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Devem existir por aí uns quantos (muitos!) leitores do Jackpot a quem este nome não diz nada, mas àqueles que diz, virão de imediato à cabeça os acordes de Petite Demoiselle. Estou a falar de Art Sullivan, claro… Cantor belga, pertencente ainda à família real, fez furor nos anos 70, em Portugal e fora dele, principalmente entre o público feminino, graças aos seus olhinhos azuis e cabelinho loiro meio despenteado e ao seu estilo de menino bem comportado que agradava igualmente às mamãs das meninas histéricas e que as tranquilizava num momento em que em Portugal a juventude se aproximava cada vez do mundo das drogas, para o qual o rock era visto como uma ponte pela maioria dos progenitores. “Adieu Sois Heureuse”, “C'est La Vie, C'est Jolie”, “Jenny” foram algumas das canções que venderam milhares e que juntaram 40 mil pessoas num estádio de futebol em Faro em 1977. Vi-o esta semana na televisão à hora do almoço. Esteve em Portugal para apoiar e projetar um rapaz português que cantava as músicas dele no YouTube. Pelos vistos, mal. Cantava tão mal que o cantor belga deu cá um pulinho para o ajudar. Vieram-me inevitavelmente à memória os meus tempos de Art Sullivan. Arrastada literalmente para esta veneração por uma prima 6 anos mais velha, acabei por me apaixonar pelo moço, eu e mais 10% da população feminina portuguesa na altura. E sempre que o moço vinha ao Coliseu do Porto (e eu fui vê-lo pelo menos duas vezes) mãe, tia e prima lá me arrastavam para a conhecida sala da Invicta. Mas algo aconteceu que me fez pensar, na ternura nos meus 8 anos, que este amor era correspondido. Bem, primeiro, reparem… aos 8 anos não temos noção da pequenez do nosso país, e muito menos que o Porto era a segunda cidade. Vai daí, eu andava meio desconfiada que o rapaz vinha sempre cantar ao Coliseu do Porto porque também gostava de mim. Apesar de nunca me ter visto… ou talvez sim. A primeira vez que o fui ver e ouvir, confesso… dei um grande salto para a maturidade. Para já, a voz dele era como o canto dos anjos, depois de ter estado uma hora cá fora entre os gritos www.facebook.com/jackpot.portugal
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das fãs adolescentes. Das que desmaiaram e das outras. Fiquei, mais a minha mãe, tia e prima, nas primeiras filas, o que me permitiu admirá-lo mais de perto. Por muito pouco tempo, é certo… porque enganem-se os que pensam que as filas de cadeiras ou até mesmo os seguranças asseguravam alguma disciplina. Não tardou que estivesse apertada como uma sardinha em lata e pouco faltou para ver a minha mãe desatar ao estalo àquela miudagem toda em histeria, que se acotovelava e empurrava brutalmente para ver mais de perto. Apertaram-me, calcaram-me, rasgaram-me o casaco… e eu que devia ser a mais pequenita das fãs, não tive outro remédio a não ser subir para uma cadeira para continuar a apreciar o meu ídolo. E foi aí, nesse preciso momento, que de forma emocionante e apaixonada (achei eu), o meu olhar e o dele se cruzaram. E ele sorriu. E o meu queixo caiu. E ele, sem desviar o olhar do meu, desapertou a gravata e atirou-a na minha direção. E pronto. Depois disso, não me lembro de mais nada. Quando acordei, já estava nos corredores, a ser despertada pela minha mãe com bofetadinhas na cara… que me contou depois que eu agarrei a gravata. E que esta desapareceu da minha mão de forma brutal quando levei uma série de encontrões daqueles que se vêem no Rugby pelo mulherio histérico, um dos quais me levou à inconsciência. Depois disto que leram, e agora que tive finalmente coragem de tornar público o meu caso com o Art Sullivan, ai de quem discordar que o meu amor era correspondido! O homem atirou-me a gravata, porra!!
