Material de Análise - 7º ano, fundamental II

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MATERIAL DE ANÁLISE

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FUNDAMENTAL II – 7O ANO


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Direção Executiva: Fabio Benites

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Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico: Alan Giles Dominique Coutinho Erlon Pedro Pereira

Gestão Editorial: Maria Izadora Zarro

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Irium Editora Ltda Rua Desembargador Izidro, no 114 Tijuca - RJ CEP: 20521-160 Fone: (21) 2560-1349 www.irium.com.br

A reprodução desta obra, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem autorização expressa, sujeitará o infrator, nos termos da Lei no 6.895, de 17/12/80, às penalidades previstas nos artigos 184 e 185 do Código Penal.


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COMO TUDO COMEÇOU: ORIGEM DA VIDA E TEORIAS EVOLUTIVAS

Objetivos de aprendizagem: • Conhecer as hipóteses sobre a origem da vida;

• Compreender o trabalho do cientista e identificar as etapas principais do método científico; • Analisar as teorias da evolução;

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• Compreender a classificação dos seres vivos e sua nomenclatura – popular e científica.

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1.1) Hipótese da geração espontânea ou abiogênese

Há, aproximadamente, 4,6 bilhões de anos, quando o planeta Terra tinha acabado de se formar, não existia nenhum ser vivo que aqui habitasse. Nosso planeta tinha uma temperatura tão elevada que seria capaz de destruir qualquer ser vivo. Hoje, porém, são conhecidas milhares de espécies de seres vivos habitando a Terra e a forma como estes seres surgiram aqui é uma questão que vem sendo pesquisada há muito tempo. Com o passar do tempo, surgiram várias hipóteses que tentaram solucionar este mistério. Neste capítulo conheceremos algumas delas.

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1) A origem da vida

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Durante muito tempo (até o século XIX), acreditou-se que os seres vivos eram originários da reprodução de outros seres vivos já existentes, mas que também poderiam surgir espontaneamente da matéria bruta. Este tipo de pensamento foi denominado Geração Espontânea. De acordo com os defensores da geração espontânea, alguns objetos possuíam uma “força” especial capaz de torná-los seres com vida. Uma explicação para isso era, por exemplo, o fato de surgirem vermes como a lombriga, no intestino de uma pessoa, ou mesmo larvas na carne em processo de apodrecimento.

Redi conseguiu provar que a hipótese da geração espontânea não era verdadeira, pois caso fosse verídica, as larvas teriam surgido inclusive nos frascos cobertos com gaze, e isso não aconteceu. Ele provou, então, que as larvas surgiram a partir de ovos depositados pelas moscas. Redi afirmou que todos os seres vivos vêm sempre de outros seres vivos, mas os defensores da abiogênese afirmaram que, para seres simples, a hipótese ainda era verdadeira.

1.2) Receita-abiogênese de Van Helmont

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O médico e filósofo belga Jan Baptista van Helmont (1577-1644) elaborou no século XVII a seguinte “receita” para produzir ratos por geração espontânea: Colocam-se num canto sossegado e pouco iluminado de um galpão camisas sujas e sobre elas espalham-se grãos e trigo. O resultado será que, em 21 dias, surgirão ratos, e o mais notável é que esses ratos não são filhotes, mas surgem de um salto, totalmente formados. Muitas pessoas não acreditavam na hipótese da abiogênese, entre elas se destacou o médico italiano Francesco Redi (1626–98). Redi defendia a ideia de que as larvas que apareciam na carne em putrefação eram provenientes de ovos deixados por insetos como as moscas e não da carne. Redi fez um experimento, em 1668, para confirmar se sua hipótese estava correta. 2

1.3) Hipótese da biogênese A biogênese defendia a ideia de que os seres vivos apenas podem ser originados a partir de outros seres vivos que já existam. Um cientista chamado Spallanzanni também realizou uma experiência a fim de provar que a geração espontânea era uma ideia falsa. Em seu experimento, Spallanzanni ferveu, por uma hora, alguns frascos que continham caldo de carne, de forma que os micro-organismos que estavam presentes no caldo morressem. Uma parte dos frascos foram mantidos abertos enquanto os demais foram fechados poucos minutos antes de cessar a fervura. Após algum tempo, foi observada a presença de micro-organismos apenas nos frascos deixados abertos e Spallanzanni demonstrou que os micro-organismos tinham vindo do ar que se manteve em contato com o caldo de carne e não haviam surgido por geração espontânea. No entanto, Spallanzanni foi criticado, pois a ausência de ar não permitia a ocorrência da geração espontânea, já que poderia haver no ar alguma


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oceanos ainda não existiam. A atmosfera terrestre era composta apenas pelos gases e vapores expelidos pelos vulcões. A temperatura da Terra baixou muito com o passar do tempo, fazendo com que houvesse um resfriamento do planeta. Isso contribuiu para que os vapores se condensassem formando nuvens, que se tornavam carregadas e se precipitavam em forma de fortes chuvas. A quantidade de água das chuvas era tão grande que acabou formando os primeiros oceanos da Terra. Algumas substâncias presentes na atmosfera terrestre começaram a se combinar sob o efeito das constantes descargas elétricas das tempestades e sob a ação dos raios solares ultravioletas, formando novas substâncias a partir destas combinações. Estas novas substâncias eram conduzidas até os oceanos pelas chuvas. Essas substâncias passaram a se aglomerar durante milhões de anos, e a partir desses aglomerados teriam surgido os primeiros seres com vida no planeta. A combinação destas moléculas orgânicas desenvolveu a capacidade de gerar cópias de si mesmas. Isto só foi possível, pois estas moléculas (os coacervados) teriam formado ácidos nucleicos (DNA). Desta maneira, os coacervados se organizaram em seres vivos unicelulares. Como a disponibilidade de alimento era grande nestes oceanos primitivos, a nutrição heterotrófica permitiu a adaptação desses seres ao ambiente.

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substância que transformasse o caldo de carne em seres vivos microscópicos. Foi Louis Pasteur, um cientista francês, que realizou um experimento decisivo e acabou com este impasse. Em seu experimento, Pasteur utilizou um balão de vidro com a extremidade em formato de S e nele ferveu caldo de carne. Ele conseguiu demonstrar então que mesmo com o vidro sendo mantido aberto durante todo experimento e estando em presença do ar, os micro-organismos não apareceram no caldo de carne. Isso aconteceu, pois os micróbios que eram trazidos com o ar depositavam-se na extremidade do vidro que possuía uma curvatura. Após vários meses, Pasteur fez com que o ar entrasse em contato com o caldo de carne e ali surgiram micróbios no líquido. Estava derrubada a teoria da abiogênese de forma definitiva.

1.4) A hipótese de Oparin e Haldane

1.5) A experiência de Miller Stanley Miller foi um estudante que em 1953 realizou um experimento para comprovar a hipótese de Oparin e Haldane. Ele recriou 3

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Em meio a tantas discussões, hipóteses e experimentos, uma questão não havia sido respondida. Afinal, como teria surgido o primeiro ser vivo na Terra? Já houve muitas tentativas de explicar tal aparecimento da vida em nosso planeta, porém, foram os cientistas Aleksandro Ivanovich Oparin e John B. S. Haldane que elaboraram a teoria que hoje parece ser a mais coerente, sendo por isso a mais aceita. Oparin, através da sua teoria, explicou que as substâncias que compõem os seres vivos surgiram a partir de reações dos gases que constituíam a atmosfera primitiva terrestre. Tais gases passaram por diversas transformações nos oceanos primitivos até que acabaram por determinar o surgimento dos primeiros seres vivos. No início, a Terra tinha temperaturas elevadíssimas e possuía muitos vulcões. Os


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“Penso, logo existo.”: a frase que fundou a ciência moderna

Você, com certeza, já deve ter escutado por aí a frase: “Penso, logo existo.”. Pois é, mas sabe quem disse isso? E qual o sentido dessa frase? Pois bem, no ‘História e biografias’ de hoje, vamos falar sobre essa enigmática frase e o seu famoso criador, o filósofo, matemático e físico francês René Descartes. Suas descobertas e ideias mudaram a história e, por isso, é considerado por muitos como o pai do método científico moderno. Então, vem comigo viajar nessa história! Com apenas 22 anos de idade, René Descartes formulou sua “geometria analítica” promovendo uma união entre os estudos da Álgebra e da Geometria e desenvolveu ainda o Sistema de Coordenadas, também conhecido como Plano Cartesiano. Mas, sem dúvida sua maior contribuição partiu de seu “método de raciocinar” que rompeu com a filosofia aristotélica predominante no ocidente desde a antiguidade e adotada nas universidades no século XVII. Descartes propôs uma ciência universal, lançando as bases do método científico moderno na sua famosa obra “O Discurso sobre o Método”. Assim, sua preocupação estava assentada na ordem e na clareza, através de uma ciência que nunca acreditasse no falso e que fosse fundamentada única e exclusivamente na verdade. Em uma das passagens mais importantes, Descartes afirma: “Penso, logo existo.” defendendo que a essência do homem está em sua capacidade de pensar criticamente. Esse grande pensador morreu aos 54 anos de idade em Estocolmo, na Suécia. Então, agora você já sabe tudo sobre a famosa frase “Penso, logo existo.” e saia por aí explicando isso para seus amigos. Para saber mais entre em galeracult.com.br. Até a próxima!

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em laboratório as condições semelhantes às da atmosfera terrestre no inicio da formação do planeta. Reuniu em um aparelho metano, amônia, hidrogênio, vapor de água e também descargas elétricas como os raios e relâmpagos que vemos hoje. Segundo Mille, descargas elétricas poderiam fornecer o rompimento de ligações químicas das moléculas dos gases primitivos. Após certo tempo, foram encontradas moléculas orgânicas, os aminoácidos e açúcares. Esse brilhante cientista morreu aos 77 anos em 2007 e até hoje é respeitado e estimula várias pesquisas na área da evolução química e hipótese da origem da vida.

Experimento de Stanley Miller (Fonte: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – A Vida na Terra, Editora Ática, 6ª série, 2004)

Observação

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Existem outras teorias para a origem da vida na Terra. Alguns cientistas acreditam que as substâncias orgânicas podem ter sido trazidas por meteoritos (rochas que vêm do espaço e caem no planeta).

1.6) O método científico

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Todos os cientistas estudados neste módulo, apesar de terem vivido em épocas diferentes, apresentaram linhas de raciocínio comuns. Todos eles apresentaram etapas de trabalho semelhantes. A maneira como um cientista trabalha é denominada método científico. Vamos usar o método de trabalho de Redi para compreender melhor este conceito. 4

Etapas do método científico

Etapas do experimento de Redi

1) O cientista observa um fato e formula um problema.

1) Observou um fato: surgimento de larvas.

2) O cientista pensa numa hipótese para resolver o problema .

2) Levantou um problema: como as larvas são geradas.

3) O cientista faz observações ou experimentos para testar as hipóteses.

3) Formulou uma hipótese: os “vermes” devem ter sido gerados por outros seres vivos (vida preexistente).

4) O cientista analisa os resultados do experimento para verificar se a sua hipótese está correta.

4) Avaliou os experimentos: verificou o que ocorreu nos dois frascos e comparou essas ocorrências.

5) O cientista elabora conclusões.

5) Elaborou a conclusão: as larvas surgem a partir dos ovos depositados por insetos adultos.


1) Descreva o experimento de Spallanzani. O que os defensores da geração espontânea argumentaram contra esse experimento? 2) Por que o experimento de Pasteur foi mais decisivo que o de Spallanzani?

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Uma das características dos seres vivos é a capacidade de sofrer evolução, que consiste no processo de transformações pelos quais passam os organismos vivos, que podem contribuir para o surgimento de novas espécies e a extinção de outras. Uma maneira de constatar a ocorrência da evolução entre os seres vivos é através do estudo de vestígios dos seres que viveram aqui no passado, chamados de fósseis. Uma das formas de um fóssil ser formado é através do soterramento de um ser vivo antes que ele comece a sofrer decomposição. Existem no solo e na água, sais minerais que penetram nos ossos ou em outras partes mais resistentes do corpo desses seres, como dentes e conchas, fazendo com que estas estruturas endureçam. A esse processo damos o nome de petrificação.

Escavação de um fóssil (Fonte: http://dinosaurspark.hol.es/ dinosaur-fossil-dig-107/).

Jean Baptiste Lamarck

Foi uma teoria difundida a partir de um cientista chamado Jean Baptiste Lamarck (1744– 1829). Lamarck admitia que os seres vivos sofriam modificações e evoluíam na tentativa de se adequar melhor ao meio em que viviam, ou seja, para uma melhor adaptação ao ambiente. Um exemplo utilizado por ele para explicar esta ideia era o caso do pescoço das girafas, que no passado era curto. Estes animais são herbívoros e, conforme os pequenos arbustos que lhes serviam de alimento iam se tornando escassos, havia a necessidade de esticar cada vez mais o pescoço na tentativa de alcançar as árvores mais altas. Por este motivo, as girafas atuais são animais com pescoço tão longo. Foi baseando na Lei do uso e desuso, que determina o desenvolvimento de um órgão que é muito usado, enquanto os órgãos menos utilizados se atrofiam. Outra ideia defendida por Lamarck foi a herança das características adquiridas, ou seja, ele dizia que qualquer alteração (nova característica) que um indivíduo desenvolvesse durante sua vida seria transmitida de forma hereditária a seus descendentes. Consequentemente, as girafas que, com o passar do tempo foram aumentando o tamanho do pescoço, transmitiam essa característica aos seus filhos, assim se sucedendo a cada geração. 5

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2) Teorias evolutivas

2.1) Lamarckismo

3) Resuma as ideias de Oparin e Haldane sobre a origem da vida em nosso planeta.

A partir da comprovação de que os seres vivos sofrem evolução, alguns cientistas começaram a despontar, tentando explicar como este processo de fato acontece. As principais teorias evolutivas são:

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que se extinguiram totalmente, permanecendo apenas as girafas de pescoço longo, que tinham condições favoráveis para se reproduzir e deixar cada vez mais descendentes. A este mecanismo em que a natureza seleciona os indivíduos melhores adaptados a um certo ambiente, enquanto os menos aptos vão desaparecendo, Darwin deu o nome de seleção natural. Darwin, no entanto, não soube explicar como determinadas características eram transmitidas hereditariamente dos indivíduos aos seus descendentes. Hoje sabemos, devido aos conhecimentos genéticos, que alguns seres vivos nascem com modificações em seu organismo (no material genético encontrado nas células) e que essas modificações podem ser passadas para seus descendentes. A estas alterações damos o nome de mutações, e vale destacar que elas acontecem ao acaso, sem a vontade própria do indivíduo que as sofre. Algumas mutações são vantajosas à medida que contribuem para uma melhor adaptação do ser vivo. Portanto, a evolução é explicada pela ocorrência das mutações. Os seres vivos mutantes (que sofreram alterações em seu organismo), no caso de uma mutação favorável, são selecionados pela natureza. estarão mais aptos para sua sobrevivência e para a permanência de sua espécie, já que estarão mais aptos para se reproduzir e deixar descendentes.

Após muitos séculos, as girafas tinham, então, o pescoço comprido, como ocorre atualmente. Apesar dos erros cometidos em sua teoria, Lamarck foi muito importante, pois despertou a atenção de muitos cientistas da época para o fenômeno evolutivo das espécies.

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2.2) Darwinismo

Charles Robert Darwin

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Charles Robert Darwin (1809–82), cientista inglês, foi o responsável pela criação desta teoria. Ele apresentou suas ideias em um livro chamado A Origem das Espécies, em 1859. Foi o Darwinismo que propôs com mais coerência, utilizando argumentos mais corretos, a explicação para a evolução dos seres vivos. Darwin viajou durante muito tempo, a bordo de um navio, o Beagle, tendo a oportunidade de conhecer muitos países e o comportamento dos animais que neles encontrava. Baseou suas observações nas seguintes ideias: • Pode haver variações de características entre seres da mesma espécie, ou seja, no caso das girafas, existiam as de pescoço curto e as que tinham pescoço longo; • Como a vegetação mais baixa foi acabando, as girafas de pescoço curto, sem alimento, foram morrendo e deixando menos descendentes até 6

Praticando 4) Dê provas que a Teoria do Uso e Desuso, de Lamarck, não tinha fundamentos científicos reais. 5) Explique o que é a seleção natural. Quem estabeleceu essa teoria? 6) “De maneira geral, os machos mais vigorosos, que apresentam maior adaptação ao lugar que ocupam na natureza, deixam maior número de descendentes.” Essa afirmação é de Charles Darwin, em A origem das espécies. a) Qual a ideia fundamental da teoria darwinista, contida na afirmação?


Chamamos de taxonomia o estudo feito para descrever todas as espécies de seres vivos e ordená-las de forma hierárquica em determinados grupos. Esse procedimento facilita as pesquisas, além de colaborar para o desenvolvimento de muitas áreas de conhecimento científico. A unidade de classificação dos seres vivos é a espécie. Assim, os diferentes seres vivos recebem um nome que indica a sua espécie. Um grupo de seres vivos semelhantes, que podem cruzar-se entre si, dando origem a descendentes férteis, são agrupados em uma mesma espécie. Por exemplo, homens e mulheres apresentam características semelhantes e podem se reproduzir, gerando descendentes férteis. São, portanto, seres da mesma espécie, a espécie humana (Homo sapiens). Na natureza, porém, existem muitas espécies que, embora diferentes entre si, compartilham algumas características. Por exemplo, o cão doméstico e o lobo possuem algumas semelhanças entre si, no entanto, também apresentam certas diferenças. Quando indivíduos de espécies diferentes têm muitas características em comum, como no caso citado acima, dizemos que eles fazem parte de um mesmo gênero. Sendo assim, algumas espécies podem ser agrupadas formando um gênero.

7) Relacione cada frase abaixo com a teoria da evolução de Lamarck ou de Darwin. Justifique sua resposta. a) Pela necessidade de viver em terra firme, os ovos dos répteis adquiriram casca, tornando-se resistentes à dessecação. b) Por terem desenvolvido ovos dotados de casca resistente à dessecação, os répteis puderam conquistar o ambiente terrestre.

3) Taxonomia

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b) Relacione a afirmação de Darwin com o fenômeno da delimitação de território, largamente observado entre os animais vertebrados.

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8) Para o homem poder suportar a intensa radiação solar nos trópicos, as células de sua pele adquiriram a capacidade de fabricar muita melanina. Esta é uma frase lamarckista. Critique-a com base no pensamento darwinista.

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10) Os princípios a seguir relacionados referem-se à teoria da evolução das espécies. I) Adaptação ao meio. II) Seleção natural. III) Mutação. IV) Lei do Uso e Desuso. V) Herança dos caracteres adquiridos. Lamarck, em sua teoria, considerou: a) I, II e III d) II, IV e V b) II, III e IV e) II, III e V c) I, IV e V

Cão doméstico (espécie = Canis familiaris) Lobo (espécie = Canis lupus) Gênero = Canis

O agrupamento de gêneros com características próximas entre si forma uma família. Assim, gêneros podem ser reunidos e formar uma família.

Cão doméstico (Canis familiaris) Lobo (Canis lupus) Raposa (Vulpes vulpes)

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9) Em um ambiente qualquer, os indivíduos com características que tendem a aumentar sua capacidade de sobrevivência têm maior probabilidade de atingir a época de reprodução. Assim, em cada geração, podemos esperar um pequeno aumento na proporção de indivíduos de maior viabilidade, isto é, que possuem maior número de características favoráveis à sobrevivência dos mais aptos. Este texto se relaciona à: a) Lei do Uso e Desuso; b) Herança das características adquiridas; c) Teoria da Geração Espontânea; d) Biogênese; e) Seleção natural.

Família dos canídeos (Canidae) 7


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Cão, lobo e raposa (Família dos canídeos) Tigre (Família dos felídeos) Ordem dos Carnívoros (Carnívora)

Raposa (Ordem dos Carnívoros) Rato (Ordem dos Roedores)

Classe dos mamíferos (Mammalia)

Observação

O táxon filo é denominado divisão somente no Reino das Plantas.

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11) Coloque em ordem os nomes dos grupos utilizados na classificação dos seres vivos. Comece com o grupo que reúne indivíduos bastante semelhantes entre si e prossiga, na sequência, até o grupo mais heterogêneo, isto é, com maior número de diferenças entre si.

Ordens diferentes, porém, aparentadas entre si, são agrupadas e formam uma classe.

Reino – Filo – Classe – Ordem – Família – Gênero – Espécie

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O conjunto de famílias mais aparentadas entre si pode ser agrupado formando uma ordem.

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Macaco (Ordem dos Primatas) Quando diferentes classes, com características próximas, são agrupadas, formam um filo.

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Macaco (Classe dos mamíferos) Pato (Classe das aves) Bagre (Classe dos peixes) Rã (Classe dos anfíbios) Filo dos Cordados (Chordata)

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Os filos podem ser agrupados em Reinos, que são a classificação mais geral entre os seres vivos. Filo dos invertebrados

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Podemos resumir da seguinte forma:

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12) Quando dois organismos pertencem a uma mesma classe, obrigatoriamente devem pertencer à (ao) mesma (o): a) ordem; b) família; c) espécie; d) gênero; e) filo. 13) Em termos de classificação de animais e de plantas, o nível correspondente ao filo entre animais corresponde, entre vegetais, a: a) classe; b) ordem; c) família; d) divisão; e) reino. 14) Na classificação dos seres vivos, um conjunto de famílias chama-se: a) gênero; b) ordem; c) classe; d) reino; e) filo. 15) O diagrama a seguir mostra as categorias taxonômicas a que pertencem o cão e o gato:


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• A segunda palavra deve ser escrita com letra minúscula; salvo quando for homenagem a alguém, e esta palavra corresponde ao termo específico.

Indica o gênero

Musca domestica Indica a espécie

4) Nomenclatura científica

Homo sapiens Indica a espécie

O primeiro nome, que indica o gênero, pode aparecer sozinho, sem o segundo. Porém, o nome da espécie nunca pode vir desacompanhado do primeiro nome, referente ao gênero; O nome científico do coiote é Canis latrans. É errado dizer que o coiote pertence ao gênero Canis e à espécie latrans. Seria correto dizer que o coiote pertence ao gênero Canis e à espécie Canis latrans.

• Em publicações científicas, os nomes das espécies devem ser impressos em itálico (tipo de letra reclinada para a direita); • Caso sejam escritos à mão (manuscritos), os nomes científicos devem ser sublinhados separadamente. 9

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Antigamente, quando os biólogos iam estudar animais ou plantas, encontravam muita dificuldade em identificar as espécies. Isso acontecia, pois cada espécie recebia nomes populares nos diferentes idiomas, de acordo com cada país. Houve, então, a necessidade de se nomear cientificamente todas as espécies que fossem descobertas e descritas em todo mundo, de modo que se criasse um padrão e não mais existisse dificuldade para identificá-las. Foi o biólogo sueco chamado Lineu que, em 1758, propôs a primeira nomenclatura universal para a classificação das espécies. E para isso ele desenvolveu algumas regras de nomenclatura. São elas: • O nome da espécie deve ser binominal, ou seja, formado por duas palavras, e deve ser escrito em latim (língua utilizada nas publicações científicas daquela época); • A primeira palavra deve ser escrita com a letra inicial maiúscula e se refere ao gênero (conjunto de espécies semelhantes) a que pertence a espécie;

Indica o gênero

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A análise do diagrama permite dizer que os dois animais são incluídos na mesma categoria até: a) classe; b) família; c) filo; d) gênero; e) ordem.


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identificar cada organismo. Nesta regra, entre outras recomendações, fica estabelecido que devemos escrever: a) Em primeiro lugar o gênero, depois a família; b) Em primeiro lugar o gênero, depois a espécie; c) Em primeiro lugar a espécie, depois o gênero; d) Em primeiro lugar a espécie, depois o filo; e) Em qualquer sequência, gênero e filo.

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Crotalus terrificus (nome científico da cascavel)

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Para designar o nome da família a qual pertence um animal, utilizamos o sufixo idae. • Hominidae (família a qual pertence o homem) • Crotalidae (família da cascavel) Para indicar o nome da família de vegetais, utiliza-se o sufixo aceae. • Palmaceae (família onde encontramos as palmeiras) • Roseaceae (família das roseiras)

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16) Como Lineu escrevia o nome de uma espécie? Exemplifique.

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17) Em que língua são escritos os nomes científicos? Por quê?

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18) Corrija ou confirme os nomes escritos abaixo de acordo com as regras de nomenclatura. a) Bos taurus (búfalo). b) Lutra lutra (lontra). c) Zea mays ( milho). d) Felis Catus (gato doméstico). 19) Lineu, em 1735, publicou um trabalho (Systema Naturae) no qual apresentava um plano para a classificação dos seres vivos. Nele estavam propostos o emprego de palavras latinas e o uso de categorias de classificação hierarquizadas. Deve-se também a Lineu a regra de nomenclatura binominal para 10

20) O cão doméstico (Canis familiaris), o lobo (Canis lupus) e o coiote (Canis latrans) pertencem a uma mesma categoria taxonômica. Esses animais fazem parte de um(a) mesmo(a): a) gênero; b) espécie; c) raça; d) população; e) habitat. 21) No sistema binominal de nomeclatura devem ser seguidas algumas regras. Observe este texto. O transmissor do vírus da dengue e da febre amarela é o Aedes Aegypti, espécie de mosquito menor que o pernilongo (mede cerca de 5mm), delgado, escuro e de hábitos diurnos. De acordo com as regras internacionais, há alguma incorreção na nomenclatura do inseto? Justifique a sua resposta.

Aprofundando 1) O médico e filósofo belga Jan Baptista Van Helmont (1577-1644) elaborou no século XVII a seguinte “receita” para produzir ratos por geração espontânea: “Colocam-se num canto sossegado e pouco iluminado de um galpão camisas sujas e sobre elas espalham-se grãos de trigo. O resultado será que, em 21 dias, surgirão ratos, e o mais notável é que esses ratos não são filhotes, mas surgem de um salto, totalmente formados”. Com relação a essa “receita”, responda: a) Qual era a ideia que estava por trás dessas instruções do médico para a produção de ratos? b) Com base no que você aprendeu sobre o método científico, critique a receita de Van Helmont. 2) Qual a diferença fundamental entre as experiências de Spallanzanni e Pasteur que fez com que a primeira fosse duramente criticada pelos defensores da abiogênese e a segunda não?


III) Os indivíduos mais adaptados deixam um número maior de descendentes em relação aos não adaptados. IV) As características que se desenvolvem pelo uso são transmitidas de geração a geração. Assinale: a) se I e II estiverem de acordo com Lamarck, e III e IV com Darwin. b) se I e IV estiverem de acordo com Darwin, e II e III com Lamarck. c) se I e IV estiverem de acordo com Lamarck, e II e III com Darwin. d) se I, II, III e IV estiverem de acordo com Lamarck. e) se I, II, III e IV estiverem de acordo com Darwin.

4) O surgimento dos seres autotróficos nos oceanos primitivos foi importante para a manutenção da vida na Terra. Comente essa afirmativa.

9) Leia o texto a seguir e responda às questões: (...) Depois de cinco anos viajando, e com apenas 27 anos, Charles Darwin voltou à Inglaterra. Começou, então, a organizar muitas coleções de materiais que havia coletado e a sistematizar as suas anotações de viagem. Começou também a elaborar sua explicação para a Origem das Espécies – a Teoria da Evolução pela seleção natural. (...) Alguns anos após a viagem de Darwin, o naturalista Alfred Russell Wallace estudava as distribuições de animais na Ásia e na Austrália. (...) Wallace havia contraído malária e, durante uma das crises de febre causadas pela doença, teve uma “inspiração” da ideia da seleção natural. Após essa crise, escreveu um pequeno artigo para comunicar ao mundo sua ideia. Porém, antes de publicá-lo, resolveu enviá-lo a um naturalista importante, que também se interessava pelo tema, para obter críticas e sugestões. A quem ele enviou? A ninguém menos que Charles Darwin! (...)

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3) Em seu livro “A origem da vida”, o cientista russo Oparin admitiu que a vida na Terra surgiu há mais ou menos 3,5 bilhões de anos. Segundo Oparin, responda: a) Quais seriam alguns dos gases presentes na atmosfera primitiva do nosso planeta? b) A que condições estavam submetidos os gases da atmosfera primitiva terrestre? c) Que compostos se originaram a partir das reações sofridas pelos gases? d) Os sinais evidentes da presença de bactérias e fungos no caldo nutritivo foram consequência da multiplicação desses micro-organismos originados a partir do caldo.

6) Explique através da teoria lamarckista a existência de peixes cegos nos rios das cavernas.

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7) Responda a esta questão de acordo com as teorias evolutivas. a) Qual o papel do meio segundo Darwin? b) Cite dois princípios fundamentais da teoria proposta por Darwin.

