portfólio JÉSSICA RAGONHA arquiteta e urbanista
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jĂŠssica ragonha p.4
linguagens p.7
arquitetura p.21 urbano e paisagem p.49 3
JÉSSICA RAGONHA Arquiteta e Urbanista 05.02.1992 CAU nº 156669-5
[19] 3024.3128
https://www.facebook.com/jessica.ragonha
[19] 98286-6125
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jessicaragonha@gmail.com http://lattes.cnpq.br/4972913253732467
FORMAÇÃO ACADÊMICA
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2010 - 2014
Graduação em Arquitetura e Urbanismo Instituto de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de São Paulo [IAU.USP]
2007 - 2009
Ensino Médio [2º grau] Colégio Koelle, Rio Claro - SP
FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
2013-2014
2014
Bolsa de iniciação científica FAPESP
“As formas de representação em arquitetura: os arquitetos da família Bratke”. Trabalho apresentado no evento:
Design e Projetos – Monteg [D+M]
Estagiária de setembro a dezembro de 2014, com atuação na área de projetos luminotécnicos.
2014 1º Seminário de pesquisa do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Estudos de Linguagem em Arquitetura e Cidade [N.ELAC] Realizado no dia 26 de março de 2014 no campus da USP em São Carlos-SP. Apresentação oral.
2012
2011-2012
Bolsa de Monitoria
De agosto a dezembro de 2012 | Monitora da disciplina IAU2120 – Trabalho de Graduação Integrado I [TGI-I] do curso de Arquitetura e Urbanismo do IAU.USP.
COMPETÊNCIAS
Bolsa de iniciação científica PIBIC – CNPq
Programas
2013 GRAPHICA 2013 – XXI Simpósio Nacional de Geometria Descritiva e Desenho Técnico e X International Conference on Graphics Engineering for Arts and Design Realizado de 03 a 05 de novembro de 2013 na Universidade Federal de Santa Catarina [UFSC], em Florianópolis-SC. Apresentação oral.
Idiomas
Pesquisa desenvolvida de agosto de 2011 a julho de 2012, intitulada “O uso da maquete física como ferramenta de leitura do patrimônio cultural”. Trabalho apresentado nos eventos:
2013 2º Seminário Internacional “Representar Brasil 2013: As Representações na Arquitetura, Urbanismo e Design” Realizado de 07 a 09 de agosto de 2013 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo [FAU.USP], São Paulo. Apresentação de pôster e publicação de texto completo nos anais.
AutoCAD, SketchUp, Photoshop, InDesign e Microsoft Office. Conhecimento básico em Revit e Rhinoceros.
Português - língua nativa Inglês - fluente em fala e escrita Francês - nível básico em fala e escrita
2012 Simpósio Internacional de Iniciação Científica [SIICUSP] Realizado no dia 24 de outubro de 2012 na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo [FEA.USP]. Apresentação oral.
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linguagens
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FOTOFORMAS ano 2011 disciplina linguagens visuais docentes responsáveis david moreno sperling | fabio lopes de souza santos autoras camila fazolin | debora dalbó | jéssica ragonha | mariana adão
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O exercício de fotoformas iniciou-se com uma etapa individual, em que cada um deveria capturar em fotografias 20cm x 20cm alguns elementos da arquitetura.
xadas e muiltiplicadas, chegando a uma textura/composição que deveria ser implantada em uma área à escolha do grupo. Dessa forma, optamos por instalar a composição na parte inferior de uma escada Em etapa posterior, as fotos individuais metálica, de modo a direciorar o olhar daforam combinadas entre os elementos do quele que transita pela escada para a parte grupo, gerando novas imagens com sobre- superior, isto é, um olhar diferente do haposição de camadas. bitual, proporcionando novas perspectivas àqueles que diariamente passam por esse As imagens produzidas na segunda etapa espaço sem muitas vezes sequer notá-lo. foram combiniadas, rotacionadas, encai-
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imagens 1. fotografias individuais, primeira etapa| 2. imagens individuais dos elementos do grupo combinadas entre si, segunda etapa | 3. textura/composição, terceira etapa | 4. composição instalada no inferior da escada 4
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LIMITE E FRONTEIRA NA CIDADE ano 2013 disciplina linguagem na arquitetura e cidade docentes responsáveis david moreno sperling | fabio lopes de souza santos autora jéssica ragonha
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O exercício de limite e fronteira na cidade teve como produto da primeira etapa fotografias de autoria própria tiradas na cidade abordando o tema do exercício, registrando ou até mesmo construindo esses limites. Utilizei um pequeno espelho colocado sobre o chão para evidenciar esses registros, refletindo o céu.
até as próprias imagens obtidas. Estas poderiam ser articuladas das mais diversas maneiras, através de recortes ou colagens, porém mantendo ainda o caráter bidimensional. Optei por produzir uma grande faixa com tiras das imagens xerocadas.
