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“...EM 1999” Outro ano farto em acontecimentos, o que me vai obrigar a “esquecer” de alguns. Espero que a História me perdoe por tantos “cortes” que aqui lhe tenho aplicado. Tadinha… E desta vez vou seguir-me pela cronologia dos factos, para não perder o fio à meada. Logo a 1 de Janeiro, o Euro passa a ser a moeda oficial em Portugal e mais dez países da União Europeia. Nesta fase apenas nas transacções electrónicas, já que o dinheiro contado (notas e moedas) começaria apenas 3 anos depois, a 1 de Janeiro de 2002. Esta foi, na altura, uma grande notícia. Hoje nem todos pensam(os) de mesma maneira… A 18 de Maio, João Garcia torna-se o primeiro português a atingir o cume do Evereste, a montanha mais alta do mundo. Apesar das condições de extrema dificuldade e de muitos problemas, inclusive a morte de um companheiro e a perda de alguns dedos das mãos e dos pés, bem como a necessidade de receber um implante no nariz, devido às queimaduras provocadas pelo gelo, o nosso alpinista conseguiu um feito extraordinário. Este herói das escaladas é um dos poucos (apenas dez) que conseguiu subir às 14 montanhas com mais de 8000 metros existentes no planeta. É obra… A 30 de Agosto, realizou-se um referendo em Timor Leste, no qual o povo decidiu, por uma esmagadora maioria de 80%, optar pela independência do país. Uma grande vitória para aquele povo martirizado, que esperaria ainda até 20 de Maio de 2002 para poder proclamar a sua independência. Honra a quem nunca desiste! A 6 de Outubro, aos 79 anos, morreu Amália, a nossa diva do fado. Depois de tantos anos a cantar e a encantar pelos quatro cantos do mundo, lá nos www.facebook.com/jackpot.portugal
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deixou a Rainha das Cantadeiras. Mas a sua obra ficou. E, pelo menos nos nossos corações, Amália é imortal. A 6 de Novembro, os australianos derrotaram, em referendo, uma proposta para destituir a Rainha e fazer do país uma República. Apesar de se encontrar a milhares de quilómetros, Sua Majestade a Rainha de Inglaterra ainda faz pulsar os corações na terra dos cangurus. É obra… E se fizessem um referendo desses cá no burgo, como seria?... A 20 de Dezembro e após mais de 400 anos de “empréstimo”, Portugal devolveu à China a soberania sobre Macau. E lá se foi a nossa Pérola do Oriente, onde o jogo e o turismo garantem uma economia saudável, numa autonomia “alegremente” aceite pelo governo chinês. Pelo menos até 2049… Finalmente, a 31 de Dezembro, assistimos a um dos momentos de maior frenesim (pânico, diria eu) de que há memória. Quem não de lembra do mistério do Bug do Milénio? Pois é, segundo os entendidos, nos sistemas informáticos mais antigos, as datas eram armazenadas com apenas 2 dígitos para o ano, ficando os restantes implicitamente entendidos como sendo "19". Com a chegada do ano 2000, toda a gente temeu que os computadores entrassem em parafuso e regressassem a 1900. O que seria um verdadeiro desastre. Por causa do bendito Bug, muita gente se viu privada de passar o ano junto com as suas famílias. Foi o caso da minha mulher, que estava de prevenção para acudir a qualquer problema que surgisse na sua Unidade de Saúde. E, coitadinha, lá teve que comer leitão ao jantar, enquanto em casa se comiam batatas com bacalhau. Que tortura… Bem, meus amigos, Aconteceu(-me) despede-se hoje. Foram 31 crónicas em que, recorrendo à memória e não só (obrigado Wikipédia!), tentei recordar o que de mais importante se passou no mundo nas décadas de 70, 80 e 90. Também no meu mundo. Sem quaisquer pretensões, pois não sou historiador, procurei apenas proporcionar bons momentos e, com boa disposição, lembrar algumas coisas aos mais esquecidos. Espero, sinceramente, que tenham gostado. Eu gostei! Voltarei, certamente, com outro tema. Nem que seja, como alguém disse, para falar de amendoins… Beijos e abraços www.facebook.com/jackpot.portugal
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Um pequeno passo de um ano desde a última crónica, um salto gigante de 35 anos desde os nossos dias... e assim revisitamos 1978, o ano em que JOÃO PAULO I protagonizou um dos mais curtos papados da história, dando azo a não poucas teorias da conspiração – não sei bem se fundamentadas ou tão disparatadas como decerto seriam os motivos que haviam levado a China a banir obras de ARISTÓTELES, SHAKESPEARE ou DICKENS, apenas readmitidas neste ano. O ano d’”O Caçador”, um dos filmes que sempre me vem à memória quando elenco os melhores que vi, conheceu a esperança trazida por SADAT e BEGIN à resolução dos conflitos do Médio Oriente, que lhes mereceu o Nobel da Paz, mas a história encarregou-se de nos mostrar que essa foi uma luz fugaz; e Israel foi também notícia pela vitória no Festival Eurovisão – ainda se lembram de “A-Ba-Ni-Bi”? Muitas vezes são lembradas no JACKPOT algumas distintas senhoras da música, que eram também idolatradas por atributos menos... líricos, já que enchiam as paredes e povoavam a imaginação de adolescentes mais ou menos imberbes, esquecendo frequentemente a loira de ar rebelde que, ainda antes de SAMANTHA FOX e KIM WILDE, já fazia furor – não deixa, pois, de ser também sob esse prisma que reponho alguma justiça, ao trazer aqui “Parallel Lines”, dos BLONDIE. Claro que não é apenas por isso que aqui aparecem, já que, como o próprio grupo publicitava, “Blondie is a band” – e de grandes músicas –, mas não deixa de ser verdade que DEBORAH HARRY é o seu ícone, que nos provoca devaneios na promessa – ora doce, ora selvagem –, de “Picture This”, nos faz sonhar quando, de permeio aos seus fortes ‘riffs’, promete apanhar-nos “One Way or Another”, qual presa rendida, mas haverá de, socorrendo-se dum coro que parece escarnecer-nos www.facebook.com/jackpot.portugal
