CORRIDA WWW.JORNALCORRIDA.COM.BR / NÚMERO 18
NA TRILHA
Já pensou em trocar as provas no asfalto por montanhas, praias ou desertos?
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DICAS PARA VENCER O FRIO E MANTER SEU RITMO DE TREINAMENTO
SUPLEMENTOS Para que servem e quando usá-los
EVENTOS - COMPRAS - TREINAMENTO - GENTE - SAÚDE - NUTRIÇÃO
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EDITORIAL ESCOLHA O QUE É BOM Chegamos ao meio do ano. Para quem corre há algum tempo é hora de ver a evolução desse período, adequar ou redefinar metas ou, então, comemorar os objetivos alcançados até aqui. Parece até um eterno recomeço de acorda, treina, trabalha e vive (quando sobra um tempinho). Mas ao contrário do que pesquisas recentes anunciam (que falta energia para o brasileiro) acredito que quando não conseguimos fazer tudo aquilo que almejamos, não é apenas por falta de energia física ou mental. Para mim, o resultado que colhemos são consequência de uma série de fatores internos e externos, mas que, pelo menos em parte, são determinados por nossas escolhas. Cansaço e indisposição fazem parte da vida, aparecem vez ou outra. O que fazemos com essas sensações é que fará a diferença. Escolhemos nos alimentar corretamente, equilibrar sono e trabalho, lazer e família, treinos e descanso ? Ou não? Decidimos treinar com orientação profissional, exames em dia? Dia desses li algum texto que falava sobre substituir o “vitimismo “ pelo “protagonismo”. É isso. Não a gente tem um monte, de todos os lados, em todos os formatos. Mas está com a gente a possibilidade entre escolher ser vítima ou personagem principal da própria história. Se a gente não optar por se levantar e ligar o interruptor não vai ter energia. Nem sempre é fácil e às vezes o que a gente precisa mesmo é de colo, descanso e paciência com nossas próprias limitações. Claro, se não treinar adequadamente, não tem resultado. Mas também se não se cuidar e começar a se iludir com a ideia de que pode tudo, não chegará a lugar algum. Por isso, aproveite os quilômetros rodados no primeiro semestre e, se preciso, mude de trilha, mas escolha o que é bom pra você. Boa leitura e bons treinos! Roberta Palma
O Jornal Corrida é produto da Play Sports&Content Diretora-geral e Publisher Roberta Palma roberta.palma@jornalcorrida.com.br Redação Monica Oliveira redacao@jornalcorrida.com.br Fernanda Alves fernanda.alves@jornalcorrida.com.br www.twitter.com/jornalcorrida Colaborou nesta edição: Tatiana Gomes Foto capa: SportsDo/Divulgação
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EVENTOS
PROGRAME-SE MEIA DE FLORIPA. A ilha da Magia recebe a prova, que integra o Circuito Sudamericano. Além dos 21 Kms, tem opções de 5 e 10 Km. Informações no site www.meiadefloripa.com.br.
MARATONA BETO CARRERO. A única prova de 42 km em revezamento noturna do Brasil. Dia 21 de
crédito imagem: divulgação
junho. Inscrições abertas: www.maratonabetocarrero.com.br.
GUARANIS RACE
CORRIDA DE ÍNDIO
CORRIDA DE MONTANHA. Etapa Serra da Cantareira da Copa Paulista. Percursos de 12 e 8 Km. Informe-se pelo site www.corridasdemontanha.com.br LITORAL NORTE PAULISTA. O Desafio de Revezamento 28 Praias acontece em Ubatuba, dia 06 de julho. São 40 km com trechos entre praias, trilhas, estrada de terra e asfalto. Categorias solo, dupla, trio, quarteto, quinteto e sexteto. Inscrições pelo www.webrun.com.br.
