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PORTUGAL quer VENCER
Mesmo tendo como destaque as décadas de 70, 80 e 90, logicamente que o JACKPOT não passará ao lado do HOJE, razão pela qual faz e fará questão de demonstrar o seu apoio à NOSSA SELECÇÃO. A partir de dia 9, teremos diariamente em destaque muitos dos momentos mais marcantes dos Europeus que aconteceram nas décadas que sublinhamos diariamente, com especiais BOLA de TRAPOS, a cargo do PAULO NOGUEIRA. Desta forma, além de vasculhar um pouco da história dos Europeus, tentaremos trazer o futebol, em jeito de selecções, para este nosso "cantinho". FORÇA PORTUGAL! www.facebook.com/jackpot.portugal 2
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OS LIVROS DA ANITA
2ªs Feiras com ANA DUARTE
Se uma Anita incomoda muita gente, duas Anitas incomodam muito mais. Acontece que aí por volta dos 13, 14 anos, a Anita conheceu outra Anita e logo se encantaram uma pela outra, tornando-se grandes amigas. Dividiam praticamente tudo. Eu disse praticamente… Dividiam a carteira da sala de aula, o dinheiro, as alegrias, as tristezas, o almoço, o lanche, a paixão por elementos masculinos de outra turma, as boas notas, as más notas, as preocupações da professora de moral, os ataques de fúria das professora de matemática e geografia, os copianços e tudo o que seja possível de ser dividido, sem beliscar uma amizade. Ambas eram altas e esguias, mas a Anita morria de inveja do cabelo da amiga que era liso e fininho, e odiava o seu que, ao contrário, era grosso e encaracolado. A outra Anita andava sempre acompanhada de uma escova que de quando em quando passava pelo cabelo, para que a sua pala ficasse o mais parecida possível com os famosos que apareciam na capa da Bravo. Como não podia fazer o mesmo sem ficar a parecer uma vassoura, nos dias de maior frustração, a Anita vestia umas roupas que hoje todos achariam estranhas, mas que naquela altura a tornavam também um bocadinho mais parecida com os famosos da capa da Bravo, onde se destacavam umas calças roxas justas e brilhantes e uma camisola cor-de-rosa. Num dia de muita frustação mesmo, comprou água oxigenada de 100 volumes e descolorou a pala para, além de ridícula, ficar ainda mais parecida com os famosos da capa da Bravo. É evidente que nas suas cabecinhas as Anitas estavam muito além das meninas da mamã que deambulavam pelos corredores da António Sérgio e basicamente ou eram amadas ou odiadas pelos demais alunos. Mas não eram indiferentes a ninguém, tal como os famosos que apareciam na capa da Bravo. Das muitas histórias que escreveram juntas, a Anita recorda-se carinhosamente do dia do passeio de estudo. Estava marcado para as 8 da manhã, mas a Anita atrasou-se na www.facebook.com/jackpot.portugal 3
JACKPOT MAGAZINE O melhor do passado... HOJE! camioneta que demorou eternidades a chegar ao destino, mais ou menos na altura em que a “furança passou a ser feita pelo futurista” e não havia “furadores”, só “futuristas” que além de conduzirem tinham que “furar” os passes do pessoal, ou arrancar o bilhetinho a troco de uns escudos. Estava fora de hipótese a outra Anita ir ao passeio de estudo sem a amiga, de modo que se deixou ficar à espera, enquanto via o autocarro contratado pela escola desaparecer ali para os lados do jardim Soares dos Reis. Quando a Anita finalmente chegou, deram por si munidas de um abastado almoçolanche preparado pelas mães e sem passeio para pararem num qualquer parque e o degustarem. Resolveram então fazer elas próprias um passeio à sua medida e após alguma discussão, lá chegaram a acordo em relação à praia da Madalena, satisfeitíssimas por anteciparem aí nuns 5 meses o período balnear. O dia não estava bonito, tinha acordado mal disposto e cheio de nuvens cinzentas, mas dentro das Anitas o sol brilhava e o calor era imenso, pelo que após uma viagem que lhes pareceu uma eternidade, onde mais uma vez a furança foi feita pelo futurista, lá chegaram à praia. Procuraram um lugar para se instalarem, enquanto olhavam para o mar e uma delas exclamou tentando convencer-se a si própria mais do que à outra “Até está fixe!” Ali, entre ondas de 2 metros, uns agradáveis 10 graus e ventos de 35 kms/hora, gozaram o seu passeio e o seu primeiro dia de praia de mil novecentos e oitenta e qualquer coisa. Ali mais uma vez trocaram confidências e desfolharam a Bravo, enquanto tentavam descortinar se o Limahl era uma gaja que parecia um gajo ou um gajo que parecia uma gaja e suspiraram com os olhos penetrantes do John Taylor enquanto contavam uma à outra como seria o dia do seu casamento com ele. Ali, entre sandes de panado e frango frito com pão ralado que dividiram, claro!, escreveram mais uma página na história de uma daquelas amizades que nunca se esquecem e que se relembram no momento da morte, de tão únicas serem. As Anitas foram a muleta uma da outra naquela idade do armário. Foram mãe, pai, companheiras, amigas, irmãs. Tão próximas, tão próximas, que foram sempre infrutíferas as tentativas de separação das “siamesas” levadas a cabo por alguns professores armados em cirurgiões. Mas ambas sabiam que esse momento ía chegar fisicamente. E o momento chegou. Como chegam todos os que acabam com alguma coisa que naquela idade nos parece eterna, para dar seguimento ao percurso normal da vida. Uns anos depois, a Anita mudou para o Liceu, e o contacto com a outra Anita foi-se perdendo, mas ainda hoje, 30 anos depois, no dia 25 de Março de cada ano, a Anita lembra-se da amiga e diz-lhe em silêncio “Parabéns, Ana…” E assim termina este livro da Anita. Não porque não houvesse mais nada para contar, haveria muito mais. Mas porque nenhum dos teclados da Anitas é impermeável. P.S: O moço loiro da capa, existiu, mas não foi naquele dia.
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COM QUEM SONHÁVAMOS NAMORAR...
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AINDA TEMOS MUITOS... SARRABISCOS
TODOS OS DIAS NO JACKPOT www.facebook.com/jackpot.portugal 6
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ANUÁRIO
2ªs Feiras com FRANCISCO MOREIRA "O que fazias em 1981?"
1981... Foi um ano de enormes sucessos musicais, daqueles que, ainda hoje, 31 anos depois, continuamos a ouvir com especial prazer. E para o perceber, basta, por exemplo, procurar no "YouTube" o famoso medley "Stars on 45", o qual, mais do que um conjunto de canções de sucesso, continua a ser o melhor cartão de apresentação para um dos mais conceituados bar-discoteca da altura, e por muitos anos... até hoje, se não estou em erro. Mas comecemos por dar alguns dos muitos exemplos de canções que ouvíamos e voltávamos a ouvir vezes sem conta... "Bette Davis Eyes", de Kim Carnes, "Endless Love", com Lionel Richie e Diana Ross (acaba de sair uma versão com Lionel Richie e Sheryl Crow), foram canções que tocaram sem parar nas rádios de todo o mundo. Mas não estiverem sós, já que o ano de 1981 também nos impressionou com "Love on the rock's", de Neil Diamond e com "Woman", de John Lennon. "Lady", de Kenny Rodgers foi uma canção que dedicámos às mulheres por quem nos fomos apaixonando, acontecessem essas paixões em sonho ou na realidade. "Crying", com Dom McLean, também serviu para se dançar "slow", para quem o sabia fazer, está claro! "Lady", dos Commodores de Lionel Richie, também deu nos nossos ouvidos, e mesmo muito. www.facebook.com/jackpot.portugal 7
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"Don't stand so close to me" e "De do do do, de da da da", por sua vez, foram canções que serviram para que ficássemos a gostar ainda mais dos Police, ainda com Sting. (O segundo tema referido mereceu uma versão especial do Herman José.) De facto, cada ano tem a sua história, neste caso musical, e todos têm grandes referências para que os recordemos como especiais, embora uns sejam mais especiais do que outros. Este 1981 apresentou-nos "More than i can say", de Leo Sayer, "Arthur's theme", de Chistopher Cross, "Woman in love", de Barbra Streisand, "The winner takes it all" e dos Abba. Este ano, há que sublinhá-lo - e pelo menos para mim, foi o ano das baladas, já que, em termos de destaques, 1981 foi um ano em que, das 100 canções mais tocadas, mais de 50% eram baladas. O que não invalida a existência de outros sucessos mais ritmados, como por exemplo "Celebration", dos Kool and the Gang, "Morning Train", de Sheena Easton e "Passion", de Rod Stewart. Como sempre, torna-se difícil escolher uma única canção que, de uma forma especial, congregue e identifique o melhor de 365 dias. Contudo, entendo que "Urgent", dos Foreigner, é um digno representante desse ano, principalmente por conter uma adrenalina especial, tal como nós, "teenagers" nessa altura, e dada a urgência que tínhamos em crescer, o mais depressa possível. Ah! E onde estavas mesmo em 1981?... *Em Portugal, entre outras, "Telepatia", de Lara Li, era uma das canções que mais se ouvia e que mais se gostava de ouvir. E, em jeito de boato, constava-se que era dedicada a uma famosa apresentadora de televisão.
