Editorial_Revista Ecoaventura 14

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editorial Editora ECOAVENTURA PABX: (11) 3334-4361 - Rua Anhaia, 1180 Bom Retiro - SP - CEP 01130-000 www.grupoea.com.br Diretoria Farid Curi, Roberto Véras, Rubinho de Almeida Prado e Wilson Feitosa Diretor comercial Roberto Véras rveras@grupoea.com.br Diretor de redação Wilson Feitosa wfeitosa@grupoea.com.br Editora Janaína Quitério (MTb nº 45041/SP) jquiterio@ grupoea.com.br DEPARTAMENTO DE JORNALISMO redacao@ grupoea.com.br Redação Laercio Vinhas Jr. Nathalia Viana (estagiária) Tradutor D. John Arte Emidio Pedro, Gabriel Dezorzi, Marcelo Kilhian, Marcello Binder e Paula Bizacho Fotografia Alexandre Tokitaka, Henrique Feitosa e Inácio Teixeira Correspondentes internacionais Fábio Barbosa e Voitek Kordecki Colaboraram nesta edição Alexandre Andrade, Antonio Carlos Cravo, Arnaldo Rampado, Roberto Véras, Rubens de Almeida Prado e Waldyr Andrade Filho Consultores Alexandre Andrade e Eribert Marquez DEPARTAMENTO COMERCIAL Publicidade Tânia Salim comercial@grupoea.com.br Marketing Pedro Reis Distribuição Salgado Filho Edições avulsas Alexssandra Alves Atendimento ao leitor sac@grupoea.com.br Assinaturas assine@grupoea.com.br A Revista ECOAVENTURA é uma publicação mensal da Editora ECOAVENTURA Ltda.. Distribuição com exclusividade para todo o Brasil: Fernando Chinaglia Comercial e Distribuidora S/A, Rua Teodoro da Silva, 907, tel. (21) 2195-3200. Os anúncios e artigos assinados são de inteira responsabilidade dos anunciantes e de seus autores, respectivamente. A Revista ECOAVENTURA está autorizada a fazer alterações nos textos recebidos, conforme julgar necessário. Nenhum colaborador ou funcionário tem o direito de negociar permutas em nome da editora sem prévia autorização da diretoria.

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A equação que daria o exemplo Faz parte da natureza humana procurar agir de maneira exemplar a fim de formar padrões de postura em determinada área. E, na pesca esportiva, qual o exemplo que nós, pescadores, damos para o desenvolvimento do segmento? O problema surge quando contabilizamos as sóbrias conquistas efetivas alcançadas nas últimas décadas em resposta aos justos desacordos — manifestados aqui e acolá — com relação à normatização da atividade no País. Mas, por que isso acontece? Afinal, uma classe que se apresenta como detentora de aproximadamente 20 milhões de integrantes teria de ter representatividade suficiente para ser ouvida e conquistar seu espaço. Entretanto, quantos somos, de fato, para interpelar os representantes do poder público e apresentar as reivindicações do setor? Quando um deputado do Mato Grosso do Sul resolveu colocar em prática a Lei de Pesca Estadual nº 119/09, que ressuscitava métodos da pesca predatória, a classe dos pescadores profissionais se manifestou e opinou em massa, mas as demais nada falaram. Resultado: a lei foi aprovada e, desde então, aqueles que mostraram a que vieram conquistaram permissão para pescar com os meios e apetrechos que mais lhes convêm. Já em Barcelos-AM, o grande contingente de pescadores que levam recursos para os empresários do turismo e para o comércio local também não se fez presente quando o governo municipal resolveu, de forma inconstitucional, estabelecer uma taxa diária a ser paga por quem pesca em rios pertencentes à União, e não apenas a seu município. E os malogros não param: O IEF (Instituto Estadual de Florestas), órgão gestor da pesca em Minas Gerais, marcou várias audiências com o propósito de regulamentar a pesca nos rios e represas do Estado. Em uma delas, realizada com o objetivo de criar legislações específicas para cada bacia, a classe dos pescadores profissionais, novamente representada por dezenas de integrantes, praticamente emboscou a dos pescadores esportivos — na ocasião representada por dois “quixotes” — e impôs suas aspirações e opiniões. Portanto, o quadro atual apresentado no segmento de pesca esportiva é equivalente ao “mais é menos”, ou seja: muitos pescadores esportivos nas estatísticas é igual a zero nos encontros ou em ocasiões nas quais deveriam fazer-se representados. Até quando? O que é preciso para essa equação ser acertada para resultar em ganhos? Talvez a participação maior dos apaixonados pelo esporte em encontros e reuniões que discutem o segmento já fosse um bom começo.

Edição 14 — novembro de 2010


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