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RESOLUÇÕES COMENTADAS PÇÃO INGLÊS (1 A 5) O 1. c Com a leitura do texto, temos acesso a diversos dados sobre o crescimento da popularidade das tatuagens entre os estadunidenses. Mas no 3o parágrafo temos a informação específica de que há mais tatuados homens que mulheres com idade acima de 65 anos, ou seja, no passado as tatuagens eram mais populares entre os homens estadunidenses que entre as mulheres estadunidenses. a) (F) O título do texto afirma que as tatuagens não são mais apenas para os rebeldes, mas não que o número de tatuagens tem diminuído entre eles. b) (F) O 3o parágrafo informa que há quase o dobro de mulheres tatuadas em relação aos homens na faixa de menos de 35 anos. d) (F) O 4o parágrafo informa que o aumento das tatuagens nos EUA não é devido ao fato de serem consideradas atraentes. e) (F) O último parágrafo mostra que há igualmente 21% de pessoas brancas e 21% de pessoas negras tatuadas nos EUA. 2. d As três perguntas questionam os leitores sobre como se sentiriam se o seu emprego de muitos anos deixasse de estar em grande demanda de repente, ou se passassem muito tempo estudando para se preparar para uma carreira que não estivesse mais em alta, ou se gostariam de saber os segredos para escolher uma carreira satisfatória que terá alta demanda. Assim, estão alertando o leitor para o desafio de encontrar uma carreira prazerosa e em alta no mercado. a) (F) Compensações financeiras não são mencionadas nas perguntas. b) (F) As perguntas não fazem referência à concorrência desleal. c) (F) Aperfeiçoamento constante não é mencionado nas perguntas. e) (F) As perguntas não fazem referência à superação dos próprios limites. 3. c O texto foi formulado pelos pais de uma intercambiária que estava em Florianópolis. Eles contam de sua visita à filha no final de ano e de todos os aspectos positivos do programa Global Citizen Year, que envolve não apenas o aprendizado da língua e da cultura do país, mas também propicia uma experiência de trabalho e faz com que os participantes tenham contato com classes sociais e realidades de vida diferentes das suas, aumentando sua maturidade e visão global de mundo. a) (F) A experiência envolve o aprendizado do idioma, mas não menciona estudos intensivos, pois os alunos também trabalham neste intercâmbio. b) (F) O texto não menciona trabalho assistencial voluntário. d) (F) O programa faz com que os participantes tenham contato com classes sociais e realidades de vida diferentes das suas. e) (F) O texto não menciona práticas esportivas. 4. d O texto ressalta que a posição dos consumidores tem ganhado maior importância com o passar do tempo e que as agências publicitárias criaram uma nova função na sua equipe (planners), que deve pesquisar e compreender melhor o consumidor e o mercado, e como essas informações podem ser usadas pela agência. a) (F) O texto não faz menção ao número de clientes das agências de publicidade. b) (F) A divisão de funções promovida tradicionalmente pelas agências de publicidade é apenas mencionada no início do texto, sem questionamentos. c) (F) Stanley Pollitt acreditava que as informações sobre os consumidores eram mal usadas pelas agências e que eles mereciam maior atenção. e) (F) O texto não fala de diminuição da criatividade, mas de mudança no olhar para os consumidores.