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…LEMBRAM-SE, OU NEM POR ISSO!? Sábados com JORGE SILVEIRA Gente nova e outra já não tão nova assim, estranhamente não conhece e muito menos sabem do que é e de que trata, quando se lhes pergunta se conhecem a Picha? Não conhecem a Picha, muito menos conhecem a Venda da Gaita, a Derreada, ou mesmo o Senhor dos Aflitos. Mas todas têm a mesma identidade sitiante. Á semelhança de tantas outras no País, a Picha está bastante envelhecida. Enfraqueceu por falta de actividade, está desertificada e ferida e só poucas vezes no ano tem alguma atenção e movimentação. Não existem actualmente muitas crianças que na Picha tenham sido geradas, ou da Picha oriundas, em analogia às estatísticas existentes. Os resultados indiciam que em Portugal a população envelhece rapidamente a cada ano que passa. A Picha engrossa também essa estatística com o seu contributo. Em tempos foi efectuado um abaixo-assinado para que fosse modificado o nome da Picha, para outro nome ainda menos peculiar. O novo nome proposto para a mudança, Pénis, não vingou e o projecto caiu definitivamente por terra. Seria um contrassenso fazê-lo, mas esta movimentação fortificou a Picha. Diz-se frequentemente que o tamanho não importa. A Picha, embora pequena se comparável a algumas suas semelhantes, é bastante trabalhadora e não é pelo seu tamanho o seu actual estado. Existe até uma associação criada para os seus melhoramentos. Contudo, sendo nova, ainda está em bruto e é preciso alguma verba que não www.facebook.com/jackpot.portugal 9
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abunda, para que a sede da velha Picha funcione como deveria funcionar. Por seu lado os da Picha, estão já acostumados e adaptados às perguntas sobre tão invulgar toponímia, sendo bem frequente os trocadilhos e as piadas quando em conversa vem á baila o seu nome. Falar da Picha tem como o resultado nestas conversas, a brincadeira e o gracejo. Na Picha é tudo muito ao natural. Não existem lojas, muito menos centros comerciais, e o único comércio existente é um café situado na sua parte baixa e anexo à estrada principal, de seu nome, Café da Picha. Com 24 habitantes, Pichenses, distribuídos por 18 fogos, esta aldeia de Pedrógão Grande no concelho com o mesmo nome, é um lugar bastante bonito de características rurais profundas. A sua população vive integralmente dos proveitos no trabalho do campo. A sua única Igreja, a de Nossa Senhora do Carmo, é um edifício centenário que foi edificado pelos seus residentes da época da sua construção e que se encontra neste momento em fase de recuperação. Ninguém sabe muito bem qual a razão exacta da denominação desta aldeia. Alguns atribuem o seu nome a uma fábrica de resina existente outrora no local que teria como denominação social, Fábrica de Resina da Picha. É mais uma aldeia Portuguesa bastante curiosa, com um nome não menos peculiar. E o conselho de Pedrógão Grande é particular nesse sentido pois como atrás referi, outras aldeias têm nomes bastante sugestivos. Venda da Gaita é só mais um dos exemplos. Orgulhosos, com bastante gozo e muita malicia, podemos dizer alto e bom som que… …a Picha é nossa, inteiramente Portuguesa!
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INTERVALO
2ªs Feiras com NUNO OLIVEIRA
Andamos numa roda viva, em passo muito apressado, a tentar destruir o grande presente que nos foi atribuído, a VIDA. Uns mais que outros, não interessa a intensidade, presta pouca atenção ao futuro. Nunca ouvi com tanto desagrado a máxima, “…vivo um dia de cada vez.” Não quer isto dizer que ela contenha algo de errado, muito pelo contrário, mas continuo a pensar que esta assenta que nem uma luva, quando nos encontramos em situações de emergência. Dar demasiada importância a esta frase, pode transportar-nos irreversivelmente para um autismo profundo, retirando definitivamente a capacidade de projectar o futuro. Esta frase torna-se ainda mais agressiva, quando penso que a vida nunca foi nem é definitiva, e tudo o que fazemos hoje, terá reflexos no dia de amanhã. Viver um dia de cada vez, só por viver, só porque respirar é uma inevitabilidade, sem espreitar o dia de amanhã, leva-nos a cometer erros irremediáveis, e ao pagamento de facturas proibitivas. Em nome da qualidade de vida, procurando a tal felicidade, fazemos pouco desporto, fumamos, não cuidamos da nossa alimentação, bebemos cada vez mais, muito raramente escutamos com atenção www.facebook.com/jackpot.portugal 11
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os conselhos médicos, e fatalmente só nos lembramos da VIDA, quando ela nos escapa por entre os dedos. Talvez por ser frequente ouvirmos com regularidade que a esperança de vida está a aumentar, ainda vem reforçar algumas das más convicções adquiridas. Mas esta boa noticia rapidamente se esfuma, quando se sabe que o marco é alcançado muito à custa dos avanços da medicina, que bem ou mal, prolongam a nossa vida para além do esperado, e muito pouco porque mudámos de hábitos. Acrescentese que muitas das vezes quando os médicos heroicamente conseguem prolongar os nossos dias, já o fazem com terapias de recurso, retirando com isso toda a qualidade de vida que nos apregoara anos a fio. Lembrar a nossa imortalidade é por si só, uma tarefa árdua, muito difícil de conseguir, ninguém nasce a pensar no dia da partida, mas de facto um dia inevitavelmente ele acontecerá. Ultimamente por força do destino dirão uns, mas eu sei que de fado isto nada tem, ando sobressaltado a cada vez que o telemóvel toca. Alguém anda a pagar a factura, e acreditem, ela vai ser demasiado alta. Tudo seria mais fácil se de súbito nos deixassem espreitar o futuro, e regressar de novo ao presente, podendo assim emendar os erros. Sem querer ser fatalista, e muito menos transformar a vida numa música de uma nota só, hoje o Intervalo em jeito de homenagem, lembra aqui a primeira marca alimentar que aproveitou uma das maiores causas de incapacidade e morte em Portugal, para se implantar. A Becel, da qual nunca fui apreciador, avisa-nos que a vida não tem que ser tão assustadora, e de facto não tem. Com ou sem Becel, com mais ou menos “sal”, viver, ser mais ou menos feliz, atravessar o futuro com a verdadeira qualidade de vida, está nas nossas mãos todos os dias. E cuidem do vosso coração…
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NO JACKPOT TEMOS SEMPRE IMAGENS QUE NOS AJUDAM A RECORDAR AINDA MELHOR.
