Imortalizando Silvio Sardinha: Tributo a um pescador de poesia

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IMORTALIZANDO SILVIO SARDINHA TRIBUTO A UM PESCADOR DE POESIA

IVENIO HERMES MARCOS DIONISIO SILVIO SARDINHA

__________________________________________________ NATAL 2014


Obra sem fins lucrativos e dedicada à memória de Silvio Sardinha e sua família.

Edição e Organização: Ivenio Hermes e Sáskia Sandrinelli Capa: Concepção e arte de Ivenio Hermes Revisão, Adaptação e Editoração: Sáskia Sandrinelli Créditos da edição original: Direção de: Marcos Dionisio Autor: Silvio "Sardinha" Título: UM PESCADOR DE POESIA Texto Revisto e Classificado por: Marcos Dionisio Capa: Criarte Copiadora Diagramação: Maiquel Rocha


IMORTALIZANDO SILVIO SARDINHA

ร guas Outubrinas Hรก dois anos nas รกguas outubrinas Contos levaram um de seus autores Homem que rimava belas doutrinas Do mar encanto de peixes e amores. Cegos sons mudos de forma vazia Caladas ondas da distante prainha, Resgatem o Pescador de Poesia Justiรงa fonte para Silvio Sardinha. O Incenso das Cousas Ivenio Hermes Para Silvio Sardinha In memoriam

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O CASO SILVIO SARDINHA COMPLETOU DOIS ANOS DE IMPUNIDADE Marcos Dionisio Medeiros Caldas Agradecer a J. Lourenço, Rádio FM 94.9 de Macau, e a todos que emprestaram seu espaço nas diversas mídias para tratar do caso do Pescador Silvio Sardinha que foi assassinado no dia 21 de Outubro de 2012 em Diogo Lopes, Macau. Mesmo com o acusado (aquele que puxou o gatilho) tendo deixado o celular no bar onde cometeu o crime, sua prisão só foi possível e o esclarecimento dos fatos também, quando o acusado foi preso depois de fazer uma refém em um assalto numa academia de Ginástica em Parnamirim, e isso já em 21 de Fevereiro. A história sombria da morte de Sardinha passa pela traição de um amigo de infância, pela junção de várias pessoas que planejaram, agiram em conluio e colocaram a arma na mão de outro criminoso, este último que, sem piedade, puxou o gatilho da arma que desferiu um tiro no rosto de um homem que ele não conhecia, e que inclusive mandara preparar um pratinho de comida, agindo com

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gentileza e caridade para com seu carrasco, ou pelo menos, alguém que era a mão executora do verdadeiro algoz. Sílvio Sardinha foi colaborador da Comissão de Justiça e Paz de Macau, trabalhou junto com Pe. Antônio Murilo de Paiva; atuava entre pescadores na colônia e na cooperativa, em atividades da igreja católica e associações comunitárias e cursava Recursos Pesqueiros no IFRN de Macau. Ele também era também um poeta de cordel que foi calado pela violência. A elucidação do assassinato de Sílvio, só foi possível graças a existência do Facebook e da televisão, canais que foram sabiamente utilizados para ancorar remotamente diálogos entre pessoas desconhecidas e a confiança que os delegados Antonio Pinto e Delmontier tiveram em investigar os dados que lhe foram repassados. Diante da punição que se acerca dos acusados, depoimentos têm sido modificados, acusações têm sido adotadas como estratégias de advogados e acusados contra a própria vítima, numa tentativa descabida de inverter os papéis, de retirar Sardinha do túmulo para lhe imputar a culpa por sua própria morte.

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Há um ano outra versão desse texto circulou em diversos blogs, naquela época o assassinato de Silvio Sardinha completava um ano, e em Setembro, por ocasião de evento esportivo naquele local paradisíaco, pensava-se em lhe fazer uma homenagem pelo papel que jogava na organização dos eventos esportivos e comunitários de Diego Lopes. Apesar de já se completar dois anos do aniversário de um ano do seu assassinato e da identificação do executor do crime, dos cúmplices e do mandante, o cérebro por trás do assassinato do poeta pescador, rogamos que o caso continue recebendo a atenção merecida e que seu trâmite processual seja agilizado em prol da pacificação da comunidade de Diogo Lopes, para aplacar a dor da família e de amigos e para o fortalecimento da crença na Justiça e na Esperança. Por enquanto, o tempo passado já causa grande desgaste a todos. A família se sente coagida pelos olhares e conversas ruidosas entre os simpatizantes dos acusados, as testemunhas de igual modo já começam a apresentar sérios sinais de cegueira, de surdez e outros problemas provocados pela exposição demorada ao sol da espera, e de que a

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justiça seja verdadeiramente servida aos humildes que ansiosos a aguardam. O caso do assassinato de Sílvio Sardinha será tratado como um caso emblemático pelo Centro de Referência em Direitos Humanos/RN que é uma parceria da UFRN com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República. Como nos afirmava José Saramago em magistral obra “Ensaio sobre a Cegueira”:

sua

"se a vítima não tivesse um poder sobre o verdugo, então não haveria Justiça". Mas a vítima tem esse poder, tem voz e existe justiça e esperança para a superação da impunidade.

