Revista IT FORUM by ITF 365

Dezembro de 2014

Ethan Zuckerman

AVANÇO DIGITAL

DISCUSSÕES SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES DIGITAIS DOMINAM A SEGUNDA EDIÇÃO DO IT FORUM EXPO/BLACK HAT, QUE RECEBEU 3,2 MIL PROFISSIONAIS E LÍDERES DE TI

Derrick de Kerckhove

100 + INOVADORAS EM TI 2014: CONFIRA OS CASES VENCEDORES DA EDIÇÃO 2014 DO ESTUDO

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Erramos

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Em virtude de um problema no arquivo enviado à gráfica, na última edição da Revista IT Forum, algumas fichas referentes ao estudo GPTW 2014 saíram com informações incorretas ou faltantes. Acesse o QR Code e confira a versão digital já com as devidas correções.

índice

FIXAS

Revista IT Forum • dezembro 2014

10 Expediente 12 Editorial 122 redes sociais

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Problemas globais... conversas globais Ethan Zuckerman, do MIT, afirma em entrevista que a internet falha na missão de transformar mercados e reduzir fronteiras

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Você está disposto a negociar sua privacidade? Para o sociólogo Derrick de Kerckhove, o mundo encontra-se dividido entre aqueles que querem manter a privacidade e as que aceitam abrir mão dela

página | 52

Momentos Perdeu o IT Forum Expo/Black Hat 2014? Veja tudo o que aconteceu no evento

Paradoxo da inovação Primeiro lugar no ranking geral de As 100+ Inovadoras no Uso de TI, Correios encontram espaço para influenciar ou sugerir transformações no negócio por meio da tecnologia

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faturamento em tempo real Na AES Eletropaulo, segundo lugar no ranking de As 100+ Inovadoras no Uso de TI, projeto que une mobilidade e convergência de diversas tecnologias reduz ciclo da receita e antecipa arrecadação

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Os vencedores Confira as fotos da premiação de As 100+ Inovadoras no Uso de TI e do Campeões do Canal

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EXPEDIENTE

PRESIDENTE EXECUTIVO ADELSON DE SOUSA • adelson@itmidia.com.br VICE -PRESIDENTE EXECUTIVO MIGUEL PETRILLI • mpetrilli@itmidia.com.br DIRETORES DIRETOR DE VENDAS E MARKETING André Cavalli • acavalli@itmidia.com.br DIRETORA DE OPERAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO Emanuela Araújo • earaujo@itmidia.com.br

itforum365.com.br COMERCIAL GERENTE COMERCIAL Marcelo Nucci - marcelo.nucci@itmidia.com.br EXECUTIVO DE CONTAS Luiz Guerreiro • luiz.guerreiro@itmidia.com.br REPRESENTANTES RIO DE JANEIRO: Sidney Lobato • sidney.lobato@itmidia.com.br (21) 2275-0207 – (21) 8838-2648 USA: Huson International Media Tel.: (1-408) 879-6666 - West Coast | Tel.: (1-212) 268-3344 East Coast • ralph@husonusa.com MARKETING GERENTE DE MARKETING E COMUNICAÇÃO Gabriela Vicari – gvicari@itmidia.com.br COMO RECEBER A REVISTA IT FORUM: www.itforum365.com.br COMO ANUNCIAR: comercialti@itmidia.com.br | Tel.: (11) 3823.6600 TRABALHE CONOSCO: rh@itmidia.com.br

EDITORIAL EDITOR DE TI Vitor Cavalcanti • vcavalcanti@itmidia.com.br EDITORA ADJUNTA DE TI Deborah Oliveira • deborah.oliveira@itmidia.com.br REPÓRTER Karen Ferraz • karen.ferraz@itmidia.com.br ANALISTA DE MÍDIAS SOCIAIS Cibele Lana • cibele.lana@itmidia.com.br OPERAÇÕES GERENTE DE MARKETING DIGITAL E TI Eric Ouchi - eric.ouchi@itmidia.com.br GERENTE DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES Marcio Lima • mlima@itmidia.com.br COORDENADORA DE OPERAÇÕES Rosana Soares • rsoares@itmidia.com.br EDITOR DE ARTE E VIDEO Francisco Yukio Porrino PRODUTOR DE ARTE E VIDEO Bruno Cavini

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REVISTA IT FORUM

A Revista IT Forum é uma publicação da IT Mídia S.A. As pessoas que não constarem no expediente não têm autorização para falar em nome da IT Mídia ou para retirar qualquer tipo de material se não possuírem em seu poder carta em papel timbrado assinada por qualquer pessoa que conste do expediente. Todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteúdo sem prévia autorização da IT Mídia.

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EDITORIAL

SEGUIMOS EM

TRANSIÇÃO? Foto: Ricardo Benichio

VITOR CAVALCANTI

omo bem lembrou o consultor Cezar Taurion, em 2000, apenas 25% das informações do mundo eram digitais. Hoje esse porcentual atinge 98%. Em virtude dessa realidade, ao longo de 2014, a IT Mídia investiu bastante tempo discutindo esse momento de transição pelo qual a sociedade passa, no qual se assiste a grandes rupturas no estilo de vida, nas profissões e, sobretudo, nos modelos de negócios, num movimento fortemente causado pela onda de digitalização das empresas. Muitos dos especialistas com os quais conversamos, tinham visões complementares e em alguns momentos conflitantes sobre o atual cenário. Alguns, concordavam que vivíamos uma transição, mas muito pela não aceitação da necessidade de rever a forma de pensar o negócio e a vida corporativa do que pelo avanço do digital. Outros diziam que já estávamos, na verdade, na era pós-digital. Mas o que importa de verdade é que tal movimento – que todos sabemos ser sem volta – tem provocado fortes discussões e mudanças em cargos de alto escalão. A parte confortante é que, pelo menos neste momento, praticamente ninguém sabe como trabalhar o digital em sua plenitude, muito do que acontece também com mídias sociais e outras tendências com as quais as companhias se deparam atualmente. Vivemos, como frisou a CDO da Grey Márcia Esteves, uma fase de experimentação e isso é bom, porque essa “era beta” permite o surgimento de ideias inimagináveis há alguns anos. Nas páginas desta edição da Revista IT Forum, você, leitor, terá quase que uma síntese de tudo o que discutimos ao longo de 2014, muito em função da digitalização, seja sob a perspectiva de carreira, dos desafios da TI corporativa, de novos modelos de negócio ou de inovação. E aguarde que, em 2015, teremos muitas novidades nesse sentido. ITF+

EDITOR

VCAVALCANTI@ITMIDIA.COM.BR

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Até a próxima! Vitor Cavalcanti

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17 a 21 de abril de 2015 Iberostar Bahia Hotel | praia do forte - BA

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TEMA CENTRAL

NUNCA A EXPRESSÃO “QUERO ISSO PARA ONTEM” FEZ TANTO SENTIDO NUMA SOCIEDADE. A AGILIDADE COM QUE AS MUDANÇAS TÊM ACONTECIDO NO MEIO CORPORATIVO DESAFIA MODELOS DE GESTÃO E IMPACTA ATÉ A CULTURA CORPORATIVA. COMO LÍDERES CRIATIVOS PODEM AJUDAR A VENCER ESSE DESAFIO?

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CRIATIVIDADE MUDA TUDO. INCLUSIVE CARREIRAS. IT FORUM 2015 17 A 21 DE ABRIL

COM A PRESENÇA DO SOCIÓLOGO ITALIANO DOMENICO DE MASI COMECE A EXPLORAR SUA CRIATIVIDADE! Nas páginas anteriores em branco, conte-nos o que é ser criativo para você! Vale desenhar ou escrever. Tire uma foto e compartilhe na comunidade IT FORUM 365

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Informações: 11 3823-6600 itforum365.com.br

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Foto: Francsico Yukio Porrino

ENTREVISTA KEYNOTE - ETHAN ZUCKERMAN

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sua da oo i iníc a ad ra o idade d epois a p sd al bil erci l insta te ano m con m a o a n r ion et c s vi o fo tern a tradic los, ma sas nã as n i esso ulda u pel úscu es p o m s ã sc aa pro siç sso um cari arreira r do tran la já pa ganho e suas o l a o b c s e eto .E sd rca web ias e a an, dir autor ma adulta resceu muita a oe ânc rm que es fase ncia, c imento am as dist Zucke stituiçã n”, ess v ê g a c r t di les eu su iria Ethan da in nectio inu acre de s zadas. pistas e dim ião de fessor of Con o i e cret iberuto aldad a opin MIT, pr he Age n t u c Os é de ig tanto, dia do itan in e l p e r em is. Ent ivic M mopo am. s r C tura er for ital Co retiza c t g i n n D co Ce vro “ i o se do l jos nã e des Revista IT Forum | Dezembro 2014 1

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ENTREVISTA KEYNOTE - ETHAN ZUCKERMAN

“Me decepciona o fato de a internet não ter conectado as pessoas da forma que esperávamos. Ela não ‘diminuiu’ o mundo”, sentencia Zuckerman, que abriu a segunda edição do IT Forum Expo/Black Hat 2014, realizado nos dias 25 e 26 de novembro, em São Paulo. Para ele, a internet deveria ser um espaço altamente colaborativo, de construção coletiva, mas falha na busca desse objetivo. “O Brasil, no entanto, tem dois bons exemplos de mudança desse cenário com o Marco Civil da Internet e o Programa de Metas do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, compartilhado na web”, observa. Em linha com os acontecimentos globais, Zuckerman fala com propriedade sobre o tema. Ele estuda a internet desde seu nascimento. De 1994 a 1999, ele esteve por trás da tripod.com, uma das primeiras empresas on-line de sucesso. Além disso, o professor do MIT foi o criador do modelo de anúncios on-line por meio de pop-ups, utilizado até hoje. Ele também é fundador da organização sem fins lucrativos Global Voices Online, rede para blogueiros, tradutores e jornalistas que querem seguir e reportar notícias globais. Na entrevista que segue, concedida com exclusividade à Revista IT Forum, Zuckerman relata o que o mundo pode aprender com o Marco Civil da Internet, pontua as mudanças na web, o que ainda precisa ser feito no ambiente virtual e os impactos dessas evoluções nos negócios.

“ME DECEPCIONA O FATO DE A INTERNET NÃO TER CONECTADO AS PESSOAS DA FORMA QUE ESPERÁVAMOS. ELA NÃO ‘DIMINUIU’ O MUNDO” ETHAN ZUCKERMAN, DIRETOR DO MIT 2

Revista IT Forum – Vinte anos depois do surgimento da web comercial, qual seu balanço sobre a internet? Ethan Zuckerman - Há muitas coisas interessantes, que me deixam muito animado, mas outras me decepcionam. Me decepciona o fato de a internet não ter conectado as pessoas da forma que esperávamos. Ela não ‘diminuiu’ o mundo. A publicidade virtual também deixa a desejar. Não é que ela não funcione bem, mas pode ser prejudicial em alguns casos. O que me deixa muito desconfortável é a ideia de que a internet era para ser um espaço para falar em público, trabalhar juntos, mas está sob constante vigilância do governo. Mas construímos esse cenário, individualmente e coletivamente. E mais do que isso, fortalecemos certos padrões de comportamento. Nós podemos mudar isso e fazer operar de forma diferente. Revista ITF – Como mudar esse cenário? Poderia citar exemplos? Zuckerman - O Brasil está fazendo algo bem interessante nesse sentido

nesse momento. O País começa a resolver alguns problemas políticos de forma diferente de outras nações. Dois exemplos claros mostram isso. O primeiro deles é o Marco Civil da Internet. Para o resto do mundo é um bom exemplo de como fazer diferente, como envolver as pessoas, já que ele foi totalmente colaborativo construído com a ajuda da sociedade. Outro é o Programa de Metas do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que estabelece ações de governo compartilhadas e acompanhadas na web. São ideias que o resto do mundo pode se espelhar. Revista ITF – O que o mundo pode aprender com o Marco Civil da Internet? Zuckerman - Ele foi criado por pessoas que conhecem bem tecnologia e leis. Isso não é o que geralmente acontece. Geralmente, é escrito por pessoas que conhecem bem o governo e quase nada de tecnologia. Ele uniu pessoas com diferentes capacidades e tornou o

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processo transparente para a comunidade. Esses são os ingredientes de sucesso da iniciativa. Revista ITF – Qual você acredita ter sido a maior transformação da internet? Zuckerman - A maior mudança é a da ideia de que a distância tornou-se opcional. Nossa vida na web se resume às mesmas pessoas que vemos todos os dias. Eu vejo meus colegas de trabalho, filhos, mulher, mas também posso escolher o contato com pessoas que vivem longe. Podemos melhorar a relação com pessoas que não conhecemos para cooperar de forma mais abrangente. Essa é uma mudança profunda que devemos viver nos próximos dez anos. Temos alterado radicalmente a forma como a internet nos ajuda a socializar e ainda vemos o mundo. Revista ITF – Em seu livro e em seus discursos, você relata a urgência de sermos mais colaborativos, mas o que é preciso ser feito para conquistar esse objetivo? Zuckerman - Acredito que vamos encontrar formas de sermos mais colaborativos e mais sociais na web com pessoas que conhecemos de alguma forma. Mas o mais interessante é estabelecer conexões, obter informações e novidades de partes do mundo de pessoas que não são familiares ou do nosso círculo de relacionamento. Problemas globais precisam de conversas globais. Revista ITF – E como essa mudança pode impactar nos negócios? Zuckerman - Distâncias podem ser eliminadas, se você quiser. O mesmo pode acontecer com os negócios. No MIT construímos muitos protótipos e minha mesa está repleta de sensores que medem temperatura, qualidade do ar entre outros. Agora, tentamos, por exemplo, adicionar GPS e monitorar a qualidade do ar em um lugar e uma hora específica. Isso

costumava ser difícil de se fazer antes, mas agora não mais. É muito diferente do quadro de dez anos atrás. Construímos coisas em todo o mundo porque estamos melhores em nos livrarmos da distância nas interações. Ainda temos barreiras culturais, é claro, mas podemos ter coisas de todas as partes do mundo. Estamos também melhores em colaboração e aprendendo a trabalhar juntos. Esse é o novo desafio, a nova fronteira da internet. Revista ITF – As empresas, hoje, estão cada vez mais digitais e usam a internet para impulsionar negócios. O que elas precisam fazer para aprimorar a marca na web? Zuckerman - Companhias têm de pensar como construir suas marcas com base em seus produtos e serviços, não apenas comprando banners na internet. Promover o engajamento nas mídias sociais tem sido essencial nesse sentido e quem faz isso está na direção correta. Empresas que acreditam que têm de ter uma estratégia digital devem começar se perguntando o que têm a dizer e a oferecer, promovendo uma boa experiência ao consumidor. Pergunte-se: você oferece algo único e poderoso on-line? Revista ITF – É difícil prever o futuro da web, mas o que acredita que está por vir? Zuckerman - Gostaria de encorajar as pessoas a construir ferramentas e serviços na web que tornem o mundo um lugar menor. Precisamos de soluções diferentes e o aniversário de 20 anos da web é um bom momento de conversar sobre a internet que queremos e como chegar até lá. Quero convidar os brasileiros a mudar a web porque acredito que isso não vai vir das empresas do Vale do Silício. O Google e o Facebook estão felizes com a internet da forma que é atualmente. Mas acredito que os brasileiros estão bem posicionados para alterar a internet. itf+ Revista IT Forum | Dezembro 2014 2

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ENTREVISTA KEYNOTE - DERRICK DE KERCKHOVE

PARA O SOCIÓLOGO DERRICK DE KERCKHOVE O MUNDO ENCONTRA-SE DIVIDIDO ENTRE AQUELES QUE QUEREM MANTER A PRIVACIDADE E OS QUE ACEITAM ABRIR MÃO DELA EM TROCA DE BENEFÍCIOS

KAREN FERRAZ

VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A NEGOCIAR SUA PRIVACIDADE? 2

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mundo se move em direção a mercados mais inteligentes, apoiados por máquinas e avanços tecnológicos sem precedentes. Como observou Derrick de Kerckhove, sociólogo e professor da Universidade de Toronto, em sua apresentação durante o IT Forum Expo/Black Hat 2014, a economia está mudando, especialmente, de mãos. Muitas pessoas são impactadas no trabalho, pois tudo caminha para o digital. E as transformações acontecem em diversas esferas, transformando habilidades pessoais, relações e outras dimensões sociais. Para o especialista, nenhuma dessas mudanças acontecerá, contudo, sem cobrar seu preço, como o da privacidade. Um caminho que, segundo ele, não há mais como reverter. “Então, quanto mais rápido você se adaptar, melhor”, compartilhou o professor durante entrevista concedida à Revista IT Forum. A boa notícia é que Kerckhove enxerga que os aspectos positivos da revolução tecnológica podem superar os negativos.

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ENTREVISTA KEYNOTE - DERRICK DE KERCKHOVE

Revista IT Forum - Você acredita que estamos caminhando para um mundo melhor? Derrick de Kerckhove - O mundo já está melhor. Olhando para o crescimento e sofisticação de São Paulo, você vê que está melhor. Há o problema causado pelo sacrifício da força de trabalho global por conta da maior automação. Quanto mais as tarefas forem automatizadas, maior será o número de pessoas de alguns setores específicos que vão perder suas funções. A transição será difícil para essas pessoas. Um exemplo é a substituição de trabalhadores do setor de manufatura quando a impressão 3D for usada em maior escala. A economia vai crescer, provavelmente será melhor distribuída, mas não será sem dor. Então, a questão é: para quem o mundo será um lugar melhor? Revista ITF - Como você enxerga a posição do trabalhador nesse contexto digital? Kerckhove - Na sociedade da pós-informação, caminhamos para a quarta revolução industrial. E isso traz mais oportunidades. Um exemplo é o jornalismo. Hoje, qualquer pessoa pode fazer o trabalho de um jornalista, porque elas têm câmeras e celulares sofisticados. Nós temos as ferramentas. Karl Marx falava que quando as pessoas tivessem os meios de produção nas mãos, o mundo seria um lugar melhor. E isso está acontecendo, nós temos os meios de produção em nossas mãos. E mais, agora temos os meios de manufatura em nossas mãos. E isso demandará um nível de aprendizado mais acelerado às pessoas. Revista ITF - E qual a sua opinião sobre o big data? Kerckhove - Eu acreditava que o big data era apenas uma extensão do CRM, mas é muito mais do que isso. Big data é um descendente de CRM. As culturas mundiais estão movendo da opacidade à transparência. Você não esconde mais, não mente mais, tudo é transparente. É verdade que as empresas terão cada vez mais acesso às informações das pessoas. Por outro lado, essas pessoas também recebem vantagens, como melhores preços, informações e entregas. Há tantas vantagens que levam as pessoas a permitirem coockies em seus computadores e smartphones. Revista ITF - O maior acesso aos nossos dados pelas empresas e governos traz alguma consequência? Kerckhove - Temos dois lados que emergem do big data: um lado bom e um lado ruim. Isso surge do choque entre duas realidades: uma com indivíduos fechados e outra com indivíduos abertos. Há um conflito entre aqueles que querem manter a privacidade, pertencentes ao modelo antigo, 2

e outros que querem negociar sua privacidade para ter uma conectividade melhor com pessoas, governos, empresas, entre outros. Não é uma surpresa que mudamos da web 1.0 para a 2.0, que é a rede das relações. E é o que está acontecendo agora. Eu acho que os benefícios superam os pontos negativos. Revista ITF - A percepção sobre privacidade está mudando? Kerckhove - Sim, estamos preocupados sobre o que pode surgir dessa situação. Mas, novamente, acho que o lado positivo supera o negativo, especialmente para as pessoas mais jovens, que já enxergam os benefícios que podem surgir disso. Há 20 anos, quando essas discussões sobre privacidade começaram, eu disse certa vez para meus alunos que não tinha nada para esconder, e um deles respondeu: “Então eles têm algo para descobrir”. E ele estava absolutamente certo, e é o que está acontecendo agora. Revista ITF - Se as empresas terão cada vez mais informações sobre os clientes e melhores tecnologias para se tornarem mais produtivas, qual será o desafio? Kerckhove - Para a companhia, um dos grandes desafios vai ser garantir que seus clientes possam confiar ao compartilhar seus dados. A confiança é fundamental no capital e está relacionada à reputação. Hoje, nenhuma empresa é grande o suficiente para falhar.