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ALICE IN CHAINS Alice in Chains é uma banda Rock Norte-Americana formada em 1987 em Seattle, Washington, pelo vocalista Layne Staley e o guitarrista Jerry Cantrell. Layne começou a tocar bateria aos 12 anos e aos 17 juntou-se aos Slayer. Em 1986, junta-se como vocalista de uma banda chamada Alice N´ Chains. A história da banda começa em 1987, quando o guitarrista Jerry Cantrell, numa festa em Seattle, conheceu um homem de cabelo rosa claro, que era o centro das atenções daquela festa. Esse homem era o vocalista Layne Staley. Aí surgiu uma grande amizade entre os dois, o que levou Layne a convidar Jerry a formarem juntos uma banda e oferecendo-lhe também a sua casa, uma vez que Jerry não tinha onde ficar. Jerry Cantrell não só aceitou o convite como trouxe com ele mais 2 elementos, o baixista Mike Starr e o Baterista Sean Kinney, e surge assim a banda Alice in Chains, nome que aproveitaram como inspiração da anterior banda de Layne, mas com uma pequena alteração, o “in”. Apesar de vastamente associada ao grunge, o som desta banda incorpora elementos do heavy metal e hard rock, produzindo também um som mais acústico e pós punk. Esta categorização grunge deve-se mais à imagem da banda, às suas raizes de Seattle, ao facto de ter surgido na época em que outras bandas da região começaram a chamar a atenção dos media, como por exemplo os Nirvana. Mas este termo foi sempre rejeitado pela banda, não hesitando em mostrar contentamento quando se espalhou a frase “grunge is dead”. Jerry Cantrell define o estilo base da banda como heavy metal, com um conjunto de outros estilos, como acabou por revelar à revista Guitar World, em 1996: “Nós somos várias coisas diferentes... Não sei ao certo como chamar, nem qual a mistura, mas há definitivamente metal, blues, rock & roll, e até talvez um toque punk. A parte metal nunca vai embora, e eu nunca quero que ela vá”. De álbum para álbum, nota-se a variação de todas estas influências, sendo que em certos álbuns predominam certos estilos e em outros, outros. A banda é marcada pelo seu som pesado e lento, devido a influências como Led Zeppelin, Black Sabbath, Van Halen e Metallica. É marcada também pelas suas letras depressivas, obscuras e pessimistas, que abordam diversos temas como mortalidade, amor e temas recorrentes quanto ao uso de drogas, fazendo com que as músicas sejam consideradas sombrias. O estilo de guitarra de Jerry Cantrell combina com o que foi apelidado de “riffs esmurrados e extensas texturas de guitarra” para criar “ritmos lentos e chocantes”. As guitarras distorcidas afinadas num semiwww.facebook.com/jackpot.portugal
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JACKPOT MAGAZINE O melhor do passado... HOJE! tom abaixo, misturadas com as notáveis harmonias vocais e únicas de Layne e Cantrell, que incluem passagens sobrepostas e duplo vocal principal, fazem a combinação perfeita. Mas para eles o lema inicial não passava de: “vamos formar uma banda, escrever umas canções, tocar em alguns bares para conseguirmos umas cervejas e mulheres”, e assim foi durante um ano e meio, até que finalmente começaram a considerar até onde queriam ir musicalmente. No início, os concertos da banda consistiam em covers que, de acordo com a imprensa local, ganhavam uma nova vida quando tocados por eles. Já com alguma notoriedade, em 1989, decidem gravar o seu próprio álbum independente, e tentam distribuí-lo localmente. O primeiro trabalho oficial dos Alice in Chains, foi o EP “We Die Young”, lançado em 1990. A faixatítulo tornou-se um hit das rádios americanas mais pesadas, preparando o caminho para o lançamento do álbum “Facelift”, que ocorreu em Agosto daquele ano. Este álbum foi bem recebido pelo público, e a banda entra em tournée com Iggy Pop em Novembro, apresentando os temas “Dirt”, “Rooster” e “Man in the Box”, tema este que subiu rapidamente ao top 20, e cujo vídeo recebeu grande distinção na MTV. O grupo volta a receber enorme exposição em 1992, qundo um dos seus novos temas, “Would”, aparece na banda sonora do filme “Vida de Solteiro”, seguindo assim o lançamento do álbum “Dirt”, na Primavera de 1992. Este álbum mostra um som mais pesado, guiado pela guitarra e cheio