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O NOSSO APOIO À SELECÇÃO PORTUGUESA CONTINUA, MESMO QUE RECORRENDO A IMAGENS E MOMENTOS DOS PASSADO.
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OS LIVROS DA ANITA
2ªs Feiras com ANA DUARTE
Corria o mês de Abril de 1991 quando a Anita soube a boa nova. Lá para o final do ano seria mamã. Corria o mês de Junho de 1991 quando a Anita soube a segunda boa nova. Lá para o final do ano seria mamã de dois bebés. A segunda boa nova apanhou a Anita de surpresa e a sua reacção não foi das melhores, chorou quase ininterruptamente durante 15 dias, ainda hoje não sabe explicar muito bem porquê. Medo de que alguma coisa corresse mal, talvez? Medo da responsabilidade? Convenhamos que decidir ser mãe ou pai é uma decisão importante, mesmo sendo um desejo que acomete quase todos em determinada altura da vida. Quase todos desejam a partir de certa altura, deixar de ser a pessoa mais importante das suas próprias vidas, cedendo, de uma forma natural e voluntária, esse grau de importância a um filho. E quando este desejo vem a dobrar, a responsabilidade e o trabalho também.
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Mas recompôs-se da notícia e assimilou-a rapidamente, passando a olhar o futuro imediato a 4 em vez de 3. Infelizmente, nem tudo correu bem. Em Setembro de 1991, três meses e meio antes do previsto, cientificamente com 24 semanas de gestação, a Anita foi mamã de duas Anitinhas, uma das quais não sobreviveu mais que 10 horas. Eram extremamente prematuras, pesavam apenas 700 e 850 gramas quando nasceram. A que partiu era a mais pesada, e a que ficou iniciou uma batalha pela vida, que envolveu não só a Anita e o pai, como toda a família e toda a equipa de Neonatologia do Hospital de Vila Nova de Gaia. Foram 3 meses de expectativa e de uma mistura de sensações e sentimentos impossíveis de descrever. Em 1991, em Portugal, a informação sobre prematuridade era parca e a Internet era uma miragem, pelo que a Anita, além de estar sempre a questionar os médicos, procurou por casos semelhantes em livros, bibliotecas, mas desistiu… quando leu um desses livros que considerava como aborto um feto nascido até às 25 semanas de gestação. A Anitinha chegou a pesar 425 gramas, uma semana após o nascimento. Correu risco de vida durante um mês. A partir daí, teve recuperações e recaídas consecutivas, até estabilizar e iniciar o período da engorda, no qual se pretendia basicamente que ganhasse peso para ir para casa. Todos os dias, durante os 84 dias em que a Anitinha esteve naquele hospital, a Anita visitou-a todos os dias. Falava com ela, dava-lhe banho numa espécie de saladeira de alumínio e seguia o crescimento do tamanho da mão da Anitinha, que no início era semelhante à cabeça do seu dedo mindinho. No percurso para o Hospital, o Brian Adams fazia de porta-voz da mãe para a filha e quem sabe! da filha para a mãe, com a melodia de “Everything i do, i do it for you”. Em 26 de Novembro de 1991, a Anitinha foi liberada de cuidados de saúde especializados, para passar a tê-los no conforto do lar.
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Neste percurso doloroso, 4 pessoas ACREDITARAM, pelo menos mais do que as outras, que a Anitinha venceria: a mãe, o pai, o médico e ela própria. Segundo o próprio médico, este era um dos passos mais importantes. Acreditar, sempre! Não abandonar! Um dos flagelos dos bebés prematuros naquela altura, era o de serem abandonados pelos próprios pais assim que os viam, pequeninos, quase que inacabados, indefesos e fracos. Cauteloso, o médico (que veio a ser seu pediatra, que praticamente a adoptou mentalmente e ainda hoje quando a vê transforma o seu ar taciturno com um sorriso radiante) avisou os pais da Anitinha que o futuro era incerto, que a probabilidade de sequelas era muito elevada e que só depois de iniciar o período escolar, haveria mais certezas. Muito bebés destes ficam cegos, surdos, ou com deficiências mentais graves. Felizmente, as sequelas graves da Anitinha hoje chamam-se Burzum, Xasthur, Immortal, Acceptus Noctifer e Lifelover, entre outros, que para quem não sabe são bandas de Black Metal. Veste-se de preto, toca piano e estuda Filosofia na Universidade do Minho. Mas enfim, podia ser muito pior e com isto, vive-se bem. (Estima-se que em Portugal, 11% dos bebés nascem antes do tempo, e actualmente as crianças que nascem antes das 28 semanas têm uma sobrevivência de 70%, e dos que nascem antes das 30 semanas, 80% não têm problemas de desenvolvimento. Estas percentagens estão intimamente ligadas à incidência de gravidez gemelar, que é o factor de risco principal tanto da prematuridade como do baixo peso ao nascer. As grávidas abaixo dos 19 e acima dos 40 anos, com comportamentos de risco, fumadoras, com má vigilância da gravidez têm também riscos acrescidos. O acompanhamento e proximidade, física e psicológica, dos pais é considerado um dos factores propulsionadores de sucesso, mas ainda hoje é difícil a estas unidades especializadas evitar o abandono dos bebés, que a maioria das vezes é motivado pelos sentimentos de ansiedade, confusão, angústia e desapontamento pelo aspecto físico do bebé ser bastante diferente do imaginado.) www.facebook.com/jackpot.portugal 5
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ACREDITAS NA NOSSA SELECÇÃO?
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QUINQUILHARIA
2ªs Feiras com EDUARDO CARVALHO
Caros(as) Amigo(as) espero que esteja tudo bem de saúde e alegria já que a nossa Selecção começa mal os preparativos para o Euro 2012. Penso que o melhor mesmo é termos fé e colocarmos um cd no leitor do carro com o hino nacional a ver se juntamos forças suficientes para a equipa das quinas de safar pelo menos contra a Alemanha. Vejam bem o mote que arranjei para falar no CD! O formato que a partir dos anos oitenta veio para ficar e resistir um pouco às novas tecnologias que por aí andam. Pessoalmente gosto e se forem originais ainda melhor. Ter o registo discográfico das minhas bandas preferidas é qualquer coisa de espectacular e é evidente que o som é bom. Uma das mais valias deste formato é mesmo esse...som límpido www.facebook.com/jackpot.portugal 7
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sem ruído de fundo como nos velhinhos vinis que tanto venero. O primeiro leitor de cd´s foi lançado pela japonesa Sony e designava-se de CDP-101. Se alguém possuir um, na altura deve ter custado uma fortuna! A tecnologia é digital e a base são os 0´s e 1´s em grandes combinações binárias que fazem deste sistema um dos mais populares. Outra das grandes vantagens do cd é o facto de ter leitura aleatória , coisa que nas cassetes era mais complicado e demorado escolher a musica que desejávamos ouvir. Quantos de nós ouvíamos cassetes seguidas a fio sem lhes mexer no forward ou rewind! O cd tornou-se um formato prático, só tenho pena é que muitos dos álbuns que gostava de comprar sejam demasiadamente caros Continuem a ouvir boa musica porque o cd está para ficar mais uns aninhos. Saudações audiófilas
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COM QUEM SONHÁVAMOS NAMORAR... PAMELA ANDERSON
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QUEM Nテグ VIBROU COM AS GUITARRAS DOS ZZ TOP... E OS TELEDISCOS?