BOMBEIROS. Dia 20 de julho, em São Paulo, acon-
Já pensou em correr em uma área indígena, junto com os Guaranis? É isso que propõe a Guaranis Race, que acontece no dia 21 de junho, na reserva indígena Rio Silveira, situada na praia de Boraceia, Litoral Norte de São Paulo (130km da capital). O percurso, com 13 quilômetros, é inédito no país e pretende proporcionar uma experiência única aos corredores, fazendo com que eles praticamente unam-se ao ambiente para completar a prova. A aldeia possui 948 hectares habitados por cerca de 400 índios e, ainda em 2014, a tradição, a cultura, a alimentação e os costumes ainda são preservados. A maior parte do prova será por trilhas em mata praticamente intocada pelo homem. No caminho, ao invés de placas, fitas ou marcações, quem auxiliará os corredores serão índios espalhados por 20 pontos do percurso. A água do Rio Silveira, que corta o trajeto em alguns pontos, é 100% potável. Por este motivo, não há postos de hidratação. Ao longo da prova, os corredores podem tomar a água do rio e encherem os seus squeezes. Antes da largada, na área de concentração, haverá uma apresentação de dança típica e o pajé rezará um rito para dar boa sorte aos participantes da corrida. Serviço: Guaranis Race Dia 21 de junho de 2014 Reserva Indígena Rio Silveiras – Boraceia/Bertioga (SP) Inscrições: até 04 de junho – R$ 87,00/de 05 a 12 de junho – R$ 207,00 Inscrições, trajeto, mapa de rodovias, regulamento, acesse: www.xcountry.com.br/guaranis-race
tece mais uma edição da tradicional prova pelas ruas do bairro do Ipiranga. Acesse www.corpore.org.br e inscreva-se.
PRÓ-SANGUE. Primeira edição do evento. Será dia
20 de julho, na região do Ibirapuera, em percurso de 10 Km. Informações www.corridaprosangue.com.br.
HALF MARATHON. O evento chega à Porto Alegre
(RS), dia 27 de julho. Informações e inscrições www.webrun.com.br
EM MOVIMENTO. Com percursos de 42, 21, 10 e 5 km o evento tem o objetivo de alertar a popu-
lação sobre a Esclerose Múltipla, dia 31 de agosto, em Goiânia (GO). Informações e inscrições www.webrun.com.br
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LANÇAMENTO
Não nascemos correndo. Mas, para alguns, parece que sim. Para os iniciantes, o correto é começar leve, caminhando, trotando, intercalando. Lógico que temos algumas exceções mas, em geral, sempre foi e será assim. A corrida se popularizou e hoje temos uma safra de tipos que circulam entre nós, os corredores malas e mal educados. Eles estão no nosso meio, e se acharem “veteranos”, são arrogantes, acham que sabem de tudo. Alguns são nervosos, outros tensos, uns não respeitam nada, outros não respeitam ninguém, nem local de treino e situação, não estão nem respeitando os nossos parques, jogando lixo fora do cesto, urinando fora da bacia, pois não podem parar reduzir o ritmo nem para isso. Nas pistas, só querem saber de correr e reclamar dos mais lentos. Se estressam por tudo. Nas corridas então, coitados dos que entrarem na frente, serão agredidos verbalmente, como se correr devagar fosse pecado capital. Como se não bastasse, levam pessoas comuns a fazerem o que já fazem há tempos, ou seja, demoram anos para correr bem e querem “colocar o amigo” nas mesmas condições em metade do tempo, treinou seguindo orientações sabe-se lá de onde e agora quer que o” amigo” não siga nada, apenas o siga. É importante respeitar o organismo, espaço físico, o ritmo e as pessoas que treinam em nossos parques. Novatos e caminhantes que se cuidem, amigos e amigas corredores, pois, se vocês tivessem retrovisor, eles já teriam chutado o seu com certeza! Sai da frente! Leandro Sandoval é diretor Técnico da Life Training Assessoria Esportiva, formado em Educação Física UNIb e pós Graduado em Fisiologia do Exercício CEMAFE/USP
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DESTAQUE
na trilha
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Cansado de correr no asfalto, nos mesmos percursos? Que tal começar a se preparar para corridas pelas montanhas, praias ou até mesmo desertos? Trocar o cenário cinza da cidade por outros de beleza natural única? Opções não faltam...
