Juliana Conners - Out Of Bounds

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Sinopse ELA É INTOCÁVEL. MAS VOU TOCAR NA PORRA EM QUE EU QUISER. WESLEY Fodi tudo mais de uma vez, mas sou Wesley Reynolds, o quarterback que todos amam. As mulheres caem aos meus pés e as regras não se aplicam a mim. E posso fazer o que eu quiser. Ou ao menos é assim que costumava ser. Agora estou em liberdade condicional na porra de uma nova cidade, em uma nova faculdade. Quando me mudei para Calton e comecei a jogar futebol pelos Wildcats com o treinador Thompson, todos – incluindo o próprio treinador – me disseram que sua filha Chelsea estava fora dos limites. E por causa do meu passado conturbado, preciso ficar nas boas graças do treinador durante a única temporada que vou estar no time dele, ou arrisco perder minha carreira no futebol para sempre. Chelsea está balançando os quadris todos os dias, me provocando. Eles falam que ela é inocente e inexperiente, mas ela pisca aqueles lindos olhos azuis para mim como se quisesse que eu abalasse seu mundo. Suas curvas perfeitas parecem pecaminosamente deliciosas sob aquela saia curta de líder de torcida e me tentam a arriscar tudo. Nunca fui bom em seguir regras. E agora tenho que fazer um jogo ousado e sujo. Porque quando quero alguma coisa, eu pego. 3


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O pai de todo mundo é rígido, mas o meu? Tenho o azar de ser filha do treinador de futebol. Se seus jogadores me olharem de forma errada, eles são penalizados como uma jogada fora de campo. Até recentemente, tudo bem pra mim. Tive que trabalhar o dobro para me provar, já que todo mundo acha que sou a líder de torcida dos Calton Wildcats só por causa da influência do meu pai. Liderei meu time para a vitória na Conferência Estadual e este ano o Nacional está ao nosso alcance. Não preciso da distração de namorar atletas idiotas para atrapalhar meus objetivos. Mas no minuto em que Wesley Reynolds entra em campo, não consigo tirar seus músculos duros e tatuados da mente. Sei que ele é um jogador dentro e fora do campo, e ouvi rumores de que ele leva a palavra “destruidor de corações” para um nível totalmente novo. E também sei que ele só está na cidade por uma temporada, mas só quero me soltar e me divertir um pouco pelo menos uma vez. Estou prestes a quebrar as regras do papai pela primeira vez. Vou deixar Wesley fazer um passe em mim, mas não deixar que ele corra com meu coração.

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Capítulo 1

Wesley

Droga. No meio da corrida nos testes, sinto algo puxar na minha perna. Estou voltando para os treinos cedo demais e é muito difícil, depois de tanto tempo longe do campo. Uma lesão estúpida e evitável como essa é a razão pela qual eu deveria ter praticado todo o verão. Mas pensei que não voltaria a jogar. Risca isso. Não só pensei que não conseguiria jogar, mas tinha certeza para caralho disso. Pois é isso que os poderosos me informaram quando não tão agradavelmente me dispensaram da Universidade Huningdale e do time de futebol Warriors onde consegui o campeonato

durante

a

minha

primeira

temporada

como

quarterback1 deles. — Passe por ele, passe por ele, passe por ele! — Treinador Thompson grita comigo. 1 É uma posição do futebol americano. Jogadores de tal posição são membros da equipe ofensiva do time (do qual são líderes) e alinham-se logo atrás da linha central, no meio da linha ofensiva. Sua função é dar o início as jogadas e fazer passes para os wide receivers e também, porém nem tantas vezes, para os tight ends. É ele que dá a bola para o corredor iniciar uma jogada de corrida, os corredores são geralmente o halfback e, em algumas poucas jogadas, o fullback.

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Se seus jogadores fossem tão fortes quanto seus pulmões. Não posso acreditar que estou fazendo um teste para um ferrado time de futebol de merda. Os Wildcats Calton não ganham há anos. Ou pelo menos estou fingindo que estou fazendo teste. Mesmo sofrendo com uma pequena lesão, estou claramente melhor do que cada jogador que estava na equipe na última temporada e todos os outros que estão tentando entrar na equipe nesta temporada. Nós sabemos que está decidido. Um acordo foi fechado e já estou na equipe; é só questão de saber se vou jogar ou se vou ficar no banco durante a maior parte ou toda a temporada enquanto mostro que posso me comportar quando estou fora do campo. No entanto, mesmo sem o acordo, eu ainda seria uma aposta certa para entrar no time. Ninguém mais chega perto do meu talento. Para ser franco, sou muito bom para esta equipe. Os Calton Wildcats

são

uma

piada

em

comparação

com

os

Huningdale Warriors. Mas graças à água quente em que me joguei na minha antiga escola, é esse time ou nada, ou pelo menos foi o que me disseram. Quase não pude acreditar quando me disseram que eu poderia jogar no Calton, já que fazia meses desde que me disseram que eu era um caso perdido para sempre. Foi difícil acreditar que estava tendo uma segunda chance. Então agora aguento o treinador Thompson gritando comigo enquanto corro um monte de exercícios fáceis e fracos só para mostrar durante um teste para a sua equipe abaixo da média.

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Ele está há metros de distância, mas parece que está gritando bem no meu ouvido. E tenho que admitir, ele é uma presença ameaçadora, com a sua grande figura arrogante e sua cara vermelha e enrugada. Imagino que seu comportamento assustador e raiva crua vêm provavelmente de perder muitos jogos. E sei que posso corrigir esse pequeno problema para ele. Nunca tive medo de um treinador, mas este tem o poder de salvar ou acabar o pouco que resta da minha carreira no futebol universitário – e tudo o que está além disso. Pego a pilha retorcida de trapos no chão, conforme o exercício exige e mantenho a corrida o mais rápido que posso. Digo a mim mesmo para esquecer a dor na perna, assim como os gritos do treinador louco. — Grande trabalho, Reynolds! — Grita quando cruzo as linhas no campo e termino o exercício. — Bons passos explosivos, mesmo mancando da lesão nos pés que se deu. Continue, continue! Claro que ele está impressionado. Eu não deveria estar preocupado, nem por um segundo. Agora é hora da corrida de quarenta jardas. Já fiz tantos exercícios consecutivos hoje, depois de um longo tempo sem fazer muito. E realmente deveria dar um descanso a perna, mas só continuo correndo. E termino com o melhor tempo, e nem mesmo estou suado. Se não fosse a lesão, seria super fácil. O teste não é nada comparado com os aquecimentos que o meu último treinador nos fazia passar.

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— É isso, continue, continue assim. — Grita o treinador Thompson. — Próximo exercício. Próximo exercício! Agora toco cones laranja enquanto corro para frente e para trás no campo. A mobilidade é um grande negócio e sei que os treinadores gostam de ver ela perfeita, com pernas parcialmente lesionadas ou não. O treinador Thompson acena com a cabeça, com uma mistura óbvia de orgulho e espanto quando continuo o exercício. Sei que ele está feliz pois tomou a decisão certa ao permitir que eu jogue no Universidade de Calton, apesar da minha má reputação. Nunca houve um treinador de futebol que eu não conseguisse impressionar.

Eu

era

o

quarterback

da

minha

universidade,

Universidade

Huningdale,

e

também

última fui

o

quarterback de Piedmont High School. E antes disso, Piedmont Middle School2. E fui estrela do Flag football3 no fundamental. Está no meu sangue. Nos genes. Meu pai foi um quarterback quase tão bom quanto eu. Sei como conduzir uma equipe. Assim como sei como ganhar jogos de futebol. É o que eu faço. Isso e foder as coisas, aparentemente. Foder a ponto de ser expulso do meu time bom. E então precisar que meu pai puxe as cordas para que o treinador chegasse a um acordo com outro treinador e me permitisse jogar em um time de merda por algum tempo, para provar que posso

2 Nos EUA o Middle School é o nível médio (de 5ª a 8ª) e o High School é o ensino secundário (o nosso ensino médio) divido em 4 anos. 3 No jogo é usado um cinto de flag (espécie de fita). Caso o jogador do time da defesa tire este cinto, o time de ataque acaba sua decida (down) e começa uma nova descida daquele ponto.

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permanecer na linha tempo suficiente para voltar ao meu time bom. — Incrível. — Treinador Thompson grita. — Último. Continue. Sei que preciso me concentrar. Beijar a bunda deste treinador por me dar a oportunidade de continuar jogando. Especialmente porque ele é grande e assustador. Mas estou no meio de concluir o percurso de corda quando vejo ela. A tradicional líder de torcida quente. Sim, há sempre uma líder de torcida quente. Tive muitas delas no passado e isso é parte do que me colocou em apuros. Elas me amavam até que eu seguia em frente e se queixavam de que tratava elas mal. Quebrando seus corações, acho. Em Huningdale, me disseram para encontrar outra piscina de namoro para nadar, para evitar o drama entre a equipe de torcida e o time de futebol. E fiz isso, na maior parte do tempo. Tinha muitas outras para foder, muitas que vinham com menos drama. Deveria ter aprendido a lição. Mas essa líder de torcida é muito impressionante para ignorar, não importa as lições de vida que já aprendi e nem o que eu deveria estar fazendo no momento – como não perder minha segunda chance para jogar futebol. Mantenho os olhos nela enquanto pulo sobre as cordas no exercício. Ela está aquecendo uma equipe de líderes de torcida pelo campo para começar a praticar, assim que nossos testes terminarem. Ela está saltando como se fosse dona do campo e deles.

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E ela parece boa pra caralho enquanto faz isso. Cabelo loiro, coxas cheias de curvas aparecendo por baixo de uma saia curta. Peitos saindo de um top curto, pedindo para serem devorados. Puta merda. Eles não estavam brincando quando disseram que as meninas na Universidade Calton eram quentes. A equipe de futebol da escola e praticamente todo o seu departamento de atletismo deixava muito a desejar – daí a vontade em dar uma chance a um jogador danificado, mas talentoso como eu. Mas as garotas de Calton são bem conhecidas por sua aparência. Especialmente as líderes de torcida. E esta era a mais quente que acho que já vi. Posso sentir meu pau endurecendo e quase caio. Não é uma boa hora. Mas droga, tudo o que posso pensar é em foder ela. Quero tomar, dobrar ela e mostrar o que um verdadeiro atleta pode fazer com ela. Como Wesley Reynolds, estrela quarterback, pode fazer ela se sentir. E quero me sentir dentro dela. E o que quero me certifico de conseguir essa porra. Então, no meio da caminhada do teste para o time de futebol em que deveria estar no meu melhor comportamento, prometo a mim mesmo que vou conseguir pegar essa líder de torcida.

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Capítulo 2

Wesley

— Muito — Muito bom Reynolds. — Treinador Thompson diz, parando o cronômetro e interrompendo a minha pequena fantasia com a líder de torcida. Apesar da minha distração, consegui terminar bem. E agora estou livre para olhar sem arriscar estragar meu teste. E juro que a pego olhando para mim antes que eu vire meu olhar de volta para o treinador Thompson. — Mas você tem um olho errante. Ele olha para mim, parecendo pessoalmente ofendido pelo fato de que escolhi dar uma espiada na líder de torcida quente. Por que isso é problema dele? Enquanto eu conseguir me manter em campo, o que eu fiz, não vejo qual é o grande problema. — Mantenha seu olho no prêmio. — Continua ele, com um tom de repreensão na voz. — Não posso ter o meu segundo quarterback distraído por cada mulher que passa. — Segundo quarterback? — Repito, esquecendo tudo sobre sua bronca. Encolho meus ombros como se não fosse grande coisa. Como se já soubesse o tempo todo. 13


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E mesmo assim, foi bom ter a confirmação. Porque preciso disso. Eu morreria se não pudesse jogar futebol. Foi um inferno os últimos seis meses pensando que a minha carreira acabou justamente quando ela estava começando. Preciso andar na linha agora. Sei disso. Mas é tão difícil. Assim como meu pau quer estar dentro daquela líder de torcida. — Sim. Segundo quarterback. Só se puder me provar que pode manter o foco. — Treinador Thompson continua balançando a cabeça como se duvidasse da minha capacidade de fazer isso. — Obviamente, quero você na equipe. Mas você tem que me mostrar que estou assumindo o risco certo, colocando um novato na equipe. Os outros caras da equipe fizeram comentários rudes. — Ele não foi tão rápido, treinador. — Qualquer um de nós poderia fazer melhor. Faço o meu melhor para bloquear a negatividade. Entendo porque eles estão com ciúmes. Afinal estou invadindo seu território. E não é como se eu estivesse aqui por escolha. Esta é minha última chance, e tenho que dirigir com firmeza para poder voltar à rampa principal da minha carreira. — Você tem certeza que pode lidar com a pressão? — Pergunta uma voz calma e tranquila à minha esquerda. Olho para ver alguém tirando o capacete e um cabelo castanho derramando fora dele. Ele é quase tão alto quanto eu e em muito boa forma. Meu concorrente no departamento de aparência, se não no departamento atlético.

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— Christian Lewis. — Diz o cara sob todo o cabelo, estendendo a mão para mim. — Primeiro running back4. — Wesley Reynolds, — respondo. — Novato Intruso. — E, aparentemente o segundo quarterback. — Diz Christian, seu tom soando leve e refrescante em comparação com os resmungos rudes de meus outros novos companheiros de equipe. — Isso foi impressionante. — Obrigado. — Eu dou de ombros. — Só entre você e eu, — ele abaixa a voz — nosso primeiro quarterback não é muito bom. E acho que o treinador tem procurado substituí-lo, e você é provavelmente o cara para preencher o espaço. Aceno, embora já saiba disso. Calton não era conhecido como um bom time de futebol em anos, e nenhum de seus jogadores se destacava como sendo particularmente talentoso. Essa é a razão pela qual estou autorizado a estar aqui. Mas deixo Christian continuar sem interrupção. — Ele só tem que fazer parecer kosher5, sabe? Não é certo colocar um jogador novo logo de cara. Ele espera que você se prove, e que não haja nenhuma dúvida de que você é o melhor jogador para a posição. — Entendo. — Digo a ele, dividido entre agradecer por compartilhar as informações que eu já sabia, e me perguntando por que ele está tão ansioso para me ajudar. Não digo nada. Posso precisar de um amigo e não deveria assumir que todo mundo tem motivos ruins.

4 É uma posição do futebol americano e futebol canadense que normalmente se alinha no backfield. O principal papel de um running back é correr com a bola que pode ser passada para ele pelo quarterback ou em um snap direto do center, sendo que ele também pode receber e também ajudar no bloqueio. 5 Na culinário judaica existe um conjunto de regras que seguem as leis descritas no Torá, o livro sagrado dos Judeus. Ela é conhecida como alimentação Kosher, que significa apropriado ou adequado. Ou seja, eles seguem um padrão de alimentação que será bom tanto para o corpo quanto para alma.

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Sei que serei movido até a posição principal e que posso ajudar a puxar esta equipe da sarjeta. Mas não tenho nenhuma intenção de compartilhar informações com este cara que acabei de conhecer, mesmo que esteja claramente tentando ser amigável por algum motivo. — Vou ver todos amanhã para o treino. — Treinador Thompson diz, nos dispensando. — Obrigado a todos que vieram treinar. Vou anunciar minhas decisões em breve. — Legal, você é o único dos candidatos que recebeu um sim automático. — Diz Christian. — Impressionante. — Meu treinador anterior era muito exigente. — Digo, como uma forma de desviar o meu constrangimento. Mesmo que já tenha ouvido que sempre fui confiante, arrogante até. Não me sinto bem com elogios. — Se não fosse por ele, eu não seria tão... — Bom. — Christian termina a frase por mim, balançando a cabeça como se fosse um dado. — Isso é ótimo sobre o seu antigo treinador. Você sabe, já ouvi sobre você. — Você ouviu? Me pergunto se o que ouviu sobre mim era bom ou ruim. Presumo que era ruim dada às circunstâncias e só porque era sobre mim. Mas não estou prestes a perguntar a ele. —

Claro,

quando

eles

disseram

que

você

estava

se

transferindo para cá e faria os testes, já sabia que teria a posição. E você é de Piedmont, certo? Não muito longe. — Cerca de uma hora, só. — Aceno com vergonha de voltar tão perto de casa e mal posso esperar para fugir, mas não quero demostrar isso.

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Christian pode supor que eu não me adaptei em uma cidade maior, mas o meu problema era que eu estava indo muito bem. E estava um pouco popular demais para o meu próprio bem. — Sim, eu sei. — Continua Christian. — Sou daqui de Calton. Já que nossas escolas secundárias jogaram entre si às vezes, sabia que você era uma besta no campo. — Oh sim. Claro. — Respondo, tentando agir como se também tivesse ouvido falar dele ou lembrado de jogar contra ele na escola, mesmo que nada disso seja verdade. — Não sei se você se lembra do jogo de volta ao lar, onde te felicitei depois pelo seu passe para a vitória? — Ele pergunta. Olho para ele, sem saber o que dizer. E finalmente decido. — Uh oh. Mais ou menos. Ele sorri, parecendo contente que eu pelo menos me lembrei dele, mesmo que eu não tenha. — Ouvi dizer que você fez grandes coisas em Huningdale. — Continua ele. — E ouvi que você deixa um rastro também. Dou de ombros, sem querer confirmar ou negar. Não há dúvida de que sou conhecido como um jogador, em mais de um sentido. Na minha antiga escola, isso era uma coisa boa, garotas em fila para ficar comigo. E havia um pequeno fã-clube onde quer que eu fosse. Mas agora, só me preocupo se essa será uma razão adicional para os outros caras na minha nova equipe me odiarem. — Acho que você pode dizer isso. Você é um estudante do segundo ano? — Pergunto, para mudar de assunto. Quero os holofotes fora de mim nesta conversa. Odeio não saber para onde está indo.

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— Sim. Engenheiro Major6. Estou indo para um seminário de Biologia 201. — De jeito nenhum. Eu também. — Respondo a ele. — Você não deveria procurar o fisioterapeuta? — Ele pergunta, olhando para a minha perna. — Nah. — Respondo, começando a andar na direção da sala, e espero que não esteja mancando ligeiramente. — Vou mais tarde. — Cara durão, hein? — Ele pergunta. Só aceno, que pense o que quiser. A verdade da questão é que não posso me dar ao luxo de perder nenhuma aula. Preciso manter as notas, assim como me manter fora de problemas. — Minha grade de matemática e ciência é bastante pesada nesse semestre. — Diz Christian, continuando a brincadeira à medida que começamos a andar fora do campo juntos. Mas não estou ouvindo. Porque nós estamos passando por ela. A líder de torcida, com o cabelo loiro e todas aquelas curvas. — Puta merda. — Solto, em voz alta neste momento. Christian olha na mesma direção, e vê o que – quem – chamou minha atenção. — Sem chance, Wesley. — Diz ele, rindo. — O que? Ainda estou olhando para ela. Não consigo tirar os olhos dela. E desta vez tenho certeza que ela retorna meu olhar, antes de saltar com as outras meninas da equipe.

6 Para estudar uma graduação nos Estados Unidos, você precisa escolher uma Major – a área de estudo principal do seu curso. É por isso que, quando formados, os profissionais dizem ter uma Major in Engineering, ou seja, uma graduação/bacharelado em engenharia, ou em qualquer outra área. Esta é a especialização do seu curso e a carreira que você pretende seguir profissionalmente.

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— Sei que você provavelmente acha que pode ter qualquer garota que quer e tenho certeza que geralmente é verdade. Mas não ela. — Diz ele. — Não Chelsea. Ela está fora dos limites. — Não existe isso. Encolho meus ombros. Sua advertência soa muito séria, mas estou pensando que essa garota Chelsea é provavelmente a líder do “Clube das Virgens até o Casamento” ou algo assim. Conheci garotas assim antes. Elas gostam de usar uniformes de torcida e provocar e flertar, mas na verdade não desistem. Pelo menos não até que elas me conheçam. Ela será só mais um desafio, como todo o resto. Até eu estourar sua cereja e deixá-la implorando por mais. — Essa é Chelsea Thompson. — Diz Christian, e os meus ouvidos se interessam com o sobrenome do treinador. — Oh. Agora entendi. O treinador tem uma filha? E é ela? — Ele não parece velho o suficiente para ter uma filha na faculdade. — É tudo o que digo. — Sim, bem ele tem. E sei que ela é uma coisa quente, mas ficar com ela seria completamente fora dos limites. O treinador deixou isso bem claro. Você não vai durar muito se bem, tocar nela. Ou até mesmo olhar para ela por muito tempo. Penso no olhar que o treinador me deu quando eu estava terminando os treinos. Agora sei que é porque ele percebeu que estava olhando para a filha dele. Ainda bem que ele não pode ler mentes. Porque saberia todas as coisas sujas que quero fazer com sua filha fora dos limites e ele nunca teria me deixado no time. — Que porra de mão ruim o destino me deu. — Murmuro.

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— Nem me diga. — Responde Christian. — Você, eu e qualquer outro cara na equipe. Tudo o que podemos fazer é olhar para o fruto proibido, e nunca ter nada disso. Alguns de nós já tentou correr o risco, mas ela nunca cedeu. Ela é uma filhinha de papai por completo. É tão cruel. Mas olho para ela mais uma vez, sabendo que farei mais do que olhar, não importa que tipo de avisos eu receba de Christian ou qualquer outra pessoa e não importa quão boa e casta Chelsea seja antes que ela me conheça. Elas sempre mudam seus caminhos por mim. Enquanto os jogadores saem do campo, Chelsea lidera seu rebanho

de

líderes

de

torcida

e

começa

a

comandar

o

treinamento. Quero um gostinho desse fruto proibido suculento, e sei que nada vai me segurar. Afinal de contas, sou Wesley Reynolds, estrela quarterback. Posso ter ficado um pouco fora do meu jogo, mas estou organizando o retorno. E quando eu quero alguma coisa, eu pego.

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Capítulo 3

Chelsea

Tentar ter e manter a atenção de um grande grupo de mulheres é muitas vezes uma tarefa impossível. Nesta temporada, a atual multidão de líderes de torcida e aspirantes parece ainda mais indisciplinadas do que o habitual. — Meninas, meninas. — Chamo, mas todo mundo continua a falar umas com as outras por cima da minha voz. Pego o megafone e tento de novo. — Atenção, meninas! Todas finalmente se acalmam e concentram a atenção em mim. — Assim que os jogadores estiverem fora do campo, eu gostaria que todas as líderes de torcida atuais tomem suas posições e mostrem às candidatas como isso é feito. Os testes serão realizados amanhã, então não há muito tempo para aprender a sequência. Há murmúrios e sussurros, quando as novatas se queixavam de ter tão pouco tempo para aprender algo tão novo e difícil. Blá, blá, blá.

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Estou acostumada as reclamações, mas esse processo tem se mostrado o melhor para eliminar as pessoas, porque a cada ano tem algumas meninas talentosas que rapidamente sobem até o topo e se juntam à nossa equipe, enquanto o resto delas é enviado para casa chorando. Tenho a reputação de ser um pouco dura. Mas alguém tem que ser. E não me tornei a capitã das líderes de torcida sendo um capacho. Alguns podem supor que cheguei aqui por ser filha do treinador de futebol, o que não é verdade, e essa é mais uma razão que preciso trabalhar pra caramba e me provar. Desde que minha mãe morreu, animar se tornou minha vida: algo para mergulhar, para me distrair dos pensamentos sobre o quanto sinto falta dela. Claro, não é a cura para tudo, mas é melhor do que deitar na cama me sentindo deprimida. Construí esta equipe e treinei elas para se tornarem não só campeãs da conferência, mas campeãs estaduais também. E este ano estou de olho nas nacionais. Começo a caminhar para o campo, liderando o bando de líderes de torcida veteranas que estão prontas para se exibir para as novatas ansiosas. E ninguém está fingindo que não quer dar uma olhada nos jogadores de futebol que estão encerrando seus testes. A maioria deles são caras conhecidas e estamos felizes em ver alguns deles mais do que outros. Mas também há sempre alguns aspirantes a jogadores de futebol promissores, de cara nova e bonitos para ficar de boca aberta. Um deles ainda está saindo do campo, falando com Christian Lewis. Não posso evitar, mas paro para olhar. Ele tem ombros

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largos e altos, e os abdominais são tão esculpidos que posso ver debaixo do uniforme. Está carregando seu capacete e o cabelo castanho escuro está caindo em seus olhos um pouco. Seu cabelo é ainda mais longo e mais cheio do que de Christian, que está dizendo algo. E debaixo de todo aquele cabelo, o novo jogador está olhando para mim. — Chelsea! Ouço meu nome, e viro a cabeça para a esquerda, onde minha melhor amiga e co-capitã Taylor Hudson está olhando para mim. — O que? — Sai dessa. Volte para o planeta Terra. Elas estão esperando... Aponta com um movimento da cabeça rápido para a equipe, pronta para começar a sequência. — Não pude evitar. — Sussurro para Taylor. Como minha melhor amiga, ela é a única pessoa da equipe para quem eu admitiria tal fraqueza. — Ele é tão gostoso. Ela olha para o cara novo. — Ele é. — Ela dá de ombros. — Mas qual é a diferença? Ele é só mais um jogador de futebol que seu pai vai te proibir de namorar e espantar para longe se ele tentar. — Talvez ele não entre no time. — Digo esperançosa. — Então não serei provocada durante toda a temporada por algo que nunca vou poder ter. — Não prenda a respiração. — Ela responde. — Sei que você não sabe ou não se importa com o futebol, mas assisti durante o

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treino e ele é provavelmente melhor que a maioria dos veteranos da equipe. — Ótimo. Minha típica sorte. Mas estou determinada a não deixar que meu pai arruíne isso para mim. Roubo um rápido olhar para trás na direção do novo cara, e estou satisfeita por ver que causei um efeito nele. É claro que ele não pode parar de olhar para mim, também. — Pronto? Vamos! — Comando, me forçando a me juntar à realidade de novo, e a equipe começa a nossa sequência. Um, dois, três, um, dois, três... Conto na cabeça como uma novata, com medo de estragar os passos. Embora saiba essa sequência tão bem, mas não estou acostumada a executar na frente de um estranho bonito e misterioso. Faço toda a sequência sem foder nada. Mas então meio que fico parada, pasma, quando o novo jogador e Christian caminham em minha direção. Parece que ele realmente vem conversar comigo, o que é exatamente o que estava esperando. Mas parece que de repente sou incapaz de fazer qualquer coisa, só ficar congelada. Taylor me dá uma cotovelada e depois fala no megafone em meu nome. — Espero que vocês estejam prestando atenção, meninas. — Diz ela, enquanto olha as meninas assustadas encolhidas na nossa frente. — Porque essa é a sequência que esperamos que vocês dominem até amanhã, se quiserem ter alguma chance de entrar na equipe.

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— Obrigada. — Sussurro para ela, grata que entrou em cena para dizer algo já que minhas cordas vocais não parecem funcionar. Taylor me ajudou a liderar o time, e apesar de ser eu a fazer a maior parte da coreografia e treinamento, ela sempre entra em cena para ajudar com qualquer coisa que preciso. Assim como ela faz em tudo na minha vida. — Tire sua cabeça de La-La Land7. — Ela dispara. — Os testes para a equipe deste ano são muito mais importantes do que algum cara com quem você não vai poder estar. Realmente devo estar perdendo a cabeça, se Taylor está tão brava comigo. E sei que está certa. Isto nem é típico de mim. Não cheguei onde

estou

ficando

obcecada

por

caras.

Pelo

contrário,

normalmente sou focada e determinada na tarefa em mãos. Mas agora não posso evitar só continuar olhando para aqueles abdominais e os olhos do cara novo. Espero que ele realmente se aproxime de mim, mesmo com meu pai tão perto. Mas no último minuto, Christian diz algo e eles fazem um caminho mais curto para o prédio de ciência, e percebo que ele não vem falar comigo. Talvez fosse só uma ilusão. Mas então ele se vira e olha para mim mais uma vez, antes de sair no rumo do pôr do sol com Christian. Gostaria de saber o que Christian disse a ele. Ele me perseguiu ano passado implacavelmente. E continuei usando a desculpa do meu pai não me deixa namorar os jogadores, e como muitas vezes acontece, estava feliz por ter um álibi. Porque ele realmente não é meu tipo. 7 Lugar fictício onde as pessoas vivem fora de contato com a realidade e ideias absurdas surgem; muitas vezes, utilizado, de forma sarcástica, a alguém que está desatento ou aficionado com algo.

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Ele finalmente entendeu a dica e agora é cordial o suficiente comigo. Mas talvez tenha dito ao cara novo que sou esnobe ou algo assim. Recebo essa reação às vezes de caras que não estou interessada. Faço beicinho porquê o cara novo não veio falar comigo, mas sei que Taylor está certa. Ou, pelo menos estaria, só que desta vez estou determinada a ter as coisas acontecendo de forma diferente. Porque esse novo jogador de futebol é um dos caras mais sexys que já vi e não vou deixar meu pai estragar as coisas para mim.

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Capítulo 4

Chelsea

Após o treino, Taylor e eu nos dirigimos para nossas diferentes aulas. Ela está em literatura, enquanto sou mais uma nerd da ciência. Após a aula nós nos encontramos para almoçar, como quase sempre fazemos. — Minha classe de mitos gregos é tão chata — diz ela, desatando seu rabo de cavalo e deixando seu cabelo castanho e grosso solto. — Estou morrendo de fome. — Eu também — concordo. — Mas primeiro preciso passar no escritório do meu pai. — Por quê? — Taylor geme, amassando o nariz. Ela e meu pai se dão bem o suficiente, mas ela sabe que ele e eu somos propensos a brigar, e ela gosta de ficar longe do conflito, se ela puder evitar. — Porque sei que ele está lá elaborando estratégias para o próximo jogo — digo a ela, sentindo pena de meu pai por ter um time perdedor quando ele sempre trabalha tão duro para tornálos melhor.

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Calton não é uma escola forte na divisão de futebol, então simplesmente não atrai os bons jogadores. Não é culpa dele, mas ele leva isso para o lado pessoal. — E tenho que perguntar a ele sobre a festa. — Oh yeah — diz Taylor. — Mas você não pode fazer isso mais tarde, talvez? Tipo em casa? Apenas reviro meus olhos e continuo caminhando em direção ao escritório do meu pai. Sei que ele gosta de Taylor e pensa que ela é uma boa influência para mim. Então, quero que ela vá comigo. É irônico, porque ela não cresceu com um pai tão rigoroso como ele, na verdade seu pai a deixou quando ela era jovem, deixando sua mãe para criá-la. A mãe dela estava ocupada trabalhando para sustentar a Taylor e seus irmãos sozinha, então ela não estava por perto para ser tão superprotetora como meu pai era. Tenho um irmão, mas é diferente com as filhas. Como resultado, Taylor é muito mais experiente com caras e com a vida em geral do que eu, mas meu pai ainda pensa que sou a ruim e ela é a boa. Isso funciona para mim em tempos como estes, porém, apenas aceito isso. Quando chegamos ao escritório do meu pai, coloco a minha melhor cara de “Papai, por favor, ” antes de fazer a minha pergunta urgente. — Oi meninas — diz ele, tirando os olhos de um manual. Em seguida, ele olha para o relógio com uma cara preocupada. — Você não tem aula?

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— Não, pai — respondo o tranquilizando. — Isso era no último semestre. Temos o almoço primeiro agora. — Oh bem. Seu rosto relaxa, o que me deixa esperançosa. Então deixo escapar a minha pergunta, antes que tenha muito medo de perguntar a ele. — Pai, Taylor e eu gostaríamos de saber se podemos utilizar a casa do lago para uma pequena festa de parabéns para a equipe, depois da nossa competição no próximo fim de semana. — Uma festa? — Ele pergunta, e posso dizer que está prestes a dizer não imediatamente. — Chelsea não quis dizer realmente "festa, festa.” — Taylor salta, poupando-me. — Apenas uma pequena reunião para celebrar o pontapé inicial da nova temporada. Meu pai aperta os olhos em nós, não totalmente convencido. — É também uma festa para conhecer os novos recrutas. — Taylor acrescenta rapidamente, e gostaria de poder lhe dar um beijo na bochecha. Ela sempre sabe exatamente o que dizer para convencê-lo. — Nós pensamos que algum tempo juntos seria bom. — Entendo. Meu pai suspira. Ele me lança aquele olhar que diz que ele está prestes a ceder, mesmo que ele realmente não queira. — Sim. Amo meu pai, e ser a garotinha do papai pode definitivamente ter suas vantagens, embora desejasse que não fosse tão protetor comigo o tempo todo. Fico feliz que ele esteve aqui para mim depois que minha mãe faleceu. Foi a coisa mais difícil que qualquer um de nós já passou, pelo menos temos um ao outro.

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— Acho que dará tudo certo — diz ele. — Com a condição de que nenhum dos meus jogadores esteja presente, é claro. — Claro. — Taylor instantaneamente confirma, e pisco de volta para memórias do ensino médio, quando tínhamos que cruzar os dedos atrás das costas durante tempos como estes. — Isso é bom — papai continua. — E não tente dar uma de esperta comigo, porque estarei do outro lado do lago no meu local de pesca habitual, por isso pretendo dar uma passada. — Claro, papai — digo inclinando-me sobre a mesa para lhe dar um beijo na bochecha. — Obrigada! Não posso acreditar que você disse que sim. No ano passado você disse não. — Mas falei para você me perguntar de novo este ano, não foi? — Sim. — Olhe querida — meu pai disse, inclinando-se para trás na cadeira e olhando para mim como se não tivesse certeza se queria dizer mais alguma coisa. — Sei que você cresceu muito e que posso confiar em você. Estou orgulhoso de você. — Sério? — Perguntei, de repente me sentindo culpada por querer convidar o novo jogador para esta festa, indo contra as regras do meu pai. — Mesmo. Você já passou por muita coisa e você apenas continua seguindo em frente. Isso exige muita determinação. Sei quão duro você trabalhou para levar a sua equipe até este ponto. Eu concordo. — Estou contente que pelo menos você percebe isso, pai. Muita gente acha que líderes de torcida são tolas e superficiais. Mas é um esporte duro.

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— Sei que é querida. Eu vi as longas horas que você coloca no planejamento de coreografar as rotinas e sei que você e Taylor são boas líderes do pelotão. Então acho que você merece uma festa de comemoração. E te desejo o melhor neste próximo ano. Você também Taylor, é claro. — Awww, obrigada papai — digo a ele. Taylor cantarola seus agradecimentos também. Tento sufocar as lágrimas. Meu pai não é geralmente o tipo sentimental, e o que ele disse significa muito para mim. Taylor me salva mais uma vez, dizendo: — Bem, Sr. Thompson, é melhor irmos para o almoço, então chegaremos a tempo na hora da aula. — Tenha uma boa tarde, Taylor — diz ele, voltando a seus estudos sobre o manual. — Você é muito doce. Estou em uma confusa mistura de sentimentos, sou grata pelas gentis palavras do meu pai, mas também estou realmente animada para convidar o novo jogador de futebol para a festa que meu pai o proibiu de participar. Não sei se é o segredo que está causando a minha descarga de adrenalina, ou o pensamento de ver o novo cara de novo. Só sei que preciso fazer isso o mais rápido possível, para o bem da minha saúde mental. Porque ele é tudo em que consigo pensar e isso está me deixando louca.

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Capítulo 5

Chelsea

Quando nós caminhamos para o refeitório, digo a Taylor — Oh meu deus, eu me sinto mal por jogar totalmente com meu pai... Especialmente quando ele ficou todo doce e agradável comigo. Taylor diz: — Bem, ele está escondendo suas próprias coisas, você sabe, então acho que é o mesmo. — Realmente? — Pergunto. — Oh vamos lá. Ele estava totalmente de papo furado sobre sair na casa do lago para nos verificar. Já sei que ele e minha mãe têm planos para este fim de semana. Como não falei nada a princípio, ela olhou para mim e perguntou: — Você não sabia disso? — Oh sim, claro que sei — minto, rindo. — Ele deve pensar que somos totalmente alheias. Tem sido dolorosamente óbvio que o meu pai e a mãe de Taylor têm gastado uma enorme quantidade de tempo juntos

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recentemente. É meio estranho, já que Taylor e eu somos amigas desde a escola primária e crescemos juntas. Mas, novamente, faz sentido, com ambos sendo pais solteiros sozinhos por tanto tempo, e de certa forma estou surpresa que não tenha acontecido mais cedo. Acredito que eles estavam esperando até que Taylor e eu estivéssemos na faculdade para começar a flertar e namorar e se conectar. Eles provavelmente não esperavam que nós duas ainda vivêssemos em casa, mas eles queriam que a gente fosse para a Universidade Calton. É claro que meu pai acha que é a melhor escola do mundo. E a mensalidade da faculdade aumentou tanto que é muito mais barato ficar e poupar o dinheiro do alojamento e alimentação. Tenho apenas uma bolsa parcial em Calton e papai disse que pagaria o restante da minha taxa de matrícula e que eu poderia apenas continuar a viver em casa. Embora sempre imaginei Taylor e eu indo para a faculdade em uma cidade maior e mais longe, mas este arranjo parecia fazer mais sentido. Odeio ter que cumprir as regras super rigorosas do meu pai. Mas definitivamente funciona financeiramente. E não quis deixar meu pai sozinho em luto por minha mãe. Para ser honesta, sei que também não queria estar de luto sozinha, sem ele. Agora que Taylor e eu estamos fora do ensino médio, acho que o meu pai e sua mãe descobriram que é seguro se conectar, e não ser uma má influência para nós. Não que eles estivessem tão ocupados nos educando, que nunca tiveram a oportunidade de se preocupar com suas vidas de namoro até agora, porque isso não é verdade para qualquer um deles.

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Meu pai, sendo o treinador de futebol e em boa forma para sua idade, era muito procurado e nunca teve problemas em conseguir um encontro ou uma série de namoradas casuais. Mas ele dizia que nunca ninguém chegou perto de minha mãe. Ele não está interessado em procurar uma substituta, porque isso apenas não é possível. Embora seja um pouco estranho que a sua aventura atual seja a mãe da minha melhor amiga, faz sentido que em uma cidade tão pequena, que eles provavelmente possam sair em alguns encontros juntos. E isso também tem suas vantagens. Taylor e eu sabemos que quando eles estão distraídos passando o tempo um com o outro e, portanto, meu pai será menos propenso a estar respirando no meu pescoço. Mas eu não sabia que eles ficariam juntos neste fim de semana. Estou meio chateada que Taylor sabia e eu não. Não sei por que meu pai apenas não me disse. — É tão nojento pensar em nossos pais transando — digo a ela, para aliviar o momento. — Eu sei! Ecaa! — Diz ela. — Mas é claro que eles realmente gostam um do outro, e estou feliz que minha mãe esteja tão feliz. Eu quero parar o meu pensamento, mas não faço. E acabo dizendo. — Taylor, você sabe como meu pai é. Esta semana é uma mulher, na próxima semana é outra... — Obrigada por tentar me avisar — ela ri. — Mas minha mãe é uma menina grande. E ela não é muito diferente de seu pai. Concordo, sabendo que é verdade. A mãe de Taylor ainda é quente. Estou meio que surpresa que meu pai não tenha ficado com ela antes, mesmo com o fator limitante de suas filhas sendo melhores amigas.

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— Sim — respondo. — Eles se cansarão um do outro depois de um tempo, mas pelo menos será divertido enquanto durar. — Acho que eles estão se vendo há mais tempo do que seus recordes normais — Taylor diz, balançando a cabeça como se o que estou dizendo não faz sentido. — E parece-me que eles estão realmente interessados um no outro. Pobre Taylor. Sempre querendo uma figura paterna. Ela já teve meu pai preenchendo esse papel até certo ponto, mas agora ela está claramente tentando projetá-lo ainda mais. Não quero esmagar suas esperanças e, geralmente é ela que me dá conselhos para a vida, então não sei o que dizer em termos de redução de suas expectativas, mesmo se eu quisesse. Então decidi mudar de assunto. — Bem, que bom que meu pai está de bom humor porque estou tão feliz que ele disse sim para a festa — digo, quando entramos no refeitório. Minha atenção se afasta da conversa. Estou pensando em convidar o novo jogador de futebol para a festa, e me perguntando se ele virá, quando vejo que ele está aqui comendo com Christian. — Oh meu Deus — digo, recuperando o fôlego. Taylor segue minha linha de visão e diz: — Uh oh. Isso só pode significar problemas. — Irei até ele — informo a ela, surpresa com minha nova ousadia. — Chelsea! Você realmente acha que é uma boa ideia...? Mas já estou andando até ele com ela me seguindo. Ele está olhando para mim, de uma forma que me permite saber que está feliz em me ver.

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Na verdade, seu olhar me deixa saber que ele quer fazer mais do que me ver. E estou começando a pensar que poderia deixá-lo fazer.

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Capítulo 6

Chelsea

— Oi Christian — digo, como se viesse falar com ele, embora não tenhamos a melhor história. Por algum motivo sempre achei que ele era meio covarde e uma espécie de doninha, mesmo antes dele tentar algo comigo e eu rejeitá-lo. Embora ainda falássemos um com o outro quando nos vemos nas aulas ou em jogos, eu, obviamente, não estaria vindo para falar com ele se não tivesse que inventar algum pretexto para falar com o novo cara que está sentado com ele. — Eu estava indo para... — Olá — diz o cara novo, estendendo a mão para mim. Gosto que ele faz o primeiro movimento, mesmo que ele foi covarde demais para vir até mim no campo. — Wesley Reynolds — diz ele, enquanto aperto sua mão forte. — Estudante transferido. Só olho em seus olhos castanhos escuros, esquecendo-me mesmo por que eu vim, além de olhar para eles. — Viemos para conhecer o novo cara — diz Taylor a Christian, levemente cutucando meu lado com o cotovelo. — O comitê de boas-vindas das líderes de torcida 37


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Oh sim. Bom, olé Taylor. — Chelsea Thompson — falo incapaz de conter algumas risadas leves. — Estudante do segundo ano. — Eu sou Taylor Hudson — Taylor acrescenta. Wesley sacode a mão dela em seguida, mas noto que é com um aperto menos entusiasmado. — Nós realmente viemos convidá-lo para uma festa — continuo. Taylor me acotovela novamente, mas não tão bem, desta vez. — Uma festa já? — Christian brinca. — Você nem escolherá as novas líderes de torcida primeiro? — Oh, elas já estarão escolhidas até lá — respondo. — A festa é neste fim de semana, e é, em parte, para acolher as mais recentes líderes de torcida. É na casa do lago do meu pai. — Legal — diz Christian. Ele levanta as sobrancelhas para Wesley. — Já ouvi sobre as festas das líderes de torcida e que elas são muito divertidas. Ignoro o tom amargo em sua voz, que cheira a ofensa de nunca ter sido convidado para uma delas. — Mas elas geralmente não são na casa do lago do treinador. E os jogadores de futebol geralmente são proibidos — Christian continua. — Devido as, como já avisei, regras estritas do treinador

Thompson

contra

qualquer

pessoa

da

equipe

confraternizando muito com sua filha... É por isso que Wesley não veio até mim no campo. Christian já o deixara saber da regra do meu pai. Embora meu pai pode, ele mesmo dizer a Wesley. Ele tende a gostar bastante de anunciar isso.