5. e Ao compararmos os dados das alternativas com os do texto, a discordância é clara. Ao lermos o trecho final do texto, temos a informação de que as pesquisas revelam que o alto custo financeiro e em vidas exige medidas de saúde pública que devem incluir a prevenção efetiva iniciada na infância assim como tratamento, comprovando a alternativa correta. a) (F) O texto apenas cita os números referentes à obesidade no Canadá, não há menção aos EUA. b) (F) O texto menciona 70% de adultos obesos em 2040, o que não representa quase a totalidade da população. c) (F) Segundo o texto, a obesidade aumenta o risco de que as pessoas apresentem os referidos problemas de saúde. d) (F) Os números referentes a custos do tratamento da obesidade referem-se a 2005 e são muito altos, mas não há informação de que o governo não tenha recursos para cobri-los. PÇÃO ESPANHOL (1 A 5) O 1. a O texto demonstra que, apesar de tradicionalmente o aluguel não ser algo popular na Espanha, a ideia de que “se compra segundo o poder aquisitivo e mora-se de acordo com seus gostos” está sendo introduzida aos poucos no país (verbo calar). b) (F) O texto não traz informações que sustentem que morar de aluguel garante menores taxas de impostos. c) (F) O texto demonstra que o aluguel tem sido uma escolha para uma liberdade de onde as pessoas querem morar, e não uma opção de fonte de renda. d) (F) O trecho do artigo expõe uma mudança positiva na visão espanhola, desfazendo-se de antigos conceitos praticados até então. e) (F) A matéria não traz informações sobre aluguéis de imóveis para férias ou casa de praias. 2. d O artigo relata um novo estudo que comprova ser necessário somente poucos minutos, em um período de 3 dias de meditação, para alívio do estresse mental. Isso modifica a crença popular e científica da necessidade de longos períodos meditando. a) (F) O estudo relata a mudança do programa de mediação e não do perfil dos que têm essa prática. b) (F) Apesar de relatar um método mais eficaz, não se foca nessa informação. Também não faz uma análise de tal método ser menos ou mais eficiente. c) (F) O artigo propõe que existem métodos mais práticos e simples de serem aplicados. e) (F) O artigo não menciona ações ou ocorrências de outras formas de divulgação que atinjam um número maior de interessados. 3. e O texto menciona que ante a incapacidade de negar as evidencias, a estratégia adotada consistia em que a saúde pública se centrasse na redução dos danos do açúcar e não na restrição de seu consumo. a) (F) O texto informa que a indústria de açúcar não podia negar o papel da sacarose nas cáries. b) (F) Essa afirmação seria contrária à tentativa da indústria de melhorar sua imagem. c) (F) O texto não afirma isso. d) (F) O conflito de interesses existe entre o consumidor e as empresas. 4. b O artigo traz informações sobre a inovação da Apple em seus dispositivos eletrônicos: o ajuste do botão lateral do relógio inteligente (que acompanha os smartphones) para que ele responda, de acordo com a pressão exercida, a diferentes comandos. Trata-se de atribuir um uso diferente a algo já existente. a) (F) A consulta das notificações não se trata de uma inovação, pois ela já existe em outros dispositivos móveis.
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c) (F) Apesar da referência à tela com proteção para riscos, não é esse o tema e objetivo de apresentação do artigo. d) (F) Assim como as notificações, a monitoração de atividades físicas não é novidade como função do relógio inteligente. e) (F) O uso dos celulares e dispositivos eletrônicos para realização de pagamentos e atividades bancárias também já é algo comum para as pessoas. 5. d De acordo com a afirmação do próprio autor, trata-se de uma obra cujo alvo é o público infantil. Ele trata de temas como o amor à natureza, aos animais e à beleza. a) (F) A informação se refere a um dado que ocorreu após a concepção da obra. b) (F) Vide idem a. c) (F) O texto não menciona isso. e) (F) A questão pede informações em relação ao público-alvo e não à intenção. 