O amor é uma estupidez intermitente

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rosa neves em

O amor ĂŠ uma estupidez intermitente

Ps: alguĂŠm me apresenta esse cara massa que dizem ser eu. Eu me odeio mt, man

A Fiasco and Gyn Clan entertainment productions: um zine novo by rosa neves



como dizer que a poesia está morta se ela nunca foi vivaz todos vocês jornalistas e entendedores da vida cotidiana me expliquem por que eu não ligo para os fins de semana nem ligo para love partys muito menos se meu nome aparecer em destaque no obituário.


e agora pelas ruas tenho opções: a grade, os animais o secretário dos amantes, vida, cor e fama tão longo adeus para breve vida o que tem acontecido comigo ultimamente? o que há em mim é sobretudo cansaço jogo de amarelinha poemas portugueses se morro aos que virão depois de nós as mãos dos pretos, a cocktail party. puft! conviver comigo tá insuportável.


luzes de neon refletidas pela incrível roupa nova do jovem Jackson vermelho insistindo tesão em toda plateia foque localizado nos rostinhos de maçã verde o filtro de edição errado, microfone trocado o apresentador entra em cena fechando as cortinas programa cancelado: Jackson sempre acaba com a festa acendo um cigarro e mudo de canal. viver às vezes cansa.


devia ser proibido esse universo de dentro Ana Luiza, eu sei, mas não devia, cascando me disseram de setembro a viagem, seu nome, meditação do duque de Gândia uma pequenina luz bruxuleante por vezes palavras interditas se algo vai mudar não há como terminar um amor sem raiva quando isso tudo acabar, ma frend check mate nesse peito e silêncio. obrigado.


olhe, tenho uma alma tenho uma grande constipação uma tabacaria sem nome uma faca que não corta o fogo o amor, é uma estupidez intermitente mas universal sem título – sorrio para você de mentira quando me olha eu escolhi você poema bobo para você, quando ausente são bobagens dos desencontros o que ata sem título não há como fazer as pazes com quem ama é como gritar contra a parede de um circo e ter-se como chuva, abafada na lona.


carta de amor enviada num canhão este é o poema do amor queixa uma abelha em castanho-claro no continente, tulipas, dádiva descrição honesta de mim próprio bebendo um whisky tu e eu, se te pergunto o caminho se soubesse que ia te encontrar o amor vai partir você em dois o amor é indigesto credo! da felicidade, da incerteza de amar para o zé tragam a terceira via amo-te tanto angústia, minha mulher desde sempre como uma onda para a praia livros de história, para amar corretamente uma equilibrista os amorosos, supondo que eu possa fazer um poema mais triste. aceito o desafio.


posso escrever os versos mais tristes na ausência, esta cidade é de mentira e prisma noturno amor em cartas de guerra sou um homem que pensa em outras coisas como fumar em locais proibidos envoi para dentro de mim um café da tarde intergaláctico e poemas sem fim,

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Tchau, até amanhã


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