JACKPOT Magazine Nº7

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JACKPOT MAGAZINE O melhor do passado... HOJE!

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OS OUTROS EUROPEUS DE FUTEBOL

VAMOS RECORDAR OS GRANDES MOMENTOS DOS EUROPEUS... E TORCER POR PORTUGAL!

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ANUÁRIO

2ªs Feiras com FRANCISCO MOREIRA "O que fazias em 1986?"

1986... Foi o ano de "Kiss", "Livin'on a prayer", "Papa don't preach" e muitos mais... Um ano que também ficou marcado por factos que transformaram o mundo na forma como o vemos, inclusive através da música. "The final cowntdown" apresentou-nos os Europe e confundiu muitos por causa do términus do programa "Final Cowntdown" de Adam Curry, na extinta "Europa TV". Afinal, eram coisas distintas. "Manic monday" das Bangles serviu para nos fazer despertar de uma forma mais alegre, e não só às 2ªs feiras. E hoje é 2ª Feira! "Walk this way", dos RUN - D.M.C., trouxe-nos o "cool" das sapatilhas sem cordões e ainda se deu ao luxo de nos apresentar um novo estilo musical com a intervenção das guitarras e da voz dos Aerosmith. "Sledgehammer", de Peter Gabriel (ex-Genesis) transformou o panorama dos telediscos, mostrando-nos uma mistura de imagens que, na altura, baralhou-nos. "La isla bonita", apresentou-nos uma Madonna mais soft, menos erótica e mais feminina, levando-nos a sonhar com outras paragens, outros paraísos... "Lady in red", de Chris de Burgh, trouxe-nos um romance em filme, o qual nos apaixonou e nos fez pensar nos nossos próprios amores e www.facebook.com/jackpot.portugal 3


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desamores... Mas 1986 foi também o ano em que deliramos com "Graceland" de Paul Simon, o ano em que nos sentimos mais "rocker's" por causa de "Harlem Shuffle" dos Rolling Stones , em que desejamos ser sexy como o Billy Idol para engatar todas as raparigas do liceu, graças ao seu "Sweet sixteen" e, claro, dançamos e voltamos a dançar "Touch me (i wanna feel your body), mesmo sem ter como convidar Samantha Fox para um "Frisumo". E isto sem esquecer os tantos berros que demos à custa de "(You gotta) Fight for your right (to party)", dos Beastie Boys. Claro que também tivemos o nosso lado mais alternativo, muito graças aos Smiths, com "Panic" e "Big mouth strikes again" e, obviamente, dançamos bem agarradinhas os eternos slows de "Take my breath again", dos Alemães Berlin e de "Don't dream it's over" dos fantásticos Crowded House. No entanto, sabendo da dificuldade que existe em escolher a canção - a tal! - de 1986 que mais me marcou e acompanhou, permitam que opte por um tema que, provavelmente, não vos dirá muito, apesar de ter sido um sucesso. Refiro-me a "Don't forget me( when i'm gone)", dos Glass Tiger. Porquê? Porque nesse ano fiquei extremamente triste com uma paixoneta de 3 semanas que acabou por quase nada, estando eu certo de que aquele amor seria para sempre. Não foi, e ainda bem! Ah! Em Português de Portugal, 1986 foi o ano de "Homem do Leme", dos Xutos & Pontapés, por exemplo.

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INTERVALO

2ªs Feiras com NUNO OLIVEIRA "Lembram-se do Luís?" Não? Eu passo a apresentar.

O Luís é o estereótipo prefeito do homem do século XX. Um exemplar que sabe manusear facas como ninguém, que as usa para todo o tipo de tarefas, até para palitar discretamente os dentes, e procura nunca as usar na cozinha. Ele é o expoente máximo da defesa dos direitos, das liberdades, e das garantias, desde que, como é óbvio, isso não vá contra os seus interesses. O Luís, homem feito, de barba rija, ou de bigode cuidado, só admite um “galo no poleiro” lá em casa. No sistema criado por ele próprio e por isso nunca baptizado, todas as opiniões são auscultadas, no entanto só uma prevalece, a do Luís claro, ele é o Juiz supremo de um ecossistema impar criado à sua imagem lá em casa. Um amigo muito próximo ao analisar este semelhante, diria hoje sem rodeios que o Luís é afinal, o “Maior”.

Ora como gostos não se discutem, dizem, é certo que passados 30 www.facebook.com/jackpot.portugal 5


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anos, estes exemplares vão escasseando, são uma espécie em vias de extinção. Mudaram-se definitivamente as vontades e os gostos o que contribuiu finalmente e felizmente para um maior equilíbrio na sociedade, e isso é digno de registo. A Grundig aproveitou de uma forma inteligente uma guerra de sexos que se registou perto dos anos 80, em todas as casas portuguesas, para alavancar de forma decisiva a venda de televisões em massa. Por essa altura homem que era “homem”, via futebol e abominava as novelas, uma vez que estas eram motivo para as mulheres reclamarem a exclusividade da televisão. A nossa geração sabe perfeitamente quem ganhou batalhas a fio. Afinal o futebol eram 90 minutos irrepetíveis de um resultado sempre imprevisível (para os benfiquistas, porque para o lado dos dragões a “coisa” passou a ser mais previsível), e a novela sempre dava no dia seguinte. Argumento infalível, e repetido até à exaustão, ou se quiserem até ás mulheres inteligentemente obrigarem os seus maridos a abrirem os cordões à bolsa, e a comprarem mais uma televisão lá para casa. Perderam algumas batalhas, sim, mas não perderam a guerra. O Luís, apesar de todos os defeitos que lhe assistem na sua afirmação errática da masculinidade, foi afinal uma das senhas para um 25 de Abril muito particular, e presente.

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OS LIVROS DA ANITA

2ªs Feiras com ANA DUARTE

Estávamos no dia 14 de Maio de 1989, a azáfama característica do dia começou como o de tantos outros dias em que tantas outras pessoas se casam. Mas aquele era o dia da Anita, o casamento da Anita, a vez dela de unir amigos e família para presenciarem o início de uma união em matrimónio entre duas pessoas que desejavam olhar juntas na mesma direcção para sempre. A semana anterior tinha sido uma loucura de afazeres, desde limpar e mobilar o cantinho que lhes tinha sido entregue apenas uma semana antes, às provas do vestido, as visitas ao restaurante, a confirmação dos convites, e por aí fora, que o tempo para pensar no dia, no momento, no passo, simplesmente não existiu. E no início deste dia, já madrugada, acabada de chegar da futura casa, para pernoitar pela ultima vez na casa dos pais, a mãe da Anita disse-lhe “deixaramte um presente no teu quarto”… Deixou-se cair literalmente em cima da cama, exausta, e fechou os olhos, tentando encontrar-se a si própria no meio da “batalha”. Olhou para o lado e ele lá estava, o presente. Um presente como outro qualquer, embrulhado num papel de embrulho que com toda a certeza era bonito, tal como o presente, que devia ser igualmente bonito, mas do qual sinceramente não se lembra. Poisado em cima do presente, estava um envelope com um postal, que devia ser também adorável, talvez com umas alianças cruzadas e desejos de felicidades. Do que a Anita se lembra realmente é que era de uma grande amiga e começava com uma letra bonita e desenhada por “Chegou a hora…” Não se recorda do que dizia a seguir, porque ao ler estas simples palavras, desatou num choro de desabafo e descarga, que ao contrário do que se possa pensar lhe lavou a alma e lhe proporcionou um dia calmo e relaxado (mais ou www.facebook.com/jackpot.portugal 7


