JACKPOT Magazine - 62, 07 Jan 2014

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A MINHA VIDA DAVA UM FILME E quero que façam parte dela! Hoje os únicos e mais importantes famosos aqui são vocês: Liliana Amaral, Manuela Cerqueira, José Gonçalves, Francisco Moreira, Nuno Oliveira, Lau Bernardo, Helena Silva, Pedro Matos Trigo, Alexandra Borges, Susana Lapa, Paulo Oliveira, Maurício Pinheiro, Paulo Terrão, Rui Meira e Pedro Sousa e todos os nossos queridos leitores do Jackpot. Para que possamos passar o Natal juntinhos, unidos pela verdadeira mensagem do Jackpot que é a música, aqui vos deixo uma coletânea de músicas de Natal, para terem um som à altura enquanto celebram a Noite de Natal junto dos vossos. E através da música, todos juntos! Quando estiverem sentados à mesa, preparados para dar início a esta noite mágica, olhem à volta. Aproveitem cada segundo junto de cada pessoa que está convosco. A vida é uma brincalhona e nunca se sabe quando teremos hipótese de repetir. Se por acaso, falta aí aquela pessoa especial, fechem os olhos e concentrem-se naquilo que vos deu de melhor. Lembrem-se do momento em que essa pessoa vos fez rir muito e sentirem-se felizes. Assim, ela estará presente também! Deixem fluir a magia da noite nas crianças! Esta noite é muito por elas e para elas. Uma criança que sinta em pequena o espírito de Natal em família, é uma potencial vencedora, e correrá toda a vida atrás desse espírito em tudo o que faz: no trabalho, nas relações, na interação com os outros. Reservem um minuto para a contemplação e reflexão: esta noite não surgiu por acaso! Desejo-vos uma noite de Natal fantástica. Sem crises. Sem nuvens. Cem estrelas! Aqui vai. Desembrulhem devagarinho e curtam cada momento. www.facebook.com/jackpot.portugal

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RAGE AGAINST THE MACHINE Os Rage Against the Machine são um dos grupos mais influentes e polémicos dos anos 90. Eles demonstravam através das suas letras e atitudes a sua revolta e luta contra ideias políticas. Sempre lutaram contra a censura, a favor da liberdade e em prol dos menos favorecidos. Misturando o hard rock com o hip-hop, o hardcore e até mesmo rap, incendiavam todos os que os ouviam. Os RATM, como também são conhecidos, eram compostos por Zack de la Rocha, vocalista, Tim Commerford, baixista e backing vocals, o grande guitarrista Tom Morello, e o baterista Brad Wilk. Tudo começou em 1991, quando Tom Morello deixou a sua banda “Lock Up” com o objetivo de criar outra. Numa ida a um clube em Los Angeles, Tom Morello depara-se com uma apresentação de rap Freestyle feita por Zack, o que o deixou bastante impressionado. Estes conhecem-se, Zack partilha que o seu sonho é ser rapper, mas numa banda, e começa assim a formação dos RATM. Morello convida o baterista Brad Wilk, que tinha feito um teste para a sua antiga banda, “Lock Up”, enquando Zack convenceu o seu amigo de infância, Tim Commerford, a participar como baixista. Estava assim completo o line-up dos RATM, e após tournée pela Europa a fazer a abertura dos concertos dos “Suicidal Tendencies”, eles lançam o seu primeiro trabalho, a 10 de novembro de 1992. Este álbum, de nome “Rage Against the Machine”, vendeu mais de um milhão de cópias, e esteve 89 semanas no Top 200 da Billboard. Com músicas como “Killing in The Name”, que é um claro protesto ao militarismo norte-americano, levou à censura por uns, o que viria a fazer crescer a banda. A 16 de Abril de 1996, os RATM lançam o tão esperado segundo álbum, o “Evil Empire”. Este entrou diretamente para o 1º lugar do Top 200 da Billboard. O álbum critica, entre outros, o governo de Ronald Reagan, e a relação entre os USA e a URSS, com temas como “Bulls on Parade”, ”People of the Sun”, “Vietnow”, “Revolver”, “Roll Right” e “Tire Me”, ganhando mesmo o prémio de melhor performance de metal no Grammy Awards. www.facebook.com/jackpot.portugal