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INTERVALO
2ªs Feiras com NUNO OLIVEIRA
Quando os primeiros raios de sol esventram a terra, renascem energias, renovam-se esperanças, ou repetem-se velhos hábitos e rotinas, despertam-se os sentidos, as cores renascem no espelho da luz, e no meio da correria vêem-se pessoas apressadas com destino traçado. Quem já viu o dia nascer do sol por mais de uma vez, sabe que o momento é único, ele é simplesmente irrepetível. Todos os nossos sentidos ficam incrivelmente apurados nas primeiras horas de luz, e a memória faz questão de registar tudo para a eternidade. É por culpa dela, da memória, que guardo todos os que tive o privilégio de assistir. Aquele, o da curta-metragem, onde a guitarra ajudou o tempo a passar, e a fogueira fez questão de nos aquecer, na espera do raiar do sol, é com certeza o mais especial, e o mais fácil de lembrar. Muitos, os que já viveram o momento, e os que ainda não tiveram oportunidade de o fazer, fantasiam com certeza o seu nascer de sol idílico. Seria impossível os portugueses no seu romantismo crónico, assinarem o divórcio com um imaginário tão perfeito. Não foi a pensar nos “Tugas” que foi criado, tenho o receio, mas foi assente nesta visão que a Nascafé, concebeu este anúncio, e também ele perdurará nas nossas para sempre nas nossas memórias. Como se não bastassem as imagens captadas do momento já por si perfeito, e alheando-se por completo da máxima “uma imagem vale por mil palavras”, acrescentaram-lhe a pitada de açúcar, que acaba por ser a cereja no topo do bolo. “I can see cleary now”, é possivelmente a música que mais se enquadra em cada raiar de sol, e diga-se, a música do Johnny Nash casa mesmo bem com aquelas imagens. O enlace é tão perfeito que por via dele, quase me convenceram por uma ou duas vezes a trair o Mukambo. www.facebook.com/jackpot.portugal 11
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ANUÁRIO
2ªs Feiras com FRANCISCO MOREIRA "O que fazias em 1980?"
1980... Foi um ano que abriu uma década de ouro no que diz respeito à música nacional e estrangeira. E basta pegar em alguns exemplos para o perceber de imediato. A década de 80 apresentounos "Call me", dos Blondie, "Another brick in the wall", dos Pink Floyd, ainda com Roger Waters e "Rock with you", do malogrado Michel Jackson. O ano de 1980, pelo menos para a enorme geração que começava a despertar para a vida, foi, realmente, um ano fantástico, um ano único, um ano de "primeiras vezes" em tantas coisas. "Upside down", de Diana Ross, mesmo depois de o "Disco" se ter despedido na década anterior, continuou a fazer-nos dançar, em jeito de transição. "Coward of the County" fez-nos valorizar a voz e as canções de Kenny Rogers, o cantor que vinha dos Estados Unidos e cantava com uma rouquidão especial. "Brass in pocket" deu-nos a conhecer melhor os Pretenders de Crissie Hynde. Percebia-se que aquela banda ainda nos daria www.facebook.com/jackpot.portugal 13
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grandes canções, como veio a acontecer nos anos subsequentes. "Emotional rescue" provou-nos que, afinal, os Rolling Stones tinham mesmo vindo para ficar. Por mais já nos tivessem dado muito, mesmo que por teimosia, ainda tinham muito para mostrar, ainda hoje. "All out of love", claro, fez-nos dançar e suspirar com o amor, fosse ele mais ou menos platónico. E, certamente, foi dedicado a muitos namorados e namoradas, efectivos ou candidatos a efectivos. E logicamente que foram muitas outras, muitas mais, as canções que ouvimos vezes sem conta, principalmente na rádio, já que nem todos tínhamos gira-discos (eram caros). Como exemplo, podemos referir o enorme sucesso "Fame", de Irene Cara, "Sara", dos Fleetwood Mac, "Take the long way home", dos Eagles, "On the radio", de Donna Summer e "Please don't go", dos K.C. and the Sunshine Band. No entanto, e porque este anuário me obriga a eleger uma grande canção do ano que é referido, uma canção que "marque o ano", opto por trazer "September morning", de Neil Diamond, uma canção fantástica, um canção que, ainda hoje, 32 anos depois, nos faz viajar pelo pensamento, seja ele de memórias ou de sonhos. Ah! E onde estavas mesmo em 1980?...
*Em Portugal, 1980, por exemplo, foi ano do aparecimento de Rui Veloso, com a edição do famoso "Ar de Rock", no qual se destacaram os sucessos: "Chico fininho", "A rapariguinha do shopping", "Sei de uma camponesa", "Ai quem me dera rolar contigo num palheiro" e, claro, o intenso "Afurada". www.facebook.com/jackpot.portugal 14
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À BORLA COM...
BRUCE SPRINGSTEEN!
Sendo "The Boss" uma referência para a grande maioria dos que integram as gerações que abordamos no Jackpot, e depois de muitos não terem tido a oportunidade de ver o magnífico (consta-se!) espectáculo de ontem à noite, inclusive via televisão, entendemos mostrar uma das grandes performances de Bruce Springsteen, muito próxima da que aconteceu há menos de 24 horas. A melhor parte do concerto, obviamente, está na parte final, mas, por outro lado, o efeito será muito melhor se o espectáculo for visto na íntegra, de preferência com a imagem aumentada e com o som mais alto. (as definições áudio e vídeo são excelentes, neste caso) Vale bem a pena ver, ouvir e sentir...
