JACKPOT MAGAZINE O melhor do passado... HOJE!
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O hoje é feito de ontem! O Jackpot, mais do que uma coleção de objectos e opiniões com "mofo" é um ponto de encontro de memórias comuns a todos aqueles que entendem que o passado contribuiu para quem e como se é hoje. Mais do que fotografias, o passado é um conjunto de alicerces que merecem ser recordados.... Sempre. Francisco Moreira
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QUEM DIRIA?!
2ªs Feiras com ANA DUARTE
Quando se fala nos 30 anos que compreenderam o período musicalmente riquíssimo que foram os anos 70, 80 e 90, temos tendência instintiva a pensar em inglês, ou quando muito, mas muito menos, em português de Portugal. Eu, além disso, tenho ainda a tendência ainda mais instintiva de pensar de imediato nos anos 80, década que marcou a mim e a muitos o despertar da consciência para a música e para muitas outras coisas. E há uma música de 1986, brasileira, que me ficou e carimbou e aposto que a muitos de vós também. Narra a história de amor entre duas pessoas muito diferentes entre si, através de uma letra leve e animada, que descreve estas duas pessoas e a evolução da relação entre elas. Esta canção inspirou mesmo uma peça teatral a Adolar Gangorra, que numa montagem de rasgos cómicos, retrata o protagonista masculino da canção como uma vítima de uma cultura pop que a protagonista feminina o obrigou a seguir. O intérprete, Renato Russo, vocalista dos Legião Urbana, vê a sua vida ceifada em 1996, pela mesma “bandida” que nos levou o Variações. O ano passado, na comemoração dos 25 anos da canção de que vos falo, uma operadora de telemóvel brasileira recriou e lançou um videoclip desta canção numa campanha publicitária, em vésperas do Dia dos www.facebook.com/jackpot.portugal 3
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Namorados, com uma repercussão notável que atingiu, em dois dias, 2 MILHÕES de visualizações, não só no YouTube como também no Facebook e no Orkut. Por cá, apenas uns anitos depois, o nosso Rui Veloso foca o mesmo tema em “A Paixão – Segundo Nicolau da Viola”, enorme sucesso que de uma forma mais sofrida, com um final menos feliz e de inspiração tipícamente portuguesa, relata igualmente uma história de amor entre almas diferentes. Já pensaram quantas canções, para o bem e para o mal, o amor já inspirou? Já pensaram quantas almas apaixonadas já vibraram ou sofreram, escutando canções que afinal contam histórias de outros, diferentes, mas em muitas coisas iguais? Já pensaram em quantos ritmos, estilos e ondas musicais se fala de amor? Esta de que falo hoje, não sendo uma balada, nem sequer ritmicamente incentivadora de aconchego, é para mim uma das mais belas canções de amor dos anos 80. Precisamente, por falar de um amor tão comum, tão comum, que todos nos vemos reflectidos nela em certa altura ou relação das nossas vidas. E hoje falo-vos de “Eduardo e Mónica”, a pensar em todos os Eduardos e Mónicas deste mundo que, como diria Saint-Exupéry, descobriram que amar não é olhar um para o outro, mas olharem juntos na mesma direcção. E quem diria?! que quem escreveu isto foi a Ana Duarte, desinspirada para podres, curiosidades e escândalos, e que esta malvada só escreveu esta parte para mostrar que a expressão Quem Diria?! está lá?
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O NOTÍCIAS - 23 de ABRIL Nasceu, em 1936, o músico Norte Americano, Roy Orbison, em 1960, Steve Clark, músico inglês dos Def Leppard e em 1962, John Hannah, ator britânico. Em 1971, os Rolling Stones lançavam o álbum 'Sticky Fingers' no Reino Unido, famoso pela capa com calças de ganga com um verdadeiro fecho éclair, e em 1983, David Bowie ocupava o primeiro lugar da tabela de álbuns britânica com 'Let's Dance'. Decorria o ano de 1988 e Whitney Houston batia o recorde dos Beatles e dos Bee Gees, ao conquistar o seu sétimo Nº1 consecutivo nas tabelas americanas, quando o tema 'Where Do Broken Hearts Go' entrou para o topo da tabela de singles. Em 1992, George Michael anunciava que iria doar cerca de 500 mil dólares dos direitos de autor das vendas do tema 'Don't Let The Sun Go Down On Me', a várias instituições de solidariedade Britânicas e Americanas. Em 1936, dá-se a abertura do campo de concentração português do Tarrafal em Cabo Verde e em 1945, o Exército Vermelho começa a entrar em Berlim. Em 1994, os físicos descobrem o quark top, uma partícula subatômica. Em jeito de curiosidade, hoje comemora-se, no Brasil, o Dia Nacional do Choro e Internacionalmente celebra-se o Dia Mundial do Escuteiro!
Cláudia Madeira
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O Jackpot, enquanto espaço de diversão, também gosta de brincar (sem maldade) com as imagens (mesmo que alteradas) daqueles que, mais famosos, nos fizeram e fazem companhia ao longo de décadas. E nem a Nicole Kidman escapa, claro!
Continuamos sem completar a colecção de "Amar é...", e nem sabemos se alguma vez a completaremos. Provavelmente iremos repetir os cromos... (risos)
Uma das melhores coisas do Jackpot é fornecer deliciosos "Chá das Cinco"... sem calorias! www.facebook.com/jackpot.portugal 6
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AO VIVO....E A CORES!
2ªs Feiras com PEDRO DAVID
Hoje apetece-me falar de uma Senhora de seu nome Madonna Louise Veronica Ciccone, nascida em Bay City a 16 de agosto de 1958, mais conhecida por MADONNA. Durante a sua carreira, iniciada em com o seu primeiro álbum em 1983, "SÓ" vendeu mais de 300 milhões de discos no mundo inteiro e é reconhecida como a Artista musical feminina mais bem sucedida de todos os tempos pelo Guinness World Records. Considerada uma das "25 mais poderosas mulheres do século passado" pela Time por ser uma figura influente na música contemporânea, Madonna é constantemente chamada de "Rainha do Pop" e é conhecida por estar constantemente reinventando sua música e imagem, e por manter um nível de autonomia dentro da indústria fonográfica. Uma das particularidades, para mim, que Madonna possui é o facto de conseguir adaptar sempre as suas musicas aos tempos actuais. Uma cantora que cantava POP e que com a evolução dos tempos, não teve receio de passar a adaptar esse POP ao Dance e tendo os melhores resultados. MADONNA, considerada a "Rainha da Pop", como atrás referi, para mim é a RAINHA DO ESPECTÁCULO, com produções e coreografias espectaculares que no fim dos seus espectáculos, deixam sempre a vontade de voltar a ver, nem que para isso seja necessário percorrer milhares de quilómetros, como o fazem muitos dos seus fãs! Apesar dos seus quase 30 anos de carreira, como cantora, e dos seus 54 anos, reparemos no espectáculo grandioso que preparou, produziu e interpretou no intervalo da NFL SUPER BOWL a 5 de Fevereiro de 2012, em que apresenta a sua nova musica, que não tenho duvidas em afirmar que será o seu próximo êxito mundial "GIVE ME ALL YOUR LOVE", misturada com outros êxitos mais antigos! São 13 minutos, de delicia e que passam rápido!!!!! www.facebook.com/jackpot.portugal 7
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QUEM AINDA TEM UM DESTES LIVROS? E quem ainda tem as aventuras bem guardadas na memória?
FAZEMOS QUESTÃO DE CONTINUAR A RECEBER CADA UM DOS QUE SE JUNTA AO NOSSO GRUPO. PODEMOS NÃO SER UM GRUPO GIGANTE, MAS É INTERESSANTE PERCEBER E VERIFICAR QUE MUITOS SE JUNTAM A NÓS, FAZENDO "GOSTO", E QUE NINGUÉM VAI EMBORA. MUITO OBRIGADO!