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ENTREVISTA KEYNOTE - DERRICK DE KERCKHOVE

Mas somos iguais elefantes, quando algo não dá certo, eles nunca esquecem. O Uber é um exemplo interessante disso, o aplicativo tem causado muitos problemas ao sistema de taxi, mas ele nada mais é do que uma resposta a um público que perdeu a confiança nos taxistas. Revista ITF - Em sua opinião, as tecnologias estão aproximando ou afastando as pessoas? Kerckhove - As pessoas estarão cada vez mais conectadas. Eu concordo com o Ethan Zuckermann (do MIT, veja entrevista na página 18) de que a internet não está fazendo tudo que ela poderia, conectando as pessoas politicamente e socialmente. A primeira reação é o que estamos vendo agora, com inúmeros conflitos. Os meios de comunicação fizeram o mundo tornar-se uma grande vila. Os moradores de uma vila sabem muito um sobre os outros, eles estão muito próximos, mas sempre há tensões. Temos um problema aí, mas vamos superá-lo. A questão é quanto tempo isso levará? Quanto tempo alguns governos vão continuar torturando o resto do mundo, como o que o estado islâmico tem feito? Revista ITF - E todo esse aparato tecnológico permitirá nos conhecer melhor? Kerckhove - Hoje, a internet permite externar muitos sentimentos, ideias, pensamentos. Então essas pessoas terão um ambiente maior 2

de recursos para suportar o pensamento, organização, planejamento e para entender a si mesmas. Costumo dizer que todo psicanalista no futuro será um hacker! Revista ITF - Nesse caso, você está falando sobre a junção de dois mundos. Como você enxerga a posição dos profissionais de tecnologia no contexto atual? Kerckhove - Eles são essenciais, não conseguimos fazer nada sem eles. Eles tendem a ser engenheiros, e esse é um problema. Eles geralmente não têm uma visão ampla porque o trabalho deles exige ser incrivelmente preciso. Eles estão focados em resolver problemas. Por outro lado, eles gostam de aprender. Revista ITF - Há alguma forma de ampliar essa visão? Kerckhove - Acredito muito nos artistas, eles nos mostram muito. Pessoas de TI precisam de arte, eles são da mesma família: “tékne” é o termo grego para arte e tecnologia. Algo que é muito chave é trazer “tékne” de volta à arte e arte de volta à “tékne”. O mundo dos artistas é diferente do mundo dos profissionais de tecnologia, porque o artista projeta o efeito da tecnologia nas pessoas. É uma ponte entre tecnologia e psicologia. Enquanto o tecnólogo é alguém que faz isso possível. Por que eles não trabalham juntos? Fiz isso uma vez em um projeto na universidade, onde juntei engenheiros e artistas para criarmos um robô que funcionava como assistente em sala de aula. O resultado foi incrível! Revista ITF - E qual a sua recomendação para as empresas? Kerckhove - Traga um artista para sua equipe, criatividade é essencial, mas as empresas não valorizam isso. Os artistas podem pensar além sobre os aspectos de colaboração que um tecnólogo ao criar uma máquina, por exemplo. O artista sempre olha para os efeitos e os tecnólogos para as causas. Mas quando eles trabalham juntos eles se complementam. ITF+

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT PAINEL SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

SEGURANÇA NA LINHA DE FRENTE DÉBORAH OLIVEIRA

EMBORA ESTRATÉGICA, APROVAÇÃO DE INVESTIMENTOS PARA PROTEGER AS FRONTEIRAS CORPORATIVAS AINDA É DESAFIO PARA GESTORES DE TI E ESPECIALISTAS EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO. EXECUTIVOS TRAÇAM CAMINHOS PARA DRIBLAR O QUADRO DURANTE O IT FORUM EXPO/BLACK HAT 2014

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egurança da Informação (SI) nunca esteve tão em pauta nas empresas. Mas, embora exista uma ampla consciência sobre o tema, muitas organizações ignoram recursos de proteção e posicionam a segurança como coadjuvante em suas estratégias. Pesquisa recente da Daryus, consultoria focada no treinamento de profissionais do setor, mostra que em quase 53% das companhias Sistema de Gestão de Segurança da Informação são informais ou não existem. Por que isso acontece e o que é preciso ser feito para que o assunto ganhe posição de destaque?

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT PAINEL SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

“FALTA COMPREENDER A RELEVÂNCIA DO TEMA NOS NEGÓCIOS PARA QUE SE PRODUZA UM RESULTADO MAIS ADEQUADO DO PONTO DE VISTA DE EXPECTATIVA” MARCO CARVALHO, DIRETOR-EXECUTIVO DA SNIA BRASIL E GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS DA COMPTIA Para os participantes do painel “Novas Fronteiras da Segurança da Informação”, realizado no IT Forum Expo/Black Hat 2014, dois elementos-chave são responsáveis por frear a implementação tanto de processos quanto de tecnologias voltadas para Segurança: capacitação focada no tema e habilidade de falar a linguagem de negócios para garantir a aprovação de projetos. “Segurança da Informação no Brasil está longe da maturidade de outros países. Hoje, as empresas 3

não têm nenhum incentivo, seja tributário, ou educacional, para investir no setor”, observa Alexandre Knoploch, CEO da Cloud Technology, integradora focada em soluções de segurança e cloud. Para ele, a mudança desse cenário passa por uma transformação também na educação do País, ao formar e criar consciência não só para profissionais de segurança, como também para os gestores das áreas de negócios. Na opinião de Tiago Jesuino, coordenador de TI da Ceabs Serviços e cofundador da Associação Brasileira de Profissionais e Empresas de Segurança da Informação e Defesa Cibernética (Asegi), segurança ainda transita no nível tecnológico. Mas a tecnologia não se forma sozinha. “Ela precisa de pessoas e processos”, constata. E o grande desafio do profissional da área é levar esse posicionamento para os negócios. O elo que falta para fortalecer a cadeia de segurança, diz Francesco Pollola, CEO da Tracenet IT Solutions, integradora de TI, é garantir que o profissional da área tenha, de fato, visão e linguagem de seus pares de outros departamentos. “Muitas vezes, o board da empresa entende que segurança é um custo e isso acontece em razão da falta de informação de negócios”, opina. Concorda com Pollola, Marco Carvalho, diretor-executivo da Snia Brasil e gerente de desenvol-

vimento de negócios da CompTIA. Para endossar sua opinião, Carvalho cita uma pesquisa da ComTIA, provedora de certificações de TI, sobre o tema, que indica que apenas 37% das 500 maiores empresas nos Estados Unidos consideram segurança da informação prioridade. O quadro é semelhante no Brasil. “Falta compreender a relevância do tema nos negócios para que se produza um resultado mais adequado do ponto de vista de expectativa. E do lado da TI, como a área entende a necessidade dos negócios”, afirma. De acordo com ele, o profissional de segurança com visão sistêmica está mais em alta do que nunca e por essa razão é, agora, fortemente cobiçado pelas empresas. Os executivos observam que a abordagem atual da área de segurança, focada nos riscos dos ataques e não nas consequências, está equivocada. Na opinião de Jesuino, os profissionais de SI devem fazer os executivos pensarem em questões como: o que aconteceria caso a operação falhasse? Qual impacto de uma invasão para a empresa? “Esse tipo de simulação, com base em um estudo de caso factível, justifica o investimento”, acredita. Explicar o retorno do investimento (ROI) no modelo tradicional não funciona, diz Carvalho. Segundo ele, o perímetro da proteção acabou com a mobilidade e por essa e outras razões, é vital mudar

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o apelo de que tecnologia da informação é custo. “E para isso, é preciso olhar com o viés de inovação, mirando a análise de risco como ferramenta de negócios e não só como de defesa.” EDUCAÇÃO DOS COLABORADORES Assim como treinamento, educação e correta orientação dos colaboradores também são itens importantes que devem ser considerados em uma estratégia de Segurança da Informação. “Existe muito trabalho a ser realizado antes da camada de tecnologia. Só depois disso, consegue-se montar um planejamento estratégico”, alerta Jesuino. A educação inclui todas os níveis da empresa, da secretária ao presidente, observa Knoploch. Para ele, organizações estão preocupadas em aprovar um budget para escolher a melhor tecnologia, mas esquecem dos riscos de não treinar os funcionários. Citando estudo da CompTIA, Carvalho lembra que o treinamento dos executivos é preocupação da maioria das organizações e é pontuado como forma de aculturar o tema em todas as áreas. Quando questionados pela plateia se a falta de maturidade das empresas no tema é fruto de nossa cultura, já que poucas empresas contam com políticas, os executivos concordam e acreditam que há muitos desafios para serem superados, especialmente nos próximos anos que marcarão o salto das coisas conectadas à internet, ou a Internet das Coisas. “Provavelmente, as crianças de hoje estarão mais preparadas com relação à segurança”, finaliza Knoploch.

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36,7%

SIM E APROVADO PELA ALTA DIREÇÃO

27,87%

SIM, MAS INFORMAL NÃO

24,59%

SÃO INFORMAIS OU NÃO EXISTEM

52,46%

AVALIAÇÃO DA CONFIANÇA EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

4,92%

NÃO CONFIAM NAS LEIS E REGULAMENTOS QUE AFETAM A SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

8,2%

NÃO CONFIAM NA ÁREA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PARA EVITAR OU TRATAR ATAQUE CIBERNÉTICO DE ORIGEM INTERNA OU EXTERNA

5,74%

NÃO CONFIAM NA CAPACIDADE ORGANIZACIONAL ATUAL PARA REALIZAR CONTRAMEDIDAS DE PREVENÇÃO/PROTEÇÃO CONTRA INCIDENTES DE SEGURANÇA

INVESTIMENTO EM SEGURANÇA

37,7%

NÃO REALIZAM PREVISÕES DE INVESTIMENTOS RELACIONADOS AO TEMA

68,03%

NÃO ACREDITAM QUE O PERCENTUAL INVESTIDO EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO SEJA O IDEAL PARA A SUA ORGANIZAÇÃO

CONSIDERAM QUE O PRINCIPAL FATOR CRÍTICO PARA A SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO ESTÁ CONTIDO NOS TEMAS: CAPACITAÇÃO E MUDANÇA DE CULTURA ORGANIZACIONAL

85%

Fonte: Pesquisa Nacional de Segurança da Informação 2014, Daryus Revista IT Forum | Dezembro 2014 3

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT PAINEL EMPRESAS DIGITAIS: COM A PALAVRA, O CEO

DENOMINADOR COMUM:

INOVAÇÃO KAREN FERRAZ

S A INOVAÇÃO NÃO ESTÁ PRESENTE APENAS NO DNA DO NEGÓCIO DE UMA EMPRESA DIGITAL, MAS TAMBÉM NO DNA DE SEUS LÍDERES 3

e executivos de companhias tradicionais precisam lidar com o impacto de tendências (como mobilidade, cloud, social e big data) que chacoalharam suas organizações nos últimos anos, imagine a dinâmica e o ritmo dos desafios enfrentados por um líder de uma empresa digital. Essas organizações - que nasceram em um mundo no qual todos trabalham com apoio de smartphones e da internet, onde clientes de outros continentes podem ter acesso a seus produtos com um clique - transformaram modelos de negócio e indústrias e atualmente movimentam cifras bilionárias da economia. A volatilidade com que lidam com processos, planejamento e tomada de decisões, por sua vez, exige perfis de executivos capazes de se adaptarem a mudanças, responder aos problemas com agilidade, mas sempre olhando para o que será tendência amanhã. Apesar de diferenças de formação, indústria de atuação e até mesmo de idade, Ronaldo Varela, presidente da Stelo, Luiz Felipe Barros, diretor-geral do Viber Brasil, e Rafael Belmonte, fundador da Netshow.me, têm muito em comum. Os três executivos, que participaram do painel “Empresas Digitais: com a palavra o CEO”, durante o IT Forum Expo/Black Hat, não deixam dúvida de que a vontade de inovar é que move tanto suas vidas pessoais, como profissionais.

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Fotos: Francsico Yukio Porrino

Ronaldo Varela Presidente da Stelo Como define o executivo, a Stelo é uma startup digital que nasceu no mundo tradicional. A companhia é fruto de uma iniciativa entre Bradesco e Banco do Brasil para criar uma carteira digital com propósito de unir compradores e vendedores em uma rede. “Em uma instituição financeira sólida, a lógica para proteção do negócio versus aplicação de recursos de capital de risco para investimento é diferente em relação a startups”, descreve, enfatizando a necessidade de demonstrar indicadores e ROIs elevados. Mesmo assim, o que dá vivacidade ao negócio da Stelo, segundo Varela, é a união desses dois mundos: 64% dos profissionais da empresa vieram do mercado financeiro, perfil que geralmente busca estabilidade e carreiras longas; enquanto o restante é da área de pagamentos digitais e e-commerce, ou seja, a garotada da geração Y. Um ambiente de trabalho focado na segurança, sem tirar os olhos da inovação, que segundo ele teve índice zero de turnover espontâneo em um ano de operação. “Muitos dos amigos estão completando 35 a 40 anos na mesma empresa. Eu sempre fui movido pela mudança, pela inovação. Mudei de carreira três vezes, até chegar à TI nos anos 90 na área de carbono. Pedi demissão depois de dez anos de empresa, e fui fazer MBA nos Estados Unidos, pois queria ir para um mundo mais dinâmico. Entrei para o segmento de telecom e evolui para meios de pagamento. Temos de nos reinventarmos também para acompanhar essa evolução da tecnologia e, por isso, temos que investir na carreira. É bom quando o empregador investe, mas quem tem que fazer isso é você, porque o dono da sua carreira é você e essa turma nova faz isso.” Revista IT Forum | Dezembro 2014 3

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT PAINEL EMPRESAS DIGITAIS: COM A PALAVRA, O CEO

DESAFIOS DAS EMPRESAS “NASCIDAS DIGITAL”, SEGUNDO GUILHERME MACIEL, PRINCIPAL DA KORN FERRY: INOVAÇÃO RÁPIDA, CONTINUA E CONSTANTE CRESCENTE CAPACIDADE DE CAPTURAR E TRANSFORMAR INFORMAÇÕES DESESTRUTURADAS EM DIFERENCIAIS COMPETITIVOS INTELIGÊNCIA DE MERCADO PARA CONDUZIR INVESTIMENTOS EM MARKETING INVESTIMENTOS CONSTANTES PARA SE MANTEREM COMPETITIVAS RETENÇÃO DE CLIENTES “POUCO FIÉIS” E, PORTANTO, MENOS ESPAÇO PARA FALHAS

LUIZ FELIPE BARROS DIRETOR-GERAL DO VIBER BRASIL Em três anos e meio, o Viber está entre os três maiores aplicativos do mundo, atrás do WhatsApp e iChat. O aplicativo que permite enviar mensagens instantâneas e fazer ligações conta com 460 milhões usuários, sendo a maioria na Europa e no Oriente Médio (mesmo sendo bloqueado em alguns países). No Brasil, onde é o segundo aplicativo de mensagem mais utilizado, experimentou crescimento de 110% em sua base de usuários em 2014, alcançando 17 milhões de pessoas. Cerca de 80% possuem entre 13 e 24 anos e 85% são usuários diários de texto. A meta da companhia é tornar-se o maior aplicativo de mensagem do mundo, o que segundo Barros só pode ser conseguido por meio da inovação. Ele conta que quando o WhatsApp lançou o polêmico recurso de notificação de leitura, o Viber ganhou 1 milhão de pessoas que ficaram incomodadas com a funcionalidade. “Hoje, não tenho barreira de saída no mundo”, comentou durante o painel. A saída, segundo Barros, é trazer mais recursos para diferenciar-se dos concorrentes e conseguir fidelizar o cliente. “Ontem era WhatsApp, hoje não é ninguém”, afirmou. E esse ritmo de inovação no Viber é fomentado por uma equipe totalmente engajada com o negócio da empresa. “Qualquer companhia digital que queira atrair talentos tem que vender a capacidade de transformação que eles podem criar. Todo mundo lá no Viber se sente empoderado e quem não sente não aguenta, porque existe quase uma pressão interna para transformar e questionar as coisas. Se essa geração nova não se sente capaz de mudar e transformar a empresa o tempo todo, ela rapidamente se entedia.”

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT PAINEL EMPRESAS DIGITAIS: COM A PALAVRA, O CEO

CARACTERÍSTICAS CRÍTICAS DE LÍDERES DIGITAIS, APONTADAS POR GUILHERME MACIEL, DA KORN FERRY:

1 2 3 4 5 6 7 3

CRIAR O NOVO E DIFERENTE – CAPAZ DE IDENTIFICAR O PRÓXIMO PASSO REVOLUCIONÁRIO

COMPREENDER O NEGÓCIO – CONHECE AS HABILIDADES FUNCIONAIS E TÉCNICAS INDISPENSÁVEIS

TOMAR DECISÕES COMPLEXAS – USA CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS PARA CHEGAR À MELHOR SOLUÇÃO

AVALIAR E MOVIMENTAR PESSOAS DE FORMA CRITERIOSA – FAZ UMA BOA LEITURA DAS PESSOAS E CONTRATA AS MELHORES

FOCO EM AÇÕES E RESULTADOS – NÃO TEM MEDO DE TOMAR UMA ATITUDE ANTES DE CONHECER TODOS OS FATOS

COMUNICAR COM EFICIÊNCIA – SABE EXPRESSAR DE ACORDO COM PÚBLICO E MENSAGEM

DEMONSTRAR FLEXIBILIDADE PESSOAL – CONSEGUE ADAPTAR-SE PARA SUPRIR CARACTERÍSTICAS DE SITUAÇÕES DIFERENTES

RAFAEL BELMONTE FUNDADOR DA NETSHOW.ME Dois caras de administração que não sabiam nada de internet e deixaram seus empregos em um fundo de investimento para lançar uma ideia inovadora. Assim nasceu a Netshow.me, plataforma de transmissão ao vivo no formato colaborativo, inspirada em projetos semelhantes existentes nos Estados Unidos e China, criada quando Rafael Belmonte e seu sócio ainda estavam na faculdade. Em um ano no ar, o site é utilizado por grandes artistas brasileiros que buscam engajamento e interatividade on-line com seus fãs, que compram ingressos para assistir apresentações ao vivo exclusivas, tudo pelo site. A companhia, que conta com investidores que fundaram empresas como Buscapé, tem como foco oferecer seu conteúdo a uma gama maior de canais de meios de acesso, o que resultou inclusive na recente parceria com uma fabricante TVs para lançamento de seu aplicativo em smartvs. “Inovar na internet é mais barato e você consegue ter maior agilidade, testar e errar. E tudo isso minimiza o risco, caso a ideia não dê certo. No começo, foi fundamental encontrar parceiros estratégicos no desenvolvimento de aplicações, pois não tínhamos experiência o suficiente nessa área. E a única forma de conseguir pessoas que vão entrar nessa com você é vender um sonho, um propósito”.

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT CARREIRA

DESEQUILÍBRIO KAREN FERRAZ

FORMAÇÃO A QUATRO MÃOS É SAÍDA PARA CONTORNAR FALTA DE PROFISSIONAIS CAPACITADOS EM TI E IMPULSIONAR O DESENVOLVIMENTO DE SOFT SKILLS tema já é conhecido por todos os gestores da área e também do RH. A dificuldade de contratar e manter profissionais de TI talentosos na empresa é um reflexo da alta demanda por mão de obra, frente a um mercado aquecido, versus a quantidade de jovens que são formados. Pesquisa global realizada pela CompTIA indica que este é um problema da maioria das organizações,

já que apenas 25% diz não enfrentar dificuldades na hora de contratar. À medida em que a TI se aproxima dos negócios, o desafio de encontrar profissionais torna-se maior, visto que o mercado e as tecnologias demandam habilidades além das técnicas para quem trabalha na área, os chamados soft skills. Como fechar essa conta? Investir na formação desses profissionais ainda é único caminho, opinião partilhada pelos especialistas Marco Carvalho, da CompTIA, Luiz Claudio Bido, da BandTec, e Rodrigo Zenun, da SNIA, que participaram do IT Expo/Black Hat. ITF+

COMO AS EMPRESAS CONTORNAM A FALTA DE MÃO DE OBRA? 50%

PEDINDO PARA O PROFISSIONAL TRABALHAR MAIS/HORAS EXTRAS DESLOCANDO PROFISSIONAIS DE PROJETOS MENOS IMPORTANTES PARA OS PRIORITÁRIOS RECORRENDO A PROFISSIONAIS TEMPORÁRIOS/TERCEIRIZADOS

32% 27%

ÁREAS AFETADAS POR LACUNAS NO DESENVOLVIMENTO DE PROFISSIONAIS DE TI

“SOFT SKILLS” EM TI MAIS VALORIZADOS

1. PRODUTIVIDADE DO TIME

1.TRABALHO EM EQUIPE

2. SERVIÇO AO CLIENTE/ENGAJAMENTO COM O CLIENTE

2.SERVIÇOS AO CLIENTE

3. SEGURANÇA (PROTEÇÃO CONTRA MALWARE E HACKING)

3.GESTÃO DE PROJETOS

4. INOVAÇÃO/DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS 5. AGILIDADE PARA LANÇAR NOVOS PRODUTOS E SERVIÇOS

FONTE: COMPTIA 2014 4

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VISÕES E PERSPECTIVAS MARCO CARVALHO, DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIO DA COMPTIA "A CompTIA estima que atualmente há 4,4 milhões de pessoas trabalhando com TI, sendo a maioria em software. Se as empresas querem saber onde investir, elas devem olhar para esses números. Hoje o gap de profissionais no Brasil não está só na TI. A saída é dar melhores condições de trabalho e investir na formação, como a obtenção de certificações. O mercado está dando sinais de mudança, e temos algumas empresas começando a levar seus requisitos para dentro da academia, diminuindo a lacuna entre o conhecimento teórico e o prático."

LUIZ CLAUDIO BIDO, COORDENADOR DO NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO DA BANDTEC "O mercado tem falado de soft skills, que são as habilidades além das técnicas. Áreas inovadoras na TI, como big data, BI e CRM exigem profissionais capazes de criar, inovar, resolver e gerir. Criar é a habilidade mais refinada, pois ela tem de passar por todas as anteriores. Assim, entendo que a empresa tem que vir para a escola, por meio de parcerias, pois ela não vai encontrar esse talento pronto, dando sopa no mercado. Essa educação tem de ser feita de forma compartilhada."

RODRIGO ZENUN, DA SNIA (STORAGE NETWORK INFRASTRUCTURE ASSOCIATION) "Acredito que cada vez menos os clientes dos provedores de TI terão necessidade de especialistas. Estamos falando de dois perfis diferentes, o primeiro é o especialista da internet e do mundo digital; o outro é o especialista em computação, que é o cara que domina algoritmos, roteamentos de rede, e esse irá migrar para os fabricantes, provedores de nuvem e fábricas de software. Nas empresas vão sobrar o papel que defendemos que deveria ser formado do ponto de vista da arquitetura corporativa, que é o profissional que faz a ponte entre a tecnologia e o negócio, alguém mais generalista."

Revista IT Forum | Dezembro 2014 - Janeiro 2015 4

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT NEGÓCIOS DIGITAIS

DO PARA O DE OLHO NO FUTURO, EMPRESAS INGRESSAM NA ERA DIGITAL. NATURA E FOLHA DE S. PAULO JÁ FAZEM PARTE DO TIME QUE VIROU A CHAVE PARA O UNIVERSO ON-LINE economia digital cresce a passos largos e até 2016, segundo a consultoria The Boston Consulting Group, será responsável por movimentar US$ 4,2 trilhões só nos países do G-20. Se a internet fosse um país, ela estaria em quinto lugar no ranking de maiores PIBs do mundo, atrás dos Estados Unidos, China, Japão e Índia. De olho nessa tendência, empresas promovem um salto em suas estratégias digitais para conquistar uma fatia significativa do mercado. Natura e Folha de S. Paulo fazem parte da lista. As empresas contaram, durante o IT Forum Expo/Black Hat 2014, realizado nos dias 25 e 26 de novembro, a trilha percorrida para estruturar seus posicionamentos digitais. No evento, o professor da FIA Nivaldo Marcusso também detalhou os modelos adequados para empresas que querem migrar para o universo on-line. Saiba mais ao lado.