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DIAS de NAMORO
3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO "Nuno"
É, hoje, talvez cansado de mim, vou falar de outra pessoa: o Nuno. Mas este Nuno não é mais um Nuno, é um Nuno que, como muitos Franciscos, por exemplo, só passou a Oliveira uns bons anos mais tarde. O Nuno, por assim dizer, era aquele vizinho de idade idêntica à minha que, talvez por morar a uns "distantes" 300 metros do meu "Nº63" e por não ter feito parte da minha sala da primária, começou por ser (tão só) o irmão do Pedro. Mas, afinal, quem é o Nuno?! O Nuno foi e é aquele tipo porreiro que nunca dizia nada ao tudo e que raramente amuava, ao contrário de mim, o seu "oposto". O Nuno foi aquele rapaz que me apresentou à directora Cármen e ao dono Zé Manel e lhes disse que eu, que tinha sido locutor de dia, afinal, queria ser como ele - técnico de som, mas a fazer madrugadas, porque me passou pela "telha". E fi-las, às madrugadas, muitas, na Rádio Clube de Gaia, aquela que, mais tarde, transformamos juntos em Rádio Minuto. O Nuno era aquele tipo que, sem maldade, prometia para o amanhã aquilo que só fazia na semana ou no mês seguinte, e se o chateássemos muito. O Nuno era aquele rapaz bem apessoado mas sem salamaleques que todas as raparigas achavam que seria o melhor namorado do mundo. www.facebook.com/jackpot.portugal 17
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O mesmo que, por (ainda) ter paranoia com a condução, teve o azar de ter que me ouvir pacientemente nas inúmeras viagens que fizemos entre a Madalena e a Maia, e outras. O Nuno foi o mesmo que me ensinou a "pistar" cassetes e bobinas de publicidade e afins, o tal rapaz que se fez homem e que, além de me ter desenrascado algumas importantes vezes, fez comigo Karaokes, animações de hipermercado e voltas a Portugal em bicicleta, mas de carro, além de muitas outras coisas. O Nuno foi aquele amigo próximo que, como já se percebeu, sempre teve pachorra para me aturar e - que me lembre (!), nunca me permitiu aturálo, por ser assim: simples, discreto, na dele, mas com ideias próprias, personalidade, convicções, paciência e um enorme coração, mas sem querer dar "nas vistas". O Nuno foi quem partilhou comigo o meu primeiro gabinete. (coitado!) O Nuno foi quem assistiu de perto aos muitos palcos por onde andei. Afinal, era ele quem me dava "fio" para acontecer. Mas o Nuno (e eu) fomos engolidos pelo tempo (e não faltam "Nunos" em cada um de nós, faz parte da vida, consta-se), já que fomos deixando que os quilómetros das cidades e dos relacionamentos (não em comum) nos pusessem mais distantes, sem sabermos quase "mais nada" um sobre o outro, embora certos, cada um, de que se estava relativamente bem, conseguindo-o nas entrelinhas das leituras que recolhemos, um no outro, por escrito e pelo que outros nos relatavam. O Nuno é quem está na fotografia, sim, naquela aqui em baixo, onde sou eu quem aparece. Foi ele quem a tirou, aquela e outras, num carro com que percorremos o país e com o qual descemos a Avenida da República, em Gaia, a quase 200 à hora (os ciclistas vinham atrás), passando à porta de onde trabalhamos e de onde fomos despedidos. Sei que ficaram a saber muito pouco sobre o Nuno, aquele Amigo que, mesmo mais distante, guardo há décadas (tenho esta mania de os querer muito tempo, menos quando os perco, ou me perdem), mas preferi apresentá-lo assim, à sua maneira, já que o mais importante, quando se fala de pessoas que (nos) são especiais, não é dizer como são, mas sim
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que o são.
NAIF
3ªs Feiras com DIAMANTINO LEITE "I love movies and drinks"
Cinema e copos. À primeira vista pode parecer que não existe uma ligação óbvia entre estas duas coisas. Mas, basta um pouco de imaginação e o resultado pode ser algo de extraordinário. Quando o Porto começou a ter salas de cinema com qualidade era preciso criar um publico. E esse publico era o mesmo que gostava de sair à noite. E foi aí que nasceram as festas de ante-estreia. Uma parceria entre Distribuidoras, Imprensa e Bares. Foi mesmo isso que a Lusomundo, a Radio Energia, através do meu amigo Jorge Souto e eu, com o Naif, fizemos uma serie de vezes. www.facebook.com/jackpot.portugal 19
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Com um orçamento baixo e alguma imaginação criamos noites fantásticas de convívio, boa disposição e glamour. E claro, que rendiam muitos escudos. Sim, porque o objectivo de um negócio da noite é ganhar dinheiro… Não sendo inovador, criei nos anos noventa, muitas noites temáticas sobre filmes no Naif. Não posso deixar de agradecer ao Jorge Souto, na altura locutor da Radio Energia “NRJ”. Juntos criamos verdadeiras perolas de animação que tiveram o seu ponto alto na estreia do filme “The Birdcage” (Casa de doidas)! Eram habitualmente noites de estreia de bons filmes em que oferecíamos convites para assistir à fita e, onde convidávamos os cinéfilos a virem discutir o filme em animadas tertúlias. Nessa noite tivemos, além da decoração a fazer lembrar o cabaret do filme, o Sósia de “Albert” (Nathan Lane) num show de travestis… Como cereja no topo do bolo, oferecemos ainda um fim-desemana no Hotel do Parque, em Braga. Fazem falta estes acontecimentos. Não sei se alguém ainda se dá ao trabalho de fazer coisas assim. Pelos convites que me chegam não me parece. Tudo se resume agora a convidar o DJ X ou a DJ Y, de mini-saia e top. Escolhem um nome inglês para a festa e, oferecem bebidas às meninas para chamar os meninos… Rais parta a monotonia e a falta de imaginação. Ou será mesmo preguiça? www.facebook.com/jackpot.portugal 20
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NA SÉRIE ONDE FUI FELIZ
3ªs Feiras com SOFIA CRUZ
" Jornalismo no Feminino" Pois é... Eu cresci no tempo em que muitos de nós sonhavam em ser jornalistas... e não só caras larocas nos programas de televisão. Falar em jornalismo era falar notícias de facto, jornaise telejornais, rádios... Mesmo em contexto humorístico, tudo o que envolvia essa actividade era levada com um tom mais interessante que o actual. Mais uma vez, passava no Segundo Canal. Final da Tarde. Sorriso trocista. Cabeleira sempre bem penteada e brilhante. Tailleur da moda (da época, claro...). Senhoras e senhores: quem não se lembra da mordaz Murphy Brown? A série "Murphy Brown" foi emitida originalmente entre 1988 e 1998. Ganhou Emmys e Globos de Ouro. Não era por menos: Candice Bergen era a Rainha de um grupo de actores desempoeirado e de piada inovadora, num ambiente que poderia ser tudo menos divertido: a redacção do canal de informação FYI. Numa ainda sociedade "colada" a filmes sérios como o "Watergate" - no nosso caso, ares carregados de Joaquim Furtado e Adriano www.facebook.com/jackpot.portugal 21
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Cerqueira - assistir a uma série como esta fazia a uma miúda como eu acreditar que era giríssimo trabalhar com Notícias! Até seria, se existir um grupo como este: um rapaz yuppie chefe de Murphy, formiguinha atómica e sobredotado, um senhor pivô da televisão "à moda antiga" que, ao falar, ninguém percebia muita coisa, um colega de Murphy nas investigações e seu maior competidor, e a Corky... A "Loira Burra" que anseia por uma maravilhosa carreira jornalística mas sem ninguém perceber como lá chegaria. Murphy Brown era frontal, sarcástica, "fuinha" nas notícias, caustica nas verdades... Azarenta com as secretárias (eram substituídas em todos os episódios). Era aquela mulher que nós, um dia, num topo de carreira, imaginávamos ser - pelo menos numa época em que não se sabia o que era isso de crescer, pressão, aturar colegas ou secretárias ou chefes (risos)! O segredo de uma boa sitcom é conseguir produzir o efeito de tocar em algo real fazendo-nos rir. Deu-me saudades de a rever. Vejam lá se não sentem o mesmo.