Estes "SARRABISCOS", convenhamos, fazem rir, certo?! www.facebook.com/jackpot.portugal 8
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INTERVALO
2ªs Feiras com NUNO OLIVEIRA
Revisitar o passado oferece estas surpresas. Como sempre andava por ai a vascular na web, em busca de inspiração para escrever, e eis que encontro um momento de lapidar. Garanto que tentei ao máximo manter alguma qualidade na publicidade que aqui vos deixei semana após semana, mas hoje vou quebrar essa regra, e faço-o com um prazer incomensurável. Hoje não vou comparar aquele ângulo, se respeitaram as regras elementares de construção, e muito menos perceber se o público-alvo foi atingido. Hoje vou simplesmente revisitar os dias em que alguém muito próximo travou uma das mais duras batalhas da juventude. Ainda consigo identificar o dia preciso, em que as erupções começaram bem devagarinho, como se o anúncio dos dias que aí vinham fosse algo para degustar a preceito. Uma aqui, outra por ali, e mais uma proeminente bem no centro da testa, o caso começou depressa a tornar-se num problema bem difícil de resolver. Ora isto visto agora, com a distância necessária para perceber a vida parece, e bem, um caso meramente banal. Mas se enquadrarmos a história no tempo, e na pessoa em particular, percebemos rapidamente o drama. Imaginemos um adolescente em pleno apogeu, bem parecido por sinal, acabadinho de começar as concretizar as suas primeiras conquistas, demasiado vaidoso para a altura, ver a sua imagem afectada por umas simples erupções cutâneas. O que diriam os outros? Melhor o que diriam elas, da sua imagem? Eu dizia sempre, “ …não te preocupes rapaz. O cartão de apresentação está ligeiramente alterado, mas o que realmente interessa está ai dentro.” Como é lógico estas eram palavras que o vento levava tão depressa www.facebook.com/jackpot.portugal 9
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como as trazia, e o drama intensificou-se na proporção exacta em que as erupções se multiplicavam. Como é bom de adivinhar, não demorou a sentir os efeitos colaterais da “coisa”. Desde logo o espelho que era religiosamente partilhado todas as manhãs, passou a ter uso exclusivo, e depois as horas perdidas em busca do elixir da cura para tão pesada maleita, ainda estão por me pagar. Parava literalmente tudo, e todos lá por casa, em busca da resolução do problema. Não demorou muito para começar a gostar de cada borbulha plantada na cara do meu irmão, é que não há pachorra para aturar gente tão vaidosa, e depois as erupções sempre funcionavam como a minha ferramenta preferida, para umas piadas maldosas que amavelmente lhe dirigia. Funcionava como paga para alguns dos transtornos que ele fazia questão de me oferecer todos os santos dias. Foi mais ou menos entre a centésima quarta e a centésima quinta borbulha, que dei de caras com o Clearasil… melhor, quem deu de caras de verdade foi o meu irmão. E como deu bem. Foram sem exagero quilos de um creme gorduroso aplicados todas as noites. A sua utilização era de tal forma exagerada, que a simples visualização foi responsável por diversos sustos lá por casa. Claro que o culpado para este encontro imediato do segundo grau, foi o famigerado anúncio que deixa muito a dever, quer à criatividade, quer à sua construção. Mas o que interessa realmente isso para quem está desesperado para erradicar tamanha praga, não é? Impunha-se aquela sensação de absorção, é que aos quinze anos, as meninas esperavam e não havia tempo para o amanhã. E não é que o Clearasil funcionou? Ora aqui está um caso em que o produto é cem vezes melhor que a sua promoção. E é tão bom que conseguiu fazer com que a cara do meu irmão ficasse bem melhor do que a minha…ou não foi o Clearasil? Queres ver?
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O NOTÍCIAS - 24 de ABRIL
Nasceu, em 1942, Barbra Streisand, atriz e cantora americana, em 1969, Melinda Clarke, atriz e em 1973, Mafalda Vilhena, atriz portuguesa. Durante uma louca festa de aniversário, em 1968, Keith Moon, baterista dos The Who, afundava o seu carro numa piscina do hotel Holiday Inn. Em 1979, o tema 'Georgia On My Mind', de Ray Charles, era proclamado Hino Oficial do estado americano da Georgia, e em 1990, durante a construção do palco para o concerto 'The Wall', a equipa técnica de Roger Waters descobria uma bomba da II Guerra Mundial por explodir! Muitos anos antes, mais precisamente no ano de 1184 A.C, deu-se a entrada dos gregos em Tróia usando o Cavalo de Tróia. Em 1915, começa o conhecido Genocídio Armênio por parte da Turquia e que matou cerca de 1 500 000 pessoas. Winston Churchill é designado cavaleiro da coroa britânica pela rainha Isabel II, decorria o ano de 1953 e em 1990, o Telescópio Espacial Hubble é lançado para o espaço. Em jeito de curiosidade, hoje celebra-se o Dia Internacional do Jovem Trabalhador.
Cláudia Madeira
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ADORAMOS RECORDAÇÕES... COMO ESTAS!
E estas...
E mais estas...
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CURTES & CULTOS
3ªs Feiras com RICARDO TSOU
Em vésperas de mais um 25 de Abril, o Curtes & Cultos de hoje impõe que se homenageie o mais mediático cantor de intervenção português. “Na curva da estrada há covas feitas no chão E em todas florirão rosas duma nação” Nascido em Aveiro, Zeca Afonso cedo emigrou com os pais para Angola e Moçambique. Fez o seu percurso académico na Universidade de Coimbra, onde ingressou no seu Orfeão Académico, Tuna Académica da Universidade de Coimbra e até futebol jogou na Académica. Independentemente da cor política de cada um de nós, uma coisa é certa: o Zeca marcou gerações. Marcou musicalmente um país. Mas trinta e oito anos passados do dia da Liberdade, do fim da ditadura, que país herdamos nós? Qual o preço que custou a liberdade? Ganhámos uma democracia… mas para quê? Mas afinal onde anda o povo na altura de votar, na altura de tomar decisões? O que falhou na passagem de testemunho? “Somos filhos da madrugada Pelas praias do mar nos vamos À procura de quem nos traga Verde oliva de flor nos ramos Navegamos de vaga em vaga Não soubemos de dor nem mágoa www.facebook.com/jackpot.portugal 13
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Pelas praia do mar nos vamos À procura da manhã clara” Alguns de nós já nem filhos da madrugada somos. Alguns de nós já somos netos. Netos de uma madrugada de um sol adormecido. Filhos dos filhos da bruma que se governam desgovernando-nos. Dessa bruma rasteira que tarda em passar. Netos dos netos de um qualquer Sebastião de esperança que teimamos ainda querer esperar. Saudosistas de um Fado esquecido no tempo. “Quem aqui vier morar, não traga mesa nem cama Com sete palmos de terra se constrói uma cabana Tu trabalhas todo o ano, na lota deixam-te mudo Chupam-te até ao tutano, levam-te o couro cabeludo” Passados trinta e oito anos, a Dona Liberdade deixou de fazer o sentido de outrora. Deu lugar à prima mais nova, mais atrevida, mais matreira. A Libertinagem ocupou com mestria o seu lugar. E enquanto o povo for confundindo as duas, Portugal irá ser sempre um lugar de ratazanas oportunistas. Como diria Jorge Palma: “Ai, Portugal, Portugal. De que é que tu estás à espera?”
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NAIF
3ªs Feiras com DIAMANTINO LEITE "IT'S AMAZING"
A partir de 1993, as quintas-feiras no Porto queriam dizer “It’s Amazing”. O Industria foi uma das primeiras discotecas de que me tornei cliente e, a partir de 1993, bastante assíduo. Situada em frente ao mar, na Foz do Porto, tinha a particularidade de se poder apreciar o nascer do sol, assim que a noite acabava e voltávamos à superfície. A disco ainda esta a trabalhar e, a par do Swing, é uma das casas que se mantem aberta, com sucesso, nos últimos 20 anos. È certo que tem pontos altos e baixos, que já esteve fechada mas, ultimamente tem voltado a estar na rota dos noctívagos. Recentemente voltou a poder contar com o DJ Emanuel na cabine. O “bom filho à casa retornou” para relembrar o período dourado da noite portuense. Foi com o Amazing que a Industria se tornou o destino obrigatório das noites de quinta-feira, numa altura em que a “Noite das Mulheres” ainda não ditava as regras das casas que estavam a dar à semana. Na altura, esta festa, foi muito inovadora porque trazia DJ’s estrangeiros para pôr musica das correntes mais inovadoras: o Deep-house e o House. Durante alguns anos era a Discoteca mais à frente na escolha musical, mérito do Mario Carvalho, mas também do meu grande amigo Emanuel. www.facebook.com/jackpot.portugal 15
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Alias, ainda guardo com muito carinho o cd “It´s Amazing mixed by DJ Emanuel” de 1997. O CD duplo vendeu 25 mil unidades e foi Disco de Ouro. O exemplar que tenho na minha discoteca está autografado pelo Emanuel e dedicado ao Staff do Naif. Foram tantas as historias passadas naquela pista que se torna difícil escolher alguns momentos mais marcantes. Por lá passavam as grandes figuras do Porto. Artistas, desportistas e políticos. Todos os caminhos iam dar às portas do Shopping da Foz, às quintas-feiras, e a celebre “Bruxa” , Bibi ou o Paulo Gringo eram figuras que se afiguravam inultrapassáveis numa porta que se fechava para os que não eram “conhecidos”. Depois de entrar a diversão era garantida. Simpatia no atendimento, grande som e o Rui Ayres a animar o balcão com os shots sempre prontos para os amigos. Não foi por acaso que o Pedro Abrunhosa falou no Industria numa das suas musicas. Esta Discoteca faz mesmo parte da cultura portuense e, eu não podia deixar de parar aqui para começar esta viagem pelos anos dourados da noite portuense.