de distorções, e ao mesmo tempo abre espaço para as harmonias vocais de Layne e Cantrell, cada vez mais complexas. O álbum foi um sucesso, tanto a nível de crítica quanto comercial, chegando a disco de platina em menos de dois meses do seu lançamento, e é considerado o álbum mais bem sucedido da banda até hoje. Após as explosivas performances no festival de Lollapalooza, onde atuaram com nomes como Primus, Tool, Rage Against the Machine, o “mundo” da música alternativa clamava por outro lançamento, pesado, nervoso e barulhento, deste quarteto de Seattle. A banda responde com o lançamento do EP “Jar of Flies”, em 1994, surpreendendo os fãs, pois este trazia um retorno aos arranjos mais acústicos e leves, canções bem desenvolvidas, completadas com arranjos de cordas, misturados com pontos de exclamação dos ataques de guitarra, a assinatura de Cantrell, e os vocais de Staley. “Jar of Flies”, estreou-se como n.º 1 nas listas de vendas da Billboard, sendo o 1º EP na história a alcançar tal posição. Entre 1994 e 1995, começa a realçar o que viria a ser o problema da banda, até lá escondido. Eles falham algumas tournées, sem nunca se separarem oficialmente, mas chegando mesmo a parar um tempo, o que leva ao começo de rumores de que Staley estaria preso ao vício de drogas. Em Novembro de 95, lançam o álbum auto-intitulado, “Alice in Chains”, tamém conhecido por “Grind”, “Tripod”, “Three”, ou “Three Legged Dog”, devido à imagem da capa ser um cachorro com três patas, e também o terceiro álbum da banda. Este álbum foi um retorno às raízes, destacando-se assim o heavy metal, com um pouco do estilo mais acústico presente em alguns temas, mas diferente do som presente em álbuns anteriores. O álbum estreia-se na 1ª posição, mas a banda volta a falhar as tournées. O que era rumor e especulação tornara-se realidade, Staley estava completamente “agarrado” às drogas, e eventualmente, este seria o seu último álbum oficial enquanto vocalista dos Alice in Chains. Em 1996, reaparecem para tocar o seu primeiro concerto ao fim de 3 anos, no MTV Unplugged. Durante todo o concerto, é bem visível a fraqueza de Layne e os efeitos da droga. O set inclui os temas www.facebook.com/jackpot.portugal
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JACKPOT MAGAZINE O melhor do passado... HOJE! mais conhecidos de toda a sua carreira, dado-lhes uma nova vida, e trabalhando o seu material mais pesado com arranjos acústicos novos, e incluindo um guitarrista rítmico, Scott Olson, para arredondar o som. A 20 de Abril de 2002, Layne foi encontrado morto em casa, consequência de uma overdose letal, por combinação de várias drogas, entre as quais cocaína e heroína. O médico legista antecipou a data do óbito de Staley para 5 de Abril, pois o corpo já se encontrava em decomposição. Os Alice in Chains, com 3 álbuns de estúdio, nomeadamente, Facelift, Dirt, e Alice in Chains, 3 EP´s, We Die Young, Sap e Jar of Flies, e 2 álbuns ao vivo, sendo eles o Unplugged em 96 e o Live em 2000, é uma das bandas mais bem sucedidas comercialmente da década de 90, tendo vendido aproximadamente 18 milhões de álbuns em todo o mundo, além de ter 2 álbuns na primeira posição da Billboard, 11 singles nas 10 primeiras posições da Mainstream Rock Tracks e 8 indicações para os Grammy´s. Hoje em dia, os Alice in Chains ainda permanecem ativos, com novo vocalista, William DuVall, lançando mesmo o álbum Black Gives Way to Blue, em 2009.
Sabia que: - Na tournée com Ozzy Osbourne, Layne partiu um pé, mas mesmo assim não faltou a nenhum espetáculo, atuando com a perna engessada, usando canadianas e por vezes em cadeira de rodas? - Nessa mesma tournée, foram feitas t-shirts da tour, que mostravam o raio-x do pé partido de Layne? - O nome Alice in Chains surgiu da ideia que Layne tinha, de criar uma banda de heavy metal onde todos tocariam vestidos de drag-queens? - Layne morreu, segundo os peritos, a 5 de Abril de 2002, 8 anos exatos após a morte de Kurt Cobain? - A autópsia a Layne revelou que este tomou um cocktail composto por cocaína, heroína, crack, ópio, cogumelos alucinógenios, lsd, ecstasy, cajú e sumo de abacate? O médico legista determinou que a “causa mortis” ficou a dever-se à ingestão do cajú com o sumo de abacate.
