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Por estarmos em Dezembro, as crónicas deste mês serão exclusivamente dedicadas a todos os que, de uma forma ou de outra, fizeram os nossos Natais especiais. Começamos com John Winston Lennon. Nasceu a 9 de Outubro de 1940 em Liverpool e era filho único de Alfred e Júlia Lennon. O nome John foi escolhido em homenagem ao avô paterno e o segundo ao primeiro-ministro britânico Winston Churchill. O pai de John trabalhava na marinha mercante e mandava dinheiro para a mulher e o filho, até desertar. A mãe de John juntou-se então a Bobby Dykins, mas a situação desagradava à sua família, que apresentou queixa ao Serviço Social por John ser obrigado a partilhar a cama com a mãe e o amante. Júlia acabou por entregar o filho aos cuidados da delatora tia Mimi e foi enquanto se encontrava aos cuidados desta que John voltou a ser visitado pelo pai em 1946. Este planeava emigrar para a Nova Zelândia e levar o filho, mas o plano saiu gorado, tendo John continuado a viver com a tia e só reencontrado o pai mais tarde durante a Beatlemania. A mãe esteve no entanto presente na sua vida e foi quem alimentou o seu gosto pela música, comprando-lhe o primeiro violão e ensinando acordes a John com instrumentos mais simples como o banjo e o ukelele. Umas das frases mais célebres de John Lennon aconteceu aos 5 anos e ele conta como foi: "Quando tinha 5 anos, a minha mãe dizia-me que a felicidade era a chave para a vida. Quando fui para a escola, perguntaram-me o que é que eu queria ser quando crescesse. Quando respondi “feliz”, disseram-me que não entendi a pergunta e eu disse-lhes que eles não entendiam a vida." A mãe morre atropelada por um polícia bêbado em 1958 e John, apesar de se tornar num aluno problemático, acaba por ser aceite na Liverpool College of Art, onde conhece a sua primeira esposa Cynthia Powell, com quem casa em 1962. Cynthia estava grávida e dá à luz Julian Lennon, o primeiro filho de John em Abril de 1963. Quando os Beatles começaram a ter sucesso, o seu empresário Brian Epstein tentou esconder o facto de John ser pai e casado para não magoar as fãs, mas o segredo não durou muito tempo.
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Em 1966, John conhece Yoko Ono, artista plástica que procurou John várias vezes para tentar obter financiamento para uma exposição artística. Mantiveram no entanto algum distanciamento até 1968, quando iniciam a sua relação amorosa, dando origem ao pedido de divórcio de Cynthia por infidelidade. A presença de Yoko na vida de John acaba por dificultar o relacionamento já beliscado entre John e os outros Beatles. Também a imprensa e os fãs chamavam Yoko de feia, o que daria origem a uma declaração pública de John Lennon afirmando que ele e Yoko eram um só. Yoko torna-se o verdadeiro amor da vida de John, casam-se em Gibraltar em 1969 e promovem o famoso bed-in durante a lua de mel. Participam ativamente em várias manifestações contra a guerra do Vietname e diversos problemas sociais e apesar de uma breve separação em que John começa a viver com May Pang, volta a unir-se a Yoko, com quem permanece até morrer e a quem dedica inúmeras declarações de amor. Faz precisamente hoje 33 anos que John se despediu de nós. Na noite de 8 de Dezembro de 1980, quando voltava para o seu apartamento em Nova Iorque, John foi abordado por Mark David Chapman, um fã a quem nessa tarde tinha autografado o LP Double Fantasy, que dispara 5 tiros dos quais 4 foram certeiros, e fazem com que John Lennon perca 80% do seu sangue. Apesar de transportado pela polícia ao hospital, era tarde demais e John Lennon morre aos 42 anos de idade. O seu assassino permanece no local com o famoso livro “The Catcher in the Rye” de J.D.Salinger