6. b Ao fazer o paralelo entre a janela e a beringela, o aspecto destacado é a humanização de um ser inanimado. O título Janela indiscreta personifica a janela ao lhe atribuir uma característica humana: “indiscreta”. Na propaganda, a beringela é testemunha da qualidade do estabelecimento Varejão: “Ela foi testemunha da qualidade Varejão”, sendo assim personificada por meio da adjetivação e da imagem do binóculo associado ao legume. a) (F) Há suspense no filme, não na natureza, na forma como é citada na propaganda. c) (F) Ao usar uma personificação, a linguagem deixa de ser simplesmente informativa. d) (F) A indiscrição está presente no filme, na investigação de um crime, não na propaganda que eleva o papel da natureza. e) (F) A palavra estrela em “Aqui a natureza é a estrela” tem significado de “atriz principal de um espetáculo”. 7. d A fragmentação do eu e a perda da identidade são temas recorrentes na obra de Fernando Pessoa, especialmente presentes nesse trecho de poema. O verso “Não sei quantas almas tenho” fundamenta essa fragmentação do eu, que continuamente se estranha. Isto é, não tem identidade. Esta (a identidade) se caracteriza pelo estado imutável das coisas. a) (F) A preocupação com a brevidade da existência está presente nos poemas de Ricardo Reis, não nesses versos. b) (F) A poesia bucólica e a simplicidade aparente são características de Alberto Caeiro. c) (F) O foco principal desses versos não é o contraponto entre sonho e realidade, mas sim a dissolução do eu. e) (F) O satanismo está presente em alguns textos do Livro do desassossego, não nesse poema. 8. c As perguntas expressam a desorientação, a falta de rumo diante do nada, do fim, do desconhecido (“A festa acabou, / a luz apagou, / o povo sumiu, / a noite esfriou”). a) (F) Não há indignação nesses versos, mas dúvidas. b) (F) A pressão não é para encontrar respostas, mas o que fez chegar até essa situação. d) (F) Não há pressa para encontrar respostas, mas dúvida e angústia pela desorientação. e) (F) Não há evidências de descrença nas pessoas. 9. b Turner foi obcecado pela luz e nessa última fase seus quadros apresentam o caráter profundamente poético da pintura. A luz domina completamente sua obra, “pintados com vapor tingido”, palavras de seu rival Constable. a) (F) Nesta fase não usa cores fortes e em alguns quadros não é possível perceber nem profundidade, nem perspectiva.
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c) (F) As descrições são a respeito das obras de Constable. d) (F) Podemos observar essas características nas obras de Delacroix. e) (F) Nesta fase as árvores não eram seu foco principal e nem a utilização de cores vibrantes intensas. 10. b a) (F) A frase foi dita por Wieland Herzfelde, falando sobre o movimento Dadaísta. c) (F) A frase foi dita por Otto Dix falando de sua obra do movimento Nova Objetividade. d) (F) A frase foi dita por Jackson Pollock. e) (F) A frase foi dita por Henri Matisse. 11. a Durante sua “era de ouro”, Atenas desenvolveu um projeto pedagógico voltado a uma sólida formação intelectual e física dos seus cidadãos — grupo social que detinha os direitos políticos da pólis e participava integralmente de sua governança. Tal aprendizagem tinha o objetivo de formar os atenienses para a vida em comunidade, seja na defesa da cidade ou no cuidado de assuntos públicos. b) (F) O modelo educacional citado pela alternativa associa-se à cidade de Esparta, grande rival de Atenas antiga. c) (F) Os latinos, sobretudo os romanos, incorporaram diversos princípios educacionais e culturais dos helênicos, e não o contrário. d) (F) A cultura helenística, difundida por Alexandre Magno, incorporou preceitos da civilização grega. Dessa forma, a relação proposta pela alternativa está invertida. e) (F) A educação da Grécia Antiga, notadamente de Atenas, apresentava grandes diferenças em relação ao modelo educacional das sociedades orientais. 12. e O crossfit é um tipo de ginástica criado nos EUA, na década de 1990, e que se popularizou no Brasil recentemente. Ao contrário da musculação, o crossfit é dotado de grande dinamismo e envolve o trabalho de diversos grupos musculares ao mesmo tempo. a) (F) A notícia citada apresenta nítidas diferenças entre a prática de musculação e a ginástica batizada de crossfit. b) (F) O crossfit propõe a realização de exercícios quase sem intervalo para descanso. c) (F) O crossfit não é restrito a atletas profissionais. Entretanto, especialistas indicam esse tipo de atividade a pessoas que já tenham um bom preparo físico. d) (F) O crossfit despertou grande interesse no Brasil. Como noticiado pela reportagem, a cidade de São Paulo já conta com 150 academias dessa modalidade de ginástica. 