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NA SÉRIE ONDE FUI FELIZ
3ªs Feiras com SOFIA CRUZ
"A Lo Mejoooor!"
Permitem-me a confidência: nunca andei de bicicleta na minha infância. Tive o que se pode chamar de "Mãe-Coruja" que, perante o meu pedido de oferta de uma, preteriu-a para um kart porque tinha... quatro rodas. "E assim não te magoas". Obrigada. Portanto, como devem imaginar, sempre que assistia ao "Verão Azul" nos intervalos do "Agora Escolha", o meu fascínio não era com o mar, nem com os pés descalços de felicidade pueril, nem das diabruras daquela "pandilha" pelas praias de Nerja, Málaga. Não. Até porque tive uma infância tão semelhante à Bea, Tito ou Pirãna; o meu desejo era andar, como eles, naquelas "biclas"! Ainda sou da infância de uma liberdade tão parecida com a que toda a série apresentou. E ouso afirmar que o "mito" do "Verão Azul" nas nossas memórias não passa apenas por dar repetidamente (!!) na televisão. Não. Se calhar todos nós nos identificávamos um pouco com todo aquele grupo heterogéneo de "criançada espanhola", senão vejamos: havia a Bea, a "miúda gira" do grupo que os mais velhos queriam namorar: o Javi, o "puto" que vinha da cidade para passar as férias de Verão no Sul de Espanha, o Pancho, o único rapaz lá da terra e um anti-herói perante os www.facebook.com/jackpot.portugal 17
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meninos da cidade, a Desi, melhor amiga da Bea, a "caixa-deóculos" e intelectual, o Pirãna, gorducho e divertido, Tito, o "Caçula"... Para completar a panóplia de doce retrato de uma meninice aos anos 70, deparamo-nos com a doce Júlia, uma quase "perceptora" do grupo e o Grande Chanquete, um velho marinheiro a viver num barco no meio de uma falésia. Para quem se recorda, a sua morte foi claramente o ponto mais duro de todos os episódios - e até eu me esqueci das bicicletas ao vento e chorei baba e ranho ao assistir a tão memorável momento televisivo ( Chaquete já recordado carinhosamente por aqui). Revi a série completa no Verão de 2005, com 25 anos... Percebi tudo o que me captou na altura: a tal liberdade que só se sente na infância, as piadas inocentes que nos põe de lado alguns problemas da vida adulta, um imenso céu azul... Tenho um amigo que me diz muitas vezes "Não deves voltar ao lugar onde já foste feliz..." Eu "voltei" em 2005 e não me arrependi - ainda por cima já sabia andar de bicicleta... Aprendi noutra praia de tantas infâncias: Francelos (sorriso vitorioso!).
(imagem com os actores 25 anos depois) www.facebook.com/jackpot.portugal 18
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ADORAMOS O ANTIGAMENTE. ELE FAZ PARTE DE NÓS!
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ESTA SEMANA, TOCAMOS TERENCE TRENT D'ARBY, O ARTISTA QUE, POR UMA QUESTÃO DE FÉ, MUDOU DE NOME, DE ESTILO DE VIDA E... DESAPARECEU DO CÍRCULO MEDIÁTICO ONDE DEU NAS VISTAS, COMO CANTOR, SEX SYMBOL E COMPOSITOR.
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QUINQUILHARIA
4ªs Feiras com EDUARDO CARVALHO
O nosso sistema auditivo, um dos cinco sentidos sensoriais desde muito cedo que começou a ser estudado e aproveitado. Dependendo de pessoa para pessoa as frequências do dia-a-dia são sentidas de forma diferente. No entanto existe desde 1920, um utensilio audiofónico que há varias gerações faz parte da vida de milhões de pessoas e é usado para as mais diversas atividades. Hoje trago-vos auscultadores. Começaram por ser usados em rádio e eram a única forma na altura de transmitir sinais elétricos de áudio, antes dos amplificadores serem desenvolvidos. O primeiro modelo foi feito para a marinha dos Estados Unidos para as suas transmissões via rádio. Na altura, modelos muito desconfortáveis, maciços e pesados. Algo que hoje em dia foi completamente ultrapassado como é lógico! Tanto para uso profissional ou caseiro os auscultadores fazem parte do nosso quotidiano. www.facebook.com/jackpot.portugal 21
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São muitas as aplicações deste sistema de transmissão de áudio. Em casa, dá jeito. Principalmente para quem tem vizinhos e a certas horas não pode estar com grandes decibéis no quarto ou na sala, por isso nada melhor do que uns auscultadores para fazermos a nossa festa privada. Só para nós…O espetáculo é nosso e as nossas bandas preferidas tocam só para nós. Lindo não é? O Mundo pode estar a desmoronar-se à nossa volta mas ali no nosso cantinho não se passa nada. Muito já se discutiu também o problema dos auscultadores para a saúde auditiva. É logico que não convém andar com o volume muito puxados caros amigos… Os ouvidinhos são precisos não se esqueçam! Eu contra mim falo porque uso-os todos os dias a um volume aceitável. Agora a saúde dos nossos tímpanos também dependem e muito do tipo de auscultadores que usamos e quais os mais adequados. E atenção, para mim um modelo pode ser fantástico mas para outra pessoa nem por isso. Depende essencialmente da nossa capacidade de entender e ouvir certas frequências. Desde a música até à saúde passando pelas forças militares os auscultadores são uma peça fundamental. Recentemente algumas marcas no mercado inventaram uns auscultadores só para serem usados em voos. Este sistema é qualquer coisa! Ao colocarmos os auscultadores na cabeça, o ruido exterior é muito menos percetível. Imaginem uns headphones que anulem 99% do ruido exterior. É caso para dizer “ E Esta Heimm?” Boas audições www.facebook.com/jackpot.portugal 22
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CRAVO E CANELA
4ªs Feiras com MARIA DUARTE "Pantanal"
Lembro-me de uma novela que nem sempre acompanhava, pois, devido ao adiantado da hora e ao seu ritmo lento, muitas vezes, acabava por adormecer... Contudo, foi um sucesso estrondoso, graças às belíssimas paisagens do Pantanal brasileiro. Pantanal. Era esse mesmo o título desse sucesso da extinta Tv Manchete. Quem não se lembra da bela e selvagem Juma (Cristiana Oliveira), que acreditava que a mãe, a valente Maria Marruá (Cassia Kiss), reencarnara numa onça pintada, que aparecia, muitas vezes, a rodear o seu humilde casebre. Um autêntico bicho-do-mato, Juma acaba por se apaixonar por Joventino (Marcos Winter), um jovem em tudo oposto a ela: frágil, sensível, sofisticado, criado no Rio de Janeiro e filho do homem mais rico do Pantanal, o ingénuo José Leôncio (Claudio Marzo). O romance de Juma e Jove é mal visto pela família materna do rapaz, que não se conforma com o facto dele se ter enamorado de uma jovem sem um mínimo de instrução ou educação. Apenas a tia de Jove, a romântica Irma (Elaine Cristina), que nutre, há muitos www.facebook.com/jackpot.portugal 23
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anos, uma paixão secreta por José Leôncio, apoia esse amor proibido... E contam com a protecção do misterioso Velho do Rio, um estranho homem, que dizem ter poderes mágicos e que se acredita ser o fantasma do pai de José Leôncio (e é, igualmente, interpretado por Claudio Marzo). Cenas belíssimas e verdadeiramente poéticas encantaram os espectadores, em Portugal e no Brasil, embalados por uma banda sonora igualmente profunda e momentos carregados de magia. Curiosamente, antes de ser produzida pela TV Manchete (estação pouco habituada ao sucesso), Pantanal havia sido rejeitada pela Globo... Que se roeu todinha, ao ver as suas audiências serem, pela primeira vez na vida, ultrapassadas, justamente com a produção que havia rejeitado.