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Em 1998, gravam “No Shelter”, parte da banda sonora de Godzilla, e em 1999 lançam o seu 3º álbum, “The Battle of Los Angeles”. Muitos dos temas deste álbum viriam a ser tocados no concerto de beneficência a Mumia Abu-Jamal, onde Zack se viria a manifestar contra as Nações Unidas e a pena de morte nos EUA. Mas o fim estava à vista, a 18 de outubro de 2000, Zack de la Rocha declara oficialmente que iria deixar a banda, afirmando ”sinto que é necessário abandonar os RATM, pois não estamos a conseguir trabalhar e tomar decisões em conjunto, já não funcionamos como um grupo, e eu acredito que esta situação está a destruir as nossas ideias políticas e artísticas. Estou muito orgulhoso com o nosso trabalho, quer como ativistas, quer como músicos.” Então, a 5 de dezembro de 2000 lançam o seu último álbum, “Renegades”, um álbum de covers, com temas como “How I Could Just Kill A Man” dos “Cypress Hill”, “Maggie´s Farm” de “Bob Dylan” e “Renegades of Funk” dos “Africa Bambaataa”. Zack de la Rocha passou a dedicar-se a uma carreira a solo, e os restantes elementos juntamse ao vocalista Chris Cornell, que acabara de deixar os “Soundgarden”, aparecendo assim os “Audioslave”, mas isso fica para uma outra altura… Estas 4 mentes em frequente estado de ebulição politica, apesar da sua curta duração, mas não menos importante, pelo contrário, deixam uma grande marca no mundo da música, pela sua qualidade, e também na sociedade, devido às suas mensagens… com uma música ferozmente polémica, as suas ideologias esquerdistas contra a América corporativa e o imperialismo cultural, a desigualdade social e a opressão do governo, tudo isto junto num cocktail molotov de punk, hip-hop thrash metal, hard rock e rap, levaram ao grande sucesso dos Rage Against the Machine. Sabia que: - Tom Morello, em dezembro de 1997, foi visto no meio de 33 pessoas presas, por obstruírem um lugar de negócios, em protesto contra a Guess, a famosa marca de jeans? - Um dos momentos mais marcantes aconteceu durante a filmagem do videoclipe de “Sleep Now in the Fire”: foi gravado em frente da entrada da bolsa de valores de Nova York, em plena Wall Street, causando um verdadeiro pandemónio, obrigando a bolsa a fechar uma hora antes, e os membros da banda acabaram por ser detidos pela polícia? - Os RATM foram censurados e proibidos de fazer Shows em muitos estados americanos? - Os RATM fizeram shows de beneficiência, nomeadamente à Anti-Nazi League e ao Rock for Choice? - No Lollapalooza III, eles subiram ao palco principal e não tocaram, fizeram apenas um protesto anti-censura contra a PMRC (Parents Music Resource Center), permanecendo cerca de 15 minutos em palco, todos nus, apenas com uma fita preta na boca? - Durante a sua atuação no Woodstock 99, os RATM, enquanto tocavam a musica “Killing in the Name”, queimaram a bandeira dos USA em palco?