13. b As advertências veiculadas pelo panfleto são recorrentes e comuns à maioria dos informativos sobre a dengue. O aspecto que chama a atenção do leitor é o uso dos advérbios de tempo agora e depois. “Deixar pra agir depois pode ser tarde demais”. “O que você pode fazer agora”. Assim, destaca-se a urgência da mudança de atitude para resolver um grave problema de saúde pública, evitando a morte. a) (F) Hidratar-se é sempre bom, mas não é solução cabal para a dengue. c) (F) O número 0800 é mais uma fonte de contato que os indivíduos podem usar na hora de pedir informação. d) (F) O diminutivo pratinhos não tem valor afetivo no contexto. e) (F) Limpar as calhas é um dado comum a outros informativos. 14. a Nesse trecho, o narrador descreve o vale de Santarém, com sua natureza harmoniosa, sem ser grandiosa ou exuberante; antes, um lugar que transmite calma, paz e segurança. b) (F) A descrição da natureza é feita de forma equilibrada, sem demonstrar exageros ou sentimentalismos.
c) (F) A natureza não é idealizada, especialmente quando o narrador afirma que “não há ali nada grandioso nem sublime”, mas uma paisagem em harmonia. d) (F) O autor se refere a um estado de espírito proporcionado por esse ambiente, que nada tem a ver com religiosidade. e) (F) Os ambientes da burguesia são frequentemente bailes, saraus, festas, jantares, teatros etc. 15. d Cada um dos membros da família está só: a mulher joga paciência; a filha está no quarto treinando impostação de voz; o filho ouve música quadrifônica. O narrador vai à biblioteca para ficar sozinho. O modelo de família unida é anterior à pós-modernidade. A família pós-moderna, por sua vez, apresenta indivíduos solitários, individualistas, conforme se vê no conto de Rubem Fonseca, validando a alternativa d: “o sujeito pós-moderno é solitário e não procura conviver com os outros.” a) (F) Não há coesão entre os elementos da família. Cada um realiza uma atividade solitária. b) (F) Nesse conto em particular o pai é o provedor, mas isso não é traço pós-moderno, pois as mulheres, em geral, estão no mercado de trabalho. c) (F) Ser abastado também não é característica específica da pós-modernidade. e) (F) Na sociedade pós-moderna existe o cultivo exagerado do corpo. 16. d A descoberta da perspectiva é atribuída a Brunelleschi. Os arquitetos desse período baseavam seus trabalhos em 4 “Rs”, que eram Roma (copiar proporções e estilos de ruínas romanas) — utilização do arco pleno; Regras — regras estéticas formuladas por Alberti; Razão — base racional contida nas ciências, matemática e engenharia; aRitmética — dependiam da aritmética para produzir beleza e harmonia. a) (F) Não usavam a física quântica (descoberta científica do século XX), nem domos ovalados. b) (F) Não usavam a física quântica (descoberta científica do século XX), nem domos ovalados, e as abóbodas eram cilíndricas. c) (F) Não havia abóbodas quadradas. e) (F) Não havia domos retangulares e as teorias não eram baseadas na engenharia química (área científica do século XX). 17. a Os mesopotâmicos foram considerados os primeiros urbanistas, planejaram cidades bem estruturadas ao redor do templo. O ponto mais alto da cidade era o zigurate, torre em forma de pirâmide, pois possuíam a crença de que os deuses habitavam as alturas. b) (F) Apenas os príncipes-sacerdotes tinham acesso ao topo dos zigurates, onde supostamente encontrariam as divindades. c) (F) Os zigurates não eram tumbas. A descrição que se segue é a da função das pirâmides do Egito. d) (F) As mastabas eram tumbas dos antigos egípcios. A torre era um zigurate. e) (F) A torre era considerada um zigurate e não uma mastaba. 18. d Criado na década de 1980, no Canadá, o Challenge Day ou Dia do Desafio é um evento que procura estimular a prática de atividades físicas em diversas cidades do mundo. Como demonstrado pela notícia, essa ação intermunicipal tem o intuito de promover a realização de exercícios corporais para a manutenção da saúde e bem-estar, além de estimular a integração entre diferentes indivíduos e segmentos sociais. a) (F) A notícia não faz menção ao município ou à instituição que organizou pioneiramente o evento batizado de Dia do Desafio. b) (F) Qualquer pessoa pode participar do Challenge Day, seja em atividades físicas individuais ou coletivas.