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LUSITANA PAIXÃO
4ªs Feiras com HÉLDER FERRÃO
“Como assim?! Eu tenho dois amores?!” Eh pá, mas que declaração pública de bigamia vem a ser esta? Vir assim para a praça pública admitir não que “gosta”, mas sim que “tem” dois amores, e ainda ter a coragem de dizer que não sabe do qual gosta mais, (como se nós o pudéssemos ajudar a escolher o melhor) é um pouco demais para a minha cabeça. E reparem! Depois disto tudo este senhor não foi penalizado pela lei ou muito menos pelo duro braço da moral popular que não costuma ir neste tipo de cantigas! Claro que estamos num país livre, e hoje até comemoramos mais um 25 de Abril e tudo, mas neste caso particular, sendo a “história” do nosso Marco cantada ou não, não vos parece que ele esticou a corda um pouco para lá dos limites? Pois… a julgar pela história, parece que não. Olhem, se fosse eu a vir com esta “lenga-lenga” para a rua, mais valia meter a viola ao saco e emigrar logo para Espanha! Pouca vergonha, é o que vos digo! E, já agora, e em jeito de “cusquice”, pergunto: Será que os “dois amores” chegaram a ter conhecimento um do outro? Isso é que na altura teria dado uma excelente novela! Parece que até estou a ver, á hora do jantar, o jornal das oito a transmitir imagens das malas do Marco Paulo a ser despejadas á porta de casa por um dos amores traídos! “Traidor!”, ouvirse-ia junto de um plano de fundo da fachada da casa do cantor, enquanto camisas e cuecas continuavam a cair da varanda quais pássaros de seda em tons coloridos a serem expulsos da gaiola… Ah, como seria bom de ver. www.facebook.com/jackpot.portugal 25
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Taras e Manias á parte, digo-vos que foi este mesmo single “Eu Tenho Dois Amores” que lhe deu o impulso necessário para, pouco tempo depois do lançamento do mesmo, ele se vir a consagrar como um dos cantores mais populares do início dos anos 80, embora ele já tivesse adquirido alguma notoriedade muito antes disso. João Simão Silva, mais conhecido por “Marco Paulo”, inicia a sua carreira em 1966 e logo no ano seguinte, mesmo com pouca experiência, consegue marcar presença no Festival RTP da Canção. A partir desta data tornou-se profissional da música, e no futuro veio a tornar-se um dos cantores mais queridos do público português. Discos de Ouro, Galardões de Prata, e parcerias de peso, como Simone de Oliveira e Tozé Brito, fazem parte da sua história de conquistas. Em que ano é que ele se tornou “profissional” da nobre arte do “atiramento do microfone” de uma mão para a outra com a perícia e experiência de um malabarista (isto ao mesmo tempo que cantava apaixonadamente um dos seus êxitos) é coisa que neste momento não vos sei dizer; O certo é que essa performance foi sendo imitada ao longo dos anos por inúmeros artistas, mas na minha opinião, nenhum deles, que eu me lembre, o fez com a destreza do nosso João Simão, ou melhor, Marco Paulo. Se sou fã? Sim sou fã do “atiramento do microfone”, mas confesso que da sua música não. Não porque ela não tenha qualidade, mas sim porque não aprecio o estilo. Há muitos que o adoram, é certo, mas olhem… quando sou eu a “apanhá-lo” por acidente na rádio com uma qualquer das suas, o meu cérebro entra rapidamente em modo “off”, e por qualquer razão que desconheço agora, começa também a evocar aquela letra da “Nossa Senhora me dê a mão (…)” Curioso, não é?
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O NOTÍCIAS - 26 de ABRIL Nasceu, em 1960, Roger Taylor, baterista dos Duran Duran, em 1977, Tom Welling, ator americano e em 1981, Mariana Ximenes, atriz brasileira. Os Blondie líderavam a tabela de singles britânica com 'Call Me', tema que faz parte da banda sonora de filme 'American Gigolo', em 1980 e em 1984, era inaugurada no Centro Comercial de Cavern Walks em Liverpool, no Reino Unido, uma estátua dos Beatles no valor de 40 mil dólares. Em 1986, Bryan Ferry e os Roxy Music ocupavam o primeiro lugar da tabela de álbuns britânica com a compilação 'Street Life-20 Greatest Hits'. Em 1933, cria-se a Fundação da polícia política nazi, a Gestapo. Tanganica e Zanzibar fundiram-se para formar a Tanzânia, decorria o ano de 1964 e em 1986, ocorre o acidente nuclear de Chernobil. Em 1994, dão-se as primeiras eleições multirraciais da África do Sul. Em jeito de curiosidade, hoje comemora-se, no Brasil, o dia do Guarda Redes e o Dia da Prevenção e Combate à Hipertensão.
Cláudia Madeira
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E porque sabemos que há uma ala feminina que adora este tipo de "sarrabiscos", enquanto não esgotam, vamos publicando-os... (risos)
Alertamos para o facto de, mais semana, menos semana, estes "postais" poderem ser trocados por exemplares mais "curvilíneos". (risos) www.facebook.com/jackpot.portugal 28
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A COR DOS TROCOS
5ªs Feiras com MAURÍCIO PINHEIRO
Acham que, com 13 anos, posso pedir namoro à s’tora de Português? Eu sei que sou muito ganapo, mas ela é tão gira… Todos os dias de manhã, logo que chego ao “Garcia”, vou ao bar e descanso os olhinhos enquanto ela toma o pequeno-almoço. Um dia destes ganho coragem e… habilito-me a levar um par de estalos, na melhor das hipóteses… O que vos quero dizer é que o mundo está cheio de novidades, neste ano de 1973. Gosto muito de tudo o que diz respeito ao espaço e à astronomia. Já muito miúdo, principalmente com a história da ida à Lua, estas coisas me fascinavam. Por isso fiquei muito contente por saber que a sonda “Pioneer 10” atingiu o planeta Júpiter, esse gigante, e agora se dirige para os confins do Universo. Em busca de extraterrestres, quem sabe… Também anda a morrer gente que nunca tinha morrido. E www.facebook.com/jackpot.portugal 29
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importante! Morreu o Pablo Picasso, um génio da pintura, dizem. Para mim é tudo uma mixórdia confusa, mas há quem dê contos e contos por um quadro dele. É porque o têm… e gostos não se discutem. E morreu o Bruce Lee, o verdadeiro artista das artes marciais. Aquilo é que era enfardar nos maus… Mas era muito novo, coitado. Tinha só 32 anos. Também falam aí num choque petrolífero. Eu não percebo nada disso mas o Sr. Augusto, que me dá boleia muitas vezes para ir ver o Boavista, queixa-se que a gasolina está “pela hora da morte”. Já custa 7$40, imaginem… São para aí 0,037 Euros por litro… O homem cada vez paga mais para encher o depósito do seu Mini verde. - “Não há alfaiate que aguente este custo de vida” – queixa-se ele. De resto, cá no nosso Portugal, não se passa nada de importante. Talvez para o ano, quem sabe… Ainda gostava que, um dia, alguém escrevesse um poema do tipo: “Uma gaivota voava, voava Asas de vento, coração de mar Como ela, somos livres Somos livres, de voar” Ou coisa parecida… Por agora chega, que tenho que estudar para o teste… de Português. Beijos e abraços e até para a semana.