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PEARL JAM Os Pearl Jam surgiram em Seattle no final dos anos 80. São uma banda de rock alternativo formada após a dissolução da banda “Mother Love Bone”. Após o fim desta banda, Jeff, Stone, Mike e o “Mr.” Eddie Vedder decidem formar um novo grupo, chamam Dave Krusen para a bateria e assim nascem os Pearl Jam. Em 1991 lançam o 1.º álbum, “Ten”. Dave Krusen, internado numa clínica de reabilitação, foi substituído por Dave Abbruzzese. Este álbum continha 11 faixas que falavam de temas obscuros, como depressão, suicídio, solidão e assassinato. Dele saíram 3 singles de enorme sucesso, “Alive”, “Even Flow”, e “Jeremy”. Com o sucesso de “Ten”, os Pearl Jam tornaram-se membros da “era” Grunge, juntando-se a bandas como Alice in Chains e Nirvana. Porém, esta categorização não era unânime, pois até Kurt Cobain, dizia que “Ten” não era um verdadeiro álbum alternativo. Entretanto, esta ideia foi desfeita, e Cobain e Vedder permaneceram amigos até à morte de Cobain, em 1994. Por esta altura Vedder sentia e dizia que: “tocar música, ter ideias ao gravar, ter um público e essas coisas, são uma coisa indomável”. Em 1993, o grupo lança “Vs.” , que alcançou um recorde de vendas estrondoso, pois vendeu, em apenas 24 horas, 350 mil cópias e 950.378 na primeira semana de lançamento. Deteve este recorde durante 5 anos. Neste ano, ganharam o prémio de melhor banda do MTV Music Awards, melhor vídeo de grupo, melhor diretor e melhor vídeo pelo clip de “Jeremy”. O grupo consolidou, de vez o status de grande banda de rock. Em Novembro de 1994 lançaram “Vitalogy”. Grande parte das suas músicas foram escritas e gravadas durante as pausas da tournée de “Vs.” e sobre algumas tensões dentro da banda. No final das gravações do álbum, o baterista foi demitido, alegadamente, devido a diferenças politicas, e substituído por Jack Irons, ex-baterista dos “Red Hot”. Este álbum foi avaliado como o mais original e descomprometido do grupo. Após a digressão de “Vitalogy”, a banda grava e lança “No Code”. Para muitos, foi uma mudança, no som da banda, pois possuía baladas e um rock de garagem barulhento. Deste album saíram os singles, “Who You Are”, “Hail, Hail”, e “Off He Goes”. Tal como em “Vitalogy”, a tournée de divulgação de “No Code” foi pequena, devido às constantes recusas da banda em tocar em locais da “TicketMaster”. Em janeiro de 98 lançaram o seu quinto álbum, “Yield”, que foi criticado como contemplativo, um retorno da banda ao som roqueiro de outros tempos. Em relação às letras, o álbum continuou com o seu estilo mais contemplativo. Foram extraídos dois singles: “Given to Fly” e “Wishlist”. A banda contratou um novo designer para criar um videoclip animado para “Do the Evolution”, o www.facebook.com/jackpot.portugal

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JACKPOT MAGAZINE O melhor do passado... HOJE! primeiro videoclip da banda, desde 1992. Em Abril de 1998, o grupo trocou novamente de baterista. Irons, insatisfeito com as tournées foi substituído por Matt Cameron. A tournée de apoio a este álbum marcou o regresso da banda às excursões de larga escala. Foi uma tournée de sucesso e apos o seu término o grupo lançou um álbum ao vivo com performances selecionadas na tournée: “Live on Two Legs”. Ainda neste ano, gravaram “Last Kiss”, uma versão cover da balada dos anos 60 de Wayne Cochran, com todos os lucros destinados aos refugiados da guerra do Kosovo. A digressão europeia de 2000 do grupo teve um fim trágico, devido a um acidente com o público no Festival de Roskilde, na Dinamarca. Morreram nove fãs depois de terem sido pisados e sufocados. Após inúmeros pedidos para que a banda parasse de tocar, eles pararam e tentaram fazer com que a multidão se afastasse, mas já era tarde demais. As restantes datas da digressão foram canceladas. Inicialmente, o grupo foi considerado culpado pelo incidente mas mais tarde livraram-se dessa responsabilidade. A 12 de novembro de 2002, foi lançado o álbum “Riot Act”, que incluía singles como “I Am Mine” e “Save You”. Este álbum possuía um estilo “folk”, comprovado com a presença do organista Boom Gaspar e da música “Love Boat Captain”. Em junho de 2003, o grupo anuncia oficialmente que vai deixar a Epic Records e que não tem interesse em assinar com outra gravadora. Contudo, em 2006, Clive Davis, anunciou que os Pearl Jam passariam a trabalhar com o selo da J. Records. Em Março de 2009, o primeiro álbum dos Pearl Jam, “Ten”, foi relançado em quatro edições e em 2011, a banda anunciou que Vs. e Vitalogy seriam relançados em formato de luxo. A 15 de Outubro a banda lança o décimo álbum “Lightning Bolt”, com videoclips produzidos para os singles “Mind Your Manners” e “Sirens”. Em jeito de resenha, podemos dizer que, comparado com outras bandas do início dos anos 90, o estilo dos Pearl Jam é bem menos pesado. A sua música leva-nos para o rock clássico dos anos 70 e para grupos como The Who, Neil Young e Ramones. O sucesso deste grupo tem sido atribuído ao seu som, que combina o rock com riffs pesados, sem nunca descolar dos melodiosos refrões, o folk e o groove. Sabia que: - Após os ataques em 2011, Vedder e McCready juntaram-se a Neil Young para tocarem “Long Road”, de forma a angariarem fundos para as vítimas do atentado e para as suas famílias? - Após o sucesso de “Jeremy” a banda decidiu não produzir mais videoclipes, de forma a não enviesar a ideia que cada um podia produzir nas suas mentes quando ouvissem as suas músicas e com isto compraram uma guerra com a produtora e reduziram significativamente as suas receitas? - Após o acidente ocorrido na Dinamarca, a banda ponderou seriamente em terminar? - Nos primeiros tempos, a banda chamava-se Mookie Blaylock, devido a um famoso jogador de basquete da NBA e mudaram para o atual nome após o mesmo se ter queixado? - O nome de batismo de Eddie Vedder é Edward Louis Severson III. Após o divórcio dos seus pais adotou o sobrenome de sua mãe, Vedder? - Os Pearl Jam são recordistas de álbuns ao vivo? www.facebook.com/jackpot.portugal