repetindo um percurso, se chover por exemplo, você está em um outro universo.” Para Vaninho Antonio, administrador de empresas de São Paulo, que além do El Cruce, já participou do Revezamento de Ilhabela e da Volta a Ilha de Florianópolis, um dos pontos a serem observados por quem quer ser aventurar na natureza é não se preocupar com o pace. “Esqueça o tempo! Isso só virá no futuro depois de muita rodagem e treino de força. Outra coisa é a cautela na pisada, devido ao altíssimo risco de torções. A pisada é totalmente diferente entre asfalto e mato. Mas o mais importante, curta o visual da natureza e o cheiro de mato! É muito bom!”. O treinador Bisan explica que no asfalto andar, é visto como falta de treino, fracasso; na trilha a caminhada faz parte, deve ser incluída como estratégia em pontos técnicos para superar as dificuldades, como subidas ou descidas íngremes, por exemplo. Aliás, quem não gosta de sobe e desce, não deve se inscrever nesses eventos. “É imprescindível gostar de subidas e tê-las como aliadas”, alerta Renan Pereira, advogado paulista, que corre desde 2008 e coleciona medalhas de circuitos trail, entre elas a do El Cruce, onde correu mais de 100 quilômetros. Outro ponto diferencial para o advogado, está na atenção às marcações de trajeto, normalmente feitas com pequenas sinalizações (placas ou faixas plásticas). “Um minuto de vacilo pode ser suficiente para que o corredor erre e perca muito tempo. Isso pode desestabilizar emocionalmente e comprometer todo o desempenho”. Para Ricardo Anbar, outro adepto das corridas fora do asfalto, é justamente a preparação emocional a mais importante. “Nas trilhas os tempos de prova são outros, o ritmo é outro, o nível de cansaço é desumano, o atleta tem que estar com a cabeça preparada pra correr por muitas horas, muitas vezes sozinho no meio do nada, ele tem
créditos imagens: arquivos pessoais
A ultramaratonista sul-africana Lindsay Weight dizia que “a corrida nos conecta com a alma do Universo”. Um corredor acostumado com provas e treinos por trilhas em montanhas e parques, deve certamente concordar com a definição da bicampeã da Comrades ou mais do que isso, pode defender a preferência pelas provas na natureza com uma frase do tipo: “a corrida de trilha conecta a minha alma com a do Universo”. E depois que você fizer seus primeiros quilômetros em terra batida, ouvindo o silêncio de suas passadas, certamente concordará com isso.
Talvez por essa integração com o meio ambiente, que as provas desse segmento estejam crescendo tanto e ganhando cada dia mais adeptos. Em seu livro “Guia Completo para corrida em trilha”, a autora Dagny Scott Barrios defende este aspecto de forma bem contundente. Para ela, “correr na rua diz respeito ao ego. Nós nos medimos, nos comparamos; estamos fora, no ar fresco, mas as lembranças do dia a dia permanecem (carros, poluição, cruzamentos, buzinas); na trilha não, é uma conexão exterior/ interior, é uma conexão natural”. Mas calma, não vá se animando e caindo trilha assim tão facilmente. “Correr no asfalto ou no mato, na praia, são coisas completamente diferentes”, diz Emerson Bisan, diretor técnico da assessoria esportiva Nova Equipe, que acumula muitos quilômetros de barro em seus pares de calçados esportivos. “É como comparar tênis de mesa e tênis de quadra”. Treinamento, tipo de terreno, altimetria, características do tênis, tudo é diferente. Para treinador André Ricardo, da BR Move, as principais diferenças da corrida trail são instabilidade do piso unida a altimetria e a beleza natural dos trajetos. “Tecnicamente falando, a exigência dos músculos e tendões é muito maior do que na corrida de rua. Por isso é fundamental ter um bom equilíbrio muscular, força para músculos estabilizadores de tronco, membros inferiores e fazer um bom trabalho de propriocepção, ou seja, exercícios que estimulam os receptores articulares.” Edison Branzin, engenheiro paulistano, depois de muitas provas de 10K, algumas meias maratonas e maratonas, venceu seu primeiro desafio trail no início desse ano, a temida El Cruce, uma das mais importantes provas do continente que acontece na Patagônia. “Em uma prova dessas, um passo não é igual ao anterior. Mesmo