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8) Em relação à evolução biológica: I) A girafa teria evoluído de ancestrais de pescoço curto, o qual se desenvolveu gradativamente pelo esforço do animal para alcançar as folhas das árvores mais altas. II) Os ancestrais da girafa apresentavam pescoços de comprimentos variáveis. Após várias gerações, o grupo mostrou um aumento no número de indivíduos com pescoço mais comprido devido à seleção natural.

(KLACZKO, Louis Bernard. A evolução de uma teoria. Ciência Hoje na Escola: Evolução. Rio de Janeiro: Global: SBPC, 2001, v. 9, p. 6-77. Texto adaptado.)

a) De acordo com o texto, responda quais foram as ideias que Charles Darwin e Alfred Wallace tiveram. b) Em sua opinião, qual é a importância das ideias desses dois naturalistas para o conhecimento a respeito dos seres vivos? 11

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5) Em um importante trabalho sobre a evolução, publicado no início do século XIX, foi lançada a suposição conhecida por lei do uso e desuso. Pergunta-se: a) Quem foi o autor desse trabalho? b) Sua hipótese é aceita atualmente? Justifique sua resposta.


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11) Se dois animais pertencem à mesma ordem, quais as categorias taxionômicas necessariamente comuns a ambos? 12) Na classificação biológica, as ordens se constituem pela união de: a) gêneros; b) classes; c) filos; d) famílias; e) espécies.

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10) Um clássico exemplo de seleção natural é o caso das mariposas que habitavam um bosque próximo à cidade de Manchester, na Inglaterra. Os troncos das árvores desse bosque eram coberto por liquens brancos (um tipo de organismo formado pela associação de fungos e algas). Pousadas nos troncos (e também nos galhos), havia mariposas brancas. No ambiente também havia pássaros que se alimentavam de mariposas. De vez em quando, apareciam umas poucas mariposas negras. Observe a figura. Após algum tempo, porém, instalaram-se fábricas em Manchester. A poluição matou os liquens, e os troncos passaram a apresentar cor escura. Observou-se, então, que as mariposas escuras aumentaram em número. Com seus conhecimentos sobre evolução, responda às questões a seguir.

d) Como se chama o processo que pode fazer o número de um tipo de mariposa aumentar ou diminuir na população?

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c) O texto comenta que Charles Darwin começou a trabalhar em sua teoria após uma viagem. Que viagem foi essa? d) Qual foi a importância dessa viagem para que o naturalista elaborasse sua teoria sobre a evolução dos seres vivos?

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(Fonte: http://evolucionismo.org/profiles/blogs/o-caso-dasmariposas-de-manchester-a-prova)

EF2CIE7-01

M

a) Antes da instalação das fábricas, qual a forma de mariposa mais adaptada? Por quê? b) Explique o aumento do número de mariposas escuras depois que as fábricas se instalaram na cidade. c) Após a instalação de filtros nas fábricas, a poluição diminuiu e os troncos das árvores voltaram a ficar claros. Nessas condições, que tipo de mariposa aumentou em número na população? Por que isso aconteceu? 12

13) Têm maior grau de semelhança entre si dois organismos que estão colocados dentro de uma das seguintes categorias taxionômicas: a) classe; b) divisão; c) família; d) gênero; e) ordem. 14) Observe a tabela abaixo com a classificação de alguns animais: Ser Humano

Onça

Gato

Reino

Animalia

Animalia

Animalia

Filo

Chordata

Chordata

Chordata

Classe

Mammalia

Mammalia

Mammalia

Ordem

Primata

Carnivora

Carnivora

Família

homonidae

Felidae

Felidae

Gênero

Homo

Panthera

Felis

Espécie

Homo sapiens

Panthera onça

Felis catus

Pinguim do cabo

UrsoPolar

morcego orelhudo

chimpanzé

Animalia

Animalia

Animalia

morcego orelhudo

Chordata

Chordata

Chordata

Animalia

Ave

Mammalia

Mammalia

Chordata

Animalia

Carnivora

Chiroptera

Primata

Spheniscidae

Ursidae

vespitilionidae

Pongidae

Spheniscus

Thalarctos

Plecotus

Pan

Spheniscus dermersus

Thalarctos mamitas

Plecotus aunius

Plan troglodytes


LI SE

16) Leptodactylus labyrinthicus é um nome aparentemente complicado para um anfíbio que ocorre em brejos do estado de São Paulo. Justifique o uso do nome científico em vez de identificar o anfíbio como “rã-pimenta”, como fazem os pescadores. 17) Qual é a vantagem de existir uma nomenclatura biológica aceita internacionalmente? 18) Qual dos seguintes grupos contém a menor variedade de organismos? a) mamíferos; b) carnívoros; c) felídeos; d) Panthera; e) Panthera leo.

Agora responda às questões abaixo e justifique suas respostas usando as informações da tabela. a) A que famílias pertencem a onça, o gato e o urso-polar? Na escala evolutiva, a onça é mais próxima do gato ou do urso-polar? b) Em termos evolutivos, o ser humano é mais próximo do morcego ou do pinguim? c) Em termos evolutivos, a onça é mais próxima do urso-polar ou do morcego?

Desafiando

DE A

15) Sabendo que a raposa-vermelha (Vulpes vulpes) e a raposa-polar (Alopex lagopus) pertencem à família Canidae, estabeleça as categorias taxonômicas comuns e não comuns a esses animais.

1) O experimento realizado por Stanley Miller, sob a orientação de seu professor, Harold Urey, serviu de reforço para a hipótese de Oparin e Haldane. Em sua opinião, esse experimento será suficiente para comprovar a hipótese? Por quê?

ER IA L

2) Um garoto abriu uma goiaba madura e viu dentro dela um pequeno verme, conhecido como “bichoda-goiaba”. Ele disse que o verme tinha se formado da própria goiaba, por geração espontânea. O professor explicou que, na realidade, o verme era a larva de um inseto conhecido como mosca-dasfrutas. Reflita sobre essa situação e responda à questão: Como você explicaria para o garoto a presença do “bicho-da-goiaba” dentro da fruta?

EF2CIE7-01

M

AT

3) Responda com base no gráfico. a) Na interpretação do gráfico, pode-se afirmar que o número de espécies descritas coincide com o tamanho do grupo correspondente? Justifique. b) Quando podemos afirmar que um ser vivo pertence à mesma espécie que outro?

13


Pesquisando

LI SE

CIÊNCIAS

Resumindo

DE A

Durante a viagem de Darwin, ele passou pelo Brasil e desembarcou em Salvador, no Rio de Janeiro, em Abrolhos e em Recife. Pesquise algumas informações sobre as observações de Darwin no Brasil.

EF2CIE7-01

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AT

ER IA L

• Até o século XIX, as pessoas acreditavam que a vida surgia a partir da matéria-bruta. Esse pensamento ficou conhecido como Geração Espontânea. Helmont foi um dos defensores dessa ideia; • Redi era contrário à ideia da Geração Espontânea e por isso desenvolveu um experimento para derrubar esse pensamento. Ele provou, então, que as larvas surgiram a partir de ovos depositados pelas moscas. Os defensores da abiogênese afirmaram que, para seres simples, a hipótese da geração espontânea era verdadeira; • Spallanzanni foi um cientista que provou a hipótese da biogênese. Louis Pasteur derrubou a abiogênese de maneira definitiva; • Oparin e Haldane desenvolveram uma teoria, que explicou que as substâncias que compõem os seres vivos surgiram a partir de reações dos gases que constituíam a atmosfera primitiva terrestre. Tais gases passaram por diversas transformações nos oceanos primitivos até que acabaram por determinar o surgimento dos primeiros seres vivos; • Miller foi um cientista que demonstrou em laboratório a teoria da origem da vida de Oparin e Haldane.

14


M

AT ER IA L DE A NÁ

LI SE

ESPANHOL 7o ANO


LI SE

Direção Executiva: Fabio Benites

DE A

Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico: Alan Giles Dominique Coutinho Erlon Pedro Pereira

Gestão Editorial: Maria Izadora Zarro

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AT

ER IA L

Irium Editora Ltda Rua Desembargador Izidro, no 114 Tijuca - RJ CEP: 20521-160 Fone: (21) 2560-1349 www.irium.com.br

A reprodução desta obra, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem autorização expressa, sujeitará o infrator, nos termos da Lei no 6.895, de 17/12/80, às penalidades previstas nos artigos 184 e 185 do Código Penal.


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DE A

LI SE

REPASO GENERAL

Objetivos de aprendizaje: • Saludos;

• Como preguntar el nombre;

• Como presentarse e presentar a alguien; • Preguntar por la origen de algo o alguién;

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• El desplazamiento; • Despedirse;

• Saber como situarse en el espacio; • Expresando el tiempo; • Acciones presentes; • Acciones futuras; • Expresando opinión; • Profesiones. EF2ESP7-01

M

• Expresando el cotidiano;

1


ESPANHOL

Los saludos son formas de hablar con una persona así que encontra con otras personas. Vamos a ver las formas que podemos saludar: Informalmente: Hola, ¿Qué tal? / ¿Qué tal estás? / ¿Cómo estás? / ¿Cómo te va?

Formalmente: ¡Hola! / ¡Buenos días/tardes/noches!, ¿Qué tal está usted? / ¿Cómo está usted? / ¿Cómo le va?

LI SE

1) Saludos

Practicando

3) Presentar a alguien

DE A

Y así podemos responder: ¡Bien! / ¡Muy bien! / ¡Estupendamente! / ¡Fenomenal! / ¡Voy tirando! / ¡Mal! / ¡Muy mal! / ¡Fatal!

1) Completa con los saludos: a) __________ María. ¿__________? (Informalmente) __________. b) __________. ¿__________? (Formalmente) __________.

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ER IA L

2) Como preguntar el nombre

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Así preguntamos el nombre de una persona: Informalmente: ¿Cómo te llamas? / ¿Cuál es tu nombre? Formalmente: ¿Cómo se llama usted? / ¿Cuál es su nombre?

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Y así se puede presentarse: Soy / Me llamo / Mi nombre es… — Hola, ¿Qué tal? Me llamo Felipe. ¿Cómo te llamas? — Hola. Estoy muy bien. Me llamo Beatriz. 2

Utilizamos cuando se quiere a outra persona para conocer a alguién. Veamos las formas informal y formal: Informalmente: Te presento a... / Voy a presentarte a alguien / Quiero que conozcas a... Formalmente: ¿Conoce a...? / Le presento a.../ Tengo el gusto de presentarle a…

4) Preguntar por la origen Para indicar que algo o alguien se desplaza desde outro lugar hacia la persona que habla, se usa el verbo venir seguido de la preposición de. De precede a dónde si se pregunta la procedencia: ¿De dónde? Es posible indicar la procedencia con el nombre de algunas profesiones: médico, dentista, etc.


5) El desplazamiento

LI SE

Con ello se expresa indirectamente su lugar de trabajo: Vengo del dentista.

Esos nombres sirven también para decir el destino: Voy al dentista.

También es representado por los verbos IR y venir en el Presente de Indicativo: Pron. Pers. Suj.

AT

También utilizamos ¿De dónde? para saber la procedencia de alguién o algo: — ¿De dónde viene esse barco? — Viene de Valencia.

M

voy

vengo

vas

vienes

Él/Ella/Usted

va

viene

Nosotros (as)

vamos

venimos

Vosotros (as)

vais

venís

Ellos (as)/Ustedes

van

vienen

Practicando 2) Sigue el modelo. ¿A dónde vas? Voy a comprar pan y leche. Voy a la panadería. a) ¿A dónde _____________ ustedes? _____________ a comprar libros. _________________. b) ¿A dónde _____________ los policías? _____________ a encarcelar el ladrón. _____________ c) ¿A dónde _____________ usted? _____________ a rezar. ________________________. 3) Utiliza el verbo venir en la pregunta y en la respuesta y expresa la hora. a) Hijo, ¿A qué hora _____________ de la fiesta? _______________________________________ (22:30) b) Carlos, ¿A qué hora _____________ su madre? _______________________________________ (09:00) c) ¿A qué hora _____________? (2a p.pl.) _______________________________________ (19:15)

3

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ER IA L

Entonces, ¿vamos a conjugar el verbo venir en el presente? Venir Yo Vengo Tu Vienes Él / Ella / Usted Viene Nosotros / Nosotras Venimos Vosotros / Vosotras Venís Ellos / Ellas / Ustedes Vienen

Venir

Yo

DE A

Ir: ¿A Dónde? Venir: ¿De Dónde?

Ir


ESPANHOL

6) Despedirse

7) Situando en el espacio

Así se pregunta por la localización

Y así se puede responder

¿Dónde están mis gafas?

Ahí, en la mesa.

¿Dónde está el jefe?

En la oficina.

Utilizamos estas expresiones cuando nos despedimos de alguien: ¡Adiós! /¡Hasta luego! / ¡Hasta pronto! / ¡Hasta la vista! / ¡Hasta mañana!

LI SE

Para saber la localización de algo o alguién utilizamos dónde y la forma oportuna del verbo estar.

Practicando

En España.

Con estar hablamos o preguntamos por la ubicación de objetos conocidos por el oyente. — ¿Dónde está el supermercado? — Está allí. (un supermercado en concreto)

ER IA L

DE A

4) Completa el diálogo informal de manera adecuada: Luis: Hola, ¿_____________? Marta: Bien, ¿_____________? Luis: Voy tirando. Marta: Te presento a mi amiga. Luis: Hola, _____________ Luis. ¿_____________? Aline: Soy Aline. Luis: ¿_____________? Aline: Soy de España. Luis: ¡Qué bueno! Lamentablemente tengo que irme. Luego conversaremos mejor. ¡Adiós! Aline y Marta:_____________

¿Dónde está Madri?

AT

5) Pasa los fragmentos de diálogo al otro tratamiento: a) Te presento a una amiga. b) ¿Qué tal estás? c) ¿Eres argentina? d) ¿Cómo te llamas? e) ¡Agradezco tu amabilidad!

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M

6) Completa con los verbos en Presente de Indicativo: a) ___________ Carlos. (llamarse – yo) b) Lucia ___________ dos hijos. (tener) c) María y Marta ___________ cubanas. (ser) d) ¿Cuántos años ___________? (tener – tú) e) ¿Cómo ___________? (llamarse – ella) f) Pablo y tú ___________ colombianos. (ser) g) Nosotros ___________ hermanos en Brasil. (tener)

4

— ¿Dónde está el jersey? — Está en el armario. — El parque está al lado de mi casa.

En la respuesta, se usa también el verbo estar y la preposición en: — ¿Dónde está Berlín? — Está en Alemania. — ¿Dónde están Marta y Juan? — Están en la oficina. Entonces ya hemos visto que podemos preguntar de las siguientes formas: ¿Dónde está(n) -------- el/la + nombre singular? -------- los/las + nombre plural? ¿Dónde hay / Hay -------- un/una + nombre singular? (en este barrio / en esta calle / por aquí) -------- + nombre plural? Y así podemos contestar: Aquí, ahí, allí, enfrente, cerca, lejos, encima de, debajo de, al lado de, al final de, dentro de. No sé (no soy de aquí) No /Sí. Todo (Sigue) recto...gira a (la derecha/izquierda)... cruza... (Informal) No /Sí. Todo (Siga) recto...gire a(la derecha/izquierda) ... cruce... (Formal) Sí/No +situación concreta.


Practicando

Las horas

LI SE

7) Presenta el antónimo. a) encima b) cerca c) aquí d) a la derecha

DE A

Hoy

Mañana

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Para expresar el tiempo podemos decir los días de la semana, las horas, el més y la fecha. También podemos expresarlo por las estaciones del año. — ¿Cuándo vás a viajar? — El lunes. — ¿A qué horas? — A las once en punto.

AT

Entonces, ¿te recuerdas los días de la semana, los meses del año, y cómo decimos las horas? Los meses del año

M

1 – Enero 2 – Febrero 3 – Marzo 4 – Abril

5 – Mayo 6 – Junio 7 – Julio 8 – Agosto

9 – Septiembre 10 – Octubre 11 – Noviembre 12 – Diciembre

Los días de la semana Lunes Martes Miércoles

Jueves Viernes Sábado

Domingo

Practicando

9) Hoy es martes. Apunta los días correspondientes a: a) Ayer – b) Anteyaer – c) Mañana – d) Anteanoche – 10) Presenta los meses que tienen: a) 30 días – b) 31 días – 11) Fernanda se levanta a las 6:20. Su clase empieza a las 7:15 e termina a las 12:40. Almuerza a las 13:30. Descansa y luego estudia y realiza sus tareas de las 15:00 a las 17:30. Expresa con palabras las horas de las actividades del día de Fernanda. a) b) c) d) e) f) 5

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8) expresando el tiempo Ayer

Veamos: a) ¿Cuándo? Hoy, mañana, pasado mañana, ayer, anteayer, anoche, anteanoche b) ¿Qué hora es? Son las dos y cuarto. Es la una y media. Es mediodía y veinte / Son las doce y veinte. Son las nueve menos diez. c) ¿Qué día? Domingo, lunes, martes, miércoles, jueves, viernes y sábado d) ¿Qué mes? Enero, febrero, marzo, abril, mayo, junio, julio, agosto, setiembre o septiembre, octubre, noviembre y diciembre.

8) Completa correctamente: a) ¿Dónde _______? (tú) b) ¿Dónde _______ mais zapatos? c) ¿Dónde _______ Javier? d) ¿Dónde _______ su coche? e) ¿Dónde _______ sus padres?


ESPANHOL

9) Expresando el cotidiano

LI SE

Podemos expresar las acciones presentes de la siguiente manera: Verbo Estar + Presente de Indicativo en el gerundio Yo estoy caminando. La profesora está hablando. Mis padres estan trabajando.

Estar Yo Tú Él/Ella/Usted Nosotros (as) Vosotros (as) Ellos/Ellas/Ustedes

Practicando

Practicando

DE A

Nuestra vida cotidiana es representada por el presente del indivativo. Esto tiempo verbal indica una acción expresada por el verbo que ocurre al mismo tiempo que se habla. Yo estudio español. Aquél hombre trabaja mucho. Esta niña despierta temprano.

Estoy Estás Está Estamos Estáis Están

11) Acciones futuras

AT

ER IA L

12) Esta es la rutina de Pablo. Escríbela en el Presente de Indicativo. A las primeras horas de la mañana: levantarse / cepillar los dientes / ducharse / vestirse / comer pan / beber café con leche. 7:00h – salir al trabajo 8:00h – llegar al trabajo / empezar las tareas 12:30h – almorzar con los amigos 17:00h – terminar las tareas / volver a casa Por la noche: Ducharse / leer su libro favorito / cenar con su familia / charlar con su 22:30h – dormir

13) Expresa acciones presentes (estar + gerundio): completa las preguntas y contéstalas según la persona que se indica y utilizando los elementos entre paréntesis. a) ¿Qué ___________________ ustedes? (hacer) ______________________________ (hablar + fútbol) b) ¿Qué ___________________? (comprar – 2a p.s.) ______________________________ (juguete + sobrino) c) ¿Qué ___________________ el niño? (comer) ______________________________ (pastel)

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M

10) Acciones presentes

El niño está leyendo un libro. 6

Así se habla de lo que tendrá lugar en un futuro cercano. La manera más frecuente de referirse a lo que sucederá en el futuro más o menos cercano es utilizar el verbo IR seguido de A y un infinitivo: Ellos van a venir mañana.


Para preguntar por los planes, usa: ¿Qué vas a hacer...? ¿Qué van a hacer el martes?

Practicando

gustar encantar

a mí a ti

le

a nosotros/a nosotras

nos

a vosotros/a vosotras)

os

a ellos/a ellas/a ustedes

les

me te le

a nosotros

nos

a vosotros

os

a ellos (as)/ustedes

les

AT

a él/a ella/ a usted

parece(n)

yo

creo

crees

él/a ella/ a usted

cree

nosotros

creemos

vosotros

creéis

ellos (as)/ustedes

creen

M

gusta/ gustan

encanta/ encantan

¡Ojo!

¿Has visto que los verbos gustar y encantar deben estar de acuerdo con los objetos de la frase? Así, los respectivos sujetos de cada verbo son las cosas y no la persona que experimenta las distintas sensaciones y aquí también es frecuente duplicar el objeto indirecto com el fin de insistir em la persona que experimenta tal o cual situación.

12.2) Los verbos gustar y encantar Para hablar los gustos o de las aficiones habituales usamos el verbo gustar o encantar:

13) Profesiones ¿Te acuerdas de las profesiones en español? Vamos a verlas: ama de casa jardinero cocinero panadero telefonista carnicero sastre electricista actor cajero carpintero conductor pescador policía director agricultor cordinador taxista comerciante joyero cantor / cantante mecánico maestro / profesor músico bombero escritor jugador poeta deportista barrendero diputado dependienta concejal asistenta senador recepcionista piloto cirujano motorista artesano camarero / mesero / mozo 7

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a ti

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Utilizamos el verbo parecer en español para expresar una opinión. Para expresar nuestra opinión, usamos me parece que o creo que: Me parece que está estupendo. Creo que esta foto es mejor. a mí

te

DE A

12) Expresando opinión 12.1) El verbo parecer

me

a él/a ella/ a usted

14) Empleando el presente de indicativo del verbo ir, expresa las acciones de abajo, en el futuro: a) Viajar mañana (1a p.pl.) b) Leer un buen libro (1a p.s.) c) Jugar al fútbol (3a p.pl.) d) Ir al cine (2a p.s.) e) Beber agua (2a p.pl)

Me gustan los barcos. No les gusta la televisión. Me encantan tus besos. A ella le encanta la sinceridad.

LI SE

Estas frases com IR A + INFINITIVO son idóneas para indicar las intenciones y, por lo tanto, se usan con frecuencia para hablar de los planes: Mañana vamos a ir al cine.


ESPANHOL

LI SE

15) Completa las frases utilizando los verbos de manera correcta. a) — ¿ __________ nadar? (gustar – vosotros) — Sí, __________ muchísimo. b) __________ las películas de amor. (encantar – yo) c) A mis tíos no __________ cenar fuera de casa. (gustar) d) A nosotros __________ ir al cine. (encantar) e) A mi marido y a mí __________ cenar fuera de casa. (gustar) 16) Contesta a las preguntas según lo que piensas, utilizando el verbo PARECER: a) ¿Qué te parecen las mujeres altas y delgadas? (parecer) b) ¿Qué te parece la música clásica? c) ¿Qué te parece el pastel de chocolate?

DE A

Advocacia e Cidadania

Practicando

peluquero ingeniero dentista azafata médico entrenador veterinario zapatero alcalde notaria cartero psicólogo secretaria director de empresa obrero psicanalista periodista comisario reportero abogado fotógrafo modelo modista político pintor protésico / protético albañil oficinista fontanero / cañero / plomero

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ER IA L

Vocês sabem que optei pelo Direito em minha vida e já lia textos como Estatuto da Criança e do Adolescente, desde muito cedo. Isso me ajudou muito, me deu muita segurança. Como sabem, eu sou adotada e desde sempre estudei meus direitos, não porque meus pais não me tratassem da melhor forma, mas porque minha curiosidade e vontade de auxiliar outras pessoas me levaram aos estudos. Todos devem conhecer seus diretos constitucionais. Nesse ponto, o direito abre muitas portas e muitas mentes. Mas, e o Dia do Advogado no Brasil? 11 de Agosto. Por quê? Porque, no dia 11 de agosto de 1827, foram criados os primeiros cursos jurídicos no Brasil – em São Paulo e Olinda, simultaneamente. A advocacia no Brasil tem mais de 800 mil profissionais. A profissão deve ser vista e buscada como sinônimo de Justiça e garantia de paz social. Não por menos, a Constituição da República, consagra em seu art. 133 que “o advogado é indispensável à administração da Justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei” expressando um Estado democrático de Direito voltado para a realização de uma sociedade livre, justa e fraterna. No Brasil, para exercer a advocacia, o bacharel em direito (aquele que fez a faculdade de direito) deve fazer o exame de ordem e ser aprovado para poder se tornar advogado com a carteira da ordem. Tudo correndo bem é nesse caminho que seguirei!! Saiba mais em galeracult.com.br.

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17) Relaciona las profesiones:

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

a) ama de casa b) oficinista c) profesor d) jugador e) veterinario f) taxista


5) Anoche es: a) La noche de hoy; b) La noche ayer; c) La noche de mañana; d) La noche de pasado mañana.

6) ¿Es un pájaro? Pasando el fragmento a un diálogo informal con una persona, la forma verbal pasaría a: a) Eres; b) Son; c) Soy; d) Sois.

DE A

2) El femenino de actor es: a) actrora; b) actriz; c) actora; d) actar; e) actera.

4) Vienes tarde. El plural de lo subrayado es: a) Venís; b) Venimos; c) Vienen; d) Veníais.

1) Tacha la respuesta correcta con el verbo encantar en el presente de indicativo. La naturaleza _______________ (yo). a) me encanto; b) me encantan; c) me encanta; d) encántame; e) encanta-me.

d) nos parecen; e) nos parezcemos.

LI SE

Profundizando

3) Tacha la respuesta correcta. El verbo parecerse en la frase abajo se conjuga: Mi hermano y yo _______________ mucho. a) nos parece; b) nos parecemos; c) se parecemos;

ER IA L

Desafiando

1) La alternativa que contiene las afirmaciones correctas sobre las profesiones en español es: a) Carnicero – albañil – sastre; b) Coche – bici – conductor; c) Camarero – armario – carnicero; d) Peluquería – carnicero – jardinero; e) Jardinero – peluquería – conductor.

3) Vosotros estais cantando una buena canción. Marca la opción que indica la misma frase com la tercera persona del singular: a) Nosotros estamos cantando una buena canción. b) Ellos están cantando una buena canción. c) Ella está cantando una buena canción. d) Yo estoy cantando una buena canción. e) Tu estás cantando una buena canción. 9

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M

AT

2) Elige abajo la única frase que tiene ERROR con perífrasis verbal de gerúndio: a) Si no sales corriendo, perderás el autobús. b) Empezó hablando con mucho énfasis, pero al final decayó la conferencia. c) Sigue estudiando español, a pesar de tener ya un buen nivel. d) Marta está practicando mucho por eso en las discusiones siempre sale a ganar. e) Andas mandando cartas a los periódicos.


Pesquisando

LI SE

ESPANHOL

Resumiendo

DE A

Pregunta a tus amigos de clase cuales son sus objetivos para el futuro y escriba utilizando las formas estudiadas.

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AT

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• Saludos: Informalmente: Hola, ¿Qué tal? / ¿Qué tal estás? / ¿Cómo estás? / ¿Cómo te va?; • Formalmente: ¡Hola! / ¡Buenos días/tardes/noches! ¿Qué tal está usted? / ¿Cómo está usted? / ¿Cómo le va?; • Como preguntar el nombre – Informalmente: ¿Cómo te llamas? / ¿Cuál es tu nombre?; – Formalmente: ¿Cómo se llama usted? / ¿Cuál es su nombre? • Como presentarse e presentar a alguien: Informalmente: Te presento a ... / Voy a presentarte a alguien / Quiero que conozcas a. • Formalmente: ¿Conoce a...? / Le presento a.../ Tengo el gusto de presentarle a… • Preguntar por la origen de algo o alguién: ¿De dónde vienes tú / viene usted?; • El desplazamiento: verbos IR y VENIR; • Despedirse:¡Adiós! /¡Hasta luego! / ¡Hasta pronto! / ¡Hasta la vista! / ¡Hasta mañana!; • Saber como situarse en el espacio: ¿Dónde está(n) / hay?; • Expresando el tiempo: días de la semana, meses, horas. • Expresando el cotidiano: Verbos en el presente de indicativo; • Acciones presentes: Verbo estar + Gerundio; • Acciones futuras: Verbo IR + A + VERBO

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AT ER IA L DE A NÁ

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GEOGRAFIA 7o ANO


LI SE

Direção Executiva: Fabio Benites

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Irium Editora Ltda Rua Desembargador Izidro, no 114 Tijuca - RJ CEP: 20521-160 Fone: (21) 2560-1349 www.irium.com.br

A reprodução desta obra, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem autorização expressa, sujeitará o infrator, nos termos da Lei no 6.895, de 17/12/80, às penalidades previstas nos artigos 184 e 185 do Código Penal.


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ER IA L

DE A

REGIONALIZAÇÃO BRASILEIRA

Objetivos de aprendizagem: • Entender a formação territorial brasileira;

• Compreender as diferentes regionalizações brasileiras existentes e a diferença entre elas;

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M

AT

• Identificar como funciona a divisão dos fusos horários no mundo e no Brasil.

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GEOGRAFIA

LI SE

Você sabe dizer por que devemos conhecer o território brasileiro? O Brasil é um país com uma grande extensão territorial. Alguns dizem que o Brasil é um país continental, de tão grande, parece até um continente. Se viajarmos de Norte a Sul, encontraremos uma imensidão de costumes, como danças, comida, músicas, atividades econômicas, sotaques... Além da própria diversidade paisagística que o nosso país oferece. Quando paramos para analisar as diferentes regiões, vemos que as características organizacionais são muito distintas: há regiões com maior concentração populacional, regiões de vazios demográficos, regiões utilizadas para a atividade agrária e outras para a indústria. Mas ao que se devem essas grandes diferenças? É exatamente isso que veremos nesse caderno.