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menos). Mas ainda hoje a Anita não perdoa à amiga, Carla Barba-Rôxa, por ter adormecido naquela noite a pensar que ia acordar de manhã com umas olheiras horrorosas que nenhuma maquilhagem do mundo seria capaz e disfarçar. Mas a manhã chegou e um bom salão de beleza faz milagres e na hora H, nem olheiras nem papos ofuscavam a sua felicidade. A primeira experiência de sogra da Anita, foi nesse dia mesmo… depois de lhe ter dito 50 vezes no dia anterior que ao contrário do que manda a tradição, não se podia atrasar um minuto sequer, sob pena de o padre se ir embora por ter outro casamento, conseguiu que os seus 22 anos influenciáveis acreditassem e à hora marcada, lá estava ela a chegar no Opel vermelho do seu padrinho, com a famelga toda atrás a apitar. Pois ao chegar à igreja, a antiga capela de Santo Ovídio, nem sombra de noivo… e o padrinho da Anita que devia ser experiente nestas coisas perguntava-lhe “O que é que eu faço?” Foi nessa altura que aprendeu a tomar decisões em estado elevado de stress, o que ainda hoje lhe dá imenso jeito na sua actividade profissional. Respondeu ao padrinho “Dá umas voltas à Igreja, ele não deve demorar…” Mas ainda demorou uns 10 minutos, que pareceram 10 anos, o que deu tempo à Anita para se estrear mentalmente como realizadora de um thriller romântico, com rasgos de comédia, em que a protagonista persegue e aterroriza a vida do amado, até ao momento de o assassinar com uma catana, não esquecendo obviamente a sogra e mais alguns familiares. Estavam ainda a passar os créditos no final do filme, quando no final na 4ª ou 5ª volta à igreja, começam a surgir os carros da família no noivo. Claro que ainda foi necessário dar mais uma volta ou duas à Igreja, até que todos entrassem, noivo incluído. Ainda hoje ninguém conhece melhor a arquitectura pitoresca das casinhas ao redor da capela de Santo Ovídio do que a Anita… O noivo estava pálido e a transpirar, talvez fosse de medo por antecipar o filme realizado na cabeça da noiva até ele chegar, ou talvez fosse da noitada com os amigos na noite anterior. Ou talvez fosse por não gostar de dar nas vistas e naquele dia isso ser praticamente impossível. Também podia ser por estar a sentir-se como a ilustração da capa por dar aquele passo com uma “realizadora” como a Anita… A cerimónia começou e decorreu com relativa normalidade, excluindo talvez o www.facebook.com/jackpot.portugal 8


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facto da aliança do noivo não querer entrar no dedo, e a Anita estava cada vez mais emocionada por se aproximar o momento que a cabeça das meninas imagina desde tenra idade e que é aquele em que o padre diz “Declaro-vos marido e mulher. Pode beijar a noiva”. Chegado o momento, o padre passou a ser o protagonista e vítima de outro filme de terror, filmado num convento, em que ele é torturado, violado e chicoteado por freiras ninfomaníacas, cuja virtude que O Criador lhes deu não é nem por sombra a beleza feminina, mas antes bigodes fartos e farfalhudos. A Anita não queria acreditar! Depois de declarar os noivos marido e mulher, arrasando de forma cruel e vil com a expectativa da noiva, o clérigo cala-se. Então e o beijo? Então e a imagem do noivo a levantar o véu da Anita e a beijála docemente, como sua mulher?? Nada. O padre preparava-se para dar a cerimónia como terminada, e a Anita começou a lembrar-se de toda a sua vida, regrada por princípios e valores cândidos e inocentes, alguns até documentados em livro… Quem não se lembra da “Anita mamã”, ou a “Anita a cavalo” ou da “Anita dona-de-casa”?? E decidiu naquele momento atrever-se. Revoltar-se. Ter iniciativa. De maneira que ainda o padre pronunciava aquela lengalenga de final de missa, quando a Anita surpreendendo tudo e todos, levanta o véu e espeta um beijo ao noivo, que fez as imagens dos santos da igreja taparem os olhos. E no final, olhou triunfante para o padre. E ele devolveu-lhe o olhar. E as setas que se cruzaram neste olhar, não eram de cupido, pareciam mais o culminar de uma batalha medieval em que o objectivo era mesmo aniquilar o parceiro. E sabe uma coisa Sr. Padre? Este foi apenas o primeiro de muitos! E alguns até deram origem a bebés! E muitos outros deram origem a cópula sem bebés – diz hoje a Anita, fazendo um manguito ao padre. Lá em cima, Deus ria-se com o seu atrevimento. E como prémio, quando saiu da Igreja e olhou cá para fora, estava um sol radioso e ao mesmo tempo, chovia arroz…!

P.S: No dia em que celebramos Bodas de Marfim, esta crónica é dedicada a ti Salvador Duarte, por tudo o que me aturas e seguras. Amo-te.

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À BORLA COM...

WHITNEY HOUSTON

Hoje, entendi trazer uma das melhores vozes de sempre num concerto fantástico que teve lugar há 16 anos, no Brunei, aquele estado "pobrezito" que deve ter pago uma "pipa de massa" para ter lá a Diva. A voz está lá! E que pena ter, desde aí, vindo a perder-se... Embora, consta-se, nos últimos tempos (antes do fatídico adeus) tenha alcançado registos que pressupunham um regresso em grande, inclusive no cinema. (veremos em "breve" e ouviremos na mesma altura, ou antes um pouco) Obviamente que os grandes sucessos de Whitney estão bem presentes neste concerto de luxo... E devem ser absorvidos ao minuto com especial... Saudade. Espero que apreciem... Francisco Moreira

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HÁ CAPAS DE "LP'S" QUE SALTAM À MEMÓRIA... E NÓS APRESENTÁMO-LAS.

OS "AMAR É..." AINDA NÃO ESGOTARAM. MAS JÁ ESTIVERAM MAIS LONGE DISSO!

NÓS ATÉ DAMOS DINHEIRO! OU MELHOR, RECORDAMOS O QUE TÍNHAMOS! (risos)

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TRATAMOS A MÚSICA COM... SAUDADE!

O NOSSO GIRA-DISCOS NÃO PÁRA! TEMOS DE TUDO UM POUCO... OU MUITO!

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NAIF

3ªs Feiras com DIAMANTINO LEITE "A noite do Cachorro-quente"

E se de repente um desconhecido lhe oferece um cachorro-quente? Isso era o Swing à quarta-feira! Uma das noites de maior sucesso do Porto era a noite de quarta-feira no Swing. E tudo começava com a mega-hiper-fabulastica estratégia de marketing que era…oferecer um cachorro-quente! Alias, ainda me lembro dos flyers que na parte de traz tinham o desenho do dito cujo, o cachorro, com a salsicha no meio e tudo. Estávamos ainda longe de oferecer bebidas às meninas e, nessa altura ninguém anunciava que dava nada. E então apareceu o Swing a oferecer cachorros. È claro que a isso se juntava a musica fantástica dos anos 70 e 80. Noites cheias de brilho e glamour onde era muito difícil entrar. A melhor hora para entrar era até à 1h da manhã. A partir daí a fila começava a formarse e atingia, em muitas noites, a Rua Júlio Dinis. A disco, no Parque Italia, tinha a noite de quarta-feira como verdadeiro ex-libris. Depois de entrar, começava a corrida ao cachorro-quente, um por cliente. Normalmente servidos no bar ao fundo das escadas. E que bem que sabiam para ganhar forças para uma maratona de dança até às 6 da manhã… E durante muitos anos foi assim. Quarta-feira era a noite do cachorroquente no Swing! www.facebook.com/jackpot.portugal 13


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À BORLA COM...

QUEEN!

Cá está um dos mais vistos concertos das últimas décadas, um concerto que agrada inclusive a quem nunca foi um fã fervoroso do grupo do insubstituível Freddy Mercury. Nesta grande momento no antigo "Wembley", perante uma plateia de sortudos (devem estar a contar aos filhos como foi), podem e devem-se ouvir (e ver) os grandes hinos produzidos pelos Queen em quase 3 décadas de sucesso. Ao ver ou rever este impressionante espectáculo, quantos não se perguntarão o porquê de, apesar das inúmeras tentativas, eles, o que restou de uma das melhores bandas de sempre, não terem continuado a ocupar o seu (natural) lugar no pódio (mantém-no na memória)... E, claro, a resposta é óbvia: Mercury houve só um. Uma coisa é certa: os Queen ficaram para sempre. (ponto) Aumentem o som e deixem-se levar... pela magia dos Queen. Bom Concerto e... Divirtam-se! Francisco Moreira

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PASSATEMPO INSTANTÂNEO... mas com prémio!