Na terceira e última etapa do exercício, houve a tridimensionalização do xerox, penEm uma segunda etapa, foi trabalhado o sando-se a articulação do objeto a partir xerox das fotografias da primeira, manipu- do modo como as imagens se relacionam. lando-se desde o ato do xerox [com mo- Utilizei a própria tira da segunda etapa do vimentos aplicados manualmente sobre as exercício articulada a dois espelhos, perfotos xerocadas, no caso do meu trabalho] mitindo sua expansão e seu caráter infinito.
imagens 1. fotografias, primeira etapa| 2. xerox manipuado, segunda etapa | 3. tridimensionalização do xerox, terceira etapa 1
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CARTOGRAFIAS URBANAS ano 2013 disciplina linguagem na arquitetura e cidade docentes responsáveis david moreno sperling | fabio lopes de souza santos autora camila fazolin | david fromain | dora lemos | jéssica ragonha | paula pacheco
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O exercício de Cartografias Urbanas teve como intenção desnaturalizar o mapa tal como o conhecemos, analisando outras formas de representação. O princípio do exercício era pensar os espaços da cidade, delimitando o que seria mapeado. A forma de registrar as informações desse lugar também era parte integrante do exercício. Ao coletar essas informações, as mesmas deveriam ser articuladas e trabalhadas de modo a gerar uma intervenção.
Optamos por trabalhar com registros de cidade que aparecem constantemente em propagandas de revistas. Ao coletar material e analisá-lo, observamos a recorrência dos fundos das propagandas enquanto imagens de cidade em três níveis: a grande metrópole, a praia e o campo. Através disso foi possível perceber a monotonia das propagandas, com imagens de cidades muito semelhantes para anunciar produtos de diferentes naturezas. Ao final, elaboramos uma nova propaganda, misturando-se as propagandas originais coletadas.
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arquitetura
CRECHE ano 2011 disciplina projeto II docentes responsáveis gelson de almeida pinto | luiz espallargas gimenez | marcelo suzuki autoras anelisa menengoti | bruna mattielo | debora dalbó | eleonora ciola | érika ghisolfi | jéssica ragonha | mayra cursiol | natalia fragalle
O exercício de projeto da creche buscou desenvolver e aprofundar o projetar arquitetônico, estruturando o conhecimento técnico do programa, e também a disposição e articulação entre os espaços. A creche deveria abrigar aproximadamente 400 crianças, com previsão de cerca de 260 crianças de 0 a 5 anos. Para buscar melhor compreensão do programa de uma creche, o grupo fez visitas a algumas creches e pesquisas acerca do tema. A área de implantação é bastante plana, localizada na cidade de São Carlos - SP.
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1. Sala do zelador 2. Almoxarifado 3. Sala de descanso 4. Psicólogo 5. Pedagogo 6. Banheiro 7. Sala de saúde 8. Copa 9. Lactário 10. Berçário 11. Banho/Troca 12. Solário 13. Recepção 14. Secretaria 15. Diretoria
16. Sala de reunião 17. Brinquedoteca 18. Biblioteca 19. Sala ambiente 20. Refeitório 21. Lixo 22. Engradado 23. Gás 24. Cozinha 25. Depósito 26. Despensa 27. Refeitório funcionários 28. Lavanderia/Serviços 29. Área de secagem
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imagens maquete física desenvolvida pelas autoras
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PARADA VLT ano 2012 disciplina projeto III docentes responsáveis marcelo tramontano | renato anelli autores beatriz konstantinovas | camila fazolin | caroline françóia | clément daneau | jéssica ragonha | natália roldão
O exercício propõe repensar o sistema de transporte público, através da implantação de linhas de veículo leve sobre trilhos (VLT) para a cidade de São Carlos, de forma a conectar importantes equipamentos da rede pública da cidade, sejam eles de educação, cultura, pesquisa, esporte ou outra natureza. Como proposta do exercício, deveriam ser projetadas as paradas de VLT, em pontos previamente determinados. Das cinco op-
ções iniciais desses pontos, optamos pelos demarcados na imagem 1 da página ao lado para projetar as paradas do VLT, sendo eles: Botafogo, Diocesano e Ricetti. As condições das paradas de VLT no Botafogo e no Diocesano permitiram uma mesma estrutura de abrigo, que se coloca no canteiro central, abrindo-se dos dois lados para as duas linhas de VLT. No caso do Ricetti, o abrigo divide-se em dois, cada qual para um lado do córrego que corta a área.
