Própolis - Alternativa para Diversificar a Produção Apícola.

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Própolis: alternativa para diversificar a produção apícola Relatório de Inteligência Analítico - abril 2013


Resumo Executivo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Santa Catarina

A produção de própolis é uma alternativa viável para os apicultores como subproduto das colmeias. Sua utilização na colmeia está relacionada à proteção, visto que as abelhas a utilizam como higienizador sobre as paredes internas do ninho, além de isolar animais invasores mortos, as quais têm dificuldade em retirar da colmeia. Outra função é a regulação térmica do interior da colmeia, realizada pela redução, e por muitas vezes, vedação por completo de aberturas da colmeia (NICODEMO et al., 2012).

O Brasil, que além de possuir uma flora apícola abundante e muito diversificada, agora também caminha para a obtenção de subprodutos apícolas e sua inserção no exigente mercado consumidor nacional e internacional, como própolis e pólen. A utilização da própolis está ligada principalmente a suas propriedades terapêuticas em humanos e animais, vinculadas às propriedades farmacológicas, sendo estudada e comprovada por diversas instituições de pesquisa ao redor do mundo (PORTILHO et al., 2013).

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O principal importador de própolis do Brasil é o Japão que chega a pagar US$ 150 por um frasco de extrato alcoólico contendo 30g de própolis. Diante do consumo crescente, aliada à alta qualidade da própolis brasileira, sua produção deve ser encarada como importante possibilidade de alternativa de renda para o apicultor. Esse relatório apresenta ao empresário da cadeia apícola as técnicas de produção, classificação, coleta e uma análise desse mercado em âmbito internacional e nacional, com foco na comercialização de própolis.


Sumário Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Santa Catarina

Introdução

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Classificação

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Técnicas para produção

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Colheita

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Armazenamento

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Mercado

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Conclusão

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Fontes

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INTRODUÇÃO A palavra própolis, de origem grega, significa: pró = em defesa, e polis = cidade. Ela é muito importante para a colônia que a utiliza para vedar frestas, isolar insetos e eventuais invasores que morrem no interior da colmeia, com o objetivo de impedir sua decomposição, além de recobrir superfícies irregulares em torno do interior e exterior da colmeia (PORTILHO et al., 2013). Segundo Inoue et al. (2007), a própolis é classificada como resinosa, variando entre vários tons de cores, saindo do amarelo e aproximando-se do vermelho, havendo também relatos de tons negros. Sua elasticidade chama a atenção, podendo esticar-se sem rompimento em até 200%. Bastos et al. (2011) afirmam que a própolis recolhida de uma colmeia de abelhas, também conhecida como própolis bruta, tem em sua composição básica cerca de 50% de resinas vegetais, 30% de cera de abelha, 10% de óleos essenciais, 5% de pólen e 5% de terra e detritos de madeira. Esses valores se referem à espécie Apis mellifera L., cuja própolis

é a mais estudada entre as abelhas, por sua maior difusão entre os apiários. As resinas vegetais contidas na própolis são colhidas na vegetação em um raio de cerca de 4 km a 5 km aos arredores da colmeia, o que representa o alcance de voo de uma abelha A. melífera. Nesse voo, as abelhas campeiras coletam pólen e néctar para alimentação, bem como resina para a própolis (MENEZES, 2005). Sua coleta pelo apicultor geralmente ocorre por meio de raspagem das partes móveis da colmeia, porém essa técnica pode apresentar contaminantes como terra, lascas de madeira e outros materiais. Com a intenção de proporcionar uma melhor qualidade da própolis, diversas técnicas têm sido desenvolvidas para fomentar sua produção, bem como a utilização de telas coletoras abaixo da tampa, coletor de própolis “inteligente” (CPI), dentre outros (INOUE et al., 2007). A produção de própolis no Brasil é estimada em torno de 100 toneladas anuais, produzida por mais de 10 mil produtores de própolis sendo grande parte destinada à exportação, tanto na forma bruta como em produtos manufaturados,

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alcançando elevados preços no comércio exterior e representando uma importante fonte de renda (SANFORD, 2004; INOUE et al., 2007). CLASSIFICAÇÃO Segundo Lins et al. (2010), existem basicamente três tipos diferentes de própolis, que são classificados quanto à forma de obtenção, construção e a espécie de abelha que a produziu: • Geoprópolis: obtida de troncos e caules, resultado da coleta de material resinoso de plantas por abelhas nativas - a Melipona fasciculata -, por exemplo, a qual mistura com barro, terra ou cera, formando o Geoprópolis. • Própolis de Álamo e Nigra: resultante da coleta de troncos e caules de vegetais, muito comum no sul do Brasil, Ásia e Europa. • Própolis de Baccharis dracunculifolia: única obtida do broto da planta, principalmente o Alecrin-do-campo (Baccharis dracunculifolia). Possui cor verde, aroma suave, sabor amargo, além de altíssimos níveis de compostos ativos.


