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Esta semana, mas só por acaso, até temos muito para vos contar... E muitas imagens para vos mostrar... Mas estamos com muita preguiça, razão pela qual é bem provável que 2% das páginas que se seguem não despertem o mínimo interesse. No entanto, por outro lado, podemos sempre tentar captar JÁ a vossa atenção com "predicados" que não deixam ninguém indiferente, sejam ELAS, ELES e, eventualmente, os INDEFINIDOS. Procuramos um artista que conseguisse agradar a TODOS e, depois de feita uma consulta (atirar fotos ao ar), chegamos à conclusão de que esta imagem despertará unanimidade, ou talvez não.

Quanto aos restantes 98% desta revista digital, graças ao aumento da letra, podemos afirmar que VOS AGRADARÁ MUITO, ou talvez não. Vamos a isto! www.facebook.com/jackpot.portugal 2


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ENTREVISTA EXCLUSIVA

...MAIS LÁ PARA A FRENTE! www.facebook.com/jackpot.portugal 3


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Sテ。ADO, VAMOS AO "NAIF"...

ENCONTRAMO-NOS ...no "VINTAGE". (Porto) www.facebook.com/jackpot.portugal 4


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QUEM DIRIA?!

2ªs Feiras com ANA DUARTE "Poltergeist"

Não me vou debruçar na história, que isso é pelouro da Liliana Amaral, mas fazia-nos encolher debaixo da manta e enrolar-nos no sofá, satisfeitos por estarmos na segurança do nosso lar e não serem visíveis objectos a deslocarem-se à nossa volta, quando o alugávamos no vídeoclube. Do mesmo modo que depois de sairmos do Lumière e termos visto o Footloose, regressávamos a casa a dançar, se o víssemos numa sala de cinema, vínhamos pelo caminho desconfiados a tentar descortinar demónios paranormais nos nossos amigos ou nos transeuntes com que nos cruzávamos. Havia razões para isso? Talvez sim, talvez não… O certo é que os espectros deste clássico dos anos 80, muito elogiado pelos efeitos especiais, passaram do écran para a vida real, atormentando parte do elenco. Pois é, quem diria?! Shirley MacLaine foi a primeira a rejeitar ser a protagonista do filme, por considerar não ser aconselhável abrir a porta da sua casa aos demónios. www.facebook.com/jackpot.portugal 5


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A maldição de Poltergeist fez a primeira vítima em Dominique Dunne, que interpretava a personagem Danna, a filha mais velha da família. Queixouse de estar a ser vítima de fenómenos paranormais na sua casa, mas ninguém lhe deu importância, pensando que estava influenciada pelo espírito do filme. A verdade é que em 1982, pouco depois da estreia do filme, a jovem foi assassinada, estrangulada por um noivo enlouquecido. Heather O’Rourke, que fazia o papel de Caroline, foi diagnosticada com uma estranha doença no estômago, da qual viria a falecer pouco tempo depois. Na segunda parte da rodagem do filme, Julian Beck, outro actor que fazia um papel importante, falecia de um cancro no estômago. E finalmente, Will Sampsom que protagonizava Taylor (the medecine man) deu entrada no hospital com uma paragem renal, de onde já não saiu vivo, apenas 10 dias depois da estreia do filme. Dizem que a culpa foi de Steven Spielberg, produtor do filme, por este ter construído a sua produtora por cima de um antigo cemitério índio. Será? Quem sabe… Ou será que o enredo despertou espectros adormecidos? Pelo sim, pelo não, esta noite vou dormir com a luz acesa. E vocês façam o mesmo! E se entretanto, eu passar despercebida a todas estas entidades paranormais, não tiver enfurecido nenhuma delas e escapar à maldição, para a semana há mais. Caso contrário, passem todos muito bem e façam o favor de ser felizes! E lembrem-se, como último desejo, gostava que a minha lápide exibisse em letras simples e a dourado AQUI JAZ A PRIMEIRA E ORGULHOSA VÍTIMA DO JACKPOT!

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O NOTÍCIAS - 16 DE ABRIL

Em 1983, Bonnie Tyler entrava para o topo da tabela de álbuns britânica com 'Faster Than The Speed Of Night', o seu álbum de estreia e em 1990, o Wembley Stadium de Londres recebia o 'concerto Nelson Mandela' que contava com as actuações de Simple Minds, Neil Young, Lou Reed, Tracy Chapman e Peter Gabriel. Em 1209, era fundada por São Francisco de Assis, a ordem dos Franciscanos. Decorria o ano de 1947 quando se dá a Guerra Fria, para indicar as relações diplomáticas entre os Estados Unidos da América e a União Soviética. Em 1971, nasceu Selena Pérez, cantora Americana, Tiago Ferreira, futebolista Português e Nikki Griffin, atriz norteamericana. Em jeito de curiosidade, hoje, celebra-se o Dia Mundial da Voz. Cláudia Madeira

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OS NOSSOS SARRABISCOS CONTINUAM... A DAR NAS VISTAS!

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♫ LONDON EYE ♫

2ªs Feiras com EVELYNE FILIPE

Hoje irei iniciar a minha jornada pelas terras da Sua Majestade, no Reino Unido e terminar na Califórnia “Golden State of California”. Formada em 1964 esta banda era constituída por Roger Daltrey (vocalista, harmonia e guitarra), Pete Townshend (guitarra, teclado e voz), John Entwistle (baixo e voz) e Keith Moon (bateria e percussão). Não foi preciso muito tempo para eles se aperceberem de que precisariam de algo mais para os diferenciarem das outras bandas locais. Em Setembro 1964, Peter partiu a sua guitarra em palco num concerto em Londres e em 1967, Keith Moon decidiu explodir a sua bateria num programa de tv promovendo-os mundialmente e deixando Townshend parcialmente surdo. Deste modo ficaram a ser conhecidos como a banda que destruía instrumentos musicais nas suas performances e assim continuaram durante muitos anos…

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Infelizmente nem tudo se resumia a sucessos e no dia 7 de Setembro de 1978 após três semanas do lançamento de “Who Are You”, poucas horas depois de uma festa realizada por Paul McCartney, Keith morre de uma overdose de Heminervrin – prescrito para combater a abstinência do álcool. Seria mais tarde substituído por Kenny Jones. Come on! Who am I talking about? Who? “The Who”, please! Uma banda de origem Londrina que muito mais tarde viria a inundar os nossos ecrãs através de uma série Californiana mundialmente conhecida “CSI”. As três versões do drama americano forense CSI (CSI: Crime Scene Investigation, CSI: Miami e CSI: NY) são músicas escritas e realizadas pelos “The Who” como banda sonora, "Who Are You", "Won’t Get Fooled Again "e" Baba O'Riley ", respectivamente. “Who Are You” foi o ironicamente o único tema a ser recompensado com ouro e platina em 1978, mas foi no ano 2000 que este tema se tornou um hino para os fãs de CSI. Em 2002 John actuou no seu ultimo concerto, falecendo um dia antes da tourné americana, de um ataque cardiovascular influenciado pelo consumo de drogas. Hoje os “The Who” continuam no activo, envolvendo-se em projectos de caridade e continuando a tocar em concertos. Who Knew?

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JÁ TEMOS SAUDADES DELE! TEMOS OU NEM POR ISSO? TEMOS!

SERÁ QUE O

AUSTIN POWERS VOLTARÁ! www.facebook.com/jackpot.portugal 11


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FAZEMOS DE TUDO PARA QUE NÃO VOS FALTE NADA!

TODOS OS DIAS... PENSAMOS EM CADA UM DE VÓS! www.facebook.com/jackpot.portugal 12


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INTERVALO

2ªs Feiras com NUNO OLIVEIRA

É certo e sabido que o mundo da publicidade é um dos sectores onde a concorrência e a competitividade mais se faz sentir. Não vale a pena enumerar todos os factores que sustentam a afirmação, uma vez que não quero correr o sério risco de adormecer quem usar ler esta crónica. Para quem faz desta vida profissão, existem no entanto dois factores dos quais nunca se podem divorciar, sob pena de perder o comboio, e ficar completamente deslocados. Assim, estar sempre ao corrente das novas tecnologias e estar permanentemente a observar o mundo que nos rodeia ao jeito dos melhores sociólogos, é absolutamente imperativo. Estes itens são para qualquer criador (copywriter), ou produtor, os alicerces de todos os seus trabalhos. Sustentar qualquer ideia que não assente nestes pressupostos, é no mínimo como dar um tiro no próprio pé, ou inquinar qualquer trabalho, condenando-o ao insucesso. A título de exemplo, nos anos 80 todas marcas produziam comerciais apenas para a televisão, rádio, e imprensa escrita, hoje por exemplo é impensável não contemplar outros meios de comunicação, e isso advém do aparecimento de novas tecnologias da informação. Trata-se portanto de uma adaptação clara quer ás novas tecnologias, quer aos novos hábitos adquiridos por parte dos consumidores. Se tudo o que vos descrevi é uma verdade insofismável, ela no entanto não é absoluta. Pois eu sei, é uma contradição. Claro que é, e só poderia www.facebook.com/jackpot.portugal 13


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ser. Pensar numa equação certa e absoluta para resolver todos os desafios que se nos colocam no dia a dia, é um erro tão ou ainda mais grave, do que ignorar todos os manuais. Para quem usa e abusa das linguagens matemáticas no mundo da publicidade, terá sempre que enfrentar um vector da maior importância. Na equação verão sempre lá escrito a reacção do target (publico alvo), à ideia criada. Digam lá se é possível quantificar um valor certo na equação para este vector? Mas se há exemplos perfeitos que podem sustentar a minha ideia, eles moram definitivamente no século passado, onde criar se escrevia em letras maiúsculas e produzir era sinónimo de horas extra na agenda. Acima de tudo a publicidade assentava em grandes ideias, logo jogava muito com o risco, e muito menos na tecnologia, se compararmos com os dias de hoje. A Trinaranjus, para além de ser uma bebida que ainda se consome lá por casa, é uma marca exemplar a todos os níveis. Assim de relance e sem fazer grandes exercícios de memória, lembro de três anúncios épicos que colocaram a marca na rota diária das compras dos portugueses. A prova de que uma ideia bem arquitectada bate todas as teorias mais elaboradas fica aqui a titulo de recordação. E se bem me lembro pedir ao empregado de mesa produtos a duplicar, para quem nunca estava sentado na mesa, foi uma das brincadeiras mais usadas no nosso tempo. Prova que até nisso o Trina era inovador. Ora depois disto fiquei com sede por isso, sai um Tri…Tri…Tri.. Trinaranjus de maçã por favor. E não…não é para mim…é para o meu amigo ex viciado no produto…ele sabe do que estou falar!