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Fotos: Francsico Yukio Porrino

Por Karen Ferraz

Natura: salto para a multicanalidade Ao levar um negócio totalmente baseado no off-line e no presencial para o mundo digital, a Natura deu um importante passo em direção à multicanalidade. A rede digital criada, que une consultores e consumidores da empresa de cosméticos em qualquer lugar do País, já é responsável por 98% dos 146 mil pedidos diários recebidos. A plataforma oferece um ambiente no qual a consultora monta sua loja virtual - enquanto os consumidores conseguem comprar somente dessas lojas - e mantém a essência do modelo de negócio: a venda fundamentada na recomendação. “A consultora que atua nos dois modelos tem mais sucesso, pois agora ela não tem mais a barreira geográfica, já que o digital consegue atender a demanda gerada por essa rede de 1,7 milhão de pessoas de onde for”, explicou Agenor Leão, CIO da Natura, durante o IT Forum Expo/Black Hat 2014. O salto para o mundo on-line também gerou mudanças e inovações no perfil de quem vende. Cada consultora tem uma loja virtual personalizada, que fornece reports semanais do desempenho do negócio. “Estamos falando de analytics para pessoas que nunca tiveram contato com isso”, pontua Leão. A TI da Natura foi norteada por princípios utilizados por startups para alcançar agilidade e flexibilidade necessárias. “Viemos de uma escola onde TI consumia muito tempo para ter resultados e eles não eram palpáveis”, avalia o CIO. O modelo de negócio da plataforma foi modificado três vezes até chegar ao atual, que foi ampliado para o Brasil inteiro no fim de 2014. Por Déborah Oliveira

O que aprender com a evolução digital do Grupo Folha? Criado em 1921, o Grupo Folha, dona de cinco periódicos entre eles a Folha de S. Paulo, teve de se transformar para acompanhar a demanda dos consumidores que querem consumir informações em qualquer lugar e a partir de qualquer dispositivo. O primeiro passo na estratégia digital da companhia, lembra Paulo Schiavon, diretor de Publicidade e Negócios Digitais do Grupo Folha, foi o lançamento do site, em 1998. A virada nos números de audiência mostra a força do digital de lá para cá. Hoje, o jornal soma 33 milhões de leitores no on-line e 2 milhões no off-line. A migração para o universo digital foi motivada por uma questão de sobrevivência, mas ditada pelo consumidor que pedia uma alteração no modelo de negócios pautado pelo conceito de multiplataforma. A trajetória da Folha de S. Paulo, que adaptou-se para o on-line, mostra que negócios de qualquer setor podem apostar no modelo e serem bem-sucedidos, diz o diretor. “A empresa que tenta ser inovadora não deve defender o passado”, observa.

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT NEGÓCIOS DIGITAIS

Por Rodrigo Garcia

CINCO MODELOS DE NEGÓCIOS DIGITAIS De acordo com o professor da FIA Nivaldo Marcusso um bom modelo de gerenciamento estratégico para companhias e startups que estão buscando se firmar no mercado digital é o Canvas, que facilita a apresentação do plano de negócios. O método Business Model Canvas (BMC) foi desenvolvido por Alexander Osterwalder e está dividido em nove blocos: segmento de consumidores, proposta de valor, canais, relacionamento com consumidor, fontes de receita, recursos-chave, parcerias-chave e estrutura de custos. Dentro dessa estrutura, é preciso identificar qual o modelo de negócios que a sua empresa se encaixa e então realizar a construção do quadro. Confira abaixo os principais modelos de negócios digitais utilizados atualmente:

EMPRESAS DESAGREGADAS: Unbundling é um padrão que nasce da compreensão de que uma empresa pode possuir três focos: relacionamento com clientes, inovação de produtos e infraestrutura. Em grandes empresas, os três podem coexistir, formando um modelo complexo que necessita de grandes recursos para funcionar corretamente. MODELO CAUDA LONGA: baseia-se em oferecer uma grande quantidade de produtos de nicho que vendem individualmente pouco, mas que, no seu total, geram alta receita. Ele só é possível na internet, pois necessita de uma plataforma que disponibilize um substancial volume de produtos que possam ser facilmente acessados por milhares de clientes. Outro aspecto importante é que empresas que usam esse modelo devem evitar custos de estoque que poderiam tornar o modelo financeiramente impossível. Por isso, a maior parte das empresas que utiliza esse modelo vende produtos digitais. MODELO MULTIFACES: dois diferentes segmentos de clientes coexistem e são interdependentes, pois a presença de um gera valor para o outro. Em alguns casos, não se cobra nada de um dos clientes como forma de atraí-los para então oferecê-los ao outro segmento. MODELO GRATUITO: nele, uma empresa oferece um produto ou serviço gratuito continuamente como forma de atrair usuários. O modelo busca converter parte desses usuários em pagantes em troca de benefícios maiores (premium) do que os ofertados gratuitamente. Por isso, esse modelo também é conhecido como Freemium, resultante da junção das palavras Free + Premium. MODELO ABERTO: a oferta de valor vem em parte de parceiros/ clientes externos à organização. Ele é equivalente ao crowdsourcing ou ao marketplace.

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT TECNOLOGIA

INTERNET DAS COISAS: REDE EM COLAPSO? DÉBORAH OLIVEIRA* *COLABORARAM: KAREN FERRAZ E RODRIGO GARCIA

EVOLUÇÃO DO CONCEITO TAMBÉM DEPENDE DA MELHORIA DE REDES QUE TERÃO DE SUPORTAR MILHARES DE DADOS, DE CARROS CONECTADOS A SISTEMAS DE MONITORAMENTO DE SAÚDE

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oão acorda todos os dias às 7h30, mas meia hora antes o café está pronto, o chuveiro programado para ligar na sua temperatura de preferência e a geladeira gerou uma lista de compras que foi enviada para a rede de supermercados entregar mais tarde. Ao entrar no carro, o veículo automaticamente mostra a melhor rota e lembra os compromissos do dia. É a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) ganhando forma, um mercado potencial para as companhias e para os consumidores. IoT é considerada a tecnologia transformadora da década e já se faz presente na América Latina. Segundo estudo da Forrester Consulting, realizado a pedido de Zebra Technologies Corporation, 71% das empresas na região estão em fase de implementação de soluções para suportar a tendência. “IoT chegará para mudar a interface entre humano e máquinas, fortalecendo o conceito de computação pervasiva”, observa Alberto Messias, professor da BandTec, faculdade de tecnologia. A evolução de IoT marcará um novo capítulo na história da tecnologia, promovendo benefícios diversos. Mas será que as redes atuais vão suportar a era pós-PC liderada pelo conceito? Imagine que uma rede de supermercado inteligente, com identificação de objetos, gerando informação de localização em tempo real, deverá originar 18 bytes de dados em um único objeto. Levando em conta a existência de 700 mil produtos em um único varejista, serão gerados 12,6 MB de dados por segundo, 544GB a cada doze horas e 1,88 terabyte a cada vinte e quatro horas. Considerando que até 2020 serão 50 bilhões de dispositivos conectados, de acordo com previsões da Cisco, na opinião de Messias, que palestrou durante o IT Forum Expo/Black Hat 2014, a rede como está estruturada atualmente entrará em colapso em razão do enorme tráfego de dados. “É preciso desenvolver novos protocolos para evitar o gargalo. Serão necessários mecanismos eficientes e políticas relativas à infraestrutura de rede para gerenciamento, armazenamento e processamentos dos dados”, pontua.

SANTANDER: EXEMPLO DE CIDADE CONECTADA

Cidades em todo o mundo aquecem as turbinas para tornarem-se inteligentes com o apoio de IoT. Santander, na Espanha, é uma delas. Veja abaixo alguns exemplos de como a web conecta a cidade, que conta com mais de 12 mil sensores. Mapeamento de vagas de estacionamento Sensoriamento de temperatura e luminosidade Tags em pontos turísticos Monitoramento e reconhecimento de veículos de transporte Aplicações móveis para cidade inteligente, como app que notifica oficiais sobre a necessidade de reparos nas ruas Realidade aumentada

EM LINHA COM OS CARROS

A BMW faz parte da lista de empresas que lideram iniciativas de IoT. Recentemente, a fabricante implantou medidas para conectar dispositivos móveis com seus carros e torná-los mais inteligentes. As primeiras iniciativas surgiram há quatro anos, quando a BMW lançou a API My BMW, que ajudava proprietários dos veículos da marca a encontrar o carro em um estacionamento. De lá para cá, como explicou Mike Neuenschwander, CEO da iC Consult, durante o IT Forum Expo/Black Hat 2014, a empresa evoluiu sua estratégia e a nova linha elétrica da marca produzida em 2014 já conta com requisitos para conectar o carro à web. Por meio de um aplicativo da BMW no dispositivo móvel, o usuário faz login no sistema e pode conectá-lo ao carro. Entre as funções disponíveis estão dados do condutor do veículo e lugares próximos para recarga do carro.

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT TECNOLOGIA

FUTURO DOS TRATAMENTOS MÉDICOS

O conceito de eHealth consolida-se como o futuro dos tratamentos médicos. Especialistas definem a tendência como qualquer aplicação de internet utilizada em conjunto com outras tecnologias trabalhando em prol da melhoria do acesso, eficiência e qualidade dos processos clínicos e assistenciais. Veja alguns exemplos de internet das coisas na saúde: ESTETOSCÓPIO DIGITAL: companhias, como a GE, já comercializam aparelhos que realizam a medição de forma digital, emitindo resultados em tempo real, o que proporciona otimização do diagnóstico e do atendimento. MEDIDORES DE PRESSÃO ARTERIAL INTELIGENTES: conectados à smartphones, esses dispositivos possibilitam o envio automático dos dados coletados para armazenamento em nuvem. Existem protótipos envolvendo a utilização de pulseiras com sensores que fariam o monitoramento de forma contínua, gerando dashboards biológicos. PULSEIRAS DE LOCALIZAÇÃO: dispositivo móvel desenvolvido para pessoas com doenças degenerativas, como o Alzheimer. Além de gerar a localização do usuário, é possível criar uma “cerca virtual”, no qual um alerta é emitido caso a pessoa deixe uma área predeterminada. Funções adicionais ainda são avaliadas, como um giroscópio, capaz de avaliar se a pessoa caiu por meio de indicadores de balanço.

“É PRECISO DESENVOLVER NOVOS PROTOCOLOS PARA EVITAR O GARGALO. SERÃO NECESSÁRIOS MECANISMOS EFICIENTES E POLÍTICAS RELATIVAS À INFRAESTRUTURA DE REDE PARA GERENCIAMENTO, ARMAZENAMENTO E PROCESSAMENTOS DOS DADOS” ALBERTO MESSIAS, PROFESSOR DA BANDTEC 4

Segundo ele, a mudança do cenário vai acontecer com a evolução de pesquisas na área. A indústria e a academia movimentam-se para avançar no tema. A BandTec, diz, conduz estudos em parceria com a empresa mineira de tecnologia Algar para encontrar novas formas de suportar tantos dados na rede. Além dos protocolos, o acadêmico relata que na questão tecnológica, IoT vai demandar rede de sensores, identificação única de objetivos, como RFID, comunicação móvel, localização em tempo real, computação ubíqua e protocolo IPv6, que no Brasil ainda não decolou. “Há muitos desafios, mas que deverão ser superados à medida que o tema evolui”, observa. EVOLUÇÃO DO CONCEITO O professor da FIAP Flavio Carazato indica que o desenvolvimento de IoT acontece em todo o mundo e não só nos mercados mais maduros, como os europeu, norte-americano e asiático. Fazendo uma comparação com a evolução da web, Carazato indica que IoT vive agora a fase de criação do

HTLM. “Estamos no limiar no processo”, sintetiza. Para ele, no entanto, os dispositivos atuais possibilitam a automatização de tarefas, mas devem evoluir posteriormente. “Os primeiros dispositivos vão automatizar o que fazemos e no futuro serão capazes de fazer melhor, até chegarmos ao ponto em que vamos fazer diferente”, pontua. Segundo o professor, os tão comentados wearables, ou dispositivos inteligentes vestíveis, serão mais um item no portfólio de soluções de tecnologia que as pessoas e as empresas vão usar. Carazato lembra que ainda não existe um padrão para as tecnologias que serão o motor de IoT, mas que a partir de agora o tema passa a ser um ponto de atenção do mercado. “Começa a existir uma preocupação com padronização, mas ainda estamos na fase de pulverização desses dispositivos. Provavelmente, as grandes empresas vão lançar padrões de comunicação e de open source e já existe muita gente se envolvendo para endereçar esse problema”, conta. ITF+

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT DESAFIO IT

VITOR CAVALCANTI

ão é de hoje que se discute a transformação pela qual as empresas vêm passando, sobretudo, pelo avanço tecnológico que propiciou mudanças inimagináveis há algum tempo na forma de trabalho, impactando até mesmo os modelos de negócio. Mas diante de tal cenário, o departamento de TI, que segue importante, precisa reavaliar suas posturas, aceitando que já não é o único a pensar inovação tecnológica e tampouco detém a exclusividade do conhecimento das diversas soluções. Arquiteturas precisam ser repensadas, já que as empresas caminham do transacional para o digital, a inovação corporativa deve ser considerada, com o departamento da TI disponível para liderar ou ser apenas um habilitador de novas ideias e, não menos importante, a capacitação de pesso-

CEZAR TAURION

TEMPOS DE MUDAR ESPECIALISTAS DIZEM QUE NÃO HÁ MELHOR MOMENTO PARA SER TI QUE O ATUAL, MAS A MAIORIA REFORÇA A TESE DE QUE OS LÍDERES PRECISAM REPENSAR SUAS POSTURAS

as, cujas funções têm sido revistas para atender às demandas diante das novas ondas tecnológicas. “Os jovens não querem ERP, querem soluções mais simples, ágeis, móveis. O desafio que temos pela frente é integrar os sistemas corporativos e esse universo, que envolve diversas plataformas com ERP mais enxuto, é questão de tempo”, assinalou Fabio Faria, diretor de TI corporativa da CSN, ao participar de um dos painéis da sala Desafio IT, durante o IT Forum Expo / Black Hat 2014. O pensamento dele é reflexo de um tempo no qual apenas sistemas estáveis não bastam para os mais jovens, que querem nesse tipo de plataforma o mesmo visual e simplicidade vistos em aplicativos para smartphones. Apenas nesse pequeno resumo de Faria, fica clara a necessidade de mudança no perfil da TI e a atenção especial que precisa ser lançada ao tema pessoas, algo totalmente ligado à figura do líder. E o caminho pela frente é longo. “O líder de tecnologia no Brasil

JULIO BAIÃO

não tem o perfil parecido com os executivos globais”, afirmou Jairo Okret, partner na Korn Ferry. O especialista lembrou que é preciso trabalhar pensando em dois tipos distintos de profissionais, os nascidos na era da tecnologia e os que se adaptaram a ela conforme o surgimento das tendências. Algo compartilhado por Márcia Esteves, CDO da Grey, que falou muito sobre a necessidade de adaptação de profissionais e empresas aos novos tempos. “Adaptação e movimento são as palavras do mundo digital. As pessoas ainda são GPS e se tiverem que ficar 15

Fotos: Francsico Yukio Porrino

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MÁRCIA ESTEVES

horas no trânsito vão ficar, mas as empresas têm de ser como Waze, mudar a rota para atingir objetivos mais rapidamente”, acredita. CAMINHO SEM VOLTA Para a CDO muitas empresas vão desaparecer nesse processo por não atentarem-se ao que está acontecendo. Na visão dela, desde a revolução industrial não se aprendeu a fazer diferente e esse modelo processual de fazer as coisas tem que ser alterado. “A tecnologia misturou tudo e ninguém sabe o papel de ninguém, mas sabemos que existe muita oportunidade para quem entende de tecnologia. En-

FABIO FARIA

quanto profissionais que não atuam com TI sofrem para entender o mundo, quem entende está um passo à frente, mas é preciso olhar para o outro lado e ver que o mundo inteiro não está confortável.” Os pontos levantados por Márcia deixam claro o quanto ainda é preciso evoluir nesse sentido, já que tais transformações impactam gestão, modelos de negócio e processos, sobretudo, os de inovação, que precisam ser colaborativos e abertos. Júlio Baião, CIO da Via Varejo, parece ter entendido o recado e se esforça para colocar a TI ao lado do negócio, seja como protagonista ou coadjuvante nas variadas iniciativas. “A TI é fundamental, mas não única e é fundamental porque viabiliza pela tecnologia. Essa confusão de que tecnologia tem que ser alavancadora e puxar sozinha é complicado, concordo que alavanca, mas não puxa sozinho, porque depende do negócio e precisamos estar próximos ao negócio para entendermos a necessidade”, comentou Baião, ao lado dos consultores Sérgio Lozinsky e Cezar Taurion que lideraram as discussões na sala Desafio IT. Nesse sentido, Lozinsky entende que a TI é parte da empresa, tendo cinco grandes competências: “A primeira é saber lidar com todo mundo que depende de TI. A segunda diz respeito a gerir TI como um negócio. A terceira tem a ver com riscos, riscos do negócio e

JAIRO OKRET

inerentes ao resultado tecnológico. O quarto item é saber desenvolver soluções, dado o contexto. E a quinta é saber entregar essas soluções e operá-las, fazer com que elas funcionem bem.” A tarefa, no entanto, não é fácil e os consultores ao longo da discussão bateram bastante nessa tecla. E aos resistentes, esse processo de transformação é ainda mais complexo, mesmo porque, esse processo de digitalização não vai parar, alguns podem até postergá-lo, mas freá-lo será impossível. “Estamos diante de grandes transformações, a área de tecnologia está frente a grandes tsunamis. Cloud computing, por exemplo, já modificou diversas formas de negócio. Em 2000, apenas 25% das informações do mundo eram digitais. Atualmente, 98% estão digitais.”

SÉRGIO LOZINSKY

Revista IT Forum | Dezembro 2014 5

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT MOMENTOS

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Revista IT Forum | Dezembro 2014 5

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT MOMENTOS

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT MOMENTOS

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Revista IT Forum | Dezembro 2014 - Janeiro 2015 5

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT MOMENTOS

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IT FORUM EXPO | BLACK HAT MOMENTOS