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UM PESCADOR DE POESIA Silvio Sardinha Que fez a terra e o céu, Dai-me toda inteligência Pra colocar no papel Toda a minha trajetória, Cada fracasso e vitória, Tudo em forma de cordel. Chamo-me Sílvio da Silva Sardinha é o meu codinome Moro numa RDS Onde ninguém passa fome Na Ponta do Tubarão Onde é grande a produção De peixe que a gente come. Quem aqui vive conhece O que é uma pescaria Se inicia pela noite Vai até o fim do dia E eu me orgulho do que sou Um poeta pescador Com cheiro de maresia.


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E a vida do pescador É de muito sofrimento Pra muitos não têm valor Ninguém ouve seu lamento Mas continuo pescando E no IFRN estudando Vou mostrando meu talento. Às vezes sem condição, Sou obrigado a seguir O barco tem a missão Grande de me conduzir Mesmo meio atordoado Vou em busca do pescado Para a família suprir. Vou voltar para o início Vou começar do começo Onde a vida me mostrava O seu valor, o seu preço, Quando comecei a ver E também a entender Que por ela tenho apreço.

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Em anos anteriores, Sofreu muito o pescador Vivendo em Diogo Lopes, Como meu pai, meu av么 Mesmo estando certo disso Decidi correr o risco Deixei de lado o temor. Quando inda era crian莽a, Notando a dificuldade, Que enfrentava meu pai A pescar com assiduidade Sem poder faltar um dia Pois isso comprometia A nossa felicidade. Nem por isso desisti De tentar ser pescador Ia pro barco com ele Que era o meu pai-professor Logo um anzol amarrava E alguns peixinhos pegava Dando mostra de valor.

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Com simples anzol-munganga, Tendo nylon bem fininho, Um rolinho de chumbada, De algum peixe, um pedacinho, Segui na vida pescando E mais gosto fui tomando, Virei pescador novinho. Embora vendo a dureza, Conservei meu pensamento Me apresentando feliz Porque mostrava talento E com imensa alegria Recordo daquele dia Que entrei de mar adentro. Quando isso me aconteceu 12 anos tinha de idade. Papai disse para mim: "Vou fazer sua vontade Mas nรฃo vรก se acostumar Por que terรกs que estudar Numa escola da cidade".

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Fez-me ver os quatro cantos De onde o vento bem soprava, Orientou-me o caminho Onde a velha Urca quebrava, Mas após deixar-me em casa Disse que eu não lá voltava Nem pra ir até a barra. Tentando justificar Sua preocupação, Para um filho não queria Essa árdua profissão Que embora dignifique De injustiça tem aplique De cortar o coração. Além da vileza humana, O mar também é cruel Pescador facilitando Sofre a pena sem ser réu Ele dá, mas também toma E nisso se perde a soma De quem foi pro beleléu.

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Sabe-se que em pescarias Mil coisas aconteceram Uns foram e não voltaram Outros irmãos se perderam Ou quando o barco virou, Ou se o navio: quebrou Quando desapareceram. Meu pai usou de argumentos Pra tentar me convencer Que pescar era legal Só se fosse por prazer E não por necessidade Porque sofre de verdade Quem pesca para viver. Só que não me convenceu Com a sua ladainha, Começou a me levar Para a pesca da sardinha, Eu já fui tomando gosto. E logo assumi meu posto Naquela vida marinha.

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O retorno financeiro, De cara eu já conhecia Por tá me aperfeiçoando Dinheiro ainda não via Isso tenho que contar Para você se inteirar Do "rateio" em pescaria. O barco leva a metade Mas a banda que restou Parcamente é dividida Pra um bando de pescador Como eu vivia ajudando, Eles iam me agradando Com algum pequeno valor. Já não estava mais indo, Em momento intervalado, No lugar do pescador Que estava incapacitado, Aí fui achando bom Percebi que tinha um dom Deixando estudo de lado.