Crucers. Edison Branzin, Vaninho Antonio e Renan Pereira completaram o El Cruce, na Patagônia, no início desse ano WWW.JORNALCORRIDA.COM.BR /NÚMERO 18 / 7
DESTAQUE organize-se
Ainda dá tempo de treinar e se preparar para participar de uma corrida em trilha ainda nesse ano. Existem opções de percursos de 3 ou 7 Km que são ideiais para quem pretende iniciar na modalidade. Confira alguns eventos para o segundo semestre que ainda estão com inscrições abertas: K21 Series 19 de julho – Maresias (SP) Percursos de 21 e 10 Km www.k21series.com/maresias Rei da Montanha 20 de julho – Porto Belo (SC) Percursos de 3, 7, 14 e 21 Km www.oreidamontanha.com.br Rainha da Montanha 3 de agosto – Mogi das Cruzes (SP) Percursos de 3, 7, 14 e 21 Km www.oreidamontanha.com.br
Rei da Montanha (noturna) 11 de outubro – Mogi das Cruzes (SP) Percursos de 3, 7, 14 e 21 Km www.oreidamontanha.com.br Tem a opção Kids para crianças até 12 anos Copa Paulista de Corridas de Montanha Várias etapas pelo interior e litoral paulista www.corridasdemontanha.com.br No site você encontra também opções em outros estados Circuito Mountain Do Várias etapas com percursos que variam de 7 a 42 Km Costão do Santinho - agosto Canela - setembro Lagoa da Conceição - outubro Fernando de Noronha - novembro Deserto do Atacama - dezembro www.mountaindo.com.br
créditos imagens: arquivos pessoais
que saber manter a motivação e determinação em qualquer circunstância”. Tomiko Eguchi, conhecida corredora e ultramaratonista de São Paulo, é outra defensora das trilhas. Recentemente ela percorreu 100 quilômetros da Indomit Costa Esmeralda em Santa Catarina, mas indica começar pelas provas de curta distância (8 a 12 Km), que acontecem em diferentes estados do Brasil. Opinião comparti-lhada pelo treinador André Ricardo, que sugere para os estreantes, a Copa Paulista de Corrida de Montanha que tem um calendário amplo e boa organização. O técnico ainda lembra: se você almeja iniciar no universo trilheiro, compre 2 acessórios: um tênis, com boa estabilidade e solado com cravos e uma boa mochila de hidratação. “Não pense duas vezes para ir para as trilhas!”, indica Ricardo Anbar, “mas antes compre um bom calçado trail, senão vai ser um tombo atrás do outro!”. Com um par de tênis adequado e treinamento específico, boa aventura! Respire o ar puro e aproveite a paisagem!
Loucos por trilha. Ricardo Anbar e Tomiko Eguchi, a natureza compensa as pedras do caminho
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TREINAMENTO
encare o frio performance
Basta esfriar um pouquinho para que aquele bicho
preguiça que reside em cada um de nós, começar a manifestar seus desejos. Afinal, é realmente uma delícia aproveitar um pouquinho do calor das cobertas pela manhã ou iniciar a noite com uma boa taça de vinho, acompanhada de uma delícia sopa e boa companhia. O inverno está chegando, os termômetros já marcam temperaturas mais baixas e sua planilha de treinos como anda? Para manter o ritmo e espantar as desculpas gélidas dessa época do ano, o treinador Gustavo Abade, da Branca Esportes, separou 5 dicas que aquecerão sua motivação: 1. Estabeleça metas A maioria das pessoas perde bastante a motivação para os treinos de corrida quando chega essa época. Ter um objetivo maior ajuda manter-se motivado.
