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Juntos em Missão “Quando histórias se encontram, vidas são transformadas!” Essa tem sido a experiência vivenciada na UCOB por seus membros ao longo do último quinquênio. Milhares de novos conversos foram impactados por discípulos que estão buscando o Reino de Deus. Tendo como base a visão bíblica do discipulado, nossa Igreja continua crescendo em Comunhão, Relacionamento e no cumprimento da Missão. Pela graça de Deus, tivemos crescimento em todas as áreas. Novas escolas foram abertas e milhares de alunos passaram a fazer parte da nossa educação. O Hospital Adventista do Pênfigo comemorou seus 70 anos em uma fase de reestruturação, que abriu outras possibilidades de crescimento. O IABC (Instituto Adventista Brasil Central) consolida-se como referência de internato de ensino médio, focado na missão. Nossos Campos estão saudáveis em suas finanças e estamos abrindo um novo Campo em Mato Grosso – a Missão Oeste Mato-Grossense. Realmente temos muito o que agradecer a Deus por Sua providência e por ter nos dado muitas bênçãos neste último período.
Nossa principal estratégia para enfrentar os desafios que tivemos foram pessoas em relacionamentos discipuladores. Temos sido abençoados com uma equipe de companheiros de trabalho comprometida e capaz. Eles têm baixado suas bandeiras para abraçar nossas causas comuns. Homens dedicados e mulheres consagradas foram a grande mola propulsora de nosso avanço. Afinal, “Deus fala através da comunidade” e, por isso, temos crescido juntos. A esse time de departamentais, nosso agradecimento pelo esforço contínuo e pela jornada caminhada em união até aqui. “Se cada um de nós fosse um missionário vivo, a mensagem para este tempo seria rapidamente proclamada em todos os países, a cada povo, nação e língua.” (Conselhos para a Igreja, p. 59). Cremos na orientação profética de que a estratégia de Deus são as pessoas. É com elas e através delas que os maiores objetivos da Igreja serão alcançados e a missão de Cristo completada. Vamos continuar investindo em pessoas para que, em nosso meio, se levante uma nova geração missionária, apaixonada por Cristo e comprometida com Sua missão.
[Juntos Cumpriremos a Missão! ]
Maranata! 5
Alijofran Lima Brandão é formado em Religião e Mestre em Teologia e Liderança. Iniciou seu ministério como pastor distrital na Associação Central Amazonas (ACeAm) e preceptor no Instituto Adventista Agroindustrial (IAAI). Atuou também como departamental Jovem, Evangelista e líder da Associação Ministerial, na ACeAm. Já foi Secretário da Associação Amazonas Roraima (AAmaR), Associação Baixo Amazonas (ABA) e da União Noroeste Brasileira (UNoB). Posteriormente, foi presidente na AAmaR e Secretário da União Centro-Oeste Brasileira (UCOB) onde, desde 2015, é presidente. Alijofran é casado com Maria Roseane Brandão. O casal possui dois filhos: Juan Gabriel e Iohana
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Gilnei Viveiro de Abreu
é formado em Ciências Contábeis e Estudos em Teologia. É pós-graduado em Gestão Empresarial, Finanças, Controladoria e Auditoria. Iniciou seu ministério como auxiliar de contabilidade na Associação Sul Rio-Grandense. Já atuou como contador do Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (IACS), diretor financeiro da Rede Novo Tempo de Comunicação e tesoureiro associado da Divisão Sul-Americana. Atualmente é Tesoureiro/CFO da União Centro-Oeste Brasileira (UCOB). Gilnei é casado com Melânia Altaisa de Abreu e juntos possuem dois filhos, Guilherme e Mathias.
Matheus Leite Tavares é formado em Teologia e mestre em Teologia e Missiologia. Iniciou seu ministério como capelão do Colégio Adventista de Niterói, pastor auxiliar da Igreja Adventista de Botafogo, pastor dos distritos de Imbariê, Duque de Caxias e pastor oficial na Igreja de Botafogo. Foi líder do Ministério Pessoal e de Comunicação e Secretário na Associação Rio de Janeiro (ARJ). Atualmente, é Secretário da União Centro-Oeste Brasileira (UCOB). Matheus Tavares é casado com Eliane Oliveira Tavares. O casal possui dois filhos: João e Mariana.
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Lélis Souza da Silva é formado em Teologia, pós-graduado em Comunicação Denominacional e pós-graduando em Liderança para Jovens. Iniciou seu ministério como capelão e professor de Religião em dois colégios adventistas do Rio Grande do Sul, e depois como pastor distrital nas cidades de Bagé (RS), Santo Antônio da Patrulha (RS) e Viamão (RS). Foi departamental de Universitários, Jovens, Desbravadores, Aventureiros, Música e Comunicação na Associação Sul Rio-Grandense (ASR), na Associação Norte Catarinense (ANC), na União Noroeste Brasileira e, atualmente, é departamental de Universitários, Jovens, Desbravadores, Aventureiros e Música na União Centro-Oeste Brasileira (UCOB). É casado com Cristina Storch da Silva, com quem possui um filho: Leonardo.
Manoel Nunes é formado em Teologia, pós-graduado em Liderança Pessoal e Eclesiástica e mestre em Teologia Pastoral. Iniciou seu ministério na Associação Mato-Grossense (AMT), nos distritos de Poconé, Tangará da Serra e Central de Cuiabá. Posteriormente, assumiu a liderança das áreas de Pequenos Grupos e Saúde na União Centro-Oeste Brasileira (UCOB), onde atua até o momento. Nunes é casado com Carmen Lúcia Neves Nunes, com quem possui dois filhos: Bruno e Otavio.
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Eleni Hosokawa Wordell é formada em Pedagogia e mestre em Educação. Iniciou seu ministério como professora de uma das escolas da rede Adventista em São Paulo. Já foi diretora de escola, coordenadora pedagógica na unidade escolar e em sedes regionais da Igreja. Atualmente é departamental dos ministérios da Criança e do Adolescente, para a União Centro-Oeste Brasileira. Eleni foi casada com o pastor Elcio Wordel (em memória), com quem teve três filhos: Tiago, Diogo e Carolina Wordell.
Almir Afonso Pires é formado em Pedagogia, com habilitação em Orientação, Supervisão e Administração Escolar, pós-graduado em Gestão Escolar e mestrando em Educação. Iniciou seu ministério como capelão na Escola Adventista de Taguatinga, em Brasília – DF. Foi também diretor escolar em Goiânia, Belém do Pará e São Luís. Atuou como departamental de Educação na Associação Maranhense e na União Norte Brasileira. Atualmente é departamental de Educação na União Centro-Oeste Brasileira (UCOB). Almir é casado com Hosana Pires, com quem possui dois filhos, Davidson Rodrigues Pires e Thallyson de Castro Pires. 9
Jómarson Silva Dias é formado em
Teologia, Mestre em Teologia Pastoral e doutorando em Ministério (DMin), com ênfase em Discipulado e Espiritualidade Bíblica. Iniciou seu ministério como pastor distrital em Coronel Fabriciano (MG), Ipatinga (MG) e Governador Valadares (MG). Foi distrital da Igreja central de Belo Horizonte (MG) e departamental do Ministério Pessoal, Escola Sabatina e Ministério da Família na Associação Mineira Central (AMC). Foi ainda distrital na igreja do Belvedere (AMC). Atualmente, é departamental do Ministério Pessoal, Escola Sabatina e Missão Global na União Centro-Oeste Brasileira (UCOB). Jómarson é casado com Allen Lins Melgaço Dias e juntos tiveram duas filhas: Laila (em memória) e Hadassa.
Marcos Souza
é formado em Teologia e mestre em Liderança. Começou seu ministério no Rio de Janeiro, como pastor distrital em Nova Iguaçu, em Mirandela e Barra Mansa. Foi departamental de Publicações na Associação Rio de Janeiro Sul (ARS), na Associação Mineira Central (AMC) e na Missão Maranhense. Já atuou como diretor do Instituto de Desenvolvimento do Estudante Colportor (IDEC), na Faculdade Adventista da Bahia (FADBA), e como diretor do departamento de Publicações na União Norte Brasileira. Atualmente é líder de Publicações para a União Centro-Oeste Brasileira (UCOB). O pastor Marcos Souza é casado com Ana Paula Leal Souza, com quem teve dois filhos, Felipe e Lucas.
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Lucilene Lima Britis
é formada em Letras e mestranda em Terapia de Família. Iniciou seu ministério como professora no Colégio Adventista Roberto Rodrigues de Azevedo (CARRA), em Florianópolis (SC) e em duas escolas adventistas de Porto Alegre (RS). Posteriormente, assumiu o Ministério da Mulher e da Criança na Missão Ocidental Sul Rio-Grandense (MOSR) e, logo em seguida, o Ministério da Criança na Associação Sul Rio-Grandense. Trabalhou também como tradutora freelancer para Casa Editora da Argentina (ACES) e na área de colportagem para a região Planalto Central. Foi líder da AFAM na Associação Mato-Grossense (AMT) e do Ministério da Mulher no Distrito Federal e Entorno (APlaC). Atualmente, é Líder da AFAM, do Ministério da Mulher e da Família, para a União Centro-Oeste Brasileira (UCOB).
Charlles Britis
possui graduação e mestrado em Teologia. Iniciou seu ministério na Associação Catarinense (AC), como diretor associado de Publicações. Foi líder da área de Publicações em três campos da União Sul Brasileira (USB), na União Austral e na União Centro-Oeste Brasileira. Foi presidente da Associação MatoGrossense (AMT) e da Associação Planalto Central. Atualmente, coordena as áreas da Secretaria Ministerial e do Ministério da Família, em parceria com sua esposa, Lucilene Britis, na UCOB. O casal tem dois filhos, Christian e Nícollas.
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“Eu me encontrei nessa comunidade!”, são as palavras de Alex Miranda, que viajava 50 quilômetros, todas as semanas, para sair do sítio onde mora e ir até a cidade, encontrar-se com um grupo de amigos, para o qual foi convidado a frequentar. O trajeto era todo feito de moto, em uma estrada de terra, de dia ou de noite,
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mesmo após longas horas de trabalho, ele e sua família não perdiam um encontro sequer. “Não conseguíamos ficar em casa. Sempre era muito bom estar ali conversando, trocando ideias e entendendo melhor as outras pessoas. É isso que a comunidade faz com a gente”, relembra acerca dos momentos que passou com os amigos.
Mas a história não termina aqui. Hoje, Alex continua fazendo o mesmo trajeto, para se encontrar com outras pessoas em um Pequeno Grupo agora liderado por ele. Essa história começa em 2018, na cidade de Naviraí, interior de Mato Grosso do Sul, quando Alex e sua família foram desafiados pelo Pr. Orlando de Oliveira a
participar de um Pequeno Grupo. Eles estavam assistindo à programação naquele sábado e o pastor foi à frente para explicar sobre o projeto. A ideia era que, além das programações tradicionais da igreja, os membros se encontrassem durante a semana e desenvolvessem um verdadeiro relacionamento de amizade e companheirismo. A igreja recebeu bem a proposta e, logo, alguns líderes aceitaram a missão. Segundo o pastor Orlando “o objetivo era multiplicar, não só os números, mas em comunhão, relacionamento e missão”. Então foi feito o treinamento com esses líderes e definidas as casas onde aconteceriam os encontros. As reuniões começaram e, a cada semana, o grupo ia crescendo e se fortalecendo. Estudavam a Bíblia, oravam uns pelos outros e se confraternizavam. E lá estavam Alex e sua família se desenvolvendo e criando laços de amizade e irmandade cada vez mais fortes. Após um certo período de tempo, eles perceberam que estavam crescendo
rapidamente e que podiam alcançar mais pessoas. Assim, começaram o processo de multiplicação, escolhendo novos líderes e formando mais cinco grupos. Alex assumiu a liderança de um dos novos grupos e, desde então, se reúne todas às terças-feiras para estudar a Bíblia e trocar experiências de vida. Dessa forma, se tornaram ainda mais próximos uns dos outros. “Faça chuva ou faça sol, ele pega sua moto e vem à cidade para estar conosco. Isso me fortalece!”, conta Natália Orrutia, que conheceu os novos amigos, logo após ter passado por momentos difíceis e quase ter perdido a própria vida. “Há mais ou menos um ano, eu tive uma bebê e durante o parto fui diagnosticada com embolia pulmonar. Ouvi de muitos médicos que eu sobrevivi por um milagre de Deus. Nessa época, eu fui muito acolhida pela Igreja Adventista e uma das pessoas que me acolheram, me levou até o Alex, dizendo que eu deveria fazer parte da comunidade dele”, relembra. Natália pensou sobre o convite, mas não compareceu na primeira noite.