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TÉCNICAS PARA PRODUÇÃO Segundo Santana et al. (2004), os apiários destinados à produção de própolis devem seguir conceitos adotados quanto à instalação, localização e manutenção daqueles destinados à produção de mel ou de qualquer outro produto apícola. Obrigatoriamente as colmeias devem ser alojadas em locais com disponibilidade de: • Pasto apícola: com uma criteriosa escolha do local, problemas e limitações podem ser evitados. Para se obter o maior rendimento possível nos enxames, o local ideal deve apresentar proximidade e abundancia do pasto apícola, com a menor interrupção de floradas durante o ano. Cuidados como a proximidade e centralização das colmeias com as fontes de néctar devem ser priorizados. Entende-se por pasto apícola em abundância grande quantidade de plantas melíferas da mesma espécie, aliada a diversidade de plantas florescendo na mesma época. • Sombreamento: Dentre os fatores que contribuem para a baixa produtividade e elevada taxa de abandono de colmeias, destaca-se a falta

Imagem 1: Abelha coletando resina. Fonte: Revista O Apicultor (2012).

Imagem 2: Colmeias instaladas sob coberturas artificiais de palha e tela e sob a copa de árvores. Fonte: Do autor, tirada em Castelo do Piauí (PI) em 2004.

de sombreamento nos apiários, nos períodos mais quentes do ano. Em sua ausência, é possível utilizar sombreamento artificial com sombrite, por exemplo, nos períodos de maior insolação. • Água: É essencial para o bom desenvolvimento das colônias. Locais com água parada devem ser evitados, pois podem ser focos de doenças.

• Fácil acesso: Deve permitir a aproximação de veículos para transportar materiais, colmeias e o escoamento da produção. Além desses cuidados, como medida de segurança, deve-se respeitar no mínimo 400 metros de locais com aglomerações de pessoas e animais (casas, escolas ou estradas). Visando evitar a contami-

A fonte não deve estar a uma distância superior a 200m, acima disso ou em épocas de escassez, deve-se instalar bebedouro.

nação da própolis e, também, dos demais produtos das colmeias, além dos próprios enxames. O apiário deve estar localizado a uma distância mínima de 3

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Imagem 3: Instalação de apiário. Fonte: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (2010).

km de locais considerados potencias fontes de contaminação, tais como: aglomeração de indústrias, lixões, estradas movimentas etc. (EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA, 2009). Sem dúvidas o aumento na produção de própolis é uma meta para muitos apicultores que já a produzem, sendo necessário o estudo constante de novas técnicas para coleta. A sua produtividade é variável, dependendo do manejo, região, estação, espécie de abelha e de vegetal, e forma de coleta. Dentre os principais métodos de produção, a preferência incide onde o coletor pode ser retirado da colmeia e

Imagem 4: Utilização de tela plástica entre melgueira e a tampa. Fonte: ORSI, 2011.

substituído. Também incide na própolis coletada em local apropriado devido às facilidades de manuseio e ausência de abelhas (INOUE et al., 2007). De acordo com Inoue et al. (2007), dentre as técnicas mais utilizadas para incrementar a produção de própolis destacam-se: • Raspagem de quadros da colmeia: Consiste na colocação de calços (2 cm de altura) sob a tampa da colmeia. Semanalmente ou quinzenalmente, a própolis é coletada mediante a raspagem com formão. Apesar de simples e de baixo custo, essa técnica apresenta desvantagens como a dificuldade

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na coleta, o elevado estresse das abelhas, a presença de própolis velhas e de muitas impurezas como raspas de madeira, por exemplo. • Utilização de tela plástica entre a melgueira e a tampa: de coloração verde claro, semelhante à utilizada em residências para evitar a entrada de moscas. Para a produção de própolis, a tela plástica é colocada sob a tampa da colmeia. São fáceis de colocar e retirar, mas possuem a desvantagem de uma maior mistura de cera à própolis.


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• Utilização de calços: consiste na inclusão de calços entre as melgueiras, o ninho, o fundo e tampa em torno de 1 cm a 2 cm, ou então incluir na abertura do alvado, aumentando assim entre 2,5 cm a 3 cm a abertura.