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LACA & BRILHANTINA
5ªs Feiras com SUSANA LAPA
As meninas da minha época dizem que ele era e continua a ser muito Bon. Eu confesso, aqueles olhinhos de carneiro mal-morto nunca me fizeram ver estrelas nem nada mais que uma voz aceitável e que cantava umas músicas bonitas. Mas o facto é que as gajas ficavam histéricas quando se falava nos Duran Duran e no seu vocalista Simon Le Bon. Eu perdia-me mais de amores pelo Roger Taylor, escondido estre os pratos da bateria e imaginava aqueles braços musculados a agarrarme. E mesmo esse, era assim tipo "à falta de melhor, deixa-me cá safar com este, que está ali escondidinho e as miúdas ainda não repararam nele". Confesso que a histeria pelos Duran Duran nunca me atacou, e entre qualquer um deles, venha o Diabo e escolha, que eu não consigo! Mesmo as músicas, poucas me faziam sonhar ou vibrar. Honrosa excepção para o Save a Prayer, música com a qual vos deixo! E rezem meus filhos, rezem muito, para que para a semana eu já tenha afogado esta gripe, esteja mais bem-disposta, e vos brinde com uma crónica de gajos ou gajas em condições! Até lá, beijinhos e abraços! Outras manifestações de carinho não temos, sob pena de ficar tudo engripado! www.facebook.com/jackpot.portugal 31
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OS "POLAROID" DO JACKPOT CONTINUAM A FAZER QUESTÃO DE MOSTRAR AS GRANDES DIFERENÇAS ENTRE O PASSADO E O PRESENTE, EM TERMOS DE FOTOGRAFIA.
QUEM É QUE RESISTIA A UM "BOLLYCAO"? E QUEM FICAVA PODRE POR TRAZER SEMPRE POUCO RECHEIO DE CHOCOLATE?
E PORQUE O AMOR É IMPORTANTE, SEJA EM QUE ALTURA FOR, NÃO NOS ESQUECEMOS DE O LEMBRAR, MESMO QUE RECORRENDO A UMA COLECÇÃO QUE, CONVENHAMOS, NEM SEMPRE TEM AS MELHORES FRASES... (risos)
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DIAS de NAMORO
3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO
"Ir ao Brasil" - Parte 4 (última) Fazer uns milhares de quilómetros de avião, sozinho, com apenas 12 anos de idade, é, como se imagina, uma experiência que fica registada para sempre. E esta viagem, que passou pelo Rio de Janeiro, Marataízes e Belo Horizonte - já que Recife não contou, marcou-me a vida, principalmente em termos de evolução enquanto criança, enquanto ser humano. Foram inúmeras as primeiras experiências com que fui baptizado no Brasil, algumas das quais já sintetizei nas partes anteriores desta crónica, mas não posso deixar de sublinhar que foi nesta viajem que me apaixonei pelos cavalos, pelo bowling (boliche), pelo ténis, pelos "Doberman", pelo viver Brasileiro do futebol, pelo John Lennon, pelos filmes do Elvis, pela publicidade televisiva, pelo pão Brasileiro, pelo requeijão, pelo ténis de mesa, pelo "Buraco" (jogo de cartas), e por tantas outras coisas, fruto dos 60 dias em que, momento a momento, fui aprendendo algo de novo, e do outro lado do meu mundo, num mundo de luxo, mas com alguma essência. Porventura, o mais caricato de tudo foi ter sido convidado a ficar lá... e de vez, já com a vida completamente "escrevinhada" até ao "para lá dos 18", e com um nível de vida completamente oposto ao que tinha em Portugal. E fiquei tentado, pudera! Mas não fiquei, algo de mais importante fez-me regressar ao Portugal: os amigos. www.facebook.com/jackpot.portugal 33
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Que interesse tem ter-se tudo sem se ter o mais importante!? Obviamente que a família também fez a diferença, mas tenho que confessar que, naqueles dois meses, poucas foram as vezes em que senti vontade de regressar. E isto, acredito, justifica-se com a constante "bebedeira" de novidades e facilidades com que fui confrontado desde o primeiro dia em que pisei o solo Brasileiro. Depois desta viagem de sonho, voltei ao Brasil umas 10 vezes ou mais, embora para S. Paulo e Salvador, mas, na verdade, as melhores memórias são as que se enraizaram desde aquele verão (Português) de 1982, porque comprovei que até os sonhos conseguem ser ultrapassados... * Não vos detalhei os inúmeros tópicos que fui lançando ao longo das crónicas anteriores porque, como imaginam, há mais vida além do Brasil e, cada um deles daria para 3 crónicas, sem esquecer que as suas ramificações durariam um ano. * Ah! Estou a lembrar-me agora de que me ofereceram um pónei (ficou lá, claro), que tentei embarcar com um arco e duas flechas feitos por índios do Amazonas (não passaram no aeroporto) e que, entre tantas outras coisas, conheci "Ouro Preto", uma pequena cidade de Belo Horizonte, conhecida especialmente pela obra do "Aleijadinho", e que parece um decalque da zona histórica do Porto.
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PLATINA
5ªs Feiras com JOSÉ GONÇALVES
Neste regresso a 1979, tinha pretendido trazer-vos uma crónica que pudesse, de algum modo, ser tão “épica” como o álbum de que hoje vos falo, para tentar fazer justiça a um dos meus discos de eleição, daquela que – desta vez, sim... – é, para mim, “A” Banda. Em boa verdade, desde o primeiro escrito que aqui vos trouxe que “The Wall” paira na minha mente, na ânsia de compartilhar o álbum do grupo que foi como que uma epifania no desenho das minhas preferências musicais, determinante na forma como, se me perguntam qual a minha banda favorita, a resposta sai pronta e inequívoca: PINK FLOYD! Percebi, entretanto, que poderia até apresentar-vos aqui uma verdadeira monografia (Deus me livre!...) e, ainda assim, talvez nada de novo acrescentar ao muito que já foi escrito sobre o que, na célebre lista da ROLLING STONE, figura como o 87º dos 500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos. Mesmo assim, e cumprindo o desígnio, não deixarei de dizer que uma das minhas mais antigas e recorrentes memórias de “The Wall” remonta aos meus tempos do liceu e ao irónico desafio que o pessoal que integrava a turma da opcional Sociologia (que não tive) lançava à PATRÍCIA – julgo que era esse o nome da beldade (?) que nem sequer conheci... –, gritando-lhe “Ei, Tixa, ’leave the kids alone’”... e também por isso “Another Brick in the Wall, part 2” ficou célebre na Escola Secundária Rodrigues de Freitas, o “D. Manuel”, como ainda tantas vezes lhe chamamos.
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Longe estava eu ainda de compreender a dimensão conceptual da história do percurso de uma vedeta – PINK, aliás não outro que o próprio ROGER WATERS – retrospectivamente contada nesta “ópera-rock”: - atormentado aspirante a poeta na infância sofridamente recordada em “The Happiest Days of our Lives”, exposto à crueldade dos companheiros pelo impiedoso mestre-escola que há-de ser repudiado no “hino” que todos conhecem e a que já me referi; - saudoso dos seus mais tenros dias em “The Thin Ice”, da sua “mãegalinha” em “Mother” e do quase mitificado pai, morto na II Guerra Mundial, em “Another Brick in The Wall, Part 1”, presente nas memórias bélicas de “Goodbye, Blue Sky”, de “Vera” e de “Bring the Boys Back Home”, ou do aterrorizante mergulho do famigerado caça-bombardeiro ‘Stuka’ no final de “In The Flesh?”; - vedeta fascinada pela sua própria fama em “Young Lust” e, em “One of my Turns”, fascinante aos olhos dos fãs, de que se afasta, progressivamente isolado do mundo, com o muro que acaba de construír em “Another Brick in the Wall, Part 3”, para depois tentar – já tarde demais – reconciliar-se com ele em “Hey, You” e na pungente solidão de “Is There Anybody Out There?” ou de “Nobody Home”, sublimemente rematada na apatia de “Confortably Numb”; - ciente de que, como sempre, “The Show Must Go On", PINK – qual ‘Führer’ em Nuremberga –, haverá de alienar os fãs com “In The Flesh”, sádico exercício de discriminação das diferenças que ele próprio, de algum modo, simbolizara, mesmo se transformado no impiedoso carrasco de “Waiting for the Worms”, algo arrependido em “Stop”, mas pronto para a sua própria “crucifixão” em “The Trial”. Contada a história, prescindirei de encómios ao inconfundível som de que WATERS e GILMOUR são, reconhecidamente, “porta-bandeiras”, esperando que, mau-grado o atraso com que vos trouxe esta crónica, ‘there will still be anybody out there’!
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QUANTOS FILMES JÁ VIRAM COM... ANTONIO BANDERAS?