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imagens
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1. mapa de localização das paradas e estações de VLT | 2. implantação e corte Botafogo e Diocesano | 3. implantação e corte Ricetti | 4. modelo eletrônico | 5. maquete física
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ESTAÇÃO INTERMODAL ano 2012 disciplina projeto III docentes responsáveis marcelo tramontano | renato anelli autores bárbara balhe | fernanda sakai | isabelle mensato | jéssica ragonha | jéssica salmaso | marina righeto
Como continuação do exercício anterior, foram projetadas as estações intermodais, articuladas aos conjuntos de equipamentos já existentes em cada área, constituindo espaços de sociabilidades e integração. Foram projetadas três estações: Monjolinho, General Osório e Invernada, destacadas na página ao lado. Junto a essas estações foram determinadas áreas destinadas à equipamentos de interesse social [Es-
colas FDE e Unidades Básicas de Saúde], projetadas em exercícios posteriores. O projeto das estações envolveu não apenas a construção arquitetônica, mas também a articulação das dimensões urbanas e territoriais, de tal forma que as regiões onde são implantadas constituem pólos estruturadores de cada região, de acordo com as particularidades de cada uma delas.
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imagens 1. mapa de localização das paradas e estações de VLT | 2. implantação e corte Monjolinho | 3. implantação e corte General Osório | 4. implantação e corte Invernada | 5. modelo eletrônico 1
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ESCOLA FDE ano 2012 disciplina projeto III docentes responsáveis marcelo tramontano | renato anelli autores camila fazolin | debora dalbó | dora benedini | jéssica ragonha | jéssica salmaso | tais do lago
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A proposta do exercício consistiu na elaboração de uma Escola Estadual de Ensino Médio, tendo como parâmetro os catálogos técnicos da FDE [Fundação para o Desenvolvimento da Educação], com ênfase à visão sistêmica e modular da arquittura. Vinculada a uma unidade sistêmica de transporte público, o projeto da Escola FDE articula-se aos projetos anteriores da mesma disciplina, isto é, a parada e estação de VLT.
tância ambiental, com extensa área vegetativa e variações relevantes de topografia. A implantação da Escola FDE tem importante papel junto à infraestrutura de transporte e saúde propostas, constituindo espaço coletivo significativo na cidade.
O exercício também permitiu trabalhar o sistema construtivo, com a conjunção de diferentes materiais utilizados, do sistema estrutural adotado e das téncicas construtivas aplicadas. No projeto da escola, optaNo caso do nosso projeto, a implantação mos por estrutura em concreto armado. A da Escola ocorreu no Invernada [São Car- passarela, por sua vez, recebeu estrutura los - SP], em uma área de grande impor- metálica.
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imagens
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1. mapa de localização da Escola FDE, unidade de saúde e estação do Invernada | 2. implantação da Escola FDE | 3. corte evidenciando os desníveis do terreno com a Escola FDE implantada
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Planta 1ยบ Pavimento
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Planta 2º Pavimento
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1. Coordenação pedagógica 2. Vice-diretor 3. Diretor 4. Departamento de materiais de limpeza 5. Banheiro 6. Departamento de material de coordenação pedagógica
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7. Almoxarifado 8. Secretaria 9. Sala dos professores 10. Sala de aula 11. Sala multiuso 12. Sala de leitura 13. Cantina
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14. Refeitório 15. Cozinha 16. Pátio coberto 17. Grêmio 18. Sala de Informática 19. Sala de reforço
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5. Banheiro 10. Sala de aula
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20. Departamento de materiais de educação física 21. Quadra poliesportiva
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22. Passarela
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Corte - Bloco da quadra poliesportiva
Corte - Bloco das salas de aula 33
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2 imagens 1. detalhes da passarela em estrutura met谩lica| 2. perspectivas - modelo eletr么nico
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UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO ano 2012 disciplina projeto III docentes responsáveis marcelo tramontano | renato anelli autores bárbara balhe | camila fazolin | cristiana torres | gabriela villa | jéssica ragonha | marina righeto
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A proposta do exercício consistiu no desenvolvimento de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em terrenos já destinados em exercícios anteriores da mesma disciplina, isto é, nos projetos das paradas e estações de VLT. No caso do nosso grupo, a área de implantação da UPA é na General Osório. Trata-se de a uma área de patrimônio histórico em São Carlos - SP, localizada no entorno da Estação Ferroviária. Para tal intervenção, foram estudados critérios de preservação patrimonial e es-
tudos mais detalhados sobre a área. A partir disso, foram definidos os edifícios pré-existentes a serem preservados no projeto. Além deles, foi proposto um novo edifício que, junto a uma cobertura de integração, conecta duas pré-existências. A UPA projetada é de porte I (700 metros quadrados), seguindo as normas de especificações, disposições e dimensões dos ambientes.