Imagem 5: Utilização de calços em colméias. Fonte: Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas da Bahia (2009).

• Coletor de Própolis Inteligente (CPI): consiste na utilização de uma melgueira com sarrafos laterais móveis, com altura aproximada de 2 cm. O CPI é colocado entre a tampa e o ninho da colmeia. Periodicamente, conforme as abelhas preenchem o espaço vazio com própolis, são retirados sarrafos de ambas as laterais para estimular a produção.

Imagens 6 e 7: Coleta de Própolis. Fonte: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (2009).

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Imagem 8: Coletor Pirassununga posicionado acima do ninho (A) e detalhe da deposição de própolis nas aberturas do coletor (B). Fonte: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (2009).

• Coletor Pirassununga: consiste na utilização de aberturar laterais na forma de janelas, iniciando a abertura central de dois centímetros. Dependendo da colmeia e estação do ano a abertura estará polinizada em três dias. A cada três dias procedem-se a abertura de mais quatro centímetros, sendo dois para cada lado (EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA, 2009). A maioria das técnicas utilizadas consiste, basicamente, em realizar aberturas na colmeia que resulte na entrada de vento e chuva. Dessa forma,

haverá dificuldade de manutenção da temperatura ideal na colônia, além de facilitar a entrada de inimigos naturais. Assim, para a proteção da colônia, as abelhas se empenham na deposição de própolis para o isolamento dessas aberturas, resultado no produto a ser coletado pelo apicultor. COLHEITA O período de produção se intensifica normalmente quando há maior incidência de chuvas. A colheita

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do produto ocorre semanalmente, obrigatoriamente de 7 em 7 dias e cabe ao produtor simplesmente coletar a própolis e depositá-las em uma bandeja asséptica com tampa de pressão para a proteção do produto (MENDONÇA, 2011). Segundo Pereira et al. (2002), para colmeias com baixo índice de manejo, melhoramento genético ou ausência de troca de rainha, a produção pode variar entre 150 a 300 gramas/mês. No outro extremo, em que há manejo, melhoramento genético e intensificação da produção, a produtividade por colmeia pode superar 500 gramas/mês. ARMAZENAMENTO Após sua coleta, a própolis recém-colhida deve permanecer por no mínimo 24 horas em local arejado a fim de perder o excesso de umidade. Posteriormente a esse período, o material deve ser colocado em recipientes limpos e não tóxicos, como sacos ou recipientes plásticos, com identificação de data, local da coleta e apiário, até sua condução a um local adequado para limpeza, em que são retiradas to-


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das as impurezas (abelhas mortas, madeira, folhas etc.). Após a primeira limpeza, a própolis dever ser acondicionada em sacos estéreis, transparentes e, se possível, lacrados a vácuo. Esses cuidados aliados ao armazenamento em freezer a -5ºC resulta na conservação por anos da própolis (PICKLER, 2009). MERCADO O interesse dos apicultores brasileiros na produção de própolis nas últimas décadas está em dois motivos. O primeiro em diversificar a produção e o segundo aliado, ao primeiro, é devido ao alto valor agregado da própolis. No Brasil, um frasco de extrato alcoólico contendo 30g de própolis é comercializado, em média, a R$ 11 (ver Tabela 1), e pode chegar a custar US$ 150 em Tóquio. Embora o Brasil produza de 10% a 15% da produção mundial, esse alto valor agregado e a ótima qualidade da própolis brasileira, justifica o interesse japonês em nosso produto, além de esclarecer o motivo que nosso país atende a 80% da demanda japonesa (SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO AS MICRO E PEQUENAS EMPRE-

SAS, 2006). A exportação da própolis brasileira para o mercado japonês é fortalecida por dois pontos. A primeira em relação às suas características organolépticas, ou seja, propriedades que podem ser percebidas pelos humanos, além das ótimas propriedades farmacológicas. Em segundo, devido ao menor teor de metais pesados e demais poluentes ambientais - pré-requisito para o exigente mercado importador (LUSTOSA et al., 2008). O mercado apícola da própolis apresenta muitas oportunidades (SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL, 2010): • Consumidor final: que adquirirem para consumo próprio ou em família. • Consumidor de negócios: empresas que compram, fracionam e comercializam em porções menores; • Consumidor industrial: utilizam como ingrediente para fabricação de diversos alimentos, cosméticos ou produtos farmacêu-

ticos, por exemplo; • Consumidor de revenda: adquire de forma fracionada ou a granel para revender às indústrias ou empresas de fracionamento; • Mercado atacadista: compram e revendem a redes varejistas; • Consumidor governamental e do 3º setor: instituições que adquirem os produtos por meio de programas governamentais (merenda escolar, alimentação em hospitais, creches etc.); • Mercado internacional: exportação para ou-

Fluxograma 1: Comercialização de própolis no atacado e varejo. Fonte: Adaptado pelo autor a partir de Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (2010).