"GARANTIMOS" QUE POR CADA NOVO ELEMENTO QUE TRAGAS PARA O JACKPOT (FAZENDO COM ESSE ELEMENTO CLIQUE NO GOSTO DA PÁGINA) SENTIRÁS O PRAZER DE TER O SABOR DE UM "BRIGADEIRO" DURANTE UMA HORA. SIM! UAU, NÉ?! (os nossos doces não têm calorias, por razões óbvias)

VÁ, JUNTA AMIGOS AOS NOSSOS AMIGOS! www.facebook.com/jackpot.portugal 15


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GRANDIOSO SORTEIO JACKPOT

TEMOS ESTES TRÊS PRÉMIOS PARA RIFAR, SÓ AINDA NÃO SABEMOS QUANDO... NEM COMO. FICA ATENTO! www.facebook.com/jackpot.portugal 16


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NO BELICHE COM...

"SIMON LE BON"

JACKPOT - Simon, tu, pá, por que é que não foste vendedor de champô em vez de cantor? "SIMON LE BON" - E quem te disse que não fui?! Vocês, tipos que fazem perguntas parvas, acham que sabem sempre tudo... e, vai-se a ver, não sabem nada. Para que se conste, sempre que não tinha concertos, e hoje mais do que nunca!, era eu quem vendia champô e creme de barbear no salão de cabeleireiro da minha mãe... JACKPOT - O quê?! Tu trabalhavas num cabeleireiro entre o "Wild boys" e o "Save a prayer"? "SIMON LE BON" - Claro! Ou tu achas que eu tinha o cabelo sempre arranjado por causa de quê? Tu tens noção do número de vezes que aquelas irritantes fãs me despenteavam? Pá, para teres uma ideia, eu tinha que passar pelo secador (aqueles onde se mete a cabeça) umas 23 vezes por parte do dia!... E isso, sem o cabeleireiro da minha mãe, iria custar uma pipa de dinheiro... JACKPOT - Simon, não acredito! Um tipo que ganhava milhares de contos por gritar umas coisas e abanar a anca não tinha dinheiro para contratar uma cabeleireira a "full time"? "SIMON LE BON" - Estás doido! A vida custa a todos. E eu já sabia que em 2012, onde pago para fazer de conta que me ouvem cantar, teria que ter um ou dois mealheiros para investir, para manter esta pose... Por falar em pose, vê lá se gostas desta... E desta? Ou ficará melhor esta, www.facebook.com/jackpot.portugal 17


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com beicinho e ou cara de carneiro mal morto?... JACKPOT - Não gosto de nenhuma, para ser sincero. E, além disso, nunca curti as tuas canções... Principalmente depois de ter visto o teledisco do "Girls on Film", porque copiaste descaradamente uma canção minha, a "Girls on Me"... "SIMON LE BON" - O quê, tu querias ser cantor? JACKPOT - Eu não só queria, como sou. E já tenho 3 singles editados, o "Wild girls", o "Save a beer" e o "Sea", mais uma das canções que me roubaste ao lançares o "Rio"... "SIMON LE BON" - Ò Jack! (posso tratar-te assim?) Então tu és aquele tipo que vai sempre aos nossos concertos e que os passa a cantar connosco, mas sempre a dar ao lado na letra? JACKPOT - Não, Simões (posso tratar-te assim?), eu sou o tipo que está ali a cantar as canções como elas são na verdade, ou seja, as originais, para ver se o pessoal percebe que vocês sempre foram uma farsa... E se passam a reconhecer-me como grande artista que fui, que sou e duvido que serei... "SIMON LE BON" - Ò Pot (posso tratar-te assim?), e qual é o teu nome artístico? JACKPOT - Eu?! Eu chamo-me Simon le Bad, mas para os fãs, mas só para os fãs que imaginei ter...! Queres um autógrafo? "SIMON LE BON" - Não, obrigadinho, já tenho muitos, dos meus. Estou a ver-me "Senegalês" para os despachar... Jackpot * Para que se conste, apesar das minúsculas diferenças, o repórter do Jackpot e "Simon le Bon" formaram uma nova banda, a aparecer uma 3ª feira destas, à qual deram o nome de "DURANTE DURANTE". www.facebook.com/jackpot.portugal 18


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O PASSADO ESTÁ LOTADO DE RECORDAÇÕES

E, SEJAM QUAIS FOREM, TRAZÊMO-LAS A TODAS, ...OU QUASE TODAS!

SABEMOS QUE UMA IMAGEM VALE... MIL MEMÓRIAS!

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HÁ ROSTOS QUE FICAM PARA SEMPRE... www.facebook.com/jackpot.portugal 20


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DIAS de NAMORO

3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO "20 Paus"

Aquela nota verde - a que apareceu primeiro, já que houveram três, foi, sem dúvida, a minha primeira verdadeira conquista monetária, lá nos idos anos 70... E foi a minha mãe que me deu a primeira, a segunda, a terceira... E os meus olhos reluziam tanto com aquele testemunho que me dava uma sensação de poder... poder de escolher o que queria ter, o que queria comprar, por mim e para mim... As moedas de 2$50, 5$00 e mais tarde as de 50$00 nunca atingiram o valor visual que uma nota de 20$00 tinha de cada vez que me vinha parar às mãos. Bem, para ser honesto, assumo que nutria uma "paixão platónica" pelas notas de 50$00 e, claro, pelas de 100$00 - azuis, as primeiras, também. O que se fazia com 20$00, para ser sincero, já me escapou da memória, mais de 3 décadas depois, mas sei que dava para muito, mesmo muito, e isso notava-se na quantidade de troco que recebia de cada vez que fazia uma compra ao jeito dos "grandes", aqueles www.facebook.com/jackpot.portugal 21


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que tinham "muitas", além das maiores, as notas, claro. Ainda me lembro de comprar quantidades jeitosas de pastilhaselásticas, carteiras de cromos, bolachas, maços de cigarros de chocolate, etc. E que feliz ficava, e por tanto tempo seguido! Tenho saudades daqueles 20$00, daquelas notas que, quando novas, tinham ainda mais brilho e, por outro lado, quase nos diziam para as manter-mos na carteira/porta-moedas de couro, evitando a perda dessa sensação interessantíssima... Não sei o que sentem os "putos" do hoje de cada vez que recebem uma nota de €5... Provavelmente atiram-na para o chão, por pensarem que não vale "nada", não servirá para "nada"... Ou, se calhar, estou errado... Mas, de uma coisa estou certo, jamais uma nota de €5 valerá uma nota de 20$00, mesmo que, cunhando-a, €5 represente 50 notas de 20$00. Kiko * O Maurício Pinheiro certamente que saberá esmiuçar melhor o que eram 20$00, mas não resisti a passar por aquele emblemático pedaço de papel que nos fez sentir gente crescida, sempre que ancorava nas nossas mãos. (sorrisos)

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NA SÉRIE ONDE FUI FELIZ

3ªs Feiras com SOFIA CRUZ

"O Domingo a terminar em Grande" Pois bem... Na semana passada falei-vos do maravilhoso MacGyver que conseguia usar um elástico de cabelo para armadilhar caminhos de tanques em guerra... O final da tarde perdia-se com as suas invenções... E a noite, depois do jantar... com a parvoíces deste Pequeno Grande... ET. O Alf (Alien Life Form) era um castiço extraterrestre que despenhou a sua nave espacial (nada de espantoso pois ele, efectivamente, pouco ou nada devia ao rigor) numa garagem de uma família norteamericana, os Tanner. Uma das coisas que sempre me fascinou nestas temáticas era o facto das famílias esconderem os seus heróis (o ET, o Gremlin fofinho...) para protegerem dos "bad guys"... Mas, na verdade, o Alf era um "bad guy" da sátira. Ele nunca foi o típico alien ora vítima, ora mau, ou queridinho... Ele era, simplesmente... Gozão! O seu maior objecto de "gozação" era o pai da família, Willie, um senhor que tentava viver sempre "às direitas", não se desviando dos seus valores, que o Alf desafiava diariamente... Mesmo quando se deparava com o desejo - meio inocente, meio atrevido, meio pateta - do extraterrestre felpudo laranja tinha pela sua mulher Kate claramente o membro da família com menos paciência para este ser que se escondiam na cozinha de sua casa.