c) (F) O maior objetivo do evento em questão é estimular a prática de atividades físicas e “driblar” a inatividade, como sugere seu slogan. e) (F) Os participantes do Dia do Desafio podem realizar exercícios físicos de forma individual ou coletiva, em um intervalo de 15 minutos. 19. a Criado em Pernambuco, o frevo é uma rica manifestação da cultura brasileira. A interação de diferentes atores sociais, como bandas militares, escravos recém-libertos e capoeiristas, em um período de grandes novidades (caso do advento do abolicionismo e do republicanismo), promoveu a origem do frevo, no final do século XIX. b) (F) O frevo conta com enorme popularidade em Pernambuco e é reconhecido pelo IPHAN como patrimônio cultural brasileiro. c) (F) Os sambas de roda surgiram na Bahia e consagraram-se no Rio de Janeiro. Portanto, não apresentam as mesmas raízes e sentidos do frevo. d) (F) O frevo é dotado de origens antigas, provenientes do final do século XIX, como demonstra o texto citado. e) (F) O frevo, assim como diversas invenções culturais brasileiras, apresenta uma notória influência de grupos africanos e afro-brasileiros. 20. d Um grupo de jovens descontraídos, ingerindo bebida alcoólica, enquanto circula de carro é a representação da inconsequência. É para esse público jovem, vulnerável à ilegalidade, que o cartaz se dirige. O cartaz, então, critica o uso de bebida alcoólica ao volante. a) (F) A imagem não mostra o velocímetro do carro, nem faz referência à velocidade. b) (F) Não há alusão a semáforo, seja na imagem ou no texto. c) (F) Nenhum dos jovens usa cinto de segurança, nem por isso existe alguma frase relativa a esse assunto. e) (F) A conta a que se refere o cartaz remete a um valor moral e não financeiro. 21. c Tais variantes linguísticas usadas por Luiz Gonzaga e Zé Dantas conferem identidade a um grupo social: o nordestino. Assim como esse, há o linguajar carioca, o sulista, o mineiro com seu sotaque e léxico relativos à sua identidade, à norma grupal, lugar intermediário entre a fala e a língua. a) (F) Não existe inferioridade nem superioridade de um grupo em relação a outro. b) (F) Esse linguajar revela a diferença, a especificidade de manifestação da língua de um determinado grupo social. d) (F) As diferentes manifestações do idioma devem ser observadas como um processo natural e não impróprio. e) (F) Usar a linguagem de cada região é motivo de orgulho cultural e não de vergonha. 22. a A expressão popular “toca o pau nele” tem o sentido de “acelerar”, “ir em frente”, “ir rápido”, como usado pelo garoto em sua narração. b) (F) A expressão popular “joga o pau nele” tem o sentido de “atirar nele”; “acertar”. c) (F) A expressão “joga o pau pra ele” tem o sentido de “arremessar”. d) (F) A expressão popular “taca ele no pau” tem o sentido de “deixá-lo em dificuldades”. e) (F) A expressão “taca o pau pra ele” tem o sentido de “arremessar”. 23. c O Realismo retratou cenas da vida rural, os artistas expunham as tristes condições do trabalho e pintavam as pessoas como elas eram; secas e magras, com a gordura aparecendo. Para alguns críticos, acostumados à idealização da arte acadêmica, o Realismo era uma deliberada busca pela feiura.