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ÚLTIMA HORA Morreu Herb Reed, o último dos The Platters O cantor norte-americano Herb Reed, último sobrevivente da formação original do grupo The Platters, morreu esta segunda-feira, aos 83 anos, num hospital perto de Boston (EUA). Sofria de Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, o que contribuiu para o enfraquecimento do homem que deu voz a êxitos como 'Only You', 'The Great Pretender' ou 'Smoke Gets in Your Eyes'. Herb Reed fundou os The Platters em 1953 e o grupo, que começou por ser um quarteto, ganhou fama ao fazer concertos em Los Angeles e outras cidades californianas. Após várias alterações, que incluíram a entrada de uma cantora, assinaram o primeiro contrato com uma discográfica em 1955, conquistando fama com 'Only You', primeiro de uma série de sucessos que trouxeram fama a Herb Reed e fizeram esquecer a pobreza da sua infância no Kansas. Os The Platters fizeram mais de 400 discos, que venderam um total de 200 milhões de cópias, transformando-se num dos maiores fenómenos musicais do século XX. in Correio da Manhã www.facebook.com/jackpot.portugal 23
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APRECIÁMOS FICAR A SABER O QUE GRAVARIAS NESTAS CASSETES,... OU MELHOR, O QUE GRAVAVAS. E OS NOSSOS SARRABISCOS CONTINUAM...
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LUSITANA PAIXÃO
4ªs Feiras com HÉLDER FERRÃO “Trovante”
Há quem diga que falar em “Trovante” é o mesmo que falar em “Luís Represas” a solo. Discordo. Trovante é mais, muito mais, e não vale a pena entrarmos aqui em discussões sobre o assunto porque neste tipo de questões toda a gente ralha e ninguém tem razão. E que tal ficarmos assim: Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, embora sejam muito, muito parecidas. Concordam? Pronto, assunto arrumado. Os Trovante surgem em 1976 num belo dia de Verão na zona de Sagres. O grupo de amigos compostos por Nuno Represas, Luís Represas, João Gil, Manuel Faria e Artur Costa, reúne-se para “brincar” de fazer música. Aquilo deve ter corrido muito bem porque, conforme se viu, pouco tempo depois, a “brincadeira” ficou coisa muito séria! É que começava ali uma banda que se viria a consagrar como uma das mais icónicas da nossa história. Ao contrário de como “a brincar a brincar o macaco (fez qualquer coisa que não me lembro agora á sua mãe) ”, os Trovante fizeram aquilo que muita gente, tantos anos depois, ainda se lembra como um grande fenómeno ou um pequeno milagre da nossa cultura musical. Exagero?! Talvez, mas gostos não se discutem. Gravado o seu primeiro trabalho em 1977 “Chão Nosso”, e embora este ao ouvido soasse a música “inocentemente tradicional”, a sua componente política vem á rua de “peito bem feito” e com “língua bem cumprida”. Estava assim, nesse ano de 77, definido o caminho que a banda pretendia trilhar no futuro, e bastou apenas um ano, altura em que lançaram o seu segundo disco “Em Nome da Vida”, para o grupo ser identificado como um dos principais nomes de música de intervenção www.facebook.com/jackpot.portugal 25
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política em Portugal. Embora alguns dos elementos iniciais da banda tenham desistido do projeto, outros receberam a proposta para nela entrarem de braços abertos. Nem por isso a essência da banda mudou, e o futuro sempre se lhes apresentou sorridente. Foram a única banda a reservar o Coliseu de Lisboa por três dias consecutivos em três concertos esgotados. Mas foi num concerto no Coliseu dos Recreios que puderam contar entre o público com a ilustre presença do Presidente da República, Mário Soares. Em 1986, a quatro anos do fim dos Trovante, a banda está ainda no seu auge com o seu mais recente trabalho “Sepes” que veio dar continuidade aos grandes espetáculos de sucesso que lhes eram habituais. Nesse mesmo ano fizeram o fecho da festa do Avante para mais de 100.000 pessoas, um concerto que, para além da música, oferecia uma espetacular performance de lasers, uma novidade á época. A poucos meses da dissolução definitiva da banda, em 1990, o seu ultimo projeto sai para a rua com má aceitação por parte da crítica. “Um Destes Dias” que contém o grande êxito “Timor” foi porventura o pior trabalho dos Trovante. Sinais de cansaço? Talvez. Por isso talvez também tivesse ali acabado o sonho. Nove anos depois, a convite do Presidente Jorge Sampaio, a banda reúne-se para um concerto no Parque das Nações aquando das comemorações do 25 de Abril com direito a transmissão televisiva para o Mundo. A partir desta data a banda parece ter-lhe ganhado o gosto… Vieram a reunir-se também em 2006, novamente em 2010, mais uma vez em 2011… Não é por nada, mas alguém vê aqui um padrão? Será que os “Trovadores” se estão a preparam para nos fazer uma surpresa? “Não está fora de questão” disse o João o Gil…
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MUITO OBRIGADO ...A QUEM NOS DIVULVA, PARTILHA E QUASE OBRIGA A QUE MAIS GENTE SE JUNTE A NÓS.
AO CONVIDAREM ALGUÉM A JUNTAR-SE AO JACKPOT (PORQUE PODEM FAZER CONVITES DIRECTOS AOS VOSSOS AMIGOS CLICANDO EM SUGERIR A PÁGINA), NÃO SE ESQUEÇAM DE LHES PEDIR QUE FAÇAM GOSTO NA PÁGINA, CASO CONTRÁRIO, OU SEJA, SEM O GOSTO, NÃO TERÃO ACESSO DIÁRIO AO QUE PUBLICAMOS. VÁ, AJUDEM-NOS A CRESCER!