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1. mapa de usos e gabaritos da área de intervenção| 2. implantação da UPA | 3. cortes evidenciando os desníveis do terreno com a UPA implantada
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Planta e setorização 38
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1. detalhe calha e condutor vertical| 2. detalhe alvenaria/pré-existência | 3. detalhe pórtico/viga | 4. detalhe cobertura de integração | 5. modelo eletrônico mostrando a cobertura de integração
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CENTRO DE MEMÓRIA FOTOGRÁFICA
ano 2013
oficina desenho + projeto docentes participantes daniele vitale [politecnico di milano - itália] | francisco barata fernandes [faup portugal] | givaldo luiz medeiros | josé maria lopes [faup - portugal] | joubert jose lancha | maria madalena ferreira pinto da silva [faup - portugal] | paulo césar castral | simone vizioli | vitor manuel oliveira da silva [faup - portugal] autoras anna laura rossi | ana rosa machado | jéssica ragonha | luana boaventura
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A oficina “Desenho + Projeto - diálogo entre Porto e São Paulo” ocorreu entre os dias 23 e 26 de março de 2013 na cidade de Ouro Preto - MG. Foi uma atividade desenvolvida com alunos do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Estudo de Linguagem em Arquitetura e Cidade [IAU.USP], sob coordenação de professores do Instituto de Arquitetura da Universidade de São Paulo [IAU.USP] e professores da Faculdade de Arquitectura do Porto da Universidade do Porto [FAUP - Portugal], além da participação do Professor Daniele Vitale do Politecnico di Milano, Itália.
A proposta da oficina era atuar como um laboratório para intercâmbio de práticas do desenho associado ao exercício do projeto, no campo da Arquitetura e da Cidade. Para a oficina, os 25 alunos da graduação do IAU.USP participantes produziram uma maquete física de madeira da cidade de Ouro Preto, a qual foi bastante utilizada durante a oficina, com implantação de maquetes de estudos sobre a área de intervenção. Outro instrumento fundamental ao processo foi o uso de Ipads, com registros fotográficos e desenhos.
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A área de intervenção corresponde à ruína-jardim do Instituto de Filosofia, Artes e Cultura [IFAC] da Universidade Federal de Ouro Preto [UFOP]. Essa área está localizada no centro histórico, junto a um casarão do século XVIII que já funcionou como sede da reitoria da universidade. O edifício abriga atualmente a pós-graduação da instituição, voltado ao estudo do barroco. As ruínas e jardins adjacentes são utilizados eventualmente para atividades de caráter pedagógico, envolvendo muitas vezes música e teatro.
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1. área de intervenção| 2. vista de dentro da ruína na área de intervenção| 3. maquete física de Ouro Preto sendo feita na maquetaria do IAU.USP | 4. maquete física
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Em grupos de quatro alunos cada [misturando-se alunos dos diferentes anos do curso de Arquitetura e Urbanismo do IAU. USP], a proposta era projetar um Centro de Memória Fotográfica na ruína-jardim do IFAC. O espaço foi trabalhado de modo a poder abrigar também atividades do Coral Extensionista e Banda Universitária da UFOP, assim como a Mostra de Música e a Semana de Artes da qual participa também o Teatro Universidade e Informação (TUI).
Foi grande desafio trabalhar modernidade em um espaço tão marcado pela tradição, em uma cidade de evidente caráter histórico como é o caso de Ouro Preto. Desafio semelhante ocorreu com o projeto do Grande Hotel de Ouro Preto [1939-40; 1993-95], do arquiteto Oscar Niemeyer, que é marcado pela preocupação de implantar um edifício moderno em meio a um entorno urbano excepcional.
