmo tempo, esse novo processo gera produtos de maior qualidade, concebidos em um ambiente mais saudável para os trabalhadores e ecologicamente eficientes. A pesquisa abrange, entre outras etapas da construção, estudos que visam minimizar o desperdício de material, a quantificação e redução de CO2, além do melhoramento da saúde e bem estar, não só dos trabalhadores no canteiro de obras, como também dos
O sistema construtivo modular é um dos processos mais vantajosos que existe. A montagem de uma construção modular é extremamente rápida e simples. Basta apenas que o local seja previamente preparado, com a execução das fundações, e disponha dos pontos de luz, água e drenagem. As ligações são extremamente simples, restringindose a meras conexões. Em novembro do ano passado, o PhD Mohamed Al-Hussein, pesquisador do assunto, esteve no Recife para participar do Fórum Pernambucano de Construção Sustentável, realizado pelo Sinduscon/PE, e do congresso TIC 2015, organizado pelo departamento de Expressão Gráfica da Universidade Federal de Pernambuco, onde falou sobre suas descobertas e vantagens da construção modular. Nesta entrevista, além de sua área de pesquisa, o professor também faz um relato sobre a percepção que teve a respeito da construção civil no Brasil.
usuários dos projetos concluídos. Os resultados das pesquisas do professor Al-Hussein estão sendo aplicados em diversos projetos
E quanto ao processo de construção desses prédios, o que dizer? Mohamed – A construção industrializada no Brasil está abaixo do Canadá e Europa. Se as construtoras brasileiras adotarem o processo de construção modular vão reduzir muitos desperdícios. É preciso difundir esse tipo de construção no país. E será que aqui daria certo? Mohamed – O Brasil tem mais potencial para isso do que o Canadá, com boas universidades e cursos, bons profissionais para serem capacitados. Além disso, percebi que as pessoas conhecem o processo e querem mudar. A demanda já existe. Por onde começar? Mohamed – Primeiro, pela mentalidade. O construtor precisa entender que ele precisa mudar. E já tem muita gente interessada.
É PRECISO DIFUNDIR ESSE TIPO DE CONSTRUÇÃO NO PAÍS
E o investimento?
Nos cinco dias em que esteve no Recife o senhor teve a oportunidade de visitar construtoras, incluindo a construção de um Shopping Center. O que achou das construções que viu? Mohamed – Fiquei impressionado com o porte dos projetos. São de alta qualidade. Me impressionou também a demanda por áreas comerciais e residenciais.
Mohamed – O risco e o custo são menores, com maior qualidade. O poder de aquisição também aumenta, já que esse processo de construção é mais barato. O tempo de entrega da obra também é menor. Ao adotar a construção modular, as empresas também vão reduzir o desperdício, o impacto ambiental. A emissão de CO2 cai pela metade porque não se faz tanto uso de caminhões.
Seria uma mudança e tanto! Como fazer isso acontecer?
Mohamed – É preciso construir a fábrica de modulados e adquirir as máquinas. E esse espaço vai ficar para sempre, só se constroi uma vez e os equipamentos não são caros considerando o potencial de economia. O investimento maior é na mão de obra. É preciso uma equipe de engenharia capacitada para as máquinas. Tem que se investir em cursos para preparar os funcionários e formar gente com uma nova visão de mercado.
Mohamed – No Canadá, o Governo diz que quer construções modulares e como quer. Isso causa mudanças na indústria. A iniciativa vem do cliente. Portanto, as construções modulares transformaram o processo construtivo, com um novo e ágil conceito de edificações. Elas geram economia em diversos aspectos, inclusive quando envolve práticas sustentáveis, minimizando o uso de fontes não renováveis. O que o Brasil ainda necessita é mão de obra qualificada, porque demanda já existe.
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
E quais são as vantagens da construção modular?
no Canadá, beneficiando o setor público, instituições (escolas e hospitais), além do mercado residencial.
AO ADOTAR A CONSTRUÇÃO MODULAR, AS EMPRESAS TAMBÉM VÃO REDUZIR O DESPERDÍCIO, O IMPACTO AMBIENTAL.
• Isolamento térmico; • Economia de energia elétrica; • Redução de desperdício na obra e no custo total; • Qualidade no acabamento; • Resistência a impactos e intempéries; • Rapidez na produção e montagem (de três a quatro vezes mais rápido que construção convencional); • Facilidade de manutenção.
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ENTREVISTA
MOHAMED AL-HUSSEIN SISTEMA CONSTRUTIVO MODULAR PRECISA SER APROFUNDADO NO BRASIL As construções modulares representam um nicho de mercado na construção que tem crescido de ano para ano, havendo cada vez mais empresas especializadas. São edifícios pré-constituídos em módulos. Como já vêm produzidas de fábrica, é importante saber o que se
pretende desde o início, uma vez que podem ter diversas utilizações. As construções modulares podem ainda ser personalizadas de acordo com o grau de exigência e a capacidade financeira do seu comprador, sendo possível até criar uma casa modular de design e alto luxo.
PALAVRA 05
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SUMÁRIO
05
ENTREVISTA | Sistema construtivo modular no Brasil | Professor Al-Hussein Mohamed
08 EU DIGO | Fabiano Diniz 10 VISTO DE PORTUGAL | Renato Leal 11 É BACANA! 12 BOAS PRÁTICAS 16 CAPA | Construções do Futuro são verdes. É o que diz o resultado da pesquisa do Green Building Council 21
RENOVAÇÃO URBANA | Luiz Priori
21
calhau
12 MOVIMENTO VIDA SUSTENTÁVEL 2016 28 E 29| CURSO - LEED NC E CS
27 E 28 | CURSO - COMO SE TORNAR UM LEED GA
01| FÓRUM - NORMA DE DESEMPENHO
06 | FÓRUM - CERTIFICAÇÃO
JUNHO
ABRIL
MAIO 04 | FÓRUM - DESEMPENHO ACÚSTICO DO SISTEMA DE VEDAÇÃO | MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
17 E 18 | CURSO - REFERENCIAL CASA
O Movimento Vida Sustentável (MVS) vem colocando o tema Sustentabilidade na Construção Civil na ordem do dia, entre empresários, profissionais, professores, estudantes e sociedade. Busca contribuir com a modernização do setor, divulgando os princípios da construção sustentável, com foco nas pesquisas; na divulgação de produtos e iniciativas eficientes; na multiplicação de conhecimento com a promoção de debates e capacitação, com ênfase na geração de energia, no reúso da água, nas drenagens e na gestão dos resíduos.
ano V | nº 28 | 2016
VALÊNCIA E BILBAO (ESPANHA): EXEMPLOS BEM SUCEDIDOS DE RENOVAÇÃO URBANA | POR LUIZ PRIORI JR.
ATÉ 2018 MAIS DE 60% DAS EMPRESAS SERÃO SUSTENTÁVEIS | GREEN BUILDING COUNCIL
VISTO DE PORTUGAL É preciso rever o conceito de construção sustentável | POR RENATO LEAL
ENTREVISTA Menos desperdício e impacto ambiental nas construções modulares | MOHAMED AL-HUSSEIN