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Nunca digas nunca, foi uma das frases que mais ouvi durante a minha vida. Apesar de raramente acreditar na veracidade dos ditados ou expressões populares, este spot do Twingo ficará a morar para sempre nas minhas memórias. Por vezes neste regresso ao passado a que me obrigo todas as semanas, surpreendo-me a cada segundo de meditação, e este é o caso. É obvio que nem sempre será pelas melhores razões, pois nem todo o sumo que bebemos ao longo dos tempos é de primeira. Não é, nem poderia ser, mas depois de aprendermos a dar uso ao açúcar, por mais azedo que seja o sumo da vida, facilmente o transforma-nos no mais puro mel. O anúncio do Twingo rodado em África é um caso paradigmático. Este comercial inspirado no filme “Os Deuses devem estar loucos”, do qual sou fã, foi o meu alvo predilecto de chacota. Foi-o por dois motivos muito concretos. Em primeiro lugar, acho uma falta de imaginação flagrante, elaborar um comercial em que o produto não é o alvo de todas as atenções. Dentro da minha cabeça (pequenina é certo), ainda hoje custa-me a entender quais são as ligações do Twingo a África. Não vejo mesmo nenhuma causa efeito, resultante desta ligação, ou de outras que entretanto também foram sendo copiadas. Não as percebo, e parece que, ou alguém avança com uma teoria inabalável, ou terei de morrer assim com esta triste convicção. Em segundo lugar, provavelmente muito por culpa do comercial que vocês podem ver, jurei a mim mesmo, nunca comprar um. Jurei se não estou em erro em voz alta, e estou certo que alguns o terão ouvido. Pois…eu sei…também existe uma expressão popular que diz, “O peixe morre pela boca”, e morreu. Quer dizer, morrer, morrer, de morte morrida, não. Mas que andei muitas vezes por ai feito Zombie, a perguntar-me em cada esquina, qual foi o diabo que me ditou para comprar um Twingo, ai disso tenho a certeza. Logo eu que odiava o anúncio, e o produto, fui gastar o dinheiro que não tinha, numa “coisa” sobre rodas. Achava, e ainda acho, que o raio do carro andava ao contrário. Dessem as voltas que dessem, eu via-o como o protótipo do não carro sobre rodas. www.facebook.com/jackpot.portugal
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A vida tem estes pormenores deliciosos, que nos vão dando lições para a vida. Afinal, o Twingo que tão mal foi julgado por mim, haveria de se transformar no mais fiel dos amigos. Foi com, e nele, que passei os melhores momentos da minha vida. Temos, eu e o Twingosinho, muitas histórias para contar. Hoje, a esta distância, compreendo o quanto fui injusto. O meu Twingosinho era poupadinho, ágil, confortável, multifunções, e acima de tudo, possuidor de uma resistência sem par. O dia da separação foi um dos mais difíceis da minha vida, mesmo com todos os problemas que já ia apresentando depois de mais de uma década de uso. Hoje sei que mora com uma hospedeira de bordo, e tenho a certeza que continua a ainda proporcionar muitas alegrias. Naquele emaranhado de metal e fibra que faz dele um carro, corre ali um sangue diferente. Tão diferente que faz dele um carro com ALMA.