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a) (F) Esta descrição identifica o Romantismo. b) (F) Esta descrição identifica o Neoclassicismo. d) (F) Esta descrição identifica o Impressionismo. e) (F) Esta descrição identifica a Art Nouveau. 24. b Na construção do Partenon foi utilizado o mármore branco, e sua perfeição deve-se a desvios quase imperceptíveis das linhas retas. As colunas se inclinam ligeiramente para dentro, enquanto o entablamento e a projeção da plataforma são levemente arqueados. a) (F) O uso foi do mármore branco, a ordem é dórica e as colunas inclinadas para dentro. c) (F) A ordem é dórica e o entablamento e a projeção da plataforma arqueados. d) (F) A ordem é dórica e o entablamento e a projeção da plataforma ligeiramente arqueados. e) (F) As colunas inclinadas para dentro e a projeção da plataforma ligeiramente arqueados. 25. b Muitos deficientes sofrem pela falta de oportunidades de emprego, pela dificuldade de circulação social, por não ter a casa própria. O programa pretende promover uma verdadeira inclusão social, oferecendo oportunidades às pessoas portadoras de deficiência em vários setores da vida. a) (F) Minimizar as diferenças entre os deficientes e os não deficientes. c) (F) Melhorar as condições existenciais dos deficientes. d) (F) Facilitar a vida dos deficientes, gerando melhorias. e) (F) O programa tem o objetivo de promover a justiça social. 26. e O autor do texto faz um balanço do humor dos chargistas e as reações a ele. Afirma que a liberdade de expressão é um valor, mas não está acima dos outros valores, por isso é necessário repensar no valor que se dá a ela em detrimento de outros. a) (F) Essa afirmação não é do autor, mas a opinião de “não poucas pessoas”. b) (F) Para o autor, o limite do tolerável nem sempre é conhecido ou alcançado. c) (F) Na opinião do autor, por mais brando que seja o humor ou a opinião, haverá reações de quem considera que o padrão aceitável foi ultrapassado, embora não se saiba exatamente que reações serão essas. d) (F) As leis nem sempre costumam amparar o direito da maioria dos injustiçados, mas reforçar o que já está estabelecido na sociedade.
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que cabe num bolso”. Em consequência, os governos autoritários sentirão maiores dificuldades em controlar, reprimir e influenciar as respectivas e recém-conectadas populações, enquanto os Estados democráticos se verão forçados a considerar muito mais vozes nas negociações (indivíduos, organizações e empresas). a) (F) Ocorrerá o contrário: a transferência de poder do Estado para o indivíduo. b) (F) Em vez de se encolher, a classe trabalhadora pode se expandir. d) (F) Haverá a emersão, o surgimento de novas classes de pessoas. e) (F) O cidadão comum pode se expor mais; em detrimento das elites. 29. a Importante observar nesta questão o juízo crítico que Edgar Morin faz sobre o processo de mundialização. De acordo com as palavras dele, o mundo está em crise já que “a mundialização reduziu a busca do bem-estar a uma modalidade de consumo compulsiva, que gerou efeitos perversos da degradação do ambiente”. b) (F) Há movimentos sociais que são contra a expansão da primeira mundialização e contra determinada forma de estar no planeta. c) (F) Há a união dos países como uma pátria comum, mas essa visão é acrítica. d) (F) Há a quebra das fronteiras espaciais, mas isso provoca a destruição de culturas milenares. e) (F) Houve um avanço na dimensão racional, tecnológica e instrumental, mas apenas esse. 30. c Usando imagens e uma lista de itens, o quadro resume regras, proibindo a veiculação da propaganda infantil em vários formatos para qualquer ambiente, inclusive para as creches e escolas. A sua função social é elaborar normas da política de atendimento à criança e ao adolescente. a) (F) O enfoque do quadro é a propaganda abusiva para o público infantil, não o consumismo em si. b) (F) Ele se direciona às creches, aos ambientes escolares e a mais uma série de elementos: anúncios impressos, comerciais televisivos etc. d) (F) Não há flexibilidade e o responsável pelo quadro é o Conanda. e) (F) O objetivo é regular a veiculação da publicidade infantil; dessa forma, reduzir a preocupação dos responsáveis.
