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UMA COMÉDIA CHEIA DE OBRA... Hoje não sabia bem o que escolher e depois muito pensar lá veio o meu lado da boa disposição ao de cima! Esta série recorda-me sempre as boas memórias deste leque de actores que tanto me acompanharam e me fizeram sorrir... Este taxista tão versátil nos seus estados de humor mas que tinha pintarola. As histórias que este taxista contava, as peripécias diárias... Além de Nico, existia Alice, sua esposa que aturava todas as suas aventuras e desventuras diárias, e ainda tinha um casal amigo deste casal, Nando e Lila, onde os momentos que partilhavam juntos era a risota completa! Lembro-me perfeitamente de estar na minha sala com a família à espera de ver este elenco a trabalhar... Eu penso que até mesmo o ver a televisão, nesta época, era vivido com outra intensidade, víamos tudo com mais interesse! Por hoje termino deixando uma comédia a recordar, mas volto já na próxima Terça sem falta, até lá uma boa semana!
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VAI-E-VÉM Em 1976, durante o verão, surgiu na Itália o brinquedo Vai-e-Vem. O brinquedo é formado por uma bola de plástico oval com abertura no centro, por onde passavam duas cordas de nylon. Nas extremidades de cada corda ficam as pegas que cada jogador segura e usa para movimentar a bola. Muito popular nas praias, a brincadeira é mover a bola de um lado para o outro, num constante vai-evem.
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Bom dia, bom dia!! Hoje estou um bocadinho, assim a modos que torcida. É que detesto coisas que me enjoem e pessoas enjoadas! E por falar em enjoadas e gajas mal.... dormidas, lembrei-me de uma "senhora" que tem mesmo ar disso!! A Bonnie Tyler, que me perdoe, mas quando olho para ela, não consigo abstraír-me do seu ar de enjoada. Àparte os ares, até deu voz a umas músicas que gosto, e bem!!! Lembram-se do Making love out of nothing at all? É um demónio de música, não é? Pois é! Mas já por aqui andou, e por isso, vou ter que arranjar outra. Música essa, que está aqui na ponta da língua, mas que teima em não me passar para a ponta dos dedos e não me consigo lembrar do título! Diabo! É qualquer coisa como precisar muito de alguém esta noite, mas não consigo desencalhar. Vou ali à wikipédia e já volto!!! Euneka (como dizia o meu filho mais novo, quando tinha uns 3 anos)! Descobri!!! É uma música sobre dar a volta e ver estrelas, ou eclipses, ou coisa que o valha!!! E precisar mesmo muito de alguém, mais do que nunca. Sabem que mais? Ouçam-na!!! Com ou sem borboletas, com ou sem sorrisos, com ou sem esperança, mas ouçam-na!! Porque é linda de morrer.... Beijinhos, abraços e outras manifestações de carinho, mais ou menos próprias, a quem de direito,
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AMOR OU SEXO? Em qualquer dos casos, uma banda sonora calha sempre bem. Por isso, sugiro que ouçam a música lançada pela Rita Lee há uma década atrás, enquanto iniciam a viagem no tempo que proponho desta vez. Até porque o tema é o mesmo, tal como o título sugere. Sendo hoje o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, instituído pela UNESCO para homenagear dois gigantes mundiais das letras que morreram nesta mesma data, em 1616 - William Shakespeare e Miguel Cervantes - podia ter ido por aí, mas as edições originais levar-nos-iam demasiado longe. Além de que nenhum deles consegue chegar aos meus calcanhares: por muito que se dobrem, não chegam cá abaixo... Optei, no entanto, pelo ensaio sobre amor e sexo que constituiu uma das últimas obras do poeta mexicano Octavio Paz, nosso contemporâneo e sobre cuja morte passaram agora 16 anos (19 de abril). Teria feito em março 100 anos. Aliás, não deixa de vir a propósito, já que um dos numerosos galardões que distinguiram a sua obra literária foi precisamente o Prémio Cervantes. E outro foi o Nobel de 1990. Polémico e influente em tudo o que fazia, desde logo como pensador, Octavio Paz fez análises detallhadas às formas de pensar e interagir das sociedades humanas. No início dos anos 90, deu-nos, com "A chama dupla: amor e erotismo", uma forte reflexão sobre a eterna dúvida entre essas duas vertentes que comandam a relação próxima de duas pessoas, sobretudo heterossexual mas facilmente alargada a outros horizontes: A física leva à química ou a química leva à física? E logo: ambas ou nenhuma? Tendo em conta o pressuposto de que amor e sentimento amoroso não são a mesma coisa, www.facebook.com/jackpot.portugal
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atrás vêm outras: Onde começa e onde acaba a sexualidade, o erotismo e o amor? Qual a relação de tudo isto com o contexto cultural e as mudanças ao longo da história das civilizações? Bom, na perspetiva de Paz, “o fogo original e primordial, a sexualidade, levanta a chama vermelha do erotismo e esta, por sua vez, sustém e ergue outra chama azul e trémula: a do amor". A ler, a pensar e a sentir. E confesso que pensei em deixar-vos uma banda sonora com "musica para hacer el amor" (assim mesmo, em castelhano), mas achei mais interessante este vídeo erótico ligado à natureza. Tem assinatura da Greenpeace e é para ver com o som ligado http://is.gd/5CaFnW