1) Conceitos básicos

1.1) Fronteiras A criação de uma fronteira é constituída por três etapas distintas: 1a) Definição: é uma operação conceitual na qual ocorre um acordo sobre as bases para a criação dos limites; 2a) Delimitação cartográfica: é a etapa cartográfica, na qual se traça as linhas divisórias no mapa; 3a) Delimitação territorial: é a operação física sobre o território, na qual se implantam os marcos de fronteira. No Brasil, temos como marco o Tratado de Madri, firmado em 1750 entre Portugal e Espanha, pois teria gerado as fronteiras do futuro Brasil independente.

EF2GEO7-01

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ER IA L

DE A

Para iniciarmos o nosso estudo sobre o Brasil, precisaremos relembrar alguns conceitos geográficos fundamentais. Ao longo de todo o ano e de nossos Ensinos Fundamental e Médio recorreremos a estes conceitos diversas vezes. Primeiro precisamos conhecer o conceito de espaço: espaço é um dos conceitos centrais da geografia; é nele que se agregam elementos naturais e as atividades do homem, principalmente suas relações sociais. Então, o espaço é o ambiente a ser estudado pela geografia; é a relação entre os homens e a natureza de onde vive. Podemos então classificar dois tipos de espaço, o espaço natural e espaço geográfico. O primeiro é aquele que não sofreu alterações humanas, é o espaço criado e mantido pelas relações da natureza. O segundo, espaço geográfico, é aquele que foi transformado pelo homem em suas relações. Outro conceito importante é o de paisagem. Por paisagem devemos entender aquilo que nossos sentidos podem perceber. Se levarmos duas pessoas para um determinado local e pedirmos para elas descreverem aquele local, elas estarão descrevendo aquela paisagem. Contudo, cada uma descreverá, a partir de sua percepção, uma paisagem distinta. É pela paisagem que conseguimos aprofundar nossos estudos; interpretando-a conseguimos analisar a história de sociedades que viveram naquele espaço geográfico e, além disso, podemos descrever as características do espaço natural. 2

2) Conhecendo o Brasil A formação do espaço geográfico brasileiro ocorreu há milhares de anos, muito antes da chegada dos colonizadores portugueses. Contudo, a atual paisagem brasileira mostra-se extremamente transformada, destituída de grande parte de sua vegetação natural e transformada em extensas áreas agrícolas para exploração, além de grandes áreas urbanas. Antes da ocupação dos europeus em seus projetos coloniais, ou seja, durante a ocupação exclusiva por povos indígenas, a paisagem brasileira era tipicamente natural, onde predominava o espaço da natureza e as alterações do homem eram insignificantes perante a dimensão da natureza brasileira. Porém, em apenas 500 anos, esta paisagem foi profundamente alterada.


Síntese: Oceano Atlântico

Oceano Pacífico

Oceano Índico

2.1) O território brasileiro

Macapá

Zona tropical

Trópico de Capricórnio

São Paulo

DE A

Zona temperada

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A partir desta imagem, conseguiremos descrever algumas características do território brasileiro. O Brasil está localizado no continente americano, mais especificamente na América do Sul. Observe que o Brasil é cortado pela linha do Equador, faixa imaginária que divide o planeta em hemisférios Norte e Sul. Então, podemos concluir que o Brasil localiza-se em ambos os hemisférios, mas grande parte do seu território encontra-se no hemisfério Sul, e apenas uma pequena parte no hemisfério Norte. Além da linha do Equador, o Brasil é atravessado pelo Trópico de Capricórnio (entre os estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo). As áreas terrestres que se localizam entre os Trópicos são chamadas de tropicais, ou inter-tropicais. Podemos concluir que a maior parte do Brasil é tropical, somente uma pequena parte (na Região Sul) que se situa ao Sul do Trópico de Capricórnio, na região temperada. Outra verificação importante é que o território brasileiro encontra-se à oeste do Meridiano de Greenwich. Da mesma forma como o Equador divide o planeta em hemisférios Norte e Sul, Greenwich divide em hemisférios Oeste e Leste. Desta maneira, concluímos que o Brasil está situado no hemisfério Oeste ou Ocidental.

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As atuais fronteiras brasileiras estendem-se por 23.086 quilômetros, dos quais 7.367 representam a seção marítima e 15.719 a seção terrestre. Em toda a América do Sul, somente Chile e Equador não compartilham fronteiras com o Brasil. Enquanto a grande extensão latitudinal assegura ao país uma imensa diversidade botânica e climática, a extensão longitudinal faz com que o território brasileiro seja abrangido por 4 fusos horários. A hora oficial de Brasília é 3 horas atrasada em relação à hora de Greenwich.

Equador

2.2) Extensão territorial A soberania brasileira abrange, além de todo o território nacional, todo o espaço atmosférico sobre o território e parcela do oceano. A soberania sobre o oceano foi definida em uma Convenção das Nações Unidas (ONU) em 1994. Esta convenção fixou uma área de 12 milhas náuticas (aproximadamente 22,2 km) a partir da linha base (área entre o território continental e o mar territorial, normalmente definido pela linha da maré baixa) para o mar territorial, no qual o Estado apresenta total soberania. Excepciona-se apenas o tráfego de navios com direito de passagem de forma inofensiva. Há ainda uma área mais extensa, composta por 200 milhas náuticas, chamada de Zona Econômica Exclusiva. Nesta área, o Estado costeiro apresenta monopólio de exploração das riquezas naturais. O Brasil apresenta uma dimensão continental, isto é, nosso país apresenta o tamanho de um continente. Com uma dimensão superior a 8 milhões de quilômetros quadrados, é o quinto maior país do mundo em extensão, ficando atrás de Rússia, China, Canadá e Estados Unidos. 3

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Trópico de Capricórnio Oceano Pacífico

• Quase todo o território brasileiro está no hemisfério Sul; • O Brasil é um país predominantemente tropical, com uma pequena área temperada na Região Sul; • O território brasileiro está totalmente situado no hemisfério Oeste ou Ocidental.

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Trópico de Câncer Equador


GEOGRAFIA

País

Dimensão em Km3

Rússia

17.075.400

com o território brasileiro. Isto facilita muito as trocas comerciais e outras relações do Brasil com os países da América do Sul, como, por exemplo, a integração do bloco Mercosul.

Canadá

9.970.610

Texto complementar I

China

9.571.300

Estados Unidos

9.372.614

Brasil

8.547.403

Australia

7.682.300

LI SE

Países mais extensos do mundo.

A posição econômica do Brasil e integração com a América do Sul

DE A

As dimensões do território brasileiro são apresentadas no mapa a seguir: os pontos extremos norte e sul são o Monte Caburaí, em Roraima, e Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul, e a distância entre eles é de 4.320km. Já os extremos leste e oeste são serra de Contamana, no Acre, e Ponta do Seixas, na Paraíba, e a distância entre eles são de 7.367km. Cabo Orange (Amapá)

Monte Caburaí (Roraima)

Ponta do Seixas (Paraíba)

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4.320 km

Serra de Contamana (Acre)

4.395 km

Oceano Atlântico

Oceano Pacífico

AT

Arroio Chuí (Rio Grande do Sul)

0

500

1000km

1cm - 500km

3) O Brasil na América do Sul

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O Brasil é o principal país da América do Sul. Os números comprovam o destaque deste país: aproximadamente 47% das terras deste continente são brasileiras. Além disso, a população do Brasil constitui a metade da população da América do Sul. Além da extensão, o Brasil é privilegiado pelo seu formato, fazendo fronteira com quase todos os países do continente. Apenas Chile e Equador não apresentam contato direto 4

O bloco econômico que busca a integração dos países da América do Sul é chamado de Mercosul, que surgiu em março de 1991, com a assinatura do Tratado de Assunção. Seus integrantes são: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. O Mercosul apresenta uma área total de mais de 11 milhões de quilômetros quadrados; um mercado de 200 milhões de habitantes; e um PIB acumulado de mais de 1 trilhão de dólares, o que o coloca entre as quatro maiores economias do mundo, logo após o Nafta, a União Europeia e o Japão. O acordo foi iniciado com o objetivo de criar uma Zona de Livre Comércio entre os países-membros, através da eliminação gradual das taxas alfandegárias e das barreiras não tarifárias. Assim que essa meta foi alcançada, foi fixada uma política comercial conjunta dos países integrantes em relação a terceiros, o que ocasionou na criação da Tarifa Externa Comum, o que elevou o Mercosul a um estágio de União Aduaneira. As novas negociações do bloco têm levado a evoluções que caminham para a formação de um Mercado Comum. Em 1996, o Chile ingressou como membro da área de livre comércio do Mercosul. Um ano depois foi a vez da Bolívia. Em 2001, com a crise Argentina, parecia que o Mercosul viria a se afundar na sua maior crise. Porém, com a recuperação deste país, já em 2004 o Mercosul volta a mostrar sinais de crescimento, e hoje é um bloco com boas perspectivas futuras. As atuais discussões giram em torno do ingresso da Venezuela no bloco. Apesar da aprovação dos presidentes dos países-membros, o ingresso da Venezuela ainda depende da aprovação dos Congressos de Brasil e Paraguai.


Praticando

necessitava de políticas de integração territorial. Tais motivos ganharam força no período em que o Brasil foi governado por Getúlio Vargas. Até o início do século XX, a organização do espaço brasileiro era baseada no Modelo de Arquipélago (que, como sabemos, significa um conjunto de ilhas). A ideia de ilhas econômicas decorre do fato de que as várias regiões apresentam pouca ou nenhuma integração, como se estivessem isoladas, e por isso, ilhadas. As ilhas econômicas apresentavam ligação com o exterior, já que o seu objetivo principal era a exportação. Cada ilha mostrava-se autossuficiente para cumprir seus objetivos, que eram, basicamente, produzir e abastecer o mercado externo. O Nordeste, com a produção de açúcar; o Sudeste, com a produção de café e a Amazônia, com a extração de borracha foram as principais ilhas econômicas formadoras do arquipélago econômico brasileiro. Veja a imagem que mostra os Arquipélagos econômicos brasileiros:

LI SE

1) Diferencie espaço de paisagem. 2) Quais os países da América do Sul que não fazem fronteira com o Brasil?

3) Apresente uma vantagem geopolítica brasileira em relação a outros países da América do Sul, em função de sua dimensão territorial.

4) As divisões regionais oficias do Brasil

DE A

O desenvolvimento das primeiras divisões regionais oficiais no Brasil está vinculado a dois motivos principais: a tentativa de centralizar o poder político nas mãos do Presidente da República e a tentativa política de industrializar o país, que

Mapa econômico do Brasil - séc. XVIII

Vice-reino de Nova Granada

Barcelos

MACAPÁ

Olivença

Caeté

Óbidos

Barra do Rio Negro

Cametá Santarém

BELÉM

Borba

Vila Maria

AT

Vice-reino do Peru

Povoações

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Pecuária Mineração Cana-de-açúcar

CUIABÁ

S. Pedro d’El Rei Sabará Vila Rica Campos dos Goitacazes

Buenos Aires

N. Sa. da Vitória Espírito Santo S. João da Barra

RIO DE JANEIRO

Santos S. Vicente Paranaguá Cananéia S. Francisco do Sul Lajes Desterro

Drogas do sertão Área de ocorrência do pau-brasil

SÃO CRISTÓVÃO SALVADOR

S. Jorge dos Ilhéus Santa Cruz Porto Seguro

Vila Boa

CURITIBA

Vice-reino do Rio da Prata

Fortaleza Viçosa Cabo de S. Roque NATAL Quixeramobim Pombal Paraíba

Cachoeira

SÃO PAULO

Brasil atual

S. LUÍS

Olinda Porto Calmo Penedo

Vila Bela

OCEANO PACÍFICO

Fernado de Noronha

OCEANO ATLÂNTICO

0 Rio Grande Colônia do Sacramento

580 Km

(http://www.mr.gov.br)

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Guianas


GEOGRAFIA

4.1) A divisão regional de 1941

Roraima

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Amapá

Amazonas Acre

Rondônia

Maranhão Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Piauí Pernambuco Alagoas Tocantins Sergipe Bahia Mato-Grosso Pará

Brasília DF Goiás

Mato-Grosso do Sul

Região Norte Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Sudeste Região Sul

Na década de 30 do século XX, o presidente Getúlio Vargas começou a integrar o território brasileiro, o que iniciou a descaracterização do arquipélago. Os seus objetivos eram formar uma economia nacional integrada para alcançar a industrialização. A maior integração nacional promoveu a necessidade de um maior conhecimento do país. Porém, para estabelecer os parâmetros para as pesquisas e estatísticas que seriam realizadas, foi necessário elaborar uma divisão regional oficial. Também corresponde a este período a criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1938.

São Paulo Paraná

Espírito Santo

Rio de Janeiro

Santa Catarina Rio Grande do Sul

(Regiões do Brasil)

DE A

Em 1941, o IBGE elaborou a primeira regionalização oficial do Brasil. Com isso, dividiu-se o país em cinco regiões: Norte, Nordeste, Leste, Sul e Centro-Oeste. As regiões foram divididas levando em consideração suas características naturais, como relevo, clima e vegetação. Naquele período, as características naturais das regiões eram consideradas mais importantes para o levantamento de informações do que as características populacionais.

Minas Gerais

4.3) As regiões econômicas ou complexos regionais do Brasil

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Existe outra proposta de regionalizar o país, desta vez a partir das regiões geoeconômicas. Esta divisão propõe o estudo do território nacional em três unidades: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul.

4.2) A divisão regional de 1969 até a atual divisão brasileira

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Depois de um período de intensa transformação no território nacional, como uma intensa urbanização e industrialização, além do desenvolvimento das técnicas de avaliação do território, o IBGE desenvolveu uma nova divisão regional do Brasil. Esta nova divisão foi definida com base na combinação de três fatores: naturais, sociais e econômicos. A divisão regional de 1969 apresentou diversas modificações e continua vigorando até hoje. Nesta divisão são estabelecidas cinco regiões oficiais: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. De 1969 até hoje, houve apenas uma modificação: o estado do Tocantins, criado em 1988, e desmembrado do estado de Goiás, foi incluído na região Norte (enquanto o estado de Goiás está contido na região Centro-Oeste). O mapa a seguir demonstra a atual divisão regional brasileira. 6

Amazônia Nordeste Centro-Sul (Regiões geoeconômicas)

Uma característica importante desta divisão regional, e diferente da proposta pelo IBGE, é que os limites das regiões não coincidem com os limites dos estados. Isso significa que um estado pode estar inserido em duas regiões. Podemos citar como exemplos os estados do Maranhão e de Minas Gerais:


Aprofundando

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1) Entre os anos de 1950-70, a população brasileira atingiu as suas maiores taxas de crescimento, passando a experimentar um declínio acentuado a partir da década de 1990. Contudo, tal processo não ocorreu de forma homogênea em todas as regiões brasileiras. Sobre as implicações dessa dinâmica populacional nas regiões geoeconômicas é correto afirmar que: a) de acordo com o IBGE (2000) o complexo regional amazônico apresentou um crescimento populacional acima da média nacional, na última década do século XX. Este crescimento se concentrou numa mancha que engloba o nordeste paraense em particular a zona do salgado. b) o complexo regional que vem apresentando menor declínio populacional é a Amazônia em decorrência da acessibilidade da população a métodos contraceptivos e aumento da escolaridade em detrimento do complexo Centro-Sul, que dobrou sua população no último decênio. c) nas últimas décadas do século XX, o IBGE destaca forte tendência do crescimento da população urbana nos três complexos geoeconômicos, com maior deslocamento para as metrópoles regionais, a exemplo de Manaus, Recife e Porto Alegre. d) o complexo Centro-Sul continua sendo o principal polo de atração populacional nordestina, enquanto que o Nordeste continua sendo o principal polo de emissão de migrantes inter-regionais. De modo geral, ocorre uma tendência de decréscimo da população rural e crescimento da população urbana neste complexo. e) o complexo regional nordestino apresentou, nas últimas décadas, forte tendência ao crescimento das taxas de mortalidade e declínio das taxas de natalidade em decorrência da considerável melhoria da qualidade de vida da população desta região.

O que você sabe sobre o famoso açaí da Amazônia?

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Fala galera, beleza? Ontem, tomei um açaí delicioso na lanchonete aqui da rua com meu amigo Beto... Estava uma delícia! Ele começou a me fazer perguntas relacionadas ao açaí como: Será que essa fruta faz mesmo bem à saúde? Algumas pessoas comentam que não se pode ingerila todos os dias, é verdade isso? De onde vem essa fruta? No momento em que eu pensava, Beto não falava mais nada, apenas saboreava seu açaí... Combinei com ele de pesquisar em alguns sites e revistas, para respondê-lo, pois até eu fiquei curioso. Logo, descobri diversas informações muito interessantes relacionadas a esse alimento, até mesmo no contexto histórico. Para saber mais, venha comigo até o galeracult.com.br Estou te esperando lá, fãs de açaí!

Praticando 4) Quais são as principais diferenças entre a regionalização oficial do IBGE e as regiões geoeconômicas? 5) Qual das duas regionalizações apresentadas não respeita os limites dos estados?

2) A divisão regional do Brasil em três complexos geoeconômicos tem as características a seguir, exceto: a) Explica melhor o processo de formação histórico-territorial. b) Permite observar as relações do espaço cada vez mais integrado física e economicamente. 7

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• A metade a oeste do estado do Maranhão é classificada como integrante da região amazônica, já a parte leste do estado integra a região Nordeste. Na classificação oficial do IBGE, o Maranhão integra totalmente a região Nordeste. • O norte do estado de Minas é outro exemplo, pois trata-se de uma região de clima seco e economia mais pobre do que a do resto do estado e que por isso integra o complexo regional nordestino. Já na classificação oficial do IBGE, todo o estado está presente na região Sudeste. Estas duas regionalizações são as mais importantes. Há diversas outras que utilizam critérios distintos e também poderiam ser analisadas. Nos próximos cadernos, iremos estudar as regiões oficiais brasileiras, ou seja, de acordo com a regionalização proposta pelo IBGE.


GEOGRAFIA

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Neste fim do século XX, as fronteiras econômicas se ampliam, mais áreas são ocupadas e pode-se mesmo dizer, [...], que o território brasileiro está inteiramente apropriado. Por outro lado, a natureza recuou consideravelmente, enquanto todas as formas de densidade humana ficam cada vez mais presentes. Ainda que sua distribuição seja desigual, há, em uma porção considerável do território, maior densidade técnica, acompanhada de maior densidade informacional.

milhões de km2 e uma população que se aproxima de 200 milhões de habitantes que falam o mesmo idioma e estão submetidos às leis de um mesmo Estado nacional. No que diz respeito à formação do território e da sociedade brasileira, julgue os itens a seguir: ( ) A história da sociedade brasileira apresenta características típicas da formação de um território colonial, onde grupos sociais de diferentes raízes étnicas descobriram livremente o território. ( ) A identidade nacional do povo brasileiro é resultado de um mix étnico provocado por uma relativa miscigenação entre índios, africanos, imigrantes europeus e outras nacionalidades. ( ) As sociedades indígenas influenciaram a formação social brasileira de maneira marcante, com evidência nos hábitos culturais. ( ) A formação e a organização do território brasileiro tiveram início com as Capitanias Hereditárias, evoluindo, principalmente pós-independência, para a formação de estados e de municípios relativamente autônomos em relação ao Governo Federal. ( ) A “anexação do Acre” foi o último evento territorial da formação das fronteiras brasileiras, acordado pacificamente entre Brasil e Bolívia, cabendo à Bolívia a construção da ferrovia Madeira-Mamoré.

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c) Despreza os limites estaduais, acompanhando os aspectos mais marcantes das áreas. d) Possibilita determinar áreas deprimidas e é fundada no conceito de regiões naturais. e) Expressa a divisão territorial do trabalho, vinculada à dinâmica da acumulação capitalista.

(SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil – Território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 279.)

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3) Com base na reflexão oferecida pelo texto e no conhecimento sobre geografia do Brasil, assinale a alternativa incorreta. a) Durante o século XX, o Estado nacional foi responsável por grandes projetos para ampliação das fronteiras internas de ocupação, como é o caso da marcha para o oeste. b) A densidade humana e técnica presentes no território mostram um país regionalmente diferenciado, mas com uma economia integrada, do ponto de vista do mercado nacional. c) Processos de ocupação do território, a exemplo do avanço da soja no Centro-Oeste brasileiro e de atividades agropecuárias na Amazônia demonstram um avanço contínuo sobre os espaços naturais. d) Do ponto de vista econômico há um desequilíbrio na produção de bens e serviços entre as regiões brasileiras, fato que tem levado à criação de políticas de desenvolvimento regional, como foi o caso da zona franca de Manaus. e) Considerando a extensão e a direção da ocupação do território brasileiro – do litoral rumo ao interior – há uma vasta porção por ser apropriada pelo Estado Nacional: a Amazônia.

4) O Brasil é considerado um país de dimensão continental, possui um território de mais de 8 8

5) Considerando-se sua localização e sua dimensão, é INCORRETO afirmar que o território brasileiro: a) é caracterizado por pequena variação latitudinal, responsável pela reduzida amplitude térmica anual registrada no País, típica de espaços intertropicais. b) é dotado de extenso litoral, de onde, historicamente, as áreas de fronteira agricola se projetaram para as bordas da vasta floresta equatorial do Continente Sul-Americano. c) ocupa o interior de uma placa litosférica, responsável, em parte, pelo predomínio, na paisagem, de amplas depressões e de planaltos rebaixados pela erosão. d) possui quatro fusos horários atrasados em relação ao Meridiano de Greenwich, mas a hora oficial – a Hora de Brasília – estende-se a boa parte do País.


Amazônia

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Desafiando

Nordeste

Centro-Sul

Oceano Atlântico

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DE A

1) Visando a uma melhor compreensão da organização do espaço brasileiro, vem ganhando destaque em publicações acadêmicas e didáticas uma proposta de regionalização baseada na existência de três complexos regionais ou regiões geoeconômicas: Centro-Sul, Nordeste e Amazônia. Segundo o geógrafo Roberto Lobato Corrêa, o Centro-Sul seria o coração econômico e político do país, o Nordeste a “região das perdas” (econômica e demográfica) e a Amazônia, ainda em nossos dias, uma vasta fronteira de ocupação. a) Aponte e comente dois fatores que justifiquem a primazia do Centro-Sul frente às demais regiões, no conjunto da vida nacional. b) Considerando que o desenvolvimento nunca é espacialmente uniforme, áreas dinâmicas ou estagnadas podem ser encontradas no interior de cada um dos três complexos regionais. Com base nessa evidência, identifique uma área produtiva moderna, localizada na Amazônia, que apresente forte dinamismo econômico, justificando sua identificação. 2) Analise os mapas a seguir:

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A - Brasil: divisão regional

Legenda 1 Região Norte 2 Região Nordeste 3 Região Centro-Oeste 4 Região Sudeste 5 Região Sul

B - Os grandes espaços regionais do Brasil

Legenda 1 Amazônia 2 Nordeste 3 Região Centro-Sul

(MOREIRA, Igor. O espaço geográfico: Geografia geral e do Brasil, 39. ed. São Paulo: Ática, 1998, p.262. [Adaptado].)

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Com base nos mapas A e B, explique os critérios de regionalização adotados para o Brasil.

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GEOGRAFIA

Pesquisando

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Pesquise e escreva no seu caderno quais foram os arquipélagos econômicos mais importantes para o Brasil, não se esquecendo de informar o período de destaque da cada um. Pesquise outras propostas de regionalização do território brasileiro.

Resumindo

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• O conceito de espaço é muito importante para a geografia. O espaço natural é tudo o que não foi modificado pelo homem; já o espaço geográfico é tudo o que foi transformado pelo homem e suas ações; • O conceito de paisagem significa tudo o que nossos sentidos podem alcançar; • A paisagem brasileira vem sendo modificada desde a chegada dos portugueses, que começou a alterar o nosso espaço e delimitar o território; • O Brasil é um país quase totalmente localizado no hemisfério Sul e na zona intertropical do Sul, apenas o Sul do Brasil está localizado na zona temperada; • O território brasileiro faz fronteira com quase todos os países da América do Sul, com exceção do Chile e do Equador. Por causa da extensão longitudinal, nosso território abrange 4 fusos horários; • O Brasil apresenta uma dimensão continental, superior a 8 milhões de quilômetros quadrados, é o quinto maior país do mundo em extensão; • Até o início do século XX, a produção agrícola brasileira era organizada em arquipélagos econômicos, com produções localizadas em uma determinada área. A lógica foi alterada com a entrada de Getúlio Vargas no poder, que iniciou o processo de industrialização e buscou a integração brasileira; • A regionalização brasileira mais conhecida é a estabelecida pelo IBGE, que divide o Brasil de acordo com critérios físicos. As regiões são: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul; • Outra regionalização que também é utilizada é a regionalização geoeconômica, que divide o Brasil de acordo com critérios políticos e econômicos. As regiões são: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul.

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HISTÓRIA 7o ANO


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Direção Executiva: Fabio Benites

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Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico: Alan Giles Dominique Coutinho Erlon Pedro Pereira

Gestão Editorial: Maria Izadora Zarro

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Irium Editora Ltda Rua Desembargador Izidro, no 114 Tijuca - RJ CEP: 20521-160 Fone: (21) 2560-1349 www.irium.com.br

A reprodução desta obra, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem autorização expressa, sujeitará o infrator, nos termos da Lei no 6.895, de 17/12/80, às penalidades previstas nos artigos 184 e 185 do Código Penal.


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EXPANSÃO MARÍTIMA

Objetivos de aprendizagem:

• Contextualizar e compreender a importância das Grandes Navegações realizadas entre o final do século XV e início do XVI; • Identificar as razões que levaram Portugal a ser o pioneiro na expansão marítima;

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• Analisar as principais etapas da expansão marítima portuguesa e espanhola;

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• Destacar as principais consequências da expansão marítima tanto para os europeus, como para os povos nativos das regiões conquistadas.

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HISTÓRIA

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Imagine se nos mares existissem monstros gigantes e serpentes voadoras. Agora imagine se eles fossem habitados também por lindas sereias cuja beleza e o canto fossem capazes de enfeitiçar os marinheiros e levá-los para as profundezas dos oceanos. “Quanta bobagem”, você deve estar pensando. Mas esse assunto era levado muito a sério lá pelos séculos XV e XVI. Foi nessa época que os europeus começaram a navegar por mares desconhecidos, sem qualquer previsão de retorno. Eles se aventuravam em viagens através de rotas nunca antes navegadas e, portanto, não tinham certeza se alcançariam o destino desejado ou se conseguiriam retornar. Pense no quanto esses homens precisaram ser corajosos! Além das lendas sobre a existência de seres marítimos horripilantes, capazes de devorar toda tripulação, os bravos marinheiros da época precisaram superar o fato de não se saber ao certo o formato da Terra. Muitos, assim, acreditavam que ela era plana e que quando os navios sumiam no horizonte, poderia ser um sinal de que estariam caindo num abismo. De qualquer modo, apesar de todas as incertezas, existiram homens corajosos o suficiente pra enfrentar tanto os perigos imaginários como os reais, tais como as dificuldades de se navegar em mar aberto, as tempestades, a escassez de comida e bebida, além das doenças. Graças a eles, os oceanos começaram a ser desbravados, ampliando-se, assim, o nosso conhecimento e proporcionando o encontro entre povos e culturas totalmente diferentes. Mas o que teria motivado esses homens a superar os seus medos e embarcar nessas grandiosas aventuras? É o que veremos.

Gravuras do século XVI mostram os monstros marinhos que perturbavam o imaginário europeu da época.

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Praticando

1) Por que era preciso tanta coragem para participar das Grandes Navegações realizadas entre o final do século XV e início do XVI?

2) Explique o que foi a expansão marítima e quais eram os principais interesses dos governos europeus ao incentivar tais expedições.

1) Significado e objetivos da expansão marítima

2) Expansão Marítima Portuguesa

Desde a época das Cruzadas, os europeus haviam ficado fascinados pelos produtos orientais, ou seja, as especiarias, utilizadas na culinária e na fabricação de cosméticos e medicamentos. Dentre elas, podemos destacar, por exemplo, o cravo-da-índia, o gengibre, a noz moscada, a canela e a pimenta-do-reino. Tais mercadorias eram trazidas por terra pelos árabes até a costa do mar Mediterrâneo, onde eram vendidas para comerciantes italianos que, por sua vez, revendiam os produtos por preços mais elevados para o restante da Europa. Percebemos, então, que o comércio no Mediterrâneo era monopólio dos italianos, especialmente das cidades de Gênova e Veneza. Foi especialmente por essa razão que teve início, no século XV, a expansão marítima, através da qual os europeus tentaram descobrir novas rotas marítimas para chegar às Índias, ou seja, ao Oriente, e, assim, poder negociar diretamente com os mercadores daquela região. Entretanto, para realizar essa aventura, era preciso, além de coragem, muito dinheiro, tanto para contratar os marinheiros como para construir e equipar as embarcações. Seria, porém, muito difícil para os banqueiros e comerciantes da época – isto é, a burguesia – financiar sozinhos um empreendimento tão grande. Era necessário, portanto, o apoio de uma instituição que fosse muito rica e poderosa: o Estado (governo). O rei, por sua vez, também tinha interesse em apoiar a burguesia, pois quanto mais rica ela fosse, mais impostos poderia pagar ao Estado. Além disso, ele poderia ampliar o seu poder com a possível conquista de novas terras através das expedições marítimas. Aliás, é importante destacar que a expansão ultramarina era apoiada até mesmo pela Igreja, já que a dominação de novos territórios poderia levar à conversão de novos povos ao cristianismo.