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CORREIOS - AES ELETROPAULO - NOVA PONTOCOM - GRUPO CCR - BANCO DO BRASIL - CENIBRA - CPQD - UNIMED VOLTA REDONDA - CAIXA - BRADESCO - VALE - COCAM BM - PERNAMBUCANAS - ALCOA ALUMINIO - GVT PR - DISAL TECNOLOGIA - ENERGISA - CPFL ENERGIA S/A - CAESB - UNILEVER BRASIL - HOSPITAL NOVE DE JULHO - TC - TERMINAL DE CONTAINERES DE PARANAGUA - DELLA VIA PNEUS - BANCO CENTRAL DO BRASIL - ACHÉ LABORATORIOS FARMACÊUTICOS - BANCO BONSUCESSO TACADISTA ROLDÃO - PROCERGS - INB - CERRADINHOBIO - COTIA TRADING - DSM/ TORTUGA - UNIMED PORTO ALEGRE - HOSPITAL SAO JOSE - GRUPO ÁGUAS DO BRASI - BERNECK - EMS SIGMA PHARMA - NATURA - CENTRAL NACIONAL UNIMED - J. MACÊDO - HOTEL URBANO - ALGAR TELECOM - FMC QUIMICA - PIF PAF ALIMENTOS CONSORCIO DE EMPREGADORES RURAIS - HOSPITAL SIRIO LIBANES - DELL - CHEVRON TEXACO - SABESP - TRANSPETRO - ESPM - VOTORANTIM INDUSTRIAL - CASA DO ADUBO - MINERAÇÃO TABOCA - EATON CORPORATION - RECEITA FEDERAL - EMBRACO - BIOLAB - ESTADÃO - CONSTRUTORA ATERPA - FIRJAN - TECBAN - MONDELEZ NTERNATIONAL - CCEE - CSN - SERASA EXPERIAN - GRUPO AÇO CEARENSE - SINOBRAS - GRUPO SERVENG - PORTO SEGURO - ODEBRECHT REALIZAÇÕES IMOBILIÁRIAS IBRIA - DUKE ENERGY - CIELO - FRIMESA - VIA VAREJO - NET SERVIÇOS - NOVELIS DO BRASIL - VONPAR REFRESCOS - TAKATA-PETRI - GRUPO BIMBO - FUNDO MUNICIP DE SAÚDE - GRUPO SHAM - PETROBRAS - M.CASSAB - GRUPO SINOSERRA - CYRELA - ECAD - MACKENZIE - CTA - CONTINENTAL - MPF - GRUPO SOUFER - STELO S/A - ANGLOGOLD ASHANTI BRASIL MINERACAO - POLICARD - COPAGAZ - FURNAS - VOTORANTIM ENERGIA - MPE - VOTORANTIM CIMENTOS - CORREIOS - AES ELETROPAULO - NOVA PONTOCOM - GRUPO CCR - BANCO DO BRASIL - CENIBRA - CPQD - UNIMED VOLTA REDONDA - CAIXA - BRADESCO - VALE - COCAMAR - IBM - PERNAMBUCANAS - ALCOA ALUMINIO - GVT PR - DISAL TECNOLOGIA - ENERGISA - CPFL ENERGIA S/A - CAESB - UNILEVER BRASIL - HOSPITAL NOVE DE JULHO - TCP - TERMINAL DE CONTAINERES DE PARANAGUA - DELLA VIA PNEUS - BANCO CENTRAL DO BRASIL - ACHÉ LABORATORIOS FARMACÊUTICOS - BANCO BONSUCESSO - ATACADISTA ROLDÃO ROCERGS - INB - CERRADINHOBIO - COTIA TRADING - DSM/ TORTUGA - UNIMED PORTO ALEGRE - HOSPITAL SAO JOSE - GRUPO ÁGUAS DO BRASIL - BERNECK - EMS SIGM HARMA - NATURA - CENTRAL NACIONAL UNIMED - J. MACÊDO - HOTEL URBANO - ALGAR TELECOM - FMC QUIMICA - PIF PAF ALIMENTOS - CONSORCIO DE EMPREGADORE RAIS - HOSPITAL SIRIO LIBANES - DELL- CHEVRON TEXACO - SABESP - TRANSPETRO - ESPM - VOTORANTIM INDUSTRIAL - CASA DO ADUBO - MINERAÇÃO TABOCA - EAT CORPORATION - RECEITA FEDERAL - EMBRACO - BIOLAB - ESTADÃO - CONSTRUTORA ATERPA - FIRJAN - TECBAN - MONDELEZ INTERNATIONAL - CCEE - CSN - SERASA XPERIAN - GRUPO AÇO CEARENSE - SINOBRAS - GRUPO SERVENG - PORTO SEGURO - ODEBRECHT REALIZAÇÕES IMOBILIÁRIAS - FIBRIA - DUKE ENERGY - CIELO - FRIMES VIA VAREJO - NET SERVIÇOS - NOVELIS DO BRASIL - VONPAR REFRESCOS - TAKATA-PETRI - GRUPO BIMBO - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE - GRUPO SHAM - PETROBRAS - M.CASSAB - GRUPO SINOSERRA - CYRELA - ECAD - MACKENZIE - CTA - CONTINENTAL - MPF - GRUPO SOUFER - STELO S/A - ANGLOGOLD ASHANTI BRASIL MINERACAO POLICARD - COPAGAZ - FURNAS - VOTORANTIM ENERGIA - MPE - VOTORANTIM CIMENTOS - CORREIOS - AES ELETROPAULO - NOVA PONTOCOM - GRUPO CCR - BANCO D BRASIL - CENIBRA - CPQD - UNIMED VOLTA REDONDA - CAIXA - BRADESCO - VALE - COCAMAR - IBM - PERNAMBUCANAS - ALCOA ALUMINIO - GVT PR - DISAL TECNOLOGI ENERGISA - CPFL ENERGIA S/A - CAESB - UNILEVER BRASIL - HOSPITAL NOVE DE JULHO - TCP - TERMINAL DE CONTAINERES DE PARANAGUA - DELLA VIA PNEUS - BANC ENTRAL DO BRASIL - ACHÉ LABORATORIOS FARMACÊUTICOS - BANCO BONSUCESSO - ATACADISTA ROLDÃO - PROCERGS - INB - CERRADINHOBIO - COTIA TRADING - DSM TORTUGA - UNIMED PORTO ALEGRE - HOSPITAL SAO JOSE - GRUPO ÁGUAS DO BRASIL - BERNECK - EMS SIGMA PHARMA - NATURA - CENTRAL NACIONAL UNIMED - J. ACÊDO - HOTEL URBANO - ALGAR TELECOM - FMC QUIMICA - PIF PAF ALIMENTOS - CONSORCIO DE EMPREGADORES RURAIS - HOSPITAL SIRIO LIBANES - DELL - CHEVRO TEXACO - SABESP - TRANSPETRO - ESPM - VOTORANTIM INDUSTRIAL - CASA DO ADUBO - MINERAÇÃO TABOCA - EATON CORPORATION - RECEITA FEDERAL - EMBRACO BIOLAB - ESTADÃO - CONSTRUTORA ATERPA - FIRJAN - TECBAN - MONDELEZ INTERNATIONAL - CCEE - CSN - SERASA EXPERIAN - GRUPO AÇO CEARENSE - SINOBRAS - GRUPO SERVENG - PORTO SEGURO - ODEBRECHT REALIZAÇÕES IMOBILIÁRIAS - FIBRIA - DUKE ENERGY - CIELO - FRIMESA - VIA VAREJO - NET SERVIÇOS - NOVELIS DO BRASIL - VONPAR REFRESCOS - TAKATA-PETRI - GRUPO BIMBO - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE - GRUPO SHAM - PETROBRAS - M.CASSAB - GRUPO SINOSERRA - CYRELA CAD - MACKENZIE - CTA - CONTINENTAL - MPF - GRUPO SOUFER - STELO S/A - ANGLOGOLD ASHANTI BRASIL MINERACAO - POLICARD - COPAGAZ - FURNAS - VOTORANT ENERGIA - MPE - VOTORANTIM CIMENTOS - CORREIOS - AES ELETROPAULO - NOVA PONTOCOM - GRUPO CCR - BANCO DO BRASIL - CENIBRA - CPQD - UNIMED VOLTA REDONDA - CAIXA - BRADESCO - VALE - COCAMAR - IBM - PERNAMBUCANAS - ALCOA ALUMINIO - GVT PR - DISAL TECNOLOGIA - ENERGISA - CPFL ENERGIA S/A - CAESB NILEVER BRASIL - HOSPITAL NOVE DE JULHO - TCP - TERMINAL DE CONTAINERES DE PARANAGUA - DELLA VIA PNEUS - BANCO CENTRAL DO BRASIL - ACHÉ LABORATORI FARMACÊUTICOS - BANCO BONSUCESSO - ATACADISTA ROLDÃO - PROCERGS - INB - CERRADINHOBIO - COTIA TRADING - DSM/ TORTUGA - UNIMED PORTO ALEGRE OSPITAL SAO JOSE - GRUPO ÁGUAS DO BRASIL - BERNECK - EMS SIGMA PHARMA - NATURA - CENTRAL NACIONAL UNIMED - J. MACÊDO - HOTEL URBANO - ALGAR TELECO - FMC QUIMICA - PIF PAF ALIMENTOS - CONSORCIO DE EMPREGADORES RURAIS - HOSPITAL SIRIO LIBANES - DELL- CHEVRON TEXACO - SABESP - TRANSPETRO - ESPM VOTORANTIM INDUSTRIAL - CASA DO ADUBO - MINERAÇÃO TABOCA - EATON CORPORATION - RECEITA FEDERAL - EMBRACO - BIOLAB - ESTADÃO - CONSTRUTORA ATERP FIRJAN - TECBAN - MONDELEZ INTERNATIONAL - CCEE - CSN - SERASA EXPERIAN - GRUPO AÇO CEARENSE - SINOBRAS - GRUPO SERVENG - PORTO SEGURO - ODEBREC ALIZAÇÕES IMOBILIÁRIAS - FIBRIA - DUKE ENERGY - CIELO - FRIMESA - VIA VAREJO - NET SERVIÇOS - NOVELIS DO BRASIL - VONPAR REFRESCOS - TAKATA-PETRI - GRU MBO - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE - GRUPO SHAM - PETROBRAS - M.CASSAB - GRUPO SINOSERRA - CYRELA - ECAD - MACKENZIE - CTA - CONTINENTAL - MPF - GRUP SOUFER - STELO S/A - ANGLOGOLD ASHANTI BRASIL MINERACAO - POLICARD - COPAGAZ - FURNAS - VOTORANTIM ENERGIA - MPE - VOTORANTIM CIMENTOS - CORREIOS - AES ELETROPAULO - NOVA PONTOCOM - GRUPO CCR - BANCO DO BRASIL - CENIBRA - CPQD - UNIMED VOLTA REDONDA - CAIXA - BRADESCO - VALE - COCAMAR - IBM - PERNAMBUCANAS - ALCOA ALUMINIO - GVT PR - DISAL TECNOLOGIA - ENERGISA - CPFL ENERGIA S/A - CAESB - UNILEVER BRASIL - HOSPITAL NOVE DE JULHO - TCP - TERMINAL DE CONTAINERES DE PARANAGUA - DELLA VIA PNEUS - BANCO CENTRAL DO BRASIL - ACHÉ LABORATORIOS FARMACÊUTICOS - BANCO BONSUCESSO TACADISTA ROLDÃO - PROCERGS - INB - CERRADINHOBIO - COTIA TRADING - DSM/ TORTUGA - UNIMED PORTO ALEGRE - HOSPITAL SAO JOSE - GRUPO ÁGUAS DO BRASI - BERNECK - EMS SIGMA PHARMA - NATURA - CENTRAL NACIONAL UNIMED - J. MACÊDO - HOTEL URBANO - ALGAR TELECOM - FMC QUIMICA - PIF PAF ALIMENTOS CONSORCIO DE EMPREGADORES RURAIS - HOSPITAL SIRIO LIBANES - DELL - CHEVRON TEXACO - SABESP - TRANSPETRO - ESPM - VOTORANTIM INDUSTRIAL - CASA DO ADUBO - MINERAÇÃO TABOCA - EATON CORPORATION - RECEITA FEDERAL - EMBRACO - BIOLAB - ESTADÃO - CONSTRUTORA ATERPA - FIRJAN - TECBAN - MONDELEZ NTERNATIONAL - CCEE - CSN - SERASA EXPERIAN - GRUPO AÇO CEARENSE - SINOBRAS - GRUPO SERVENG - PORTO SEGURO - ODEBRECHT REALIZAÇÕES IMOBILIÁRIAS IBRIA - DUKE ENERGY - CIELO - FRIMESA - VIA VAREJO - NET SERVIÇOS - NOVELIS DO BRASIL - VONPAR REFRESCOS - TAKATA-PETRI - GRUPO BIMBO - FUNDO MUNICIP DE SAÚDE - GRUPO SHAM - PETROBRAS - M.CASSAB - GRUPO SINOSERRA - CYRELA - ECAD - MACKENZIE - CTA - CONTINENTAL - MPF - GRUPO SOUFER - STELO S/A - ANGLOGOLD ASHANTI BRASIL MINERACAO - POLICARD - COPAGAZ - FURNAS - VOTORANTIM ENERGIA - MPE - VOTORANTIM CIMENTOS - CORREIOS - AES ELETROPAULO - NOVA PONTOCOM - GRUPO CCR - BANCO DO BRASIL - CENIBRA - CPQD - UNIMED VOLTA REDONDA - CAIXA - BRADESCO - VALE - COCAMAR - IBM - PERNAMBUCANAS - ALCOA ALUMINIO - GVT PR - DISAL TECNOLOGIA - ENERGISA - CPFL ENERGIA S/A - CAESB - UNILEVER BRASIL - HOSPITAL NOVE DE JULHO - TCP - TERMINAL DE CONTAINERES DE PARANAGUA - DELLA VIA PNEUS - BANCO CENTRAL DO BRASIL - ACHÉ LABORATORIOS FARMACÊUTICOS - BANCO BONSUCESSO - ATACADISTA ROLDÃO ROCERGS - INB - CERRADINHOBIO - COTIA TRADING - DSM/ TORTUGA - UNIMED PORTO ALEGRE - HOSPITAL SAO JOSE - GRUPO ÁGUAS DO BRASIL - BERNECK - EMS SIGM HARMA - NATURA - CENTRAL NACIONAL UNIMED - J. MACÊDO - HOTEL URBANO - ALGAR TELECOM - FMC QUIMICA - PIF PAF ALIMENTOS - CONSORCIO DE EMPREGADORE RAIS - HOSPITAL SIRIO LIBANES - DELL- CHEVRON TEXACO - SABESP - TRANSPETRO - ESPM - VOTORANTIM INDUSTRIAL - CASA DO ADUBO - MINERAÇÃO TABOCA - EAT CORPORATION - RECEITA FEDERAL - EMBRACO - BIOLAB - ESTADÃO - CONSTRUTORA ATERPA - FIRJAN - TECBAN - MONDELEZ INTERNATIONAL - CCEE - CSN - SERASA XPERIAN - GRUPO AÇO CEARENSE - SINOBRAS - GRUPO SERVENG - PORTO SEGURO - ODEBRECHT REALIZAÇÕES IMOBILIÁRIAS - FIBRIA - DUKE ENERGY - CIELO - FRIMES VIA VAREJO - NET SERVIÇOS - NOVELIS DO BRASIL - VONPAR REFRESCOS - TAKATA-PETRI - GRUPO BIMBO - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE - GRUPO SHAM - PETROBRAS - M.CASSAB - GRUPO SINOSERRA - CYRELA - ECAD - MACKENZIE - CTA - CONTINENTAL - MPF - GRUPO SOUFER - STELO S/A - ANGLOGOLD ASHANTI BRASIL MINERACAO POLICARD - COPAGAZ - FURNAS - VOTORANTIM ENERGIA - MPE - VOTORANTIM CIMENTOS - CORREIOS - AES ELETROPAULO - NOVA PONTOCOM - GRUPO CCR - BANCO D BRASIL - CENIBRA - CPQD - UNIMED VOLTA REDONDA - CAIXA - BRADESCO - VALE - COCAMAR - IBM - PERNAMBUCANAS - ALCOA ALUMINIO - GVT PR - DISAL TECNOLOGI ENERGISA - CPFL ENERGIA S/A - CAESB - UNILEVER BRASIL - HOSPITAL NOVE DE JULHO - TCP - TERMINAL DE CONTAINERES DE PARANAGUA - DELLA VIA PNEUS - BANC ENTRAL DO BRASIL - ACHÉ LABORATORIOS FARMACÊUTICOS - BANCO BONSUCESSO - ATACADISTA ROLDÃO - PROCERGS - INB - CERRADINHOBIO - COTIA TRADING - DSM TORTUGA - UNIMED PORTO ALEGRE - HOSPITAL SAO JOSE - GRUPO ÁGUAS DO BRASIL - BERNECK - EMS SIGMA PHARMA - NATURA - CENTRAL NACIONAL UNIMED - J. ACÊDO - HOTEL URBANO - ALGAR TELECOM - FMC QUIMICA - PIF PAF ALIMENTOS - CONSORCIO DE EMPREGADORES RURAIS - HOSPITAL SIRIO LIBANES - DELL - CHEVRO TEXACO - SABESP - TRANSPETRO - ESPM - VOTORANTIM INDUSTRIAL - CASA DO ADUBO - MINERAÇÃO TABOCA - EATON CORPORATION - RECEITA FEDERAL - EMBRACO BIOLAB - ESTADÃO - CONSTRUTORA ATERPA - FIRJAN - TECBAN - MONDELEZ INTERNATIONAL - CCEE - CSN - SERASA EXPERIAN - GRUPO AÇO CEARENSE - SINOBRAS - GRUPO SERVENG - PORTO SEGURO - ODEBRECHT REALIZAÇÕES IMOBILIÁRIAS - FIBRIA - DUKE ENERGY - CIELO - FRIMESA - VIA VAREJO - NET SERVIÇOS - NOVELIS DO BRASIL - VONPAR REFRESCOS - TAKATA-PETRI - GRUPO BIMBO - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE - GRUPO SHAM - PETROBRAS - M.CASSAB - GRUPO SINOSERRA - CYRELA CAD - MACKENZIE - CTA - CONTINENTAL - MPF - GRUPO SOUFER - STELO S/A - ANGLOGOLD ASHANTI BRASIL POLICARD - FURNAS - VOTORANT CONFIRA OS CASES VENCEDORES DAMINERACAO EDIÇÃO -2014 DO- COPAGAZ ESTUDO ENERGIA - MPE - VOTORANTIM CIMENTOS - CORREIOS - AES ELETROPAULO - NOVA PONTOCOM - GRUPO CCR - BANCO DO BRASIL - CENIBRA - CPQD - UNIMED VOLTA REDONDA - CAIXA - BRADESCO - VALE - COCAMAR - IBM - PERNAMBUCANAS - ALCOA ALUMINIO - GVT PR - DISAL TECNOLOGIA - ENERGISA - CPFL ENERGIA S/A - CAESB NILEVER BRASIL - HOSPITAL NOVE DE JULHO - TCP - TERMINAL DE CONTAINERES DE PARANAGUA - DELLA VIA PNEUS - BANCO CENTRAL DO BRASIL - ACHÉ LABORATORI FARMACÊUTICOS - BANCO BONSUCESSO - ATACADISTA ROLDÃO - PROCERGS - INB - CERRADINHOBIO - COTIA TRADING - DSM/ TORTUGA - UNIMED PORTO ALEGRE OSPITAL SAO JOSE - GRUPO ÁGUAS DO BRASIL - BERNECK - EMS SIGMA PHARMA - NATURA - CENTRAL NACIONAL UNIMED - J. MACÊDO - HOTEL URBANO - ALGAR TELECO - FMC QUIMICA - PIF PAF ALIMENTOS - CONSORCIO DE EMPREGADORES RURAIS - HOSPITAL SIRIO LIBANES - DELL- CHEVRON TEXACO - SABESP - TRANSPETRO - ESPM VOTORANTIM INDUSTRIAL - CASA DO ADUBO - MINERAÇÃO TABOCA - EATON CORPORATION - RECEITA FEDERAL - EMBRACO - BIOLAB - ESTADÃO - CONSTRUTORA ATERP FIRJAN - TECBAN - MONDELEZ INTERNATIONAL - CCEE - CSN - SERASA EXPERIAN - GRUPO AÇO CEARENSE - SINOBRAS - GRUPO SERVENG - PORTO SEGURO - ODEBREC ALIZAÇÕES IMOBILIÁRIAS - FIBRIA - DUKE ENERGY - CIELO - FRIMESA - VIA VAREJO - NET SERVIÇOS - NOVELIS DO BRASIL - VONPAR REFRESCOS16/12/14 - TAKATA-PETRI - GRU lay_Capa Iinterna.indd 63 20:25

100 MAIS INOVADORAS EM TI

ARTIGO PWC

SÉRGIO ALEXANDRE, DIGITAL, D&A AND CUSTOMER LEADER DA PWC

COMO ANDA A INOVAÇÃO NA SUA EMPRESA?

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Acesse:

estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI chega à sua 14ª edição com um balanço positivo, mas mostrando também um retrato de que ainda existe muita oportunidade para inovar por meio da tecnologia nas principais empresas do País. Realizado pela IT Mídia, em parceria com a PwC, a pesquisa, que premiou cases divididos em 19 categorias, cada vez mais busca entender a evolução da inovação nos negócios e como clientes e fornecedores se posicionam diante deste tema, sobretudo, num momento em que as empresas passam por uma digitalização sem precedentes. A pesquisa ficou em campo por mais de dois meses e contou com a participação de 173 empresas que compartilharam 184 cases. Por meio desses cases, obtivemos um cenário detalhado de aspectos importantes relacionados a como as empresas tratam o tema da inovação tecnológica aplicada a seus negócios e também qual o nível do chamado QI Digital das companhias, ou seja, o quanto as empresas entendem o valor da tecnologia e injetam-na no DNA das suas organizações. A metodologia completa da pesquisa com os critérios de análise e a classificação, dividida por setor, pode ser encontrada no site IT Forum 365 (use o QR Code acima). Em consequência da preocupação dos executivos de TI estarem alinhados com as necessidades do negócio de suas empresas, este ano a pesquisa “As 100+ Inovadoras no uso da TI” trouxe como novidade uma avaliação mais ampla do QI Digital e sobre o impacto das megatendências globais no crescimento dos seus respectivos negócios. Além da perspectiva dos impactos dessas megatendências nos negócios, é citada pelos executivos de TI a preocupação com as ameaças que essas transformações implicam no dia a dia de suas empresas.

LEIA ESTE QR CODE UTILIZANDO SEU SMARTPHONE OU ACESSE O LINK: http://GOO.GL/X3QO0O *QUER SABER MAIS SOBRE A METODOLOGIA DE AS 100+ INOVADORAS? Acesse www.itforum365.com.br e faça seu cadastro para ter acesso aos conteúdos exclusivos de nossa comunidade

FOMENTO À INOVAÇÃO Ano a ano, a pesquisa “As 100+ Inovadoras” indica o aumento da relevância do tema inovação em TI para as áreas de negócio das empresas e principalmente para os executivos de tecnologia, na medida em que fica cada vez mais clara a responsabilidade da área de TI sobre o fomento das ideias e dos investimentos necessários nesse tipo de iniciativa. Sobre essa ótica, é fundamental que a TI tenha um direcionador claro dentro de seu planejamento estratégico que reforce a importância de seu orçamento prever investimentos diretos em inovação. Apenas com essa alocação clara será possível a viabilização de projetos dessa natureza frente às inúmeras necessidades do dia-a-dia da empresa. É interessante notar que, mesmo num cenário de relevância da inovação, o resultado da pesquisa deste ano aponta que cerca de 40% dos executivos de TI entrevistados ainda não possuem valor previsto em seus orçamentos exclusivo para inovação. Essa situação de não previsibilidade de investimentos ao longo do ano pode ter consequências não somente na capacidade da área de TI em entregar esse tipo de iniciativa, mas principalmente refletir na capacidade do departamento se se estruturar no sentido de criar um vínculo permanente e proativo com as áreas de negócio. Ainda em alinhamento com a importância dos executivos de TI terem em suas agendas iniciativas de

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100 MAIS INOVADORAS EM TI ARTIGO PWC

fomento à inovação, a pesquisa revela que a participação da TI nos processos de inovação das empresas é cada vez maior. Para 57% dos respondentes a TI atua de forma intensa nos projetos de inovação e para outros 24% a TI possui o papel de incubadora de novos projetos, o que expressa uma tendência de a TI atuar de forma pró-ativa – e colaborativa - junto às áreas de negócio da empresa visando a achar soluções inovadoras com o uso da tecnologia. RUMO À DIGITALIZAÇÃO As decisões tomadas e os resultados entregues pelos executivos de TI precisam estar cada vez mais alinhados com a expectativa do board ou do CEO das empresas, que procuram formas mais agressivas para aumentar o crescimento do negócio de suas empresas e, obviamente, a inovação é uma dessas formas. Tal constatação está na pesquisa “Digital IQ” da PwC, que passa a ter algumas perguntas incorporadas em As 100+ Inovadoras no Uso de TI. Ainda que muitos presidentes de empresa e mesmo analistas de mercado tenham uma percepção diferente, 76% dos entrevistados de As 100+ Inovadoras avaliam o QI Digital de suas empresas como forte ou muito forte, enquanto 24% das empresas entendem o papel da tecnologia em seus negócios como mediano, fraco ou muito fraco. O interessante dessa informação disponibilizada pela pesquisa é que até mesmo hoje em dia, em plena era da informação, ainda existam empresas que possuem dificuldade em visualizar o real valor da tecnologia no dia-a-dia das operações. Cabe aos executivos de TI dessas companhias o trabalho de demostrar ao negócio os possíveis benefícios e retornos do investimento em iniciativas de tecnologia dentro da organização. Dentro do contexto empresarial, ações planejadas e estruturadas relativas à inovação no planejamento estratégico de TI deixou de ser uma simples boa prática da alta administração de tecnologia e passou a ser a peça chave para passar a mensagem aos demais executivos da empresa da preocupação e engajamento da área no plano estratégico da corporação. No estudo, aproximadamente 42% dos executivos de TI afirmam que já possuem um plano estratégico de TI com ações de inovação planejadas e ferramentas de monitoramento para auxiliar/alavancar o negócio/organização na execução de sua estratégia, o que reforça não somente a importância do tema inovação para as empresas, como também o engajamento dos CIOs no alinhamento aos objetivos estratégicos de suas empresas.