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"AMAR É... ESTAR SEMPRE COM O JACKPOT"
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A MINHA CONDIÇÃO
4ªs Feiras com MANUELA CERQUEIRA
“SIDA – A epidemia moderna” Foi no início da década de 80 do século passado que, nos Estados Unidos da América, surgiram os primeiros casos de uma nova doença que se revelaria biológica, mas também social – a SIDA! A SIDA é uma doença do sistema imunológico humano causada pelo VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana). Ainda hoje é controversa a forma como o vírus terá infectado o ser humano, mas certo é que começou por ser uma doença conotada com a homossexualidade, uma vez que os primeiros casos relatados ocorreram precisamente entre a comunidade homossexual. O desconhecimento da doença e da forma como ela se propagava, causou alarme entre a população e deu início a um verdadeiro processo de exclusão social que atingiu os homossexuais, mas também os toxicodependentes. Actualmente, é sabido que a SIDA se transmite através dos fluídos corporais como o sangue, as secreções sexuais, o leite materno. É sabido que é possível prevenir o contágio. E, apesar de ainda não se ter descoberto a cura para este flagelo, a investigação médica-científica tem procurado transformá-la numa doença crónica em vez de mortal. www.facebook.com/jackpot.portugal 29
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No entanto, os portadores do VIH continuam a suportar o fardo do estigma social que a acompanha. A SIDA continua a alimentar preconceitos e, por consequência, muitos dos que se sabem infectados não partilham a sua condição com os seus/suas companheiros/companheiras. Em Portugal, o risco de contágio tem aumentado entre os jovens com cerca de 15 anos e as mulheres com idade superior a 55 anos. Os comportamentos sexuais de risco, como a não utilização do preservativo em relações heterossexuais, é a principal causa da transmissão do VIH nestas faixas etárias. E a tendência, infelizmente, é para continuar a aumentar. A luta contra a SIDA exige muito mais do que a transmissão de informação, seja nos meios de comunicação social, seja nas escolas. Exige, sobretudo, a mudança de mentalidades. Exige a adopção de comportamentos que impeçam o contágio e a disseminação da doença. A epidemia da SIDA, que mata milhões de pessoas em todo o mundo, em particular em África, pode-nos atingir a todos e, por isso, todos nos devemos preocupar: homens, mulheres, jovens, idosos, casados, solteiros, independentemente da raça, cor, situação económica ou orientação sexual. Pensem nisso…
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CRAVO & CANELA
4ªs Feiras com MARIA DUARTE
"Amor Com Amor Se Paga" Hoje, resolvi escrever esta crónica sobre uma novela que passou em Portugal em meados dos anos 80, de que poucas pessoas devem ter recordações claras, uma vez que era transmitida à hora do almoço. Poética e divertida, "Amor Com Amor Se Paga" era baseada na obra de Charles Dieckens, "Um Conto de Natal", a mesma que inspirou Walt Disney a criar o Tio Patinhas. A novela contava a história do avarento e arrogante Nonô Correia (brilhantemente interpretado pelo grande Ary Fontoura - provavelmente o actor mais lembrado nestas minhas crónicas), que cobrava avultadas quantias aos seus inquilinos, controlava até o que os filhos, Elisa (Bia Nunes) e Tomás (Edson Celulari) comiam, chegando ao ponto de trancar o frigorífico a cadeado, e guardava um tesouro muito bem escondido em casa. www.facebook.com/jackpot.portugal 31
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Curiosamente, as únicas pessoas capazes de exercer alguma influência sobre Nonô é a sua fiel empregada, Frosina (Berta Loren), por quem ele, no fundo, nutre uma paixão secreta, e o pequeno órfão Zezinho (Oberdan Júnior), por quem ele se encanta. Era uma novela bastante engraçada. Todavia, o que mais me chamava a atenção não era o velho avarento, mas sim a divertida relação de amor/ódio entre a "americanizada" sobrinha de Nonô, Grace (Yoná Magalhães) com o tradicional Bruno (Carlos Eduardo Dolabella). Além disso, havia também a "menina insuportável" Camilinha (Giovana Pieck), uma verdadeira peste, sempre protegida e defendida pelo pai, o Prefeito Barreto (Milton Moraes), que fazia a vida negra à madrasta Sílvia (Arlete Salles), resultando em situações verdadeiramente hilariantes. No final da novela, escusado será dizer que Nonô deixa de ser avarento, adopta Zezinho e casa com Frosina. Um final feliz e doce... Porque amor... Com amor se paga.
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A COR dos TROCOS
5ªs Feiras com MAURÍCIO PINHEIRO
“O avanço” O meu primeiro carro, aquele que se compra “para estragar” depois de tirar a carta, foi um Fiat 127. Por 90 contos, adquiri-o em segunda mão, em 1982, quando já tinha 10 anos (o carro). Que resistência a dele! Como ele aguentou, no início, as aselhices de um principiante armado em Fangio (nota explicativa: Juan Manuel Fangio, argentino, antigo grande piloto de Fórmula 1). E que bela companhia ele foi durante uns bons aninhos. Mas enfim, depois de ter esmifrado até ao tutano o velhinho Fiat 127, lá por volta de 1987, chegou a altura de ter o primeiro carro novo. Zero quilómetros! Por 550 contos, a sorte calhou a um lindíssimo Fiat Uno 45S, vermelho FERRARI. Sim, ao menos a cor… Três portas, para maior segurança da pequenita, filha única www.facebook.com/jackpot.portugal 33
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à altura, tampões especiais, marcha-a-trás e tudo. Uma verdadeira maquineta infernal! E seguiram-se alguns anos de sã convivência. Eis senão quando, de repente, o bólide começa a engasgar. Por muito que lhe pedisse (a bem ou ao insulto), o gajo não passava dos 110 Km/h. Oficina daqui, mecânico dacolá, “veterinário” dacoli, não faltaram “médicos” a opinar e a facturar às dezenas de contos de cada vez. É disto, é daquilo, vamos ver se é daqui… Mas nada! 110 e nem mais um - Se calhar é bruxedo, praguejava eu, já desesperado e quase teso. Até que, milagre, foi descoberto o grande criminoso. O grande responsável por tantas “consultas” e tanta despesa. O culpado era o “AVANÇO”. O avanço. Uma pecinha minúscula, de borracha, que tinha um furinho na ponta. E o furinho estava entupido… Por 110$00. Sim, cento e dez escudos, mudou-se o avanço e, milagre dos milagres, o problema ficou resolvido. Eu é que não fui mais em cantigas e aproveitei o avanço para trocar outra vez de carro. Xau Uno, Xau Fiat. Até nunca mais. E tu, já tiveste algum “avanço”?