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raivosamente, deixar de nos “passar cartão” com um simples “Just Go Away”. De qualquer modo, há mais em “Parallel Lines” do que as leituras propiciadas pela atracção exercida pela cantora que abriu o caminho para estrelas como MADONNA ou PINK: a reminiscência ‘punk’ na percussão acelerada de “Hanging on the Telephone” (e uns coros que me trazem à ideia os B-52’s), a leveza evocativa das bandas vocais femininas dos anos 50/60 em “Pretty Baby”, o ‘pop’ da inocência juvenil de “Sunday Girl” – ambas a lembrarem-me a atmosfera (e a indumentária) de “Grease” ou de “West Side Story” –, ou o ‘rock & roll’ de “I’m Gonna Love You Too”, a endurecer na furiosa batida de “Will Anything Happen”, que parece dar um salto até cá para me lembrar dos “Cavalos de Corrida” em que os UHF montariam, dois anos mais tarde. Há ainda ‘rock’ na bateria forte e na enérgica guitarra de “I Know But I Don’t Know”, e mesmo na agressividade – a que a vocalista traz adequado contraponto – de “11:59”, a dar também eco da raíz ‘punk’ da banda, e só “Fade Away and Radiate” baixa o andamento, para – depois duma abertura absolutamente ‘new wave’, onde é o “Vienna” dos ULTRAVOX que me aflora à memória – nos brindar com uma atmosfera sombria e as mais doces ‘nuances’ da voz de DEBBIE, tão mesmerizantes quanto o pequeno ecrã que a letra, afinal, versa. Confesso que pensei em despedir-me com um tema menos conhecido – “Heart of Glass” é, afinal, uma espécie de compromisso entre o modernismo da ‘new wave’ (a que acabaria por dar um novo fôlego) e o lado mais comercial do ‘disco’ (o que valeu não poucas críticas dos mais puristas); mas é também um dos meus favoritos de sempre, um incontestável – e diria intemporal – apelo à dança, pelo que vos deixo com a luminosa visão daquela que alguém afirmou capaz de dar uma carga erótica ao acto de... cozer espargos, enquanto vos proponho descobrirem o resto do álbum até ao meu regresso... ...p’rá semana!
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PRAIA DA MADALENA (1988) Na madrugada do dia 26 de abril de 1988, na praia da Madalena em Vila Nova de Gaia, há 25 anos, deu-se o naufrágio do "Reijin". O Navio fazia a sua viagem inaugural, chegado a Leixões após viagem direta desde Nagóia, no Japão, o navio transportava a bordo milhares de automóveis japoneses, sobretudo da marca Toyota. Aportara em Leixões dias antes para descarregar algumas centenas de automóveis. Era um navio moderno, munido do melhor equipamento disponível na época. Tinha computadores e sistemas inovadores prontos a dar resposta rápida e adequada às situações, pessoal supostamente treinado e preparado. Ao que foi dado saber, todo o know how tecnológico acabou por falhar quando foi necessário. Saiu do Porto de Leixões para o Porto de Vigo, a escala seguinte, sem proceder à reposição de lastro nos tanques, manobra essencial para a segurança do próprio navio. Sujeito à ondulação e em mar aberto, o navio tombou para a esquerda (a bombordo) e, incapacitado de recuperar o rumo e o reposicionamento, ficou desgovernado e à deriva. Empurrado lateralmente pelo vento norte, desliza para sul da Foz do Douro, caindo sobre as rochas da Praia da Madalena, que lhe provocaram rombos no casco e lhe fizeram o leito de morte. A tripulação foi salva, havendo a lamentar uma vida. Nas semanas que se seguiram nunca a Praia da Madalena tinha sido tão popular. Eram imensos os visitantes, engarrafamentos de carros, excursões de autocarros, vindos de longe, curiosos que queriam ver o enorme barco de perto. Foi nessa altura que a expressão “ir ver o barco” se tornou popular. O navio foi considerado perda total, bem como todos os veículos embarcados. Meses mais tarde e à medida que desmantelavam o navio foram removendo os automóveis aos magotes, www.facebook.com/jackpot.portugal
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retirados por gruas enormes diretamente para batelões, sendo depois transportados para uma área onde hoje jaz o maior e único sucateiro do mundo, completamente submerso. Com as marés vivas de Outono e Inverno o mar desmantelou o que restava da carcaça do navio. O impacto ambiental foi enorme e todas as praias, de Gaia até para lá de Espinho, foram conspurcadas com peças de automóveis, óleos e todo o lixo do navio. Ainda hoje se encontram facilmente alguns restos enferrujados dos carros presos às rochas.
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