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4 imagens 1. atendimento com professores da FAUP| 2. maquete física de Ouro Preto com maquete de estudo do grupo implantada - foto com desenho feito em Ipad | 3. modelo eletrônico com indicação de cotas | 4. modelo eletrônico com indicação do programa
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A 1. Reunião 2. Administração 3. Depósito 4. Limpeza 5. Sanitário Masculiino 6. Sanitário Feminino
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2 imagens 1. modelo eletrônico| 2. perspectivas desenhadas à mão
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urbano e paisagem
SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES ano 2012 disciplina paisagismo docentes responsáveis givaldo medeiros | luciana bongiovanni schenk autores beatriz konstantinovas | camila fazolin | cristiana torres | debora dalbó | fernanda sakai | jéssica ragonha | jéssica salmaso | mariana adão | talita heleodoro
A proposta do exercício era trabalhar um sistema de espaços livres no bairro Santa Felícia, na cidade de São Carlos - SP. Ali encontram-se três áreas verdes subutilizadas. Sendo um bairro em desenvolvimento, o projeto paisagístico dessas áreas intencionou atender os moradores locais e também aqueles que ainda estavam por vir. O projeto de arquitetura da paisagem para essas áreas buscou trabalhar melhor com o relevo, propor algumas áreas bastante densas de vegetação [de modo a proporcionar mais sombra, em áreas até então marcadas pela ausência de árvores], permitir melhor circulação no local, vinculada ao entorno e seus equipamentos. As três praças são trabalhadas como um sis-
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tema, com elementos em comum, mas respeitando as particularidades de cada uma. Há um extenso caminho em forma orgânica que as une, assim como uma faixa vermelha que ora é banco, ora apenas marca o piso mantendo a materialidade. A praça I foi tratada como área mais voltada ao estar, sendo composta por extensas áreas vegetativas, sombreadas e equipadas com bancos. Essa primeira praça também recebe um lago, proporcionando lazer contemplativo. A praça II tem maior caráter de passagem, com uma grande marquise e espaços para caminhadas. Por fim, a praça III compõe-se de elementos esportivos, e seu relevo é bastante trabalhando visando reduzir os ruídos das ruas do entorno.
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imagens 1. imagens superiores da maquete fĂsica | 2. maquete fĂsica
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INTERVENÇÃO EM SÃO PAULO - CONSOLAÇÃO ano 2012 disciplina projeto IV docentes responsáveis luciana bongiovanni schenk | manoel rodrigues alves autores camila fazolin | fernanda sakai | jéssica ragonha | josé ángel rey
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A proposta do exercício corresponde à intervenção em uma quadra no Consolação, na cidade de São Paulo. Trata-se de uma área com relação direta com a Praça Roosevelt e com o
Minhocão. A exigência do exercício era apenas que quatro dos edifícios já existentes na quadra fossem mantidos.
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O projeto desenvolvido é tratado como sistema de relações significavas, que levam em consideração a localização, a implantação e a estruturação. A problematização do projeto parte dos estados de constituição da cidade de São Paulo, em busca de articulações entre a cidade físico-espacial e a cidade sócio-cultural. A implantação do projeto envolve não apenas a quadra e suas pré-existências, mas considera também a situação urbana em que se insere. Em um espaço caracterizado pela diversidade de massas verticalizadas, o projeto considera as duas esquinas voltadas à rua da Consolação, eixo do projeto, como pontos centrais, tratados a partir de diferentes qualificações. Uma dessas qualificações é obtida através do volume verticalizado, tratado como marco urbano, referência urbana, sendo, portanto, uma verticalidade intencional. A outra esquina, por sua vez, tem sua qualificação destacada pelo alargamento da calçada, que possui uma relação visual com a Praça Roosevelt e a igreja. O alargamento da calçada se faz presente também no restante do projeto, permitindo diferentes permeabilidades de acesso e proporcionando distintas experiências de percepção do espaço.