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— Você não está proibido este ano — rapidamente deixo escapar, querendo que ele cale a boca já. Ele não tem que continuar

esfregando

sal

na

ferida.

Vocês

dois

estão

convidados. Olho diretamente para Wesley o desafiando. E ele olha de volta, aceitando. — Só não deixe que todo o time saber sobre isso — diz Taylor, olhando para mim como se não pudesse acreditar que havia convidado dois jogadores. — O Convite é apenas para vocês. E, obviamente, não deixe que o treinador Thompson saiba sobre isso... — Obviamente — concorda Christian, enquanto revira os olhos. — Bem, vejo você por aí — digo relutantemente rasgando meus olhos de Wesley para entrar na fila da comida. — Ansioso por isso — diz ele. E há aquele formigamento correndo pela minha espinha novamente. Assim que estamos fora do alcance da voz, Taylor protesta. — Chelsea! O que você estava pensando? — O que? Bato meus cílios e faço o meu melhor para bancar a inocente. — Sei que você está determinada a convidar o seu mais recente galã, mas esse foi realmente o melhor jeito de fazê-lo? Convidando Christian também? E se eles derem com a língua nos dentes... — Ficará tudo bem — respondo a ela, enquanto observo as opções de almoço nada atraentes.

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Aparentemente, Taylor tem mais medo da ira de meu pai que eu. Ou talvez, já que esta é a primeira vez que desafiei abertamente sua regra, estou mais curiosa sobre Wesley do que com medo de meu pai. — Ok — ela diz, com um suspiro exasperado. — Espero que você esteja certa. — Quero conhecê-lo. — Não posso deixar de notar o choramingo na minha voz. — Sei que é uma coisa estúpida de se fazer, mas quero fazer de qualquer modo. — Só acho que você deve ter cuidado. Sei que você está realmente nesse novo cara, mas e se seu pai descobrir... — Você está certa — digo a ela. — Estou nele. Não me peça para explicar, desejo silenciosamente, porque não posso. E ela não faz. Ela provavelmente sabe. Nunca arrisquei me apaixonar por um cara do time de futebol. Pois sei que meu pai ficaria louco, e isso simplesmente não valia a pena. E nunca sequer me senti atraída por muitos caras da equipe, então nunca realmente foi difícil não desobedecer a meu pai. A maioria dos jogadores sempre parecem atletas de cabeças vazias. Mas há algo sobre Wesley Reynolds que não posso ignorar. Claro,

ele

excessivamente

tem

um

confiante

ar

de

que

superioridade

me

permite

arrogante

saber

que

e ele

provavelmente está acostumado a jogar em campo de mais de uma forma. Ele não é nem mesmo o meu tipo. Mas só o quero. E não sei por quê. — Só quero olhar para ele um pouco mais de perto — digo a Taylor, tentando ser convincente. — Sei que ele está na equipe do

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meu pai, então ele está fora dos limites, mas preciso de um melhor olhar nele. Ela balança a cabeça. — Estarei apenas olhando — insisto novamente. — Não preciso tocar... — Claro, Chelsea — diz ela, enquanto chega até mim para agarrar uma salada, porque estava muito ocupada pensando sobre Wesley para decidir o que quero comer. — Qualquer coisa que você diga. Ela me conhece melhor do que isso. Eu me conheço melhor do que isso, também. Para melhor ou pior, só quero me aproximar de Wesley Reynolds. Não quero realmente ir todo o caminho com ele, é claro. Não estou pronta para esse nível de proximidade. E ainda sou vergonhosamente inexperiente. Só quero sair com ele um pouco. Talvez alguns amassos. Apenas uma festa. Apenas uma noite louca e rebelde com ele, e desobedecer a meu pai tenho certeza que conseguirei tirar essa obsessão do meu sistema, e meu pai nunca precisará saber.

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Capítulo 7

Wesley

Isso é besteira. É o primeiro jogo da temporada, e estou sentado no banco. Tenho trabalhado pra caramba para o treinador Thompson durante o treinamento toda a semana, e sei que já superei a maioria dos outros caras na equipe. Não quero parecer rude, mas torna-se cada vez mais evidente que esta equipe é uma piada em comparação com a que acabei de vir. Tenho muito a oferecer para os Wildcats Calton, ainda que o treinador Thompson não queira me usar. Pouco antes do intervalo, o outro time marca um touchdown. Embora as duas equipes estejam na última divisão e estamos equilibrados ao longo do jogo, é claro que esta outra equipe é um pouco melhor, especialmente quando eu não estou em campo. — Hey treinador — eu grito. — Coloque-me. E marcarei alguns pontos! — Sente-se e saiba o seu lugar — treinador Thompson assobia para mim, pisando fora do campo para fazê-lo. — E o seu lugar não é com a minha filha. — O que? 42


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O que diabos sua filha tem a ver com alguma coisa? Nós seremos mortos aqui, e ele está usando esta oportunidade para me ensinar uma lição sobre sua filha? — Não aja como se você não tivesse olhando para ela durante toda a noite, e desde que você começou nesse time — ele cospe antes de correr de volta para a linha lateral. Eu rolo meus olhos, e Christian olha para mim como se dissesse “eu te avisei”. Esse cara fala muito sério sobre sua filha, eu acho. E nem sei mesmo sobre o que ele está tão louco. Tudo o que fiz foi olhar para ela, e falar com ela na lanchonete, mas ele ainda não sabe sobre isso. E Chelsea começou aquela conversa, de qualquer modo. Estou chateado, mas decidi não deixar isso me afetar. O treinador Thompson obviamente me queria na equipe por uma razão e quando ele precisar de mim, tenho certeza que me deixará jogar. E então me implorará para continuar jogando, uma vez que ele veja o quanto posso ajudar o time. Isso acontece pouco antes do final do primeiro tempo, o primeiro quarterback tem uma lesão, e é a minha vez de brilhar. — Tudo bem, Reynolds, você está dentro — o treinador diz, relutantemente. — Não me faça arrepender-me do que estou fazendo. Como se ele tivesse qualquer escolha, eu penso, mas mal posso conter meu entusiasmo quando corro para o campo. Dentro de poucos minutos, será o intervalo e espero que as lesões do primeiro quarterback não sejam tão graves que ele esteja realmente ferido, mas que seja o suficiente para mantê-lo

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fora o resto do jogo para que eu possa realmente ter uma chance de jogar. Durante o intervalo, as líderes de torcida fazem a sua coisa no campo e é claro que não resisto a olhar, embora o treinador Thompson esteja me encarando. Todas elas têm pelo menos uma aparência decente, tenho que admitir mais bonitas do que a maioria da minha antiga escola, e no passado encontraria formas de me conectar com a maioria delas. Mas agora não posso deixar de me concentrar apenas em Chelsea. Não só porque ela é o fruto proibido, mas também porque ela é muito gostosa. E está olhando para mim também, quase todo o tempo em que está realizando sua rotina. Ela inclina sua linda cabeça loura na minha direção, como se emitisse um convite. E sorrio em resposta maliciosamente, como se aceitasse. Eu a imagino olhando para mim desse jeito na cama, enquanto estou atrás dela e ela está em suas mãos e joelhos. Gosto deste jogo que temos em curso. E quero mais do mesmo. Mas tenho que me lembrar de que tenho um jogo real para me concentrar. O intervalo está quase no fim, e tenho o prazer de descobrir que ainda estou no jogo. O ataque começa a se agrupar, e o treinador Thompson decide a jogada que eu não concordo inteiramente. Sei que o meu antigo treinador teria feito um jogo diferente, que também acho seria melhor. E considero executá-la mesmo que o treinador Thompson tenha encomendado um jogo diferente. Mas hesito, sabendo que a

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mudança poderia me colocar mais em desacordo com o meu novo e aparentemente, muito rabugento treinador. Finalmente decido que a possível recompensa supera o risco. Essa equipe precisa mudar as coisas, porra, se quisermos ter a chance de lutar. E simplesmente não consigo me impedir de correr riscos. Há uma parte de mim que espera impressionar Chelsea, e talvez até mesmo o treinador Thompson. Uma vez que meus companheiros estão de volta no campo, os chamo para outro agrupamento apesar do olhar confuso no rosto do treinador Thompson. — Olha, gente, sei que sou novato, e vocês não tem nenhuma razão para confiar em mim. Mas sou um quarterback vencedor de uma equipe vencedora. E tenho uma versão improvisada das táticas do treinador Thompson que quero tentar. Realmente acho que funcionará, se conseguirmos fazer isso direito. — Todo mundo

parece

cético

e

alguns

caras

expressam

seu

descontentamento. — Wesley, cara, você tem certeza? — Christian me pergunta, balançando a cabeça. — Sei que você gosta de se exibir, mas isso pode fazer ou quebrar... — Tenho certeza — digo a ele. — Apenas vá em frente. Temos que fazer alguma coisa para assumir a liderança, sabe? Sem ofensa, mas o que vocês fizeram durante todo o primeiro tempo sem mim não funcionou. Alguns dos rapazes relincham de acordo, mesmo adicionando comentários como “O que temos vindo a fazer nos últimos três anos também não funcionou”, enquanto outros grunhem sua desaprovação ou encolhem sua indecisão.

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— Acho que o pior que poderia acontecer é continuarmos a perder — admite Christian. — Ou o treinador Thompson nos fará correr algumas voltas como uma penalidade por ir contra a sua decisão— alguém diz. A

maioria de nós encolhe os ombros, aparentemente

concordando que esse resultado não seria tão ruim, em comparação com perder o primeiro jogo da temporada. — Faça o que você precisa fazer homem — diz Christian. Aprecio o seu encorajamento, embora realmente não precise. Uma vez que decido fazer algo, nada me impede – para melhor ou para pior. — Agora façamos isso — digo quando o segundo tempo começa oficialmente. Felizmente meus companheiros me ouvem, e começamos o jogo. Como esperado, os jogadores adversários reagem para contra-atacar nossa tática inicial que eles já estavam esperando que executássemos, mas o meu passe inesperado concede a nossa equipe a oportunidade de marcar um touchdown. Meus companheiros de equipe vão à loucura com a possibilidade da vitória, mas o treinador Thompson não está impressionado. Ele pisa em torno à margem, gritando para nós e para mim em particular sobre não ouvir a sua liderança. Uma vez que a ofensiva e a defesa trocam me aproximo dele, não querendo ficar em condições ruins. — Desculpe Treinador — começo. — Só estava com a sensação de que essa outra jogada... —

Lidarei

com

você

depois,

laconicamente.

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Reynolds

diz

ele,


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Calafrios correm pela minha espinha quando obtenho um vislumbre do que Chelsea teve que crescer. — E lidarei com toda a equipe ofensiva mais tarde. Todo mundo será punido — treinador Thompsons anuncia em voz alta. — Mas, por agora, nos concentraremos em vencer este jogo. Detecto um tom de emoção na sua voz que ele não consegue esconder até mesmo através de sua raiva. — Ele está feliz que marcamos, mesmo que odeie o meu método de fazer isso — sussurro para Christian. — Cale a boca — ele sussurra para mim. — Você quer colocar todos em mais problemas? Seu rosto está vermelho e ele está olhando para mim com raiva óbvia. O que há na bunda dele? Estou curioso, mas simplesmente dou de ombros. Muitos outros companheiros vêm me cumprimentar e me dar os parabéns pela chamada. Acho que Christian está apenas com inveja. Mesmo que ele tenha me dito para ir em frente, e funcionou. Nossa equipe consegue segurar o empate durante todo o segundo tempo e, finalmente acabamos marcando novamente e ganhando o jogo. Os membros da equipe parecem chocados, mas em êxtase. Aparentemente, eles não estão habituados a este grau de sucesso. Viro-me para Christian, assim que o jogo termina incapaz de resistir ao entusiasmo. — Disse a você que ganharíamos — eu me gabo. — E o treinador Thompson está apenas chateado com a forma como fiz isso.

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— Sim, mas você pode culpá-lo? — Responde Christian. — Você não poderia mesmo esperar para estar em uma situação melhor com o treinador antes que você apenas invadisse aqui e mudasse as coisas. Ele parece realmente com raiva de mim, e me sinto um pouco traído. — Então, você realmente queria que eu nos deixasse perder? — Pergunto a ele, incrédulo. Ele dá de ombros. — Você simplesmente não tem noção de respeito — ele deixa escapar. — Acha que pode simplesmente entrar e tomar o que quiser. Apenas balanço a cabeça, tentando entendê-lo. Então olho para Chelsea, que está terminando a torcida ao longo da margem. Porra, penso, enquanto sua bunda curvilínea salta sob sua saia curta. Imagino isso enquanto ela gira no meu colo, deslizando dentro e fora do meu pau. Ninguém nunca me acusou de não perseguir o que quero. Eu queria ganhar este maldito jogo para os Wildcats, e fiz, não importando o que fosse preciso. E o que quero é aquela líder de torcida, filha do treinador ou não. E eu a terei, não importa o que for preciso.

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Capítulo 8

Chelsea

— Tudo bem, senhoras — falo enquanto a nossa torcida sai do campo depois de terminar a nossa última saudação de torcida. — Estou tão animada sobre o modo que a nossa equipe está se moldando este ano — Taylor diz. — Acredito que temos realmente algumas ótimas meninas. — Eu sei! — Concordo. — E é ótimo ser capaz de torcer por um time vencedor pela primeira vez. — Taylor ri, e eu dou uma espiada no banco, onde meu pai está gritando com Wesley. Wesley sorri para mim com um sorriso tímido no rosto que diz “O que ele quer de mim?”. Encolho os ombros e reviro os olhos, como se dizendo a ele para não levar o meu pai muito a sério, e então tento voltar o foco da minha atenção de volta para a minha melhor amiga. — Não sei por que meu pai está tão bravo com Wesley — digo a ela. — Se não fosse por ele, ainda estaríamos perdendo como sempre.

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— Parece-me que Wesley é o tipo que ultrapassa os limites — diz Taylor. — Ele ignorou totalmente a jogada de seu pai e substituiu por uma dele mesmo. — Bem, não é isso que um quarterback precisa fazer às vezes? — Pergunto genuinamente perplexa. — Provavelmente não durante o seu primeiro jogo, em seu primeiro dia jogando em uma nova escola, com um novo treinador... Taylor olha para mim como se eu tivesse três cabeças, por não ser capaz de entender isso. Mas decido ignorá-la. É óbvio que tanto o meu pai quanto Wesley têm grandes personalidades, e eles se chocam porque cada um deles é muito obstinado. Ao me aproximar deles, no entanto, não consigo manter minha opinião para mim mesma. Meu pai está repreendendo Wesley, que parece constrangido na frente de toda a equipe, embora ele esteja tentando manter sua atitude arrogante sob controle. Espero até meu pai terminar de gritar com ele, e com o resto da equipe, e até que ele os dispense para o vestiário. Depois disso ando para o meu pai. — Pai, por favor, acalme-se! — Imploro a ele. — Você não pode simplesmente estar feliz que o time venceu pela primeira vez? Às vezes, nada parece ser bom o suficiente para o meu pai. Aprecio que ele me criou para valorizar o trabalho duro e sucesso, mas ele não é muito flexível em seu pensamento. — Chelsea — diz ele, usando a mesma voz severa que ouvi desde que era uma garotinha. — Isso realmente não é da sua conta.

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— Por que não? — Pergunto a ele, enquanto um olhar surpreso cruza seu rosto. Ele não está acostumado comigo desafiando sua autoridade, mas sinto que ele está sendo ridículo. — Sou uma estudante aqui — continuo defendendo meu ponto. — Torço para esta equipe, e quero ter algum orgulho da escola. Quero que o nosso time vença, e isso é o que aconteceu hoje. Resisto à vontade de adicionar “finalmente”. — E eu preciso quebrar o novo quarterback e ensinar-lhe um pouco de respeito — meu pai resmunga, como se eu não estivesse aqui. Sei que quando ele está em um desses estados de espírito, simplesmente não há raciocínio com ele. Então desisto, por enquanto. — Bem, por que você não vai para casa e se acalma? — Sugiro, sabendo que ele estará se reunindo com a mãe de Taylor mais tarde, depois que Taylor e eu seguirmos para a casa do lago. Ele ainda não me contou sobre seus planos, o que me incomoda. Sei que ele não tem nenhuma obrigação de me informar sobre sua vida social, mas a mãe de Taylor, obviamente disse a ela. E não gosto de sentir como se meu pai estivesse escondendo algo de mim. — Essa é uma boa ideia — ele me diz, quase num tom paternalista. — Vamos apenas cada um seguir o próprio caminho, e cuidar do próprio negócio. Por mim tudo bem, eu acho, mas digo: — Tenha um bom fim de semana, pai. — Você também, filha. Enquanto vou embora, não posso deixar de sorrir para o seu tom.

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Por mais que eu lute com o meu pai, sou muito grata por sua presença em minha vida. Não importa as nossas divergências, nós já passamos por muita coisa juntos, e há uma ligação especial entre nós, sabendo que ambos perdemos minha mãe e sua esposa. Odeio ficar brava com ele por muito tempo, ou causar-lhe mais dor. Mas tenho um sentimento que Wesley causará um rachadura entre nós em mais de uma forma. Porque o pai quer ensinar Wesley a obedecer à autoridade, e eu quero me soltar e ser selvagem com Wesley.

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Capítulo 9

Chelsea

Taylor e eu vamos para a sua casa para tomar banho e trocar de roupa, e então saímos com algumas outras líderes de torcida para pegar as bebidas e lanches antes de dirigir à casa do lago. Logo a festa fica agitada e já esqueci tudo sobre minha luta com o meu pai. É bom relaxar e aproveitar a diversão de um novo ano escolar e uma nova temporada de torcida. Exceto pelo fato de que Wesley não está aqui. Tento não parecer muito ansiosa quando olho para a porta cada vez que alguém entra, mas nunca é ele. Espero algumas horas até que começar a perder a esperança. Talvez ele simplesmente não esteja assim tão interessado, depois de tudo. — Esperando pelo Príncipe Encantado? — Taylor pergunta, e olho para ela. — Muito engraçado. — Aqui, afogue suas mágoas — diz ela, entregando-me uma mistura de ponche batizado em um copo vermelho. — O que é isso? — Pergunto, enrugando meu nariz. — Quem sabe? — Ela ri. — Mandy fez. 53


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— Oh ótimo. Nós duas gememos. Mandy considera-se uma barwoman porque anda com eles no clube de campo do qual seus pais fazem parte. Ela está bebendo e supostamente aprendendo a fazer coquetéis e outras bebidas mistas praticamente desde o ensino médio. De alguma forma Mandy pode festejar a noite toda e trabalhar duro durante todo o dia: ela sempre faz parte da lista do reitor e é uma das nossas líderes de torcida mais talentosas e de longe a melhor ginasta, com grandes movimentos acrobáticos, sempre faço uso dela em nossas rotinas. E é legal que ela goste de cuidar do bar antes de ficar muito bêbada para ficar em pé. Mas suas bebidas são sempre muito fortes, como se tivessem vindo diretamente de alguma festa do ensino médio que dura muito até a vida adulta. Esta noite, porém, não me importo. Um pouco de álcool me fará bem. Espero que isso vá tirar a minha mente da ausência de Wesley. Termino a bebida e, em seguida, Taylor se dirige para obter uma recarga, enquanto Jeff Milton se aproxima de mim. Faço o meu melhor para retribuir o seu sorriso caloroso. Ele tem tentado uma chance comigo desde a orientação de nosso primeiro ano, e simplesmente não consegue entender. Ele é um tackle defensivo de grandes dimensões, e completamente não é meu tipo, embora ele seja bom o suficiente. Tão bom, na verdade, que não percebeu que está na zona de amigo, e continua tentando, sem sucesso nos transformar em mais do que isso. — Como vai, Chelsea? — Pergunta ele, entregando-me outra bebida.

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Começo a protestar que Taylor já está me trazendo uma, mas penso melhor nessa ideia e começo a beber dessa também. Por que não? Esta noite é uma causa perdida e é melhor eu planejar ficar bêbada e jogar cerveja pong ou alguma outra atividade sem sentido para passar o tempo, sem Wesley. — Nada mal, Jeff. Como vai você? — Ótimo — ele diz, balançando a grande cabeça para cima e para baixo. — É bom ganhar um jogo pela primeira vez. — Viva! Para isso — respondo, e ele encontra o meu copo com o seu, para um brinde. — Gostei das suas unhas — ele me cumprimenta, estendendo a mão para tocar o esmalte temático da cor da escola que eu apliquei ontem na minha manicure com Taylor. — Obrigada — agradeço, e enquanto ele está praticamente segurando a minha mão, inspecionando as unhas de perto, sinto um braço forte envolver minha cintura, quase possessivamente. Viro-me para minha esquerda e encontro Wesley Reynolds olhando para mim com um sorriso feliz no rosto. E não posso me ajudar, mas devolvo o sorriso. Minha noite ficou muito melhor.

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Capítulo 10

Chelsea

Logo após Wesley sorrir para mim, ele se vira para Jeff com um grunhido. — Chelsea, deixe-me te pegar uma bebida de verdade — diz ele, levando-me para longe de Jeff, como se os dois fossem inimigos mortais. — Bem, olá Wesley — respondo, e felizmente o sigo para desgosto óbvio de Jeff. Christian está com ele, e parece um pouco irritado. — Onde está Taylor? — Ele pergunta. — Não sei, mas talvez você deva ir encontrá-la — digo a ele. Quero ficar sozinha com Wesley, obviamente. — Sei que estou um pouco atrasado, mas você precisava ir para a favela nesse meio tempo? — Wesley pergunta, com um brilho de flerte em seus olhos. — Muito engraçado — digo a ele. — Jeff e eu somos apenas velhos amigos. — Isso é o que você pensa — diz ele. — Vi o jeito que ele estava te apalpando, desesperado por qualquer desculpa para tocar em você. 56


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Sorrio, secretamente feliz que ele está com ciúmes, mesmo que saiba que Jeff nunca teve uma chance, mesmo antes de Wesley ser transferido para Calton. E ninguém tem uma chance agora que Wesley está aqui, embora eu não vá dizer isso a ele. — Desculpe pelo atraso — diz Wesley. — Christian nos deixou perdidos em alguma volta louca que ele pensava que era necessário, mas claramente não era. Levou uma eternidade para encontrar o caminho de volta para a estrada principal. — Cara, isso não é legal — protesta Christian. — Quem é que viveu aqui sempre? Eu. Considerando que você acabou de se mudar pra cá, e teve uma ideia absurda de que conhecia algum modo melhor de encontrar este lugar, então de quem é a culpa que nós nos perdemos...? — Não, — Wesley insiste, balançando a cabeça. — A única vez que mencionei que talvez nós estivéssemos indo para o lado errado, estávamos definitivamente indo para o lado errado. Antes disso, estava feliz em deixá-lo navegar, porque você está certo, porra, e não sei o meu caminho em torno destas estradas escuras. — Calma, agora rapazes, parem de lutar — Repreendo. Então chamo, — Taylor! — Enquanto nos aproximamos da cozinha a vejo examinando a multidão com os dois copos em sua mão. Estou feliz por encontrá-la e quebrar um pouco essa pequena desavença entre Christian e Wesley. Mas estou esperando que ela vá entreter Christian para que eu possa obter algum tempo com Wesley. Como se estivesse lendo minha mente, ela pisca e diz: — Então, olha quem finalmente chegou!

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Ela entrega a bebida para mim, agora estou com dois copos e leva Christian pelo braço. Ele parece muito ansioso para segui-la. Pergunto-me se Wesley e eu, começamos algo contagioso. Talvez tenhamos acidentalmente colocado nossos amigos juntos. Seria

surpreendente,

que

nenhum

deles

jamais

demonstrou interesse um no outro, e Christian tentou ficar comigo no ano passado. Mas coisas estranhas têm acontecido. E seria definitivamente conveniente. — Deixe-me mostrar-lhe a excelente seleção de bebidas que temos para oferecer — ouço Taylor dizer a Wesley, pouco antes de passar para fora do alcance da voz. — Apenas certifique-se que Mandy não fará qualquer um deles. — Ha — eu rio do humor da minha melhor amiga, mesmo que ela não esteja aqui para ouvir. Então passo a minha segunda bebida para Wesley e digo: — Tome isso. Parece que você precisa mais do que eu. Ele ri e me agradece e, em seguida, toma uma bebida. — Christian foi a primeira pessoa a me receber na faculdade, mas ele com certeza pode ser um idiota insuportável. Eu rio tanto que quase cuspo para cima a minha bebida. — Isso é definitivamente um jeito de descrevê-lo — concordo. — Gosto do cara o suficiente, mas há algo... estranho nele, talvez — Wesley continua. — Como assim? — Não sei. É estranho que ele esteja sendo tão legal comigo. Continuo rindo e digo: — Oh homem de pouca fé na humanidade. Como alguém se atreve a ser bom para você, sem que se questione sua sanidade?

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Wesley ri também, e gosto do jeito como todo o seu rosto se ilumina em um grande sorriso enquanto ele ri. Mas então considero a forma que Christian veio muito quente e pesado sobre mim no ano passado, e percebo que há algo bastante... Intenso... Sobre ele. Desesperado, talvez. Possessivo. Ou alguma coisa. — Falando sério agora, talvez Christian seja apenas solitário? — Sugiro para Wesley, não querendo enchê-lo com minha própria experiência com Christian. Tenho certeza de que Christian não mencionou isso para Wesley, e sei que as partes envolvidas preferem deixar o passado permanecer no passado. — Talvez — diz Wesley, com um encolher de ombros. — Mas não estou mais pensando sobre Christian agora. Ele está olhando para mim, seus olhos castanhos fixos nos meus, e amo o jeito que ele fala comigo. E estou pronta para deixá-lo fazer muito mais do que falar comigo.

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Capítulo 11

Chelsea

Wesley sorri, e pergunta animadamente, — Então, você me dará o grande tour em sua adorável casa no lago? — É realmente... — Começo, antes de parar a mim mesma. Diria “do meu pai”, mas não quero mencioná-lo. — ...Uma pequena morada muito humilde — termino, felicitando-me mentalmente no rápido salvamento. — Apenas uma pequena cabana. Mas sim, eu adoraria mostrar-lhe. O exterior é a parte mais legal, mas prefiro ignorar. Há muitas pessoas lá fora, e de qualquer modo está muito escuro para ver a bela vista. Wesley aperta a mão ao redor da minha cintura e estou ansiosa para ficar a sós com ele. Uma vez que ele já viu a sala de estar e cozinha, resolvi mostrar a ele os dois banheiros e dois quartos menores e, em seguida, estamos no quarto principal. — Então é isso — digo, timidamente esperando que ele não esteja olhando muito de perto placas de pesca e lembranças embaraçosas do meu pai que decoram o quarto. Mas ele está

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olhando direto nos meus olhos novamente quando fecha a porta atrás de nós. — Chelsea Thompson — diz ele, envolvendo os braços em volta da minha cintura e me puxando para perto. — Quis fazer isso desde a primeira vez que te vi naquele campo de futebol. Ele se

inclina e me beija, fazendo os meus joelhos

balançarem. Em outro momento, com outros caras me senti estranha e fora do lugar. Mas isso parece tão natural e certo que apenas vou com ele, devolvendo o beijo de Wesley e esperando que isso se pareça tão bom para ele como para mim. Sua língua explora o interior da minha boca, empurrando mais e mais fundo dentro de mim, e fazendo com que minha calcinha umedeça. — Venha aqui — diz ele me levando para a cama. Começo a puxar as cobertas, mas ele não perde tempo tirando minha camisa. — Quero ver você — diz ele, olhando para o meu sutiã. — Toda você. De repente me sinto tímida e fico feliz quando ele me beija e não preciso dizer nada. Ele me puxa para baixo ao lado dele e move a mão para cima na minha saia. É tão bom e sei que ele pode sentir quanto estou molhada. E ainda… — Wesley — e sussurro, interrompendo o beijo. — Chelsea. — Ele responde, olhando no fundo dos meus olhos. Seu dedo esfrega o exterior da minha calcinha, e tanto quanto quero que ele continue me fazendo sentir tão bem, também preciso lhe dizer algo. Meu segredo mais embaraçoso,

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que só Taylor sabe. Ela jurou segredo, e todo mundo riria se descobrisse. — Eu... Eu nunca… — Começo a falar, mas então coloco minha cabeça no peito dele, sem saber como dizer as palavras. Estar perto dele parece bem, embora eu não saiba o que dizer. No passado, apenas parava de ver o cara após o segundo encontro mais ou menos, quando as coisas começavam a progredir naturalmente a este ponto. Ele presumiria que eu não estava interessada, e nunca estive realmente, pelo menos não o suficiente para ir tão longe. Até agora. — Você é virgem? — Wesley pergunta, inclinando-se mais perto de mim, sua respiração leve e sexy contra o meu pescoço. Apenas aceno, não querendo confirmar dizendo as palavras em voz alta. Não queria chegar no meu segundo ano de faculdade virgem,

mas

principalmente

apenas devido

acabou ao

meu

acontecendo, pai

assustar

no

início

quaisquer

pretendentes potenciais. Em seguida, parecia que ninguém era especial o suficiente para perder minha virgindade, e comecei a me perguntar se isso nunca aconteceria e se haveria alguém bom o suficiente para atender o impossivelmente alto padrão que de alguma forma defini para “minha primeira vez”. Mas agora, esta noite com Wesley, sei que as coisas são diferentes. Quero estar com ele na minha primeira vez. Talvez não todo o caminho agora, mas eventualmente. Tenho certeza absoluta do que quero. E também não quero morrer de vergonha por ser virgem quando sei que ele definitivamente não é. E, no entanto, ele me surpreende por ser completamente legal com isso. — Isso é ótimo — ele diz, e começa a me beijar novamente. — Não temos que apressar nada. Está tudo bem?

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Ele pressiona firmemente contra a minha calcinha, e aceno enquanto devolvo o beijo. — Só quero tocar essa sua pequena boceta doce — ele diz, e puxa a calcinha para o lado enquanto me movo ansiosamente contra seu toque macio, mas firme. Então abro minhas pernas um pouco para ele e ele corre o seu dedo para cima e para baixo na minha “boceta.” Não estou acostumada a ouvir essa palavra, mas gosto de como ele diz isso. É excitante fazer algo tão sexual, e ainda realmente não ter relações sexuais. — Isto é tão bom — digo-lhe, enquanto ele esfrega o meu clitóris. Em seguida, ele coloca o dedo dentro de mim e sinto meus sucos brotando. — Estava esperando você fazer isso. — E eu queria fazer você se sentir incrível — diz ele, tocandome enquanto continua a esfregar meu clitóris. Nós nos beijamos, e ele brinca comigo, até que minha respiração está tão rápida e pesada que mal posso pegá-la, e estou afundando minhas unhas em suas costas. — Wesley, eu vou... — Começo, e então não posso deixar de gemer. — Goze — diz ele, terminando a frase para mim, ao mesmo tempo em que me ajuda no meu orgasmo. — Vá em frente e goze Chelsea. — Wesley, eu... — digo a ele, tentando manter minha voz baixa quando gemo em seu pescoço. E me deixo ir completamente de uma forma que nunca fiz antes. Depois me deito de costas na cama, tentando recuperar o

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fôlego, enquanto ele sorri para mim, obviamente, satisfeito consigo mesmo. — E agora? — Pergunto, enquanto o teto gira acima de mim. — Agora vamos dormir um pouco — diz ele, colocando o braço atrás de mim como um travesseiro. — Apenas durma. É isso, por enquanto. Estou feliz de estar aqui com você. — Estou tão feliz que você esteja aqui também — digo a ele, tentando não parecer muito animada. Fecho meus olhos e deixo minha cabeça descansar em seu ombro largo. Minha mente está girando com uma mistura de álcool e êxtase. Esta é a melhor noite da minha vida, e tenho a sensação de que as coisas com Wesley só ficarão melhores. Sorrio quando caio em um sono tranquilo, certa de que tudo será perfeito a partir de agora. Então acordo ao som de incessantes batidas na porta. — Chelsea! Acorde! Acorde! Pulo da cama, reconhecendo a voz de Taylor, mas confusa sobre o porquê parece tão urgente. Wesley está ao meu lado, e ele agarra e segura meu braço quando acorda também, obviamente, tão surpreso e confuso como eu. — Seu pai está aqui! — Taylor grita, através da porta trancada do quarto. — Ele apenas dirigiu até a casa. — Puta merda. Olho para baixo, lembrando que ainda tenho todas as minhas roupas e feliz por esse fato, agora que meu pai está aqui. Mas o fato de que estou vestida não acalmará muito o meu pai se ele me achar na cama, em sua casa do lago, com o seu menos favorito novo jogador.

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Memórias da grande noite que compartilhei com Wesley correm pela minha cabeça, mas não há tempo para me debruçar sobre elas, porque preciso pensar em uma forma de sair desta situação. É claro que meu pai tem que vir atrapalhar as coisas entre Wesley e eu, apenas quando elas estavam começando a parecer perfeitas. Na noite passada estava tão envolvida, na felicidade de estar com Wesley que esqueci que não podemos realmente ter um relacionamento. Na minha fantasia, poderíamos realmente estar juntos. Mas agora a realidade está me batendo tão duro na cara como Taylor está batendo na minha porta.

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Capítulo 12

Wesley

Puta merda. Eu salto da cama, em pânico, e pego meus sapatos. E começo a puxá-los freneticamente, enquanto o suor escorre pela minha testa — Se o seu pai me encontrar na cama com sua filha, provavelmente nunca verei a luz do dia novamente — falo para Chelsea. É fácil ser duro com o treinador Thompson em campo, quando se trata apenas de ganhar ou perder um jogo de futebol e sei que estou certo. Mas ser pego em flagrante com sua filha em uma posição tão comprometedora – mesmo que não tenhamos ido até o fim, ou algo parecido – é uma questão totalmente diferente. Mesmo se eu não tivesse o passado que tenho, e mesmo que ele não tivesse feito um acordo para me ajudar – pelo qual seu próprio trabalho poderia estar em jogo – ele teria todos os motivos para me transformar em uma polpa e, pior, me expulsar do time em que comecei a jogar. Dormir com sua filha é razão o suficiente, mesmo sem todas as razões adicionais. 66


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E sei que estou muito, muito fora dos limites. Nunca pensei que o treinador Thompson descobriria tão cedo. — Vá para o sótão — Chelsea diz, assumindo o controle com um tom de voz de comando que tenho que admitir que gosto. Mesmo nesta situação de pânico, ela encontra uma forma de me excitar. — Ele provavelmente olhará através de todos os cômodos da casa para ver quem está aqui. É o único lugar que é seguro. — Ok — concordo, indo para a porta do quarto antes de perceber que não sei para onde estou indo. — Onde é? Ela me leva pelo corredor e aponta para uma pequena porta no teto com uma corda fina pendurada nela. Puxo a corda e subo a escada estreita no espaço escuro, e coberto de teias de aranha acima dela. — A luz está aí em cima à sua direita — diz Chelsea. — Te avisarei quando ele se for. Boa sorte. Eu me inclino para dar-lhe um beijo, e ela fica na ponta dos pés para tornar isso possível. — Ontem à noite foi quente — sussurro em seu ouvido. Ela estremece visivelmente, e pega a minha mão. — Sim, foi — ela concorda. — Te vejo logo. Para tê-la, nem me importo de ter que me esconder no sótão como

um

maldito

estudante

do

ensino

médio

apanhado

furtivamente na casa de minha namorada. Chelsea não pode evitar que seu pai seja tão severo, e é algo até meio fofo, eu acho. Ela nunca sequer esteve com um cara, então seu estilo rigoroso deve ter funcionado. E não posso esperar para ser seu primeiro. Estou entretido com fantasias sobre Chelsea enquanto espero escondido, no sótão. Amei tocar sua boceta na noite passada até

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que a fiz gozar. Sei que ela estava excitada e queria ir mais longe comigo, e estou disposto a ser paciente, por que… ... Apenas porque ela é gostosa, digo a mim mesmo, não querendo explorar quaisquer possíveis novas verdades. Não estou realmente me apaixonando por ela, asseguro para mim mesmo. Ela é como todas as outras garotas com quem estive. E sempre fui capaz de pegar qualquer garota que quisesse, e ela não é nenhuma exceção. Só que ela é, algo dentro de mim diz. É uma voz que não estou acostumado a ouvir, e quero calála. Penso em tirar a saia de Chelsea e levá-la e me convenço que só preciso levá-la com força e por trás, e então ela não será uma presença tão provocante e constante ocupando todo o espaço na minha cabeça. Finalmente, ouço a porta do sótão abrir e a voz de Chelsea dizendo: — Você pode descer agora, Wesley. Ela está rindo, e quando desço a pequena escada noto que Taylor está com ela também. — Essa foi por um triz — Chelsea diz, — Mas felizmente Taylor assumiu a responsabilidade por nós. — É melhor você estar feliz que eu esteja por aqui — diz Taylor, fazendo som de tsking com a língua. — Na noite passada fiz questão de fazer todos saírem. Estava com a sensação de que seu pai puxaria isso. Ele está muito desconfiado de vocês. Ela balança a cabeça para mim. E quero acreditar que ela está

tentando

parecer

desaprovadora,

embora

ela

esteja

secretamente feliz por Chelsea. Mas é difícil para mim conseguir uma boa leitura sobre Taylor.

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— O único que sobrou foi Christian — diz ela. — Oh merda, o que aconteceu com ele? — Pergunto, depois de ter esquecido tudo sobre o meu novo amigo. — Inventei uma história que demos a festa porque estou interessada nele, e que ele era o único cara que convidamos. — Será que o seu pai realmente comprou isso? — Pergunto a Chelsea, em dúvida. Ela encolhe os ombros e ri. — Meu pai é deliberadamente ingênuo. Ele acredita no que quer acreditar. — Ele ficou com raiva de Christian? — Pergunto a ela. Agora é a vez de Taylor dar de ombros. — Ele me disse que estou sendo uma má influência, e que está desapontado comigo. E disse que era melhor que Christian saísse imediatamente, porque ele foi muito explícito que nenhum de seus jogadores deveria estar aqui, e ele não o queria em sua casa do lago. Christian saiu apressado. — Mas foi tudo mentira? — Chelsea pergunta, em uma voz provocante. — Ou você e Christian na verdade... — De jeito nenhum! Não! — Taylor diz rapidamente. — Eu nunca. Há algo de estranho sobre aquele cara. — Ela aperta o nariz em desgosto, mas, em seguida, volta a rir. — Mas isso foi uma coisa engraçada. Nós não fizemos nada, só mostrei a ele ao redor para dar a vocês dois alguma privacidade e então o troquei por cerveja-pong e caras muito mais quentes. Ele dormiu no quarto de hóspedes! Mas agi como se estivéssemos juntos, para salvar a pele de Chelsea. E o treinador Thompson acreditou nisso. — Awww, que boa melhor amiga — Chelsea diz, acariciando os cabelos de Taylor.

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— Você acha que isso afetará as coisas no campo? — Pergunto a Chelsea. Ela encolhe os ombros novamente. — Ele disse que lidará com isso durante o treino, então acho que isso significa que não é nada muito sério. Quer dizer, não acredito que ele seja expulso da equipe ou qualquer coisa. — Taylor ri. — Ele não se importa com o que os caras do time fazem comigo — diz ela. — Ele só enlouquece se a sua menina estiver sendo explorada. — Sim, acho que é isso que estou fazendo, — digo, mordiscando o pescoço de Chelsea. — Tirando vantagem de sua pobre, doce e inocente garotinha. — Ele não gosta de nada disso — Chelsea concorda. — Vocês são tão nojentos — diz Taylor. — Estou indo para a cidade obter suprimentos. — Espere um minuto — chamo, um pensamento de repente me golpeando. — Se Christian já partiu, como é que chegarei em casa? — Acho que você precisará ficar aqui com a gente pelo resto do fim de semana. — Chelsea diz, com um grande sorriso no rosto. Taylor faz uma careta. — Vocês me farão vomitar. E Chelsea, isso não está acontecendo. — Ela olha para Chelsea com olhar determinado. — Podemos convidar Christian de volta, então você não tem que ser a terceira roda. — Chelsea diz, com uma risada. — Muito engraçado. — Ela suspira. — Sério, vocês. — Taylor continua. — Eu acabei de fazer um bom trabalho para vocês dois, e coloquei Christian e eu em

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problemas com seu pai quando não fizemos nada de errado. Quero dizer, claro, ele disse para não convidar nenhum jogador para a festa, mas isso não foi por minha causa. Portanto, não fique toda piegas comigo e me faça ser a estranha. Este deveria ser meu fim de semana para relaxar com minha melhor amiga. Posso muito bem ir para casa se vocês dois ficarem juntos o tempo todo, e eu vadiando sozinha. — Não é assim que será — Chelsea a tranquiliza. — Pare de fazer beicinho. Encontraremos um jeito de Wesley chegar em casa. — Tudo bem — Taylor diz, aparentemente satisfeita que Chelsea está escolhendo-a sobre mim. — Deixarei vocês terem um pouco mais de tempo enquanto busco alguma comida. Então levarei Wesley para casa. Assim Chelsea pode ficar aqui e trabalhar na rotina para a competição estadual. — Isso mesmo — diz Chelsea. — Preciso criar uma grande rotina que nos fará vencer a próxima competição. — Ela olha para mim. — Isso era parte dos planos deste fim de semana... Antes de você os derrubar. — Sinto muito — digo a ela, com uma piscadela. Mas realmente não sinto, e ela sabe disso. Para Taylor, digo: — Isso é muito legal da sua parte. E certamente não quero intrometer no fim de semana com sua melhor amiga. Acontece que minha carona partiu sem mim. E obrigado por assumir a responsabilidade por nós. Realmente apreciamos isso. — Oh meu Deus — geme Taylor. — Você já está usando “nós”, como se vocês fossem um casal.

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— Seja como for, — Chelsea diz, mas posso ver que ela está tentando duramente não sorrir. — Saia daqui antes de morrer com tanta doçura. Uma vez que Taylor se foi, Chelsea olha para mim e diz: — Acredito que só temos mais uma hora juntos este fim de semana. O que você quer fazer? Sei o que ela espere que eu diga. E sei o quanto quero dizer isso. Sexo, sexo e mais sexo. Mas me surpreendo, e a ela, ao sugerir algo completamente diferente. —

Você

sabe

propositadamente

pescar?

minhas

Pergunto-lhe,

sobrancelhas

levantando para

ela

misteriosamente. — Hum, claro! — Ela responde, acenando com a mão em toda a decoração de pesca. — Apenas sou a filha do cara que se imagina ser quase tão bom pescador como ele é um treinador de futebol. Ele me ensinou a pescar desde que estava com não sei, mais ou menos dois anos de idade. — Percebi, — eu ri. — E isso é o que inspirou a minha pergunta. Mas só queria confirmar. — Por quê? — Ela pergunta, com um brilho de curiosidade nos olhos. — Você não sabe pescar? — Sou um garoto da cidade grande, — respondo, com um encolher de ombros. — E realmente nunca tive a oportunidade. — Oh meu Deus, — ela praticamente grita, e admito que é super fofo. — Preciso ensiná-lo a pescar. — Se você insiste — falo, com um sorriso. Que diabos deu em mim? Eu me pergunto.