Na semana seguinte, a ideia ainda estava em sua mente, então resolveu participar. Desde aquela terça-feira, passou a frequentar a comunidade e se aproximar dos novos amigos que revezavam semanalmente suas casas para receber todo o grupo. “A reunião começa com uma conversa informal, perguntamos como foi a semana e depois falamos nossos pedidos e agradecimentos a Deus por meio da oração. Comemos juntos alguma coisa simples, e depois fazemos alguma dinâmica para estudar a Bíblia. Todos comentam e dividem experiências práticas. São reuniões ‘desengessadas’”, explica Alex. O marido de Natália nunca havia se interessado em participar, até chegar o dia em que a reunião seria em sua casa. “Na primeira comunidade que aconteceu lá em casa, o meu marido já gostou das pessoas e da reunião. Depois disso, ele passou a frequentar comigo e com os meus filhos e ainda chamou minha sogra e minha cunhada. Hoje todos nós fazemos parte e amamos”, comemora, Natália.
Milhares de pessoas tiveram a oportunidade de ter contato com a Palavra de Deus por meio da Colportagem. Em 5 anos foram entregues 335.411 livros e 67.378 revistas.
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Classes Bíblicas em funcionamento: 2015 - (353) 2016 - (671) 2017 - (1.031) 2018 - (1.056) 2019 - (1.239)*
Duplas Missionárias dando estudos bíblicos: 2015 - (3.640) 2016 - (7.030) 2017 - (5.876) 2018 - (5.464) 2019 - (7.513)*
Pessoas recebendo estudos bíblicos: *números parciais
2015 - (5.111) 2016 - (9.284) 2017 - (8.130) 2018 - (7.805) 2019 - (13.089)*
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Natália e seu esposo estão estudando a Bíblia e preparados para entregar completamente sua vida a Jesus, por meio do batismo. “Eu e meu marido tínhamos uma ideia negativa dos cristãos. Hoje, sou grata à comunidade por causa do amor e acolhimento que tiveram comigo e com a minha família. O Pequeno Grupo é a minha segunda família, minha segunda casa”, enfatiza. Alex segue toda semana percorrendo quilômetros para liderar sua comunidade no estudo da Palavra, no relacionamento uns com os outros e na missão. Discipulado é compromisso e sacrifício em uma vida em comunidade. FIM
A comunidade é o melhor ambiente para o discipulado Todos são salvos para pertencer a uma comunidade: “[...] e todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que iam sendo salvos.” Atos 2:47. Mas você já parou para pensar em qual é o conceito dessa palavra?! Segundo o dicionário, comunidade é o “Conjunto de indivíduos [...] que vivem juntos na mesma área e que, em geral, interagem ou dependem uns dos outros para existir” ; é também “qualquer conjunto de indivíduos ligados por interesses comuns (culturais, econômicos, políticos, religiosos, etc.) que se associam com frequência ou vivem em conjunto”. Na comunidade existe dependência, convivência e aprendizado. É fácil falar, mas nem tão fácil executar em um mundo cada vez mais individualista. É, contudo, um exercício necessário para quem quer viver o evangelho. Além de esse ser o melhor ambiente para a prática do discipulado, a comunidade de relacionamentos profundos e significativos reflete o ambiente do reino de Deus. Ela valida o poder do Evangelho, sendo uma demonstração visível do amor que une os salvos em Cristo. Por crer dessa forma é que a UCOB, nesse último quinquênio, fomentou o estabelecimento de igrejas que desfrutem da experiência da vida em comunidade por meio da rede de Pequenos Grupos. Ao todo, são contabilizados hoje, 3.970 pequenos grupos em todo o território do Centro-Oeste, dos quais 139 são de adolescentes e 156, de crianças. Buscando alcançar a meta da primeira Causa estabelecida na última quinquenal, a UCOB conta com 372 igrejas em rede de PG das 731 igrejas organizadas, o que representa 51% do número total de igrejas organizadas.
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CAUSA 1: Que 40% das igrejas organizadas estejam em rede de Pequenos Grupos
Amizade que reconstrói o coração Sandra Rodrigues, membro da Igreja Adventista de Poncho Verde, em Primavera do Leste – MT, é casada e mãe de duas adolescentes. Seu amor por levar Cristo a outras pessoas, contagiou primeiramente às filhas que a acompanham todos os sábados em visitas missionárias e estudos bíblicos. Na caminhada como missionária, conheceu Nilson e Alessandra, um casal que enfrentava a terrível perda dos filhos gêmeos, ainda na fase da gestação. Sandra e sua família acolheram ao casal em seu Pequeno Grupo. Dedicaram tempo e atenção, trazendo-os para sua vida. Se tornaram verdadeiros amigos. Nilson e Alessandra experimentaram o amor de Deus na prática e conheceram mais sobre a Sua Palavra. Hoje, já batizados e discipulados por Sandra, os dois se preparam para liderar um novo Pequeno Grupo. O casal também foi abençoado com uma segunda gestação e hoje são pais do pequeno Nicolas. “Deus faz uma obra na vida da gente pra sermos uma bênção na vida de outras pessoas”, conclui Sandra.
A vida em comunidade reflete o ambiente do reino do céu. 20
*nĂşmeros parciais em 2019
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Era um sábado de fevereiro quando a diretora do Ministério Infantil da Igreja Adventista setor Vila 2000, em Confresa – MT, foi à frente para lançar o novo projeto para 2019. Todos os pais ficaram surpresos quando ela apresentou uma caixa misteriosa. Ainda não sabiam o que havia naquela caixa, mas, nos bancos, as crianças já começaram a falar: “Quero uma caixa!”, “Podemos abrir?”. Cada pai levou para casa o número de caixas equivalentes à quantidade de filhos. A orientação era de que os responsáveis deviam ler o manual e só abrir o envelope conforme as indicações do Guia do Discipulado que estava na caixa.
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Cleide Meneses levou duas caixas para os filhos. Uma para Thallyta Oliveira, de 9 anos, e outra para Jhonattan Santos, de 6. Ao ler as instruções no Guia do Discipulado, orientou que cada filho escolhesse dois amiguinhos para orar. Uma das primeiras atividades solicitadas. “Pra minha surpresa, o Jhonattan não escolheu seus amigos da escola que estavam sempre com ele, mas sim, seus vizinhos que costumavam ‘dar trabalho’ e pegar os brinquedos dele e da irmã, sem pedir. Eu entendi que o Espírito Santo havia falado com ele”, conta a mãe.
Pontos de pregação na Semana Santa no território da UCOB: 2015 - (5.576) 2016 - (6.901) 2017 - (6.998) 2018 - (7.243) 2019 - (7.942)
Foi durante a Semana Santa, que os irmãos conseguiram aproximação com os vizinhos. Além deles, convidaram também todos os amiguinhos da rua para irem à sua casa e estudarem sobre Jesus. Ao todo, 19 crianças compareceram. Cleide relembra que tiveram que decidir por uma estratégia já que algumas das crianças estudavam de manhã, outras à tarde e ela tinha aulas na parte da noite. “Não tínhamos um horário fácil para todos. Decidimos nos reunir às 17h e foi uma bênção. Ninguém faltava”. Quando a semana acabou, as crianças passaram a frequentar a igreja junto com a família de Cleide e já perguntavam quando começaria o próximo estudo. Porém, dentro de cada caixa existiam apenas três estudos bíblicos de histórias em quadrinhos, um para a criança instrutora e dois para os amigos. Como eles fariam para atender a todas as crianças?
Cleide cogitou a ideia de imprimir mais 12 estudos em uma gráfica. “Quando o rapaz me falou que o valor ficaria em R$ 300,00, eu pensei: ‘Não tenho todo esse dinheiro pra gastar’. Mas depois eu entendi que a salvação daquelas crianças custou a vida de Cristo. Então falei pra Deus: ‘Senhor, me ajuda a conseguir esse dinheiro ou a conseguir mais estudos’”. Antes de mandar os livrinhos para a gráfica, Cleide teve a oportunidade de contar para toda a igreja, sobre como as crianças estavam interessadas. Apelou para que todos que tivessem livrinhos sobrando, fizessem a doação para as 12 crianças que estavam frequentando sua casa. Ao final do culto, Cleide já tinha todos os livrinhos que precisava, sem precisar pagar por eles. Thallyta e Jhonattan realizaram o estudo bíblico SuperAmigos, com as crianças e todos participaram, em junho,
Foram distribuídas, gratuitamente, 26.600 caixas do JUNTOS em 2019. Com 79.800 estudos bíblicos em quadrinhos.
Guia do Discipulado com reflexões e orientações práticas para o discipulado de pais com seus filhos.
da formatura na igreja. Os dois irmãos também já concluíram o Estudo Bíblico Amigos do Coração com sua mãe, e Thallyta decidiu se batizar, em setembro, junto com outros coleguinhas de sua igreja. As demais crianças, continuam estudando a Bíblia e conhecendo mais sobre Jesus, com a ajuda de Thallyta, Jhonattan e Cleide. A aproximação entre as crianças, deu abertura para que Cleide também se aproximasse dos pais e firmasse uma amizade com seus vizinhos, os quais permitem que os filhos possam ir à sua casa todos os dias para estudar a Bíblia. Eles formaram a sua comunidade, começando com sua própria família e expandindo-a para os vizinhos. Os relacionamentos sinceros de amizade permitiram a abertura para que pessoas se aproximassem e conhecessem mais de Jesus Cristo.
Discipulado de nossas crianças e adolescentes O projeto Pais Discipulando Filhos não é a única forma encontrada pela Igreja para ensinar às crianças sobre o amor de Jesus. É por isso que outras pessoas são capacitadas para cuidarem da nova geração que está dentro da Igreja. Por meio das classes da Escola Sabatina, de um Pequeno Grupo ou da Escola Cristã de Férias diversas crianças e adolescentes têm aprendido a Palavra de Deus e encontrado abrigo e conforto em amigos e em Jesus. Já aconteceram durante os últimos cinco anos, cerca de 530 Escolas Cristãs de Férias. As classes de Escola Sabatina, já somam 7.900, entre infantis e de adolescentes espalhadas por todas as igrejas do Centro-Oeste. E há ainda aquelas que juntam o “útil e o agradável”, transformando a Unidade de Ação da Escola Sabatina em um Pequeno Grupo e vice-versa. como é o caso da Igreja Central de Jura – MT. Por lá, os adolescentes, além de se encontrarem aos sábados pela manhã, também se encontram todas às sextas-feiras em uma casa para conversarem, comerem juntos e falarem mais sobre Deus. Nas tardes de sábado, o grupo também realiza atividades missionárias como visitas aos membros da igreja, distribuição de literatura e outros projetos.
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Unidades de Ação da Escola Sabatina: 2015 - (3.552) 2016 - (6.812) 2017 - (8.681) 2018 - (8.706) 2019 - (8.319)* Classes de professores em funcionamento: 2015 - (122) 2016 - (237) 2017 - (333) 2018 - (335) 2019 - (328)* Membros matriculados na Escola Sabatina: 2015 - (38.985) 2016 - (79.248) 2017 - (88.746) 2018 - (90.526) 2019 - (87.155)* *números parciais
Escola Cristã de Férias para adultos e crianças Na Igreja Adventista de Morada do Sol TO, além de realizarem a Escola Cristã de Férias na própria igreja, as professoras das crianças também conseguiram uma escola pública para fazer o programa. Como a demanda era grande, foi feito um apelo no culto para que mais pessoas se voluntariassem para auxiliar nas atividades. Kleber Chavez, visitava a igreja pela primeira vez naquele dia e aceitou o con-
vite para trabalhar com as crianças durante as férias. Depois daquela semana, Kleber aceitou fazer estudos bíblicos e se batizou no ano de 2018. O cuidado que a igreja oferece para com as famílias, continua por meio de cursos de capacitação sobre paternidade e maternidade, casamento, noivado e outros. Durante o último quinquênio, foram oferecidos mais de 50 Cursos para Noivos, cerca de 120 Encontros de Casais, dezenas de Semanas da Família e mais de 60 Encontros de Pais.