Lembrem-se que o tempo passa e a parada de treinos no inverno pode prejudicá-lo em alcançar as metas. 2. Uso de roupas adequadas Procure treinar com vestimentas de acordo com a temperatura. Para quem treina em parques a sugestão é levar agasalhos começar o treino ou fazer aquecimento com eles e à medida que for aquecendo, retirá-los. Mas lembre-se de logo após o treino se agasalhar novamente. Não espere sentir frio para vestir um agasalho. 3. Hidratação No frio nos esquecemos de se hidratar, mas seguir a hidratação da mesma maneira. Não espere sentir sede para tomar água. Na maior parte de nosso país o inverno vem acompanhado de tempo seco; sendo assim, temos que nos atentar a hidratação
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durante os treinos e lembrar de tomar muito liquido durante todo o dia. Mantenha aquele squeeze como um companheiro diário, mesmo nas temperaturas mais frias. 4. Aquecimento Durante o frio não sentimos o mesmo desgaste que no verão. Temos a tendência de aumentar a velocidade nos treinos, aumentando a amplitude das passadas. Faça em um aquecimento ativo muito bom antes de aumentar a velocidade da corrida. O ideal é aquecer correndo lentamente e aumentar o ritmo aos poucos. 5. Esteira Muitas pessoas substituem os treinos ao ar livre pelos da esteira. Isso pode ajudar nos dias mais frios. Cuidado para tornar essa alternativa uma rotina, pois para melhorar na corrida de rua, devemos treinar na rua.
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créditos imagens: O Corretor Corredor/Syd Augusto
GENTE
2.
1.
festa solidária Alto astral e muito energia positiva tomou conta da região do Ibirapuera em mais uma edição do evento em prol das crianças do GRAACC. 1. Patrícia Costa 2. Valdevino Felipe 3. Fabio Carvalho 4. Reinaldo Almeida e Denise Pavan 5. Equipe Soave que, além de correr, mandou muito bem raspando o cabelo em homenagem às crianças
3.
4.
5. Quer sua foto publicada nesta seção? Acompanhe o Jornal Corrida pelo Facebook, participe de nossas promoções. facebook.com/fanpagejornalcorrida ou acesse pelo link on.fb.me/18U7Cau
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GENTE
corredores urbanos
corrida amiga
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Já pensou em fazer do seu esporte o meio de locomoção pela cidade? No Brasil, ainda é pouco
comum quem use da corrida como forma de deslocamento e foi justamente para incentivar essa prática que surgiu, no início de 2014, o Corridaamiga. Fruto da iniciativa de corredores de rua já acostumados a se deslocar pela cidade, o projeto é uma iniciativa voluntária e é totalmente grátis! “Nosso intuito principal é atuar como agentes multiplicadores, disseminando e levando a outros cidadãos todos os benefícios atrelados à prática da corrida como mobilidade urbana”, explica Silvia Cruz, uma das idealizadoras. Existem duas formas de participação: pedindo uma Corridaamiga ou sendo um corredor amigo. Se você gostaria de experimentar, peça uma corridaamiga! Se quer inspirar alguém a praticar a corrida urbana, acompanhando as pessoas em seus primeiros trajetos, compartilhando dicas de como correr na rua e mostrando as melhores rotas de corrida para chegarem ao seu destino, seja um corredor amigo! Para mais informações e participar é só cadastrar-se no site www.corridaamiga.wix.com/corridaamiga. entre em contato com o projeto pelo Facebook no link http://goo.gl/0xKQJg WWW.JORNALCORRIDA.COM.BR /NÚMERO 18 / 11
SAÚDE
crédito imagem: photodune
O TEMPO DE CADA UM
enquete nacional
A falta de energia DoS brasileiroS Pesquisa realizada recentemente pelo
Instituto Ipsos revelou que 79% da população brasileira gostaria de ter mais energia para fazer o que gostam. Foram entrevistadas 1000 pessoas, das diferentes regiões do país, durante do mês de fevereiro de 2014. O resultado demonstrou que apesar de 91% se considerarem pessoas dispostas, mais de 2 terços delas (69%) fazem até 2 atividades por dia. As principais são trabalhar (62%) e ficar com a família e/ou amigos (42%). Se tivesse mais disposição, a maioria faria algum esporte (39%), seguido de trabalhar (29%) e cuidar do corpo/saúde (22%). Entre outros pontos divulgados pela pesquisa destacam-se: Pessoas de 25 a 34 anos são as que se consideram mais dispostas (95%). Moradores do Norte/Centro-Oeste e Nordeste aparecem como aqueles que realizam o maior número de atividades por dia, 37% e 32% respectivamente, afirmam fazer 3 atividades ou mais por dia, em média. Os moradores no Norte/Centro-Oeste estão entre os que apontam o trabalho como uma das principais atividades do dia (73% das pessoas destas regiões declararam o trabalho, enquanto no total, a proporção verificada é de 62% dos entrevistados).