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O velho buscaria apenas a oportunidade de uma rapidinha antes de ser conduzido à força para casa pela melhor amiga bloqueadora de pau da minha mais recente paixão. Mas estou à vontade aqui, sinceramente querendo aprender a como pescar. E acho que é sexy que Chelsea saiba. Isso a distingue de todas as outras meninas com quem estive. E nem me importo que ela queira passar o resto do fim de semana com Taylor. Estou apenas grato que fui capaz de passar parte dele com ela. Que tipo de um maldito covarde que me transformei?

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Capítulo 13

Wesley

Ajudo Chelsea a recolher alguns equipamentos da garagem e, em seguida, caminhamos até o cais. — Ok, que grandes lições de pesca você quer compartilhar comigo? — Pergunto a ela, olhando a nossa pequena pilha de suprimentos. — Não tenho certeza que seremos capazes de apanhar muito, quando isso é tudo que temos. — Bem, pra começar — Chelsea diz, sua bonita covinha aparece em seu rosto quando ela sorri. — Quando se trata de engrenagem, você deve manter as coisas realmente simples. Tudo o que precisa é de uma vara, pode ser de cana como esta, ou fibra de vidro ou grafite. Custará dez dólares em uma loja de iscas ou loja de descontos. Então não tente ser um grande gastador. — A forma como você diz grafite é tão sexy — brinco, mas, na verdade, estou excitado e quero que ela continue falando sobre como pescar. Felizmente, ela continua. — Você também vai querer comprar um pequeno carretel de linha de pesca de monofilamento. — Mono-fil-a-mento…

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— Sim. Monofilamento. Você quer um de seis ou oito libras para água doce, ou de dez ou doze libras para a água salgada. Você precisará de um par de boias de plástico, algumas chumbadas de tiro dividido tamanho BB, e alguns ganchos. Eles podem ser tamanho 2, para pequena isca, ou até o tamanho 3/0 para iscas maiores. Uma pequena caixa com bandejas divididas e uma alça de transporte, como essa aqui mesma — diz ela, batendo na caixa de equipamento que trouxemos da casa do lago, — servirá muito bem. — Entendo — respondo de uma forma que implora a ela para me dizer mais. Não me lembrarei de nenhuma dessas coisas. Mas gosto de ouvi-la falar sobre eles. — Você precisa de isca — continua ela, para minha grande satisfação. Ela parece saber que gosto de ouvir todos os detalhes que sabe sobre como pescar. — Você pode comprar peixinhos rastejantes noturnos, minhocas vermelhas e iscas em uma loja de isca. Temos algumas minhocas vermelhas aqui. Você pode levar sua isca em um pequeno balde de plástico. — Ela dá um tapinha no que trouxemos. — Mas é mais divertido pegar o seu. Você pode obter peixinhos fora de qualquer riacho, usando uma rede de mergulho, pode olhar sob as rochas do córrego para pegar lagostim e pode encontrar minhocas vermelhas e grilos sob os troncos e serrapilheira. — Isso é tão sexy. — Não posso deixar de dizer a ela. Como se encorajada, ela continua. — Outras iscas funcionam também. Peixes de água salgada comem camarão, vivos ou mortos. A truta morderá o miolo de milho e queijo. Bagre comerá pedaços de sabão marfim!

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— Não brinca! — exclamo rindo. — Sim, eu sei — diz ela. — É Louco. Ok, então nós já estamos aqui com o nosso equipamento e isca, e estamos prestes a começar a pesca. Para fazer isso, você apenas corta um comprimento de linha de cerca de 30 centímetros maior que o comprimento de sua vara de pesca. — Ela faz isso, e eu a sigo. — Agora você quer enrolar uma ponta em torno da ponta do seu mastro e certifique-se de amarrá-la bem. — Vejo-a exercer sua força ao fazê-lo, fazendo uma nota mental de como ela parece fofa e então sigo o exemplo. — Agora, você combina o seu anzol com a sua isca. No nosso caso, é um tamanho de 3/0 para minhocas longas. Se você estivesse ligando um pequeno camarão, então seria o tamanho 1/0. — Oh, entendo — digo, como se tivesse alguma ideia do que ela está falando. — Amarre o capuz na extremidade oposta da linha utilizando um nó que não escorregará. É chamado nó Palomar. Ela dá um nó chique que espero que possa imitar. — Não, bobo — ela me diz, rindo de minhas tentativas fracas. — Você precisa ter certeza de molhar todos os nós antes de puxar apertado. Nó ruim perde bom peixe! — Nó ruim perde bom peixe — repito. — Exatamente. Bom trabalho — diz ela, quando finalmente dou o nó corretamente. Estou me sentindo como um escoteiro fracassado, apesar que isso nunca foi a minha coisa. E só estou nessa coisa de pesca, porque ela está, e é muito divertido.

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— Agora estamos prontos para a pesca — ela continua. — Para nós, é nesse lago, uma vez que não há nenhum oceano em qualquer lugar. Se vivêssemos perto da costa, poderíamos, é claro, pegar todos os tipos de peixes de água salgada ao redor de cais e grandes rochas perto da costa. Mas se estivéssemos ainda mais para o interior, um lago seria nossa melhor aposta, pois a maioria são carregados com bluegills8 e bass9. — Seria bom viver perto do mar. — Interrompo, e ela me olha melancolicamente e diz: — Eu concordo. — Podemos tentar pescar com bóia — diz ela, depois de deixar passar alguns segundos. — Depois de iscar seu anzol, você anexa a boia em acima de sua linha. Pode ser dois pés para entradas, e mais, se a isca precisa ir mais fundo. Anexamos a boia, e então ela diz: — Agora é só estender a vara sobre a água e abaixá-la até que a boia flutue na água. Ela lança sua vara e lanço a minha. Mas a minha parece muito mais desajeitada que a dela. — Mantenha a vara na horizontal, bobo — diz ela rindo, aquele riso contagiante que não posso ajudar, mas me junto. — Segure-a firme. — Ok, ok, sim senhora — digo, e firmo minha vara. Nós olhamos um para o outro, e depois de um tempo, pergunto: — E agora? — Agora esperaremos — diz ela, com um sorriso de satisfação no rosto. — Aguardaremos os peixes morderem. Pesca precisa ter paciência. 8 peixe norte-americano, perca-sol de guelras azuis 9 Espécie de peixe: lobo do mar

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— Ok — digo a ela. Mas paciência nunca foi meu forte, porra. Veja a pesca, por exemplo. Estou gostando. Mas também não posso esperar para agarrar Chelsea.

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Capítulo 14

Wesley

Depois de alguns minutos que minha vara está na água sem qualquer peixe mordendo, digo: — Nada está acontecendo. — Está tudo bem — ela garante. — Continue sendo paciente. É comum que os peixes levem vários minutos para encontrar o seu anzol. Enquanto estou olhando para a minha boia e começando a ficar entediado, ele começa a pular e agitar. — Bem, olhe para isso! — Exclamo. E de repente estou muito animado. — Shhhh — diz ela. — Um peixe está mordendo sua isca! — ela sussurra. — Você não quer assustar os outros peixes. Portanto, não fique muito animado e barulhento. Mas quando a boia vai completamente sob a superfície, definindo o gancho, elevando rapidamente a sua vara. Aí está. Bem desse jeito. Agora aponte sua vara para cima no ar, de modo que o peixe se mova para você. — Oh meu Deus, aqui está! — comento, em um sussurro alto, tentando me lembrar de mantê-lo para baixo. 79


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Levanto a vara e ela diz: — Certifique-se de lidar com isso com cuidado. — Por quê? — Pergunto. — Será que me morderá? — Nah. A maioria dos peixes que vêm para a costa não tem dentes afiados — explica. — Mas muitos têm barbatanas espinhosas. Agarre o peixe gentilmente, mas firmemente por trás de sua cabeça. Faço-o, sentindo a textura viscosa, lisa do corpo do peixe. Ela vasculha através da caixa de equipamento enquanto isso. — Aqui está — diz ela, entregando-me um alicate. — Use esses alicates para remover o gancho. Olho para o peixe e digo: — Pobre rapazinho. — É um peixe bonito — responde Chelsea. — Bom trabalho. E não se preocupe, uma nova pesquisa diz que o peixe não pode sentir dor. — Mesmo? — Sim. Eles não têm o poder cerebral necessário. Se esquivar é apenas uma reação inconsciente a uma ameaça. — Então, são como formigas? — Exatamente. Com minha consciência aliviada, continuo. Chelsea pega um monte de peixe e eu pego um pouco menos. Logo o refrigerador que nós trouxemos está cheio deles. — É melhor nós voltarmos — diz ela, tirando seu telefone celular para verificar a hora. — Os peixes estragam rapidamente então não temos muito tempo para limpar e cozinhar. Além disso, Taylor estará de volta em breve, talvez já chegou. — Tive um monte de diversão — digo a ela, com sinceridade.

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Juliana Conners Nunca

pensei

Out of Bounds que

desfrutaria

com

uma

menina

me

ensinando a pescar. Mas com Chelsea, é de alguma forma sexy e diferente. Eu me inclino e a beijo. Nossas mãos sujas se misturam em uma bagunça nojenta, mas de alguma forma ainda estou ligado.

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Capítulo 15

Wesley

Quando voltamos à casa do lago, Chelsea pendura um jornal sobre uma mesa do lado de fora, e estabelece um conjunto de novas ferramentas: um balde que ela diz ser para as partes dos peixes, luvas, uma faca afiada, e um recipiente que é para o peixe limpo. Assisto ainda mais impressionado do que estava no lago enquanto estávamos pescando, enquanto ela corta, descasca e limpa as entranhas do peixe. — Isso é tão sexy — digo a ela. — Como você pode estar excitado por um processo tão bruto? — Ela pergunta. — Não sei, mas seriamente estou. Uma vez que ela termina, ela diz: — Bem, Taylor ainda não voltou, e claramente preciso de um chuveiro. Não sei se isso é uma dica ou não, mas opto por aceitar como uma. — Eu a acompanharei — digo a ela.

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Ela olha para mim timidamente, mas sorri. A sigo até o banheiro, e então nós dois estamos de pé junto à banheira. Deixando de lado as lições sobre paciência durante a pesca, não sou capaz de aguentar muito mais. Em seguida me abaixo e puxo sua camisa sobre a cabeça. E então puxo para baixo seu short. Ela está em pé na minha frente apenas de sutiã e calcinha, e parece tão sexy. Rapidamente removo minhas próprias roupas, e ela timidamente tira suas roupas de baixo, indo um pouco longe de mim. Quando ela se vira, estou olhando para a porra da mulher nua mais linda que já vi. Seus seios são cheios e amplos, mas ainda assim alegres. Essa bunda curvilínea em plena exibição para mim. E ela está me olhando como se quisesse que eu a atacasse, que é exatamente o que quero fazer. Ela entra no chuveiro e liga a água, o que só aumenta a minha emoção. Tenho que me lembrar de que ela é virgem. E não devo apressar as coisas demais. Pego o sabão e começo a massagear suas costas com ele. Mas quando passo minhas mãos para baixo em direção a sua bunda, não posso me conter, mas a agarro. — Wesley — ela sussurra, chegando mais perto de mim, a água caindo sobre nós dois. — Eu te quero tanto — digo a ela, passando os braços ao redor de seu estômago e puxando-a para perto de mim. Massageio seus seios com o sabão, sob a água, enquanto beijo seu pescoço. Ela geme, e sinto meu pau ficando tão duro e erguendo-se contra ela. Quero apenas levá-la aqui e agora sob a água...

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— Chelsea? — Alguém chama, e há uma batida na porta. Eu pulo, porque mesmo que a voz é nitidamente feminina, não posso ajudar, e temo que seja o treinador Thompson novamente. Nosso último contato deveria ter me convencido a ficar longe de Chelsea para sempre, mas aqui estou nu e tentando transar com ela mais uma vez. Sei que poderia perder minha bolsa de estudo e minha última chance de ter uma carreira no futebol por causa dela, mas não posso me conter, eu a quero tanto ... Chelsea puxa-se para longe de mim, mas ri levemente e diz: — Sim Taylor, estamos aqui. — Oh meu Deus — geme Taylor. — Dou a vocês quase três horas de privacidade e vocês ainda estão no banho juntos quando volto? Chelsea dá-me um olhar que diz: “Oops”, e tenho certeza que o mesmo olhar está no meu próprio rosto. — Suponho que Taylor pensou que nós aproveitamos o tempo que tivemos na sua ausência para transar — eu digo. — Mas, embora esse pensamento passou pela minha cabeça, tenho que admitir que gostei de pescar tanto que acho que nós encontramos um uso de nosso tempo sozinhos quase tão bom quanto o sexo. — Estou feliz que você pense assim — Chelsea diz, rindo contra meu peito. — Estava começando a me sentir como uma puritana, uma vez que percebi o que Taylor pensou que estávamos fazendo, e por que ela se foi por tanto tempo. Taylor! — Ela grita. — Nós já vamos. — Uh huh — Taylor diz de volta. — Só acreditarei quando eu ver. Nós dois nos ensaboamos e depois a ajudo a sair do chuveiro.

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— Sinto muito que desperdicei nosso tempo com a pesca, quando havia outras coisas que nós, aparentemente, deveríamos estar fazendo — diz ela. Eu a olho de cima a baixo: nua, o corpo brilhando, a imagem que espero para ver antes de dormir esta noite. — Ele definitivamente não foi desperdiçado — digo a ela. — E ainda temos bastante tempo para fazer todas as outras coisas. Ela ri, e estou esperando que signifique que ela quer que eu a foda e logo. Nós enxugamos e com minha toalha seco seu cabelo antes de envolvê-la em torno de mim para ir encontrar as roupas que eu havia trazido, quando imaginei que a festa fosse se transformar em um tempo sozinho para Chelsea e eu, sem saber exatamente o quanto de diversão que seria. A noite se mostrou muito diferente e até mesmo melhor do que eu esperava. — Divirta-se enfrentando Taylor. — Digo a Chelsea, enquanto ela dirige-se em uma direção diferente, indo para a sala de estar. — Oh, eu vou — diz ela. Então ela pisca. — E você está certo. Temos tempo de sobra para todas essas outras coisas. Você apenas tem que aprender ter um pouco de paciência. — Paciência. — Concordo. — Acho que é a lição do dia. Ela não precisa saber que não sou bom em ser paciente. Gostei de pescar, tomar banho, e só ficar com ela. Mas agora que vi todo o seu corpo nu, incrivelmente quente, quero fazer tudo com ela. E tenho a sensação de que ela gostará ainda mais do que ela pensa.

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Capítulo 16

Chelsea

— Entãooooo...? — Taylor pergunta, assim que coloco um vestido e me junto a ela na sala de estar. — O que aconteceu na minha ausência? Ele estourou sua cereja? — Shhhh! — Digo a ela. — Muito engraçado. Mas, para sua informação, não. Nós não estávamos fazendo isso. Na verdade, passamos o tempo pescando. — Pescaria? — Sim, e foi ideia dele. Há um monte de peixes deliciosos, esperando para serem limpos, cozidos e comidos. — Bem, se eu soubesse disso, teria me juntando a vocês, — diz Taylor, amassando o nariz. — E não teria que perder tempo andando por toda a cidade comprando uma grande quantidade de mantimentos e dando a vocês a sua privacidade. — Taylor, odeio revelar isso para você, mas há um monte de coisas que duas pessoas podem fazer sozinhos que não envolvem sexo — digo a ela. — Sei disso — diz ela, obviamente, ofendida. — Só assumi que Wesley Reynolds não estaria interessado nessas coisas.

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— Não tive a intenção de ofendê-la — digo a ela. Ela é mais experiente do que eu, mas certamente não estava tentando chamá-la de vagabunda ou qualquer outra coisa. — Estou apenas ofendida que você pense que o que está acontecendo com Wesley é apenas sobre sexo. — Bem, talvez você deva olhar para o passado dele para ter certeza que saiba no que está se metendo — ela retruca rapidamente. — O quê? — Pergunto a ela. — Nada — diz ela. — Deixa pra lá. — Não, sério, o que você quer dizer? — Exijo. — Acabei de ouvir algumas coisas... Mas, em seguida, Wesley entra, dizendo: — Então, e quanto aos peixes? — Sim, começaremos a fazer os peixes que o novo pescador campeão capturou, não é? — Taylor dá um sorriso falso. — Muito engraçado — responde Wesley. — Embora realmente me saí muito bem na minha primeira vez. Não é verdade, Chelsea? — Sim, está certo. Mas

antes

que

eu

possa

terminar

dizendo

“muito

impressionante”, Taylor interrompe falando de volta para Wesley. — Sim, ouvi tudo sobre como Chelsea bateu a sua cereja de pesca, — diz ela. — Você era tão inexperiente, mas ela o guiou, até que se tornou meio competente. — Sim. Bastante. Wesley olha para mim, como se estivesse tentando descobrir se ela está brincando ou tentando ofendê-lo. Encolho os ombros, pois não estou realmente certa.

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Nós cozinhamos os peixes na fogueira do lado de fora, Wesley segurando minha mão e Taylor tentando parecer feliz. Estou curiosa para saber o que ela ouviu falar sobre Wesley, mas também não me importo. Ou realmente não quero me importar. Só quero me concentrar no aqui e agora: ele e eu, lado a lado, e só queria que minha melhor amiga estivesse feliz por mim em vez de tentar estragar o momento. Uma vez que os peixes estão prontos, para meu alívio, Taylor parece genuinamente mais contente. — Este é um ótimo peixe — diz ela, a contragosto, mas com um sorriso sincero. — Acho que é muito tarde para levar Wesley de volta esta noite. Ele pode simplesmente voltar com a gente amanhã. — Mesmo? Você tem certeza? Quero abraçá-la, mas também não quero que qualquer um deles veja como estou feliz por Wesley poder ficar mais uma noite. — Claro — ela diz, com um encolher de ombro pouco visível à luz do fogo. — Queria algum tempo de melhor amiga, mas já é tarde, e posso fazer um sacrifício de vez em quando, em nome do amoooooor. — Muito engraçado — eu rio, lançando um olhar nervoso em sua direção, esperando que Wesley não esteja muito assustado. — E não há nenhum motivo de não podermos os três nos divertir juntos. Podemos assistir um filme de terror! — Claro então, durante as partes aterrorizantes você pode saltar para os braços de Wesley, e não tenho ninguém para me confortar — ela finge fazer beicinho. — Você me tem! — Digo a ela. — Pule em meus braços!

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— Tudo bem, tudo bem — ela concorda. — Você está certa. Isso ainda será divertido. Graças aos peixes. — Qualquer hora, Melhor amiga. Sei que ela se sente deixada de lado, e não está acostumada comigo tendo um cara ao redor, mas estou feliz que ela está se sentindo generosa o suficiente para me compartilhar com Wesley durante o que era para ser o resto do nosso fim de semana de melhor amiga na cabana do lago. E amo ter Taylor como minha melhor amiga, e não quero perdê-la por causa de um cara. Mesmo assim, tanto quanto estou preocupada de qualquer forma, Wesley está se tornando incrível.

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Capítulo 17

Chelsea

É tarde, Wesley e eu estamos aconchegados na cama, depois de uma noite divertida assistindo filmes e comendo o peixe que pescamos juntos. Ele puxa delicadamente o meu cabelo, e me beija. Mas então há um barulho do lado de fora, e ele salta quase quilômetro de altura. — Acalme-se — digo, retornando seu beijo. — É apenas fogo de artifício. Alguém do outro lado do lago está provavelmente usando as sobras de Quatro de Julho. — Sinto muito — diz ele, rindo. — Continuo pensando que seu pai está voltando. Talvez com uma arma neste momento. Eu rio. — Nah, ele vai para a igreja cedo aos domingos — garanto a ele. — E provavelmente já está na cama, descansando de modo que possa liderar o coro do grupo de jovens amanhã. — Muito engraçado — Wesley ri. — Não estou brincando. Na penumbra da janela, posso vê-lo olhando para mim em estado de choque. 90


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— Seu pai é realmente do coro da igreja? Estou rindo novamente. — Agora você sabe com o que tive que viver na infância — digo a ele. — Ele era super-rigoroso. — Uau. — Ele passa os dedos pelo meu cabelo. — Todo mundo em sua vida é tão intenso e protetor — ele observa. — O que você quer dizer? — Taylor. Sei que ela é sua melhor amiga, mas você não acha que ela age um pouco... Maternal? — Já posso sentir minhas costas endurecendo com a menção do nome de Taylor, pronta para defendê-la. — E não quero dizer isso de uma forma ruim, necessariamente — diz ele, rapidamente. — Mas quando paramos o filme e você se levantou para fazer a pipoca mais cedo, ela me deu um pequeno sermão de aviso. Foi quase tão assustador quanto falar com o seu pai. — Oh sim? Tento não rir com a imagem de Taylor assustando Wesley. Todo o um metro e sessenta centímetros dela. Tão intimidador como um treinador de futebol. — Ela basicamente apenas me disse para ter cuidado e não partir seu coração, porque você é como uma irmã para ela — ele confessa. — Mas seu tom de voz e linguagem corporal que foram assustadores, em vez das palavras que ela usou. Normalmente acharia isso fofo, mas agora me preocupo novamente sobre o que Taylor começou a me dizer mais cedo. E não tenho certeza se ela está se intrometendo, ou apenas mostrando preocupação por mim. Lembro-me que ela sempre esteve lá para mim e sei que ela só tem meus melhores interesses no coração.

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— É só que... — Começo, e depois suspiro. — O quê? — Wesley pergunta sua respiração perto contra o meu ouvido. Penso em todas as coisas que nunca disse a ninguém, que gostaria de dizer a ele, se pudesse confiar nele. Mas acabo dizendo algo diferente. — Realmente não sei. Taylor é como uma irmã para mim. Nós crescemos juntas, e sempre posso contar com ela para ter minhas costas. — Entendo — diz Wesley. — Deve ser bom ter um amigo assim. É eu penso, e me lembro de agradecer a Taylor mais tarde. Não tenho sido exatamente a melhor das amigas para ela ultimamente, mas é só porque minha mente tem estado um pouco preocupada com certo alguém, e sei que ela entende. Porque ela sempre compreende. No silêncio que se segue me pergunto se chegaremos perto o suficiente para que possa dizer-lhe o que mais está em minha mente. E então, como se pudesse ler os meus pensamentos, ele diz. — Parece que você ia dizer algo mais, talvez? Tomo uma respiração profunda, e decido que agora é um momento tão bom como sempre para me abrir para o cara que me chamou a atenção desde que o vi caminhar no campo de futebol do meu pai como se fosse o dono. Ele tem um modo de fazer isso. Como agora, com meu coração. — É só que, se Taylor parece maternal, é porque cresci sem mãe, e acho que ela preencheu esse papel ao longo do tempo.

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Irmã mais velha, mãe... Eu não sei. Mas ela sempre esteve lá para mim não importa o que. Ela apenas cuida de mim, só isso Ele me puxa para mais perto e com mais força e diz: — Você merece ter alguém olhando para você. Tenho certeza de que não foi fácil... Ele para por aí, e estou contente. Essa é toda a tristeza que posso tomar em uma noite. Quero apenas desfrutar estar aqui com ele. Inclino minha cabeça para mais perto dele e ele me beija, assim como quero que ele faça. Ele tem gosto de bosques e cheira como o lago. Sua mão forte na parte de trás da minha cabeça parece que foi colocada ali apenas para mim. Como se revigorado pela sensação de nossos lábios juntos, Wesley gentilmente rola em cima de mim e prende meus braços acima de minha cabeça, em um gesto que combina a doçura e possessividade. E amo isso. É agora? Será que vamos...? Mas ele move para baixo, debaixo das cobertas, e beija a pele acima do cordão do meu pijama enquanto a puxa para baixo. Então agarra meus quadris e começa a beijar minhas coxas. É uma sensação melhor do que eu jamais poderia ter imaginado. Abro minhas pernas um pouco e ele insere um dedo em mim enquanto beija me provocando. Então começa a esfregar meu clitóris com a outra mão. — Você tem uma boceta tão perfeita — ele me diz. — Só quero beijá-la. Já me sinto molhada com o toque dele, seus beijos, e a forma como ele diz a palavra proibida “boceta.” Arqueio minhas costas ligeiramente enquanto seu toque intensifica.

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Ele quase me leva ao clímax enquanto esfrega meu clitóris, mas então começa a beijá-lo. Quando estou descendo das alturas, ele começa suavemente chupando meu clitóris, e sinto pulsar em sua boca. Estou perigosamente perto de gozar. É uma sensação incrível, quando ele enfia os dedos dentro e chupa meu clitóris do lado de fora, ao mesmo tempo. Caio para trás e sinto a eletricidade através de todo o meu corpo enquanto sua língua me explora totalmente. — Wesley — sussurro, quando ele levemente morde meu clitóris. — Isso é tão bom. — Bom — diz ele, voltando a chupá-lo. Alguns segundos de seus lábios chupando meu clitóris, alternando com sua língua habilmente acariciando minha boceta, é tudo o que preciso. — Estou gozando — digo a ele, enquanto aperto o travesseiro debaixo da minha cabeça. Um sentimento de rendição completa toma conta de mim, e posso sentir minhas pernas tremendo debaixo de Wesley. Ele as prende com suas próprias pernas, até que elas parem. — Perfeito — diz ele, enquanto minha respiração acelera ao ponto que não posso nem falar mais. Então deixo ir e cedo ao orgasmo que percorre todo o meu corpo. Ele espera até eu terminar de gozar, e, em seguida, ele move sua boca longe da minha boceta tempo suficiente para dizer: — Esse é o meu objetivo. Quero fazer você se sentir bem, o tempo todo. Você merece isso.

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Uma garota poderia se acostumar a ajudá-lo a atingir esse objetivo.

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Capítulo 18

Chelsea

Músculos, velocidade e força, tudo misturado em certo tipo de graça. Wesley Reynolds realmente parece ter tudo. E ele é meu. Todo meu. Pelo menos acho que ele é, e espero que ele seja, embora não tivemos qualquer tipo de “conversa de relacionamento” oficial. E mesmo que meu pai vá matá-lo se descobrir, o que torna até mesmo

a

possibilidade

de

uma

relação

oficial

bastante

complicada. Mas quero que ele seja meu. Tanto é assim que estou olhando-o executar exercícios de treino, em vez de prestar atenção no treinamento do meu time. Depois de voltar do fim de semana na casa do lago, estou de volta à minha rotina diária, que inclui a prática de torcida, mas tudo que realmente quero fazer é passar mais tempo com Wesley. Realmente nunca fui assim antes. E acho que você poderia dizer que sou a pessoa que supera as expectativas do estereótipo. Focada. Dedicada. Determinada. Ocupada demais para perder a minha cabeça por algum garoto. Mas então veio Wesley, e sua boca, a língua, os lábios, os dedos... 96


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— Tudo bem, pessoal é hora da corrida — grita meu pai, soprando seu apito para a seus jogadores e interrompendo minhas fantasias. Ugh. Volto ao meu pelotão, gemendo interiormente, quase tanto como os jogadores de futebol estão gemendo em voz alta. Meu pai diz algo para a equipe, e embora eles estejam muito longe para ouvi-lo claramente, sei que ele está lembrando das voltas que têm que correr todos os dias após o treinamento durante duas semanas, devido a sua desobediência durante o jogo da semana passada. Wesley não parece se importar em executar as voltas, tanto quanto seus companheiros, mesmo que ele seja o principal motivo pelo qual todos tiveram problemas. Ele tem a audácia de piscar para mim quando faz a curva, indo na minha direção antes se virar para o outro lado. Eu coro, esperando que nenhuma das outras meninas perceba. Tão clichê. A líder de torcida e o quarterback. Seremos motivo de chacota em ambos os nossos círculos. Se alguma vez nos tornarmos um casal ... Reflito sobre o problema durante todo o resto da prática, e assim que acaba, Taylor anda até mim. E mal noto, porque estou perdida em pensamentos. — Não me diga que você ainda está perdida em La La Land por causa dele — diz ela, balançando a cabeça na direção de Wesley. Eu rio, sabendo que não posso mentir para ela.

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— É um dilema — digo a ela. — Realmente gosto dele, Taylor. Tipo, de verdade. — Eu sei que sim — diz ela, suspirando. A boa e velha Taylor. Sei que ela gosta de Wesley o suficiente também, ou ela nunca teria concordado em deixá-lo ficar conosco por mais uma noite na casa do lago, durante o que era para ser o momento de união de amigas. E ela nunca teria dando-lhe a “conversa de aviso” que ela nem sabe que eu sei. — Obrigada por ser uma boa amiga — digo a ela. — Sei que tenho estado muito envolvida em outras coisas recentemente. — Você quer saber coisa? — Diz ela. — Eu estava hesitante no início, mas sei que você tem que saber o que está fazendo. Você não é de saltar de relacionamento em relacionamento. Ou de pular na cama com qualquer um... Meu rubor instante me entrega, embora. — Vocês fizeram isso? — Ela pergunta. — Na segunda noite? Quero

dizer,

nenhum

julgamento

aqui.

E

sei

que

eu,

pessoalmente, não teria resistido tanto tempo para começar... — Não — digo a ela. — Não exatamente. Mas o que nós fizemos foi bastante surpreendente. — Uau, você realmente leva isso lento — diz ela, balançando a cabeça com espanto. — Bem, não é como se ele me pressionasse — digo a ela. — Ou não tenho certeza que eu poderia ter me mantido forte. Então, estou feliz que ele leva devagar. — Isso é ótimo — diz ela. — E é outra razão pela qual sei que ele é provavelmente o cara certo para você. Realmente não estava certa antes. — Eu sei — digo a ela.

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E então me preparo antes de fazer a pergunta que não tenho certeza se quero saber a resposta. A questão que tem estado em minha mente por um tempo agora. — Taylor, você estava me dizendo na casa do lago que você ouviu algumas coisas sobre Wesley? — Pergunto a ela. — Bem, sim. — Ela encolhe os ombros, e visivelmente cora, antes de continuar. — Mas não sei se... — Apenas me diga. Vamos. Você já começou então me diga. — Bem, eu sei que as pessoas podem mudar, porém — diz ela. — E me senti dividida entre avisá-la para protegê-la para o seu bem-estar ou deixar pra lá porque você está tão feliz. —

Ok,

então

o

que

é?

Exijo.

Isto

está

me

enlouquecendo. Apenas me diga. — Bem, ouvi dizer que Wesley está aqui porque ele foi expulso de sua antiga escola. Huningdale. Ele foi expulso da equipe de futebol e quase perdeu sua bolsa de estudos e sua chance de jogar futebol na universidade. Limpo minha garganta, não certa do que penso sobre isso. Sei que deveria haver alguma razão para Wesley estar jogando para o nosso pequeno time de futebol como um estudante transferido, sendo um jogador tão bom. Imaginei que ele poderia jogar em qualquer lugar e realmente não quis colocar muito pensamento em onde ele estava jogando antes ou por que ele não está mais jogando lá, mas apenas disse a mim mesma que talvez ele tenha laços familiares aqui ou algo assim. — E acho que houve algumas coisas que ele fez de errado para ser expulso, — Taylor continua, embora eu não tenha certeza se quero que ela continue. — Notas e outras coisas. Mas

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uma das razões era que ele ficou com todas as líderes de torcida e, em seguida, simplesmente as despejava e as tratava como lixo. — Bem, merda. — É tudo que consigo dizer em resposta. Realmente me sinto como uma idiota. — Mas tudo isso não está provado — Taylor apressa em adicionar. — Nós realmente não sabemos o que aconteceu. — Ou se ele as tratava como lixo — eu digo. — Exatamente. Talvez elas fossem apenas loucas, por ele ter terminado com elas. O que não é muito agradável, mas o que elas esperavam se haviam tantas? — Exatamente. O que elas esperavam? O que eu poderia esperar? — Isso tudo veio de Christian? — Pergunto a ela, lembrando quão ansioso Christian estava para falar com ela na festa. Pensei que ele gostava dela, mas aparentemente ele simplesmente não podia esperar para espalhar as últimas fofocas. — Sim — ela diz. — Ele conhece algumas pessoas na Huntingdale e até mesmo o colégio de Wesley em Piedmont. Portanto, embora a informação pareça ter crédito, também veio de alguém que... —... É um idiota total e esquisito — termino para ela, sabendo como Taylor odeia ser cruel com as pessoas. — Exatamente. Chelsea, depois de pensar nisso, decidi apenas adiar qualquer julgamento. — Taylor acena com a cabeça, como se convencesse a si mesma. — Nós não sabemos o suficiente e a fonte é instável na melhor das hipóteses. Então, talvez apenas mantenha isso em sua mente para não se machucar. Mas Wesley parece realmente

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gostar de você. E ele nem sequer a pressionou para sexo. Isso tem que dizer alguma coisa. — É verdade, — concordo. — Se ele está nisso apenas para o sexo, então ele teria passado para uma participante mais disposta agora. Não que eu não esteja disposta, penso, apesar das minhas melhores intenções. Sei o que ela quer dizer sobre tentar não me machucar, e também não quero isso. O que começou como apenas uma aventura tornou-se muito mais para mim. E agora que minhas emoções estão envolvidas, estou definitivamente mais em risco de me machucar, então preciso ter cuidado. Mas é difícil para a minha cabeça transmitir esta mensagem para o meu coração o tempo todo. — Então, agora você pode entender um pouco melhor minhas reservas iniciais. Sei que estava com a mão um pouco pesada, mas decidi relaxar — diz Taylor. — Por enquanto, de qualquer modo. — Obrigada — digo a ela. — Agora, se meu pai pudesse fazer o mesmo. — Sim. — Ela solta suspiro baixo. — Isso é um grande problema. — Decidi que preciso falar com Wesley sobre isso — digo a ela. — Oh tanto faz — ela ri. — Você provavelmente quer apenas outra desculpa para vê-lo novamente. — Provavelmente — e me junto com sua risada. — Mas sério. Não quero que meu pai estrague isso, como se ele assustou e manteve à distância todos os outros caras no passado.

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— Espero que ele veja que dessa vez é diferente, — Taylor concorda. — Sei que ele quer que você seja feliz. Mas isso pode levar um tempo. Ele vê Wesley como um jogador arrogante, tanto no campo quanto fora... ... E talvez ele seja. Termino a frase para ela na minha cabeça, embora ela não a termine em voz alta. Talvez enquanto converso com Wesley sobre o que devemos fazer sobre a situação com o meu pai, também pergunte a ele sobre estas alegações que Taylor acabou me passar. Tem que haver alguma explicação plausível. Olho através do campo no corpo tonificado, atlético e tatuado de Wesley e sei que provavelmente deveria acatar o bom senso e fugir o mais rápido possível. Mas também sei que farei o que for preciso para estar com ele. Só espero que ele sinta o mesmo por mim.

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Capítulo 19

Chelsea

Enquanto os caras ainda estão dando voltas, escorrego para seu vestiário e coloco uma nota dobrada no armário de Wesley, pedindo pra ele se encontrar comigo na piscina. Não assino, apenas no caso de meu pai ver. Então vou para a piscina no ginásio do colégio, e leio um livro nas arquibancadas. Gosto de vir a esta piscina sempre que posso. Embora nunca fui uma nadadora muito boa, acho que é reconfortante observar os corpos ágeis dos atletas enquanto nadam. Eles parecem ordenados e controlados, sempre encontrando seu caminho de volta para o mesmo local na piscina em que começaram. E até gosto de ouvir os salpicos graciosos que eles fazem na água enquanto leio. Estou começando a pensar que Wesley não aparecerá. Talvez alguém chegou antes, viu minha nota e a rasgou como uma piada cruel, ou talvez ele realmente apenas não esteja tão na minha como eu pensava. Talvez meu pai viu a nota, e ele e Wesley estão brigando agora. No começo essas preocupações passam por minha mente

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enquanto ansiosamente examino cada pessoa que entra, mas não conheço nenhuma delas. Então continuo imersa no meu livro, e quase me esqueço de onde estou ou o porquê. Hoje à noite posso escrever as linhas mais tristes. E pensar que não a tenho. Para sentir que a perdi... De repente, sinto um toque de mão no meu ombro que me faz saltar quase fora da arquibancada. — Desculpe, desculpe — Wesley diz, passando a mão pelo cabelo soprado pelo vento. — Seu pai colocou toda a equipe ofensiva correndo e dando tantas voltas... — Não há problema — digo-lhe, embora ache que é bonito que ele esteja preocupado em estar atrasado para um encontro que organizei há pouco, sem nenhum aviso prévio. — Desculpe, fiquei tão assustada. Estava perdida neste livro e me esqueci de onde estava. Mas não se preocupe com atraso. Sei como meu pai pode ser. Na verdade, essa é precisamente a razão pela qual preciso falar com você. — Ah, é? — Pergunta ele, erguendo as sobrancelhas com interesse. — Você acha que ele está com suspeitas sobre nós? — Acredito que não. Mas você nunca sabe. Ele é tão rigoroso comigo que pensei que poderia falar sobre o nosso plano de jogo... Faço uma pausa, não estou acostumada a me abrir e ser tão vulnerável. E realmente não tenho um plano de jogo, mas espero que Wesley tenha algumas ideias. — Pensei que a nota que você me deixou foi quente — diz ele, inclinando-se para sussurrar no meu ouvido. — Oh sim?

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Estou surpresa com a mudança aparentemente repentina de assunto. Mas se ele pensa que algo que fiz foi quente, estou disposta a ouvir sobre isso. — Sim — diz ele, beijando minha bochecha e depois acariciando meu pescoço com o nariz. — A filha proibida do treinador está me deixando notas secretas. Direta e abertamente. Eu amo isso. — Oh. Então me afasto um pouco. Este tema de conversa não era exatamente o que estava em minha mente. Ele se inclina para trás para mim, como se alheio a minha confusão. — E amo como você pensou na piscina como o nosso ponto de encontro secreto. Continuo olhando para ele fixamente. — É engraçado — ele continua. — Os nadadores e jogadores de futebol e líderes de torcida são todos atletas, mas os nossos caminhos raramente se cruzam. É muito improvável que alguém nos reconheceria aqui. Bem pensado. Aceno concordando, embora não tenha sido por isso que escolhi a piscina como o nosso ponto de encontro. Sei, porém, que as minhas razões para gostar de vir aqui não fazem muito sentido, e não é nada que sinto com vontade de explicar para ele agora. Talvez, parte de mim queria compartilhar um dos meus lugares favoritos com ele, e me sinto boba sobre isso agora. — Não se preocupe — diz ele, pegando a minha mão na sua. Ele

interpreta

preocupação.

claramente

Quando

ele

a

minha

decepção

aperta

minha

mão,

preocupado, relaxo um pouco, e a aperto de volta.

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como

parecendo


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— Estava cagando de medo de seu pai na casa do lago, mas não irei a lugar nenhum. — OK. Eu concordo. Não estava realmente pensando que ele ia a lugar nenhum, mas pareceu para mim que estávamos chegando mais perto de ficar juntos de verdade. Não há nenhuma forma que vá dizer isso a ele agora, no entanto. Eu pareceria ridícula. — Não me importo de ser o seu pequeno segredo sujo — diz ele, apertando a minha mão de novo, mas não retribuo nesse momento. — Não quero mais problemas durante o treino, mas gostaria de continuar vendo você, é claro. E estou começando a pensar que isso é muito quente. — Oh sim? — Sim. Uma relação proibida. Fora dos limites, ter um caso com

a

filha

do

treinador. Ambos, propositadamente

indo

totalmente fora dos limites e não sendo pegos. — Ele sorri, e faço o meu melhor para sorrir de volta. Mas tudo o que sinto é confusão. Ele disse “relacionamento”, mas também disse “caso” e fez soar como se o que estamos fazendo é algo sujo e errado. Não estava exatamente pensando que devemos abordar meu pai juntos e deixá-lo saber que nós gostamos um do outro, mas pensei que talvez devêssemos pelo menos começar a pensar em uma direção para o futuro. E que talvez pudéssemos ir à público após o término da temporada de futebol, embora com certeza fosse divertido sair como um casal antes e depois de jogos em casa e durante a viagem dos jogos fora de casa. Mas parece que não seremos capazes de fazer isso agora. E talvez nunca, como Wesley está deixando claro.

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Definitivamente não perguntarei a ele sobre as outras líderes de torcida da sua antiga escola que ele supostamente rejeitou e maltratou. Uma vez que não estamos mesmo namorando oficialmente, não é da minha conta.

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Capítulo 20

Chelsea

— Então, o que você está lendo? — Wesley me pergunta, cutucando minha perna com a sua e inclinando a cabeça para o livro aberto no meu colo. Pensei que nossa conversa malsucedida havia acabado, mas, aparentemente, Wesley quer ficar um pouco. — Oh, apenas um... Livro — digo, percebendo quão estúpida minha resposta soa. Mas não quero explicar exatamente por que estou lendo a poesia de Pablo Neruda agora, ou porque sempre a releio tantas vezes. — Não sou um grande leitor — diz ele, e não tenho certeza se estou feliz ou chateada que ele mudou de assunto. — O que você gosta de fazer? — Pergunto-lhe, tentando transformar a conversa em algo mais agradável e casual. — Apenas coisas mais ativas, acho — diz ele, com um encolher de ombros. — Não sou do tipo que se senta em um lugar por muito tempo, e ler requer esse tipo de coisa. — Entendo — digo a ele.

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— Por quê? — Ele pergunta. — Você está tentando descobrir onde eu deveria levá-la a um encontro secreto? — Ha! — Eu ri, mas eu coro, ao mesmo tempo. — Onde você deveria me levar? Talvez eu devesse levá-lo a um encontro secreto! — Tudo bem — ele diz. — Mas acho melhor que seja algum lugar muito legal. — Bem, você já deu uma volta pela cidade? — Pergunto-lhe, animada por termos um encontro, mesmo que ainda não esteja feliz sobre como nossa conversa acabou. — Sei que você acabou de se mudar pra cá. — Não realmente — diz ele. — Treino e jogos têm tomado a maior parte do meu tempo. — Agora que você já aprendeu a pescar no campo, acredito que é hora de você ver mais de nossa bela cidade, então — digo a ele. Ele ergue as sobrancelhas interessado. — Sério. Isso é um desafio? — Mais como um convite — digo a ele. — Você já foi ao parque de diversões? É um dos meus lugares favoritos no mundo, mas não digo isso a ele. Decido ir devagar, domar minhas emoções um pouco e não as deixar ficarem tão expostas. Se ele só quer um tempo de aventura, sei como mostrar isso a ele. — Ainda não — diz ele. Ele parece um pouco hesitante. — Sei que não é nada como os parques de diversões de grandes redes em outras cidades — digo a ele me desculpando. — É um pouco antiquado e velho. Mas ainda é muito divertido.