Materiais de Apoio Revista da Família: 12.610 Revista Família de Esperança*: 24.320 Guia Adoração em Família: 11.240 Revista Reparando Brechas: 3.320 Coleção Mensagens de Esperança: 44.340 *A revista Família de Esperança passou a ser uma publicação oficial do departamento de família em 2017 e está disponível também na versão digital.
Causa 2: Que cada membro da Escola Sabatina tenha a sua lição. Uma lição por membro (1/1) 27
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Mulheres em missão: Revista Quebrando o Silêncio (unidades distribuídas) • Revistas (adulto, teen e infantil): 1.117.450 em 5 anos. • Folhetos: 1.635.000 em 5 anos.
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Há cerca de um ano, Melissa Alves pediu a Deus que lhe enviasse uma pessoa para que ela pudesse orar e se aproximar. Não demorou muito para que Silvia, mãe de quatro alunos da sua escola, a procurasse, contando que passava por uma situação difícil em casa, após o marido ter sofrido um acidente. Melissa, que é orientadora educacional da Escola Adventista de Palmas – TO, entendeu ser a resposta à sua oração e se prontificou a orar por ela. Melissa entendeu que a oração era poderosa, mas que o seu propósito com Deus era de se aproximar, e
que ela precisava ser parte da resposta de Deus àquela família. Então, se ofereceu para cuidar dos quatro filhos de Silvia para que ela pudesse ficar com o esposo no hospital. Aquela seria uma missão em família. O esposo e os filhos de Melissa (João Pedro, 14, e Júlio César, 10) toparam o desafio, trouxeram os quatro para a sua casa e juntos cuidaram deles durante alguns dias. Aquela experiência mudaria a vida de sua família, ensinando o verdadeiro sentido de comunidade, o cuidado real e verdadeiro de uns para com os outros. Mas não parou por aí.
Exército em missão: Atualmente, a UCOB conta com um exército de 304 pastores nas mais variadas funções ministeriais, apoiados pelo ministério de cerca de 4.300 anciãos de igreja e diretores de grupos. •
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Materiais que a Associação Ministerial distribuiu no quinquênio: Revista Ministério: 2.368un Revista do Ancião: 22.042un Revista Adorando Juntos: 9.200un (2019) Livro Nisto Cremos: 5.450un (2019)
Meses depois, João Pedro, o filho adolescente, ouviu falar sobre o projeto Juntos em uma das aulas de Ensino Religioso quando o pastor e professor Victor Nilu orientou aos alunos que escolhessem um colega pelo qual deveriam orar intencionalmente. Ao mesmo tempo, Melissa recebeu na igreja em que frequentava a caixa de discipulado para crianças do projeto Juntos para usar com seu filho mais novo, Júlio César, de 10 anos. Como a família da Melissa já estava próxima da família da Silvia, Júlio escolheu orar pelos filhos mais novos da Silva, que já estavam frequentando à igreja com eles. João Pedro, por sua vez, orou pela filha mais velha, a Letícia, que era da sua sala de aula. “Ela era uma aluna diferente. Se interessava pelas aulas de religião.
Uma vez ela disse à mãe dela que queria ser como os adventistas. Por isso, escolhi orar pela Letícia”, contou João. Agora, com uma amizade mais firmada com João Pedro, Letícia e os irmãos mais novos, passaram a frequentar assiduamente a casa da família do colega. Juntos, eles estudavam a Bíblia, brincavam, lanchavam e se tornavam cada vez mais próximos. Era uma experiência única e a resposta da oração de Melissa. Deus estava conduzindo todo o processo e fazendo crescer, cada vez mais, o sentido de comunidade e de missão no coração daquela família. O cuidado de uns pelos outros implica em apresentar-lhes o amante Salvador, a missão é o impulsionador da comunidade.
Educar e Salvar: Batismos na Rede de Educação Adventista no território da UCOB · 2015 - (398) · 2016 - (363) · 2017 - (785) · 2018 - (592)
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A amizade com Silvia e sua família continua crescendo e se fortalecendo. “Nós continuamos dando estudos bíblicos para as crianças e iniciamos recentemente o estudo com os pais. Nos tornamos amigos dessa família. Eles podem contar conosco a todo instante e nós podemos contar com eles também”, conta Melissa. Com a crescente amizade entre João Pedro, Letícia e suas famílias, a estudante passou a frequentar a Igreja Adventista e também o Clube de Desbravadores. Ela, que antes competia em campeonatos estaduais de Balé e Ginástica Rítmica, decidiu não mais participar, pois ocorriam aos sábados e, além do mais, estava decidida: se tornaria uma Adventista do Sétimo Dia! Com a instrução do pastor Victor Nilu e da família de João Pedro, Letícia decidiu se batizar no dia 22 de junho deste ano. Para completar a alegria do colega, ele teve a oportunidade de acompanhar Letícia dentro do tanque batismal. Assim ele descreve aquele dia: “Eu estava muito ansioso e feliz por saber que a minha amiga havia tomado a decisão certa e que pude fazer parte disso! Fizemos todo esse caminho juntos, até o tanque batismal e vamos continuar seguindo juntos daqui pra frente”.
Batismo, Rebatismo e Profissão de Fé no território da UCOB: • • • • 32
2015 - (11.120) 2016 - (10.729) 2017 - (9.959) 2018 - (8.908)
Aventureiros:
Desbravadores Quantidade de Clubes (DBV) • 2015 - (559) • 2016 - (639) • 2017 - (694) • 2018 - (710) • 2019 - (727) Quantidade de Desbravadores • 2015 - (18.574) • 2016 - (20.726) • 2017 - (23.375) • 2018 - (24.156) • 2019 - (25.438)
Quantidade de Clubes (AVT) • 2015 - (281) • 2016 - (349) • 2017 - (398) • 2018 - (420) • 2019 - (441) Quantidade de Aventureiros • 2015 - (7.935) • 2016 - (8.080) • 2017 - (10.029) • 2018 - (10.891) • 2019 - (12.034)
Causa 3: Chegar à média de 1 batismo a cada 10 membros
O batismo de Letícia consolida a Causa 3 da UCOB para este quinquênio.
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Educação é missão O amor por esta obra tem levado os estudantes à expansão de suas fronteiras, falando sobre Jesus, não apenas para os colegas da escola, mas também para aldeias indígenas, hospitais, asilos, e muitos outros lugares, por meio das Agências de Missões. Durante o mês de julho, um grupo de 93 pessoas, entre alunos, colaboradores e agentes de saúde do Distrito Federal, viajaram para a Aldeia Porteira em Tocantins, levando roupas, alimentos, auxílio e esperança à comunidade de índios Xerente. Em Mato Grosso do Sul, ações voluntárias e missionárias foram realizadas em Bonito e Corumbá, pelas Agências de Missões do Colégio Adventista Campo-Grandense (CAC), e do Colégio Adventista Jardim dos Estados (CAJE). Entre as atividades, destacam-se a Feira de Saúde, Escola Cristã de Férias, distribuição do livro “Esperança para a Família”, visita a um centro de recuperação de drogados, pregações e batismos.
Já em Mato Grosso, o projeto intitulado “Fellows” (companheiros) está presente em todas as unidades dos Colégios Adventistas. Os alunos participantes planejam ações missionárias que acontecem dentro e fora da escola. São realizadas visitas às famílias, aos hospitais e às penitenciárias. Os alunos tam-
bém desenvolvem maneiras atrativas de oferecerem estudos bíblicos, como por exemplo, no Colégio Adventista do CPA, com os ministérios “Pedal + Bíblia” e “Grupo Bola”, em que um grupo de adolescentes se reúne para praticar atividades físicas e estudar a Palavra de Deus.
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Ciências Sociais era o curso desejado. No futuro, planejava ser professora. Evelyn Cavalcanti entrou na faculdade aos 21 anos, certa de que seguia o caminho ideal para sua vida. Mas foi lá dentro que tudo mudou. Em uma matéria de Psicologia, encontrou sua nova paixão: “Eu percebi que estudando Ciências Sociais eu poderia ajudar as pessoas somente na teoria e com Psicologia, eu poderia ajudá-las na prática”. Pouco antes da mudança de curso, um amigo lhe apresentou a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Essa também estava se tornando uma nova paixão: “Eu sentia que Deus estava escolhendo aquele curso pra mim. Eu sabia que iria usar meus conhecimentos para trabalhar para Ele”. Após estudar a Bíblia com amigos, entregou sua vida a Jesus por meio do batismo, em dezembro de 2013.
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Em 2016, já formada, efetivada em uma empresa, se encontrava com uma carreira promissora e fazia atendimentos voluntários nas horas vagas em Brasília, cidade em que reside. Durante um final de semana, enquanto participava de um evento sobre missão chamado “I Will Go”, sentiu nitidamente que Deus falava com ela. “Ficou muito claro pra mim que eu deveria participar do programa “Um Ano em Missão” (OYiM). Eu brigava com Deus, porque eu não queria ir. Era muita loucura para mim! Mas eu tive certeza de que Ele estava falando comigo”, relembra. “Então eu larguei tudo, me demiti, vendi meu carro, encaminhei meus pacientes para outros profissionais e fui para a missão”. Depois de ter servido durante um ano como líder de uma equipe de missionários em Cuiabá - MT, Evelyn voltou para casa e começou a trabalhar para conquistar novamente as coisas que havia deixado quando
foi para a missão. Contudo, o pastor que liderou o projeto durante esse período entendeu que ela tinha um dom especial para a missão. Após longas conversas com ela, descobriu que seu sonho era servir como voluntária, podendo usar a sua profissão para ajudar as pessoas. Então, a questionou: “Você teria coragem de servir como psicóloga em um campo de refugiados?”. Sem pensar muito, a jovem respondeu que sim. “Eu perguntei isso pra Evelyn porque eu notei que ela tinha sensibilidade para atender pessoas que passaram pelo trauma de uma guerra e, ao mesmo tempo, resiliência para encarar essa situação”, contou o pastor Joni Oliveira, que na época era o responsável pelo projeto OYiM para a região Centro-Oeste. Dessa vez, a ‘loucura’ seria maior ainda. Agora, com 24 anos, prestes a retomar sua vida com normalidade, Evelyn foi convidada a ir para o Iraque, mais precisamente
para o Curdistão em um campo de refugiados. Não seria uma missão fácil, disso ela tinha certeza. Mais difícil ainda seria para a família que não conseguia entender o porquê dela insistir em largar tudo para ser voluntária. Mas em seu coração o desejo de servir a Deus e ajudar outras pessoas, falava mais alto. Foi assim que a jovem missionária foi parar no Iraque durante todo o ano de 2018. Ela relembra a sua motivação: “O que mais me motivou foi a junção da minha vontade de trabalhar pra Deus, com a minha profissão e a minha paixão por outros países, ainda mais nesse contexto de vulnerabilidade social, como é o caso dos refugiados no Iraque”.
Total de pessoas envolvidas a cada ano no território da UCOB: • Missão Calebe: 2015 (5.988); 2016 (10.400); 2017 (12.750); 2018 (13.900); 2019 (17.500)
• Um Ano em Missão: 2015 (13); 2016 (118); 2017 (164); 2018 (126); 2019 (158)
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Evelyn passou mais um ano longe de sua casa, desta vez, completamente imersa em outra cultura e ajudou inúmeras pessoas a recuperarem sua vida e saúde emocional. Atualmente, continua servindo a Deus como psicóloga do projeto “Um Ano em Missão” no território da UCOB. Seu objetivo de vida é trabalhar com pessoas vulneráveis e com ajuda humanitária, sempre se dedicando ao serviço voluntário, mesmo quando tiver emprego e moradia fixos. “Eu percebi que Deus me moldou e me preparou para tudo o que eu iria viver. Se eu não tivesse feito alguns períodos do curso de Ciências Sociais, eu não teria conhecido o rapaz que me apresentou a Jesus e também não teria a base cultural que eu tenho hoje. Quando eu entrei no curso de Psicologia eu já estava no processo de conversão. Então o meu propósito já era usar a minha futura profissão para servir a Deus. Eu sei também que para ir para o Iraque eu precisava ter passado pela primeira missão que eu fiz, para adquirir força e resiliência. Tenho plena certeza de que Deus conduziu tudo e continua conduzindo minha vida”, conclui.