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QUAIS INVESTIMENTOS DEVEM SER CONSIDERADOS? A tomada de decisão para investimentos em inovação de TI é um tema crítico no processo de Gestão da Inovação, na medida em a que o tema possui componentes que envolvem riscos mercadológicos, necessidade de investimentos e múltiplos stakeholders na empresa. Todas essas variáveis devem ser endereçadas por meio de um processo de tomada de decisão no sentido de garantir que todos os públicos, as etapas, os riscos e os investimentos foram analisados. É preciso ser capaz de priorizar e alocar recursos nas iniciativas de inovação com maior potencial de retorno, pois muitas vezes a concorrência impede que a empresa tente uma mesma inovação duas vezes, cabendo à companhia a responsabilidade de acertar na primeira tentativa. Quando analisados os números da pesquisa referentes à tomada de decisão de investimentos em inovação de TI é verificado que apenas 38% das empresas possuem um processo formal, padronizado e com estudo de viabilidade e de riscos, indicando que outros 62% das empresas ainda não estão nesse nível desejado de maturidade, o que pode implicar em decisões erradas, investimentos errados e possíveis prejuízos financeiros e até mesmo de imagem. ITF+

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100 MAIS INOVADORAS 2014 GRÁFICOS

PARTICIPAÇÃO POR REGIÃO

Norte

1% Nordeste

4% Centro-Oeste

5% Sudeste Sul

76%

13%

PARTICIPAÇÃO POR SETOR 10%

Comércio atacadista e varejista 8%

Indústria de alimentos, bebidas e fumos

TIC (Tecnologia, Mídia e Telecom)

Saúde

Serviços diversos (turismo, call center, comunicação, consultorias, financeiras, BPO etc)

Construção e material de construção

Utilities

Indústria automotiva e autopeças

Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica

Bancos e seguradoras

Transporte e logística

Indústria química, petroquímica, óleo e gás

Serviços públicos Agropecuária e serviços relacionados Educação Bens de consumo não duráveis (têxtil, calçados, higiene e cosméticos etc) Farmacêutica Holding Plásticos, borracha, papel e celulose

3% 3% 2% 2% 2% 2%

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Participação por orçamento de TI

De R$ 2,1 milhões a R$ 8 milhões

Mais de R$ 100 milhões

17%

16%

De R$ 8,1 milhões a R$ 15 milhões

13%

De R$ 15,1 milhões a R$ 30 milhões

Até R$ 2 milhões

De R$ 50,1 milhões a R$ 100 milhões

12% 9%

Não informa

De R$ 30,1 milhões a R$ 50 milhões

22%

Qual percentual do investimento em TI é destinado para inovação

16%

40%

Não temos valores definidos 25% do orçamento de TI Entre 26% a 50% do orçamento de TI Entre 51% a 75% do orçamento de TI

38%

Entre 76% a 100% do orçamento de TI

Participação da TI nos processos de inovação da empresa

2% 17%

TI atua de forma intensa nos projetos de inovação

24%

57%

TI é incubadora de projetos de inovação TI envolve-se informal e indiretamente com os projetos de inovação TI não se envolve nos projetos de inovação, sendo apenas avisada quando há necessidade de avaliar as questões de tecnologia

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100 MAIS INOVADORAS 2014 GRÁFICOS

QUAL O IMPACTO CADA UMA DAS SEGUINTES MEGATENDÊNCIAS TERÁ NA SUA ORGANIZAÇÃO DENTRO DE TRÊS ANOS? 42%

38%37%

46% 46%

43%

28%

36% 34% 36% 19%

17% 18% 18% 8%

MÁXIMO

2% 2% 2% 3% 0%

MÍNIMO

MODERADO

NÃO APLICÁVEL

5% 5% 2%

NÃO SEI

3% 1% 2% 3% 1%

SEM IMPACTO

Mudanças demográficas (Crescimento explosivo da população e populações envelhecidas)

Mudanças no poder econômico

(Mudança no poder e competição associada com países desenvolvidos e emergentes)

Urbanização acelerada

(Fenômeno global de alto crescimento da população que se move de áreas rurais para grandes centros urbanos)

Mudanças climáticas/escassez de recursos

(Aumento de climas extremos, aumento nos níveis marítimos e escassez de comida, combustíveis e outros recursos naturais)

Contagem de Disrupturas tecnológicas

(Indústrias e negócios inteiros se formando como resultado da internet, mobilidade, computação em nuvem, robótica, etc)

VOCÊ ESTÁ PREOCUPADO COM ALGUMA DAS SEGUINTES AMEAÇAS AO CRESCIMENTO DO NEGÓCIO DA SUA ORGANIZAÇÃO? 57% 55%

53% 43% 19% 20% 19% 20%

22%

30%

21% 20% 5% 7% 3% 4%

EXTREMAMENTE PREOCUPADO

NÃO MUITO PREOCUPADO

PREOCUPADO

SEM PREOCUPAÇÃO

0% 1% 0% 0%

NÃO SEI

Velocidade da mudança tecnológica Inabilidade de proteger propriedade intelectual/dados dos clientes Inabilidade de coletar, entender e agir em cima de todos os dados sobre os seus clientes produtos, companhia e colaboradores Inabilidade de entender e adotar rapidamente novas tecnologias para ser competitivo

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100 MAIS INOVADORAS 2014 GRÁFICOS

AVALIE A FORÇA DO RELACIONAMENTO OU DA COLABORAÇÃO ENTRE CADA UM DOS SEGUINTES PAPÉIS DA SUA EMPRESA 59% 61% 32% 31%

44%

42%

38% 29%

51% 39%

34%

28% 1% 0% 2% 1% 1% 1%

BEM FORTE

BEM FRACA

INDIFERENTE

24%

16% 19%

6% 6% 10% 5% 4% 7%

2% 2%

MUITO FORTE

0% 0% 1% 1% 0% 2%

NÃO SE APLICA

NÃO SEI

Entre o CIO e o CEO

(Chief Information Officer ou líder de informação mais sênior) e o Chief Executive Officer (CEO)

Entre o CIO e o CFO

(Chief Financial Officer ou líder financeiro mais sênior)

Entre o CIO e o CMO

(Chief Marketing Officer ou líder de marketing mais sênior)

Entre o CIO e o CSO

(Chief Strategy Officer ou líder de estratégia mais sênior)

Entre o CIO e os líderes da unidades de negócio Entre o CIO e o CRO

(Chief Risk Officer ou líder de riscos mais sênior)

NA SUA VISÃO, QUAL É A MAIOR BARREIRA PARA IMPLEMENTAR AS SUAS INICIATIVAS COM SUCESSO? 27%

Falta de times apropriadamente capacitados

26%

* Outros

19%

Inflexibilidade ou processos lentos de ciclo de vida de projetos

14%

Parceiros terceirizados ineficientes

10%

Governança / gestão de projeto ineficiente Não sei Tecnologias ultrapassadas

2% 1%

* Outros

Falta de recursos internos para gestão dos projetos / terceiros além do budget

20%

Dificuldades em priorizar as demandas

18%

Indisponibilidade das áreas de negócio para disponibilizar os trabalhos a seus funcionários em tempo necessário

16%

2 itforum365.com.br

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16/12/14 17:06

Untitled-3 1

15/12/14 11:54

100 MAIS INOVADORAS 2014 RANKING Média ponderada final

2014

2013

2012

ECT - CORREIOS

EMPRESA

TRANSPORTE E LOGÍSTICA

SETOR

4,106

AES ELETROPAULO

UTILITIES

4,077

NOVA PONTOCOM (CNOVA)

COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA

4,077

GRUPO CCR

HOLDING

3,991

BANCO DO BRASIL

BANCOS E SEGURADORAS

3,980

CENIBRA

PLÁSTICOS, BORRACHA, PAPEL E CELULOSE

3,900

CPQD

TIC (TECNOLOGIA, MÍDIA E TELECOM)

3,883

UNIMED VOLTA REDONDA

SAÚDE

3,880

CAIXA

BANCOS E SEGURADORAS

3,877

BRADESCO

BANCOS E SEGURADORAS

3,836

VALE

SIDERURGIA, METALURGIA, MINERAÇÃO E MECÂNICA

3,736

COCAMAR

AGROPECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS

3,728

IBM

TIC (TECNOLOGIA, MÍDIA E TELECOM)

3,696

PERNAMBUCANAS

COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA

3,680

ALCOA ALUMÍNIO

SIDERURGIA, METALURGIA, MINERAÇÃO E MECÂNICA

3,637

GVT PR

TIC (TECNOLOGIA, MÍDIA E TELECOM)

3,620

DISAL TECNOLOGIA

TIC (TECNOLOGIA, MÍDIA E TELECOM)

3,619

ENERGISA

UTILITIES

3,615

CPFL ENERGIA

UTILITIES

3,604

CAESB

UTILITIES

3,588

UNILEVER BRASIL

BENS DE CONSUMO NÃO DURÁVEIS (TÊXTIL, CALÇADOS, HIGIENE E COSMÉTICOS ETC)

3,580

HOSPITAL 9 DE JULHO

SAÚDE

3,575

TCP - TERMINAL DE CONTÊINERES DE PARANAGUÁ

TRANSPORTE E LOGÍSTICA

3,562

DELLA VIA PNEUS

COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA

3,559

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

SERVIÇOS PÚBLICOS

3,527

ACHÉ LABORATORIOS FARMACÊUTICOS

FARMACÊUTICA

3,525

50 *

BANCO BONSUCESSO

BANCOS E SEGURADORAS

3,521

ATACADISTA ROLDÃO

COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA

3,519

PROCERGS

SERVIÇOS PÚBLICOS

3,512

INB

INDÚSTRIA QUÍMICA, PETROQUÍMICA, ÓLEO E GÁS

3,511

CERRADINHOBIO

AGROPECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS

3,501

COTIA TRADING

COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA

3,495

DSM/ TORTUGA

AGROPECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS

3,439

UNIMED PORTO ALEGRE

SAÚDE

3,436

HOSPITAL SÃO JOSÉ

SAÚDE

3,432

GRUPO ÁGUAS DO BRASIL

UTILITIES

3,427

BERNECK

PLÁSTICOS, BORRACHA, PAPEL E CELULOSE

3,417

EMS SIGMA PHARMA

FARMACÊUTICA

3,410

NATURA

BENS DE CONSUMO NÃO DURÁVEIS (TÊXTIL, CALÇADOS, HIGIENE E COSMÉTICOS ETC)

3,409

CENTRAL NACIONAL UNIMED

SAÚDE

3,400

J. MACEDO

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMOS

3,395

HOTEL URBANO

SERVIÇOS DIVERSOS (TURISMO, CALL CENTER, COMUNICAÇÃO, CONSULTORIAS, FINANCEIRAS, BPO ETC)

3,392

ALGAR TELECOM

TIC (TECNOLOGIA, MÍDIA E TELECOM)

3,368

FMC QUÍMICA

INDÚSTRIA QUÍMICA, PETROQUÍMICA, ÓLEO E GÁS

3,359

PIF PAF ALIMENTOS

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMOS

3,359

55 *

CONSÓRCIO DE EMPREGADORES RURAIS

AGROPECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS

3,356

HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS

SAÚDE

3,343

DELL

TIC (TECNOLOGIA, MÍDIA E TELECOM)

3,330

CHEVRON TEXACO

INDÚSTRIA QUÍMICA, PETROQUÍMICA, ÓLEO E GÁS

3,326

SABESP

UTILITIES

3,309

7 4 itforum365.com.br

Lay_Ranking 100+.indd 74

16/12/14 18:06

Média ponderada final

2014

2013

2012

TRANSPETRO

EMPRESA

TRANSPORTE E LOGÍSTICA

SETOR

3,296

ESPM

EDUCAÇÃO

3,295

VOTORANTIM INDUSTRIAL

HOLDING

3,288

CASA DO ADUBO LTDA

COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA

3,261

MINERAÇÃO TABOCA S.A.

SIDERURGIA, METALURGIA, MINERAÇÃO E MECÂNICA

3,242

EATON CORPORATION

INDÚSTRIA AUTOMOTIVA E AUTOPEÇAS

3,230

RECEITA FEDERAL

SERVIÇOS PÚBLICOS

3,221

EMBRACO

SIDERURGIA, METALURGIA, MINERAÇÃO E MECÂNICA

3,217

BIOLAB

FARMACÊUTICA

3,214

ESTADÃO

TIC (TECNOLOGIA, MÍDIA E TELECOM)

3,211

CONSTRUTORA ATERPA

CONSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

3,207

FIRJAN

SERVIÇOS PÚBLICOS

3,198

TECBAN

TIC (TECNOLOGIA, MÍDIA E TELECOM)

3,178

MONDELEZ INTERNATIONAL

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMOS

3,177

CCEE

UTILITIES

3,173

CSN

SIDERURGIA, METALURGIA, MINERAÇÃO E MECÂNICA

3,172

SERASA EXPERIAN

SERVIÇOS DIVERSOS (TURISMO, CALL CENTER, COMUNICAÇÃO, CONSULTORIAS, FINANCEIRAS, BPO ETC)

3,171

GRUPO AÇO CEARENSE - SINOBRAS

SIDERURGIA, METALURGIA, MINERAÇÃO E MECÂNICA

3,171

GRUPO SERVENG

CONSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

3,170

PORTO SEGURO

BANCOS E SEGURADORAS

3,161

ODEBRECHT REALIZAÇÕES IMOBILIÁRIAS

CONSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

3,153

FIBRIA

PLÁSTICOS, BORRACHA, PAPEL E CELULOSE

3,149

DUKE ENERGY

UTILITIES

3,122

CIELO

SERVIÇOS DIVERSOS (TURISMO, CALL CENTER, COMUNICAÇÃO, CONSULTORIAS, FINANCEIRAS, BPO ETC)

3,113

FRIMESA

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMOS

3,110

VIA VAREJO

COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA

3,101

NET SERVIÇOS

TIC (TECNOLOGIA, MÍDIA E TELECOM)

3,085

100

NOVELIS DO BRASIL

SIDERURGIA, METALURGIA, MINERAÇÃO E MECÂNICA

3,083

VONPAR REFRESCOS

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMOS

3,068

TAKATA-PETRI

INDÚSTRIA AUTOMOTIVA E AUTOPEÇAS

3,066

GRUPO BIMBO

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMOS

3,057

FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

SERVIÇOS PÚBLICOS

3,056

* *

GRUPO SHAM

SAÚDE

3,039

PETROBRAS

INDÚSTRIA QUÍMICA, PETROQUÍMICA, ÓLEO E GÁS

3,028

M.CASSAB

HOLDING

3,017

GRUPO SINOSERRA

COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA

3,017

CYRELA

CONSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

3,016

ECAD

SERVIÇOS DIVERSOS (TURISMO, CALL CENTER, COMUNICAÇÃO, CONSULTORIAS, FINANCEIRAS, BPO ETC)

3,009

MACKENZIE

EDUCAÇÃO

3,005

CTA - CONTINENTAL

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMOS

2,968

MPF

SERVIÇOS PÚBLICOS

2,959

GRUPO SOUFER

SIDERURGIA, METALURGIA, MINERAÇÃO E MECÂNICA

2,949

STELO S/A

BANCOS E SEGURADORAS

2,947

ANGLOGOLD ASHANTI BRASIL MINERAÇÃO

SIDERURGIA, METALURGIA, MINERAÇÃO E MECÂNICA

2,943

POLICARD

SERVIÇOS DIVERSOS (TURISMO, CALL CENTER, COMUNICAÇÃO, CONSULTORIAS, FINANCEIRAS, BPO ETC)

2,942

COPAGAZ

COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA

2,939

* *

FURNAS

UTILITIES

2,922

VOTORANTIM ENERGIA

UTILITIES

2,914

MPE

CONSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

2,911

VOTORANTIM CIMENTOS

CONSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

2,907

100

Revista IT Forum | Dezembro 2014 7

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05/01/15 10:17

100 MAIS INOVADORAS 2014 10 LUGAR RANKING GERAL 10 LUGAR CATEGORIA TRANSPORTE E LOGÍSTICA

VITOR CAVALCANTI

PARADOXO DA INOVAÇÃO

MESMO ENFRENTANDO OS DESAFIOS DO SETOR PÚBLICO, A TI DOS CORREIOS, LIDERADA POR ANTONIO LUIZ FUSCHINO, ENCONTRA ESPAÇO PARA INFLUENCIAR OU MESMO SUGERIR TRANSFORMAÇÕES NO NEGÓCIO POR MEIO DA TECNOLOGIA

m uma conversa bem-humorada, Antonio Luiz Fuschino, vice-presidente de tecnologia e infraestrutura dos Correios, empresa que faturou o prêmio máximo de As 100+ Inovadoras no Uso de TI, falou à Revista IT Forum sobre os desafios de inovar no setor público, detalhou os processos que utiliza para tratar o tema inovação na TI e abordou algumas novidades que pretende incluir nos investimentos em mobilidade. Mostrando uma simplicidade pouco comum, Fuschino fez questão de que o texto fizesse menção ao analista de TI dos Correios, Jefferson Willian, responsável, como informou o próprio executivo, por analisar e montar protótipos e até insistir na execução do projeto. A seguir, veja os principais trechos da conversa.

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Foto: Divulgação

Antonio Luiz Fuschino, VP de TI dos Correios

Revista IT Forum - Como é inovar no setor público? Pergunto pelas peculiaridades, como modelo de compra via licitação. Antonio Luiz Fuschino - Mais que licitação, é o problema da aversão ao risco no setor público. Inovação está ligada ao risco e o setor púbico quer que o gestor da instituição pública não erre. Essa é a expectativa da sociedade e passa isso aos órgãos de controle como CGU. Tem uma espécie de incompatibilidade do setor com a inovação em geral. Para mitigar esse risco, procuramos desenvolver um processo cujo principal objetivo é reduzir essa exposição. Em tempo de planejamento estratégico, que fazemos a cada dois anos, identificamos as tecnologias que vão trazer maior impacto para nosso setor, olhando relatórios do Gartner e conversando com as grandes fabricantes de TI. Fazemos uma compilação dessas tecnologias e selecionamos as que devem trazer maior impacto. Montamos uma banca e separamos um grupo de pessoas que se propõe a estudar essas tecnologias nas horas vagas. Durante todo o planejamento, ouvimos essas apresentações. Esse ano tivemos até manipulação de Drones, buscamos fazer coisas concretas com quem avaliou e seleRevista IT Forum | Dezembro 2014 7

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100 MAIS INOVADORAS 2014 10 LUGAR RANKING GERAL 10 LUGAR CATEGORIA TRANSPORTE E LOGÍSTICA cionamos uma quantidade de tecnologias onde procuraremos investir. Esse estudo mais profundo é o segundo filtro, já com proposta de uso, e com isso em mãos, temos um laboratório de TI que funciona como laboratório de operação, onde testamos essas tecnologias. O projeto que inscrevemos foi de mobilidade. Olhamos as quatro grandes tendências e demos foco à mobilidade, por entender que nosso sobrenome seja mobilidade, há mais de trezentos anos ganhamos dinheiro assim. Fizemos diversos testes que começaram com smartphones para carteiros que entregam Sedex 10. Na primeira fase, era só para dar baixa na encomenda em tempo real, mas identificamos uma série de outros projetos que seria agregado a esse e retiraríamos mais benefícios, aí veio a segunda onda que é o Interatividade Postal que inscrevemos nas 100+. Revista ITF – O foco então é minimizar os riscos? Fuschino - Procuramos afastar a incompatibilidade de inovação do setor público, minimizando o risco de investimento. Primeiro aprendemos, participamos do que tem de mais atual e levamos para o laboratório. Essa segunda fase tem investimento baixo. Estamos olhando neste momento vestíveis, ano que vem teremos Google Glass, relógio, mas com investimento baixo por entender que no futuro isso trará impacto. Se percebemos que pode dar fruto, 7

quando der para quantificar, investimos mais pesadamente. Revista ITF - Quando surgem novas ideias na TI, principalmente as que impactam produtos ou processos globais da empresa, como elas são tratadas ou percebidas? Fuschino - A empresa conta com um departamento de inovação empresarial que é fora da TI e quando tem proposta de mudança de qualquer coisa, são essas pessoas que conduzem a avaliação da ideia e a materializam. Obviamente que isso tem demanda de TI, mas existe um fluxo na companhia até com premiação das novas ideias. O caminho que te contei no início é da TI e a empresa espera inovação da TI, mesmo tendo uma área dedicada a isso. Revista ITF – A TI tem sido uma habilitadora de inovação? Fuschino - Sempre que identificamos oportunidade, tentamos ganhar prontidão tecnológica, sei responder, sei quem usa, vende, e como se usa. O que tentamos fazer é encurtar o caminho de quando alguém aponta outra companhia que está usando para não sermos pegos de surpresa. Revista ITF - Falando sobre o projeto Interatividade Postal, qual o maior desafio? Pergunto por ter envolvido redesenho de processos, desenvolvimento de sistema, entre outros pontos. Fuschino - Redesenho de processo foi tocado pela área de distribuição

e está sendo feito em etapas, essa parte dá muito trabalho, vai demorar, mas não fica com a TI. A parte do aplicativo, uma vez concebida a ideia e imaginado o processo, foi desenvolvimento como tantos outros que fazemos, mas com características móveis. Eles usam smartphones com sistema Android e temos uma equipe que desenvolve com desenvoltura. Com broker para transporte de SMS, fizemos licitação duas vezes, até por questões de ajustes tributários, mas o que dá mais trabalho é a licitação da própria linha do celular, para o Sedex 10 são 2,4 mil carteiros, e a segunda onda envolve quase 60 mil carteiros e são lotes regionais. No Sedex 10 estamos na segunda renovação e ainda não conseguimos fazer a dos 60 mil carteiros. Revista ITF – E por que isso acontece? Fuschino – Por fatores como a operadora questionando envio de fatura. Como o celular ainda é pessoal, ela quer mandar fatura uma a uma, tenho ERP, não posso receber faturas impressas, a própria operadora tem que rever processos para atender algo dessa magnitude. Deveríamos ter todos os celulares distribuídos agora em dezembro, mas ainda não contratamos e atrasou o projeto. A mudança de horário de entrega de Sedex 10 nas segunda e terceira tentativas, por exemplo, começará só em 2015 e depois virá nos de-