Os portugueses foram os pioneiros na expansão marítima, isto é, foram os primeiros a se lançar na aventura das Grandes Navegações. Afinal, eles contavam com uma posição geográfica privilegiada e possuíam notável experiência em navegação. Além disso, os portugueses tinham certa familiaridade com o oceano Atlântico, já que nessa época a pesca em alto-mar – principalmente de sardinha e bacalhau – constituía uma das suas principais atividades econômicas. Soma-se a isto, o fato de Portugal ter sido o primeiro Estado Nacional a se formar e ter contado com os incentivos do infante D. Henrique (O Navegador), filho do rei D. João I, que reuniu, em Sagres, astrônomos, cartógrafos e navegadores para desenvolver estudos e experiências náuticas. O conjunto de ideias ali produzidas foi denominado, mais tarde, de Escola de Sagres. Nessa época foram aperfeiçoadas diferentes técnicas e instrumentos, a exemplo da bússola, do astrolábio, do quadrante, das naus e das caravelas, com velas móveis que permitiam a navegação na direção contrária ao vento. Convém destacar também a utilização da pólvora e dos canhões instalados nos navios para garantir a posse das terras encontradas.

Nesta pintura de 1516, o rei de Portugal, D. Manuel, aparece montando um monstro marinho. Tratava-se de uma forma de representar o controle e soberania dos portugueses sobre os mares naquele período.

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Praticando

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HISTÓRIA

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devido às terríveis tempestades, epidemias e conflitos a bordo. O almirante retornou a Portugal no ano seguinte, com duas embarcações repletas de especiarias. Abriam-se, assim, as portas para o Oriente, quebrando-se o monopólio das cidades italianas.

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Afirma-se que a expansão marítima portuguesa teve início em 1415, com a conquista de Ceuta, uma cidade localizada no norte do continente africano. Tal afirmação, no entanto, tem sido bastante contestada por historiadores que interpretam o fato, sobretudo, como um prolongamento da Guerra de Reconquista contra os mouros (muçulmanos), que dominavam a cidade. Além disso, o fato de Ceuta estar mais voltada para o Mediterrâneo do que para o Atlântico seria um prova de que até o momento da sua conquista, os portugueses ainda não planejavam contornar a África para chegar às Índias. De qualquer modo, nos anos seguintes, Portugal conquistaria, gradativamente, diversos territórios na costa atlântica do continente, realizando, assim, o périplo africano. De lá eram retiradas mercadorias bastante valiosas, como marfim, escravos e metais preciosos. Contudo, o principal objetivo dos portugueses continuava sendo chegar às Índias, o que pretendiam fazer contornando o continente africano. Um passo importante nessa grande aventura foi dado pelo navegador Gil Eanes que, em 1434, conseguiu atravessar pela primeira vez o cabo Bojador, temido não só pelas correntes fortíssimas, mas devido à mitologia milenar segundo a qual depois do cabo o ar era envenenado, os brancos viravam negros e havia monstros, bem como serpentes gigantes, que comiam aqueles que caíssem no “mar tenebroso”, tal como eles chamavam o Oceano Atlântico. Superado o cabo Bojador, os portugueses continuaram avançando pelo litoral africano, conquistando terras e outras riquezas. Somente em 1488, a expedição comandada por Bartolomeu Dias conseguiu alcançar o extremo sul do continente e dobrar o cabo das Tormentas. Essa conquista aumentou significativamente as expectativas em relação à descoberta de uma nova rota para as Índias, de modo que a região logo passou a se chamar cabo da Boa Esperança. Dez anos depois desse grande feito, em maio de 1498, uma nova expedição, comandada por Vasco da Gama, conseguiu, enfim, desembarcar em Calicute, na Índia, após cerca de dez meses de viagem e a morte da metade da tripulação, 4

Vasco da Gama

Logo que Vasco da Gama chegou a Lisboa, em junho de 1499, com a tão aguardada notícia de que era possível alcançar as Índias por mar, o rei de Portugal, D. Manoel (O Venturoso), começou a organizar uma nova e imponente expedição com destino ao paraíso das especiarias. Esta partiu de Portugal cerca de oito meses depois, sob a liderança de Pedro Álvares Cabral, contando com uma frota de dez naus e três caravelas, ocupadas por 1500 homens. Seu objetivo primordial era instalar uma feitoria – entreposto comercial fortificado, tal como havia sido feito no litoral africano – em Calicute, e obter, diplomaticamente ou à força, o monopólio do comércio das especiarias nessa localidade. Contudo, após 44 dias de viagem, no dia 22 de abril de 1500, quando a frota já se encontrava bem mais a oeste do que o necessário para contornar o cabo da Boa Esperança, o comandante e seus


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para as Índias, onde chegou em setembro. Outra caravela seguiu para Lisboa, sob o comando de Gaspar de Lemos, a fim de comunicar o “grande achado” ao rei D. Manoel. Tal embarcação levava cerca de vinte cartas – nas quais os escrivães e capitães narravam o que haviam avistado nas novas terras –, além de animais exóticos e um nativo, que foi recebido no reino português com grande entusiasmo e espanto.

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homens avistaram um morro alto e redondo, ao qual deram o nome de monte Pascoal, por estarem na época da Páscoa. Tratava-se da “descoberta” de novas terras, localizadas no litoral sul do atual estado da Bahia, no Brasil, que foram batizadas de ilha de Vera Cruz, visto que ainda não se tinha conhecimento de que as mesmas faziam parte de um extenso continente. Durante muitos anos, o desvio da frota de Cabral foi interpretado como obra do acaso, fruto de uma calmaria. Porém, a hipótese mais aceita atualmente é a de que ele foi proposital. O comandante, ainda em Lisboa, teria recebido instruções para conferir a existência de terras a oeste, como já se suspeitava pelo menos desde a viagem de Vasco da Gama. Os dois se encontraram diversas vezes antes da partida de Cabral, e no diário de bordo de Vasco da Gama ficou registrada a sua surpresa e de seus homens ao avistarem aves marinhas voando na direção oeste, como se tivessem indo para terra.

Foram os portugueses que criaram as caravelas, tão utilizadas durante a expansão marítima.

Pedro Álvares Cabral

A esquadra de Cabral permaneceu ancorada no território “recém-descoberto” por dez dias, mantendo uma relação pacífica com os indígenas tupiniquim. No dia 2 de maio, Cabral partiu

3) Que fatores possibilitaram que Portugal fosse o pioneiro na expansão marítima?

3) Expansão Marítima Espanhola A Espanha – segundo Estado Nacional a se formar – só conseguiu se dedicar à expansão marítima a partir de 1492, quando conquistou Granada, a última cidade da Península Ibérica sob o domínio dos muçulmanos. Nessa época, os portugueses já tinham se lançado, há muitos anos, às aventuras das Grandes Navegações, explorando diversos territórios no litoral da África. Desse modo, a Coroa espanhola, procurando se antecipar aos portugueses na descoberta de uma nova rota para o Oriente, patrocinou a viagem do genovês Cristóvão Colombo, cujo projeto havia sido rejeitado pelo monarca português D. João II, anos antes. Convencido de que a Terra era redonda, Colombo pretendia viajar em linha reta em direção ao Ocidente (oeste), a fim de chegar ao Oriente, dando uma volta em torno do mundo. 5

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Praticando


HISTÓRIA

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dores encontrassem as ricas cidades orientais, repletas de seda e especiarias. Dentre esses navegadores, é importante destacar os espanhóis Vicente Pinzón e Diego de Lepe, que chegaram a aportar em terras das atuais regiões Norte e Nordeste do Brasil, meses antes de Cabral,embora continuassem acreditando ter chegado à Ásia. O grande engano acima mencionado só começou a ser desfeito em 1501, a partir da experiência e dos estudos do cartógrafo e navegador florentino Américo Vespúcio. Ele havia realizado diferentes viagens a serviço dos reis espanhóis, mas recentemente havia sido contratado pela Coroa portuguesa, integrando a expedição chefiada por Gonçalo Coelho em direção ao Brasil. Depois de margear a costa que vai do atual Rio Grande do Norte à Cananeia (São Paulo) e trocar informações com capitães de diferentes expedições que desbravavam terras ao oeste do oceano Atlântico, Vespúcio chegou à conclusão de que todas aquelas terras só podiam estar interligadas e, portanto, faziam parte de um continente até então desconhecido pelos europeus. Começava, assim, a nascer o conceito de Mundus Novus (Novo Mundo). O novo continente logo receberia o nome de América, em homenagem a Américo Vespúcio. Tal nome apareceu pela primeira vez em 1506, no mapa elaborado pelo jovem cosmógrafo Martin Waldseemüller, poucos meses após a morte de Colombo, que faleceu afirmando ter chegado à Ásia. Enfim, a expedição mais espetacular de todas foi realizada entre 1519 e 1522. Ela foi comandada, inicialmente, por Fernão de Magalhães, o qual navegou a serviço dos reis espanhóis. A expedição contornou o sul da América, atravessando o estreito que mais tarde receberia o nome do comandante da expedição, que foi morto em conflito com nativos nas ilhas Filipinas. O espanhol Sebastião de Elcano passou a liderar essa grandiosa empreitada, retornando à Espanha três anos após a sua partida e completando, assim, a primeira viagem de circum-navegação do planeta. Estava finalmente comprovada a esfericidade da Terra.

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Nesse sentido, Colombo partiu do porto de Palos, no sul da Espanha, em 3 de agosto de 1492, com uma nau (Santa Maria) e duas caravelas (Pinta e Nina). Depois de pouco mais de dois meses, aportou numa ilhota que foi batizada de San Salvador, no arquipélago atualmente conhecido como Bahamas, na América Central. Colombo e seus homens, no entanto, acreditavam ter chegado às Índias, razão pela qual os nativos foram chamados de índios. Ao iniciar o reconhecimento da região, Colombo aportou em outras duas ilhas, batizadas, respectivamente, de Juana, atual Cuba, e Hispaniola, hoje República Dominicana.

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Cristóvão Colombo

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Colombo acreditava ter chegado a uma parte desconhecida das Índias e nos anos seguintes realizou mais três viagens à nova terra, pretendendo encontrar, a oeste da Europa, as ricas cidades do Oriente, tais como haviam sido descritas pelo navegador Marco Polo dois séculos antes. Com esse mesmo objetivo, outros navegadores espanhóis partiram da Europa em direção ao oeste, em busca de uma terra que não estava lá. Já havia se passado quase uma década desde a primeira viagem de Colombo, sem que ele e seus segui6


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Creio que muitos nunca ouviram falar exatamente neste termo, mas me refiro aqui à famosa volta ao mundo! Essa ideia de passear por todo o mundo e conhecer os diversos continentes, culturas e histórias de diferentes populações não tem muito tempo: a primeira viagem foi feita por Fernão de Magalhães, em 1519, viagem esta feita para descobrir novos caminhos – dos países europeus - para as Índias. Diga-se de passagem: praticamente toda a América foi descoberta por tentativas de estabelecer este caminho. Um leve erro, não?! Entra lá no www.galeracult.com.br que a gente bate um papo melhor sobre isso!

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4) Qual era o plano traçado por Cristóvão Colombo para chegar às Índias e qual foi o resultado da sua expedição?

4) O Tratado de Tordesilhas O governo espanhol, desejando garantir o controle sobre as terras “descobertas” por

Colombo, bem como sobre outras que poderia vir a encontrar, apelou para o Papa Alexandre VI, que também era espanhol. Este, por sua vez, a fim de controlar a disputa entre os dois Estados pioneiros na expansão marítima (Portugal e Espanha), sugeriu, em 1493, através de um documento denominado Bula Inter Coetera, a divisão do oceano Atlântico por meio de uma linha imaginária, situada 100 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde, no litoral africano. Assim, ficaria determinado que todas as terras encontradas a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal, enquanto as terras localizadas a oeste da mesma linha pertenceriam à Espanha. Caso a sugestão do Papa tivesse sido atendida pelos dois Estados, a Espanha garantiria o domínio sobre toda a América, restando a Portugal a posse das terras africanas. O monarca português, no entanto, não aceitou a proposta, exigindo que a linha viesse mais para o Ocidente. Esse fato levanta a suspeita de que ele já sabia ou pelo menos desconfiava da existência de territórios naquela área, o que comprovaria o caráter proposital do desvio ocorrido com a esquadra comandada por Cabral, anos depois. Desse modo, os dois Estados assinaram, em 1494, o Tradado 7

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Já ouviram falar sobre a circum-navegação?


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para a Europa produtos originários da América, como batata, milho, mandioca, tomate e cacau; • Intensificação do comércio devido ao afluxo de novos produtos, especialmente de metais preciosos; • Deslocamento do principal eixo comercial do mar Mediterrâneo para o oceano Atlântico; • Enriquecimento da burguesia, financiadora das navegações; • Fortalecimento do poder dos monarcas através da conquista de novos territórios e riquezas; • Extermínio das populações nativas da América e da África devido às doenças trazidas pelos europeus e às guerras de conquista; • Utilização do trabalho compulsório – sobretudo em relação aos índios na América espanhola – e da mão de obra escrava, principalmente dos africanos, trazidos em grande quantidade para o continente americano.

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de Tordesilhas, ficando estabelecido que a linha imaginária passaria a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde, garantindo futuramente a Portugal o domínio sobre uma significativa extensão da América, onde se encontra grande parte do Brasil. Todavia, através da assinatura do Tratado de Tordesilhas, Portugal e Espanha excluíram as demais nações europeias da disputa por novas terras no Atlântico. Alguns Estados, no entanto, contestaram a legitimidade do tratado e partiram em busca de novas rotas e territórios. Foi o que fizeram os ingleses, franceses e holandeses que, além de conquistar territórios em diferentes partes do continente americano, obtiveram grandes lucros no período da expansão marítima através da pirataria. Na Inglaterra, essa prática chegou a ser oficializada e estimulada pelo governo (com a ajuda de comerciantes e banqueiros), que contratava os piratas, então chamados de corsários, para atacar e saquear navios inimigos, dividindo, em seguida, os lucros com seus financiadores.

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5) Qual era o objetivo do Tratado de Tordesilhas?

1.430 0

2.860 km

Tratado de Tordesilhas (1494) Tratado de Saragoza (1521)

Territórios para Espanha Ilha de Territórios para Portugal Cabo Verde

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5) Principais consequências da Expansão Marítima • Comprovação da esfericidade da Terra; • Contato entre diferentes povos, estabelecendo-se um encontro de culturas. Tal fato pode ser percebido, por exemplo, através da difusão do cristianismo pregado pelos europeus ou na mudança dos seus hábitos alimentares, ao levar 8

O Teatro do Globo Terrestre (TheatrumOrbisTerrarum), de Abraham Ortelius, publicado em 1570, é considerado o primeiro atlas moderno, resultado das Grandes Navegações.

Aprofundando 1) Em Veneza, na Itália, no mês de junho de 1508, um comerciante, referindo-se à viagem de navegadores portugueses às Índias, notou que: Aguardavam-se notícias de Portugal sobre a chegada dos seus barcos com muito medo e apreensão; e por isso o comércio estava completamente parado (...) (Apud: LAGO, Camilo; DINIZ, Maria José. História: Idade Medieval e Moderna. Porto: Porto Editora, 1978. )

Explique por que os mercadores de Veneza temiam constantemente o retorno dos navegantes portugueses que haviam partido para as Índias.


8) Durante muitos anos da história do nosso país, foi quase inquestionável a interpretação sobre a inesperada chegada de Cabral ao Brasil. Todavia, nos dias atuais, encontramos diversos historiadores que questionam esse “puro acaso da natureza”. Explique em que esses especialistas se baseiam ao questionar a tradicional história da “descoberta” do Brasil.

3) Quando aportou no território onde hoje se encontra o Brasil, antes de seguir para às Índias, Cabral mandou uma caravela de volta a Portugal. Entre outros documentos, ela levava a carta elaborada pelo escrivão Pero Vaz de Caminha a fim de avisar ao rei sobre a “descoberta”. Leia a seguir um fragmento dessa carta e, em seguida, responda:

da França Francisco I, no século XVI. A partir do que estudamos sobre expansão marítima, explique o que exatamente o monarca estava criticando ao fazer esta declaração.

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2) Após alcançar o tão sonhado território das Índias, os portugueses não abandonaram suas conquistas no território africano. Quais os tipos de riquezas que tanto atraíram a atenção dos navegantes e comerciantes de Portugal naquele continente?

9) Quais as consequências da expansão marítima para os povos nativos da África e América?

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(...) De ponta a ponta, é tudo praia (...). Nela, até agora não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro (...). Porém a terra em si é de muito bons ares (...). E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo (...). Porém o melhor que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente (...).

4) Apresentou-se imediatamente à rainha que começou por lhe dizer “talvez”, depois “não” e finalmente “sim” ... já com a autorização dela, Colombo dirigiu-se para o pequeno porto de Palos. Corria então maio de 1492. (In McEVEDY, Colin. Atlas histórico-geográfico universal. Lisboa: Difel, 1987. p.77).

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A quem Cristóvão Colombo recorreu para conseguir realizar a sua expedição? Por que razão seus financiadores decidiram apoiá-lo?

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5) Que importante constatação foi feita pelo navegador e cartógrafo Américo Vespúcio? 6) Explique a importância da primeira viagem de circum-navegação da Terra. 7) “Gostaria de ver a cláusula do testamento de Adão que me afastou da partilha do mundo”. O comentário anterior foi feito pelo então rei

11) A conexão que o reino português estabeleceu com reinos da costa atlântica do continente africano ao longo dos anos de expansão marítima possibilitou, entre outras coisas: a) a criação de capitanias hereditárias na costa oeste africana; b) o desenvolvimento da pecuária nas savanas africanas; c) a intensiva exploração de metais preciosos; d) o desenvolvimento do tráfico de escravos; e) a montagem do sistema de engenhos de açúcar em Benin. 12) A expansão marítima e comercial empreendida pelos portugueses nos séculos XV e XVI está ligada: a) aos interesses mercantis voltados para as “especiarias” do Oriente, responsáveis inclusive, pela não exploração do ouro e do marfim africanos encontrados ainda no século XV; b) à tradição marítima lusitana, direcionada para o “mar Oceano” (Atlântico) em busca de ilhas fabulosas e grandes tesouros; c) à existência de planos meticulosos traçados pelos sábios da Escola de Sagres, que previam poder alcançar o Oriente navegando para o Ocidente; d) a diversas casualidades que, aliadas aos co9

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Identifique no trecho acima a passagem que representa o interesse da Igreja pelas novas terras e que serviu constantemente de justificativa para que tal instituição apoiasse as conquistas efetivadas durante a expansão marítima.

10) Por que afirmamos que, a partir da expansão marítima, o eixo comercial se deslocou do mar Mediterrâneo para o oceano Atlântico?


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13) ”Sem dúvida, a atração para o mar foi incentivada pela posição geográfica do país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa da África. Dada a tecnologia da época, era importante contar com correntes marítimas favoráveis, e elas começavam exatamente nos portos portugueses... Mas há outros fatores da história portuguesa tão ou mais importantes.”Assinale a alternativa que apresenta outros fatores da participação portuguesa na expansão marítima e comercial europeia, além da posição geográfica: a) O apoio da Igreja Católica, desde a aclamação do primeiro rei de Portugal, já visava tanto à expansão econômica quanto à religiosa, que a expansão marítima iria concretizar; b) Para o grupo mercantil, a expansão marítima era comercial e aumentava os negócios, superando a crise do século. Para o Estado, trazia maiores rendas; para a nobreza, cargos e pensões; para a Igreja Católica, maior cristianização dos “povos bárbaros”; c) O pioneirismo português deve-se mais ao atraso dos seus rivais, envolvidos em disputas dinásticas, do que a fatores próprios do processo histórico, econômico, político e social de Portugal; d) Desde o seu início, a expansão marítima, embora contasse com o apoio entusiasmado do grupo mercantil, recebeu o combate dos proprietários agrícolas, para quem os gastos com o comércio eram desperdiçadores; e) Ao liderar as camadas populares na Revolução de Avis, a burguesia manteve a independência de Portugal, centralizou o poder e impôs ao Estado o seu interesse específico na expansão.

haviam estado das cruzadas, em boa parte manejadas e financiadas pela burguesia das repúblicas marítimas da Itália. Tão mesclados andavam os desejos de dilatar o território cristão com as aspirações por lucro mercantil que, na sua oração de obediência ao Pontífice Romano, D. João II não hesitava em mencionar entre os serviços prestados por Portugal à cristandade o trato do ouro da Mina, “comércio tão santo, tão seguro e tão ativo” que o nome do Salvador, “nunca antes nem de ouvir dizer conhecido”, ressoava agora nas plagas africanas.

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nhecimentos geográficos muçulmanos, permitiram avançar sempre para o Sul e assim, atingir as Índias; e) ao caráter sistemático que assumiu a empresa mercantil, explorando o litoral africano, mas sempre em busca da “passagem” que levaria às Índias.

(Luiz Felipe Thomas. “D. Manuel, a Índia e o Brasil”. Revista de História (USP), 161, 2º semestre de 2009. P. 16-17. Adaptado)

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Com base na afirmação do autor, pode-se dizer que a expansão portuguesa dos séculos XV e XVI foi um empreendimento: a) puramente religioso, bem diferente das cruzadas dos séculos anteriores, já que essas eram, na realidade, grandes empresas comerciais financiadas pela burguesia italiana; b) ao mesmo tempo religioso e comercial, já que era comum, na época, a concepção de que a expansão da cristandade servia à expansão econômica e vice-versa; c) por meio do qual os desejos por expansão territorial portuguesa, dilatação da fé cristã e conquista de novos mercados para a economia europeia, mostrar-se-iam incompatíveis; d) militar, assim, como as cruzadas dos séculos anteriores, e no qual objetivos econômicos e religiosos surgiram como complemento apenas ocasional; e) que visava, exclusivamente, lucrar com o comércio intercontinental, a despeito de, oficialmente, autoridades políticas e religiosas afirmarem que seu único objetivo era a expansão da fé cristã.

14) Deve-se notar que a ênfase dada à faceta cruzadística da expansão portuguesa não implica, de modo algum, que os interesses comerciais estivessem dela ausentes – como tampouco o 10


Desafiando

Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.

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(PESSOA, Fernando. Mar Português

Mar português

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1) Leia atentamente o fragmento do poema de Fernando Pessoa:

Rio de Janeiro: José Aguilar, 1960)

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a) A partir da primeira estrofe desse poema, podemos perceber que o autor transmite um sentimento de insegurança. Comente por que tal sensação era comum no início da expansão marítima. b) No início da segunda estrofe, a “tristeza” dá lugar a um tom de esperança e vitória. Explique, então, por que todo o sofrimento “valeu a pena” para os navegantes portugueses. c) Dentre os versos do poema, qual deles demonstra as possibilidades de risco e ameaça que o mar representava para os navegadores daqueles tempos? 2) Leia abaixo a fábula que retrata uma situação do final da Idade Média em um vilarejo da Europa:

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Gula ia para a Igreja, assistir à missa e confessar-se, prometeu nunca mais pecar, quando passou na porta da taberna, sendo chamada pelo cervejeiro: “Gula, tenho uma boa cerveja, quer entrar e experimentar?” A Gula respondeu: “Não, obrigada, vou para a Igreja ..., mas ... pensando bem, tens aí alguma coisa picante?” Quando o cervejeiro descreveu (...) – pimenta, alho, orégano – a Gula desistiu da confissão e decidiu pela taberna.

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Mesmo sendo a fábula da Gula uma narração fictícia, é possível encontrarmos uma característica real vivenciada no contexto da expansão marítima. Identifique-a.

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Pesquisando

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Identifique e explique brevemente a função de pelo menos três dos principais instrumentos de navegação utilizados na época da expansão marítima.

Resumindo

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• Expansão marítima é o termo utilizado para se referir às Grandes Navegações realizadas pelos europeus entre o final do século XV e início do XVI. Seu objetivo principal era encontrar uma nova rota para as Índias, mas também conquistar territórios e novas riquezas; • Portugal foi o pioneiro na expansão marítima, já que foi o primeiro Estado Nacional a se formar. Ele contava também com uma posição geográfica privilegiada, além de grande conhecimento e experiência em navegação, especialmente a partir do desenvolvimento da Escola de Sagres; • Para chegar às Índias, os portugueses desenvolveram o périplo africano, através do qual contornaram a África e retiraram do continente diversas riquezas, sobretudo escravos; • Dentre as principais etapas da expansão marítima portuguesa, podemos destacar a travessia do Cabo da Esperança por Bartolomeu Dias (1488), a viagem de Vasco da Gama (1498) e a chegada de Cabral ao Brasil (1500). Embora por muitos anos tenha sido aceita a versão de que Cabral chegou ao Brasil por acaso, hoje a maior parte dos historiadores defende a ideia de que o seu desvio foi planejado; • Para ingressar na expansão marítima, os reis espanhóis apoiaram o navegante genovês Cristóvão Colombo. Seu objetivo era dar a volta ao mundo e, assim, chegar às Índias, mas ele acabou aportando na América. O território foi assim chamado em homenagem a Américo Vespúcio que, anos mais tarde, constatou que aquelas terras faziam parte de outro continente; • A fim de controlar as disputas pelas rotas marítimas, Portugal e Espanha aceitaram assinar, em 1494, o Tratado de Tordesilhas. Por meio desse documento, o oceano Atlântico e as terras que ali pudessem ser encontradas foram divididos entre os dois Estados Nacionais, excluindo-se, assim, as demais nações europeias; • A expansão marítima ajudou a ampliar o nosso conhecimento sobre o planeta e permitiu o encontro entre diferentes povos e culturas. Além disso, ela incentivou ainda mais o desenvolvimento do comércio e acabou promovendo tanto a dizimação como a escravidão de povos nativos da África e da América.

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INGLÊS 7o ANO


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Direção Executiva: Fabio Benites

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Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico: Alan Giles Dominique Coutinho Erlon Pedro Pereira

Gestão Editorial: Maria Izadora Zarro

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Irium Editora Ltda Rua Desembargador Izidro, no 114 Tijuca - RJ CEP: 20521-160 Fone: (21) 2560-1349 www.irium.com.br

A reprodução desta obra, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem autorização expressa, sujeitará o infrator, nos termos da Lei no 6.895, de 17/12/80, às penalidades previstas nos artigos 184 e 185 do Código Penal.


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HERE’S TO YOU

Learning Objectives:

• Entender perguntas e respostas com o nome, idade e endereço; • Diferenciar país de nacionalidade; • Identificar os Wh questions e o Verb to be;

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• Distinguir Personal Pronouns de Possessive Adjectives.

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INGLÊS

1) What’ s your name?

Don’t forget it!

What is What’s

= your name?

3) Good manners expressions

My name is My name’s

As expressões que significam “Prazer em conhecê-lo (a)!” devem ser utilizadas sempre que você for apresentado para alguém. Pleased to meet you. Glad to meet you. Nice to meet you.

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Quando deseja saber o nome de alguém você pergunta “Qual seu nome?”, não é mesmo?! Então, em inglês, isso é muito simples: “What’s your name?” e a resposta será “My name is Mary”. (“Meu nome é Maria.”).

= Thiago.

Practicing

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1) Answer about yourself. a) What’s your first name? b) What’s your middle name? c) What’s your last name?

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Temos ainda: –What’s your full name? My full name is Kimberly Adams Crawford. –What’s your first name? My first name is Kimberly. –What’s your middle name? My middle name is Adams. –What’s your last name? My last name is Crawford. And you? What’s your full name?

Assim como em Português temos expressões de boas maneiras como “Obrigado(a)!”, “De nada!”, “Dá licença!” e “Desculpa!” , em Inglês, estas ficam assim: “Thanks!” / “Thank you!”, “You’re welcome!”, “Excuse me!” e “Sorry!”.

2) Greetings

2) Complete the microdialogues: Peter: Hannah, this is my friend, Liza. Hannah: Pleased to meet you, Liza. Liza: ______________________________________ b) Liza: Good morning, Hannah. Hannah: _______________________________, Liza. c) Tony: _________________________________, John. John: Nice to meet you, too.