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“TRINCA-CEVADA DE VERDADE E CONSEQUÊNCIA” Porventura, quando se passa do ciclo preparatório para o ensino secundário, pensar-se-á que não se farão figuras tristes a jogar jogos associados a criancice… Pois bem; se assim pensei, assim me enganei, perpetuando - desde então – a certeza de que existe sempre uma criança dentro de nós, e sem ter que se engravidar… (felizmente, dirão todos os seres do sexo masculino - risos) Enquanto no ciclo nós, “homens”, nos entretínhamos com o “pião”, os “berlindes” e o “pica” (elas, “mulheres”, entretinham-se com o “elástico”, “fofocas”, “cabra-cega” e “macaca”), na secundária havia sempre tempo para os “corredores dos cachaços” e principalmente para o “trinca-cevada”, sem esquecer o jogo “unisex” com as palavras: água, fogo, etc., que se dava pelo nome de “Lencinho”. (nome másculo, como se depreende – risos) Obviamente que existiam jogos mais “adultos”, com destaque para o volley (e como ficavam vermelhinhos os nossos pulsos!) e para o futebol (já a fazer doer à séria as canelas e outras partes do corpo, mas sem queixinhas, porque ficava mal). No entanto, nesta passagem do ciclo para o secundário, naquela outra altura (1983) em que o mais electrónico que se tinha era um relógio com máquina de calcular (na verdade, para que servia este relógio, além de poder-se exibi-lo?!), destacava-se um outro jogo, daqueles em que já éramos craques, por nos acompanhar desde a primária. Refiro-me ao famoso: “Verdade ou Consequência”. Esse! Com o aumento do número de anos no nosso bilhete de identidade, este jogo ganhava contornos mais, mais, mais… “espectaculares”. (risos) Este era o jogo ideal para nos aproximarmos das “garinas” com quem ainda não tínhamos “brevet comunicacional” e - indo directamente para a “casa de chegada” – conseguir ter a sorte (ou azar) de se “cair ao poço” (o outro nome do mesmo jogo), fosse para revelar que se “amava” alguém ou para conseguir “tirar uns cuspes”. (sim, eu sei que a versão, só de si, enoja, mas era a usada na altura – risos)… Tantas, tantas foram as histórias!… Permitam uma pergunta: - Qual foi a vossa consequência mais interessante? Ou preferem fugir à resposta dissertando sobre as dores de costas ganhas no “trinca-cevada”?! www.facebook.com/jackpot.portugal
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O tal canal da parodia... Realmente as terças-feiras mudaram a minha vida. Recuar no tempo faz-me recordar momentos felizes na minha infância. Esta série é duma altura da minha vida, boa e feliz! Sempre achei o Herman José uma pessoa muito à frente da época que vivia e esta série vem comprovar isso. Foi uma série polémica onde o humor em muitas situações era feito através da sexualidade, algo que nessa altura seria tabu falar! Os seus papéis variadissimos, tal como Nelito, o aluno mal comportado, o "Estebes" comentador desportivo decadente, alcoólico e ordinário, a Marílu, a empregada da condessa. Sem duvida das melhores séries portuguesas com leque de vários actores e de muito valor. Era humor muito diferente do habitual mas que para mim foi dum grande sucesso, talvez até o maior sucesso do Herman! Adorei todos, não perdi um único e ainda hoje revejo quando posso no canal História. Sem dúvida que em Portugal se faz programas de muita qualidade e ainda hoje esta série é recordada com nostalgia e saudade por muitos de nós, o que significa que marcou! Com esta série fui feliz porque me fez sorrir, passar bons momentos e o facto de estar aqui a dar este testemunho e recordar faz-me reviver esses sentimentos. Com esta série me despeço e penso que ao trazer o Tal Canal de volta vos faça nem que seja por breves momentos sorrir como me fez a mim!! Até para a semana.
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"PAPAGAIO" Papagaio de Papel é um brinquedo que voa baseado na oposição entre a força do vento e a da corda segurada pelo operador. É composto de papel que tem a função de asa, sustentando o brinquedo. É um dos brinquedos mais utilizados por crianças, adolescentes e até adultos. Na maioria das vezes, não há um local apropriado para a prática desta brincadeira.