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AS DIFERENÇAS ENTRE O ONTEM E O HOJE ESTÃO SEMPRE PRESENTES. www.facebook.com/jackpot.portugal 14
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NAIF
3ªs Feiras com DIAMANTINO LEITE
Servir é, mais que uma forma de estar, uma forma de ser! Aquilo que mais me irrita nos outros é a falta de educação! E principalmente naqueles que tem por obrigação ser educados. Estou a referir-me aos que nos atendem atras de um balcão e que querem que nós gastemos os nossos euros naquilo que eles querem vender. Quando estive na gerência de algumas casas nocturnas, esse foi sempre um dos pontos importantes e imprescindíveis na mensagem que tentava fazer passar aos meus colaboradores. Tive algumas pessoas que www.facebook.com/jackpot.portugal 15
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perceberam o que eu queria à primeira e outras que nem com uma pistola encostada à cabeça conseguiam perceber o que era servir… Não quero ser injusto nem particularizar muito mas, como tenho que colocar aqui uma foto, lembrei-me das “Minhas meninas” do Naif. Durante os muitos anos que estive na gerência de casas de diversão, passaram pelas minhas equipas centenas de meninas. Mas poucas sabiam o que era servir. Hoje quando vou a um bar ou uma discoteca, irrito-me com a falta de qualidade da maior parte dos funcionários. E penso que realmente fiz bem em mudar de ares…Já despedi muitas pessoas a meio da noite, mas tenho a impressão que hoje iria terminar a noite, sozinho, a servir copos…A não ser que tivesse estas meninas! Aí estaria descansado e tudo iria correr bem.
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À BORLA COM...
JOE COCKER!
Cá está mais um artista incontornável na cena musical internacional de todos os tempos: Joe Cocker. E não menos interessante, acreditem, é poder vê-lo e ouvi-lo ao melhor nível, como comprova o concerto que hoje vos trazemos. Brilhante, intenso, único. (ponto) Joe Cocker, para que se conste, tinha 48 anos quando subiu a "este" palco. Actualmente, está com mais 20 anos em cima. Ou seja: Joe Cocker, que começou a cantar aos 15 anos de idade, continua a fazê-lo, mesmo já com 68 primaveras. Um verdadeiro herói. Este concerto, além de ter um som excelente, integra os maiores sucessos (quase todos) de Joe Cocker, e, registem, ao fim de uma ou duas canções, tem o dom de nos "enfeitiçar", fazendo-nos ficar a vê-lo todo, porque dá prazer,... dá prazer recordar. Sim, vale bem a pena recordar uma das vozes mais roucas do mundo, a qual, se não pertencesse a um artista consagrado, não passaria no "Ídolos" Português, sendo, no entanto, algo de excepcional. É de destacar também a forma como Joe Cocker usa o corpo (mexendo-o pouco, mas com soul) para interpretar cada um dos seus reconhecidos sucessos, sem esquecer, porém, que muito deles lhe foram "emprestados". Bom Concerto e... Divirtam-se! Francisco Moreira www.facebook.com/jackpot.portugal 17
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CONTINUAMOS A APRESENTAR AS CAPAS DOS LP'S QUE COMPRÁVAMOS NAS DISCOTECAS DE VENDA DE MÚSICA, ISTO QUANDO NÃO COMPRÁVAMOS AS FAMOSAS CASSETES.
HÁ DISCOS QUE FICAM PARA SEMPRE...
E OS MELHORES PASSAM PELO JACKPOT!
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VAMOS BRINCAR? PORQUE NÃO RECORDAR AO QUE BRINCÁVAMOS: AQUILO COM QUE MAIS NOS DIVERTÍAMOS, E SEM SONHAR, SEQUER, QUE, NOUTROS TEMPOS - HOJE, AS BRINCADEIRAS SERIAM ESSENCIALMENTE E "INFELIZMENTE" VIRTUAIS.
CONTINUAM A CHEGAR-NOS "MMS" DE SUPOSTOS FAMOSOS...
QUEM DIRIA QUE O JACKPOT LHES É TÃO PRÓXIMO! (risos) www.facebook.com/jackpot.portugal 19
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NO JACKPOT...
FAZEMOS QUESTÃO DE DESTACAR OS GRANDES FILMES. AQUELES QUE NOS FIZERAM, RIR E CHORAR, OU MELHOR, AQUELES QUE NÃO ESQUECEMOS... PRINCIPALMENTE QUANDO O JACKPOT OS TRAZ. "MAIORES DE 18" - 6ªs Feiras com LILIANA AMARAL
NUMA ALTURA EM QUE ENJOAMOS A PUBLICIDADE TELEVISISVA, AQUI, NO JACKPOT, RECORDAMOS AQUELES TEMPOS EM QUE GOSTÁVAMOS DE VER OS ANÚNCIOS QUE PASSAVAM NA RTP 1. "INTERVALO" - 2ªs Feiras com NUNO OLIVEIRA www.facebook.com/jackpot.portugal 20
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NO BELICHE COM...
"BONO VOX"
JACKPOT - Ouvi dizer que tens uma costela bem Portuguesa... "BONO" - Por acaso, não tenho. O que tenho é um assador que comprei no Sr. de Matosinhos, no ano passado... Ainda o usei esta semana, para preparar umas sardinhas que o "Edge" comprou na Internet do Pingo Doce com 16,4% de desconto... JACKPOT - Não me fiz entender. O que quis dizer é que se consta que te sentes Português desde pequenino... "BONO" - Pá, não gostei dessa piada do pequenino. Há estudos que dizem que o que conta é ser trabalhador, que o tamanho é um pormenor dentro de um outro pormenor: o tal do pormenorizado... JACKPOT - Está difícil entenderes-me, "Bono". Será do sotaque? "BONO" - Lá está, discordo de ti uma vez mais. Por mim, o Paulo Bento, em vez desse Sotaque, que não joga nada, deveria ter seleccionado o Messi... Esse sim, é que dava um excelente central, e varreria tudo... JACKPOT - Mas, mas o Messi é Argentino! "BONO" - E daí?! Quantos jogadores tem a selecção Portuguesa que nasceram noutros cantos do planeta?! O que conta é seguir a táctica do Estebes e "vamos lá cambada"... www.facebook.com/jackpot.portugal 21
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JACKPOT - Bem, falemos de música, para ver se chegamos a um porto... "BONO" - Porto?! Estás a gozar comigo?! Quem usou o cachecol do Porto foi o tipo dos Linking Park, e não eu... Eu também tenho um cachecol, mas fui eu que o comprei, não mo deram, e é do Coimbrões... JACKPOT - Bono, vamos lá ver se nos entendemos. Já estás a trabalhar no novo álbum? "BONO" - Vocês são uns cuscos! Um gajo não pode ir à Nazaré comer um "Frango da Guia", que vocês espiam-nos logo... Não me digas que foi o super-espião que te mandou um SMS... JACKPOT - O quê, estiveste na Nazaré?! "BONO" - Sim, tenho estado lá a viver desde que fui posto fora de casa, in France, por me ter esquecido de pagar a renda umas 31 vezes... E, sim, assumo. Estou o preparar o novo álbum. Vai ficar lindo, lindo... JACKPOT - E podes revelar um pouco de como será esse vosso tão aguardado novo álbum? "BONO" - Bem, antes de mais, o álbum é meu, e só meu. JACKPOT - Mas, mas será um álbum a solo? O primeiro álbum a solo? Conta-nos lá como será esse novo álbum... "BONO" - Ok, como pareces um tipo algo choné, vou contar-te, já que ninguém acreditará em ti... Pá, este novo álbum terá capa grossa, 40 páginas e 120 fotografias, todas elas tiradas na Nazaré, mais concretamente numa duna de 23 centímetros onde tenho aproveitado para dormir a sesta depois de comer o prato do dia no "Snack-Bar Olé-Olé". Vai ser o melhor álbum de fotografias que já se viu em Portugal e arredores. JACKPOT - Ah! "BONO" - Baril, não é? JACKPOT - Pois, e não é melhor tomares os comprimidos? "BONO" - Eh, pá, ainda bem que falas, já me estava a esquecer... www.facebook.com/jackpot.portugal 22
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NA SÉRIE ONDE FUI FELIZ
4ªs Feiras com SOFIA CRUZ
"Provavelmente, das Melhores Sitcoms do Mundo" Bom... Esta... Esta viajou pela nossa infância e adolescência anos e anos seguidos! Saltou de canal para canal - lembro-me de ver acima de tudo no Segundo Canal (onde ainda dá!), e de nunca perder um episódio. Lá em casa chamamos "Family Ties". Mas é mais conhecida como " Quem Sai aos Seus..." (sorriso muito saudoso!) Se me permitem, vou entrar num contexto mais próximo à minha vida actual do que no tempo em que assistia à série. Isto porque, lá em casa somos dois (quase três) e ambos fãs acérrimos do "Family Ties". O meu marido e eu conhecemo-nos meninos e cada um, nas suas casas, com as suas irmãs, assistíamos às aventuras daquela família tão igual às nossas ainda se lembram? - com os problemas que nós todos tínhamos, com as asneiras que nós todos fazíamos... Ao crescer e ao unirmos gostos e quotidianos, trouxemos este hábito delicioso de partilhar os episódios que dão de vez em quando na TV, mesmo com a cor esbatida de um já longe início de década de 80. Talvez por ser uma família tão similar ao que pretendemos criar.