na mão, e viria mais tarde a dizer em julgamento que leu no livro ma mensagem para matar John Lennon. Considerou como blasfémia John Lennon declarar-se a si próprio mais popular que Jesus Cristo e apelar nas suas letras a que as pessoas não acreditassem em Jesus nem na existência do Céu no sentido espiritual. Chapman foi condenado a prisão perpétua e ainda hoje é mantido em isolamento devido às ameaças de morte que recebe. É curioso como este livro, que fazia parte do plano nacional de literatura inglesa do 12º ano, sempre me causou uma certa náusea e nunca o consegui ler na totalidade. Ao pesquisar para esta crónica, fiquei a saber que Mark Chapman não foi o único a alegar “inspiração” no livro para cometer um assassinato, também o atirador que tentou matar Ronald Reagan o fez. E também o assassino da modelo Rebecca Schaeffer o carregava consigo no momento do crime. “Uma agulha num palheiro” como foi traduzido para português, serve ironicamente para descrever como John Lennon se situou no mundo da música, graças ao seu estilo próprio, graças à sua forte personalidade, graças à marca que deixou, quer nos Beatles quer a solo. Neste mundo da música e do espetáculo, é para mim aquele que melhor conseguiu aproximar os seus ouvintes uns dos outros, enquanto seres humanos. Quem não sente aquele arrepio de
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amor ao próximo ao ouvir “Imagine”? Mas hoje, porque se relembra o dia em que nos deixou e porque estamos no mês do Natal, tenho a certeza que John gostaria de sentir que ainda relembramos a sua mensagem com um sorriso no rosto e paz no coração. Por isso, caros leitores do Jackpot, HAPPY CHRISTMAS by John Lennon!
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RADIOHEAD Os Radiohead são uma das maiores e melhores bandas de rock alternativo dos anos 90, fazendo parte do movimento “britpop” juntamente com outros grupos como Blur, Oasis e Teenage Fanclub. Mas o que os distingue é justamente serem uma banda original, misturando o psicadelismo dos anos 60, toques progressivos e letras absolutamente “deprês” e geniais, cortesia do vocalista Thom Yorke. Esta banda inglesa, formada em 1985, tem como influência bandas como Queen, Elvis Costello, bandas de pós-punk como Joy Division e Magazine, e bandas alternativas dos anos 80 como, Pixies, The Smiths e Sonic Youth. Os elementos da banda, Thom Yorke, vocalista, Colin Greenwood, baixista, o seu irmão, Jonny Greenwood, guitarrista, Ed O´Brien, guitarrista, e Philip Selway, baterista, estudaram juntos numa escola pública só de rapazes chamada Abingdon. Foi aí que tudo começou, York e Colin eram do mesmo ano, Phil e Ed eram mais velhos um ano, e Jonny era um ano mais novo, decidiram juntar-se e formar uma banda, os On a Friday. O nome surgiu como referência ao único dia que se podiam encontrar para ensaiar. Em Agosto de 1986 tiveram o seu primeiro concerto no Jericho Tavern, em Oxford. Conforme o número de concertos foi aumentando, gravadoras e produtores começaram a demonstrar algum interesse na banda. Após um encontro de Colin e Keith Wozencroft, representante da EMI, na loja de discos onde Colin trabalhava, os On a Friday assinaram contrato de 6 álbuns com esta gravadora, no final de 1991. A pedido da EMI, a banda mudou o nome para Radiohead, inspirado no titulo de um tema do álbum True Stories, dos Talking Heads. Os Radiohead lançaram o seu primeiro álbum, Pablo Honey, em Fevereiro de 1993. O seu estilo musical foi bastante comparado ao Grunge, estilo bastante popular nos anos 90. O tema Creep, atingiu a segunda posição na Billboard Modern Rock Tracks, e a sétima posição nos tops britânicos, passando assim a receber uma maior atenção da imprensa britânica. Após a tournée norte-americana, os Radiohead começaram a trabalhar no seu segundo álbum. A tensão era grande, não só pelo sucesso de Creep, mas também pela expectativa da crítica e dos fãs, para um álbum superior a Pablo Honey. Assim, o álbum The Bends é terminado de gravar no fim de 1994, e lançado em Maio de 1995. Este álbum foi baseado em densos “riffs”, e na atmosfera etérea dos 3 guitarristas da banda, além de ter um uso maior de teclados do que www.facebook.com/jackpot.portugal