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REDACÇÃO 8/18

Por Manuela Cerqueira

Poderia falar da minha vinda para Portugal (nasci em Moçambique) e do fato de, de repente, a minha família ter-se tornado mais do que o pai, a mãe e o mano. Passei a ter avós e tios e muitos primos, mas, nessa altura, eu tinha apenas seis anos; Poderia falar das duas únicas reguadas que apanhei na minha vida e do quanto injustiçada me senti (a D. Etelvina, essa “bruxa má”, deu-me um “bolo” em cada mão só porque me esqueci de escrever o titulo da redação na prova de Língua Portuguesa). Estava eu na segunda classe e tinha sete anos e os tempos eram outros; Poderia ainda falar sobre a minha entrada na universidade, momento potencialmente cheio de peripécias, mas que só aconteceu… aos vinte e três! É, isto não está fácil e eu tenho de terminar esta crónica… Decidi, por isso, reduzir os 8/18 aos 12/15, os anos mais felizes da minha vida, aqueles em que frequentei o 3º ciclo, na atual Escola António Sérgio (conhecida entre nós por Industrial). Poderia falar-vos dos professores. Do professor de História do 7º ano, um senhor entradote na idade que havia trocado o sacerdócio pelo matrimónio e que, invariavelmente, a caminho da sala de aula, passava pelas meninas que se perfilavam ao longo do corredor e lhes dizia: Que Friso!!!!! (sorriso) Bons tempos, aqueles, em que um professor podia mandar um piropo sem ser mal interpretado. Fosse hoje, e o velho professor estaria tramado; Do professor de Francês do 8º ano, aquele moreno e sempre perfumado professor, que me pôs a decorar os textos do manual em frente ao espelho. Acreditem ou não, ainda hoje sei uma das frases de um texto sobre os transportes (Malgré ces bousculades, je préfère le métro,quando même) (risos); Da professora de Contabilidade do 9º ano, uma professora de “palmo e meio” que decidiu abalar a minha convicção de que iria ser professora de História. Mas a Matemática logo tratou de me pôr, de novo, no caminho certo e adivinhem lá o que faço????? www.facebook.com/jackpot.portugal 15


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Poderia falar-vos dos meus colegas (e não só). Da Idália, colega, amiga, confidente que me acompanhou esses três anos e os três anos do Secundário. Apesar da vida nos ter separado, a Idália foi a minha primeira grande amiga e isso não se esquece; Dos meus colegas rapazes, todos eles uns perfeitos cavalheiros, que mais do que aceitarem as meninas (eu e a Idália) como iguais nos jogos de futebol, faziam questão de que fôssemos nós a escolher as equipas; Da Mariana, uma jovem de olhos verdes e tranças cor de oiro que nunca foi minha colega, com quem nunca falei, mas que parecia levar o mundo todo à frente com a sua irreverência (era pelo menos essa a ideia com que eu ficava dela, sempre que nos cruzávamos nos intervalos). E, engraçado, a vida encarregar-se-ia de fazer de nós vizinhas e amigas… (sorriso) Poderia falar-vos de como passávamos os nossos intervalos. A assistir a verdadeiros comícios protagonizados pelo Delfim, comícios que faziam parte da campanha eleitoral para as eleições da Associação de Estudantes. O rapaz deixava-me maravilhada com a sua eloquência e as suas propostas… O Delfim, mais tarde, cursou filosofia e até onde sei, anda ligado à vida política. Não me admira; A dar voltas ao cubo, verdadeiramente mágico, que tanto me fascinava. Devo dizer que nunca tive um cubo mágico. A prioridade era comida na mesa e dinheiro para comprar os livros. Por isso, brincava com o cubo quando os colegas mo emprestavam. Nunca consegui completá-lo, mas lembro-me de ficar bem contente só de fazer (não sei bem como) duas faces (risos); A argumentar com as minhas colegas quem era o rapaz mais bonito dos Duran Duran. Eu achava que, sem dúvida nenhuma, era o vocalista, o Simon, cujo apelido fazia jus ao mocinho, le Bon (risos). E quando os professores nos davam uns feriados (poucos), nós gozávamo-los bem gozados, a jogar futebol ou ao mata, a maior parte das vezes, ou sentaditas no Jardim Soares dos Reis a cantar canções do Simon & Garfunkel… Tenho a impressão que aquele jardim ficava bem mais colorido com a nossa cantoria (risos). Poderia falar-vos ainda daqueles momentos que acontecem na vida de todos nós e que, percebemos bem mais tarde, são sinais de que estamos a deixar a infância para trás. No me caso, foram dois: a minha primeira menstruação, que surgiu aos 14 anos e 3 dias, no meio do silêncio de uma mãe que não falava desses assuntos e da minha, consequente, ignorância… O outro foi o meu Primeiro Amor, o André! Não sei bem como tudo começou, mas recordo-me bem dos momentos em que os nossos olhos pousavam um no outro e nos faziam sorrir. O André (sei ainda todo o seu nome) era grande, já andava no secundário; eu era apenas uma pequenita de 12 anos, deslumbrada com os seus lindos olhos verdes e ar de bom rapaz… De cada vez que o via, os sintomas repetiam-se: o meu coração disparava, as minhas bochechas coravam e o meu estômago ficava bem, bem apertadinho. Nunca fomos além da troca de olhares e de sorrisos e de umas quantas conversas, mas foi assim o meu Primeiro Amor e esse acontecimento (marcante) também nunca se esquece… (sorriso) www.facebook.com/jackpot.portugal 16


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O JACKPOT TEM SEMPRE MAIS PARA APRESENTAR!

NÃO NOS LIMITAMOS A POSTAR TELEDISCOS SACADOS AO "YOUTUBE", EMBORA TAMBÉM O FAÇAMOS. TENTAMOS TRAZER IMAGENS QUE MARCARAM O NOSSO PASSADO E INCLUSIVE IMAGENS QUE DESCONHECÍAMOS. ISTO SEM ESQUECER DE APRESENTAR AS DIFERENÇAS ENTRE O "ONTEM" E O HOJE. E TAMBÉM CONTINUAMOS A FAZER COLECÇÕES, COMO O "AMAR É..."

E, CLARO, OS Nº1... TODOS OS DIAS, NAS DÉCADAS DE 70, 80 E 90.

NO JACKPOT, TEMOS SEMPRE... MAIS!

GOSTAMOS DE JOGAR, DE BRINCAR, DE PASSEAR... www.facebook.com/jackpot.portugal 17


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GOSTAMOS DE RECORDAR E FAZER RECORDAR!

AFINAL, QUEIRAMOS OU NÃO, O PASSADO FEZ, FAZ E FARÁ SEMPRE PARTE DE CADA UM DE NÓS. CERTO?

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AO VIVO... E A CORES!

2ªs Feiras com PEDRO DAVID

Após 3 semanas de ausência, cá estou eu novamente para vos "chatear" com um ídolo do seculo passado que ainda hoje pisa os palcos e arrasta multidões! Marvin Lee Aday, nascido a 27 de Setembro de 1947, é um nome para muitos desconhecido mesmo para os Americanos, país de onde é descendente. Se falarmos no nome que adoptou, Michael Lee Aday, também continua a ser um mero desconhecido mas....se dissermos o seu nome artístico, quer como actor quer como cantor, já todos nos iremos lembrar das suas belas musicas!!!! Este senhor é nada mais, nada menos que MEAT LOAF!!!! Sim, agora já todos o conhecem! Já agora e como curiosidade MEAT LOAF, em português significa bola de carne, que foi um apelido que seu pai lhe deu devido á sua obesidade desde criança! Apesar de MEAT LOAF ter começado a sua carreira em 1967, quando tinha 20 anos, só conseguiu atingir o sucesso e o reconhecimento do publico em 1993, com um álbum que demorou 4 anos a ser preparado (iniciou as suas gravações em 1989), de seu nome "BAT OUT OF HELL II" de onde se www.facebook.com/jackpot.portugal 19


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extraiu o single de êxito mundial, " I'd Do Anything For Love (But I Won't Do That)" que ainda hoje, a generalidade das pessoas, gosta de ouvir. Deixo-vos, aqui, uma das suas actuações ao vivo, no ano de 2010 em Londres, onde já se nota o peso dos seus 63 anos, de então, com a melodia mais lenta e a voz a arrastar, sem o fulgor de outrora mas, na mesma, muito agradável de se ouvir e recordar! Espero que gostem!

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O NOTÍCIAS - 17 DE ABRIL Em 1973, Tito e John Jackson, membros dos Jackson Five, eram presos por comprarem uma televisão e equipamento áudio roubado. Os Pink Floyd começavam uma corrida de quatro semanas no primeiro lugar da tabela de álbuns britânica com 'The Division Bell', decorria o ano de 1994. Muito antes, em 1521, Martinho Lutero é excomungado da Igreja Católica por suas críticas ao Papa e em 1524, Giovanni da Verrazano descobre a baía de Nova Iorque. Em 1941, durante a segunda guerra Mundial, a Jugoslávia, rende-se a Alemanha Nazi e em 1970 , Apollo 13 retorna a Terra. Em jeito de curiosidade, hoje assinala-se o Dia Mundial do Hemofílico e o Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores do Campo.

Cláudia Madeira www.facebook.com/jackpot.portugal 21


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AS NOSSAS SONDAGENS... Ficamos a saber que...

> O jogo preferido na infância era o... ELÁSTICO. > Que se escreveram mais de 10 CARTAS DE AMOR no secundário. > Que foi no SECUNDÁRIO que se foi mais feliz na juventude. > Que a MELHOR IDADE na juventude aconteceu aos 16 e aos 20 anos.

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CURTES & CULTOS

3ªs Feiras com RICARDO TSOU

“Mama, take this badge off of me I can't use it anymore. It's gettin' dark, too dark for me to see I feel like I'm knockin' on heaven's door.” Não… Enganaram-se. Isto não é de quem estão a pensar. Hoje não é dia de Guns and Roses. Hoje é dia de Robert Allen Zimmerman. Bem… estarão vocês a pensar… o gajo pirou de vez esta semana. - Ainda não… Zimmerman foi considerado em 2004 o segundo melhor artista pela famosa revista Rolling Stone, ficando apenas atrás de uma determinada banda de Liverpool. Mas eu tenho uma teoria (da conspiração): talvez isso se deva ao facto de ele ter composto uma música chamada “Like a Rolling Stone” (que por sinal foi a considerada a melhor música pela mesma revista – Parece suspeito? Naaaaaa. A industria da música nem é nada dada a essas coisas… Naaaaaa). “How does it feel How does it feel To be without a home Like a complete unknown Like a rolling stone?” www.facebook.com/jackpot.portugal 23


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Conhecido por uma voz bastante nasalada, Zimmerman tem o dom de ter bastantes músicas suas que foram mais mediáticas nas vozes de outros músicos, de outras bandas, de outros tempos. Influenciou inúmeras bandas e cantores Rock, muito embora tenha passado grande parte da sua carreira como cantor Folk. Quem, dos guitarristas nunca tocou o “Blowing in the Wind” nos seus primeiros passos neste instrumento? Ou “Mr. Tambourine Man”? Era clássico nos anos 80 aprender estas músicas para os iniciantes de guitarra. Porquê? Porque são músicas melodicamente agradáveis compostas por acordes básicos. Por isso é que o Folk é Popular!!! Por isso é facilmente entranhável. Mas para mim a fase que mais gostei de Zimmerman foram os anos 80 a sua fase mais Pop. Talvez por a ter vivido mais presente e por ter sido a década em que comecei a consumir e a procurar músicas, bandas, a ouvir radio, a ler revistas da especialidade (bem… ler quase todas… que a Bravo era em alemão). O seu vigésimo terceiro (23º - entenderam bem?) álbum “Empire Burlesque” de 85 é muito bom. Não é por acaso que para gravar as dez canções que compõe esse LP participaram trinta músicos de topo. Aconselho. “I never could learn to drink that blood And call it wine I never could learn to hold you, love And call you mine.” Esta é uma das canções que mais me marcaram (adoro a linha de baixo), não só deste músico e compositor de excelência, mas de todos os anos 80. (E também porque a miúda que aparece no coro, ao meio, nos minutos 1.22, 2.42, 4.00 e 4.46 me fazia disparar o coração). Vão lembrar-se de certeza… Ahhh… e Zimmerman, como já se deverão apercebido, é Bob Dylan!!! www.facebook.com/jackpot.portugal 24


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O GIRA-DISCOS do JACKPOT continua (quase) só a tocar... GRANDES CANÇÕES!