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Ora, o "Family Ties" foi atípicamente comprida para época (sete temporadas), o que nos permitiu assistir ao crescimento natural da família. Assim, aos pais "filhos de Woodstock", Steven e Elyse, juntaramse, primeiramente, o géniozinho de pullover e gravata Alex, a tonta e coquette Mallory, a "maria-rapaz" Jennifer e, a partir da terceira temporada, o bebé Andrew. É exactamente por este núcleo ser assim que nós não poderíamos não gostar da série. Vejamos, toda ela trazia estereótipos comuns ao início dos anos 80 e até mesmo às nossas famílias "reais": o casal hippie que se apaixonara num acampamento e aí morara no início da vida com os filhos, lutando por uma certa vida para além do capital; a dicotomia do mesmo casal, no filho mais velho, Alex ("A Personagem da Série", na minha opinião), o futuro yuppie que esbarrava com os conceitos dos pais, acreditando numa sociedade capitalista - sonhava em ir trabalhar para Wall Street - e queria esquecer o "Amor e a Cabana" que o pais incutiram à prole... Depois a Mallory... A Mallory! "Cabeça-de-Vento", o alvo preferido para as chacotas do irmão sobredotado, que gostava muito de namorar e pouco de estudar e ainda a Jennifer, até tarde a caçula- Cristo, como todas as irmãs mais novas são - o meu caso, por exemplo (risos). Todos os ingredientes estavam lá para nos agradar estar 25 minutos a assistir àquela família deliciosa. Não havia ciência, não havia ET´s, não havia cenários assombrosos, era apenas a vivência de um meio familiar. Daí o sucesso que teve, tanto cá como nos Estados Unidos. Deixo-vos o genérico para recordarem. Confesso que, ao ouvir esta música, dá-me vontade de rir; um riso de ternura, não tanto de gozo: o meu marido, em "puto", queria ser como o Alex. Não consigo deixar de ver isto sem me lembrar dele com a mesma idade da personagem do Grande Michael J. Fox: na altura, queria ser banqueiro. Não é. Mas é feliz na mesma. Acho eu! (sorrisos).
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NO JACKPOT...
OS ÁLBUNS QUE MARCARAM A NOSSA JUVENTUDE E QUE FICARAM PARA SEMPRE SÃO ESMIUÇADOS DE UMA FORMA ORIGINAL NO JACKPOT. E TÊM TANTO PARA CONTAR... "PLATINA" - 5ªs Feiras com JOSÉ GONÇALVES
MESMO NA ALTURA DOS EUROS, NÃO NOS DEIXAMOS INFLUENCIAR PELA CRISE E TROCAMOS MUITO POR CONTOS (AS MOEDAS E NOTAS DE ESCUDOS). EMBALADOS PELAS HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE UM CRONISTA, RECORDAMOS UM OUTRO "PORTA-MOEDAS".... "A COR DOS TROCOS" - 5ªs Feiras com MAURÍCIO PINHEIRO
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HÁ PERSONAGENS INCONTORNÁVEIS. ALGUNS DOS QUAIS ESTIVERAM EM PÓSTERES COLADOS NAS NOSSAS PAREDES DO QUARTO. E SÃO DESSES FAMOSOS, PELOS QUAIS TAMBÉM NOS APAIXONAMOS, QUE RECORDAMOS NO JACKPOT. "LACA & BRILHANTINA" - 5ªs Feiras com SUSANA LAPA
HÁ TELENOVELAS QUE NOS AJUDAM A VIAJAR NO TEMPO DE UMA FORMA ÚNICA E INTENSA. RECORDAMO-LAS NO JACKPOT. "CRAVO & CANELA" - 4ªs Feiras com MARIA DUARTE www.facebook.com/jackpot.portugal 26
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LUSITANA PAIXÃO
4ªs Feiras com HÉLDER FERRÃO “Delfins”
Aí com os meus 15 anos, recuando agora até 1995, raras não eram as vezes em que me punham os olhos em cima e não me vissem de ouvido colado nos phones a curtir musica. O Mix musical “home made” que era escrupulosamente selecionado para o efeito, integrava uma interminável lista de êxitos que na sua maioria eram de artistas estrangeiros. Talvez por não ser moda para quem queria ser “cool”, o que era feito cá dentro não me inspirava muito, salvo muito poucas exceções. Mas nem tudo estava perdido! Entre os “U2”, Os “Simple Minds”, INX`S”, e outros que tais (…) havia também uma banda portuguesa que eu fazia questão de que estivesse presente nessa lista com meia dúzia das suas faixas. Os Delfins, banda liderada por Miguel Ângelo. Era quase hipnotizante ouvir a “Queda de um Anjo” com os seus vocals de fundo que pareciam vir diretamente do céu pela voz de anjos, ou a “marcha” da “Soltem os Prisioneiros”, música transformada num pedido ao mundo, principalmente para Timor Leste, que soltassem os seus prisioneiros de guerra, que pela sua busca de amor e liberdade, dizia a letra, foram presos. Era a música a intervir pelos direitos humanos, e isso de alguma forma mexia comigo, embora na altura ainda não tivesse plena consciência do alcance que a mensagem pretendia ter; O conceito de “não-liberdade” era muito difícil de alcançar na sua plenitude para alguém tão novo como eu, rapaz habituado a dar os passos que quisesse em qualquer direção sem que alguém tivesse algo a ver com isso. Mas aquele pedido transformado em cântico pelas mãos dos Delfins era www.facebook.com/jackpot.portugal 27
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importante, e era nessa preocupação, nesse querer fazer despertar de consciências que a personalidade da banda se assumia como forte, solidária, e genuinamente interessada pelos problemas do mundo, por isso tinham o meu respeito e admiração; Por outro lado, era também refrescante haver na música portuguesa alguém que não se desfazia exclusivamente em acordes lamechas por culpa de um amor não correspondido, uma saudade imensa que queimava no peito, ou uma traição que não era merecida e que fazia sofrer. Disso havia com fartura, e eu já estava farto. Munidos de letras de temas invulgares e pouco ortodoxos, os Delfins sempre teveram bastante sucesso nos anos 80 e 90, e os estádios ao ar livre, onde atraiam multidões, foram sempre o seu principal palco; Percorreram o país de fio a pavio em infindáveis e esgotadas digressões; Participaram com bandas sonoras para filmes; Leveram a sua música a diversos países do mundo; Entraram em projetos paralelos como os “Resistência”, onde também tiveram sucesso; Ganharam Globos de Ouro (…) É… a lista é interminável, e por isso, não diria que os Delfins foram uma banda de passagem, mas a verdade é que já passaram... Os Delfins foram uma banda que nasceu em 1984 em Cascais e que ao fim de 25 anos de carreira, terminou. Embora lá mais para o final da sua carreira o grupo andasse a “esgravatar” para fazer temas interessantes, isto sem sucesso, digo eu, o seu reportório contém temas que ficaram gravados para a história da música portuguesa. “A Baía de Cascais”, “Ao Passar o Navio”, “A Marcha dos Desalinhados”, “Saber Amar”, são musicas que ainda hoje fazem parte do meu imaginário e que canto sem recurso a letra em papel ou televisão de karaoke. E tu, ainda sabes alguma?