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“O embrulho” No Natal daquele início de anos 80, mesmo sem shoppings ao virar da porta dos próprios shoppings, como hoje, havia um espírito entusiasmante provocado pelas poucas notas de 100 $00 que recebia da minha mãe em dose extra para, claro, poder divertir-me a comprar prendas para a família. Era uma espécie de subsídio de Natal, o qual, assumo, também servia para jogar mais vezes “flippers” e, eventualmente, ir ao cinema “Batalha” mais uma ou outra vez, daquela feita em dia da semana. E numa altura em que as férias de Natal tinham notas sem negativas, embora não fossem de outro mundo – as notas., havia um dia específico em que apanhava o autocarro 57 para ir para uma rua com mais lojas por metro quadrado do que a totalidade das lojas e lojinhas existentes em toda a minha freguesia da Madalena. Havia uma missão, uma missão importante, determinante, até: comprar prendas originais para, depois, poder fechar-me no quarto – de papel colorido, fitas de laços, fita-cola e tesoura – para tratar de as embrulhar, demoradamente, sem dar autorização às interrupções. E era ali, em cima da cama onde sonhava com o que queria ser quando fosse maior – já que, para mim, já era grande, que tratava de dar azo à minha falta de jeito para embrulhar cada item. É, não tinha jeito nenhum para a coisa. Ou melhor: não tinha, nem tenho. Mas dava gozo, dava muito gozo, embrulhar os objectos com que pretendia surpreender positivamente cada um dos meus, numa altura em que, por já ser crescido, não havia a produção de, literalmente, colocar o sapato ou sapatilha em cima do fogão da cozinha para, às 7 da manhã do dia 25 de Dezembro, poder desembrulhar o que o Pai Natal lá tinha colocado na madrugada. E aquela era a outra magia em que acreditava à força, mesmo já tendo “visitado” a prenda que ficava “escondida” em cima do guarda-vestidos, vários dias antes do dia. Naquele 1982, com os meus “sábios” 12 anos, o Natal era especialmente feliz, não só por ainda ter o meu Pai e a minha Mãe comigo, mas também por poder mexer com eles, de cada vez que desembrulhavam as minhas produções de embrulhador de prendas de segunda categoria. Eles sorriam. Eles diziam que aquilo daria mesmo jeito, mesmo que viesse a ser encostado num www.facebook.com/jackpot.portugal

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qualquer canto do “para ali”. Neste 2013, acabou de entrar na minha mente o “Farrapo Velho”, aquele outro ponto alto do Natal que, no meu caso, era substituído por arroz de frango, do da minha Mãe, pura e simplesmente por não suportar o cheiro, do qual, confesso, tenho saudade, da eterna. Feliz Natal!