CONTINUAMOS A APRESENTAR O "QUEM É QUEM?"

Paris Hilton

Nicole Kidman

Shakira

E FAZEMOS QUESTÃO DE DAR AS BOAS-VINDAS A TODOS OS QUE FAZEM... "GOSTO".

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No JACKPOT também tocamos ao "Vivo"!

MAS... SÓ ACTUAÇÕES DO PASSADO.

E damos destaque ao PORTUGAL NACIONAL com telediscos LUSOS.

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NAIF

3ªs Feiras com DIAMANTINO LEITE "Naif - Aquele bar!"

Como já devem ter ouvido falar, dia 29 de Fevereiro, vamos ter a II Remember Naif, no Vintage Club, no Porto. Apesar de achar que muitos vão considerar um grande atrevimento aproveitar este espaço para promover a minha festa, estou-me a borrifar e vou aproveitar mesmo. Lembram-se do Cheers- Aquele Bar? Quando revejo essa espetacular serie penso logo no Naif. O Naif foi para a minha geração uma forma de estar na noite que encontra muitas semelhanças nesse bar americano . Foi, não. Continua a ser. Para os que frequentavam o Naif aquilo que eu vou dizer não é novidade mas, para os outros, vai parecer um argumento de um episodio do “Cheers- Aquele Bar”. O Naif era mesmo isso. Aquele Bar! Lá todos se conheciam. Como diz a letra do genérico de abertura de Cheers “Sometimes you wanna go where everybody knows your name”. Não era preciso combinar nada para ir ao Naif. Bastava ir. E, quando lá chegasse encontrava-se alguém conhecido. E pronto, tínhamos conversa para toda a noite. www.facebook.com/jackpot.portugal 27


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É isso que eu mais me recordo do Naif. Das longas horas passadas atras do balcão, ou numa mesa em frente aos meus amigos. Aos amigos que já tinha e, aos que fui ganhando entre os que chegavam ao bar. Lembro o Sr. Pina, e as suas maravilhosas tostas mistas; o Luis, que zelava para que o bar continuasse calminho e com uma porta aberta aos meus amigos. As meninas que me ajudavam no bar…Foram muitas e não vou falar de nomes com medo de me esquecer de alguma. Dos amigos que organizavam exposições de pintura, festas de lançamento de discos, pequenos concertos e noites de Karaoke…Da musica que ia sempre mudando conforme o DJ que se apresentava na cabine. E que habitualmente era um dos meus amigos/as com mais tendência para os pratos. Lembro principalmente de me apaixonar numa certa noite de carnaval e dos dias felizes que se seguiram…Quanto casais se conheceram no Naif? Devem ter sido muitos… O Naif era a minha sala de estar, da casa que eu sempre quis ter. Grande, confortável e aberta aos amigos. Todos faziam parte dessa casa. Aí, conheci muitas pessoas especiais que continuam a caminhar comigo nesta vida e que me pediram para voltar a reunir os que se juntavam nesse bar em frente ao Douro. Foi isso que aconteceu em Dezembro ultimo e é isso que vai acontecer no próximo dia 28 deste mês de Abril no Vintge Club. Uma festa em que o principal propósito é os amigos voltarem a estar juntos. E isto, meus caros, tem muito valor.

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NA SÉRIE ONDE FUI FELIZ

3ªs Feiras com SOFIA CRUZ

" Io Nô Sêle Chinês, Io Sêle Japonês!" Como menina que fui entre 1985 e 1989, óbviamente que o "Duarte & Companhia" me fez "companhia" nos momentos em que tinha permissão para ver televisão... Em boa verdade possoafirmar que me tirou largas horas de Legos e bonecas. E incrivelmente com uma receita tão simples: um dois cavalos que os detectives privados utilizavam para a sua trapalhona actividade (saudades especiais do falecido António Assunção, o "Tó" da gravata curtinha e a ler "A Bola), cenários quase domésticos (recordo-me das casas dos "gangs mafiosos" liderados por Átila e Lúcifer poderiam ser... as nossas próprias casas) um cenário de uma Lisboa ainda sem Expo... E uma avózinha com um tijolo na mala para espantar os bandidos. Não posso, no entanto, deixar de referenciar a minha heroína, a giríssima Joaninha, secretária do Duarte e do Tó, a quem cabia, quase sempre, a resolução dos casos com os seus socos de fazer inveja a uma actual Uma Thurman no Kill Bill! (sorriso... saudoso)

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TENTAMOS DAR SEMPRE ... AINDA MAIS!

NOVA CRÓNICA aos SÁBADOS com MANUELA CERQUEIRA

Há HISTÓRIAS que, aparentemente, ficaram perdidas no pó do tempo, histórias que despoletaram a nossa própria história. E há circunstâncias que fizeram, fazem e farão MUITA diferença. Aos Sábados, apresentaremos A NOSSA CONDIÇÃO... AQUI.

Estamos sempre a inventar! www.facebook.com/jackpot.portugal 30


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DIAS de NAMORO

3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO

"Ir ao Brasil" - Parte 1 Vá-se lá saber como, em 1982, os meus pais ficaram incrédulos quando, em poucos meses, viram uma mera hipótese transformada numa viagem transatlântica. E, sem terem grande tempo para me travar, lá deram comigo, no antigo aeroporto Sá Carneiro, a arrastar uma mala com quase o meu peso, de bilhete na mão, pronto para embarcar sozinho para o destino de sonho, em termos de férias e de trabalho. Com 12 anos completos e a caminho do secundário, pretendia lá ficar apenas 2 ou 3 semanas e depois voltar para o resto das "férias grandes" na (minha) praia da Madalena. Afinal, aquela primeira viagem de avião transformou-se em 2 meses de múltiplas novidades, dois dos meses mais extraordinários da minha vida... E só não foram 3 meses porque as diligências tomadas nos sucessivos adiar, daquela vez, não conseguiram ser superadas pela "voz "dos dólares. Embarquei para o Rio de Janeiro um dia depois de a melhor selecção Brasileira de sempre ("Espanha 82") - a do Zico e do Sócrates - ter sido eliminada por um "perneta" Italiano que, ainda hoje, estou para perceber como levou a equipa transalpina à liderança mundial. Enfim! A viagem correu bem, com todas as mordomias e mais algumas (que pena as hospedeiras não terem decote, tantas eram as vezes que se abaixavam para me perguntar se queria alguma coisa), dado tratar-se de uma criança a viajar sozinha (Pensavam elas. Mas eu já era um homem!). www.facebook.com/jackpot.portugal 31


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Sem poços de ar, mas com 12 pastilhas elásticas na boca (ao mesmo tempo), lá suportei a dor de ouvidos que teimou em interferir no visionamento dos dois filmes que colocaram num ecrã gigante... a cores. Uau! Umas 9 horas depois de ter experimentado o levantar voo, aterramos e paramos duas horas em Recife, onde me deixaram ver a pista do aeroporto, mas do lado de fora (dela). Não gostei daquilo. Recife, por aquele ângulo, era só alcatrão e deserto, concluí. Depois de ver o "Corcovado" lá do alto, aterrei finalmente no destino final, não ao som de "Menino do Rio" mas sim ao som dos aplausos dos mais de 300 passageiros daquele "Boeing 747" da "TAP". (sim, haviam garrafões a bordo, embora a maioria dos transportados fossem Brasileiros) Já naquele aeroporto gigante, convenhamos, poderiam ter-me dito que não tinha a necessidade de arrastar uma mala de mais de 40 quilos durante 1 hora... É que fiquei com o meu melhor par de calças (brancas) ilustrado com a maior parte da sujidade da mala. (passou de preta a cinzenta e de cinzenta a preta) Do outro lado do enorme vidro da sala de desembarque, do alto da minha "adultice", abrindo um imenso sorriso, lembro-me de, em alto e bom som, ter dito: - Está ali a minha irmã! Obtendo por parte de um agente alfandegário Brasileiro a seguinte resposta: - "Ocê vem di férias?! Seja intão bem-vindo ao Braziu!" E foi nesse pisar de solo que me apaixonei completamente pelo "outro lado do oceano"... (CONTINUA E CONTINUA E CONTINUA...) www.facebook.com/jackpot.portugal 32


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O NOTÍCIAS - 18 DE ABRIL Nasceu, em 1942, Mike Vickers, guitarrista e saxofonista dos “Manfred Mann” e em 1944, Skip Spence, baterista dos Jefferson Airplane. Em 1969, Maurice Gibb, dos Bee Gees, casava com a cantora escocesa Lulu e em 1987, Aretha Franklin e George Michael ocupavam o primeiro lugar da tabela de singles americana com o tema 'I Knew You Were Waiting For Me'. Alguns anos mais tarde, precisamente, em 1992, Annie Lennox entrava para o topo da tabela de álbuns britânica com 'Diva', o seu álbum de estreia a solo. Muito antes, em 1506, o Papa Júlio II coloca a primeira pedra da Basílica de São Pedro em Roma e em 1857 ,surge o lançamento do "Livro dos Espíritos", que marca o nascimento do Espiritismo, na França, por Allan Kardec. Há 29 anos atrás, um bombista suicida destruiu a embaixada norteamericana em Beirute, no Líbano, causando a morte a 63 pessoas. Em jeito de curiosidade, hoje celebra-se o Dia Mundial dos Monumentos e no Brasil, comemora-se o Dia do Espírita.

Cláudia Madeira

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O HUMOR TAMBÉM MARCA PRESENÇA... NO JACKPOT!

E POR FALAR EM HUMOR... NÃO PERCAM A ENTREVISTA EXCLUSIVA COM ESTE SENHOR, O QUE ESTÁ AQUI EM BAIXO, COM OS BRAÇOS ABERTOS.