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O espaço como um todo é pensado a partir de relações entre pontos construídos e não construídos; sem deixar área residual. O projeto opta ainda pela não-ocupação do centro da quadra, e qualifica esse espaço como público, uma área livre que surge como articulação em um espaço contínuo para o pedestre, de forma a criar caminhos diferentes que atravessam a quadra. Seguindo esse pensamento, o edifício vai se verticalizando gradualmente até atingir seu ponto máximo, caracterizando o marco urbano já citado. Ao longo desse processo de verticalização vão sendo criados espaços que permitem ao usuário estabelecer relações visuais com o entorno, possibilitando diferentes vistas e vivências no espaço.
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Espaço 1
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Espaço 3
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A implantação do edifício destaca os diferentes pontos de acesso, pensados a partir do fluxo de pedestres no local. Essas diferentes formas de acesso revelam o espaço, porém sem desvendá-lo por inteiro, de modo que o pedestre obtenha diferentes percepções ao deslocara-se nesse espaço. Criam-se espaços de sociabilização que permitem usos distintos, tanto no interior dos volumes criados quanto em seu exterior. 57
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apresentações/shows
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feira de artesanato
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exposição de arte
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1. cortes do edifício proposto | 2. diagramas evidenciando a praça multiusos e o muro como complemento do espaço público | 3. maquete física
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PÁTIO DO PARI SÃO PAULO ano 2013 disciplina projeto IV docentes responsáveis manoel rodrigues alves | sarah feldman autores jéssica ragonha | jéssica salmaso | jimena germil
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A proposta de intervenção é no Patio do Pari, localizado na área central da cidade de São Paulo. Situa-se próximo ao antigo Palácio das Indústrias e ao Mercado Municipal, sendo cortado pela linha férrea da Santos-Jundiaí, RFFSA, e margeado pelo Rio Tamanduateí. Para a proposta de intervenção, adota-se a construção efetiva das intervenções do projeto do UNA Arquitetos para o plano paisagístico do Parque D. Pedro II e as propçostas dos edifícios do SESC e SENAC para a área, visto que apresentam programas pertinentes, como centro cultural e de formação, respectivamente, colocando-se de forma a complementar as propostas de projeto do grupo. A proposta busca trabalhar as micro e macro escalas do tecido urbano de forma conjunta. Na macro escala, propõe-se uma articulação de espaços e equipamentos públicos já existentes na região a fim de con-
figurar um sistema no qual as intervenções no Pátio do Pari se colocam como articuladoras. Num diálogo com o entorno imediato colocam-se questões como a relação do tecido urbano com o Rio Tamanduateí e com a linha férrea que hoje se caracteriza como um obstáculo entre uma área com caráter de entreposto comercial de produtos alimentícios e depósitos e outra voltada para comércio de roupas e com maior concentração de habitações. No projeto, a articulação entre essas duas áreas ocorre em níveis, ora por baixo, ora por sobre a linha do trem, integrando os espaços e proporcionando ao pedestre um caminhar fluido pela área. Ainda trabalhando na micro escala, propõe-se uma ligação por cima do Rio Tamanduateí entre a proposta para o Pátio do Pari e a Vila Economizadora, área tombada por órgãos de patrimônio [CONDEPHAAT e CONPRESP]. Tal
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ligação visa integrar essas áreas de cunho habitacional, articulando-as ao sistema de espaços e equipamentos públicos. A proposta de projeto envolve um sistema de espaços verdes que vem desde o Parque D. Pedro II até um pequeno parque que se desenvolve às margens da linha férrea, e também um sistema de espaços públicos que vão se articuando, como em um percurso, no qual o pedestre é estimulado a seguir até o próximo ponto. imagens 1. diagramas: uso do solo, cheios e vazios, fluxos| 2. localização da área de intervenção com indicação de áreas verdes e importantes pontos de cultura, comércio e educação 2
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imagens 1. modelo eletr么nico| 2. maquete f铆sica
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MEMÓRIA E PERCURSO ano 2014 disciplina trabalho de graduação integrado II docentes de acompanhamento eulalia portela negrelos | joubert jose lancha | luciana bongiovanni schenk | marcio minto fabricio autora jéssica ragonha
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O trabalho final de graduação é fruto de questionamentos acerca do papel do projeto urbano como dispositivo de [re]articulação do território descontínuo da cidade contemporânea. A intervenção ocorre na cidade de Rio Claro-SP. Como cidade do oeste paulista, tem sua história atrelada à ferrovia, sobretudo por ter recebido as oficinas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro [CPEF]. A desativação de parte da linha férrea, gerou áreas obsoletas e descontínuas no território da cidade, e a área das oficinas mantém-se no centro da cidade, exigindo grandes deslocamentos dos vagões para reparo. Dessa forma, proponho transferir as atividades da oficina da área central do município para o bairro Jardim Guanabara, tal como a própria Prefeitura intenciona.
