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MATERIAL DE ANÁLISE
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FUNDAMENTAL II – 6O ANO
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CIÊNCIAS 6o ANO
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Direção Executiva: Fabio Benites
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Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico: Alan Giles Dominique Coutinho Erlon Pedro Pereira
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Gestão Editorial: Maria Izadora Zarro
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Irium Editora Ltda Rua Desembargador Izidro, no 114 Tijuca - RJ CEP: 20521-160 Fone: (21) 2560-1349 www.irium.com.br
A reprodução desta obra, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem autorização expressa, sujeitará o infrator, nos termos da Lei no 6.895, de 17/12/80, às penalidades previstas nos artigos 184 e 185 do Código Penal.
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VIAJANDO PELO UNIVERSO
Objetivos de aprendizagem:
• Compreender a importância da Astronomia e os diferentes conceitos astronômicos; • Caracterizar os planetas, compreendendo que eles realizam movimentos de rotação e translação;
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• Relacionar os movimentos da Terra com a passagem do tempo de um dia ou de um ano e identificar as fases da Lua e eclipses.
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CIÊNCIAS
Galáxia elíptica
Galáxia irregular
As menores galáxias até hoje possuem cerca de 100 mil estrelas e as maiores contém mais de três trilhões delas. A galáxia à qual pertence o planeta terra chama-se Via Láctea, uma galáxia do tipo espiral que tem aproximadamente 100 bilhões de estrelas. Assim como todas as galáxias, a Via Láctea possui vários sistemas estrelares, mas para nós o mais importante deles é o Sistema Solar, que possui o Sol como estrela central e muitos corpos celestes que giram ao seu redor. Esses corpos incluem planetas e seus 61 satélites conhecidos. Antes de estudarmos mais sobre o sistema Solar, vamos conhecer quais são os principais corpos celestes presentes no Universo:
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Você provavelmente já olhou para o céu em uma noite cheia de estrelas. Nesta hora, centenas de estrelas cheias de luz puderam ser admiradas. Elas e toda aquela imensidão escura que você viu representam uma parte muito pequena do Universo, do qual fazem parte. Não se sabe ainda qual é o tamanho do Universo, nem mesmo os mais modernos telescópios conseguiram decifrar quais são os seus limites. Há milhares de anos atrás, os homens já olhavam para o céu com muita curiosidade e vontade de conhecê-lo. O que estas pessoas estavam praticando, na verdade, era o que hoje damos o nome de Astronomia, o estudo do Universo e, tudo o que nele existe, como as estrelas, os planetas, os cometas etc. Vamos estudar, neste caderno, um pouco do que até hoje os cientistas já descobriram sobre o misterioso Universo. Todas as estrelas, planetas, galáxias etc., enfim, todos os corpos celestes e todo espaço existente entre eles, formam um conjunto que chamamos de Universo. Nele, todos os astros estão em constante movimento. Até mesmo nós, neste momento, estamos nos movendo no universo junto com a Terra, nosso planeta. Apesar de não se conhecer o tamanho do Universo, os astrônomos acreditam que existam cerca de 100 bilhões de galáxias fazendo parte dele. A Galáxia é formada por um conjunto de vários corpos celestes, principalmente por planetas, estrelas, poeira cósmica e outros elementos que são unidos por uma força central (gravidade). Dependendo da sua forma, ela pode ser classificada em três tipos principais: galáxia elíptica, que tem a forma oval; galáxia espiral, com “braços” espiralados ao redor de uma parte central e galáxia irregular, que não apreImagem óptica de NGC 2997 senta forma definida. (galáxia espiral)
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1) Entendendo o universo
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Estrelas: São astros muito quentes, que possuem e emitem energia luminosa. Sua luz acaba por iluminar outros astros. A cor de uma estrela é Centauro determinada por sua temperatura, as mais quentes são azuis e as mais frias vermelhas. O Sol, que tem uma temperatura de aproximadamente 5.500oC, é uma estrela de cor amarela; O conjunto de estrelas é denominado constelação.
Cruzeiro do Sul
Planetas: São astros sem luz própria que são iluminados por uma estrela e que se encontram em contínuo movimento ao redor dela, por exemplo, Terra.
Satélites naturais: São astros que não possuem luz própria, são iluminados por uma estrela e que giram ao redor dos planetas, como por exemplo, a Lua.
Praticando
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São fragmentos de astros que giram ao redor do Sol, principalmente entre as órbitas de Marte e Júpiter (planetas do Sistema Solar). Consti-tuem corpos rochosos com cerca de Asteroide 1000 quilômetros de diâmetro. O maior asteroide conhecido tem cerca de 1003 quilômetros de diâmetro e é chamado Ceres.
São pequenos fragmentos de rochas, ori-ginárias algumas vezes de asteroides. Possuem tamanhos bastante variados, desde pequeníssimas partículas de poeira até pedaços de dezenas de metros de diâmetro. Caso um meteo-rito entre na atmosfera terrestre, ele sofre um grande aquecimento provocado pelo atrito com as partículas do ar e aparece como um risco bri-lhante no céu chamado meteoro, também co-nhecido como “estrela cadente”.
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Asteroides:
1) O que são estrelas? Dê um exemplo. 2) As estrelas podem ter cores diferentes. O que determina a cor de uma estrela? 3) Indique as diferenças entre estrelas, planetas e satélites naturais. 4) O que é uma constelação? Cite um exemplo. 5) O que são galáxias? Qual o nome da galáxia onde se encontra o Sol?
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São astros constituídos de gases congelados e poeira de partículas sólidas e têm alguns quilômetros de diâmetro. Eles percorrem órbitas bastante elípticas em torno do Sol. Quando um cometa se aproxima do sol, os materiais que o formam superficialmente começam a se vaporizar, ou seja, passam para o estado gasoso, devido à ação do calor, produzindo uma brilhante e reluzente cabeleira. Ao receber a luz emitida pelo sol, parte da cabeleira é “soprada”, originando a cauda e torna-se iluminada.
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Meteoritos:
Cometa
A discriminação feminina na área da Ciência
Quantas mulheres cientistas você conhece? Nenhuma?A discriminação feminina na área da ciência foi historicamente construída, sendo as mulheres esquecidas e relegadas a papéis secundários na produção de conhecimentos científicos. Isso reflete, em grande medida, a exclusão que a mulher vem sofrendo no processo de socialização, quando é direcionada para profissões consideradas “femininas”, muitas delas ligadas a atividades domésticas e familiares. Mas, pesquisas biográficas atuais têm procurado resgatar o papel feminino na História da ciência, retirando as mulheres cientistas das “sombras da História”. Uma mulher de destaque, que possui uma história irada, foi Marie Curie, a primeira pessoa a receber duas vezes o Prêmio Nobel em áreas diferentes. Ela descobriu, entre outras coisas, os elementos químicos rádio e polônio. Como ela outras mulheres também alcançaram grande destaque na ciência como Rosalind Franklin, Maria Mayer e Rita Levi-Montalcini. Mas, devemos refletir, por que as mulheres ainda sofrem preconceitos em vários ramos de trabalho na nossa sociedade? Leia mais em galeracult.com.br.
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Cometas:
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2) O sistema solar
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Já sabemos quais são os principais corpos celestes existentes no Universo. Agora, iremos estudar mais a respeito do sistema estrelar do qual fazemos parte, o Sistema Solar. Como o próprio nome sugere, o sistema solar possui como sua principal estrela o Sol, que está localizado em sua parte central. Na atual organização do Sistema Solar, são considerados 8 planetas em órbita ao redor do Sol. Esta nova ordem cósmica foi implementada em agosto de 2006, quando Plutão, antes consi-derado o nono planeta do sistema solar, passou a ser classificado como planetoide. Depois de muitas discussões, a União astronômica Internacional aprovou uma definição concisa para que o astro seja considerado um planeta: um planeta deve orbitar em torno de uma estrela. Não pode ser um satélite; precisa ser maciço o suficiente para que a própria gravidade o mantenha esférico e também grande o bastante para ocupar de modo exclusivo sua órbita. Foi esse último critério que provocou o rebaixamento de Plutão, pois existem outros corpos orbitais ocupando o cinturão de Kuiper (área vizinha a Plutão). Com isso, Plutão passou a ser incluído na categoria dos “planetas-anões”, juntamente com o asteroide Ceres e um astro no cinturão de Kuiper denominado Éris. O Sol ilumina os planetas do Sistema Solar, porém esta iluminação é bastante diferente entre os planetas, pois depende da distância em que eles se encontram da estrela. Na ordem, do mais próximo ao mais distante do sol, os planetas são: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. A origem dos nomes dos planetas vem da homenagem a deuses da mitologia greco-romana que atravessou os séculos sendo chamados assim em todo o Ocidente, her-deiro cultural da Grécia e da Roma antigas. Mas, para outros povos, os planetas tinham nomes dife-rentes. Em 1919, foi criada a União Internacional dos Astrônomos (IAU) que regulamentou os nomes e as novas descobertas, promovendo a cooperação entre astrônomos de todo o mundo. Há uma série de regras para a nomeação dos astros. A entidade evita associações à política ou à religião, por esse motivo não dá nomes de reis ou astrônomos aos astros.
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Curiosidades sobre os planetas:
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Mercúrio Poderíamos pensar que Mercúrio é o planeta mais quente do Sistema Solar, afinal é o mais próximo do Sol. Entretanto, é a presença de uma atmosfera que mantém a temperatura mais ou menos uniforme e, como quase não tem atmosfera, os contrastes de temperatura em Mercúrio são elevados, podendo variar de 430º C a -180º C. Deve haver gelo no interior de algumas crateras polares. Na verdade, a sua proximidade com o Sol faz com que Mercúrio, dê voltas pelo Sol
Vênus
É um dos titãs e pai de Júpiter. Como o planeta está mais longe que Júpiter em relação à Terra, acredita-se que isso tenha determinado seu nome, como uma representação de pai e filho. Os anéis de saturno são formados por uma miríade de cristais de gelo e rocha, pequenos como grãos de arroz ou grandes como uma casa. Toda estrutura tem cerca de 275 mil quilômetros de largura, mas não ultrapassa 1 km de espessura.
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Homenageia a deusa romana do amor e da beleza. Teria esse nome, pois era o que mais brilhava quando observado por astrônomos da Antiguidade. A sua luminosidade se dá, pois a sua atmosfera reflete intensamente a luz solar. O dióxido de carbono é o principal componente da atmosfera de Vênus, que retém o calor num efeito estufa mais forte que o da Terra. Por esse motivo, mesmo não sendo o planeta mais pró-ximo do Sol, Vênus é o mais quente de todos os planetas do sistema solar, com uma temperatura superficial de 480º C, aproximadamente.
Saturno
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mais rapidamente. Por isso, na Grécia era chamado Hermes, o veloz mensageiro do Olimpo. O nome atual é a versão romana do deus. Só pode ser visto da Terra pouco antes do amanhecer ou logo após o pôr do Sol.
Seu nome é uma homenagem ao deus grego do céu. A presença de hidrogênio e metano na atmosfera é responsável pelos tons esverdeados e azulados de Urano, que apresenta uma aparência uniforme, com umas poucas nuvens esbranquiçadas.
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Marte
Netuno Homenagem ao deus romano dos mares, devido à cor azul. Essa coloração se deve a presença de metano em sua atmosfera. Em Netuno existe um ciclone maior que a Terra chamado Grande Mancha Escura. Ele leva 10 dias para completar uma rotação em torno do planeta, no sentido anti-horário. No centro desse gigantesco furacão, uma grande massa de nuvens brancas lhe dá aparência de um olho gigante.
Curiosidade: o buraco negro
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É o planeta mais parecido com a Terra. Sua inclinação permite que haja estações do ano, embora um pouco diferentes das nossas. Sua superfície é bastante conhecida, repleta de vulcões e vales espetaculares, de dunas extensas e de pedras deixadas por impactos. Apresenta a montanha mais alta de todo o Sistema Solar, o Monte Olimpo, erguendo-se a 27 km acima das planícies à sua volta. Trata-se de um vulcão extinto com uma base quase circular de 600 km de diâmetro. Devido à cor vermelha, tem o nome do deus romano da guerra. Os astrônomos associaram a cor ao sangue.
Júpiter
Urano
(Fonte: http://hypescience.com/nova-pesquisa-diz-queburacos-negros-nao-existem/. Acesso em: 25/02/15).
Buraco Negro é uma “coisa” que de negro tem tudo, mas de buraco não tem nada. Dr. Renato Las Casas (Físico da UFMG, 13/12/99)
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A ausência de atrito com uma superfície sólida permite que furacões, como a Grande Mancha Vermelha, durem mais de três séculos. Ela é um redemoinho de alta pressão onde cabem duas Terras, elevando-se acima das nuvens ao redor. Porém, os ventos de direções contrárias que circulam acima e abaixo dificultam explicações sa-tisfatórias para sua estabilidade. Por apresentar a maior dimensão entre os planetas do Sistema Solar, seu nome é uma homenagem a principal divindade romana.
CIÊNCIAS
O que é mesmo ano-luz?
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Você sabia que a luz de uma estrela que é vista no céu é uma imagem que pode ter sido gerada há milhões de anos? Que um foguete pode alcançar velocidade igual a 10.000km/h? Não?! Então entre no mundo de MatMad e conheça a astronomia e a sua medida mais importante: o ano-luz. (www.galeracult.com.br)
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Se você leu o nosso texto desde o início, já sabe que as estrelas produzem energia em forma de luz. Sabe também que essas estrelas podem ser mais quentes ou mais frias, dependendo da quantidade de energia produzida. O que você talvez você ainda não saiba é que as estrelas podem morrer. Mas como isso acontece? A energia luminosa da estrela vai se desgastando com o tempo, como se fosse um combustível que acaba depois de algum tempo de queima. É exa-tamente quando esse combustível de estrelas gigantes se esgota que ocorre a formação dos buracos negros. Os buracos negros são regiões invisíveis do universo, com massa tão grande que nada escapa a sua força gravitacional, nem mesmo a luz. O físico Stephen Hawking calculou em 1974, que buracos negros deveriam, criar ou emitir partículas muito pequenas, conhecidas como radiação Hawking, Além disso, também demonstrou a possível existência de miniburacos negros.
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Em 1969, o homem pisou na Lua. Para chegar até lá, demorou quatro dias, isso porque viajava com uma espaçonave com velocidade de 28 mil km/s. As distâncias entre os astros são tão surpreendentes, que foi necessário que os físicos calculassem uma unidade de medida especial para compreender essas distâncias. Ano-luz é uma unidade de distância. Apesar de parecer não fazer muito sentido porque “ano-luz” contém a palavra “ano”, que normalmente é uma unidade de tempo, anos-luz medem a distância. Uma outra vantagem que se tem em usar o ano-luz é determinar a idade dos astros. Às vezes a distância de uma estrela é tão grande que a sua luz pode demorar um milhão de anos para chegar até nós. Quando isso acontece, dizemos que a luz de uma estrela viajou a velocidade da luz durante um milhão de anos, ou seja, sua luz foi gerada há um milhão de anos atrás. O que vemos nesse momento, pode ser a luz que foi gerada no passado e não como ela é atualmente. Por esse motivo, podemos estar vendo estrelas que não existem atualmente. Se o Sol explodisse neste exato momento, nós não teríamos como saber disso por oito minutos, porque este é o tempo que levaria para que a luz da explosão chegasse até nós.
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6) Apesar da órbita de Mercúrio ser mais próxima do Sol do que a de Vênus, a temperatura média de Vênus é mais alta do que a de Mercúrio. Explique por que isso ocorre.
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Ano – luz
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Praticando
7) Quais são os planetas do Sistema Solar que não possuem satélites naturais? 8) Cite quais são os planetas do Sistema Solar que possuem anéis de gelo e poeira cósmica.
3) Movimentos dos astros Como sabemos, os astros estão sempre se movimentando no espaço e em nenhum momento encontram-se fixos. O caminho percorrido por um astro denomina-se órbita e classificamos em dois tipos os movimentos realizados por eles: O movimento de rotação é aquele em que o astro se movimenta ao redor de si mesmo; o movimento de translação ou revolução é a trajetória em torno deste. Todos os planetas do Sistema Solar executam os movimentos de rotação e translação. No entanto, vamos estudar agora a importância da realização desses movimentos pelo planeta em que habitamos, a Terra. A Terra é o terceiro planeta do Sistema Solar mais próximo do Sol. Tem forma arredondada e mede cerca de 40.000 quilômetros de circunfe-rência e 12 000 quilômetros de diâmetro.
Observação
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Os demais planetas também apresentam forma esférica e giram ao redor de si mesmos, realizando o movimento de rotação. Assim como na Terra, nesses planetas também existe dia e noite. O que difere entre os planetas, no entanto, é o tempo que cada um deles gasta para realizar este movimento. A Terra, como vimos, leva aproximadamente 1 dia, enquanto Júpiter, por exemplo, gasta cerca de 10 horas para completá-lo. Podemos concluir então que o dia em Júpiter é mais curto que na Terra. Anos bissextos: anos com um dia a mais, ficando gasta para realizar este movimento. A Terra com 366 dias ocorre a cada quatro anos. Isto é feito com objetivo de manter o calendário anual ajustado com a translação da Terra.
O movimento de translação da Terra, ou seja, a volta que ela realiza ao redor do Sol, demora aproximadamente 1 ano (365 dias e 6 h) para se completar. O planeta realiza esse movimento com uma certa inclinação em relação ao seu próprio eixo. Desta forma, a quantidade de calor recebido dos raios solares em um mesmo ponto da superfície terrestre varia de acordo com a época do ano. É o movimento de translação da Terra, associado a sua inclinação, que determina as estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.
(Fonte: http://www.zenite.nu/02/1-estacao.php.acesso em 18/02/2012
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A Terra é o único planeta em que se conhece a existência de vida e isso só é possível pelo fato de se encontrar na distância certa do Sol. Caso estivesse mais perto, seria quente demais para a ocorrência da vida e, se estivesse mais distante, os seres vivos não seriam capazes de suportar o frio. Além disso, a Terra é o único planeta em que existe grande quantidade de água. O movimento de rotação efetuado por nosso planeta é de extrema importância, pois é por causa dele que existe o dia e a noite. Assim como os demais planetas, a Terra possui forma arredondada, esférica. Por este motivo, só uma metade da Terra fica iluminada pelo Sol de cada vez. Deste modo, é dia na metade do planeta que está sendo iluminada (face voltada para o Sol) e é noite na outra metade, na face que não está recebendo iluminação solar naquele momento. Para realizar o movimento de rotação, a Terra leva 24 horas aproximadamente, este é o tempo que ela demora para dar uma volta completa em torno de si mesma. Sendo assim, a face voltada para o Sol vai mudando, conforme o movimento acontece e, com o passar do tempo, vai anoitecendo nas regiões que antes estavam sendo iluminadas, enquanto nas regiões antes não iluminadas, vai chegando à manhã.
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4.1) Eclipses do sol e da lua Mesmo tendo um tamanho muito maior que a Lua, o Sol nos parece ter um tamanho igual ao dela. Temos esta impressão porque o Sol encontra-se muito mais distante da Terra do que a Lua. Durante a fase de Lua Nova, quando ela se posiciona entre a Terra e o Sol e fica em perfeito alinhamento com eles, oculta o disco solar e acaba deixando à mostra apenas a coroa solar (atmosfera exterior do Sol). Quando isso ocorre, temos o fenômeno conhecido como eclipse total do Sol. Como consequência, a Lua impede que alguns raios solares cheguem até a superfície terrestre, formando uma sombra na Terra, na região que não está sendo iluminada. Esta sombra da Lua sobre a Terra não é suficiente para cobri-la totalmente, pois, afinal, a Lua é bem menor que a Terra. Assim, o eclipse do Sol é visível somente em alguns locais do mundo. Se o alinhamento da Lua não for perfeito com o Sol e a Terra, ocorre o chamado eclipse parcial do Sol. Neste caso, a Lua cobre apenas parte do disco solar. De fato a lua apresenta 28 fases uma para cada dia em seu movimento de translação. Entretanto, considera-se quatro grandes fases da lua, a saber:
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Quando os raios solares incidem perpendi-cularmente ao Trópico de Capricórnio, dizemos que é o solstício de verão no hemisfério Sul (21 de dezembro). Isso significa que o hemisfério Norte está recebendo uma menor quantidade de radiação solar e por isso vive a sua estação mais fria, marcada por dias mais curtos e noites mais longas. No solstício de verão do hemisfério Norte (21 de junho), o Sol incide perpendicularmente ao Trópico de Câncer, caracterizando a estação fria agora no hemisfério sul do planeta. No início da primavera e do outono, quando a luz solar incide perpendicularmente à linha do Equador, ambos os hemisférios recebem a mesma intensidade de luz e os dias e noites têm a mesma duração tanto no hemisfério sul quanto no norte. Chamamos este acontecimento de equinócio. Resumindo: o solstício ocorre quando um hemisfério recebe mais radiação solar que o ou-tro. Já o equinócio acontece quando a radiação solar está equilibrada nos dois hemisférios.
fases, durante o qual sua forma parece variar gradualmente: às vezes ela aparece totalmente redonda; outros momentos aparece pela metade ou maior que a metade; ou ainda, menor que a metade. Há também algumas em que ela nem aparece. A explicação correta para esse fenômeno é que as fases da Lua são o resultado do fato de que ela não é um astro luminoso que possui luz própria, mas sim um corpo iluminado pela luz do Sol. Assim, a face iluminada da Lua é aquela que está voltada para o Sol. Logo, a fase da Lua representa o quanto dessa face iluminada está voltada também para a Terra.