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mais produtos, como Sedex comum, carta registrada, tudo o que tiver rastreamento. Revista ITF – A redução de custo era o principal objetivo do projeto? Fuschino - Miramos diversos objetivos, desde tangíveis ou financeiros, como redução de despesas com segunda e terceira tentativas de entrega, isso tem custo muito alto. A pessoa compra algo que gosta e fica agendada a entrega para segunda-feira e ela não estará em casa. As segunda e terceira tentativas serão nos dias seguintes e no mesmo horário, trazendo um custo elevado. Queríamos reduzir custos com as segunda e terceira tentativas e também com devoluções, além de melhorar a percepção usuário, que não é tão tangível quanto dinheiro, mas é importante porque as pessoas reclamam. Estamos estimando a redução de custos com a segunda e terceira tentativas de entrega em torno de R$ 6 milhões/ano e de redução das despesas com a devolução em R$ 24 milhões/ano. Revista ITF – No meio da conversa, tocou o seu telefone e era o presidente dos Correios, como é sua relação com o presidente e com as demais áreas? Fuschino - Ele vê a TI como alavanca de novos negócios. Temos uma rede enorme, estamos em todos os municípios e em praticamente todos os distritos com mais de 500 habitantes e muitas das unidades são deficitárias, então, é preciso gerar negócios para suprir o custo dessas agências e parte disso vem com TI. Tudo que demanda atendimento presencial, como cadastro biométrico do TSE para eleições, queremos disponibilizar nossa rede para isso, ou recadastramento de INSS, venda de TV por assinatura, a ideia é vender nossa capacidade de atender presencialmente, mas temos outras iniciativas para fazer com que a TI impulsione novos negócios. Por isso, a relação é próxima, estamos numa sala onde as mesas dos vice-presidentes ficam juntas e a relação com as áreas é frequente. Estamos em todos os comitês, desde o de negócios ao de pessoas. itf+ Revista IT Forum | Dezembro 2014 - Janeiro 2015 7

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100 MAIS INOVADORAS 2014

FLÁVIA D’ANGELO | ESPECIAL PARA REVISTA IT FORUM

COOPERATIVA COCAMAR INTEGRA SOFTWARE DE GEOPROCESSAMENTO AO ERP DA EMPRESA PARA MELHORAR EFICIÊNCIA NO ATENDIMENTO AO COOPERADO

Foto: Divulgação

AGROPECUÁRIA

MAIS CONTROLE Com uma equipe de 92 agrônomos dedicada a suportar e prospectar cerca de 90 municípios e mais de 11 mil cooperados, a cooperativa de agricultura Cocamar precisava ter controle sobre as informações coletadas e melhorar a assistência técnica prestada aos produtores cooperados. Embora tivesse um sistema de dados, as informações não eram bem geridas e consequentemente comprometia as decisões. Para sanar essa lacuna, a Cocamar deciciu investir no geoprocessamento para otimizar a gestão das áreas em que atua e, assim, nasceu o projeto Gestão de Propriedades Agrícolas - Integração do ERP interno com Software de Geoprocessamento, destaque da categoria de Agropecuária e Serviços Relacionados de As 100+ Inovadoras no Uso de TI. 8

O projeto, realizado em janeiro de 2014, tinha como objetivo aprimorar a funcionalidade de cadastro de propriedades rurais no ERP e contou com o envolvimento das áreas de TI, operação, administrativo e área técnica agrícola da Cocamar. Os investimentos giraram em torno de R$ 500 mil e envolveram, entre outras coisas, a aquisição do software de geoprocessamento ArqGis, que foi integrado ao ERP desenvolvido em banco de dados Progress. “Por ser uma novidade para a Cocamar, o principal desafio foi entender como o geoprocessamento se encaixaria em nossos processos”, explica a gerente de tecnologia de informação da Cocamar, Paula Rabelo. Segundo Paula, um dos principais desafios do projeto foi encontrar profissionais com os perfis ideias para a execução das ativida-

des. Era preciso ter talentos habilitados para definir as informações necessárias relacionadas aos processos de negócio, arquitetura de software, arquitetura coorporativa, arquitetura de dados, serviços GIS, fontes de dados, operações do usuário e volume de dados. Para driblar essa dificuldade, a empresa contou com o apoio da equipe da área de produção agrícola da própria Cocamar. Outra estratégia foi treinar constantemente a equipe. “Era essencial ter visibilidade rápida sobre o progresso da lavoura e subsidiar o planejamento necessário ao processamento da safra. Somente com a estrutura de cadastramento de propriedades rurais revisada e integrada ao ERP isso foi possível”, afirma ela, lembrando que, ao otimizar a gestão de propriedade, o geoprocessamento passou a fornecer informações para subsidiar as

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Paula Rabelo, gerente de TI da Cocamar

decisões em todos os níveis, sejam operacional, técnico ou comercial. Com o mapeamento correto das áreas em que atua, a Cocamar promoveu integração entre as equipes

de TI e Produção Agrícola, o que para Paula é uma inovação na gestão interna da empresa. “O projeto é muito importante, pois melhora a eficiência da assistência técnica

Agropecuária Posição na categoria Ranking

Empresa

Nota

13º

Cocamar

3,728

32º

Cerradinhobio

3,501

34º

DSM

3,439

prestada ao produtor. Nosso objetivo é atendê-lo com eficiência e tecnologia”, pontua. Depois de conseguir obter controle e precisão sobre as informações coletadas dos produtores, Paula tem o objetivo de prosseguir com o mapeamento das áreas e integrar outros departamentos ao ERP da Cocamar. “Entre os processos que serão integrados ao ERP, está o recebimento da produção agrícola”, planeja a executiva. itf+ Revista IT Forum | Dezembro 2014 8

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100 MAIS INOVADORAS 2014 BANCOS E SEGURADORAS DÉBORAH OLIVEIRA

EXPERIÊNCIA DO CLIENTE EM PRIMEIRO LUGAR NO BANCO DO BRASIL, PROJETO SAQUE MÓVEL, QUE LEVA MOBILIDADE PARA OS TERMINAIS DE AUTOATENDIMENTO, FACILITA E AGILIZA SAQUE DE DINHEIRO SEM A NECESSIDADE DE USO DE CARTÃO

Dona de uma visão privilegiada e holística de todas as áreas, a TI do Banco do Brasil posiciona-se como protagonista da inovação. E é em razão desse perfil que muitas das ideias surgem no departamento, liderado por Geraldo Dezena, vice-presidente de tecnologia do banco. “Nosso relacionamento com o mercado de tecnologia e a vivência com evoluções e revoluções nos oferecem condições ideais para fazer a ligação entre o que os negócios precisam e o que os clientes querem”, sintetiza. A postura diferenciada da TI não é por acaso. Dezena sempre se interessou por inovação e à frente da TI do banco pôde alinhar essa característica à necessidade constante de evolução da área. “Sempre busquei patrocinar e dar condições aos funcionários de participarem ativamente do processo de inovação do BB”, afirma. Frequentemente, Dezena instiga sua equipe a buscar respostas de vanguarda para os desafios da instituição. Foi a partir dessa motivação que surgiu o Saque Móvel, que permite aos correntistas sacar dinheiro usando smartphone ou Google Glass em um dos cerca de 43 mil terminais de autoatendimento do banco

no País. “O principal motivador do projeto foi proporcionar ao nosso cliente uma maneira simples, rápida, eficiente e segura para sacar o dinheiro nos terminais de autoatendimento, nas situações em que se encontra sem o cartão de conta corrente”, explica Dezena. Para usar o serviço, disponível desde maio de 2013, o cliente deve registrar previamente sua intenção de saque no aplicativo Saque Móvel no celular, válida por tempo indeterminado, enquanto o saque não for realizado. Para usar o serviço, basta o cliente escanear, com seu dispositivo móvel, um QR Code na tela do terminal. Uma confirmação é enviada para o aparelho com instruções para finalizar a operação. A aceitação do novo serviço tem sido satisfatória, conta o executivo, e aumenta progressivamente a cada dia. Foram 18.779 saques móveis no primeiro mês do serviço, em maio. Em novembro de 2013, o número saltou para 132.867. E a escala pode ser maior já que o banco possui mais de 6 milhões de clientes que realizam transações por meio de smartphones. Dezena conta que agora o trabalho de evolução do Saque Móvel se concentra em

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Rumo ao omni-channel Segundo Dezena, o Saque Móvel materializa a tendência de convergência do smartphone com vários outros componentes do mundo físico, como o cartão de plástico e os caixas eletrônicos. “Isso prepara nossos clientes para a expansão dessas abordagens, que devem se intensificar em direção ao conceito de omnichannel, no qual o cliente tem a mesma percepção da empresa, é reconhecido e servido da mesma forma independentemente do canal que optar por utilizar. Isso exige um enorme esforço de integração entre todos os canais”, observa. O vice-presidente relata que os grandes desafios para viabilizar o projeto não foram de negócios, mas relacionados às mudanças de comportamento e hábito dos clientes. “A começar pela aquisição de confiança para a realização de saques sem a presença do cartão”, comenta. Para quebrar esse paradigma, o Banco do Brasil decidiu executar um projeto-piloto com um grupo de funcionários. “Percebemos que os usuários se sentiam inseguros nos primeiros saques sem cartão. Contudo, após perceberem a facilidade e a segurança dos procedimentos, passaram a utilizar o Saque Móvel com frequência.” itf+

Foto: Divulgação

remodelar sua interface e funcionalidades para melhorar ainda mais a experiência do cliente, que figura no centro de toda e qualquer estratégia conduzida pelo banco.

Geraldo Dezena, CIO do BB

Bancos e Seguradoras Posição na categoria Ranking

Empresa

Nota

5º

Banco do Brasil

3,980

9º

Caixa Econômica Federal

3,877

10º

Bradesco

3,836

Revista IT Forum | Dezembro 2014 8

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100 MAIS INOVADORAS 2014 COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA

Foto: Divulgação

REGIS BORGHI, CIO DA CNOVA

DÉBORAH OLIVEIRA

PARA AMPLIAR E INTEGRAR CANAIS DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES NO VAREJO, A CNOVA APOSTA EM ARMÁRIOS INTELIGENTES PARA RETIRADA DE PRODUTOS COMPRADOS PELA INTERNET

EM LINHA COM OS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Com mais de 12,9 milhões de usuários ativos e 12 milhões de produtos, a Cnova, dona dos portais Extra.com. br, Pontofrio.com e Casasbahia.com. br, aposta na multicanalidade para conquistar diferencial no varejo, segmento marcado pela alta competitividade. Passo recente dessa estraté-

gia foi o projeto Lockers, ou armários inteligentes, que servem de estação transitória de entrega de produtos. Assim, depois de registrar uma compra, em vez de a empresa mandar o pedido para o endereço do cliente, ele é direcionado para o Locker escolhido pelo usuário no site.

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100 MAIS INOVADORAS 2014 COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA

“Queríamos criar alternativas além da retirada em loja para permitir que o cliente tenha outros pontos de contato com as marcas do grupo”, explica Regis Borghi, CIO da Cnova (ex-Nova Pontocom). Além disso, do ponto de vista de negócios, a retirada física, prossegue, viabiliza o fluxo de clientes para outros locais comerciais do grupo. O executivo lembra que os Lockers são bastante comuns nos Estados Unidos, mas no Brasil são inéditos e, por isso, a iniciativa é considerada diferenciada. Inovação, aliás, é um tema forte na Cnova. O grupo conta com um escritório interno de projetos que começou na TI, cresceu e tornou-se corporativo. “Temos um mecanismo na intranet que qualquer pessoa pode sugerir uma ideia. Mesmo que os projetos não tenham um retorno financeiro definido, 100% deles são desenvolvidos, pois valorizamos a inovação”, comenta. O projeto Lockers, que rendeu à Cnova o terceiro lugar no ranking geral de As 100+ Inovadoras no Uso de TI e o título de campeã na categoria Comércio Atacadista e Varejista, teve início em 2013 e no

ano passado testes práticos foram realizados em lojas do Extra, em São Paulo. A ideia, diz Borghi, é fortalecer a iniciativa em 2015. Para viabilizar o projeto, o CIO conta que foram necessárias integrações entre diversos sistemas, incluindo fiscal, com o armário, que possui recursos tecnológicos embarcados. “Ao efetuar a compra na web, o cliente escolhe o Locker mais próximo e então geramos uma senha para que ele faça a retirada no local de preferência. Quando o produto está disponível, o consumidor recebe um SMS e um e-mail. Para retirar, basta inserir a senha no teclado no armário”, detalha. A baixa do produto é feita automaticamente e informações sobre espaços livres no armário são enviadas para a empresa. Durante o processo de planejamento e implantação do projeto, o executivo relata que os principais desafios foram o desenvolvimento do fluxo de informação entre o Locker automatizado e os sistemas da Cnova e as necessidades de regime especial com a Secretaria da Fazenda para permitir a circulação da mercadoria e a armazenagem no Locker.

COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA Posição na categoria Ranking

Empresa

Nota

3º

Cnova

4,071

14º

Pernambucas

3,680

24º

Della Via Pneus

3,519

PROJETO CONTRIBUI PARA FORTALECER O CONCEITO DE OMNICHANNEL NA CNOVA” Borghi cita entre os principais benefícios a comodidade para o cliente, que ganha uma nova opção de entrega. “Além disso, o frete é sempre grátis, pois a Cnova pode consolidar uma carga até o Locker, otimizando a rota e os custos logísticos.” O CIO comenta que o projeto contribuiu para fortalecer o conceito de omni-channel na Cnova, que possibilita uma visão única do cliente e oferece a ele diversas formas de contato com as marcas do grupo. Os Lockers, já caíram nas graças nos Estados Unidos e Borghi afirma que em solo nacional a ideia foi bem aceita, embora não revele números. Tanto que a Cnova já pensa em outras formas de uso do armário inteligente, como no apoio a lançamentos. “Podemos lançar um produto e enviá-lo para o Locker, assim como uma pré-venda. Então, o cliente entra no site e já o encontra com o status de pronta entrega”, exemplifica. ITF+

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100 MAIS INOVADORAS 2014 CONSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO Foto: Photogama

FLÁVIA D’ANGELO | ESPECIAL PARA REVISTA IT FORUM

ADAPTAÇÃO FISCAL EM DIA

ALYSSON MARCENES, GERENTE DE TI DA ATERPA

CONSTRUTORA ATERPA INVESTE PARA ADEQUAR SISTEMAS E PROCESSOS ÀS NOVAS EXIGÊNCIAS FISCAIS LEGAIS DO GOVERNO

O objetivo era trabalhar todos os processos a tempo de adequá-los às exigências fiscais do Sped e do eSocial, mas ao começar o projeto fiscal, a Construtora Aterpa percebeu uma oportunidade de adequar todas as necessidades fiscais da empresa. Inicialmente, o governo tinha fixado junho de 2013 como prazo para cumprimento do eSocial, mas houve mudança e a exigência ficou para 2015. Com isso, a companhia percebeu que era possível evoluir e entregar um projeto capaz de mitigar risco e reduzir custos. Além de trabalhar na adaptação dos sistemas atuais para atender aos requisitos legais, a organização traçou como meta o ganho de produtividade com a automação de processos manuais. Era preciso avaliar e melhorar os processos internos para atender aos Speds e eSocial, assim como para entender onde havia riscos e criar formas de mitigá-los. “Traçamos métricas de valor para evitar atrasos, que acarretam em pagamento de multa pela empresa”, explica Alysson Marcenes, gestor de TI, 8

que completou: “Traçamos um horizonte de cinco anos para medir os ganhos de produtividade com a automação dos processos manuais. A expectativa é que, a partir de 2015, seja possível sentir no bolso. Ainda não medimos.” Ainda em evolução, o projeto fiscal teve início em janeiro de 2014 e foi desenhado com base em três pilares: cadastro, processo e tecnologia. Para o cadastro, a companhia trabalha no ajuste das informações e no saneamento de dados para atender a todos os requisitos legais do governo. Em processos, a Aterpa conta com o apoio de uma consultoria e equipe interna voltada só para isso. “Trabalhamos no redesenho, avaliação e entendimento dos riscos intrínsecos”, aponta. Por fim, o pilar de tecnologia, onde será trabalhada a integração entre novos sistemas e os atuais, além da consolidação

das informações fiscais para atendimento aos Speds e eSocial. De acordo com o executivo, os principais desafios foram definir a tecnologia e gerenciar a mudança, sobretudo, por conta dos valores envolvidos. O gerenciamento da mudança, que envolveu várias áreas da empresa, exigiu um cuidado em quebras de paradigmas. Marcenes explica que, como a empresa contrata muitos trabalhadores temporários, a área de RH é a mais impactada. Segundo ele, é preciso realizar treinamentos pontuais com todos os contratados e principalmente com os fucionários da área. Com o grande volume de trabalho que o projeto ainda demanda, Marcenes avalia que a Aterpa será capaz de atender a qualquer nova demanda que surgir. ITF+

CONSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO Posição na categoria Ranking

Empresa

Nota

61º

Construtora Aterpa

3,207

69º

Grupo Serveng

3,170

71º

Odebrecht Realizações Imobiliárias

3,153

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100 MAIS INOVADORAS 2014 EDUCAÇÃO DÉBORAH OLIVEIRA

Foto: Divulgação

EM LINHA COM OS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

PAULO HENRIQUE MARSULA, CIO DA ESPM

Para garantir um ensino de vanguarda, a ESPM leva inovações para as salas de aula em seus cinco campi no Brasil. No entanto, a instituição educacional sem fins lucrativos, ganhadora do prêmio As 100 + Inovadoras no Uso de TI na categoria Educação, também investe em melhorias em seu back-office, alinhando a tecnologia aos objetivos estratégicos. Como parte dessa iniciativa, a instituição iniciou recentemente um Programa

TI E RECURSOS HUMANOS DA ESPM TRABALHAM LADO A LADO PARA DESENVOLVER SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DE METAS DE LÍDERES de Incentivo à Meritocracia, uma demanda da área de Recursos Humanos apoiada integralmente pela TI, que desenvolveu um sistema digital de balanced scorecard para acompanhamento das metas. “Tínhamos a necessidade de estabelecer objetivos tangíveis para todos os níveis da organização, especialmente a liderança. Assim, cada gestor tem metas definidas mensuradas e monitoradas ao longo do ano por meio de um painel”, explica Ana Paula Dolabella, gerente sênior de RH da ESPM. Para dar o pontapé no projeto, o RH desenhou um mapa estratégico que foi desdobrado em metas, englobando vice-presidentes, diretores e gerentes. A TI desenvolveu internamente um sistema com base na linguagem de programação Ruby on Rails e metodologia Ágil para acompanhamento de cada um dos indicadores.