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DIAS de NAMORO
3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO "A Primária"
A minha escola primária, a do Maninho, Madalena, Vila Nova de Gaia, foi - para mim, como é para todas as crianças, imagino, o nascer para a sociedade, ao jeito de "Portugal dos Pequeninos", já que parecia ser tão grande, mesmo não o sendo, até hoje. Estar naquela sala de madeira (futurista para a altura) foi o ponto de partida para muitas aprendizagens: o ficar a detestar leite (até hoje), o recear reguadas, o copiar a Matemática (pelo Vitó), o coleccionar de cromos de futebol (comprados numa tasca de uma rua próxima), os intervalos de meia-hora (que serviam para fazer tudo... ou nada), o correr para casa (para ir ver a novela que dava à hora do almoço), o ganhar um chocolate grande (quando fazia anos), o prémio por não dar erros (livro "Pasteur", que li quatro vezes num ano, sem gostar de ler livros, até hoje), a primeira paixão (pela Maria João, da sala ao lado, o direito), o assistir à forte "canada" que, acidentalmente, a Esmeralda deu no professor, quando ele entrou na sala (confundiu-o com um colega da turma), os passeios de camioneta (com comprimidos para o enjoo), o plantar das árvores no dia da Primavera, os primeiros golos, marcados e www.facebook.com/jackpot.portugal 35
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sofridos, as escondidinhas e tantas outras coisas... A escola primária, aquela que associarei para sempre ao grande Professor Sílvio, foi a que me fez conseguir ter letras arredondadas e legíveis (coisa que não tenho hoje), foi a que me fez perceber que haviam amizades, horários, responsabilidades, receios e, já agora, fins de semana, feriados e férias... pequenas e grandes. Ao olhar para a fotografia (da praxe) que tenta "colorir" estas palavras, além de todas as tantas memórias que me aparecem em mente (fora todas as outras que se perderam, infelizmente), faço questão de destacar o meu lado mais tímido, de menino bem comportado, aplicado (menos na Matemática, até hoje), algo que, presumo, se deveu em grande parte à imagem que absorvi do meu Professor de então (a maioria das turmas tinham professoras, estou em crer), o tal que, uns anos mais tarde, vim a saber, suicidou-se (fiquei tão triste, quando o soube), por amor, supostamente. E este não era um professor qualquer, foi o melhor que tive até hoje. Um professor que me inspirava tanto que, durante décadas, copiando-o (já que ele rubricava os testes com um "S", de Sílvio), em cima do (meu) "nome" Kiko colocava sempre um "S", e com sublinhado (fi-lo até aos vinte e muitos anos). A escola primária, é um facto, deixa-nos muitas marcas (boas, principalmente), mas os professores primários, imagino, deixam ainda mais. Obrigado, Professor! * Infelizmente, já são raras as vezes que vou passando por aquela escola (agora transformada em infantário), mas sempre que o carro me leva por lá e dá "boleia" ao meu filho, lá lhe vou repetindo: "Olha, aquela é a escolinha onde o pai andou!", como que a dizê-lo a mim mesmo que há vidas que ficam para sempre na vida de cada um de nós, vidas que se traduzem em saudades.
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LACA & BRILHANTINA
5ªs Feiras com SUSANA LAPA "Limahl"
Bom dia, bom dia!! Hoje com um atraso, que isto de feriados a meio da semana baralham o sistema todo a uma gaja e o meu cérebro pensava que era sábado.... Vamos lá ao que interessa e alinhavar aqui uma cena mais ou menos jeitosa, com um mocito também ele mais ou menos jeitoso e de carinha engraçada. Limahl foi dos primeiros cantores pós-Marco Paulo em que eu reparei. Cantarolava ele na altura o "Too Shy" à frente dos microfones dos Kajagoogoo. Too Shy dizia ele.... humpf! Devia ser, devia!!! Com aquele cabelinho às cores, não sei mas desconfio que de tímido o mocito não devia ter nada. Mais tarde surgiu a solo com o tema que fazia parte da banda sonora de um filme ao qual eu também nunca achei muita piada. Sempre fui mais dada à realidade que às fantasias e aquilo era fantasia a mais para o meu gosto. Mas, como o que me move é a música, que se lixe o filme! "Never Ending Story" era uma musica fofinha, ouviase bem e agora que a tenho em pano de fundo para esta crónica, acabou de me fazer viajar até às festas de final de periodo da cantina da Escola Secundária de Valadares onde, como alguns de vocês, fui muito feliz!! É com ela que vos deixo, com um sorriso nos lábios cheio de recordações. Beijinhos, abraços e outras manifestações de carinho. www.facebook.com/jackpot.portugal 37
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RECORDAMOS TANTO, MAS TANTO!...
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PLATINA
5ªs Feiras com JOSÉ GONÇALVES
A máquina do tempo de PLATINA leva-nos, desta feita, a 1987 – chegávamos então aos 5 mil milhões e ainda acertávamos contas com a História, julgando e condenando KLAUS BARBIE, o “carniceiro de Lyon” (RUDOLF HESS “escapar-seia” ao resto do castigo, suicidando-se nesse mesmo ano). Olhando para outros “quadrantes”, para a denúncia da ganância em “Wall Street”, que estreou nesse ano, para o ‘crash’ bolsista da ‘Black Monday’ de 19 de Outubro, e ainda para o conturbado panorama dos nossos dias, direi hoje que nem todas as contas soubemos fazer... e se nos lembrarmos que foi em 1987 que também se deu a primeira “Intifada”, o que se aprendeu, afinal? Por cá, outros “filmes” entretanto... “repetidos”: CAVACO SILVA ganhava a primeira maioria absoluta e mais um anel caía dos dedos do “império”, acertando-se as condições da venda – ai, isso foi a EDP, desculpem... – , digo, da entrega de Macau aos chineses. Entretanto, fazia eu mais uma viagem a Coimbra e, como nem aí só de estudo se vivia, em mais um serão de “copas” (falo de cartas, mesmo...) com os meus primos JORGE e MIGUEL, e de pasmo perante o engenho deles na montagem de um equalizador gráfico digital que ligaram à aparelhagem, ouvi pela primeira vez (pausa dramática para eles, fãs desde a primeira hora, e também para o HÉLDER, nosso companheiro destas escritas)... “The Joshua Tree”, dos U2. Se já aqui reconheci não ser um indefectível da banda (não tenho nenhum disco deles), impõe-se-me dizer-vos que na re-audição de “The Joshua Tree” me dei conta de que conhecia bem tantas músicas... e impõe-se-me, pois, também a vénia a BONO e “The Edge” (e “companhia”...), bem como à sua www.facebook.com/jackpot.portugal 39
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legião de seguidores... bolas, afinal gostava de ter ido ver o concerto! Reconheço também que sempre vi este álbum como uma espécie de “best of”, tal a quantidade de êxitos verdadeiramente “galácticos” que o integram... e num ‘rock’ altamente eficaz, mas sem abdicar de mensagens, ou não fossem os U2 uma das bandas mais social e politicamente envolvidas de sempre. E seriam logo as três primeiras faixas a converterem-se em sucessos, nos Tops e concertos da banda: o épico movimento perpétuo de “Where the Streets Have no Name”, ora reportado às ruas de Belfast ora conotado com a esperança de um mundo sem “muros”, a inspiração ‘gospel’ na busca da transcendência espiritual de “I Still Haven’t Found What I’m Looking For” e o conflito interior de BONO em “With or Without You”, que – se “The Edge” não recebesse uma guitarra especial – talvez tivesse sido... descartada! Mas muitos outros ramos florescem nesta árvore desértica: a raiva (até na voz) de “Bullet the Blue Sky” ante a intervenção norte-americana na guerra civil salvadorenha, o ‘blues’ e o ‘folk’ que marcam “Running to Stand Still”, balada sobre a “epidemia” de heroína num bairro de Dublin – que poderia, afinal, falar do Casal Ventoso ou do Bairro de São João de Deus... –, e o grito de revolta em “Red Hill Mining Town”, que aborda a luta dos trabalhadores e os efeitos do desemprego nas relações (não, o disco não é de 2012...). “In God’s Country”, dedicada à Estátua da Liberdade, exprime bem a ambivalência da banda (que, de algum modo, partilho) entre a crítica e o fascínio por aquele grande país, ambivalência que, noutro contexto, também descubro no ‘angel or devil’ de “Trip Through Your Wires” (ou de como um som potente também pode falar de amor...); a política volta a marcar presença na sonoridade que diria mais “exótica” de “One Tree Hill”, onde o activista chileno VICTOR JARA é expressamente referido, e – depois de a crueza sonora de “Exit” versar a mente dum ‘serial-killer’ (!) – na despedida do álbum, onde “Mothers of the Disappeared”, em aberta crítica às contradições da política externa norte-americana, fala das muitas vítimas desaparecidas sob o jugo das ditaduras latino-americanas de Chile, Argentina, Nicarágua e El Salvador. Não foi pouco, mas por hoje é tudo! Espero por “vocês, também” na próxima semana...