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Observação
Equador
Equinócio de outono Trópico de Câncer
Solstício de verão
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Solstício de inverno
Trópico de Capricórnio
Equinócio de primavera
4) As fases da lua e eclipses
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Nosso planeta possui um único satélite natural, a Lua. Como todo satélite, a Lua é um astro sem luz própria, que recebe iluminação solar e que percorre uma trajetória ao redor de um planeta, no caso, a Terra. Para completar uma volta inteira em torno da Terra, a Lua leva 28 dias, esse, portanto, é o tempo gasto por ela para realizar o seu movimento de translação. À medida que a Lua viaja ao redor da Terra com o passar do mês, ela passa por um ciclo de 8
Lua Nova: nesta fase, a face iluminada da Lua não pode ser vista da Terra. Ela se encontra posicionada entre o Sol e a Terra; Lua Quarto - crescente: metade do disco iluminado pode ser visto da Terra nesta fase. Chamamos de crescente porque após poucos dias ela estará cheia, como se tivesse crescido;
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Lua Quarto - minguante: metade do disco iluminado pode ser visto da Terra. Usamos a expressão minguante para indicar que a Lua “mingua” (diminui) da fase de Lua cheia para a de quarto - minguante.
Cada grande fase da Lua tem duração de 7 dias. Passado este tempo, a Lua muda para a fase seguinte.
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Lua Cheia: nesta fase, podemos ver toda metade da Lua, pois toda a face iluminada está voltada para a Terra. A Lua está no céu durante a noite com a forma de um disco. A posição da Lua nesta fase é atrás da Terra;
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Quando a Lua está na fase de Lua cheia e se encontra “atrás” da Terra, pode acontecer que ela fique bem alinhada com o Sol e se “esconda” atrás da Terra, o que impedirá os raios solares de chegarem até ela. Como a Terra é bem maior que a Lua, ela fará uma sombra que irá cobri-la totalmente, deixando-a em uma completa escuridão. Neste caso, ocorre o fenômeno conhecido como eclipse da Lua.
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9) Quanto tempo a Terra leva para realizar o movimento de rotação e qual é a importância desse movimento? 10) Enquanto é dia no Brasil, é noite no Japão. Por que isso acontece?
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11) Explique o que é o movimento de translação e o que é o equinócio.
12) Se o eixo da Terra não fosse inclinado, existiriam estações do ano? 13) Qual é a explicação para as fases da Lua? 14) Explique o eclipse do Sol e o da Lua?
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15) Os solstícios são datas que marcam o início do período em que a luz solar atinge mais intensamente um dos hemisférios terrestres e menos intensamente o outro hemisfério. Os solstícios determinam o início de duas estações do ano. Escreva o nome e a data de início dessas estações no hemisfério Sul.
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Aprofundando 1) Um professor afirmou que, quando a imagem do Sol foi captada na foto a seguir, ele já tinha se posto no horizonte pelo menos oito minutos antes. Explique o que ele quis dizer com isso. 10
2) O escritor Julio Verne (1828-1905) escreveu vários livros de ficção científica. Em um deles, Verne narra a história fictícia de um grupo de pessoas que viajam em um cometa e conhecem os planetas do Sistema Solar. Escreva, em seu caderno, algumas características que essas pessoas poderiam citar dos seguintes planetas: • Saturno • Urano • Netuno
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A faixa de visibilidade do eclipse é chamada de penumbra. Qualquer pessoa localizada nesta faixa poderá observá-lo a olho nu (com proteção apropriada), seja total ou parcialmente. Apenas os observadores situados na região mais central dessa faixa, chamada umbra, terão melhor visão do fenômeno, ou seja, como um eclipse solar total. É importante lembrar que é extremamente perigoso olhar o Sol diretamente, sem a proteção adequada. Mesmo uma pequena exposição danifica os olhos permanentemente, sem apresentar qualquer dor.
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Observação
3) Os astrônomos afirmam que a estrela Alfa de Centauro está a 4,2 anos-luz da Terra. O ano-luz é uma unidade de tempo ou de distância? 4) A partir das informações dadas, identifique os corpos celestes representados nas figuras. a) Aglomerado de estrelas, nuvens de gás e poeira, unidos pela ação gravitacional.
b) Astro formado por rocha, gelo, poeira e gases.
c) Astro que não tem luz própria, e gira ao redor de uma estrela, o Sol.
5) Defina os dois movimentos principais dos planetas. 6) Explique a sucessão de dias e noites em nosso planeta.
8) Às vezes o Sol, a Terra e a Lua se alinham. A Terra bloqueia parte dos raios solares que iluminam a Lua. Qual é o fenômeno resultante dos fatores apresentados acima?
10) Qual é a causa das estações do ano nos hemisférios Sul e Norte?
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Desafiando
9) Os equinócios são datas que marcam o início do período em que a luz solar atinge os dois hemisférios terrestres com a mesma intensidade. Os equinócios determinam o início de duas estações do ano. Escreva o nome e a data de início dessas estações no hemisfério sul.
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7) As estações do ano são verão, outono, primavera e inverno. Elas resultam de que fatores?
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1) Leia este texto: Os cientistas e técnicos da Nasa estão trabalhando em dois projetos de lançamento de sondas espaciais, veículos não tripulados. A sonda X3, projetada para ser enviada a Mercúrio, usará a energia solar para se movimentar. Para a sonda Y3, os técnicos projetam o uso de energia nuclear para que ela chegue ao planeta Urano. Conectando essa notícia com o que você aprendeu sobre a posição dos planetas no Sistema Solar, você saberia explicar por que os projetistas das sondas X3 e Y3 optaram por utilizar diferentes fontes de energia?
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2) Leia a tirinha do Ziraldo e responda às questões:
a) Quando olhamos as estrelas, elas parecem próximas umas das outras. No entanto, elas apresentam grandes distâncias entre si, medidas em anos-luz. Explique com suas palavras o que significa essa unidade de medida. b) O emblema do time do Cruzeiro faz referência à constelação Cruzeiro do Sul. O que são constelações?
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3) Leia o texto abaixo e responda às questões. Antes que existissem calendários, antes mesmo que fosse estabelecida a duração dos meses e dos anos, o homem já procurava alguma forma de se orientar no tempo. Dois ciclos da natureza, o lunar e o solar, começaram a ser usados há milhares de anos e ainda hoje serve como base para a nossa contagem dos dias. O primeiro refere-se à passagem das quatro fases da Lua (...). Já o ciclo solar é o período equivalente à passagem das estações do ano (...), que é de (...) 365 dias completos e cerca de 6 horas. (...)
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(ROCHA-FILHO, Romeu C., TOLENTINO, Mario. Contando os dias. Ciência Hoje das Crianças. Rio de Janeiro: SBPC, ano 12, n.94, ago. 1999. P.2-5.)
4) Observando diariamente a Lua, satélite natural da Terra, podemos notar que a sua porção iluminada varia. Esses diversos aspectos são denominados fases da Lua. Explique por que isso acontece. 11
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a) Segundo o texto, como o ser humano orientava-se no tempo antes de existirem os calendários? b) Em sua opinião, como os ciclos dos astros eram utilizados para estabelecer datas e períodos? c) Cite em seu caderno algumas situações cotidianas em que você usa ou consulta o calendário.
Pesquisando
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CIÊNCIAS
Resumindo
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Durante a aula, você conheceu as principais características dos planetas e percebeu que o mais parecido com a Terra é Marte. Exatamente por esse motivo, um projeto denominado Mars One está sendo desenvolvido. Faça uma pesquisa sobre esse projeto, procurando compreender o seu objetivo e funcionamento.
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• A Astronomia é uma ciência antiga que sempre atraiu a curiosidade dos homens; • As galáxias são formadas por um conjunto de corpos celestes unidos por uma força gravitacional; • A galáxia a qual pertencemos chama-se Via Láctea; • O nosso Sistema Solar possui oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno; • Os astros realizam movimentos de rotação e translação; • A Lua é o satélite natural da Terra; • O movimento de translação da Lua é responsável por suas quatro fases: Lua Nova, Lua Quarto Crescente, Lua Cheia, Lua Quarto Minguante; • Os eclipses do Sol e da Lua ocorrem devido à posição que ocasionalmente ocorre entre a Lua, o Sol e a Terra.
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EMPEZANDO LA AVENTURA DEL ESPAÑOL
Objetivos de aprendizaje: • Conocer el origen de la lengua española;
• Aprender los primeros elementos básicos para la comunicación;
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AT
• Conocer y preguntar la nacionalidad.
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ESPANHOL
1) Países que hablan español. ¿O castellano?
2) Saludar y presentarse
LI SE
Siempre que conocemos a alguien, por una cuestión de buena educación debemos saludar y presentarnos. Para eso, observa el recuadro abajo y observa las diversas maneras para los saludos y las presentaciones.
Saludo informal
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¡Hola! ¿Qué tal (estás)? ¿Cómo estás? ¿Cómo te va?
Saludo formal
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¡Hola! ¡Buenos días, (señor/señora…)! ¡Buenas tardes/noches! ¿Cómo está usted? ¿Qué tal está usted? ¿Qué tal sigue usted?
AT
ER IA L
Muchas personas piensan que el español y el castellano son lenguas diferentes, pero esto es un mito. De acuerdo con la Real Academia Española, español y castellano son términos sinónimos. Por todo el mundo son veintiún países (19 en América, 1 en Europa y 1 en África) que lo hablan. Además del español, algunos países poseen más de una lengua oficial: en España también se habla el gallego, el catalán y el vasco o euskera; en Paraguay también se habla el guaraní; en Bolivia además de español se habla el quechua y el aimara; y en Perú también se habla el quechua. Y por qué existe la confusión entre español y castellano? El término castellano es más antiguo que el término español, y se refiere a un dialecto en la región de Castela, cuando España todavía no existía.
Practicando
M
1) Teniendo por base el mapa, indica qué países hispano hablantes hacen frontera con Brasil.
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2) ¿Por qué otro nombre es conocido el español? Cuál es el origen de ese nombre? 3) Escribe las lenguas oficiales de Paraguay y Bolivia.
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Respuestas ¡(Muy) bien, (¿Y tú?) (¿Y usted?)! ¡Estupendamente/ Fenomenal! Voy tirando. ¡Fatal! / ¡Muy mal! / ¡Mal
Presentación Soy... / Me llamo... /Mi nombre es...
Respuestas ¡Encantado (de conocerte)! ¡Mucho gusto! ¡Mucho placer! ¡Es un placer!
Practicando 4) Presenta una expresión equivalente a los términos en negrita: a) Me llamo Lucas. b) ¡Hola! ¿Cómo estás? c) Me voy estupendamente. d) Mucho gusto. 5) Cambia el tratamiento de las frases abajo: a) ¿Cómo te llamas? b) ¿Cómo está usted?
Informalmente: Te presento a…/ Quiero que conozcas a… Formalmente: Le presento a… / Quiero que usted conozca a… / Desearía presentarle el / la Además: Este/Esta es… Respuesta: Mucho gusto, encantado (de conocerte), mucho placer, es un placer
Despedirse
¡Hasta pronto! ¡Hasta luego! ¡Hasta la vista! ¡Hasta mañana! ¡Chao! ¡Adiós! Quien nace en … Perú – peruano/ Colombia – colombiano/ Italia – italiano/ Francia – francés/ Alemania – alemán/ Paraguay – paraguayo/ Japón – japonés/ Grecia – griego/ Suecia – sueco/ Portugal – portugués/ Canadá – canadiense/ Guatemala – guatemalteco/ China – chino/ México – mexicano/ España – español/ Venezuela – venezolano/ Estados Unidos – estadounidense/ Argentina – argentino/ Cuba – cubano/ Uruguay – uruguayo/ Bolivia – boliviano/ Chile – chileno/ Ecuador – ecuatoriano Brasil/ - brasileño
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Siguiendo una conversación, hay otros elementos que son importantes para mantener un buen diálogo. Puedes preguntar la nacionalidad de la persona, presentar a un amigo e incluso despedirnos. Mira abajo las maneras de se hacer esto y algunas nacionalidades:
Presentar a alguien
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3) Preguntar origen, presentar a alguien, despedidas y nacionalidades
Preguntar el origem
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Pregunta Informal: ¿De dónde eres? ¿De dónde sois? Pregunta Formal: ¿De dónde es usted? ¿De dónde son ustedes? Respuestas: Soy … (nacionalidad) Soy de… (país) Somos…
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Practicando
Espanha
4) Verbos ser y llamarse
El verbo ser expresa las características de una persona o cosa. Ya el verbo llamarse es utilizado para saber el nombre o apellido de una persona.
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A Espanha é um país localizado na chamada Península Ibérica, onde também está localizada Portugal, e se encontra a sudoeste de toda a Europa. É chamada de Península uma região que é cercada quase que completamente por água, como é o caso da Espanha. Daí sua participação tão forte na expansão das navegações durante o século XVI e ter influenciado tantos países a falarem o espanhol, fato que se concretiza até hoje. Mas a Espanha não se limita a navegações: já ouviu falar em Ibiza ou Barcelona? Conhece o famoso time de futebol do Barcelona? São pontos importantíssimos da Espanha e que valem a pena conhecer. Entra lá no www.galeracult.com.br!
6) Escribe las nacionalidades respectivas a cada país: a) Colombia: _______________________ b) Francia: _________________________ c) Canadá: _________________________ d) Paraguay: _______________________
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ESPANHOL
Verbo Ser
Comprensión lectora
Yo soy Tú eres Él/Ella/Usted es Nosotros (as) somos Vosotros (as) sois Ellos/Ellas/Ustedes son
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Los pollitos en fuga
Verbo llamarse
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Practicando
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Yo me llamo Tú te llamas Él/Ella/Usted se llama Nosotros (as) nos llamamos Vosotros (as) os llamáis Ellos/Ellas/Ustedes se llaman
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7) Completa los fragmentos del diálogo con la expresión adecuada. a) ___________________ a Rosa. (Diálogo Informal) Encantado. b) Sr. Gutiérrez, __________________ a Carlos, el nuevo abogado de nuestra empresa. c) ¿De dónde eres? R. _______________brasileño.
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8) Completa los huecos con el verbo ser en Presente de Indicativo: a) Mis hermanos nacieron en Argentina. Ellos _________ argentinos. b) Tú _____________ el amor de mi vida. c) Marta ___________ una persona muy equilibrada. d) Nosotros ____________ amigos de Lucía. e) Y vosotros, ¿Quién _____________ ?
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9) Completa las frases con los verbos abajo: Me llamo – te llamas – se llama – nos llamamos – os llamáis – se llaman a) Nosotros ____________ Pedro y Juan. b) Mi tía ____________ Carmen.
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c) Ustedes ____________ María y Bernardo. d) Yo ____________ Paula. e) ¿Cómo ____________?(tú) f) Vosotros ____________ Julia y Vanea. 4
Los Pollitos en Fuga muestra la historia de un grupo de gallinas que buscan desesperadamente su libertad antes de ser descuartizadas y convertidas en pasteles por la maléfica señora Tweedy, dueña de un gallinero que tiene todo el aspecto de un campo de concentración nazi. Sus métodos para lograr que las gallinas pongan más huevos son bastantes radicales y salvajes, lo que hace que los animales intenten escapar a la más mínima oportunidad sin lograrlo. Es entonces cuando una de ellas, Ginger, conoce providencialmente a un gallo americano de nombre Rocky quien les enseñará a las demás la forma como pueden volar para escapar de su tormento. El problema es que Rocky es propiedad de un circo que lo está buscando afanosamente y además, no es capaz de volar. De esta forma, las gallinas tendrán que encontrar lo antes posible la forma de obtener su libertad. (Fuente: MegaEditores S.A.C - www.cuentosdedoncoco.com)
Contesta respecto al texto en portugués. 10) ¿Cuál es el tema principal de la historia Los Pollitos en Fuga? 11) ¿A qué se compara el gallinero donde viven las gallinas? 12) ¿Qué hecho va a traer la esperanza de escaparse del gallinero?
1) ¿Cuántos países poseen el español como lengua oficial? 2) ¿Cuáles son las cuatro lenguas oficiales de España?
6) Completa las frases con el verbo llamarse: a) ¿Cómo ___________________ tu mejor amiga? b) Mis amigos ___________________ Pedro y Carla. c) ¿Nosotros __________________ Alfredo y Roberto. d) ¿Cómo ___________________ ustedes?
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C) Me llamo Carmen. a) ¡Mucho gusto! b) ¡No hay de qué!
5) Contesta a las preguntas expresando la nacionalidad del país que está entre paréntesis. a) ¿De dónde eres? R. __________________________(Chile) b) ¿De dónde son ellos? R. ______________________ (Ecuador)
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B) ¿_________________________? Soy Carlos. a) ¿Te presento a un amigo? b) ¿Cómo te llamas? c) ¿Qué tal estás? d) ¡Encantado!
4) Quién nace en Estados Unidos es ____________.
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3) Apunta la expresión que completa correctamente el diálogo. A) ¿_______________________? R. Bien. ¿Y usted? a) ¿Cómo estás? b) ¿Cómo te va? c) ¿Cómo está usted? d) ¿Dónde está usted?
c) ¡Gracias! d) ¡Por supuesto!
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Profundizando
Desafiando
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1) En el diálogo abajo hay un error. Descúbrelo y arréglalo. Victoria: ¡Hola, Daniel! Daniel: ¡Hola! ¿Cómo estás? Victoria: ¡Bien, gracias! ¿Y tú? Daniel: Muy bien. Victoria: Me alegro. Daniel, le presento a una muy buena amiga. Ella es Ana. Ana: ¡Hola! Soy Ana López. Daniel: Encantado de conocerte. Soy Daniel Gardel. Victoria: ¿Adónde vas? Daniel: Estoy yendo a la biblioteca. Necesito buscar unos artículos de diario para un caso que tenemos. Victoria: Como siempre, trabajando tanto. Nosotras estamos yendo al centro comercial. Necesito unos zapatos. Daniel: Bueno entonces, que la pasen bien. Victoria: Gracias. Saludos a tus padres. Daniel: ¡Cómo no! ¡cuídate! Ana, muy lindo en conocerte. Ana: Igualmente. ¡Chao!
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Pesquisando
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ESPANHOL
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Resumiendo
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Si no sabes el significado de una palabra, busca en el diccionario de la Real Academia Española: www.rae.es
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• Español y castellano no son lenguas diferentes; son nombres diferentes para la misma lengua; • Saludos: Podemos saludar las personas de dos maneras; a) Formalmente: ¿Cómo sigue usted?; ¿Cómo está usted? b) Informalmente: ¿Qué tal?, ¿Cómo estás? • Presentaciones: Para presentarnos podemos utilizar expresiones como: Me llamo...; Soy...; Mi nombre es... • Preguntar la origen: Podemos preguntar la nacionalidad de una persona de dos maneras: a) Formalmente: ¿De dónde es?; ¿De dónde son? b) Informalmente: ¿De dónde eres?; ¿De dónde sois? • Presentar a alguien: Cuando queremos presentar una persona a una otra podemos hacerlo de dos maneras: a) Formalmente: ¡Le presento a!; ¡Quiero que usted conozca a ... b) Informalmente: Te presento a ...; quiero que conozcas a ... • Al fin de una conversación o diálogo, podemos despedirnos utilizando expresiones como: ¡chao!, ¡hasta luego!, ¡hasta mañana!, etc. • Verbo ser: Yo – soy / Tú – Eres / él-ella-usted – Es / Nosotros (as) somos / Vosotros (as) sois / ellos-ellas-ustedes – son. • Verbo llamarse: Yo – me llamo / Tú – te llamas / él-ella-usted – se llama / Nosotros (as) nos llamamos / Vosotros (as) os llamáis / ellos-ellasustedes – se llaman.
