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AEROSMITH Os Aerosmith surgiram em 1969, da junção de duas outras bandas: os Chain Reaction de Steven Tyler (cujo nome de batismo é Steve Tallarico) e a The Jam Band de Joe Perry e Tom Hamilton. Joe Perry trabalhava num café/restaurante: fritava batatas e hambúrgueres para comprar discos e sonhava em ter uma banda. Steven Tyler, às vezes, comia no café onde Joe trabalhava até que, um dia, aquele rapaz de cabelo curto e liso com óculos escuros colados com fita-cola, que limpava a “porcaria” que Steven Tyler fazia no café, foi visto pelo mesmo a tocar "Rattlesnake Shake" com sua banda, The Jam Band. A formação original incluía Steven Tyler (vocalista), Joe Perry (guitarra) e Tom Hamilton (baixo), tendo mais tarde entrado para a banda Ray Tabano como segundo guitarrista, e posteriormente Brad Whitford (dos Earth Inc.), para desempenhar idênticas funções. Tyler, que era baterista e solista, tornou-se vocalista em tempo integral quando o baterista Joey Kramer se juntou ao grupo. Desde então, venderam mais de 150 milhões de discos em 23 álbuns e arrecadaram uma coleção de prémios (Grammys, American Music Awards, Billboard Awards, MTV Awards). Após alguns espectáculos ao vivo nos bares de Boston, que lhes proporcionaram fama imediata, os Aerosmith assinaram contrato com a editora Columbia Records, em 1972 e gravaram o seu 1º álbum, “ Aerosmith”, em duas semanas. Daqui, saíram o single "Dream On" e clássicos como "Mama kin", "Somebody", "Movin' Out" e "One Way Street". O álbum, inicialmente, foi um fracasso de vendas mas posteriormente, alcançou… dupla platina. Após uma primeira digressão, a banda lançou “Get Your Wings” em 1974, que também não gozou de grande sucesso nas tabelas de vendas - com o tempo, atingiu 4 vezes Platina pois incorporava os clássicos "Same Old Song And Dance", "Train Kept A Rollin'", "Lord Of The Thigs" e a super balada "Seasons Of Wither". Em 1975, a edição de Toys in the Attic fez deles definitivamente estrelas do rock n' roll internacional: nessa época, os Aerosmith começavam a lotar os seus espetáculos. O álbum, era uma mistura bem sucedida de heavy metal, hard rock e toques de punk e como tal constituíu um êxito imediato, tendo canções que marcaram época: "Adam's Apple" e "Walk This Way", "Toys in The Attic", "No More, No More" e "Big Ten Inch Record" e o mega sucesso "Sweet Emotion". O álbum já alcançou as 11 platinas. www.facebook.com/jackpot.portugal
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JACKPOT MAGAZINE O melhor do passado... HOJE! O álbum seguinte, “Rocks”, influencia toda uma geração do hard rock americano. Após o estardalhaço de “Toys In The Attic e Rocks”, é lançado “Draw the Line” em 1977, que atingiu disco de platina mais depressa que os primeiros e alcançou dupla platina. Em 1978, os Aerosmith cantam para mais de 400 mil pessoas em Boston e lançam o seu primeiro álbum ao vivo, “Live! Bootleg”. Em 1979, durante as gravações de “Night in the Ruts”, Joe Perry deixou a banda após mais uma discussão com Steven, que começou por causa de um copo de leite. “Night in the Ruts” é lançado em 1979, e em 1982 sai “Rock in a Hard Place”. Nunca alcançaram grande sucesso. Após esta fase conturbada, Perry e Whitford regressaram à banda, em 1984. Para comemorar a reunião dos membros do grupo resolveram organizar uma tournée: a "Back In The Saddle Tour". Joe Perry, em entrevista à revista Rolling Stone na época: "Eu sei que toda a gente pergunta se nós voltamos a tocar juntos pelo dinheiro, e claro que não é verdade. Não, é bom ter dinheiro, mas a verdadeira razão é que temos prazer em