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MAIORES de 18
6ªs Feiras com LILIANA AMARAL
Haverão vários acontecimentos a registar neste dia 8 de Junho através dos anos, mas a partir de 2001 este dia ganhou extrema e particular importância na minha vida. Nasceu a Ana Rita! Aquela que arrebata o meu coração (e carteira!!) :) desde então e que me faz a Tia e Madrinha mais orgulhosa e babada, preenchendo o “vazio” maternal que há muito reclama ser preenchido. Mas nem tudo são boas coisas, claro... tem as suas birras, manias, insolências e as constantes procupações que nos causa... e cada vez mais... agora que a vamos sentindo crescer e “sair da nossa saia”! Mas é assim, faz parte da vida e do crescimento! Hoje, a rúbrica será dedicada á “Minha Princesa”, como carinhosamente gosto de a tratar! E o que ela gostava da banda sonora, versão Português do Brasil que a obrigava a ouvir... :) Esta semana, recordamos... “A Pequena Sereia” – 1989 Ariel é uma sereia de dezesseis anos que está insatisfeita com a vida no mar e curiosa sobre como seria o mundo humano. Com o seu melhor amigo Linguado, Ariel recolhe artefactos humanos e vai para a superfície do oceano para visitar Sabidão, uma gaivota, que oferece conhecimentos poucos credíveis da cultura humana. Ariel ignora constantemente os avisos do seu pai, o grande Rei Tritão e do seu conselheiro Sebastião, que a relembra que o contacto entre sereias e os seres humanos é proibido. www.facebook.com/jackpot.portugal 41
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Uma noite, Ariel, Linguado e Sebastião embarcam numa viagem dispostos a alcançar a superfície do oceano para assistir á festa de aniversário do Príncipe Eric, que acontece num navio e por quem Ariel se apaixona. Numa tempestade que se segue, o navio é destruído e Ariel salva Eric. Ariel canta para ele, mas rapidamente o deixa quando este recupera a consciência, para evitar ser descoberta. Fascinado pela voz que ficou na sua cabeça, Eric promete encontrar quem o salvou. Percebendo uma mudança no comportamento de Ariel, Triton aperta com Sebastião e descobre o amor de sua filha por Eric. Triton confronta Ariel na sua gruta, onde ela e Linguado guardam vários objectos do mundo Humano, que o Pai destrói com o seu tridente. Após a saída do Rei, um par de enguias, conhecidos como Pedro e Juca, tentam convencer Ariel a visitar Ursula, a bruxa do mar que a irá aconselhar sobre o que fazer! Realizado por Ron Clements e John Musker, tem a participação de vozes como Rene Auberjonois, Christopher Daniel Barnes, Jodi Benson, Pat Carrol, entre outros! Venceu dois Óscares da Academia, Melhor Banda Sonora e Melhor Canção Original com “Under the Sea”! Curioso que na cena de abertura, quando o Rei Tritão chega à arena, pode ver-se na multidão Mickey, Pateta e Pato Donald. A Rita é assim um pouco como a Ariel, decidida e com opinião própria! Destemida e empreendedora! E já agora e sem falsas modéstias, uma verdadeira Sereia!
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ÚLTIMA HORA Morre ex-vocalista e guitarrista dos Fleetwood Mac O ex-vocalista e guitarrista da banda de rock britânica Fleetwood Mac, Bob Welch, foi encontrado morto na quinta-feira, aos 66 anos, na sua casa em Nashville, no Estado norte-americano do Tennessee, informou a polícia. Suspeita-se de suicídio. De acordo com o porta-voz da polícia de Nashville, Don Aaron, foi a mulher do artista que o encontrou morto pouco depois do meio-dia, hora local, com uma ferida de bala no peito, e "tudo indica que se tratou de suicídio", já que Welch deixou uma nota na sua casa. Bob Welch mudou-se para Nasville na década de 90. Nascido em Los Angeles, na Califórnia, em Agosto de 1945, Welch integrou os Fleetwood Mac como guitarrista no início da década de 70, mas abandonou o grupo em 1974 para criar a sua própria banda de rock, "Paris", dois anos depois. Entre os êxitos de Welch encontram-se temas como "Sentimental Lady", "Hot Love, Cold World", "Ebony Eyes" e "Precious Love". in Correio da Manhã www.facebook.com/jackpot.portugal 43
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Arnold Schwarzenegger / Mick Jagger
Alice Cooper
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COM QUEM SONHÁVAMOS NAMORAR...
CLAUDIA SCHIFFER
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BOLA de ESPELHOS:
6ªs Feiras com DJ NUNO COSTA "Crystal Waters"
Crystal Waters nasceu em 10 Outubro de 1964 em Filadélfia, Pensilvânia é uma cantora e compositora de Dance Music, é bisneta da cantora/actriz Ethel Waters. Ela teve três grandes êxitos de pop-dance na década de 90: “Gypsy Woman (She’s Homeless)” (1991), “100% Pure Love” (1994) e “Say … If you feel Alright” (1997 ). Ela também é a cantora em “Destination Calabria”, um êxito de Alex Gaudino em 2007, um mashup que utiliza a voz dela do êxito de 2004 “Destination Unknown” e instrumental de Rune RK ‘s 2003 “Calabria”. Waters vivia em Nova Jersey, mas mais tarde mudou-se para Washington, DC, para estudar Ciência da Computação na Universidade Howard. Após a formatura, trabalhou como técnico em um computador a Washington, DC. Ela levou a sua fita demo de “Gypsy Woman” para um fórum empresarial, e as únicas pessoas a ligar para ela sobre o tema foram um trio de disc jockey’s que formaram o “Basement Boys”. Remember, No Music, No Life... www.facebook.com/jackpot.portugal 47
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À BORLA COM...
GUNS N'ROSES
E hoje, recuando 21 anos no tempo, viajamos até ao famoso Maracanã em jeito de homenagem ao futebol, escolhendo aquele que continua a ser o maior estádio do mundo. E vamos até lá para recordar os melhores tempos e as melhores canções dos Guns N'Roses, além de algumas surpresas. Os grandes sucessos da banda que, na verdade, hoje, além das polémicas que sempre existiram, já quase só tem o vocalista, Axel Rose, estão presentes neste grande espectáculo. Ah! Foi escolhido especialmente para quem aprecia a banda destes Californianos que, neste concerto específico, contaram com 120 mil espectadores. É obra! Bom Concerto e... Divirtam-se!