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— Bem, então — diz ele. — Desafio aceito. Ou convite aceito... Seja o que for. Ele ainda parece um pouco relutante, como se estivesse tentando se convencer. Pergunto-me se seus sentimentos por mim já se desvaneceram. Ou se eles realmente nunca foram tão fortes como pensei que eles eram. Mas então ele se levanta de repente, como se tivesse convencido a si mesmo. — Que tal agora? — Ele pergunta, parecendo que está pronto para ir imediatamente. Sinto uma necessidade repentina de jogar com calma. Se sou apenas seu segredinho sujo que ele tem que esconder do meu pai, o treinador, não deveria estar sempre tão disponível para ele. É quase como se ouvisse a voz de Taylor na minha cabeça, me dando esse conselho que Wesley chama de “maternal”. Não seja tão ansiosa, diz a voz. Deixe-o jogar mais duro para conseguir. Faça-o fazer valer a perseguição. — Tenho um monte matérias para pôr em dia — digo a ele, encolhendo os ombros ligeiramente. — Não consegui fazer nada todo fim de semana, graças a certo alguém. Apenas a lembrança de suas mãos na minha pele é o suficiente para me fazer corar, então me apresso para continuar o tópico da conversa atual. — E o parque abriu horas atrás de qualquer modo. Não teríamos tempo se fossemos agora. Se vamos a um parque de diversões é melhor começar cedo. — Verdade — diz ele, como se não se incomodasse. — Eu deveria estudar o manual de estratégias esta noite de qualquer modo, porque seu pai diz que não sei como as coisas são

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tradicionalmente feitas, e que não estou autorizado a mudar as coisas ou tentar nada de novo até que domine o básico. Dou uma risada tímida, mas meu pai é a última coisa que quero falar. Tudo o que ele faz é arruinar as coisas para mim quando se trata de relacionamentos e Wesley está se tornando uma exceção. — Bem, boa sorte com isso — digo-lhe, levantando-me para caminhar de volta para o campus. Ele se levanta para me seguir, e então diz: — Uma vez que começar cedo é necessário para parques de diversões, que tal domingo de manhã? Isso nos dará tempo para descansar após o grande jogo de sexta-feira. Faço o meu melhor para não sorrir. Meu plano funcionou. Agora ele está me perseguindo. Não tenho certeza se deveria dizer sim ou não agora. Mas decido ignorar o conselho da voz na minha cabeça, e me certifico que temos algo alinhado. Caso contrário, apenas morreria de antecipação, não sabendo quando voltaria a vê-lo novamente. — Claro — respondo muito rápido e muito ansiosa. Quero me chutar por me expor assim, mas não sou capaz de me controlar por algum motivo. — Então o verei domingo de manhã, então. — Não tenho certeza do que você deve dizer ao seu pai. — diz Wesley. Sei que ele ainda está com medo de ser pego. Bem, pelo menos isso não é tão ruim quanto à alternativa: não querer ir comigo em tudo. — Você deixou claro essa parte — digo a ele. — Sei como lidar com o meu pai.

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— Ok, a encontrarei no estádio — diz ele, como se soubesse que é uma má ideia me pegar, como normalmente os caras fazem com meninas normais quando as levam em um encontro. — Esteja pronto para experimentar o parque de diversões mais divertido de todos os tempos — digo a ele quando nós deixamos a área da piscina. — E você esteja pronta para ser uma guia de turismo incrível nesse encontro secreto super maravilhoso que você está me levando — ele diz. Não

posso

dizer

que

gosto

da

parte

“secreta”,

mas

definitivamente gosto da parte “encontro”. E até mesmo a forma idiota ele diz “super maravilhoso” me excita, por alguma estranha razão. Para alguém que parece um bad boy, ele certamente tem seus pontos fracos. Enquanto estou nas aulas durante todo o dia me pergunto como serei capaz de aguentar até este fim de semana chegar. Estou orgulhosa de mim mesma por fazê-lo esperar até domingo para me ver novamente, mas não tenho certeza que a espera será uma tarefa fácil.

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Capítulo 21

Chelsea

Depois que chego em casa após a aula, como sozinha na sala de jantar. Estava esperando que meu pai pudesse querer jantar também, como às vezes fazemos juntos, mas ele está até agora enfiado em seu quarto. Estou sozinha, mas gostaria de alguma conversa. Também quero que ele saiba que tenho planos no domingo, já que ele mencionou talvez me levar em uma viagem de pesca. Meu aniversário está chegando em breve, e ele gosta de fazer os fins de semana pai/filha para comemorar. Não sei o que dizer a ele sobre com quem são meus planos, desde que não gosto de mentir para ele. Mas também não estou prestes a arruinar o que tenho em andamento com Wesley. Mesmo se nós apenas nos encontrarmos em segredo para algum divertimento, ainda estou animada sobre estar com ele. E Taylor está certa que meu pai esconde coisas de mim, também. Então decido dizer que vou para o parque de diversões, o que é verdade, mas deixar de fora com quem estou indo. Ele provavelmente assumirá que é Taylor, desde que fomos muitas vezes no passado. 113


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Eu me aproximo da porta do quarto e bato. — Humm, entre — diz ele, e só depois de abrir sua porta é que percebo que ele parece envergonhado e com pressa. Ele está se virando e empurrando algo no bolso. E realmente se parece com uma pequena caixa azul. O tipo de anel de noivado. — Pai? — Pergunto me sentindo meio culpada por me intrometer nos assuntos dele e meio brava com ele por claramente não querer que eu saiba alguma coisa. E suponho que 100% de mim sente medo sobre o que está na caixa. — Oi querida — diz ele, tirando as mãos do bolso, como se tudo estivesse completamente normal. — Está tudo bem? — Papai, o que você está fazendo? Não queria perguntar a ele, mas não posso evitar. E me sinto como uma criança novamente. Meu lábio inferior está mesmo tremendo. Pare com isso, ordeno a mim mesma. — Chelsea — diz ele, enquanto ele se senta na cama. — Você pode querer sentar-se. Tenho algo para te dizer. Meu Deus. É isso. Ele me dirá que a mãe de Taylor será minha nova madrasta... Eu me preparo. — Estou bem aqui de pé, papai. Apenas acabe com isso. Basta me dizer esta coisa louca que nunca pensei que aconteceria. E, especialmente, não assim. — Bem, tudo bem. Se você está bem. Eu sei que isso soará muito surreal... — Pai, diga-me.

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Fecho meus punhos e coço minhas palmas, um hábito nervoso que sobrou de quando eu era mais jovem. — OK. Bem. — Ele ri, meio sem jeito. — A mãe de Taylor e eu... Senhorita Hudson... — Sherry? — Pergunto indiferente. — Não a chame de Senhorita Hudson. Isso faz com que ela soe como uma bibliotecária velha, em vez da mãe de Taylor, que conheço desde que me lembro. — Sim. Claro. Sherry. Nós estivemos... Vendo um ao outro. Deixo escapar um enorme suspiro de alívio. — Oh. Eu sei, papai. — Mesmo? Ele se inclina um pouco para trás na cama, como se estivesse aliviado. — Sim. Obviamente. Sei muito mais do que você pensa, você sabe. Por que você não me contou antes? Quero perguntar a ele. A mãe de Taylor disse a ela. Ela diz tudo a ela. Ao contrário de você. Mas

não

digo

nada.

Estou

feliz

que

não

seja

pior.

Aparentemente, ele apenas conseguiu um presente para ela. Lembro-me de que não é inédito para um cara dar a uma mulher que ele está vendo algumas joias. — Você é mais esperta do que lhe dou crédito — meu pai diz, rindo nervosamente novamente. — Quer dizer, primeiramente eu estava surpresa quando Taylor e eu descobrimos isso — admito. — Mas é uma cidade bastante pequena com uma pequena seleção de... — Faço uma pausa, sem saber como dizer isso.

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— Mais velhos atraentes, pessoas solteiras? — Ele salta, me ajudando. — Ha. Algo assim — eu rio, agradecida que ele não está se ofendendo. — Teria descoberto isso mais cedo ou mais tarde, vocês fazendo suas voltas um para o outro, antes que vocês dois estivessem em direção para o próximo sabor do mês, ou o que quer que você e ela fazem. — Ela faz? — Ele pergunta. Ele pisca, como se estivesse desapontado ao ouvir isso. — Papai. Nossa. — Eu rolo meus olhos. Rapazes. Eles são tão alheios. Mesmo depois de anos namorando um monte de mulheres, meu pai ainda acha que ele é o único que qualquer uma delas já namorou. — Bem, querida, isso é um pouco diferente, eu acho, do que... — Papai, nojento. — Tudo o que posso imaginar é o meu pai transando com a mãe de Taylor. Não é uma vista bonita. — Mantenha a sua vida pessoal privada, você pode? — Claro querida. Não tive a intenção de compartilhar demais. Eu só estava… — Quer dizer, estou feliz que você me disse, e quero saber o que está acontecendo — esclareço, lembrando como apenas um minuto atrás já estava louca que ele não me deixou saber esta notícia mais cedo. — Mas não há necessidade de entrar em detalhes. — Tudo bem, querida. Tentarei o meu melhor para caminhar sobre a linha reta.

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Eu não preciso saber como você acha que a mãe de Taylor é a coisa mais quente desde o pão fatiado por um dia inteiro ou dois, até que o pão fique obsoleto e você decida que é hora de comprar um novo pão fresco da padaria. Percebo que talvez meu pai seja a razão pela qual nunca fui muito interessada em sair com caras até que realmente gostei de um deles. E não vejo o ponto em ter um divertido carrossel de parceiros. Claro, para o meu pai faz sentido porque ele estava sofrendo a perda da minha mãe e precisava de um pouco de companhia. Mas para mim, prefiro esperar até que encontre aquele alguém especial. Eu o encontrei? Não, ele é apenas um segredo. Isso é tudo o que somos um para o outro, mutuamente. Como se estivesse lendo minha mente, meu pai pergunta: — Então, o que você queria me dizer? — Oh sim — digo, minha cabeça ainda girando a partir de sua revelação. — Só que vou para o parque de diversões neste fim de semana, por isso provavelmente não é o melhor momento para ir ao lago. — Tudo bem — papai diz, parecendo como se ele tivesse esquecido que o lago era sequer uma possibilidade. Aposto que ele já fez planos com a mãe de Taylor. — Quero dizer, seria melhor ir para o lago mais perto de seu aniversário, ou até no fim de semana do seu aniversário real, se você quiser. E é bom que você e Taylor estejam revivendo sua juventude. — O quê? — Pergunto a ele, confusa.

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— Ah você sabe. Voltando ao seu antigo reduto. O Parque de diversões. — Oh. Sim. Ha ha. Claro que não corrijo o seu equívoco. E faço uma nota mental para esclarecer Taylor sobre o fato de que ela é oficialmente meu álibi. Ele está olhando para mim com desconfiança agora, então percebo que talvez não tenha coberto muito bem. Percebo que normalmente nem mesmo teria dito a ele o que estava planejando fazer com Taylor. Estou na faculdade, afinal de contas. Não sou mais uma garotinha. — Sei que não tenho que lhe dizer todos os meus planos — rapidamente digo a ele. — Mas é apenas que você havia mencionado talvez ir para o lago. Em geral, porém, como você, eu realmente deveria manter minha vida pessoal privada. — Você realmente não tem essa opção, quando se trata de algumas das minhas regras — diz ele, e pisca para mim. — Você ainda está vivendo sob o meu teto, claro, e estou financiando uma parte de sua educação universitária, e não preciso de certas coisas ostentado na minha cara. Ele diz isso de uma forma brincalhona, mas minha boca ainda cai aberta um pouco. Como ele poderia saber sobre...? — E sei mais do que você pensa, também — diz ele. — Seu velho pai é mais inteligente do que você dá crédito a ele também. — Humm. Ok — digo a ele, sentindo a língua amarrada. — Quero confiar em seu julgamento, Chelsea. E só quero que você seja cuidadosa. — Ok pai — digo rapidamente me retirando de seu quarto antes de me entregar. — Boa conversa. Muito obrigada.

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— Você também — ele grita atrás de mim. Como é que ele espera que eu tenha cuidado quando estou conscientemente caminhando para uma situação de risco? Não sei o quanto ele sabe ou pensa que sabe ou como, mas não estou prestes a cair em sua aparente armadilha e desistir de meus segredos. Wesley claramente precisa manter seu lugar na equipe do meu pai. E quero me soltar e dar um passeio no lado selvagem com Wesley, sem ter todo o meu coração envolvido no assunto. Isso deve ser uma tarefa simples. Qualquer um poderia fazer isso. Qualquer um, exceto aquelas líderes de torcida em sua outra escola. Mas sou mais sábia do que elas. E sei exatamente onde estou metendo, e quero isso. E não há nenhuma forma que derrame minhas tripas para o meu pai e arruíne tudo apenas acabou de começar.

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Capítulo 22

Wesley

— Você amará este lugar — Chelsea diz ao nos aproximamos do parque de diversões. — Eu sei... Na primeira você pensará que é um parque de diversões, brega e velho comparado ao que você está acostumado na grande cidade. Engulo em seco, sentindo como se meu estômago estivesse praticamente amarrado em nós. Estou mais nervoso do que costumo ficar durante um grande jogo playoff. Mas tento não deixar transparecer. Não estou prestes a dizer a Chelsea que nunca fui a um parque de diversões e que nunca andei em uma montanha russa. — E sei que não é super grande ou glamouroso — ela continua. — Mas tem um charme à moda antiga. Meu estômago dá uma guinada então não digo nada. Além disso, é meio que bonito ouvir sua tagarelice sobre este lugar, que ela obviamente gosta muito. É comovente que ela queira me trazer aqui, mesmo que definitivamente não seria a minha escolha de lugares para ir com ela. — Se você já se perguntou como um parque de diversões “pitoresco” pode parecer, é isso — ela divaga. — E mesmo que ele 120


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não tem muitas montanhas-russas, as poucas que estão aqui são realmente muito divertidas. Eles não têm um monte de sinos e assobios como todos os novos passeios em todos os grandes parques, mas isso é parte do que os torna divertido. Eles são apenas bem feitos, você sabe? Eles resistem ao teste do tempo. — Uh huh — respondo, sem realmente responder. Não quero dar nenhum sentido ao meu medo. Sou Wesley Reynolds, fodido destemido líder de futebol. E pretendo continuar assim na mente de todos e mais importante, na de Chelsea. Mas, quando ela aponta para uma montanha-russa iminente e diz: — A besta! Aquela é a melhor! Sinto que vomitarei. Tentando mudar de assunto da enorme montanha-russa em queda livre à frente, pergunto-lhe: — Então, como você sabe tanto sobre este parque de diversões? — Oh, venho aqui desde que era criança. — Agradável. — E a primeira vez a minha mãe me trouxe quando ainda era criança, então foi divertido, é claro. Mas depois voltei muito quando era uma adolescente. É mais um ponto de encontro para os mais jovens, e conheço cada canto e recanto. E de vez em quando gosto de voltar e relembrar, fazendo todos os meus passeios favoritos novamente. Nesse momento me pergunto com quem mais ela veio aqui. Caras, quero dizer. Enquanto tento colocar essa imagem fora da minha cabeça, porém, tudo o que resta é pensar sobre a montanha-russa. E realmente não sei qual é pior.

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À medida que caminhamos em direção a ela, decido que é hora de um novo plano de ação. Inferno, se posso mudar as jogadas no campo, sei que posso fazê-lo em um parque de diversões do caralho. — Não vamos lá ainda — digo a Chelsea. Ela me dá um olhar engraçado, mas simplesmente dou de ombros com indiferença e digo: — Nós não podemos fazer a coisa mais excitante primeiro, ou ficaremos entediados durante o resto do dia. — Isso é o que você pensa — diz ela. — Mas como você sabe que a montanha-russa é a coisa mais excitante que nós faremos o dia todo? Ela me dá uma piscadela sexy, e meus joelhos ficam fracos por novas razões. — Isso é um ponto muito bom — respondo. Gosto deste lado atrevido dela. Mas não o suficiente para andar nessa montanha-russa. — O que você tem em mente em vez disso? — ela pergunta. Que tal algo para comer? Então, posso vomitar? Penso. Mas digo: — Estava pensando em ganhar para você um urso de pelúcia no jogo de tiro, ou algo assim. — Gosto do jeito como você pensa — ela diz, então pego a mão dela e vamos andando para uma área cheia de jogos. Está principalmente cheio de crianças muito pequenas para andar por aqui, e me sinto como um idiota por nos fazer vir aqui. Deveria apenas ser homem e ir ao passeio maldito com ela. Mas quando sequer penso em tentar fazê-lo, o antigo velho medo vem de volta. Então me concentro em atirar no alvo do jogo, embora,

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aparentemente, eu não seja bom nisso, porque a minha pontuação é realmente baixa. — Acredito que poderia precisar de uma rodada de treino — digo, sorrindo com confiança para esconder o fato de que me sinto como um idiota do caralho. — Então ganharei vários bichos de pelúcia pra você, assim que me lembrar como jogar este jogo. Chelsea balança a cabeça, com um olhar de flerte em seus olhos, e diz: — Você nunca precisa praticar qualquer coisa. Você é apenas bom no que faz. Você deve estar muito preso em seu encontro secreto. Mas tudo bem. Buscarei para nós algum algodão doce. Porra, ela é gostosa. Não posso deixar de vê-la se afastar. Então noto que todos os outros caras estão fazendo a mesma coisa. Quando estou prestes a me virar e tentar a minha mão nesse jogo, agora que ela não está aqui para me distrair, vejo um dos caras estender a mão e agarrar a bunda de Chelsea. — Hey! — Diz ela, girando para bater na mão dele. — Pare com isso! Ele rapidamente estende a mão e agarra o braço dela. — O que você fará sobre isso, garotinha? Estou lá antes mesmo de perceber o que estou fazendo. É apenas instintivo. Lanço meu braço para trás e o golpeio bem no nariz. — Umph! Ele cai no chão com um baque, deixando escapar um ruído que é tão atraente quanto ele. Ele é gordo, feio e repugnante, e estou feliz que o derrubei. Chelsea não merece ser tratada como uma peça de carne, ou maltratada por aquele idiota.

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Juliana Conners Só

tenho

Out of Bounds um

segundo

para

vê-la

grata,

com

um

deslumbrante sorriso antes de sentir um soco no meu próprio nariz. Atordoado, olho em volta para ver que um amigo do idiota está tentando me matar. De maneira nenhuma. Retorno seu soco, mas logo sinto outro de outra pessoa. Duas pessoas estão me socando e me chutando. Estou surpreso que o idiota tem tantos amigos. Balanço ao redor e rapidamente derrubo os dois rapazes. Então giro em torno de novo, querendo saber se existem mais. Nesse meio tempo, um deles se levanta e vem para mim mais uma vez. — Parem com isso! — Alguém grita, soprando um apito estridente que é ainda mais agressivo aos ouvidos do o que o treinador Thompson usa. São os policiais, ou pelo menos alguns aspirantes a segurança, policiais do parque de diversões e eles começam a me acompanhar, juntamente com os outros dois caras. O primeiro cara está tendo alguma dificuldade para se levantar. Realmente o nocauteei feio. Meu primeiro pensamento é Chelsea. Não posso sair sem ela. Olho em volta e a vejo correndo para se juntar a mim na multidão. Boa. Meu próximo pensamento é que não posso ser preso. Serei expulso da equipe. Mas, felizmente, os guardas me acompanham em volta e dizem: — Saia daqui e pare de causar problemas. — Mas ele não começou... — protesta Chelsea, até que olho em sua direção e sussurro — Shhhhh.

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Não quero abusar da sorte. Estou feliz que não estou sendo punido muito severamente. E secretamente, estou contente de ser chutado para fora do parque de diversões e basicamente ouvir para não voltar. É um sonho se tornando realidade, e Chelsea nunca saberá o porquê. Ela continuará a pensar em mim como um fodão, e nós podemos nos mover diretamente para a parte “mais divertida” do encontro em que ela mencionou anteriormente. Com o medo da montanha-russa fora da minha mente, meu pau sobe para a ocasião, pronto para explorar algo mais íntimo do que um parque de diversões público.

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Capítulo 23

Chelsea

Assim que estamos fora do parque, caminho para o caminhão de sorvete que está sempre estacionado em frente, para as pessoas que estão esperando na fila para entrar no parque de diversões possam comprar lanches. Felizmente para nós, porém, a esta hora do dia, não há espera. — Um sanduíche de sorvete super grande, por favor — digo ao garoto entediado cuidando da caixa registradora. — Será que me observar flexionar os músculos e bater nesses idiotas fez você ficar com fome? — Wesley me pergunta. — Porque é um estranho momento para decidir comer um lanche. Rindo entrego a ele o pacote frio de sorvete. — Não, isso é apenas a coisa mais próxima de um bloco de gelo que consigo pensar — explico. — Você com certeza levou um soco muito forte. — Oh, vamos lá — diz ele, com um encolher de ombros. — Isso não é nada comparado com o que fiz para os outros caras. Você os viu! O cara que começou não conseguiu sequer se levantar do chão.

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— Sim — digo, permitindo um pequeno sorriso se espalhar em meus lábios. — Você realmente lhe ensinou uma lição. Nos sentamos em um banco próximo e seguro o sanduíche de sorvete, já que Wesley ainda não aplicou em seu rosto. O levo até seu olho, mas ele só o tolera por um minuto, antes de balançar a cabeça e tirá-lo. — Como um homem das cavernas — diz Wesley. — Pensando que ele pode sair por aí agarrando a bunda das garotas aleatórias. Odeio caras como esses. — Bem, obrigada por defender a minha honra — digo a ele. — Agradeço. Ele remove a embalagem do sanduíche de sorvete e começa a comê-lo. — Poderia me deixar cuidar de você em troca — eu ri. — Não, não, não — diz ele. — Você entendeu errado. Você tem que me deixar cuidar de você. Primeiro socando alguns idiotas agarradores de bunda, e depois me deixar alimentá-la com um pouco de sorvete. Olho para ele, ainda rindo. — Vamos. Você tem que experimentar isso. Dê uma mordida. Ele coloca um pequeno pedaço do sanduíche de sorvete em sua boca e, em seguida, se move para mais perto de mim. Dou uma mordida e nossos lábios se encontram, sorvete e cobertura de chocolate se misturando com nossas línguas e lábios. Sei que este movimento é tão brega. Diretamente de um desenho da Disney. E um calafrio percorre minha espinha e se mistura com o sabor frio na minha língua e todas as minhas sensações são intensificadas.

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Também sinto o meu coração aquecendo, ao mesmo tempo, meu corpo fica frio. Havia sentido tanta hesitação em Wesley que já estava começando a pensar que poderíamos acabar antes mesmo de começarmos. Mas agora ele voltou a ser o cara relaxado e descontraído, o que é estranho, já que ele acabou de entrar em uma grande luta e foi expulso do parque. Ele me beija mais profundo, e murmura: — Devemos ir para algum lugar mais privado... — Conheço o lugar certo — digo-lhe, pegando sua mão e o levando por trás do muro que fecha a entrada para o parque de diversões. — Espero que ainda esteja aqui — digo principalmente para mim mesma. Apenas me sentirei como uma idiota se o tiver feito andar todo esse caminho para nada. — O que você espera que ainda esteja aqui? — Ele pergunta. Passo minha mão ao longo da cerca, traçando-a com os dedos. — A entrada dos fundos costumava ser a entrada principal do parque — explico. — Então eles a lacraram para que houvesse apenas uma entrada. Mas eles esqueceram que as crianças engenhosas sabem como cortar e abrir uma cerca, apenas no ponto certo... Minha mão faz contato com a abertura. É uma pequena diferença de tal forma que ninguém saberia que estava aqui, a menos que tivessem ajudado a fazer isso, como eu fiz, há muitos anos. — Ah-ha. Aqui está. Abro a cobertura para revelar um buraco na cerca, que costumava ser grande o suficiente para uma criança passar. Não sou nenhuma criança agora, mas felizmente ao longo do tempo a

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cerca rasgou ainda mais e o buraco tornou-se maior. Prendo a respiração e me aperto até que estou do outro lado. Estou orgulhosa de saber que minha obra tem resistido ao teste do tempo. Pergunto-me se alguns dos meus amigos de infância, além de Taylor ainda se lembram e se usam nosso pequeno truque. E se alguém de fora já encontrou. Gosto de pensar que fiz do mundo um lugar mais feliz, fornecendo livre acesso secreto para um parque de diversões que passou de seu auge. — Aha! — Digo. — Estamos de volta. Eles não podem nos manter fora. — Uau — Wesley diz, mas parece mais intimidado do que impressionado. — Olhe só. Como você sabe sobre isso? — Eu te disse. Venho para cá há séculos. E sei tudo o que há para saber sobre este lugar. Ele espreita a cabeça pela abertura. — Onde estamos mesmo? — Ele pergunta. — Bem, não estamos exatamente de volta onde começamos — admito. — Esta é a parte antiga do parque, que agora está abandonado. Olhando aliviado, ele move-se através da cerca, mas fica preso no meio. Juntos, empurramos os degraus de metal da cerca mais distante, até que ele por pouco consegue mal deslizar o resto do caminho. — Ele leva à parte nova do parque — digo a ele. — Então não se preocupe. Nós ainda podemos montar a besta. — A besta?

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— A montanha-russa para qual nós estávamos indo, até que você me disse que ganharia para mim um bicho de pelúcia em primeiro lugar — o lembro. — O qual você nunca ganhou. — Ainda há tempo — diz ele, inchando seu peito como se estivesse certo de que pode me ganhar o prêmio. — Só preciso usar algum disfarce para que o guardas não me reconheçam e me chutem para fora. Ele ri, assim como eu. Mas há algo hesitante, quase medroso, em sua voz. — O que há de errado? — Pergunto. — Nada — ele diz, quase rápido demais. — Quero dizer... Só não quero ser pego. Estou andando em gelo fino com isso. — O que você quer dizer? — Só... Você sabe, como um jogador no time de futebol. Não podemos entrar em qualquer problema. — Sim, eu sei. É semelhante com as líderes de torcida. Toda a minha vida precisei ser quase perfeita, para que não estragasse minha carreira de líder de torcida e a reputação estelar que o meu pai quer que eu tenha. E agora, estando na mesma faculdade onde ele treina e seu dinheiro em parte me ajudando tenho que ser ainda mais cuidadosa. Mas estou disposta a arriscar tudo isso por Wesley. Na verdade, ele me excita. E quero ser como uma das meninas más do ensino médio, e fazer travessuras, sujas, coisas imundas sob a antiga montanha-russa abandonada. Estou cansada de ser uma boa menina, mas só quero mudar com Wesley.

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— Venha aqui — digo-lhe, e o levo para o meu antigo local secreto favorito, embaixo da negligenciada e frágil montanharussa de madeira. Eu me inclino para um beijo, mas ele se afasta distraído. — O quê? — Pergunto a ele, olhando em seus olhos castanho-escuros,

que

parecem

mal-humorados,

talvez

até

perturbados. — Simplesmente não posso deixar de pensar... Em quem mais você trouxe aqui... Giro meus olhos, quase revoltada com o seu ciúme. — Ninguém! — Digo a ele. — Além de Taylor. Ele olha para mim como se não acreditasse em mim. E isso dói. Estou chateada que ele está estragando o bom tempo que planejei para nós. — Olha, Wesley, acho que não deixei claro, mas nunca tive permissão para estar com os rapazes. E nem queria estar. Este foi o meu lugar. Só para mim. E Taylor, às vezes, também. Nós vínhamos aqui para conversar e eu vinha aqui para ficar sozinha e pensar. Depois que… — O que? Ele coloca um dedo no meu queixo e levanta meu rosto de volta para ele. — Depois do que? — Ele repete. — Depois que minha mãe morreu. Olho de volta para baixo, surpresa que tenha dito alguma coisa. — Não é algo que eu normalmente falo — digo a ele. — Nunca sei como falar sobre isso. Quando você me perguntou sobre o livro que estava lendo...

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— Sim? Ele parece genuinamente interessado e tão carinhoso que quero chorar. Nunca tive um cara olhando para mim, me ouvindo deste modo. E nunca dei a qualquer outro cara a oportunidade. — Minha mãe o deixou para mim. Ela estava lendo exatamente ele antes de falecer. É um livro de poemas de Pablo Neruda. Gosto especialmente daqueles que falam sobre a dor. — Há uma série de poemas de amor, também, mas nunca consegui me identificar com eles. Até recentemente. Mas, entretanto, não digo a ele essa parte. Ele pega a minha mão enquanto falo. — Ela possuía toda a coleção. Bem, com exceção de um livro que havia apenas em espanhol e nunca foi traduzido para o Inglês como o resto deles. Ela não sabia espanhol, então ela não via o ponto em possuí-lo. E é muito raro, também. Mas eu gostaria de ter esse livro para que pudesse completar sua coleção. Já fiz algumas aulas de espanhol com a esperança de talvez as traduzir. — Faço uma pausa. — Sei que não faz muito sentido. Mas acho que... acho que se eu pudesse traduzi-los, então talvez onde ela esteja ela poderia ver que fiz isso para ela. Talvez ela realmente pudesse ler o que eu traduzi. Sei que parece estúpido... Em seguida, Wesley se inclina e me beija. É apaixonado, mas também é terno. — Não tem nada de idiota nisso — diz ele. — Parece muito inteligente. E muito amoroso. Estou

me

sentido

dilacerada,

minha

mente

entre

os

pensamentos do que quero fazer com Wesley aqui e agora, ao mesmo tempo, com pensamentos de minha mãe no passado.

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— É tão estranho agora, sobre Taylor... — Faço uma pausa, percebendo que já disse mais do que eu gostaria. — Taylor o que? — Wesley pergunta. Suspiro. — É um pouco embaraçoso. A mãe de Taylor e meu pai estão namorando. Tão louco certo? — De jeito nenhum! — Exclama Wesley. — Bom olhe só, o treinador Thompson recebendo alguma ação. Agradável. Meu coração acelera, preocupado que não deveria ter dito a ele. — Não diga a ninguém — peço rapidamente. — Isso obviamente, não é algo público. — Não vou — diz ele, e depois ri. — Portanto, o seu pai tem um relacionamento secreto em andamento, assim como nós. Relação? Temos um relacionamento? Será que meu pai tem uma relação? Então penso sobre a caixinha azul. De repente, sinto que estou sufocando a menos que diga a alguém. A menos que diga a ele. — Sim, e acho que é mais sério do que inicialmente assumi. — Quero chorar, mas em vez disso coloco minha cabeça no pescoço de Wesley. — Acho que ele pode na verdade estar realmente na dela. Acredito que isso não é apenas umas das aventuras que ele normalmente tem. — Bem, isso pode ser bom, certo? — Wesley coloca sua cabeça na minha. — Quero dizer, se seu pai está feliz? E suponho que você goste mãe de Taylor? — Eu a amo. Ela tem sido como uma espécie de... Segunda... Mãe para mim desde a minha própria mãe... É tão difícil falar sobre isso que simplesmente desisto.

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— Entendo. — Acena Wesley. — Mas simplesmente não achava que meu pai iria... — Paro novamente. — Seguir em frente? — Ele pergunta. — Sim. Eu acho. Quero dizer, ele sempre diz que minha mãe era o único amor de sua vida. E se ele só... — A substituir? — Sim. Soa terrível, não é? Mas você leu minha mente. — Ninguém jamais poderia substituir sua mãe, Chels. Chels. Nunca tive um apelido. E gosto da forma que parece. Isso me anima, e sei é o que preciso agora. — Eu sei. — O treinador Thompson pode ser uma verdadeira dor na bunda, — ele me diz, e rio. — Sim. Diga-me sobre isso. — Mas ele é um cara bom. Ele realmente fez muito por mim. Deu-me uma chance quando mais ninguém o faria. — Ele endurece um pouco e embora eu esteja curiosa, sei que é melhor não perguntar o que exatamente ele quer dizer. — Quero que ele seja feliz — ele continua. — E sei que você também. — Sim — concordo. — Só tenho que aprender a lidar com isso de alguma forma. — Tenho certeza que posso ajudar. Nós dois rimos. — Desculpe-me, fiquei com ciúmes — diz ele, esfregando minhas costas e, em seguida, beijando meu pescoço. — Foi estupidez da minha parte.

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Agora seus olhos parecem ansiosos para me deixar entrar e acho que talvez, apenas talvez, ele e eu podemos funcionar. Nunca me abri desse jeito para ninguém antes, e, aparentemente, ele não está acostumado com isso também. Mas isso só era para ser apenas uma aventura. Por que não posso apenas ter um tempo rebelde com a estrela quarterback... O cara que eu deveria evitar ao máximo? Por que tenho que deixar meu coração se envolver? E se eu lhe entregar meu coração, só para ele quebrá-lo?

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Capítulo 24

Wesley

Puta merda. Este é um material pesado. Chelsea acabou de me dizer todos os seus segredos profundos e obscuros, e sinto como se devesse desistir de alguns dos meus. Apenas nunca fiz isso antes. E essa porra é assustadora. Mas antes que eu tenha tempo para continuar fazendo uma análise excessiva da situação, ela está apalpando a braguilha na minha calça. — Realmente...? — Pergunto surpreso que ela gostaria de fazer isso em um lugar público. — Realmente — diz ela, olhando para mim com um sorriso travesso. — Nunca fiz algo proibido assim antes, e por algum motivo sinto vontade de fazê-lo com você. — Por alguma razão, hein? — Pergunto, enquanto ela solta meu pau e começa a lambê-lo. Está mais duro do que posso lembrar. Ele quer aquela porra de boca molhada e ansiosa dela toda sobre ele. E, felizmente, ela

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se ajoelha bem na minha frente e o coloca ainda mais em sua boca. — Isso é tão bom pra caralho — digo a ela, quando ela enrola sua mão em torno da base, enquanto lambe e chupa todo o eixo. Ela

trabalha

tão

bem

sob

a

antiga

montanha-russa

abandonada. Sinto-me cada vez mais duro, pulsando, e então digo a ela: — Oh meu deus, estou gozando. — Mmmm hmmmm — ela murmura, ao me chupar. Logo meu esperma está jorrando em sua boca, e ela está engolindo-o, para minha grande satisfação. — Meu Deus. Chelsea. Chelsea. Não posso evitar entre gemer e dizer o nome dela mais e mais. Ela é tão incrível. — Isso é exatamente o tipo de corrida que eu estava procurando. — Você? — Exclamo. — E quanto a mim? — Fico feliz que você tenha gostado — diz ela. — E você sabe, há outro tipo de corrida que você pode gostar também. — Oh meu Deus — gemo. — Você ainda está falando sobre a Besta? Eu a beijo, não porque não quero montar A Besta ou, não só por essa razão, pelo menos, mas porque não quero que acabe o que estamos fazendo. Ela me beija de volta, e logo meu pau sobe de volta para a vida. — Uau, — diz ela. — Já?

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— Ele não pode ajudar a si mesmo — digo a ela. — Você é irresistível. Ela coloca a mão sobre ele, mas a afasto, enquanto ainda beijo seus lábios cheios e macios. Ela cheira como sorvete e vento. Ela tem meu gosto. É tudo tão perfeito que não quero arruinar. — Eu sei que você nunca... — Começo a dizer. — Eu quero — diz ela rapidamente. — Com você. — Mas não aqui — digo a ela, rompendo com seu beijo. — Assim não. Isso não é local para a sua primeira vez para acontecer. Ela suspira, parecendo frustrada. Porra amo o quanto ela me quer. — Mas onde mais poderíamos fazer isso? — Ela pergunta. — Obviamente não em seu dormitório, porque qualquer um poderia nos ver entrar e sair. — Sem mencionar o fato de que tenho um companheiro de quarto — acrescento. — Sim. Definitivamente não lá. E não na minha casa. Acho que meu pai provavelmente está com a mãe de Taylor, mas ainda... — Sim, um risco muito grande — eu concordo. — Mas vamos lá. Tenho uma ideia. Eu a puxo e nós voltamos do jeito que viemos. Estou aliviado por andar na direção oposta da besta, espero que para o bem desta vez. Mas estou ainda mais animado sobre finalmente ir até o fim com Chelsea Thompson.

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Esta será a pontuação de uma vida. Mesmo que eu esteja começando a perceber que meu coração pode estar tão envolvido tanto quanto meu pau.

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Capítulo 25

Chelsea

Depois de quase uma hora andando no carro de Wesley, apenas não posso suportar o suspense por mais tempo. — Então, quão longe é este lugar que vamos? — Perguntolhe. — Não muito longe agora — diz ele. — E o que é isso exatamente? — Bem, decidi que não há nada mais quente do que tirar sua virgindade na cama que dormi desde o ensino médio. — O quê? — Exclamo. Ele não me responde quando vira em uma rua residencial e, em seguida, puxa para uma bonita casa de tijolo, completa com uma proverbial cerca branca. — Esta é a sua casa? — Exclamo novamente. — Quero dizer, como, a casa dos seus pais? — Sim — ele responde, com um encolher de ombro malicioso. — É tão adorável! — Eu grito. — As aparências enganam — diz ele, misteriosamente e bastante melancólico. — O que isso significa…? 140


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— Eu não posso acreditar que o carro está na garagem. Eles não deveriam estar aqui. Mas lembre-se. O que está dentro nem sempre coincide com o que está lá fora — diz ele, que não explica muito. — Bem, caramba. Estou honrada. Ele encolhe os ombros como se não fosse grande coisa, e sai do carro. Enquanto caminha para o lado do passageiro para abrir a porta para mim, e não posso acreditar que isso está acontecendo. Penso que deve ser pelo menos um pouco especial, para ele me trazer para casa de seus pais. Quando bate à porta, ele diz: — Prepare-se. — Por quê? — Pergunto, mas, em seguida, uma sorridente e atraente mulher, abre a porta. — Wesley! — Ela exclama. — Que surpresa! É tão bom ver você! — Oi mãe — diz ele, e lhe dá um meio abraço. Estou surpresa que sua mãe é tão jovem. Nem todo mundo teve filhos tão jovens como meu pai e minha mãe. E estou acostumada a ver os pais que parecem ter idade suficiente para serem meus avós. — E quem você trouxe para nos encontrar? — Ela pergunta, apontando seu grande sorriso para mim. — Ninguém, — diz ele, irritado. — Quero dizer, desculpe Chelsea. Não quis dizer que você era ninguém. Eu só quis dizer a minha mãe, que não a trouxe para conhecer ninguém. Nós só viemos aqui para relaxar. Pensei que você e papai estavam em um cruzeiro.

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— O joelho de seu pai inflamou novamente, e por isso adiamos — diz sua mãe. — Queríamos ser capazes de caminhar ao redor das ilhas quando o navio parasse. Wesley suspira, e diz: — Desculpe Chelsea. Realmente pensei que ficaríamos sozinhos. — Oi, eu sou Chelsea — digo, e estendo minha mão. — Eu sou Silvia, — diz ela, sorrindo novamente. — A mãe de Wesley. Prazer em conhecê-la. Não entendo por que Wesley parece tão negativo sobre tudo. Adoraria ser capaz de tê-lo conhecendo minha mãe. Mas quando entramos na casa, uma voz alta chama: — Silvia, quem diabos está aí? — Se você tivesse aberto à porta você mesmo como se eu lhe pedi, querido, você teria visto que é nosso querido filho! Sua voz está gotejando tanto ressentimento agressivo passivo que não posso deixar olhar confuso para Wesley. Ele levanta as sobrancelhas para mim, como se dissesse, “eu avisei”. — Você sabe que tenho essa dor no joelho — diz ele. — E não posso estar de pé em responder a porta e fazer tudo o que você acha que eu deveria fazer por você, quando sou o único que está ferido. E então sua figura alta e imponente aparece na sala de estar. — Ronnie, esta é... Amiga de Wesley... Chelsea — Silvia diz seu sorriso parecendo ainda maior agora, mas obviamente falso. — Oh não, você não — grita Ronnie, embora não tenha certeza se ele está falando com Wesley ou sua mãe.

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— Não o encoraje a trazer seus pequenos encontros para a nossa casa. Fiz todo esse trabalho para salvar sua bunda e ele nunca voltará para Huntingdale se ele faz toda a sua merda estúpida de novo com essa menina loira com aparência de líder de torcida. Sem ofensa, querida. Ele olha para mim e balança a cabeça, e depois aponta seu brilho de volta para Silvia. — Querido, acho que é ótimo que Wesley encontrou uma garota legal — diz ela, obviamente, imperturbável. — Você deve apenas deixá-lo viver sua vida... — O deixar viver a sua vida! — Ele grita, como se Wesley e eu não estivéssemos de pé ali. — O deixar viver a sua vida! Veja como foi bom até agora! — Vamos, Chels — diz Wesley, pegando a minha mão e me levando até as escadas. Seu queixo está para baixo e suas bochechas estão um pouco vermelhas. Esta não é a postura arrogante que estou acostumada a ver, e posso dizer que ele está envergonhado. Conforme nos dirigimos para o quarto dele, ainda posso ouvir seu pai falando sobre “deixá-lo ir até lá para cometer todos os mesmos erros, porque ele teve que ser criado com uma mãe mimada como você”, e sua mãe, dizendo — Oh acalme-se Ronnie, ele é apenas um garoto bonito, e não pode deixar de atrair meninas... Uau, sussurro assim que Wesley fecha a porta. — Você não estava brincando. — Sim. Ele se senta na cama, parecendo derrotado.

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Sento-me ao lado dele, não tenho certeza sobre o que dizer e temendo que já tenha falado demais. — Você estava tão aberta comigo no parque de diversões que sinto que deveria lhe dizer uma coisa — diz ele, com os olhos bem abertos e olhando com um pouco de medo. Eu dou um chute louco. — É por isso que você estava com medo de montar a besta? — Pergunto a ele. —

Algo

assim

diz

ele,

parecendo,

obviamente,

envergonhado mais uma vez. E não sei sobre o que estou mais chocada, a cena louca que testemunhei entre seus pais, ou o fato de que o fodão, arrogante como a merda Wesley Reynolds está prestes a me dizer algo que o torna vulnerável.