É-VOS FAMILIAR? VAI SER AINDA MAIS... LÁ MAIS PARA A FRENTE... www.facebook.com/jackpot.portugal 34


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REDACÇÃO 8/18

Por MANUEL CASTRO

Foi nesta belíssima praça que passei parte da minha infância, local onde se situavam 4 cinemas: "Batalha", "Águia d'Ouro", "S. João" e "Sala Bebé", espaços que, nos anos que decorriam, transformavam aquele lugar num verdadeiro local de diversão. Isto sem esquecer os outros locais, tais como as famosas tascas, os cafés ("Águia d'Ouro", "Batalha", "Jawa") a "tasca loura" no "Pigalle" portuense e, já agora, as "boites" (casas de tia), etc. A minha infância era dividida entre os cinemas - onde vi grandes filmes que marcaram a indústria cinematográfica, casos como filme Indiano "Passado Inesquecível, "Bobby Terramoto", comédias fantásticas: Franco, Francchi, Ciccio, Ingrasia, Bud Spencer, Terence Hill, etc. E, claro, a igreja St. Ildefonso, que era o nosso recreio, campo de futebol, local de namoro... eheh, etc. Existiam também os escuteiros, local onde se praticavam diversas actividades e onde nos deliciávamos com uma grande banda da altura (tudo amigos) www.facebook.com/jackpot.portugal 35


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chamada "Andrómeda", a qual tinha grandes músicos como o Miguel dos "Trabalhadores do Comércio", o, na altura famoso, Aguiar Cristo, guitarrista fantástico, os bateristas Mito e Amorim - que era uma "cópia" de Danny di Vito (eheh), baterista fenomenal... A rua St. Ildefonso era a rua mais movimentada da cidade do Porto, aquela onde passavam diariamente milhares de pessoas de todo país. Tinha um comércio fantástico... Era a rua onde nós, os moradores, nos dedicávamos a conhecer as "milhentas" mulheres de todas as regiões Portuguesas e estrangeiras... Era um "fartote"... eheh... Estes são apenas uns tópicos, pois, para contar peripécias passadas nesta zona histórica do Porto, teria necessariamente que escrever coletâneas e mais coletâneas, as quais, provavelmente, dariam filmes que rebentariam com as bilheteiras, não dos nossos desaparecidos cinemas ("Batalha", "S. João", "Sala Bebé" e "Águia d'Ouro") mas de outras salas de cinema, as actuais... Considero-me um homem feliz por ter vivido esses grandes momentos nesta zona. E, quem sabe, um dia poderei contar as tantas historias passadas, aquelas que são realmente deliciosas... Posso não ter o dom da escrita, mas tenho o dom da memória... eheh ...

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QUINQUILHARIA

4ªs Feiras com EDUARDO CARVALHO

Estamos na Primavera, se bem que não parece. Há um ditado antigo que diz “Abril, águas mil” por isso até dou de barato o facto de o tempo estar assim, por enquanto! Falo desta época do ano porque é natural usarmos uma máquina fotográfica para registarmos momentos coloridos, tais como as flores, etc… Fotografia é o que vos trago hoje. Costuma-se dizer que existem fotos que valem por mil palavras. Se for bem tirada é sem dúvida uma arte! Nas minhas pesquisas semanais descobri um sistema que por acaso desconhecia. A Kodak, multinacional que neste ano de 2012 abriu falência, durante épocas dedicou-se à fotografia. Foi em 1982 que lançaram a fotografia em disco ou seja registo de fotos www.facebook.com/jackpot.portugal 37


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num disco incorporado num cartucho! Ao ver as imagens deste tipo de registo fotográfico vieram-me à ideia uns binóculos com imagens que eu tinha quando era miúdo… Basicamente eram pequenos slides que rodavam foto a foto! Uma atração em vários Países para turistas. Voltando à máquina da Kodak que suportava este sistema tinha flash incorporado e tirava até 15 fotografias. A escassa qualidade geral das imagens produzidas, rapidamente conduziu a uma grande quebra nas vendas destas câmaras No final dos anos 80 as KODAK DISC acabavam por sair do mercado. Se alguém por ventura tiver um aparelhinho destes que o guarde com saudades e carinho porque se calhar têm registas em disco grandes fotografias de belos momentos. Mais um formato, desta vez da KODAK que se juntou à história da evolução na fotografia. Afinal a tecnologia é mesmo assim, existem os vencedores e os vencidos…

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CRAVO & CANELA

4ªs Feiras com MARIA DUARTE “Sassá Mutema”

- Meninos, eu vi! – Dizia o locutor Juca Pirama (Luís Gustavo), ao denunciar as irregularidades da cidade de Tangará, no seu programa de rádio. Pouco honesto e muito ameaçador para os poderosos da cidade (que conta com uma perigosa rede de tráfico de drogas, cuja identidade cabecilha é um verdadeiro mistério), Juca é assassinado e o ingénuo e iletrado “bóia-fria” (agricultor) Sassá Mutema (Lima Duarte) o principal suspeito.

Não pelos melhores motivos, o poderoso Severo Blanco (Francisco Cuoco) ajuda Sassá e contrata-o como seu empregado, fazendo com que ele aprenda a ler e escrever com a deslumbrante professora Clotilde (Maitê Proença), por quem Sassá se apaixona perdidamente e que o ajuda a livrar-se da prisão.

Manipulado por Severo, Sassá torna-se prefeito da cidade e é adorado pelo povo, que passa a chamá-lo “salvador da pátria”. Deslumbrado Sassá deixa que o poder lhe suba à cabeça e torna-se num político arrogante e ambicioso. E é este o ponto de partida para a novela “O Salvador da Pátria” que, fora do Brasil (vá-se lá saber porquê, foi rebaptizada como “Sassá Mutema”.

Maior sucesso em Portugal do que, propriamente, no Brasil, confesso que me irritavam profundamente os protagonistas Sassá e Clotilde… Já do casal Marina Sintra (Betty Faria) e João Matos (José Wilker) não posso dizer o mesmo. Era completamente encantada por aquele amor complicado e proibido, entre uma www.facebook.com/jackpot.portugal 39


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poderosa fazendeira, rival política de Severo Blanco e com um passado secreto, e o irmão de Juca Pirama, que fora preso por um crime que não cometera e fugira da cadeia, sob nova identidade: Miro Ferraz.

Recordo-me que me vestia e penteava como a própria Marina Sintra (saia comprida e rodada e botas de cano alto, nos meus parcos 12 anos de idade) e sonhava com o João Matos/Miro Ferraz… Sim, porque o José Wilker foi o meu primeiro amor, já nos tempos de “Roque Santeiro” (quando, aos 15 anos, o vi, no Brasil, a aparecer na minha frente, em carne e osso, fiquei em perfeito estado de choque! Eheh).

Curiosamente, “Sassá Mutema” foi uma das raras produções em que José Wilker contracenou com Susana Vieira (no papel de Gilda, mulher de Severo Blanco), sem que fizessem par romântico. Por outro lado, a sua ex-mulher, Ângela, era interpretada por Lucinha Lins, a mesma intérprete de Mocinha, que a sua personagem abandonara em “Roque Santeiro”.

Quem matou Juca Pirama? Essa era a pergunta repetida durante toda a novela. E quem seria o cabecilha da rede de tráfico de drogas? Curiosidade: A novela foi exibida em ano de eleições presidenciais no Brasil. Certos críticos afirmam que o personagem do analfabeto manipulado por políticos foi usado como propaganda contra a figura de Lula, então candidato à presidência da República.

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LUSITANA PAIXÃO

4ªs Feiras com HÉLDER FERRÃO “Cápsulas do Tempo”

Dizem que o olfato é um dos sentidos que mais nos faz viajar no tempo, o principal responsável pelo reacendimento de memórias esquecidas e guardadas pelo passado. Pois pela minha experiência pessoal, discordo. Não sendo a música um “sentido”, embora concorde que também o possa ser, arriscaria em afirmar que ela, a música, entre outras coisas, é uma das principais responsáveis pelo efeito “cápsula do tempo”. Com “ela”, isto se ela esteve presente em alguma “curta-metragem” do filme da minha vida, o “salto” é-me sempre inevitável, mesmo que outra qualquer distração sonora ou visual haja a teimar manter-me presente no presente. É este um dos poderes da música. É esta a sua magia. Eliminar barreiras, mesmo as do tempo e espaço. Ao toque das duas primeiras notas de uma melodia, tanto posso viajar rapidamente para o “estalo” que levei “naquela” tentativa de um beijo ou, se tiver sorte, e se a música assim o ditar, diretamente para “aquele tal” que correu bem. Agora que falo nisso, passados tantos anos, e ao som da banda sonora que hoje vos trago, quase que “lhe” consigo sentir o sabor nos lábios, quase que consigo sentir o ardor a queimar-me a cara e a marca de dedos a manchar-me a pele (risos). Bem… Adiante. Luís Represas é porventura um dos maiores responsáveis pela criação de “cápsulas do tempo”, concordam? Pois eu sim. Nos braços de uma “Feiticeira” tantas vezes me vi “Fora de Tempo” a vaguear pelas ruas da minha juventude… www.facebook.com/jackpot.portugal 41


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A sua carreira a solo começa em 1992, altura em que termina a sua união com os lendários “Trovante”, banda de grande reconhecimento e influência no cenário musical português da altura e da qual era vocalista principal. Neste seu início de carreira a solo, Luís viaja para Havana em Cuba, e aí conhece novos músicos, experimenta novas formas de abordagem musical, e de lá, após uma longa estadia, além de charutos cubanos, cortesia de Fidel Castro (mentira), traz também em bagagem uma visão musical diferente que veio influenciar a sua forma futura de construir melodias e instrumentações. Prova disso é o seu primeiro projeto “Represas” que, além de ser gravado na sua língua natal, é também editado totalmente em castelhano em Cuba pela PM Records. Com um som mais “latinizado” em alguns temas, responsabilidade de habilidosos músicos cubanos que integram a sua banda, pouco a pouco Luís Represas foi construindo em torno de si um estilo musical muito próprio, inimitável tanto na sua forma como no seu conteúdo. Esta nova abordagem musical construída através da "mistura" Luso-Cubana, foi muito bem aceite por parte da comunidade portuguesa, e em muito pouco tempo, também por países vizinhos. Luís Represas é nos dias de hoje um nome de referência na música portuguesa e, que ser goste mais, ou menos, há que lhe reconhecer talento e originalidade. Por isso mesmo terá sempre o meu aplauso e, já agora, também o meu obrigado porque, como referi anteriormente, ele é um dos meus fornecedores pessoais de “cápsulas do tempo”, cápsulas essas que me ajudam tantas vezes a reviver Hoje…. O Melhor do Passado.

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ONDE ESTÁ A ENTREVISTA TÃO DESEJADA, OU NEM POR ISSO?!

SERÁ QUE MICK JAGGER TERÁ RESPOSTAS AO NÍVEL DAS PERGUNTAS? A COMPROVAR DAQUI A "?" PÁGINAS! www.facebook.com/jackpot.portugal 43


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FAZEMOS QUESTÃO DE RECORDAR, RECORDAR E RECORDAR... E, já agora, por falar nisso, AGRADECEMOS QUE NOS ENVIEM IMAGENS, SUGESTÕES e o que de mais vos passar pela... MEMÓRIA.

VASCO GRANJA, que nos acompanhou tantas e tantas manhãs, DEIXOU MUITAS SAUDADES.

AINDA TEMOS ESTE VINIL PARA OFERECER... SERÁ ESTA SEMANA?

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O NOTÍCIAS - 19 DE ABRIL

Nasceu, em 1947, Mark Volman, guitarrista e vocalista dos Turtles, que também trabalhou com Frank Zappa, T Rex, e Bruce Springsteen. Em 1980, os Blondie, entravam para o topo da tabela de singles americana com 'Call Me', tema que faz parte da banda sonora do filme 'American Gigolo' com Richard Gere e em 1986, Prince, ocupava o primeiro lugar da tabela de singles americana com 'Kiss'. Foi também neste dia, mas, em 1506, que se deu o Massacre de judeus em Lisboa, onde morreram cerca de 3000 pessoas. O capitão James Cook avista a Austrália pela primeira vez, decorria o ano de 1770. Em 1909, Joana d'Arc é canonizada e em 1934, o Monstro de Loch Ness é fotografado, só mais tarde, em 1994, foi descoberto que se tratava de um embuste. Em 1987, é emitida, pela primeira vez, a série “ Os Simpsons” e em 1993, o FBI invade uma quinta de fanáticos religiosos no Monte Carmel, e provoca um incêndio que matou todos os fiéis, inclusive crianças, com a autorização de Bill Clinton. Em jeito de curiosidade, hoje a Igreja Católica homenageia Santo Expedito, protetor dos endividados e das causas de última hora!!!