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MUITO OBRIGADO ...A QUEM NOS DIVULVA, PARTILHA E QUASE OBRIGA A QUE MAIS GENTE SE JUNTE A NÓS.
AO CONVIDAREM ALGUÉM A JUNTAR-SE AO JACKPOT (PORQUE PODEM FAZER CONVITES DIRECTOS AOS VOSSOS AMIGOS CLICANDO EM SUGERIR A PÁGINA), NÃO SE ESQUEÇAM DE LHES PEDIR QUE FAÇAM GOSTO NA PÁGINA, CASO CONTRÁRIO, OU SEJA, SEM O GOSTO, NÃO TERÃO ACESSO DIÁRIO AO QUE PUBLICAMOS. VÁ, AJUDEM-NOS A CRESCER! www.facebook.com/jackpot.portugal 29
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"AMAR É... ESTAR SEMPRE COM O JACKPOT"
O GRANDE SÍMBOLO DO CICLISMO PORTUGUÊS DE SEMPRE, JOAQUIM AGOSTINHO. INCOMPARÁVEL. INESQUECÍVEL!
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A MINHA CONDIÇÃO
4ªs Feiras com MANUELA CERQUEIRA
“Bhopal, a tragédia esquecida” Quando falamos de desastres ambientais, de imediato nos ocorre um nome: Chernobyl… No entanto, a Índia foi palco do primeiro grande desastre industrial da História. Com efeito, na madrugada de 3 de Dezembro de 1984, cerca de quarenta toneladas de gases tóxicos foram libertados para a atmosfera, a partir das instalações da Union Carbide, empresa norte-americana produtora de pesticidas, instalada nos arredores da cidade de Bhopal. Falhas graves nos sistemas de segurança terão estado na origem desta tragédia. Os gases tóxicos libertados, como o isocianato de metila e o hidrocianeto, provocaram queimaduras nos tecidos dos olhos e dos pulmões e atravessaram a corrente sanguínea, destruindo praticamente todos os sistemas do corpo. Estima-se que cerca de 3 mil pessoas tenham morrido de imediato, mas o número de pessoas expostas aos gases terá sido superior a 500 mil. Dessas, cerca de 150 mil sofrem ainda hoje em consequência do acidente e aproximadamente 50 mil estão mesmo incapacitadas para o trabalho. Muitas das vítimas, assim como seus filhos, sofrerão os efeitos do desastre pelo resto das suas vidas.
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São números que impressionam, mas que nos dão a real dimensão desta tragédia, agravada pelo facto da Union Carbide se ter negado a fornecer informações sobre a natureza dos gases libertados. Tal facto impossibilitou os médicos de tratarem adequadamente todos aqueles que chegavam aos hospitais. Ainda hoje, apesar da fábrica ter sido desactivada e abandonada, os resíduos perigosos e materiais contaminados continuam a pôr em causa a qualidade do solo e das águas subterrâneas em seu redor, colocando em risco a saúde e a vida da população. Enquanto isso, correm acções nos tribunais com o objectivo de ressarcir as vítimas dos danos causados pelo acidente. No entanto, ainda não se fez justiça e os milhares de pessoas atingidas por esta tragédia continuam a aguardar por uma indemnização apropriada e pela completa descontaminação da área afectada. Distante no tempo e longínqua no espaço, a tragédia de Bhopal está há muito aparentemente esquecida, mas a dimensão da tragédia serviu para alertar o mundo para os perigos de uma catástrofe ambiental. Em consequência, verificaram-se mudanças no comportamento das indústrias. A legislação ambiental e de segurança tornou-se, em muitos países, mais rigorosa. Nos EUA, foi criada legislação de Direito à Informação e a indústria química desenvolveu códigos de conduta, como a Actuação Responsável (Responsible Care).
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O MELHOR DAS NOITES DE OUTROS TEMPOS TAMBÉM É RELEMBRADO NO JACKPOT. "NAIF" - 3ªs Feiras com DIAMANTINO LEITE
OS ARTISTAS PORTUGUESES QUE MAIS OUVÍAMOS NO RÁDIO E VÍAMOS NO "TOP+" PASSAM NO JACKPOT. "LUSITANA PAIXÃO" - 4ªs Feiras com HÉLDER FERRÃO
AS AVENTURAS E HISTÓRIAS DE UM JOVEM QUE HOJE É "COTA" TAMBÉM SÃO CONTADAS NO JACKPOT. www.facebook.com/jackpot.portugal 33
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PRINCE ou THE SYMBOL
CONSIDERADO UM GÉNIO, PRINCE, APESAR DE JÁ NÃO TER O DESTAQUE QUE TINHA HÁ UNS ANOS ATRÁS, CONTINUA A SER UM DOS ENORMES VULTOS DA MÚSICA EM TODO O MUNDO. www.facebook.com/jackpot.portugal 34
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A COR DOS TROCOS
5ªs Feiras com MAURÍCIO PINHEIRO “Vai uma pinguinha?”
Sou do tempo do “emprego para a vida”. Não sei bem se isso é bom ou mau mas, com o pessoal da minha geração, era frequente que assim fosse. A verdade é que, até hoje, tive apenas dois empregos. O primeiro, de que já aqui falei, foi na EFACEC, durante 13 anos. Desde “lamber cartas” e fazer arquivo, passando por Operador de Telex (será que isso ainda existe?), até exportar os mais diversos equipamentos eléctricos, foram anos de crescimento pessoal e www.facebook.com/jackpot.portugal 35
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profissional que nunca poderei esquecer. Ali me fiz homem, com tudo o que isso implica em “vestir a camisola” com dedicação, responsabilidade, entreajuda, espírito de equipa… Eu como tantos outros, lá como em todo o lado. E fiz colegas e amigos e AMIGOS… Mas a estes já voltamos. Voltamos, sim, porque já tive ocasião de vos falar deles… Mas há um dia, pelo menos um, em que a gente sente que precisa de dar um abanão à vida. Precisa de mudar, de renovar, de conhecer outras realidades, de crescer noutras direcções. E, se possível, claro, ganhar mais… E assim foi. Um dia deu-me cá uma coisinha e, conversando com a “mesinha de cabeceira”, concordamos que era a altura de “dar o salto”. É agora ou nunca… Respondi a um anúncio, apenas um. E “pintou” um novo emprego, nos Vinhos Borges. É lá que, até hoje (e ainda por muito tempo, espero) continuo a “vestir a camisola”. Mas isso são outras contas que ficarão, quem sabe, para outra oportunidade. Quero, antes, voltar aos AMIGOS. Os tais que, uns anos antes, me presentearam com uma excelente prenda de casamento. Desta feita não foi dinheiro (mas por alma de quem?). Desta vez foi uma espécie de abaixo-assinado, com as mais variadas mensagens de carinho, de votos de felicidade… tudo capeado pela imagem junta, que diz (quase) tudo. Inesquecível! Ah, pois, já me esquecia dos trocos. Sempre fui ganhar mais uns 20 contitos. O que, em 1989, não era pouco. Juro!
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O FUTEBOL DO PASSADO JOGA-SE NO JACKPOT. "BOLA DE TRAPOS" - Sábados com PAULO NOGUEIRA * Especiais diários durante este Europeu.