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MICK JAGGER Bom dia, bom dia!!! Esta semana sinto-me um bocado oca de ideias e, aqui nas minhas conversas a 3, entre mim, o Tico e o Teco, chegamos à conclusão que há muito não vos trago um gajo mau e rebelde! Sim, daqueles que as gajas gostam e que têm fama de serem grandes malucos!!! Lá maluco é ele, e grande, e escanzelado!! Entre as suas maluqueiras consta-se que se andou rebolando com outro grande maluco, o David Bowie, tendo desse rebolanço saído a música Angie. Dizem eles, para despistar, que era dedicada à mulher de então do Bowie - Angela Bowie. Deve ser, deve... que rico trio dinâmico ali devia estar!!!! Dono de uma voz inconfundível, de uma presença em palco fantástica e uma beiça digna de um Dogue Alemão, as suas músicas primam por me fazerem sonhar e reviver, e algumas até dançar!! Se tivesse que escolher uma preferida, escolhia três (lá ando eu à volta dos três, como uma pescadinha de rabo na boca) - Hard Woman, Party Doll e Memory Motel. Mas atrás destas vem o Angie, You Can’t Always Get What You Want (se quisermos muito, em calhando até conseguimos, mas "prontes"), Time is on my Side, Wild Horses, I Can't Get no Satisfaction, and so on, and so on.... ficávamos aqui o dia todo a ouvi-las, e um dia não ia chegar. E agora? Lá estou eu no dilema do costume!! Que música escolho para ilustrar esta coisa mal amanhada que me saiu dos dedos assim numa rapidinha? Nenhuma destas!!! Fiquem com Fool to Cry, da qual me lembrei agorinha mesmo!!! Afinal não ficam nada! Acabei de me esbarrar no Out of Time, mas quero contrariar o senhor que escreveu esta música magnífica e que já me pôs a dançar atrás do balcão!!! Estamos sempre a tempo!!! Beijinhos, abraços e outras manifestações de carinho mais ou menos próprias, a quem de direito,
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O TAMANHO NÃO INTERESSA Nasceu pequenino, em 1943, assim continua mas…tem algo muito graaaande. Diria mesmo, quase biblicamente grande! Tão grande que tem até direito a recordes mundiais: é o livro em língua francesa mais vendido do mundo, com 145 milhões de exemplares, e o terceiro mais traduzido (cerca de 265 línguas e dialetos), apenas ultrapassado pelas obras religiosas “Bíblia” e “Pilgrim's Progress”. É agora que o leitor atento lembra as décadas “jackpotianas”, mas só se não se recordar que Portugal apenas em 1986 estendeu a passadeira vermelha para receber “O Principezinho” de Antoine de Saint-Exupéry, numa tradução de Joana Morais Varela. Seja como for, celebram-se atualmente os 70 anos do lançamento da primeira edição, nos EUA, onde Saint-Exupéry estava exilado por causa da II Guerra Mundial, e é um bom pretexto para falar deste livro. Escrito de forma simples para crianças (faz parte do Plano Nacional de Leitura), toca fundo também quem o lê ou relê em idade adulta. E deve ser difícil encontrar quem não tenha lido e sonhado com as aventuras extraordinárias do pequeno-grande homem nascido no asteróide B-612; quem não se tenha interrogado tantas vezes a partir das metáforas e das incríveis ilustrações de Saint-Exupéry que são, até individualmente, obras de arte – continuo fascinado desde o primeiro dia com a jibóia que engoliu o elefante mas onde os adultos veem apenas um chapéu (porque “o essencial não está ao alcance dos olhos”); quem não se identifique com o sonho de voar, de conhecer, de refletir, de agir, de assumir uma atitude humanista e de ver em cada coisa ou pessoa aquilo que a torna única e especial! Ah, apaixonem-se se ainda não se apaixonaram! Esta paixão conquistou já tantos milhões que, por uma vez, os números querem dizer alguma coisa e são expressivos nas adaptações para banda-desenhada, cinema de animação, ópera, séries televisivas, teatro. Há até versões em braille e, no Japão, existe um museu dedicado a “O Principezinho”. Releiam o livro, apaixonem-se e mudem de vida! Apaixonem-se, vá! Espreitem este “mundo” aqui http://is.gd/BTiGzG
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“ZUMBA NA CANECA” Tonicha... Cantora portuguesa, de nome completo Antónia de Jesus Montes, nasceu a 8 de Março de 1946, em Beja. Iniciou-se no palco da Sociedade Capricho Bejense ainda muito jovem. Prestou provas na Emissora Nacional, para a qual foi contratada e iniciou um conjunto de colaborações em vários programas, entre os quais os "Serões para Trabalhadores". Com apenas 16 anos fez a sua estreia na televisão e recebeu aulas de canto da atriz Corina Freire. A sua carreira profissional começou em 1964, aquando da assinatura do seu primeiro contrato discográfico, com a editora RCA. Estreou-se com o disco " Luar Para Esta Noite". Em 1966, conquistou o primeiro lugar no Festival da Figueira da Foz com a canção "Boca de Amora". No ano seguinte repetiu o feito, agora com o tema " Tua Canção, Avozinha". A sua afirmação no panorama musical português ficou patente nos vários prémios que recebeu, de entre os quais se destacaram o Óscar da Imprensa para a melhor cançonetista do ano, troféu A Voz do Ano, em Moçambique, e o Microfone de Ouro do Rádio Clube Português. Foi ainda eleita a cantora mais popular pela revista Clube das Donas de Casa. Gravou dois discos com o Quarteto 1111, intitulados "La Mansarde" e "O Caminheiro". Em 1968, fez a sua participação no Festival RTP da Canção terminando em segundo lugar. Trabalhou também no cinema, onde se estreou no filme "Sarilhos de Fraldas", ao lado de António Calvário e Madalena Iglésias. Em finais da década de 60 casou-se com João Viegas, antigo apresentador de programas de folclore na RTP. Este momento terá determinado uma inflexão na sua carreira, no sentido da música de cariz tradicional, como são exemplos as canções "Senhora do Almortão", "Moda das Carreiras" e "Pezinho do Pico". Entre os seus maiores êxitos da época contam-se "O Resineiro" e "O Vira dos Malmequeres".