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Pablo Honey. Os singles Fake Plastic Trees, Just e Street Spirit (Fade Out) atingiram boas posições nas tabelas musicais. Os videoclipes destes temas ajudaram a expandir a popularidade dos Radiohead para além do Reino Unido. Em meados de 1995, a banda começou a fazer a abertura dos shows dos REM. No início de 1996, os Radiohead começaram a produzir sozinhos o seu terceiro álbum. A sua gravação terminou ainda em 96, e em Março de 1997 foi mixado e remasterizado. Em Junho de 1997 é lançado; de seu nome OK Computer, é consideravelmente composto por canções de rock bastante melódicas, mostrando também algumas experiências, devido a incorporação de música ambiente, elementos de “noise”, e influências eletrónicas. OK Computer, foi o primeiro trabalho da banda a atingir a primeira posição no Top britânico, fazendo com que o sucesso comercial dos Radiohead aumentasse em todo o mundo. Ainda que tenha recebido a modesta 21ª posição na tabela norte-americana, este álbum recebeu o Grammy de melhor álbum Alternativo, e uma nomeação para álbum do ano. Os seus singles, Paranoid Android, No Surprises e Karma Police fizeram sucesso nos Estados Unidos, chegando mesmo este último a atingir a 14ª posição no Billboard Modern Rock Tracks. Depois da tournée de 1997-1998, os Radiohead passaram um grande período inativos. Thom Yorke admitiu que durante este tempo a banda esteve próximo do fim, e que ele desenvolvera uma considerável depressão. No início de 1999, os Radiohead começam a preparar o sucessor de OK Computer. Ainda que não houvesse pressão sobre eles ou prazos da gravadora, a tensão durante este período foi alta. Os membros da banda tinham visões diferentes sobre o futuro, e Yorke atravessava um período de bloqueio criativo, o que influenciou a escrever de uma forma diferente. O quarto álbum da banda tem como nome Kid A, e é lançado em Outubro de 2000. Kid A não é uma sequela de OK Computer, contando com uma textura minimalista de guitarras e menos distorção nestas, além da inserção de muitos elementos eletrónicos e de jazz nas suas composições. Foi o maior sucesso comercial dos Radiohead até hoje, estreando-se na primeira posição das tabelas de vários países, incluindo os Estados Unidos. Os temas Idioteque e Optimistic foram tocados nas rádios, e uma grande variedade de pequenos vídeos com pedaços das faixas foram tocados em canais televisivos e lançados gratuitamente na net. Tal como havia acontecido com OK Computer, Kid A recebeu o Grammy de melhor álbum alternativo e uma nomeação para álbum do ano. Amnesiac é o seu quinto álbum de estúdio. Foi lançado em Junho de 2001, contendo faixas adicionais das seções de gravação de Kid A. O estilo musical neste álbum permaneceu o mesmo, com a fusão de rock e musica eletrónica, mas incorporando ainda mais elementos de jazz. Amnesiac, com os singles Pyramid Song e Knives Out, foi um sucesso comercial e de crítica em redor do mundo, atingindo a segunda posição nos EUA e uma nomeação para os Grammy´s. O novo álbum Hail to the Thief foi gravado em duas semanas e o processo de gravação foi www.facebook.com/jackpot.portugal