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GEOGRAFIA 6o ANO
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Direção Executiva: Fabio Benites
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Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico: Alan Giles Dominique Coutinho Erlon Pedro Pereira
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Gestão Editorial: Maria Izadora Zarro
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Irium Editora Ltda Rua Desembargador Izidro, no 114 Tijuca - RJ CEP: 20521-160 Fone: (21) 2560-1349 www.irium.com.br
A reprodução desta obra, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem autorização expressa, sujeitará o infrator, nos termos da Lei no 6.895, de 17/12/80, às penalidades previstas nos artigos 184 e 185 do Código Penal.
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PRINCIPAIS MOVIMENTOS DA TERRA
Objetivos de aprendizagem:
• Compreender a localização no espaço através da rosa dos ventos e de instrumentos naturais, como a lua e as estrelas;
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• Entender as coordenadas geográficas e sua importância.
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GEOGRAFIA
1) O Sistema Solar
Júpiter
Mercúrio
Sol
Urano
Vênus Terra
Marte
Saturno
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A maioria dos planetas pertence a dois grupos: quatro pequenos planetas rochosos próximos ao Sol (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte); e quatro planetas mais distantes, gigantes gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno). Entre os planetas rochosos e os gigantes gasosos existe a faixa de asteroides, que contém milhares de pedaços de rochas orbitando ao redor do sol. A maior parte desses corpos do Sistema Solar se move em volta do Sol em órbitas elípticas localizadas em um fino disco ao redor do Equador solar. Todos os planetas orbitam o Sol na mesma direção (movimento contrário ao dos ponteiros do relógio quando visto de cima) e todos, menos Vênus e Urano, também giram com seus eixos nesta direção. As luas também giram enquanto orbitam ao redor dos planetas. O Sistema Solar, como um todo, orbita em torno do centro de nossa Galáxia, a Via Láctea. Durante o movimento de translação, por ter uma órbita elíptica, a Terra não fica sempre na mesma distância do Sol. Essa distância varia de 151.000.000Km no seu ponto mais afastado, chamado afélio, e 147.000.000Km no seu ponto mais próximo, chamado de periélio. 2
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Netuno
Sol
Órbita elíptica
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Você saberia explicar o que é o Sistema Solar e como ele funciona? O Sistema Solar é composto por uma estrela central (o Sol) e os corpos celestes que orbitam ao redor dessa estrela. Esses corpos incluem oito Planetas, mais Plutão e suas 61 luas conhecidas, além de asteroides e cometas.
Periélio (ponto mais próximo do Sol)
Direção da rotação planetária Planeta orbitando o Sol
Afélio (ponto mais afastado do Sol)
Texto Complementar I
O caso de Plutão
Sua descoberta foi semelhante à de Netuno. Foi descoberto matematicamente através das pequenas perturbações existentes nas órbitas de Urano e Netuno, e a primeira imagem visual dele foi obtida através da comparação de fotografias (18 de fevereiro de 1930). Este planeta anão pôde ser detectado por muitos instrumentos e, inclusive, por telescópios amadores através de processos fotográficos especiais. Durante um período de cerca de vinte anos, existe uma facilidade de sua observação: é por causa da grande excentricidade de sua órbita. Desde 1989 até 14 de março de 1999, sua distância foi menor que a do último e oitavo planeta do Sistema Solar, Netuno. Essa aproximação aumentou sua luminosidade em até oito vezes. A partir dos anos 70 do século XX, é que se obteve dados sobre a superfície desse planeta anão. Foi detectada a presença de metano congelado a uma temperatura de -210°C e uma fina camada atmosférica supostamente de metano gasoso. Seu tamanho é inferior à Lua.
2) Os movimentos da Terra
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2.1) Rotação
Certamente, você já ouviu dizer que o Sol nasce no leste e se põe no oeste. Este fato nos dá a sensação de que o Sol se move de leste para oeste. Durante muito tempo, acreditou-se que o Sol se movia ao redor da Terra, o que hoje já foi definitivamente descartado. Então, como podemos explicar esse movimento aparente do Sol? Na verdade, é a Terra que se move em torno do seu próprio eixo, num movimento que chamamos de Rotação. Este movimento em torno do eixo imaginário, que atravessa os pólos, ocorre de oeste para leste, por isso, o Sol aparece no leste e desaparece no oeste. A rotação dura cerca de 24 horas – mais precisamente 23 horas, 56 minutos e 4 segundos – tendo como principal consequência a sucessão dos dias e das noites. Enquanto uma das faces do planeta está iluminada (dia), a outra está escura (noite). Se a Terra não realizasse esse movimento, uma face do planeta seria eternamente iluminada e a outra, uma escuridão total. Assim, o homem vem utilizando, desde a antiguidade, este movimento como referência de tempo, um dia é igual a 24 horas, ou seja, o tempo aproximado de rotação da Terra em torno do seu eixo imaginário. Ou para os antigos, um dia é igual ao tempo que o Sol gasta para passar duas vezes pelo mesmo lugar. É importante observar que o eixo imaginário que corta a Terra apresenta uma inclinação, uma variação entre a duração do período de iluminação (dia) e de escuridão. Enfim, não é todo dia ou noite que apresenta 12 horas de duração. Veremos esses efeitos mais adiante, ao estudarmos o movimento de translação.
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Em 1978, foi descoberto um “satélite” de Plutão por J. Christy. Este foi batizado com o nome de Caronte. Uma série de fotos revelam que sua translação é cerca de 6,39 dias, que parece coincidir com a rotação do planeta anão. Se confirmada, essa coincidência será única no Sistema Solar, ou seja, o satélite nunca nasce nem se põe. Recentemente, dois novos satélites foram descobertos ao redor de Plutão: são eles Hidra e Nix. Eles foram confirmados por astrônomos empregando o Telescópio Espacial Hubble da NASA em maio de 2005 e receberam inicialmente os nomes provisórios de S/ 2005 P1 e S/2005 P2. Por ser o planeta anão do Sistema Solar com o menor número de informações, o interesse é tanto que a NASA estava programando para 2001 o lançamento do Expresso para Plutão (Pluto Express), uma sonda pequena para estudá-lo. Esse projeto foi cancelado e substituído pela sonda Novos Horizontes lançada em janeiro de 2006 e deverá estar próxima de Plutão no ano 2015.
(http://www.cienciaviva.info/o-caso-plutao-o-planeta-anaodo-sistema-solar/)
Terra
Equ ado r Noite
Inclinação do eixo terrestre Pólo Norte Dia
Raios solares
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Em 24 de agosto de 2006, a União Astronômica Internacional (UAI) formalmente rebaixou Plutão de um planeta oficial para um planeta anão. De acordo com as novas regras um planeta deve satisfazer três critérios: deve orbitar o Sol, deve ser enorme o suficiente para a gravidade moldá-lo dentro da forma de uma bola e deve estar livre de outras coisas fora do caminho em sua vizinhança orbital. As últimas medidas definiram Plutão e 2003UB313 (Xena) orbitando entre destroços de gelo do Cinturão de Kuiper e Ceres, o qual está em um cinturão. De acordo com as novas regras, Caronte perde a condição de satélite e passa também a ser um planeta anão e nós passamos a ter um sistema de duplo planeta orbitando ao redor do Sol. A Terra, assim como os outros corpos celestes, executa inúmeros movimentos no espaço. Esses movimentos exercem grande influência sobre as nossas vidas. Dos muitos movimentos que a Terra realiza, dois são fundamentais para a humanidade. E por sua importância, na dinâmica do tempo cronológico e do clima, devem ser estudados. Estes são os movimentos de rotação e translação.
Eix pól o dos os
Plutão: um planeta anão
Pólo Sul
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GEOGRAFIA
2.2) Translação
Força de atração da Terra
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Fala aí, galera! Você saberia me explicar o porquê nós ficamos de pé sobre a Terra? Primeiro, mano, é preciso que você entenda a diferença entre peso e massa, eu sei que no dia a dia confundimos os dois, mas chamamos de peso aquilo que é massa, mas você verá que é fácil. Massa é a quantidade de matéria que o corpo, que nosso corpo possui, um exemplo prático: se você compra um saquinho de feijão, você estará comprando uma quantidade de massa de feijão igual a um quilograma (1 kg). Sua massa pode ser 30 kg, 35 kg, 40 kg, etc. e isto será a sua quantidade de matéria. Se você quiser saber a massa de um corpo, você vai colocá-lo numa balança e o problema está resolvido... Bom, se a balança funciona, né meu. Observe agora que eu não preciso explicar o que é força... O que é força? Você sabe quando está fazendo força, talvez não saiba medi-la, não tem problema, não mediremos força no nosso papo agora. O problema é que existem na natureza forças de origem diferentes, que tomam nomes diferentes, quer ver um exemplo?! A força que um ímã atrai um prego é de origem magnética, totalmente distinta da força que você pode fazer sobre uma cadeira. Mas, para explicarmos o porquê ficamos de pé sobre a Terra, temos que conhecer outro tipo de força: a força de origem Gravitacional. Se prepara que lá vem bomba!!! Desde muitos séculos atrás, o homem já sabia que matéria atrai matéria. É cara, você é constituído de matéria, você atrai e é atraído por outra matéria, seja ela qual for. Coube ao famoso cientista inglês Isaac Newton descobrir como se calcula essa força denominada Força Gravitacional. Ele descobriu que ela só é uma força com um valor sensível quando, pelo menos, um dos dois corpos que se atraem tem uma massa muito grande, mas bota grande nisso... É o caso do planeta Terra, porque atrai os corpos que estão próximos a ele. A massa da Terra é algo bastante próximo de 6 x 1024 kg (6.000.000.000.000.000.000. 000.000 kg), fala sério, é muita massa! Pois bem, a Terra age sobre todos os corpos que estão sobre sua superfície, aplicando sobre eles uma força de atração. É a Força de Atração Gravitacional, esta sim, tem um valor sensível, nós a chamamos de Peso. Ela é aplicada no centro do nosso corpo nos puxando para o centro da Terra, daí o fato de podermos permanecer “colados”, deitados ou em pé, não importa, sobre a superfície da Terra. Saiba mais em galeracult.com.br. Tipo, fui!
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Ao mesmo tempo em que a Terra realiza o movimento de rotação, ocorre outro movimento, o de translação. A simultaneidade destes movimentos é fundamental para a compreensão dos principais fenômenos astronômicos que influenciam as nossas vidas. O movimento de translação é executado em torno do Sol, ou seja, é a órbita que o planeta descreve. Este movimento completo tem a duração de 365 dias e 6 horas, por convenção, um ano. Entretanto, ao usarmos o movimento de translação como referência para o período de um ano, teríamos um grande problema: cada ano começaria em uma hora diferente. Por exemplo, se este ano começou às 0:00 horas, o seguinte começaria às 6:00 horas, e depois, às 12:00 horas e assim sucessivamente. Para resolver este problema, foi criado o ano bissexto. A cada três anos com 365 dias, temos um quarto ano com 366 dias, um dia a mais em fevereiro, compreendendo as 18 horas que foram desconsideradas nos três anos anteriores. Não podemos esquecer, como já foi dito anteriormente, que a Terra apresenta uma inclinação de 23° 27’ em seu eixo imaginário. Por isso, durante o movimento de translação, um hemisfério quase sempre vai se apresentar mais iluminado que o outro. As únicas exceções serão os dois dias de equinócio que veremos adiante. Essa diferença de iluminação entre os hemisférios, causada pela inclinação do eixo terrestre associada ao movimento de translação, tem como principal consequência a sucessão das estações do ano. Assim, durante os 12 meses de duração da translação, temos a sucessão de quatro estações, três meses cada, sendo o início e o fim destas determinados pelos fenômenos astronômicos chamados: solstício e equinócio.
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Terra em 21 de junho
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Terra em 23 de setembro
Terra em 21 de março
Terra em 21 de dezembro
Movimento de translação.
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1) Sobre os movimentos de rotação e translação, responda: a) Como eles ocorrem? b) Quais são as suas durações? c) Cite as principais consequências desses movimentos para as nossas vidas.
Raios solares
AT
• 21 de junho – Este dia marca o solstício de verão do hemisfério norte. Os raios solares incidem perpendicularmente sobre o trópico de Câncer, determinando o dia de maior insolação do ano neste hemisfério. Neste mesmo dia, temos o período de iluminação (dia) mais longo do ano e o período de escuridão (noite) mais curto. É o iní-
21 de março
23 de setembro
• 21 de março – equinócio de outono, no hemisfério sul e equinócio de primavera, no hemisfério norte; • 23 de setembro – equinócio de primavera, no hemisfério sul e equinócio de outono, no hemisfério norte.
Praticando 2) Qual a consequência da inclinação do eixo terrestre para a iluminação dos hemisférios ao longo do ano? 3) O que é solstício e equinócio? Quando estes fenômenos ocorrem?
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EF2GEO6-01
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21 de dezembro
• 21 de dezembro – Este dia marca o solstício de verão do hemisfério sul. Os raios solares incidem perpendicularmente sobre o trópico de Capricórnio, determinando o dia de maior insolação do ano. Neste mesmo dia, temos o período de iluminação (dia) mais longo do ano e o período de escuridão (noite) mais curto. É o início do verão no hemisfério sul. Temos de forma oposta, o solstício de inverno do hemisfério norte, o período de menor insolação do ano este hemisfério. Desta forma, apresenta-se neste hemisfério o período de iluminação (dia) mais curto e o período de escuridão (noite) mais longo do ano. Trata-se do início do inverno no hemisfério norte.
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Durante o movimento de translação, os raios solares incidem diretamente ou perpendicularmente ao Equador em dois momentos. A esse fenômeno, damos o nome de equinócio, que ocorre nos dias 21 de março e 23 de setembro. Nestas datas, os hemisférios se encontram igualmente iluminados e o período de iluminação (dia) e de escuridão (noite) apresentam a mesma duração de 12 horas. Quando este fenômeno ocorre antes do verão, é chamado de equinócio de primavera e quando ocorrem antes do inverno é chamado de equinócio de outono. Um determina o início da primavera e o outro, o início do outono.
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Raios solares
É o momento do ano em que os raios solares incidem diretamente ou perpendicularmente (formando um ângulo de 90°) sobre um dos trópicos. Este fenômeno marca o início do verão e do inverno. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano, uma vez no dia 21 de dezembro e a outra, no dia 21 de junho.
21 de junho
4) Equinócio
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3) Solstício
cio do verão no hemisfério norte. Temos de forma oposta, o solstício de inverno do hemisfério sul, o período de menor insolação do ano, neste hemisfério. Desta forma, apresenta-se no hemisfério sul o período de iluminação (dia) mais curto e o período de escuridão (noite) mais longo do ano. Trata-se do início do inverno neste hemisfério.
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Praticando
GEOGRAFIA
5) Zonas climáticas da Terra
Texto complementar II
N
Tró pic od Equ eC ado ânc r er Tró pic od eC apr icór nio
S
21 de junho Raios solares perpendiculares
Círculo Polar antártico
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Por fim, podemos dividir a Terra em zonas de acordo com o ângulo e a dinâmica de incidência dos raios solares: • Zona Glacial Ártica: entre o Pólo Norte e o Círculo Polar Ártico; • Zona Temperada do Norte: entre o Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer; • Zona Equatorial ou Intertropical: entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio; • Zona Temperada do Sul: entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico; • Zona Glacial Antártica: entre o Círculo Polar Antártico e o Pólo Sul. Zona Polar ou Glacial Ártica
Zona Temperada do Norte
M
Trópico de Câncer
Equador
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Praticando 4) Em quantas zonas climáticas podemos dividir o planeta? Cite e dê as características de cada uma delas. 5) Quais as linhas imaginárias que determinam as zonas climáticas do planeta?
Zona Temperada do Sul EF2GEO6-01
(Revista National Geographic, março de 2003.)
Zona Tropical
Trópico de Capricórnio
Zona Polar ou Glacial Antártica Zonas climáticas.
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Em Macapá, a linha imaginária que abraça o globo terrestre e separa os dois hemisférios é riscada em alto-relevo, no chão, no monumento batizado Marco Zero, e também define o traçado de uma grande avenida, a Equatorial. Em outro ponto de latitude 0, fica o curioso estádio de futebol Zerão, que tem um lado do gramado no hemisfério norte e outro no sul. A linha do meio de campo é a do Equador. É no dia do equinócio, este mês, que Macapá celebra esta peculiaridade da geografia local. Nos equinócios – do latim aequi (igual) e noctium (noite) -, o Sol nasce, precisamente, no leste e se põe no oeste, situação que faz com que o dia e a noite tenham a mesma duração em todo o planeta. (No resto do ano, ao contrário, um hemisfério é mais iluminado que o outro, o que gera diferença entre os períodos diurno e noturno.) Isso ocorre porque o eixo ao redor do qual a Terra gira sobre si mesma é inclinado em relação ao plano de sua rotação em torno do Sol. O equinócio é, portanto, o nome dado aos dois pontos (ou dias) em que a trajetória aparente do Sol, na esfera celeste, alinha-se com o Equador. O Sol atinge essas posições por volta de 21 de março e 23 de setembro, no início das estações da primavera e do outono. São dias em que ele se projeta sobre um furo, projetado no monumento Marco Zero (acima) e incide diretamente sobre a linha em alto-relevo no chão. “O equinócio é um dia peculiar na vida da capital do Amapá. Ele mexe com a sensibilidade das pessoas, que vão ao Marco Zero para festejar”, comenta Roseli Gaspar, diretora do Instituto de Turismo do Amapá.
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Círculo Polar ártico
O equinócio é tempo de festa em Macapá
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Como observamos, os raios solares podem incidir perpendicularmente sobre os trópicos de Câncer, o Equador e o de Capricórnio. Por isso, a zona intertropical é a zona mais quente do planeta, onde é quente o ano inteiro. Nas latitudes superiores aos trópicos, em nenhum momento do ano, os raios solares incidem perpendicularmente, o que provoca elevada amplitude térmica ao longo do ano. Já o círculo polar Ártico e o círculo polar Antártico determinam as áreas de sombra, sobre as quais, em um período do ano, os raios solares não conseguem atingir. A figura abaixo mostra o início do inverno no hemisfério Sul, momento em que o polo sul não é iluminado, por isso, é muito frio.
6) Por que a zona glacial é a menos iluminada?
Aprofundando 1) Com base na figura abaixo, são feitas as seguintes afirmações:
3 4
Sol
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2 1
III) Na posição 3, no hemisfério norte é inverno, e a velocidade do movimento de translação é a mais lenta ao longo da órbita.
IV) Nas posições 1 e 2, temos equinócio de outono e de inverno para o hemisfério sul, respectivamente.
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2) O periélio é o ponto em que os planetas: a) estão girando mais devagar em suas órbitas; b) se aproximam mais da órbita da Terra; c) estão invisíveis para o observador terrestre; d) se encontram mais próximos do Sol.
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a) ao sistema solar, e está indicando a posição de um satélite artificial; b) à trajetória de um satélite artificial até alcançar a Lua; c) a uma galáxia (Via-Láctea) e o círculo indica a localização do sistema solar na referida galáxia; d) o sistema solar, e o círculo indica a localização do planeta Terra; e) à trajetória típica de um cometa.
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I) Na posição 2, temos solstício de inverno para hemisfério sul e de verão para hemisfério norte. II) Na posição 4, a velocidade do movimento de translação é maior do que na posição 2.
Quais estão corretas? a) Apenas I; b) Apenas II; c) Apenas III; d) Apenas II e III; e) Apenas II e IV.
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3) A figura a seguir refere-se:
4) No dia 21 de dezembro, ou seja, no solstício de verão, do hemisfério sul, o Sol está em posição perpendicular ao: a) trópico de Câncer; b) trópico de Capricórnio; c) equador; d) círculo polar ártico; e) círculo polar antártico. 5) No dia 21 de março, ou seja, no equinócio de outono, do hemisfério sul, o Sol está em posição perpendicular ao: a) trópico de Câncer; b) trópico de Capricórnio; c) equador; d) círculo polar ártico; e) círculo polar antártico.
Desafiando
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1) A posição indicada na figura a seguir marca, em nosso planeta, o início de uma estação em cada hemisfério. N Esta estação é: Terra a) a primavera no Hemisfério Norte, estando a Terra no equinócio; b) o outono no Hemisfério Sul, estando a Terra nas proximidades do solstício; c) o verão meridional, estando a Terra nas proximidades do solstício; d) o outono setentrional, estando a Terra no equinócio; Sol e) o verão setentrional, estando a Terra no solstício. S
Pesquisando
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GEOGRAFIA
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Procure e explique em seu caderno o que aconteceria se o eixo da Terra não fosse inclinado. Pesquise quais cidades brasileiras têm as noites mais longas durante o solstício de inverno.