Cláudia Madeira www.facebook.com/jackpot.portugal 45


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LACA & BRILHANTINA

5ªs Feiras com SUSANA LAPA

Deixa-me lá fazer uns quantos homes felizes e hoje fazer uma crónica sobre gajas! Vou escrever sobre as beiças mais sexys do cinema, adivinhem quem é? A sortuda conseguiu sacar o Homem mais Sexy do Mundo (aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, que grande suspiro agora me saiu) e nunca a perdoei por o ter roubado de mim! Humpf! Gajas!!! Já não há respeito pelas mulheres mais velhas.... Mas, vamos lá ao que é importante - para vocês gajos, bem entendido, não para mim! - Já devem ter percebido de quem falo, Dona Angelina Jolie, um ícone de sensualidade e beleza por quem todos vocês, ou quase todos, trocavam as respectivas e oficiais, nem que fosse por uns momentos. Tem uma beleza estranha, exótica e talvez por isso tenha tantos olhares postos nela, se bem que mais dois ou três quilinhos não lhe fizessem nada mal. É que a gaja é tão perfeita que nem a ter filhos aos pares engorda!! (ó eu aqui roída de inveja!) E "prontes" já chega de falar de gajas. Fiquem lá a babar-se com uma foto dela que eu vou ali ao Senhor da Pedra acender uma velinha e matar uma galinha preta no desejo que um dia o Brad me entre pela loja dentro! Beijinhos, abraços e outras manifestações de carinho mais ou menos próprias!! www.facebook.com/jackpot.portugal 46


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MICK JAGGER falou em exclusivo CONNOSCO (informação muito longe de poder ser confirmada)

JACKPOT (presente) - Olá, Mick! Que discos ouvias tu em 1987? (ausente) MICK JAGGER - Well, ouvia muito o George Michael, as Bangles e a Tiffany, com aquela do " I think we're alone now"... E olha que curtia "bués" com os meus "Walkman", um aparelho que dava para ouvir cassetes, e tinha volume de som, e duas cores. Era mesmo "baril"! J(p) - Mas tu, não és mais virado para o rock"?! (a)M.J. - Yeah,... dizem que sim. Mas eu não curto muito essa forma de nos catalogarem... E também não curto nada que os entrevistadores comecem entrevistas a perguntar se sou virado... Pá, um tipo não pode beber um "Sumol"!? A imprensa Portuguesa é homofóbica, só pode. J(p) - Claro, claro! Olha, Jagger - posso tratar-te assim, certo?!, que sabonete usavas em 1978? Ou não tomavas banho nessa altura? (a)M.J. - Let me see... Penso que era sabão, um tal de "Clarim" que mandei vir de avião de France. Era o único que conseguia resultados, já que sempre tomei banho vestido. Coisas de artista, percebes?! Mas, com os anos, deixei-me dessas mariquices e virei-me (aqui sim) para os sabonetes "Lux", os branquinhos... Agora, tomo com "Vinho do Porto". www.facebook.com/jackpot.portugal 47


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J(p) - Pois. E, em 1994, vias o telejornal todos os dias ou preferias as telenovelas Brasileiras, dia sim, dia não? (a)M.J. - Well,... sempre fui mais pelas crónicas do Hermano Saraiva. Posso mesmo dizer que os álbuns dos Stones, a partir de 1995, sacaram as letras aos programas dele, para criar canções melhores... Ah, e também fizemos canções com letras dos vossos intervalos publicitários. Amamos! J(p) - É verdade que andaste "enrolado" com meio mundo e que levaste uma nega de um tipo muito magrinho?! (a)M.J. - See,... Se continuares com esse tipo de perguntas, vais ficar a falar sozinho... E, além disso, para que se enterre de vez a "machadinha de guerra", ele - o tal. - só tinha mais 342 gramas do que eu, e porque no dia da pesagem tinha comido dois "Big Mac". Na altura, os artistas curtiam ser cabeleireiros uns dos outros... E nós tínhamos longos cabelos... Além de que ele tinha muitas "chocas"... Sabes o que são "chocas"?! J(p) - Sei, sei. E por falares nisso, houve alguma "grouppie" que te tenha dado um estalo ou algo mais íntimo? (a)M.J. - Yeah,... Por acaso até houve. Até tenho aqui anotado na minha agenda da "RTP"... Deixa ver,... Olha, uma tal de Laura, a 3 de Março de 1989, apareceu-me na casa de banho do hotel e perguntou se eu queria barrar-lhe "Tulicreme". Pá, um homem (e já me tinha definido nessa altura) não é de alumínio, e eu disse-lhe que era mais "Flora". A tipa, que até era "boua" (é assim que vocês dizem?) dos tornozelos para baixo, não curtiu e deu-me com uma colecção de cromos do "Pokemon"... Que xunga!

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INFORMAÇÃO ADICIONAL: RECOMENDAMOS QUE AVANCEM ESTAS PÁGINAS J(p) - Mudemos de assunto, falemos de algo mais interessante... Olha, Mick, como é que te aguentas com a crise? Os milhões devem estar mais curtos, certo? (a)M.J. - Well,... Por acaso, man, está "bués" de complicado. Tive que fazer como o resto do people... Passei para os cigarros de enrolar... Só que, agora, ao contrário de antigamente, enrolo o tabaco em notas de 100 dólares, em vez de 100 euros. Ainda outro dia, o Keith Richards gozava comigo (não literalmente) e dizia numa entrevista que eu tinha passado para a "linha branca", a dos supermercados... Ele é um fixe, mesmo fixe! J(p) - Mas vocês não se davam mal, ao ponto de dormirem em corredores de hotel diferentes?... É o que se consta, ou constou... (a)M.J. - Let me see,... Essa cena de dormir nos corredores dos hotéis é verdade, porque era mais fácil de fazer a cama, não tínhamos que esticar os lençóis nem andar aos tombos à procura da sanita, fazia-se logo ali, sem ter que nos levantar, e até ficávamos mais quentinhos, quando bebíamos vodka... De resto, se bem me lembro, sempre fomos amigos. Pá, tínhamos as nossas cenas, normais, tipo brincar ao arremesso de facões do "Rambo" ou apagar os cigarros na testa um do outro... Queres ver?

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J(p) - Não, não deixa estar!... Tenho que dar gás, ainda tenho que entrevistar o Saul hoje e ir levar o Bobi a fazer uma mijinha... Um dia que sejas um pouco mais famoso, se eu puder e quiser um pouco mais do que hoje, ainda faremos uma entrevista em condições. Mas, olha, qual é a vossa canção que mais apreciam e qual a que já enjoaste de cantar? (a) M.J. - Ohhh, fuck!... Detesto perguntas de algibeira, meu! Mas como estás a ser "cool" comigo, vou responder-te. Pá, porreiro, porreiro, era não ter que cantar nenhuma, entrar numa onda assim mais Richard Clayderman, tás a ver?! Ok, como só tens 10 minutos para me aturar, vou contar-te o que está por detrás da famosa língua dos "Rolantes"... Pá, logo a seguir aos concertos, estamos sempre tão enjoados de nos ouvirmos que vamos a correr para o WC mais próximo e fazemos o nosso grito de guerra... Gritamos em coro "Ambróóóósio"... e vomitamos. Ou seja, a língua representa o nosso melhor momento nos concertos, a parte do "deitar fora". Fixe, não é?! E "baril", certo?! E temos umas línguas! J(p) - Mais ou menos, mais ou menos... Acho que vocês ainda precisam de mais uns anitos para melhorarem enquanto banda... Mas isso, agora, não interessa para nada... Mick, é verdade que te metes nas pastilhas porque te dá um ar mais saudável, apesar de pareceres estar doente há 5 décadas? (a) M.J. - Yeah,... Curto "n" pastilhas! Então se forem de morango, melhor ainda. Dantes, gostava das de mentol, mas li numa revista, por acaso Portuguesa, que fazia mal ao "coiso" e, então, deixei-me disso, para a "coisa" não ficar ainda pior... Tás a ver, tás a ver!? www.facebook.com/jackpot.portugal 50


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J(p) - E quando eras puto, a que é que brincavas? (a) M.J. - Well,... Acho que brincava como toda a gente da minha idade, apesar de que só comecei a ser puto lá para os 34 anos... Pá, curtia andar às "caçadinhas", brincar ao "Tarzan" e imitar o José Castelo Branco, mas isso já foi muito mais tarde, quando era puto com 68... Agora já não dá, estou um homem crescido e tenho que manter o título, o "Sir"... J(p) - Olha, e curtes o Jackpot? (a) M.J. - O que é isso? É de comer? J(p) - É para onde estás a dar esta entrevista, mas esquece... (a)M.J. - Hey,... Espera aí! Estás a falar daquela cena marada no "Facebook" que conta as coisas do passado?! Aquela cena com vídeos, crónicas, fotografias deprimentes, perguntas parvas, objectos ridículos e por aí fora?... J(p) - Sim, o Jackpot... O melhor do passado... HOJE! (a) M.J. - I see... Ah! Não, não sei o que é... Mas também acho que não ia curtir, pá, já sou um pouco "cota", sabes como é!...

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J(p) - Há assim alguma cena marada que nos queiras contar... Daquelas que te aconteceram em digressão? Deves ter "n" para contar... (a)M.J. - Yeah,... estou a lembrar-me de uma que contei ao "New Musical Express", mas eles não publicaram... Men, numa viagem de comboio entre as Devesas e Stª Apolónia fui apanhado no WC sem bilhete... Foi baril. Tive que cantar a viagem toda, e de carruagem em carruagem... E até houve pessoal que me disse que me reconheciam do "Chuva de Estrelas"... Fixe, meu, fixe! O people Português é do melhor de Portugal. J(p) - Tu, de comboio?! Em Portugal?! Sem bilhete?! Como é possível?! (a)M.J. - Well,... sabes como é, isto de ser um esfarrapado para ser "cool" nem sempre funciona. Quando fomos actuar às Antas confundiram-me com um arrumador... Pedi para confirmarem com a banda e o Keith Richards disse que não me conhecia de lado algum, mas, simpático, mandou entregarem-me uma nota de 500 euros... Só que na estação não tinham troco... Querias o quê, que ficasse a tocar e a cantar em Stª Catarina, nem sei do meu chapéu?! Meti-me num comboio e "bute lá"... J(p) - Desculpa, mas tu és mesmo o Mick Jagger? Não ingeriste nada de estranho nem fizeste nenhuma transfusão sanguínea no Japão?! (a)M.J. - Let me see... Claro que sou eu! Então não se nota na boca?! Queres que cante "Wild horses", "Start me up", "Angie" ou "Ai destino, ai destino"? Olha, por acaso, tens troco de 500 euros que me emprestes? (temos sérias dúvidas de que a pessoa que entrevistamos tenha sido mesmo o vocalista dos Rolling Stones mas, depois da entrevista, não conseguimos contactá-lo para confirmar se ele era mesmo ele)

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A COR DOS TROCOS

5ªs Feiras com MAURÍCIO PINHEIRO

Hoje quero falar-vos de um acontecimento muito importante na minha jovem família. É que, reunidos todos os troquinhos… compramos uma televisão. A cores! Já há uns meses que temos televisão a cores em Portugal. Nestes primeiros tempos, quando há transmissões importantes (jogos do Boavista, entenda-se) lá vamos para o Café Sultão, que cedo aderiu à novidade. E, diga-se de passagem, não são nada más as francesinhas que “vêm a acompanhar o jogo”… Como um jovem casal tem outras prioridades (mobília, enxoval, etc…) a adesão ao grande avanço tecnológico teve que esperar por melhor oportunidade. E não foi fácil decidir. É que 44 contos é muita guita… (para vocês, no futuro, uns míseros 219,50 Euros mas, para nós, juntos, uns bons 2 meses de trabalho).