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HÁ VIATURAS QUE NOS SALTAM... DA MEMÓRIA!
SEJAM AS QUE NOS TRANSPORTARAM COLECTIVAMENTE...
...AS QUE CONSEGUIMOS COMPRAR.
....OU IMAGINAMOS VIR A TER, MESMO SEM ACREDITAR.
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MAIORES de 18
6ªs Feiras com LILIANA AMARAL
O filme que apresento esta semana, foi sendo adiado devido aos felizes acontecimentos que se foram sucedendo. Mas tinha decidido que independentemente do resultado, seria apresentado hoje! Esta semana entramos no Mundo da Animação e com uma saudação especial a todos os “Jackpotianos” Sportinguistas, apresento vos... O Rei Leão – 1994 O filme conta a história de Simba, um pequeno leãozinho que é filho de Mufasa, o Rei Leão, e da rainha Sarabi. O recém-nascido recebe a benção do sábio babuíno Rafiki mas ao crescer, é envolvido nas artimanhas do seu tio Scar, o invejoso e maldoso irmão de Mufasa, que planeia livrar-se do sobrinho e assumir o trono. Quando Simba se vê injustamente acusado pela morte de Mufasa, a única hipótese de salvar a sua vida é sair das Terras do Reino. Ele encontra abrigo junto a outros dois excluídos da sociedade, um javali chamado Pumba e uma suricata de seu nome Timon, que lhe ensinam a filosofia do “Hakuna Matata” (sem preocupações). Alguns anos depois, ao ser descoberto por Nala, sua amiga de infância, Simba tem que decidir se assume as suas responsabilidades como Rei ou se segue com o seu estilo de vida despreocupado. “O Rei Leão” foi a primeira longa metragem da Disney a ser dobrada em Português. Destaco nas canções nomes como Lúcia Moniz, Henrique Feist, Telmo Miranda, Rita Guerra, TC, Susana Félix e www.facebook.com/jackpot.portugal 39
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Simone de Oliveira e actores como Fernando Luis, Rui Paulo, Fernanda Lapa e José Raposo. Realizado por Roger Allers e Rob Minkoff, conta na versão original com vozes de conhecidos actores como Matthew Broderick, James Earl Jones, Jeremy Irons, Moira Kelly, Rowan Atkinson e Whoopi Goldberg. A banda sonora também é um dos pontos altos desta maravilha da Disney. “Can You Feel The Love Tonight” (vencedor do Óscar para Melhor Canção Original), “The Lion Sleeps Tonight”, “Circle of Life” e “Hakuna Matata” (estas duas últimas também estavam nomedas para Melhor Canção Original), são músicas que ficarão para sempre na nossa memória. Dezassete anos depois, o clássico voltou às telas do cinema para um relançamento em 3D em Setembro de 2011. “O Rei Leão 3D” liderou as bilheterias norte-americanas e canadianas por duas semanas seguidas. Arrecadou cerca de 22,1 milhões de dólares em três dias nas bilheterias dos EUA e do Canadá. Simplesmente, ADORO ESTE FILME! Hoje mais do que nunca, faz sentido chamar ao Rei, LEÃO!
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EI, QUE XUNGA!
6ªs Feiras com ELISABETE SOARES
Cá estamos mais uma vez, para vos avivar a memória trazendo mais uma grande pérola, com o patrocínio dos anos 80. Quem é que se lembra de uma moçoila chamada Sabrina, que na década de 80 fez um verdadeiro furor nas pistas de dança e nos tectos dos quartos dos rapazes? (risos) Confesso que só após começar a fazer esta rubrica, passei a olhar com atenção os vídeos, porque até essa data limitava-me a ouvir as músicas e a gostar ou a não gostar. Hoje resolvi dar uma vista de olhos neste vídeo nesta “obra de arte” e sinceramente… nem sei por onde começar! (risos) Bem… por algum lado terei que o fazer, portanto, falemos dos primeiros minutos deste vídeo, onde Sabrina se atira para a piscina do hotel onde se encontra a passar férias, depois de um árduo ano de trabalho (Risos). É impressão minha, ou a moça está a ver-se um bocado para “o aflita” dentro de água? Ninguém lhe disse que com as “bóias” que traz “atracadas” não corre o risco de se afogar? (risos) E por falar em bóias… não entendo a razão da artista trazer um “párachoques” já que o mesmo está sempre a cair, deixando ver quase na totalidade os “botões” que devem servir para ligar e desligar as “bóias” (Risos). Mais valia deixar-se estar como veio ao mundo! www.facebook.com/jackpot.portugal 41
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Mais uma passagem interessante neste vídeo, é o momento em que a moçoila chega ao outro lado da piscina, e é servida prontamente pelo empregado de serviço. Um homem cheio de charme e ainda por cima vestido a rigor (toda a gente sabe que qualquer hotel que se preze, tem os funcionários a servirem bebidas, vestidos com fato e gravata, e atiram-se para a água cheios de vontade de servirem os seus clientes) (Risos). Por trás de Sabrina (salvo seja), anda um rapaz a nadar como um verdadeiro atleta de competição (Risos), o único senão é que o “tipo” não sai daquela zona. Agora pergunto: Estará o rapaz a sofrer de falta de ar ou ficou “ancorado” ali e agora não sabe como sair do local? (risos) Reparem também no minuto 2:08, quando um verdadeiro “tarzan” da era moderna se atira à piscina utilizando a prancha. A proeza correu tão mal, que quase de certeza o artista ficou sem o “abono de família”. (Risos) Apreciem estes momentos únicos que vos trago hoje e não abusem da sorte. (Risos) Fica uma nota final: Este vídeo é impróprio para cardíacos. Depois não digam que não avisei!
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PLAY
6ªs Feiras com PAULO TERRÃO “ARCO-IRIS A PRETO E BRANCO”
Nada melhor para reentrar no JACKPOT do que fazê-lo com a influência de um dos maiores nomes da nossa história: CHARLIE CHAPLIN. Se mesmo durante a guerra nunca parou de produzir cinema, acreditando que poderia desse modo alegrar um pouco a cinza que a guerra traz, mesmo que a preto e branco, porque não ajudar-me também a escrever alguma coisa quando ainda não estou completamente a cores? A 1ª imagem que lhe está colada é aquela personagem engravatada de pés tortos em curtas-metragens a preto e branco…era o CHARLOT… E como conseguia transmitir já sensações através do grande ecran, mesmo ainda sem a ajuda preciosa de uma qualquer banda sonora, que sabemos ser hoje uma das maiores industrias dentro da enorme industria do cinema… Só podemos tirar conclusões extremamente positivas de uma pessoa que tendo como arma apenas o preto e branco,conseguia colorir as suas próprias “mensagens” de uma maneira brilhante… E se hoje temos tendência a “acizentar” tudo o que seja colorido, ele tinha tendência a colorir tudo o que não tivesse cor… E se hoje temos tendência a “fechar” as nossas próprias expressões, ele tinha a tendência e habilidade de fazer exactamente o contrário, e em condições bastante mais complicadas do que aquelas que vivemos actualmente… www.facebook.com/jackpot.portugal 43
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E conseguiu ser a pessoa mais galardoada da história da sétima arte! Mas como é de musica que gosto de falar, deixo-vos aqui hoje um tema “do mundo” que certamente a maioria das pessoas não sabe que foi escrito pelo próprio Charlie Chaplin…E como que justificando tudo o que escrevi anteriormente, basta enunciar o titulo do tema. Chama-se “SMILE”, é aqui interpretado por Natalie Cole de uma maneira que honra o tema que havia sido dado por Charlie Chaplin a outro senhor do Mundo, Nat King Cole.