Resumindo
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• Nosso sistema solar é composto por oito planetas: quatro densos e rochosos; e quatro gasosos; • Os planetas do nosso sistema solar orbitam o Sol; • O nosso planeta exerce dois movimentos: o de rotação e o de translação; • O movimento de rotação é executado ao redor do seu próprio eixo e tem a duração de aproximadamente 24 horas, definindo os dias e as noites; • O movimento de translação é executado ao redor do Sol, tendo a duração de 365 dias e 6 horas. Esse movimento é responsável pela definição das estações do ano; • Solstício é o momento em que os raios solares atingem diretamente os trópicos, marcando o início do verão (dia mais longo do ano) e do inverno (noite mais longa do ano). O solstício de verão acontece no dia 21 de Dezembro no hemisfério sul, quando os raios solares atingem o Trópico de Capricórnio. O solstício de inverno acontece no dia 21 de Junho no hemisfério sul, quando os raios solares atingem o Trópico de Câncer; • Equinócio é o momento em que os raios solares atingem diretamente a Linha do Equador, marcando o início do outono ou da primavera. Durante o equinócio, os dias e as noites tem a mesma duração. Ocorre nos dias 21 de março e 23 de setembro; • As zonas climáticas da Terra são as zonas definidas pela iluminação do sol. Elas são divididas em: Zona Glacial do Norte, Zona Temperada do Norte, Zona Intertropical, Zona Temperada do Sul e Zona Glacial do Sul.
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HISTÓRIA 6o ANO
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Direção Executiva: Fabio Benites
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Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico: Alan Giles Dominique Coutinho Erlon Pedro Pereira
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Gestão Editorial: Maria Izadora Zarro
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Irium Editora Ltda Rua Desembargador Izidro, no 114 Tijuca - RJ CEP: 20521-160 Fone: (21) 2560-1349 www.irium.com.br
A reprodução desta obra, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem autorização expressa, sujeitará o infrator, nos termos da Lei no 6.895, de 17/12/80, às penalidades previstas nos artigos 184 e 185 do Código Penal.
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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA
Objetivos de aprendizagem:
• Refletir sobre os diferentes significados da palavra História e entender que o homem é um ser social e que todos os seres humanos são sujeitos da História;
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• Analisar a importância dos diferentes tipos de fontes históricas e a forma como elas são utilizadas pelos historiadores, compreendendo o quanto o respeito à diversidade cultural é importante para evitar o anacronismo e o preconceito;
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• Perceber que o calendário é uma invenção social, o que justifica a existência de diferentes calendários numa mesma época.
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HISTÓRIA
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Qual a primeira coisa em que você pensa quando ouve a palavra “História”? Não sei se você já ouviu falar neste termo, mas costumamos afirmar que “História” é uma palavra polissêmica. Isso quer dizer que ela possui muitos significados. Podemos dizer, por exemplo, que História é toda vivência, costumes e relações sociais dos homens ao longo do tempo. Ela corresponde, então, a tudo aquilo que aconteceu na vida dos seres humanos, ao processo vivido pelas diferentes sociedades. Mas a História não diz respeito apenas aos fatos em si, ela também está relacionada com a forma como essas experiências e acontecimentos são analisados e interpretados. Podemos dizer, portanto, que a História é ainda a ciência que analisa o passado da humanidade, ou seja, é o estudo das mudanças sofridas pelas sociedades ao longo do tempo. Esse estudo do passado é muito importante, pois além de enriquecer o nosso conhecimento, ajuda-nos a compreender melhor o que acontece no presente. Afinal, se você parar pra pensar, tudo o que acontece hoje em dia é consequência de fatos ocorridos tempos atrás. A discriminação que existe contra os negros atualmente, por exemplo, está, sem dúvida, relacionada com a escravidão que eles sofreram no passado. Outro exemplo é a grande diminuição na quantidade de povos indígenas no Brasil, que certamente tem origem na forma como esses povos, no geral, foram tratados quando os portugueses chegaram a estas terras para explorá-las. Percebemos, assim, que a História é uma ciência relacionada não só ao passado, mas também ao presente.
que possa sobreviver. Pense na sua própria vida. Você consegue se imaginar vivendo sozinho? Provavelmente não. É por essa razão que a história se dedica a estudar a vida do homem em sociedade, analisando a forma como ele age sobre a natureza e o modo como se relaciona com outras pessoas. Dessa forma, concluímos que o homem faz a sua própria história, pois ele é capaz de transformar a sua vida e a vida dos outros. Logo, podemos afirmar que, independentemente da fama, da riqueza ou da profissão, todo homem é sujeito da história, já que esta é formada pelas ações dos homens ao longo do tempo. A história não é feita somente por reis, presidentes ou grandes generais, visto que todos eles dependem da colaboração de outras pessoas, até mesmo para que suas ordens sejam cumpridas. O homem não age sozinho, pois, como dissemos, ele é um ser social. Assim, não devemos atribuir a uma única pessoa o mérito por um grande feito ou a culpa por uma guerra, por exemplo.
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1) O que é história e para que serve
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2) Os sujeitos da história O homem é o único ser capaz de fazer história. Afinal, ele não vive totalmente à mercê da natureza, mas consegue agir sobre ela, de acordo com os seus interesses e as suas necessidades. Contudo, o ser humano jamais poderia viver sozinho, de forma completamente independente e isolada, porque ele é um ser social, que em todas as fases de sua vida depende de outras pessoas para 2
Praticando
1) Quem são os sujeitos da História? Justifique.
3) Fontes e fatos históricos Durante muito tempo, os historiadores – isto é, os especialistas dedicados ao estudo da História – concentraram suas análises apenas nos fatos históricos, ou seja, nos grandes acontecimentos que afetam a sociedade como um todo. Tais episódios continuam a ser estudados, mas o mais importante deixou de ser o fato em si. Os historiadores estão mais preocupados em analisar o contexto em que o fato aconteceu e as transformações que ele ocasionou, enfim, as suas consequências para a sociedade. Se você estivesse estudando num passado não muito distante, por exemplo, seria obrigado a decorar dezenas de datas e nomes de personagens importantes, como, por exemplo, Pedro Álvares Cabral e a sua chegada ao Brasil no dia 22 de abril de 1500. É claro que esse fato foi muito marcante, porém mais relevante do que memorizar essas informações é pensar no que motivou a viagem de Cabral e quais as consequências da sua chegada a essas terras, tanto para os povos
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simplesmente têm opiniões diferentes, atribuem sentidos variados para o mesmo fato. Aliás, é isso que enriquece a história, as discussões sadias e a busca incansável pelo conhecimento.
Praticando 2) O que são fontes históricas? Com que objetivo elas são analisadas pelos historiadores?
4) Diversidade cultural O trabalho do historiador, ao analisar e interpretar os fatos ocorridos no passado, também tem que levar em consideração a grande diversidade cultural que existe. Mas você sabe o que isso significa? Diversidade cultural está relacionada à grande variedade de culturas espalhadas pelo planeta. Cultura, por sua vez, diz respeito ao conjunto de costumes específicos de cada sociedade. São padrões de comportamentos, crenças e valores característicos de um determinado grupo. Percebemos, então, que cada sociedade possuiu formas diferentes de viver e ver o mundo, e que, mesmo dentro de uma mesma sociedade, podem existir valores culturais diferentes. Essa diversidade cultural está muitas vezes ligada ao meio e à época em que as pessoas viveram ou vivem. Portanto, ao analisarmos um fato, é importante sabermos o contexto em que ele ocorreu, já que ele não pode ser estudado de for3
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que já viviam aqui, como para aqueles que foram surpreendidos com a notícia dessa grande “descoberta”. Além disso, vale lembrar que, embora Cabral tenha ficado famoso por ser o líder da expedição, ele não chegou aqui sozinho. Todos os outros homens que o acompanharam e sofreram com ele as angústias e os medos de estarem navegando por mares desconhecidos foram também responsáveis pela realização desse fato histórico e são tão sujeitos da história quanto ele. No passado, os historiadores costumavam analisar apenas a história de personagens famosos, enquanto atualmente tais especialistas vêm buscando, cada vez mais, resgatar aspectos da vida e do cotidiano de pessoas comuns. Afinal, hoje entendemos que a História não é construída apenas por grandes homens e acreditamos que existe uma inevitável circularidade cultural entre os variados grupos. Isto significa que há uma influência recíproca, ou seja, de mão dupla, entre as formas de agir e pensar dos diferentes indivíduos e grupos sociais. Para realizar seu trabalho, os historiadores analisam as fontes históricas, isto é, os vestígios deixados pelos nossos ancestrais e que ajudam esses especialistas a transformar a história vivida pelos homens em histórias contadas. Durante muito tempo, acreditou-se que somente as fontes escritas – como cartas, jornais ou livros – seriam importantes e confiáveis. Hoje em dia, no entanto, os historiadores atribuem um significado muito grande às demais fontes, como, por exemplo, pinturas, fotografias, esculturas, restos de construções e objetos variados, como vestimentas, vasos, pratos, ferramentas, moedas, dentre muitos outros. Além disso, é importante acrescentar as chamadas fontes orais, que são relatos passados de uma geração para outra ou contados diretamente por pessoas que viveram o momento histórico que se pretende estudar. Porém, é necessário destacar que as fontes não falam por si só. Elas são analisadas e interpretadas pelos historiadores. Estes, portanto, podem apresentar pontos de vista diferentes sobre o mesmo acontecimento, de acordo com a interpretação que cada um fez dos documentos analisados. Isso, no entanto, não quer dizer que alguns estejam mentindo e outros dizendo a verdade, eles
HISTÓRIA
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Casamento realizado no Brasil em 2013
como existem formas variadas de contar o tempo, existem também diferentes calendários. Eles foram criados a partir da observação da natureza e da utilização de fatos considerados importantes por cada povo. Alguns calendários antigos são utilizados por determinadas civilizações até os dias de hoje, como o muçulmano, o judeu, o chinês e o cristão. No Ocidente, o calendário mais utilizado é o cristão, cujo marco inicial é um fato relacionado à religião: o nascimento de Jesus Cristo. Este fato foi considerado tão importante por alguns povos, que eles decidiram dividir o tempo em duas partes: antes e depois de Cristo. Os anos do período a.C. (antes de Cristo) são colocados em ordem decrescente (do maior para o menor), enquanto os anos do período d.C. (depois de Cristo) aparecem em ordem crescente (do menor para o maior).
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ma isolada. É, pois, um erro tentarmos explicar as ações humanas do passado ou de outras sociedades do presente de acordo com os nossos próprios valores culturais. Isso é o que chamamos de anacronismo. Precisamos, assim, ser cuidadosos, tentando compreender a maneira como as pessoas em outras sociedades ou em outras épocas vivem ou viviam e que não estão erradas só por serem diferentes da nossa. Logo, devemos fazer uma análise crítica, evitando fazer julgamentos e acabar cometendo o anacronismo.
a.C.
d.C. Nascimento de Jesus Cristo
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anos 9 8 7 6 5 4 3 2 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Casamento realizado na Índia em 2013
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5) Tempo e espaço
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Para entender a história é preciso, antes de tudo, saber onde e quando os fatos ocorreram. É necessário conhecer, portanto, o tempo e o espaço de cada acontecimento, evitando sempre o risco de cometer o anacronismo. Aliás, você sabia que a contagem do tempo não é a mesma para todos os povos? Afinal, eles estabeleceram de formas diferentes a duração das horas, dos dias, dos meses e dos anos, observando a natureza e suas mudanças. O calendário foi criado exatamente com o objetivo de marcar a passagem do tempo. Porém, 4
O estudo da história nos obriga a trabalhar com longos períodos de tempo. Por essa razão, costuma-se, por exemplo, agrupar os anos em década (10 anos), século (100 anos) e milênio (1.000 anos). De todas elas, a forma mais utilizada é o século, que geralmente é indicado em algarismo romano.
Praticando 3) Um século tem _____ anos e ______ décadas. Cinco séculos têm______ anos e _____ décadas. 18 séculos têm ______ anos e _______ décadas. O século I da era Cristã teve início com o nascimento de Cristo e terminou no ano 100. Já o século II começou em 101 e terminou no ano 200, e assim por diante. Os anos compreendidos no período anterior ao nascimento de Cristo devem obrigatoriamente vir acompanhados da sigla a.C., o que não ocorre no período posterior, quando a data pode aparecer sem a sigla d.C. Você já ouviu, por exemplo, alguém afirmar que
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maneira, no ano de 2016 da tradição cristã, os judeus celebram a chegada do ano 5777. Outro calendário bastante utilizado na atualidade é o calendário muçulmano ou islâmico. Ele começa a ser contado a partir do dia em que, de acordo com a religião muçulmana, o profeta Maomé teria partido da cidade de Meca em direção à cidade de Medina, em busca de proteção contra as perseguições que vinha sofrendo. Este fato teria ocorrido no dia 16 de julho de 622 e é conhecido como Hégira. Mas você saberia dizer, dentre todos os calendários existentes, qual é o mais antigo? A resposta certa é o chinês. Pesquisas mostram que ele é contado desde o ano 2636 a.C, o que faria do ano 2016 o ano 4652 desse calendário. O calendário chinês é dividido em ciclos de doze anos, cada um representado por um animal diferente. Em 2008, o calendário chinês começou um novo ciclo, entrando no ano do rato. Seguindo-se, portanto, a sequência utilizada pelos chineses, em 2016 celebramos o ano do macaco. De qualquer maneira, é importante esclarecer que desde 1912 a China segue oficialmente o calendário gregoriano. Entretanto, a população mantém suas antigas tradições, sendo o ano novo chinês a maior festividade do país.
O ciclo chinês Você conhece o calendário chinês? Cara, super irado o modo como funciona. Você sabe qual o seu ano: cavalo, cão, coelho, macaco? Não sabe? Galera, então vem pro meu mundoooooooo!!!! (www.galeracult.com.br)
Ciclo chinês 1 Zi (rato)
7 Wu (cavalo)
2 Chou (boi)
8 Wei (carneiro)
3 Yin (tigre)
9 Shen (macaco)
4 Mao (coelho)
10 You (galo)
5 Chen (dragão)
11 Xu (cachorro)
6 Si (serpente)
12 Hai (porco)
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estamos no ano 2016 d.C? Não está errado, mas soa um pouco estranho, concorda? Essa informação já está subentendida. Dizer que estamos no ano 2016, de acordo com o calendário cristão, significa basicamente dizer que Jesus Cristo nasceu há 2016 anos. Você já tinha pensado nisso? O calendário cristão é também conhecido como calendário gregoriano, já que foi aprovado pelo Papa Gregório XIII, em 24 de fevereiro de 1582. Ele é considerado um calendário solar, pois leva em consideração o período de tempo que a Terra leva para dar um giro completo em torno do Sol, o qual corresponde a 365 dias, 5 horas e 49 minutos. Assim, para compensar as horas que sobram a cada ano, decidiu-se pela inclusão de um dia no mês de fevereiro, a cada quatro anos, sendo estes chamados de anos bissextos. Além disso, o ano do calendário gregoriano é dividido em 12 meses, seguindo-se, assim, a tradição dos antigos calendários lunares, os quais se baseavam nos períodos de 12 lunações, sendo cada uma delas o intervalo entre duas luas novas consecutivas, que corresponde a cerca de 30 dias. De qualquer modo, como você leu acima, as sociedades não contam a passagem do tempo da mesma maneira, sendo a existência de diferentes calendários um importante exemplo do quanto a humanidade é rica em culturas e tradições. O acontecimento que marca o início do calendário judaico, por exemplo, é um fato bem anterior ao nascimento de Cristo. Os judeus utilizam como ponto de partida para seu calendário a criação do mundo, de acordo com a tradição hebraica. Portanto, para determinar uma data concreta, os judeus, no século XI, somaram o tempo de existência de vários personagens bíblicos. A Bíblia afirma, por exemplo, que o primeiro homem, Adão, foi criado seis dias após a criação do mundo por Deus. O documento acrescenta que com 130 anos Adão teve um filho chamado Seth, que, por sua vez, teve, aos 105 anos, um filho chamado Enos, o qual, aos 90 anos, gerou Cainã, e assim por diante. Enfim, somando-se a idade de diferentes personagens bíblicos, os judeus precisaram a data em que Deus teria criado o Universo e esta data serviu para marcar o início do calendário judaico. Ele tem uma diferença de 3.761 anos quando comparado ao calendário cristão. Dessa
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HISTÓRIA
4) Qual o calendário mais utilizado pelos povos do Ocidente? Que fato marca o início desse calendário?
Como saber há quanto tempo um fato ocorreu?
7) A que séculos pertencem os anos a seguir? a) 1631 b) 400 c) 1544 d) 1800 e) 639 f) 17 g) 2032 h) 9
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• Se o fato aconteceu depois de Cristo, basta subtrair o ano em que estamos do ano em que ele ocorreu.
Praticando
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6) Marcando o tempo no nosso calendário
324 – século IV (3 + 1 = 4) 1822 – século XIX (18 + 1 = 19) 2006 – século XXI (20 + 1 = 21)
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Praticando
Há quanto tempo Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil (1500)? 2016 – 1500 = 516 anos
• Se o fato aconteceu antes de Cristo, somam-se as duas datas.
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Há quanto tempo a cidade de Roma foi fundada (753 a.C)? 753 + 2016 = 2.769 anos
Praticando
5) Há quantos anos Cristóvão Colombo chegou à América (1492)? 6) Há quantos anos morreu Alexandre Magno, importante general da Macedônia (323 a.C.)?
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Como descobrir a que século um determinado ano pertence?
• Se o ano tiver apenas um ou dois algarismos significa que pertence ao século I, já que o mesmo vai do ano 1 ao 100.
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• Se o ano terminar com dois zeros, basta tirar os zeros e tem-se o século. 300 – século III 1.600 – século XVI 2.000 – século XX • Se o ano não terminar com dois zeros, tira-se os dois últimos algarismos, soma-se 1 ao número que restar e tem-se o século. 6
Observação 1) Não existe ano zero, nem século zero. O ano 1a.C é seguido do ano 1 d.C. 2) Os séculos sempre começam com o ano que tem os algarismos 0 e 1 no final, e terminam com o ano que tem dois zeros no final. Ex.: Século V – 401 ao 500 Século XI – 1001 ao 1100 Século XVIII – 1701 ao 1800 Século XXI – 2001 ao 2100 3) Repare que os primeiros algarismos do ano em que o século começa correspondem ao número que antecede o século. Além disso, os primeiros algarismos do ano em que o século termina, corresponde ao mesmo número do século.
Praticando 8) Escreva os anos em que começaram e terminaram os seguintes séculos: a) VII b) XIII c) XV d) XIX e) III f) XXI g) X
1) Por que é importante estudar História? 2) O calendário é uma invenção social. Você concorda com esta frase? Justifique. 3) Qual o principal objetivo dos historiadores ao analisarem um fato histórico?
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4) Costumamos afirmar que o homem é um ser social. O que isso quer dizer?
8) Imagine que você seja um historiador e precise levantar o máximo de informações possíveis sobre a infância na Europa no século XVI. Que informações você poderia retirar da pintura abaixo produzida nessa época por um artista flamengo, chamado Pieter Bruegel.
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Aprofundando
5) É correto afirmarmos que as fontes escritas são mais importantes e mais confiáveis do que as demais fontes históricas? Justifique.
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6) O que significa afirmar que existe no mundo uma grande diversidade cultural?
(Pieter Bruegel. Jogos Infantis, 1560)
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7) Identifique em qual das duas figuras abaixo temos o exemplo de um sujeito da história e, em seguida, justifique sua resposta:
Presidente Dilma Roussef
Trabalhadora rural
Desafiando
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1) Analise criticamente as frases abaixo, explicando se você concorda com as afirmações e o porquê: a) D. Pedro I foi o único responsável por um grande acontecimento que mudou a história do Brasil: a sua independência, ocorrida em 7 de setembro de 1822. b) Na história existem afirmações incontestáveis, portanto se dois historiadores apresentam versões diferentes para um mesmo aconte-cimento, certamente uma delas está errada. c) Os povos que seguem a religião muçulmana são menos inteligentes do que nós, pois não acreditam em Jesus Cristo e por isso utilizam um calendário falso.
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2) O objeto representado na imagem ao lado é um ampulheta. Investigue para que ela serve e, em seguida, identifique o porquê desse objeto ter sido escolhido para simbolizar a História.