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Em 1970 mudou-se para a editora Zip (de Fialho Gouveia, Raul Solnado e Carlos Cruz), e foi através desta etiqueta que participou, pela segunda vez, no Festival da Canção, em 1971, com o tema "Menina", escrito e musicado por José Carlos Ary dos Santos e Nuno Nazareth Fernandes. Tendo inicialmente o título de "Menina do Alto da Serra", o tema foi escolhido para representar Portugal no Festival da Eurovisão, realizado em Dublin (Irlanda), no qual obteve o 8.º lugar. Seguiram-se versões francesas, italiana, espanhola e inglesa dessa mesma canção, e participações em festivais no Brasil, na Grécia e na Jugoslávia. A canção "Menina" originou a vontade de gravar um álbum intitulado "Mulher", com canções de Joaquim Pessoa e Carlos Mendes, cujo resultado só viu a luz do dia em 1980, sob o título "Ela por Ela". Em 1972 gravou versões portuguesas de quatro canções de Patxi Andion. Quatro anos mais tarde, participou pela terceira vez no Festival RTP da Canção com o tema " Canção da Amizade". Em 1978 iniciou uma extensa digressão por dezenas de localidades de norte a sul do país, antecedendo a gravação de dois dos maiores êxitos da sua carreira: " Zumba na Caneca" e "Zé que Fumas". Entre as suas digressões junto das comunidades portuguesas radicadas no exterior destacouse, em Setembro de 1981, a participação como convidada do Festival da Canção do Emigrante das Américas, que se realizou em Rhode Island, nos Estados Unidos da América. Em 1987, editou um álbum de temas religiosos, intitulado "Fátima, Altar do Mundo". Na década de 90 a sua carreira manteve-se discreta. Em 1991, a cantora lançou uma colectânea "Os Maiores Sucessos" e um disco de originais "Regresso". Todavia, Tonicha não foi capaz de revitalizar a sua carreira, mantendo-se afastada do mediatismo. A década de 90 marcou um certo desaparecimento de Tonicha, que no entanto regressa em 2004 com "Canções D´Aquém e D´Além".