A letra é tão simples quanto complexa, mas no essencial deixa uma imagem clara da essência do próprio Charlie Chaplin, que sonhava que poderia melhorar as condições do outro apenas com um sorriso… E Fê-lo em filmes, que pareceram ridículos para muitos mas que alegraram e distraíram muitos mais…
E Fê-lo em textos que ainda hoje servem como referência para os nossos padrões de comportamento…
E Escreveu um sorriso num dos temas mais intemporais de sempre. Fiquem então com este “SMILE” tão deliciosamente interpretado por Natalie Cole, desculpem-me ser hoje mais “simples” do que nas outras semanas em que escrevi, mas ainda não estou completamente recuperado, resta-me fazer isto hoje como forma de mostrar que vale sempre a pena sorrir, e quando não encontrarmos o motivo, vale sempre a pena procurar um…há montes deles por aí…
Exactamente como nos filmes do Senhor Charlie Chaplin…objectivamente víamos tudo a preto e branco…mas o seu mundo era colorido com “sorrisos” de todas as cores…
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BOLA de ESPELHOS
6ªs Feiras com DJ NUNO COSTA
Hoje vou escrever mais uma vez sobre uma Lady e dos anos 90. Essa Sra. é: Rozalla Miller é uma cantora nascida em 18 de Março de 1964, em Ndola, na Zâmbia. É mais conhecida por seu hit de 1991 “Everybody’s Free (To Feel Good)”. A primeira vez que Rozalla, entrou no mundo da música foi em 1980 no Zimbabwe, o país em que ela se tinha mudado após o seu nascimento. Chris Segeant levou-a para Londres em 1988. Segeant passou a gerenciar a sua carreira, coloca-a numa produção com Nigel Swanston e Tim Cox, também conhecido como Band of Gypsies. A sua carreira ascendeu quando “Everybody’s Free (To Feel Good)” escrita e produzida pela Band of Gypsys, alcançou o número 6 no UK Singles Chart em 1991. A música logo passou para pistas internacionais e chegou ao Top 10 em vários países europeus. Ele também alcançou o número 37 na Billboard Hot 100 nos EUA no ano seguinte. Foi seguido pelo UK Top 20 hits “Faith (In The Power Of Love)” e “Are You Ready To Fly”. Todos álbuns Everybody’s Free foram lançados em 1992 e foi prata no Reino Unido. Ela também trabalhou com Michael Jackson e na turnê de “Dangerous”, abrindo todas as suas performances. www.facebook.com/jackpot.portugal 45
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Em 1995, lançou seu segundo álbum Look No Further, que foi um fracasso comercial, e os singles “Baby”, “This Time I Found Love” and “You Never Love The Same Way Twice”. Rozalla lançou um novo álbum intitulado “Brand New Version” em 2 de fevereiro de 2009. Ele apresentava um som mais suave (jazz e Soul) com oito novas faixas, e capas de Paul Weller para “Broken Stone” e Pete Doherty para “For Lovers”, bem como uma faixa bônus, um remake no estilo Jazz de “Everybody’s Free “. Em Fevereiro de 2009, a Global Deejays lançou um remix de “Everybody’s Free” e entrou no Top 40 das paradas australianas, e chegou ao número 7, tornando-o rank mais alto de Rozalla e o primeiro single Top 10 na Austrália. Discografia: * 1992 Everybody’s Free * 1993 Everybody’s Free (Style 1993 Remixed To Perfection) * 1995 Look No Further * 1998 Coming Home * 2003 Best Of * 2004 Everybody’s Free (Special Edition with DVD) * 2009 Brand New Version
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BOLA DE TRAPOS
Sábados com PAULO NOGUEIRA
Esta semana recordamos Romário, um pequeno grande jogador que encantou muitos relvados...aqui revemos um grande jogo do "Baixinho", tem de tudo, golos, expulsões, erros graves do arbitro e até coelhos...vale mesmo a pena ver.
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Entre fotografias com momentos mais "pirosos" (Rod Stewart, no caso), os "Quem é quem" (Madonna, já agora!), continuamos a mostrar mais do que música, embora sem NUNCA a esquecer, já que sabemos que a música deu e dá cor à banda sonora da nossa vida, seja ela no passado ou no presente. No Jackpot, a imagem é importante.
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…LEMBRAM-SE, OU NEM POR ISSO?! Sábados com JORGE SILVEIRA
Na crónica de hoje, vou falar-vos de algo que me toca profundamente em termos pessoais, pelos laços que mantive com um seu fundador e que vou mantendo ainda com os seus sucessores e alguns colaboradores. De quem falo nasce no ano de 1951 na vila de Cesar, concelho de Oliveira de Azemeis. O nome Silampos é uma marca da firma Silva & Campos e esta empresa foi no ano de 1960 a primeira a fabricar panelas de pressão, precisamente o ano em que nasceu este vosso amigo. Tive a sorte e a felicidade de colaborar durante anos como fornecedor desta empresa, de privar com o saudoso senhor Campos com quem fiz variados negócios, pessoa de altíssimo nível que tratava os fornecedores como amigos da casa e os colaboradores como família. Para os da minha geração, ao falarmos da Silampos, vem-nos à memória a imagem da “Carochinha e do João Ratão”. Para aqueles que não o sabem, ainda a preto e branco, passava na televisão nos anos 60 uma campanha publicitária às panelas de pressão da Silampos contando a história da “Carochina e do João Ratão”. Foi uma campanha de sucesso. Às crianças era oferecida uma panela em tamanho de brinquedo, precisamente igual aquelas que as mães compravam. O próprio livro de instruções tinha como base o casal da história da Carochinha. Empresa de âmbito familiar, não se acomodou e na década de 90 decide investir na tecnologia, melhorando os seus produtos, introduzindo em Portugal a panela www.facebook.com/jackpot.portugal 49
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de fundo térmico e melhorando o acabamento com a compra de novas máquinas de polimento. A actual Silampos – Sociedade Industrial Louça Metálica Campos, Sa internacionaliza-se na viragem do século, criando a Silampos UK. Através de uma parceria com uma empresa Inglesa, inicia assim a produção da linha Eazistore que permite colocar as várias panelas umas dentro das outras, possibilitando assim solução a problemas de espaço e de arrumação. Esta invenção permite-lhe ganhar um prémio do “Wall Street Jornal”, o prémio “Technology Innovation Ward”. Em 2004 cria uma linha dedicada à restauração e um ano depois desenvolve a linha caseira “multidisc”. É uma linha topo de gama que permite ganhos significativos em energia eléctrica, dispensando o fundo térmico das panelas e tecnologicamente criada para melhor absorção do calor diminuindo tempo na confecção dos alimentos. Em 2006 cria uma marca específica para as grandes superfícies, em 2008 uma linha de jardim e em 2010 uma linha de mobiliário urbano. E não parará no futuro já que a terceira geração da família já está a trabalhar na empresa. Os seus principais produtos de criação são a louça em aço inoxidável para uso doméstico e as panelas de pressão. É líder no mercado nacional e exporta para mais de 40 Países, entre os quais a Republica Popular da China. Ah pois é..., se nós levamos com eles, porque não também eles levarem connosco. Sei bem que em menor quantidade é certo, mas mesmo assim...o orgulho é danado, não é? Diz quem sabe que a panela de pressão da Silampos é…. …a panela de excelência. www.facebook.com/jackpot.portugal 50
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HEIDI
Sábados com ALEXANDRA BORGES "Sonho de mulher"
Não. Não, estou a falar do “sonho de mulher” com o Richard Gere e a Julia Roberts, que eu saiba ainda não fizeram nenhum desenho animado baseado nesse filme. Estou a falar de outros sonhos, aqueles sonhos que por norma são mais femininos que masculinos (mas como em tudo há excepções) e que envolvem malas, sapatos, joias, etc. Eu acho que fui um pouco precoce em iniciar esses gostos na minha vida, o meu sonho por malas começou bem cedo por volta dos anos 80 e não foi por uma mala qualquer, aquela era “a mala” qual Channel ou Louis Vuitton ou essas que andam por aí, “a mala” era o sonho de qualquer um ou pelo menos o meu. “A mala” trazia um bónus, acompanhava um rapazito que era do Planeta Olympus, para quem não sabe é o Planeta gêmeo da terra fica já ali do outro lado do sol (risos) e o rapazito chamava-se Sport Billy (aposto que não sabiam da existência deste planeta (risos)). Sport Billy era um desportista e viajava para cá (terra) na sua “spaceship” com a sua amiga Lilly e o cão Billy companheiros de aventuras e lutas na sua missão de promover o trabalho em equipa e o espirito desportivo. Vanda a rainha má que pelos vistos queria destruir os desportos cá pela terra dava-lhe muito trabalho, mas cá para mim o que ela queria mesmo era a mala magica, isso de querer destruir os desportos era só para www.facebook.com/jackpot.portugal 51