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Pesquisando
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HISTÓRIA
Resumindo
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1) Pesquise e cole em seu caderno alguns exemplos de fontes históricas que poderão ser utilizadas por historiadores no futuro para estudar as sociedades atuais. 2) Pesquise e cole em seu caderno uma figura que represente um fato histórico do passado ou do presente e identifique-o.
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• A história é uma palavra polissêmica, ou seja, possui muitos significados. Ela se refere tanto à vivência dos seres humanos ao longo do tempo como ao estudo do passado da humanidade; • Todos os seres humanos são sujeitos da história, pois todos participam da mesma e ajudam a construí-la; • Fatos históricos são aqueles acontecimentos que afetam a sociedade como um todo. Ao analisá-los os historiadores procuram entender suas motivações bem como suas consequências para a sociedade; • Para realizar seus estudos os historiadores analisam as fontes históricas que são todos os vestígios deixados pelos nossos ancestrais; • Ao analisar as diferentes sociedades, é preciso que haja respeito à diversidade cultural. Caso contrário, acabamos cometendo anacronismo, ao julgar outras sociedades tendo como base os nossos próprios valores culturais; • A análise de qualquer fato tem que levar em consideração seu tempo e espaço, ou seja, em que época e onde ele ocorreu; • Para marcar a passagem do tempo, as sociedades criaram seus próprios calendários, a partir da observação da natureza e da escolha de fatos por elas considerados importantes; • Os principais calendários existentes são o judeu, o muçulmano, o chinês e o cristão. Este é utilizado pela maior parte dos povos do Ocidente e tem como marco inicial o nascimento de Jesus Cristo.
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INGLÊS 6o ANO
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Direção Executiva: Fabio Benites
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INTRODUCING YOURSELF
Learning Objectives:
• Iniciar o estudo da Língua Inglesa;
• Entender perguntas e respostas com o nome, idade e endereço;
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• Identificar expressões de boas maneiras e saudações.
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INGLÊS
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Joseph: Hi! Anna: Hello! Joseph: My name’s Joseph. What’s your name? Anna: My name’s Anna. Anna: Joseph, this is my friend Paula. Joseph: Hi, Paula. Paula: Hi, Joseph. Anna: How old are you? Joseph: I’m fifteen years old. And you? Anna: I am thirteen years old. Joseph: And you, Paula? Paula: I am twelve. Joseph: What’s your address? Paula: My address is 20 Franklin Street. Anna: Let me go, Joseph. I am in a hurry. Joseph: Nice to meet you, girls. Girls: Nice to meet you, Joseph.
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What is your name?
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Hi! Nice to meet you! What’s your name? Do you speak English? Calma, não precisa ficar assustado. Se você ainda não ouviu essas expressões em inglês, iremos aprendê-las nesse caderno. Vamos lá?! Leia o texto abaixo com bastante atenção.
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1) What’s your name?
Quando se deseja saber o nome de alguém, você pergunta “Qual seu nome?”, não é mesmo?! Então, em inglês isso é muito simples: “What’s your name?”e a resposta será “My name is Mary.” (“Meu nome é Maria.”). What is
My name is
= your name?
My name’s
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What’s
= Thiago.
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My name’s Piu -Piu.
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My name’s Taz.
• Now you! Draw yourself and answer: What is your name?
2) Greetings
2) Reading! Peter: Good morning. Jack: Good morning. Peter: My name’s Peter. What’s your name? Jack: My name is Jack. Peter: Nice to meet you, Jack. Jack: Pleased to meet you, Peter.
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Quando encontramos com alguém dizemos “Bom dia!”, “Boa tarde!” ou “Boa noite!” e, em inglês, dizemos “Good morning!”, “Good afternoon!”, “Good evening!” (quando encontramos alguém à noite) e “Good night!” (quando nos despedimos de alguém à noite). Além disso, quando temos o prazer de conhecer alguém, dizemos “Nice to meet you!”,“Glad to meet you!”, “Pleased to meet you!” ou “It’s a pleasure to meet you!” e como resposta: “Nice to meet you too!”,“Glad to meet you too!”, “Pleased to meet you too!” ou “It’s a pleasure to meet you too!”. Além desses, temos o nosso “Oi!” ou “Olá”, que em inglês são “Hi!” e “Hello!” e para nos despedirmos, dizemos: “Good bye!”, “Bye!” e “So long!”, ou seja, “Tchau!” e “Até logo!”.
c)
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• Temos ainda: – What’s your full name? My full name is Kimberly Adams Crawford. – What’s your first name? My first name is Kimberly. – What’s your middle name? My middle name is Adams. – What’s your last name? My last name is Crawford. And you? What’s your full name?
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Copy from the text: a) Prazer em te conhecer! b) Bom dia! 3) Complete the microdialogues: Peter: Hannah, this is my friend, Liza. Hannah: Pleased to meet you, Liza. Liza: _____________________________________. b) Liza: Good morning, Hannah. Hannah: _______________________________, Liza.
As expressões que significam “Prazer em conhecê-lo (a)!” devem ser utilizadas sempre que você for apresentado a alguém. Pleased to meet you. Glad to meet you. Nice to meet you.
c) Tony: _________________________________, John. John: Nice to meet you, too.
Practicing
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1) Write “Good morning!” under the correct picture. a)
b)
4) Answer about yourself. a) What’s your first name? b) What’s your middle name? c) What’s your last name?
3) Good manners expressions Assim como em Português, temos expressões de boas maneiras como “Obrigado(a)!”, “De nada!”, “Dá licença!” e “Desculpa!” em Inglês. Estas ficam assim: “Thanks!” / “Thank you!”, “You’re welcome!”, “Excuse me!” e “Sorry!”.
Practicing 5) Complete with the polite words: EF2ING6-01
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Don’t forget it!
You’re welcome! Excuse me! Sorry! Thanks! / Thank you! 3
INGLÊS
Don’t forget it!
4) How are you?
5) How old are you?
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Quando deseja saber se a pessoa está bem, você pergunta “How are you?”, “What’s up?” , “How is it going?” e responde “I’m fine.”, “I’m Ok.”, I’m happy.” ou I’m tired.” etc. Read carefully: Susan: Hi! What’s your name? Mike: Hello! My name’s Mike. The teacher: Good morning, class! The students: Good morning, teacher! The teacher: How are you today? The students: Fine.
Numbers 1 one 2 two 3 three 4 four 5 five 6 six 7 seven 8 eight 9 nine 10 ten 11 eleven 12 twelve 13 thirteen 14 fourteen 15 fifteen 16 sixteen 17 seventeen 18 eighteen 19 nineteen 20 twenty 21 twenty-one 22 twenty-two 23 twenty-three 30 thirty 40 forty 50 fifty 60 sixty 70 seventy 80 eighty 90 ninety 100 one hundred
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O que você diria... a) Ao entrar em uma sala? b) Ao receber um favor? c) Ao fazer um favor? d) Ao esbarrar em alguém?
Quando queremos saber a idade de alguém perguntamos “How old are you?” e respondemos
ER IA L
“I am ____ years old.”. So, how old are you?
How old are you?
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AT
I’m six years old.
4
How old are you?
Practicing I’m thirty-one years old.
6) Answer these questions about your family: a) How old is your grandmother? b) How old is your grandfather? c) How old is your mother? d) How old is your father? e) How old is your sister? f) How old is your brother? g) How old are you?
6) What’ s your address?
Practicing 7) Answer, as in the model: How old are you? (6) I’m six years old or I’m six. a) How old are you? (19) b) How old are you? (17) c) What’s your name? (Mark) d) What’s your name? (Bob) e) What’s your address? (15 / Santa Isabel Street) f) What’s your address? (27 / Hardson Street)
NÁ
LI SE
My address is 19, Wood Street.
My address is 5, Jam Street.
Deepening 1) Complete the dialogue: Jeff: Good morning.
DE A
Quando queremos saber o endereço de alguém perguntamos “What’s your address?” e respondemos “It’s 188, Uruguai Street.” ou “My address is 188, Uruguai Street.”. Ainda podemos perguntar de onde a pessoa é, qual a sua origem, como, por exemplo, “Where are you from?”. Para essa pergunta, temos a seguinte resposta: “I’m from Rio, Brazil.” ou “I’m from Brazil.”.
M
AT
O Brasil e o Rio de Janeiro, em particular, vivem uma época de grandes eventos esportivos internacionais que atraem pessoas do mundo inteiro. Para se comunicar com toda essa galera, o inglês é quase sempre utilizado, inicialmente. No Brasil, temos que aprender a falar o quanto antes, mas há muitos países onde as pessoas já “nascem falando” inglês, porque é idioma oficial ou língua secundária da população. O começo da necessidade de falar inglês nós conhecemos, já que é devido à importância econômica dos Estados Unidos. Mas, esse mesmo país só tem a língua como oficial devido à colonização da Inglaterra, que teve muitas outras colônias no mundo inteiro. Esses países, independentes e falando inglês, representam quase 20% da população mundial. Além desse grande número, muitas outras pessoas de outros países são consideradas fluentes em inglês, e isso acaba aumentando ainda mais essa proporção. Não dá para ficar de fora, não é? Saiba mais sobre esse número no portal da galeracult.com.br Ou seja, let’s speak English, my friends!
Jeff: My (b) _______ ‘s Jeff. And yours? Anne: It’s Anne. My (c) _________ is 28 Sta. Clara Street.
I’m ten (d) ________ old. Jeff: How (e) _________! I’m ten and I live on Sta. Clara, too. 2) Read the text and fill in the form. My name is Janaína Alencar Bastos. I’m from São Paulo, Brazil. I’m a student. I’m 11 years old. My birthday is on December 12th. My favorite pop group is J-Quest. First name: Middle name: Last name: Occupation: City: Country: Age: EF2ING6-01
ER IA L
Let’s speak English, my friends!
Anne: Good (a) _____________.
Favorite pop group: 5
INGLÊS
Thais: It’s 10, Market Street. Jane: What about the zip code? Thais: 60749. Jane: And your phone number? Thais: 551-9206.
b) How old is your mother? ( ) She’s 30. ( ) She’ is 30. ( ) He’s 40. ( ) No, it is not.
Thais: ________________________________ .
Jane: Ok. _____________________________ , Thais.
NÁ
5) Read the conversation and write the correct word on the line: are - from - I’m - meet - my - name - where – you John: My name is John. What’s your __________? Mary: __________ name is Mary. John: Nice to __________ you, Mary. Mary: Nice to meet __________ too, John.
DE A
c) How old is your father? ( ) Yes, old is your father. ( ) It’s 36. ( ) He is 36. ( ) He’s is 29.
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3) Mark the correct option: a) How old is your grandfather? ( ) She is 61. ( ) He’s 60. ( ) She’s 20. ( ) Yes, it is.
d) What is your address? ( ) My address is 90. ( ) My address is 96, Rubas Street. ( ) He’s 81, Salvador Street. ( ) No, it’s not my address.
ER IA L
e) What is your granfather’s address? ( ) No, it’s not. ( ) She is 41, Brazil Street. ( ) He is 61, Lotus Street. ( ) It is 68, Alves Street.
Mary: I’m __________ New York. Where __________ you from?
John: _______________ from Denver. 6) Crossword: → across (1) Adeus! (2) Boa noite! (3) Olá! (4) Bom dia!
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M
g) What is your name? ( ) No, it is not. ( ) It’ is Michael. ( ) It’s Mike. ( ) My name Bob.
4) Complete this dialogue between Jane and Thais with polite words. Jane: What’s your address, Thais? Thais: In Brazil or here in the States? Jane: Here, in Jefferson City. 6
↓ down (1) Oi! (2) Até logo!
1 1 2
AT
f) What is your brother’s address? ( ) Yes, it is my brother’s address. ( ) He is fine. ( ) It is Franklin Street, 19. ( ) It is 19, Franklin Street.
John: __________ are you from?
3
4
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Challenging
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Tina Scot is three years old. Her sister is Betty and their mother is Carol. Betty is five and Carol is twenty-nine. 1) Answer in English. a) What is Tina’s mother’s name? b) How old is she? c) What s Tina’s sister’s name? d) How old is she? e) How old is Tina?
NÁ
2) Ask questions: a) ________________________________________________? My name’s Leila.
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b) ________________________________________________? It’s 456, Uruguai Street. c) ________________________________________________? I’m twenty-five.
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3) Read the text and write True or False.
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Hi everybody! Nice to meet you! My name is Christina Adams Delano, but my friends call me Chris. I’m twelve years old. I’m from the USA. I live in New York. It is a big city and everybody says that it doesn’t sleep and it is true, but I like to live here. My father’s name is Bob and he’s an engineer. He works hard and because of this, he stays all day at work. He’s forty-five years old. My mother’s name is Diana and she’s a designer. She’s forty-three years old. I have a small pet and it’s a dog. So, this is my family. a) The girl’s nickname is Chris. ( ) T ( ) F b) She’s fifteen years old. ( ) T ( ) F c) She’s Italian. ( ) T ( ) F d) She likes to live in NY. ( ) T ( ) F e) Her mother is a designer. ( ) T ( ) F f) Her father’s name is Bob. ( ) T ( ) F
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INGLÊS
Searching
What is = your name? What’s
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Summarizing
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Procure e cole em seu caderno tirinhas que exemplifiquem o que você aprendeu nesse caderno “Introducing yourself”.
My name is
= Thiago.
My name’s
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• What’s your full name? My full name is Kimberly Adams Crawford. • What’s your first name? My first name is Kimberly. • What’s your middle name? My middle name is Adams. • What’s your last name? My last name is Crawford. • Good morning!, Good afternoon!, Good evening! e Good night!; • Nice to meet you!, Glad to meet you!, Pleased to meet you! ou It’s a pleasure to meet you!; • Nice to meet you too!, Glad to meet you too!, Pleased to meet you too! ou It’s a pleasure to meet you too!; • Hi! e Hello!; • Good bye!, Bye! e So long!; • Thanks!/Thank you!, You’re welcome!, Excuse me! e Sorry!; • How old are you? I am _____ years old. • What’s your address? It’s 15, Santa Isabel Street.
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LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL 6o ANO
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Direção Executiva: Fabio Benites
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Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico: Alan Giles Dominique Coutinho Erlon Pedro Pereira
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Gestão Editorial: Maria Izadora Zarro
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Irium Editora Ltda Rua Desembargador Izidro, no 114 Tijuca - RJ CEP: 20521-160 Fone: (21) 2560-1349 www.irium.com.br
A reprodução desta obra, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem autorização expressa, sujeitará o infrator, nos termos da Lei no 6.895, de 17/12/80, às penalidades previstas nos artigos 184 e 185 do Código Penal.
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A INTERAÇÃO
Objetivos de aprendizagem:
• Identificar os diferentes códigos de que o homem dispõe para se comunicar; • Desenvolver habilidades da leitura de textos não verbais e exercitar os níveis de significação do código quando verbal;
AT
• Reconhecer os interlocutores como parceiros de interação verbal e os elementos que atuam no momento da produção da linguagem;
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• Diferenciar e fazer uso adequado das linguagens formal e informal.
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REDAÇÃO
1) A linguagem
LI SE
• Uma das nossas maiores necessidades é a de interagir com os outros. Para que isso ocorra de forma satisfatória, é importante fazermos uso adequado da linguagem, levando em consideração o nosso interlocutor e a situação em que ocorre a produção do nosso enunciado. • Vale a pena lembrar que a língua é um poderoso instrumento de ação social, ela pode esclarecer ou dificultar o relacionamento elntre as pessoas. Que tal conhecê-la e usá-la de forma coerente?
Agora, leia atentamente a história que segue.
Texto II
NÁ
É possível contar uma história fazendo uso apenas de imagens? Antes de responder, observe com atenção a sequência dos quadrinhos.
As rãs andavam muito amoladas porque viviam sem lei, por isso pediram a Zeus que arranjasse um rei para elas. Zeus percebeu a ingenuidade das rãs e jogou um toco de árvore no lago. No começo as rãs ficaram apavoradas com o barulho da água quando caiu o toco e mergulharam bem para o fundo. Um pouco depois, vendo que o toco não se mexia, subiram para a superfície e escalaram o toco. Aquele rei não prestava, pensaram, e lá se foram pedir outro rei a Zeus. Mas Zeus já tinha perdido a paciência e lhes mandou uma cegonha, que num instante devorou todas as suas súditas. Você deve ter notado que se trata de uma história contada por meio de palavras, e não imagens como no texto I. A esse tipo de linguagem, que se concretiza por meio de palavras, damos o nome de linguagem verbal. Não importa a linguagem que se utiliza para interagir com o outro, o fundamental é a adequação da mesma à situação e à intenção proposta.
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Texto I
As rãs em busca de um rei
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Para criar essa história, o autor adotou uma linguagem específica que apresenta uma unidade diferente da palavra: a imagem. A esse tipo de linguagem damos o nome de não verbal. Para não esquecer! No último quadrinho, a indicação sobre o estado emocional do robô “o robô sensível” não representa uma intenção de comunicação, é apenas uma sinalização ao leitor a fim de contextualizá-lo melhor. São inúmeros os recursos utilizados para transmitir uma mensagem sem usar a palavra como unidade. Confira!
Símbolos
Notas musicais
Gestos
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Cores
A seguir você tem outro texto para análise.
Texto III
Praticando
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Texto I
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Textos como esse – textos publicitários – combinam unidades próprias de diferentes linguagens (verbal e não verbal). Quando isso acontece, dizemos que a linguagem utilizada é a linguagem mista. Esse tipo de linguagem é bem comum também em histórias em quadrinhos. Confira! Observe a charge:
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Qualquer que seja o tipo de linguagem que utilizamos, a mensagem só será compreendida se ambos – quem a transmite e quem a recebe – conhecerem o código utilizado. Denomina-se código o conjunto de sinais e regras usados por um grupo para se comunicar. São inúmeras as possibilidades de comunicação por meio dos códigos: Códigos verbais: as diferentes línguas. Códigos não verbais: o código de trânsito, o código musical... A Língua Portuguesa é o código mais utilizado em nosso país nas situações de comunicação. É formada por palavras e leis combinatórias por meio das quais as pessoas interagem. Um único indivíduo não é capaz de transformá-la.
Comunicação
É possível expressar o pensamento de diversas formas e a tirinha em quadrinhos é um bom exemplo de expressão de linguagem. 1) No texto, a personagem Mafalda é convidada pelo amigo Miguelito para ir até sua casa. Como a mãe do menino os recebe? Justifique sua resposta. 2) Que tipo de linguagem é empregada nos quadrinhos? Comente. 3) Que código caracteriza o processo de comunicação dos quadrinhos acima? 4) Tomando como referência a expressão facial dos personagens, é possível perceber que há mudança comportamental diante da atitude da mãe do menino. Como os dois reagem a essa situação?
Texto II
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Os gestos são muito amplos e a linguagem não verbal muda de acordo com cada país e cada cultura local. O jeito como a pessoa fala, como se expressa, a voz que impõe e até mesmo os gestos que costuma utilizar, normalmente, dizem muito sobre cada nação e os seus hábitos. Posso te dizer, caro (a) amigo (a), que já passei por maus bocados nessa história de cumprimentar as pessoas com o nosso típico “dois beijinhos” e ter gente me olhando torto. Entra lá no www.galeracult.com.br e saiba mais como não passar pela mesma cilada!
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REDAÇÃO
2) A comunicação
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Quando nos fazemos entender por uma pessoa e modificamos seu comportamento, dizemos que ocorre comunicação. A mensagem, ou seja, tudo o que uma pessoa transmite a outra em forma de linguagem, é a grande responsável por esse processo. Repare, no texto em seguida, que, durante a conversa, várias mensagens são produzidas, codificadas e decodificadas. Isso se dá pelo simples fato de o receptor (aquele que recebe a mensagem) entender o que está sendo transmitido pelo emissor (aquele que inicia o processo).
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NÁ
5) A partir da leitura da charge (considerando imagem e texto), é correto afirmar que: a) Em função de a charge representar apenas a semana da consciência negra, ela pouco critica a situação dos negros. b) O homem que oferece a flor e um aperto de mão ao personagem negro representa o apoio crescente do governo para tirar os negros da situação de abandono. c) Os negros são sempre lembrados, independente do dia da consciência negra. d) A charge demonstra que os negros vivem em situação de abandono durante todo o ano e apenas no dia da consciência negra eles são lembrados. e) A flor dada ao personagem negro por um personagem branco simboliza a paz entre as raças. 6) O texto II apresenta linguagem: a) verbal; b) não verbal; d) formal; e) escrita.
c) mista;
d)
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c)
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7) Identifique o tipo de linguagem empregado em cada uma das situações abaixo. a) b)
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e)
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f)
Ao entender a mensagem, o receptor elabora uma resposta para a mesma. Se a resposta for adequada, pode-se dizer que a mensagem foi recebida sem ruídos e o ato de comunicação foi concretizado. No entanto, muitos fatores devem ser levados em conta quando produzimos uma mensagem: idade, nível de escolaridade, posição social, ambiente onde se vive. Essas nuances apresentadas recebem o nome de variedades linguísticas.