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descrito como “bem relaxante” contrastando com a tensão existente nas gravações do anterior. Este sexto álbum foi lançado em Junho de 2003, e apresenta uma mistura de todas as influências da banda durante a sua carreira. Hail to the Thief combina as guitarras distorcidas com os sons eletrónicos e as letras de Yorke, já livre do seu bloqueio criativo. Estreou-se na 3ª posição da Billboard, sendo-lhe atribuído disco de platina no Reino Unido e disco de ouro nos EUA. There There, Go to Sleep e 2+2=5 foram os singles mais tocados nas rádios. Ainda em 2003, realizaram uma tournée internacional, com a banda sendo a principal atração do festival de Glastonbury, e terminou em meados de 2004 com uma performance no festival de Coachella. Em Outubro de 2007, lançam o seu sétimo álbum, o In Rainbows sob a forma de download digital, onde as pessoas escolhiam o quanto queriam pagar pelas faixas. Físicamente foi lançado no Reino Unido em Janeiro de 2008, e foi o maior sucesso da banda nas tabelas desde o Kid A, onde se destaca o single Jigsaw Falling Into Place. Os Radiohead ainda hoje estão no ativo, deixando-nos a aguardar os próximos trabalhos. Sabia que: - O ruído que se ouve no início do tema “The Bends” é um grupo de crianças que estava em frente de um hotel onde a banda esteve hospedada nos EUA? - O tema “Creep” quase foi descartado como single porque o produtor pensava que se tratava de uma cover? - Thom Yorke escreveu “Creep” depois de ter sido rejeitado por uma rapariga por quem ele se apaixonou quando estava na faculdade nos anos 80? -Yorke é conhecido por não se relacionar com gente famosa? -Yorke acha a sua própria voz irritante? - Em 1987, Thom Yorke e a sua namorada sofreram um acidente de carro e ele desenvolveu uma fobia a carros, e que o episódio inspirou os temas Airbag, Killer Cars, Stupid Car, e Drunk Machine? -Yorke sofreu 5 intervenções cirúrgicas no olho esquerdo nos 5 primeiros anos de vida? - Yorke pintou o cabelo pela primeira vez aos 13 anos, e a cor escolhida foi loiro platinado? - Jonny Greenwood é famoso pelo seu estranho gosto musical, e passou 6 meses a ouvir só dub reggae? - Yorke escreveu a sua primeira música aos 11 anos?
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Et voilá...vive la France! Hoje pensei em pôr uma serie que ao lembrarmos nos daria alegria e aqui está... Quem não se lembra de Allo, Allo!? Uma série que, além de viciante, era sempre gargalhadas constantes! Apesar de ser numa vila pitoresca de França, o humor era todo ele britânico! Ainda me lembro do René e as suas mulheres... Uma figura muito cómica e de reboliço feminino á sua volta! Esta história começa durante a segunda guerra mundial, quando esta vila é totalmente ocupada pelos alemães e é quando se dá um roubo que começa todo este enredo. Todas as personagens desta série eram alegres e de chorar por mais. O policia Crabtree e as suas conspirações mirabolantes, a soldado Helga Geerhart e o seu amante Herr Flick nas tentativas frustradas de descobrir o ladrão e as pinturas roubadas mas o René era com toda certeza a personagem onde acção era uma constante. Desde a sua mulher fiel e dedicada Edith à sua sogra Madame Fanny la Fan, completamente obstinada a boicotar o seu casamento, passando pela empregada-amante Mimi com o sonho de partilhar a vida com René, terminando na Michelle da Resistência em encontros nocturnos e de tentativa de paixão de forma a controlar o René! É uma série que deixa uma saudade enorme e que revista mesmo passado tantos anos nos traz uma nostalgia agradável! Com esta série me despeço e até para a semana.
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"Jogo da Glória" É conhecido como Jogo do Ganso. É um jogo de tabuleiro, com 63 casas, em que cada jogador lança os dados e avança o número de casas correspondente.