27. a A obra Brás, Bexiga e Barra Funda registra a vinda do imigrante italiano e sua gradativa adaptação à cidade de São Paulo. No conto, o autor usa neologismos como “maxixavam”, “tonitroavam”. Também usa a elipse, conforme se vê na frase: “A orquestra preta tonitroava”. Usa frases bem curtas, abordando o tema por itens esparsos. b) (F) A linguagem é cinematográfica, mas é simples e o imigrante não é português. c) (F) Há uso de onomatopeias (uiiiiia-uiiiia), mapeamento da cidade de São Paulo, mas o imigrante não é árabe. d) (F) Traços do cubismo e o futurismo estão presentes na obra, mas o imigrante não é francês. e) (F) Há criação de novas palavras (neologismo), não há surrealismo nem o imigrante retratado é espanhol.
31. b Levando em conta os dois textos apresentados, considera-se a necessidade de desestimular o consumismo exacerbado, por meio da tomada de consciência de seus reflexos na vida dos indivíduos, como a insatisfação, a compulsão, a necessidade de criar sempre novos desejos para repor os velhos. Para isso, é importante desenvolver um consumo consciente. a) (F) A troca dos objetos da moda por outros estimula mais ainda o consumismo. c) (F) Há necessidade de questionar a abundância de produtos, o consumismo exacerbado, uma vez que ele seja causa de insatisfação e compulsão do consumidor. d) (F) A aquisição de novos bens de consumo promove uma satisfação apenas imediata, que logo é substituída pela frustração e o desejo de adquirir outro produto. e) (F) Descartar, jogar fora implica poluir o planeta. É possível questionar o descarte e transformar os velhos objetos para que tenham nova utilidade.
28. c Com as novas tecnologias, ocorrerá uma redução do poder dos governos autoritários, conforme se lê no trecho: “A emancipação digital será, para alguns, a primeira experiência de emancipação das suas vidas, proporcionando-lhes ser ouvidos, levados em conta e considerados – tudo isso por causa de um dispositivo
32. d A autora faz um alerta para as dificuldades de preservação da história digital. Muita informação gerada na web é relevante para o futuro, mas os elementos que compõem esse universo são condicionados à rapidez com que tudo é modernizado. Os computadores ficam obsoletos, assim como o drive, o software, o sistema operacional,
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atrapalhando o valioso trabalho de preservação do patrimônio digital. a) (F) A autora fala sobre a capacitação dos arquivistas, sem julgar sua (in)competência. b) (F) O interesse pela história documental da web é recente. c) (F) Cita apenas a criação de um órgão – E-Heritage –, que vai preparar os indivíduos para arquivar o patrimônio digital relevante. e) (F) Na verdade, existe uma preocupação com a capacidade de atualização dos programas digitais. 33. c O texto do professor é bastante tranquilizador, já que explicita a capacidade de reposição hídrica. A água é um dos recursos naturais que existe em grande quantidade. A ideia de que é reposta indefinidamente é bastante tranquilizadora. Veja o texto: Os estoques de água doce são inesgotáveis, na medida em que são alimentados principalmente pelos oceanos, infinitos via evaporação e precipitação, ou seja, pelo ciclo hidrológico, que depende de forças físicas as quais o homem nunca poderá interromper. Enquanto existirem, o ciclo funcionará e os estoques de água doce nos continentes serão repostos indefinidamente. a) (F) As afirmações do professor têm fonte fidedigna. b) (F) O texto não é apelativo; é ético, pois ele não fere a moral de um indivíduo ou grupo social. d) (F) Ele não é simplista, mas sim didático, esclarecedor. e) (F) Seu texto é conciso. Ele não faz rodeios para expressar suas ideias. 