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Só que agora, Abril de 1981, tinha mesmo que ser, por força de um acontecimento importantíssimo que não podemos perder: O Festival Eurovisão da Canção. Portugal inteiro pára para ver. E nós, aqui no quarto “alugado” na casa da avó paterna, vamos assistir na primeira fila. E quem nos representa é o genial Carlos Paião que, coitado, mesmo cantando com muita mestria o seu “Playback” (ao vivo), não se livrou de um 18º lugar, com uns míseros 9 pontos. Parece a nossa selecção de futebol: mais uma vitória moral… Estes europeus são uns forretas, é o que é! Mas, do mal o menos, ficamos com o mundo muito mais colorido ao nosso alcance. Agora, quando der o TV Rural, já vamos ver o Eng. Sousa Veloso radiante, no meio do verde dos campos e com o sol a brilhar no céu azul. E tu, aí no futuro, continuas a gostar do Festival da Canção? E do Boavista? Pois, esses continuam a preto e branco… Vá, sorriam que a vida é a cores. PS – Por este andar, qualquer dia sabem mais da minha vida do que eu próprio. Não há nada a esconder mas, não abusem…

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DIAS de NAMORO

3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO "Ir ao Brasil" - Parte 2

Foi com 12 anos lá fui 2 meses inteirinhos para o outro lado do oceano, ou seja, para o "país irmão". E tudo começou no Rio de Janeiro, onde, mal saí do aeroporto, fui surpreendido pela quantidade de ruas pintadas com as cores da selecção canarinha, a mesma que, dois dias antes, tinha sido afastada ingloriamente pela Itália, a qual se sagrou campeã do mundo em Espanha neste 1982, e sem perceber como tinha passado da primeira fase com 3 empates... O Rio de Janeiro, com todos aqueles prédios, era (e é!) uma cidade gigante, cheia de diferenças, demasiado evoluída, quando comparada com o Porto de então. E lá estava eu instalado num "quadriplex" de Leblon, a uns 100 metros da praia. E foi precisamente a praia o primeiro marco na coleccão de cromos destas férias com que todos sonhavam e com as quais voltei a sonhar nas várias vezes em que lá voltei. (ao longo de décadas, os meus passaportes adoraram carimbos das alfândegas Brasileiras) Leblon, além do famoso "calçadão" (passeio largo com vários quilómetros) que via nas telenovelas, tinha muito mais, como por exemplo os "fios-dentais" (não confundir com fio dentário, por favor!). Estatelado no meu primeiro dia de praia (apesar de lá não ser verão), acordei (literalmente) com a minha cabeça "estacionada" entre as pernas de uma jovem Brasileira que - e aqui está o "ponto". - usava uma espécie www.facebook.com/jackpot.portugal 55


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de "fio-dental" feito em renda. Como?! Pois, nem eu sei explicar como. Mas posso confirmar que, naquela altura, já se alouravam outras "questões capilares". Isto além de as mulheres daquela nacionalidade terem (quase todas) um "bumbum" interessantemente arrebitado. E pensei: "- Onde me vim meter!?" (não literalmente, neste caso) Seria aquilo o paraíso?! Seria aquela a "Garota de Ipanema"?! Ainda em Leblon, umas semanas depois, pude assistir a um espectáculo de cariz semelhante, embora em versão nocturna, e na mesma artéria. O meu cunhado (da altura), num passeio de carro, confrontou-me com o seguinte: " - Vamos lá ver se os Portugueses sabem apreciar mulheres..." E a uns 10 km/hora, mostrou-me uma "montra" que não imaginava. Um apreciável número de mulheres, ao passar dos carros, abriam os seus "casacos de peles" para mostrarem as suas próprias peles, já que o tecido ocupava uma percentagem diminuta. - Então, qual é a melhor? - perguntou-me ele. - Acho que aquela, e aqueloutra e a outra... - respondi, ainda algo confuso com o que aquela rua me mostrava. - Vê-se logo que vocês não percebem nada de mulheres. - riu-se. Todas essas que "ocê julga mulhé, são ome, cara"!

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PLATINA

5ªs Feiras com JOSÉ GONÇALVES

Neste regresso a 1980, e antes que quem faz o favor de ler estas linhas se pergunte “outra vez?!”, julgo pertinente uma “declaração de interesse”: nesse período, coincidente com a minha adolescência, se moldou, como decerto acontece com muitos outros, boa parte dos meus gostos musicais, pelo que a ele regressarei mais vezes, ainda que sem quaisquer dogmas ou preconceitos sobre passado ou futuro... gosto do “Americano” de LADY GAGA e de “Foi Deus”, de AMÁLIA, por bizarro que pareça juntar estes dois nomes na mesma linha... Acresce uma espécie de “declaração de desinteresse”, a propósito do disco de hoje, talvez herética para alguns: nunca fui fã devoto dos ROLLING STONES... adoro algumas das suas músicas (“Angie”, “Satisfaction”, “Paint it Black”, por exemplo, acodem espontâneamente à memória), mas não sou dos que lhe chamariam “A” banda. Dito isto, lembro-me de descobrir este “Emotional Rescue” graças a um grande amigo dos bancos do liceu, o ZÉ FERNANDO que, como escrevia os resumos dos jogos das distritais para o JN, lá tinha, de quando em vez, uns trocos que lhe permitiam comprar alguma musiquita, coisa rara nos meus 15/16 anos... primeiro aspecto “esotérico”: as imagens www.facebook.com/jackpot.portugal 57


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térmicas da capa – acho que, naquela altura, “nem nos filmes”! Acresce a memória de, nas férias grandes em Lisboa, “cliente” assíduo do Parque Mayer durante os ensaios da minha mãe no ABC, e nas minhas visitas ao salão de diversões frente ao Teatro Maria Vitória, de vez em quando lá sacrificar os dez tostões (sim, meio cêntimo!...) que serviriam para uma jogatana ao prazer de escolher na “jukebox” o falsete de JAGGER no ‘disco-sound’ da faixa-título (odiada pelos mais puristas, mas que eu adoro) e o extemporâneo ‘rap’ (!) final do seu ‘knight in shining armor’, ou a inconfundível abertura de “She’s So Cold”, cujos acordes de guitarra, aliados à enérgica bateria de WATTS, decerto agitavam as modorrentas tardes dos velhotes das bancas de livros usados, onde eu de vez em quando lá comprava uns policiais antigos. No que é “o meu” disco dos STONES – talvez não seja por acaso que gosto dum álbum menos “tradicional” deles e que seja este que, 17 anos depois, os fez regressar ao cimo do Top britânico –, pontuam ainda os mais ortodoxos “Summer Romance” e “Let Me Go”, os quais, ainda que neles faltasse a voz de JAGGER, denunciariam de imediato a indelével assinatura da banda, também evidente na compulsividade dançante de “Where the Boys Go”, cujo ‘speed’ serve de contraponto ao mais balançado “Dance (Pt.1)”. Destaco ainda o bem-humorado ‘reggae’ da noiva encomendada por correio em “Send it to Me”, o toque tropical, eivado dum certo “aroma a ‘tequilla’”, de “indian Girl”, em que uma balada não é afinal romance mas uma tomada de posição política e que terá contagiado o tom mais amargo de “Down in the Hole”. O mais genuíno ‘slow’ – engraçado, acho que há sempre um (pelo menos) nos discos das grandes bandas... – ficou inteiramente a cargo de KEITH RICHARDS, “homem dos sete instrumentos” em “All About You”, que encerra a pista de dança em ressentido mas enamorado “fecho de festa”. E assim chego também ao fecho... mas não sem gastar mais 1$00 na ‘jukebox’! www.facebook.com/jackpot.portugal 58


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O NOTÍCIAS - 20 DE ABRIL

Nasceu, em 1889, Adolf Hitler, führer alemão, em 1915 a atriz Aurora Miranda, irmã de Carmen Miranda, em 1932, a escritora Rosa Lobato Faria e em 1972, a atriz e modelo, Carmen Electra. Em 1985, o projeto USA For África, que reunia Stevie Wonder, Tina Turner, Bruce Springsteen, Diana Ross, Bob Dylan, Michael Jackson e Lionel Richie, entre outros artistas, liderava a tabela de singles britânica com o tema de solidariedade 'We Are The World'. Janet Jackson, recebia uma estrela com o seu nome no Passeio da Fama em Hollywood, decorria o ano de 1990 e em 1992, o estádio do Wembley recebia o 'A Concert For Life', um espectáculo de tributo a Freddie Mercury e de sensibilização para a luta contra a SIDA. O ano de 1233 é marcado pelo início da Inquisição, instituição da Igreja Católica Romana, que perseguiu, torturou e matou várias pessoas consideradas inimigas. Em 1902, Pierre e Marie Curie anunciam o refino do cloreto de rádio. Também a tragédia marcou este dia, quando em 1999, se dá o Massacre na Columbine High School, em que, Eric Harris e Dylan Klebold abrem fogo dentro da escola. Quinze pessoas morrem e 23 ficam feridas. Em jeito de curiosidade, hoje é o Dia do Disco. No Canadá e nos Estados Unidos, 20 de Abril é o dia da cerimónia do fumo de canábis!!!

Cláudia Madeira www.facebook.com/jackpot.portugal 60


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MAIORES de 18

6ªs Feiras com LILIANA AMARAL

Há coisas fantásticas, não há?! A Humanidade é capaz de coisas extraordinárias... para o bem e para o mal é certo mas... Esta semana fiquei “colada” á televisão enquanto assistia á última viagem (á boleia) do vai-vém Discovery. A NASA adaptou um Boeing 747 para que este transportasse o Discovery até ao Museu Nacional do Ar e do Espaço onde estarão várias “peças” que fizeram história na própria história da NASA, como por exemplo o 1º vaivém espacial americano, o Enterprise! Sobrevoando a cidade de Washington a baixa altitude passou por vários pontos emblemáticos, entre os quais o Capitólio e foi visto por milhares de pessoas que se concentraram em vários locais para verem e fotografarem o espectáculo. Mas voltando á crónica, já perceberam que hoje vamos falar de naves espaciais! “... five, four, three, two, one! Liftoff, we´ve got a liftoff” Apollo 13 - 1995 Baseado na história verídica (adoro quando assim é), conta a história dos 3 astronautas norte americanos Lovell, Haise e Swigert que estavam convocados para a Missão 14 mas que acabaram por entrar na 13! www.facebook.com/jackpot.portugal 61


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Nos anos 70 a América já tinha feito várias missões com sucesso por isso, esta seria apenas mais uma e até com relativa importância. Mas algo corre mal e o risco de ficarem sem oxigénio, energia e comunicações é iminente, fazendo com que o regresso a casa destes 3 homens seja colocado em causa. São momentos de pânico e terror, tanto os vividos na nave, como os vividos na Nasa com todos os cientistas e engenheiros determinados e empenhados para que esta seja mais uma missão de sucesso, e isso será aterrar a nave e garantir a segurança dos seus 3 passageiros! Vencedor dos Óscares para Melhor Edição e Melhor Som, esteve nomeado para 7 estatuetas douradas. Dirigido por Ron Howard conta com Tom Hanks no principal papel e ainda com Kevin Bacon, Bill Paxton,Ed Harris e Kathleen Quinlan. Na banda sonora encontramos “Lemon Tree” , “Purple Haze” de Jimmy Hendrix e “Waiting” de Carlos Santana. Digam lá... foi ou não foi uma óptima recordação e viagem? Eu adorei! Srs. Passageiros, fala vos A Comandante, estamos prestes a chegar ao nosso destino, agradeço que apertem os cintos, desfrutem da vista e obrigada por voarem Comigo! Let´s look at a trailer...