Também destaca-se no Norte/Centro-Oeste que 92% gostariam de ter mais energia para fazer o que gostam. Para o total, esta proporção é de 79% dos entrevistados. As regiões Sul (45%) e Norte/CentroOeste (43%) são as que apontam a prática de esportes como uma das principais atividades feitas diariamente. Ainda assim, 50% dos entrevistados de Norte/Centro-Oeste declararam que praticariam esportes, se tivessem mais energia no dia-a-dia. Apenas 12% dos entrevistados da região Sudeste afirmam nunca ou dificilmente conseguir realizar as atividades de que gosta, ou apenas realizá-las nos finais de semana/feriados. Esta proporção é de 27% entre os 1000 entrevistados.
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Correr rápido, correr devagar... Isso faz diferença para ser considerado um corredor? Será que é o tempo quem nos define? Em quanto tempo você faz uma corrida é que vai dizer se você corre muito ou não? Eu sou da opinião de que os quilômetros são os mesmos, tanto para quem voa, como para quem corre mais no seu tempo... admirando o trajeto. O sofrimento também. Os mais rápidos sofrem de um jeito, os mais lentos de outro, mas a corrida exige muito de cada um, independentemente de quanto marcar o relógio. Nas pistas, estamos todos no mesmo time. Uns vão na frente, disparando, outros no meio (meu caso) e outros no final. Mas todos na mesma direção e com um único propósito: cruzar a linha de chegada. Já ouvi muita gente dizendo que não corre porque tem medo de chegar em último lugar. Sim, e daí? Alguém já reparou na festa que fazem para os últimos? Na Maratona do Rio uma senhora chegou, trotando, e foi aplaudida em pé. Atrás dela os batedores e as ambulâncias buzinando e fazendo festa. Eu acho que ruim mesmo é nem tentar. É ficar dormindo, com preguiça. É nem se inscrever, com medo de chegar em último lugar. Acordar cedo, madrugar, dar a cara para bater, enfrentar o sol, a chuva, o frio. Correr com dor, cansado do treino... Tudo isso já te faz um vencedor, não importa o quanto marque o cronômetro. Sua medalha no pescoço te dá essa certeza. Sim, você é um corredor! Parabéns! Deixe que o tempo importe pra quem brigue por isso. Se não for seu caso, como não é o meu, vá e aproveite a paisagem. Desfrute do caminho. Faça da corrida a sua terapia, seu momento de prazer, e não de tortura. Cada um no seu ritmo e todos juntos! Vamos? Nos encontramos pelas pistas! Valeria Spakauskas tem 47 anos, é formada em comunicação social. Atua como Terapeuta Corporal. Começou correr aos 40 anos e nunca mais parou! www.jornalcorrida.com.br acesse o link e acompanhe o blog da Valeria http://goo.gl/zkKEOe
SAÚDE BENEFÍCIOS
CORRER PARA ENXERGAR
melhor tribuem para a saúde ocular. A conclusão foi obtida após o acompanhamento de 5 mil voluntários com idades entre 43 e 84 anos. Uma pesquisa ampla, que vem sendo conduzida há mais de 20 anos dentro do projeto Beaver Dam Eye Study – coletando informações sobre problemas oculares relacionados ao envelhecimento da população – mostra que, de 2000 até hoje, existem no mundo 4 milhões a mais de pessoas com dificuldade para enxergar. Dados divulgados pela Academia Americana de Oftalmologia revelam que problemas de visão causados por doenças, traumas ou degenerações orgânicas que não podem ser corrigidos com óculos ou lentes de contato aumentaram 70% nos últimos 15 anos. Além de ser importante para controlar a pressão arterial e a circulação sanguínea, a prática de atividade física aeróbica, em especial a corrida, de 3 e 5 vezes por semana contribui bastante para a saúde dos olhos. Especialistas concordam que o sedentarismo está relacionado a várias doenças, mas quem se dedica apenas a atividades em ambientes fechados, como estudar, ler, usar o computador, jogar videogame ou ver televisão, por exemplo, costuma ter mais predisposição à miopia. Aptos a enxergar só o que está próximo dos olhos, os míopes apresentam um alongamento do globo ocular que acaba por desalinhar a luz na retina. Ou seja: o ponto focal que deveria se formar na parte de trás da retina acaba se formando antes, fazendo com que a pessoa enxergue mal tudo o que está distante, como se houvesse um embaçamento. Daí, também, a importância de condicionar os olhos a enxergar o horizonte – e um bom jeito de ampliar horizonte é correndo ao ar livre.