EDUCAÇÃO Posição na categoria Ranking

Empresa

Nota

52º

ESPM

3,295

89º

Mackenzie

3,005

109º

Uniube

2,811

Paulo Henrique Marsula, diretor de TI da ESPM, conta que por meio de um painel, os gestores podem verificar o andamento em tempo real das metas estabelecidas para a equipe e a cada dois meses um alinhamento é realizado para estabelecimento de um plano de ação, se necessário for. “Com base nessas informações, vamos mensurar no início de 2015 os objetivos conquistados e aplicar remuneração variável”, diz. Ana Paula afirma que o uso da ferramenta é massivo e que o sucesso do projeto somente aconteceu em razão do alinhamento da área de negócios e tecnologia da informação. “TI deve estar próxima às necessidades dos negócios. Isso é uma grande inovação”, sintetiza. Marsula diz que o segredo da área é ter uma equipe de negócios. “Tenho profissionais na TI que fazem o papel de um gerente de contas de uma agência. Estar próximo do cliente faz toda a diferença”, constata. “A proposta de inovação da ESPM vem de uma visão de que TI tem de entregar o melhor. Fazemos TI pelo negócio”, finaliza. ITF+

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100 MAIS INOVADORAS 2014 INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

DE 90 PARA 15 Processos logísticos normalmente são desafiadores em qualquer grande indústria e não é diferente no Aché Laboratórios Farmacêuticos. Mas na contramão dos projetos que tentam resolver tal gargalo, a equipe de TI da primeira colocada na categoria Indústria Farmacêutica de As 100+ Inovadoras no Uso de TI mirou não apenas melhorias de processos internos e do setor de distribuição. O foco estava em garantir a satisfação do cliente na ponta, sobretudo, quando havia necessidade de devolução de mercadorias e reembolso de valores. Como explicou Leandro Roldão, gerente de sistemas da companhia, o projeto surgiu da necessidade de entender a logística e a rastreabilidade na cadeia do processo de devolução de produtos. “Sempre tivemos dificuldade em acompanhar essa rastreabilidade e queríamos garantir que cada devolução fosse feita da melhor forma”, comentou. Um dos trabalhos executados foi o mapeamento de todos os processos que tinham relação 9

Foto: Ricardo Benichio

VITOR CAVALCANTI

PROJETO DE LOGÍSTICA REVERSA DO ACHÉ LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS DERRUBOU TEMPO DE RESSARCIMENTO EM CASO DE DEVOLUÇÃO DE MERCADORIA APROVEITAMENTO RECURSOS INTERNOS E TECNOLOGIAS EXISTENTES

EDUARDO KONDO, CIO DO ACHÉ LABORATÓRIOS

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100 MAIS INOVADORAS 2014 INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

ANTIGAMENTE, O PROCESSO ERA MUITO MANUAL. HOJE É TUDO ELETRÔNICO” com devolução ou recusa de mercadoria para uma gestão mais efetiva, acompanhar volume, entender erros e problemas. Chegar a tal ponto, no entanto, não foi da noite para o dia. Antes do mapeamento completo, houve um acompanhamento de tais processos durante um ano e meio, até por envolver diversas áreas como supply chain, comercial, qualidade, impostos, transporte, logística e financeiro. Para a TI do Aché, um dos segredos de sucesso do projeto foi o alinhamento constante com as áreas de negócio para não deixar nenhuma lacuna. E no final de tudo, quem ganhou foi o cliente. “Durante o processo, ouvi da área comercial que quando faziam negociação o cliente falava do processo de devolução e levávamos até 90 dias entre receber a devolução e fazer o ressarcimento. E como o processo era moroso, o cliente tomava a decisão de no pagamento do próximo boleto, des9

contar o ressarcimento não efetuado. Com esse projeto, o processo de devolução caiu para 15 dias e o comercial vai ao cliente para falar apenas de negócio”, resumiu Eduardo Kondo, CIO do Aché, que, junto com Roldão, fez questão de enaltecer a importância da equipe na execução do projeto, em especial de Emanoel Nascimento, coordenador de administração de vendas (área de negócios), Uderson Fermino, líder e especialista do projeto, e Anselmo Parrechio, coordenador de projetos. Um dos pontos interessantes da iniciativa é que o investimento foi praticamente zero, obviamente sem contabilizar as horas de trabalho da equipe que se dedicou a executá-lo. A empresa já contava com todas as ferramentas utilizadas, como ERP, GRC, Solution Manager, entre outros da SAP e a equipe tinha capacitação suficiente para desenvolver nas linguagens demandadas, como Asp, .NET, C# e JQuery. Até por isso, o tempo consumido pelo projeto foi pequeno frente ao que se vê no mercado: quatro meses entre mapeamento e implantação das melhorias. “Antigamente, o processo era muito manual. O cliente entrava

num portal para pedir devolução, depois vários departamentos avaliavam isso para, só então, dar o ‘ok’ para o cliente devolver o material. Hoje tudo é eletrônico”, ressalta Kondo, lembrando que, com o novo processo, quando o cliente dá entrada numa devolução, é gerado um XML que passa mais rapidamente pelas áreas responsáveis, permitindo, ainda, que o próprio cliente acompanhe o procedimento. O grande objetivo da iniciativa, como frisou Roldão, era reduzir o tempo de cada etapa do processo, garantindo, assim, mais agilidade na resposta para o cliente na ponta. Além disso, diversos benefícios foram atingidos com o trabalho realizado pela TI do laboratório, como rastreabilidade mais ampla, transparência para o cliente, redução de tempo do transporte e de gasto com transporte divergente e validação antecipada das informações. “Conseguimos também diminuir tempo operacional por ter sistema próprio e nada manual, reduzir gastos com impressão e armazenamento físico de papel e até os erros por digitação”, comemora Roldão. ITF+

FARMACÊUTICA Posição na categoria Ranking

Empresa

Nota

26º

Aché Laboratórios Farmacêuticos

3,525

38º

SEM Sigma Pharma

3,41

59º

Biolab

3,214

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100 MAIS INOVADORAS 2014 HOLDING

FLÁVIA D’ANGELO | ESPECIAL PARA REVISTA IT FORUM

MALHA RODOVIÁRIA DIGITAL GRUPO CCR INVESTE R$ 1 MILHÃO EM TECNOLOGIA DE GEOREFERÊNCIA PARA MAPEAR RODOVIAS E OFERECER INFORMAÇÕES PRECISAS EM TEMPO REAL

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Responsável atualmente por mais de 3 mil quilômetros de rodovias da malha concedida nacional, o Grupo CCR atua nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul. Feito manualmente, o monitoramento de toda a sua malha rodoviária não era suficientemente rápido, tampouco permitia o agrupamento em um acervo digital para facilitar a manutenção dos dados. “Trabalhos manuais eram necessários, o que exigia mais recursos e mais tempo para execução. O resultado era um traçado de uma rodovia impresso”, explica Cristiane Gomes, CIO da companhia. Para sanar a necessidade de informações mais ágeis e precisas, a companhia investiu no projeto Rodovias Digitais - Virtualização da Malha Rodoviária, vencedor na categoria Holding de As 100+ Inovadoras no Uso de TI. Baseado em tecnologias de virtualização voltadas para o mape-

amento da malha rodoviária e de todos os seus elementos, o Grupo CCR apostou na solução Sitegi, com a tecnologia Mobile Laser Scanning ou Sistema de Mapeamento Móvel (MMS). Em constante evolução, ela usa um scanner laser 3D para medir ângulos e distâncias para o posicionamento tridimensional. No projeto, iniciado em janeiro de 2013, a companhia instalou a tecnologia e a câmera em um veículo totalmente adaptado para registrar os dados e suportar os cadastros e a modelagem digital da rodovia. Mudou-se então a coleta de informações dos ativos de uma rodovia, antes realizada em campo com a contratação de fornecedores para desenvolver trabalhos de mapeamento. “Aprimorar a operação contribuiu não só para o cumprimento das obrigações dos negócios, mas também para a redução de retrabalhos e custos”,

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Foto: Photogama

Cristiane Gomes, CIO do Grupo CCR

pontua Cristiane. Sem revelar muitos detalhes do investimento, a executiva diz que o projeto necessitou de recursos da ordem de R$ 1 milhão que foram empregados na aquisição do Software Sitegi criado em plataforma Windows, no banco de dados, em tablets Samsung e para o desenvolvimento do aplicativo baseado em Java. Toda a estratégia foi elaborada por um comitê formado pelas diretorias de operação de concessionárias, equipes de engenharia e tecnologia da companhia. Três das rodovias concedidas à empresa contaram com os benefícios inicialmente, quem incluíram também desenvolvimento, implantação e suporte de aplicativo baseado em georeferenciamento, este último utilizado, sobretudo,

Holding Posição na categoria Ranking

Empresa

Nota

4º

Grupo CCR

3,991

53º

Votorantim Industrial

3,288

85º

M.Cassab

3,017

na identificação e no mapeamento de todos os ativos de uma rodovia como postes, telefone de emergência, além de contemplar sinalização horizontal e vertical. “Na solução manual e em papel, essa identificação era estimada e indicada pelo quilômetro onde o ativo se encontrava”, compara a executiva. “Agora, os negócios têm mais agilidade e integridade nas atualizações dos ativos instalados, obras e manutenções por meio de dispositivos móveis, inclusive com inserção de novas imagens e informações on-line.” De acordo com a executiva, 50 pessoas foram envolvidas no projeto e a primeira etapa foi encerrada em janeiro deste ano. Para implementá-lo, houve reformulação do processo de manutenção dos dados da companhia. “Devido a facilidade na alteração e inclusão de informações, foi possível alterar a frequência com que essas atividades são realizadas”, conta Cristiane. Segundo ela, principal desafio foi capacitar as pessoas envolvidas para a migração do mundo analógico para o digital. itf+ Revista IT Forum | Dezembro 2014 9

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100 MAIS INOVADORAS 2014 INDÚSTRIA AUTOMOTIVA E AUTOPEÇAS FLÁVIA D’ANGELO | ESPECIAL PARA REVISTA IT FORUM

Foto: Divulgação

PROCESSOS PADRONIZADOS CARLOS LANFREDI, DA EATON

O sistema de importação e exportação da Eaton Corporation apresentava como característica o alto poder de personalização. O que era visto como vantagem, dada a complexidade do negócio da empresa, porém, trazia uma necessidade de atualização constante, que exigia um esforço adicional da TI e dos profissionais de negócios. A empresa, então, optou por implantar um

EATON CORPORATION IMPLEMENTA E AUTOMATIZA ETAPAS MANUAIS DE SISTEMA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO sistema de importação e exportação capaz de padronizar os processos, automatizando etapas manuais. O projeto venceu na categoria Indústria automotiva e autopeças de As 100+ Inovadoras no Uso de TI. Realizada entre janeiro de 2013 e 2014, a implantação tinha como principal objetivo a integração do gerenciamento das atividades de importação e exportação com o Centro de Serviços Financeiros para América do Sul para a gestão efetiva dos processos. O projeto foi desenvolvido em conjunto pela equipe de TI e pela área de negócios. “Enxergamos necessidades e oportunidades de evolução do sistema juntos. O contexto corporativo e a sinergia entre os setores conspiraram para sua aceitação”, afirma Carlos Lanfredi, CIO da Eaton. Já durante os testes, traçou-

INDÚSTRIA AUTOMOTIVA E AUTOPEÇAS Posição na categoria Ranking

Empresa

Nota

36º

Eaton

3,230

80º

Takata-Petri

3,066

115º

2,777

-se um plano de cobertura priorizando cenários críticos para a operação. “Estes cenários podem ser automatizados e reaproveitados em projetos futuros, diminuindo o esforço necessário para garantir a validação do sistema pela área de negócio”, pontua. Segundo Lanfredi, além do desafio de lidar com legislação, o projeto exigiu muito na gestão de pessoas. Sem dar detalhes, o executivo diz que os investimentos giraram em torno de R$ 1 milhão. A incorporação de sistemas e revisão processos internos também foram desafiadores, principalmente o cadastro de itens, fornecedores e módulos financeiros de contas a pagar, receber e contabilidade. De acordo com o executivo, a implantação da solução potencializou o regime de drawback, que se caracteriza pela desoneração de impostos na importação vinculada a um compromisso de exportação. Houve também ganhos de eficiência operacional, produtividade e atendimento a requisitos legais. ITF+

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100 MAIS INOVADORAS 2014 INDÚSTRIA DE ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMOS KAREN FERRAZ

Foto: Divulgação

RASTREABILIDADE E CONTROLE LUCIANO BORTOLUZZI, CIO DA J. MACÊDO

Automatizar o faturamento nos centros de distribuição e plantas fabris. Esse foi o pontapé inicial para que a empresa do ramo alimentício J. Macêdo investisse no projeto E-ticket. Existia por lá a necessidade de rastrear o processo de entrada de caminhões com mercadorias, além de todo o fluxo percorrido pelo veículo em cada unidade. O projeto rendeu à companhia o primeiro lugar na categoria Indústria

de Alimentos, Bebidas e Fumos de As 100+ Inovadoras no Uso de TI. Como explicou Luciano Bortoluzzi, diretor de tecnologia da companhia, a rastreabilidade do processo era uma dificuldade enfrentada pela controladoria. “Tínhamos uma lacuna nesse controle, além disso tudo era feito manualmente.” Assim, a ideia de utilizar um sistema associado a um cartão, como usam muito aeroportos para realização de check-in, surgiu em resposta a essa demanda. Trata-se de uma operação centralizada e organizada a fim de estabelecer interação entre os funcionários e os terceiros que fazem o carregamento. A inovação proporcionada pelo projeto está na capacidade de reunir de forma sistêmica processos complexos e operacionais de diversas áreas, convertendo-os em atividades mais simples e controláveis, além de fornecer rastreabilidade do fluxo de operação. Em busca de facilitar o processo com uma solução prática e de baixo

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMOS Posição na categoria Ranking

1 0

41º

Empresa

Nota

J. Macêdo

3,395

45º

Pif Paf Alimentos

3,359

64º

Modelez International

3,177

SOLUÇÃO SIMPLES E DE BAIXO CUSTO TRANSFORMA TRABALHO DOS FUNCIONÁRIOS DA J. MACEDO NA GESTÃO DE TERCEIROS QUE FAZEM CARREGAMENTO DE MERCADORIAS DENTRO DAS UNIDADES

custo – que não exigisse digitação de informações –, a iniciativa surgiu em 2013 e foi implantada na unidade de Fortaleza no início de 2014. Hoje, o E-ticket é utilizado em outras oito unidades da J. Macêdo. “Antes, tínhamos a primeira entrada do caminhão e o nosso funcionário precisava ir até o ERP procurar as informações sobre o que o motorista iria carregar. Agora, como tudo é feito por meio da leitura do cartão, o funcionário tem um espelho do que vai acontecer no percurso do motorista dentro da empresa”, detalha. O projeto gerou projeção de ganhos da ordem de R$ 300 mil por ano, sendo R$ 60 mil alcançados em 2014, destacou Bortoluzzi. Além disso, foram atingidos benefícios como redução no tempo de operação (estadias e fretes), melhoria de controles e, em conformidade com o setor de auditoria, garantia de aderência aos procedimentos. ITF+

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100 MAIS INOVADORAS 2014 INDÚSTRIA QUÍMICA, PETROQUÍMICA, ÓLEO E GÁS FLÁVIA D’ANGELO | ESPECIAL PARA REVISTA IT FORUM

INB ADOTA ROTINAS DE COMUNICAÇÃO ENTRE O SISTEMA E EQUIPAMENTOS FABRIS PARA CONTROLAR PROCESSO PRODUTIVO

Um controle mecanizado e automatizado do processo produtivo era o objetivo da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) ao integrar o Sistema de Controle de Produção e Inspeção de Vareta Combustível com equipamentos fabris. Para isso, a companhia precisava que os dados fossem captados diretamente dos equipamentos, sem interferência humana no processo. Tal controle permitiria uma comunicação integrada e a previsão do próximo passo na produção. O projeto iniciou com mapeamento da entrada de dados e análise da disponibilidade de comunicação com o maquinário. Depois, a companhia definiu o protocolo de comunicação. Por envolver duas equipes, em países diferentes, que não poderiam ter acesso constante aos dados umas das outras, optou-

VALMIR FERNANDO, CIO do INB

-se pela comunicação via web services. “Esse protocolo permite que seja definido um contrato de troca de informações que independe da maneira como será implantada a regra de negócios”, explica o gerente de TI da INB, Valmir Fernando. Apenas na compra dos novos equipamentos a empresa investiu R$ 12 milhões. O projeto foi desenvolvido pela equipe da INB, em conjunto com o fornecedor que também contribuiu para as etapas de montagem e homologação. Para Fernando, a integração permitiu obter as informações do sistema de controle e qualidade antes mesmo do início do processo produtivo. “A entrada dos dados de produção e resultados do processo eram digitados nos sistemas de controle durante a produção, exigindo que os ope-

INDÚSTRIA QUÍMICA, PETROQUÍMICA, ÓLEO E GÁS Posição na categoria Ranking

1 0

Empresa

Nota

30º

INB

3,511

44º

FMC Química

3,359

49º

Chevron

3,326

Foto: Photogama

COMUNICAÇÃO AUTOMATIZADA

radores controlassem o processo e ainda registrassem as etapas manualmente.” Pelo processo digital, a rotina de alimentação nas máquinas mostra o estado atual de cada peça; os dados são acumulados e os resultados enviado ao sistema. Fernando pontua como fator de sucesso a colaboração entre as equipes de desenvolvimento e os setores produtivos, por outro lado, o treinamento dos envolvidos é tido como um grande desafio. Entre os resultados, ele ressalta o ganho de produção, que saiu de 100 para 300 peças em uma hora. ITF+

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100 MAIS INOVADORAS 2014 PLÁSTICO, BORRACHA, PAPEL E CELULOSE

FLÁVIA D’ANGELO | ESPECIAL PARA REVISTA IT FORUM

VISÃO ALÉM DA TORRE

CENIBRA CRIA PROJETO PILOTO PARA AUTOMATIZAR TODO O PROCESSO DE MONITORAMENTO DOS SEUS 254 MIL HECTARES DE TERRAS E DIMINUIR DEPENDÊNCIA DO SER HUMANO

Zelar pelo patrimônio florestal é uma das principais funções da Cenibra, situada no Leste de Minas Gerais. Há 41 anos no mercado, a companhia maneja uma área de 254 mil hectares, sendo 51% de plantio de eucalipto; 41% de área de preservação permanente e floresta nativa; e o restante em áreas destinadas para infraestrutura e outros. Para proteger a área de incêndios florestais, a empresa mantém torristas que trabalham em regime de turno 24x7 em 26 torres instaladas em locais estratégicos, distribuídos em 54 municípios. Mas como fazer isso de maneira diferente? Que contribuição poderia vir da TI? Esses profissionais ficam posicionados com binóculos, prontos para comunicar qualquer ocorrência via rádio, um modelo com manutenção bastante desafiadora, como define Ronaldo Ribeiro, gerente de TI 1 0

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da Cenibra. “Ter pessoas em lugares inóspitos, com necessidade de condições ergonômicas, alimentação, transporte não é tarefa fácil e ainda com altos custos”, explica. Para diminuir a dependência do ser humano, a companhia decidiu investir em um sistema de vídeo monitoramento nas torres de observação para vigilância e assim nasceu o projeto Vigilância Florestal Remota. Uma das principais barreiras do projeto era levar tecnologia a localidades distantes, sem energia elétrica, presença de links de comunicação de dados e ainda encontrar um sistema de monitoramento que atendesse às expectativas da área florestal. Para definir os modelos da iniciativa, em princípio foi criado um grupo de estudos formado pelas áreas de negócio (florestal), de recursos humanos (contrato com a empresa de vigilância) e de TI (ges-

tora do projeto). Munidos de relatórios, o grupo apresentou ao Comitê de Aprovação de Investimentos da Cenibra a tecnologia PDCA. “O PDCA nos ajudou a eliminar o desperdício e a mudar a maneira de trabalhar do processo. Esse projeto foi construído como parte do plano de ação de nossas metas de redução de custos que foram desdobradas do nosso planejamento estratégico”, explica Ribeiro. Segundo o executivo, foram avaliadas parcerias com diversos fornecedores para encontrar a melhor alternativa técnica e, por fim, instalados links de banda larga via rádio, sistemas de câmeras IP PTZ, rádios Wi-Fi, energia alternativa fotovoltaica e sistemas de monitoramento. Embora tenha tido início em janeiro de 2013, o projeto piloto foi implantado em 2014 em quatro torres com investimentos da ordem de R$ 435

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Foto: Photogama

Ronaldo Ribeiro, CIO da Cenibra

mil. “Depois de aprovado, a grande dificuldade foi prover a infraestrutura nos locais ermos, como energia, link de banda larga e segurança para os equipamentos contra vandalismo”, ressalta. Para preparar a equipe, Ribeiro afirma que foi preciso uma quebra de paradigma, já que as pessoas que operavam o sistema piloto implantado não tinham conhecimento de recursos informatizados. “Treinamos todos em informática básica associada aos conhecimentos de monitoramento local que já possuíam. O retorno foi imediato, eles apresentaram uma assimilação rápida”, resume. Entre as vantagens contabilizadas pelo projeto estão: eficiência operacional entre o sistema novo e o processo convencional, qualidade do sistema de enlace de rádio, das imagens geradas e possibilidade de zoom atingindo pontos de observação que vão além da capacidade humana. Manter as gravações dos registros por longo tempo e a maior precisão na localização dos focos de incêndio também têm sido um diferencial. Como próximos passos, Ribeiro pretende expandir para todas as torres o sistema de monitoramento on-line. “O sistema entrou em produção em setembro de 2014, os resultados apresentados evidenciam que a solução é um caminho sem volta e se expandirá para as demais torres existentes”, pontua. itf+

Plástico, borracha, papel e celulose Posição na categoria Ranking

Empresa

Nota

6º

Cenibra

3,9

37º

Berneck

3,417

72º

Fibria

3,149

1 0

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100 MAIS INOVADORAS 2014 SAÚDE FLÁVIA D’ANGELO | ESPECIAL PARA REVISTA IT FORUM

A segurança do paciente internado sempre foi uma das prioridades para a Unimed Volta Redonda. Por isso, cada pessoa hospitalizada na unidade tem acompanhamento único. Embora tivesse pontos positivos, o atendimento único, no entanto, ainda estava sujeito a falhas durante o processo, o que poderia comprometer o resultado. Assim, a companhia investiu no projeto Checagem à Beira do Leito e apostou em mobilidade para aprimorar o processo manual e garantir a aplicação correta da prescrição médica. Com início em janeiro de 2014, o projeto da Unimed contou com R$ 200 mil em investimentos e envolveu as áreas de TI e operação. Primeiro, a equipe identificou a falha de segurança no processo de aplicação de medicamentos pelo operacional do hospital e foi em busca de novas tecnologias que trouxessem mais segurança e agilidade na realização do processo. Optaram pelo sistema da MV Gestão Hospitalar para automa-

tizar todo o prontuário do paciente, além da aquisição de diversos tablets para acompanhamento de toda a operação, como explica o vice-presidente da Unimed Volta Redonda, Dr. Vitório Moscon Puntel. Depois de instalada, parametrizada e homologada pelo time de TI junto à equipe hospitalar, a companhia treinou os profissionais de enfermagem que realizam o trabalho assistencial. A atividade também envolveu a equipe de farmácia, já que foi implantada a unitarização de doses. “Uma das principais mudanças foi a unitarização das doses que, para melhorar ainda mais a segurança, passou a ser feita na farmácia e não mais pela enfermagem”, ressalta. Para o executivo, o projeto aumentou a eficiência por converter um processo manual em automático. Mas o principal objetivo foi ampliar a segurança do paciente. “Hoje, a medicação já vem diretamente da farmácia do hospital, unitarizada e identificada com código

SAÚDE Posição na categoria Ranking

Empresa

Nota

8º

Unimed Volta Redonda

3,880

22º

Hospital Nove de Julho

3,575

34º

Unimed Porto Alegre

3,436

1 0

Foto: Divulgação

TECNOLOGIA A FAVOR DO ATENDIMENTO

UNIMED VOLTA REDONDA INVESTE R$ 200 MIL EM PROJETO DE AUTOMAÇÃO DA CHECAGEM DOS LEITOS PARA GARANTIR A APLICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO MÉDICA CORRETAMENTE

VITÓRIO MOSCON PUNTEL, DA UNIMED VOLTA REDONDA

de barras vinculada ao paciente. O uso da aplicação em um tablet, permite que a liberação aconteça automaticamente, garantindo que o paciente receba exatamente o que foi prescrito pelo médico”, afirma. A mudança de processos foi uma quebra de paradigma para a enfermagem. No início, Puntel pensou que a dificuldade do usuário com a nova tecnologia seria barreira para a checagem automatizada. Como tudo correu bem, a companhia trabalha, agora, com a ideia de expandir o conceito de mobilidade. ITF+

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100 MAIS INOVADORAS 2014 SERVIÇOS DIVERSOS KAREN FERRAZ

BRUNO PEREIRA, CTO DO HOTEL URBANO

Foto: Luca Atalla

O modelo de desenvolvimento de produtos em que o marketing só cobra e a TI só entrega não funciona em empresas digitais. “Não adianta o profissional de marketing digital sonhar se a TI não está alinhada”, enxerga o diretor de tecnologia do Hotel Urbano, Bruno Pereira. Projetos enfileirados, trocas constantes de prioridades... tudo isso proporcionava pouca visibilidade sobre problemas e oportunidades às duas áreas, fazendo com que muitas decisões fossem tratadas de forma subjetiva. Esse é um cenário que a companhia teve que redesenhar para criar processos mais eficientes. De um ano para cá, o Hotel Urbano promoveu transformações baseadas na metodologia Lean para chegar a um processo de desenvolvimento orientado por métricas e hipóteses de negócio. Liderada pela TI, a

MENOS AMADORISMO E MAIS INTELIGÊNCIA HOTEL URBANO INVESTE EM METODOLOGIA LEAN PARA AUMENTAR EFICIÊNCIA DA CADEIA DO NEGÓCIO COM BASE NA ANÁLISE DE DADOS

iniciativa venceu categoria Serviços Diversos em As 100+ Inovadoras no Uso de TI. “Quando você trabalha com inovação o caminho é incerto. Você precisa de uma relação bem transparente entre áreas e saber que existe incerteza para todos”, detalha. Por lá, definiu-se de três a quatro métricas para cada linha de negócio que ditam o passo e servem com termômetro, permitindo um ciclo frequente de adaptação. Por exemplo, quando um pacote de viagens não tem bom desempenho é possível reagir rapidamente ao que acontece, explica Pereira. A ideia é validar com pouco custo e pouco esforço as hipóteses de negócio e tomar decisões baseadas em dados objetivos.