OS TEMAS QUE MAIS DANÇÁVAMOS AOS DOMINGOS À TARDE TOCAM NO JACKPOT... E COM PORMENORES. "BOLA DE ESPELHOS" - 6ªs Feiras com DJ NUNO COSTA
OS MELHORES DESENHOS ANIMADOS ESTÃO NO JACKPOT COM A "HEIDI", OU MELHOR, COM A ALEXANDRA BORGES, AOS SÁBADOS.
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CÁ ESTÁ UMA OFERTA SEM SORTEIO E COMPLETAMENTE GRÁTIS O PAR DE ÓCULOS QUE AQUI COLOCAMOS, APESAR DE PARECER VIRTUAL, NÃO O É. BASTA IMPRIMIR E RECORTAR ESTA IMAGEM, DIZER 3 VEZES SEGUIDAS "OH YEAH!" E, SE OS DEUSES CONCORDAREM, OS ÓCULOS "ESTILHOSOS" TRANSFORMAR-SE-ÃO AUTOMATICAMENTE EM VERDADEIROS. (não vale a pena rezar, ou talvez sim) MANTÊ-LOS LIMPOS E LONGE DE EVENTUAIS INTERESSADOS. www.facebook.com/jackpot.portugal 38
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CRAVO & CANELA
4ªs Feiras com MARIA DUARTE "Salsa & Merengue"
Corria o ano de 1996 quando fomos invadidos pela voz de um Ricky Martin (até então pouco ou nada conhecido por terras lusas) com um grito de "Uepa", seguido da inesquecível letra "Un, dós, trés, baila salsa y Merengue, Maria, un, dós, trés, un pasito pa trás". A música do genérico da telenovela "Salsa e Merengue", co-produção da Globo com a Sic, que contava com os portugueses Paulo Pires e Marques D'Arede no elenco, em papéis de destaque, e com Cristiana Oliveira, a eterna Juma de "Pantanal", no surpreendente papel de uma sexy vilã, com contornos de comédia, a ambiciosa Adriana. Era eu adolescente, fã número um da protagonista da telenovela, Arlete Salles, que interpretava a lutadora Anabel... No entanto, tornei-me ainda mais fã do cantor que dava voz ao genérico. Digam o que quiserem, gay ou não, o Ricky Martin é o cantor mais humilde, querido e sexy que eu já vi.... Ok, ok, pronto, gostos não se discutem... E eram outros tempos, eu era adolescente e o rapazito ainda não tinha saído do armário... Mas estou a desviar-me do assunto (pudera, com a lembrança do Ricky Martin a cantar um tema em que chamava por uma Maria...). "Salsa e Merengue" contava a história da viúva Anabel, mãe de cinco filhos que, em jovem, tivera um outro filho que, por não ter www.facebook.com/jackpot.portugal 39
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condições para criar, dera para adopção. Dos filhos que teve, posteriormente, o mais velho, Valentim (Marcos Palmeira) é, claramente, o favorito, uma vez que é o único rapaz e Anabel vê-o, de certa forma, como uma parte do filho que deu para adopção e por quem chora todos os dias. Valentim vive uma história de amor com a jovem Madalena (Patrícia França) que, entretanto, se apaixona por um jovem milionário doente, Eugénio (Marcelo Antony), que precisa de um transplante de medula para sobreviver. Depois de alguns testes, em busca de um dador compatível, Eugénio descobre que é adoptado... Escusado será dizer que é ele o irmão de Valentim, que Anabel dera para adopção, à nascença. A novela era, de facto, muito engraçada. Escrita pelo hilariante Miguel Falabella (o eterno Caco Antibes de "Sai de Baixo"), contava com um fantástico elenco e histórias insólitas. Contudo, foi maior o sucesso em Portugal do que propriamente no Brasil. Para mim, apesar de fã da Arlete Salles (a tal que viajei para o Rio de Janeiro, aos 15 anos, de propósito para ver ao vivo - sim, tenho um grande pai! Eheh), o que mais me marcou foi mesmo a música do genérico. Afinal, eu era adolescente... E não era todos os dias que víamos um "bonzão" a cantar uma música com o nosso nome!
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PARA QUE NÃO HAJAM DESCULPAS!
Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! Composição Alfredo Keil, Henrique Lopes de Mendonça www.facebook.com/jackpot.portugal 41
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estes serรฃo alguns dos discos que tocaremos na prรณxima semana. estes e, claro, muito outros!
E, jรก agora,...
QUE BALADAS DO PASSADO GRAVARIAS NESTA CASSETE?
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LACA & BRILHANTINA
5ªs Feiras com SUSANA LAPA
"MORTEN HARKET" Ninguém sabe quem é, pois não? Mas se vos falar do vocalista dos A-HA, de olhinho azul e penteado estranho, já todas sabem quem é, né? Quantas e quantas horas nós meninas passamos a suspirar, e algumas vezes algo mais, ao som de Hunting High and Low e Stay on These Roads, músicas estas que certamente muito contribuiram para o desenvolvimento da Natalidade nos anos 80! E antes disso, e porque uma coisa leva à outra, quantas outras horas passamos a dançar ao som de Take on Me? Eu confesso que a figurinha em si nunca me fez perder mais que dois segundos a olhar para ele começo agora a achar, com 20 anos de distância, que afinal eu era uma esquisitinha e não era qualquer gajo arranjado que me caía no goto - , mas a música ficou cá, gravada na Alma! Stay on These Roads é quase um hino, que faz vir ao de cima a parte sensível de mim (sim, para quem ainda não descobriu, ela existe!) chegando mesmo a conseguir fazer soltar uma lagrimita de emoção. Toca muitas vezes no meu carro mas continuo sem conseguir chegar àqueles agudos (felizmente que com os vidros fechados não se ouve nada para fora, e os vidros do carro são resistentes!). É com ela que vos deixo, até para a semana e tentem não se perder do caminho... www.facebook.com/jackpot.portugal 43
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COM QUEM SONHÁVAMOS NAMORAR...
LINDA EVANGELISTA www.facebook.com/jackpot.portugal 44
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DIAS de NAMORO
3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO "Gazeta"
Numa altura em que, quem aprecia futebol, se prepara para ver jogos de todo o género e feitio (bons, maus e assim-assim), entendo ser uma boa altura para recordar os idos "80", nos quais, principalmente as semanas de ligas Europeias (Taça dos Campeões Europeus, Taça das Taças e Taça UEFA) faziam com que eu fizesse gazeta, principalmente para ver os jogos do Glorioso, num café que ficava a meio caminho entre a Escola Secundária e a Estação de Valadares. Não havia nada melhor do que aquele fervilhar de "teenager" que me levava a correr para o quiosque para comprar a "Gazeta dos Desportos" (jornal desportivo extinto) e "A Bola", para saber as "novidades" sobre os adversários e as únicas equipas Portuguesas que se destacavam na altura: Porto, Sporting e Benfica (quando ia outra, era quase milagre passar da primeira fase). Lembro-me de um Roma-Benfica, numa 4ª Feira à tarde (16H45, talvez)... Eu e mais uns quantos, não muitos, lá faltamos às aulas para ir para o tal café beber "Trinaranjus" (maça, laranja ou maracujá) enquanto delirávamos com o que se passava na televisão de "50 centímetros" que, sintonizada na RTP 1, gerava os "ais" e "uis" daqueles que tinham tido a hipótese de não estarem a trabalhar (na altura não se "viam" desempregados, eram vistos como "manguelas"). www.facebook.com/jackpot.portugal 45
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E sempre que um dos adultos opinava ou "mandava vir" com o árbitro, nós, "chavalos", lá tentávamos acompanhá-lo e concordar com os seus raciocínios, embora com menos decibéis, claro. (Arriscávamo-nos a que nos perguntassem se não tínhamos aulas.) E naquele jogo, como mero exemplo, em 1983, no Olímpico de Roma, contra todos os prognósticos, o Benfica ganhou por 1-2. Incrível! Por cá, a equipa que nesse dia jogou de branco, estava a ter um campeonato de sonho, graças a Bento, Pietra, Humberto Coelho, Álvaro, Shéu, Carlos Manuel, João Alves (luvas pretas), Chalana, Nené, Filipovic, Diamantino, Stromberg e outros. A equipa do Roma, um colosso mundial, tinha Tancredi, Nela, Toninho Cerezzo, Falcão (génio), Ancelotti e Bruno Conti, além de mais uma série deles. Foi uma tarde "e peras". E que felicidade imensa, não por não ter ido às aulas, mas por, no dia seguinte, poder contar "ponto por ponto" como tinha sido o "jogo do ano", aquele em que o Glorioso foi a Itália aniquilar os Romanos. Na manhã de 5ª Feira, porque havia que fazê-lo, lá estava eu no quiosque a comprar a "Gazeta dos Desportos", "A Bola", o "Record", "O Jogo" e o "Jornal de Notícias", e só para ver o que os entendidos diziam sobre o jogo que eu vira no café, o jogo que, quase 30 anos depois, continua a ser um exemplo do que é o prazer em se saborear uma vitória com cores nacionais, independentemente do clube que representasse a nossa bandeira.