Com a intenção de articular o território, proponho um sistema de Veículo Leve sobre Trilhos [VLT] para o município de Rio Claro, de modo a conectar pontos importantes da cidade e garantir fácil acesso às suas várias regiões. O sistema reativa trilhos da ferrovia, efetua ligação intermunicipal e é acompanhado por faixas verdes e ciclovias. Na área das oficinas ferroviárias, proponho um parque urbano, com atividades de cultura, lazer e esportes, promovendo um espaço de vivência no centro da cidade. A ação projetual se dá pelos percursos, estabelecidos tanto a partir do entorno quanto do próprio interior da área de projeto, através de novos usos para os galpões já existentes e propostas de conexão entre eles.
PARQUE LAGO AZUL UNESP
OFICINA FERROVIÁRIA área: 23ha ESTAÇÃO FERROVIÁRIA área: 7ha
CENTRO
FLORESTA ESTADUAL
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O sistema de VLT aparece como importante elemento de mobilidade e faz duas conexões nessa área [ligação com o Campus da UNESP e ligação com a Avenida 14], aumentando o fluxo de pessoas e integrando-se a outros sistemas de mobilidade urbana. São previstas atividades em três setores: esportivo, institucional e contemplativo. Muitas das atividades são abrigadas nos galpões já existentes na área e além deles, são propostos um edifício para o Teatro e outro para a Biblioteca. As ligações leste-oeste do parque são marcadas pelas marquises, torres e passarela em aço cortein. As marquises realizam uma conexão coberta entre os galpões, ou entre os mesmos e edifícios propostos, como elemento que marca a paisagem, mas que insere-se de forma delicada, sem qualquer intenção de
se sobrepor à memória do local. Atuam como elementos que se inserem nessa paisagem de preservação de galpões e memória ferroviária e marcam a adaptação dos mesmos a novos usos, enfatizando uma linguagem contemporânea. Em alguns momentos essas marquises sofrem uma expansão de sua estrutura, criando novos espaços. As torres marcam pontos de verticalidade no parque. Elas se elevam e permitem ver o parque por cima, proporcionando diferentes experiências. Esses elementos verticais aparecem nos percursos principais junto às marquises. Um “vê” o outro e se dispõem com diferentes alturas. Uma torre onde antes situava-se a caixa d`água das oficinas é aproveitada e incorporada a esse sistema de torres.
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A passarela aparece apenas em um momento, conectando as duas partes do setor esportivo separadas pela linha do VLT. imagens
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1. imagem fornecida pela Prefeitura Municipal de Rio Claro, com alteração de cores feita pela autora de modo a destacar os galpões e campo de futebol preservados no projeto | 2. teatro com auditório ao ar livre | 3. biblioteca | 4. marquise | 5. expansão da marquise
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SETOR ESPORTIVO aprox.7,5ha
SETOR INSTITUCIONAL aprox.12ha
SETOR CONTEMPLATIVO aprox.3,5ha
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Galpões ferroviários preservados Edifícios propostos: Teatro e Biblioteca VLT Ciclofaixa Marquises, torres e passarela Expansões das marquises
SETOR ESPORTIVO
8 6 2
1 10
3
4 5
7
9
1. Campo de futebol [preservado] 2. Galpão - Projeto Pequeno Cidadão [vinculado à UNESP] 3. Quadras de tênis 4. Quadras poliesportivas 5. Café 6. Pista de skate 7. Galpão de apoio às atividades esportivas [quadras cobertas, vestiários, salas de ginástica] 8. Playground 9. Equipamentos de ginástica ao ar livre 10. Estação de VLT
TORRE 1 PASSARELA
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SETOR INSTITUCIONAL
4
3
1
2 6
5
7 10 89
12 11
TORRE 2
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1. Centro de Convivência para a Terceira Idade 2. Galpão de exposições, estar e outras atividades. Referência: SESC Pompéia 3. Oficinas culturais 4. Teatro e auditório ao ar livre 5. Escola Técnica 6. Espaço de encontro e convívio 7. Estação de VLT 8. Creche 9. Playground - creche 10. Espaço de estar da terceira idade 11. Feira 12. Biblioteca
TORRE 3
TORRE 4
SETOR CONTEMPLATIVO
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78
79
80