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BOLA de ESPELHOS

6ªs Feiras com DJ NUNO COSTA

Hoje vamos voltar aos anos 80, mas para a semana regressaremos ao futuro, anos 90 porque até já tinha uma malha preparada para postar hoje, mas optei por destacar esta semana com os Black box. Agora digam “…hei mas eu não conheço!!!!!!!!” assim de nome até podem não se lembrar mas sim conhecem certamente, é uma senhora que não parava de gritar e de repetir cada palavra, cada frase da letra da musica… não é fácil, eu sei!. Se calhar nunca repararam mas se tiverem atentos há letra da canção vão ver. A canção é: Ride On Time Black Box de 1989. Agora imaginem a senhora a cantar com letra para o JACKPOT: JACKPOT, JACKPOT, JACKPOT, JACKPOT……........... Curte a pagina, Curte a pagina, Curte a pagina............. Mas, ok! A canção ouve-se e rolou em todas as pistas de daça, os Black Box foram um projecto musical formado no final da década de 1980, na Itália, pelos produtores Daniele Davoli, Mirko Limoni, Valerio Semplici, firmando-se como um dos principais projetos de Italo House, ou Italo Disco. Os produtores também usavam diversos monikers, ou nomes diferentes, como: Starlight e Groove Groove Melody. O primeiro single "Ride on Time" foi o seu maior sucesso, não só na Itália, mas no mundo inteiro. Foi o single mais vendido na Grâ-Bretanha em 1989. Por seis semanas seguidas ficou no número 1. Ainda hoje, figura entre os Top 100 singles mais vendidos na Europa. Uma das maiores particularidades do Blackbox foi o fato dos produtores usarem uma modelo para aparições em programas de TV e video-clips. A modelo era a belga Katrin Quinol que dublava os vocais sampleados da música "Love Sensation" de (1979), sucesso da era Disco na voz de www.facebook.com/jackpot.portugal 63


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Lolleatta Holloway e produzido por Dan Hartman. Mesmo com o sucesso do single, o Blackbox acabou perdendo muito dinheiro, pois foi processado por Lolleatta Holloway por usar seus vocais sem a devida autorização. Em 1990, o Blackbox lançou o álbum "Dreamland", que continha outros grandes sucessos, como "Everybody, Everybody" e "Strike it up", que também usavam vocais sampleados, dessa vez de Martha Wash, outra diva da era Disco, essa sim, recebeu os devidos créditos. O Álbum contava ainda com uma versão de "Fantasy" da banda funk Earth, Wind and Fire. O Blackbox foi um dos poucos grupos da Italo Disco a chegar ao sucesso mundialmente. "Dreamland" ganhou disco de ouro nos EUA e GrãBretanha. Conseguindo emplacar seis hits, tanto nos charts comerciais, como no de clubs. Singles: "Ride on Time" (1989) "I Don't Know Anybody Else" (1989) "Everybody Everybody" (1989) "Fantasy" (1990) "The Total Mix" (1990) "Strike It Up" (1991) "Open Your Eyes" (1991) "Bright on Time" (1991) "Rockin´ To The Music" (1993) "Not Anyone" (1995) "I Got The Vibration/A Positive Vibration" (1996) "A Native New Yorker" (1997) Álbuns: Dreamland (1990) Mixed Up! (1991) Positive Vibration (1995) Hits & Mixes (1998) …Vá, espero que tenham gostado!!!!! E para a semana já sabem Back to the Future!!!!!!!! www.facebook.com/jackpot.portugal 64


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EI, QUE XUNGA!

6ªas Feiras com ELISABETE SOARES

Ora hoje, era suposto trazer OUTRA coisa, mas enquanto estava a ver ESSA coisa, deparei-me com ESTA coisa! (risos) Começamos pela letra da canção, em que Michael Bolton confessa que disse amar alguém que afinal não amava. E isto porquê? Porque o que sentia, era muito mais do que Amor!??!! Apeteceu-me pegar no telefone e ligar-lhe (guardo o numero com muito carinho, desde a ultima vez que estivemos juntos em Angola, no ano de 1954) e perguntar-lhe: “Oube lá, oh Bolton: mas afinal o que é que tu sentes? Se é muito mais do que Amor, não te importas de me esclarecer, sobre o sentimento superior a esse? Humm… olha lá, isso não será gases acumulados? Andas com essas calças apertadas até ao peito e isso faz-te mal, rapaz! Não ajuda muito na digestão e no bom funcionamento dos intestinos! (risos)” Por falar em calças… estes modelitos do Michael Bolton são fenomenais! O Homem achava que se vestia tão bem, que até trocou de roupa 3 vezes para este vídeo. A sensualidade está ao rubro! Logo no começo, Michael aparece com o seu olhar sensual e algo desapontado, enquanto olha para as mãos molhadas. “O que foi www.facebook.com/jackpot.portugal 65


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isso, bebé? Fez pipi nas calças?” Claro que não! Isso seria de todo impossível, até porque se virem o vídeo até ao fim, vão passar por uma parte, onde Michael caminha à beira mar, e está com as calças molhadas, algo que acontece normalmente nesta situações. O que não é normal é a água molhar tudo… excepto uma parte (risos). E agora perguntam vocês: “Qual parte?” E eu respondo: “Não digo! Querem saber, vão lá ver o que eu vi! “(risos) Os cabelos loiros e compridos (um género que fica sempre bem a quem já tem umas valente entradas na cabeça), fazem com que Michael Bolton deixe as mulheres todas de cabeça perdida. Mas a mim, o que me levou à loucura foi mesmo a camisa aberta quase até ao umbigo e, os pelos do peito à mostra! Ah homem de raça pá! Este não anda a sumos, este bebe “pinga” da boa! (risos). Só tenho pena que ele não se tenha lembrado de colocar no pescoço, um fiozinho em ouro com uns brilhantes ou até mesmo uma cruz (desde que fosse grande), pois tenho a certeza de que aí é que não havia mais ninguém que lhe resistisse! Vá… Michael Bolton… não te empato mais. Vai lá cuidar da moçoila do vídeo, porque da forma como a vejo a contorcer-se no chão, presumo que esteja com uma valente dor abdominal. (risos) Obrigada por dedicarem um pouco do vosso tempo às minhas maluquices!

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BOLA DE TRAPOS

Sábados com PAULO NOGUEIRA

Esta semana vamos recordar um jogo fantástico...um jogo que se ainda me lembro bem, foi tão bom, que nos dois dias seguintes, o canal de televisão, os transmitiu por completo em diferido...Simplesmente Fabuloso. 12 de Março,1997...Camp Nou...FC Barcelona Vs Atlético Madrid. Com os Portugueses, Vítor Baía, Fernando Couto e Figo no onze do Barcelona, e com um Mourinho como assistente de Bobby Robson no banco, o jogo não poderia ter começado da pior maneira para os anfitriões, meia hora no relógio e o Atlético vencia por 0-3... O intervalo demorava a chegar para os da casa e para os adeptos. O Mister Robson deve ter tido uma conversa "daquelas", porque foram precisos apenas 4 minutos para o Barcelona reduzir para 2-3...aos 51 minutos, mais um golo para www.facebook.com/jackpot.portugal 67


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o Atlético, e aqui, a recuperação do Barça parecia impossível...como impossível parecia também o vólei do Figo, de primeira, à entrada da área...Um golo de levantar o estádio, que era o 3-4... Aos 72´ e aos 82´, Ronaldo (Hat-trick) e Pizzi completavam a reviravolta no marcador...resultado final 5-4 para o Barcelona, de realçar também os 4 golos marcados por Pantic, pelo Atlético.

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HÁ CAPAS DE LP'S... INESQUECÍVEIS! FAZEMOS QUESTÃO DE AS RELEMBRAR.

No JACKPOT recordamos os GRANDES DISCOS! www.facebook.com/jackpot.portugal 69


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CÁ ESTÃO ALGUMAS DAS MMS QUE RECEBEMOS:

SE TIVEREM ACESSO A "VIP'S" DESTE CALÍBRE, INSISTAM COM ELES PARA TAMBÉM NOS ENVIAREM MMS. OBRIGADO. www.facebook.com/jackpot.portugal 70


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HEIDI

Sábados com ALEXANDRA BORGES "Isto é que vai uma crise… "

Eu sei que devem se estar a perguntar, o que é que os desenhos têm a ver com a crise? E a resposta é muito simples nada. Afinal os desenhos animados são para relembrar bons tempos, tempos em que tudo era mais fácil e o que não era fácil, aquelas decisões mais difíceis rondavam entre que lápis de cor usar o “amalelo” ou o “cô de lalanja”? Brincar com a Barbie ou com a Cindy? Escolher o Joni que corre muito ou o Quim que defende bem para a minha equipa? E que decisões difíceis que eram, algumas lá se teria de recorrer ao pim-pam-pum ou ao um-dó-li-tá. E foi assim que eu escolhi o desenho de animado desta semana primeiro fiz “Pim-PamPum” mas não gostei do resultado e tentei novamente com o “Um-dó-li-tá” e lá me decidi. Hoje, está decidido, vamos fazer um Yabba-dabba-doo à crise. A verdade é que eu me lembro de ouvir desde bem pequena falar da crise e que “isto não anda fácil”, serei a única que passou esta vida toda a ouvir falar do mesmo assunto? (risos) Alias quem se lembra do programa Sabadabadu na RTP nos anos 80 em tínhamos o Agostinho & Agostinha que cantavam “isto é que vai uma crise”? E eles nem imaginavam que agora é que vai uma crise… Aprendi bem cedo que não dava para ter tudo principalmente quando se tem mais 2 irmãos a serem criados e se é a mais nova do trio mas a verdade é que não me lembro de ter feito um “berreiro” à frente de “todo o mundo” no meio de uma loja ou onde quer que fosse só porque a mamã e o papa não davam o chupa-chupa que eu queria, nem eu nem nenhum dos meus irmãos. Aprendemos que “não” é “não” e que o respeitinho é muito bonito. Se queremos ser respeitados temos de respeitar independentemente de idades, sexos, religiões ou seja o que for. www.facebook.com/jackpot.portugal 71