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Capítulo 26

Wesley

— Eu não estou dizendo que estava com medo de montar “A Besta” — rapidamente digo a Chelsea, não sendo capaz de suportar seus penetrantes olhos azuis perfurando os meus. — Ok, então o que aconteceu? — Ela pergunta, colocando a cabeça no meu ombro. Estou me arrependendo de mencionar isso. Mas estava tão comovido pela forma como ela me contou sobre seus próprios demônios interiores e mortificado que acidentalmente a trouxe em torno de meus pais loucos que parecia o momento perfeito para compartilhar. — Eu só... Uma coisa aconteceu quando eu era mais jovem que fez com que não fosse um grande fã de coisas como montanhas-russas. Começo a dar-lhe outra massagem nas costas, apenas para ter algo para me concentrar além do meu embaraço. E porque tocá-la é sempre tão bom não importa a situação. — Oh? Ela está olhando para as próprias mãos, obviamente, tentando não parecer muito interessada e aprecio isso. Acho que 145


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é hora de contar essa história para alguém, desde que nunca contei. — Meus pais estão casados por eras, mas eles deveriam ter se divorciado há muito tempo se você me perguntar — digo, apertando seus ombros com as mãos. — Isso é ótimo — ela geme, e depois ela volta a cabeça para meu próprio ombro. — Desculpe. Continue. — Como você pode ver, eles apenas brigam todo o maldito tempo. É sempre assim. É tão irritante. E quando era criança, era confuso, porque eles agiam como uma grande família feliz, mas tudo era sempre tão caótico. O tempo todo. Comecei a perceber que eles nunca prestavam atenção em mim, porque eles estavam tão ocupados odiando um ao outro. — Isso é péssimo. — Eu muitas vezes ia para a casa do meu avô — continuo, porque ele se concentraria apenas em mim, ao passo que quando estava com eles muitas vezes sentia como se eu nem sequer existisse. — Faz sentido. — Ela balança a cabeça no meu ombro, enquanto continuo massageando seu pescoço. — É bom que você tenha um vínculo estreito com o seu avô. — Definitivamente — concordo. — Infelizmente, ele se foi agora. Então... Faço uma pausa. Porra. Eu sempre digo a coisa errada. É por isso que odeio falar sobre qualquer coisa parecido com isso a alguém. — Relacionar-se com o fato de que minha mãe se foi? — Chelsea adivinha.

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— Sim. Eu ia dizer isso. Mas sei que não é a mesma coisa. E não quero agir como se fosse. — Tenho certeza que é muito semelhante — diz ela. — Você estava muito próximo ao seu avô ao que parece. — Eu estava. Ele era como um segundo pai para mim e, muitas vezes, um melhor, tão terrível como isso soa. — Eu sinto muito. — Mas de qualquer modo — balancei minha cabeça, tentando me concentrar nas boas lembranças que tenho com o meu avô, em vez do quanto é chato que ele não esteja mais aqui. E então continuo. — No parque perto da nossa casa havia uma grande estrutura que crianças poderiam subir. Isso foi antes dos dias que tudo precisa ser seguro para evitar processos. Chelsea ri. — Era uma daquelas coisas construídas a partir de metal, com escadas para subir, um lugar plano circular para descansar, e mais escadas para subir, e então uma vez que você começa ir para o alto existe outro lugar circular plano menor, onde você pode ver todos os lados, todo o parque infantil e tudo. — Oh sim — Chelsea acena com a cabeça novamente. — Acho que sei o que você quer dizer. Lembro-me vagamente deles. Eles eram muito mais divertidos do que o equipamento de playground que as crianças têm que se contentar hoje em dia. — Exatamente — digo, e rio de novo. E amo como ela pensa. — Bem, eu gostava de subir sobre ele e uma vez que estava no topo, gritava “Superman!” e dizia: “Você está pronto para me pegar, vovô?” Ele assentia com a cabeça, ele sempre foi o de tipo forte, mas silencioso e eu saltava da parte mais alta. Ele me

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pegava e me balançava ao redor, fazendo parecer que eu estava voando, como Superman. — Impressionante — diz ela, sorrindo. — Aqueles foram bons dias. — Eles com certeza foram. Faço uma pausa, lembrando meus dias no parque com o vovô. — Bem, uma vez eu estava no playground com a minha mãe e meu pai — continuo, com relutância. — Foi um daqueles dias em que parecia que eles estavam realmente se dando bem, e pensei que seria um bom tempo. Subi até o topo da estrutura, e de alguma forma, nesse meio tempo, eles começaram a brigar. —

De

jeito

nenhum!

Chelsea

exclama,

parecendo

verdadeiramente indignada por mim. — Sim. Não faço ideia do que se tratava, mas como sempre, algo os colocou fora, no curto espaço de tempo que levei para subir no brinquedo. Claro, eu estava com dois carros de caixa de fósforos em minha mão e brinquei com eles um pouco no topo. Talvez eles pensaram que eu ficaria lá por um tempo. Mas estava acostumado com o jogo que jogava com meu avô, sabe? — Oh meu Deus — diz Chelsea. — Acho que posso ver onde isso está indo... — Sim. Quando fiquei entediado de estar lá em cima me levantei e disse: “Superman! Mamãe, Papai, você está pronto para me pegar?” E meu pai concordou. Na verdade, ambos acenaram para mim, mas estava focado em meu pai, supondo que ele seria o único a me pegar. — Naturalmente. — Então, eu pulei. Só que ninguém me pegou.

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— Meu Deus. Isso é horrível. — Sim. Eles estavam perdidos em sua discussão estúpida, e só acenaram para mim porque me ouviram falar, não porque ouviram o que falei, ou sequer sabiam o que isso significava. Então eles se viraram um para o outro e continuaram sua briga, deixando-me cair de cara no chão. E isso foi antes dos dias das aterrissagens agradáveis e acolchoadas. Caí direto no concreto. — Uau. Isso realmente é uma porcaria, Wesley. — Tentei amenizar minha queda, e com isso ganhei um pulso quebrado e uma viagem para o hospital para uma reconfiguração e um gesso. E também, um medo grande de altura. Suspiro ainda não completamente capaz de acreditar que estou realmente contando para alguém. — Bem, não é de se admirar! —Ela exclama. Seu rosto está cheio de compreensão e solidariedade. Estou aliviado. — Também teria medo de altura, se isso acontecesse comigo! — Diz ela. De repente, tenho um sentimento avassalador, como se o medo estivesse sendo tirado de mim. Sempre tive muito medo de dizer a qualquer pessoa essa história, e apenas fazia questão de evitar lugares que me deixavam com medo de alturas. Mas talvez o que eu realmente precisava era de alguém para realmente entender e simpatizar com a minha experiência. Talvez o que eu realmente precise seja Chelsea.

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Capítulo 27

Chelsea

— Não posso acreditar que sua infância foi tão ruim — digo. E então faço uma careta para a minha própria observação. — Meu Deus. Isso não foi uma boa coisa para dizer. Sinto muito. Estou apenas um pouco chocada com o que você acabou de me dizer. Ele ri, e estou aliviada que não o ofendi. — Completamente compreensível — diz ele. — Mas não disse para você ficar com pena de mim. Houve alguns bons momentos também. Meu pai e eu sempre jogamos muito futebol juntos. Na verdade, ele jogou para os Wildcats, quando... — Ele faz uma pausa. —... A equipe era realmente boa — termino para ele, sabendo que ele não queria dizer isso. — Exatamente — diz ele. — E não quero dizer isso como uma crítica a seu pai. Ele é um grande treinador, mas o talento apenas não existe lá, e uma vez que uma equipe desce, não tem como um bom atleta querer jogar lá. — Eu sei. 150


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Pobre pai. Estou contente, pelo menos, ele está tendo uma temporada vitoriosa agora que Wesley se juntou à equipe. — De qualquer forma — Wesley continua. — Tem sido duro crescer como o filho de alguém que se vê como esse atleta estrelar. Houve muita pressão. Mas houveram definitivamente bons momentos também. — Entendo — digo a ele. — Sou filha do treinador Thompson, depois de tudo. Todo mundo pensa que sou a chefe de torcida apenas por causa dele. No entanto, ele acha que posso sempre trabalhar mais, não importa o que eu faça ou quanto o sucesso que legitimamente ganhe. Então não ganho de qualquer forma. E tenho um irmão que provavelmente poderia contar uma história similar. Ele joga futebol também. — Entendo totalmente — diz Wesley. — E sei que você trabalha duro. Todo dia assisto você trabalhando duro e gosto muito do que vejo. Estou rindo, tentando não corar. — E acho que parte do motivo pelo qual lhe contei, já que você teve a infeliz experiência de ver meus pais em ação, você sabe o que é ter pais infelizes — continua ele. — O que você quer dizer? — Apenas que, se o seu pai encontrou a felicidade, você deve estar feliz por ele. É muito melhor do que ter um pai infeliz. — Entendo — digo a ele. E aprecio o que ele está tentando dizer, mas não acho que as duas comparações são exatamente as mesmas. Meu pai era feliz. Com minha mãe. Eles raramente brigavam e quando o faziam, eles logo faziam as pazes.

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Mas entendo o que ele quer dizer sobre estar feliz por meu pai e estou determinada a tentar fazê-lo, especialmente agora que sei como a alternativa parece. — Obrigada — digo, mas não posso nem terminar a palavra porque ele está me beijando. — Tempo de terapia acabou — ele anuncia. Eu rio, mas estou ficando excitada. O que é estranho, considerando a conversa séria que acabamos de ter. — Quero ver seu corpo novamente — ele sussurra e um de seus braços puxando-me em uma posição de pé enquanto o outro puxa minhas calças. Agora estou de pé na frente dele enquanto ele ainda está sentado na cama. — Preciso estar dentro de você, finalmente. — Quero você dentro de mim — digo, enquanto ele tira minha roupa. — Você é tão linda, caralho — diz ele. Ele me vira e passa as mãos sobre as bochechas da minha bunda. E as aperta suavemente. — Você tem a bunda mais perfeita. Cheia e firme. Amei seu corpo desde a primeira vez que te vi naquele campo de futebol — diz ele. Então ele me vira e move o dedo dentro de mim enquanto coloca um dos meus mamilos em sua boca. Sei que ele sente meus sucos escorrendo em sua mão enquanto me dedilha e esfrega o meu clitóris. Estou tão molhada e o quero tanto. Ele se levanta tirando suas próprias roupas me beijando e tocando o tempo todo. Aperto seus antebraços musculosos, hipnotizada pela forma como seu corpo é. E não posso superar o seu peito esculpido e tanquinho. Nunca entendi o sentido das

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tatuagens, mas agora amo como elas decoram seus bíceps e tríceps. É isso. Meu coração bate rápido como se pudesse ouvir o Universo que anuncia que é a hora. Quando Wesley suga meu mamilo e continua a brincar comigo, não consigo superar o fato de que estou prestes a perder minha virgindade com o cara mais quente que já vi. Então ele diz: — Aqui, deixe-me fazer algo que venho pensando desde que nos conhecemos. Ele me guia em direção à cama e fica ao pé dela. Estou de quatro olhando para trás enquanto ele aperta minha bunda mais uma vez. Nunca pensei que gostaria da posição cachorrinho especialmente, não para minha primeira vez, mas estou tão excitada que parece perfeito agora. Amo o jeito que ele está olhando para o meu corpo. E adoro a forma como o seu pau enorme está avançando em minha direção. — Deus, você tem a boceta mais perfeita — diz ele. Em seguida, acrescenta — Irei devagar. Posso sentir a ponta do seu pênis em mim. Ele segura meus quadris enquanto gentilmente o empurra em mim. Nesta posição ou talvez seja apenas por causa de como molhada e pronta, estou completamente aberta e ele vai muito mais suave do que imaginei que seria a minha primeira vez. Esperava sentir dor ou medo, mas só sinto completo abandono e prazer. — Isso é tão bom — gemo, quando ele empurra todo pênis dentro de mim.

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— Oh meu Deus — diz ele, gemendo enquanto empurra dentro e fora de mim agora. — Chelsea. Isso é incrível. Ele me deixa completamente aberta, e me inclino para trás para ele, esperando, não, querendo seu pênis todo dentro de mim. Ele está bombeando mais forte, dizendo: — Está tudo bem? — Mas estou suspirando, ofegante, segurando em seus travesseiros para apoio quando sinto uma onda de prazer caindo sobre mim. — Estou gozando — digo a ele, e colapso minha cabeça no travesseiro enquanto ele continua a empurrar-se em mim. — Bom — diz ele, agarrando meus quadris e bunda ainda mais apertado. — Goza no meu pau. — Wesley, Wesley, Wesley. Tudo o que posso fazer é gemer seu nome quando gozo. Ele desacelera um pouco, deixando-me recuperar o fôlego enquanto ainda continua trabalhando minha boceta. Nunca me senti tão bem em toda a minha vida. E posso senti-lo pulsando dentro de mim e então ele acelera mais uma vez, suas mãos se movendo para cima para agarrar meus seios enquanto bombeia cada vez mais duro com o seu pau. — Sim — digo, movendo os quadris junto com ele, para frente e para trás em sua cama, enquanto ele me fode. — Eu amo como você me fode. — Amo como você transa comigo também... — ele começa, mas para e sua respiração se tornando mais pesada. Outra onda de ondulações através de mim enquanto seu pênis pulsa dentro de mim e percebo que nós gozaremos ao mesmo tempo.

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— Você está me fazendo gozar novamente — digo quando o sinto vindo também. — Meu Deus. Chelsea. Deus. Nós dois gememos, os nossos instintos animais assumindo em vez de palavras, e então ele cai na cama ao meu lado. Ele coloca o braço em volta de mim e digo: — Obrigada. Ele abre um olho e sorri, dizendo: — Obrigada? — Sim, isso foi uma coisa idiota para dizer. — Sorrio timidamente. — E só... Que foi muito bom. Foi perfeito. — Estou feliz que você gostou. — Ele beija meu pescoço e me aconchego mais perto contra ele. — Como você pode ver, eu também. E isso é um eufemismo. — Acho que evitei fazer isso por tanto tempo, porque depois de um tempo tornou-se esta grande coisa que eu não fiz — confesso a ele. — E apenas estava com medo de que não correspondesse às expectativas incrivelmente altas que criei para isso. — Espero ter ajudado refutar seus medos — diz Wesley. — Não foi assustador em tudo. — Bom. — Foi fantástico. Estou exausta, mas também eufórica. Sinto vontade de empurrar essa euforia para um nível totalmente novo. Quero manter o ritmo, apesar de que agora sei que uma sessão de sexo perfeito é impossível de bater. Mas de repente tenho uma ideia que pode chegar perto.

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Capítulo 28

Wesley

Agora isso foi um sexo incrível. Estou feliz que Chelsea gostou, porque quero fazer de novo. E de novo. — Às vezes nossos medos são mais assustadores em nossas mentes do que a realidade — diz Chelsea. — É verdade — digo a ela, feliz que ela não estava com medo, enquanto estávamos fazendo amor. — É por isso que acho que devemos voltar para o parque de diversões. — O que? Olho como se nela houvesse crescido uma cabeça extra. — Sei que você pensou que me trazer aqui para fazer sexo livraria você disso — ela riu. — Mas acho que é a sua vez de fazer algo pela primeira vez comigo... — Oh, eu vejo como é — digo a ela, rindo, mas estou nervoso. — Olha, entendo a sua hesitação — diz ela, — e não quero apressá-lo em qualquer coisa. Mas poderíamos começar devagar. No momento em que voltarmos para o parque, duvido que teremos tempo suficiente para esperar na fila e montar a Besta de 156


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qualquer forma. Há uma montanha-russa menor, menos popular que você poderia começar. — Existe, agora? — Pergunto, sabendo que terei que fazer isso. Que tipo de merda eu seria em seus olhos se não posso nem andar na menor montanha russa do parque? — Vamos — diz ela, levantando seu corpo sexy da cama e procurando suas roupas. — Eu não estou pronta para parar de me divertir ainda. — Tudo bem, tudo bem — falo, levantando-me muito menos entusiasmo do que ela. — Mas você é a única pessoa no planeta que eu faria isso. — Conheço o sentimento — diz ela, piscando-me o seu sorriso lindo. E isso aí é suficiente para me fazer concordar em fazer qualquer coisa ultrajante com ela, inclusive enfrentar meu medo das alturas. *** Chelsea pega a minha mão quando estamos na fila para “A Cascavel”. — Tem certeza de que quer fazer isso? — Ela pergunta. Encolho os ombros no que espero ser indiferente. — Não, mas estou com mais certeza do que já estive no passado, e isso tem que significar algo, certo? A Cascavel parece alta e ameaçadora acima de nós, e começo a duvidar que seja mais amigável do que a Besta. A fila é longa e

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me dá tempo de sobra para pensar em mudar minha mente, mas não faço. Tento fazer brincadeiras alegres com Chelsea e dizer a mim mesmo que isso não é nada. E embora ainda esteja com medo, não estou tão assustado como costumava estar. Finalmente nos aproximamos da frente da fila e eu sorrio, parecendo mais confiante do que sinto quando nós somos levados para a área de carregamento e nos sentamos nos assentos. Nós afivelamos, e, em seguida, quando o passeio começa, todos incluindo Chelsea levantam seus braços sobre a cabeça. Levanto os meus braços também, o ar fresco da noite batendo no meu rosto em uma brisa de medo misturado com excitação. E, em seguida, a máquina dá uma guinada para frente, nos largando para baixo e nos empurrando mais rapidamente no esquecimento. — Puta merda! — Grito, apertando a mão de Chelsea acima de nós no ar. Estou envergonhado, mas então percebo que Chelsea está gritando a mesma coisa, e assim estão todos os outros durante o passeio. Todo mundo está com medo, e esse é o ponto. Se não fosse por Chelsea, nunca teria percebido este fato básico: Eu não sou a única pessoa que pode estar com medo ao encarar uma montanha russa. Eu apenas fui uma pessoa muito medrosa para tentar montar uma até agora. Ela já estava me ensinando tanto: como pescar, como andar de montanha-russa. Como se abrir e confiar em alguém. Talvez isso pudesse realmente funcionar.

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Mas quando A Cascavel embarca em sua longa descida, rápido, meu coração pula na minha garganta e grito de terror, juntamente com todos os outros passageiros, mas por uma razão adicional. Porque penso: E se eu estiver caindo? E se for tarde demais para sair deste passeio que eu nunca deveria ter começado em primeiro lugar? Ainda não sei se já estava pronto para montar uma montanha-russa e não sei se estou pronto para o que esteja acontecendo com Chelsea. Com ambos, é também extremamente fácil começar, e muito difícil não enlouquecer durante o passeio. E não sei como conseguirei sair do passeio uma vez que é iniciado. Odeio perder o controle do caralho e é claro que já o perdi.

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Capítulo 29

Chelsea

Estou surpresa ao ver o carro do meu pai na garagem quando chego em casa do meu encontro com Wesley. Entrei na casa o mais rápido e silenciosamente possível, esperando que ele já estivesse na cama. Não quero responder a quaisquer perguntas suspeitas. Só quero me enrolar embaixo das cobertas e falar sobre tudo o que aconteceu hoje. Mas ele limpa a garganta e clama: — Chelsea? — De seu escritório que é apenas fora do corredor principal. Ótimo. — Sim pai? — Você pode vir aqui, por favor? — OK. Suspiro e vou em direção à porta, sentindo-me com treze anos de idade. Minha mente corre com possibilidades: Talvez ele estivesse na casa da mãe de Taylor e Taylor estava lá, embora ela tenha concordado em ser o meu álibi. Talvez ele só planeje me perguntar sobre os detalhes do meu dia. Por que devo receber a Grande Inquisição cada vez que saio? 160


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Mas quando abro a porta ele está olhando com frustração na tela de seu computador. — Estou feliz que você está em casa. Acho que preciso de sua ajuda. — Oh bem — falo a ele, aliviada. Ele olha para mim um pouco intrigado, então acrescento — Estou surpresa que você está em casa. Pensei que você estaria... — Paro quando ele continua a me olhar engraçado. — Quero dizer, como foi seu dia? — Concluo. — Foi bom — diz ele, com um leve sorriso no rosto. — Como foi o seu? — Foi bom. O que você fez? — Não muito. O que você fez? — Não muito. — Gosto deste plano de manter nossas vidas pessoais um pouco privadas, — diz ele, e rapidamente aceno com a cabeça em concordância. Acredito que agora que meu pai está pegando quente e pesado com a mãe de Taylor, ele reconhece o valor da privacidade. — Eu também — digo rapidamente, definitivamente não querendo discordar da necessidade de privacidade entre nós. — Então o que é que você precisa de ajuda? E por que você está trabalhando tão tarde? Você deveria estar assistindo Cheers, não enfiado aqui em seu escritório, trabalhando em casa no fim de semana. Papai ri. Ele gosta de assistir antigas reprises de Cheers. — Não é nada muito difícil, ou pelo menos não deveria ser — diz ele. — O departamento acadêmico atualizou seu software

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geral e eles querem que eu reorganize meus arquivos de acordo com o novo sistema sofisticado. Mas eu sou um boneco quando se trata de computadores. Sinto-me realmente atrasado, e não tive muito tempo para tentar aprender o novo método devido à... Fatores pessoais. — É claro — concordo. — Então, cheguei em casa um pouco mais cedo hoje à noite e decidi tentar me atualizar neste fim de semana, assim, não preciso ir para a administração e dizer a eles que não sei o que estou fazendo e ainda não me preocupei em aprender. Mas isso é tão complicado. — Ok, deixe-me ver o que você supostamente tem que fazer — digo a ele, andando atrás de sua cadeira e olhando para tela do computador. — Esta base de dados tem uma pasta para cada jogador, e preciso mover todos os seus documentos em cada pasta — diz ele. — Os resultados de exames físicos, registros médicos para check-ups

e

lesões,

seus

contratos,

suas

advertências

disciplinares, suas estatísticas, esse tipo de coisa. Eu sempre mantive tudo junto em um arquivo grande que pesquiso quando preciso de algo. Tem funcionado muito bem para mim até o ano passado, mas não, agora todo mundo tem que seguir este mesmo sistema. Ele está visivelmente cansado, uma gota de suor aparecendo logo acima de sua testa quando seu rosto fica vermelho. — Está tudo bem, pai — digo, ficando um pouco mais perto para que possa ver o banco de dados melhor. Então coloco a mão em seu ombro. — Eu posso fazer isso.

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— Você precisa desta cadeira? — Ele me pergunta, apontando para a cadeira que está sentado. — Ou o teclado? — Sim, pai, por que você não pega um copo de vinho e dá uma pequena pausa. Você pode até mesmo assistir um episódio de Cheers se quiser. Tentarei montar esta base de dados, e quando eu descobrir como usá-la te mostrarei. Dessa forma, você saberá para o futuro, ok? — Obrigado, querida — diz ele, levantando e se alongando. — Eu sabia que você seria capaz de ajudar. Ele sai do quarto, assobiando a música tema de Cheers, e me sento em sua mesa. Leva apenas alguns pontos e cliques para descobrir o banco de dados, que é muito mais fácil que o jeito como o meu pai estava “organizando” ou não seus arquivos. Posso ver porque a administração queria que ele atualizasse para o novo sistema. Decido digitar instruções como etapas a serem seguidas, que ele pode fazer quando eu não estiver por perto. Isso só me leva alguns minutos, e não quero perturbar seu episódio de Cheers. Então me inclino para trás e suspiro, pensando nas mãos de Wesley sob todo o meu corpo... Em seguida vejo seu nome em uma pasta no banco de dados, pronto para aceitar seus documentos. Talvez eu deva fazer um como exemplo, penso, minhas mãos ficaram suadas. Antes que eu possa me convencer do contrário, executo uma pesquisa em seu nome para encontrar seus arquivos da forma que meu pai diz que ele faz isso. Com certeza, alguns documentos surgem: um curto arquivo de aptidão física, alguns outros documentos processuais chatos e genéricos que todos os jogadores têm de assinar, um contrato, e, em seguida, alguns

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processos disciplinares, que provavelmente foram transferidos com Wesley de sua antiga faculdade. Meu coração acelerado, clico no contrato e leio o máximo que posso o mais rápido que possível. ... Devido à gravidade das ações disciplinares incorridas em Huningdale, incluídas, mas não limitadas, às seguintes... Eu varro para baixo o documento, meus olhos pegando as partes importantes de imediato. Confraternizar com a equipe de torcida depois de reclamações de maus-tratos de várias líderes de torcida e apesar dos avisos para cessar o contato com qualquer e todas as líderes de torcida... Notas baixas em vários cursos... Venda de drogas na propriedade da escola... Espera. O que? Leio a última linha novamente. Venda de drogas na propriedade da escola. Com isso me sinto enjoada. E quero vomitar. Não posso acreditar que Wesley faria isso. E, se ele fez, então não posso acreditar que tive relações sexuais com ele. Clico na próxima página do documento, como se quisesse ser punida neste momento. Treinador do Calton concordou em permitir que o jogador jogue em sua equipe por um período probatório de uma temporada, após o qual ele será transferido de volta para Huningdale se não houver violação do presente acordo... O que? Wesley está com Calton apenas por uma temporada? Ele não me disse isso. Aparentemente, ele não me disse um monte de coisas.

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E não sei por que estou tão decepcionada com esta notícia, depois de ter lido que ele é um traficante de drogas. Mas o fato de que ele está aqui apenas por um tempo tão curto é mais chocante e perturbador para mim por alguma razão. O que diabos está errado comigo? Por que não posso simplesmente esquecer esse cara, especialmente depois de ver tudo de ruim sobre ele escrito aqui em preto e branco? Ainda estou olhando para esse parágrafo, cambaleando em estado de choque quando ouço o meu pai voltando pelo corredor que leva da sala de estar para o seu escritório. E rapidamente fecho o documento. — Como está indo, querida? — Ele me pergunta, carregando dois copos de vinho tinto e colocando um na minha frente. O pego e tomo um gole, apesar de estar tentada a engolir tudo. Eu poderia usar um pouco de álcool entorpecente. — Tudo bem, papai — digo, tentando me recompor. — Isso é muito fácil. Mostrarei como fazer e já digitei algumas instruções passo a passo que você pode usar quando você estiver em seu escritório no campus ou se eu não estiver ao redor. — Obrigado, querida — ele diz, e o instruo sobre como arrastar os arquivos para o banco de dados, bem como outros comandos como adicionar novas pastas, iniciar um novo documento, ou vincular documentos juntos. — Isso é muito fácil, agora que você me mostrou — meu pai diz. Eu me levanto e digo: — Agora você pode ir em frente e experimentá-lo — falo enquanto vou para a porta com meu copo de vinho na mão. — Se você tiver perguntas, me dê um grito. Subirei por um tempo.

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Mas paro quando chego à porta. Atravessar as diferentes etapas técnicas com ele me acalma, até certo ponto, já que é uma distração que requer foco. Mas assim que termino, percebo que apenas tenho que saber mais sobre o que acabei de ler. — Papai? — Sim querida? — Ele pergunta, olhando para cima a partir do teclado onde ele estava caçando uma tecla para bater. — Por que você deixou Wesley Reynolds entrar na equipe? Ele olha para mim como se não tivesse certeza que quer falar comigo sobre isso. Ou talvez ele esteja se perguntando por que estou perguntando. — Porque ele é um maldito bom jogador de futebol — ele finalmente disse, com um resoluto encolher de ombros. — E por causa da minha lealdade ao seu pai. — Para o seu pai? A imagem de Ronnie Reynolds gritando com Silvia Reynolds em sua sala de estar aparece na minha cabeça. — Sim, ele e eu jogamos juntos para os Wildcats, há muito tempo. — Oh. Entendo. O momento faria sentido. Os pais de Wesley tinham a mesma idade que os meus. E nunca coloquei dois e dois juntos até agora. E Wesley deixou de mencionar sua conexão com a corda que foi puxada a seu favor. Ou suponho que se ele mencionou isso, mas não compreendi a sua importância na época. — Como ele era? — Pergunto.

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— Ronnie Reynolds? — Sim. — Ele era um maldito bom jogador de futebol. Mas um cara idiota. Seu filho claramente herdou alguns de seus genes. Eu ri, e ele também. — Mas, falando sério — ele continua. — Sinto-me mal por Wesley, ou qualquer um que teve que crescer na sombra de Ronnie. Não deve ser uma vida fácil. Penso sobre Wesley caindo da estrutura no parquinho, pensando que seu pai o pegaria, só para não ter os braços abertos o esperando na parte inferior. E como ele compartilhou comigo a dificuldade de crescer como filho de seu pai. Especialmente após a perda de seu avô, que o aceitou incondicionalmente pelo que ele era ao contrário de tentar moldá-lo em outra coisa. — Mas você deixou Wesley entrar na equipe, apesar de... — Ele olha para mim, e apenas digo... — Ouvi rumores. — Acho que sua cidade natal é apenas uma hora de distância, de modo que isso estava prestes a acontecer — meu pai diz. — Mas até agora ele não fez nada além de provar a si mesmo. Mesmo que ele seja um pouco obstinado pelo meu gosto. — Mas… — Sim, eu sei — papai diz, encolhendo os ombros. — Sua reputação o precede. A coisa que mais me preocupava era como ele supostamente “maltratou” essas líderes de torcida. O que isso significa? Eu me perguntava. Você conhece os meus sentimentos sobre como um cara deve tratar uma mulher. Desde que tenho uma princesa como você. — Ha.

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— Sério Chelsea. Isso me incomodou. Então perguntei a seu ex-treinador sobre esse aspecto de seu arquivo especificamente, e ele disse que estava tudo fora de proporção. Ele namorou uma líder de torcida e ela acreditava que eles estavam sérios “indo firme” ou o que quer que todos chamem estes dias – mas ele passava para a próxima e a anterior ficava chateada. Esta conta combinava-se muito bem com o que Taylor havia me dito. Talvez eu devesse ter escutado. Agora sou a líder de torcida que pensou que estávamos ficando sérios. — Seu treinador me disse que ele teria tanto direito de reclamar sobre o comportamento das mulheres como elas fizeram sobre o seu. Ele não terminava com elas, porque acredito que ele pensou que não havia nada para terminar e elas o importunavam com chamadas e mensagens de voz e qualquer material de mensagens que todos vocês fazem hoje em dia. Quando ele não respondia, ou quando ele lhes pediu para parar, elas correram para a administração e disseram que o craque estrela era muito... Jogador. — Ha. — É engraçado, sabe? Um monte de mulheres, – não você porque você é muito esperta para isso, – querem o bad boy, mas elas são cegas para o fato de que os meninos maus não podem ser bad boys sem reputação. E há uma razão para a reputação. Bom ponto, eu acho, mas não digo nada. — De qualquer forma, decidi dar a Wesley o benefício da dúvida — diz meu pai. — A este respeito, não me parece que ele tenha feito nada muito sério.

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— Mas e sobre as drogas? — Exclamo, e, em seguida, desejo que não tivesse, porque meu pai está olhando para mim como se ele estivesse me perguntando como sei sobre isso. Papai finalmente diz: — Eu acho que algo saiu sobre isso também. – Ele suspira antes de continuar. — Sei que isso soa ruim. E não quero que pense que tolero o uso de drogas, ou a venda de drogas, é claro. Mas o treinador não foi muito útil nessa parte. Ele disse que um acordo foi fechado e que os termos eram confidenciais. Ele mencionou que era uma situação estranha que parecia não combinar com o caráter de Wesley, e que nunca houve qualquer indicação de comportamento errático em seu nome ou qualquer coisa assim. Como parte de seu contrato Wesley faz testes de droga regularmente e sempre apareceu limpo. Descobri sobre a exigência de teste de drogas, depois de ler o contrato. É bom saber que ele parece reformado agora, mas ainda não posso envolver minha cabeça em torno dele ter feito isso. — Você realmente está assumindo um grande risco ao deixálo jogar — digo ao meu pai. Como se eu fosse alguém para julgar. — E para quê? Um ano com um quarterback estrela? Então ele abandonará você e voltará para sua antiga equipe? É como se eu estivesse falando para mim mesma no lugar dele. E provavelmente estava. — Bem, eu nunca admitiria isso para o cara, uma vez que ele já tem um ego tão grande, mas acho que o resto da equipe pode aprender com a sua experiência e sua intuição. Além disso, a moral do time será reforçada por todas essas vitórias. — Isso é muito legal de sua parte — digo a ele. Ele encolhe os ombros.

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— Eu devia a seu pai um favor. Alguns anos depois de formados, quando o time de futebol começou a ir à merda e eles começaram a procurar por novos treinadores, ele e eu estávamos ambos sendo considerados para a posição, mas ele pegou o cargo de treinador no Reardon. Disse que eu era um ajuste melhor aqui. Claro, Reardon acabou sendo o melhor time, então ele conseguiu o melhor no final desse acordo — ele ri. — Mas de qualquer forma. Mesmo deixando seu pai fora disso, quando se trata de Wesley, acredito que mesmo o pior dos bad boys merece uma segunda chance às vezes. — Bem, boa sorte com o banco de dados — digo a ele, indo para o meu quarto. E está na hora de descobrir se acho que o garoto mau por quem me apaixonei merece uma chance agora que conheço todas essas informações sobre ele.

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Capítulo 30

Wesley

Examino as arquibancadas na piscina da Universidade procurando por Chelsea, imaginando se ela conseguirá vir hoje. Estou dez minutos atrasado, e não a vejo aqui, então duvido que ela esteja vindo. Olho em volta mais uma vez, e começo a sair, só para vê-la saltando, ofegante e com pressa. — Aí está você — diz ela, praticamente correndo para mim. — Pensei que fosse capaz de fazer tudo, e você já pudesse ter ido embora. Apesar de tudo lhe dei um grande abraço. Senti falta dela. Ela cheira a primavera, mas sob aquele cheiro de banho tomado uma leve brisa de ar livre. Sei que o cheiro é de seu treino de torcida, e, em seguida, ela caminhou até aqui. Mas há algo misterioso, quase mágico misturado com ele também. Porra eu amo o jeito que ela cheira. — Sorte sua, seu pai nos manteve atrasados após o treino — digo a ela. — Então acabei de chegar aqui.

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Não menciono todas as outras vezes que vim procurando por ela, esperando que ela aparecesse, esperando muito tempo e, em seguida, sentindo-me patético quando saí. Se passaram algumas semanas desde a nossa literal montanha-russa, e as coisas pareciam instáveis entre nós. Nós mal conseguimos ver um ao outro. Nós combinamos de nos encontrar aqui no que se tornou o nosso esconderijo secreto tão frequentemente quanto nós pudéssemos – todas as noites após o treino, se possível. Mas, mais frequentemente do que não, não foi possível para um ou para o outro. Geralmente ela, ao que parece. Há uma abundância de explicações sobre o porquê nós não conseguimos ver um ao outro, tanto quanto nós dois gostaríamos. Estive ocupado com treinos e jogos, desde que a metade da temporada e o treinamento extra estão se aproximando de seu pico e a equipe está indo muito bem. Temos ganhado a maioria dos nossos jogos e parece que teremos uma chance real na póstemporada, pela primeira vez na história recente da escola. E

sei

que

Chelsea

tem

estado

igualmente

ocupada,

preparando a torcida para seus próximos concursos. Para não mencionar toda a preparação dos exames que nós dois faremos. Mas o fato de que temos que nos esgueirar e não deixar que o treinador Thompson descubra que estamos vendo um ao outro é um dos grandes obstáculos. Ele continua a ser um elefante na sala a maior parte do tempo, e Chelsea não trouxe isso desde a primeira vez que ela me pediu para encontrá-la aqui para me dizer essencialmente que queria que eu fosse seu pequeno segredo sujo.

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A princípio eu estava bem com isso, é claro, e disse isso a ela, tentando imaginar e me empolgar com a emoção desse arranjo, mas não posso deixar de pensar que agora quero mais. Ela entra em meu abraço e me inclino para lhe dar um beijo. Por um breve e apaixonado segundo, é como se nós estivéssemos voltando para o dia após o parque de diversões, como deveríamos ter sido capazes de fazer. Se fôssemos um casal real. Mas tenho uma ideia que espero que vá corrigir esse problema. Claro, isso não será capaz de permitir que nos vejamos corretamente, mas pelo menos teremos outro encontro. — Estive pensando — digo a ela. — Acho que já é hora de você me ver jogar algo diferente do que o futebol. — Oh sim? Ela olha para mim, seus belos olhos azuis brilhando com interesse. Amo quão grandes e brilhantes eles são. Especialmente quando ela está olhando para mim. — Sim. Já te disse que eu sou um membro da equipe Ultimate Frisbee da faculdade? — O quê? — Ela ri. — Não, você não fez. — Bem, isso é porque ele só começou há algumas semanas, e não é um esporte oficial. Eu pisco para ela. — Entendo. Ela ri, e era exatamente a minha intenção. Amo a gargalhada luminosa que ela sempre me dá – pateta, mas natural, uma risada contagiante que me faz querer rir junto com ela. — Sim, é realmente apenas um bando de caras que se junta para correr ao redor do campo como idiotas, jogando um frisbee entre si e perseguindo-o. Muito parecido como os cães fazem.

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Há aquela risada novamente. — Eu adoraria ver esse espetáculo — diz ela. — Quando é? — É nesta sexta à noite — digo a ela. É perfeitamente cronometrado, porque é semana de descanso da equipe e por isso não há jogo para eu jogar ou para ela torcer. Embora eu saiba que as líderes de torcida têm uma grande competição no domingo, o meu jogo pouco estúpido de frisbee não interferirá. Mas seu rosto cai. E percebo qual problema poderia ser. — Os outros caras da equipe não são jogadores de futebol — apresso em adicionar, de modo a afastar quaisquer receios que ela possa ter nesse departamento. Então seu pai não descobrirá que estamos saindo. Bem, exceto por Christian, a quem eu jurei segredo. Estes são na sua maioria amigos dele, e estou tentando fazer alguns amigos que não estão no futebol americano. — Muita concorrência entre os machos alfa? — Ela adivinha. — Algo parecido. Mas de qualquer forma, um monte desses caras são jogadores de futebol, e será no campo de futebol. Não é no campo de futebol americano. — Isso é bom — diz ela, mas ainda não parece muito convencida. Presumo que ela ainda está preocupada com o pai dela descobrir sobre nós, não importa aonde vamos ou o que fazemos. Se for no campus, é provavelmente melhor para ela não ir. Acho que eu poderia ter que suportar outra montanha-russa em seu amado parque de diversões.

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— Nós provavelmente pegaremos algumas bebidas após o jogo de frisbee, que é o que costumamos fazer — digo a ela. — E você está convidada a vir para isso também. — Tentarei fazer isso, mas isso é quase na véspera da competição da conferência... — Eu sei — digo a ela. — Eu não quis dizer... O telefone vibra, e ela se afasta de mim antes que eu possa explicar que não esqueci sobre seus planos de fim de semana. Ela chega a sua bolsa para ver quem está ligando em seu telefone. — Sinto muito por correr — ela me diz, — mas algo está acontecendo. Com a equipe. Uh huh. Então, ela está me dando o chute, suponho. E dando uma desculpa esfarrapada, com isso. Isso nunca aconteceu comigo, merda. Nunca, isto é, até que deixei a pequena senhorita Chelsea Thompson entrar em minha cabeça e meu coração. A maioria das meninas quer ser minha namorada, mas eu nunca quero compromisso. E geralmente sou o único a dizer a um amigo para me chamar e inventar alguma razão que eu possa deixar uma menina na poeira. — Foi bom vê-lo — ela diz, com um sorriso que é quase metade convincente. — E realmente tentarei ir te ver e os outros cachorrinhos jogarem. — Há — digo, tentando não rir da piada, mesmo que seja engraçado. Quando ela rapidamente se dirige para a porta, me sinto um idiota por convidá-la. Claramente ela não tem tempo. Ela já

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seguiu em frente. E sou burro por pensar que poderíamos ser algo mais do que amigos apressados e secretos. — Não se preocupe com isso — digo a ela. — Realmente não é grande coisa. No meu caminho para casa, tento dizer a mim mesmo a mesma coisa, sobre tudo, sobre nós. Mas é realmente difícil de me convencer.

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Capítulo 31

Chelsea

Não acredito no texto que recebi. É da mãe de Mandy. Mandy foi hospitalizada e não será capaz de participar da competição da conferência. Precisei de ler várias vezes para ter certeza que dizia o que pensei que dizia. Pobre Mandy. E ela é uma das líderes de torcida mais talentosas em nossa equipe. Nossa competição da conferência que pode nos levar ou tirar das Nacionais está ao virar da esquina. Levei um minuto para voltar para realidade, bem quando me encontrei com Wesley novamente. Estava atrasada e o evitei ultimamente, não querendo ser agressiva e irritante como as líderes de torcida da antiga escola. E não querendo ser tão boba como elas, pensando que ele e eu temos algo sério acontecendo. Mas quando eu o vi, não podia acreditar em quanta eletricidade ainda existe entre nós. Quero acreditar que ele está tão feliz por ter me visto como demonstrou.

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Estava um pouco decepcionada quando ele pareceu não se lembrar de meu próximo concurso. Então ele disse que se lembrava, mas que era em um dia diferente do jogo de frisbee para o qual ele estava me convidando. Ele obviamente provavelmente não compreendia que isso exigia um monte de planejamento e prática e não era apenas um negócio de um dia. Mas acho que muitas pessoas que não são líderes de torcida não entendem. Então, estou disposta a dar uma folga a ele por isso. Não há tempo para me debruçar sobre nada disso agora, embora. Tenho que pensar sobre Mandy. E o resto do esquadrão. Depois que me afasto de Wesley e saio apressadamente da piscina, pergunto: Onde? Mando um texto para Taylor me encontrar na quadra, e então leio outro texto da mãe de Mandy. Vamos informá-la em breve. Pedimos nenhum visitante neste momento. Por favor, mantenha esta informação confidencial entre apenas os capitães por enquanto até termos mais informações. Até o momento que chego à quadra, estou uma bagunça. —Taylor! — Digo, abraçando-a com força. — O que há de errado? — Pergunta ela, segurando-me. Também tem sido um tempo desde que falei com Taylor. Estava irritada com ela por se intrometer tanto entre Wesley e eu. Mas agora só preciso de seu apoio. — Olha — digo a ela, mostrando-lhe o meu telefone com os textos da mãe de Mandy. — Meu Deus. Isso é horrível! — Eu sei! Nós duas choramos, incapaz de segurar nossos soluços.

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— Espero que ela fique bem — desejo. — Tenho certeza que ela ficará — Taylor me tranquiliza. — O que quer que esteja de errado com ela, ela é jovem e de boa saúde. — Odeio mencionar isso, mas... — Sim — diz Taylor. — E a nossa rotina? A rotina que planejei para a próxima competição da conferência praticamente gira em torno de Mandy. — Terei que planejar uma nova — respondo. — Não há modo de contornar isso. — Alguém não poderia simplesmente pegar a parte dela? — Ela pergunta. — Ninguém mais pode fazer as cambalhotas e acrobacias. Além disso, as linhas seriam todas desiguais. — Isso é péssimo. — Exatamente — digo. — Estava tão dividida tentando decidir o que fazer sobre Wesley. Então meu pai me disse que ele está indo seriamente com sua mãe. Então isso acontece, o que faz com que me preocupe tanto sobre o futuro de Mandy e as nossas chances de concorrência na conferência. E só não sei quanto mais eu posso tomar. — Espere — diz Taylor. — Volte. Seu pai disse que ele ficando sério a minha mãe? — Oh. Sim. Quero dizer disse exatamente isso, mas ele certamente ficou implícito. Eu me sinto estúpida. Mas, claramente, Taylor sabia dessa informação antes de mim. Não é como se estivesse mantendo um segredo dela.