tocar juntos outra vez". Contudo, durante essa mesma digressão, Tyler chega a desmaiar em palco devido à dependência de drogas, afetando negativamente a imagem do grupo. Em 1986, sai o 2° álbum ao vivo “Classics Live! Vol. 1”, ao mesmo tempo em que Steven e Joe apareceram no bem sucedido cover dos rappers do Run D. M. C. de "Walk This Way", que, combinando rock n' roll e rap, se tornaria um clássico, marcando o início do regresso dos Aerosmith aos grandes êxitos. Em 1987, sai o 3° ao vivo “Classics Live! Vol. 2”, seguido do disco “Permanent Vacation”, que incluía hits como "Dude (Looks Like a Lady)", "Rag Doll" e "Angel", vendendo 5 milhões de cópias só nos EUA. Nessa mesma época, a banda, finalmente, viu-se livre das drogas. O último a largar foi Tom Hamilton, que deu a sua última "snifadela" nas gravações de “Permanent Vacation”. Contudo, o verdadeiro álbum de regresso aos topos de vendas foi “Pump”, de 1989, que fez a banda entrar na década de 90 com força total. Desse disco sairam três êxitos que chegaram ao Top 10 nos Estados Unidos: "Janie's Got a Gun" (que ganha o 1° Grammy da banda), "What It Takes" e "Love in an Elevator". “Pump” atingiu a marca dos 9 milhões de cópias. “Get a Grip” (1993) foi igualmente um sucesso de vendas, chegando à casa dos 12 milhões de cópias, tendo reestabelecido definitivamente os Aerosmith como uma potência musical. Com singles como "Livin' On The Edge" (que lhes rendeu o 2° Grammy), "Eat The Rich", "Crazy" (vencedora do seu 3° Grammy) e "Cryin'", os Aeromith “explodem” na década de 90. “Nine Lives”, de 1997, foi um álbum marcado por inúmeros problemas (mesmo vendendo 3 milhões de cópias), como o despedimento do produtor do grupo, Tim Collins. O disco continha singles de sucesso como "Falling In Love (Is Hard On The Knees)" e "Pink" (4° Grammy). Em 1998, a banda lança o disco duplo ao vivo “A Little South Of Sanity” e, no ano seguinte, o seu primeiro single a alcançar o primeiro lugar da Billboard, o tema romântico da banda sonora do filme Armageddon, “I Don't Wanna Miss A Thing” (escrito por Joe Perry e Diane Warren, ainda que Perry não seja creditado como tal). Mais recentemente, em 2006, com o fim do contrato com a Sony BMG iminente, a mesma lançou outra coletânea, “Devil's Got a New Disguise: The Very Best of Aerosmith,” com grandes sucessos da banda em toda sua história, além de duas canções inéditas, "Devil's Got A New Disguise" e "Sedona Sunrise", www.facebook.com/jackpot.portugal
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JACKPOT MAGAZINE O melhor do passado... HOJE! outtake do álbum “Pump”. O seu retorno tem sido descrito como um dos mais memoráveis na história do rock 'n roll. Após 41 anos a tocar, a banda continua em digressões e a gravar músicas e videoclips. Os Aerosmith são a banda de rock norte-americana que mais vendeu em toda a história, com mais de 150 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, incluindo 66,5 milhões vendidos, só nos Estados Unidos. Eles também detêm o recorde do maior número de álbuns com certificações de ouro e multiplatina de um grupo norte-americano. A banda conseguiu colocar vinte e uma músicas no Top 40 da Billboard Hot 100, nove músicas no topo do Hot Mainstream Rock Tracks, ganharam quatro Grammy Awards e dez MTV Video Music Awards. Foram incluídos no Hall da Fama do Rock and Roll em 2001, e nas listas dos 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos da Rolling Stone. Sabia que: - Ao contrário do que muitos acreditam, o nome da banda não veio do livro "Arrowsmith", de Sinclair Lewis? O baterista Joey Kramer pensou neste nome ainda cedo. Segundo o pessoal