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Note que a mensagem não é o único elemento responsável pelo processo de comunicação. Existem outros fatores que contribuem para que isso aconteça. Na anedota, a interação verbal entre Joãozinho e o guarda ocorre numa situação específica, verificada num museu. Essa situação é denominada contexto. Contexto é o conjunto dos elementos que deve ser observado no momento da produção da linguagem: quem fala, o que se fala, com quem se fala, com que intenção se fala, como se fala. Assim como o contexto, outros elementos são necessários ao ato de comunicação: Emissor: aquele que diz algo a alguém; Mensagem: tudo que é produzido pelo emissor; Código: conjunto de sinais usados pelos interlocutores;
Podemos dizer que, na anedota, o processo de comunicação não ocorreu com eficiência, pois faltou ao receptor maiores informações a respeito do assunto tratado. Para que o ato de comunicação aconteça de maneira esperada, é preciso que não haja falha em nenhuma das etapas. É imprescindível que os elementos estejam em perfeita harmonia.
Praticando Texto III
Conversa de mãe e filha — Manhê, eu vou me casar. — Ah? O que foi? Agora não, Anabela. Não está vendo que eu estou no telefone? — Por favor, por favoooooor, me faz um lindo vestido de noiva, urgente? — Pois é, Carol. A Tati disse que comprava e no final mudou de ideia. Foi tudo culpa da... — Mãe, presta atenção! O noivo já foi escolhido e a mãe dele já está fazendo a roupa. Com gravata e tudo! — Só um minutinho, Carol. Vestido de... casar?! O que é isso, menina, você só tem dez anos? Alô, Carol? — Me ouve, mãe! Os meus amigos também já foram convidados! E todos já confirmaram presença. — Carol, tenho que desligar. Você está louca, Anabela? Vou já telefonar para o seu pai. 5
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Leia esta anedota. Joãozinho estava andando pelo museu quando, ao se sentir cansado, resolveu sentar em uma belíssima cadeira que estava no centro da sala principal do museu. Nisso, chega um guarda e o repreende: — Meu filho, você não pode sentar nesta cadeira. Esta cadeira é de Dom Pedro I. Então Joãozinho responde: — Não tem problema. Quando ele chegar eu me levanto!
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3) Os elementos da comunicação
Canal: meio físico que conduz a mensagem; Referente ou contexto: assunto ao qual a mensagem será diretamente relacionada; Receptor: aquele com quem o emissor se comunica. Releia a anedota e procure identificar cada um desses elementos.
NÁ
A língua pode ser empregada de forma diversa, dependendo da situação e do grau de afinidade dos interlocutores. Quando conversamos com alguém que já conhecemos ou temos certa intimidade, empregamos a língua informal. Podemos falar sem muita cerimônia, de maneira mais espontânea. Mas, quando estamos inseridos num contexto em que não conhecemos muito a pessoa ou conversamos com superiores hierárquicos, precisamos ser mais cuidadosos. Gírias, palavras ou expressões desagradáveis não combinam com a situação. Nesse caso, devemos optar pelo emprego da língua formal, aquela que é mais apurada, que exige observação às normas gramaticais.
REDAÇÃO
4) A palavra e seus sentidos
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No ato da escrita ou no ato da fala, é necessário sabermos o sentindo das palavras, pois a comunicação torna-se mais clara e precisa quando isso acontece. E, para que essa missão seja cumprida com maestria, contamos com uma ajuda muito importante, a do dicionário. Ele nos possibilita conhecer novas palavras da língua e seus respectivos significados. No dicionário, as palavras são dispostas em ordem alfabética, facilitando, assim, a vida de quem o manuseia, e, em muitos, ainda podemos encontrar a classificação da palavra, seu plural, como ela deve ser separada em sílabas e pronunciada.
NÁ
— Boa! Diz para ele que depois vai ter a maior festança. Ele precisa providenciar pipoca, bolo de aipim, pé de moleque, canjica, curau, milho na brasa, guaraná, quentão e, se puder, churrasco no espeto e cuscuz. E diz para ele não esquecer: quero fogueira e muito rojão pra soltar na hora do: “Sim, eu aceito”. Mãe? Mãe? Manhêêê!!! Caiu pra trás! Vinte minutos depois... — Acorda, mãe... — Desculpa, eu me enganei, a escola vai providenciar os comes e bebes. O papai não vai ter que pagar nada, mãe, acooooooorda. Ô vida! Que noiva sofre eu já sabia. Mas até noiva de quadrilha?!
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8) Ao longo do texto III, percebemos uma conversa estabelecida entre mãe e filha. Aponte como o humor foi construído no diálogo, evidenciando o que a menina quis contar e como a mãe entendeu sua mensagem.
Texto IV
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9) No início da história, a mãe da menina também estabelecia comunicação com outra personagem além da filha. A partir dessa informação, responda: a) Quem era a receptora do processo comunicativo que tem a mãe como emissora da mensagem? b) Qual meio estabelecia a comunicação entre a mãe e a outra personagem?
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Piratas do Tietê
(Laerte)
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10) Laerte é o autor dessa tirinha. Considere os quadrinhos apenas como parte do caderno de entretenimento de um jornal. a) Quem são os interlocutores nesse processo de comunicação? b) Que tipo de linguagem foi empregado no texto IV?
Observe as três primeiras palavras que aparecem nessa página do dicionário. A ordem alfabética só pode ser estabelecida a partir da quinta letra, pois as quatro iniciais são comuns em todos os vocábulos. Além da ordem alfabética, existe outro recurso que nos ajuda a encontrar palavras no dicionário: as palavras-índice. Elas indicam se a palavra procurada pode ou não ser encontrada naquela página. Mas não basta encontrar a palavra, é importante saber qual dos sentidos é o mais adequado ao contexto. Veja como a palavra veículo é empregada na tirinha.
11) Explique como o cartunista construiu o humor no texto IV. (Quino, Mafalda 2, São Paulo: Martins Fontes, 2002.)
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No dicionário, encontramos assim: ve•í•cu•lo (latim vehiculum, -i)
Praticando
substantivo masculino 1. Qualquer meio de transporte. 2. Viatura, carro, automóvel. 3. Aquilo que conduz, auxilia ou promove. 4. Meio de transmissão, de propagação ou de divulgação. 5. [Farmácia] Excipiente líquido.
Havia um muro alto entre nossas casas. Difícil de mandar recado para ela. Não havia e-mail. O pai era uma onça. A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por um cordão E pinchava a pedra no quintal da casa dela. Se a namorada respondesse pela mesma pedra Era uma glória! Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da goiabeira E então era agonia. No tempo do onça era assim.
NÁ
(veículo, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/ ve%C3%ADculo [consultado em 13-02-2015].)
A namorada
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Texto V
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De todos os resultados apresentados, o que melhor substitui a palavra veículo (no 1o quadrinho), sem alterar o seu sentido original, é meio de transmissão, de divulgação. Todavia, meio de transmissão também não é o único sentido que pode ser atribuído a essa palavra na tirinha. No último quadrinho, veículo assume outro significado: meio de transporte. Assim acontece com as outras palavras da nossa língua, o que determina o sentido que elas apresentam é o contexto. Agora, observe este outro texto.
Observe: “O pai era uma onça.” “No tempo do onça era assim.”
12) Nesses versos, a palavra onça está empregada em sentidos diferentes, que se definem, respectivamente, como: a) enfático e animalesco. b) antipático e velho. c) idoso e antigo. d) bravo e antigo. e) mal-humorado e velho. 13) Substitua a palavra destacada em cada verso por outra sem que o sentido original seja alterado. Se necessário, consulte o dicionário. a) “E pinchava a pedra no quintal da casa dela” b) “Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da goiabeira”
Texto VI
14) O humor da tira acima se faz através da palavra “acho”, que aparece com dois sentidos diferentes. Explique de que forma essa palavra foi percebida pelos interlocutores. 7
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Perceba que a palavra siga apresenta mais de um sentido. Você poderia entendê-la como obedecer às recomendações prescritas pelo médico ou correr atrás do papel, pois o exercício a fará emagrecer. No primeiro caso, o vocábulo apresenta sentido denotativo, aquele que é objetivo e não dá margem a interpretações diversas e particularizadas. Já no segundo, o sentido é menos usual e aparece carregado de subjetividade. Em situações como essa, tira-se a palavra do plano real para assegurar-lhe um sentido figurado, conhecido como Conotativo. Não existe um sentido certo, e sim o mais coerente; depende do resultado que se pretende atingir.
(Barros Manoel de Poesia completa. São Paulo: Leya, 2010.)
15) Lembrando as aulas sobre os elementos da comunicação, a partir do 2o e 3o quadrinhos da tirinha, diga: a) Quem é o emissor? b) Quem é o receptor? c) Qual o código utilizado? d) Qual o canal utilizado? e) Aponte o referente.
Na ponta da língua, memória
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Texto VII
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REDAÇÃO
A memória é capaz de armazenar uma quantidade de informações quase ilimitada, mas precisa de exercícios.
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Nossas lembranças somos nós. Elas são a nossa carteira de identidade cerebral. A memória não deixa você se esquecer de como se faz o laço no sapato, do seu primeiro dia na escola ou da letra de sua música favorita. Para administrar tanta informação, nós temos diferentes tipos de memória. Os cientistas ainda não sabem exatamente como são organizadas essas lembranças. Por que será que certos acontecimentos permanecem vivos na memória enquanto outros se perdem para sempre? Uma corrente diz que as conexões entre os neurônios são reforçadas toda vez que se solicita de novo uma mesma informação. Outra teoria explica as lembranças como depósitos de proteínas entre as células nervosas. A única certeza é que as lembranças são um fenômeno subjetivo. “Cada indivíduo tem uma memória diferente do mesmo fato”, diz o psiquiatra Cássio Bottino, da Clínica da Memória do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Isso acontece porque cada pessoa vê com seus olhos, sua formação e seu estado afetivo.’’ (por Lívia Lisbôa.
super.abril.com.br/ciencia/ponta-lingua-memori)
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16) “Por que será que certos acontecimentos permanecem vivos na memória enquanto outros se perdem para sempre?” Com base nas informações do texto VII, redija um parágrafo de, no máximo, 4 linhas, respondendo a pergunta acima. 17) O título do texto VII foi empregado em sentido conotativo. Crie uma frase em que essa mesma expressão apresente sentido denotativo. 8
Produzindo
LI SE
Proposta 1
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A história a seguir é apresentada ao leitor por meio da linguagem não verbal. Conte-a novamente, só que dessa vez faça uso da linguagem verbal.
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REDAÇÃO
Proposta 2 Alguns quadrinhos não apresentam falas para as personagens. Que tal completá-los?
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LI SE
I)
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II)
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IV)
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III)
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Proposta 3
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Estes anúncios publicitários fazem uso da linguagem conotativa. Observe-os.
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Crie você também mensagens com esse mesmo tipo de linguagem para os que estão a seguir.
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REDAÇÃO
Texto I
Você reconhece quando chega a felicidade?
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Tenho uma forte antipatia pela obrigação de ser feliz que acompanha o Carnaval. Quem foge da folia ganha o rótulo de antissocial, depressivo ou chato. Nada contra o Carnaval. Apenas contra essa confusão de conceitos. Uma festa alegre não significa que você esteja plenamente feliz. E forçar uma situação de felicidade tem tudo para terminar em arrependimento e frustração. Aliás, você reconhece a felicidade quando ela chega? Sabe que está sendo feliz naquele momento? Espere um pouco antes de responder. Pense de novo. Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada1. Não fica ali posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da felicidade diria mais ou menos o seguinte: ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. A licenciosidade de uma noite de Carnaval. Ou um reles2 frenesi2 qualquer, disfarçado de felicidade. A dita cuja é discreta. Discretíssima. E muito tranquila. Ela o faz dormir melhor. E olha, vou lhe contar uma coisa: a felicidade é inimiga da ansiedade. As duas não podem nem se ver. Essa é a melhor pista para o seu Manual de Reconhecimento da Felicidade. Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade, mesmo que esteja superfeliz, não é felicidade. É excitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade chegue. Mas ninguém garante. É temperamental a felicidade. Não vem por qualquer coisa. E para ficar então... hi, não conheço nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira. Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega. Entendeu agora por que a minha pergunta? Será que você sabe mesmo quando está feliz? Ou será que você só consegue saber que foi feliz quando a felicidade já passou?
Eu estudo muito a felicidade. Mas não consigo reconhecê-la. Talvez porque eu seja péssima fisionomista. Ou porque ela seja muito mais esperta do que eu. Mais sábia. Fato é que eu só sei que fui feliz depois. No futuro. Olho para o passado e reconheço: “Nossa, como eu fui feliz naquela época!” Mas no presente ela sempre me dá uma rasteira. Ando por aí, feliz da vida e nem sei que estou nesse estado. Por isso aproveito menos do que poderia a graça que é ter assim, tão pertinho, a tal felicidade. Nos últimos tempos, dei para fazer uma lista de momentos felizes. E aqui é importante deixar claro que esses momentos devem durar um certo período de tempo. Um episódio isolado feliz – como quatro dias de Carnaval, por exemplo – não significa felicidade. A felicidade, quando vem, não vem de passagem. Não dura para sempre, mas dura um tempinho. Gosta de uma certa estabilidade, [...] Sabendo quando você foi feliz, é mais fácil descobrir por que foi feliz. Para ser ainda mais funcional, é bom que a lista seja cronológica. Lendo a minha, constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo. Será que ela está aqui agora? Não sei dizer. Mas a paz de que desfruto agora é um sintoma dela. E isso não tem nada a ver com a tal obrigação de ser feliz desfilando no Sambódromo. Continuo meus estudos. Já tenho certeza de que hoje sou mais amiga da felicidade do que jamais fui em qualquer tempo.
LI SE
Aprofundando
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(Ana Paula Padrão [adaptado] Revista Isto É 2206, de 22/02/2012) Glossário: 1 - Recatada: comportada 2 - Reles: simples
1) Só NÃO se pode afirmar a respeito do texto que a/o: a) felicidade possui características contraditórias. b) ansiedade é antagônica à felicidade. c) ser humano tem obrigação de ser feliz. d) paz e a sabedoria são indicativos de felicidade. e) a autora não sabe reconhecer quando está feliz. 2) Sobre o tema abordado pelo texto, é possível deduzir que: a) o carnaval é o tema principal, gerador das reflexões acerca da felicidade feitas ao longo do texto. b) felicidade e carnaval estão intimamente ligados porque o último garante a primeira.
Há soldados armados Amados ou não Quase todos perdidos De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam Uma antiga lição: De morrer pela pátria E viver sem razão…
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3) Assinale a alternativa em que a palavra entre parênteses pode substituir a destacada sem que haja prejuízo do sentido: a) “Ela é muito recatada.” (ref. 1) (resignada) b) “A licenciosidade de uma noite de carnaval.” (ref. 2) (autoridade) c) “Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.” (ref. 3) (entusiasmo) d) “Mas no presente ela sempre me dá uma rasteira.” (ref. 4) (solidão) e) “Um episódio isolado feliz – como quatro dias de carnaval...” (ref. 5) (trama)
Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer…
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c) felicidade não é somente sinônimo de alegria, muito menos antônimo de tristeza; é de difícil definição e reconhecimento. d) alegria, euforia, ansiedade, paixão, excitação, discrição são atributos relativos à felicidade. e) o carnaval nada tem a ver com alegria.
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Pra não dizer que não falei das flores
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Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não Nas escolas, nas ruas Campos, construções Caminhando e cantando E seguindo a canção…
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Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer…
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Pelos campos há fome Em grandes plantações Pelas ruas marchando Indecisos cordões Ainda fazem da flor Seu mais forte refrão E acreditam nas flores Vencendo o canhão…
Nas escolas, nas ruas Campos, construções Somos todos soldados Armados ou não Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não… Os amores na mente As flores no chão A certeza na frente A história na mão Caminhando e cantando E seguindo a canção Aprendendo e ensinando Uma nova lição… Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer…
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Texto II
Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer…
(Geraldo Vandré)
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REDAÇÃO
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Para potencializar os sentimentos daqueles que se engajaram na luta contra a ditadura, o autor faz uso do sentido conotativo em alguns trechos da canção, como pode ser comprovado nos versos acima. Dessa forma, os vocábulos flores e canhão representam, respectivamente: a) a ideologia e a violência; b) o mal e o bem; c) o poder e a ditadura; d) a natureza e a morte.
(Geraldo Vandré)
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4) A Ditadura no Brasil completou 50 anos em 2014. Foi um período crítico para a nossa política, em que militares assumiram o poder, e pessoas contrárias às ideias do governo eram desaparecidas e torturadas. Os veículos de comunicação, como jornais, revistas e televisão, passaram por forte censura. A música “Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores” participou do III Festival Internacional da Canção e ficou em segundo lugar. Depois disso, teve sua execução proibida durante anos, pela ditadura militar brasileira. A composição se tornou um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura durante o governo militar e foi censurada. A canção de Geraldo Vandré, constitui um chamado à luta contra os ditadores. Esse chamado é evidenciado nos versos: a) “Vem, vamos embora/Que esperar não é saber/ Quem sabe faz a hora/Não espera acontecer” b) “Os amores na mente/As flores no chão/ A certeza na frente/A história na mão” c) “Nos quartéis lhes ensinam/ Uma antiga lição:/ De morrer pela pátria/E viver sem razão” d) “Há soldados armados/Amados ou não/Quase todos perdidos/De armas na mão” 5) Releia os versos: “Ainda fazem da flor Seu mais forte refrão E acreditam nas flores Vencendo o canhão…” 14
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Desafiando
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(Ziraldo. O Menino Maluquinho. In: Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 13 set. 1992)
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1) (Colégio Militar 2009) O Menino Maluquinho é bem conhecido, está sempre fazendo maluquices. Na tirinha anterior, ele está feliz porque tem muito espaço para brincar, só que, repentinamente, não se lembra de nada para fazer. Essa falta de ideia do Maluquinho é representada mediante dois elementos, um verbal e outro não verbal, que são, respectivamente: a) o uso de “algo” e o olhar surpreso do menino no 5o quadrinho. b) a expressão “deu um branco” e o espaço restrito no 1o quadrinho. c) o uso das reticências e o olhar desconfiado do menino no 5o quadrinho. d) a expressão “deu um branco” e o espaço em branco no último quadrinho. e) a expressão “deu um branco” e o espaço limitado nos cinco primeiros quadrinhos. 2) (Colégio Militar 2009) No primeiro e último quadrinhos, as expressões faciais do Menino Maluquinho mostram, respectivamente, os sentimentos de: a) euforia e alívio; d) entusiasmo e decepção; b) alegria e depressão; e) excitação e menosprezo. c) animação e desprezo;
Analisando as falas das personagens, assinale a alternativa que contenha as expressões utilizadas em seu sentido conotativo: a) “Você vai comer asfalto” e “estou morto”. b) “No quinto período” e “você vai comer asfalto”. c) “Ameaça terrorista” e “aula de educação física”. d) “Ameaça terrorista” e “estou morto”. 15
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3) (ENEM)
Pesquisando
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REDAÇÃO
Resumindo
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Agora que você já sabe identificar os diferentes códigos de que dispomos para nos comunicar, busque, em jornais ou revistas, textos que procurem ilustrá-los. Cole em seu caderno dois exemplos de cada (verbal, não verbal e mista). Atenção: ao menos um deles deve apresentar sentido conotativo; aponte qual.
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• Linguagem é a representação de ideias e de pensamentos com o objetivo de realizar a comunicação; • Tipos de Linguagem são: - Verbal: é aquela que utiliza a língua (oral ou escrita), ou seja, tem por unidade a palavra; - Não Verbal: é a que possui outros tipos de unidade, como o gesto, o movimento, a imagem, a dança, por exemplo; - Mista: utiliza tanto a palavra quanto as demais unidades, como histórias em quadrinhos, teatro, televisão, cinema, charges, alguns anúncios publicitários; • Quando nos fazemos entender por uma pessoa e modificamos seu comportamento, dizemos que ocorre comunicação; • Seis elementos são fundamentais para que o ato de comunicação ocorra de forma satisfatória: emissor (aquele que inicia o processo de comunicação, enviando a mensagem), mensagem (tudo o que é transmitido pelo emissor), código (conjunto de sinais utilizado), canal (meio físico adotado), referente (assunto), receptor (quem recebe a mensagem); • A Língua Portuguesa é o código mais utilizado em nosso país nas situações de comunicação; • Denotação: É o uso do signo em seu sentido real, ou seja, o uso da palavra em seu sentido original; • Conotação: É o uso do signo em sentido figurado, simbólico, ou seja, o uso da palavra, dando-lhe outro significado, que não o original; um sentido figurado.