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Estava ficando fera, Naqueles mananciais, Começava a perceber Os eventos naturais E entrando no mar brabo No sábado eu dava cabo Lá em outros carnavais. Vendo alguns dos meus amigos Já fazendo a sua vez Fiz uma negociata Sem fazer desfaçatez Pro voador eu migrei E ali eu conquistei Um sucesso todo mês. Perdi todo carnaval, Mas ganhei quantia brava Na quarta-feira de cinzas Era só eu quem mandava Todo mundo tava duro Dinheiro só no: futuro Aí, eu me destacava.

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E não tinha mais acordo, Era pesca que eu queria Fui procurar logo um canto, Pois de vez eu migraria Encontrei, não foi difícil E fiz bem o meu oficio Pois vivência bem que tinha. Por um ano e tantos meses Segui na vida pescando, Aprendi outros detalhes, Pois tava me preparando Pra deixar de ser mandado Tinha que ser elevado, Para um cargo de comando. E a proposta surgiu No meio de todo mundo: "tome conta do meu barco Sei que você é fecundo, Se para alguém tô errado, Quando o tempo for passado Verão meu gesto profundo'.

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E o meu primeiro comando Se deu no barco Albatroz Pequeno, mas bem possante E, ás vezes, muito veloz, Comecei bem aprumado, Que voador e dourado Só esperavam por nós. E o meu IBOPE crescia Pra minha satisfação Aí atirei certeiro No centro de um coração, Não demorou muito tempo E do novo envolvimento, Foi selada uma união. Para mim foi bom demais O cara, eu já me sentia Ativo a participar, Da discussão que ocorria, E ela, feliz e risonha, Me levou como quem sonha Do Rancho à diretoria.

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Que mulher não gostaria De ter casado comigo? Um pescador cobiçado Cercado de muito amigo, Era dos mestres o mais novo Chamando atenção do povo Por não temer ao perigo. Aí chegou o momento Que eu dava preocupação, Enfrentando a tempestade Onda grande e tubarão, Sem nunca esquecer da prece, Agora a gente agradece A Deus que trouxe o verão. No verão tem muito vento, Mas o peixe tem valor Quem vai pro mar ganha fama De ser um bom pescador Eu fui e, desenrolado, Escalei muito dourado E um montão de voador.

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Na colônia eu comecei A entender o valor E em todo aquele processo De defender pescador Para colônia eu levava E ela me incentivava A conjugar nosso amor. Já numa eleição seguinte, Veio um convite formal Participamos da chapa De composição fata 1 Com uma mente de pescador Que Ela mesmo indicou Para o Conselho Fiscal. A chapa tornou-se eleita E conquistou novo espaço Foi atingido o progresso Sem ter qualquer embaraço. Depois tudo desandou Quando a política entrou, Para quebrar nosso braço.

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Empolgados no momento, A nova ideia acatamos, Fizemos parte, que triste! E nosso plano estragamos Pois descuidamos do passo Sem perceber o fracasso Do mar, que nós mergulhamos. Entre trancos e barrancos, Tentamos mudar a tinha Reativamos, aqui, Pesca e compra da sardinha E o pescador foi sonhando Quarenta casas ganhando Com o governo que vinha. Em 2000 saí de vez, Diretoria não mais Trabalhei na prefeitura Pescando só nos finais De semana e feriados Que caiam prolongados Ou nas férias anuais.

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Continuei atuante Dentro da comunidade Comecei cobrar dos órgãos Atuação de verdade Defendendo a minha gente O nosso meio ambiente E a sustentabilidade. Lá no início do ano, Claro, de 2001, O domínio da união Criou aqui zum zum zum Tratou Diogo, em verdade, Com atitude covarde "I Love you" sem algum Pediram pra que eu levasse Pra ver o desmatamento Lá na Ilha dos Cavalos E eu fui feito um jumento Com o Carlos Cavalcante E Dona Leda elegante, Enfrentando sol e vento.

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Não vou falar da reserva Nem da sua criação Só quero justificar A minha preocupação Com minha comunidade Que pra falar a verdade Não tô satisfeito, não. Fazer parte do processo Nem sempre é só alegria Surgem as decepções No correr de todo dia Mas nunca cruzei as mãos Represento meus irmãos Em nome da Ecologia Mas boas coisas vão vindo Não há tempo para luto Pois retornei à escola Ingressando no instituto Nesse barco sou solene Espero no IFRN Vir colher um melhor fruto.