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“A PALHINHA” Hoje vou falar-vos de um dos momentos mais tristes da minha vida. Não digo que foi o mais triste porque há coisas com que não se brinca. Mas foi, sem dúvida, um dos mais tristes. Já vão ver porquê. Um dos meus heróis de banda desenhada preferidos era o Lucky Luke. Era, digo bem. Durante muitos e bons anos fomos companheiros quase inseparáveis. O que ele me divertia com as suas peripécias no velho Oeste. Mais rápido que a própria sombra a sacar da fusca, não havia pai para ele. Nem os manhosos dos irmãos Dalton, aqueles bandidos cujas alturas formavam um perfeito escadote, e cuja estupidez crescia proporcionalmente ao tamanho. Montado no esperto Joly Jumper e sempre seguido de perto pelo rafeiro do Rantanplan, seguramente o cão mais estúpido do universo, o meu amigo Lucky Luke fez-me rir vezes sem conta a bandeiras despregadas. Depois tínhamos uma coisa em comum: ambos fumávamos desde miúdos. E que bem lhe ficava o cigarro no canto da boca… Dava-lhe carácter, estatuto. Só que, em 1983, aconteceu o pior. Não é que aquele desgraçado deixou de fumar? E, como se não bastasse, trocou o cigarro por uma palhinha. Uma palhinha… Imaginem, o cowboy mais rápido do Oeste de palhinha na boca. Que horror! Nem preciso de vos dizer que cortei relações com ele e nunca mais quis saber das suas aventuras. Ainda bem que o Popeye não se lembrou de trocar o cachimbo por um chupa-chupa. Só faltava… Estão de acordo comigo, ou não? Uma palhinha… dah! Beijos e abraços e até para a semana. www.facebook.com/jackpot.portugal
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Antes de dançarmos, cantemos um pouco de Abba... Vá, todos juntos... “The winner takes it all The loser's standing small Beside the victory Brasil is our destiny…” Pronto, foi só um desabafo… “DANÇAS COM LOBOS” – 1990 John Dunbar é um oficial de cavalaria que se destaca como herói na Guerra Civil Americana e tem por isso o privilégio de escolher onde quer servir. Ele escolhe um posto longínquo e solitário, na fronteira. Ali estabelece amizade com um grupo de índios Sioux - Lakota, sacrificando a sua carreira e os laços com o exército, em favor da sua ligação com este povo, que o adopta. Realizado por Kevin Costner , que tem também o papel principal no filme, conta ainda com Mary McDonnell, Graham Greene e Rodney A. Grant! A banda sonora ficou a cargo de Peter Buffett de onde se destaca “Fire Dance”! Com excepção da cena de abertura da Guerra Civil, todo o filme foi gravado em sequência, devido ás condições meteorológicas! Dois dos Búfalos domesticados usados no filme foram emprestados pelo cantor Neil Young... (WTF!!!!) Para que nenhum búfalo corresse o risco de ser maltratado, Kevin Costner fez imensas cenas recorrendo a tecnologia! Well done, digo eu! Vamos aos prémios... e foram muitos: 12 nomeações para Óscares, arrecadando 7! Entre os quais Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Argumento e Melhor Música Original! 6 nomeações para Globos de Ouro, ganhou Melhor Filme, Melhor Argumento e Melhor Realizador. E ainda 9 nomeações para os Bafta! www.facebook.com/jackpot.portugal
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Falta recordar os nomes curiosos (traduzidos para português) que se usaram no filme: “De pé com Punho”, “Pássaro Esperneante”,“Vento no Cabelo”,“Dez Ursos” e ainda um que foi adoptado por brincadeira por um produtor, “Areia nos dentes”, por estar sempre a sorrir! Let´s look at a trailer...
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"PORTUGAL DOS PEQUENITOS" Situado em Coimbra, o Portugal dos Pequenitos é desde 8 de Junho de 1940, data da sua inauguração, um parque lúdico-pedagógico destinado essencialmente à Criança. Nascido pela mão e pelo génio de Bissaya Barreto e projectado pelo arquitecto Cassiano Branco, integra desde 1959 o património da Fundação Bissaya Barreto , que tem como patrono este ilustre Professor. Retrato vivo da Portugalidade e da presença portuguesa no mundo, o Portugal dos Pequenitos é ainda hoje um referencial histórico e pedagógico de muitas gerações. Para além de ser um espaço de aproximação de culturas e de cruzamento entre povos, o Portugal dos Pequenitos é também uma mostra qualificada da arte escultórica e arquitetónica que, pela miniatura e pela minúcia, ainda hoje encantam crianças, jovens e adultos. Parque dedicado às crianças, tem por tema a arquitetura portuguesa, quer do continente e ilhas quer das ex-colónias portuguesas. Idealizado por Bissaya Barreto e projetado por Cassiano Branco, era constituído inicialmente apenas por réplicas em miniatura de casas regionais e de monumentos da cidade de Coimbra. Algum tempo depois, foram acrescentadas réplicas de monumentos de várias zonas do país e, já em finais da década de 50, monumentos das regiões autónomas da Madeira e dos Açores e monumentos e representações etnográficas dos países africanos de expressão portuguesa, do Brasil, de Macau, de Timor e da Índia. Décadas mais tarde, em 2003, João Paulo Reyez Conceição foi o autor de um novo espaço que acolhe atividades e eventos lúdico-pedagógicos - o Relógio de Sol.
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