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— E como exatamente que esse fato está adicionado na lista de coisas ruins que aconteceram com você? Então faço uma careta. Opa. — Não é algo ruim. É só muito... — Eu sabia — diz ela, praticamente explodindo. — Eu sabia que havia uma razão que você estava tão distante de mim. Você não podia simplesmente estar feliz pela minha mãe. E seu pai. Tudo tem que ser sobre você. — Uau! — Agora sou a única louca fumegante. — Isso não é verdade — digo a ela. — Pelo menos, não tudo isso. E não estava mantendo distância de você. Ou se tenho, um pouco, é apenas por que... — Porque o que? Porque tentei dar a você alguns conselhos de senso comum sobre Wesley? — Não! — Quase grito, frustrada além da crença. E ouço a voz de Wesley no meu ouvido, me dizendo como Taylor sempre age como a minha figura materna. Talvez eu só precise de algum espaço da minha suposta “mãe”. Porque você está sempre tentando me dizer o que fazer, quero dizer a ela. Mas realmente preciso de Taylor agora. Nenhuma de nós pode se sentir como melhores amigas no momento, mas nós somos. Temos sido sempre, e sempre seremos. — Desculpe-me Taylor — digo a ela, acalmando o suficiente para dar-lhe um abraço, que felizmente, ela retorna. — Você está certa. Eu só... Só preciso de um pouco de liberdade para cometer meus próprios erros, eu acho. Acabei de admitir que Wesley fosse um erro?

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— Ok — diz ela, levantando as mãos. — Tentarei me lembrar disso. Apenas não posso evitar, sempre quero lhe dar a minha opinião e tentar ajudar. — Eu sei — digo a ela. — E, geralmente, aprecio isso. Eu realmente faço. Agora, porém, só preciso de um abraço. — Agora isso posso definitivamente fazer, — diz ela, quando ela continua me segurando apertado.

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Capítulo 32

Wesley

— E, ele joga o disco voador no ar para uma perfeita vitória — Stan grita, enquanto um frisbee ginga logo acima de minha cabeça. Stan é um jogador de futebol, e está em uma aula de ciências com Christian e eu. — Mas seu companheiro de equipe não consegue pegá-lo, e eles perdem — Stan termina com o frisbee caindo no chão aos meus pés. — Desculpe cara — digo, inclinando-me para pegar o frisbee. — Sua cabeça não está neste jogo — diz ele. — Ainda bem que você não está jogando em um jogo de futebol americano no momento. — Ha. Sim. É apenas um jogo de frisbee bobo, mas me sinto mal por deixar minha equipe e ele para baixo. Com certeza perderemos o direito de nos gabar. Mas não posso me livrar disso. Mesmo que Chelsea parecia distante no outro dia e não a vi desde então, parte de mim estava realmente esperando que ela fosse aparecer. 182


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Eu a imaginei se juntando a nós no campo, correndo num fofinho

short

curto

e

uma

camiseta

desportiva

apertada,

trabalhando acima um suor e ajudando-nos a ganhar um jogo incrivelmente importante de frisbee. Mas ela está longe de ser vista. — Encerrarei por hoje — digo a Stan, acenando para os outros caras no campo. — Não vai pra o Buddy’s depois? — Ele pergunta. — Não é para mim — digo a ele. — Não essa noite. O plano era para nós pegarmos uma cerveja no nosso bar local favorito após o jogo. Mas estou muito distraído, e só quero ficar sozinho. Ainda estou ansiosamente olhando para qualquer menina que anda perto, pensando que talvez Chelsea viesse. Mas nenhuma delas é ela, é claro. Estou perdendo minha mente e é melhor sair daqui antes que qualquer um dos caras descubra o que há realmente comigo e comece a arrebentar minhas bolas sobre estar preso a alguma garota. Não estou preso a ela, digo a mim mesmo. Ou pelo menos, não estarei mais. É claro que deveria voltar aos meus velhos hábitos. Ser um jogador funcionou melhor para mim do que ficar muito preso com a ideia de Chelsea. Mesmo que ela quisesse me namorar sério, seu pai nunca aprovaria. E é claro que ela não quer me namorar sério. Ou mesmo, aparentemente. Nunca fui deixado na incerteza, e sei que ela só disse que tentaria fazer isso, mas ela nem sequer deixou-me saber que não poderia vir, então esta é a primeira vez. Deixar minha guarda

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baixa para uma menina também foi a primeira vez. Terei certeza que essa parte nunca aconteça novamente.

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Capítulo 33

Chelsea

Chego tarde para o jogo Ultimate Frisbee, mas estou feliz de ver que os caras ainda estão jogando, mesmo que as coisas pareçam estar terminando. Passei as últimas horas criando uma nova rotina para a nossa concorrência no domingo. Na verdade, passei todo o meu tempo livre desde a última vez que vi Wesley e precisei sair correndo depois de receber o texto sobre Mandy, até agora planejando uma nova rotina, com a ajuda de Taylor. Fiz a equipe chegar mais tarde do que o habitual para a prática de hoje, para que elas pudessem começar a aprender logo que conseguimos terminar. Mas é um desastre e nós teremos que passar o dia todo amanhã e passar uma tonelada de torções. Eu deveria estar refazendo certas partes da rotina em vez de vir para assistir a um jogo de frisbee, que pela aparência já acabou. Mas me sinto mal por ficar sem ver Wesley mais um dia e quero mostrar que ele é importante para mim e explicar o que aconteceu. Examino o campo, mas não há nenhum sinal de Wesley. Nem Christian também. Merda. 185


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— Hey e aí — diz um dos jogadores, obviamente, verificandome. Decido, desesperadamente, agarrar esta oportunidade. — Você viu Wesley? — Pergunto-lhe. — Wesley? — Ele coça a cabeça. — O nome soa familiar, mas não consigo colocar o rosto... — Ele é um amigo de Christian Lewis — acrescento. — Ambos, eles deveriam estar aqui neste jogo. — Oh, Christian, claro — diz o cara. — E sei de quem você está falando agora. Wesley. O cara novo. Jogador de futebol americano. — Ele me olha de cima a baixo novamente. — E imagino que você está aqui procurando por ele. E não sei se ele quer dizer isso como uma ofensa contra Wesley ou como uma expressão de ciúme e não quero me incomodar em descobrir. — Então você viu qualquer um deles? — Pressiono. — Ambos estavam aqui antes — ele admite desistindo de sua busca. — Você pode querer verificar no Buddy. O plano é ir lá depois que terminarmos aqui, e alguns dos caras já conseguiram uma vantagem. Porque tecnicamente este jogo já acabou. Nós estamos apenas conversando. — Ok, obrigada — digo a ele. Pelo menos ele confirmou duas coisas que eu queria saber. Wesley estava de fato aqui, e o lugar que eles beberão posteriormente é no Buddy. Não é um lugar que normalmente vou, um bar de esportes da faculdade

frequentado

principalmente

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por

meninos

de


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fraternidade, mas é apenas uma curta distância e quero pedir desculpas e explicar a minha ausência ao Wesley. Espero que ele entenda. E não quero estragar as coisas ainda mais entre nós.

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Capítulo 34

Chelsea

Mas quando entro no Buddy’s, Wesley não está aqui. Christian está, no entanto. — Hey Chelsea — diz ele, não parecendo muito feliz em me ver. Ele está com um par de rapazes que não reconheço. Eles devem ser jogadores também. Eles estavam quase chegando na bartender quando cheguei e tenho certeza que estou impedindo algo. — Desculpe, estou apenas procurando por Wesley — digo a ele. — Ele está aqui? — Não, ele não veio — diz Christian. — Ele decidiu ir para casa mais cedo. Olho para ele com ar de dúvida. — Você disse a ele que eu chegaria atrasada para o jogo, certo? — Exijo. — Sim, claro — diz ele. Eu tenho uma aula de Ciências com Christian e disse a ele hoje cedo para deixar Wesley saber que eu planejava estar no jogo

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de frisbee, mas que me atrasaria e se não fosse capaz de fazer isso, os encontraria para bebidas depois. Quando perguntei a Christian onde eles estavam indo beber, ele disse Caddyshacks, outro bar de esportes do maior campo de golfe da cidade. Eles devem ter mudado os planos. O que faz sentido, uma vez que Buddy’s é muito mais perto do campus do que Caddyshack. Então, estou feliz que o cara no jogo de frisbee me avisou. — E Wesley só... Deixou o jogo mais cedo e foi para casa? — Esclareço. — Sim. Christian dá de ombros, e me dá um olhar que diz: Você pode me deixar em paz agora? Não sei por que ele está tão irritado comigo. A menos que Wesley também esteja. — Está tudo bem — garanto a ele. — Ligarei para ele e explicarei o que aconteceu. — Eu não faria isso — diz Christian, com um aperto firme de sua cabeça. — Por que não? — Bem, ele está cansado — diz Christian. — Ele tem trabalhado muito duro ultimamente, e precisa descansar. Então, isso explica por que Wesley foi para casa mais cedo. Mas me pergunto por que ele não ligou para me informar. A maneira que Christian diz que ele “precisa descansar” soa como um policial para mim. Uma forma de dizer que ele não está interessado em vê-la. Com nada mais a dizer, apenas aceno para ele e caminho para a porta.

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— Obrigada Christian — agradeço a ajuda. — A qualquer momento. Ele rapidamente se junta a seus amigos no bar. E gostaria de saber o que diabos estava acontecendo entre Wesley Reynolds e eu.

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Capítulo 35

Chelsea

— Então, o que diabos aconteceu com o que eu pensei que havia entre Wesley e eu? — Perguntou Taylor. É segunda-feira, e nós temos um raro dia de folga, porque tivemos competição de conferência ontem e todo mundo precisa de uma pausa. E preciso de algum tempo com Taylor. Fiz o meu melhor para tirar Wesley da minha cabeça e me concentrar em nossa competição todo fim de semana. De alguma forma, a rotina funcionou e minha maravilhosa equipe a executou perfeitamente. Como ficamos em primeiro lugar na competição de Estado, passaremos para as Nacionais. Agora que o fim de semana acabou, é hora de descobrir o que está acontecendo entre Wesley e eu. — Eu não sei — Taylor responde, quando ela dá uma mordida no sorvete de gelato. Nós caminhamos para um lugar fora do campus, para aproveitar o resto do dia ensolarado e para relaxar pela primeira vez. — Mas por que você não apenas pergunta a ele?

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Eu dou de ombros, e coro. — Sei que parece a coisa óbvia a ser feita — digo a ela. — E considerei chamá-lo, mesmo que Christian tenha me dito para não fazer. Mas não quero ser essa menina, você sabe? — Você quer dizer aquela que fala, pensa? — Ri Taylor. — Muito engraçado. Só não queria irritá-lo. — Entendo — admite Taylor. — E a coisa estranha é, por que ele não ligou pra você? Ele sabia que você havia dito que estaria no jogo de frisbee ou no bar depois, e então ele simplesmente foi para casa, sem sequer lhe dizer que os planos de se encontrar mudaram, ou que ele decidiu não sair para beber de qualquer forma. — Sim. Quero dizer, é claro que ele não queria falar comigo. E isso fica ainda pior... Taylor olha para mim com expectativa, mas imediatamente me arrependo de ter tocado no assunto. E me sinto muito estúpida para até mesmo confessar a Taylor como as coisas estão ruins entre Wesley e eu. Ele nunca deve ter realmente gostado de mim. Eu deveria ter escutado ela desde o início, e não tido relações sexuais com ele. — O quê? — Ela pergunta com um olhar de preocupação em seus olhos. — Nada. Como o meu gelato, desejando que pudéssemos esquecer tudo sobre ele. — Vamos lá, Chelsea. Conte-me. Você sabe que estou aqui para você.

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— Você estava certa — explodo, tentando o meu melhor para não chorar. — Ele é apenas um jogador. Ele só queria transar comigo e me esquecer. — Uau — diz ela, levantando-se e colocando o braço em volta de mim. — Isso não é verdade. Sei que há uma conexão real entre vocês. Eu vi, na cabana. — Bem, talvez houvesse, mas não é mais. Acabou. — Como você sabe? — Ela pergunta. — Porque mandei uma mensagem para ele hoje cedo e pedindo pra ele para me encontrar no nosso local na piscina. E ele não foi. Ele não estava lá. — Bem, talvez ele... Quase consigo ouvir o cérebro de Taylor correndo tão rápido quanto o meu, tentando encontrar algum motivo plausível para que ele nem mesmo respondesse minha mensagem. — Ele não tem treino de futebol — digo a ela, antes que ela possa sugerir algo. — Sei pelo meu pai que o time de futebol tem folga hoje também. Eles têm metade de uma semana de folga de jogos e práticas, para descansar e se preparar para a segunda metade da temporada. — Bem, acho que não parece bom — diz Taylor. — Mas talvez haja alguma explicação... Mas então, vejo algo que sela o acordo. Agarro o braço de Taylor e aceno na direção do bar e grill do outro lado da rua, onde Wesley está puxando uma cadeira para alguém, e eles se sentam para comer no pátio. E esse alguém é uma menina que nunca vi antes.

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Ela é linda. Alta, em forma, cheia de curvas em todos os lugares certos. E Wesley está olhando para ela como se a adorasse. — Acho que resolvemos o mistério — diz Taylor, mas então seu tom de brincadeira fica sério. — Mas sinto muito, Chelsea. Realmente sinto. Então me levanto para ir embora, contendo as lágrimas, e me sentindo furiosa. — Vamos embora — digo a ela. — Você pode terminar o seu gelato no caminho para casa, certo? Começo a andar na direção oposta do bar e grill, antes que Wesley me veja. — Claro — ela diz, correndo atrás de mim e segurando sua tigela de plástico de sorvete. Despejo a minha na lata de lixo, pois perdi meu apetite. Sei que se continuar aqui irei chorar e parecer uma idiota por ficar triste, ou irei lá e enfrentarei Wesley com raiva. Ambas as opções criariam uma grande cena, e eu só quero ir para casa. Voltar para a minha vida antes de Wesley Reynolds. Antes de pensar que finalmente havia encontrado o amor.

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Capítulo 36

Chelsea

— Como foi seu dia de folga dos treinos? — Pergunta meu pai, quando chego em casa. Ele está recém barbeado e cantarola uma pequena canção para si mesmo enquanto aplicava gel no cabelo. Ele deve ver a mãe de Taylor hoje. É engraçado que ele ainda age como um adolescente quando vai a um encontro. Tento parecer convincente enquanto dou um falso sorriso e respondo: — Foi ótimo, pai. Na verdade, gostaria que houvesse prática hoje para que não tivesse visto Wesley. Mas pelo menos sei a verdade agora. E sei exatamente que tipo de cara ele é. Vou direto para o meu quarto porque não suporto estar perto de pessoas felizes quando estou de mau humor. E não quero que meu pai me faça mais perguntas ou desconfie por que estou tão chateada. Mesmo que odeie Wesley Reynolds, não pretendo arruinar sua carreira no futebol. Só espero que ele tenha um mau carma, e um dia perceba a pessoa que sou e como não deveria ter me jogado fora assim. 195


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Tento fazer algum trabalho de inglês, mas minha mente não está no lugar certo para escrever um conto agora. Então me arrasto um pouco através de matemática. Embora seja mais fácil pensar logicamente que criativamente no meu estado mental, realmente não posso me concentrar muito em tudo. Finalmente, decido ir para a cama. Mas fico debaixo das cobertas e abraço o urso de pelúcia que tenho desde que era uma garotinha. Sei que é ridículo, mas minha mãe me deu e me sinto mais

perto

dela

o

segurando

quando

tenho

um

dia

particularmente de merda. Hoje à noite o aperto com força e digo: — Bem, mãe, gostaria que você estivesse aqui para me ajudar a sair dessa bagunça que me meti. De repente, meu telefone acende com um texto. Pensando que é Taylor tentando me consolar mais uma vez antes de dormir, olho para o telefone. É de Wesley, e ele está respondendo ao meu texto anterior sobre o encontro na piscina desde que nenhum de nós teria treino hoje. Que patético e carente texto, eu nunca deveria ter enviado. Desculpe-me não consegui fazê-lo hoje, seu texto diz. Surgiu uma coisa. Não estava com o meu telefone e só vi seu texto agora. Vamos nos encontrar amanhã, talvez? Suspiro de desgosto e encaminho para Taylor com o meu próprio comentário: Como me apaixonei por um jogador tão arrogante? Surgiu algo, certo. Ele ainda está provavelmente com aquela outra menina agora, mas tentando me manter em banho-maria

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enviando mensagens de texto. O que eu esperava? Fui tão estúpida por pensar que seria diferente comigo. Taylor fala de volta um rápido: Que idiota. Sinto muito, querida. Vamos sair esta semana e esquecê-lo. Sorrio para suas tentativas contínuas de me animar. Pelo menos tenho Taylor. Mas quando afundo de volta no meu travesseiro, finalmente me permito chorar. Agarro o urso da minha mãe, que não é nenhum substituto para ela, mas é tudo o que tenho. Eu penso sobre o "papel maternal" de Taylor na minha vida, que é a segunda melhor coisa, mas muito distante em relação a ter realmente minha própria mãe para conversar na primeira vez que me apaixono, na primeira vez que faço sexo, a primeira vez que fico com o coração partido Tudo isso com o terrível Wesley Reynolds, de todas as pessoas. Resolvo a endurecer, e nunca o deixar saber o quanto ele me atingiu. E não darei qualquer outro cara a chance de me machucar novamente.

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Capítulo 37

Chelsea

Estou olhando para as opções oferecidas pelo refeitório do campus, mas tudo parece cocô de cachorro. Já faz uma semana que vi Wesley com a outra menina, mas ainda não recuperei meu apetite. Estou decidindo se a batata ou salada de frango cozido seria mais saborosa para as poucas mordidas que eu conseguiria engolir, quando sinto um toque no meu ombro. Pensando que é Taylor me viro e fico cara a cara com Wesley. — Ei você — diz ele, com um sorriso confiante no rosto. Não posso acreditar na coragem desse cara. Então me viro me afastando dele, contente que não estou realmente com fome e não preciso da comida que estava prestes a pedir. Ainda não posso acreditar que me apaixonei por um jogador tão arrogante. E que ele não está desistindo. Não respondi seu texto. E não fui no nosso local na piscina. E não olhei muito em sua direção durante os treinos.

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Acreditei que ele tomaria a dica. Mas acho que só o fiz querer me perseguir com muito mais força, em busca de outra emoção barata. É assim que caras como ele funcionam, tenho certeza. — Chelsea? — Diz ele, um tom preocupado de voz, quando seguiu atrás de mim. — Você está bem? O que está errado? — Não há nada errado — digo, mantendo meu tom completamente calmo. — Só não quero falar com você. Não posso me dar ao luxo de desmoronar na frente de todos. Olho em volta, imaginando quem veria a minha exibição embaraçosa de lágrimas se este

imbecil me fizer chorar

novamente. — Sei que este não é o nosso lugar — diz ele, olhando ao redor e baixando a voz para um sussurro abafado enquanto continua andando atrás de mim. Ele me segue através das portas que conduzem do refeitório para a sala de estudantes. — Mas não me importo. Preciso falar com você e descobrir por que você está me ignorando. E não dou a mínima pra quem nos veja. — Bem, eu me importo — falo de volta, tentando não revelar a minha raiva. Por que ele está tão decidido a dar tanta importância ao fato de que não podemos ser vistos juntos, agora que acabamos? Ele deve apenas gostar de esfregar na minha cara que sua última conquista foi a filha proibida do treinador. Mas

não

me

importo

mais.

Não

quero

me

sentir

envergonhada ou chateada, ou qualquer outra coisa na frente de outras pessoas e especialmente não na frente dele. Só quero que ele vá embora.

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Apresso o ritmo até que chego às portas da sala dos estudantes e saio onde não há tantas pessoas ao redor. Ele ainda está me seguindo, mas pelo menos não há ninguém por perto para ver eu desmoronar se o deixar fazer isso comigo mais uma vez. Não o deixarei me atingir novamente. Resolvi me transformar em aço quando se trata dele. E me imagino vestindo uma roupa de supermulher, uma que é resistente às armas de jogadores arrogantes como Wesley Reynolds. — Quantas vezes tenho que dizer para me deixar em paz? — Exijo, girando para encará-lo, finalmente, agora que a única emoção mostrada no meu rosto é aborrecimento, espero. — Tudo bem, eu deixarei — diz ele, balançando a cabeça para mim. — Não é como se eu quisesse ser um perseguidor assustador. Estava apenas tentando falar com você. — E então, mais suave e com menos desafio, acrescenta — Não pensei que você fosse assim. Como o quê? Pergunto-me, mas não pergunto a ele em voz alta. Porque tenho certeza que não quero ouvir a resposta. É evidente que ele não acreditava que eu teria autoestima suficiente para interrompê-lo uma vez que se tornou óbvio que ele não

gosta

concordando

de –

mim.

Ele

explícita

está ou

acostumado

tacitamente

em

com ficar

meninas sempre

disponível para ele. Elas provavelmente esperam que ele as chame depois que sai em um encontro com outra garota. E provavelmente estão tão ansiosas por ele que ficam à sua disposição. Eu não.

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— Bem, você estava errado — digo a ele. — Porque sou exatamente assim. Assim como você é exatamente como você. O que eu já sabia, porque ouvi tudo sobre isso. Como você era tal jogador. Como você começou a ter problemas na sua antiga escola... — Quem te disse isso? — Ele pergunta, sem negá-lo. — Taylor — digo, e, em seguida, desejo que não tivesse. Não lhe devo qualquer informação. — Oh, claro — ele diz sarcasticamente. — A sempre tão experiente Taylor. — Basta deixá-la fora disto... — Começo a dizer, mas, ao mesmo tempo, ele diz: — Olhe não quero dizer nada contra Taylor. Só não sei o que adianta trazer alegações do passado baseadas em boatos. Tenho certeza de que nós dois fomos diferentes no passado, mas nos concentraremos no aqui e agora. Olho para ele, tentando descobrir o que isso significa. Ele, obviamente, vê um raio de esperança e decide continuar tentando. — Pensei que havia algo acontecendo com a gente, algo novo e diferente. Ele endireita sua mandíbula, como se ele realmente quisesse dizer isso, mas quero explodir com quão baixo ele é. — Agora você está jogando a carta “é diferente com a gente?” — Olho para ele. — Não posso acreditar que clichê ambulante você é. — O que você está falando? — Diz ele, fingindo inocência. — Oh, por favor. Como se você não tentasse alimentar essa mesma linha de besteira para a garota que você foi a um encontro semana passada.

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— O quê? — Ele pisca, em seu rosto um grande ponto de interrogação falso. — Semana passada? — Oh sim, acho que você vai a tantos encontros que não consegue manter o controle, então soletrarei para você. Não queria deixar escapar que o vi com outra mulher. Isso mostra quão vulnerável estou, e que isso me incomoda. Mas agora já é tarde, e acabei com qualquer pretensão de parecer indiferente. Só quero que ele saiba que sei que finalmente me deixará em paz. — Última segunda-feira no Moon Howl Grilll Vejo com tranquila satisfação quando o reconhecimento se estabelece. Ele não pode negar ou se esquivar de nada agora. — Chelsea, aquilo não foi um encontro — diz ele, com um suspiro. Mas ele não diz o que era. E claramente está escondendo algo. Aposto o seguinte, ele me dirá que estava tentando romper com ela, ou ela é “apenas uma amiga” ou algo assim. E não quero dar-lhe a chance. — E mesmo se fosse... — continua ele, me fazendo querer dizer “A ha! Peguei você!”, mas não fiz. — … O que é isso para você? Você diz que não podemos ficar sérios por causa do seu pai, então temos que nos esgueirar e quase nem falar um com o outro, e então você fica com raiva de mim porque acha que estava saindo com outra pessoa? O que você espera de mim? Devo esperar por você nas arquibancadas da piscina para sempre? Não posso acreditar em suas tentativas de virar tudo contra mim.

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— Bem, e quanto a você? — Começo, pronta para revidar com minha própria munição. Ele foi o único a sentir ciúme e ser possessivo sobre o meu passado, quando estávamos no parque de diversões. No entanto, ele acha que sou estúpida por não querer que ele namore qualquer outra pessoa aqui e agora? — E quanto a mim? — Ele pergunta. — Vamos. Vamos ponha pra fora. Estou tão cansado desse vai e volta... Mas não vale a pena. Não quero que ele saiba o quanto me importo. Importei. — Não há nada sobre você. Deixe pra lá. Foi bom conhecer você, Wesley. — E começo me afastar dele mais uma vez. — Boa sorte com o resto da temporada e tudo mais. — Você realmente não acredita em nada que eu digo, não é? — Pergunta ele, mas não me segue dessa vez. É claro que ele está tentando pôr a culpa toda em mim. Deve ser de algum Manual de Jogador. Mas não lhe darei a satisfação de discutir. Apenas digo: — Não, não acredito — e continuo caminhando. Para longe dele, e do desastre que foi a minha tentativa de amarrar um jogador.

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Capítulo 38

Chelsea

— Que diabos eu estava pensando? — Pergunto a Taylor, mais tarde naquela noite. Ela veio à minha casa para uma festa do pijama, de modo que não estou sozinha com meu urso de pelúcia mais uma vez. — Chels, você não sabia que isso aconteceria — diz ela. — Você gostou de alguém e seguiu o seu coração. Não há nada para se arrepender. — Bem, certamente me arrependo. Na verdade, ainda estou me perguntando: E se? E se ele realmente não estava em um encontro? Eu nem sequer lhe dei uma chance para explicar... — Ok, sim, preciso te parar aí mesmo — diz ela, balançando a cabeça para mim. — Porque acredito que nós estamos razoavelmente certas de que ele estava em um encontro. E mesmo que não estivesse, havia um monte de outras bandeiras vermelhas antes disso. Ele abandonou o jogo de frisbee em que ele havia te convidado, sem qualquer explicação. Ele ignorou seu texto e escolheu sair com alguma menina, quem quer que ela fosse em vez de se encontrar com você.

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— Sim, mas ele parecia estar realmente ofendido pelo fato de que só podíamos nos encontrar escondidos — digo a ela, pensando no que no que Wesley disse durante a nossa briga. — É como se ele estivesse louco que não podíamos ver um ao outro sempre ou agir como um verdadeiro casal, mas foi sua ideia para manter tudo como um grande segredo. Espera. Não foi? Nada está fazendo sentido para mim. — Chelsea, sei que você está duvidando de tudo agora. Você não pode confiar em si mesma, porque está extremamente decepcionada com alguém que pensou que se importava com você. Mas agora não é o momento para reescrever a história. Espere alguns dias e você estará de volta sentindo-se bem sobre si mesma por arrancar este mal pela raiz antes que estivesse muito profundo. — Mas esse é o problema — digo a ela. — Já entrei tão profundo. E realmente pensei que ele também. Eu sei, eu sei... Esse é o ponto do jogo que ele estava jogando. É assim que todos fazem isso. Mas só gostaria de ter uma forma de saber com certeza, de modo que tenha alguma sensação de encerramento. — Entendo, — diz Taylor. — E gostaria que a vida nos desse um grande sinal sobre esses tipos de coisas. Mas isso não acontece. Então, teremos um pouco de sorvete e esqueceremos nossas preocupações por um tempo, não é? — Boa ideia — digo a ela. — Desculpe-me, sou uma anfitriã ruim de festa do pijama. Tudo que faço é gemer e ser uma cadela, e nem sequer dou-lhe qualquer sorvete como uma recompensa por me aturar. Você com certeza precisa por ouvir minhas histórias e soluços tristes.

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— Não seja boba — diz ela. — É pra isso que estou aqui. E para o sorvete no congelador, é claro. Eu rio. Mas, antes de sairmos do meu quarto, recebo outro texto da mãe de Mandy. É uma suspeita de overdose de drogas. Ela está em coma. Por favor, mantenha esta informação confidencial. — Oh meu Deus — digo chateada novamente. — Mandy? Mesmo? — Taylor parece tão chateado como eu. — Sim. Não entendo por que Mandy usaria drogas — digo a ela. — Bem, ela era muito festeira... — ela diz, e relutantemente aceno com a cabeça, pensando em todas as casas que ela destruiu quando bebia demais e algumas vezes que ela foi expulsa de bares por estar muito bêbada. — Mas, ainda assim — digo. — Sim, eu sei. É insano. E Chelsea? Taylor parece hesitante. — Sim? — Não sei como posso te dizer isso, mas realmente acho que você deveria saber. Tenho uma sensação de afundamento em meu estômago e já sei o que ela dirá. — A princípio não diria nada a você — ela continua. — Porque não acreditava que era relevante para a, hum, essa situação. Mas quando estava falando com Christian sobre Wesley, ele me disse que, bem... — Deixe-me ajudá-la — digo a ela, surpreendida pela forma sarcástica em minha voz. — Ele disse que Wesley ficou em apuros por vender drogas na Huningdale.

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— Uau — diz ela, reagindo com um tom semelhante ao que eu estava apenas usando. — Você sabia disso? A pergunta implica outra. E você ainda está pensando em vocês dois juntos? — Olha Taylor, é complicado. E realmente não sei em que acreditar. Assim como você disse, a fonte é escassa, não temos nenhuma prova de nada... — Sim, mas isso está realmente afeta muito o julgamento de um cara que você mal conhece — repreende Taylor. Quase começo a chorar. — Eu sei — quase gaguejo. — Mas acreditei que o conhecia. Como ele podia ser tão legal comigo? Tão bom para mim, quando na verdade... — ...quando na verdade tudo é apenas uma farsa? — Pergunta Taylor. Concordo, me sentindo patética. — Porque é assim que os jogadores são. É por isso que você nunca deve envolver seu coração. — Eu tentei não envolver, Taylor — digo a ela. — Tentei ser como você, e apenas me soltar e me divertir um pouco. Acho que deixei ele me enganar. E ele realmente fez bem. Realmente sou tão patética. — Agora, agora — diz Taylor, colocando os braços em volta de mim novamente. Ela me dá um tapinha nas costas. — Está bem. Você não pode mudar como você se sente. Ele é o único patético, não você. Suspiro, sabendo que ela está certa, mas não sentindo completamente assim.

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— Você não acha que um pouco de sorvete poderia ajudar nesta situação? — Pergunta Taylor. Eu rio, feliz que ela sempre sabe como aliviar o momento. — Sim. Não importa quão ruim as coisas fiquem, sorvete sempre ajuda — digo a ela. Quando entramos na cozinha, vemos meu pai sentado à mesa, sua boca aberta enquanto lê um pedaço de papel que está em sua mão. E rapidamente limpo os olhos, esperando que ele não perceba que estive chorando. Mas

não

completamente

precisava

ter

preso

algo

em

me

preocupado.

obviamente

Ele

está

perturbador.

E

certamente parece perturbado. — Pai, você está bem? — Pergunto a ele. — Já estive melhor — diz ele, e então ele dá de ombros. — Diga, alguma de vocês conhece algum bom professor de matemática? — Por quê? — Pergunto. — Parece que meu melhor jogador precisa de algumas aulas. Esperemos que isso seja tudo que ele precisa. Acidentalmente suspiro muito alto. — Oh meu Deus — exclamo. — Isso faz sentido. Ele não pode nem mesmo passar em suas aulas. Ele está muito ocupado... Enquanto o meu pai me olha com curiosidade me corrijo e digo: —... Jogando futebol o tempo todo. Todos os seus jogadores são mais atletas do que estudiosos. É por isso que nunca quero sair com qualquer um deles. Seu cérebro é o único músculo que nunca exercitam.

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— Bem, isso é bom — diz ele. — Porque certamente imaginei que você parecia tão interessada em Wesley Reynolds. E não acho que poderia lidar com mais uma má notícia hoje. — Ha ha, — rio falsamente, agindo como se fosse a coisa mais engraçada que já ouvi em anos. Taylor desce para me resgatar. — Sei de alguns bons alunos que ensinam matemática — diz ela, jogando-me uma piscadela. — Deixe-me perguntar ao redor e retorno com algo amanhã. — Obrigado, Taylor — meu pai diz. — Eu agradeço. Então sirvo sorvete para Taylor, e algum para o meu pai também. Estou feliz pela salvação rápida dela e seu ouvido bom. E por não mencionar nada com meu pai sobre a overdose de Mandy e a suspeita de ligação com Wesley. Ainda é apenas um rumor e preciso resolver tudo antes do meu pai descobrir. Mas não agora. Tudo o que quero fazer hoje é relaxar e sair com minha melhor amiga e esquecer o bad boy o qual fui muito estúpida em não ficar longe até agora.

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Capítulo 39

Wesley

Pancada. Minha cabeça gira quando uma bola de futebol recentemente lançada entra em contato com ela. — Ai! O que ... — começo, mas logo sou interrompido. — Reynolds, Reynolds, terra para Reynolds! — Treinador Thompson provoca quando se aproxima de mim. Isso é algum tipo de brincadeira? Eu me pergunto. Ele não está dizendo isso de uma forma engraçada, mas sim ameaçadora. Assim como o jeito que ele está andando. Por que na terra o treinador está com raiva de mim? Tenho estado à margem, cuidando da minha vida. A linha defensiva está em campo, por isso não é minha vez de jogar. — Você viu a bola voando em você, ou preciso marcar uma consulta no oftalmologista? — Treinador Thompson pergunta. Agora ele está bem na minha frente, olhando para mim. Sim, ele está definitivamente com raiva de mim. — Eu não estou nem mesmo no campo... — Começo a protestar, mas ele me corta mais uma vez.

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— Você deve sempre ter seus olhos no campo — ele bufa. — Você precisa estudar tudo o que acontece em todos os momentos. Não olhar para outro lugar ou ter sua cabeça em alguma fantasia torta no céu. Será que ele pensa que eu estava olhando para a Chelsea? Gostaria de saber. Porque pela primeira vez, eu não estava. Estou tentando esquecê-la, desde que ela me disse para sumir. Mas não é fácil. Claro, ainda penso em Chelsea mais do que devia, mas não é como se o treinador pudesse ler a minha mente. — Você está em gelo fino, Reynolds — diz o treinador. — Venha ao meu escritório depois do treino. Nós precisamos conversar. Ótimo. Talvez Chelsea tenha contado a ele sobre nós e ele está tão louco comigo e com ela? Mas não acho que ela provocaria a ira do pai apenas para se vingar. — Mais problemas no paraíso? — Christian pergunta vindo até mim depois que o treinador Thompson vai embora. — Não tenho ideia do que está acontecendo com ele — respondo, fazendo questão de manter os olhos no campo enquanto falo com Christian. — Ou o que se passa com mais alguém. É como se todo mundo estivesse com raiva de mim sem nenhum motivo. — Você ainda anseia por Chelsea? Coloco meu capacete, de modo que minhas expressões faciais não possam revelar meus verdadeiros sentimentos por ela, e

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também para que esteja protegido se o treinador decidir jogar mais alguma bola de futebol no meu rosto. — Só não entendo o que aconteceu — digo a ele. Não disse a ele muitos detalhes sobre tudo. Gosto de deixar algumas coisas privadas, e mesmo que Christian fosse meu único amigo aqui até agora, apenas acabei de conhecê-lo. — Bem, apenas deixe ir — ele me diz, com um encolher de ombros. — Ela é apenas uma provocadora de pau. Isso é óbvio. Há algo de sinistro na forma como ele fala sobre ela que me faz querer defendê-la, mesmo que eu saiba que não deva dar a mínima. Decido então mudar de assunto, porque não quero me entregar. Além disso, não posso realmente defendê-la, de qualquer modo. Não disse a ele que fizemos sexo, então não posso salientar que ela não é uma provocadora de pau. — Obrigado por sua ajuda com o teste de álgebra — digo a ele. — Não aprendi dessa forma. E não acredito que ninguém nunca me falou sobre isso. — Bem, você vem de uma escola onde eles se concentram mais em esportes do que nos estudos — Christian sorri. — Muito engraçado. — Mas não há problema — diz ele. — Ainda bem que pude ajudar. É a vez do atacante entrar em campo, por isso me apresso para evitar qualquer acusação do treinador Thompson que estou muito lento ou que a minha cabeça ainda está nas nuvens. Tento me concentrar no treino, mas nem mesmo Chelsea está sombreando meus pensamentos agora. É o treinador Thompson,

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e minha tentativa em descobrir o que diabos fiz para irritá-lo agora

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Capítulo 40

Wesley

Bato na porta do escritório do treinador Thompson depois do treino, e ele faz sinal pra mim, de sua mesa sem olhar para cima e diz: — Basta entrar, Reynolds. Você não tem que bater. Sente-se. Ele parece cansado, e percebo que talvez sua raiva fosse um disfarce para outra coisa. Observando seu o rosto vejo decepção talvez. Tristeza? Pego um assento no lado oposto da mesa e ele move o pedaço de papel que estava olhando. — Reynolds, corri um grande risco com você, quando concordei em deixar o seu pai mexer os pauzinhos para permitir que você viesse para cá. E, sendo franco também o diretor de atletismo, e até mesmo o Reitor da Universidade. Nosso financiamento de divisão pode depender disso. Você me disse que se comportaria, e manteria suas notas altas. — Tenho feito isso treinador! Eu juro. — Bem, esta carta diz o contrário — diz ele, acenando com a cabeça para ela, silenciosamente me instruindo a lê-la. Olho para a carta. É do reitor. 214


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Esta correspondência avisa oficialmente que Wesley Reynolds falhou no seu exame de álgebra e está atualmente reprovando no curso. Além disso, tem estado ausente da classe... — O que? — Suspiro, e balanço a cabeça. Empurro o papel de volta para ele como se estivesse pegando fogo. — Isso não pode ser verdade. — Bem, eles estão inventando isso? — Ele pergunta. — Seu professor de álgebra? O reitor? — Quero dizer, acho que não — digo a ele, minha cabeça girando em descrença. — Mas estudei muito para esse teste. Claro, não compreendi os conceitos no começo e havia perdido uma aula que os abordava. Mas essa foi a única aula que perdi todo o semestre. E foi para perseguir sua filha pelo refeitório quando ela não queria falar comigo, quase adiciono. Estava tão perturbado que Chelsea não retornava meus textos ou chamadas, nem vinha me encontrar no nosso lugar, que pulei a aula para pegá-la desprevenida no refeitório, onde sabia que ela sempre comia com Taylor às segundas-feiras antes de sua aula de filosofia. Muito

bem

a

minha

persistência

me

ajudou

muito.

Aparentemente, ela pensa que eu sou um perseguidor, um estranho e jogador. E agora estou em mais problemas para tentar provar que ela está errada. — Mas, de qualquer modo, trabalhei duro para aprender os conceitos e os aprendi — continuo. — Você pode perguntar a Christian. Ele me ajudou a aprender o método. Tenho certeza de que fui bem no teste, pois ele me ensinou um jeito de resolver os problemas que nunca havia conhecido antes. Ele disse que o

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professor o ensinou no dia que estive ausente. E esse modo foi mais simples do que imaginei. — Hmmm — diz o treinador Thompson, esfregando a barba em seu queixo. Ele está geralmente sempre bem barbeado, por isso deve estar incomodando. Na verdade, ele parece áspero como se estivesse muitas noites sem dormir. — Talvez seja porque era muito simples. — Desculpa, o que? — Oh, Reynolds — diz ele, com um longo suspiro e depois um tsk-tsk-tsk de sua língua contra o céu da boca, como se eu fosse um estudante do jardim de infância que ele está repreendendo. — Você já ouviu o ditado, “Se ele é bom demais para ser verdade, provavelmente, não é?” — Sim — digo a ele. — Claro… — E você já parou para pensar que certas pessoas podem ter ciúmes de você? Que podem querer destruir seu sucesso? — Você está dizendo que Christian...? — ...Está propositalmente tentando sabotar você? — O treinador pergunta. Olho para ele, de olhos arregalados. Ele dá de ombros. — Não posso dizer com certeza — ele continua. — Mas só acho que é muito conveniente que ele supostamente ensinou-lhe uma forma fácil de fazer bem um teste que aparentemente você falhou e foi muito mal. — Mas, por que ele estaria com ciúmes de mim? Ele joga em uma posição diferente, então não é como se ele tivesse perdido oportunidades com a minha presença, ao contrário de alguns dos outros quarterbacks. E tenho ajudado a equipe ganhar os jogos, o que aumentaria o seu prestígio, eu acho...