A experiência da Evelyn evidencia como nossos jovens podem fazer muito mais se nós lhes abrirmos as portas. 40
Causa 4: Ter 50% dos membros com faixa etária até 30 anos
Ser igreja é ser amigo. É o que somos. É nossa identidade: COMUNIDADE E MISSÃO, ATÉ QUE ELE VENHA! 41
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Relatório de Secretaria IV Assembleia Quinquenal UCOB
A secretaria da União Centro-Oeste Brasileira (UCOB), nestes últimos cinco anos, esteve sob a responsabilidade do Pr. Alijofran Brandão, Pr. Jim Galvão e Pr. Matheus Tavares, respectivamente em ordem cronológica. O território da União Centro-Oeste Brasileira abrange os estados de Goiás, Tocantis, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. Com uma população estimada em 17.641.114 (dezessete milhões seiscentos e quarenta e um mil cento e quatorze) habitantes, segundo dados do IBGE. A Igreja, nesse território, conta com 129.176 (cento e vinte e nove mil cento e setenta e seis) membros, agrupados em 1.462 (mil quatrocentos e sessenta e duas) congregações (igrejas e
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grupos). Os membros se encontram na proporção de 57,50% de mulheres e 42,50% de homens. Pastoreada por 304 (trezentos e quatro) ministros, divididos entre distritais, departamentais, administradores, capelães e pastores escolares. Foram batizadas, em cinco anos, 50.390 (cinquenta mil trezentos e noventa) pessoas, e 26.869 (vinte e seis mil oitocentos e sessenta e nove) membros deixaram a Igreja, seja por apostasia ou por desaparecimento. Isso significa que, para cada duas pessoas que entram na igreja, uma está saindo.
Durante a III Assembleia Quinquenal da UCOB, em 2014, foram estabelecidas quatro causas, metas, para o período do quinquênio que se iniciava. A primeira meta estava relacionada com a comunhão e buscaria que cada membro tivesse a sua lição da Escola Sabatina, o que daria uma relação de um membro para uma lição. O quinquênio foi finalizado com a relação de 1,8 membros por lição. Em outras palavras, é o mesmo que se afirmar que mais da metade dos membros da UCOB possuem a lição da Escola Sabatina. A segunda meta, relacionada com a missão, era de que tivessem 10 membros envolvidos a cada batismo. Significa dizer que para cada pessoa batizada, pelo menos dez pessoas deveriam estar envolvidas em seu discipulado e decisão. A UCOB finalizou o ano de 2018 com o índice de 14,5 membros para cada batismo. Em terceiro lugar, foi estabelecida a meta de que 40% das igrejas organizadas estivessem em redes de Pequenos Grupos (PGs). Para isso, seria necessário que 51% dos membros estivessem ativos em algum PG e que possuíssem, ao menos, um supervisor para a rede de PGs. Para esta causa, que representa o relacionamento, a UCOB chegou a 33% das igrejas organizadas com redes de PGs.
Por último, a quarta causa era de que a UCOB chegasse a ter 50% de seus membros na faixa etária até 30 anos. Em 31/12/2018, essa porcentagem era de 37,9%. Pode-se perceber que a União Centro-Oeste Brasileira estabeleceu objetivos claros e que se empenhou em buscar e alcançar seus índices, promovendo o desenvolvimento integral de sua membresia no quinquênio que se encerra nesta assembleia.
Pr. Matheus L. Tavares Secretário-executivo UCOB
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Relatório de Tesouraria IV Assembleia Quinquenal UCOB
O Senhor tem cumprido Sua promessa na União Centro-Oeste Brasileira. Ele tem concedido os recursos necessários para o trabalho de levar as boas novas do evangelho a milhares de pessoas nesse território.
investidos nas novas gerações. Projetos como Missão Calebe, Um Ano em Missão, Pais Discipulando Filhos e Juntos em Missão estão contribuindo para a formação de uma geração missionária.
A fidelidade dos nossos membros em devolver o santo dízimo proporcionou um crescimento de 30,48% no quinquênio. Número que ultrapassou o crescimento do Produto Interno Bruno do país no mesmo período.
Através do rádio e da televisão, a mensagem chega a lugares que de outra forma seria impossível, os investimentos na compra de canais, transmissores e antenas passou de 8,3 milhões nos últimos cinco anos. A mensagem de esperança invade milhares de lares no Centro-Oeste do Brasil todos os dias.
As ofertas do plano 60% para igreja local e 40% para as missões, cresceram 61,46% nesse quinquênio. Uma demonstração de que nossa igreja entende sua responsabilidade de apoiar a obra em todo o mundo.
“Mostrar um espírito liberal, abnegado para com o êxito das missões estrangeiras, é um meio seguro de fazer avançar a obra missionária na pátria; pois a prosperidade da obra nacional depende grandemente, abaixo de Deus, da influência reflexa da obra evangélica feita nos países afastados”. Obreiros Evangélicos, pág. 465 O crescimento do dízimo proporcionou à Igreja no território da UCOB um investimento em evangelismo de R$ 61 milhões. Desse valor, mais de R$ 23 milhões foram 52
Mais de R$ 42.7 milhões retornaram às nossas igrejas locais para evangelismo, construção e reforma de igrejas. Foram 317 igrejas construídas e 195 reformadas no quinquênio. Nossas publicações foram espalhadas como folhas de outono, mais de R$ 56.7 milhões de vendas de livros e revistas de colportagem, totalizando 403 mil exemplares. Somente com esta frente evangelística, 1.6 milhão de pessoas foram alcanças. O Impacto Esperança chegou em cada casa do Centro Oeste, mais de 8 milhões livros missionários no formato físico e outros milhares no formato eletrônicoforam espalhados pelos mensageiros da esperança. A cada livro, um amigo para Cristo.
Crescimento dos Dízimos comparado com o PIB – 2015 até julho de 2019 Dízimos
PIB
8,38%
8,85%
7,70%
CRESCIMENTO DE 30,48% NO QUINQUÊNIO
3,48% 1,10%
1,10%
1,00% -0,76%
-3,50% 2015
-3,30% 2016
2017
2018
2019
Crescimento das ofertas comparado com o PIB – 2015 até julho de 2019 Ofertas 17,62%
PIB
17,52%
1,10%
-3,50% 2015
CRESCIMENTO DE 61,46% NO QUINQUÊNIO
10,32%
9,01%
1,10% -2,86%
-3,30% 2016
1,00%
2017
2018
2019
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Nossa Educação - Mais de 25 mil alunos entram pelas portas das nossas 36 escolas todos os dias. Somente nos últimos cinco anos, crescemos em 28,14% as oportunidades de salvação. Todos os filhos da igreja devem frequentar as nossas escolas. Pais, pastores e líderes devem fazer todos os esforços para que isso vire uma realidade a cada ano. Dos 25.420 alunos, 7.127 recebem uma bolsa de estudos de 100% ou 50%. O crescimento financeiro sustentável da Educação Adventista no Centro-Oeste possibilita a abertura de novas unidades, capacitação de professores e servidores, formação de novos líderes e fomento de projetos voltados para a missão. Nesse quinquênio, crescemos 103,69% nas entradas. Os investimentos em novas escolas e na expansão das existentes foram de R$ 135.7 milhões no quinquênio. Desse valor, R$ 29.7 milhões foram fomentados a partir do fundo para investimentos em novas Unidades na União. O Instituto Adventista Brasil Central (IABC) está localizado no coração do Brasil. Com 710 alunos, sendo 394 internos, o IABC segue crescendo. No quinquênio o crescimento foi de 18,53%. O colégio vem a cada ano passando por transformações. Cada aluno é levado a ter uma experiência especial com Jesus, o evangelho é prático, a agência de missões está continuamente criando oportunidades para que esses alunos estejam engajados em projetos de missão dentro e fora do país. Existem transformações também nas estruturas. Um novo auditório para 600 pessoas foi construído. O novo complexo esportivo está quase pronto, disponibilizando aos alunos quadras modernas e cobertas, academia, boliche e ambientes de convivência. Os investimentos foram de R$ 5.6 milhões no quinquênio.
O ano de 2019 é especial para o Hospital Adventista do Pênfigo. No mês de maio, os 70 anos de história foram relembrados em um culto de gratidão a Deus. O início simples marcado por uma história de amor, fortalece no presente o desejo de continuar uma história de dedicação, atenção e amor para com cada paciente. Desde 1949, transformando vidas, esta é a nossa missão. Nesse quinquênio, mais de 574 mil pessoas foram atendidas no HAP. Sempre há um livro missionário, uma oração, uma visita pastoral. Cada oportunidade é bem aproveitada, somos uma Igreja disfarçada de um hospital. A complexidade de um hospital é desafiadora, os recursos gerados com os atendimentos devem ser suficientes para a manutenção desta obra especial. O faturamento médio mensal em 2019 ultrapassa 3,5 milhões. Mesmo com grandes desafios financeiros nos últimos anos, o Hospital em 2019 operara com equilíbrio financeiro. Louvamos a Deus por esta grande bênção!
É responsabilidade da tesouraria organizar os recursos da Igreja para sua aplicação na missão dada por Cristo. Um time de homens valorosos tem realizado esse trabalho durante o quinquênio. Nossa gratidão pelo alto comprometimento e seriedade com que cada um deles maneja os recursos sagrados. Nossa gratidão também ao Pr. Jairo dos Anjos, primeiro tesoureiro da UCOB, pelo trabalho relevante e marcante à frente da tesouraria até 2017. Em tudo seja honrado o nome do Senhor, por Suas mãos a Igreja avança!
Pr. Gilnei V. de Abreu Tesoureiro/CFO
Um
Sonho! Ser a maior agência de preparo, envio e recebimento de missionários da América do Sul. Operando a missão desde a igreja local até os confins do mundo.
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Nos termos do Regulamento Interno da UNIÃO CENTRO-OESTE BRASILEIRA, fica convocada a IV Assembleia Ordinária da UNIÃO CENTRO-OESTE BRASILEIRA DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA, inscrita no CNPJ no 07.121.135/0001-54, para ser realizada nos dias 18 a 19 (dezoito a dezenove) de setembro de 2019 (dois mil e dezenove), tendo início às 08 (oito) horas do dia 18 (dezoito), nas dependências do Hotel Grand Mercure, localizado na SHN Q 5 Bloco G - Asa Norte, Brasília - DF, em 70710-300, para tratar dos seguintes assuntos de sua competência: 1) receber as novas Associações e Missões organizadas durante o quinquênio anterior; 2) apreciar e aprovar os relatórios do presidente, do secretário executivo, do tesoureiro/CFO, dos secretários dos departamentos e serviços e dos administradores das Missões e instituições da União; 3) eleger, para um mandato de (5) anos, os secretários dos departamentos e serviços, os membros da Comissão Diretiva da União; 4) eleger os administradores das missões, para um mandato de (2) anos e (6) meses; 5) elaborar planos para o melhor desenvolvimento da Obra, em harmonia com os regulamentos e as deliberações da Divisão; 6) deliberar e aprovar outros assuntos propostos pela Comissão Diretiva.