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25 DE ABRIL Hoje não há volta a dar... É obrigatório falar de Abril. Do 25 de Abril de 1974, que tanta mudança trouxe ao nosso Portugal. Diria mesmo que foi o dia em que tudo mudou. Mudou a face das pessoas, que passaram a ser mais sorridentes; Mudou a forma de encarar a vida, com a palavra Esperança a fazer parte do vocabulário; Mudou a consciência das pessoas, com cada um a sentir-se parte importante do processo; Acabou, enfim, a ditadura. E despontou a Liberdade. Mas aconteceu tudo assim, de repente, como por um toque de magia? Não! Claro que não. Houve atropelos, exageros, abusos? Sim! É óbvio que sim. São assim as Revoluções. Mesmo as que se fazem (quase) só com cravos vermelhos. Afinal, tinham sido muitos anos de "mordaça". Não era fácil (diria que não era possível) que tudo mudasse de forma imediata. Como uma criança, a Democracia teve que "gatinhar", dar passos inseguros, às vezes "dar com o cú no chão"... Mas a gente aprende depressa. E, aos poucos, fomos lá. Fomos percebendo quem era quem, quem queria o quê. E, como gente madura, cada um foi tomando as suas opções. Só por si, poder optar era uma conquista. E, livres para ter ideias e ideais, crescemos, crescemos... Mas o tempo passou... www.facebook.com/jackpot.portugal
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Quarenta anos passados sobre aquele 25 de Abril de 1974, parece que estamos a esmorecer, a definhar... A culpa é dos governos, da "troika", dos deputados, dos patrões... Nossa é que não! Pois... Seria, talvez, altura de pensar se não nos demitimos da nossa parte. Se não nos deixamos formatar para um certo "deixa andar"... Não sou ninguém para dar lições a ninguém. Mas estou sempre disposto a repensar as minhas opções. Porque só não muda quem é burro! Beijos e abraços e até para a semana.
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1º DE MAIO NA CIDADE DO PORTO Em Portugal, os trabalhadores assinalaram o 1.º de Maio logo em 1890, o primeiro ano da sua realização internacional. Mas as ações do Dia do Trabalhador limitavam-se inicialmente a alguns piqueniques de confraternização, com discursos pelo meio, e a algumas romagens aos cemitérios em homenagem aos operários e ativistas caídos na luta pelos seus direitos laborais. Com as alterações qualitativas assumidas pelo sindicalismo português no fim da Monarquia, ao longo da I República transformou-se num sindicalismo reivindicativo, consolidado e ampliado. O 1.º de Maio adquiriu também características de ação de massas. Até que, em 1919, após algumas das mais gloriosas lutas do sindicalismo e dos trabalhadores portugueses, foi conquistada e consagrada na lei a jornada de oito horas para os trabalhadores do comércio e da indústria. Mesmo no Estado Novo, os portugueses souberam tornear os obstáculos do regime à expressão das liberdades. As greves e as manifestações realizadas em 1962, um ano após o início da guerra colonial em Angola, são provavelmente as mais relevantes e carregadas de simbolismo. Nesse período, apesar das proibições e da repressão, houve manifestações dos pescadores, dos corticeiros, dos telefonistas, dos bancários, dos trabalhadores da Carris e da CUF. No dia 1 de Maio, em Lisboa, manifestaram-se 100.000 pessoas, no Porto 20.000 e em Setúbal, 5.000. Ficarão como marco indelével na história do operariado português as revoltas dos assalariados agrícolas dos campos do Alentejo, que tiveram o seu grande impulso no 1.º de Maio de 62. Mais de 200 mil operários agrícolas que até então trabalhavam de sol a sol, participaram nas greves realizadas e impuseram aos agrários e ao governo de Salazar a jornada de oito horas de trabalho diário. www.facebook.com/jackpot.portugal
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Claro que o o 1.º de Maio mais extraordinário realizado até hoje, em Portugal, com direito a destaque certo na história, foi o que se realizou oito dias depois do 25 de Abril de 1974. 1 de maio é o Dia do Trabalhador, data que tem origem a primeira manifestação de 500 mil trabalhadores nas ruas de Chicago, e numa greve geral em todos os Estados Unidos, em 1886. Três anos depois, em 1891, o Congresso Operário Internacional convocou, em França, uma manifestação anual, em homenagem às lutas sindicais de Chicago. A primeira acabou com 10 mortos, em consequência da intervenção policial. São os factos históricos que transformaram 1 de maio no Dia do Trabalhador. Até 1886, os trabalhadores jamais pensaram exigir os seus direitos, apenas trabalhavam.
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