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Bom dia, bom dia!!! Eu devo andar doente!!!! Mais uma semana e mais uma gaja! Estrago estes meninos com mimos.... Começam a ficar mal habituados e, quando eu voltar aos gajos podres de bons, reclamam!!! A menina que vos trago até era gira, e até tinha um bom par de marmelos, e eu até gostava das músicas dela!! Um dia destes, estava eu a cantarolar o Like a Virgin (onde? Nos ouvidos, só se for!) e achei que seria um bom tema para vos trazer. Já adivinharam quem é, já??? A Luisinha, pois claro!!! Loira, com umas roupas estranhas que eu, numa fase igualmente estranha da minha vida, também gostava de usar, irreverente, louca, tarada e outras coisas que tal, Madonna fez parte da adolescência de cada um de nós. O que eu gostava do Like a Prayer, Papa Don't Preach, Holliday, True Blue (baby I love you), La Isla Bonita, Live to Tell, etc, etc, etc e mais etc.... Mas, demos as voltas que dermos, não há música como o Crazy For You. Mais tarde, ainda perdi cinco minutos do meu tempo a gostar da sua versão do American Pie e do Hang Up, e também do Justify my Love, mas já não era a mesma coisa... Continua boa comó milho (dizem os entendidos), mas eu não gosto de gajas muito musculadas e aquilo agora é só músculo. Isto hoje ficou pobrezinho, aquela cena que me costuma inspirar anda por aí perdida no nevoeiro.... Fiquem a sonhar com o Crazy for You... (só de pensar que já usei assim o cabelo, até me dá uma coisinha má!) Beijinhos, abraços, e outras manifestações de carinho, mais ou menos próprias, a quem de direito.
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OH, SIM! MAIS! MAIS! É TÃO BOM! Ó MEU DEUS! Foi mais ou menos isto que pensei quando li a até agora melhor obra (para mim, claro!) do meu autor preferido. E aconselho vivamente, até como prenda de Natal, pois a probabilidade de satisfação é muito alta. É que os meus autores preferidos são os latino-americanos; mas Mário Vargas Llosa destaca-se de entre eles; e “A Festa do Chibo” (“A Festa do Bode”, no Brasil; “La Fiesta del Chivo”, no original) sobressai, mesmo não tendo sido este o livro que lhe valeu o Prémio Nobel da Literatura 2010. Aliás, são vários os títulos mais famosos de Llosa, desde logo "A Cidade e os Cães" (1963), "Conversa na Catedral" (1969), "A Tia Júlia e o Escrevedor" (1977), "Os cadernos de Dom Rigoberto" (1997). A mim, cativou-me com "A Casa Verde" (1966) - que, além de ser do meu ano, é passado num bordel e dava um excelente título para os "Calhamaços" - e com "A Festa do Chibo" que vos trago. Editado em 2000 – com boa vontade é o finzinho da década de 90 e ainda aqui cabe… – e produzido no cinema, cinco anos mais tarde, por um primo do autor, o livro tem como pano de fundo uma das mais longas e cruéis ditaduras latino-americanas, a de Rafael Leónidas Trujillo Molina que, durante algumas décadas, fez da República Dominicana a sua quinta e dos cidadãos dominicanos os seus fantoches ou escravos, brinquedos cuja vida valia… nada! O peruano Mário Vargas Llosa interessou-se por esta ditadura particular durante uma viagem que fez ao país. E conseguiu recriar o ambiente de intriga e de sabujice a que muitos dominicanos ou haitianos “disfarçados” se submetiam para obter os favores ou, pelo menos, escapar às iras do ditador, quantas vezes apenas justificadas por diversão, luxúria ou tédio. Aliás, o livro gira mesmo é em torno da tentativa de assassinato do generalíssimo, “o Chibo”, ocorrida em 1961: “o povo celebra com grande entusiasmo a Festa do Chibo, a trinta de Maio”. Mas Vargas Llosa consegue encarnar vários dos personagens e como que escrever vários livros num só. Isto é, com uma mestria que só pode fazer inveja e apaixonar (diria até, viciar!), conta a mesma história sob diferentes perspetivas consoante o protagonista de cada capítulo, num www.facebook.com/jackpot.portugal