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O sítio encantado... Em primeiro lugar antes de começar a falar sobre a série de hoje, quero muito desejar uma entrada em 2014 cheia de amor, paz e muita alegria a todos!!! E porque o natal foi muito recente e o natal leva-me sempre à minha infância, hoje trouxe uma série que nos leva a um mundo muito engraçado e diferente, o sítio do pica-pau amarelo... Lembro-me muito novinha e colada a televisão porque era acima de tudo uma visão muito colorida da vida e super engraçada! Era uma série brasileira que em primeiro foi escrita e que mais tarde foi adaptada para televisão! Foi um grande sucesso porque era muito diferente das séries habituais e começava dum modo muito caricato, em cada episódio abria-se o livro e assim começava a história e ao terminar o livro fechava-se. A série passava-se num sítio que tinha uma casa com curral e uns jardins muito coloridos e cheios de personagens, desde D. Benta, avó e dona do sítio, os seus dois netos Narizinho e Pedrinho, onde a avó lhes ensinava imensas coisas e se divertia ao ver as histórias deles, o Rabicó e a sua mulher Emília, que só casa com ele para ser marquesa isto porque ela é enganada por narizinho pensando que o seu marido fosse marquês, Quindim, o rinoceronte fugitivo, Cuca, a jacaré com seus longos cabelos loiros, Saci, a bruxa má de unhas compridas, o tio Barnabé e o seu cachimbo e a tia Nastacia e os seus cozinhados maravilhosos e por último mas muito importante, Emília, a famosa bonequinha de trapos! Este sítio era muito especial e tinha um recheio de personagens e animais que davam alegria mesmo nos dias mais tristes das suas histórias! Penso que ainda hoje se voltassem a passar esta série ela iria ter muito sucesso, era muito rica no conteúdo como nos seus cenários! É sempre um prazer reviver séries antigas, foram os melhores anos da minha infância e lembrar faz-me sentir feliz e espero que a vocês também e por aqui me despeço voltando já em 2014 de novo com mais séries a recordar! Até a próxima www.facebook.com/jackpot.portugal

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MIKADO É um antigo jogo de destreza manual. Na variante mais comum, consiste em várias varetas coloridas (de aproximadamente 20 cm) e uma vareta preta, e pode ser jogado por 2 a 6 jogadores. No início do jogo, o feixe de varetas é jogado ao acaso na mesa, para que os jogadores tentem apanhar as varetas da sua respetiva cor. Cada jogador deve, na sua vez, tentar retirar quantas varetas puder sem que nenhuma das outras se mova. Quando essa tentativa for frustrada, passa a ser a vez do próximo jogador. As varetas são pontuadas de acordo com as cores e há uma vareta especial, de cor preta, que quando apanhada pode ser utilizada para ajudar a retirar as demais. De modo geral as varetas podem ter a seguinte pontuação: Verde: 5 pontos Vermelha: 10 pontos Amarelo: 15 pontos Azul: 20 pontos Preta: 50 pontos

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Bom dia, bom dia!! Vamos começar o ano a sonhar? Dizem se o fizermos, vamos ficar o resto do ano na terra dos sonhos mas, so what? Sonhar é bom, dá sorrisos e ilumina-nos!! Vamos lá então ao ano de 1962, dez anos antes de eu ver a luz do sol e sorrir pela primeira vez. Foi o ano em que os Everly Brothers nos deram o Wake Up Little Susie (calma, ainda faltam 10 anos!) e a música que vos trago. Apesar dos meus menos dez anos, esta música mexe comigo como poucas, tem uma letra de uma simplicidade fabulosa e uma melodia que nos embala precisamente para a terra dos sonhos, do Peter Pan e da Fada Sininho. E porque não acreditarmos em fadas? Sabiam que sempre que alguém diz que não acredita em fadas, morre uma? Não vamos deixar isso acontecer! Vamos acreditar nas fadas, e no impossível, e na terra dos sonhos, e deixarmonos embalar por esta música! E já agora sorrir, e viajar no tempo, e tudo o mais que nos faça feliz, porque... all we have to do is dream... Um 2014 cheio de coisas boas, com muitos sonhos realizados e muitos sorrisos nos lábios, é o que vos desejo!! Beijinhos, abraços e outras manifestações de carinho mais ou menos próprias, a quem de direito.