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Não é a nossa situação económica que nos faz quem somos mas sim quem somos como ser humano, na minha infância podia não ter a sapatilha ou a calça de marca e da moda mas não senti falta de nada, porque tudo o que realmente era importante, eu tive e foi a educação dada pelos meus pais que me tornou a pessoa que sou hoje e que agradeço. Mas se isto anda assim tão mau podemos sempre voltar à Idade da Pedra e juntarmonos ao Flintstones, e tentamos começar tudo de novo pode ser que desta vez se acerte… ou não. (risos) Produzidos por uma das maiores produtoras de desenhos animados do mundo a Hanna-Barbera criada pela dupla cartunista norte americana William Hanna e Joseph Barbera, os Flintstones nasceram em 1960, a primeira série termina em 1966 e foram os primeiros desenhos animados a passar em horário nobre transformando a empresa criadora num dos maiores estúdios de Hollywood. Os Fliststones retratam a história de uma família de classe média que vive na cidade pré-histórica de Bedrock, Fred Flintstone trabalha numa pedreira como operador de dinossauro (sempre tive o sonhos de ter um dinossauro como animal de estimação mas disseram me que estavam esgotados na altura), eles não só tinham um dinossauro como um tigre (sortudos), casado com Wilma partilham as suas aventuras diárias com o casal amigo Rubble. Para quem vive na Idade da Pedra eles estão muito à frente, têm um carro com rodas de pedra e movido “á la pata” o que me faz ficar com alguma “inveja” de não viver naquele tempo, primeiro porque não precisava de gasolina, gasóleo e afins [que ao preço que está hoje é bem melhor andar a pé (risos)]e depois não precisava de ir para o ginásio (estão a imaginar o que é mover um carro com rodas de pedra com os pés e ainda para mais descalços?) “We meet the Flintstones” nos anos 70 quando estrearam na RTP em versão original com legendas em português e que foi sendo repetida ao longo dos anos sendo que em 94 passou na TVI em versão brasileira, a versão dobrada em português só foi editada em DVD. “Flintstones, meet the Flintstones”, recordemos com esta música que partilho e que não me sai da cabeça.

Tenham um excelente sábado até para a semana e um grande yabba-dabba-do para vocês não se esqueçam de se sentirem felizes, afinal ainda é de borla. www.facebook.com/jackpot.portugal 72


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DIAS de NAMORO

3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO "Ir ao Brasil" - Parte 3

Isto de se ir sozinho para o Brasil com apenas 12 anos de idade, convenhamos, tem mesmo muito "que se lhe diga", principalmente quando se está na "flor da idade", ou melhor, "no depenar das descobertas"... Nesses 2 meses em que tive a felicidade de experimentar tanta, tanta coisa, recordo-me, por exemplo, da primeira bebedeira que apanhei na vida, já em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi giro, ou talvez não. Numa das duas festas de recepção a que tive direito, mesmo só conhecendo a minha irmã e o meu cunhado (de então), dei de caras com um Português, na casa dos 45 anos, que falava ao melhor estilo parolo que já me tinha chegado aos ouvidos. Estivemos a jogar futebol, intercalando com uns vários mergulhos para a piscina, e, quando tal, dei com o "parvalhão" a fazer rir os Brasileiros, imitando o nosso sotaque. Detestei(-o) tanto, mais ainda porque ele, sim, ele era um autêntico parolo, e, de improviso, dei-lhe dois pontapés, e bem assentes. (senti que lhe doeram, porque também me doeram a mim) Talvez para melhorar o cenário, na mesma festa, acabei por ser apresentado a uma jovem pianista de 18 anos que, constava-se, teria um futuro promissor (disse-me que eu tinha dedos de pianista, coitada!). Não me lembro da cara www.facebook.com/jackpot.portugal 73


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dela, mas era linda, linda de morrer... Ou melhor, a beleza dela foi aumentando consoante as minhas experimentações de álcool, traduzidas em 7 bebidas diferentes... (sherry, champanhe Francês, anis, vinho do Porto, cerveja e umas outras duas, que não recordo). Bem, a "moca" foi tão grande que, para minha infelicidade, quando acordei, depois de ter feito uns quilómetros aos "s's", lá se tinha ido a pianista, e sem direito a um único "micro-concerto-de-paixão". Acho que fiquei a sofrer de amor... Para aí uns 3 dias... Esta mansão de Belo Horizonte, há que sublinhá-lo, além de enorme, tinha uma grande piscina, aquela que me "ensinou" a nadar e a conter a respiração... não sei quanto tempo, mas "muito". E durante dois meses, ou quase, passei horas e mais horas a (auto)ensinar--me a nadar, a mergulhar, sempre sob a avaliação de um salvador-nadador muito especial: uma cadela "Doberman", que começou por me "odiar" mas com a qual tracei uma amizade importante, mesmo depois de ela ter feito questão em deixar a marca dos seus dentes por debaixo de uma das minhas sobrancelhas, até hoje. Posso revelar que foi graças às horas infindáveis dentro de água que, quando regressei à escola, já em Portugal, consegui ter mais largura de peito do que muitas das minhas colegas de turma. Nem mais! Que pena! Ainda tinha tanto para vos contar, e não há espaço. Deixem lá, fica para um ano destes, ou uma década destas...

* No entanto, posso adiantar que, naquelas férias de 1982, conheci um governador gay, que teve que fugir dos dois "Doberman" da minha irmã, que aprendi a "dar uns toques" a jogar "Peteka" e que me apaixonei perdidamente por umas 3 ou 4 mulheres que desfilaram lingerie numa sessão "privada", isto sem esquecer, já agora, uma viagem com o meu cunhado, num "Passat", a 200 km/hora e um almoço numa favela, entre muitas outras coisas que ficarão por contar... (sorrisos)

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A MINHA CONDIÇÃO Sábados com MANUELA CERQUEIRA Sou um pedaço de barro moldado pelas mãos do Criador e anima(do) pelo sopro divino. Sou a terra onde nasci, província ultramarina que a Revolução dos Cravos tornou país independente. Sou o oxigénio que respiro e o ar envenenado de Chernobyl. Sou o corpo que me define e a pele que o cobre, fronteira entre mim e todos vós. Sou o olhar a perder de vista, o cheiro a terra molhada, Sou uma sonora gargalhada, o sabor dos rissóis da minha avó e Sou o tudo que as minhas mãos tocam e aconchegam. Sou o nome herdado dos meus pais, e o exemplo que deixarei. Sou os pequeninos passos, titubeantes, e a primeira pegada do Homem na Lua. Sou a primeira palavra dita e todas as vozes que a censura calou. Sou a cumplicidade de um segredo partilhado e o caso Watergate.

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Sou a emoção do primeiro beijo e o beijo feito arte de Pablo Picasso. Sou a minha realidade e o sonho de Luther King e, Imagine(m), a utopia de Lennon. Sou a paz interior e a insanidade da guerra, de todas as guerras. Sou branca na cor da pele e um arco-íris contra todos os preconceitos. Sou mulher, no género e na luta contra as burkas da discriminação. Sou a vida que se consome e o conselho do professor Keating: Carpeeeeeee, Carpeeeee Diem. E (n)a fragilidade da minha condição humana, sou o “milagre” que resgata pequenos seres às garras da morte. Sou tudo (e) isto e muito mais… É esta a minha condição!

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…LEMBRAM-SE, OU NEM POR ISSO!?

Sábados com JORGE SILVEIRA

Emílio Braga, no ano de 1918 fundou na Rua do Almada em Lisboa, uma das papelarias mais importantes da cidade e do País. A actual Emílio Braga, Lda vai já na quarta geração e continua a brindar o mercado com os seus produtos, em especial a eminente “galocha”. Para quem não está a par deste objecto, trata-se de um caderno de bolso de produção artesanal, com lombada e cantos reforçados, revestido a tecido, produto este, inteiramente e orgulhosamente Português. O procedimento conta já 100 anos e está inalterável. Denominado pelos entendidos como sendo “o verdadeiro caderno português”, mais que um caderno é um livro de memórias segundo explicam, bastante utilizado por artistas plásticos, arquitectos, ou somente por aqueles que desejam um caderno de qualidade onde podem apontar as suas memórias, colocar as suas fotografias, os posters de viagens, os desenhos, ou mesmo transforma-lo num diário. É um caderno feito para durar com folhas consistentes e capa dura, lombada de algodão, feito para ser utilizado diariamente à semelhança dos actuais telemóveis, iPads, iPods e outros tantos “is” que vão para aí proliferando. www.facebook.com/jackpot.portugal 77


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Objecto com 100 folhas, de interior liso, é uma alternativa aos Moleskine que por sinal são bastante mais caros, conta com o mesmo processo produtivo de há 100 anos a esta data. Seis trabalhadoras produzem á mão e com carinho especial cada um destes cadernos usando cola de farinha com água. Uma das máquinas utilizadas para cozer e em actividade, foi produzida em 1914. Este processo é denominado “encadernação de galocha” que deu o seu nome a estes cadernos, desde que Emílio Braga começou a produzi-los. Só no ano passado foram 15 mil as unidades produzidas. Por tendência na sua criação, “o galocha” é um caderno comercial. Lembram-se dos antigos cadernos de merceeiro onde apontavam o deve e haver? Dos antigos livros de ponto? Também esses são da Emílio Braga. Filipa Spínola sobrinha do fundador e seu marido António, decidiram em 2004 dar uma determinada volta ao negócio tornando-o mais actual e chamativo às necessidades actuais. Aumentou a produção, transformou-lhes ligeiramente a imagem demudando-a em algo mais chamativo e colorido. Criou uma colecção exclusiva para a loja “vida Portuguesa” que no Natal vendeu 2800 unidades. Na onda da remodelação da sua imagem e oferta, a Emílio Braga inicia então a produção destes cadernos com mais seis cores nos diferentes formatos, fazendo face assim à concorrência que sentia. Inovou ainda no sentido de lhes introduzir um pautado de um lado das folhas e um quadriculado do outro, possibilitando assim versatilidade para o utilizador. Os preços de venda vão desde o 6€ aos 15,6€. Esta nova colecção “Peb Colours” pode ser encontrada à venda na Kiosk Store em Nova Iorque, mas também em Itália ou Angola, e a versatilidade desta empresa permite ainda que se possam efectuar encomendas à medida em cores e padrões ao gosto de cada um e com um toque especial, é que o preço…esse nunca muda, garantem. Abona quem sabe, que os cadernos Emílio Braga são… …o caderno de excelência.

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ESTA SEMANA ESTREAMOS AS REDACÇÕES E FORAM UM ENORME SUCESSO!

GOSTARÍAMOS DE LER E CONHECER MELHOR QUEM ESTÁ CONNOSCO. GOSTARÍAMOS DE TE CONHECER... A TI!

REDACÇÃO 8/18 Porque pretendemos que o JACKPOT tenha um pouco de TODOS e de CADA UM, convidamos (e aceitamos sugestões) quem, em jeito de crónica, NOS CONTE POR ESCRITO E ILUSTRE (foto ou vídeo) UM MOMENTO MARCANTE que lhe tenha ACONTECIDO ENTRE OS 8 e os 18 ANOS de idade. Certamente que TENS ALGO PARA PARTILHAR CONNOSCO. www.facebook.com/jackpot.portugal 80


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