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Os filhos, Lynn e Brian - este último, o seu grande companheiro das "asneiradas" - completavam o quarteto que resolveu abrigar o louco do felpudo... Ah, esperem! Falta um, como não?! Quem não se lembra de viver, também nessa casa, o maior dos manjares do Alf? Era um gato, Lucky, que o ET queria, por tudo... comer. A série durou quatro anos e foi um sucesso em todo o Mundo, com tudo a que tinha direito: cd de banda sonora, jogos de computador, programas especiais e merchandising do tal felpudo chato, castiço, amoroso! (Eu tive um, claro... Um boneco que a minha irmã de 35 anos guarda com carinho.) Eram o remate - este o verdadeiro remate - do final do nosso fimde-semana! Porque, no dia seguinte era uma chatice e as aulas voltavam! O Alf e todo um cenário "fora da box" - pois não há muita gente que guarda extraterrestres na cozinha (risos) - fazia-nos desligar do nosso Mundo bom de infância e adolescência... Mas sem nenhum ser felpudo narigudo a gozar pela nossa casa fora.

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CRAVO & CANELA

4ªs Feiras com MARIA DUARTE "Os Imigrantes"

Lembro-me que, quando era pequena, ficava absolutamente fascinada com uma produção da extinta Rede Bandeirantes chamada "Os Imigrantes", que era tema de conversa de toda a minha família. Escrita pelo mesmo autor de "Pantanal", "O Rei do Gado", "Renascer", entre outras (Benedito Ruy Barbosa), a história acompanhava, em cinco fases distintas, cinquenta anos da vida e história de três imigrantes (e dos seus filhos e netos) cujo primeiro nome era António: o romântico português António Pereira (na primeira fase, interpretado pelo português David Arcanjo e, nas outras, por Othon Bastos), o divertido italiano Antonio De Sálvio (primeiro, Herson Capri, depois Rubens de Falco - o eterno Leôncio de "A Escrava Isaura") e o espanhol Antonio Hernandez (José Piñero e Altair Lima), que chegam ao Brasil, que travam uma bela amizade num navio, a caminho do Brasil, para onde imigram. Nem imaginam as aulas de História que aquela novela quase interminável me deu. A História sempre foi o meu calcanhar de Aquiles na escola, mas ver produções históricas... Ah, aí, sim, eu aprendia e com gosto! E como gostava de "Os Imigrantes"! O que eu ria com o De Sálvio, já velho, e as suas discussões com o genro, um irrequieto imigrante alemão! O que eu chorei quando Maninha (Marcela Muniz), o amor de Primo (o filho mais velho de De Sálvio, interpretado pelo actor Valdir Fernandes) morreu de febre amarela. www.facebook.com/jackpot.portugal 25


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O que me emocionei quando Pereira reencontrou Biá (Solange Couto, na primeira fase e Chica Xavier, depois), o amor da sua vida, após 30 anos de separação, e ela acaba por lhe morrer nos braços. Acho que foi a primeira (talvez a única) novela "séria" que realmente me cativou. Normalmente, só gosto de telenovelas que tenham uma forte componente humorística. Não era o caso, embora as últimas décadas retratadas fossem dotadas de um tom muito mais leve e com bastante humor, principalmente na família de De Sálvio. "Os Imigrantes" transformou-se, para o Brasil, numa novela de culto. Era uma produção intensa e emocionante (sentíamo-nos parte daquelas famílias, aulas histórias acompanhamos durante 3 gerações) e uma verdadeira aula de História em forma de telenovela. Aprendi muito sobre a Segunda Guerra Mundial, por exemplo, com as eternas discussões políticas do divertido De Sálvio, que passava o tempo a ouvir notícias na rádio, principalmente interessado nas notícias sobre a sua Itália, governada por Benito Mussolini. Pois é, meus amigos. Telenovela também pode ser cultura. Curiosidade: inconformado com o final da saga (a maior novela de sempre, com 333 episódios), o público exigiu e uma continuação foi feita, com mais 126 episódios: "Os Imigrantes - Terceira Geração". Infelizmente, essa continuação não foi exibida em Portugal.

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BLIND-DATE JACKPOT Equacionamos promover um espécie de "blinddate à tuga" para arranjar parceiros ou parceiras para estes ilustres desconhecidos...

só nos falta confirmar dois ínfimos pormenores: 1 - Saber se os "respectivos" permitem. 2 - Saber se algum dos Jackpotianos os quer. obviamente que só poderão inscrever-se elementos que comprovadamente tenham feito GOSTO no JACKPOT até ao dia de ontem, porque sim.

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JOGOS OLÍMPICOS JACKPOT... 2012 Andamos à procura de patrocinadores que nos permitam arranjar "guito" suficiente para instalar em Londres a primeira edição dos JOGOS OLÍMPICOS JACKPOT. Ainda não conseguimos, mas já sabemos que seremos um sucesso, principalmente pelas modalidades inovadoras que colocaremos à disposição do público presente (não queremos atletas, já que são demasiado chavalos). CÁ ESTÃO AS MODALIDADES:

EM VEZ DE MEDALHAS, DAREMOS A HIPÓTESE DE PICAREM NISTO:

ALGUÉM QUER PATROCINAR... EM CONTOS? www.facebook.com/jackpot.portugal 28


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A MINHA CONDIÇÃO

4ªs Feiras com MANUELA CERQUEIRA

“Do they ALREADY know it’s Xmas???” Em meados da década de 80 do século passado, no continente africano, em particular na região do Corno de África, a população procurava sobreviver à fome extrema. Na sequência de uma reportagem transmitida pela BBC sobre a situação na Etiópia, dois músicos, Bob Geldof e Midge Ure, tocados pelas imagens chocantes de homens, mulheres e, sobretudo, crianças famintas e moribundas, acreditaram que a música poderia mudar o mundo, acreditaram que a música poderia ser a diferença entre a vida e a morte para milhares de pessoas e… meteram mãos à obra. Em conjunto, compuseram a música “Do they know it’s Christmas”, lançada em Novembro de 1984 e que, rapidamente, atingiu o top das mais vendidas. O projecto teria continuidade no ano seguinte, a 13 de Julho de 1985, com a realização do Live Aid, um mega concerto que teve por epicentro a cidade de Londres, mas que se estendeu a outros palcos nos EUA, na Austrália, na Rússia e no Japão. Foram muitos, os melhores, os músicos e cantores que aderiram a esta iniciativa, transformando-a num espetáculo maravilhoso e num tremendo sucesso, superando as melhores expectativas dos organizadores. Entre as receitas geradas pela venda de bilhetes para os diversos concertos, os donativos e os direitos de transmissão televisiva, estima-se que se tenha conseguido arrecadar cerca de 150 milhões de libras. O espetáculo, esse, terá sido visto www.facebook.com/jackpot.portugal 29


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por 1,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo, números verdadeiramente extraordinários. Do concerto em si, ficou, por certo, gravada na nossa memória a actuação dos Queen. Freddy Mercury igual a si próprio, levou ao rubro os mais de 80 mil que encheram por completo o velhinho Estádio de Wembley. Mas outros nomes abrilhantaram o espectáculo, nos vários palcos. U2, Joan Baez, Dire Straits, B.B. King, David Bowie, Bob Dylan, Elton John, INXS, Paul McCartney, Sting, Madonna, Eric Clapton, Mick Jagger, Phil Collins, George Michael (sorrisos) e tantos, tantos outros que encheram de música aquele dia… E tal como eles, também nós acreditamos que poderíamos, cantando, resolver os males do mundo. Também nós acreditamos na magia e na força da música e das palavras. Também nós, como eles, nos sentimos com força para mudar a vida daquelas pessoas que lá longe, muito longe, desconhecedoras de todo aquele movimento, lutavam para sobreviver. É, naquele dia, sentimos que poderíamos mudar o Mundo, torná-lo melhor, mais solidário e igual… Muito se falou na fome em África naquela altura. Muito foi debatido, muito mais foi prometido. No entanto, pouco se fez e quase nada mudou… Ainda há pouco, por mera coincidência (se as há) estive a ler uma notícia do Público que nos dá conta de que a fome e a miséria continuam a fazer vítimas em África, em países dilacerados pela guerra, afetados pela seca extrema e/ou com políticas de desenvolvimento económico completamente desajustadas das necessidades. Parece que, tantos anos depois, they STILL don’t know it’s Christmas… Perante esta triste e dura realidade (40% das crianças com menos de cinco anos sofrem de malnutrição, que lhes causa danos físicos e mentais irreparáveis, por exemplo) somos obrigados a perder a inocência e as ilusões. Não será a música e não seremos nós a mudar África. E tenho pena que assim seja… www.facebook.com/jackpot.portugal 30