da banda, "Aerosmith" não significa nada em particular, apenas "soa bem". - F.I.N.E. (título de uma música) é a sigla para "Fucked-up, Insecure, Neurotic and Emotional" e S.O.M.F. significa "Sit On My Face"? - Os Aerosmith possuem um bar, o "Mama Kin Music Hall", em Boston, Lansdowne Street? - O logotipo da banda foi desenhado por Ray Tabano, guitarrista que tocava na banda antes de ser substituído por Brad Whitford? - A banda, antes de ser famosa, dividia um apartamento na 1325 Commonwealth Avenue em Boston? E como tinham empregos e salários fracos, faziam pequenos furtos em supermercados para comer melhor? - Após assinar com a Columbia, Stephen Victor Tallarico mudou seu nome para Steven Tyler? - Na sua casa, em Boston , Joe Perry tem uma piscina em forma de guitarra? - A mulher que aparece na pedreira, no começo do clip “Dude (Looks Like a Lady)”, é Teresa Barrick, esposa de Steven Tyler? - Liv e Steven têm o hábito de partilhar as jeans? - Os Aerosmith foram a primeira banda animada a entrar nos “Simpsons''? - Steven Tyler submeteu-se a uma cirurgia experimental a laser para melhorar as cordas vocais? - Uma pesquisa afirma que nunca ninguém conseguirá cantar como Steven Tyler porque ninguém consegue abrir a boca como ele? - Nos anos 70, o quinteto possuía um avião particular avaliado em um milhão de dólares para levar o equipamento? E que, numa entrevista, quando questionado onde parava esse avião, Steven respondeu: “No meu nariz”? O avião fora vendido para comprar cocaína.
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REGRESSO AO LICEU Como já devem ter-se apercebido através das leituras das minhas estórinhas, tenho dois filhos com alguma diferença de idade: O D e o T (com cinco meses e dez anos, respetivamente), tendo o meu primogénito influenciado, mais uma vez, na escolha do tema, uma vez que frequenta a mesma escola onde passei os melhores seis anos da minha vida - Engraçado que no dia em que tive a ideia de escrever sobre o meu liceu, dois colegas meus, em circunstâncias diferentes, me questionaram para quando uma crónica sobre estes tempos. Quando fui para o sétimo ano, a Escola Secundária do Alto da Damaia (hoje denominada EB 2/3 e Secundária Dr. Azevedo Neves) tinha apenas um ano de existência e a fama dos seus alunos não era a melhor, fruto de muito preconceito, ainda hoje existente, em relação aos bairros que a circundam. Tenho a dizer que os problemas que envolviam o nome deste estabelecimento de ensino ocorreram nas imediações da escola e não no seu interior. Claro que estou a falar de acontecimentos ocorridos no período em que lá estudei e não em anos posteriores. Do Alto (assim chamávamos nós à nossa escola) recordo amizades que perduram no tempo. Lembro com saudade da minha doce colega Cristina Madeira dona de um bom coração e de uma paciência ainda maior que me fazia os trabalhos de educação visual. Eu era e sou uma desastrada com tudo o que implique desenhar e pintar e graças à Cristina safava-me na nota. Estou a escrever e a lembrar-me do pânico que me causava ter que fazer a régua e compasso aquela estrelinha com as cores primárias e secundárias… - Acho que só gostei de fazer um trabalho que era copiar em papel vegetal uma foto (escolhi uma dos Wham! – as coisas que uma pessoa guarda no armazém a que chamamos memória) e fazer pontinhos e risquinhas nas sombras… de resto tudo era um horror, só igualado ao pânico que tinha de jogar a qualquer modalidade que envolvesse bola… Mas aí ninguém podia fazer as aulinhas por mim e lá vinha a bela da negativa borrar a pintura das avaliações. Mas se a queda para os desenhos e pintura era nula, o mesmo não acontecia com os têxteis e olaria, disciplinas que me davam algum gozo (claro que não me atrevi a escolher madeiras). E eis que me recordo de uma professora que tive, de nome Teresa Veloso, esposa do Veloso do Benfica, logo mãe do Miguel Veloso, que foi algumas vezes, muito pequenininho, “trabalhar” www.facebook.com/jackpot.portugal