4) The Alphabet

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Quando encontramos com alguém dizemos “Bom dia!”, “Boa tarde!” ou “Boa noite!” e, em inglês, dizemos “Good morning!”, “Good afternoon!”, “Good evening!” (quando encontramos alguém à noite) e “Good night!” (quando nos despedimos de alguém à noite). Além disso, quando temos o prazer de conhecer alguém, dizemos “Nice to meet you!”,“Glad to meet you!”, “Pleased to meet you!” ou “It’s a pleasure to meet you!” e como resposta: “Nice to meet you too!”,“Glad to meet you too!”, “Pleased to meet you too!” ou “It’s a pleasure to meet you too!”. Além desses, temos o nosso “Oi!” ou “Olá”, que, em inglês ,são “Hi!” e “Hello!” e para nos despedirmos, dizemos “Good bye!”, “Bye!” e “So long!”, ou seja, “Tchau!” e “Até logo!”.

Practicing

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5) Subject Pronouns Assim como em Português, em Inglês, também temos as pessoas do discurso ou também chamados de “pronomes sujeitos”. Observe o esquema a seguir:


I → Eu You (singular) → Você He → Ele She → Ela It → Usado para objeto ou animal We → Nós You (plural) → Vocês They → Eles ou Elas

Negative Contracted Form

I am not here.

I’m not here.

You are not here.

You aren’t here.

He is not here.

He isn’t here.

She is not here.

She isn’t here.

It is not here.

It isn’t here.

We are not here.

We aren’t here.

You are not here.

You aren’t here.

They are not here.

They aren’t here.

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Full Form

Don’t forget it!

O Verb to Be é um dos verbos mais importantes em inglês e significa ser ou estar. A seguir, temos um quadrinho que facilitará a sua compreensão.

Interrogative

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3) Fill in the blanks with the right form of the verb to be: a) Soccer ________ my favorite game. b) The boys ________ in the classroom. c) Cats and dogs ________ nice animals. d) James ________ my brother. e) They ________ great! f) Lions ________ dangerous! g) I ________ at home now.

I am here.

Am I here?

h) My dad and I ________ good friends.

You are here.

Are you here?

4) Underline the correct verb:

He She It

is here.

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We You are here. They

Is

he she here? it

Are

we you here? they

Affirmative

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Full Form Contract Form I am at scholl. I‘m at scholl. You are handsome. You‘re handsome. He is happy. He‘s happy. She is in the classroom. She’s in the classroom. It is in the yard. It‘s in the yard. We are at home. We’re at home. You are short. You‘re short. They are tall. They’re tall.

a) Sally (am) (is) (are) an English teacher. b) Vanessa and Sally (am) (is) (are) friends and English teachers. c) He and I (am) (is) (are) brothers. d) Jim (am) (is) (are) a drummer. e) Rocco (am) (is) (are) a beautiful dog. It (am) (is) (are) black. f) Lucas and you (am) (is) (are) intelligent students. g) The new pencil (am) (is) (are) on the desk. h) Marie Curie and Pierre Curie (am) (is) (are) very famous scientists. i) I (am) (is) (are) in the park now. j) She and I (am) (is) (are) in New York.

7) How old are you? Quando queremos saber a idade de alguém perguntamos “How old are you?” e respondemos “I am _____ years old.”. So, how old are you? 3

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6) Verb to be (ser / estar)

Affirmative

Practicing

DE A

Mr. Foster - a man; Mrs. Foster - a married woman; Ms. Hunter - a woman, married or not; Miss Adams - a single woman (unmarried woman).


INGLÊS

Practicing

10) Possessive Adjectives

Não se esqueça de que “my” e “your”, “his”, “her”,“its”, “our” e “their” são pronomes que expressam a ideia de posse. São conhecidos como Possessive Adjectives, usados sempre antes de um substantivo (noun). Personal Pronouns (Subject Pronouns)

DE A

Quando queremos saber o endereço de alguém perguntamos “What’s your address?” e respondemos “It’s 188, Uruguai Street.” ou “My address is 188, Uruguai Street.”.

9) Countries and nationalities

ER IA L

Podemos perguntar de onde a pessoa é, qual a sua origem, como, por exemplo, “Where are you from?”. Para essa pergunta, temos a seguinte resposta “I’m from Rio, Brazil!” ou “I’m from Brazil!”. Se a pergunta for “De qual cidade você é?”, será “What city are you from?” e a resposta, “I’m from Rio.” E ainda se quisermos saber a nacionalidade, “What’s your nationality? I’m Brazilian.”. Countries Nationalities The USA Brazil Egypt Spain

Brazilian

Egyptian Spanish English

AT

England

American

Indian

Italy

Italian

France

French

Japan

Japanese

Germany

German

China

Chinese

EF2ING7-01

M

India

Don’t forget it! I’m from Brazil. But I’m from the USA. = I’m from the United States of America. 4

Possessive Adjectives

I You He She It We You They

My Your His Her Its Our Your Their

8) What’ s your address?

LI SE

5) Answer these questions about your family: a) How old is your grandmother? b) How old is your grandfather? c) How old is your mother? d) How old is your father? e) How old is your sister? f) How old is your brother? g) How old are you?

Isso é meu!

- Isso é meu! Foi isso que eu ouvi uma menininha (devia ter uns quatro anos) falar, ou melhor gritar, no shopping, na semana passada. Ela parecia estar brigando com o irmãozinho, que por sinal era menor que ela. Como é do meu costume... rsrsrs... Resolvi refletir sobre a situação, junto com minha namorada, Helena. Conversamos sobre a origem do egoísmo. Influência da TV? Sociedade consumista? Nasce conosco? Chegamos à conclusão que, independente da origem e motivo, precisamos ser educados a viver e conviver coletivamente. Afinal, além de ser algo muito mais saudável, há recursos que são de todos, que são coletivos. Portanto, precisamos equilibrar as vontades individuais com as necessidades coletivas. Depois de refletirmos um pouco, pensei e disse algo engraçado: - Imagine essa garotinha chegando à praia e dizendo para nós: “saiam daqui! Essa praia é minha!”. Entra lá no nosso site, galeracult.com.br, e fique sabendo como foi o meu debate com a Helena.

11) Wh questions Assim como em Português temos os pronomes interrogativos, em inglês este são mais conhecidos como “Wh questions”. What → What’s your name? My name is John. Where → Where are you from? I’m from Rio, Brazil.


Practicing

John: My name is John. What’s your __________? Mary: __________ name is Mary.

Mary: I’m __________ New York. Where __________ you from? John: _______________ from Denver.

7) Complete with appropriate Wh question:

ER IA L

a) _________ are you?

b) _________ do you do?

c) _________ are you from? d) _________ do they live?

e) _________ is her nationality? f) _________ old are you?

g) _________ are these people? (Tom and Sandy) h) _________ is your full name?

4) Ao oferecer um brinde a alguém, você diz: a) Health! b) Here’s to you! c) Help! d) Hell! e) Hey! 5) Complete with Possessive Adjectives: a) The boys are in___________ bedroom. b) Jane is under _________ umbrella. c) We are in ________ classroom. d) This is my dog,_______ name is Spot. e) This is Sandra._______ house is big. f) Tom is tall,but ______ brother is short.

j) _________ is your address?

g) I’m in _____ classroom.

AT

i) _________ is your phone number? k) _________ is this person?

M

l) _________ is his occupation? m) _________ is your favorite sport?

6) Ask questions: a) _______________________? I’m Brazilian. b) _________________________? He isn’t an engineer, he is a doctor.

Deepening

c) _________________________? They are from Antártida.

Improve your English! 1) Se você pisar no pé de alguém, a forma usada para pedir desculpas é:

e) _________________________ ? I’m from Brazil.

d) _________________________ ? Her name is Jéssica. f) __________________________ ? I’m fine, thanks. 5

EF2ING7-01

Mary: Nice to meet __________ too, John. John: __________ are you from?

3) Ao devolver o troco, um vendedor diria: a) Keep your change. b) Here’s your change. c) That’s your return. d) There’s your tip. e) That’s your fee.

DE A

John: Nice to __________ you, Mary.

2) Qual a forma indicada para responder: How are you?. a) I don’t remember. b) I really forgot. c) I’m fine, thanks. d) Good morning. e) I’m tall and thin.

6) Read the conversation and write the correct word on the line: are - from - I’m - meet - my - name - where – you

a) Excuse me. b) Never mind. c) I beg your pardon. d) I’m sorry. e) It’s my mistake.

LI SE

Who → Who is she? She’s Susan. When → When is your birthday? It’s on March 1st. Why → Why are you so nervous? Because my father isn’t feeling well. Whose → Whose car is this? It’s Diana’s car. Which → Which color do I choose: black or blue? I prefer blue. Exception: How → How are you? I’m fine, thanks.


INGLÊS

11) (CESGRANRIO 1993) Mark the item which contains the adequate translation for the saying “Out of sight, out of mind.”.

h) _________________________ ? He’s an artist. i) _________________________ ? I’m from Rio, Brazil. j) _________________________ ? She isn’t from China, she’s from Japan .

8) Fill in the blanks with the correct words, choosing from the ones in the box. their- your- I –my-her-our- his a) Hi! __________ am Paolo.

b) Good evening, ladies and gentlemen. __________ name is Veronica.

ER IA L

c) Hello! __________ names are Ted and Joe. d) This is Sally. __________ nickname is Sal. e) __________ cousin is an English teacher.

9) Assinale a tradução correta da frase entre aspas: - “Can you tell me how to get there?” - Of course, I can. a) Você pode me dizer como se consegue isso lá? b) Quem pode me contar como se faz isso?

AT

c) Você pode me ensinar o caminho? d) Como se pode ir de lá para cá?

e) Você consegue atravessar para o outro lado?

EF2ING7-01

M

10) (CESGRANRIO 1995) Most names of jobs are used for both men and women. Mark the one that refers only to males: a) psychiatrist; b) social scientist; c) waiter; d) doctor; e) researcher. 6

12) (ITA 1996) Na frase “He is very, very rich and so powerful that even his enemies are eager to cut deals with him.”, o significado de to cut é: a) competir; b) concordar; c) compartilhar; d) tornar–se; e) cortar (qualquer tipo de relação).

DE A

7) Turn the sentences into negative form: a) He’s handsome. b) They are John and Mary. c) I’m from Rio, Brazil. d) Is he a basketball player? e) Are you a tennis player?

a) Quem não deve, não teme. b) Quem quer faz, quem não quer manda. c) Deus ajuda a quem cedo madruga. d) Longe dos olhos, longe do coração. e) Em terra de cego, quem tem um olho é rei.

k) _________________________ ? His full name is Bruno Santos de Oliveira.

LI SE

g) _________________________ ? My name is Paul.

13) (FUVEST 1977) Qual destas sentenças está correta? a) Don’t translate word of word. b) Don’t translate word with word. c) Don’t translate word at word. d) Don’t translate word to word. e) Don’t translate word for word. 14) (JFS 2010) - How many students are there in the classroom? - A BAKER’S DOZEN. The capital expression means: a) Eleven. b) Twelve. c) Thirteen. d) Fourteen. e) Fifteen. 15) (JFS 2008) A normal person has: a) twenty fingers and two hands. b) two shoulders and four knees. c) three legs and one heart. d) two lungs and four livers. e) ten fingers and ten toes.


Challenging 1) Fill in the blanks using the words from the list. Attention: some words will not be used.

LI SE

is- too-what-an-evening-he’s- hello- Mr.- he- teacher- Mary- you- pleasure- name- a – pleased a) This _______________ Willy. b) _______________is a waiter. c) Glad to meet _______________. d) He is _______________ astronaut. f) This is _______________. g) Good_______________, Dorothy. h) She’s _______________ student. i) It’s a _______________to meet you.

DE A

j) _______________!My name is Dennis.

e) _______________to meet you.

k) _______________’s your name? l) This is _______________ Baker.

2) Create questions to the following answers.

ER IA L

a) ________________________________________? I’m Brazilian.

b) ________________________________________? Judy is from the USA and Natalie is from Canada. c) ________________________________________? No, they aren’t. They’re from Florence, Italy. d) ________________________________________? Yes, Mr. Lafond is French.

AT

e) ________________________________________? We are from South America.

EF2ING7-01

M

f) ________________________________________? We are classmates.

7


INGLÊS

Searching

LI SE

Procure e escreva em seu caderno o nome de países e suas respectivas nacionalidades que não foram aqui mencionadas.

Summarizing

ER IA L

DE A

• Name: What’s your name? My name is Susan. • Greetings: Good morning!, Good afternoon!, Good evening! e Good night!; Nice to meet you! = Glad to meet you!= Pleased to meet you! = It’s a pleasure to meet you!; Nice to meet you too! = Glad to meet you too! = Pleased to meet you too! = It’s a pleasure to meet you too! ; Hi! = Hello!; Good bye! = Bye! = So long! ; Thanks. = Thank you. - You’re welcome. - Excuse me! - Sorry! . • Age: How old are you? I am _____ years old. • Address: What’s your address? It’s 188, Uruguai Street. = My address is 188, Uruguai Street. Where are you from? I’m from Rio, Brazil. or I’m from Brazil. What city are you from? I’m from Rio. What’s your nationality? I’m Brazilian. Personal Pronouns (Subject Pronouns)

Possessive Adjectives

My

You

Your

He

His

She

Her

It

Its

We

Our

AT

I

You

Your

They

Their

EF2ING7-01

M

• Wh questions: What → What’s your name? My name is John. Where → Where are you from? I’m from Rio, Brazil. Who → Who is she? She’s Susan. When → When is your birthday? It’s on March 1st. Why → Why are you so nervous? Because my father isn’t feeling well. Whose → Whose car is this? It’s Diana’s car. Which → Which color do I choose: black or blue? I prefer blue. Exception: How → How are you? I’m fine, thanks.

8


M

AT

ER IA L

LI SE

DE A

LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL 7o ANO


LI SE

Direção Executiva: Fabio Benites

DE A

Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico: Alan Giles Dominique Coutinho Erlon Pedro Pereira

Gestão Editorial: Maria Izadora Zarro

M

AT

ER IA L

Irium Editora Ltda Rua Desembargador Izidro, no 114 Tijuca - RJ CEP: 20521-160 Fone: (21) 2560-1349 www.irium.com.br

A reprodução desta obra, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem autorização expressa, sujeitará o infrator, nos termos da Lei no 6.895, de 17/12/80, às penalidades previstas nos artigos 184 e 185 do Código Penal.


LI SE

ER IA L

DE A

A NARRAÇÃO: FOCO E DISCURSO

Objetivos de aprendizagem:

• Reconhecer os tipos de discurso e empregá-los de acordo com a necessidade exigida no texto; • Aprimorar-se em técnicas narrativas, como o foco narrativo e observar as características do relato;

EF2RED7-01

M

AT

• Comparar textos, buscando semelhanças e diferenças quanto às ideias.

1


REDAÇÃO

Que tal um pouco de diversão?

LI SE

Leia a anedotinha, Um comandante, achando que os seus subordinados não estavam a respeitar a sua liderança, resolveu colocar a seguinte placa na porta do seu gabinete, logo que chegou pela manhã: – “Aqui quem manda sou eu!” Ao voltar de uma reunião, encontra um subordinado seu que lhe informa: – Sua esposa ligou e disse para o senhor levar a placa dela de volta para casa.

DE A

Você deve ter notado que, apesar de curto, o texto apresenta todos os elementos da narrativa. Um narrador (observador) conta que um comandante (personagem), pela manhã (tempo), decide colocar uma mensagem para manter sua liderança respeitada (enredo), na porta de seu gabinete (lugar). A surpresa vem com a revelação de que a placa é da sua esposa, ou seja, em casa, ele também não consegue exercer sua liderança. Para ser considerado narrativo, o texto deve apresentar os elementos que o caracterizam.

Vamos continuar a diversão?

ER IA L

Duas loiras estavam conversando. Uma conta para a outra que estava subindo a escada rolante do shopping quando de repente faltou luz. E revela que teve que ficar uma hora em pé esperando a luz voltar. A amiga, espantada, pergunta se a escada não tinha degraus. E recebe a resposta que esperava, que tinha sim, toda escada rolante deve ter degraus. Imediatamente vira-se para a amiga e pergunta por que ela, então, não ficou esperando a luz voltar sentada.

1) O Discurso

EF2RED7-01

M

AT

Note que, diferente da primeira anedota, essa é contada por um narrador, sem que as próprias personagens reproduzam suas falas. Quando isso ocorre, dizemos que o discurso utilizado foi o Indireto. Nele, os verbos são usados em 3a pessoa e não há a presença do travessão. Já na anedota do comandante, há um verbo que introduz a fala do subordinado – verbo de elocução – e logo em seguida um travessão. Esses elementos marcam um outro tipo de discurso: o Direto. Nesse caso, a fala é fielmente reproduzida pelo personagem. O discurso tem grande importância no texto narrativo, pois registra a participação dos personagens; no entanto, é o narrador quem decide e se serve do mais adequado. 2

2) O papel do narrador A minha ave de estimação Já era de manhã quando meu pai chegou com uma caixa dizendo que era um presente para mim. Abri a caixa e fiquei surpreso com o que vi dentro. Era um animal estranho que eu nunca tinha visto. Perguntei ao papai o que era e ele me respondeu que era uma maritaca que ele havia encontrado quando estava trabalhando. Todos de casa gostaram dela. Ela foi crescendo e, lentamente, foram aparecendo suas penas verdes e, depois de um tempo, ela se tornou uma linda ave. Com seu canto, ela contagiava a todos. Mas uma noite ela voou e não a encontrei mais. Fiquei triste pelo fato, porém, após alguns dias, para


Praticando

LI SE

Texto I

minha surpresa, ela foi encontrada no topo de uma árvore. O meu animalzinho estava faminto e fraco, e tive que tratar muito bem dele para que pudesse se recuperar. Passados alguns anos, já tinha um apego enorme por ela. Eu cuidava dela, alimentava-a e guarda-a na gaiola. Ficamos muito apegados. Durante o dia, ela ficava numa árvore, e, um dia, ela caiu no chão e uma cadela a matou. Só dei por falta quando fui guardá-la na gaiola. Comecei a ficar desesperado, contei à minha família e todos ficaram tristes. Ela era como se fosse um membro da família e nos proporcionou muitos momentos de felicidade.

DE A

(adaptação do relato de Carlos Augusto de Andrade, blog planeta curioso)

AT

Já era de manhã quando o pai chegou com uma caixa dizendo que era um presente para o menino. Abriu a caixa e ficou surpreso com o que viu dentro. Era um animal estranho que ele nunca tinha visto.

M

Como não foi o próprio personagem o narrador da história, os verbos e os pronomes sofreram alteração – passaram da 1a para a 3a pessoa. Então, dizemos que o foco narrativo está em 3a pessoa e o narrador é observador.

Atenção

Não confunda tipo de narrador com foco narrativo. O foco narrativo é o ponto de vista a partir do qual é feita a narração (1a pessoa ou 3a pessoa). Coloque em prática o que aprendeu!

1) Reproduza as falas da charge, passando-as para o discurso indireto: 2) Que classes de palavras sofreram alteração ao serem passadas para o discurso indireto?

Texto II O repórter perguntou ao presidente se ele não tinha medo de nada. E o presidente respondeu prontamente: — Nada. — Nem barata? Pausa de segundos... — Digo a verdade, ou minto para parecer mais humano? [...] Não. Melhor ser curto e sincero. — Nem barata. (Veríssimo, L.F. Ortopterofobia. In: COMÉDIA DA VIDA PÚBLICA. Porto Alegre: L&PM, 1995. p.237).

3) Passe para o discurso direto a pergunta feita pelo repórter ao presidente: 4) Se a história do texto II fosse contada pelo próprio presidente a alguém, como ficaria? Reescreva-a, fazendo uso do discurso indireto e do foco narrativo em 1a pessoa. Lembre-se: algumas alterações serão necessárias. 3

EF2RED7-01

ER IA L

O texto que você acabou de ler é um relato, gênero em que o autor narra experiências pessoais vividas em algum momento do passado. Por esse motivo, os verbos e os pronomes foram empregados em 1a pessoa. Assim como esse relato, todas as narrativas que são contadas pelo próprio personagem envolvido nos acontecimentos, seja ele protagonista ou não, têm um narrador denominado narrador-personagem. Agora, se essa mesma história fosse contada por outra pessoa?


REDAÇÃO

Texto III

Racismo e outros preconceitos

DE A

Em março deste ano, eu estava em uma loja procurando um presente para minha mãe, e carregava um caderno que ela havia comprado lá mesmo outro dia. Aí, chegou uma segurança e foi logo me acusando de roubo. Revistou minha bolsa e, como não tinha a nota fiscal comigo, fui levada ao Juizado de Menores. Só quando minha mãe apareceu com o comprovante é que fui liberada. Eu fiquei muito nervosa, nunca tinha sido acusada de roubo, e nem sido xingada por ser negra. Foi a minha mãe quem fez me ver que isso era racismo. Ainda bem que nem todo mundo é assim, racista. Eu tenho orgulho de ser negra, estou feliz com a cor que Deus me deu. Isabela Santos 14 anos, Salvador.

É impressionante como ainda há relatos de racismo no Brasil e no mundo! Por que somos tão resistentes em aceitar e valorizar as diferenças? Infelizmente, ainda estamos longe de eliminar esse comportamento. Penso que ainda temos muitos conflitos pela nossa dificuldade de conviver com as diferenças. Fico muito irado quando vejo relatos sobre racismo. Um dia conversava com o Fred sobre isso: – E o racismo? Por que você acha que ainda temos relatos de racismo? – Primeiramente, por mais errado que seja, vale a pena analisarmos o porquê do racismo e outras formas de preconceito e não simplesmente abominar a atitude, sem buscar entendê-la. – Entender o racismo? – Não entender como forma de compreender e aceitar. Entender no sentido que corrigir com propriedade. – Ah tá! – Os seres humanos são autorreferentes, ou seja, consideram-se a referência para tudo e todas as análises. Portanto, são naturalmente preconceituosos com tudo que foge dessa referência... – Isto é, tudo que é diferente. – Mais ou menos isso. Essa questão parece-me mais relevante do que outras socioeconômicas, pois é mais incomum e, por isso, gera mais aprendizagem. – Essa explicação também serve para outros tipos de preconceito. – Exato. Vale lembrar que o preconceito não está relacionado somente a cor da pele. Repare que os seres humanos – de uma forma geral – tem dificuldade de aceitar aquilo que abala a sua visão de mundo ou, pelo menos, como eles gostariam que o mundo fosse, como eles esperam que os outros se comportem. – Daí vem o preconceito, da resistência em quebrar a visão de mundo, de aceitar que outros sejam e se comportem de uma forma diferente. – É uma explicação, concorda? Por isso, eu gosto dos papos com o Fred! Conversando nós sempre chegamos a uma conclusão nova e bacana. Se quiser acompanhar outros diálogos nossos, entre lá no nosso blog galeracult.com.br/etica.

LI SE

Relato Pessoal: O Preconceito existe

Isabela e sua mãe moveram uma ação contra a empresa por racismo. A juíza Maria Santiago condenou a loja a pagar a Isabela um milhão de reais de indenização por danos morais.

ER IA L

(http://relatodadiscriminacao.blogspot.com.br/)

M

AT

5) O Relato Pessoal de Isabela Santos denuncia: a) A necessidade de sempre carregar a nota fiscal dos produtos que você adquire, de modo que se possa comprovar a compra. b) O preconceito racial vivenciado pela menina, que foi acusada de roubo por causa da cor de sua pele. c) O roubo do caderno efetuado pela menina, que aproveitou a ausência da mãe para se comportar de maneira indevida. d) O perigo de andar desacompanhada dos pais, pois envolvimentos com a polícia são sempre possibilidade a ser considerada. e) A importância das lojas sempre manterem uma segurança rígida e revistarem os clientes, para evitar roubos.

EF2RED7-01

6) Por que o depoimento da menina caracterizase como relato pessoal? 7) Qual o foco narrativo do texto III? Justifique sua resposta. 4


Produzindo

LI SE

Proposta I

DE A

Texto I

Texto II

Celular e adolescentes: uma relação perigosa

(Por Líria Alves - Equipe Brasil Escola http://www.brasilescola.com/curiosidades/celular-adolescentes-uma-relacao-perigosa)

Você deve ter notado que os dois textos abordam a mesma temática: o uso do celular. Sua tarefa será, a partir da proposta a seguir, elaborar uma narrativa em prosa. Um menino chega à escola para mais um dia de aula. De repente, percebe que, no seu celular, tem uma mensagem de texto enviada por sua mãe contando-lhe algo muito importante e pedindo que entre em contato, urgente! Mas o menino já está em sala e sabe que não pode usar o aparelho. 5

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M

AT

ER IA L

Uma pesquisa feita em Flandres, na Bélgica, com 1.656 estudantes de 13 a 17 anos, revelou que o uso do celular à noite é prática recorrente entre os adolescentes e isso está diretamente relacionado ao aumento do nível de cansaço desses jovens após algum tempo. A preocupação maior dos pais, no que diz respeito à mídia, é com relação ao tempo que as crianças gastam vendo TV, ouvindo música ou navegando na Internet. O celular é visto como um simples aparelho de comunicação, útil em situações de emergência, mas os jovens hoje usam os meios de comunicação modernos de forma que os pais nem imaginam. Casos de cansaço excessivo informado pelos adolescentes foram atribuídos ao abuso na utilização do celular, tanto em ligações quanto em trocas de mensagens de texto. Eles gastam muito tempo se conectando com outras pessoas, e alguns deles fazem isso a noite inteira. Por outro lado, um melhor rendimento escolar está relacionado a uma boa noite de sono. Estudos revelam que adolescentes que dormem menos estão mais propensos a problemas cognitivos ou comportamentais em sala de aula. Os pais devem estar alerta: é preciso restringir ou proibir o uso do celular após a hora de dormir. Especialistas recomendam que crianças e adolescentes tenham entre oito e dez horas de sono por noite para manter uma vida saudável e um bom desempenho durante o dia. Além disso, os pais que desconfiam que seus filhos estejam sofrendo de distúrbios do sono devem recorrer a consultas com pediatras ou especialistas na área. E dar conselhos como: durma bem para melhorar suas notas.


REDAÇÃO

LI SE

Disfarçadamente, pega seu smartphone e começa a digitar uma mensagem para o celular da mãe, mas o professor percebe sua atitude e o encaminha à coordenação. Diante disso, relate o que de tão importante a mãe tinha a dizer e o que aconteceu após o uso do celular em sala pelo menino. Seu texto deve ter o foco narrativo em 3a pessoa (narrador-observador), o tempo e o espaço bem definidos e um desfecho surpreendente. Você pode usar o discurso direto, se julgar conveniente.

Proposta II Texto I

DE A

O segredo que pode mudar o mundo

Texto II

Segredo para ser um menino feliz

AT

ER IA L

O Homem disse que tinha de ir embora – antes queria me ensinar uma coisa muito importante: — Você quer conhecer o segredo de ser um menino feliz para o resto de sua vida? — Quero – respondi. O segredo se resumia em três palavras, que ele pronunciou com intensidade, mãos nos meus ombros e olhos nos meus olhos: — Pense nos outros. Na hora achei esse segredo meio sem graça. Só bem mais tarde vim a entender o conselho que tantas vezes na vida deixei de cumprir. Mas que sempre deu certo quando lembrei de segui-lo, fazendo-me feliz como um menino. O homem se curvou para me beijar na testa, se despedindo: — Quem é você? – perguntei ainda. Ele se limitou a sorrir, depois disse adeus com um aceno e foi-se embora para sempre.

Imagine a seguinte situação: você tem um segredo, assim como a personagem do texto I, mas não gostaria que ele fosse revelado. Até que um dia alguém o descobre... Relate o que aconteceu, quem descobriu e o que você fez para que a situação fosse contornada e seu segredo não se tornasse público. Como você será o protagonista da história, deverá usar o foco narrativo em 1a pessoa. • Seu texto deve ter de 20 a 25 linhas, mínino de 4 parágrafos e estar de acordo com a modalidade padrão da língua; • Não se esqueça do título!

M EF2RED7-01

(Do livro O menino no espelho, de Fernando Sabino.)

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Proposta III Texto I

LI SE

Boletim

(Carlos Queiroz Telles)

DE A

[...] Um, dois, três...não acredito! Aquela nota é um oito! Não é possível, meu Deus! É possível! É possível! Aquele oito sou eu.

Chega uma hora em que não dá mais pra gente fugir do assunto. Meio mundo da família, pai e mãe, irmão e tia, com olhares de cobrança, pedem o troco da esperança que jogaram sobre nós.

Considere a última estrofe transcrita. Redija um parágrafo de desfecho — 3 a 4 linhas — para uma narrativa em prosa, com foco narrativo em 1a pessoa, sobre o momento em que o eu poético percebe que obteve uma boa nota no boletim.

AT

ER IA L

Proposta IV

(Colégio Militar BH – 2013)

Mestre não é quem sempre ensina, mas quem, de repente, aprende. (João Guimarães Rosa.)