* Apesar do meu Benfiquismo, integrei os muitos que apanharam autocarros para irem celebrar nos Aliados a vitória do FCP frente ao colosso Bayern de Munique, também por 1-2, uns anos mais tarde. (o futebol, penso eu, tinha menos fanatismo e muito mais sabor, além do idioma) www.facebook.com/jackpot.portugal 46
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PLATINA
5ªs Feiras com JOSÉ GONÇALVES
Mais um regresso à adolescência, novo retorno a 1980... tenham paciência, mas este foi, de facto, ano de muitos e bons discos, e algo me diz que ainda lá voltarei! Foi também o ano de uma das minhas canções favoritas de entre as que levámos à Eurovisão – “Um Grande, Grande Amor”, de JOSÉ CID –, em que “Misha” foi o nosso anfitrião nos Jogos Olímpicos de Moscovo (frustrantes, o boicote e não ver nenhuma medalha portuguesa, depois da prata a dobrar em 76...), em que desapareceu JESSE OWENS, o negro que humilhara HITLER noutros Jogos, desmentindo – em plena Berlim! – a superioridade ariana, e em que o meu actor favorito recebeu o Óscar (ROBERT DE NIRO, no “Touro Enraivecido”). Respondendo à pergunta que já se tornou clássica, em 1980 estava eu no Rodrigues de Freitas, e fazia os percursos diários que incluíam a “gostosa” passagem pelo Carolina, o “liceu das meninas”, autêntico bálsamo (pelo menos, p’rás vistinhas!) após a subida daquela enorme escadaria... e terá sido após um desses regressos dos bancos de escola que, durante mais um lanchinho em casa do ZÉ FERNANDO, conheci... (vale a pena dedicar aqui uma pausa de ‘suspense’ à nossa cronista Liliana) “Hotter Than July”, de STEVIE WONDER. Tal como outros discos da época, e até alguns dos que já aqui passei em revista – e de modo que creio substancialmente diferente de muito do “pronto-a-ouvir” que hoje abunda nos Tops musicais (sem prejuízo de, como todas as regras, esta comportar excepções) –, também “Hotter Than July” traz mensagens políticas e se revela socialmente ‘engagé’. www.facebook.com/jackpot.portugal 47
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É a essa luz que se lê “Cash in Your Face”, protesto do movimento ‘fair housing’, contra a discriminação racial no arrendamento – ia dizer “estranho, hoje em dia”... ou não... afinal de contas, não faltam ‘ghettos’ por aí – , realidade retratada num absurdo diálogo em ritmo ‘funky’. Também “Happy Birthday” surge integrada na campanha que acabaria, em 1986, por consagrar o dia de nascimento de MARTIN LUTHER KING, JR. como feriado nacional norte-americano, justa homenagem ao homem que “tinha um sonho” – bem apropriada aos desejos do soprar das velas, diria eu... Menos comprometidas surgem “Did I Hear You Say You Love Me” e “All I Do”, onde se evidencia o ‘groove’ do som MOTOWN, ritmado e frequentemente sublinhado por metais e coros, ou “As if You Read my Mind”, influenciado pelo ‘country’ em “I Ain’t Gonna Stand For It”, pelo ‘disco’ em “Do Like You” (que me remete para o “Off the Wall” de MICHAEL JACKSON) ou em “Rocket Love” (com momentos cujas vocalizações me lembram... GEORGE MICHAEL). Deixei para o fim duas faixas que, por razões diversas, são as cerejas no topo deste excelente bolo: pela emoção profundamente sentida em “Lately”, uma das mais belas baladas que conheço (a melhor de STEVIE, na minha modesta opinião), num despojamento instrumental que acentua ainda mais uma sonoridade de excepção e uma tristeza capaz de “fazer chorar as pedras da calçada”; e, também com o seu “cheirinho político”, pelo irresistível apelo à dança que é trazido pela coloração ‘reggae’ de “Master Blaster (Jammin’)”, ode a BOB MARLEY (e à vida) numa canção que, para mim, é o mais perfeito sinónimo musical do... Verão! Ora oiçam e digam lá se não é mesmo “mais quente que Julho”...
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MAIORES de 18
6ªs Feiras com LILIANA AMARAL
Inesquecíveis... Se bem se lembram, na crónica anterior referi que esta semana continuava a saga dos inesquecíveis! Tenho a certeza que, poderá não ser “O” filme, mas certamente todos vocês irão ficar com um sentimento nostálgico acerca desta história, que nos arrebatou! Forrest Gump – 1994 O filme começa com uma pena a cair aos pés de Forrest Gump, sentado numa paragem de autocarro. Forrest pega na pena e coloca-a dentro de um livro, e então começa a contar a história da sua vida, primeiro a uma mulher sentada ao lado dele, depois, a todos os que vão passando pela paragem de autocarro. Forrest tem um baixo Q.I. e segue a educação que a sua Mãe lhe deu à risca, tanto que frequentemente repete as suas frases favoritas, incluindo "A vida é como uma caixa de bombons, nunca se sabe o que vai encontrar" e "Idiota é quem faz idiotices". Outras pessoas que assumem papéis importantes na vida de Forrest são Jenny, uma amiga de infância que é sexualmente abusada pelo pai, Benjamin Buford, "Bubba" Blue, um jovem negro pescador de camarões, que se alista com Forrest na Guerra do Vietnam e sabe "tudo que se pode saber sobre camarões". E também o Tenente Dan Taylor, que é o comandante da unidade onde Forrest e Bubba servem. Alguns anos após o fim da guerra, Forrest propõe casamento a Jenny, mas ela recusa. Na manhã seguinte ela vai embora. Para compensar o www.facebook.com/jackpot.portugal 49
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vazio, Forrest corre através dos Estados Unidos por três anos e meio. Mais tarde as vidas de Forrest e Jenny acabam por se cruzar novamente e de forma bastante intensa. Para saberem o resto da história têm mesmo que ver ou rever o filme, mas posso adiantar-vos que acaba como começa... com a pena! No elenco como todos sabemos, está o meu querido Tom Hanks, mas também Sally Field e Gary Sinise. Realizado por Robert Zemeckis, que arrecadaria o Óscar de Melhor Realizador, “Forrest Gump” ganharia também os Óscares de Melhor Argumento, Melhor Filme, Melhor Edição e Melhores Efeitos Visuais. Claro, Tom Hanks ficaria com a Estatueta de Melhor Actor. Na banda sonora, riquíssima diga-se, e que vendeu 12 milhões de cópias, encontramos músicas como "Hound Dog" de Elvis, "Blowin' In The Wind" de Bob Dylan, "Mrs. Robinson" de Simon and Garfunkel, "On The Road Again" de Willie Nelson, "Break On Through (To The Other Side)" dos The Doors, alias dava para fazer um álbum com as músicas dos Doors que estão neste filme. Como curiosidade fiquem a saber que Bill Murray, John Travolta e Chevy Chase recusaram o papel de Forrest Gump. Travolta viria a admitir mais tarde que tinha sido um grande erro. E que o irmão mais novo de Tom Hanks, foi o duplo do actor em várias sequências de corrida e que até a filha do Actor, faz uma breve aparição neste filme, sendo uma das pessoas que passa pela paragem de autocarro. É de filmes assim que eu gosto... que me prendam, emocionem, tratem de assuntos que podiam ser os meus... Por isto tudo e por mais ainda, este filme é um dos meus inesquecíveis!