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Presidente: Pastor Alijofran L. Brandão Secretário Executivo: Pastor Matheus L. Tavares
LISTA DE DELEGADOS DELEGADOS GERAIS Erton Kohler Edward Heidinger Marlon Lopes Augusto Rocha Alijofran Brandão Matheus Tavares Gilnei Abreu Almir Pires Charlles Britis Eleni Wordell Jómarson Dias Lélis Souza da Silva Lucilene Britis Manoel Nunes Dheuller Fagundes Evando Rodrigues da Silveira
DELEGADOS REGULARES Abgail de Jesus Pereira Pinheiro Albert S. de Souza André Luiz de Souza Antônio M. dos Santos Arôvel L. de S. Lima Carlos Ursus Gill Krug Darcy Propodolski Denilson Frederico Franco Ederson Silva Elieser da Silva Rocha Emilly Campos Enoque Félix de Lima Eronildo Pereira da Silva
Glauber Oliveira Itamar Azevedo Luan Gutierrez Risley Marcel Dias Martins Tiago Quintal Max Douglas Schuabb Couto Mark Wallacy da Costa Ribeiro Anderson Erthal Fábio Lúcio Rento Dias Giulian Lopes Vasques Rogério José de Sousa Levino dos Santos Oliveira Jean Quenehen Alex Sandro Quevedo Ramos Evaldo de Souza Oliveira Paulo Fabricio Dias Júnior Fernando Camapanha Rios José Hadson Gomes de Araújo
Anilson Seemund Soares Richard Figueredo Regerson Molitor da Silva Wellington Cesar Melo Everton Martin Samuel Bruno Carvalho Samuel Tosacano Júnior Christiane Braga. De Souza Deusny Afonso Rodrigues Profeta Isaías Claudio de S. Marques Israel da Silva Lima Jeremias Barreto Ferreira José Hosanan Lucas Mendes Nunes Marcos Almeida Paulo Romário da Silva Pedro Cesar Siman Renato Pires
Fabiano de Oliveira Fernanda A. dos Santos Flávio P. Ramos Frank Gonçalves Silva Geovane Gonçalves Xavier de Sousa Gibaldo da Veiga Israel Correira Evaristo Ivanei Breda Jairo José M. Fernandes Jéssica Lorraine F. Assis Leandro Machado Santos Luciano de Paula Borges Luciano J. de Melo Marcelo Frazão da Silva Maridalva da C. da S. Costa
Maurício Dias da Silva Renato A. Domingues Richard Ogalha Shaw Vidal Pedroso Simei Santos Soraya B. R. Kassaoka Tatiane A. R. Rodrigues Watson Bentes da Costa Wesley Oliveira Weslley L. C. Moraes William Farias Moreira Wiviane Cruz Zeila Mollmann
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ARTIGO I – DO NOME
ARTIGO IV – DO TERRITÓRIO E DA SEDE
Esta entidade religiosa que se denominará “UNIÃO CENTRO-OESTE BRASILEIRA DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA” (UCOB), doravante simplesmente designada por União, será regida e administrada denominacionalmente por este Regulamento Interno e pelos Regulamentos Eclesiástico-Administrativos.
inciso 1 – Território: A área territorial sobre a qual a União exerce sua jurisdição compreende os Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e o Distrito Federal.
ARTIGO II – DOS FINS A finalidade desta União é chamar todos para serem discípulos de Jesus Cristo, proclamar o evangelho eterno no contexto das três mensagens angélicas (Apocalipse 14:6-12) e preparar o mundo para a breve volta de Cristo. ARTIGO III – DOS VÍNCULOS E UNIDADE ECLESIÁSTICOS inciso 1 – Vínculos eclesiásticos: A União, como UniãoMissão, está subordinada e faz parte da Divisão Sul-Americana, que é a entidade com jurisdição denominacional regional da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia (Organização mundial central e reitora da Igreja Adventista do Sétimo Dia), denominadas adiante sempre como Divisão e Associação Geral. inciso 2 – Unidade eclesiástica: A União conduzirá a missão da Igreja em harmonia com as doutrinas, programas e iniciativas adotados e aprovados pela Associação Geral em suas Assembleias ou Concílios e pela Comissão Diretiva da Divisão e da própria União. As decisões, votos, regulamentos, métodos, atos, práticas e procedimentos administrativos da União estarão em harmonia com os Regulamentos Eclesiástico-Administrativos e as deliberações e procedimentos da Associação Geral e da Divisão.
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inciso 2 – Sede: A sede da União, de onde se conduzirão todos os assuntos relacionados com a missão, planos e objetivos da mesma, estará estabelecida e localizada na cidade de Brasília, Distrito Federal. A Comissão Diretiva poderá, em caso de emergência, mudar temporariamente a localização da sede oficial. ARTIGO V – DOS MEMBROS/CONSTITUINTES inciso 1 – Membros da União: Os membros/constituintes da União serão as associações e missões organizadas ou que se organizem conforme os Regulamentos Eclesiástico-Administrativos, em qualquer parte do território sob sua jurisdição, que foram ou sejam formalmente aceitas como membros da confraternidade das associações e missões da União, pelo voto dos delegados reunidos em qualquer Assembleia desta. São membros/constituintes da União: a) Associação Brasil Central da Igreja Adventista do Sétimo Dia – ABC, sediada na cidade de Goiânia, GO; b) Associação Planalto Central da Igreja Adventista do Sétimo Dia – APlaC, sediada na cidade Brasília, DF; c) Associação Sul Mato-Grossense da Igreja Adventista do Sétimo Dia – ASM, sediada na cidade de Campo Grande, MS; d) Associação Mato-Grossense da Igreja Adventista do Sétimo Dia – AMT, sediada na cidade de Cuiabá, MT; e) Missão do Tocantins – MTo, sediada na cidade de Palmas, TO.
inciso 2 – Formação de associações e missões: As Associações e Missões são, em conformidade com o Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, as entidades eclesiástico-administrativas com jurisdição sobre o território que a Comissão Diretiva da União lhe designe, formadas por igrejas e grupos de membros do seu território. inciso 3 – Igrejas organizadas e grupos: As igrejas organizadas e os grupos de crentes constituem entidades eclesiásticas compostas por pessoas que aceitaram e continuam vivendo as crenças e as normas da Igreja Adventista do Sétimo Dia e que foram batizadas por imersão ou aceitas por profissão de fé. ARTIGO VI – DAS ASSEMBLEIAS inciso 1 – Assembleia Ordinária: A União realizará Assembleia Ordinária a cada cinco (5) anos, em data e local fixados pela Comissão Diretiva em conselho com os administradores da Divisão. A convocação será feita por uma das seguintes formas: a) Publicando-a na Revista Adventista com pelo menos sessenta (60) dias de antecedência. b) Publicando-a no boletim oficial da União com pelo menos trinta (30) dias de antecedência. c) Enviando-a por escrito aos pastores-gerais das Associações e Missões com pelo menos trinta (30) dias de antecedência. d) Outra forma aprovada pela Comissão Diretiva da Divisão, no caso de inação ou inconformidade da Comissão Diretiva da União. e) O edital de convocação seguirá o modelo estabelecido:
Edital de Convocação da _____ Assembleia Ordinária da União __________ para Divulgação na Revista Adventista Nos termos do Regulamento Interno da UNIÃO _________, fica convocada a ___ Assembleia Ordinária da UNIÃO _________ DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA, inscrita no CNPJ no __________, para ser realizada nos dias ___ a ___ (________) de _________ de 20___ (________), tendo inicio às ___ (_____) horas do dia ____ (_____), nas dependências do(a) _____, loca- lizada na rua _________, número ___, no bairro ________, em ________-___, para tratar dos seguintes assuntos de sua competência: 1) receber as novas Associações e Missões organizadas durante o quinquênio anterior; 2) apreciar e aprovar os relatórios do presidente, do secretário executivo, do tesoureiro/CFO, dos secretários dos departamentos e serviços e dos administradores das Missões e instituições da União; 3) eleger, para um mandato de (5) anos, os secretários dos departamentos e serviços, os membros da Comissão Diretiva da União; 4) eleger os administradores das missões, para um mandato de (2) anos e (6) meses; 5) elaborar planos para o melhor desenvolvimento da Obra, em harmonia com os regulamentos e as deliberações da Divisão; 6) deliberar e aprovar outros assuntos propostos pela Comissão Diretiva. Presidente: Pastor ____________________ Secretário Executivo: Pastor ____________________ Se depois de haver sido publicada ou enviada a convocação surgir algum imprevisto que motive a necessidade de mudar o lugar ou a data, a alteração deverá ser votada pela Comissão Diretiva, em conselho com os administradores da Divisão, e deverá ser enviada por escrito aos convocados, por meio de carta registrada, com pelo menos dez (10) dias de antecedência.
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inciso 2 – Antecipação ou adiamento da Assembleia Ordinária: Em casos especiais ou de força maior, a Comissão Diretiva da Divisão poderá autorizar a Comissão Diretiva da União a antecipar ou postergar a realização da Assembleia Ordinária até o máximo de doze (12) meses. Nesse caso, a União informará oficialmente a todas as organizações-membro com pelo menos trinta (30) dias de antecedência. Formalizada a antecipação ou o adiamento, o período administrativo vigente ficará automaticamente reduzido ou prolongado pelo prazo da antecipação ou da prorrogação, iniciandose um novo período quinquenal completo a partir da realização da Assembleia. inciso 3 – Competência das Assembleias Ordinárias: À Assembleia Ordinária compete: a) Receber as novas Associações e Missões organizadas durante o quinquênio anterior. b) Receber os relatórios do presidente, do secretário executivo, do tesoureiro/CFO, do secretário da Associação Ministerial, dos secretários dos departamentos e serviços e dos administradores das Missões e instituições da União. c) Eleger o secretário da Associação Ministerial, os secretários dos departamentos e serviços, os membros da Comissão Diretiva da União e os administradores das Missões, de acordo com Artigo IX, inciso 4. d) Elaborar planos para o melhor desenvolvimento da Obra, em harmonia com os regulamentos e as deliberações da Divisão.