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enganar (risos). A verdade é que eu passava os episódios todos a “cobiçar” aquela mala e a pensar o que poderia fazer com ela e guardar lá dentro. Bem, ainda hoje e apesar de já ter idade para ter juízo ainda continuo a cobiçar aquela mala. Não sei se alguém se lembra dela? Tinha o poder especial de mudar de tamanho, diminuindo de forma a caber num bolso (para as meninas que como eu usam malas XXL isto era um espectáculo (risos)), como tudo o que guardava dentro da mala também podia magicamente mudar de tamanho, lembro me quando o Sport Billy tirava o seu carro desportivo em tamanho miniatura pousava no chão e zapastrasssss tínhamos um automóvel em tamanho normal (e não é que se acabavam os meus problemas de estacionamento na cidade do porto e também as multas (risos)). Tenho que admitir que por vezes a minha mala parece “a mala” na quantidade de coisas que consigo guardar lá dentro, as mulheres têm uma capacidade única de levar "a casa" com elas onde quer que vão (risos) mas infelizmente não é magica não dá para moficar de tamanho, nem cabe lá o meu carro, estou a pensar seriamente em pedir à NASA uma daquelas naves que elas mandam para o espaço para me levar às compras ao planeta Olympus (risos). O Sport Billy e a sua fantástica mala são uma criação da Filmation Associates de 1979. A série era composta em 26 episódios divididos em duas temporadas passando na RTP nos anos 80. Foi ainda adoptado pela FIFA como mascote para Soccer World Cups. [Infelizmente apesar da pesquisa que fiz a informação consegui sobre este desenho animado aqui em Portugal é muito pouca, talvez por não ter sido dos mais populares por cá (para grande infelicidade minha)]. Para recordar (ou não) deixo-vos com abertura do Sport Billy em Inglês. Votos de um excelente Sábado, estarei de volta daqui a 15 dias mas entretanto sintam se felizes que é o mais importante. www.facebook.com/jackpot.portugal 52
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DIAS de NAMORO
3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO "O Dedo"
Não me recordo se usei chupeta durante muito tempo, nem tão pouco se me perdi "de amores" por um ou outro dedo da minha mão, já que nunca me chegaram aos ouvidos relatos dessas coisas. Mas recordo - como se fosse hoje um dos gelados que mais gostei e devorei nos anos 80: o "dedo", pois claro. Tenho uma vaga ideia de que, quando surgiu, emoldurado por uma forte campanha televisiva, fez com que vários da minha geração (e de outras, já agora!) andassem à procura dele por tudo quanto era sítio. E, convém não esquecer, não haviam muitos pontos de venda de gelados, e estes apareciam quase exclusivamente no verão, vá lá, primavera-verão. Mas o que tinha o "Dedo" de tão especial? Nada. Já que, como muitos outros gelados, era composto www.facebook.com/jackpot.portugal 53
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por gelo e por um sabor que era uma mistura de groselha com morango - se é que o paladar da memória não me está a enganar. Na verdade, este gelado - que foi um enorme sucesso, dava nas vistas por, pura e simplesmente, permitir que se chupasse no dedo, embora num dedo com sabor, seguindose, ao fim do "dedo esticado", o resto da mão, como se imagina. E haviam dias, muitos, em que o número de exemplares ultrapassava as 3 unidades, já que sabiam sempre a pouco. Enfim! Certamente que haverá um ou outro estudo psicossocial que explique o fenómeno, mas, numa análise primária - a minha, e com toda esta distância temporal, sou daqueles que, mesmo não tendo o hábito de chupar no dedo, aproveitei-me do gelado para o fazer, e mesmo numa idade onde já não ficava bem fazê-lo. Afinal, quando ele surgiu, todos passaram a "chupar no dedo", mas de gelado, claro! Se "ia" um agora?! Talvez não, principalmente por haverem alternativas muito mais "crocantes" e interessantes, mas que, na altura, o "Dedo" serviu, por exemplo, para trocar alguns beijos (salivas) com algumas miúdas, lá isso serviu! E podre ficava eu quando elas mo trincavam, ao "Dedo", claro! (risos)
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A MINHA CONDIÇÃO
Sábados com MANUELA CERQUEIRA
Manuela, onde estavas tu no 25 de Abril? Escrevo esta crónica precisamente no dia em que se assinalam os trinta e oito anos sobre a Revolução dos Cravos. Ainda que me tenha sentido tentada a não abordar este tema na crónica desta semana, acabou por se tornar impossível não fazê-lo. Não porque tenha memória dos acontecimentos que marcaram este dia histórico. Era demasiado pequena e estava demasiado longe, a sul de tudo isto, na verdade. Estava em Moçambique, onde nasci e vivi os primeiros seis anos da minha meninice, uma vida que estava prestes a mudar radicalmente, uma mudança que o 25 de Abril acelerou. A Guerra Colonial que se arrastava há 13 longos e penosos anos, tinha os dias contados, mas os meses que se seguiram à Revolução foram dramáticos para os portugueses que residiam nas colónias, em particular em Angola e Moçambique, onde a luta pelo poder, alimentada pelas duas superpotências, caminhava paralela à guerra contra o colonizador… Por questões de segurança, os meus dias passaram a repartir-se entre a nossa casa e a casa de amigos dos meus pais. À noite, o aconchego da minha cama foi substituído por um colchão colocado no chão, nas instalações da Guarda Fiscal (o meu pai era “pica-chouriços”, designação pela qual eram conhecidos os agentes da Guarda Fiscal). Para uma pequenita como eu, tudo isto parecia muito estranho, quase um filme. Os diálogos resumiam-se às conversas tensas e preocupadas dos adultos e a banda sonora desenrolava-se ao som das metralhadoras que cortavam o silêncio das noites que se tornaram longas e assustadoras… Em finais de 1974, quando a situação se tornou insustentável, os meus pais tomaram uma decisão: eu, a minha mãe e o meu irmão deixaríamos Moçambique, rumo a Portugal. O meu pai teria de esperar até lhe ser dada guia de marcha para regressar ao nosso país.
Cheguei a Lisboa, depois de longas horas de voo e de uma escala em Luanda, numa gélida madrugada, em finais de Novembro. À saída do avião senti frio pela primeira vez na minha vida, um frio que teimava em não me largar. Um frio que teima em não me www.facebook.com/jackpot.portugal 55
JACKPOT MAGAZINE O melhor do passado... HOJE! largar até hoje. E nessa madrugada, a vida tal como a conhecera, ficou muitas milhas para trás, algures num espaço longínquo.
A minha casa era agora a casa da minha avó materna. A minha família alargou-se aos avós e tias e tios e primas e primos… Ao cheiro da maçaroca assada sucedeu-se o aroma a maçã assada e canela. O sabor do frango à cafreal foi substituído pelo dos bolos da minha avó. O som das armas foi abafado pelas músicas de intervenção que repetidamente passavam na rádio. As brincadeiras na praia de areia fina e branca e de água quente do Índico deram lugar a outras brincadeiras na rua que ainda era de terra batida. Tudo era novo, tudo era diferente… O regresso à normalidade e à rotina aconteceu a partir de Fevereiro de 1975, quando voltei à escola para concluir, em apenas quatro meses, a segunda classe. Pouco tempo depois, no início do verão, o meu pai juntou-se a nós e, entre 1976 e 1979, a minha família cresceu e, em vez de um mano passei a ter quatro!!!!! (sorrisos) Pouco a pouco, a minha vida pareceu ganhar de novo um sentido, um novo sentido. No entanto, durante muito tempo, o Bilhete de Identidade disse-me portuguesa de um Portugal que já não o era e isso era estranho. Durante muitos anos, desejei regressar a Moçambique na esperança de resgatar a minha história que a História havia interrompido. Nunca lá voltei e, hoje, sou franca, não sei bem se o quero fazer. Afinal, não devemos voltar ao lugar onde fomos felizes, não é assim???? P.S. Com a publicação da Lei 7/74, de 27 de Julho, que no seu artigo 2º, reconhecia o direito à autodeterminação e, consequentemente, a aceitação da independência dos territórios ultramarinos, iniciou-se o processo de descolonização que fez retornar ao nosso país cerca de meio milhão de portugueses e seus descendentes nascidos em África. Deles pouco se fala, do que perderam, do esforço imenso que fizeram para reconstruir as suas vidas a partir do pouco ou do nada que com eles trouxeram. É por todos eles e por mim que partilho a mesma condição, que aqui fica este testemunho em jeito de crónica…
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