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— Reynolds, para alguém que parece um fodão durão, no fundo você realmente é muito legal. Apenas olho para ele e pisco, não tendo certeza do que exatamente ele quer dizer nem o que dizer de volta. — Você dá a todos o benefício da dúvida — diz ele. — Não precisa haver um motivo específico para alguém ter ciúme de você. Talvez eles simplesmente não gostem de pessoas que se dão melhor na vida do que eles. Talvez não importe se o jogador estrela ajuda seu time a vencer – eles ainda querem derrubar aquele jogador estrela, apenas por ser uma estrela. Concordo. Faz sentido, quando ele coloca dessa forma. — Claro Christian não era o quarterback, mas ele era o melhor jogador na equipe antes da sua chegada — treinador Thompson continua. — E não quero desmerecer nenhum dos meus jogadores, mas basta dizer que nós dois sabemos que o ex quarterback é uma droga. Então, Christian era realmente o único a brilhar, antes de você aparecer. — Humph. Não tenho nada a dizer. Estou pasmo. Treinador Thompson está fazendo alguns bons pontos que não posso argumentar contra. — E talvez isso não esteja relacionado com o futebol, —o treinador continua. — Pode haver alguma coisa ou alguém que Christian está com ciúmes. Encontro o seu olhar, e ele está olhando para mim com uma expressão que diz que sabe mais do que está deixando transparecer. — Não nasci ontem — diz ele. — E coloquei muita confiança em você, em mais de uma forma. Eu sinto que você está me

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decepcionando de várias maneiras, não importa se Christian está por trás disso ou não. Você tem que ser mais esperto que isso. Só engulo, e não digo nada para confirmar ou negar o que acho que ele está insinuando – que ele sabe que a Chelsea e eu estávamos namorando, e não estamos mais. Gostaria de poder explicar, e até mesmo perguntar o que ele pensa que aconteceu, para tentar obter alguma luz sobre o que está acontecendo na cabeça de Chelsea. Mas não quero confirmar caso seja apenas uma suspeita que ele tem. Talvez seja um teste, o que poderia me colocar, ou pior, Chelsea em apuros caso eu admita que seja verdade. E, além disso, essa não é nem a questão mais urgente nas mãos. Preciso descobrir o que está acontecendo em Álgebra e se há algum jeito de salvar minha bunda. Estou tão sobrecarregado com a possibilidade de que Christian faria isso para mim que não posso pensar claramente sobre como corrigir o problema das minhas notas baixas. Não quero pensar que meu único amigo iria cagar em mim assim, além de tudo que deu errado. A única coisa que dá certo é o futebol, e isso pode estar em risco. — Então, o que exatamente esta carta significa treinador? — Bem, não estou muito certo. É apenas um exame, e apesar de ter sido um fracasso épico, não é o fim do semestre ainda, então acho que você ainda pode ter tempo de virar esse jogo. — Entendo, e sei que posso fazer isso — digo a ele. — Tenho procurado por um bom professor — diz o treinador. — E acredito que se eu contar ao reitor você está colocando tempo e esforço extra para esta disciplina, e que se você pode realmente aprender o método certo e não qualquer porcaria que

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Christian Lewis intencionalmente ou não ensinou a você então podemos ter alguma esperança. Ufa. — Bem Ok. Obrigado, treinador. — Tentarei falar com o seu professor e ver se você pode repetir o teste. Se não, se você conseguir obter uma boa nota no seu próximo teste, que ele puxe para cima a sua nota final, então acho que você ainda pode estar bem para continuar jogando. — Tudo bem treinador, posso fazer isso. — Espero que sim. Porque você sabe o que está em jogo aqui. Ele olha para mim. Sim, com certeza sei. Nossos jogos do campeonato e todos os jogos de póstemporada, se nós chegarmos tão longe, não acontecem até o início do próximo semestre. Então, se eu for banido por notas ruins ou for expulso da equipe por mau comportamento e, portanto, por violação do meu contrato, não há nenhuma forma que eu possa jogar nos jogos mais importantes. E se isso acontecer, então não há nenhuma forma que eu possa voltar a Huningdale, o que agora eu quero mais do que nunca. Não tenho nenhum amigo aqui, apenas inimigos fingindo serem amigos. Não tenho Chelsea. E se não tiver o futebol, não terei nada. Também tenho a sensação de que o treinador Thompson não está apenas falando sobre futebol. Embora ouvi Chelsea muito claramente dizer para deixá-la sozinha, as dicas de seu pai revelam que algo mais poderia existir entre nós. E não quero estragar isso, tampouco. Parece que é a Operação Reaprender Álgebra para mim. Se alguma coisa pode ou não funcionar com Chelsea, é melhor eu

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fazer o melhor que posso com o treinador Thompson. E é a minha última chance de continuar jogando futebol. Se houver quaisquer chances sobrando.

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Capítulo 41

Wesley

— Wesley Reynolds? — Sim? Estou sentado no pátio do refeitório do campus, alguns dias depois, à espera do meu novo professor de álgebra que o treinador Thompson alinhou para mim. Estava certo que seria um cara nerd com óculos de aros grossos e uma gagueira. Mas esse tutor tem uma voz feminina. E quando me viro para encarar a voz que chamou meu nome, sou cumprimentado com algo completamente diferente do que eu imaginava. Ela é bonita como uma modelo: alta, magra e com um corpo quente e fumegante. Mas está vestida um pouco inadequada para uma sessão de tutoria, com um top decotado que revela seu decote impressionante, e convenientes shorts curtos apertados que mostram o seu rabo. Não posso ajudar, mas acho que não é nada em comparação com a bunda da Chelsea. Ela tem uma bunda naturalmente cheia de curvas com um corpo de ampulheta. Enquanto essa menina é definitivamente muito atraente, e não teria hesitado em bater nela pré-Chelsea, é como se Chelsea 221


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tivesse bagunçado meu cérebro. Agora não posso nem olhar para outra garota sem compará-la com Chelsea. — Sim? — Pergunto novamente, incrédulo que essa poderia realmente ser a tutora designada para mim. Talvez ela esteja aqui por alguma outra razão. — Sou sua tutora de álgebra — ela me diz, colocando as mãos sobre a mesa e inclinando-se, dando-me mais um vislumbre de seu amplo decote. — Ouvi que você estava precisando

de

alguma

motivação

no...

Departamento

de

matemática. — Uhhh, sim, eu acho — digo a ela, sabendo que estou soando como um maldito idiota. Tenho certeza de que ela está acostumada a caras que caem com tudo em cima dela, mas minha surpresa está no fato de ela ter sido atribuída como minha tutora. Bem quando ainda estou apaixonado por uma menina que nem sequer me quer. A vida pode ser tão injusta. — Ninguém me disse que você era assim — diz ela sem rodeios, me olhando de cima a baixo. Meus pensamentos exatamente. Normalmente eu estaria pulando com o fato de que ela parece pronta para saltar em cima de mim. Mas preciso permanecer no caminho reto e estreito, por causa do meu contrato de futebol. Além disso, apenas não quero qualquer coisa com ela. Ela definitivamente não está me dando qualquer tipo de vontade. E ela definitivamente não é Chelsea. Quando sou honesto comigo mesmo, sei que o velho eu teria assumido o risco e retornado seus flertes no mínimo. Mas o novo

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eu, só quer correr o risco de sair dos limites com uma pessoa, e essa pessoa não ensina matemática. Infelizmente. — Bem, começaremos a trabalhar — minha nova tutora diz, e senta-se no mesmo lado da mesa no banco de piquenique que estou. Olho em volta. Todo mundo está olhando para nós. A última coisa que preciso é que isso chegue até Chelsea. Se ainda tenho alguma chance de ficar com ela, esta cena óbvia totalmente explodiria. — Não deveríamos tipo, ir à biblioteca ou algo assim? — Pergunto a ela. — Ou talvez minha casa? — Ela olha para mim através dos longos cílios grossos, ela está batendo para mim. Ela coloca a mão na minha coxa. — Eu... Ummm... — Brincadeira — diz ela, e coloca a cabeça no meu ombro enquanto abre meu livro de álgebra com a outra mão. — Acho melhor ficar aqui fora. E preciso de mais ar fresco depois de descobrir que o meu novo aluno é um garanhão. Tento me esquivar um pouco, mas sua bunda que não é a de Chelsea, segue rapidamente. — Ok, sei que você é um cara brilhante que pode pegar estes conceitos — ela me diz, quando aponta para um problema no livro. — E sei que sou apenas a garota que pode oferecer-lhe motivação extra para fazê-lo... Ela coloca a mão perto de meu pau, como se estivesse prestes a agarrá-lo, e eu praticamente deslizo para a ponta do banco. — Olha, umm... — Percebo que nem sequer perguntei seu nome. — Senhorita.

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Parece tão formal, mas não sei mais do que diabos a chamar, e talvez formal seja bom nesta situação. — Você está certa, sou um cara brilhante — digo a ela. — E realmente não preciso de um professor de matemática. Só preciso não deixar que meu suposto amigo me ensine o caminho errado para resolver estes problemas. — Você precisa de mim para sua bolsa de futebol... — ela canta, em um tom exultante. Eu paro, percebendo que ela está certa. O que o treinador Thompson fará quando ouvir que abandonei a minha primeira sessão de tutoria, que faz parte do plano para salvar a minha bunda? Ele definitivamente pensaria que não estou tomando o plano muito a sério. — O quê? — Ela pergunta, sentindo a minha fraqueza. — Você tem uma namorada ou algo assim? — Ou algo assim — respondo a ela quando me afasto. — Algo assim, sim. Só terei que tomar minhas chances com o treinador Thompson. Espero que ele vá entender, mesmo que não tenho nenhuma ideia do que dizer a ele. Ela estava quente demais para ser minha tutora de álgebra? Ela sexualmente me assediou? Descobrirei isso. Simplesmente não podia suportar o toque dessa mulher. Este não é o Wesley Reynolds que eu costumava ser. O que aconteceu comigo? Chelsea Thompson me arruinou.

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Capítulo 42

Chelsea

Meu estômago roncando me obriga a pular a aula, o que quase nunca faço e sigo para comer alguma coisa em vez disso. Pelo menos fome extrema é a desculpa que dou a mim mesma enquanto ando pela calçada que leva ao refeitório. Não comi muito desde o meu último encontro com Wesley, e finalmente estou com fome pela primeira vez. Mas talvez esteja com fome agora, porque sei que é pausa para o almoço de Wesley. Talvez parte de mim se pergunta se ele e eu estamos realmente acabados. Ou talvez, percebo com horror, quando paro, sou apenas alguém que gosta de sofrer. Porque lá, a alguns metros de distância, de costas para mim, está Wesley, e ele está com outra mulher. Só posso ver a parte de trás dela, e seu perfil enquanto se inclina para sussurrar em seu ouvido, mas ela é super bonita. Ainda mais do que a última. E ela obviamente está íntima com ele, com a mão sobre sua coxa e a cabeça apoiada em seu ombro.

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Quando ela faz um movimento em público, em plena luz do dia até seu pacote me viro e caminho na direção que estava vindo, o mais rápido que posso. Pensei que um boquete em um parque de diversões abandonado era ousado, mas essa mulher está, obviamente, muito mais à frente do que eu. Acho que fui apenas uma menina em uma longa sequência de meninas que gostam de fazer coisas proibidas com o famoso jogador de futebol. Não aguento mais ver Wesley com mulheres aleatórias. Ele pode falar que o último não foi um encontro, mas ele não pode sair desse. Ela estava em cima dele. E era linda. E por que ele precisa sair fora disso? Lembro-me, ouvindo sua voz na minha cabeça, desde a última vez que conversamos. Se você poderia chamar luta de “conversar”. Vocês dois acabaram. Você disse-lhe para deixá-la sozinha. Mas nós nunca realmente começamos. Não oficialmente. Está na hora que preciso perceber que não só estávamos acabados, como nós nunca tivemos um começo real. Isso foi provavelmente minha culpa tanto quanto sua, mas não há como voltar atrás e corrigir. Wesley estava certo, não tenho direito de tentar marcar uma posição com ele. Nós estávamos apenas nos esgueirando e nos divertindo nas costas do meu pai. Nada mais. Estou tão chateada por ter vindo e ter esperança novamente. Eu não posso falar com Taylor porque ela está na sala de aula. E ela está provavelmente cansada de ouvir sobre as minhas provações e tribulações com Wesley Reynolds.

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Paro quando chego ao lago com patos. Vim aqui em parte porque não tenho outro lugar para ir, meu apetite se foi de novo e não quero passar por Wesley e seu Sabor da Semana para entrar na cafeteria e porque me sinto tranquila. A água sempre me acalma. Sento-me debaixo de uma árvore, observando os patos e os outros estudantes que estão alimentando-os e digo a mim mesma para deixá-lo ir. Depois que minha mãe morreu, meu pai me fez ir a um psicólogo, que não foi muito útil. Mas a única coisa útil que ela me disse foi que tristeza e preocupações e todos os outros sentimentos negativos são apenas pensamentos como qualquer outro. Ela me disse que sempre quando estivesse presa em luto, deveria me imaginar sentada perto de um rio e colocar cada pensamento em uma folha e vê-la flutuar. Tento fazer isso agora, com as migalhas de pão. Minha raiva é uma migalha de pão a ser comida por esse pato. Aquele pato está mastigando a minha tristeza, enquanto seu bebê pato está comendo o meu pesar. Logo, em vez de sentir aliviada que seja capaz de deixar ir as minhas emoções negativas, só me sinto mal que os pobres patos as tenham em seus estômagos. Eles provavelmente terão indigestão.

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Capítulo 43

Chelsea

Meu telefone toca me acordando. Olho em volta, assustada. Ainda estou na lagoa dos patos. Devo ter adormecido. Foram muitas noites sem dormir ultimamente, até o ursinho de pelúcia da minha mãe não ajudou a resolver esse problema – e acho que estava tão exausta que acabei adormecendo. Devo ter estado aqui há muito tempo. Essa suspeita é confirmada quando vejo que é Taylor me chamando. Ela foi para duas aulas seguidas, tudo isso enquanto eu estava acidentalmente espionando Wesley e, em seguida, sentada sob uma árvore como Buda. Ao contrário dele, eu, obviamente chupo a meditação, tanto que adormeci. — Olá? — Pergunto, tentando mascarar minha voz “acabei de acordar”. — Chelsea, onde você está? — Taylor grita através do telefone. — O treino começou há meia hora e todo mundo está esperando você para nos ensinar a nova rotina para a próxima fase dos campeonatos da conferência. E mandei mensagens para

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você desde que saí da minha última aula, porque realmente preciso te dizer uma coisa. — Eu... Eu estava dormindo — confesso. — Adormecida? Ela age como se eu dissesse que eu estava roubando um 7Eleven10. — Sim. Às vezes preciso fazer isso. — Você está bem? Você parece chateada. — Estou chateada, Taylor. — Por quê? Mas estou cansada de falar com ela sobre Wesley. Tanto quanto tenho certeza que ela está cansada de ouvir sobre ele. — Acho que chateada não é a palavra certa — digo a ela, apenas para não de ter que contar a ela sobre Wesley. — Estou apenas exausta. É verdade. Estou exausta. E chateada. — Bem, o que aconteceu? — Ela estimula. — Nós não podemos falar sobre isso mais tarde? — Chelsea Madison Thompson — ela repreende, soando como uma mãe. Não a minha mãe, pois ela nunca foi o tipo irritante estereotipada. Ela sempre foi compreensiva e apoiadora. Mas apenas como uma mãe. — Diga-me o que aconteceu — diz Taylor novamente. — Olhe, sei que tenho tido um monte de drama ultimamente, mas juro que isso não foi culpa minha, digo a ela. — Não estava tentando encontrar uma desculpa para vê-lo... Pelo menos não conscientemente, adiciono a mim mesma.

10 7-Eleven é uma marca internacional, licenciada, e operadora de lojas de franquia.

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— Para ver Wesley? — O tom de Taylor muda, como se agora fosse a sua vez de esconder algo. — Sim. Encontrei com ele. Como da última vez em Moon Howl Grill. E ele estava com outra menina, como antes. — Faço uma pausa, porque tenho vergonha de estar contando essa história. Mas então sigo em frente. — Exceto que esta parecia ainda mais feliz por estar em sua presença. Juro que é como se alguém lá fora quisesse esfregar isso na minha cara, que ele vê todas essas outras meninas agora. E isso me chateou. E cansei. Então acidentalmente caminhei até o lago com patos. E então dormi. Adormeci, na verdade. Sob uma árvore. Acidentalmente. Isso é tudo. Percebo que estou me explicando para ela como se eu estivesse em apuros. Quando ela é a única que parece sombria de repente. — Você sabe algo que não sei? — De repente pergunto a ela. — Não. Quero dizer. Talvez. Chelsea, apenas se apresse para o treino, para que possamos nos concentrar na rotina de torcida, e então nós poderemos falar sobre tudo isso mais tarde. — O que é? — Exijo, ignorando a sugestão dela. Ou talvez fosse um comando. — O que você sabe? Ela suspira, de forma audível. — Olha Chelsea, por favor, não fique com raiva de mim. — Por quê? — Eu... Hum. — Ela faz uma pausa. Espero. — Essa menina você viu com Wesley era sua professora de matemática. — Sua professora de matemática? Que porra.

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Ela não se parecia com nenhuma professora de matemática que eu já vi. — Eu... A contratei — diz Taylor. — O que? Nada está fazendo sentido. Talvez ainda esteja na minha postura meditativa sob a árvore, sonhando com tudo isso enquanto durmo. — Apenas pensei que deveria intervir e colocar toda esta questão para descansar uma vez por todas. Estava tentando ser útil, mas agora percebo que isso pode não ter sido a melhor ideia para... — Para interferir? — Pergunto, e a pergunta sai mais explosiva do que eu queria. — Quer dizer, eu só queria... — Ajudar — preencho. — Você já disse isso. E você está certa. Não era o seu lugar para entrar, se meter no meu negócio, mesmo sem me contar. De alguma forma, sua ajuda não acabou sendo muito útil. E só fez mais mal do que bem, na verdade. Meu tom é cheio de raiva, mas nos meus olhos estão brotando lágrimas. A memória de meu pai nos perguntando se nós conhecíamos algum professor de matemática e Taylor respondendo que ela poderia ajudar inundou meu cérebro tão fortemente que não é um pensamento que eu possa colocar em uma folha e deixar flutuar. Pensei que Taylor havia dito que ela procuraria por tutores de matemática apenas como uma forma de tentar orientar meu pai fora de pistas de Wesley e eu. Mas ela, obviamente teve a ideia ali de contratar uma garota para orientar Wesley.

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Ela queria que eu o visse com ela para tirá-lo da minha cabeça para sempre. Mas ela não havia me consultado. — Eu sei Chelsea. Mas por favor, me escute — ela implora. — Eu não quero ouvi-la — digo a ela. — E preciso de um tempo. Ouço a voz de Wesley na minha cabeça me dizendo que Taylor é como uma figura materna para mim. Ele estava certo, e não em um bom caminho. Preciso romper com ela e fazer minhas próprias coisas por um tempo. Tomar minhas próprias decisões. Ela não pode substituir minha mãe, e minha mãe nunca teria feito nada parecido com isso. — Uma pausa com o quê? — Pergunta Taylor. — De nós? O jeito que ela diz “nós” irrita minhas emoções já tensas. Talvez Taylor acredite que agiu com boas intenções. Para arrancar o Band-Aid e me ajudar a seguir em frente mais rapidamente. Mas talvez, quer ela saiba ou não, ela está feliz que siga em frente sem Wesley. Ela nunca foi uma fã que eu, finalmente, tenha um namorado. Não que ele fosse meu namorado. Mas ela provavelmente estava com ciúmes que ele me manteve um tempo longe dela. Então, ela está feliz que não deu certo e quer me apressar para apenas concentrar-se em “nós”, sobre ela e eu e nossa amizade, sem qualquer cara para roubar meu coração e ficar no caminho. Ele não roubou meu coração. Mas não quero nem explicar a ela. Não quero lutar. Só quero um pouco de tempo sozinha. — Uma pausa de tudo — finalmente respondo. — Estou cansada.

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— Você não vem para a prática? — Ela pergunta. — Todo mundo está esperando por você... — Bem, eles apenas terão que se virar sem mim. Praticar os aplausos espirituosos para o próximo jogo. Ou dizer a todas para ter um descanso. Não há problema em fazer de vez em quando, mesmo intencionalmente. — Chelsea, estou preocupada com você... — Bem, não fique. Estou bem. Mesmo que tenha percebido algumas verdades duras sobre minha melhor amiga. E mesmo que perdi o cara que realmente gosto. Estou bem. E só preciso de mais sono. Então posso descobrir como tomar decisões por conta própria, sem Taylor. Começando com a forma seguir em frente sem Wesley para sempre.

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Capítulo 44

Wesley

— Blah blah blah blah, o aniversário de Chelsea — anuncia o treinador Thompson. Olho para cima e digo. — Huh? Mal fui capaz de prestar atenção em nada recentemente. Tudo que eu penso é como recuperar Chelsea de volta. Estamos no vestiário para uma conversa rápida após o treino e as palavras do treinador são na sua maioria um borrão para mim, como tudo o mais nos dias de hoje. Mas certamente ouvi seu nome, que me tirou do meu sono mental. — Sim, Sr. Reynolds — Treinador Thompson diz como se falasse em um jardim de infância. — Você tem uma pergunta? — Eu só, hum, perdi o que você disse — digo a ele. — Desculpa. Você pode repetir? — Eu disse que no próximo fim de semana é o aniversário da minha filha e a levarei em uma viagem de pesca pai-filha, por isso não me incomodem. Espero que todos vocês tenham ouvido desta vez, porque quero dizer isso — diz ele, olhando em volta para todos. — Não me incomodem. 234


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Não sabia que o aniversário de Chelsea estava chegando. Este é o momento perfeito para fazer o que estive pensando em fazer por um longo tempo: algo drástico para ganhar seu coração mais uma vez. Sei que ele era meu antes e agora só tenho que recuperá-lo. Mesmo que isso me faça parecer um idiota, preciso declarar o meu amor por ela. Sei que poderia custar a minha carreira no futebol, mas não me importo mais. Tudo que me importa é Chelsea. À medida que caminhamos para fora do vestiário, digo a Christian: — Deseje-me sorte, cara. Estou prestes a fazer o passe da minha vida. — O que você está falando? — Ele pergunta. — Chelsea. Irei atrás dela. — Você é definitivamente louco — diz ele. — Você não aprendeu nada? — Não sou bom em aprender lições — digo a ele. — Você não me desejará sorte? Ele dá de ombros, balança a cabeça, e então diz: — Seja como for, cara. Boa sorte. Mas não diga que não avisei. — Infelizmente nunca fui de dar ouvidos às advertências, também — digo a ele. Ele caminha para fora e mais uma vez quero saber o que está no seu rabo. Simplesmente não entendo o cara. Acho que o treinador está certo de que ele está com ciúmes. Se eu conseguir Chelsea de volta, mostrarei isso para foder com ele desde que, obviamente, ele está fodendo comigo.

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Quando chego no meu carro, envio uma mensagem de texto para Taylor, esperando que ela esteja tão desesperada para voltar às boas graças com Chelsea como estou. Desesperada o suficiente para trabalhar comigo em vez de contra mim. “Acho que podemos nos ajudar.”

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Capítulo 45

Chelsea

Quando saio da aula no dia seguinte, estou me sentindo muito melhor. Meu pai me deixou um belo cartão e rosas naquela manhã, instruindo-me para encontrá-lo na casa do lago mais tarde esta noite porque precisamos de tempo de pai-filha durante o fim de semana do meu aniversário. Pelo menos com tudo isso acontecendo na minha vida, eu sempre tenho o meu pai. Mas quando dobro a esquina indo para o meu carro, vejo Christian Lewis esperando por mim. — Chelsea — diz ele, com um sorriso estranho no rosto. — Christian. Como vai? Estou surpresa que ele queira falar comigo, mas quero ouvir o que ele tem a dizer. Sei que não será bom, mas estou pronta para tirar Wesley fora do meu sistema para sempre. Deixo para Christian vir a dar o golpe final para qualquer relacionamento que pensei que Wesley e eu poderíamos ter. — Sei que você gosta de deixar notas no armário de seu menino amante — diz ele, sorrindo aquele sorriso horrível ainda. — Então? — Dou de ombros. 237


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Quem se importa? É isso o melhor que ele tem? — Mas você sabe o que mais está em seu armário? — Agora olho para ele. — Siga-me e lhe mostrarei. — Tudo bem — cuspo de volta. Vamos acabar com isso. Assim

que

chegamos

ao

vestiário,

Christian

marcha

triunfante ao armário de Wesley. Ele move a chave na fechadura e, em seguida, abre a porta do armário com entusiasmo, como se fosse um mágico tirando um coelho da cartola. Há

sacos

transparentes

cheios

de

drogas.

Não

sou

especialista, mas parece que um pouco de erva e algumas pílulas e alguma cocaína ou talvez heroína – pequenos saquinhos cheios de pó branco. — Tenho certeza de que seu querido Papai estará interessado em saber o que Wesley tem feito. Com sua filha e com essas drogas. Minha boca ainda está boquiaberta, e estou horrorizada. Mas algo não parece certo. Penso sobre as fortes mãos de Wesley sobre meus ombros, dando-me uma massagem nas costas. E, em seguida, a abertura e vulnerabilidade que ele compartilhou comigo. De repente, mesmo que as coisas não fazem total sentido, tudo que eu quero é acreditar nele. Estar com ele. — Por que você se importa tanto sobre o que Wesley está fazendo? Pergunto a Christian. Sua boca se transforma em um sorriso feio quando ele aperta os olhos para mim antes de responder. — Só gostaria de manter meus companheiros de equipe seguros. E me importo com o que acontece na escola.

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— Isso é engraçado — digo a ele. — Porque nunca soube que você se importava com ninguém além de si mesmo. Saio do vestiário, deixando um Christian boquiaberto antes que ele possa sair depois de mim. Havia decidido entrar em contato com Wesley e ver se ele quer tentar realmente dar a nós um rumo. Mas isso terá que esperar até a próxima semana. Porque há outro homem que já reivindicou a minha atenção neste fim de semana. E tenho um monte de explicações a dar a ele. Vou para o meu carro, que está preparado para a viagem de fim de semana. Preciso ir para casa e embalar um pouco mais antes de sair, mas não posso esperar para dar o fora daqui. Será refrescante passar um tempo na casa do lago depois dessas últimas semanas. Envio ao meu pai uma mensagem de texto antes de ligar o meu carro. “Pai, estou saindo mais cedo para a cabana. Verei você quando chegar lá, e conversaremos. Se você ouvir qualquer coisa sobre Wesley supostamente vendendo drogas, por favor, adie o julgamento até então. Amo você. Chelsea.” Espero que se eu lhe disser que namorei Wesley e ele é um cara legal e que acho que Christian está armando, ele acredite em mim. Sei que estou arriscando a ira do meu pai, mas neste momento estou cansada de esconder a verdade e não quero que Wesley fique em apuros.

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Capítulo 46

Chelsea

Como de costume, me leva mais tempo do que esperava para terminar a embalagem. E realmente não estou saindo muito mais cedo que quando meu pai, depois que o treino dele acabar. Mas pelo menos já estou finalmente no meu caminho. No carro até a cabana, tenho a sensação de que este fim de semana é isso. É quando meu pai me dirá que vai propor à mãe de Taylor. Mas sinceramente tentarei o meu melhor para estar feliz por ele. Pelo menos alguém que conheço está feliz. E Wesley estava certo é sempre bom quando os pais estão felizes. Quando chego à cabana, estaciono em frente e saio do meu carro. E juro que ouço um assobio vindo da parte de trás da cabine. Isso é estranho, porque o lugar está deserto. Ninguém está aqui desde Taylor, Wesley e eu estivemos depois da festa. Então, quando chego mais perto do som, percebo que é a mesma melodia que meu pai sempre assobia. E isso bate em mim. Papai provavelmente partiu para a cabana, uma vez que recebeu o meu texto. É raro ele pular o treino, mas os treinadores adjuntos podem lidar com isso e ele estava provavelmente, pronto para começar 240


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mais cedo o fim de semana uma vez que ele descobriu que era o que eu queria. E isso não leva quase tanto como me leva para embalar e pegar a estrada. Não recebi um texto de resposta dele me avisando que ele saiu mais cedo também, mas sua recepção é sempre tão irregular aqui na floresta, como é a minha sobre a longa viagem até aqui. Ele provavelmente estacionou na parte de trás, perto de seu pequeno galpão com o equipamento de pesca. Deixe para papai obter uma vantagem em deixar as coisas prontas antes que eu chegasse. Ele provavelmente quer me surpreender com tudo pronto quando eu chegasse aqui, para que possamos pescar antes que o sol se ponha em vez de ter que esperar até amanhã para começar. Isso explica a falta de uma resposta a minha mensagem Desço a pequena colina na parte de trás da cabana e congelo. Porque não é meu pai que está assobiando. É Christian Lewis. Grito assustada, e ele se vira com calma, já que estava claramente me esperando. — Adorável ver você novamente, Chelsea — diz ele. Seus olhos cinza-claros perfuram nos meus, assemelhandose um predador perseguindo sua presa. Tento correr para o meu carro, mas é como um daqueles pesadelos onde tudo se passa em câmera lenta apenas quando tudo deveria estar acelerando. Minhas pernas parecem como chumbo. E sou não páreo para um running back. Ele

rapidamente

me

alcança

mantendo-os nas minhas costas.

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e

agarra

meus

pulsos,


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Grito um pouco mais, embora a cabana mais próxima fique a meia milha de distância e duvido que alguém esteja por perto para me ouvir. Ele puxa uma fita fora de seu bolso e está obviamente bem preparado para fazer tudo o que pretende comigo e a coloca sobre a minha boca. Tento escapar enquanto ele faz isso, mas ele me empurra para baixo em uma cadeira e amarra meus pulsos por trás. — Não pense que você pode escapar — diz ele. — Não há nenhuma saída. Estou amarrada na mesma cadeira que estava sentada enquanto Wesley e eu preparamos o peixe para cozinhar. Essa memória pisca diante dos meus olhos, assim como toda a minha vida. Não posso acreditar que apenas a pouco tempo, tudo estava ótimo e eu estava caindo no amor com Wesley Reynolds. Sim, é verdade. Estava me apaixonando. Estou apaixonada. Só agora, quando parece que minha vida pode estar terminando tenho a honestidade de admitir meus sentimentos para mim mesma. E é tarde demais. Nunca chegarei a admiti-los para Wesley.

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Capítulo 47

Wesley

Não posso acreditar que fui chamado ao escritório do treinador Thompson novamente. A última vez que isso aconteceu, não foi bom. Estou esperando que ele apenas queira chamar minha atenção por estar na terra da fantasia durante a prática. Não deve, provavelmente, ser mais más notícias, desde que estive estudando pra caramba e caminhando direito. Taylor me arrumou um novo tutor após a que ela usou para me testar, obviamente, não funcionar. Ela me disse que estava triste por não acreditar em mim, mas que estava feliz que passei em seu teste porque ela sempre pensou que Chelsea e eu fazíamos um grande casal. Mas aí já era tarde demais, já que Chelsea estava farta de nós dois. Esperemos que o nosso plano para ganhar Chelsea de volta funcione. Não posso ficar com o Chelsea até convencê-la de que não sou o monstro que ela pensa que sou. Para isso tenho um plano. Levará

apenas

tempo

e

paciência.

incomodados por seu pai. 243

E

não

seremos

mais


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Nesse meio tempo, estive estudando pra caramba e não perdi um minuto de aula. — Entre — Treinador Thompson diz, assim que bato na porta de seu escritório. — Oi treinador — respondo, sim, nervoso, sentando-me no outro lado da mesa. — Wesley. Obrigado por vir. Hoje ele parece toda atenção, mas também um pouco simpático e não ameaçador como fez da última vez que estive aqui. — Não tem problema, treinador. Está tudo bem? — Bem. Algumas coisas. Tenho o resultado de seu re-teste de álgebra e você foi muito bem. — Uau. Não posso evitar, mas exalo com alívio. Estava certo que havia saído bem dessa vez, mas foi o que pensei da última vez. E, porra, errei feio sobre isso. — Acho que o seu novo tutor está funcionando melhor para você do que estudar com Christian, hein? — O treinador confirma. — Claro parece assim. — Sobre isso. Parece que temos um problema em nossas mãos. Olho para ele, tentando decifrar quão sério esse problema é. A partir do olhar em seu rosto é um bem grande. — O que é, treinador? — Recebi uma denúncia anônima de que existem drogas em seu armário, e que você os tem vendido para a líder de torcida que teve uma overdose.

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— O quê? — Praticamente salto da minha cadeira. — Treinador. Isso é ridículo. Não fiz nada disso. Posso explicar sobre a antiga acusação no meu registro... — Eu sei — Treinador diz, os vincos em sua testa se tornando ainda mais proeminentes. — E não há necessidade de explicar. Olho para ele, estupefato. — Minha filha garantiu sua honestidade. E enquanto não estou totalmente satisfeito com o porquê ou como isso pode ter acontecido, isso é bom o suficiente para mim. — Chelsea... Fez o quê? — Ainda estou confuso. — Como é que Chelsea sequer sabe sobre essas alegações? — Pergunto incrédulo. — Não sei — Treinador Thompson responde, coçando a cabeça. — Acho que a notícia circulou rápido. E tenho certeza de que Christian Lewis está por trás de tudo isso. — Mesmo? Estou me sentindo como um idiota. Já sabia que Christian estava agindo estranhamente, mas apenas acreditei que era um pouco de ciúme. — Você realmente acha que ele é capaz de tentar me sabotar a este ponto? Treinador Thompson dá de ombros. — Não sei. Mas quem mais poderia ser? Parece-me que ele é o único que demonstrou qualquer inclinação ou motivação para machucá-lo, e quem sabe quão longe ele poderia ir? Ele coça o queixo antes de continuar.

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— Vi um lado escuro dele nesta temporada que admito me assusta. Não sei o que ele é capaz. Mas agora a minha principal preocupação é descobrir o que fazer sobre esta acusação. — Apenas ignorar? — Sugiro. — Talvez uma vez que ele descubra que nada está sendo feito, ele pode atacar novamente, em seguida, teremos a prova de que ele está por trás disso. — Pensei sobre isso — admite o treinador Thompson. — Mas o próximo passo

lógico seria ele

ir para a

administração. E se o governo ouve essas alegações e descobre que sabia sobre, e eles se perguntarão por que não os avisei. E lá se vai o nosso acordo. Eles não o deixarão jogar e talvez nem eu continue treinando. — Sim. Afundo de volta para o “lugar quente”, que estaria queimando minha bunda agora, se fosse literalmente quente. Isso é o quanto de apuro estamos. — E agora? — Acredito que terei que dizer a eles o que foi alegado e que não acredito nisso — diz o treinador Thompson. — Mas isso significa jogar Christian debaixo do ônibus. E para dizer a verdade, tenho medo que, se ele se agravar isso, não será algo racional, como relatórios para a administração. Aceno, em pleno acordo. — Nada do que ele tem feito tem sido muito lógico — o treinador continua. — Se ele recorreu a plantar drogas para tentar enquadrar você e até mesmo isso não funcionar, então não sei o que ele tentará fazer a próxima vez. Neste ponto tenho que olhar para sua

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segurança aqui. E acho que antes de ir para a administração, preciso de alguma forma ter uma prova férrea... — Espere — interrompo meu coração correndo mais rápido do que durante uma corrida. As frases: “escalada”, “lado negro dele” e “não sei o que ele tentará fazer para a próxima” está batendo dentro da minha cabeça. — Onde está Christian? — Eu não sei — Treinador Thompson dá de ombros. — Tentei encontrá-lo para falar sobre tudo isso, até que pensei melhor nesse plano e decidi chamar você primeiro. Mas ele não veio ao meu escritório, mesmo que tenha chamado ele, antes que fizesse o mesmo com você. — A última vez que o vi, ele estava deixando o campus depois que você anunciou que estava indo para a casa do lago com a Chelsea. Onde está Chelsea? Treinador Thompson de repente parece preocupado como eu. — Ela foi para a casa do lago cedo — diz ele assustado, sua pele empalidecendo. — Nós precisamos ir, agora. Já de pé, caminhamos em direção à porta. — Precisamos chamar Taylor no caminho — digo ao treinador Thompson. Espero que Taylor e eu ainda possamos executar nosso plano para ter Chelsea de volta, uma vez que a encontrarmos. Espero que não seja tarde demais para Chelsea e eu ficarmos juntos do jeito que estou certo agora de que estamos destinados.

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Capítulo 48

Chelsea

Christian começa a falar comigo enquanto amarra um dos meus tornozelos na pesada mesa ao lado da cadeira. — Você pensou que poderia apenas me recusar e eu esqueceria tudo, não é? — Ele pergunta. Balanço minha cabeça, mas desde que não posso dizer nada em resposta, ele continua falando. — Eu me coloquei lá fora, e arrisquei que seu pai me chutasse fora da equipe. E nunca seria capaz de jogar futebol em qualquer outro lugar novamente. Mas ainda assim te convidei para sair. Porque isso é o quanto queria estar com você. Ele olha para mim, obviamente, me odiando agora, enquanto professa o quanto ele gostava de mim. — Quando você me disse que não podia desobedecer ao Querido Papai fiquei machucado, mas pensei, “Bem, isso faz sentido. Ela tem que se preocupar com os riscos, assim como eu. E ela não descobriu ainda que nós deveríamos estar juntos. Com o passar do tempo, ela perceberá que não há outro cara para ela e, provavelmente, ficaremos juntos. Talvez até mesmo no final do

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último ano, ou após a formatura, quando eles não podem fazer nada contra nós.” Uau. Ele realmente tem uma fantasia muito Romeu e Julieta em curso sobre ele e eu. E nunca percebi que ele gostava de mim tanto assim. Quase sinto pena dele, mas então percebo que ele me amarrou na cabana de pesca da minha própria família. Ele obviamente tem mais do que alguns parafusos soltos, e não posso colocar muito peso em nada que ele diz. — Mas, então, Wesley Reynolds vem para roubar meu espaço em cada forma possível. Eu era a estrela do show em campo e fora antes dele chegar. Olho para ele engraçado, e ele diz: — Oh, sei que você está pensando. “Sim Christian, você foi o melhor jogador na equipe antes da chegada de Wesley, mas você era o corredor. Em uma equipe com um quarterback ruim. Em um time que nunca ganha jogos. Então agora você teve a oportunidade de ser um bom running back em uma equipe vencedora com um grande quarterback.” Mas quem recebe todo o crédito e toda a glória nesse cenário? Eu só olho para ele. — A porra do quarterback. Era melhor ser um peixe grande em um pequeno lago. Agora sou apenas um ninguém. Enquanto ele lamenta, penso sobre quão louco é que Wesley e eu estávamos eviscerando peixes nesta mesma cadeira, e agora estou sendo mantida em cativeiro por um psicopata. Minha única esperança é que meu pai chegue aqui em breve. Embora eu tenha certeza que Christian tem um plano para lidar com meu pai se ele

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chegar. De alguma forma, Christian sabia que eu estaria aqui então ele provavelmente sabe que meu pai estará aqui também. Então me lembro que a faca que usei para estripar o peixe ainda estaria no chão. Olho em volta, e a vejo brilhando na grama não muito longe, parcialmente obscurecida pela mesa em que estou amarrada. — E sou claramente um ninguém para você também — continua Christian. Rapidamente levanto meus olhos de volta até seu rosto e ajo interessada no que ele está dizendo, para que ele não descubra onde eu estava olhando. — Porque quando Wesley apareceu você rapidamente se esqueceu de tudo sobre as regras do Papai Querido. Isso era claramente apenas uma desculpa que você queria usar comigo, não com o grande e poderoso Wesley. Tento o meu melhor para parecer simpática, enquanto tento elaborar um plano de fuga na minha cabeça que me dará tempo suficiente para distrair Christian e ficar longe dele. Fico feliz que ele apenas continua falando. Ele deve estar alheio à existência da faca. Estou começando a perceber que Christian não é o cara mais observador. Ele só gosta de se concentrar em si mesmo. E definitivamente posso usar este fato a meu favor. — No começo, achei que Wesley cavaria sua própria cova com rapidez suficiente. Ele é sempre bom em estragar as coisas para si mesmo. E com certeza, de imediato mudou a chamada do treinador. Ele foi desobediente e desrespeitoso. Mas será que o seu pai se importou? Não. De alguma forma ele pareceu gostar de Wesley ainda mais.

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Isso é Wesley, eu acho. — Então, precisei me envolver um pouco mais. Tentei acabar com Wesley fingindo ajudá-lo em sua prova de matemática, mas realmente apenas o preparando para falhar. Ele anuncia este ato se gabando. Que idiota. — Mas isso não funcionou também. Ele ainda teve outra chance. O Garoto de Ouro não pode fazer nada errado. Então precisei me envolver ainda mais. E agora eu o tenho onde quero, pego em flagrante com um monte de drogas no seu armário. Só olhei para ele. — Aposto que você está se perguntando como realizei esse feito — Christian continua, ainda se gabando. Não estava, mas não havia escolha, a não ser ouvir sua explicação de qualquer modo. — Não foi muito difícil. Só disse a ele que esqueci a chave da fechadura do meu armário um dia e perguntei se poderia colocar algumas coisas no seu. Quando ele disse que sim e me deu a chave, fiz uma cópia desse modo poderia plantar as drogas mais tarde. Que idiota. Você é o idiota, quero dizer a ele, quando penso sobre a faca no chão que ele perdeu completamente. — Gostaria de vê-lo se mexer para sair dessa agora — continua Christian. — E agora Mandy está em coma por causa de uma overdose, e todo mundo acha que Mandy comprou dele. Não posso acreditar quão frio ele é. — O coma foi apenas um bônus surpresa — diz ele. — Claro, eu vendi as drogas a Mandy, foi fácil. Apenas a vi bebendo e ela queria tentar qualquer coisa. Mas eu não sabia que ela era tão

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sem noção e que misturava um monte de coisas ao ponto de colocar-se em coma. Aparentemente, foi sua primeira vez e meu erro foi assumir que ela era uma profissional. Pobre Mandy. — Queria que ela se drogasse o suficiente para que eu pudesse tê-la chamando seu pai e dizendo que ela estava drogada e que

Wesley vendeu a ela. Em vez disso, ela acabou

ultrapassando a merda. Mas tudo bem. Agora as pessoas só pensarão que Wesley causou seu coma. E então as pessoas ouvirão falar da pobre Chelsea também, mas no contexto de ser apenas mais uma das vítimas de Wesley. Então esse é o seu plano. Definir Wesley como o autor de minha morte. Esse cara afunda ainda mais baixo do que pensei que alguém poderia afundar. — Mas primeiro terei o que era para ser meu. Você. Ele dá um passo em minha direção, e meu coração bate com medo. Mas então ele faz uma pausa, olhando ao redor. — Porra. Onde está a outra corda? Sei que estava comigo. Para amarrar o seu outro pé, então não há nenhum jeito de você ficar longe de mim. Estava aqui mesmo... Esse cara deve estar em um daqueles episódios de criminosos estúpidos. Ele anda para trás, refazendo seus passos, e, finalmente, se vira para olhar para trás e encontra a corda. Aqui está a minha oportunidade. É agora ou nunca. Eu me levanto, trazendo a cadeira comigo. Então puxo um dos meus pulsos para fora da corda. Felizmente, ele vem fácil.

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Juliana Conners Obviamente

Out of Bounds este

idiota

não

foi

escoteiro

ou

ia

no

acampamento de pesca e não tem ideia de como amarrar um bom nó. — O que…? — Christian pregunta, voltando para onde estou, sem ter encontrado seu outro pedaço de corda. Faço uma estocada lateral rápida e pego a faca. Nunca pensei que minhas aulas de ginástica e movimentos de torcida viriam a calhar a nessa situação. Cortei a corda que segurava meu tornozelo na cadeira de modo que estou livre. Então seguro a faca na frente de Christian. — Whoa. Hey lá — diz Christian, se afastando de mim. — Se acalme. Nós não queremos que ninguém se machuque. — Claro que não — zombo dele e encosto a faca bem na frente de seu rosto. — Mas precisarei que você troque de lugar comigo. Tudo o que farei é te amarrar do jeito que você estava tentando me amarrar, mas farei um trabalho muito melhor do que isso. — Chelsea, por favor... — ele começa, mas coloco a fita sobre sua boca. — Não fale mais. Você já fez o suficiente. Ele se fala contra mim e instintivamente abaixo a faca, atingindo a parte superior de sua coxa. Ele dá um grito abafado por baixo da fita e lágrimas brotam em seus olhos. — Oh, você está bem — afirmo para ele, sentando-o na cadeira e envolvendo seus pulsos com o mesmo pedaço de corda que inexperientemente usou em mim. — É apenas uma ferida superficial.