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inciso 4 – Assembleia Extraordinária: A Comissão Diretiva da União, com a prévia aprovação da Divisão, poderá convocar uma Assembleia Extraordinária para o lugar e data que julgar mais convenientes, convocando-a da mesma maneira que na Assembleia Ordinária, quando: a) A Comissão Diretiva a considerar necessária e a decidir por voto. b) For solicitada e votada pelos delegados em qualquer Assembleia Ordinária. c) For solicitada por mais da metade das comissões diretivas das associações e missões que compõem a União. A agenda da Assembleia Extraordinária deve ser incluída no edital de convocação. As decisões dessas Assembleias Extraordinárias terão o mesmo valor que as da Assembleia Ordinária. inciso 5 – Convocação de Assembleia Extraordinária pela Divisão ou Associação Geral: A Comissão Diretiva da Divisão ou da Associação Geral poderá, por voto, convocar uma Assembleia Extraordinária da União, a ser realizada em qualquer tempo e lugar dentro do seu território. As decisões ali tomadas terão o mesmo valor que as das Assembleias Ordinárias. inciso 6 – Quórum: Pelo menos cinquenta e um por cento (51%) dos delegados regulares mencionados no Artigo VII, inciso 2, deste Regulamento Interno deverão estar presentes à abertura e instalação de qualquer Assembleia para constituir quórum suficiente e deliberar sobre a ordem do dia. Quando não houver quórum na primeira chamada, será feita nova verificação uma hora depois, e a Assembleia poderá ser instalada com quórum de trinta por cento
(30%) dos delegados regulares presentes. Nesse caso, as deliberações deverão ser tomadas por voto de, pelo menos, dois terços (2/3) dos delegados regulares e gerais presentes. Após a declaração de abertura, os delegados presentes constituirão quórum. inciso 7 – Deliberações e votações nas Assembleias: As Assembleias da União atuarão através de deliberações do plenário e das comissões. A votação dos assuntos submetidos à deliberação das Assembleias observará os seguintes procedimentos: a) Será pública, com o levantamento da mão ou com o votante colocando-se de pé, de acordo com a indicação de quem estiver presidindo a Assembleia, a menos que a maioria simples (50% mais 1) dos delegados presentes decida por votação secreta. b) Será computado somente o voto do delegado que estiver presente fisicamente no momento da votação. Não se aceitará, em nenhum caso, voto por procuração, preposição, carta, consulta ou meios de comunicação eletrônica. c) As deliberações serão tomadas nas sessões plenárias pelo voto da maioria dos delegados que votarem e nas comissões, pela maioria do número de seus integrantes presentes, ressalvados os casos regulados de forma diversa neste Regulamento Interno. inciso 8 – Direito de voto: Cada delegado nomeado para atuar em nome dos membros desta União terá direito a um (1) voto. Esse direito a voto se limita à Assembleia para a qual for designado como representante do campo, da União, da Divisão, da Associação Geral ou das instituições destas. inciso 9 – Presidente e Secretário das Assembleias: O presidente da União-Missão atuará como presidente das Assembleias,
e o secretário executivo da União, como secretário. O presidente pode designar outros delegados para auxiliar nos deveres do presidente, de tempos em tempos. Caso o cargo da presidência esteja vago ou o presidente esteja impossibilitado de servir como presidente, a Assembleia pode ser presidida pelo administrador de maior cargo da Divisão presente ou pela pessoa a quem ele designe. Caso o secretário executivo esteja impossibilitado de servir como secretário da Assembleia, o advogado-geral da organização em Assembleia ou da entidade imediatamente superior o substituirá enquanto durar o impedimento, sempre que esteja participando como delegado. A ata será subscrita por aquele que estiver servindo como secretário ao final da Assembleia. ARTIGO VII – DOS DELEGADOS inciso 1 – Delegados: A Assembleia da União estará constituída por delegados “regulares” e “gerais”. inciso 2 – Delegados regulares: Os delegados regulares da Assembleia serão credenciados pelas associações/missões na seguinte base: a) Cada Associação/Missão terá direito a um (1) delegado, independentemente do número de membros, e mais um delegado adicional, de acordo com a seguinte relação: 1. Um representante adicional para cada mil e quinhentos (1.500) membros em Uniões com até cinquenta mil (50.000) membros. 2. Um representante adicional para cada dois mil e quinhentos (2.500) membros em Uniões com até cem mil (100.000) membros. 3. Um representante adicional para cada três mil e quinhentos (3.500) membros em Uniões com até cento e cinquenta mil (150.000) membros. 63
4. Um representante adicional para cada quatro
mil (4.000) membros em uniões com até duzentos mil (200.000) membros. 5. Um representante adicional para cada quatro mil e quinhentos (4.500) membros em uniões com até duzentos e cinquenta mil (250.000) membros. 6. Um representante adicional para cada cinco mil e duzentos (5.200) membros em Uniões com até trezentos mil (300.000) membros. 7. Um representante adicional para cada seis mil (6.000) membros em Uniões com mais de trezentos mil (300.000) membros. b) A base de cálculo para a definição do número de delegados será sobre o número de membros em 31 de dezembro do ano anterior. c) A delegação incluirá uma representação equilibrada de obreiros e membros leigos. Esses delegados regulares serão nomeados pela Comissão Diretiva de cada Associação ou Missão, e deverão ser constituídos de homens e mulheres. União:
inciso 4 – Requisitos para ser delegado: Todos os delegados nomeados para representar os membros dessa União, em todas as assembleias deverão ser membros ativos da Igreja Adventista do Sétimo Dia no território da União. inciso 5 – Conduta de delegado: O delegado de uma assembleia da Missão não é escolhido para representar simplesmente o campo local ou a instituição que o nomeou. Quando em sessão, ele deve ter em mente a Obra em seu conjunto, lembrando que é responsável pelo bom funcionamento desta em todos os seus setores. Não é permissível que as delegações de um campo ou instituição se aliem ou busquem arregimentar seus votos em bloco. Nem é permissível que os delegados de um campo ou instituição reivindiquem a preeminência para dirigir os assuntos da assembleia. Cada delegado deve ser suscetível à direção do Espírito Santo e deve dar seu voto em harmonia com suas convicções pessoais.
inciso 3 – Delegados-gerais: Serão delegados-gerais da
a) Os membros da Comissão Diretiva da União. b) Os membros da Comissão Diretiva da Associação
Geral e da Divisão presentes, não podendo o número destes exceder a dez por cento (10%) dos delegados regulares. c) Outras pessoas do corpo de obreiros da União, representantes das instituições da União e da Divisão
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localizadas no território da União, das Associações e Missões propostas pela Comissão Diretiva da União e aceitas pela Assembleia, sempre que o número destas não exceder a dez por cento (10%) dos delegados regulares.
inciso 6 – Acesso às reuniões da assembleia: O acesso às reuniões da assembleia é restrito aos delegados, convidados e à equipe destacada para trabalhar no evento, exceto se a Comissão Diretiva da União decidir de modo diferente.
ARTIGO VIII – DAS COMISSÕES DA ASSEMBLEIA inciso 1 – Comissão Organizadora: Em cada Assembleia Ordinária, será nomeada uma Comissão Organizadora encarregada de propor as comissões que funcionarão durante esta, e será constituída de acordo com os seguintes procedimentos: a) A Comissão Organizadora será constituída por: 1) Um representante dos delegados regulares de cada associação/missão independentemente do número de membros. 2) Um representante adicional dos delegados regulares para cada dez mil (10.000) membros em uniões com até cem mil (100.000) membros. Um representante adicional dos delegados regulares para cada vinte mil (20.000) membros em uniões com até duzentos mil (200.000) membros. Um representante adicional dos delegados regulares para cada trinta mil (30.000) membros em uniões com mais de duzentos mil (200.000) membros. 3) O diretor-geral de cada instituição da União e da Divisão, localizada no território da União. 4) Três representantes nomeados pelos próprios delegados-gerais mencionados no Artigo VII, inciso 3. 5) Os pastores-gerais das Associações. b) O presidente ou, em sua ausência, o secretário executivo ou tesoureiro/CFO da Divisão atuará como presidente da Comissão Organizadora. c) Os administradores da Divisão e da Associação Geral que estejam presentes e o presidente da União serão convidados a participar dessa Comissão como
conselheiros.
d) Os membros da Comissão Organizadora que
representam as associações e as missões serão nomeados pelas respectivas delegações depois da reunião de abertura e instalação da Assembleia, sob a direção do pastor-geral da associação ou missão. e) Os representantes dos delegados-gerais serão nomeados por estes logo após a reunião de abertura e instalação da Assembleia, sob a direção do presidente da União. inciso 2 – Comissões da Assembleia: A Comissão Organizadora proporá para aprovação da Assembleia a constituição das seguintes comissões de trabalho: a) Comissão de Nomeações. b) Comissão de Planos. c) Qualquer outra comissão necessária. inciso 3 – Proposição de nomes: É vedado aos membros das Comissões Organizadora e de Nomeações propor mais de um nome para apreciação da respectiva Comissão, enquanto os demais membros que desejarem fazê-lo não o tiverem feito. inciso 4 – Comissões de Nomeações: A Comissão de Nomeações será formada por vinte e um (21) membros escolhidos dentre os delegados presentes à Assembleia, incluindo o presidente da Divisão ou seu representante. Funcionará de acordo com os seguintes procedimentos: a) O presidente ou, em sua ausência, o secretário executivo ou o tesoureiro/CFO da Divisão atuará como presidente da Comissão. 65
b) Os pastores-gerais das Associações que compõem a
União serão membros ex-officio da Comissão. c) O presidente da União será convidado para estar presente com direito a voz, porém sem voto. d) O secretário da Associação Ministerial, os secretários dos departamentos e serviços da União e os administradores das missões, cujo mandato expira na Assembleia não poderão ser membros da Comissão. e) Os administradores da Associação Geral e da Divisão presentes serão convidados a participar da Comissão na qualidade de conselheiros;
f) A Comissão de Nomeações limitará suas propostas aos
cargos ou funções para os quais foi feita provisão no vigente orçamento aprovado para a União.
determinado cargo ou função. Porém, se um delegado tiver objeções consistentes que inabilitem uma pessoa para o cargo ao qual seu nome foi proposto, tem o dever moral de solicitar que o relatório retorne à Comissão para reapreciação, sem explicitar em público quais as restrições. inciso 3 – Pedido para que o relatório retorne à Comissão: O pedido para que o relatório retorne à Comissão será aceito, sem deliberação do plenário, na primeira apresentação. Se a Comissão ratificar a proposta e algum delegado solicitar nova apreciação do relatório, o pedido somente retornará à Comissão se a Assembleia assim o decidir. Caso a comissão mantenha a proposta, esta não poderá ser devolvida outra vez pelo plenário e necessariamente deverá ser submetida a votação.
inciso 5 – Comissões na Assembleia Extraordinária: Na Assembleia Extraordinária, o plenário deliberará sobre o funcionamento e a constituição das diversas Comissões que nela deverão atuar. ARTIGO IX – DAS ELEIÇÕES inciso 1 – Procedimentos na eleição: A Comissão de Nomeações proporá à Assembleia uma lista sugestiva com apenas um nome para cada cargo ou função. A Assembleia decidirá acerca dos nomes recomendados. A Comissão de Nomeações poderá apresentar suas propostas em relatórios parciais ou de forma global. inciso 2 – Objeções aos relatórios: Eventuais objeções ao relatório da Comissão não devem se fundamentar em preferências pessoais ou na suposição de que exista outro nome melhor para
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inciso 4 – Eleições: A Assembleia Ordinária da União elegerá: a) Com mandato de cinco (5) anos, o secretário da Associação Ministerial e os secretários dos departamentos e serviços da União, os quais desempenharão os cargos até a Assembleia Ordinária seguinte ou até que seus sucessores sejam eleitos e assumam os cargos, a menos que renunciem, recebam um chamado e o aceitem, ou sejam removidos do cargo pela Comissão Diretiva da União numa reunião devidamente convocada ou por uma Assembleia Extraordinária. b) Os membros da Comissão Diretiva da União, de acordo com as disposições do Artigo X. As comissões diretivas dos Campos que compõem a União votarão previamente a proposta de nomes de leigos e de pastores distritais e de escola/colégio de seu respectivo
Campo para serem membros eletivos da Comissão Diretiva da União. A Comissão de Nomeações da assembleia da União considerará estas propostas ao preparar a proposta que será apresentada aos delegados da assembleia para sua aprovação. c) Por um período de dois anos e meio (2 anos e 6 meses), os pastores-gerais, secretários executivos e tesoureiros/CFO das missões de seu território, os quais exercerão suas funções até a sessão plenária da Comissão Diretiva da União de metade do período, ou até que seus sucessores sejam eleitos e assumam os cargos, a menos que recebam um chamado e o aceitem, renunciem ou sejam destituídos (ver Artigo X, inciso 9) do cargo pela Comissão Diretiva da União ou por uma Assembleia Extraordinária. inciso 5 – Eleição por maioria: Os nomes propostos pela Comissão de Nomeações serão considerados eleitos pela maioria simples dos votos dos delegados presentes. ARTIGO X – DA COMISSÃO DIRETIVA inciso 1 – Membros da Comissão Diretiva: A Comissão Diretiva da União será eleita na Assembleia Ordinária e será formada por membros ex-officio e eletivos. serão:
inciso 2 – Membros ex-officio: Os membros ex-officio
a) O presidente, o secretário executivo e o tesoureiro/
CFO nomeados pela Divisão. pastores-gerais, secretários executivos, tesoureiros/CFO ou secretários-tesoureiros das Associações e Missões.
b) Os
c) O secretário da Associação Ministerial e os secretários dos departamentos e serviços da União.
d) O diretor-geral e o diretor financeiro de cada e) f) g) h)
instituição da União. O primeiro administrador de cada instituição da Divisão, localizada no território da União. Os associados/assistentes da administração da União, nomeados pela Comissão Diretiva, de acordo com o disposto no inciso 6 deste Artigo. O diretor regional do SALT. O advogado-geral da União.
inciso 3 – Administradores da Divisão e da Associação Geral: Os administradores da Associação Geral e da Divisão são membros ex-officio da Comissão Diretiva da União, com direito a voto. No entanto, para efeito de contagem de votos, o seu número não poderá ultrapassar dez por cento (10%) dos membros presentes da Comissão Diretiva. inciso 4 – Membros eletivos: Os membros eletivos serão rotativos e no máximo um leigo e/ou um pastor distrital ou pastor de escola/colégio por Associação ou Missão. Seus mandatos poderão ser renovados na metade do período. inciso 5 – Autoridade delegada: A Assembleia delega poder e autoridade à Comissão Diretiva da União para que atue em seu nome nos intervalos entre as Assembleias Ordinárias, inclusive para substituir, exonerar ou destituir o secretário da Associação Ministerial, os secretários dos departamentos e serviços, os administradores de suas instituições e das missões e membros das Comissões Diretivas da União e de suas instituições, quer tenham sido eleitos ou nomeados pela Assembleia ou pela Comissão Diretiva (ver Artigo X, inciso 9).