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tros mercados, geralmente sob forma primária (sem beneficiamento). Segundo Machado et al. (2012), os profissionais da área médica são os maiores responsáveis pelo crescimento do mercado interno da própolis brasileira. O novo comportamento de consumo não é somente voltado a simples apresentação na forma de extrato de própolis destinado ao consumidor final nas prateleiras, mas também baseado nas crescentes indicações desses profissionais a seus pacientes - confiança oriunda das crescentes pesquisas, que garantem e respaldam de forma técnico-cientifica os benefícios bactericidas, bacteriostáticas, antifúngicas, analgésicas, cicatrizantes, anti-inflamatórias, antioxidantes, entre outras. Quanto à apresentação e a variação dos preços, uma pesquisa realizada pelo Sebrae Nacional, em 2006, nas cidades de Porto Alegre e São Paulo, apresentou os resultados descritos na Tabela 1. As exigências e o comportamento dos consumidores estão em constante modificação, forçando com que as empresas busquem aprimorar continuamente seus produtos também nesse setor. Para

Preços da Própolis Produto

Apresentação

Tamanho

Valor (R$)

Marca

Valor por KG (R$)

Própolis

Vidro

30g

24,50

A

816,67

Própolis

Spray Vidro

30g

6,29

B

209,67

Própolis

Vidro

30g

9,90

C

330,00

Própolis

Spray Vidro

30g

11,80

D

393,33

Própolis

Vidro

20g

17,51

E

875,50

Própolis

Spray Vidro

30g

7,09

F

236,33

Própolis

Spray Vidro

30g

7,99

G

266,33

Própolis

Vidro

30g

8,70

H

290,00

Própolis

Spray Vidro

30g

8,70

I

290,00

Própolis

Vidro

30g

7,50

J

250,00

Preço médio R$ 395,78 Tabela 1: Valores de venda da própolis. Fonte: Adaptado pelo autor de Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (2006).

isso, se faz necessário conhecer as necessidades e desejos dos consumidores, oferecendo um produto final mais adaptado às necessidades e a seus gostos e hábitos de consumo. Analisando, inclusive, como compram, usam e avaliam o que consomem, é possível definir parâmetros que podem auxiliar a determinar estratégias frente a esse mercado, otimizando esforços e agregando valor aos produtos finais.

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CONCLUSÃO A própolis brasileira se destaca mundialmente pela sua elevada atividade biológica terapêutica e preventiva, além de sua qualidade organoléptica e ausência de resíduos contaminantes. O mercado vem demonstrando crescimento constante, em que além de empresas especialistas em exportação para o exigente mercado japonês, nosso principal impor-


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tador, o consumo interno tem apresentado crescimento, principalmente voltado aos profissionais da área da saúde. Mas o bom atendimento ao mercado só é possível desde que o processo de produção, armazenamento e transporte até as indústrias esteja alinhado aos programas de segurança alimentar. Nas últimas décadas, o grande número de pesquisas quanto a caracterização da qualidade da própolis brasileira e suas propriedades terapêuticas, vêm auxiliando o mercado consumidor a conhecer os benefícios do consumo regular desse alimento. Visto que a qualidade, procedência e preço são os atributos mais importantes preconizados pelo consumidor final. Dessa maneira, estima-se, que o consumo interno e externo aumente gradativamente, aliado a geração de pesquisas e resultados quanto à qualidade da própolis brasileira. É importante ressaltar que para a comercialização da própolis, o apicultor deverá fazer parcerias com entrepostos e outros tipos de empresas, como as indústrias de cosméticos e farmacêutica, para ter o escoamento de seu produto, além de realizar um pesquisa minuciosa

sobre técnicas de produção, flora apícola disponível e sobre o mercado em sua região.

AÇÕES RECOMENDADAS Para os apicultores que criam novas abelhas rainhas, que serão substituídas por abelhas rainhas desgastadas, o método “Karl Jenter” é uma boa al-

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Fontes Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Santa Catarina

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