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BOLA de ESPELHOS:
6ªs Feiras com DJ NUNO COSTA "Eiffel 65"
É um trio Italiano mais propriamente de Turim, é composto pelo vocalista Jeffrey Jey, o tecladista Maurizio Lobina e o DJ Gabriele Ponte (afastado do grupo actualmente). Eles alcançaram o sucesso em 99 na Europa com Blue (Da Ba Dee). O single virou moda e foi o número um nas tabelas de 16 países europeus, assim como no Canadá e Austrália. Eiffel 65 frequentou os Top 10 europeus com assiduidade. Eles dizem que gostam de passar mensagens festivas e positivas em suas músicas. E continuam com este lema e objectivo, mesmo tendo passado por grandes transformações em seus estilos musicais, do dance e electrónico (álbuns de 1999 e 2001) para o pop (nos álbuns de 2003 e 2004). Remember, No Music, No Life!!
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À BORLA COM...
MICHAEL JACKSON!
Hoje, com tantos concertos por "aí", entendemos trazer-vos um dos melhores espectáculos e performances de sempre... e para sempre. O Rei da Pop pode ter partido mas, também ele, FICOU PARA SEMPRE, pelo menos junto daqueles que apreciaram a sua obra, os seus inúmeros rasgos de genialidade, os quais não estão ao alcance de muitos. Este espectáculo em particular, "Live in Brunei", realizado a 16 de Julho de 1996, mostra-nos um MICHAEL JACKSON soberbo, e com (quase) todas aquelas canções que nos acompanharam e acompanham ao longo de décadas. Além das canções, reparem nos pormenores e VERIFIQUEM o que é um artista Completo, inclusive em palco. Este pode não ser o melhor concerto dele, mas é IMPERDÍVEL. Entusiasmem-se, porque este é um espectáculo ÚNICO e BRILHANTE. Irresistível. Bom Concerto e... Divirtam-se! Francisco Moreira www.facebook.com/jackpot.portugal 52
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BOLA DE TRAPOS
Sábados com PAULO NOGUEIRA
"Os primeiros campeonatos da Europa" Em 1960 foi realizado o primeiro Campeonato Europeu de futebol, em França. 17 equipas fizeram parte desta competição, entre as quais Portugal, que depois de vencer a Jugoslávia por 2-1, perdeu fora por 5-1, e assim falhou a final do europeu. Neste primeiro europeu, as 17 equipas jogavam eliminatórias entre si até às meias-finais, e só as ultimas 4 equipas estavam presentes na fase final. Em 1960, com as ausências de vulto da Alemanha Ocidental e Inglaterra, a fase final foi composta por França, Jugoslávia, União Soviética e Checoslováquia. Depois da União Soviética bater facilmente a sua congénere Checa, foi a vez dos anfitriões serem derrotados num fantástico jogo, em que o resultado foi 4-5... E assim encontravam-se os primeiros finalistas de um europeu: USSR e JUGOSLÁVIA... Jogo em que os Soviéticos, depois de concederem um golo, empataram, vencendo posteriormente no prolongamento, tornando-se assim os primeiros campeões europeus. Uma nota ainda para chamar a atenção para o facto de a Espanha se ter recusado a jogar com a União Soviética nos quartos de final, permitindo que, assim, tivessem passagem directa para a fase final. Foi ordem de Franco. Algo que, ao não acontecer, teria permitido que este torneio pudesse ser ganho facilmente pelos "Nuestros Hermanos", tal era o poderio da sua equipa. www.facebook.com/jackpot.portugal 53
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DIAS de NAMORO
3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO "Festivais"
Numa altura em que arrancam os Festivais de Verão, penso eu, faz todo o sentido puxar pela "moleirinha" para tentar responder à seguinte pergunta: - Qual foi o primeiro festival de música a que foste, Kiko? Bem, com fortes hipóteses de errar, acho que foi um tal de "minifestival" que aconteceu na minha freguesia, a Madalena (ainda é freguesia!), lá para o enorme pinhal onde, actualmente, está estacionado um dos maiores parques de campismo da Europa, o "Orbitur". Se bem me lembro, neste festival de "heavy metal" (na falta de quase tudo, tudo servia!), estiveram 2 ou 3 bandas, das quais só tinha ouvido falar "ao de leve", porventura por se falar delas exclusivamente por causa do tal festival, em cartazes a preto e branco colados pelas paredes por onde passávamos. Com grandes hipótese de falhar, recordo-me de terem actuado os "XequeMate" e os "Jarojupe", principalmente ou quase exclusivamente os "Jarojupe". Que espectáculo! Mesmo não sendo fã de primeira linha de música mais "pesada", aquele foi o meu primeiríssimo "Festival de Verão", mesmo que numa noite algo fria e, se não estou em erro, com alguma chuva. Que giro e diferente foi ver um concerto no meio de um pinhal, todo ele www.facebook.com/jackpot.portugal 55
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alimentado a geradores (coisa evoluída, imaginei), e ainda por cima sem que eu (e os outros) conhecesse uma única canção. O facto mais interessante, imagino eu (se é que não estou a misturar memórias) foi ter ficado algo apaixonado pela guitarrista (era baixista, afinal) de então (que hoje, no "Google", descobri chamar-se Rosa Parente, irmã dos outros 3 Parente, todos parentes, portanto). Acho que nos "penantes" que me levaram de regresso a casa (a uns 3 quilómetros), fiz 3 ou 4 longa-metragens românticas, todas elas no filme dos sonhos, todas elas com um amor impossível que se transformaria em possível. (Santa imaginação!) Por outro lado, o facto menos interessante, há que dizê-lo também, foi ter sido um festival com um "público minúsculo", pelo menos em número e em entusiasmo, já que não seria composto por mais do que 200 pessoas: uns 25 amigos das bandas e uns 175 que foram "cuscar", como eu. Hoje, mais de 25 anos depois, dei comigo à procura daquela heroína da noite, a mulher que, se não estou em erro, tinha umas calças às listas brancas e pretas justíssimas que (me) deram com força nas vistas. Isto além de ela, a desconhecida, ter uma expressão facial deveras interessante. Hoje, por causa disso, descobri que o nome "Jarojupe", afinal, é formado pela junção das primeiras letras dos elementos que, então, compunham a banda de Viana do Castelo: 3 irmãos e uma irmã. Não me consigo lembrar de uma única canção deles, infelizmente, mas recordo perfeitamente que, um dia, quando apareceram na televisão, já uns anos depois disso, "estanquei", porventura para verificar se a paixão de uma noite (platónica e metaleira) já tinha passado. E tudo isto para lembrar que, nos dias que correm, os festivais de música não são tão interessantes, pelo menos nos pormenores (com outras sofisticações) e, claro, nas paixões.
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JACKPOT MAGAZINE O melhor do passado... HOJE! NA PRÓXIMA SEMANA EM DESTAQUE... NO JACKPOT!
ESTA SEMANA, EM JEITO DE AGRADECIMENTO, TEMOS PARA CADA UM DOS QUE COMPROVEM TER LIDO TODAS AS LETRAS VISÍVEIS E INVISÍVEIS DESTA PUBLICAÇÃO,... NADA MAIS, NADA MENOS DO QUE... ESTE APARELHÓMETRO. QUE TAL?! Além disto, ainda irão receber uma colecção de 100 LP's à vossa escolha, mas todos de 1975, editados a 26 de Março. www.facebook.com/jackpot.portugal 58