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As portas pra mim se abriram Apesar das amarguras, Nem sei se estou preparado Para vencer as agruras Da vida despedaçada, Porque perdi minha amada Ficando sem estruturas! Estou certo que agora Meu mundo ganhou mais cor Conquistei novos amigos E Leão me deu valor: "publique o que tem de bom, Pois nasceste com o dom Pra fazer versos de amor" É apenas o primeiro Vamos ver se vai colar Se cair na sua graça, É porque vai aprovar E meu peito cantador Vai sempre cantar amor E o meu modo de amar

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Deixo um abraço fraterno Pra todos vocês leitores Que as minhas pretendentes Eu possa chamar de "amores" Para a ala masculina Uma palavra divina Vá à luta sem temores. Pra todos, deixo um abraço E neste final feliz, Agradeço ao criador E aos amigos que fiz Que ajudaram o pescador Ser poeta sonhador, Verdadeiro e mais feliz!

Fim

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Imortalizando Silvio Sardinha O Livro de Cordel... de onde retiramos essa bela história contada por Silvio Sardinha, poderia ter muitas outras cópias, e muitos outros livros poderiam ter sido escrito pelos poeta se o curso de seu sucesso, não só como contador de histórias, mas como pescador, representante de seu povo e humanista, não tivesse sido interrompido por tiro de arma de fogo que lhe atingiu o rosto e o matou na hora. Sardinha foi assassinado pelo que poderia ser um completo estranho que se aproveitou de sua bondade e ainda lhe mandou preparar um alimento, e quando lhe indicava o banheiro recebeu como agradecimento o tiro fatal. E nunca seria descoberto que o homem que matou Silvio era apenas a ponta de um novelo. Graças à diligência de familiares, policiais e amigos, a história por trás do crime covarde está se esclarecendo

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e todos os culpados deverão ser revelados e a crueldade não continuará impune! A obra de Silvio Sardinha permanecerá e sua história será recontada, da forma como mereceu, e nesse processo, todos que participaram estarão “Imortalizando Silvio Sardinha.” #ImortalizandoSilvioSardinha

O JUÍZO EQUILIBRADO O verdadeiro juízo Assegura a punição justa, Não se curva a extremos punitivos, nem à permissividade inocentadora. O Incenso das Cousas Ivenio Hermes

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O Banquete do Justo Manter preservada e bem garantida, pessoa qualquer, em todo ermo lugar, seria a perfeição, quase o dom da vida não a gerando, mas a impedindo de cessar. Sem restringir a asmos pães somente, quem de justiça tem fome secular? E de suculentos nacos fartaria, quem piedade pede até no olhar? Quem para isso algum poder foi concedido nem sempre no coração nutre a empatia, por aquele próximo, oprimido e humilhado... E transformado fica para sempre em utopia, o banquete do justo, injustamente condenando. O Incenso das Cousas Ivenio Hermes Para a família de Silvio Sardinha

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Mensagem de Silvaneide Martins (Irmã de Silvio Sardinha) via Ivenio Hermes

“Não temos palavras suficiente expressar nossos agradecimentos aos senhores Ivenio Dieb Hermes Marcos Dionisio Medeiros Caldas e aos demais que estão conosco nesta luta, essa bela homenagem nos fortalece pq é justamente as fotos e o carinho dos amigos q nos motivam. Muitissimos obrigada a todos e que DEUS os abençoe!”

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Ivenio Hermes Escritor especialista em políticas e gestão em segurança pública, dedicado à pesquisa da violência homicida no Rio Grande do Norte para o Conselho Estadual de Direitos Humanos e Cidadania; Vencedor do prêmio literário Tancredo Neves; Colaborador e associado pleno do Fórum Brasileiro de Segurança Pública; Consultor de segurança pública da OAB/RN Mossoró; Membro do Fórum de Segurança Pública de Pernambuco e do Fórum de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, Membro do Grupo de Gestão Integrada da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Cidadania do RN como consultor/especialista em pesquisa de criminalidade, direitos humanos, direito aplicado à atividade de gestão de segurança pública e ensino policial.

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Marcos Dionisio Medeiros Caldas Advogado, Militante dos Direitos Humanos; Presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos/RN; Membro do Fórum de Segurança Pública do Rio Grande do Norte; Coordenador do Comitê Popular da Copa - Natal 2014; Membro da Câmara Estadual de Monitoramento de Inquéritos e Processos Judiciais de Homicídios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte; Membro do Grupo de Gestão Integrada da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Cidadania do RN como consultor na área de Direitos Humanos; Efetivo participante de diversos grupos promotores dos direitos fundamentais, além de ser reconhecido mediador em situações de conflito entre polícia e criminosos e em situações de crise de uma forma

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