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Ele geme, mas ignoro enquanto amarro um de seus tornozelos. Que rainha do drama. — Você realmente ficará bem. O que é bom porque você precisa ir para a cadeia agora — digo a ele. Abaixo e recolho outra coisa que tive meu olho no tempo todo. — Ah, e por falar nisso, seu outro pedaço de corda está bem aqui onde você deixou. Será perfeito para usar em seu outro tornozelo.

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Capítulo 49

Wesley

Tem sido uma longa viagem para a casa do lago com o treinador Thompson. Nós não dissemos muito, mas minha mente esteve correndo com medo e preocupação, e sei que ele estava da mesma forma. Quando finalmente chegamos até a cabana, ele diz: — Não é o seu carro. Está estranhamente quieto, sem ninguém por perto que eu possa ver. — Não há outros carros estacionados — digo. — Isso é bom. Não que pareça que qualquer outra pessoa está aqui. Mas quando caminhamos para a cabana chamando o nome de Chelsea, não há nenhuma resposta. É tão estranho estar aqui novamente, no lugar em que Chelsea e eu começamos. Sinto falta dela e realmente espero que ela esteja bem. Tenho a sensação horrível que Christian está aqui e veio para pegá-la, então ele poderia tê-la levado a qualquer lugar, até mesmo para baixo no lago.

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Mas, então, como se instintivamente ou talvez pela memória olho pela janela de trás. — Meu Deus. Treinador Thompson vem e olha também. — Que diabos? — Parece que a Chelsea está amarrando Christian à cadeira e à mesa. — Isso não é o que pensei que veria quando chegássemos aqui. — Nem eu — concordo. Nós dois rimos. Mas, no fundo, no fundo, estou tão aliviado. Não fazia ideia do que veríamos, e admito que temia o pior. Parece que o pior poderia ter acontecido, também, se não fosse pelo fato de que Chelsea de alguma forma se salvou antes que alguém chegasse para salvá-la. Nós saímos correndo pela porta dos fundos, e gritei. — Chels? O treinador Thompson gritou. — Querida! — Vejo que os meus cavaleiros de armadura brilhante chegaram, — Chelsea brinca, enquanto ela termina com a corda. — Puta merda — exclamo. — Como isso aconteceu? Ele está sangrando? Christian geme e torce ao redor, mas ele não pode dizer qualquer coisa e não consegue se levantar. Chelsea diz:

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— Eu lhe disse que é a sua vez de ficar quieto, Christian. Ou não ligarei para a emergência para vir ajudá-lo com sua pequena ferida. Ela pega o telefone e pede ajuda. — Como você conseguiu amarrá-lo? — Pergunta o treinador Thompson. — Oh, ele me ajudou, por começar com as cordas e fita. Eu apenas virei em torno dele. — Sinto muito, Chels — digo, abraçando-a. — Está tudo bem — ela declarou. — Pelo menos sei como dar um bom nó. Ao contrário de Christian aqui. — Foi um nó Palomar? — Pergunto, incapaz de dar um sorriso de se espalhar por todo o meu rosto, apesar da situação. — Sim. Então vejo que você reteve algo que aprendeu durante a nossa sessão de pesca — ela ri. É tão bom ver e tocá-la de novo, e estar rindo com ela, embora essa circunstância não fosse como eu preferisse para a nosso reencontro acontecer. — Realmente, porém, não é sua culpa — diz Chelsea. — Foi tudo Christian que fez. — Mas eu deveria salvá-la — protesto. — E você se salvou. — É preciso uma mulher forte para mudar um bad boy — diz ela, com um sorriso. — É isso que você acha que fez? — Pergunto. Mas tenho que admitir que ela está exatamente correta.

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Capítulo 50

Chelsea

Meu pai me arrebata e diz: — Agora é a minha vez de um abraço. — Sim, vejo que você trouxe Wesley para o nosso fim de semana de pesca. — Sim, mais uma vez estou aqui — brinca Wesley. — E superando as boas-vindas. — Fingirei que não ouvi isso — diz meu pai. — Mas realmente. Está bem. Eu precisava de sua ajuda. Originalmente, descobri a conexão de Christian com tudo isso, mas ele é o único que percebeu que agora você poderia estar em perigo, também. Então, isso é tudo o que era. Meu pai precisava da ajuda de Wesley para determinar o que estava acontecendo e me salvar de Christian. Espero que isso signifique que ele não ficará louco quando descobrir a verdade completa. — Wesley, sinto muito, duvidei de você — digo a ele. — Agora sei tudo o que está acontecendo. Christian me disse que estava se preparando para te culpar por minha morte. — Você, seu idiota — Wesley disse, aproximando-se de Christian e agitando um punho na frente de seu rosto. 258


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— Wesley, não — digo a ele. — No telefone, disseram que haveria uma investigação. Nós não queremos fazer parecer que nós somos os únicos errados aqui. — Gostaria de poder bater em seu rosto — grita Wesley. — Vamos nos concentrar em coisas mais agradáveis — digo a ele. — Pai, tenho algo para lhe dizer. — Sei o que é — ele responde. — E aprovo. — Você aprova? Grito e o abraço novamente. — Agora escute — diz ele. — Não posso dizer que estou totalmente acostumado com a ideia ainda. Isso pode me levar algum tempo. Mas o que estou dizendo é que não posso exatamente desaprovar o cara que me ajudou a vir resgatar minha filha que acabou não precisando de resgate, agora posso? Nós rimos. E, em seguida, o pai diz: — E tenho algo para lhe dizer. — Eu sei o que é — digo a ele. — E aprovo. Meu pai diz: — Sério? Quer dizer, sei que você sabe que Sra. Hudson e eu estamos namorando. Mas não sei se você sabe exatamente quão sério isso é comparado com... — Sim pai, eu sei — digo, gemendo. — Você não tem que entrar em detalhes. E, por favor, não a chame de Sra. Hudson. Ela tem sido Sherry para mim desde que eu estava com 13 anos de idade e deixei cair a coisa toda “senhorita” que as crianças têm a dizer. — Tudo bem, tudo bem — meu pai diz. — Sherry, então. Isso é uma promessa fácil de fazer.

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— Eu poderia precisar de algum tempo para me acostumar com isso também — digo a ele. — Mas alguém já me ajudou a trabalhar com a parte de aceitação do mesmo. E realmente estou feliz por vocês. Pisco para Wesley, e ele sorri para mim. — E estou feliz por vocês também — diz papai. — E enquanto recebo uma sessão de pesca pai-filha neste fim de semana, ficarei bem. Porque não acho que terei que ser um terceiro ou qualquer coisa... Ele está olhando para a colina a partir da frente da casa do lago para o fundo, onde, como se na sugestão, Taylor e sua mãe estão vindo para se juntar a nós. — O que está acontecendo? — Pergunto. Aceno para Taylor, hesitante, e ela balança a cabeça para trás com um olhar confuso em seu rosto enquanto olha de Christian para mim e depois de volta para Christian. Wesley diz: — Eu precisava da ajuda de Taylor com alguma coisa. E percebi que sua mãe poderia estar interessada em se juntar a nós por suas próprias razões. Taylor diz: — E estou de fora novamente. — Você nunca será deixada de fora quando estiver comigo — digo a ela. — Vamos assistir a mais filmes de terror. Wesley não pode lidar com eles, então você terá que me confortar. — Isto parece a cena de um filme de terror aqui, — diz Taylor. — Você tem que me contar tudo sobre isso, especialmente como a heroína corajosa conseguiu vencer no final.

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— Posso definitivamente fazer isso. À medida que as ambulâncias e os carros de polícia chegam, com as sirenes tocando, puxo a fita da boca de Christian por causa das evidências. — Ótimo — Christian grita. — Estou contente que eles estão aqui para me prender, finalmente. É melhor do que ter que sentar em torno de vocês ouvindo esta festa de amor de merda.

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Capítulo 51

Wesley

Estou

sozinho

com

Chelsea

no

quarto

de

hóspedes.

Finalmente. Mas ela ainda está compreensivelmente distraída por tudo o que aconteceu hoje. Ela olha pela janela para garantir que os carros de polícia e ambulâncias se foram. — Eles farão uma investigação mais aprofundada e podem querer nos ouvir novamente, mas eles acreditaram na minha versão dos acontecimentos, em vez das de Christian, então isso é bom — diz ela, se sentando ao meu lado na cama. Envolvo meus braços em torno dela. — Isso é bom — digo a ela. — Sinto muito que isso aconteceu com você. Ela suspira. — Estava tão cheia de adrenalina antes que nem percebi como estava com medo. Não posso acreditar em tudo o que aconteceu. — Você passou por muita coisa. — Massageio seus ombros. — Mas estou tão feliz que esteja bem. E estou feliz por estarmos juntos novamente. Eu também. 262


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Ela chega mais perto de mim, e eu a beijo. Oh, como senti falta desses lábios. Mas então me afasto. — Preciso explicar algumas coisas para você — digo a ela. — Está tudo bem. — Ela coloca um dedo contra meus lábios. — Sei que você não estava com aquela tutora quente de álgebra. Taylor confessou que fez tudo. E sei que você não vendeu as drogas. Christian confessou isso, e um monte de outras coisas loucas também. — Eu sei — digo a ela. — Mas ainda há algumas coisas deixadas sem explicação. E quero que você saiba tudo. — Ok — diz ela. — Mas primeiro há algo que quero que você saiba. — Diga. Não posso deixar de me preocupar com o que é. Minha mente teme o pior. Ela se cansou de esperar por mim e ficou com outro cara, e agora está grávida... — Fui te ver jogar o Ultimate Frisbee — diz ela, com um sorriso. — Mas você já havia saído. Só quero registrar isso. — Anotado — rio. — Falei com Christian que iria, mas chegaria mais tarde. Ele disse que vocês iriam para o Caddyshack depois, mas quando cheguei ao campo, um cara chamado Stan disse que decidiram ir para o Buddy’s. — O plano sempre foi o Buddy’s — digo a ela. — Mas agora tudo faz muito mais sentido. Christian claramente não queria que a gente voltasse. — Aquele idiota — diz ela. — De todas as coisas horríveis que Christian tentou fazer comigo, fazendo-me caminhar pela cidade

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para tentar encontrá-lo naquele bar horrível que você nunca planejou ir. — Que bom que você o superou a cada passo do caminho. Nós rimos. — Deixei o jogo logo depois que terminou, porque estava tão chateado que você não apareceu e obviamente não recebi a mensagem que você iria. Estava agindo como um maldito idiota fazendo beicinho. Sinto muito. — Está tudo bem — ela diz. — Tudo funcionou no final. — Sim — digo a ela, e não posso evitar e a beijo novamente. — Mas agora quero esclarecer uma coisa. — Diga — diz ela, como fiz um momento atrás. — Na minha antiga escola, fiquei em apuros por vender drogas. Você pode ter ouvido isso de Taylor. — Sim — diz ela. E então ela diz: — E honestamente? Já que estamos colocando tudo pra fora, vi primeiro no computador do meu pai. — Oh. — Eu não queria bisbilhotar. Estava apenas... Lá. E não pude resistir a isso. Sinto muito. — Está bem. Sei quão confuso tudo deve ter sido. Faz sentido você sentir a necessidade de buscar suas próprias respostas. Ela balança a cabeça, não parecendo totalmente convencida de que ela fez a coisa certa. Mas tenho certeza que ela superará isso. — De qualquer forma, quero te dizer algo que nunca disse a ninguém. OK? — Ok — diz ela, aninhando a cabeça em meu ombro. — Eu realmente não vendi drogas.

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Ela vira a cabeça para mim. — Mas o contrato disse... — Eu sei. Ele diz que admiti a culpa. E fiz. Mas não fiz isso. Ela está silenciosa, então continuo. — Fiz pela minha irmã. — O que? Ela se senta novamente e olha para mim. — Minha irmã tem lutado com a dependência de drogas por um longo tempo. E ela estava com alguns problemas com a lei anteriormente e passando um momento grave. Ela me disse que ela percebeu a seriedade da sua situação e queria mudar. Então concordei em dizer que assumiria a venda, se ela concordasse em ir para a reabilitação. — E ela foi? — Chelsea pergunta, parecendo esperançosa. — Sim. Eu paguei pois o seguro não cobre. Então, eu não tinha dinheiro para pagar a moradia em Huningdale sem a minha bolsa. E essa é outra razão pela qual estou contente que seu pai chegou a um acordo para eu vir jogar em Calton. — Isso foi tão legal de sua parte. — Sim, bem. Você sabe, quando você queria me encontrar e não mandei uma mensagem de volta? E mais tarde você me viu no Moon Howl Grill com uma mulher... — Era a sua irmã — ela termina a frase para mim. — Sim. Era. — Oh meu Deus, Wesley. Eu sinto muito. Sou uma idiota. — Não, você não é — digo a ela, esfregando suas costas. — Não havia como você saber. Você nunca viu minha irmã antes. E eu não estava esperando-a. Ela só apareceu no treino dizendo que precisava falar comigo imediatamente. Eu não queria

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que as pessoas falassem, então só corri para o restaurante com ela, e saí com tanta pressa que deixei meu telefone no vestiário. Então não recebi a sua mensagem até muito mais tarde naquela noite. — Claro. Isso faz sentido — diz Chelsea. — Então ela está bem agora? — Bem, ela me disse que estava perigosamente perto de recair. Ela terminou com sucesso a reabilitação e estava vivendo com nossos pais. Como você percebeu, não é um ótimo ambiente para ela. Ela estava estressada pelas brigas deles e ela estava perto de chamar seus velhos contatos para que se acalmar. Mas, em vez disso ela me ligou. Quando não respondi porque estava no treino ela só foi para o campus me ver e dizer o que estava acontecendo. — Isso foi realmente uma escolha sábia. — Sim, foi muito esperto. A reabilitação realmente ajudou muito. Na verdade, depois que os chamamos e explicamos a situação, eles conseguiram uma bolsa de estudos em uma local para a transição em uma vida sóbria. Eles não haviam percebido como tênue a sua situação seria depois que ela completou o programa. — Fantástico. — Ela está indo muito bem até agora. O local é um lugar muito mais pacífico para ela do que a casa dos nossos pais. — Estou tão feliz que isso está funcionando. E sinto muito que tirei minhas conclusões e pensei que você estava... — ... De volta para meus velhos hábitos.

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Eu ri. Ela ri. E então nos beijamos novamente, com uma intensidade apaixonada mais forte que qualquer outro beijo que já compartilhamos juntos. — Preciso estar dentro de você agora — digo a ela. — Leve-me. Agora. Adoro quando ela me permite saber o quanto ela me quer. Arranco suas roupas e então as minhas. — Amo esse corpo lindo que estive fantasiando em tocar de novo — sussurro. Fico à beirada da cama, meu pau duro e latejante por ela. Eu a pego e a levo, com as pernas em volta de mim, para a parede. Colocando-a contra ela, falo: — Aposto que temos que ser quietos, hein? — Provavelmente — diz ela, com uma risada baixa. — Meu pai está legal com a gente agora, mas não tão legal. — E aposto que ele ficaria irritado se eu te provocar um pouco. Coloquei a ponta do meu pau na entrada de sua vagina e brinco com ela um pouquinho enquanto lentamente lambia um de seus mamilos, e depois o outro. — Meu Deus. Wesley. Você já está me fazendo querer gritar. Deslizo meu pau mais para dentro dela, meus cotovelos ao lado de sua cabeça. Ela se agarra a meus braços e diz: — Não posso acreditar quão perfeito seu corpo é. Não é justo como você está me fazendo esperar. — Quero que você me implore para te foder — digo a ela. — Porque você me fez esperar muito tempo para ter você de novo. — Por favor, me foda, Wesley. Por favor. Ela está sussurrando.

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Ela traça o meu peito e meu abdômen com os dedos, em seguida, beija as minhas tatuagens enquanto empurro todo dentro dela. Ela choraminga. Minha mulher forte, bonita é reduzida a massa em minhas mãos. Pego os seios com uma das mãos e sua bunda com a outra, enquanto a penetro, a reivindicando, batendo nela com tanta força que os quadros nas paredes tremem. — Shhhhh — diz ela, mas logo solta um murmuro macio. — Meu Deus. Sua vagina aperta meu pau e posso sentir seus sucos escorrendo para mim. — Você está me fazendo gozar, Wesley. Agarro seu cabelo e puxo a cabeça para trás um pouco, contra a parede, e beijo seu pescoço enquanto ela goza em todo meu pau. Tomo um de seus mamilos em minha boca e o chupo enquanto afundo meu pau todo em sua boceta. Ela aperta as pernas ao redor, calcanhar na minha bunda e diz: — Oh meu Deus. Meu Deus. Não aguento mais, e me deixo ir com uma poderosa liberação de mente e do corpo. Nós nos reunimos, literal e figurativamente, mais uma prova de que nos encaixamos perfeitamente.

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Capítulo 52

Chelsea

Depois de uma noite emocionante com Wesley, é meu aniversário, e estou sentada ao redor de uma fogueira com ele e Taylor, duas das minhas três pessoas favoritas. Estamos grelhando o peixe que pesquei um pouco mais cedo com a minha outra pessoa favorita, o meu pai. Ele está em um passeio com a mãe de Taylor. A polícia terminou sua investigação e me inocentou de qualquer

irregularidade.

Eles

também

me

garantiram

que

Christian estará atrás das grades por um tempo muito longo. — Esta caminhada que meu pai levou a sua mãe, realmente está durando muito tempo — digo a Taylor. — Eu acho que é extremamente romântico — ela responde. — Bem, gostaria de esperar até eles voltarem, mas isso poderia nunca acontecer — diz Wesley. — E talvez seja uma coisa boa que seja apenas nós três. — Por quê? — Pergunto, olhando para o rosto de Taylor para ver se ela vai revelará alguma coisa, mas ela está apenas com seu largo e radiante sorriso.

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— Para o seu presente de aniversário — responde Wesley. Ele alcança a mochila de

sua cadeira e puxa um presente

embrulhado. — Isto é de Taylor e meu. — Oh vocês — digo. — Vocês não deveriam. Mas estou sorrindo. E tiro o papel e guincho com surpresa. — Oh meu Deus — grito. — Isso é que eu penso? Meu espanhol ainda não é tão grande, mas o nome de Pablo Neruda é o mesmo em ambas as línguas, e sei que em tradução livre do título do livro de Espanhol para Inglês é The Lost Poemas. — Este é o único livro que a minha mãe não tinha em sua coleção! — Exclamo. — Eu sei — diz Wesley. — Você me falou sobre isso. E eu sabia que sua melhor amiga Taylor é uma especialista em literatura latino-americana... — ...Que está fazendo uma pesquisa de trabalho e estudo com um professor chileno — termina Taylor para ele. — Então, tudo funcionou muito bem, pedi um favor especial com alguns familiares no Chile. Aparentemente, este livro está em todas as livrarias usadas lá. Tudo que tive que fazer foi pedir. — Isso é tudo? — Digo, com um sorriso ainda no meu rosto. A conexão que faltava com a minha mãe estava bem ali ao meu alcance o tempo todo. Só precisei da ajuda de Wesley e Taylor para obtê-la. — Isso é apenas... tanto — digo. — Vocês não têm ideia de quanto isso significa para mim. — Feliz aniversário — eles gritam em uníssono. — Qualquer coisa que te ajude a se sentir mais perto de sua mãe — diz Wesley.

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— Nós sabemos que ela sempre será uma parte muito importante da sua vida. — E assim são vocês — digo a ela. — Eu nunca quero não ter qualquer um de vocês na minha vida, nunca mais. — Desculpe-me, eu estava no caminho de sua felicidade com Wesley — diz Taylor. — Eu sei que você não quis dizer isso. Você só estava tentando cuidar de mim. — Bem — Taylor diz, olhando como se não soubesse se deveria dizer mais alguma coisa, mas decidindo de qualquer modo. — Eu acho que houve um pouco de ciúmes. Eu meio que saí do meu caminho por um tempo para encontrar e me concentrar em razões que Wesley não seria bom para você, em vez das razões óbvias do porque ele era. E acho que é apenas difícil às vezes e um pouco solitário, ser a terceira roda. — Entendo — digo a ela. E realmente faço. Na maior parte de nossa amizade Taylor que teve um monte de encontros e uma porta giratória de namorados. Eu fui a única à margem. — Havia algumas coisas suspeitas que você teria todo o direito de estar cautelosa. Estou feliz que você percebeu quão incrível Wesley é. — Eu também estou feliz. — Wesley diz para mim. — Oh meu Deus — exclama Taylor. — Acabei de receber uma mensagem. — Que estranho — digo a ela. — Meu telefone não tem sinal. — O meu também, mas um monte de mensagens está chegando aleatoriamente agora. Ela olha para seu telefone.

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— Um deles é da mãe de Mandy. Ela me mandou uma mensagem, porque não teve resposta de seus textos. Ela diz que Mandy está fora do coma e começando a se recuperar. Podemos ir visitá-la na próxima semana, assim que voltarmos. Ela também disse que ninguém sabia quão sérios eram os problemas que Mandy arrumava nas festas e quão sem controle estava. Mandy concordou em procurar ajuda, parar de beber e de usar qualquer outro tipo de drogas. — Isso é incrível — eu digo. — Estou feliz que ela ficará bem. E sei que ela pode fazer o que definir sua mente. Sua disciplina na torcida é incrível. Mas gostaria de saber quando ou se ela será capaz de voltar. E simplesmente não posso acreditar que tudo isso aconteceu. — Nem eu — diz Wesley. — Pensei que estava deixando o drama pra trás quando saí de Huningdale, mas não sabia que tudo chegaria a mim em Calton. — Mas você conseguiu evitar ser o único a causar todo o drama. Parabéns — digo. Wesley e Taylor riem. Então decido encarar os fatos e abordar o elefante óbvio no quarto, que ainda não tive a coragem de enfrentar a noite passada, quando Wesley e eu estávamos sozinhos, porque só queria aproveitar e ficar com ele, e o sexo quente também, é claro. — Aposto que você não pode esperar para voltar a jogar em uma boa equipe — digo a ele. — Agora você provavelmente será capaz de voltar para Huningdale em tempo para a temporada do próximo ano, uma vez que você conseguiu de volta as boas graças da administração. — Eu já jogo por uma boa equipe — diz Wesley.

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— O quê? — Pergunto, incrédula. — E é por isso que já disse ao treinador Thompson que ficarei em Calton e jogarei para os Wildcats o resto da minha carreira universitária. — Sério? — Não posso acreditar, mas por seu travesso sorriso bonito sei que é verdade. Só então ouço a voz de meu pai, quando ele e a mãe de Taylor vêm até nós, depois de terminarem sua caminhada. — Ouvi o meu nome? — Wesley apenas disse a Taylor e a mim a boa notícia — digo a ele. — Que ele ficará em Calton. Meu pai sorri feliz. — E deixe-me acrescentar mais boas notícias enquanto estamos no assunto — diz ele. A mãe de Taylor ergue seu dedo anelar. — Eu quero ser a única a dizer-lhes — ela grita. — Ele propôs! — Yay! — Diz Taylor, e corre para abraçar sua mãe. Agora vejo o porquê de toda a excitação. Nunca vi sua mãe tão feliz. Meu pai também, desde que minha mãe morreu, pelo menos. Wesley e eu nos juntamos a eles para outro abraço em grupo. Este é o melhor presente de aniversário que eu poderia ter pedido.

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Capítulo 53

Wesley

Na semana seguinte, pego Chelsea em sua casa. Ainda não posso acreditar que posso chegar e bater em sua porta da frente. — Olá Wesley — Treinador Thompson diz, quando atende. — Ouvi dizer que você levará minha filha em um encontro. — Sim, treinador — respondo. Ele levanta as sobrancelhas para mim e limpa a garganta. – E rapidamente corrijo — Quero dizer, senhor. Nosso primeiro encontro real e em público. Não existem mais segredos. Sem nos esconder. Isto é tão espetacular. — Espero que você entenda que minha filha é um tesouro muito precioso — diz o treinador Thompson. — Se você partir o seu coração, eu quebrarei suas pernas. E então não terei um bom quarterback no meu time. Portanto, não me obrigue a fazer isso. — Só um quarterback bom? — Pergunto. — Vamos lá, treinador. Sou melhor que bom. — Reynolds — Treinador Thompson rosna. — Estou falando sério.

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— Sim, senhor. — Sorrio para ele, e quero dizer isso. — Não partirei o coração de sua filha, senhor. Se alguma coisa acontecer, ela será a única a partir o meu. — Isso é melhor. — Pai — Chelsea geme, vindo até a porta. — Pedi para você não ficar no caminho. Ela está ótima. A saia curta sobre seus quadris curvilíneos, e o cabelo puxado para trás em um rabo de cavalo bonito. Gostaria que nós pudéssemos ficar aqui e ter um tipo diferente de diversão do que aquilo que já planejamos. Mas não mudarei minha mente sobre este encontro. Não recuarei. É hora de enfrentar meus medos. — Só queria desejar boa noite para Wesley — diz o pai. — E espero que você tenha um bom encontro, querida. — Obrigada, pai — Chelsea diz, e revira os olhos. — Pronta? Pergunto a ela. — Definitivamente — diz ela. — Mas acho que eu deveria ser a única a fazer essa pergunta. Você está pronto? — Definitivamente — respondo. — Você tem certeza? Você não tem que fazer isso. — Tenho certeza, Chelsea. Nunca estive mais certo de qualquer coisa na porra minha vida. — Ei. Cuidado com a língua — o treinador Thompson corta. — Pai, você não deveria estar mais aqui. Você e Sherry não tem algo para fazer? O planejamento do casamento ou algo assim? — Tudo bem, tudo bem, irei embora. E o casamento é para daqui um ano. Qual é a pressa? Nós já somos dois velhos. Divirta-se hoje, pessoal.

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— Não sei se “diversão” é o caminho certo para descrever — diz Chelsea. — Mas vamos certamente ter um momento emocionante.

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Capítulo 54

Wesley

Meia hora mais tarde, estamos na fila no parque de diversões. Em seguida, percorremos o parque e ficamos na fila novamente, desta vez para montar a besta. Ela ainda parece ameaçadora, elevando-se sobre nossas cabeças, mas não estou tão assustado como estava antes. — Você já está preparado para isso pois montou A Cascavel — Chelsea diz, ao nos aproximarmos do início da linha. — Chels, ao dirigir para a cabana com seu pai me perguntava o que aconteceu com você e se você estava bem, essa foi a experiência mais assustadora da minha vida. Se consegui passar por isso, posso passar por qualquer coisa. — Você sabia que eu lidaria com isso — diz ela sorrindo. — Sim, você fez. — Quero agarrá-la e beijá-la. — Estou tão feliz que esteja bem. Não sei o que faria sem você. Eu… — Ei, passarinhos apaixonados — grita um dos operadores do passeio. — Acabem com isso. Hora do passeio, se vocês realmente quiserem ir. — Nós realmente queremos ir — digo a ele, agarrando a mão de Chelsea e puxando-a para o passeio. 277


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Ele falou em um mau momento interrompendo o que gostaria dizer a Chelsea, mas sei que haverá outra chance em breve. — Uau, você realmente quer fazer este passeio comigo — Chelsea diz com uma risada, quando nos sentamos. — Eu realmente, realmente, realmente quero. Meu coração acelera quando o passeio começa, mas é uma excitação agradável e não puro terror. Nós agarramos as mãos e há uma queda imediata, nenhuma parte de aquecimento agradável, como em A Cascavel. — Oh. Meu. Deus! — Nós gritamos juntos. É assustador. É emocionante. Está perfeito. É tudo o que a vida deve ser. É tudo que eu amo e que só tenho com Chelsea. E, quando a montanha-russa chega ao fim olho para ela. Seu cabelo está espalhado por todo o lugar, as bochechas estão vermelhas e o vento ainda está nos atingindo. Estou feliz que não disse isso antes quando estávamos na fila. Este é um momento muito melhor. — Eu te amo, Chelsea. Parece que ela pode chorar. Mas então ela sorri e diz: — Eu também te amo, Wesley. Nós nos beijamos novamente, e ignoramos o mesmo operador que gritou para nós entrarmos no passeio, que agora está gritando para nós para sairmos. — Espere — finalmente digo quando tomo ar. — Dê-nos um minuto, ok? Só fiz o passeio da minha vida. E, porra adorei. Nunca quero que isso acabe.

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Capítulo 55

Chelsea

É tarde, e Wesley e eu estivemos no parque de diversões durante todo o dia. Já fizemos tantos passeios e comemos tanta comida que me sinto como uma criança. — Ainda não posso acreditar que você realmente montou A Besta comigo — digo, quando nós damos as mãos e caminhamos ao redor do parque. — Isso apenas mostra que não há nada que eu não faria por você — Wesley me diz. — E até a salvei de um cara mau que você mesma amarrou, mesmo você não precisando de mim para fazêlo. — É incrível como podemos rir sobre isso agora — digo. — Mas com certeza foi assustador no momento. — Definitivamente foi. E estou tão feliz que você está aqui para me fazer andar em montanhas-russas assustadoras com você. — Então o que você quer fazer agora? — Pergunto. — Você já teve o suficiente do meu lugar favorito no mundo? É realmente agora que ele já foi na Besta comigo.

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— Não é bem assim — diz ele me puxando na direção dos jogos. — Eu ainda preciso ganhar para você a porra de um bicho de pelúcia que me colocou em uma confusão enorme da última vez. — Oh sim — concordo. — Apenas tente não ser expulso antes de poder fazê-lo desta vez. — Eu não vou. Se alguém agarrar sua bunda agora sei que você pode lidar com eles por si mesma — diz ele, quando nos aproximamos do jogo. Sua mira parece ter melhorado muito, porque ele ganha pra mim um urso de pelúcia imediatamente. — É vermelho e laranja — digo a ele, impressionada. — Nossas cores da escola. — Te darei uma das minhas camisas para vestir o seu ursinho de pelúcia — ele diz. — Agora vamos para casa antes de se transformar em uma abóbora. — Há mais uma coisa que devemos fazer — digo a ele. — Você ainda quer fazer isso debaixo da velha montanharussa nojenta e abandonada? — Ele pergunta. — Menina malcriada. — Guardaremos isso para a próxima vez — digo a ele. — Haverá uma próxima vez? — Definitivamente haverá uma próxima vez. Não pense que você pode escapar de montar na besta comigo de novo e de novo. — Tudo bem. Parece bom para mim. Ele dá de ombros. — Mas agora acho que devemos fazer algo ainda mais arriscado — digo. — Tal como?

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— Acho que meu pai está na Sherry — digo a ele. — E preciso batizar minha própria cama. — Uau, isso realmente é arriscado — diz ele. — A sua casa ainda tem um sótão para me esconder se for necessário? — Não — eu rio. Mas nós ficaremos bem. — Ok. Se você diz. Mas se as coisas forem mal, lembre-se que a ideia não foi minha. Quando voltamos para a minha casa, estou aliviada que meu pai não está aqui. — Estou tão nervoso — diz Wesley. — Eu me sinto como um colegial. — Bom. Esse é o ponto. Quando chegamos ao meu quarto escondo o animal de pelúcia que Wesley me ganhou debaixo da cama, junto com o da minha mãe. Não quero estragar a sua inocência. — É melhor ser rápido — Wesley diz, tirando sua roupa e olhando em volta como se estivesse esperando por meu pai para aparecer a qualquer minuto. Admiro seu abdômen, peito e tatuagens novamente antes de tirar minhas próprias roupas. Ele me puxa para a cama e começa a trabalhar no meu clitóris com a língua. — A sensação é ainda melhor do que a emoção de você montar essa montanha russa comigo — digo a ele. Mudo minha posição para que possa colocar seu pênis na minha boca. Eu o lambo para cima e para baixo como ele lambe minha boceta. — Foda-se, sim — ele geme. — Isso é o que estou falando.

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Ele está empurrando seu pênis na minha boca e estou montando seu rosto. Ele leva meu clitóris entre os dentes e suavemente o chupa até que eu fique selvagem. — Estou gozando — digo ou tento dizer, mas minha boca está completamente cheia de seu grande e latejante pau. — Espere — diz ele. — Quero estar dentro de você. Ele fica em cima de mim e olha para mim, seu cabelo castanho derramando sobre seu belo rosto. Estilo missionário. Esta é a posição que sempre assumi que estaria quando perdesse a minha virgindade. Mas de alguma forma é bom apenas agora estar fazendo isso com Wesley. — Amo seu corpo e amo o jeito que você chupa o meu pau — diz ele, quando empurra dentro de mim. Coloco minhas pernas ao redor de seus quadris e o sinto dentro de mim. — Amo a sua boceta molhada e apertada — continua ele. — E seus seios perfeitos. Ele leva os meus seios em suas mãos e os aperta, e os meus mamilos formigam junto com meu clitóris. — Você me fará gozar novamente — digo a ele. — Bom — diz ele, enquanto me monta duro e selvagem. — Porque amo fazer você gozar. E amo quando você me faz gozar. Sinto uma enorme onda correr através do meu corpo e sei que ele está sentindo a mesma coisa. Seu pênis pulsa dentro de mim. — Amo tudo sobre você — ele geme, enquanto nos reunimos. — Eu te amo.

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— Eu também te amo — digo, com a pouca energia que me resta. — Estou tão cansada agora. Eu só quero dormir. — Bem, deixe-me sair antes de você dormir — diz ele, beijando-me no topo da minha cabeça. — Porque ainda estou com medo de seu pai. Ele ainda tem um monte de poder sobre minha carreira. — Você ficará bem — atesto. — Tenho certeza que ele sabe o que está acontecendo. — Mas não quero esfregar isso na cara dele — diz ele. — Além disso, é divertido ter que manter algumas partes do nosso relacionamento em segredo. Você ainda é a filha proibida do treinador em alguns aspectos. E isso é quente. — Você é quente — digo, quando ele veste suas roupas e dirige-se a porta com pressa. Mesmo que eu esteja cansada, há algo que quero fazer. Eu alcanço debaixo da cama e pego meus dois bichinhos de pelúcia. Os coloco na mesa de cabeceira, sabendo que é a última vez que falarei com minha mãe novamente. — Obrigado por sempre estar lá para mim — digo a seus olhos redondos. — Mas não preciso de mais nada. — Sei que a minha mãe sempre estará aqui em espírito. E tenho Wesley aqui para mim agora também. Eu me sinto um pouco culpada, então acrescento, — Não se preocupe. Você tem o urso que Wesley ganhou-me para lhe fazer companhia agora. Não há nenhuma necessidade que alguém se sinta solitário.

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Epílogo

Chelsea

A recepção do casamento de Sherry e meu pai foi um grande sucesso. A comida estava deliciosa e as bebidas estão fluindo. — E agora temos uma dança muito especial — anuncia o DJ. — É uma dança pai-filha, entre o noivo e sua filha Chelsea. O foco de luz agora está sobre meu pai e eu, e todos os convidados do casamento dele e Sherry comemoram. Meu irmão está aqui, o que é ótimo, porque não o vejo em muito tempo. Toda a equipe de futebol também está presente, incluindo Wesley é claro. Na última temporada, os Wildcats foram campeões da conferência de futebol e nesta temporada já estão se preparando para jogarem ainda melhor que no ano passado. Enquanto papai e eu dançamos com “Butterfly Kisses,” juro que eu vejo lágrimas nos seus olhos. Isso é uma coisa rara, porque ele quase nunca chora. — Foi uma bela cerimônia, pai — eu digo-lhe, não mencionando as lágrimas. — Tudo estava absolutamente perfeito. E agora essa recepção está arrasando. Bom trabalho.

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— Obrigado por seu apoio — diz ele. — Sei que foi difícil se acostumar com a ideia de Sherry e eu estarmos juntos, e eu nunca tentaria substituir sua mãe... — Eu sei — digo a ele, apertando seu ombro. E é verdade. Eu estava cheia de alegria no casamento, vendoo mais feliz do que ele foi desde que minha mãe estava aqui com a gente. — E sei que a mãe ficaria feliz por você estar feliz, assim como eu — digo a ele. Ajusto a lapela de seu terno. É uma margarida, flor favorita da minha mãe, em sua honra. Há uma em meu cabelo, também. E li um poema de Pablo Neruda durante a cerimônia. Sobre como certas coisas devem ser amadas, secretamente, entre a sombra e a alma. Parecia uma homenagem, a forma que o relacionamento entre meu pai e a mãe de Taylor começou. E também a forma que meu relacionamento com Wesley começou. Agora todos nós podemos ter relações públicas, mas eles começaram como algo a ser mantido em segredo. Enquanto papai e eu dançamos, penso sobre o quanto estou feliz que tudo acabou ainda melhor do que eu poderia esperar. Quando a música termina, o DJ limpa a garganta. — E agora a filha do noivo e filha da noiva gostariam de prestar homenagem a seus pais, — diz ele. — Então, elas prepararam uma surpresa. — O quê? — Meu pai pergunta, com a boca aberta. — Vamos — digo, levando-o para uma cadeira ao lado Sherry. Taylor já está caminhando para o estande do DJ para recolher os pompons que escondeu lá antes do começo recepção.

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— Você sabe que Taylor e eu temos um dom para o drama — digo a ele. — Você devia estar esperando isso. — Todos estão prontos? — A pergunta explode nos altofalantes, e Taylor e eu começamos a rotina que coreografamos, que é uma sequência de dança que vai através de canções que lembram o meu pai e Sherry. Taylor e eu começamos com “My Girl”, e, em seguida, toda a nossa equipe se junta para “Hooked on a Feeling”, “Treasure” e “The Way You Look Tonight”. Elas fazem um trabalho fantástico, mas não esperaria nada menos. Acabamos de ganhar as nacionais, e este ano com uma forte safra de novos líderes de torcida juntando-se a nós e o retorno de Mandy, que completou com sucesso a terapia física e reabilitação, nós somos uma equipe ainda melhor que, sem dúvida, ganhará novamente. Todo mundo estava durante o julgamento de Christian, e ele ficará preso por um tempo muito longo. Testemunhar foi difícil porque isso me obrigou a lembrar e reviver aquele terrível dia, mas estou contente que tudo terminou antes do casamento de meu pai, para que agora nós possamos apenas relaxar e nos divertir. Finalmente, Taylor e eu terminamos com palavras reescritas para The Fresh Prince of Bel-Air, canção que nós tocamos, enquanto o resto dos nossos membros do esquadrão dançaram. No final, nós fazemos a dança da vitória que sempre realizamos após a vitória dos Wildcats, que também foi personalizado para o meu pai e Sherry. Vamos Thompson

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(Aplauso, bater palmas, bater palmas, bater palmas) Ele é o treinador Thompson (Aplauso, bater palmas, bater palmas, bater palmas) E ela é Sherry Hudson (Aplauso, bater palmas, bater palmas, bater palmas) Caminho a percorrer Thompson (Aplauso, bater palmas, bater palmas, bater palmas) A maneira é se casar com Hudson (Aplauso, bater palmas, bater palmas, bater palmas) Nós vamos para o seu casamento (Aplauso, bater palmas, bater palmas, bater palmas) Eles viverão felizes para sempre (Aplauso, bater palmas, bater palmas, bater palmas) Vamos Thompson (Aplauso, bater palmas, bater palmas, bater palmas) Senhor e Sra. Thompson (Aplauso, bater palmas, bater palmas, bater palmas) Vá em sua lua de mel (Aplauso, bater palmas, bater palmas, bater palmas) E para o seu felizes para sempre (Aplauso, bater palmas, bater palmas, bater palmas) Nós chutamos as pernas e jogamos nossos pompons no ar, e Mandy faz um mortal de costas para o grand finale. — Obrigado, querida! — Meu pai diz quando todos os convidados do casamento se juntam a nós em palmas. — Foi lindo — Sherry concorda. Mais tarde, depois de uma noite divertida cheia de muita dança, brindando e comemorando, é realmente o momento para o casal recém-casado sair para sua lua de mel no Caribe.

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— Espere — diz Sherry. — Tenho que jogar meu buquê antes! O DJ começa a tocar “All the Single Ladies”, e um grupo de nós se alinham atrás dela. — Um, dois, três... — diz ela, e, em seguida, joga-o sobre sua cabeça. Quando ele se encaixa perfeitamente em linha reta em minha direção, sei que é para mim, mas ainda me sinto bastante nervosa e constrangida. — Chelsea! Você é a próxima! — Sherry diz, quando se vira e não parece surpresa, pois eu o peguei. Ela pisca para mim. — Sem pressão — ela diz a Wesley. — Tenham uma ótima lua de mel! — Digo a ela e meu pai uma última vez, para mudar de assunto. Taylor diz a mesma coisa, e depois o meu pai e Sherry correm para sua limusine. — Ainda não posso acreditar que seu pai e minha mãe se casaram — diz Taylor, amassando o rosto em desgosto simulado, e parecendo com a menina que conheci quando estava com oito anos de idade. — Nem eu — digo a ela. — Mas te amo. E acho que nós realmente somos irmãs agora. — Também te amo — ela diz, e me abraça. Wesley

se

posiciona

ao

meu

lado,

ainda

parecendo

bombardeado e chocado com o fato de que peguei o buquê. — Que humilhante — digo a Wesley. — Não se preocupe. É apenas uma tradição boba de casamento. Mas então ele está de joelhos, olhando para mim com um sorriso animado e percebo sobre que sua expressão era.

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Ele parece ainda mais nervoso e animado do que antes de nós montarmos A Besta pela primeira vez. Nós estivemos lá algumas vezes desde então. — O quê? — Pergunto, mas todos ao meu redor começam a bater palmas. Ele puxa uma pequena caixa e a abre. É o anel de noivado da minha mãe, que meu pai deu a ela. Eu o reconheceria em qualquer lugar, pois ela usou isso desde que me lembro e, em seguida, eu costumava ir a sua gaveta e olhá-lo depois que ela havia falecido. — Se você quiser algo diferente, de sua preferência... — Wesley começa a dizer, quando ele me vê olhando para ele. — Não, é perfeito — digo a ele. Eu abaixo e o abraço, não me importando quem pode me ver chorar. — Obrigada! — Digo a ele. — Obrigada, obrigada, obrigada. — Então eu acho que isso é um sim? — Diz ele, sinceramente, parecendo aliviado. — Você nem sequer perguntou a ela, no entanto, seu idiota — um dos outros jogadores de futebol grita da multidão, e todos riem. — Oops. Seus olhos castanhos olham diretamente para mim. Este é o bad boy que pensei que nunca seria meu. De joelhos, olhando para mim. — Chelsea Thompson, quer se casar comigo? — Sim. Ele me pega e coloco minhas pernas ao redor da cintura. Nós nos beijamos e beijamos e beijamos, até que seus companheiros

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de equipe e membros do meu esquadrão estão todos gemendo e dizendo: — Chega, já. — Sim, sim, sim, sim — repito. — Eu te amo. — Eu também te amo, Chelsea. Pra caralho. Estou tão feliz que começarei este passeio chamado Vida com você para sempre.

Fim

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