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suceder e retroceder histórico que chega a ser estonteante, quase confuso, mas profundamente belo e cativante. Nalguns momentos, o leitor consegue identificar-se com o tirano sanguinário e quase ter pena dele. Mas o sentimento é abafado pelas descrições pormenorizadas das torturas aos presos políticos, pelos raptos, violações e desaparecimentos misteriosos que o autor “pinta” na perfeição. Este livro saboreia-se com enorme prazer e, por isso, não consegui esperar até maio para vos falar dele e reforçar o conselho: se tiverem falta de ideias para uma prenda de Natal, esta é prazer assegurado. Sugiro ainda esta entrevista a propósito d’ “A Festa do Chibo”, em que Vargas Llosa fala da inspiração mas também de política e até de sonhos (em castelhano, pero…). http:// goo.gl/0bvXwU
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“JOGOS COM TEMPO” No tempo em que havia tempo para “perder” tempo, era normal passar o tempo com actividades em família. Não, não vou cantar “Ó tempo volta para trás”. Mas é verdade que novas atracções, tipo Internet, Facebook e outras que tal, nos vieram distrair e, quiçá, afastar de algo essencial: o tempo passado com a família. Se pensarmos bem, passamos muito tempo sozinhos, ainda que “rodeados” de gente nas redes sociais. Mas isso é outra história e cada um saberá que táctica usar para equilibrar as coisas. Pois bem, no tal tempo de que vos falei, qualquer jogo era motivo para se passar uma boa tarde, ou noite, em família. E um desses jogos era o Mastermind. Um excelente passatempo, em que um jogador desafiava outro a descobrir uma combinação de 4 cores, entre 6 possíveis. A ideia era descobrir a tal combinação num máximo de dez tentativas. Normalmente, lá se conseguia chegar à solução, com maior ou menor dificuldade. E assim se passavam horas e horas de alegre “cumbíbio” familiar. Sabem que mais? Tenho a certeza que, se quisermos, ainda vamos a tempo. Vai um joguinho? Beijos e abraços e até para a semana.
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MERCADO DO BOLHÃO O Mercado do Bolhão é um dos locais mais emblemáticos da cidade do Porto, o edifício foi inaugurado em 1914 substituindo o anterior, que datava de 1839. É um mercado típico, dedicado na maior parte a produtos alimentares frescos. Atualmente a edificação está envolvida em polémica devido a um projeto de demolição que dará lugar a outro edifício em que apenas 3% do seu espaço será dedicado ao comércio tradicional. Várias organizações e movimentos estão em curso para tentar impedir a demolição. Uma das coisas mais típicas das cidades é o mercado. A maioria das pessoas que passam por uma cidade fazem questão de conhecê-lo. E no Porto não é diferente, deve ser dificil encontrar um Portuense que por lá não tenha passado. O Mercado do Bolhão também faz parte do circuito turístico da cidade, tem bem ao lado uma estação do metro com o seu nome, está no coração da cidade. É um edifício monumental, de arquitetura neoclássica e é típico, muito típico. O nome pelo qual é largamente conhecido deriva da existência, nas suas imediações, de uma bica designada, precisamente, de "Fonte do Bolhão". É um dos mercados mais emblemáticos da cidade do Porto. A construção caracteriza-se pela sua monumentalidade, própria da arquitetura neoclássica. Bolhão significa, " bolha grande ". O nome é originário do próprio local onde foi edificado o mercado, que foi construído, sobre uma nascente de água. O Bolhão é por vezes referido como "Mercado colorido", dado o seu ambiente ser envolvido por uma paleta de cores que derivam da imensa quantidade e qualidades de frutos, flores, aves e verduras. Tem uma forma quadrangular com três pisos, possuindo um amplo pátio central subdividido em dois espaços exteriores por uma galeria coberta de dois pisos e é um excelente exemplar da arquitetura civil comercial. O Mercado do Bolhão é vocacionado sobretudo para produtos frescos, sobretudo alimentares. Os vendedores estão divididos em diferentes secções especializadas, designadamente: zona de peixarias, talhos, hortícolas e florais. Na parte exterior do edifício existem lojas de outras variedades, como vestuário, cafetaria, perfumarias, tecidos, etc.
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