JACKPOT Magazine - 64, 20 Jan 2014

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FITA AZUL Era nos primeiros dias de um novo ano que fazíamos a nossa própria contabilidade social: a do ano findo, fazendo “delete” aos momentos que dava jeito atirar para debaixo do tapete do “não deveria ter acontecido”, e a do ano bem-vindo, aquele em que seríamos, nem que fosse em sonhos, o “Rei da nossa rua e de alguns dos arredores”. (Sonhar, afinal, nunca pagou impostos, mesmo no tempo em que não sabíamos da sua existência, a dos impostos, entenda-se!) Contas bem feitas, naquela altura em que os hormonas faziam questão em se “chegar à frente”, o epicentro da avaliação de cada um de nós passava por dois critérios díspares, em termos de resultados. Havia sempre lugar para o critério público, no qual se “encharcava” – e muito!, e o critério privado, aquele onde nos tentávamos convencer de que o mundo é que tinha falhado, e não nós. Naqueles 13, 14 anos de idade, as contas passavam essencialmente pela quantidade de “olhinhos” que tínhamos trocado/coleccionado ou achado que os tínhamos trocado (para ser sincero) ao longo de um ano inteiro versus o ter-se ou não ter-se “facturado” na passagem de ano (“facturar” – termo mau, sublinho., na realidade, passava por dar a ideia de que se tinha chegado a vias de facto com uma “moça”, mesmo que não se tivesse ido além das mãos, incluindo o estalo, o dela). As notas escolares também tinham peso na factura, mas só no lado dos pais e vizinhos, já que longe estava o tempo em que isso seria importante para a felicidade de um jovem armado em qualquer coisa, tal como quase todos os da mesma vindima. Em resumo, entrar num novo ano, além de nos dar o ar (só o ar, registe-se) de que éramos mais “grandes”, era uma espécie de balão de oxigénio para reformular as tácticas usadas no ano anterior, aquele que nunca era mau e que estava a quilómetros do que viria a ser o próximo, por mais que a sensação se repetisse em Janeiro do ano seguinte, com o “Fita Azul” de sempre. Bom Ano! www.facebook.com/jackpot.portugal

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Uma familia invulgar... Começo por pedir desculpa por a crónica a esta hora mas não tem sido nada fácil, doente e de cama 4 dias... Mas quem não se lembra desta família tão fora de vulgar!? Esta família era uma como muitas no seu dia a dia onde tudo era normal até um dia que lhes cai uma personagem que vira as suas vidas por completo... Personagem de aparência estranha, mas duma inteligência muito astuta de seu nome ALF, figura essa alienígena mas que, para surpresa de todos, falava bem e de forma que se entendia na perfeição, parecia um americano nascido e criado! Willie Tanner, de início nada satisfeito e até implicativo com tudo que este ser fazia, Kate Tanner, torna-se rapidamente na protectora e papel de mãe desta personagem tão alegre mas sempre com um lado muito irónico, já Lynn Tanner, a filha mais velha, foi paixão à primeira vista para este extra terrestre embora o seu papel determinante com esta personagem é sempre ajudar a conquistar novos amores que nunca acabavam bem, já o filho mais novo, o Brian Tanner adora a ideia de ter ALF no seio da família, trata como se dum irmão fosse e até tenta imitar o e.t. na perfeição, mas seus pais estavam sempre a vigiar e quando estes dois preparavam as suas traquinices eram sempre descobertos! Acompanhei o Alf sempre, imaginei-me a conversar com ele e até a pedir conselhos! Era uma série muito muito divertida e tive muita pena quando terminou mais tarde quando tive acesso a RTP Memória voltei a reviver todos aqueles episódios carregados de sorrisos e nostalgia. Mais uma vez peço desculpa por esta demora mas pra semana compensarei com toda a certeza. Até para a semana www.facebook.com/jackpot.portugal