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inciso 6 – Nomeações: A Comissão Diretiva, em uma sessão plenária realizada dentro dos seis (6) meses posteriores à Assembleia Ordinária, e preferencialmente com a presença de pelo menos um administrador da Divisão ou quem o presidente da Divisão indicar, nomeará, com mandato de dois anos e meio (2 anos e 6 meses), os associados/assistentes dos administradores que forem necessários, as comissões diretivas das instituições da União e os administradores de cada uma delas. inciso 7 – Autoridade administrativa: A Comissão Diretiva terá plena autoridade administrativa para: a) Preencher, no período vigente, qualquer vaga que ocorra entre os membros da Comissão Diretiva nas comissões, departamentos, serviços ou cargos da União e de suas instituições, por término de mandato, morte, renúncia ou outras causas, exceto os administradores da União que só poderão ser exonerados, destituídos ou substituídos pela Divisão. No caso de um diretor-geral de instituição médica, sob qualquer circunstância será feita consulta junto à Divisão. b) Nomear as comissões que forem necessárias, incluindo a Comissão Interna, definindo seus Termos de Referência. c) Nomear os membros eletivos da Comissão Diretiva, por término de seus mandatos de dois anos e meio (2 anos e 6 meses), com possibilidade de uma reeleição. d) Nomear os associados/assistentes da administração da União, os administradores das missões, as comissões diretivas e os administradores de suas instituições, por término de seu mandato de dois anos e meio (2 anos e 6 meses). 68
e) Conceder, suspender e cancelar credenciais e
licenças. O cancelamento das credenciais exigirá o voto afirmativo de dois terços (2/3) dos votantes numa reunião de Comissão Diretiva da União, na qual a maioria dos membros esteja presente. f) Deliberar sobre a admissão ou exclusão de missionários e autorizar o emprego do pessoal que for necessário. g) Elaborar e/ou alterar o Regulamento Interno para as missões e instituições dependentes, em harmonia com o modelo aprovado pela Divisão. h) Convocar Assembleias, ou adiá-las, de acordo com o disposto neste Regulamento. i) Reconhecer os impedimentos temporários do presidente. j) Aprovar o orçamento da União, enviando cópia para a Divisão. k) Aprovar o orçamento das missões e instituições e autorizar eventuais alterações, enviando cópias dos mesmos à Divisão. l) Processar todas as operações administrativas para alcançar seus objetivos sempre que as deliberações estiverem em conformidade com os Regulamentos Eclesiástico-Administrativos e os votos gerais tomados pela Comissão Diretiva da Divisão, incluindo a faculdade de autorizar a outorga e revogação de poderes. m) Criar novos departamentos e serviços, em conselho com a Divisão, nomeando seus responsáveis e definindo suas atribuições. n) Deliberar sobre a oportunidade de oneração e/ou alienação de bens imóveis de uso da União pelos procuradores da entidade legal.
o) Autorizar a tomada de empréstimos, contratação
de financiamentos e/ ou abertura de créditos pelos administradores ou procuradores legais. p) Apreciar a redação original do Estatuto de sua(s) instituição(ões), com personalidade jurídica própria e com suas alterações ou modificações posteriores, solicitando sua devida aprovação pela Divisão. q) Deliberar e ordenar sobre qualquer assunto que seja necessário para que a União alcance os fins propostos. r) Definir a estratégia missionária da União em harmonia com o plano geral da Igreja. inciso 8 – Autorização para solicitar empréstimos, contratar financiamentos ou constituir hipotecas: A Comissão Diretiva da União somente poderá deliberar sobre a tomada de empréstimos, contratação de financiamentos, abertura de créditos ou constituição de hipotecas pelos administradores ou procuradores das entidades legais na jurisdição da Missão após prévia e expressa aprovação da operação pela Divisão, de acordo com o previsto em S 20 25. inciso 9 – Exonerações: A Comissão Diretiva poderá exonerar, ou destituir, ou substituir as pessoas eleitas ou nomeadas por uma Assembleia ou pela Comissão Diretiva. As principais causas para destituir uma pessoa que foi eleita/ nomeada devem incluir, mas não se limitar a: 1) incompetência; 2) persistência em não cooperar com a autoridade devidamente constituída em assuntos substantivos ou itens relevantes dos regulamentos denominacionais; 3) ações que possam estar sujeitas à disciplina eclesiástica, de acordo com o Manual da Igreja; 4) deixar de manter situação regular como membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia; 5) furto ou fraude; ou 6) condenação ou confissão de culpa por um crime.
inciso 10 – Nomeação ou destituição do secretário da Associação Ministerial ou dos secretários de departamentos e serviços: No caso de ser necessário eleger, exonerar ou destituir o Secretário da Associação Ministerial ou os secretários de departamentos e serviços, isso sempre será feito em conselho com a Divisão. inciso 11 – Mandato do pessoal nomeado ou eleito pela Comissão Diretiva: Os administradores das missões, os membros eletivos da Comissão Diretiva da União, os associados/assistentes da administração, os membros das comissões diretivas e os administradores das instituições que forem nomeados ou eleitos na sessão plenária da Comissão Diretiva da União de metade do período manterão seu cargo até a Assembleia Ordinária seguinte, ou até que seus sucessores sejam nomeados ou eleitos e assumam seus cargos, a menos que recebam um chamado e o aceitem, renunciem ou sejam removidos do cargo pela Comissão Diretiva ou por uma Assembleia Extraordinária (ver Artigo X, inciso 9). inciso 12 – Sessões da Comissão Diretiva: A Comissão Diretiva poderá programar: a) Reuniões regulares: Em qualquer data e lugar que julgar convenientes, contando com a presença do quórum mínimo. b) Sessões das Reuniões Plenárias: Podem ser realizadas duas vezes ao ano. A reunião plenária do fim de ano, denominada Concílio Anual, contará com a convocação de todos os membros da Comissão Diretiva.
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inciso 13 – Sessões extraordinárias da Comissão Diretiva: O presidente poderá convocar sessões extraordinárias da Comissão Diretiva em qualquer tempo e lugar. Na ausência do presidente, o secretário executivo da União poderá convocar uma reunião extraordinária da Comissão Diretiva, quando solicitada por escrito pela maioria dos membros desta, cabendo-lhe presidi-la, salvo nos casos previstos nas alíneas “a”, “c” e “d” do inciso 7 deste Artigo.
inciso 17 – Notificação das reuniões: A notificação quanto à data, local e qualquer outro requerimento sob este Regulamento Interno será provida a todos os membros de forma razoável, com no mínimo 24 horas de antecedência da reunião, se ela ocorrer por videoconferência ou comunicações similares, ou com no mínimo 48 horas, se for presencial.
inciso 14 – Quórum: Sete (7) membros da Comissão Diretiva, incluindo o presidente, constituirão quórum, devendo, nesse caso, as decisões serem tomadas por unanimidade. Nas sessões em que a presença de um número de membros seja superior ao quórum mínimo, as decisões serão tomadas pela maioria, com um mínimo de sete votos favoráveis, exceto nos casos específicos mencionados neste Regulamento.
ARTIGO XI – DOS ADMINISTRADORES E SUAS ATRIBUIÇÕES
inciso 15 – Quórum especial: Será requerida a aprovação da maioria do número total dos membros ex-officio e eletivos que compõem a Comissão Diretiva para a declaração de voto para suspender ou cancelar credenciais e licenças, para destituir, substituir ou exonerar dos cargos os eleitos ou nomeados, em conformidade com o previsto no Artigo VI, inciso 3, alínea “c” e no Artigo IX, inciso 4 deste Regulamento Interno. inciso 16 – Comparecimento às reuniões: Onde permitido pela lei local, os membros da Comissão Diretiva podem participar das reuniões por meio de videoconferência ou comunicações similares, nas quais todos os participantes possam ouvir uns aos outros ao mesmo tempo, e assim, tal participação constituirá presença pessoal nas reuniões.
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inciso 1 – Os administradores da União: Os administradores da União – o presidente, o secretário executivo e o tesoureiro/CFO – serão nomeados pelo Concílio Quinquenal da Divisão, realizado após a Assembleia da Associação Geral, e terão mandato até o próximo Concílio Quinquenal da Divisão, ou até que seus sucessores sejam nomeados e assumam seus cargos. A Comissão Diretiva da Divisão poderá, em qualquer tempo, exonerar, substituir ou destituir os administradores da União. A secretaria e a tesouraria podem ser acumuladas pela mesma pessoa, cuja função será denominada secretário-tesoureiro. inciso 2 – Deveres dos administradores: Os administradores devem levar adiante a obra em consulta mútua, conforme os planos, regulamentos e programas votados pela Comissão Diretiva da Divisão, pela Assembleia e/ ou pela Comissão Diretiva da União. Esses planos, regulamentos e programas deverão estar em harmonia com as doutrinas e votos adotados e aprovados pela Divisão e Associação Geral. inciso 3 – Atribuições do presidente: O presidente da União será um ministro ordenado de experiência. É o primeiro administrador e representante oficial responsável por manter o nível espiritual em toda a União. Responde à Comissão Diretiva da Divisão e à Comissão
Diretiva e Assembleia da União, juntamente com o secretário executivo e o tesoureiro/CFO. Presidirá as sessões da Assembleia e da Comissão Diretiva e atuará em favor dos interesses gerais da União, em conformidade com o determinado pela Assembleia e pela Comissão Diretiva. O presidente, em sua liderança, cumprirá e fará cumprir os Regulamentos Eclesiástico-Administrativos da Divisão e da Associação Geral. Atuará em harmonia com a Comissão Diretiva da Divisão e em estreito conselho com os administradores desta. Desempenhará outros deveres inerentes ao cargo ou que lhe sejam atribuídos pela Comissão Diretiva. inciso 4 – Atribuições do secretário executivo: O secretário executivo servirá sob a direção da Comissão Diretiva da União e atuará como vice-presidente desta, substituindo o presidente em seus impedimentos temporários, quando reconhecidos pela Comissão Diretiva. O secretário executivo responderá à Comissão Diretiva da Divisão e à Comissão Diretiva e Assembleia da União, em consulta e juntamente com o presidente e o tesoureiro/CFO. Preparará a agenda para as reuniões da Comissão Diretiva e Assembleia da União, assim como os relatórios estatísticos que lhe forem requeridos. Coordenará a redação e conservação das atas das Assembleias e das reuniões da Comissão Diretiva da União, enviando cópia destas aos seus membros ex-offício e aos administradores da Divisão. Presidirá a Comissão Permanente de Regulamento Interno das missões e instituições. Manterá um arquivo com as informações que possam ser solicitadas pelo presidente ou pela Comissão Diretiva e desempenhará outros deveres inerentes ao cargo ou que lhe sejam conferidos pela Comissão Diretiva.
consulta e juntamente com o presidente e o secretário executivo. Será o responsável por imprimir a devida orientação financeira à União, a qual inclui (mas não se limita a) receber, salvaguardar e distribuir todos os fundos em harmonia com os votos da Comissão Diretiva; enviará, em tempo e forma, à Divisão e/ou Associação Geral todos os fundos requeridos, em harmonia com o regulamento da Divisão; proverá ao presidente e à Comissão Diretiva toda informação que lhe for solicitada. Enviará mensalmente cópia dos balanços à Divisão e ao Serviço de Auditoria da Associação Geral. Preparará e controlará o orçamento da União, aprovado pela Comissão Diretiva da Divisão. Terá a seu cargo a contabilidade da União. Apresentará relatórios e balanços à Comissão Diretiva e Assembleias, incluindo o último certificado de auditoria disponível. Substituirá o secretário executivo em seus impedimentos temporários, quando reconhecidos pela Comissão Diretiva, e desempenhará outros deveres inerentes ao cargo ou que lhe sejam conferidos pela Comissão Diretiva. inciso 6 – Outros administradores: A Comissão Diretiva poderá nomear, em consulta com a Divisão, outros assistentes/ associados da administração sempre e quando houver provisão orçamentária e que não resulte em restrições de recursos para a ação ministerial. inciso 7 – Administradores da entidade legal: A exoneração, destituição ou substituição dos administradores da União pela Comissão Diretiva da Divisão resultará em imediata e necessária substituição destes dos cargos que ocupavam nas entidades legais.
