[ mulheres que pescam ]
Como nasce uma nova paixão A história de uma “mulher de pescador” que excluiu o “de” da própria alcunha: continuou mulher e agora também pescadora. Como? Acompanhe a trajetória de uma nova adepta desse fabuloso esporte
POR: JANAÍNA QUITÉRIO l FOTOS: WILSON FEITOSA l ARTE: PAULA BIZACHO
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asos como aquele em que o casal não tem afinidade mútua antes de enamorar-se são bem triviais. Assim também é o fato de mulheres de pescadores acharem a “diversão masculina” pra lá de enfadonha a partir do imaginário comum de que pescar seja tão somente aguardar sentada a isca ser mordiscada. E, isso, nunca atraiu Dag Véras. Mulher de pescador esportivo experiente, ela já chegou a achar que “viajar para pescar” fosse um eufemismo de “farra”. Até posteriormente virar acompanhante de pescarias. — Eu não acreditava que existia peixe desse tamanho — Dag sinaliza com a mão a medida grande — Nunca havia pensado em ser uma pescadora. Mas, no Panamá, eu vi o quão deslumbrante é a pesca esportiva.
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