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LUSITANA PAIXÃO

4ªs Feiras com HÉLDER FERRÃO “Xutos”

Por alguma razão não sou daqueles que gosta de ouvir Xutos e Pontapés na rádio. Não sei… soam-me sempre a banda de garagem que apenas sabe uma batida ou duas que servem para tocar cinquenta músicas diferentes. Com esta afirmação não lhes quero roubar qualidade, porque reconheço a têm, e muita. Mas para que não se zanguem comigo, também vos digo que “Xutos ao Vivo”, já é coisa completamente diferente. Não há Queima em que não os tenha visto e não tenha vibrado com o “ Homem do Leme” e “Vida Malvada”. Talvez seja a Energia que põem nas suas atuações e a forma como puxam pelo público; Não sei… mas o facto é que eles são absolutamente geniais ao Vivo; Na sua formação inicial, em 1979, os Xutos estreiam-se no seu primeiro concerto na “Sala Apollo” pela altura da comemoração dos 25 anos do Rock and Roll. O vocalista nesta fase seria Zé Leonel e não o carismático Tim, o então apenas baixista do grupo. Este só viria a assumir a voz principal da banda em 1981 aquando da saída de Zé Leonel e a entrada do novo guitarrista “Francis”. 1987 seria o ano de explosão mediática da banda, altura em que o “Circo de Feras” saiu para a rua com os seus “Contentores” e “Não Sou o Único”. Nesta fase os “Xutos” estavam em alta e no ano seguinte ainda conseguiram aumentar um pouco mais o volume da sua musica com o “Á Minha Maneira” e “Para ti Maria”. Este seria também o ano em que a banda iria para a estrada fazer uma das maiores tournées da sua história. www.facebook.com/jackpot.portugal 31


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Tudo corria sobre rodas até o ano de 1990, altura em que o grupo começa a desintegrar-se para individualmente abraçarem outros projetos. Tim decide ir para os “Resistência”, Pedro e Kalu abrem um bar “Johny Guitar” ao mesmo tempo que começam a integrar a banda de Jorge Palma “Palma´s Gang”. É… o fim parecia estar próximo, mas era mentira. Entre o “anda e não anda”, o grupo lá foi sobrevivendo, e com mais ou menos saúde, lá iam dando xutos e pontapés por esses palcos fora. Em 1998, oito anos depois do seu último álbum “Gritos”, álbum muito mal recebido pelo público, a banda lança um novo trabalho: “Tentação”, que serviu de banda sonora ao mais recente filme de Joaquim Leitão “Tentação”. O ano de 1999 foi provavelmente o ano mais cansativo da banda. Na agenda da tournée “XX Anos ao Vivo” cerca de 80 concertos estão marcados para comemorar os vintes anos de carreira dos Xutos. Cansados e todos partidos, de alguma maneira, nesse mesmo ano, ainda arranjaram tempo para gravar um novo single “Inferno”, que mais uma vez veio integrar a banda sonora de um filme de Joaquim Leitão “Inferno” Do que aconteceu depois á banda, a partir do ano 2000, falar-vos-ei numa outra altura, provavelmente daqui a alguns anos, altura em que o Jackpot privilegiará os “saudosos anos 2000” Por agora deixo-vos com este “Vida Malvada” que ainda rola por aí cheia de saúde, assim como a grande Banda que a criou…

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FEIRA DAS REVISTAS JACKPOT QUEREMOS LANÇAR UMA CAMPANHA QUE CONCORRA DIRECTAMENTE COM AS FEIRAS DO LIVRO DE LISBOA E PORTO. PENSAMOS, PENSAMOS, BEBEMOS UM SIMBALINO, E VOLTAMOS A PENSAR. CONCLUSÃO: DELIBERAMOS A VONTADE DE REALIZAR A "FEIRA DAS REVISTAS QUE NOS ACOMPANHARAM"... A MUITOS, PELO MENOS. (tentaremos permitir revistas, para quem as quiser fazer)

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AUTOCOLANTES JACKPOT Acabamos de lançar uma nova e espantosa forma de se recuar uns anos (até ao tempo dos autocolantes das revistas "Bravo") e permitir que colem estas capas de álbuns onde vos der vontade...

Vá, comecem JÁ, SIM, JÁ! BASTA PASSAR A UNHA DO DEDO MINDINHO NAS IMAGENS (ACIMA) E ARRANCÁ-LAS. QUANDO CONSEGUIREM (INSISTAM, INSISTAM... E NÃO DESISTAM), COLEM-NAS COM GENTILEZA ONDE MAIS VOS APETECER. SUGESTÕES: Frigorífico, televisão, pára-choques, por trás dos cartões de crédito, na testa de quem não gostarem ou em cima dos talões do Euromilhões, antes de serem sorteados os números.

VAI SER DIVERTIDO, NÃO VAI?! www.facebook.com/jackpot.portugal 34


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A COR DOS TROCOS

5ªs Feiras com MAURÍCIO PINHEIRO “Uma ponte aberta”

Noite clara e serena, esta de 3 de Janeiro de 1989. - Vamos dar uma volta? - sugere ela - Vamos. Mas achas que dá tempo? Não vai haver problema? – retorqui - Não! Está descansado que ainda falta muito. E pronto! Pais e filhota instalados na transviatura e toca a passear. Um cafezinho aqui, uma volta por acolá, acabamos por parar junto ao aeroporto, para ver os aviões. Há tolos com piores manias… Entretanto, o tema da conversa é dar nome ao “rebento” prestes a nascer. - Vai ser Marta - digo eu - Vai ser Sofia - diz o fedelho lá de trás E não há forma de se chegar a um consenso. - Parecem políticos - diz a mãe, grávida como o caraças. A páginas tantas, sai um aviso: - É melhor irmos. Acho que está a começar… www.facebook.com/jackpot.portugal 35


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Vamos embora, que é uma pressa. No entanto, uns quilómetros mais abaixo, um momento de inusitado suspense. Ai que a ponte de Leça está aberta! E agora? Com esta fila não dá para voltar para trás. - Achas que dá para esperar ou ligo os quatro piscas e obrigo estes gajos todos a fazer marcha-atrás? – perguntei eu, mais aflito do que ela. - Se não demorar muito… Mas não demorou. Ao fundo já se via o barco que estava de saída e não tardou que a ponte voltasse ao seu estado horizontal. Entretanto, a discussão continuava: - Vai ser Marta! - Vai ser Sofia! E nada de consenso… Passada a ponte, toca a passar por casa, pegar na malinha e rumar a todo o gás para a maternidade. E, passadas poucas horas, eis que vem ao mundo a nossa segunda filha. Se querem saber, como o meu assunto são os Escudos, sempre vos digo que o Assento de Nascimento ficou por… O quê??? Isento de emolumentos??? E agora? O que é que eu vou publicar no Jackpot, daqui a uns 23 anos? O FM mata-me! De qualquer maneira, não passariam, certamente, de trocos. E tu vales MILHÕES, Marta Sofia.