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…LEMBRAM-SE, OU NEM POR ISSO!?
Sábados com JORGE SILVEIRA
Hoje começa o Euro 2012. Muita esperança, ou não, tem Portugal na nossa selecção. Entregamos o último Euro, saiba-se lá porquê, mas reparos e atitudes aparte, parece-me que esta altura sempre é propícia a “bitaites” no sentido de desestabilizar aquilo que deveria estar calmo. E á boa maneira Portuguesa critica-se antes das coisas acontecerem. Há gente que deveria tê-los no sítio, as ideias e comentários, e esperar para balancear depois. Pensei profundamente sobre este assunto e, sobre a crónica de hoje, fezse luz. É isso mesmo, Colhões! Hoje vou escrever uma crónica dedicada a Colhões. Neste caso é uma questão de que a origem dita o ser, ou não, alguém de Colhões. Dizem, que existem dois tipos de Colhões. Uns são destemidos e célebres pelas suas proezas e além de abastados são de origem Lambónia, lá para os lados dos Pirinéus, os Lambãos, e foram estes os percussores da criação do Nato e da Nata, são então os de Colhão D’Acontecer. Por outro lado o Colhão D’Dizer, um jovem e bastante prometedor mas apesar de ser juvenil, tido como bastante auspicioso e um fervoroso trabalhador. www.facebook.com/jackpot.portugal 49
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A Nata e o Nato são bastante apetecíveis aos de Colhões. A Nata e o Nato são dois tipos de fruto de época que dá origem a um doce bastante apetitivo, a broa Natalícia. Os Colhedores que colhem as Natas são os Colhonatas e os que colhem os Natos, são os Colhonatos. Mas e…Colhões? Sim…, é uma aldeia de Colhoaria-a-Nova que já foi Vila até ao ano de 1945. Pertence á freguesia de São Martinho do Bispo, distrito de Coimbra. Colhedores são portanto os habitantes de Colhões e o seu nome deriva, tempos idos, da colheita dos frutos Nato e Nata. A língua Portuguesa tem destas coisas, uma enorme riqueza de conteúdo e património. A ver vamos se os jogadores da nossa selecção são verdadeiros colhedores. E amanhã lá estarei colado ao ecrã, a torcer, a gesticular e a revirar os olhos caso a coisa corra para o torto e não sendo usual, um ou outro palavrão. É que convenhamos, estando em tempo de crise, ao preço que custa diariamente a nossa selecção, seria bom tê-los no sitio.., os ideais e garra de vencedor, claro! Desenganem-se profundamente então, aqueles que pensavam que os naturais de Colhões… …eram os espermatozóides.
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3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO "A nossa Selecção"
É, neste verão de 1982, ainda só tenho 12 anos, mas já sou Português de bilhete de identidade na mão, e com assinatura direitinha, com todas as letras treinadas desde a escola primária. Aqui ao lado, em Espanha, está a acontecer um Mundial de Futebol. E a minha televisão "Grundig", a preto e branco com celofane azul, sob o patrocínio da minha Mãe, deixa-me ver alguns jogos. E já que não está lá a nossa Selecção, porque ainda somos pequeninos, mesmo havendo aquela outra altura do "Pantera Negra" - a qual me contaram ter sido um sucesso, torço pelo Brasil, o "meu" Brasil... emprestado. Mas eu acredito. Acredito que um ano destes, os jornais e as televisões de todo o mundo irão falar de Portugal, do meu Portugal... Tenho fé, muita fé! Daqui a 2 anos, em 1984, no Europeu, por exemplo, ainda iremos às semifinais, mesmo que percamos contra a França do Platini. Daqui a 4 anos, em 1986, já no Mundial, 20 anos depois do tal 1966, ainda iremos ao México, mesmo que percamos por "trocas e baldrocas". Daqui a 14 anos, em 1996, novamente num Europeu, ainda haveremos de ir aos quartos-de-final, nem que o Poborsky faça um chapéu ao Vítor www.facebook.com/jackpot.portugal 51
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Baía. Daqui a 18 anos, em 2000, acredito que iremos defrontar a França novamente numa semifinal, mesmo que o braço do Abel Xavier dê direito a um penalti que nos afaste já no prolongamento. Daqui 20 anos, em 2002, iremos ao Mundial do Oriente, mesmo que o João Pinto dê um murro ao árbitro e saiamos de muletas ao jeito do seleccionador. Daqui a 22 anos, em 2004, estou em crer, já teremos peso no mundo do futebol Mundial e deixar-nos-ão organizar um Europeu, mesmo que na final percamos com a Grécia e choremos baba e ranho. Daqui a 24 anos, em 2006, haveremos de estar em mais um Mundial, mesmo que fiquemos em 4º lugar, por perder com a Alemanha. Daqui a 26 anos, em 2008, tenho a certeza de que iremos a mais um Europeu, mesmo que percamos nos quartos-de-final, e uma vez mais, com a Alemanha. Daqui a 28 anos, em 2010, quase aposto que voltaremos a marcar presença num Mundial, mesmo que a Espanha nos afaste nos oitavos-definal da prova. Daqui a 30 anos, em 2012, ainda seremos campeões da Europa, mesmo que percamos todos os jogos, se não os ganharmos a todos, para espanto geral. É, eu sei que só estou a sonhar! E que a nossa Selecção, de tão pequenina que é, neste 1982, certamente que não terá presença em mais do que um ou outro Mundial ou Europeu, e que, para sentir (pelo menos um pouco) este meu ser tão Português, lá terei que continuar a torcer pelo "meu" Brasil, mesmo que ele não jogue na Europa. Por isso, e desde já, 30 anos antes, assumo que quando chegar a 2012, contar-vos-ei se acertei em todos os meus sonhos e prognósticos, e a cores, imagino. www.facebook.com/jackpot.portugal 52
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OS ÁLBUNS QUE PASSARAM POR NÓS MAS FICARAM EM NÓS CONTINUAM A SER DESTACADOS NO JACKPOT... A TODO O INSTANTE.
FAZEMOS QUESTÃO DE RECEBER QUEM FAZ "GOSTO" COM A NOSSA PASSADEIRA VERMELHA. JUNTEM MAIS AMIGOS AOS NOSSOS AMIGOS!
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Bem, hoje coube a mim tratar das despedidas desta edição 10 da Jackpot Magazine, por isso, e para que não achem o meu discurso uma tremenda seca, opto por trocar todos palavras por uma canção que, um dia destes, editarei para vos dedicar em jeito de agradecimento, pela paciência que têm para com o Jackpot. Cá vai, mas só o refrão!
Se estás cansado do presente E queres curtir mas sem stress Entra no facebook do Jackpot Faz gosto lá e bute "nésse" Digam-me lá, está ou não está brilhante? Vai ser um hit, lá para 1973, certo?! Elvis www.facebook.com/jackpot.portugal 54