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Até parece exagero, mas exercícios físicos também con-
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NUTRIÇÃO
SUPLEMENTOS
para que servem? Provavelmente entre uma passada e outra em
eventos e parques você já ouviu nomes como whey protein, BCAA, glutamina...Mas o que são esses suplementos e para que servem? Em primeiro lugares é preciso desmistificar esses produtos e acabar com a maior dúvida sobre eles: não, esses suplementos citados na frase anterior nada tem a ver com os famosos e perigosos anabolizantes. Como a própria denominação diz, os suplementos têm por objetivo adicionar nutrientes à dieta, complementar alguma carência na alimentação diária. Usados mais frequentemente por esportistas, também são – em alguns casos – indicados em tratamentos pós-operatórios ou de problemas específicos de saúde. Mas é claro, que sempre sob a supervisão de um professional especializado. Para Rodolfo Peres, nutricionista esportivo, autor do livro “Viva em dieta, Viva melhor” , e Íris Miranda, especialista em nutrição esportiva, a suplementação alimentar ajuda o praticante de atividade física a melhorar ou recuperar sua performance, além de potencializar ganhos de massa muscular. Depois dos carboidratos, o whey protein, os BCAAs e a glutamina estão entre os mais utilizados pelos corredores. O whey protein é basicamente a proteína extraída do soro do leite. “Possui como
principal característica sua rápida velocidade de absorção e fácil digestibilidade. Normalmente é utilizada após uma atividade física intensa em conjunto com alguma fonte de carboidratos”, explica Rodolfo Peres. Íris ressalta que o whey atua na recuperação, construção e manutenção do tecido humano, não só muscular. Já BCAAs, muito utilizado por corredores de médias e longas distâncias, são três aminoácidos: leucina, isoleucina e valina, que auxiliam na recuperação muscular. Eles evitam o catabolismo (degradação) e favorecem o anabolismo (regeneração) muscular. A glutamina é o aminoácido mais presente no plasma sanguíneo e atua também como fonte de energia para parede do intestino e macrófagos, linfócitos e demais células do sistema imunológico. Tanto os BCAAs, quanto a glutamina podem ser usados antes, durante ou após uma atividade física intensa. Rodolfo Peres não recomenda a substituição de suplementação pelas três refeições principais. Para ele, o indicado é usá-las nos “lanches” intermediárias. Íris também não é a favor da substituição da suplementação e é categórica, ‘Não, de forma nenhuma, apenas podem complementar e dependendo da necessidade’. Outro alerta é quanto às marcas dos suplementos.
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Recentemente, a Anvisa (Agência Nacional de Saúde) suspendeu a comercialização de alguns desses produtos devido às distorções entre especificações no rótulo e composição final dos mesmos. Por isso, antes de qualquer coisa: informe-se, consulte um especialista. RECEITNHAS PROTÉICAS Beijinho (por Rodolfo Peres) Em uma vasilha, coloque 60 gramas de whey protein sabor baunilha e 3 colheres de sopa de coco ralado sem açúcar. Acrescente leite de coco light aos poucos aaté adquirir consistência para enrolar a massa em formato de bolinhas. Polvilhe mais um pouco de coco ralado coloque uns cravos da Índia pra enfeitar. Mousse (por Íris Miranda) Misture 1 scoop de 18 a 32g de whey protein, com um pote de iogurte grego light ou desnatado, até ficar em consistência de mousse. Servir gelado. Por variações de marcas de whey e iogurtes, caso necessário, acrescente leite desnatado até chegar ao ponto de mousse.
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