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com a mãe. Entre os melhores momentos passados neste liceu estão os dias de campanha para as Associações de Estudantes e, pois está claro, as famosas Festas do Alto, em que o Polivalente se transformava numa fantástica danceteria, onde dançávamos os maiores hits do momento. Estas recordações e outras mais invadiram-me o espírito quando voltei a pisar a minha escola… os anos passaram e pouco resta do que estava no meu tempo, pois as obras de melhoramentos quase a transformaram totalmente, não tendo sobrevivido o já mencionado Polivalente, no qual tínhamos a nossa rádio da escola que tanto incomodava a dona Amélia, uma vez instalada mesmo por cima da papelaria onde a senhora vendia não só o material escolar como as senhas para o bar. – E se esta crónica tivesse Banda Sonora, neste momento entrava o “I wanna dance with somebody”, da Whitney Houston, primeiro tema que toquei na rádio da escola. Quanto aos professores: Alguns ainda continuam por lá. Imaginem que a minha “stôra” de História de Portugal (do décimo ano) atura agora o meu filho em História e Geografia de Portugal e a professora de inglês do T já deu a mesma disciplina ao meu irmão, tendo sido sua Directora de Turma. Numa das minha idas à escola, no papel de mãe, reencontrei a minha professora de geografia do sétimo ano – a professora Cecília que se encontra na minha lista de amigos facebookianos. Ah! E que engraçado que é encontrar pelo recinto o sr. Zé, o contínuo da portaria a quem passava o tempo a melgar para me deixar ir ao bar do Damaiense comprar um bolo. Tanto chateei que me devem ter rogado alguma praga e agora, por ser o clube onde o meu filho joga futebol, tenho que passar lá grande parte do tempo…. E a minha viagem ao passado não pode terminar um agradecimento ao colega Luís Bento por ter criado um cantinho no Facebook chamado Partidários do “Lembras-te”, onde se partilha e revive os Melhores anos das nossas vidas.
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UMA FAMÍLIA FORA DO NORMAL... Que saudades tinha da minha crónica... e hoje que o dia está tão lindo! Adoro quando recuo no tempo e volto aos anos 70!! Esta série é daquelas que me traz muita nostalgia, lembro-me como se fosse hoje. As gargalhadas que dei à custa desta família tão fora de vulgar e que de normal nada tinha... Lembro-me tão bem do pai Archie que nada estava bem, reclamava de tudo, as picardias constantes com o seu genro Michael! Estes dois estavam sempre em desacordo, Archie um conservador mas duma teimosia terrível, o Michael todo liberal e nada conflituoso dai que aquilo era de dar gargalhadas até chorar entre estes dois mas mais ainda quem nos deliciava com as suas saídas fora do comum era Edith, esposa do Archie! Edith era uma personagem que tinha uma função apaziguadora e de certa forma até por vezes pouco inteligente mas sem sombra de dúvida o pilar de toda aquela trama! Este casal tinha uma filha, Glória que estava sempre a mediar as lutas e zangas mas com muita comédia a mistura, entre o pai e marido e era uma risota constante ver todos estes actores interagirem entre eles numa mistura de gerações e a cumplicidade entre eles! Como sempre é triste a despedida mas volto já na próxima terça, até lá tenham uma excelente semana!