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MEMÓRIAS DO NATAL “Maurício, sabes que prenda eu tive? Uma bicicleta!” – Dizia ontem, ao telefone, uma pequena amiguinha. E dizia-o com aquela alegria contagiante que só uma criança consegue transmitir. Logo me lembrei que também eu, um dia, recebi uma bicicleta. E uma bola, um carrinho, um Lego, aquela camisola de lã cor-de-laranja, tão quentinha… Tantas coisas boas que, apesar de todas as dificuldades, o Menino Jesus me deu. Para outros será o pai natal, mas isso é outra história. Seja como for, o Natal é sinónimo de alegria para crianças e adultos e um não findar de boas memórias, que nos acompanham vida fora. “Faz hoje dez anos que o meu Pai partiu.” – diz, hoje, outra amiguinha, uma jovem de quem gosto muito. O Pai dela é meu Amigo. De sempre. Para sempre! Por isso penso nele muitas vezes. E, confesso, o dia 26 de Dezembro custa-me sempre um pouco a passar. Não porque duvide que o meu Amigo está no Céu, bem melhor que qualquer um de nós. Nada disso! Mas pela forma repentina como tudo aconteceu e pela falta que faz à sua linda família, que tão precocemente deixou. E é esta coisa chamada saudade, coisa tão nossa que, ao mesmo tempo, entristece e reconforta… Contrastes… Boas ou más, as recordações fazem parte da nossa vida. Por isso, de vez em quando, sabe bem ir buscá-las ao “sótão” das memórias. Continuação de um Santo Natal para todos. Beijos e abraços e até para a semana. www.facebook.com/jackpot.portugal

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ANO NOVO Quando era pequeno, não tinha grande simpatia pela passagem de ano. Sempre que se aproximava o Ano Novo, apoderava-se de mim um certo nervoso miudinho, para não dizer pânico. Não sei bem porquê, mas talvez devido a velhas crendices que íamos ouvindo dos mais antigos, pensava que, naquela noite, chegaria o fim do mundo. “Deixa-te mundo estar, que de 1000 passarás, mas a 2000 não chegarás…”, era uma das frases que mais me arrepiava. E, por maior que fosse a chinfrineira de testos a bater para espantar o Ano Velho e dar as boas-vindas ao Ano Novo, não tirava os olhos do céu a ver quando o “tecto” nos cairia em cima. Enfim, nós e a nossa mania de fazer contas a coisas que só Deus conhece… Mas a gente cresce, amadurece, esclarece-se. E aquele nervoso miudinho e o pavor desapareceram. Afinal, trata-se apenas de renovar o gosto pela Vida a cada novo ano que chega. E isso é bom! Penso que, pelo menos em alguns sítios, ainda se mantém a tradição de bater os testos. Eu prefiro a nova forma, bem menos ruidosa, de festejar com uma taça (ou uma garrafa) de Espumante na mão, rodeado daqueles que amo. É que o dia seguinte não passa disso mesmo, o dia seguinte. Por isso, sem medo, vos desejo um FELIZ ANO NOVO. Beijos e abraços e até para a semana. www.facebook.com/jackpot.portugal

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RIBEIRA Ribeira Do Porto: Comer, beber, passear, com os olhos postos no rio. A Ribeira portuense é uma das mais fascinantes zonas históricas das cidades portuguesas. A sua originalidade valeu-lhe, em 1996, a classificação de Património Mundial por parte da Unesco, em conjunto com áreas adjacentes das freguesias de Miragaia, Sé e Vitória. Na Ribeira merecem destaque a Praça da Ribeira, popularmente também conhecida por praça do cubo; a Rua da Fonte Taurina, uma das mais antigas da cidade; o Muro dos Bacalhoeiros e a Casa do Infante, onde se crê que tenha nascido o Infante D. Henrique, em 1394. Foi nesta zona do Porto que viveu uma das figuras mais carismáticas da cidade, o chamado Duque da Ribeira, conhecido por ter salvo várias pessoas de morrer afogadas. "Quem vem e atravessa o rio, junto à serra do Pilar, vê um velho casario que se estende até ao mar. Esse teu ar grave e sério num rosto de cantaria, que nos oculta o mistério dessa luz bela e sombria" - Rui Veloso, na letra da música "Porto Sentido". É sem dúvida esta uma das melhores descrições que posso imaginar sobre a beleza da zona ribeirinha da cidade Invicta, popularmente designada apenas por "Ribeira". Área de comércio por excelência, a Ribeira, foi palco da azáfama comercial da cidade desde tempos imemoriais. O lugar seria mesmo o ponto de partida e desenvolvimento desta cidade, em virtude do desembarque de inúmeros navios que carregavam variadas mercadorias, entre as quais o virtuoso e popular "Vinho do Porto". Quem visita o Porto não pode deixar de conhecer a Ribeira. Localizada junto ao rio Douro, trata-se da zona mais castiça da cidade. Aqui, pode deambular entre vendedoras populares que se juntam à conversa, ou então escolher uma esplanada para descansar, ou um restaurante www.facebook.com/jackpot.portugal