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LACA & BRILHANTINA

5ªs Feiras com SUSANA LAPA

"Mickey Rourke" Um Homem que naquela altura era das coisas mais lindas, sexys, sensuais e mais outros atributos que se lhe possam dar e que devido à hora a que nos encontramos ainda não me escorrem da memória. Deu corpo ao personagem de John um ganda borracho, ainda por cima rico, e com apetites sexuais ousados, que se apaixona por Elisabeth (uma Kim Bassinger muito novinha) e a quem faz passar as "passas do Algarve" com as suas fantasias. Eu vi as Nove Semanas e Meia aí umas nove vezes e meia, ou mais, e nunca me cansei do raio do filme. Cada vez que o via mais eu toda suspirada pelo John e invejava a Elisabeth. Mas filho, depois disto, nunca mais foste o mesmo! Em Orquídea Selvagem ainda tinhas o teu toque, mas depois deves ter chocado contra uns 9 comboios e meio e ficaste com a cara num estado deplorável. Resta-nos a memória de te imaginar como quando eras verdadeiramente comestível. Resta-nos esta cena, o teu ar de safado, e já fico aqui o dia todo a sonhar.

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ÚLTIMA HORA Morre Donna Summer aos 63 anos Morreu, aos 63 anos, na Florida, EUA, a norte-americana Donna Summer, que lutava contra um cancro há meses. A cantora, que atingiu o zénite da fama nos anos 70 – graças a grandes temas de dança como ‘Hot Stuff’ e ‘I Feel Love’ – ganhou cinco prémios Grammy e terá vendido mais de 130 milhões de discos. Actualmente, estava a preparar um álbum novo. Donna Summer, cuja música marcou também os anos 80 e que influenciou bandas como os Duran Duran e cantores como David Bowie. Casada com Bruce Sudano, em 1980, deixa duas filhas.

in Correio da Manhã

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DIAS de NAMORO

3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO "Texanas"

Sim, assumo que fiz parte daquele grupo imenso de quase adultos e novos adultos que aderiu à moda das (caras) "Texanas", lá para os finais dos anos 80. Sim, estou a falar daquelas botas que, na verdade, por mais bordadas que fossem no cano, só eram vistas na parte de baixo, ou seja, tinham um aproveitamento na ordem dos míseros 30%. (porque não trocá-las por botins?) Afiadas na ponta (algumas com metal envolvente), as "Texanas", em couro, claro (!) eram geralmente compradas em Stª Catarina, porque aquelas montras conspiravam a favor daquela moda (que durou uns 3 anos) vinda não se sabe muito bem de onde, mas importada, certamente, porque o que vinha de fora era um "must" e por mais piroso que fosse. As "Texanas" ficavam-nos bem, pelo menos era assim que o entendíamos, era assim que o interiorizávamos. Mas, além das botas em si, há dois pormenores a realçar: 1) Os protectores: pedaços de metal (pregados aos tacões) que faziam o barulho desejado (ao baterem no cimento ou no paralelo), dando, pelo menos mentalmente, muito estilo, por fazerem-nos dar www.facebook.com/jackpot.portugal 39


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nas vistas, por onde quer que passássemos. 2) O andar: ajustado ao som ritmado que aquelas tiras de metal faziam. Ou seja, o andar mudava, de maneira a fazer o tal barulho. (parecia que estávamos constantemente a chutar no vazio) O verão, além das outras 3 estações do ano, também era "bom" para se andar com "Texanas", por mais vontade que tivéssemos em tirar as meias grossas que nos protegiam os pés daquelas imensas e desgastantes horas em que andávamos para ali e para acolá (naquela altura ia-se a pé para quase todo o lado). E não falemos de chulé e muito menos dos buracos nas meias provocados pelos "pregos" que, ao fim de tanto uso, iam despontando dos tacões para dentro das botas. Lembro-me que tive umas "Texanas" pretas, outras castanhas escuras, umas a puxar para o lilás escuro e, obviamente, as mais famosas: as castanhas claras (num material que não sei identificar) que, com o decorrer do tempo, iam escurecendo e ficando ainda mais "in". Hoje, tantos anos depois, recorrendo à memória, sinto que "ridículo" foi a expressão mais usada por quem não usou as "Texanas" para catalogar quem andava diariamente a roçá-las por tudo o que era chão, fazendo do barulho provocado pelos protectores uma espécie de banda sonora de afirmação. Mas... Qual afirmação, qual quê?! Ridículo, isso sim. (ponto) Kiko * Estou em crer de que umas boas "Texanas" não custavam menos de 10.000$00, como base.

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PLATINA

5ªs Feiras com JOSÉ GONÇALVES

“Nova corrida, nova viagem”... “anda” quem quer e ninguém paga! Mais um salto atrás, a 1981 e à que, segundo a minha mãe, foi a minha idade da “parvalheira”, opinião para que – embora admita que aos 17 me devia julgar o máximo expoente da inteligência humana –, muito terá contribuído a ousadia de, numa carta que lhe devo ter escrito por essa altura, falar duma ‘t-shirt’ e, à frente, fazer um pequeno desenho a ilustrar o termo, não fosse a minha mãe não saber de que se tratava (mais pateta vos parecerei quando falo duma senhora que tinha então 36 anos, mas a adolescência tem destas coisas...). Já a minha avó também então desdenhava dessa minha “presunção e água-benta”, na sua frase lapidar: “pois... julgas que a inteligência chegou a ti e parou”... Expiada esta ‘mea culpa’, insisto no ano da minha estreia com os ‘walkman’, já que, depois do álbum dos FISCHER-Z de que já aqui falei, o disco de hoje, em formato de cassete (original, nada de piratarias!), também fez parte dessa estreia – se nem só de música vive o homem, muito menos de um só dos seus géneros! Talvez então controversa, esta “segunda estreia”, quando - ante o vanguardismo da ‘new-wave’ ou do ‘ska’ –, admitir gostar também destes senhores era como hoje... descaír p’rá “pimbalhada”, ou usar meias brancas (mesmo se quase obrigatórias, na altura...)! O que é certo é que gostei, e continuo a gostar, de “The Visitors”, dos ABBA.

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O “canto do cisne” do grupo que terá ocupado a segunda posição nas exportações suecas ainda surpreenderá muitos dos que apenas conhecem a face mais ligeira dos ABBA, se atentarmos no ‘engagement’ político da faixa-título – envolta na nova sonoridade dos sintetizadores, a distorcerem a própria voz de ANNI-FRID, a “dançabilidade” de “The Visitors” fala, afinal, de dissidentes soviéticos (uma leitura atenta da letra leva-nos às perseguições de polícias políticas e facilmente imaginamos o terror imposto por KGB, STASI e quejandas); e o ritmo marcial de “Soldiers” transporta-nos de novo aos receios de escalada da Guerra Fria. Algo surpreendente se afigura também a densidade das letras, quase todas extraordinariamente elaboradas, mesmo em temáticas mais ligeiras, como no tango de “Head Over Heels”, que hoje bem poderia musicar aquelas imagens que vejo no Facebook a dizer “sou mulher e conduzo de saltos altos”, ou no divertido “Two for the Price of One”, onde o anúncio sentimental de jornal oferece, afinal, duas almas-gémeas ao solitário protagonista. Menos surpreendente é o facto, de nesta fase conturbada da vida sentimental dos casais de ABBA (depois de BJORN e AGNETHA, chegara a vez de ANNI-FRID e BENNY apartarem caminhos) boa parte dos temas versarem a separação, na forma notável como se “fazem das tripas coração” para vestir “When All is Said and Done” de ‘pop’, no último grande ‘hit’ que foi “One of Us” (ou não fossem os corações sangrantes sempre tão doces para um certo ‘voyeurismo’ dos tops...), na solidão da tranquila simplicidade melódica de “Like an Angel Passing Through my Room”, ou na nostalgia do “ninho vazio” – essa intrínseca tristeza de vermos os nossos rebentos ganharem asas –, na imagem da menina que vai para a escola em “Slipping Through my Fingers”. Na sofisticada complexidade de muitos dos seus arranjos, na elaborada lírica de muitos dos seus temas – ambas presentes na faixa que reservei para o final – “The Visitors” é, pois, um álbum a (re)visitar, pleno de inspiração da celebrada musa que, por ora, silencia o escriba... “I Let the Music Speak’.