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TAMAGOTCHI O tamagotchi é um brinquedo em que se cria um animal de estimação virtual. O tamagotchi foi lançado pela Bandai em 1996 no Japão. A motivação do brinquedo consiste em cuidar do animalzinho virtual como se fosse real, dando-lhe carinho virtual, comida virtual, banho virtual, cuidados virtuais etc.
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Bom dia, bom dia!! Há muito tempo que não trago até aqui um gajo podre de bom! Pois muito bem, também ainda não vai ser hoje!! Mas, em contrapartida, trago-vos o meu grande companheiro de neura, mas também um grande companheiro de viagens e de sonhos! Já adivinharam de quem falo? Pois é, do "meu" Pedrinho, e de um album muito particular, o seu Silêncio... E que bom que às vezes é ouvir o silêncio e navegar como uma ilha, perdida.... Ou perder-se nas memórias de um beijo, ou ainda, perceber que eu e tu, somos iguais! Mais álbuns houveram, mais certamente (espero) haverão! Mas estas três musicas ficaram aqui gravadas! Sim, mesmo cá dentro! E trazem boas recordações, de noites frias de Inverno. E que me aquecem a alma com um sorriso melancólico. E não, não estou com a neura, está um lindo dia de sol, e nem só de neuras vive uma mulher, mas também de recordações e sorrisos. O Pedrinho, será sempre o Pedrinho, companheiro de longas horas, iluminador de sorrisos e fazedor de sonhos. Beijinhos, abraços e outras manifestações de carinho, mais ou menos próprias, a quem de direito,
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ONDE ESTÁ O FUTURO DE PORTUGAL? Se ainda fosse vivo, o autor do calhamaço desta semana faria 104 anos a 10 de abril. Foi político mas, sobretudo, militar. Aliás, foi dos poucos marechais que Portugal já teve e a primeira individualidade a exercer a Presidência da República a seguir à revolução de abril, em 1974. Tem também 40 anos o próprio livro, já que saíu apenas umas semanas antes dos cravos virem para a rua. Marcello Caetano, o então Presidente do Conselho de Ministros, autorizou a publicação de "Portugal e o futuro", mas comentou que se estava perante um verdadeiro "manifesto da oposição". Com efeito, António Sebastião Ribeiro de Spínola, um alentejano que se destacara como chefe militar na Guerra do Ultramar, defendeu nesse livro uma série de ideias autenticamente revolucionárias e que afrontavam a ditadura. Questionando o rumo de Portugal no mundo e as orientações de Lisboa na reta descendente do império luso, Spínola advogava a liberdade e a autodeterminação dos povos, numa clara alusão às colónias. "É impossível ganhar uma guerra de guerrilhas", afirmou, contrapondo a necessidade de uma solução política em vez da insistência na opção militar, explicando também por que "Portugal é e deve ser cada vez mais um país africano do que europeu". Recordo: a afirmação não é de agora, tem 40 anos. Tida desde logo como "uma pedrada no charco" da política nacional, a obra foi mais do que isso e - com alguns reenquadramentos conjuntuais - dir-se-ia que continua hoje muito atual, o que não parece ser grande sinal... Os 50.000 exemplares vendidos num só dia em Lisboa e Porto (número tanto mais expressivo se tivermos em conta o elevado grau de analfabetismo e falta de esclarecimento sociopolítico da esmagadora maioria dos portugueses de então) expressaram a abertura que, afinal, existia para a mudança. Abertura e vontade, mesmo! Aliás, ao autorizar a publicação de "Portugal e o futuro", ainda que contrariado, o último chefe da ditadura não imaginaria (?) que poucas semanas depois seria afastado do Poder pela revolução e que apresentaria a rendição do governo justamente a Spínola. www.facebook.com/jackpot.portugal