Vivendo, se aprende, mas o que se aprende, mais, só a fazer outras maiores perguntas. (João Guimarães Rosa.)

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EF2RED7-01

M

O quadrinho de Calvin trata de fatos ocorridos em sala de aula. Agora é sua vez: inspire-se nas frases abaixo e no quadrinho para escrever um relato pessoal em que você conte um episódio, uma experiência vivida na escola, com destaque para a figura do professor.


REDAÇÃO

Texto I

De Costas para o ano novo

Resignado, como se o mau tempo fosse o único tempo possível, recolhi o que restava da buja e deixei apenas a velinha de tempestade solteira. Talvez viúva. Disparou então de uma vez a fúria do Southern Ocean. Foi-se a graça e o resto de bom humor. Foram-se as últimas gotas de paciência para tentar entender o que se passava. Caos completo. Uma desordem contínua de água e espuma. O mar estava desmoronando ao redor. A escota da velinha, único motor puxando o Parati a uma velocidade completamente ilegal, encostou, sem que notasse, numa roldana da vela grande, puiu e ameaçava estourar. Se um pedaço de pano se soltasse ou se o cabo se partisse, decolaríamos para um desastre espetacular. Criei coragem, cortei um pedaço de cabo, saí e, arrastando-me como um polvo até a ponta da retranca, fiz uma escota de reserva rezando para não ser arrancado dali por uma onda. Que falta faziam os outros quatro membros... O cabo de dezesseis milímetros voava no vento como um fiozinho de lã. Fazer as voltas e os nós pendurado sobre a espuma não foi nem um pouco divertido. Em vez de falar em voz alta, eu gritava. Gritava para mim mesmo o que deveria fazer, que o nó não estava firme. Gritava para ouvir minha própria voz no meio daquela turbina eólica infernal, que não parava. Gritava para não parar de fazer força, para não desistir dos nós que era preciso dar. Voltei para dentro, miraculosamente pouco ensopado. Com uma toalha preta e felpuda me enxuguei de roupa e tudo: casaco, macacão, botas. Minutos depois, uma cachoeira lateral vinda do norte bateu na popa, no meio de uma descida de onda de oeste. O Parati atravessou. A cozinha subia e a mesa de navegação foi para baixo. De toalha em punho, escorreguei até bater na parede oposta. Do lado de fora, a retranca, onde eu me encontrava minutos antes, mergulhou inteira na onda, com a vela panejando desesperadamente, até que o piloto retomasse o rumo. “Muito tempo, muito tempo”, gritei. Desliguei o piloto e assumi o leme interno.

Meu Deus, pior ainda, o barco endireitou, mas eu não conseguia manter o rumo certo por falta de referência. Olhando para a frente, não havia meio de saber por quais ondas estava descendo, as de norte ou as de oeste. Comandar pela bússola também não resolvia o problema. Virei de costas para a proa e, olhando para as ondas, segurando o leme por trás, descobri um jeito de pilotar ao contrário, apenas controlando as paredes de água e a birutinha de vento da targa traseira. Surfando de costas! Quem diria! Não era exatamente o modo como planejei virar o ano e começar vida nova. As deliberações de ano novo se resumiram a uma só: escapar vivo.

LI SE

Aprofundando

EF2RED7-01

M

AT

ER IA L

DE A

(KLINK, Amyr. Mar sem fim: 360° ao redor da Antártica. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.)

8

Vocabulário: resignar: abdicar de algo mediante sua própria vontade e sujeitar-se sem conflito; buja: Vela triangular que se iça à proa da embarcação. / O pau dessa vela; Southern Ocean: O Oceano Austral (também conhecido como o Grande Oceano Antártico); escota: corda presa a um canto inferior de uma vela para fixá-la e regular sua orientação; eólica: transformação da energia do vento em energia útil; miraculosamente: milagrosamente; roldana: disco gigante por onde passam as cordas e os cabos do barco; panejar: tremular; puir: gastar; targa: (do inglês, target): alvo; deliberar: tomar uma decisão após pensar, analisar ou refletir.

1) Dentre as passagens transcritas abaixo, marque aquela que apresenta sentido conotativo: a) Se um pedaço de pano se soltasse ou se o cabo se partisse, [...] b) [...] Foram-se as últimas gotas de paciência para tentar entender o que se passava. [...] c) [...] De toalha em punho, escorreguei até bater na parede oposta. [...] d) [...] Virei de costas para a proa e, olhando para as ondas, segurando o leme por trás, descobri um jeito de pilotar ao contrário, [...]. 2) Reescreva o trecho a seguir, alterando seu foco narrativo:


Texto II

Arte de ser feliz

(Cecíclia Meireles)

3) Desde criança, a narradora manifesta um sentimento extremo de felicidade. Explique por que ela se sente feliz ao observar um barco cheio de flores passando pelo canal. 4) A narrativa é desenvolvida em 1a pessoa. a) Como se pode comprovar essa afirmação? b) O que se pode concluir, então, a respeito do tipo de narrador? 5) A narradora abre a janela e se depara com diferentes paisagens. Ela avista um chalé, um canal, uma cidade que parece feita de giz... O que essa diversidade de paisagens pode indicar? 6) Estou procurando estágio desde maio e já bati inutilmente em várias portas. Se quiséssemos relatar o depoimento de Thaís Greco para alguém, a forma assumida pelo enunciado, em discurso indireto, seria: a) Thaís Greco contou que estaria procurando estágio desde maio e já tinha batido inutilmente em várias portas. b) Thaís Greco contou que procurara estágio desde maio e já batera inutilmente em várias portas. c) Thaís Greco contou que procurou estágio desde maio e já havia batido inutilmente em várias portas. 9

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M

AT

ER IA L

DE A

Houve um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa e sentia-me completamente feliz. Houve um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém a minha alma ficava completamente feliz. Houve um tempo em que minha janela se abria para um terreiro, onde uma vasta mangueira alargava sua copa redonda. À sombra da árvore, numa esteira, passava quase todo o dia sentada uma mulher, cercada de crianças. E contava histórias. Eu não podia ouvir, da altura da janela; e mesmo que a ouvisse, não a entenderia, porque isso foi muito longe, num idioma difícil. Mas as crianças tinham tal expressão no rosto, a às vezes faziam com as mãos arabescos tão compreensíveis, que eu participava do auditório, imaginava os assuntos e suas peripécias e me sentia completamente feliz. Houve um tempo em que a minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos: que sempre parecem personagens de Lope da Vega. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

LI SE

Criei coragem, cortei um pedaço de cabo, saí e, arrastando-me como um polvo até a ponta da retranca, fiz uma escota de reserva rezando para não ser arrancado dali por uma onda.


d) Thaís Greco contou que estava procurando estágio desde maio e já havia batido inutilmente em várias portas. e) Thaís Greco contou que havia procurado estágio desde maio e já bateu inutilmente em várias portas. 7) Como ficaria a fala do porta-voz se fosse apresentada por um narrador?

O porta-voz comunicou: – Recebi ordens de dizer aos manifestantes que o governo não aceitará a realização da marcha.

LI SE

REDAÇÃO

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M

AT

ER IA L

DE A

a) O porta-voz comunicou que recebeu ordens de dizer-lhe que o governo não aceitará a realização da marcha. b) O porta-voz comunicou que havia recebido ordens de dizer aos manifestantes que o governo não aceitaria a realização da marcha. c) O porta-voz comunicara que recebera ordens de dizer-lhes que o governo não acatará a realização da marcha. d) O porta-voz comunicou ter recebido ordens de dizer que o governo não aceitará a realização da marcha. e) O porta voz comunicou que receberia ordens de dizer que o governo não aceitaria a realização da marcha.

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Desafiando

LI SE

Texto I

Texto II

ER IA L

DE A

1) Assinale a alternativa em que o diálogo do primeiro quadrinho tem expressão adequada em discurso indireto, dando sequência à frase abaixo. Indagada sobre o segredo de um casamento duradouro, a velha senhora respondeu à jovem secretária: a) isso: fosse você mesma, tivesse seus próprios interesses, desse espaço ao outro e ficando fora do caminho. b) o seguinte: seja você mesma, tivesse seus próprios interesses, desse espaço ao outro e fique fora do caminho. c) que fosse ela mesma, tivesse seus próprios interesses, desse espaço ao outro e ficasse fora do caminho. d) que: seja você mesma, tenha seus próprios interesses, dê espaço ao outro e fique fora do caminho. e) que fora ela mesma, tenha seus próprios interesses, desse espaço ao outro e ficasse fora do caminho.

AT

eu gostava muito de passeá... saí com as minhas colegas... brincá na porta di casa di vôlei... andá de patins... bicicleta... quando eu levava um tombo ou outro... eu era a::... a palhaça da turma... ((risos))... eu acho que foi uma das fases mais... assim... gostosas da minha vida foi... essa fase de quinze... dos meus treze aos dezessete anos... (A.P.S., sexo feminino, 38 anos, nível de ensino fundamental. Projeto Fala Goiana, UFG, 2010 [inédito].)

EF2RED7-01

M

(ENEM 2012 – adaptada) 2) Um aspecto da composição que caracteriza o relato pessoal de A.P.S. como modalidade falada da língua é: a) Predomínio de linguagem informal; b) Vocabulário regional; c) Uso do plural conforme as regras da tradição gramatical; d) Falta de elementos para unir as frases; e) Presença de frases incompreensíveis a um leitor iniciante.

11


Pesquisando

LI SE

REDAÇÃO

Resumindo

DE A

Recorte e cole em seu caderno exemplos de textos que empregam: - discurso direto; - discurso indireto; - narrador observador; - narrador personagem.

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M

AT

ER IA L

• O discurso direto é a reprodução de maneira direta da fala dos personagens, ou seja, a reprodução integral e literal, introduzida por travessão; • O discurso indireto não permite que as personagens se exprimam livremente, uma vez que as falas das personagens são apresentadas pelo narrador; • Relato é um texto narrado com fatos marcantes da vida de quem escreve, portanto o narrador é protagonista da ação; • No relato, os verbos e pronomes estarão predominantemente em a 1 pessoa; • O narrador-personagem conta na 1a pessoa a história da qual participa também como personagem; • O narrador-observador conta a história do lado de fora, na 3a pessoa, sem participar das ações; • Foco narrativo é o ponto de vista (perspectiva) a partir do qual é feita a narração (1a pessoa ou 3a pessoa).

12


M

AT ER IA L DE A NÁ

LI SE

MATEMÁTICA 7o ANO


LI SE

Direção Executiva: Fabio Benites

DE A

Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico: Alan Giles Dominique Coutinho Erlon Pedro Pereira

Gestão Editorial: Maria Izadora Zarro

M

AT

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Irium Editora Ltda Rua Desembargador Izidro, no 114 Tijuca - RJ CEP: 20521-160 Fone: (21) 2560-1349 www.irium.com.br

A reprodução desta obra, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem autorização expressa, sujeitará o infrator, nos termos da Lei no 6.895, de 17/12/80, às penalidades previstas nos artigos 184 e 185 do Código Penal.


LI SE

ER IA L

DE A

OS NÚMEROS INTEIROS

Objetivos de aprendizagem:

• Reconhecer os números inteiros, sua função e representação e diferenciar os números positivos e negativos; • Entender os subconjuntos dos números inteiros;

AT

• Saber representar os números inteiros na reta numérica;

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M

• Compreender e saber aplicar o conceito de um número.

1


MATEMÁTICA

1) Conhecendo os números negativos

LI SE

Você provavelmente já viu um elevador que o andar mais baixo fosse o -1, ou já ficou sabendo de um lugar tão frio que a temperatura ficava abaixo de zero. Ou ainda já ouviu algum adulto falando que está devendo dinheiro para o banco e, por isso, está com a conta negativa. Em todas as situações acima, estamos falando dos números negativos, que fazem parte do conjunto dos números inteiros e são muito usados no nosso dia a dia.

AT

ER IA L

DE A

Em Matemática, cada novo conjunto numérico vem sempre acrescentar grupos de números capazes de resolver e representar novas situações do cotidiano. A primeira necessidade de se estabelecer um conjunto numérico nasceu do processo de contagem, ou seja, o homem passou a ter necessidade de enumerar certas quantidades e, para isso, surgiram os números naturais: 0, 1, 2, 3, ... Esses foram englobados no conjunto dos números naturais, representado pela letra N. N = {0, 1, 2, 3, 4, ...} ↓ conjunto infinito

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M

Definidas as operações no conjunto dos naturais, notou-se que este não possuía a propriedade de fechamento para a subtração (entre outras operações). Isso significa que subtraindo dois números naturais o resultado nem sempre é um número natural. Porém, situações cotidianas mostravam a necessidade de se trabalhar com subtrações que não eram possíveis em N. Observe a seguinte situção do extrato bancário de dona Gioconda: 2

Nas movimentações desse extrato bancário, com exceção dos saldos, o sinal + indica que foi feito com crédito, isto é, houve uma entrada de dinheiro, e o sinal - indica que foi feito um débito, isto é, houve uma retirada de dinheiro. Veja mais um exemplo: Em determinado dia foi registrada uma temperatura de 3°C pela manhã. Neste mesmo dia, houve uma queda de 4°C à tarde. Qual a temperatura final atingida? Solução: Matematicamente, a resolução desta questão resume-se a encontrar um resultado para a expressão 3 (temperatura inicial) - 4 (“queda”), cujo resultado não pertence a N. Vejamos a situação no termômetro: Resposta: A temperatura final atingida foi de 1° abaixo de 0.


3) Em um teste com 10 questões, a cada questão certa o aluno ganha um ponto e a cada questão errada ele perde um ponto. Observe o desempenho de alguns alunos dessa classe: I) Bruno acertou 7 questões e errou 3 questões. II) Marcos acertou 2 questões e errou 8 questões. III) Luana acertou 5 questões e errou 5 questões. Indique, utilizando números inteiros positivos ou negativos, os pontos que cada um desses alunos fez.

O zero é o nosso referencial; ele não é positivo nem negativo.

ER IA L

Veja mais exemplos da utilização de números positivos e negativos. a) Altitude de 300 m = + 300 m; b) Profundidade de 40 m = - 40 m; c) Crédito de R$ 200,00 = + 200 reais; d) Débito de R$ 500,00 = - 500 reais; e) Saldo de 3 gols a favor = + 3 gols; f) Saldo de 4 gols contra = - 4 gols.

Observação

AT

O sinal de + poderá ser omitido (a não ser que seja solicitado no enunciado do exercício), ou seja, +6 = 6, +10 = 10 etc.

Praticando

M

1) Usando números inteiros positivos ou negativos, indique: a) Um crédito de R$ 123,00; b) Uma profundidade de 230m; c) Uma temperatura de 21°C acima de zero; d) Um saldo de 8 gols contra; e) Uma altitude de 1800m acima do nível do mar; f) 28 pontos ganhos em um campeonato; g) Um débito de R$ 87,00; h) 4 andares acima do térreo.

4) Considere os números - 5, + 3, 0, + 4, - 2, - 3, + 2, + 10. a) Determine os números que são positivos; b) Determine os números negativos. 5) Indique com um número positivo ou negativo as situações abaixo: a) Lucro de R$ 100,00; b) Prejuízo de R$ 55,00; c) Altitude de 500 metros; d) Profundidade de 1.232 metros. 6) Considerando o nível do mar como altitude zero, utilize o conjunto dos números inteiros para representar as posições: 1000 m

150 m

15 m 500 m

a) A altitude do avião; b) A altitude da casa; c) A profundidade do peixe; d) A profundidade do submarino. 7) O gráfico de colunas a seguir representa o balanço financeiro de uma empresa onde os números positivos representam meses de lucro e os 3

EF2MAT7-01

Observação

DE A

Logo, a temperatura de 1° abaixo de zero é representada pelo número inteiro - 1. A temperatura de 1° acima de zero, por sua vez, é representada pelo número inteiro + 1. Assim, dado um referencial (no caso dos números, ele é o zero), os números acima deste são positivos, ou seja, levam o sinal de +; os números abaixo do referencial são negativos, ou seja, levam o sinal de -.

2) Num torneio de futebol, a seleção brasileira marcou 17 gols e sofreu 6 gols durante toda a competição. Indique, usando números inteiros positivos ou negativos, o saldo de gols do Brasil neste torneio.

LI SE

Entretanto, ainda havia necessidade de representar numericamente a temperatura de 1° abaixo de zero. Para isso, o conjunto dos números naturais foi ampliado, acrescentando-se a ele os números negativos e criando um novo conjunto: o conjunto dos números inteiros, representado pela letra Z. Z = {..., - 3, - 2, - 1, 0, +1, +2, +3, ...} ↑ ↑ conjunto infinito nos dois sentidos


MATEMÁTICA

a) Quais cidades apresentaram temperaturas negativas? b) Qual foi a menor temperatura registrada entre as cidades apresentadas? Em que cidade ocorreu essa temperatura? c) Entre as cidades de Cuzco e Montreal, qual apresentou menor temperatura? d) A temperatura mínima registrada em Fortaleza foi quantos graus superior à registrada em Washington? e) Alguma cidade da América Central ou do Sul apresentou temperatura negativa?

2) O conjunto Z e seus subconjuntos

DE A

a) Os meses de prejuízo; b) Os meses de lucro; c) O total de lucro no ano; d) O total de prejuízo no ano.

LI SE

números negativos representam meses de prejuízo. Determine:

8) Observe no mapa as temperaturas registradas em algumas cidades do continente americano.

Agora que já estabelecemos os elementos do conjunto dos números inteiros, podemos destacar alguns dos seus subconjuntos, ou seja, conjuntos menores contidos no conjunto Z.

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M

AT

ER IA L

2.1) Conjunto dos números inteiros não negativos: Z+

(Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. Canal do tempo. Médias e registros. Obtido em: <www. canaldotempo.com>. Acessado em: 19/01/2009)

4

Z+ = {0, +1, +2, +3, +4, +5, ...} Note que não seria correto utilizarmos o termo “inteiros positivos” para qualificar os termos de Z+, já que o zero também faz parte desse conjunto e não é classificado nem como positivo e nem como negativo.

2.2) Conjunto dos números inteiros não positivos: ZZ- = {..., - 3, - 2, - 1, 0} Da mesma forma, não seria correto utilizarmos o termo “inteiros negativos” para qualificar os termos de Z-.

2.3) Conjunto dos números inteiros não nulos: Z* Z*= {..., - 3, - 2, - 1, + 1, + 2, + 3, + ...} Observe que o * indica a exclusão do número zero.


2.4) Conjunto dos números inteiros positivos: Z*+

Veja: origem

B

2.5) Conjunto dos números inteiros negativos: Z*-

-3

0

A 1

2

3

4

5

• O ponto A está associado ao inteiro + 2, portanto: → A é imagem geométrica do + 2. → + 2 é abscissa do ponto A. • O ponto B está associado ao inteiro – 3, portanto: → B é imagem geométrica do - 3. → - 3 é abscissa do ponto B. • A partir da origem, temos: a) para a direita → números positivos b) para a esquerda → números negativos

DE A

Origem

Z

Negativo

ER IA L

AT

10) Dentre os números -10, +5, +18, - 27, quais estão em: a) Z b) Z* c) N d) Z+ e) Z-

3) Reta Numérica A cada número inteiro podemos associar um ponto na reta numérica inteira (reta que contém os elementos de Z), que é chamado de imagem geométrica. Já o inteiro em questão é chamado de abscissa do ponto.

Positivo

A seta indica o sentido do crescimento

Números Opostos

+4

-4

► ►

9) Marque V (verdadeiro) ou F (falso): ( ) +713 є Z* ( ) -100 є Z+ ( ) - 44 є Z- ( ) +771 є Z+ ( ) 0 є Z* ( ) +3 є Z( ) - 5 є Z* ( ) 0 є Z*

0

Distância = 4

0

Distância = 4

Os pontos que representam os números - 4 e + 4 estão à mesma distância da origem. Podemos dizer, então, que estes números são opostos ou simétricos. a) o oposto de + 5 é - 5. b) o oposto de - 3 é + 3.

Observação Quando colocamos um sinal de (-) na frente de um número inteiro estamos representando o seu oposto. - (- 5) = + 5 - (+ 3) = - 3 • Dois números opostos possuem os sinais opostos. • O simétrico ou oposto do zero é o próprio zero. 5

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N

M

-1

U

Além desses subconjuntos, existe um outro muito importante que é o conjunto N (conjunto dos números naturais). → N Z (lê-se: “N está contido em Z”) Através do diagrama:

Praticando

-2

Z*- = {..., - 3, - 2, - 1} Da mesma forma, agora podemos usar o termo “inteiros negativos”.

-4

LI SE

Z*+ = {+ 1, + 2, + 3, + 4, + ...} Agora sim, podemos usar o termo “inteiros positivos”, já que o zero foi excluído do conjunto.

unidade de comprimento arbitrária


MATEMÁTICA

Praticando

-3

B

C

D

E

F

G

H

I

J

L

M

N

-6

-5

-4

-3

-2

-1

0

+1

+2

+3

+4

+5

+6

a) Qual a abscissa do ponto H? b) Qual a imagem geométrica do número - 4? c) Qual a imagem geométrica de + 5? d) Qual é a abscissa do ponto F? e) Qual é a abscissa do ponto E? f) Qual é a imagem geométrica do - 6?

0

+1

+2

+3

+4

distância de 3 unidades

-3

-2

-1

0

+1

+2

+3

+4

distância de 3 unidades

Observação

1) |0| = 0; 2) O módulo também é chamado de valor absoluto.

A

-1

LI SE

11) Observe a reta numérica inteira abaixo e responda:

-2

Praticando 13) Escreva o oposto ou simétrico dos números: a) - 52 b) + 13 c) - 81 d) + 50

DE A

12) Desenhe uma reta numérica e indique os seguintes pontos: a) ponto A: abscissa +7 b) ponto B: abscissa -3 c) ponto C: abscissa 0 d) ponto D: abscissa -1 e) ponto E: abscissa +5 f) ponto F: abscissa +2

14) Qual é o oposto de |- 35|? 15) Um número n é dado por n = 3² + 5 • 2 - 11. Qual é o oposto do número n?

ER IA L

4) Módulo de um número

Definimos o módulo de um número inteiro como sendo a distância que este número está do zero na reta numérica, ou seja, a quantas unidades este número está do zero. O número + 6 está à distância de 6 unidades do zero e, portanto, seu módulo é 6. 1 unidade

+1

+2

AT

0

+3

+4

+5

+6

6 unidades de distância

M

Indicamos por: |+ 6| = 6 (lê-se: “o módulo do número + 6 é igual a 6”). Outro exemplo: O número - 5 está à distância de 5 unidades de zero, logo, seu módulo é 5.

EF2MAT7-01

-5

-4

-3

-2

-1

0

Distância de 5 unidades

Indicamos por: |- 5| = 5 O módulo representa uma distância e, por isso, jamais será negativo. 6

16) Observando a reta numérica abaixo, dê a distância de: -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0

1 2 3 4 5 6 7 8

a) - 3 até 0 b) + 5 até 0 c) - 4 até - 1 d) - 2 até + 2 e) 0 até - 6 f) + 1 até - 7 g) - 1 até + 8 h) + 3 até - 4 i) - 8 até + 8 j) - 1 até + 1 17) Sem traçar a reta numérica, dê as distâncias de: a) - 20 até + 40 b) - 35 até - 12 c) - 17 até 0 d) 0 até + 95 e) + 50 até + 120


LI SE

24) Determine os números cujo valor absoluto é: a) 5 b) 2 c) 11 d) 20

25) Qual dos números possui maior valor absoluto? a) - 5 ou 5 b) +10 ou -10 c) - 4 ou 6 d) 0 ou - 1 e) - 2 ou - 5 f) - 10 ou - 11 26) Marque V para verdadeiro e F falso: a) Um número positivo é sempre maior que um número negativo. ( ) b) O número zero é menor que qualquer número negativo. ( ) c) Se dois números são negativos o menor deles é aquele que tem o maior módulo. ( )

DE A

18) Determine o valor absoluto dos números: a) + 8 b) +125 c) - 251 d) 0 e) - 50 f) + 3 g) - 729 h) - 13 i) - 15 j) + 100 k) - 25 l) - 30 m) + 80 n) - 120 o) - 1

ER IA L

20) Usando os símbolos >, < ou =, compare: a) |+ 5| e |+ 12| b) |- 5| e |- 12| c) |+ 7| e |0| d) |- 7| e |0| e) |- 12| e |+ 12| f) |- 8| e |+ 3| g) |- 1| e |- 5| h) |+ 15| e |- 15|

M

AT

21) Sejam os números - 12, + 20, + 25, - 32, - 50, - 40 e + 81. Dentre esses números, identifique os que têm módulo: a) menor que 30; b) entre 30 e 60; c) maior que 60. 22) Sabendo que x é um número inteiro e |x| = 7, dê os possíveis valores de x. 23) Sendo o número x expresso por x = 23, determine: a) |x|; b) o simétrico de x.

27) Coloque em ordem crescente os números abaixo: a) -10, 0, -5, 10, 5, -1 b) +5, +3, 0, -1, 1, -3

5) Comparação de números inteiros Vamos usar a temperatura e as noções de “quente” e “frio” para estabelecer quem é o maior entre dois números inteiros. Veja as situações: a) Onde faz mais calor, ou seja, onde a temperatura está mais alta: num local onde a temperatura é + 10°C ou onde a temperatura é de + 15°C? Sabe-se que + 15 > + 10 → Entre dois números positivos, o maior é aquele que possuir maior módulo (mais distante do zero). b) Qual temperatura é mais alta: 0°C ou +15°C? É lógico que a zero grau faz mais frio e, portanto, + 15 > 0. 7

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19) Sendo A = |+5| + |- 4| e B = |- 7| + |- 2|, determine o valor de: a) A d) A - B b) B e) A • B c) A + B


MATEMÁTICA

→ Qualquer número positivo é sempre maior que zero.

d) Sabemos, também, que um local onde o termômetro marca 0°C está mais quente do que um local onde ele marca - 20°C, isto é, 0 > - 20. → O zero é maior do que qualquer número inteiro negativo.

Fala, pessoal! Já que o assunto é números inteiros, vamos falar um pouco sobre Matemática Financeira. Talvez, você ainda não tenha passado pela experiência de ver sua conta bancária com saldo devedor, o que é um tanto quanto... incômoda. Como eu trabalho desde cedo, vejo muitas pessoas por aí e ouço o que elas dizem. Confie em mim! Posso garantir que, infelizmente, muitas delas passam por isso, o que mostra o quanto a educação financeira é importante para mantermos o nosso dinheiro bem cuidado, sem maiores preocupações. Mas como a Matemática entra nesse contexto? Porque, a partir do momento em que precisamos representar uma dívida através de um número, usamos uma das principais características dos números inteiros: o número negativo! Vou te contar um pouco mais sobre esse assunto em galeracult.com.br, com alguns exemplos e dicas do que acontece se você não cuidar do seu dinheiro.

LI SE

c) Que temperatura está mais quente: - 5°C ou +30°C? A de 30°C. Logo, +30 > - 5 → Qualquer número positivo é maior que qualquer negativo.

Que número vermelho é esse na minha conta?!

DE A

e) Por fim, uma temperatura de - 40°C é menor que uma temperatura de - 3°C, isto é, - 37 - 40. → Entre dois números inteiros negativos, o maior é aquele que possui menor módulo (mais próximo do zero).

ER IA L

Podemos resumir todas as situações vistas estabelecendo que, entre dois inteiros quaisquer, o maior será sempre o que estiver mais à direita na reta numérica.

5.1) Representação de outros subconjuntos de Z

AT

a) Represente o conjunto A dos números inteiros maiores que - 2. → Por enumeração: A = {- 1, 0, + 1, + 2, + 3,...} → Pela linguagem simbólica: A = {x є Z / x > - 2} (lê-se: “o conjunto A é o conjunto dos números x pertencentes ao conjunto dos números inteiros, tal que x é maior que - 2”).

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M

b) Represente o conjunto B dos inteiros menores ou iguais a - 4. → Por enumeração: B = {..., - 6, - 5, - 4} → Pela linguagem simbólica: B = {x є Z | x ≤ -4} c) Represente o conjunto C dos inteiros que se localizam entre - 5 e + 3, exclusive. → Por enumeração: C = {- 4, - 3, - 2, - 1, 0, + 1, + 2} → Pela linguagem simbólica: C = {x є Z|- 5 < x < + 3}. 8

Praticando 28) Usando os sinais > ou <, compare os números: a) - 5 e + 3 b) - 8 e - 1 d) 0 e + 4 f) 0 e - 2 g) + 5 e - 12 h) - 25 e - 20 i) - 9 e - 10 29) O quadro abaixo mostra o saldo de gols de 7 times numa fase do Campeonato Brasileiro. Classifique esses times quanto ao saldo de gols, do maior para o menor. Time

Saldo de Gols

Internacional (RS)

+5

Vasco (RJ)

0

Santos (SP)

-3

Atlético (MG)

-1

Goiás (GO)

+3

Ceará (CE)

+1

Flamengo (RJ)

-4


3) Dentre os números - 5; - 30; + 15 e + 20, verifique quais deles pertencem ao conjunto: a) N b) N* c) Z d) Z+ e) Zf) Z* g) Z*+ h) Z*-

31) Usando a nomeação dos elementos e a forma simbólica, escreva os seguintes conjuntos: a) dos números inteiros maiores que - 12; b) dos números inteiros menores ou iguais a - 4; c) dos números inteiros compreendidos entre - 6 e + 2; d) dos números inteiros menores que 0 e maiores ou iguais a - 4.

a) Se a temperatura diminuir 5 graus? b) Se a temperatura diminuir 7 graus? c) Se a temperatura diminuir 15 graus?