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MATEMÁTICA 6o ANO
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Direção Executiva: Fabio Benites
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Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico: Alan Giles Dominique Coutinho Erlon Pedro Pereira
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Gestão Editorial: Maria Izadora Zarro
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A reprodução desta obra, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem autorização expressa, sujeitará o infrator, nos termos da Lei no 6.895, de 17/12/80, às penalidades previstas nos artigos 184 e 185 do Código Penal.
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CONHECENDO DIFERENTES SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
Objetivos de aprendizagem: • Aprender o sistema de numeração romano;
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• Aprender alguns sistemas de numeração não decimais.
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MATEMÁTICA
Desde quando você acha que o homem utiliza os números?
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Pense, reflita um pouco mais. Não leia a resposta agora, raciocine mais um pouquinho... E aí, pensou?! Resposta: Há mais de 30 mil anos. Quando o homem ainda vivia em grutas e cavernas, há registros em escavações arqueológicas de ossos, pedras, madeiras e outros símbolos, que são o primeiro indicativo da necessidade de contagem. Sendo assim, o conceito de número surgiu da necessidade de contar os objetos com base em outros. Ao conjunto de símbolos e regras que utilizamos para representar quantidades dá-se o nome de sistema de numeração. Egípcios, romanos, babilônios, entre outros, foram povos que elaboraram seus sistemas de numeração própria. Os algarismos que conhecemos são do sistema de numeração indo-arábico, que é o sistema de numeração decimal.
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Observamos nesse contexto que há muito tempo a humanidade precisou quantificar coisas, contar quantos objetos de um determinado tipo tem aqui, quantos objetos de outro tipo têm etc. A partir dessa necessidade, foi preciso também algo que identificasse a contagem, ou seja, um marco que fosse conhecido universalmente e que tivesse o mesmo significado para qualquer pessoa que o visse. Isso serviu inclusive para o símbolo escrito e é nesse momento que, para representar as quantidades, surgem os números. Temos, porém, diversos tipos de forma de escrever os números, vários tipos de representação para uma mesma quantidade, como por exemplo: 5 = V = Five. São três representações diferentes para uma mesma quantidade. Veja uma associação entre algarismos romanos e indo-arábicos:
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1) Sistema de numeração romana Usado na Europa por mais de 1000 anos, devido à expansão do império romano, os algarismos romanos tiveram grande importância. Hoje, ainda é possível observar a utilização de algarismos romanos, por exemplo:
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• Não existe símbolo correspondente ao zero. • Os símbolos fundamentais podem ser repetidos até três vezes e os seus valores são adicionados.
2) Use algarismos romanos para representar: a) Luís quinze b) Ano 34 c) Capítulo 20 d) Século vinte e um e) Papa Pio doze f) Dom Pedro segundo g) Papa Bento dezesseis h) Dom João sexto
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2) Conhecendo os símbolos
X = 10
C = 100
M = 1000
II = 2
XX = 20
CC = 200
MM = 2000
III = 3
XXX = 30
CCC = 300 MMM = 3000
O antes e o agora dos algarismos romanos
Você sabia que os algarismos romanos são utilizados até os dias de hoje? Para a contagem dos séculos e milênios ou para nomeação de reis e papas, os algarismos romanos ainda servem como referência numérica. Há pouco tempo, por exemplo, o padre argentino Jorge Mario Bergoglio foi nomeado Francisco I, substituindo Bento XVI, o alemão Joseph Aloisius Ratzinger. No caso dos reis, tivemos no Brasil, monarcas que utilizaram a titulação Imperial como D. Pedro I e D. Pedro II. Esse último governou o Brasil por mais de 40 anos e ficou conhecido como o “rei sábio”, pelo amor que tinha pela leitura e os estudos. Que lindo, né?! Atualmente, uma rainha de destaque é Elizabeth II da Grã-Bretanha, mas ela é conhecida na Inglaterra como Isabel II e está no poder há mais de 60 anos, desde 1952 quando subiu ao trono inglês com 25 anos de idade. No ano de 2012, recebeu o Jubileu de Diamante pelos 60 anos de reinado. Que máximo! Pelo que parece, o nome Elizabeth atrai longos anos no trono. Sua “xará”, Elizabeth I reinou na Inglaterra por 45 anos entre os anos de 1558 e 1603. Será que a futura Elizabeth III, conseguirá ultrapassar suas antecessoras? Isso, só a história dirá... Saiba mais em www.galeracult.com.br
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I=1
• Uma letra colocada à esquerda de outra de maior valor indica a subtração dos respectivos valores. IV = 5 - 1 = 4
XL = 50 - 10 = 40
CD = 500 - 100 = 400
IX = 10 - 1 = 9
XC = 100 - 10 = 90 CM = 1000 - 100 = 900
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• Só podemos escrever: I antes de V e X X antes de L e C C antes de D e M Uma letra colocada à direita de valor igual ou maior indica soma dos respectivos valores: VII = 5 + 2 =7 CLXXVI = 100 + 50 + 20 + 5 + 1 = 176
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• Traço horizontal sobre o símbolo aumenta 1000 vezes o seu valor. LX = 60.1000 = 60000 XXXV = 35.1000.1000 = 35000000
1) Qual a representação em algarismos indo-arábicos de: a) CVIII b) DCV c) MCC d) XVI7
3) Sistemas de numeração não decimal São sistemas em que a contagem não ocorre agrupando os objetos de 10 em 10. Por exemplo: 3
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Praticando
MATEMÁTICA
5) Represente no sistema de numeração romano: a) 438 b) 54 c) 34 d) 897 e) 12 f) 3.457 g) 7.955 h) 4.583 i) 567 j) 48 k) 49 l) 9.765 m) 8.54 n) 11 o) 999 p) 444 q) 33 r) 5.454 s) 9.898 t) 89 u) 1.997
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• Em dúzias:
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Em grupos de 60:
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Ovos, laranjas, bananas etc, são agrupados de 12 em 12 (em dúzias).
A contagem do tempo, desde os antigos babilônios, é feita de 60 em 60 (60 segundos correspondem a 1 minuto, 60 minutos correspondem a 1 hora). O número de elementos do agrupamento da contagem é chamado de base.
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Exemplo: Para facilitar a contagem de uma grande quantidade de ovos, eles foram separados em grupos de meia dúzia. Qual foi a base utilizada nessa contagem? A base 6.
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Praticando
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3) Quando contamos as garrafas de refrigerante em caixas com duas dúzias, em qual base fazemos a contagem? 4) Quando contamos folhas de papel em pacotes de 100 unidades, em qual base fazemos a contagem? 4
6) Represente o consecutivo dos números abaixo no sistema de numeração romano: a) 6 b) 15 c) 21 d) 43 e) 57 f) 92 g) 543 h) 946 i) 2.000 j) 253 k) 217 l) 444 7) Represente no sistema de numeração indoarábico: a) VII b) XXIV c) CCXVII d) CDLX e) XLIX f) CDXLIV g) MDL h) MCMXVII i)MDCLXXIX j) XV
8) Escreva, em seu caderno, em algarismos romanos, o número formado por 8 unidades de 3a ordem, sete meias dezenas e 38 unidades de 1a ordem.
Aprofundando
9) Escreva em algarismos arábicos, o consecutivo de MMDCCXXIII.
2) Um número tem três algarismos significativos. O algarismo das dezenas é o triplo do algarismo das unidades e o das centenas é a metade do algarismo das dezenas. a) Qual é esse número? b) Escreva esse número por extenso.
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10) Identifique a base que geralmente utilizamos em cada uma das contagens a seguir: a) dos ovos de mercearia; b) das garrafas e uma caixa de refrigerantes; c) dos meses do calendário; d) dos dias comerciais; e) das quinzenas; f) do tempo (hora, minutos e segundos); g) dos séculos.
1) Indique com algarismos o número formado por duas centenas de milhões e três dezenas de milhões.
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3) Escrevendo o algarismo 4 à direita do número 243, o valor do algarismo 4 aumenta ou diminui? De quantas unidades?
12) Quantos dias há em dois meses (comerciais) e três semanas?
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13) Responda: a) Quantas unidades têm em uma dúzia? b) Quantos minutos correspondem a 5 horas e meia? c) Quantos anos correspondem a duas décadas?
5) Quantos algarismos são utilizados para formar o número 231.462.376? a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 e) 10 6) (C.MILITAR) Acrescentando um zero à direita do número inteiro natural _________ ele aumen-
15) Os meses comerciais possuem 30 dias. Dê o correspondente a: a) 180 dias b) 2 anos e meio
dades simples, oito unidades de quinta ordem,
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14) Os ovos são contados em dúzias. Assim, 28 ovos correspondem a 2 dúzias e 4 ovos. Escreva o correspondente para: a) 16 ovos b) 40 ovos c) 36 ovos d) 42 ovos
16) Quantas horas há em 510 minutos? Quantos minutos restam?
tará de 117 unidades. 7) Com os algarismos 8, 2, 1 e 3 o menor número de quatro algarismos que podemos formar é ______ . Este número possui _______dezenas. 8) (C.MILITAR) O número constituído por três uniduas centenas simples e quinze unidades de terceira ordem é: _______________ . 9) (C.MILITAR) Subtraindo de MCMLXXV o número formado de 12 centenas, meia unidade de 4a ordem e 23 dezenas, obteremos em algarismo romano, o número _________ . 5
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11) Quantas semanas correspondem a 20 dias?
4) Utilizando todos e apenas os algarismos 1, 1, 3, 4, 5, 5, responda: a) Qual é o menor número que pode ser formado? b) Qual é o maior número que pode ser formado?
MATEMÁTICA
é _________ .
18) Os números representados por LX e XL no sistema romano têm o mesmo valor. Essa afirmação é verdadeira ou falsa? 19) Complete com o antecessor e o sucessor: Antecessor
Números romanos
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11) (C.MILITAR) Uma contagem em ordem decrescente começa a partir do número 1999. Desta lista, destacou-se o maior número com algarismos distintos. Este número, escrito no sistema de numeração romana, teria a seguinte representação: a) MCMLXXXIX b) MCMXCVIII c) MMXIII d) MCMLXXXVII e) MMCXXX
17) João tem IX de idade, seu irmão mais velho tem XXXI e o mais novo tem V, somando a idade dos três, temos a idade do pai. Quantos anos têm o pai deles?
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10) (C.MILITAR) Complete: Escrevendo o número VIICCCXXVIII com algarismos arábicos, a diferença entre o valor relativo do algarismo de 4a ordem e o valor absoluto do algarismo das dezenas
XXV CCX
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12) Um paciente internado em um hospital está sendo medicado a cada 6 horas (tomando 2 comprimidos). Depois de uma semana este paciente tomou: a) 28 comprimidos b) 48 comprimidos c) 55 comprimidos d) 56 comprimidos e) 60 comprimidos 13) Um ônibus saiu do ponto final às 10h e 30 minutos. Sua primeira parada foi depois de 1h 15 min; e a segunda às 14 h 37 min. Quanto tempo decorreu entre as paradas? 14) Quantos décimos de segundo existem em 1 dia, 15 horas, 35 minutos e 42 segundos?
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15) Uma torneira encheu um tanque em 2 horas e meia. Na primeira hora, sua descarga foi de 2 litros por minuto e, no restante do tempo, de 3 litros a cada 2 minutos. Qual a capacidade do tanque? 16) A fração 5/8 se faz assim: V/ VIII, como se faz essas: a) 4/3 b) 12/5 c) 100/300
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Sucessor
MCCCXIII DL XLIX DCC CCCXV
20) O número MX está escrito no sistema romano de numeração. Qual seria a representação desse número no sistema decimal de numeração? 21) Escreva com símbolos romanos o número que vem depois de: a) 39 b) 27 c) 111 d) 445 22) Escreva com símbolos romanos o número que vem antes de : a) 15 b) 320 c) 1023 d) 777
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1) (C.MILITAR) Do terminal rodoviário Novo Rio partem 2 ônibus, às oito horas da manhã: um para Angra dos Reis e outro para Resende. A partir desta hora, o intervalo da saída dos ônibus para Angra dos Reis é de 15 em 15 minutos e para Resende é de 50 em 50 minutos. A que horas, entre 9 e meio-dia, novamente os dois ônibus sairão juntos? a) 11 h 45 min b) 10 h 45 min c) 11 h 30 min d) 10 h 30 min e) 9 h 50 min
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2) Quando trocamos as posições das letras X e L no número MCXLVI observamos que o número: a) aumenta de 2 dezenas; b) diminui de 20 unidades; c) aumenta de 2 unidades; d) diminui de 2 dezenas; e) diminui de 2 unidades.
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Pesquisando
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Resumindo
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Pesquise e cole em seu caderno exemplos de como são usados os algarismos romanos em nosso dia a dia.
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• Sistema de numeração romana → Usado na Europa por mais de 1000 anos, ainda é possível, atualmente, observar a sua utilização; • Conhecendo os símbolos: I = 1; V = 5; X = 10; L = 50; C = 100; D = 500; M = 1.000; • Sistema de numeração não decimal → sistemas em que a contagem não ocorre agrupando os objetos de 10 em 10. Exemplo: dúzia; grupos de 60.
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PORTUGUÊS 6o ANO
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FONOLOGIA: FONEMAS, LETRAS E SÍLABAS
Objetivos de aprendizagem: • Distinguir som e representação gráfica;
• Identificar as sílabas das palavras e classificá-las considerando a tonicidade e de acordo com o número que apresentam; • Separar corretamente as sílabas;
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• Diferenciar vogais de semivogais.
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PORTUGUÊS
Soli ário Soli ário Soli ário Soli ário
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Poema Moderno Solitário Solidário Solitário Solitário Solidário Solitário Solidário Solidário
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O que você pensa quando escuta “Hoje, nós iremos aprender fonologia?”. Não sei se já estudou ou já ouviu falar sobre isso, mas fonologia é o estudo funcional dos fonemas de uma língua, isto é, para ela só interessam os fatos fônicos que cumprem determinada função na língua. Devido a isso, não interessam a ela certos sons que emitimos, como, por exemplo, o estalar dos lábios. Podemos perceber na história que o homem, primeiramente, se expressou por meio de sons, a fala, e posteriormente, registrou as mensagens utilizando sinais gráficos, a escrita. É assim que acontece conosco: aprendemos a falar, depois a ler e a escrever. Cabe ainda ressaltar que o fonema é a menor unidade sonora que se pode isolar no interior de uma palavra. Este, possui a propriedade de estabelecer distinção entre palavras de uma língua, como, por exemplo, tia x dia; fico x fixo; bola x bela; caro x carro etc. A partir disso, podemos concluir que: • O fonema pode ser representado por uma única letra, como em tia x dia, mas também, por mais de uma letra como em caro x carro; • Uma letra pode representar mais de um fonema, como em fixo, em que a letra x representa dois fonemas [ks]. Dessa forma, os fonemas, na língua escrita, são representados por sinais gráficos denominados letras. Leia o poema abaixo e observe que há oposição dos fonemas consonantais /t/ e /d/.
(AZEREDO, Ronaldo. In: Poesia Concreta)
1) Fonema e Letra
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Fonema é a menor unidade sonora da palavra, podendo ser vogal, semivogal e consoante. O fonema é um som registrado pelo ouvido, já a letra é a representação gráfica do fonema. Assim, nem sempre o número de letras corresponde ao número de fonemas. caneta → 6 letras e 6 fonemas chuva → 5 letras e 4 fonemas lixa → 4 letras e 4 fonemas táxi → 4 letras e 5 fonemas
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Observação
Alguns fonemas, a partir do modo como são realizados, identificam um uso regional da Língua Portuguesa, como podemos perceber no texto a seguir: Asa Branca Quando oiei a terra ardendo Qual fogueira de São João
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Eu preguntei a Deus do céu, uai Por que tamanha judiação Qual fogueira de São João Eu preguntei a Deus do céu, uai Por que tamanha judiação Que braseiro, que fornaia Nem um pé de prantação Por farta d’água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Por farta d’água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Inté mesmo a asa branca Bateu asas do sertão Intonce eu disse adeus Rosinha Guarda contigo meu coração Intonce eu disse adeus Rosinha Guarda contigo meu coração Hoje longe muitas légua Numa triste solidão
c) crucifixo d) janela e) assassinato f) vento g) veleiro h) calma i) luxo j) bombom
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Quando o verde dos teus óio Se espaiar na prantação Eu te asseguro não chore não, viu Que eu vortarei, viu Meu coração Eu te asseguro não chore não, viu Que eu vortarei, viu Meu coração
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Espero a chuva cair de novo Pra mim vortar pro meu sertão Espero a chuva cair de novo Pra mim vortar pro meu sertão
(Compositores: Luiz Gonzaga e Humberto Teixeirahttp://www.kboing.com.br/luiz-gonzaga/1-300052/)
A sílaba é o fonema ou a reunião de fonemas que se pronuncia em um só impulso de voz. a-mi-go se-rei-a pre-sen-ça psi-có-lo-go
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Rei do Baião: Gonzaga
2) Sílaba
Praticando 1) Diga quantas letras e quantos fonemas têm as palavras a seguir: Letras Fonemas a) rainha b) cabeça
2.1) Sílaba tônica É a sílaba que se pronuncia com mais intensidade; as outras se chamam átonas. Conforme a posição da sílaba tônica, as palavras que possuem duas ou mais sílabas dividem-se em: • Oxítonas: com tonicidade na última sílaba. → abacaxi • Paroxítonas: com tonicidade na penúltima sílaba. → mesa • Proparoxítonas: com tonicidade na antepenúltima sílaba. → príncipe
Praticando 2) Classifique as palavras posição da sílaba tônica: a) cativeiro - b) sílaba - c) nasci - d) curioso - e) servir -
seguintes quanto à f) nome g) muro h) irmã i) aí j) interrogou -
3) Assinale a alternativa em que todas as palavras são paroxítonas: a) prosseguiu, gato, rabo, como; b) cachorro, aqui, então, abana; c) tipo, disse, cachorro, continuou; d) rosna, diria, satisfeito, quando; e) maluca, acho, estou, raiva. 3
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Ok, tudo bem, eu sei que talvez você não goste muito de forró. É comum as crianças e os jovens da nossa idade curtirem outros tipos de música como Pop ou Rock. Mas eu preciso falar sobre esse tio do forró... Luiz Gonzaga, mais conhecido como Gonzagão. O tiozão da sanfona arrebentava nos teclados e levava muita alegria às festas, que aconteciam no Sertão Nordestino. A figura de Luiz Gonzaga foi importante para tornar nossa cultura mais rica, pois ele apareceu para o Brasil e para o mundo em um período em que ninguém (ou quase ninguém) conhecia a cultura do sertão. O mais legal foi que Gonzagão, além de levar alegria para as pessoas, utilizou sua música para mostrar a pobreza, a tristeza e a injustiça que acontecia com seu povo. Nossa, Luiz Gonzaga foi o cara! Se você quiser conhecer mais sobre o nosso Gonzagão, eu sugiro que você assista ao filme lançado há pouco tempo Luiz Gonzaga do Brasil... Eu assisti e me emocionei. Claro, para ampliar sua pesquisa, dá uma passada também em www.galeracult.com.br. É muito bom conhecer mais a nossa própria cultura. É ou não é? Bye, bye!
PORTUGUÊS
3) Os monossílabos
Existem alguns dissílabos átonos. São eles: a) A preposição para; b) Os artigos indefinidos uma, umas; c) As conjunções como e porque; d) As contrações pelo, pela, pelos, pelas.
Praticando
5) Leia a tira a seguir e responda as questões:
NÁ
São vocábulos de uma única sílaba, ou seja, são pronunciados como uma palavra independente ou como parte de um vocábulo. Menino, as palavras andam sempre. Observe que no monossílabo as o tom é fraco, ele é pronunciado como parte da palavra vizinha: as palavras. Outro: O menino lembrou-se, então, de que em sua casa havia um grande dicionário Nos exemplos acima, os monossílabos são átonos, isto é, não possuem acento próprio.
Observação
LI SE
4) Assinale a opção em que os dois nomes são palavras oxítonas. a) Sandra - Rafael; d) André - Denise; b) Marli - Rosa; e) Thaís - Sueli. c) Daniel - Marcos;
ER IA L
Não confunda acento tônico com acento gráfico. O acento tônico pertence à língua falada, já o acento gráfico é da língua escrita. Leia a tira Snoopy: Esse cobertor aí é meu, idiota!