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MAIORES de 18

6ªs Feiras com LILIANA AMARAL

Prontos para a Acção? Então bebam um Red Bull e preparem-se para colocar os níveis de adrenalina tão altos quanto o sítio onde se passa o filme de hoje! As vezes que eu vi isto... e torno a ver... Assalto ao Arranha-Céus (Die Hard) – 1988 Aproxima-se o Natal e o Polícia Nova Iorquino John McClane (Bruce Willis), vai visitar a mulher Holly Gennero a Los Angeles. Chegado lá, vai para uma festa no local de trabalho dela, a Nakatomi Plaza, uma gigantesca multinacional. Mas enquanto a festa decorre, terroristas alemães liderados por Hans Gruber (Allan Rickman) sequestram o prédio, pretendendo roubar milhões de dólares em acções. Só John McClane pode combater os terroristas, claro! A título de curiosidade fiquem a saber que o prédio onde se passa a história é real e se chama Fox Plaza, sede dos estúdios Fox em Century City, Los Angeles. Na época os produtores procuravam um local para as filmagens e o prédio, que ainda estava em construção, exactamente como no filme, foi considerado ideal para a história. Assalto ao arranha-céus (Die Hard) é um filme de acção lançado em 1988 e dirigido por John McTiernan. Teve mais três sequelas, Assalto ao Aeroporto (Die Hard 2), Die Hard-A Vingança e Die Hard www.facebook.com/jackpot.portugal 43


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4-Viver ou Morrer. Na banda sonora conta com êxitos como “Singing in the rain”, “Let it snow, Let it snow, Let it snow” e “Jingle Bells”. Esteve nomeado para 4 Óscares, Melhor Edição de Efeitos, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Edição de Filme e Melhor Som. Bruce Willis é um daqueles actores que me acompanharam ao longo da vida, com filmes ou com histórias da sua própria vida! Mas lembro-me que desde cedo, este moço me “despertou o ouriço”! Aquela mistura de Herói com músculos, duro e malcriado algumas vezes, misturado com algum sentido de humor sarcástico, fazia me sonhar! Um destes dias falo daquele filme que nos leva ás estrelas e em que ele mostra o seu lado mais sensível! :)

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BOLA de ESPELHOS

6ªs Feiras com DJ NUNO COSTA

Aqua, aposto que já não se lembravam desta e já agora quem gostar deste tema que faça gosto, e quem gostava muito que comente!!!!!!! e assim…. Nasceu o sucesso internacional em 1997, o grupo dinamarquês de pop music, Aqua, chamaram a sua atenção quando foram processados pela gigantesca Mattel por usarem bonecos como inspiração para o clipe de ´Barbie Girl´, que até hoje foi maior êxito do grupo. Criado em 1989 quando Claus Norreen e Søren Rasted, ambos tecladistas e programadores de bateria electrónica, começaram a trabalhar na banda sonora do filme dinamarquês Fraekke Frida. Neste mesmo período conheceram René Dif, vocalista, que apresentou à dupla a cantora norueguesa Lene Grawford Nystrøm. O quarteto formou o grupo Joyspeed que fez um pequeno sucesso com o single ´Itzy bitzy´, que entrou nas tabelas musicais da Suécia durante uma única semana. Desapontados, o grupo resolveu reinventar e criou os Aqua - nome que, de acordo com a banda, veio de um póster que mostrava um aquário numa sala. Com o novo nome assinam contrato com a Universal Music da Dinamarca e lançam seu primeiro single, ´Roses Are Red´ em setembro de 1996. A canção ficou nas paradas daquele país por dois meses e chegou a ganhar disco de platina pelas vendas. Na sequência lançaram My Oh My´ em Fevereiro de 1997. O single ganhou disco de ouro apenas seis dias depois do seu lançamento, tornando-se o single de venda mais rápida da Dinamarca e assim abrindo o caminho para a banda ser apresentada ao mundo.

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Aí nasce ´Barbie Girl´, primeiro single do álbum Aquarium, lançado em Setembro de 1997, transformando o single num sucesso mundial. A canção tornou-se um grande hit na Europa e América do Norte, aqui no Brasil também, mas o grupo nunca mais conseguiu repetir o sucesso. No ano seguinte é lançado um disco com remixes, chamado Bubble Mix, ainda tentando se agarrar ao sucesso de ´Barbie Girl´. Em 1999, por incrível que pareça, mais um álbum com remixes do primeiro trabalho do Aqua é lançado e apenas em 2000 a banda volta com um disco com canções inéditas. Aquarius, o segundo disco do Aqua, foi um verdadeiro fiasco de vendas, apesar de ter recebido críticas positivas por parte dos mídia. O álbum, mesmo não tendo um novo single como “Barbie Girl”, trazia um grupo mais maduro, mas ainda dançante. Algumas canções como a balada ´We Belong To The Sea´, ´Freaky Friday´, uma paródia às canções country e ´Back From Mars´ ainda ganharam um certo destaque na Europa, mas o trabalho foi totalmente ignorado nos Estados Unidos, mas pelo menos pudemos ouvir a voz, sem efeitos, de Lene Grawford Nystrøm. Logo depois do lançamento, o grupo se separa por problemas internos. A banda que se separou em 2001 reuniu-se novamente e lançou em junho de 2009 um CD com seus maiores sucessos e 3 novas músicas. Seu primeiro single, Back To The 80’s, estreiou em primeiro lugar nas tabelas Dinamarquesas e em oitavo lugar nas tabelas Norueguesas. A banda irá lançar seu terceiro e tão aguardado álbum de estúdio, Megalomania. “How R U Doin?” É o nome do primeiro single do novo álbum e foi lançada em 14 de Março de 2011. Em Junho, durante sua turnê de verão, a banda apresentou ao público mais cinco novas faixas: “Fuck me like a robot”, “Come and get it”, “Dirty Popsong”, “Viva Las Vegas” e “Party Patrol”. É estimado que a banda tenha vendido cerca de 28 milhões de cds em todo o mundo.

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PLAY

6ªs Feiras com PAULO TERRÃO "Contador de histórias"

Talvez aquele que de uma forma única consegue descrever um ambiente... Talvez aquele que de uma forma invulgar nos descreve um momento... Definitivamente aquele que faz "musicas com agrafo", aquelas que ficam presas intemporalmente na nossa memória... E se um " Porto Sentido" nos faz recordar a cidade, em qualquer lugar do planeta em que nos encontramos, um "Prometido è devido" praticamente nos vincula a alguns desejos e promessas por cumprir... Se um "Fado do ladrão enamorado" nos lembra que por vezes somos assaltados por alguma paixão que merece um pequeno pecado, um "cavaleiro andante" dá-nos inspiração para conhecer o desconhecido... E "Nunca me esqueci de ti" simplesmente porque na longa espera de um "Primeiro beijo" tive calma para te abordar, "Rapariguinha do Shopping"... È que "Domingo vou ás antas" sem antes não me esquecer de uma "Jura" que tantas vezes faço, por isso "Não me mintas" porque eu vou saber que a "Paixão" pode surgir "Inesperadamente" entre dois "Corações periféricos"....porque "Nunca me esqueci de ti", mas sei perfeitamente que "Já não há canções de amor"...Logo, "Não queiras saber de mim".... www.facebook.com/jackpot.portugal 47


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Wordplay, ou a maneira como os próprios títulos das suas musicas se encaixam em frases simples. Rui Veloso é um livro de histórias que não cansam! Rui Veloso descreve ambientes, cheiros e sabores (talvez até de um "primeiro beijo") de uma forma brilhantemente descritiva, como se um livro de Hemingway... E toda a gente canta as suas histórias, histórias contadas e cantadas. Mas há uns anos ao ouvir uma entrevista do Rui, entre outras coisas foilhe perguntado qual era a sua musica preferida entre todas as que tinha composto. Ele respondeu "Fado Pessoano", fiquei surpreendido e fui ouvir novamente... Tive então a agradável surpresa de ouvir como ele consegue cantar sobre outras canções e estilos, com uma descrição quase perfeita dos pormenores e sentimentos. Fiquem então com a musica favorita do Rui Veloso, e ao escutar tenham a ousadia de aprender algo mais sobre o FADO, porque é isso que esta musica faz! É que "A veia do poeta" está sempre presente nas suas canções, e por vezes as letras ajudam a curar uma qualquer tua "Pequena dor"... E se quisermos viajar, poderemos sempre experimentar um doce "Sayago blues" que nos transporte "Para lá da monção"! Um bom fim de semana para todos, e para rematar tenho que explicar porque fiquei curioso ao ouvir a entrevista...É que esta é precisamente a minha musica favorita do Rui Veloso!

