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Figura 36 Conjunto de fachadas Art Déco da Rua João Suassuna
Os imóveis estão inseridos na poligonal de tombamento Nacional (do IPHAN). Moradores da Villa Sanhauá contam que uma das antigas unidades comerciais era ocupada de forma irregular por um comerciante do local, tendo este sido posteriormente atendido com um imóvel do citado empreendimento. Não foram encontrados registros de ocupação de uso habitacional no prédio, o que pode estar diretamente ligado ao seu antigo estado de conservação (ruína). O projeto traçou a abertura de um pátio interno, integrando os Casarões e gerando um espaço comum de acesso às unidades habitacionais, além de permitir a ventilação e iluminação natural, viabilizando este uso (SEMHAB, 2013). Foi criada uma passarela metálica que atravessa os conectando os apartamentos, lotes
e os casarões receberam um
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novo esqueleto estrutural, também metálico, independente do original, que não toca as paredes originais do prédio, descarregando os esforços das novas estruturas de laje e coberta (que precisaram ser reconstruídas) nas fundações, estabilizando a construção e garantindo a distinção entre o original e as intervenções contemporâneas. A intervenção buscou respeitar os condicionantes de preexistência dos imóveis, buscando manter a estrutura original restaurada, embora foram necessárias aberturas de alguns vãos para a viabilização do projeto (SEMHAB, 2013). Foi inicialmente pretendido para atender famílias incluídas no segmento de faixa 126 (com renda de até 3 salários mínimos), sendo, no entanto,
Figura 36 - Conjunto de fachadas Art-Déco da Rua João Suassuna
Fonte: SEMHAB, 2013 | Editado pela autora, 2019
26 Declarações feitas por Raissa Monteiro, Arquiteta e Urbanista que compôs a equipe técnica do projeto da Villa Sanhauá, durante o Seminário Paraibano de Política Urbana, em 2018.