AT
M EF2POR6-01
Não, eu fico com o cobertor, você fica com o dedo!
No primeiro quadradinho: é e meu; no segundo quadradinho: não e eu, são exemplos de monossílabos tônicos, porque são emitidos em tom mais forte e não se apoiam na palavra vizinha. A seguir, temos exemplos de quem são sempre monossílabos átonos: a) Os artigos definidos: o, a, os e as; b) Os artigos indefinidos: um e uns; c) Os pronomes pessoais oblíquos: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as e lhes; d) As conjunções: e, nem, mas, ou, que e se; e) As preposições: a, com, de, em, por, sem e sob; f) As contrações do (e variações), no (e variações), dum e num (e variações); g) A crase à e a combinação ao (e variações); h) O advérbio não antes do verbo. 4
Quem é ele para me dizer o que fazer?
Se eu precisar de ajuda, peço!
S o c o r ro !
DE A
ATENÇÃO!
Não nade aí, senhor!
a) Retire os monossílabos átonos. b) “Não nade aí, senhor!” A palavra “não”, nesta frase é monossílabo átono ou tônico? Esclareça. c) Aponte o dissílabo átono.
4) Divisão silábica Ao separar sílabas, é preciso não esquecer que: • A divisão das sílabas é feita pela soletração; bi-sa-vô tran-sa-tlân-ti-co • As vogais dos hiatos ficam em sílabas diferentes; ru-im co-o-pe-rar • As letras que formam ditongos e tritongos ficam na mesma sílaba; gra-tui-to U-ru-guai • As letras dos dígrafos consonantais rr, ss, sc, sç e xc ficam em sílabas diferentes; car-ro os-so nas-cer des-ça ex-ce-ção • As letras dos dígrafos consonantais ch, lh, nh, gu, qu e dos dígrafos vocálicos am/an, em/en, im/in, om/on e um/un ficam na mesma sílaba; cha-le pen-ca pom-bo cam-po ni-nho con-de ban-co lim-po a-que-le mi-lho tin-ta tum-ba tem-po fo-gue-te mun-do
Observação
Praticando
8) Classifique as palavras seguintes quanto ao número de sílabas: a) pessoal - d) ruinzinha b) fui - e) ia c) ilegal -
NÁ
Quando as consoantes do grupo bl forem pronunciadas separadamente, deverão ficar em sílabas diferentes. sub-lo-car sub-lei-to
• Monossílabo: com uma sílaba; paz • Dissílabo: com duas sílabas; por-ta • Trissílabo: com três sílabas; sa-co-la • Polissílabo: com mais de três sílabas. in-con-ve-ni-en-te
LI SE
• As letras dos grupos consonantais próprios (cuja segunda consoante é l ou r) ficam na mesma sílaba; ple-be tri-bo
• A consoantes iniciais não seguidas de vogal unem-se à sílaba seguinte; gno-mo mne-mô-ni-co pneu-má-ti-co psi-có-lo-go
6) Classificação dos fonemas
DE A
• As consoantes internas não seguidas de vogal unem-se à sílaba anterior; ab-so-lu-to ist-mo e-gíp-cio af-ta pers-pi-cá-cia fac-ção ap-to rit-mo in-te-lec-tu-al bí-ceps ad-jun-to mag-nâ-ni-mo dig-no al-fai-a-te re-cep-ção ét-ni-co ar-le-quim sec-ção fór-ceps cog-no-me
Praticando
d) proibida e) doido f) ruinzinha -
AT
6) Separe as sílabas: a) soslaio - b) vasilhame - c) piauiense -
M
7) Assinale a alternativa em que há erro na partição de sílabas. a) sé-rio, des-cen-der, gra-tui-to, co-o-pe-rar; b) ab-so-lu-to, des-to-ar, ru-im, ig-no-rar; c) in-te-le-ctu-al, bí-ceps, má-go-a, pe-rí-cia; d) dig-no, ab-so-lu-to, sub-lo-car, ex-ce-ção; e) rit-mo, ap-to, ad-jun-to, ab-so-lu-to.
5) Número de sílabas De acordo com o número de sílabas, os vocábulos podem ser:
6.1) Vogais
Vogais são fonemas produzidos livremente, ou seja, sem a interferência dos órgãos da boca na passagem do ar. São elas: a, e, i, o, u (e suas variações ã, é, ê, ô, ó etc.)
ATENÇÃO • Vogal é a base da sílaba; • Não existe sílaba sem vogal; • Nunca há mais de uma vogal em uma sílaba. Se - ma - na ↓ vogal
↓ ↓ vogal vogal
Pro - i - bi - da ↓ ↓ ↓ ↓ vogal vogal vogal vogal
pai ↓ vogal
6.2) Semivogais As semivogais são fonemas intermediários entre as vogais e as consoantes e também têm a pronúncia menos intensa, mais fraca que as vogais. Além disso, são considerados semivogais o i e o u quando aparecem ligados a uma vogal formando uma sílaba. 5
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ER IA L
• Quando as palavras ligadas por hífen precisam ser partidas em final de linha, deve-se repetir o hífen na linha de baixo. Aquele homem de terno comprou um guarda-chuva enorme.
As palavras da Língua Portuguesa apresentam três tipos de fonemas: • Vogais; • Semivogais; • Consoantes.
PORTUGUÊS
Pai → semivogal
Para formação do fonema /t/, por exemplo, são acionados a língua e os dentes incisivos.
↓ vogal
↓ ↓ ↓↓ vogal vogal vogal semivogal
ATENÇÃO A classificação de i e u como vogal ou semi-
me - ni - no
↓ semivogal → ligado à vogal o
↓ semivogal → ligado à vogal o
São semivogais também: • O e com som de i: mãe.
↓ semivogal (com som de i)
ER IA L
ATENÇÃO
As vogais podem ser orais ou nasais. a) Orais: – A corrente de ar sai totalmente pela boca: pó, fala, pôr, mel b) Nasais: – A corrente de ar sai parte pela boca, parte pelo nariz: lã, anjo, ombro, mundo, põe, lento
AT
Praticando
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M
9) O i é vogal ou semivogal? Marque de acordo com o código: (1) vogal e (2) semivogal. a) ( ) jeitão f) ( ) coitada b) ( ) parecia g) ( ) ia c) ( ) proibida h) ( ) sei d) ( ) lei i)( ) favorita e) ( ) cheio j) ( ) pensei
6.3) Consoantes As consoantes são fonemas produzidos com a interferência de um ou mais órgãos da boca. 6
Porque não fui bem durante o ano Eletivo... quer dizer letivo!
Não importa!
11) Considere a palavra bala. a) Substitua o primeiro fonema por outros, criando assim, novas palavras. b) Substitua o segundo fonema. 12) Explique o significado de fonema tendo em vista o exercício anterior.
lou - co
Sim, senhora... eu sei por que estou na escola de férias...
DE A
↓ ↓ ↓ vogal vogal vogal → base da sílaba
coi - sa
10) Levando em conta seus conhecimentos de fonologia, esclareça o tipo de confusão da menina na tira abaixo:
NÁ
vogal depende da sílaba em que estão. • São vogais quando funcionam como base da sílaba; • São semivogais quando estiverem ligados a uma vogal.
LI SE
Praticando
ca - ti - vei - ro → vogal
13) Leia o texto abaixo e diga qual é o fonema que se repete na parte destacada. Violões que Choram Ah! plangentes violões dormentes, mornos, Soluços ao luar, choros ao vento... Tristes perfis, os mais vagos contornos, Bocas murmurejantes de lamento. Noites de além, remotas, que eu recordo, Noites da solidão, noites remotas Que nos azuis da fantasia bordo, Vou constelando de visões ignotas. Sutis palpitações à luz da lua. Anseio dos momentos mais saudosos, Quando lá choram na deserta rua As cordas vivas dos violões chorosos. Quando os sons dos violões vão soluçando, Quando os sons dos violões nas cordas gemem, E vão dilacerando e deliciando, Rasgando as almas que nas sombras tremem. Harmonias que pungem, que laceram, Dedos nervosos e ágeis que percorrem Cordas e um mundo de dolências geram, Gemidos, prantos, que no espaço morrem... E sons soturnos, suspiradas mágoas, Mágoas amargas e melancolias, No sussurro monótono das águas, Noturnamente, entre remagens frias.
Vozes veladas, veludosas vozes, Volúpias dos violões, vozes veladas, Vagam nos velhos vórtices velozes Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
LI SE
Nasce um escritor O primeiro dever passado pelo novo professor de português foi uma descrição tendo o mar como tema. A classe inspirou, toda ela, nos encapelados mares de Camões, aqueles nunca antes navegados. O episódio do Adamastor foi reescrito pela meninada. Prisioneiro no internato, eu vivia na saudade das praias do Pontal onde conhecera a liberdade e o sonho. O mar de Ilhéus foi o tema de minha descrição. Padre Cabral levara os deveres para corrigir em sua cela. Na aula seguinte, entre risonho e solene, anunciou a existência de uma vocação autêntica de escritor naquela sala de aula. Pediu que escutassem com atenção o dever que ia ler. Tinha certeza, afirmou, que o autor daquela página seria no futuro um escritor conhecido. Não regateou elogios. Eu acabara de completar onze anos. Passei a ser uma personalidade, segundo os cânones do colégio, ao lado dos futebolistas, dos campeões de matemática e de religião, dos que obtinham medalhas. Fui admitido numa espécie de Círculo Literário onde brilhavam alunos mais velhos. Nem assim deixei de me sentir prisioneiro, sensação permanente durante os dois anos em que estudei no colégio dos jesuítas. Houve, porém, sensível mudança na limitada vida do aluno interno: o padre Cabral tomou-me sob sua proteção e colocou em minhas mãos livros de sua estante. Primeiro As Viagens de Gulliver, depois clássicos portugueses, traduções de ficcionistas ingleses e franceses. Data dessa época minha paixão por Charles Dickens. Demoraria ainda a conhecer Mark Twain: o norte--americano não figurava entre os prediletos do padre Cabral. Recordo com carinho a figura do jesuíta português erudito e amável. Menos por me haver anunciado escritor, sobretudo por me haver dado o amor aos
NÁ
Tudo nas cordas dos violões ecoa E vibra e se contorce no ar, convulso... Tudo na noite, tudo clama e voa Sob a febril agitação de um pulso. Que esses violões nevoentos e tristonhos São ilhas de degredo atroz, funéreo, Para onde vão, fatigadas no sonho, Almas que se abismaram no mistério.
14) (G1 - IFCA 2011) As palavras “ideia” , “meia” e “silício” estão corretamente divididas em sílabas na opção: a) mei-a / i-de-ia / si-lí-cio; b) mei-a / i-dei-a / si-lí-cio; c) me-ia / i-de-ia / si-lí-cio; d) mei-a / i-de-ia / si-lí-ci-o; e) me-ia / i-dei-a / si-lí-ci-o.
(CRUZ E SOUSA, João. Violões que choram. [Fragmento]
(Folha de S.Paulo, Folhateen, 17 dez. 2001. p. 10. )
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Velho papel pode estar com os anos contados Já imaginou, daqui a algumas décadas, seu neto lhe perguntando o que era papel? Pois é, alguns pesquisadores já estão trabalhando para que esse dia chegue logo. A suposta ameaça à fibra natural não é o desajeitado e-book, mas o papel eletrônico, uma “folha” que você carregaria dobrada no bolso. Ela seria capaz de mostrar o jornal do dia – com vídeos, fotos e notícias atualizadas, – o livro que você estivesse lendo ou qualquer informação antes impressa. Tudo ali. Desde os anos 70, está no ar a ideia de papel eletrônico, mas as últimas novidades são de duas semanas atrás. Cientistas holandeses anunciaram que estão perto de criar uma tela com “quase todas” as propriedades do papel: leveza, flexibilidade, clareza, etc. A novidade que deixa o invento um pouco mais palpável está nos transistores. No papel do futuro, eles não serão de silício, mas de plástico – que é maleável e barato. Os holandeses dizem já ter um protótipo que mostra imagens em movimento em uma tela de duas polegadas, ainda que de qualidade “meiaboca”. Mas não vá celebrando o fim do desmatamento e do peso na mochila. A expectativa é que um papel eletrônico mais ou menos convincente apareça só daqui a cinco anos.
PORTUGUÊS
b) Há uma palavra oxítona; c) Há quatro palavras paroxítonas; d) Há dois monossílabos tônicos; e) Há uma palavra proparoxítona.
LI SE
livros, por me haver revelado o mundo da criação literária. Ajudou-me a suportar aqueles dois anos de internato, a fazer mais leve a minha prisão, minha primeira prisão. (AMADO, Jorge. O menino Grapiúna. Rio de Janeiro. Record. 1987. p. 117-20.)
NÁ
15) (G1 - IFCE 2011) Considere as afirmações abaixo e, em seguida, marque a opção correta. I. A locução verbal “... ia ler” anuncia uma ação que está longe de acontecer. II. O sufixo que entra na formação da palavra “meninada” acrescenta ao radical “menin” um valor aumentativo. III. No trecho “Eu acabara de completar onze anos.”, a forma verbal está flexionada no pretérito mais-que-perfeito do indicativo. IV. Estão corretamente separadas em sílabas as palavras “prai-as” e “e-pi-só-dio” .
Pronto! acabei o meu banho!
Lavou o rosto?
DE A
Ao menos tocou o sabonete?
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a) Estão corretas somente a I e a II; b) Todas estão erradas; c) Somente a III e a IV estão corretas; d) Apenas a III está errada; e) Todas estão corretas.
Aprofundando
Leia a tira e faça o que se pede nas questões 1 e 2: A Honi está aprendendo a cozinhar, por isso teremos ovos mexidos!
Mãe, tenho de quebrar as cascas Antes de mexer os ovos?
AT
O que tem para o café, Helga?
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1) Retire do primeiro quadrinho: a) Uma palavra com 5 letras e 4 fonemas; b) Uma palavra com 4 letras e 3 fonemas; c) Um monossílabo átono; d) Uma palavra polissílaba. 2) Retire do segundo quadrinho: a) Duas palavras paroxítonas. b) Um monossílabo átono. 3) Sabia isso na ponta da língua. a) Há três palavras paroxítonas; 8
Possivelmente!
Você lavou o cabelo?
Não sei!
Não posso dar conta de tudo por aqui!
Talvez, não consigo lembrar!
4) Retire da tira anterior três palavras contendo: a) Vogal nasal; b) Vogal e semivogal. Excelente pôster, Zoé!
É ideia da minha mãe, desenho do meu pai, colorido da minha mãe, e letras do meu pai!
Mas a parte mais importante é minha!
Obrigada!
Qual é?
A Assinatura!
5) I) Separe as sílabas: a) Da primeira palavra do professor; b) Da segunda palavra de Zoé. II) Retire as duas palavras que apresentam vogal nasal: 6) Leia a tira abaixo e retire o que se pede: Como isso te aconteceu, Hagar?
Estava levando meu cão para passear quando fui atacado covardemente!
a) Dois monossílabos; b) Dois dissílabos; c) Dois trissílabos; d) Dois polissílabos.
Onde foi que isso aconteceu?
No gramado do meu vizinho!
Desafiando:
LI SE
1) (PUC-RS) Assinale a alternativa em que o x nunca é pronunciado como /ks/. a) tóxico, máximo, prolixo; c) máximo, êxodo, exportar; e) exímio, prolixo, êxodo. b) êxtase, exímio, léxico; d) exportar, nexo, tóxico; 2) (PUC-SP) Nas palavras nesta, manhã, lisonjeada, rompe e arrasta, temos a seguinte sequência de letras e fonemas: a) 5-5,6-5,9-10,5-5,6-7; c) 4-4,4-2,10-8,4-3,7-5; e) 4-5,5-2,10-9,4-5,7-7. b) 5-5,5-4,10-9,5-4,7-7; d) 5-5,5-4,10-9,5-4,7-6;
NÁ
3) (UFV-MG) As sílabas da palavra psicossocial e traído estão corretamente separadas em: a) psi-cos-so-ci-al/ tra-í-do; c) psi-co-sso-ci-al/ traí-do; e) psi-co-sso-ci-al/ traí-do. b) p-si-cos-so-ci-al/ tra-í-do; d) p-si-co-sso-cial/ tra-í-do; Ninguém
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DE A
1o A rua estava fria. Era sábado ao anoitecer mas eu estava chegando e não saindo. Passei no bar e comprei um maço de cigarros. Vinte cigarros. Eram os vinte amigos que iam passar a noite comigo. 2o A porta se fechou como uma despedida para a rua, mas a porta sempre se fechava assim. Ela se fechou com um som abafado e rouco. Mas era sempre assim que ela se fechava. Um som que parecia o adeus de um condenado. Mas a porta simplesmente se fechara e ela sempre se fechava assim. Todos os dias ela se fechava assim. 3o Acender o fogo, esquentar o arroz, fritar um ovo. A gordura estala e espirra ferindo minhas mãos. A comida estava boa. Estava realmente boa, embora tenha ficado quase a metade no prato. Havia uma casquinha de ovo e pensei em pedir-me desculpas por isso. Sorri com esse pensamento. Acho que sorri. Devo ter sorrido. Era só uma casquinha. 4o Busquei no silêncio da copa algum inseto, mas eles já haviam todos adormecido para a manhã de domingo. Então eu falei em voz alta. Precisava ouvir alguma coisa e falei em voz alta. Foi só uma frase banal. Se houvesse alguém perto diria que eu estava ficando doido. Eu sorriria. Mas não havia ninguém. Eu podia dizer o que quisesse. Não havia ninguém para me ouvir. Eu podia rolar no chão, ficar nu, arrancar os cabelos, gemer, chorar, soluçar, perder a fala, não havia ninguém para me ver. 5o Ninguém para me ouvir. Não havia ninguém. Eu podia até morrer. 6o De manhã o padeiro me perguntou se estava tudo bom. Eu sorri e disse que estava. Na rua o vizinho me perguntou se estava tudo certo. Eu disse que sim e sorri. 7o Também meu patrão me perguntou e eu sorrindo disse que sim. Veio a tarde e meu primo me perguntou se estava tudo em paz e eu sorri dizendo que estava. Depois uma conhecida me perguntou se estava tudo azul e eu sorri e disse que sim, estava, tudo azul. (VILELA, Luiz. Tremor de terra. São Paulo: Ática, 1977. p.93.)
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4) (G1 - CFTSC 2010) Assinale a alternativa correta. a) Em “..., arrancar os cabelos”, ... a palavra em negrito é formada por oito letras e oito fonemas; b) Infere-se do texto que o narrador-personagem sentia um grande prazer em ficar sozinho; c) No texto, 6º parágrafo “.... estava tudo bom” e no 7º parágrafo “...estava, tudo azul.” expressam significados diferentes; d) Em “Precisava ouvir alguma coisa ...”, o elemento grifado e em negrito indica variação de gênero e número, portanto trata-se de uma desinência nominal; e) “Acender o fogo, esquentar o arroz, fritar um ovo.” é um período composto por coordenação.
Pesquisando
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PORTUGUÊS
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Resumindo
NÁ
Você conhece Cruz e Souza? Pesquise e escreva em seu caderno o que você sabe sobre esse autor. Não se esqueça que leu um poema desse autor no Praticando 13.
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• Fonema é a menor unidade sonora que se pode isolar no interior de uma palavra; • Letra é a representação gráfica do fonema; • Sílaba tônica é a sílaba que se pronuncia com mais intensidade; as outras se chamam átonas. Conforme a posição da sílaba tônica, as palavras que possuem duas ou mais sílabas dividem-se em: – Oxítonas: com tonicidade na última sílaba; – Paroxítonas: com tonicidade na penúltima sílaba; – Proparoxítonas: com tonicidade na antepenúltima sílaba. • Os monossílabos são vocábulos de uma única sílaba. São pronunciados como uma palavra independente ou como parte de um vocábulo. De acordo com o número de sílabas, o vocábulo pode ser: – Monossílabo: com uma sílaba; – Dissílabo: com duas sílabas; – Trissílabo: com três sílabas; – Polissílabo: com mais de três sílabas. • As palavras da Língua Portuguesa apresentam três tipos de fonemas: – Vogais → fonemas produzidos livremente, ou seja, sem a interferência dos órgãos da boca na passagem do ar; – Semivogais → fonemas intermediários entre as vogais e as consoantes e também têm a pronúncia menos intensa, mais fraca que as vogais; – Consoantes → são fonemas produzidos com a interferência de um ou mais órgãos da boca.
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