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típico para saborear a gastronomia portuense e retemperar forças. Este local concentra inúmeros monumentos, desde a estátua de São João, obra de João Cutileiro, que veio ocupar o nicho da Fonte da Ribeira que esteve vazio mais de 200 anos, ao Muro dos Bacalhoeiros (continuação da Muralha Fernandina) que constitui um ótimo local para apreciar as vistas das margens do rio. Mais acima visite a Igreja de São Francisco, o Palácio da Bolsa, a Casa do Infante, entre outros edifícios de interesse histórico-cultural. À noite, a Ribeira ganha nova vida e é invadida pelos portuenses que procuram diversão num dos muitos bares que por aqui se encontram. A Ribeira do Porto é outro dos ex-libris da cidade. É um dos locais mais antigos e típicos da cidade, sendo uma das zonas da cidade mais visitadas pelos turistas (especialmente estrangeiros) e pelos próprios "tripeiros", especialmente à noite pelos seus bares e restaurantes. Desprovida da sua essência mercantil, a Ribeira viveria uma nova fase que fez dela polo de vida noturna, com a criação de inúmeros "pubs" que mercê do encanto das suas vielas e vista pitoresca, trouxeram vida a esta parte da cidade. Durante o dia, o mercantilismo ainda está presente, nas inúmeras lojas de "souvenirs" e pequeno comércio que deliciam os turistas, enquanto estes tiram fotos ao rio, à Ponte D.Luís e à contígua cidade de Vila Nova de Gaia. É também ponto de partida e chegada dos cruzeiros fluviais que circulam pelo rio Douro, até à Régua, mostrando pelo caminho os socalcos de vinhedo que fazem do Douro, "Património Mundial", pela sua beleza e tradição. Por tudo isto, a Ribeira merece destaque, neste roteiro turístico da cidade.

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SHOPPING CENTER BRASÍLIA “A primeira escada rolante da cidade”, a discoteca Griffon’s, os barcos insufláveis na piscina, “A Rapariguinha do Shopping”. Brasília faz parte da minha vida. Era ponto de encontro na minha adolescência. Sempre que posso, passo por lá para matar saudades. É sem dúvida um dos principais locais do Porto que me transportam à infância. “A primeira escada rolante da cidade”, Lembro-me do deslumbramento das pessoas que vinham experimentar as escadas rolantes, as escadas rolantes eram de facto a maior atração, ver aquelas pessoas que nunca tinham visto uma coisa assim, cheias de medo de se porem lá em cima. Todo o Shopping naquela altura era fascinante, não havia nada igual no Porto. A canção do Rui Veloso (A rapariguinha do Shopping) diz tudo ! Muitas tardes de quartas-feiras passadas no Griffon’s, algumas noites no Glassy, alguns filmes no Cinema Charlot com a família, era de facto algo muito importante para mim e que deixa saudades. Inesquecíveis também são as diversões de moeda, principalmente a Abelha Maia e o helicóptero que subia e descia, colocadas ao lado das escadas forradas a alcatifa, das quais tinha medo de subir, por se ver através delas. Os mini-hovercraft do lago apareceram muito mais tarde, já na parte nova, também apareceram mais tarde as máquinas onde se pescavam peluches. Os seus tempos áureos já lá vão, mas ele mantém-se imponente e único na cidade do Porto, caraterístico como poucos já o são. É conhecido como o "mais antigo" shopping da Península Ibérica. Em termos de movimento já é muito reduzido mas mantém-se lá uma série de lojas e serviços e está bem localizado no Porto. O shopping, que já conheceu momentos de esplendor e de prosperidade, espero que se encontrem soluções que voltem a introduzir este espaço da cidade do Porto, com a importância que lhe é devida.

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