SERVIÇOS DIVERSOS Posição na categoria Ranking

1 0

Empresa

Nota

42º

Hotel Urbano

3,392

67º

Serasa Experian

3,171

74º

Cielo

3,113

Com mais conhecimento dos clientes e produtos, a empresa aumentou a taxa de conversão das campanha entre 10 e 12 vezes. Para o sucesso da estratégia baseada na análise de dados foi preciso colocar a casa em ordem, com revisão da coleta de dados para garantir a integridade e qualidade dos mesmos, bem como reorganização do banco de dados. Hoje, a dinâmica de trabalho tem apoio de times multidisciplinares, liderados por gestores de negócio, o que permite acompanhar e otimizar indicadores mensalmente. Foi criado ainda um time de inteligência que atua de forma consultiva e provê dados para as áreas de negócio. “O turismo no Brasil ainda é amador e começa a passar por uma automação. O negócio exige uma preocupação com toda a cadeia e, por isso, precisamos de tecnologia e de pessoas trabalhando de modo mais eficiente”, finaliza. ITF+

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100 MAIS INOVADORAS 2014 SERVIÇOS PÚBLICOS

SALTO TECNOLÓG IC DÉBORAH OLIVEIRA

BANCO CENTRAL DO BRASIL DIGITALIZA PROCESSOS E ELIMINA, POR ANO, A CIRCULAÇÃO DE 40 MILHÕES DE FOLHAS NOS DEPARTAMENTOS

Conhecido por seu alto grau de informatização desde a década de 70, o Banco Central do Brasil (Bacen) sempre busca novas formas de aprimorar a estrutura para automatizar e aperfeiçoar seus processos de negócios. Recentemente, o Bacen deu um novo salto ao reconfigurar seu modelo de trabalho baseado em rotinas administrativas controladas em papel. A entidade apostou em um projeto de digitalização, batizado de Processo Administrativo Eletrônico - o e-BC, vencedor de As 100 + Inovadoras no Uso de TI na categoria Serviços Públicos. Marcelo Yared, chefe do departamento de tecnologia da informação (TI) do Banco Central, lembra que a autarquia contava com um sistema de controle em papel, mas com suporte eletrônico. Desde licitações, até a avaliação de uma nova instituição financeira, tudo era baseado em documentos físicos. “Caso recebêssemos uma solicitação de abertura de um banco, por exemplo, o responsável deveria preencher uma série de fichas. Depois, as informações eram alimentadas manualmente no sistema, que gerava um protocolo. Os departamentos do Bacen então recebiam a documentação e atualizavam o status; uma atividade que envolvia de três a quatro pessoas”, detalha. Um processo manual e moroso, que gerava, por ano, 40 milhões de folhas circulando pelos departamentos. Além disso, toda essa papelada deveria ser armazenada por 30 anos em razão de regras da entidade. Para se ter uma ideia, 1 metro cúbico comporta a guarda de 10 mil folhas, que demandava investimento da ordem de milhares de reais. Alguns documentos, por exemplo, contam com mais de 200 páginas. “O armazenamento desse volume também aspirava cuidados de saúde, já que o material poderia gerar fungos”, relata. Yared e sua equipe assumiram, então, o desafio da digitalização dos processos para facilitar a vida da entidade e das organizações que se rela-

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Foto: Divulgação

marcelo yared, do Banco Central do Brasil

g ico cionam com ela. Para isso, buscou uma solução integralmente eletrônica, optando pela plataforma Documentum xCP da EMC, escolhida por meio de licitação, em um projeto de R$ 5 milhões. O executivo explica que a ideia da eliminação da papelada do setor público é muito antiga, mas de difícil implantação. Assim, os principais desafios dessa mudança estiveram relacionados com a cultura do papel e a adpatação dos fluxos de trabalho para o meio eletrônico. Muito do sucesso foi garantido pelo apoio das diretorias e do chefe de departamento. Nova era Com a mudança, o executivo observa benefícios como modernização dos processos, eficiência, ganho de tempo e armazenamento digital. O projeto de digitalização tem sido conduzido nos últimos anos em 40 departamentos e já soma 6 mil usuários. Agora, a cada dez processos, seis são eletrônicos.

Serviços Públicos Posição na categoria Ranking

Empresa

Nota

25º

Banco Central do Brasil

3,527

57º

Receita Federal

3,221

62º

Firjan

3,198

Além disso, cerca de 80 mil processos já foram migrados para o sistema digital. A modernização do processo possibilitou mais colaboração dos departamentos, acredita Yared. Tarefas que dependiam de outros departamentos agora podem acontecer de forma simultânea. “O processo estava com cada um no papel. Hoje, todos trabalham no mesmo processo ao mesmo tempo, sem impactar na atividade do outro”, observa. Essa digitalização elimina a guarda física de documentos, que agora estão em discos. Atualmente, o banco armazena cerca de 4 terabytes de informações. Além de reduzir consideravelmente o uso de papel, no aspecto ambiental o Bacen estima que salva por ano 160 árvores, número baseado em dados de revistas especializadas, que dão conta de que são necessárias cerca de doze árvores para a fabricação de 250 mil folhas de papel. Como próximo passo, Yared indica que a ideia é eliminar completamente toda a papelada e levar o sistema para os dispositivos móveis, promovendo ainda mais agilidade. itf+ Revista IT Forum | Dezembro 2014

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100 MAIS INOVADORAS 2014 SIDERURGIA, METALURGIA, MINERAÇÃO E MECÂNICA FLÁVIA D’ANGELO | ESPECIAL PARA REVISTA IT FORUM

ECONOMIA PARA MANUTENÇÃO VALE ECONOMIZA MAIS DE R$ 1 BILHÃO COM MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS AO IMPLANTAR SISTEMA QUE DIMENSIONA E OTIMIZA USO DA FROTA

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A cada três anos, a Vale era obrigada a investir cerca de US$ 1 bilhão na substituição de equipamentos de mina para preservar a vida útil da frota e garantir o desempenho da empresa. Em estudo, contudo, a companhia detectou o alto custo nos equipamentos, principalmente no maquinário usado nas fases de carregamento, transporte, perfuração e infraestrutura, e verificou que uma nova forma de avaliar os cenários poderia aprimorar o desempenho como os gastos com o maquinário. Foi assim que surgiu o Sistema de Dimensionamento e Gerenciamento de Equipamentos de Mina, (SGDEM) vencedor na categoria Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica de As 100+ Inovadoras no Uso de TI. Desenvolvido por especialistas da companhia, o SGDEM foi projetado para dimensionar a frota de equipamentos de mina da Vale em seus projetos e operações, otimizando a substituição da frota. Basicamente, é um aplicativo baseado em web que, com informações captadas dos sistemas corporativos, são capazes de processar dados para dimensiona-

mento, otimização e seleção inteligente dos equipamentos de mina. Também permite simulações de cenários e escolha da melhor solução, sempre levando em conta o menor custo para a operação. “O SGDEM surgiu com o objetivo de estimar a frota de equipamentos para o cumprimento de metas de produção, considerando frota atual, plano de produção, parâmetros operacionais, Capex (plano de aquisição e reposição) e Opex”, explica Leonardo Rodrigues, gerente de inovação de TI da Vale. Segundo Rodrigues, a implementação do SGDEM foi feita em três fases. Para atestar a eficiência do sistema foram realizados sete testes, que resultaram no incremento de funcionalidades. “A dinâmica permitiu que o usuário final pudesse usufruir dos benefícios de cada módulo à medida que eram desenvolvidos”, pontua, lembrando que o o principal fator de sucesso do projeto é a padronização de processos e a transparência oferecidas nas informações. Para a implementação da solução, Rodrigues conta que o principal desafio foi transformar os processos em funcio-

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Foto: Francisco Yukio Porrino

Leonardo Rodrigues, gerente de inovação e ti da Vale

Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica Posição na categoria Ranking

Empresa

Nota

11º

Vale

3,736

15º

Alcoa Alumínio

3,637

55º

Mineração Taboca

3,242

nalidades atendendo aos requisitos e expectativas dos usuários. “Os processos de planejamento de aquisição e reposição de equipamentos são complexos, desde o nível estratégico até o plano de reposição de médio e curto prazos, com diversas regras e variáveis”, explica. A gestão dos stakeholders também foi importante. “Cinco diretorias ope-

racionais do negócio de ferrosos da Vale estavam envolvidas direta ou indiretamente no projeto”, ressalta o executivo, lembrando que a mudança de cultura na forma de dimensionar equipamentos de mina significou uma quebra de paradigma no processo. De acordo com o gerente, as próximas etapas do projeto serão a

consolidação e manutenção do uso do sistema pelas áreas envolvidas, buscando melhorias contínuas. “A partir do momento em que se cria uma ferramenta capaz de padronizar procedimentos entre as operações e compartilhar base de dados com segurança e transparência, a empresa realiza uma gestão eficiente da frota, com critérios bem definidos de desativação, substituição e aquisição de equipamentos de mina. Esta visão global dos ativos da Vale é extremamente estratégica e isto é positivo para a imagem da instituição diante de todos os seus stakeholders.” itf+ Revista IT Forum | Dezembro 2014

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100 MAIS INOVADORAS 2014 UTILITIES

FATURAMENTO EM TEMPO REAL KAREN FERRAZ

PROJETO QUE UNE MOBILIDADE E CONVERGÊNCIA DE DIVERSAS TECNOLOGIAS REDUZ CICLO DA RECEITA DA AES ELETROPAULO E ANTECIPA PROCESSO DE ARRECADAÇÃO Você provavelmente já recebeu em sua casa um funcionário para aferir a leitura de energia consumida nos últimos 30 dias. Essa etapa faz parte do processo de faturamento da AES Eletropaulo, responsável pela distribuição de energia elétrica em 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, incluindo a capital. O ciclo, que vai desde a leitura dos medidores, faturamento do consumo até a entrega da fatura, consumia cinco dias e foi reduzido para um minuto graças ao projeto de mobilidade que promoveu grande disrupção no faturamento em campo. Essa inovação levou a AES Eletropaulo ao segundo lugar do ranking geral de As 100+ Inovadoras no Uso de TI 2014 e à liderança na categoria de Utilities. O faturamento em campo não é inédito no setor. A iniciativa, no entanto, inova na escala, já que a empresa atende a 6,5 milhões de 1

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clientes, e na quantidade de tecnologias utilizadas. Fruto do investimento de R$ 12 milhões, o projeto foi iniciado em 2013 com um piloto para 3 mil clientes, e já atende 2,5 milhões usuários da AES Eletropaulo. A meta, segundo o diretor de TI da empresa, Antonio Narvaez, é alcançar todos os clientes em 2015. Para realizar o faturamento nesse curto espaço de tempo, os colaboradores são apoiados por uma série de dispositivos. Antes, a companhia contava com um leiturista que descarregava as informações no sistema de processamento e outro que ia até a casa do cliente entregar a fatura. “Hoje, fazemos as duas atividades com uma pessoa só, que passou a usar um PDA mais robusto”, explica Narvaez. Com essa mudança, a rotina dos profissionais também sofreu impacto, já que eles passaram a realizar outras tarefas. Como parte do projeto, a AES

Eletropaulo avançou também na captura de dados de localização com GPS e fotos do local. Por exemplo, em casos de adulteração do medidor, o funcionário captura imagens e transmite em tempo real para o backoffice para uma análise mais apurada. Todo o projeto de mobilidade, no entanto, só faz sentido quando há conectividade. “Não podemos ficar sem faturar mesmo em áreas de sombra. Então, colocamos o mesmo motor de cálculo do sistema central no PDA. Ele faz o faturamento off-line com base no comportamento de consumo caso não seja possível realizar a leitura”, detalha Narvaez. O principal desafio, segundo o executivo, foi montar o quebra-cabeça da solução completa, que converge diversas tecnologias, seja na integração entre sistemas robustos, como ERP e Smart Meter, ou na aplicação de múltiplas formas de conexão, como 3G, Bluetooth,

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Foto: Divulgação

WiFi, captura de coordenadas GPS e QR Code. Em segundo lugar, ele cita a telecomunicação, já que todo o processo, da leitura à impressão, (a comunicação entre o PDA e a impressora portátil é feita via bluetooth) deveria acontecer em menos de 40 segundos. O business case do projeto se justificou não pela tecnologia, comenta, mas pelo adiantamento de todo o processo de arrecadação. O objetivo da companhia, com apoio da TI, é trazer maior comodidade e facilidade aos clientes por meio de inovações, como o portal implementado recentemente que retém mais de 70% do atendimento aos clientes. “O digital tem possibilitado tudo isso e preparamos o terreno para expandir a mobilidade. Estamos fazendo testes com smartphones para uso em campo”, explica o executivo. De olho no potencial do big data, a distribuidora investe atualmente na criação de nuvem privada e atualização do CRM. “Os setores de energia e público são grandes alvos de ataques cibernéticos, então para cada uma dessas tendências temos um denominador em comum: a segurança”, destaca. itf+

antonio narvaez, diretor de TI da aes eletropaulo

Utilities Posição na categoria Ranking

Empresa

Nota

2º

AES Eletropaulo

4,077

18º

Energisa

3,615

19º

CPFL

3,604

Revista IT Forum | Dezembro 2014

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100 MAIS INOVADORAS 2014

DO E-MAIL À REDE SOCIAL

Foto: Photogama

TIC

MAURICIO VIANNA, CIO DO CPQD

FLÁVIA D’ANGELO | ESPECIAL PARA REVISTA IT FORUM

CPQD SUBSTITUI E-MAIL POR PLATAFORMA DE REDE SOCIAL E APOSTA EM MAIOR INTEGRAÇÃO ENTRE OS COLABORADORES E VELOCIDADE DA COMUNICAÇÃO INTERNA Muitas empresas se questionam sobre o uso das redes sociais durante o expediente, algumas criam regras rígidas e outras simplesmente liberam. Mesmo tendo estatísticas que dizem que as redes sociais são responsáveis por interrupções na rotina de trabalho, nem todas as corporações veem o uso das ferramentas como inimigo. Algumas acreditam que o uso desses sites traz melhora à integração entre os colaboradores e aumenta a velocidade da comunicação interna. Esse é o caso do CPqD que, vislumbrando o ambiente virtual, investiu na criação de uma rede social interna. “No CPqD, que tem a pesquisa e a inovação em seu DNA, não bloqueamos o uso, pelo contrário, incenti-

vamos o engajamento de todos os colaboradores nas mídias sociais”, explica Mauricio Vianna, gerente de TIC da organização. A necessidade surgiu da falta de integração na comunicação, que privilegiava a troca de informações e colaboração por e-mails, em grupos nem sempre estruturados. “Percebíamos que a informação ficava restrita a pequenos grupos, impedindo que a organização se beneficiasse do potencial do conhecimento gerado interna e externamente”, explica Vianna. Para isso, buscou a plataforma Google+, que, com comunidades específicas, seria capaz de promover a discussão em nível corporativo. Depois de definir e habilitar a ferramenta, a em-

TIC Posição na categoria Ranking

7º

Empresa

Nota

CPqD

3,883

13º

IBM

3,696

16º

GVT

3,620

presa desenvolveu as políticas de uso e mapeou ações e campanhas internas da organização para, então, criar comunidades no Google+. Surgiram dezenas delas que abrangem discussões sobre estratégia, técnicas, inovação e meio ambiente. Segundo Vianna, o desafio foi potencializar o uso da ferramenta. “Após a estruturação, toda a comunicação interna passou a incentivar e provocar os colaboradores a participar das comunidades”, conta, lembrando que cada diretoria e cada gerência foi incentivada a criar seus próprios grupos de discussões. O projeto iniciou no primeiro semestre de 2013 com três comunidades. “A quantidade de posts, que não chegava a uma dezena ao mês antes do piloto, passou a 300 após o piloto e mais de 700 em setembro de 2014”, pontua. Hoje, são mais de 50 comunidades e a estratégia é não restringir a criação para incentivar a troca de informações. ITF+

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100 MAIS INOVADORAS EM TI NOITE DE PREMIAÇÃO 03

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Fotos: Aguinaldo Pedro e Francisco Yukio Porrino

01 - DANIEL OLIVEIRA DA SILVA, DO BB, LEVOU O PRÊMIO NA CATEGORIA BANCOS E SEGURADORAS. 02 - CLAUDIA FIORAVANTE, DA COCAMAR, RECEBEU O PRÊMIO NA CATEGORIA AGROPECUÁRIA. 03 - CRISTIANE GOMES, DO GRUPO CCR, VENCEU NA CATEGORIA HOLDING. 04 - MARCELO YARED, DO BANCO CENTRAL, VENCEU EM SERVIÇOS PÚBLICOS. 05 - INB, GANHOU POR INDÚSTRIA QUÍMICA, PETROQUÍMICA, ÓLEO E GÁS. 06 - MAURICIO VIANNA, DO CPQD, CONQUISTA O PRÊMIO EM TIC. 07 - LUCIANO BORTOLUZZI, DA J. MACÊDO, GANHOU EM INDÚSTRIA DE ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMOS. 08 - UNIMED VOLTA REDONDA, RECEBE PRÊMIO PELA CATEGORIA SAÚDE. 09 LEONARDO RODRIGUES, DA VALE, VENCEU EM SIDERURGIA, METALURGIA, MINERAÇÃO E MECÂNICA. 10 - CENIBRA, RECEBE O PRÊMIO NA CATEGORIA PLÁSTICOS, BORRACHA, PAPEL E CELULOSE. 11 - CARLOS LANFREDI, DA EATON, LEVA O PRIMEIRO LUGAR EM INDÚSTRIA AUTOMOTIVA E AUTOPEÇAS. 12 - HOTEL URBANO VENCEU EM SERVIÇOS DIVERSOS. 13 - ANTONIO NARVAEZ, DA AES ELETROPAULO, RECEBE O PRÊMIO EM UTILITIES. 14 - HELGA FONSECA, DOS CORREIOS, LEVA O PRÊMIO NA CATEGORIA TRANSPORTE E LOGÍSTICA E 1º LUGAR NO RANKING GERAL.

Revista IT Forum | Dezembro 2014

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CAMPEÕES DO CANAL NOITE DE PREMIAÇÃO

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Fotos: Francisco Yukio Porrino

01 - MIGUEL PETRILLI, VICEPRESIDENTE DA IT MÍDIA, ABRE A NOITE DE PREMIAÇÃO. 02 - AOC VENCE NA CATEGORIA MONITORES. 03 - MICROSOFT CONQUISTA PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA SISTEMAS DE GESTÃO. 04 E 05 - CISCO LEVA PRÊMIO NAS CATEGORIAS NETWORKING E COMUNICAÇÕES UNIFICADAS. 06, 07 E 08 - HP CONQUISTA CATEGORIAS IMPRESSÃO, SERVIDORES E ACESSÓRIOS. 09 - EMC LEVA PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA STORAGE. 11 DELL SONICWALL CONQUISTA PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO. 12 - INTEL RECEBE PRÊMIO PELO PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA COMPONENTES. 13 - APC LEVA O PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA ENERGIA. 14 - VMWARE RECEBE O PRÊMIO PELO PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA CLOUD COMPUTING. 15 - INTELBRAS RECEBE PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA FÍSICA. 16 - MICROSOFT GANHA PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA SISTEMAS DE PRODUTIVIDADE. 17 - BEMATECH LEVA PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA AUTOMAÇÃO COMERCIAL.

Revista IT Forum | Dezembro 2014

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MÍDIAS SOCIAIS

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TUDO O QUE É BOM A GENTE COMPARTILHA! ESSES FORAM ALGUNS CLIQUES, POSTS E TWEETS QUE OS PARTICIPANTES DO IT FORUM EXPO/ BLACK HAT SP COMPARTILHARAM COM OS AMIGOS NAS MÍDIAS SOCIAIS. DESTAQUE PARA OS MOMENTOS DE CONTEÚDO, RELACIONAMENTO E NEGÓCIOS DURANTE O EVENTO. ATÉ A PRÓXIMA EDIÇÃO!

CONFIRA OS VÍDEOS DO EVENTO!

Marco Civil e os novos desafios para CIOs Fotos: Divulgação

CIO x CDO: eles se complementam?

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