LI SE

30) Determine os números: a) que pertencem ao conjunto Z+ b) que pertencem ao conjunto Z*+ e são menores que + 4; c) que pertencem ao conjunto Z* e são maiores que - 4 e menores que + 5.

DE A

4) Durante uma repentina onda de frio, a temperatura baixou 3 graus Celsius no primeiro dia, no seguinte, mais 5 graus Celsius, e no terceiro dia, outros 5 graus Celsius. No quarto dia, subiu 9 graus Celsius. Represente, por um número com sinal, quanto a temperatura baixou.

32) Nomeando os elementos, escreva os seguintes conjuntos: a) {x є Z* | - 5 ≤ x < + 2} b) {x є Z+ | x < + 3} c) {x є Z- | x < + 1} d) {x є Z- | x > - 1}

ER IA L

Aprofundando

M

2) Quantos graus o termômetro vai marcar:

100 90 80 70 60

6) Um termômetro está marcando -1 grau Celsius. Se a temperatura subir 4,8 graus Celsius, quantos graus marcará o termômetro? 7) Quem nasceu antes: uma pessoa que nasceu em 1997 a.C. ou outra que nasceu em 2005 a.C.? Quando a pessoa que nasceu em 1997 a.C. tinha 18 anos, quantos anos tinha a outra? 8) Um submarino submergiu 12,5m, depois 23,5m, e pouco depois 9 m. Em seguida, subiu 18 m, submergiu 6m duas vezes, para depois submergir 3m. Por fim, voltou à superfície. Qual foi a máxima profundidade atingida pelo submarino?

50 40 30 20 10 0

9) Um palácio que começou a ser construído em 187a.C. e foi concluído 45 anos depois ficou pronto em que ano?

- 10 - 20

10) Sendo a = + 30, b = - 12, x o oposto de a e y o oposto de b, determine: 9

EF2MAT7-01

AT

1) Tomando como referencial o nível do mar, indique utilizando números inteiros positivos ou negativos: a) a altitude da região do lago Titicaca, na fronteira da Bolívia com o Peru, que está a 3812m acima do nível do mar. b) a profundidade de 512m abaixo do nível do mar em um poço de petróleo. c) a altitude da cidade de São Paulo, que está a 731m acima do nível do mar.

5) Um palácio começou a ser construído no ano 9 a.C. e foi concluído 8 anos depois. Em que ano ficou pronto?


MATEMÁTICA

16) No último extrato bancário do dia 14/8, uma pessoa constatou que seu saldo era de - 85,00 (débito de R$ 85,00). Nessas condições, quanto será preciso depositar para ficar com saldo de + 130?

11) Os números a e b são inteiros. Se a e b são números opostos, qual o valor de a + b?

17) Um termômetro marca, pela manhã, uma temperatura de 5°C abaixo de zero. À tarde, o termômetro marca 8°C acima de zero. Qual a variação de temperatura verificada nesse período?

12) Seu avô tem um saldo de R$ 95,00 no banco. Use números inteiros para representar o saldo dele, se ele: a) depositar R$ 42,00; b) retirar R$ 50,00; c) pagar uma despesa de R$ 110,00 com cheque desse banco.

LI SE

a) x b) y c) a + b d) b + a e) x + y f) (a + b) + (x + y)

18) Coloque em ordem crescente os seguinte números inteiros: - 5, + 15, 0, - 20, - 42, + 18, + 8, - 16, - 15.

DE A

19) Nomeando os elementos, escreva os seguintes conjuntos: a) A = {x є Z | x ≥ + 3} b) B = {x є Z | x ≤ - 3} c) C = {x є Z | - 7 ≤ x ≤ - 2} d) D = {x є Z | - 8 < x < - 1} e) E = {x є Z | x > + 2} f) F = {x є Z | x < - 2}

ER IA L

13) Usando intervalos de 1 cm, trace uma reta numérica inteira e localize os pontos: a) A, de abscissa + 5 b) B, de abscissa - 3 c) C, de abscissa - 4 d) D, de abscissa 0 e) E, de abscissa +6 f) F, de abscissa +2

14) Suponha que a reta seguinte represente uma rodovia onde estão localizadas várias cidades e que cada intervalo seja uma unidade de medida. D -6

-5

-4

-3

-2

E

Capital

-1

0

A

+1

+2

B

+3

+4

+5

+6

+7

C +8

AT

a) Usando números inteiros, dê a posição de cada cidade (A, B, C, D e E) em relação à capital. b) Se cada intervalo corresponde a 40 km, qual a posição das cidades em relação à capital?

EF2MAT7-01

M

15) Em relação ao exercício anterior, se cada intervalo correspondesse a 200 km, qual seria a distância entre as cidades: a) B e C? b) D e C? c) E e B? d) A e C? e) A e D? f) B e D? 10

20) Represente os seguintes conjuntos em retas numéricas: a) {-4, -2, 0, 5} b) {x є Z | -3 ≤ x < 4} c) {x є Z* | -1 ≤ x ≤ 5} d) {x є Z- | x ≥ -5} e) {x є Z | lxl = 6} f) {x є Z*+ | x < 3} 21) Seja a um número inteiro. Determine o valor de a, sabendo que: a) a é simétrico de + 200 b) a é o oposto de |- 10| c) a é o oposto do oposto de - 5 22) Usando a linguagem simbólica com os sinais < ou >, escreva os seguintes conjuntos: a) A = {+ 5, + 6, + 7, + 8} b) B = {..., - 70, - 69, - 68} c) C = {- 3, - 2, - 1, 0} d) D = {+ 200, + 201}


28) Encontre: a) -(-1) b) -(-5) c) -(+2) d) -(+10) e) -[-(-15)]

24) Sejam os conjuntos A = {x є Z | x ≥ - 3} e B = {x є Z| x < + 7} a) Assinale em uma reta numérica inteira os elementos que pertencem ao mesmo tempo aos conjuntos A e B. b) Nomeando os elementos, escreva o conjunto A B. c) Escreva o conjunto A B na forma simbólica.

27) Escreva em seu caderno: a) os três primeiros números inteiros maiores que -5; b) os dois maiores números inteiros menores que -1.

LI SE

23) Escreva, usando a linguagem simbólica, o conjunto dos números inteiros menores que 1 e maiores que zero. Quantos elementos possui esse conjunto?

U

U

29) Determine: a) |+5| b) |-6| c) |+5| + |-5| d) - | -5| + 3 e) - |-5| - |-5|

DE A

25) A temperatura em Canelas, num certo dia de inverno, era de - 4°C pela manhã. À tarde, essa temperatura subiu 6 graus. Qual a temperatura de Canelas, à tarde, nesse dia? 26) Pensei em um número maior que - 2 e menor que + 1. Quais são os números possíveis ao número que pensei?

ER IA L

Desafiando

1) Uma firma teve um prejuízo de R$ 700.000,00 no 1o semestre de 2013. Porém, no 2o semestre, essa firma teve lucro, fechando o ano com um lucro total de R$ 400.000,00. Qual foi o lucro dessa firma no 2o semestre de 2013?

AT

2) Numa prova com 20 questões, cada acerto vale 1 ponto positivo (+ 1) e cada erro, um ponto negativo (-1). Quantos pontos obteve: a) Dani, que acertou 14 questões? b) Jurema, que errou 7 questões? c) Fabio, que acertou 9 questões?

M

3) Determine: a) o oposto do dobro do simétrico de - 4; b) o simétrico do oposto do simétrico de + 10.

EF2MAT7-01

U U

4) Quais das afirmativas abaixo são verdadeiras? a) N Z b) 0 N c) (2 - 3) є N d) N U Z- = Z e) Z+ Z- = θ f) 0 є Z g) (5 - 11) є Z U

11


Pesquisando

LI SE

MATEMÁTICA

Resumindo

DE A

Recorte em jornais, revistas ou pesquise na internet possibilidades de aplicação dos números inteiros em situações do nosso dia a dia.

EF2MAT7-01

M

AT

ER IA L

• Em uma reta numérica, os números inteiros negativos ficam à esquerda do zero, enquanto os números inteiros positivos ficam à direita do zero; • Dois números inteiros são opostos ou simétricos se possuem a mesma distância até o zero; • O módulo de um número inteiro é a distância dele até o zero, na reta numérica.

12


M

AT ER IA L DE A NÁ

LI SE

PORTUGUÊS 6o ANO


LI SE

Direção Executiva: Fabio Benites

DE A

Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico: Alan Giles Dominique Coutinho Erlon Pedro Pereira

Gestão Editorial: Maria Izadora Zarro

M

AT

ER IA L

Irium Editora Ltda Rua Desembargador Izidro, no 114 Tijuca - RJ CEP: 20521-160 Fone: (21) 2560-1349 www.irium.com.br

A reprodução desta obra, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem autorização expressa, sujeitará o infrator, nos termos da Lei no 6.895, de 17/12/80, às penalidades previstas nos artigos 184 e 185 do Código Penal.


LI SE

ER IA L

DE A

VERBOS: IMPESSOAIS, IRREGULARES, DEFECTIVOS E ABUNDANTES

Objetivos de aprendizagem:

• Identificar e empregar corretamente os verbos impessoais; • Distinguir os verbos regulares dos irregulares;

EF2POR7-01

M

AT

• Reconhecer os verbos anômalos, defectivos e abundantes.

1


PORTUGUÊS

DE A

LI SE

Começaremos nosso estudo de hoje com os verbos impessoais e, como o próprio nome nos fornece algumas pistas, vamos entender o porquê foi nomeado dessa forma. Bom, é impessoal porque não existe pessoa verbal ou, pelo menos, nem todas elas. Calma, você deve entender, primeiramente, que os verbos impessoais se apresentam somente na terceira pessoa do singular, já que não possuem sujeito. Além disso, deve saber que os verbos da Língua Portuguesa também são classificados em: regulares, irregulares, anômalos, defectivos e abundantes. Bom, os regulares são aqueles em que o radical permanece o mesmo em toda a conjugação, como o verbo, falar. Já os irregulares são aqueles cujos radicais se alteram ou cujas terminações não seguem o modelo da conjugação a que pertencem, como o verbo ouvir. Os anômalos são verbos que apresentam mais de um radical ao serem conjugados, como os verbo ser e ir. Os defectivos não se apresentam em todas as flexões, como o verbo reaver e, por fim, os abundantes são aqueles que apresentam duas ou mais formas equivalentes, como o verbo imprimir (imprimido ou impresso).

1) Verbos impessoais

1) O título do livro de Ruth Rocha Faz muito tempo é uma oração sem sujeito. Explique o porquê.

EF2POR7-01

M

AT

ER IA L

Observe as frases abaixo: 1) Houve momentos de pânico. 2) Faz três anos que estudo aqui. 3) Faz frio aqui. 4) Choveu muito neste verão. Esses verbos são impessoais, porque não existem pessoas verbais. Como eles não possuem sujeito, não têm com quem concordar, ficando, então, na 3a pessoa do singular. A oração sem sujeito é formada apenas pelo predicado e articula-se a partir de um verbo impessoal. São eles: • Os que indicam fenômeno da natureza: chover, nevar, trovejar, relampejar, anoitecer, entardecer e fazer (frio, calor). • O verbo haver no sentindo de existir: Havia muitas crianças no parque. • Os verbos fazer, haver e ir quando indicam tempo decorrido: Faz dois anos que me formei. Há meses que saímos juntos. Vai para dois meses que ele foi embora. • O verbo ser indicando tempo de maneira geral: Já era tarde quando chegamos da festa. • Certos verbos que indicam necessidade, conveniência ou sensações quando combinados com preposições: Basta de confusão! Chega de reclamações!

Praticando

2

2) Leia, a seguir, o trecho de uma notícia para responder à próxima questão. (...) As estatísticas mostram que, na rodovia Fernão Dias, já ocorreram vários acidentes, causados por falha humana. Acreditamos que, depois do treinamento, existirão apenas alguns, causados por falha mecânica. (Jornal Estado de Minas)


Acidentes por falhas

4) Sublinhe as orações em que não há sujeito. a) ( ) Se não chover, iremos ao clube. b) ( ) Na vida há tantas coisas que não compreendemos! c) ( ) Pilar faz bem feitos os trabalhos da escola. d) ( ) Ventava muito ontem quando chegamos. e) ( ) O vento soprou tão forte que arrancou as plantas do jardim. f) ( ) Há alguma possibilidade de descobrirmos a origem do Universo? g) ( ) Pilar era a melhor aluna em Português. h) ( ) Há tempos ele chega do trabalho muito cansado. i) ( ) Ninguém se mexeu: não havia coragem para nada. j) ( ) Haverá mundos habitados além do nosso?

M

AT

3) Sublinhe nos períodos abaixo as orações sem sujeito. A seguir, aponte o sentido de cada uma de acordo com o código abaixo: (1) Verbo haver com sentido de existir. (2) Verbo haver indicando tempo. (3) Verbo que indica fenômeno da natureza. (4) Verbo fazer indicando tempo. (5) Verbo fazer indicando fenômeno meteorológico. (6) Verbos bastar e chegar seguidos de de. (7) Verbo ser indicando tempo. a) ( ) Há muito tempo o homem procura o sentido da vida. b) ( ) O deputado gritava no Congresso: “Basta de irresponsabilidade!” c) ( ) Chega de tantas explicações confusas; temos, agora, a Ciência para esclarecer muitas questões.

Leia a tira Hagar:

"Tem sempre uma pegadinha..." O verbo ter foi empregado com significado de haver, portanto, nesse sentido, o ter é verbo impessoal.

Observação O uso do verbo TER como verbo impessoal é característica da linguagem coloquial.

Praticando 5) Identifique o sentido do verbo TER no primeiro e no segundo quadrinhos da tirinha a seguir. 3

EF2POR7-01

ER IA L

DE A

Já presenciou algum acidente de carro? Como aconteceu? Foi por falha humana? Uma vez eu estava viajando de carro e teve um momento em que reparei em duas placas: uma indicava “longo trecho em declive”, e a outra alertava “verifique os freios”. Depois de reparar nessa segunda placa, pensei que deveria ser um pouco tarde para verificar os freios, não é mesmo? Perguntei ao meu pai se ele já havia tido algum acidente devido a falhas assim, no carro. Ele respondeu que “jamais”. Perguntei a minha mãe e ela disse que pensava ser mais comum acidentes que envolvessem falhas humanas. De fato, quase todos os acidentes que presenciamos tinham envolvido a imperícia, quando o motorista é pouco habilidoso em situações extremas (a famosa “barbeiragem”), ou a imprudência, quando o motorista age de maneira arriscada deliberadamente. Quais serão as verdadeiras estatísticas quanto à origem dos acidentes de trânsito no Brasil? Entre em nosso portal www.galeracult. com.br para conferir e confirmar se é o mesmo que você estava pensando.

d) ( ) Estamos no verão; entretanto, faz frio lá fora. e) ( ) Combinamos todos de irmos andar de barco, não fomos: choveu. f) ( ) Faz muitos anos que não vamos a São Paulo. g) ( ) Faz muito calor a essa hora do dia. h) ( ) É tarde, e você não chega. i ) ( ) Havia muitos interessados em seu trabalho. j ) ( ) Ainda era cedo quando começou a chover.

LI SE

Os verbos destacados no trecho acima podem ser substituídos por outros sem prejuízo para a modalidade padrão da Língua Portuguesa. Assinale a alternativa correta: a) houveram/ haverão; c) houveram/ haverá; b) houve/ haverá; d) houve/ haverão.


PORTUGUÊS

Observação

Praticando

ER IA L

6) Aponte as frases em que o verbo TER é impessoal. A seguir, reescreva-as empregando o verbo HAVER. a) Tinha muitos alunos no passeio. b) Igor tinha esperança de passar. c) Temos muitos amigos na adolescência. d) Tem pessoas que não sabem se comportar. e) Teve festa na formatura do 9o ano. f) Camila tem feito muitos progressos. g) Teve dois jogos sábado.

Observação

M

AT

O verbo existir se conjuga normalmente em todas as pessoas, e suas frases apresentam sujeito. Existem mistérios entre a vida e a morte. Sujeito: mistérios.

EF2POR7-01

Nas locuções verbais, os verbos impessoais transmitem sua impessoalidade ao verbo auxiliar: Há dois alunos em recuperação. Deve haver dois alunos em recuperação. Deve ter dois alunos em recuperação. Faz dois meses que ele chegou. Deve fazer dois meses que ele chegou. 4

7) Complete as lacunas: a) Mas __________ muitos jardins nestas praças! (havia – haviam). b) __________________ tantas coisas a aprender! (Existe – Existem). c) __________ duas semanas que as inscrições se encerraram (Deve fazer – Devem fazer). d) ________________ aulas aos sábados! (Devia ter – Deviam ter). e) O deputado disse que _____________ algumas sobras de campanha (devia haver – deviam haver).

DE A

Podemos concluir que: • O verbo TER como verbo significativo é pessoal, portanto, há sujeito na frase. Rafael e Marcos tiveram febre ontem. • O verbo TER no sentido de HAVER é impessoal, portanto, não há sujeito na frase. Teve duas provas ontem.

Praticando

• No 1o quadrinho: ___________________________________________________ ___________________________________________________ • No 2o quadrinho: ___________________________________________________ ___________________________________________________

LI SE

Esta regra NÃO se aplica ao verbo EXISTIR: Existem segredos entre namorados. Podem existir segredos entre namorados. Devem existir segredos entre namorados.

1.1) Há–a–à nas expressões de tempo e espaço I) O verbo haver é usado em expressões que indicam tempo já transcorrido. Usa-se a forma há quando sua substituição por faz é possível.

“... há tanto tempo...” “faz tanto tempo...” II) A preposição a é usada para indicar tempo futuro:

“Este iogurte vai vencer daqui a cinco minutos.” III) O aulão começará às 9 horas e terminará às 15 horas. As expressões às 9 horas e às 15 horas são adjuntos adverbiais de tempo. Essas expressões indicam horário exato.


Não confundir com as indicações não exatas: Espere-me daqui a duas horas. Essa preposição indica tempo futuro.

Praticando

10) As frases corretas, quanto ao uso de há e a, são: a) Há muito não vou ao teatro. b) Estamos há algum tempo pensando em fazer uma grande viagem. c) Disseram que chegariam as 11 horas; são 12 horas e 30 minutos e nada deles! d) Estaremos em casa daqui há meia hora. e) O diretor saiu há cinco minutos, mas estará de volta daqui a duas horas. f) Estamos há poucos dias do final do bimestre. g) O professor saiu há um minuto!

DE A

8) Use há, a ou à: a) O lançamento do livro será daqui ____ dez dias. b) Disseram que chegariam _____ nove horas. c) Tudo aconteceu _____ dois anos. d) Ela chegou _____ três anos e não _____ quatro. e) Daqui _____ pouco será hora de partir. f) Sim, cheguei _____ pouco. g) As aulas começam ____ uma hora de segunda a sexta. h) A que horas começa a reunião? _____ quatro. i) _____ tempos não via Roberto. _____ dois dias do meu aniversário, ei-lo que chega. j) Estamos _____ poucos meses do Natal. k) Daqui _____ pouco chegaremos a Cabo Frio. l) O português de hoje é diferente do falado _____ quatro séculos.

f) Petrópolis fica _____ duas horas daqui. g) Estive ____ pouco, ____ um passo de perder a paciência. h) _____ dez minutos de jogo, o Flamengo marcou seu primeiro gol. i) _____ poucos minutos do final do jogo, a torcida já comemorava a vitória. j) O cometa passou _____ milhares quilômetros da terra.

LI SE

ATENÇÃO!

ER IA L

Em outras palavras, usamos HÁ quando podemos substituir por FAZ: Há meses não vejo Marcos. (há = faz) Usamos a em todos os outros casos, ou seja, quando não podemos substituir por há: A poucos minutos do final do jogo, Ronald fez o gol. (tempo)

AT

Moro a duas quadras daqui. (distância)

Praticando

M

9) Complete as lacunas com há, a ou à e aponte as lacunas que podem ser preenchidas pelo verbo FAZER. a) Estou ____ alguns meses pensando em estudar violão. b) Isso aconteceu _____ dez anos, ocorreu _____ uns dez passos da escola. c) _____ duas ruas daqui, fica o cinema do bairro. d) Chegaremos ao cinema _____ sete em ponto. e) A mulher morreu _____ três passos do hospital.

2) Verbos irregulares Dependendo de como se flexiona, o verbo classifica-se em: • Regular: quando conjugado, não sofre alteração no radical e nas desinências. falar

falei falassem falaríamos

Radical é a parte que contém o significado básico do verbo. Para encontrar o radical, basta retirar a terminação -ar, -er ou -ir do infinitivo: amar ⇒ radical: amvender ⇒ radical: vendpartir ⇒ radical: part• Irregular: quando conjugado, apresenta alteração ou no radical ou nas desinências (terminações). fiz peço fazer fariam pedir pedimos fez pedem Sabemos que os verbos regulares seguem um modelo de conjugação. Conjugando um, conjugaremos todos: 5

EF2POR7-01

ATENÇÃO!


PORTUGUÊS

Presente do Indicativo peç-o ped-es ped-e ped-imos ped-is ped-em faç-o faz-es faz faz-emos faz-eis faz-em

Alguns verbos irregulares 1 conjugação: dar, ansiar, odiar, guerrear, estar. 2a conjugação: fazer, caber, poder, dizer, ler, ver, querer. 3a conjugação: ouvir, vir, pedir, dormir, cobrir.

ER IA L

a

2.1) O modelo dos verbos regulares

EF2POR7-01

M

AT

Os verbos que servem de modelo para a conjugação de outros verbos são chamados paradigmas. Os paradigmas nunca sofrem alteração no seu radical. Veja o comportamento dos verbos amar, vender e partir, que são paradigmas das três conjugações. Presente do Indicativo AMAR VENDER PARTIR am o vend o part o am as vend es part es am a vend e part e am amos vend emos part imos am ais vend eis part is am am vend em part em Compare a conjugação do verbo regular pedir e do irregular fazer. Há alterações tanto nos radicais como nas terminações de um e de outro: 6

Observação

DE A

Observação

Pretérito Perfeito do Indicativo ped-i ped-iste ped-iu ped-imos ped-istes ped-iram fiz fiz-este fez fiz-emos fiz-estes fiz-eram

LI SE

Verbo escrever ↓ radical escrevi, escreverei, escrevendo, escrevêssemos Como saber se o verbo é regular ou irregular? Conjugue-o no presente do indicativo e no pretérito perfeito do indicativo. Se esses tempos forem regulares, todos os demais serão. Nesse caso, o verbo é regular. Compare a conjugação do regular vender com o irregular caber. Presente Pretérito Perfeito do Indicativo do Indicativo vend o caib o vend i coub e vend es cab es vend este coub este vend e cab e vend eu coub e vend emos cab emos vend emos coub emos vend eis cab eis vend estes coub estes vend em cab em vend eram coub eram • alteração • alterações no radical no radical (cab) (cab) e nas terminações

Alguns verbos sofrem alterações no radical somente para que seja mantida a regularidade sonora: corrigir – corrijo fingir – finjo embarcar – embarquei tocar – toquei Essas alterações não tornam esses verbos irregulares, pois os fonemas (sons) se mantêm inalterados.

Praticando 11) Da tira abaixo, retire os verbos irregulares:

___________________________________________________ 12) Conjugue os verbos irregulares do exercício anterior no pretérito perfeito do indicativo. ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________


3.1) O verbo ser e o verbo ir SER e IR são considerados anômalos, por apresentarem grandes irregularidades.

Pretérito Mais-que-perfeito Futuro composto do Presente tinha dado darei tinhas dado darás tinha dado dará tínhamos dado daremos tínheis dado dareis tinham dado darão

Observe: SER: sou – era – fui – fosse – for IR: vou – ia – fui – fosse – vá É preciso ter cuidado com a coincidência de formas dos verbos SER e IR.

Pretérito Pretérito Mais-quePerfeito -perfeito simples dei dera deste deras deu dera demos déramos destes déreis deram deram

LI SE

3) Verbos anômalos

era

fui

és

sejas

eras

fo-ste fo-ras

é

seja

era

foi

fo-r

fo-sses

fo-res

fo-sse

fo-r

ER IA L

fo-ra

fo-sse

somos sejamos éramos fomos fô-ramos fô-ssemos fo-rmos sois

sejais

éreis

fostes fô-reis

fô-sseis

são

sejam

eram

foram fo-ram

fo-ssem fo-rem

vou

vais vai

fo-ra

ia

fui

vás

ias

fo-ste fo-ras

ia

foi

fo-ra

fo-rdes

fo-sse

fo-r

fo-sses

fo-res

fo-sse

fo-r

vamos vamos íamos fomos fô-ramos fô-ssemos fo-rmos vades

íeis

fostes fô-reis

fô-sseis

vão

vão

iam

foram fo-ram

fo-ssem fo-rem

AT

ides

fo-rdes

3.1.1) Dar INDICATIVO

Futuro do Pretérito daria darias daria daríamos daríeis dariam

SUBJUNTIVO Presente dê dês

Imperfeito desse desses

Futuro der deres

desses

der

dêmos

déssemos

dermos

deis

désseis

derdes

deem

dessem

derem

IMPERATIVO Afirmativo ------ dá (tu)

Negativo -----não dês (tu)

Pretérito Imperfeito dava

dás

davas

dava

dê (você)

não dê (você)

damos

dávamos

demos (nós)

não dêmos (nós)

dais

dáveis

dai (vós)

não deis (vós)

dão

davam

deem (vocês)

não deem (vocês)

M

Presente dou

EF2POR7-01

seja

Futuro do subjuntivo

DE A

fo-ra

sou

Pretérito imperfeito do subjuntivo

Pretérito mais-que-perfeito do indicativo

Pretérito perfeito do indicativo

Pretérito imperfeito do indicativo

Presente do subjuntivo

Presente do indicativo

Fui à secretaria e fui bem atendido pela secretária. A primeira forma fui é do verbo ir; a segunda é do verbo ser. Observe a conjugação desses dois verbos:

7


PORTUGUÊS

Pretérito Imperfeito dizia dizias dizia dizíamos dizíeis diziam

INDICATIVO Presente caibo cabes cabe cabemos cabeis cabem

Futuro do Pretérito diria dirias diria diríamos diríeis diriam

Pretérito Mais-que-perfeito Futuro composto do Presente tinha cabido caberei tinhas cabido caberás tinha cabido caberá tínhamos cabido caberemos tínheis cabido cabereis tinham cabido caberão

AT

ER IA L

Pretérito Pretérito Mais-quePerfeito -perfeito simples coube coubera coubeste couberas coube coubera coubemos coubéramos coubestes coubéreis couberam couberam

M EF2POR7-01

Pretérito Imperfeito cabia cabias cabia cabíamos cabíeis cabiam

Pretérito Mais-que-perfeito Futuro composto do Presente tinha dito direi tinhas dito dirás tinha dito dirá tínhamos dito diremos tínheis dito direis tinham dito dirão

SUBJUNTIVO Presente diga digas diga digamos digais digam 8

Negativo -----não digas (tu) não diga (você) não digamos (nós) não digais (vós) não digam (vocês)

3.1.3) Caber

DE A

Pretérito Pretérito Mais-quePerfeito -perfeito simples disse dissera disseste disseras disse dissera dissemos disséramos dissestes disséreis disseram disseram

INDICATIVO Presente digo dizes diz dizemos dizeis dizem

IMPERATIVO Afirmativo ------ diz/dize (tu) diga (você) digamos (nós) dizei (vós) digam (vocês)

LI SE

3.1.2) Dizer

Imperfeito dissesse dissesses dissesse disséssemos dissésseis dissessem

Futuro disser disseres disser dissermos disserdes disserem

Futuro do Pretérito caberia caberias caberia caberíamos caberíeis caberiam


Pretérito Imperfeito havia havias havia havíamos havíeis haviam

ER IA L

INDICATIVO Presente hei hás há havemos haveis hão

Pretérito Pretérito Mais-quePerfeito -perfeito simples houve houvera houveste houveras houve houvera houvemos houvéramos houvestes houvéreis houveram houveram

M

AT

Pretérito Mais-que-perfeito Futuro composto do Presente tinha havido haverei tinhas havido haverás tinha havido haverá tínhamos havido haveremos tínheis havido havereis tinham havido haverão Futuro do Pretérito haveria haverias haveria haveríamos haveríeis haveriam