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Bom dia, bom dia!! Marvin Gaye E agora que me encontro completamente desinspirada, como o tempo, e com uma grande crise de saudade, como é que eu arranco alguma coisa dos dedos para vos dar? Só me apetece ouvir cenas lamechas, acender uma lareira, abrir uma garrafa de vinho tinto e dar às ancas. A dançar, claro! E quem melhor para nos fazer bambolear ligeiramente e sensualmente o corpo, que o Marvin Gaye? Ah, pedaço de homem que, no entanto, não é de mau caminho! Mas, faz-nos perder, com a sua música, por uns ricos maus caminhos!!! Aiiiii, o Sexual Healing (grande suspiro)! Foi meu toque de telemóvel durante largos meses, agora, já só me acorda.... Cada vez me convenço mais que cresci fora de época, pois as músicas que mais gosto e me fazem suspirar, são ali dos lados dos anos 70, altura em que eu ainda usava fraldas e mamava na chupeta. Músicas intemporais como I Heard it Throught the Grapevine, que nos leva até aos Amigos de Alex, What's Going On, Mercy Mercy Me ou ainda Ain't no Mountain High Enough. E claro, não podia deixar de ser, a música que neste momento está a fazer as minhas ancas ganharem vida própria e abanarem-se de uma maneira menos própria a uma senhora de respeito!! Let's Get It On!!! Shall we???? Deixem as ancas mexer, embalem-se na cantiga do tio Marvin e sonhem, ou suspirem, ou dançem, ou embalem-se. Ou então, façam tudo junto!!! Beijinhos, abraços, e outras manifestações de carinho mais ou menos próprias, a quem de direito, www.facebook.com/jackpot.portugal

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CHUPAR NO DEDO E A IMBECILIDADE HUMANA O livro que proponho nesta semana é das coisas mais simples e bonitas já escritas por um dos maiores autores de sempre: Jorge Amado. Sim, estou de volta ao escritor com que estreei o “Calhamaços”! Porém, desta vez, trata-se de uma história infantil que acabaria por seduzir jovens e adultos. Longe da “música pimba” que nos faz lembrar, aquele “chupar no dedo” foi o que aconteceu ao coprotagonista desta fábula; e a imbecilidade humana é o que está subjacente ao comportamento dos outros personagens secundários de “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”. Resumidamente, há moral da história: “O mundo só vai prestar Para nele se viver No dia em que a gente ver Um gato maltês casar Com uma alegre andorinha Saindo os dois a voar O noivo e a sua noivinha Dom Gato e Dona Andorinha”. Escrito em Paris no ano de 1948, não se destinava a publicação, mas apenas a entreter o filho do autor, um bebé que ensaiava ainda os primeiros passos. E a forma de livro chegaria somente quando o bebé tinha já mais de 30 anos e resolveu partilhar a história com todos os continentes. Desde então, muitos se renderam ao conto em que Amado descreve o amor impossível entre um gato e uma andorinha ao longo das quatro estações do ano, começando obviamente pela do amor, a Primavera. Além da impossibilidade prática de concretizar o sentimento, o “casal” tem que suportar a coscuvilhice e a crítica dos outros animais, numa alegoria direta à sociedade humana e à cusquice doentia. Além disso, o autor evidencia a mudança de comportamento dos apaixonados em virtude do que sentem e introduz também elementos de tensão como o do triângulo amoroso, já que a www.facebook.com/jackpot.portugal

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andorinha é “obrigada” a casar com um rouxinol. Enfim, já lhe estava prometida mas não deixou de “flirtar” com o gato e de desaustinar este, mesmo sabendo que iria ficar com o outro. E o gato suporta, não só as críticas dos outros animais (num claro retrato dos preconceitos ferozes da sociedade humana), mas a união da sua amada com o rouxinol, acabando por partir após o casamento em direção ao fim do mundo... Este amor de um ano é um volume pequeno que se lê num ápice, mas que deixa muita coisa em que pensar. Ah! E é também uma excelente forma de apresentar a uma criança um dos grandes vultos da literatura, para mais em língua portuguesa. Deixem-se seduzir com o "teaser" de uma das inúmeras subidas ao palco desta fábula de Jorge Amado: http://youtu.be/pEG-j9MMRgE

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ORGANIZER Há muito (muito!) tempo, eu era um rapaz organizado. Apesar de estar empenhado numa data de coisas (família, trabalho, teatro, igreja, politica…), o tempo ia chegando para tudo. Até ao dia em que descobri que um homem não é de ferro. Mas isso é outra história… A verdade é que, nesse tempo, contava com uma preciosa ajuda: o meu Organizer. Companheiro inseparável, verdadeiro “computador manual” por onde passava grande parte da minha vida. Reuniões, contactos, contas, enfim… tudo ficava ali escarrapachado. E foi assim durante vários anos. Depois vieram as agendas electrónicas. Também tive mas, definitivamente, não era a mesma coisa. Não cheirava a papel, não tinha que escrever com o próprio punho… Pois, é verdade, resisti enquanto pude às “modernices” tecnológicas. Até ao dia em que, a custo, a gente percebe que não pode perder o comboio. Hoje, com tanta tecnologia ao dispor, vivo numa espécie de “caos organizado”. Desenrasco-me, mas é bem mais complicado arranjar tempo para tudo. Não tenho tempo como antigamente. Muitas serão as razões. E uma delas, certamente, é que, naquele tempo, não havia Facebook… Beijos e abraços e até para a semana. www.facebook.com/jackpot.portugal