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De acordo com alguns analistas, a saída do livro para as bancas a 22 de fevereiro de 1974 terá ajudado o governo a demitir Spínola do cargo de vice-chefe do Estado Maior das Forças Armadas devido às suas posições contra a política oficial. Mas terá também ajudado a precipitar a revolução militar, em abril. Seja como for, a clara visão plasmada em "Portugal e o futuro" sobre as encruzilhadas com que o nosso país se defrontaria e vem defrontando fazem deste calhamaço uma leitura obrigatória para um melhor conhecimento da História de Portugal e também da controversa personalidade em que António de Spínola se converteu. Faço questão de deixar aqui vincada a minha admiração. Conheçam melhor a biografia do 15.º Presidente da República Portuguesa: http://is.gd/uYk3F6
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DIA DO IRMÃO Hoje fiz uma descoberta. Afinal também existe o "Dia Internacional do Irmão". Boa! Eu nem sabia que existia, e muito menos quem o instituiu. Após uma rápida pesquisa, descobri que se comemora em Setembro. E porque não? Se até existe o Dia Mundial da Casa-de-Banho... e o Dia Mundial da Psoríase... Eu tenho uma Irmã! E amo-a há quase 50 anos. Bem, quer dizer... nos primeiros anos era um amor muito "sui generis". Primeiro pela ousadia dela de me obrigar a repartir os miminhos e a tirar-me o privilégio de ser "único". Depois porque passávamos a vida a discutir, a implicar um com o outro, a manifestar uma ciumeirazita aqui outra ali... Mas se alguém se metia com um de nós, aí a coisa era bem diferente... Aí a solidariedade e o companheirismo eram inquebrantáveis. Afinal, são assim todos os irmãos. Ou não? Um beijo, Mana. Amo-te muito! Mas tenho outros Irmãos. São os AMIGOS! Esses seres "esquisitos", que são capazes de nos dizer cara-a-cara a verdade mais cruel. E que têm a mania de se levantar às quatro da manhã, se precisarmos deles. Que choram connosco, que riem connosco. Que já nos entenderam quando a frase ainda nem vai a meio... Que "fazem um barulho do caraças" quando se calam... Eh pá! Agora até senti um arrepio pela espinha abaixo. São mesmo assim, os AMIGOS. É como diz a cantiguinha: "Um Amigo é um Bem, um Tesouro que se tem". Beijos e abraços e até para a semana. www.facebook.com/jackpot.portugal
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CASA-MUSEU GUERRA JUNQUEIRO A Casa-Museu Guerra Junqueiro fica situada na Rua de D. Hugo, 32, no bairro da Sé. O edifício, do 2.º quartel do século XVIII, pode ser atribuído ao Arquiteto António Pereira, que trabalhou em conjunto com Nicolau Nasoni nas obras da Sé do Porto. Tendo sido adquirido pela filha do poeta, D. Maria Isabel Guerra Junqueiro Mesquita de Carvalho em 1934 e doado à Câmara Municipal do Porto por si e sua mãe, D. Filomena Guerra Junqueiro, nele foram criados os ambientes da casa onde vivera o poeta, com as coleções de arte que foram igualmente objeto de doação ao Município. Entre 1994 e 1997 foram executadas obras de remodelação e ampliação de instalações na CasaMuseu Guerra Junqueiro de acordo com o projeto do Arquiteto Alcino Soutinho. De realçar, os novos espaços criados, como as duas salas de exposição temporária, duas salas de exposição permanente das coleções de ourivesaria, reservas, gabinetes técnicos, sala de conferências, cafetaria e loja. Apresenta das mais notáveis coleções de artes decorativas da cidade – mobiliário, ourivesaria, torêutica, têxteis, cerâmica, vidros. O Museu Nacional de Arte Antiga depositou na Casa-Museu uma importante coleção de escultura portuguesa e estrangeira e peças em metal, como cruzes, turíbulos, almofarizes. Estas peças foram deixadas àquela instituição por Guerra Junqueiro através de disposição testamentária.
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No pequeno jardim em frente ao Museu, podemos admirar uma escultura em bronze do Mestre Leopoldo d’Almeida, datada de 1970, que imortaliza o poeta.
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