IMPERATIVO Afirmativo ------ há (tu) haja (você) hajamos (nós) havei (vós) hajam (vocês)

Futuro houver houveres houver houvermos houverdes houverem

Negativo -----não hajas (tu) não haja (você) não hajamos (nós) não hajais (vós) não hajam (vocês)

3.1.5) Ter INDICATIVO Presente tenho tens tem temos tendes têm

Pretérito Imperfeito tinha tinhas tinha tínhamos tínheis tinham

Pretérito Pretérito Mais-quePerfeito -perfeito simples tive tivera tiveste tiveras teve tivera tivemos tivéramos tivestes tivéreis tiveram tiveram Pretérito Mais-que-perfeito Futuro composto do Presente tinha tido terei tinhas tido terás tinha tido terá tínhamos tido teremos tínheis tido tereis tinham tido terão

EF2POR7-01

3.1.4) Haver

Negativo -----não caibas (tu) não caiba (você) não caibamos (nós) não caibais (vós) não caibam (vocês)

Imperfeito houvesse houvesses houvesse houvéssemos houvésseis houvessem

IMPERATIVO Afirmativo ------ cabe (tu) caiba (você) caibamos (nós) cabei (vós) caibam (vocês)

Futuro couber couberes couber coubermos couberdes couberem

LI SE

Imperfeito coubesse coubesses coubesse coubéssemos coubésseis coubessem

SUBJUNTIVO Presente haja hajas haja hajamos hajais hajam

DE A

SUBJUNTIVO Presente caiba caibas caiba caibamos caibais caibam

9


PORTUGUÊS

Negativo não tenhas (tu) não tenha (você) não tenhamos (nós) não tenhais (vós) não tenham (vocês)

ER IA L

IMPERATIVO Afirmativo tem (tu) tenha (você) tenhamos (nós) tende (vós) tenham (vocês)

Futuro tiver tiveres tiver tivermos tiverdes tiverem

3.1.6) Saber

AT

INDICATIVO Presente sei sabes sabe sabemos sabeis sabem

Pretérito Imperfeito sabia sabias sabia sabíamos sabíeis sabiam

EF2POR7-01

M

Pretérito Pretérito Mais-quePerfeito -perfeito simples soube soubera soubeste souberas soube soubera soubemos soubéramos soubestes soubéreis souberam souberam

10

Futuro do Pretérito saberia saberias saberia saberíamos saberíeis saberiam

Imperfeito tivesse tivesses tivesse tivéssemos tivésseis tivessem

DE A

SUBJUNTIVO Presente tenha tenhas tenha tenhamos tenhais tenham

Pretérito Mais-que-perfeito Futuro composto do Presente tinha sabido saberei tinhas sabido saberás tinha sabido saberá tínhamos sabido saberemos tínheis sabido sabereis tinham sabido saberão

LI SE

Futuro do Pretérito teria terias teria teríamos teríeis teriam

SUBJUNTIVO Presente saiba saibas saiba saibamos saibais saibam

Imperfeito soubesse soubesses soubesse soubéssemos soubésseis soubessem

IMPERATIVO Afirmativo sabe (tu) saiba (você) saibamos (nós) sabei (vós) saibam (vocês)

Futuro souber souberes souber soubermos souberdes souberem

Negativo não saibas (tu) não saiba (você) não saibamos (nós) não sabei (vós) não saibam (vocês)

3.1.7) Querer INDICATIVO Presente quero queres quer queremos quereis querem

Pretérito Imperfeito queria querias queria queríamos queríeis queriam


Imperfeito quisesse quisesses quisesse quiséssemos quisésseis quisessem

AT

SUBJUNTIVO Presente queira queiras queira queiramos queirais queiram

M

IMPERATIVO Afirmativo ------ quer (tu) queira (você) queiramos (nós) querei (vós) queiram (vocês)

LI SE

Pretérito Imperfeito via vias via víamos víeis viam

Pretérito Pretérito Mais-quePerfeito -perfeito simples vi vira viste viras viu vira vimos víramos vistes víreis viram viram

Futuro quiser quiseres quiser quisermos quiserdes quiserem

Negativo -----não queiras (tu) não queira (você) não queiramos (nós) não queirais (vós) não queiram (vocês)

Pretérito Mais-que-perfeito Futuro composto do Presente tinha visto verei tinhas visto verás tinha visto verá tínhamos visto veremos tínheis visto vereis tinham visto verão Futuro do Pretérito veria verias veria veríamos veríeis veriam

SUBJUNTIVO Presente veja vejas veja vejamos vejais vejam

Imperfeito visse visses visse víssemos vísseis vissem

Futuro vir vires vir virmos virdes virem

EF2POR7-01

ER IA L

Futuro do Pretérito quereria quererias quereria quereríamos quereríeis quereriam

INDICATIVO Presente vejo vês vê vemos vedes vem

DE A

Pretérito Mais-que-perfeito Futuro composto do Presente tinha querido quererei tinhas querido quererás tinha querido quererá tínhamos querido quereremos tínheis querido querereis tinham querido quererão

3.1.8) Ver

Pretérito Pretérito Mais-quePerfeito -perfeito simples quis quisera quiseste quiseras quis quisera quisemos quiséramos quisestes quiséreis quiseram quiseram

11


PORTUGUÊS

SUBJUNTIVO Presente venha venhas venha venhamos venhais venham

Negativo -----não vejas (tu) não veja (você) não vejamos (nós) não vejais (vós) não vejam (vocês)

DE A

Pretérito Imperfeito vinha vinhas vinha vínhamos vínheis vinham

ER IA L

Pretérito Pretérito Mais-quePerfeito -perfeito simples vim viera vieste vieras veio viera viemos viéramos viestes viéreis vieram vieram

AT

Pretérito Mais-que-perfeito Futuro composto do Presente tinha vindo virei tinhas vindo virás tinha vindo virá tínhamos vindo viremos tínheis vindo vireis tinham vindo virão

EF2POR7-01

M

Futuro do Pretérito viria virias viria viríamos viríeis viriam

12

IMPERATIVO Afirmativo ------ vem (tu) venha (você) venhamos (nós) vinde (vós) venham (vocês)

3.1.9) Vir INDICATIVO Presente venho vens vem vimos vindes vêm

Imperfeito viesse viesses viesse viéssemos viésseis viessem

LI SE

IMPERATIVO Afirmativo ------ vê (tu) veja (você) vejamos (nós) vede (vós) vejam (vocês)

Futuro vier vieres vier viermos vierdes vierem

Negativo -----não venhas (tu) não venha (você) não venhamos (nós) não venhais (vós) não venham (vocês)

3.1.10) Pôr

Observação

O verbo pôr e seus derivados (repor, propor, dispor etc) pertencem à segunda conjugação. Por quê? Antigamente, pôr se escrevia poer. Por isso, ele foi colocado junto aos verbos de vogal temática e.

INDICATIVO Presente ponho pões põe pomos pondes põem

Pretérito Imperfeito punha punhas punha púnhamos púnheis punham

Pretérito Pretérito Mais-quePerfeito -perfeito simples pus pusera puseste puseras pôs pusera pusemos puséramos pusestes puséreis puseram puseram


NÁ Futuro puser puseres puser pusermos puserdes puserem

AT

IMPERATIVO Afirmativo ------ põe (tu) ponha (você) ponhamos (nós) ponde (vós) ponham (vocês)

Negativo -----não ponhas (tu) não ponha (você) não ponhamos (nós) não ponhais (vós) não ponham (vocês)

3.1.11) Fazer

M

INDICATIVO Presente faço fazes faz fazemos fazeis fazem

Pretérito Imperfeito fazia fazias fazia fazíamos fazíeis faziam

Futuro do Pretérito faria farias faria faríamos faríeis fariam

SUBJUNTIVO Presente faça faças faça façamos façais façam

Imperfeito fizesse fizesses fizesse fizéssemos fizésseis fizessem

IMPERATIVO Afirmativo ------ faz / faze (tu) faça (você) façamos (nós) fazei (vós) façam (vocês)

Futuro fizer fizeres fizer fizermos fizerdes fizerem

Negativo -----não faças (tu) não faça (você) não façamos (nós) não façais (vós) não façam (vocês)

13

EF2POR7-01

Imperfeito pusesse pusesses pusesse puséssemos pusésseis pusessem

ER IA L

SUBJUNTIVO Presente ponha ponhas ponha ponhamos ponhais ponham

Pretérito Mais-que-perfeito Futuro composto do Presente tinha feito farei tinhas feito farás tinha feito fará tínhamos feito faremos tínheis feito fareis tinham feito farão

DE A

Futuro do Pretérito poria porias poria poríamos poríeis poriam

Pretérito Pretérito mais-quePerfeito -perfeito simples fiz fizera fizeste fizeras fez fizera fizemos fizéramos fizestes fizéreis fizeram fizeram

LI SE

Pretérito Mais-que-perfeito Futuro composto do Presente tinha posto porei tinhas posto porás tinha posto porá tínhamos posto poremos tínheis posto poreis tinham posto porão


PORTUGUÊS

Pretérito Imperfeito trazia trazias trazia trazíamos trazíeis traziam

INDICATIVO Presente posso podes pode podemos podeis podem

DE A

Pretérito Pretérito Mais-quePerfeito -perfeito simples trouxe trouxera trouxeste trouxeras trouxe trouxera trouxemos trouxéramos trouxestes trouxéreis trouxeram trouxeram

Futuro do Pretérito traria trarias traria traríamos traríeis trariam

Pretérito Mais-que-perfeito Futuro composto do Presente tinha podido poderei tinhas podido poderás tinha podido poderá tínhamos podido poderemos tínheis podido podereis tinham podido poderão

AT

ER IA L

Pretérito Pretérito mais-quePerfeito -perfeito simples pude pudera pudeste puderas pôde pudera pudemos pudéramos pudestes pudéreis puderam puderam

M EF2POR7-01

Pretérito Imperfeito podia podias podia podíamos podíeis podiam

Pretérito Mais-que-perfeito Futuro composto do Presente tinha trazido trarei tinhas trazido trarás tinha trazido trará tínhamos trazido traremos tínheis trazido trareis tinham trazido trarão

SUBJUNTIVO Presente traga tragas traga tragamos tragais tragam 14

Negativo -----não tragas (tu) não traga (você) não tragamos (nós) não tragais (vós) não tragam (vocês)

3.1.13) Poder

INDICATIVO Presente trago trazes traz trazemos trazeis trazem

IMPERATIVO Afirmativo ------ traz/traze (tu) traga (você) tragamos (nós) trazei (vós) tragam (vocês)

LI SE

3.1.12) Trazer

Imperfeito trouxesse trouxesses trouxesse trouxéssemos trouxésseis trouxessem

Futuro trouxer trouxeres trouxer trouxermos trouxerdes trouxerem

Futuro do Pretérito poderia poderias poderia poderíamos poderíeis poderiam


Pretérito Imperfeito era eras era éramos éreis eram

ER IA L

INDICATIVO Presente sou és é somos sois são

AT

Pretérito Pretérito Mais-quePerfeito -perfeito simples fui fora foste foras foi fora fomos fôramos fostes fôreis foram foram Pretérito Mais-que-perfeito Futuro composto do Presente tinha sido serei tinhas sido serás tinha sido será tínhamos sido seremos tínheis sido sereis tinham sido serão

M

Imperfeito fosse fosses fosse fôssemos fôsseis fossem

IMPERATIVO Afirmativo ------ sê (tu) seja (você) sejamos (nós) sede (vós) sejam (vocês)

Futuro for fores for formos fordes forem

Negativo -----não sejas (tu) não seja (você) não sejamos (nós) não sejais (vós) não sejam (vocês)

3.1.15) Ir INDICATIVO Presente vou vais vai vamos ides vão

Pretérito Imperfeito ia ias ia íamos íeis iam

Pretérito Pretérito Mais-quePerfeito -perfeito simples fui fora foste foras foi fora fomos fôramos fostes fôreis foram foram

15

EF2POR7-01

3.1.14) Ser

Negativo -----não possas (tu) não possa (você) não possamos (nós) não possais (vós) não possam (vocês)

SUBJUNTIVO Presente seja sejas seja sejamos sejais sejam

IMPERATIVO Afirmativo ------ pode (tu) possa (você) possamos (nós) podei (vós) possam (vocês)

Futuro puder puderes puder pudermos puderdes puderem

LI SE

Imperfeito pudesse pudesses pudesse pudéssemos pudésseis pudessem

Futuro do Pretérito seria serias seria seríamos seríeis seriam

DE A

SUBJUNTIVO Presente possa possas possa possamos possais possam


PORTUGUÊS

DE A

Imperfeito fosse fosses fosse fôssemos fôsseis fossem

Futuro for fores for formos fordes forem

ER IA L

SUBJUNTIVO Presente vá vás vá vamos vades vão

Futuro do Pretérito iria irias iria iríamos iríeis iriam

AT

IMPERATIVO Afirmativo ------ vai (tu) vá (você) vamos (nós) ide (vós) vão (vocês)

Negativo -----não vás (tu) não vá (você) não vamos (nós) não vades (vós) não vão (vocês)

Praticando

EF2POR7-01

M

13) Complete as lacunas com os verbos dos parênteses. A seguir, aponte o tempo e o modo que você usou: a) Mesmo que __________ não poderia, pois terei prova de matemática na segunda-feira. (querer) ___________________________________________________ b) __________ seus livros e apostilas em ordem antes de sair. (pôr) ___________________________________________________ 16

c) Ontem não __________ sair com vocês porque tive que estudar para os testes. (poder) ___________________________________________________ d) Tu ________ uma excelente prova ontem. (fazer) ___________________________________________________ e) Se você __________ o Marcelo na hora da saída, por favor, dê o meu recado. (ver) __________________________________________________ f) Se você __________ ao colégio amanhã, por favor, traga a apostila. (vir) _________________________________________________ g) Se quer sair, _______ permissão ao professor. (pedir) ___________________________________________________ h) Se você __________ as coisas nos devidos lugares, não haveria problemas. (pôr) ___________________________________________________ i) Se nós __________ o dinheiro, iremos à excursão. (trazer) ___________________________________________________ j) Se nós ______ a verdade, ela não acreditaria. (dizer) ___________________________________________________

LI SE

Pretérito Mais-que-perfeito Futuro composto do Presente tinha ido irei tinhas ido irás tinha ido irá tínhamos ido iremos tínheis ido ireis tinham ido irão

14) Complete as lacunas, conjugando os verbos no tempo indicado nos parênteses. a) Não _______ as coisas sobre as quais tu não tens certeza. (dizer) (imperativo negativo) b) Os meninos _______ uma tabela com os jogos do campeonato. (fazer) (futuro do presente) c) Ninguém _______ contar o que aconteceu. (querer) (futuro do presente) d) Espero que vocês _______ muita alegria com esse brinquedo. (ter) (presente do subjuntivo) e) Pode trazer seu amigo: ele_______ muito bem-vindo. (ser) (futuro do presente) f) Mesmo que eu _______ jogar, ele não deixaria. (querer) (pret. imperf. do subjuntivo) g) Ontem eu não _______ jogar porque tive de estudar. (poder) (pret. perf. do indicativo) h) Ele _______ que não foi aprovado e está muito triste. (saber) (pret. perf. do indicativo) i) A roupa não _______ na mala. (caber) (pret. perf. do indicativo) j) Espero que Mauro_______ participar. (poder) (presente do subjuntivo) k) _______ seu quarto em ordem antes de sair. (pôr) (imperativo afirmativo) l) Papai _______ chamado na escola e nós nem desconfiávamos do que estava acontecendo. (ser) (pret. mais-que-perfeito do indicativo)


Verbos que não são conjugados: Na primeira pessoa do presente do indicativo; No presente do subjuntivo. E no imperativo, conjugam-se somente nas segundas pessoas (tu e vós). Alguns verbos: abolir, colorir, banir, demolir, delinquir, explodir, extorquir. Abolir Presente do Imperativo Indicativo Afirmativo eu _______ _______ tu aboles abole tu ele abole _______ nós abolimos _______ vós abolis aboli vós eles abolem _______

DE A

15) Faça como o modelo: Se você ________ , eu __________ . (querer) Se você não quiser, eu quero. a) Se você não___________, eu ___________. (fazer) b) Se você não__________, eu __________. (dizer) c) Se você não__________, eu __________. (ir) d) Se você não__________, eu __________. (saber) e) Se você não__________, eu __________. (trazer) f) Se você não___________, eu __________. (poder) g) Se você não__________, eu __________. (vir) h) Se você não__________, eu __________. (caber) i) Se você não___________, eu __________. (pôr) j) Se você não___________, eu __________. (dar)

4.1) 1o grupo

LI SE

m) Tu não _______ mais meu amigo? (ser) (pres. do indicativo)

ER IA L

Defectivos são os verbos que não possuem conjugação completa, isto é, não são conjugados em algumas formas. Isso ocorre basicamente por dois motivos: • Eufonia: atender a boa sonoridade. • Possibilidade de confusão com formas de outro verbo: → Verbo falir, por exemplo, no presente do indicativo seria falo, fales, fale, o que traria problemas de significação, pois são formas idênticas às do verbo FALAR; → O verbo abolir não é conjugado na primeira pessoa do presente do indicativo porque, por tradição, soa mal.

AT

Observação

M

O problema dos verbos defectivos localiza-se basicamente no presente do indicativo, presente do subjuntivo e imperativo. Os verbos defectivos são conjugados normalmente nos pretéritos e futuros. A firma faliu. O engenheiro explodirá o velho prédio.

Podemos dividir os verbos defectivos em dois grupos:

4.2) 2o grupo Verbos que no presente do indicativo são conjugados somente na primeira e na segunda pessoa do plural (nós e vós). Alguns verbos: falir, foragir, precaver, reaver, adequar. Falir Presente do Imperativo Indicativo Afirmativo eu ______ _________ tu ______ _________ ele ______ _________ nós falimos _________ vós falis fali vós eles ______ _________ Conjugue apenas as formas arrizotônicas (em que a vogal tônica da sílaba tônica recai fora da raiz do verbo). Nós nos adequamos ao regulamento, mas não esperem que nos adequêmos ao seu modo de pensar.

Observação Diante das formas verbais não existentes, podemos nos servir de sinônimos, outros verbos ou locuções verbais. Os bancos não falem nunca. Os bancos nunca vão à falência. Os bancos nunca vão falir. 17

EF2POR7-01

4) Verbos defectivos


PORTUGUÊS

Praticando

EF2POR7-01

M

5) Verbos abundantes São verbos que apresentam mais de uma forma para uma mesma flexão. Esse fato ocorre normalmente no particípio. Além das formas regulares terminadas em -ado ou -ido, temos também as irregulares, também chamadas curtas ou breves. 18

Segunda conjugação Terceira conjugação

Particípio irregular aceito

entregar

entregado

entregue

enxugar

enxugado

enxuto

expressar

expressado

expresso

expulsar

expulsado

expulso

ganhar

ganhado

ganho

gastar

gastado

gasto

insentar

isentado

isento

limpar

limpado

limpo

matar

matado

morto

salvar

salvado

salvo

segurar

segurado

seguro

soltar

soltado

solto

acender

acendido

aceso

benzer

benzido

bento

eleger

elegido

eleito

morrer

morrido

morto

prender

prendido

preso

suspender

suspendido

suspenso

expelir

expelido

expulso

exprimir

exprimido

expresso

extinguir

extinguido

extinto

imprimir

imprimido

impresso

inserir

inserido

inserto

omitir

omitido

omisso

LI SE

aceitado

DE A

AT

ER IA L

17) Conjugue os verbos dos parênteses no pretérito perfeito do indicativo: a) A professora ________ a gramática ao texto lido. (adequar) b) O Congresso ainda não __________ aquela lei absurda. (abolir) c) Devido aos altos juros, muitas empresas _________ . (falir) d) Que bom que você ______ seus documentos! (reaver) e) Porque não me _______, a enchente arrastou meu carro. (precaver) f) Eu _______ os desenhos da apostila. (colorir) g) Nós _______ qualquer tipo de discriminação nesta escola. (abolir).

Particípio regular

aceitar

Primeira conjugação

16) Considerando a observação acima, complete as lacunas substituindo os verbos defectivos dos parênteses: a) É indispensável que sejam ___________ do Rio todos os focos do mosquito. (banir) b) É necessário que (se) __________ o prédio condenado. (demolir) c) Torço para que você _____________ seus documentos. (reaver) d) Veja se o texto (se) ___________ à faixa etária de seus alunos. (adequar) e) Algumas pessoas não __________________ sua linguagem à situação em que se encontram. (adequar) f) Eu sempre me __________ contra os perigos. (precaver) g) É provável que seja _________ essa lei absurda. (abolir)

Infinitivo impessoal

Observação Os verbos a seguir e seus derivados só possuem o particípio irregular. abrir - aberto (reabrir, entreabrir); cobrir - coberto (descobrir, recobrir); dizer - dito (desdizer, maldizer); escrever - escrito (reescrever); fazer - feito (refazer, desfazer); pôr - posto (repor, dispor); ver - visto (rever, precaver); vir - vindo (convir, intervir).

5.1) O uso dos particípios Os particípios dos verbos abundantes são empregados da seguinte forma: Com particípio regular – auxiliares ter e haver: Tinham prendido o ladrão.


Com o particípio irregular – auxiliares ser e estar: O ladrão foi preso. O ladrão estava preso.

Observação PEGAR e CHEGAR, na língua culta, apresentam apenas o particípio regular: pegado e chegado.

2) Reescreva as falas do segundo e terceiro quadrinhos, passando os verbos impessoais do presente para o pretérito perfeito do indicativo.

Praticando

LI SE

Haviam prendido o ladrão.

M

AT

19) Escreva em cada linha a seguir os verbos da tira e aponte-lhes os particípios:

Aprofundando 1) Na tira seguinte, há um verbo, que na linguagem coloquial, é empregado como impessoal. Reescreva as frases, substituindo-o por aquele de acordo com a norma culta.

O impossível carinho Escuta, eu não quero contar o meu desejo Quero apenas contar-te a minha ternura Ah, se em troca de tanta felicidade que me dás Eu te pudesse repor – Eu soubesse repor No coração despedaçado As mais puras alegrias de tua infância! (BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Nova Fronteira.)

3) Em que pessoa estão conjugados os verbos do poema? ___________________________________________________ 4) Retire os verbos irregulares e coloque-os em sequência na linhas abaixo. A seguir, dê o infinitivo, o tempo e o modo de cada um. ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ 5) Reescreva o poema, passando os verbos para a terceira pessoa do singular. ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ 19

EF2POR7-01

ER IA L

DE A

18) Complete as lacunas com particípio regular ou irregular. Escreva nos parênteses R para regular ou I para irregular. a) ( ) Tudo era _____________sobre a moça a partir da pinta no rosto. (dizer) b) ( ) Desejos e projetos eram ______________ por todos. (saber) c) ( ) Todas as que se submetiam aos códigos tinham ___________ suas biografias. (desfraldar) d) ( ) Suas histórias eram ______________ no rosto e nos modos de usar o leque. (imprimir) e) ( ) O tempo sem códigos havia ________________ para dona Margarida. (chegar) f) ( ) Os novos códigos foram _______________ para vovó Margarida. (explicar) g) ( ) Se o leque estava _____________, as mensagens ficavam mais claras. (abrir) h) ( ) As inscrições nas camisetas são ___________ para todos. (divulgar) i) ( ) Os códigos nunca serão _______________. (extinguir)


PORTUGUÊS

9) Classifique-o em regular ou irregular. ___________________________________________________

11) Aponte o único verbo no particípio irregular e dê seu infinitivo.

6) a) Aponte o infinitivo do verbo da primeira frase. A seguir, reescreva-a, passando o verbo para o presente do indicativo. ___________________________________________________ b) Retire os verbos da segunda frase, escreva os infinitivos e classifique-os em regulares ou irregulares. ___________________________________________________ ___________________________________________________

LI SE

10) Dê o infinitivo desse verbo. ___________________________________________________

DE A

___________________________________________________ 12) Esse verbo é abundante? Esclareça. ___________________________________________________

(

ER IA L

7) a) Leia as frases seguintes e marque certo ou errado para a afirmação abaixo: ...ele fica laranja. ...tudo ficou laranja. Eu fiquei desanimada. O verbo ficar é regular. A alteração no radical é fruto de acomodação gráfica a fim de se manter a regularidade sonora. ) certo

(

) errado

M

AT

b) Retire os verbos do segundo quadrinho, escreva os infinitivos e classifique-os em regulares ou irregulares. ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ c) Esclareça o humor da tira. ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________

EF2POR7-01

8) Aponte o verbo no particípio.

___________________________________________________ 20

13) Assinale a alternativa em que há um verbo defectivo: a) Demoliram vários prédios naquele local. b) Eles se correspondem frequentemente. c) Estampava no rosto um sorriso de criança. d) Compramos muitas mercadorias remarcadas. e) Coube ao juiz julgar o réu. 14) Classifique os verbos destacados de acordo com o código: (1) regular (3) defectivo (2) irregular (4) abundante a) ( b) ( c) ( d) ( e) ( f) (

) A empresa de laticínios quase faliu. ) Sabemos que a leitura é importante. ) Reaver dinheiro perdido é tarefa impossível. ) O jogador foi expulso pelo juiz. ) Ouço samba e chorinho. ) Eles vão colorir o muro do colégio.

15) Complete as lacunas com o particípio regular ou irregular: a) Muitos soldados são _________ nas guerras. (matar) b) Uma moto havia ___________ na lagoa. Na mesma lagoa já estavam _______ dois carros. (imergir) c) Tínhamos ________ muito naquela aula. (escrever) d) Mamãe havia __________ dez bolinhos. Os restantes foram ________ por mim. (fritar - fritar)


ER IA L

Desafiando

DE A

16) (PUC) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas. I) O intruso já tinha sido __________ . II) Não sabia que já haviam _______ a casa. III) Mais de uma vez lhe haviam_________ a vida. IV) A capela ainda não havia sido__________. a) expulsado – coberto – salvo – benzida; b) expulso – cobrido – salvo – benzida; c) expulsado – cobrido – salvado – benta; d) expulso – coberto – salvado – benta; e) expulsado – cobrido – salvo – benzida.

LI SE

e) O ladrão foi ________ à polícia. (entregar) f) O professor tem ________ no horário, mas os alunos têm _______ atrasados. (chegar - chegar) g) O vinho foi ______ por papai. (abrir) h) Os livros foram _______ pela editora do curso. (imprimir) i) Assim que cheguei, fui informado de que a polícia já havia ______ e já tinha _____. (chegar - pegar)

1) (CESGRANRIO) Assinale a opção que não completa corretamente as lacunas da frase abaixo: Quando os convidados da comadre ________ Leonardo ________ para dançar o minuete da corte. a) chegarem - teve de chamá-los; d) chegassem - haveria de chamá-los; b) tivessem chegado - teve de chamá-los; e) tiverem chegado - deverá chamá-los. c) chegaram - foi chamá-los;

AT

2) (SANTA CASA) Os mesários ________-se de votar, mas não ________ dispensa. Se você os ________, peça que venham aqui imediatamente. a) absteram - requereram - vir; d) abstiveram - requereram - ver; b) absteram - requiseram - ver; e) abstiveram - requiseram– ver. c) abstiveram - requereram - vir;

EF2POR7-01

M

3) (PUC) Uma das alternativas abaixo está errada quanto à correspondência no emprego dos tempos verbais. Assinale qual é esta alternativa: a) Porque arrumara carona, chegou cedo à cidade. b) Se tivesse arrumado carona, chegaria cedo à cidade. c) Embora arrume carona, chegará tarde. d) Embora tenha arrumado carona, chegou tarde. e) Se arrumar carona, chegaria cedo à cidade.

21


PORTUGUÊS

Pesquisando

LI SE

Você conhece Ruth Rocha? Pesquise e escreva em seu caderno o que sabe sobre. Não se esqueça que resolveu o Praticando 1, que faz menção à autora.

Resumindo

I) O verbo haver é usado em expressões que indicam tempo já transcorrido. Usa-se a forma há quando sua substituição por faz é possível. ... há tanto tempo... faz tanto tempo... II) A preposição a é usada para indicar tempo futuro: “Este iogurte vai vencer daqui a cinco minutos.”

DE A

III) O aulão começará às 9 horas e terminará às 15 horas. As expressões às 9 horas e às 15 horas são adjuntos adverbiais de tempo. Essas expressões indicam horário exato. Não confundir com as indicações não exatas: Espere-me daqui a duas horas. Essa preposição indica tempo futuro.

ER IA L

Em outras palavras, usamos HÁ quando podemos substituir por FAZ: Há meses não vejo Marcos. (há = faz) Usamos a em todos os outros casos, ou seja, quando não podemos substituir por há: A poucos minutos do final do jogo, Ronald fez o gol. (tempo)

EF2POR7-01

M

AT

Moro a duas quadras daqui. (distância)

22


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