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ESTAÇÃO DE SÃO BENTO Estação de São Bento, e originalmente como Estação Central do Porto, é uma interface de caminhos de ferro, que serve a cidade do Porto, em Portugal. Embora tenha entrado ao serviço no dia 7 de Novembro de 1896, só em 5 de Outubro de 1916 é que se deu a inauguração oficial. Está situada na Praça de Almeida Garret, na cidade do Porto, tendo o edifício da Estação, de influência francesa, sido delineado pelo arquiteto portuense José Marques da Silva. A Estação é célebre pelos seus painéis de azulejos, de temática histórica. Cobrindo uma superfície de cerca de 551 metros quadrados, representam, principalmente, cenas passadas no Norte do país, estando retratados, entre outras cenas, o Torneio de Arcos de Valdevez, a apresentação de Egas Moniz com os filhos ao Rei Afonso VII de Leão e Castela, no Século XII, a entrada de D. João I e de D. Filipa de Lencastre no Porto, em 1387, e a Conquista de Ceuta, em 1415; um friso colorido, no átrio, dedica-se à história dos transportes em Portugal, concluindo com a inauguração dos caminhos de ferro. Foram instalados entre 1905 e 1906 pelo artista Jorge Colaço, que, nessa altura, se afirmava como o mais popular azulejador em Portugal. Situado no centro da cidade do Porto, esta estação é um dos principais pontos turísticos. Ao viajar para o Porto, pode deslocar-se para o centro através de comboio. A Estação de S. Bento é o destino que você deve tomar para chegar ao centro. Ao chegar à estação vai ficar deslumbrado com a beleza do exterior e interior do edifício. Os azulejos no interior são únicos em todo o mundo e com uma beleza ímpar. Se está a pensar em visitar o Porto, a Estação de São Bento é paragem obrigatória. Chegar a cidade do Porto de comboio e deparar-nos com a estação de São Bento é sem dúvida muito agradável e dá-nos logo uma ideia que esta cidade possui uma arquitetura demasiado valiosa. A estação é célebre pelos seu painéis de azulejos que nos mostram acontecimentos passados, tais como a Conquista de Ceuta. É sem dúvida de uma beleza extrema que mesmo que não utilize este meio de transporte mas vá visitar o Porto não deve de deixar de visitar esta lindíssima estação de comboios O interior do amplo átrio, forrado com vinte mil azulejos pictóricos da autoria de Jorge Colaço, www.facebook.com/jackpot.portugal

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que representam sugestivos quadros históricos e etnográficos. O friso colorido que se encontra a toda a volta do átrio conta a história dos meios de transporte por ordem cronológica, dos primórdios até ao aparecimento do comboio. Por baixo, grandes painéis historiados representam cenas da História de Portugal. No lado Norte, o quadro superior descreve um momento do Torneio de Arcos de Valdevez e o quadro abaixo, o cumprimento da palavra de Egas Moniz. Do lado sul, o painel do topo permite imaginar a entrada solene de D. João I no Porto, com sua noiva, D. Filipa de Lencastre e o inferior, cenas da Crónica de Ceuta. Outros painéis de menor dimensão têm por assunto quadros da vida da região. À chegada ou à partida desta estação, existe sempre uma grande agitação e movimentação de pessoas, umas que acabam de chegar à cidade, outras que estarão a ir para o seu emprego, outras que vão de viagem, outras que chegam de viagem. Podem ver-se pessoas à porta, nas bilheteiras, à espera do comboio, enchendo assim a qualquer hora do dia esta bonita estação do Porto. Esta estação é merecedora de visita, é certamente património histórico, se por acaso estiver a pensar passear na Ribeira do Porto, ver a Sé do Porto, etc, não deixe de passar na estação de São Bento. Posso dizer que é completamente diferente da maioria das estações Portuguesas, nesta estação foram conservados os pormenores antigos. Passem por lá! A estação de caminhos-de-ferro de São Bento, no Porto, foi considerada pela edição on-line da revista norte-americana "Travel+Leisure", como uma das "16 estações mais bonitas do mundo".

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