inciso 5 – Atribuições do tesoureiro/CFO: O tesoureiro/CFO servirá sob a direção da Comissão Diretiva. Responderá à Comissão Diretiva da Divisão, à Comissão Diretiva e Assembleia da União, em
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ARTIGO XII – DOS DEPARTAMENTOS, SERVIÇOS E INSTITUIÇÕES inciso 1 – Departamentos, Serviços e Instituições: A União manterá administradas pela Comissão Diretiva e em conformidade com o Regulamento Eclesiástico-Administrativo da Igreja, se existir: a) A Associação Ministerial, os Departamentos e Serviços. b) Os serviços da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos. c) Assistenciais – ADRA. d) Os Serviços de rádio e televisão. e) As Instituições educacionais e de saúde. f) O Serviço Educacional Lar e Saúde – SELS. g) O Clube de Desbravadores. h) O Clube de Aventureiros. inciso 2 – Estrutura dos Departamentos e Serviços: A estrutura dos Departamentos e serviços da União observará as seguintes normas: a) Os departamentos e serviços da União serão organizados em harmonia com a estrutura dos departamentos e serviços da Divisão; porém, isso não significa manter e operar todos os departamentos e serviços existentes na Divisão ou Associação Geral. A União poderá implementar, em consulta com a Divisão, os diversos departamentos e serviços à medida que o desenvolvimento da Obra o requeira. b) O presidente da União é o diretor de todos os departamentos e serviços. c) Os secretários dos departamentos e serviços atuarão sob a direção do presidente e da Comissão Diretiva, e servirão como assessores e conselheiros em suas relações com as associações e missões. 72
inciso 3 – Instituições da União: São instituições da União, administradas em conformidade com o regulamento outorgado pela Comissão Diretiva: a) Hospital Adventista do Pênfigo b) Instituto Adventista Brasil Central ARTIGO XIII – DAS ENTRADAS, FUNDOS E BENS PATRIMONIAIS inciso 1 – Entradas e fundos da União: As entradas e fundos da União serão constituídos: a) Pelo dízimo de todos os dízimos recebidos pelas Associações e Missões de seu território. b) Pelas ofertas recebidas das Associações e Missões que correspondam à União, de acordo com o calendário eclesiástico votado pela Comissão Diretiva da Divisão. c) Pelas subvenções da Divisão e/ou da Associação Geral. d) Pelas doações, legados, dízimos diretos, rendimentos financeiros e qualquer outra doação ou receita que possa ser recebida. e) Pelas contribuições de suas instituições. inciso 2 – Uso das entradas e dos fundos: Tanto a porcentagem recebida dos dízimos das Associações e Missões, que está reservada para a União, como todas as outras entradas e fundos, serão usados em harmonia com os Regulamentos EclesiásticoAdministrativos da Divisão. A aplicação e o uso das doações recebidas deverão estar em harmonia com o desejo específico dos doadores. A União repassará à Divisão o dízimo dos dízimos recebidos, todos os fundos missionários e a porcentagem do dízimo compartilhado de acordo com a escala votada pela Comissão Diretiva da Divisão.
inciso 3 – Salvaguarda das entradas e fundos: Todas as entradas e os fundos da União serão salvaguardados em harmonia com os regulamentos financeiros da Divisão, sendo todos depositados em União Centro-Oeste Brasileira da Igreja Adventistas do Sétimo Dia, em contas bancárias regulares ou especiais, ou em instituições de poupança, de acordo com o que determine a Comissão Diretiva, sendo movimentados exclusivamente pelas pessoas autorizadas por esta e sob seu controle. inciso 4 – Fundos depositados na Divisão: Os fundos da União destinados a projetos ou planos de maior importância ficarão depositados na Divisão como fundos em custódia, até que sejam necessários para ser aplicados na finalidade de cada um. inciso 5 – Aquisição de bens: Os bens patrimoniais comprados, recebidos por doação ou havidos por qualquer outro título serão sempre de propriedade da União Centro-Oeste Brasileira da Igreja Adventistas do Sétimo Dia, sendo formal e legalmente escriturados e registrados em nome desta. ARTIGO XIV – DO ORÇAMENTO, REVISÃO DE SUBSISTÊNCIA, DESPESAS DE VIAGENS E REVISÃO DE CONTAS inciso 1 – Orçamento: Os administradores da União apresentarão um orçamento operativo anual em harmonia com os Regulamentos Eclesiástico-Administrativos. inciso 2 – Comissão de Audit dos orçamentos de viagem e dos meios de subsistência dos obreiros: A Comissão Diretiva nomeará anualmente uma Comissão de Audit dos meios de subsistência dos obreiros, composta pelos administradores da União e mais três a cinco pessoas escolhidas dentre os membros da Comissão Diretiva, para autorizar os orçamentos de viagem e fixar a porcentagem do FPE para
cada obreiro para o ano seguinte. Os administradores das organizações superiores serão membros ex-officio da Comissão. A presidência da Comissão caberá ao próprio presidente da União. inciso 3 – Auditoria independente: Os registros contábeis da União serão revisados pelo menos uma vez ao ano pelo Serviço de Auditoria da Associação Geral. Os registros financeiro-contábeis da União ou de qualquer uma das organizações subsidiárias, agências ou instituições, estarão sempre à disposição desse Serviço. ARTIGO XV - INDENIZAÇÃO inciso 1 – A União indenizará, até onde seja permitido por lei, qualquer pessoa que tenha sido, ou seja, ou esteja na iminência de se tornar sujeito passivo em uma demanda, litígio, ação, reclamação em juízo, quer civil ou criminal, fiscal, previdenciário, ou administrativo e investigativo, concluídos ou em curso, devido ser ou ter sido membro da Comissão Diretiva da União, ou por ser ou ter sido um de seus administradores, obreiros, agentes ou procuradores, contra todos os gastos (incluindo os honorários advocatícios), juízos, multas e somas pagas como acerto final em que haja incorrido, de fato e em conexão com tais demandas, litígios ou processos desde que e quando tenha agido de boa fé e, de alguma forma, acreditou estar em favor dos (e não contra os) melhores interesses da União e quando, com respeito a qualquer ação ou procedimento penal, não haja evidência para se crer que sua conduta foi negligente, dolosa ou ilegal. Não terá direito de reembolso no caso de assuntos nos quais haja sido julgado responsável, perante a União, por negligência ou má conduta no desempenho de seus deveres.
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inciso 2 – Esse direito de indenização será em acréscimo, e não exclusivo, a todos os demais direitos que possam corresponder ao membro da Comissão Diretiva, administrador ou diretor de departamento da União (nota: esse direito de indenização pode ser ampliado ou restringido em conformidade com a lei ou conforme o adotado pelos constituintes). ARTIGO XVI – DAS ENTIDADES AUXILIARES inciso 1 – Entidades com ou sem personalidade jurídica: A União pode levar adiante sua missão através de organizações subsidiárias com ou sem personalidade jurídica.
inciso 2 – Efeitos legais: As deliberações e decisões formais e regularmente tomadas pela Assembleia ou Comissão Diretiva e demais órgãos deliberativos ou administrativos da União, quando em observância das disposições deste Regulamento Interno, produzirão imediatos e perfeitos efeitos administrativos de natureza denominacional e eclesiástica, salvo as de natureza patrimonial, contratual ou obrigacional, as quais terão plena eficácia jurídica ao serem formalizadas ou ratificadas pela União Centro-Oeste Brasileira dos Adventistas do Sétimo Dia, através de um voto da Comissão Diretiva desta ou intervenção de um dos procuradores com poderes para tanto. ARTIGO XVIII – DAS EMENDAS
inciso 2 – Entidades legais: A União pode constituir, dentro de seu território, entidades legais com personalidade jurídica somente quando tiver obtido prévia e formal aprovação da Divisão para sua criação e para a redação original ou modificações de seu Estatuto Legal. ARTIGO XVII – DOS PROCEDIMENTOS LEGAIS inciso 1 – Formalidades legais: Nenhum ato ou procedimento envolvendo nomeação de procuradores, abertura e movimentação de contas bancárias, contratação de operações financeiras, aquisição, oneração ou alienação de bens patrimoniais e outras de natureza administrativa com efeito legal poderão ser formalizados pelos procuradores da União Centro-Oeste Brasileira dos Adventistas do Sétimo Dia sem prévia e expressa deliberação e aprovação da Comissão Diretiva da União.
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As disposições deste Regulamento Interno somente poderão ser emendadas, alteradas ou revogadas pela Comissão Diretiva da Divisão e entrarão em vigor a partir do voto da mesma, não tendo efeito retroativo. ARTIGO XIX – DA DISSOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DO PATRIMÔNIO REMANESCENTE A União somente poderá ser dissolvida pelo voto da Comissão Diretiva Plenária da Divisão, de acordo com o previsto nos Regulamentos Eclesiástico-Administrativos, destinando-se os eventuais ativos remanescentes, depois de liquidadas todas as obrigações, a uma entidade legal indicada pela Divisão.
ARTIGO XX – DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
3. avaliação financeira (operações comparadas aos
inciso 1 – Histórico: Em janeiro de 1996, tínhamos no Brasil 751.922 membros. Oito anos depois contamos com 1.267.015, o número de membros aumentou 68.5%. Durante o mesmo período foram organizados oitos novos campos e a DSA nomeou uma Comissão de Survey, em harmonia com o Regulamento, para estudar a criação de uma nova União. Baseado nas recomendações desta Comissão, a Comissão Diretiva da DSA, votou em 10 de outubro de 2003, solicitar à Comissão Administrativa (ADCOM) da Associação Geral, designar uma comissão para estudar a redistribuição dos territórios das Uniões Central e Sul Brasileiras para a formação de uma nova União Missão. No dia 15 de outubro de 2003, a “ADCOM” nomeou uma Comissão de Survey com os seguintes membros: Pastores Armando Miranda, Presidente; Agustín Galicia, Secretário; Steve G. Rose, Ruy Nagel, Raúl Gómez, Marino F. de Oliveira. Esta Comissão de Survey reuniu-se no dia 26 de fevereiro de 2004, na cidade de São Paulo, tendo como convidados os administradores das Uniões Central e Sul Brasileiras. A Comissão de Survey considerou as dimensões da vida organizacional demonstrada pelas Uniões: 1. liderança (disponibilidade de pessoal e compreensão das tarefas de liderança); 2. infraestrutura da Igreja (membros, entidades, treinamento pastoral, capacidade de apoio financeiro);
4. indicadores espirituais e vida na Igreja das uniões; 5. relacionamento entre uniões e cooperação com a
orçamentos, relatório de auditoria, tendências); Divisão; e
6. planejamento estratégico e consciência dos desafios. A Comissão de Survey concluiu que as Uniões Central e Sul Brasileiras reúnem os requisitos para a criação de uma nova União, portanto, recomendou à Comissão Diretiva da DSA aceitar o relatório. A Comissão Diretiva da DSA votou no dia 8 de março de 2004, aceitar o relatório da Comissão de Survey da AG e solicitou à ADCOM, a aprovação para a criação de uma nova União no território da América do Sul. Finalmente a AG votou no dia 16 de abril de 2004, a criação da nova União no território da DSA, denominada: UNIÃO MISSÃO CENTRO-OESTE BRASILEIRA (UCOB). inciso 2 – Data de aprovação: O presente Regulamento Interno foi aprovado pela Comissão Diretiva da Divisão em sua reunião de 02 de agosto de 2019, e entrou em vigor na data de sua aprovação.
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