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…LEMBRAM-SE, OU NEM POR ISSO!?

Sábados com JORGE SILVEIRA

No passado Sábado faltei à chamada. “Mea” culpa! Que me desculpe quem quiz ler a crónica mas entendam que, se sem nunca eu ter efectuado contrato algum com a TMN querem que eu pague indevidamente facturas sobre serviços que nunca contratei, imaginem o que seria a minha conta de telemóvel da Vodafone se acedesse à internet em sistema de rooming. Mas vou agora tentar limpar a minha imagem e redimir-me desta falha inconcebível. Até porque o boss, em tom grave de “no sábado sentimos a tua falta”, já me chamou á atenção sobre essa falta. A ver vamos se no final do mês não me desconta no cheque. Lembrei-me hoje de escrever então sobre algo que poucos devem conhecer e muitos menos ainda, deverão ter visitado. Puxei pelo Tico e pelo Teco e fez-se luz! Hoje a crónica será então integralmente dedicada a França. É um local imensamente bonito, bem ciente da sua identidade e da sua história, situado entre abundantes alcantilados. Tem uma área com 56,16 Km² e uma população com 275 habitantes, segundo o “censos” de 2001. A sua densidade populacional é de 4,9 habitantes/ Km². O seu Santo Padroeiro é São Lourenço. www.facebook.com/jackpot.portugal 49


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Está localizado numa região mineira que foi explorada em tempos idos pelos romanos, abundando as minas de estanho e ouro e cuja extracção durou até ao primeiro quartel do seculo XX. Ainda hoje são visíveis no local escórias provenientes da lavagem do ouro. Os seus habitantes são gente simples, humilde e bastante hospitaleira. São população de parcos recursos agrícolas, em contraste com os bastante fortes recursos agro-pecuários. Os seus animais, criados na dureza geográfica e climática da região, são bem conhecidos por toda a Europa. Faz fronteira com Espanha. No terceiro domingo de cada mês de Agosto, enche-se de gente e fazem uma festa enorme. Orgulham-se dos de França que estão espalhados por França, Espanha e Alemanha e que nessa altura regressam propositadamente para a festa. Terra orgulhosa das suas raízes acolhe carinhosamente os nativos que regressaram, e não menos bem os visitantes que vão aparecendo nessa época do ano. Como devem já ter percebido, não vos escrevo sobre França…, mas sim sobre França. Confuso? Nada disso. França é uma freguesia Portuguesa do concelho de Bragança. Tem duas aldeias anexas a si, a de Portelo e a de Montesinho, esta última que dá o nome ao famoso Parque Natural de Montesinho e a primeira, Portelo, que faz fronteira com Espanha. São terras tipicamente transmontanas onde a sua fauna selvagem predominante são o falcão, o lobo, o veado, o esquilo e a garça. Quanto á flora predomina os sardoais, carvalhais, giestais, urzais, estevais e lameiros. A sua vegetação varia consoante caminhamos de sul para norte, fruto da influência climática e essa variação é perceptível a cada metro calcorreado. Por tudo isto permito-me, orgulhoso e alegremente dizer-vos que… …a França é nossa e está em Portugal. www.facebook.com/jackpot.portugal 50


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BOLA DE TRAPOS

Sábados com Paulo Nogueira

Força nas canetas...É mesmo isto que Portugal precisa, isso e momentos como os de Sérgio Conceição contra os Alemães no Europeu de 2000,quando assinou um hat-trick. Também nesse ano, Portugal encontrou um grupo fortíssimo, com Alemanha e Inglaterra, e passamos, essas duas potências do futebol mundial ficaram pelo caminho, desta vez temos os Holandeses, que por diversas vezes já conseguimos derrotar, nomeadamente no Europeu em 2004,Dinamarqueses,que terminaram o grupo de qualificação em primeiro, mas que num dia normal, é uma equipa acessível, e depois temos os Alemães, esses seres arrogantes, superiores, narcisistas e que para eles esta é a melhor Seleção que alguma vez jogou futebol, talvez...mas o Bayern também era muito superior ao Chelsea e quem chorou no fim foram os meus dear Germans...Força Portugal, vamos fazer os Alemães derramar mais umas Lágrimas... www.facebook.com/jackpot.portugal 51


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QUEM É QUEM?

Mónica Belucci / Kurt Cobain / Whitney Houston

AUTÓGRAFOS PERSONALIZADOS... PRONTOS A IMPRIMIR! www.facebook.com/jackpot.portugal 52


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DIAS de NAMORO

3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO "Festarolas"

As festas da "terra", ou da freguesia, se preferirem, eram um dos momentos mais altos do ano, principalmente na década de 80, em que não haviam tantos acontecimentos como isso onde pudéssemos ver e ser vistos. O nosso mundo restringia-se aos caminhos até onde os "penantes" nos levavam, em jeito de "os locais de sempre", também por falta de oferta, sublinhe-se. E por mais parolas que fossem aquelas festas, a começar pelas bandas que lá iam - já que só tocavam música de baile, e nós gostávamos era dos Cure e dos Mission (que gravávamos em BASF de 120 minutos), éramos "ferrinhos"... Embora passando as semanas anteriores a gozar com quem lá ia, já que aquelas festas eram para "cotas", etc. e tal. "Olha para o que eu digo e não para o que eu faço." O que havia de especial nessas festas, além da iluminação igual à dos últimos "100 anos", a roulotte das farturas, a senhora dos tremoços e das pipocas e o café da "Costa", que vendia "survias" que se fartava, entre um e outro bagaço?! Na verdade, havia muito, mesmo não o percebendo, naquela altura. Primeiro, começava-se por, em grupo (dos 5), dizer-se que era "xunga" lá ir, porque as "gaijas bouas" não iriam (as "bouas", naquela leitura, estavam todas noutras freguesias!) e, acima de tudo, porque haveria algo mais interessante para fazer, nem que fosse ir ao café de sempre, lá para www.facebook.com/jackpot.portugal 53


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os lados da Câmara de Gaia, ou ao "Iate", em Canidelo... Claro que, como todos os anos, mesmo que a ridicularizar quem ia às festas ver os "Iniciadores" (top e topo), acabávamos por lá ir ter "religiosamante", envergando a melhor roupa e caprichando no penteado. E, sem saber dançar, lá ficávamos "mirones", a gozar com todos os outros (gente conhecida, como vizinhos), sendo certo de que os visados, muito provavelmente, fariam o mesmo em relação a nós. Era um gozo colectivo. (risos) Claro que acabávamos sempre por tentar arranjar a quem "fazer olhinhos", e nada mais do que isso, já que, naqueles anos, as moças, como se imagina, pouco antes da meia-noite, iam directamente para casa de braço dado com as mães e, quando muito, dançavam com primos, e com muitos centímetros a separarem-nos. O respeito era bonito e... p(r)onto. Bem, ao menos, tínhamos assunto para uma semana, quanto mais não fosse inventando que aquela tal chavala (geralmente a mais vistosa da freguesia) estava interessada em nós, porque nos olhou mais do que 3 segundos seguidos (o "em nós", claro, significa todos os jovens presentes, porque todos tínhamos que alimentar o ego)... E fazíamos filmes e mais filmes, na imaginação. As festas da freguesia, até poderiam ser parolas, mas, no fundo, no fundo, eram um dos acontecimentos do ano. E, confesso, felizes ficaríamos se houvessem festas daquelas todas as semanas. Já que, numa altura em que quase nada havia, uma festarola era um "manjar" para o ego individual e colectivo, mesmo que os sonhos e desejos não passassem de pura imaginação.

* Não eram raras as vezes em íamos para casa a imaginar como seríamos felizes com a "miúda mais gira" da festa... E isso ainda durava uns dias...

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