34. d A frase dita pela personagem expressa não somente seu estado de espírito, mas o que ela realmente pensa de si mesma. Sentia-se mais próxima dos bichos, especialmente pela falta de linguagem que pudesse expressar o que pensava ou sentia. a) (F) Não ter dinheiro não significa não ser homem, embora ela se sentisse assim, mas não apenas por não ter dinheiro. b) (F) Falta à personagem a linguagem necessária para se colocar no mundo, o que, nesse caso, nada tem a ver com tempo ou espaço. c) (F) A pressão que Fabiano sentia não vinha apenas dos patrões, mas – e principalmente – de si mesmo. e) (F) Havia outros cabras como a personagem, mas era ela principalmente que se sentia um bicho. 35. b O uso da palavra este – pronome demonstrativo – compõe a progressão textual, no sentido em que prepara o leitor para o que será enunciado adiante. Nesse exemplo específico, o vocábulo “este” refere-se ao lema: “Ao vencedor, as batatas”. a) (F) As duas palavras destacadas são usadas adequadamente, sem desvio de linguagem. Retomam, respectivamente, as palavras vinho e água. c) (F) Respectivamente, nos exemplos citados, há anáfora (retomada de algo já expresso no texto) e catáfora (antecipa o que vai ser dito). d) (F) A conjunção “e” tem sentido de adição; não de adversidade. e) (F) Não há ambiguidade no contexto da frase. 36. d Expondo os costumes e a linguagem do homem do sertão, Elomar promove uma divulgação do dialeto regional com seus valores socioculturais. Dessa forma, ele mostra variáveis linguísticas do idioma, disseminando a cultura de uma determinada região para todo o país. a) (F) A ideia é divulgar a cultura de uma determinada região para todos. b) (F) Não há crítica do autor; há o registro de variantes linguísticas.
c) (F) Ele faz um recorte de um costume regional: a festa de São João. e) (F) O texto é feito em forma de convite para a festa de São João: “Vem, Juão”… 37. c O uso do pronome relativo, nesse fragmento de frase, exige a precedência da preposição “a”, uma vez que o verbo “dar” rege essa preposição. Para melhor entendimento dessa questão, pode-se dizer: dei tanta importância a certas coisas. a) (F) A função sintática do “que” é objeto indireto. b) (F) O sujeito da oração “dei tanta importância” é desinencial (eu). d) (F) Nesse contexto, o uso da preposição “a” é exigência da norma padrão. e) (F) Dar importância a coisas passadas não é condição, é causa de ficar chateada. 38. a Nos versos, o poeta descreve os sofrimentos e as mazelas dos negros trazidos como escravos ao Brasil, comparando com uma orquestra os sons daí advindos. b) (F) O grito das crianças famintas é apenas uma parte do que o poeta chamou de “orquestra”. c) (F) A dança de que fala o texto são os movimentos do trabalho escravo dos negros. d) (F) O arquejo dos velhos são uma resposta instantânea às chibatadas, cujo som é apenas uma parte do que o poeta chamou de “orquestra”. e) (F) O choro das mães é apenas uma parte do que o poeta chamou de “orquestra”. 39. e A frase da cobra – “Provem a maçã” – usa o verbo no imperativo. Sua intenção é convencer os destinatários, Adão e Eva, a comer o fruto proibido. Tem função conativa, assim como o slogan da Apple: “Pense diferente”. Tal função é muito usada na publicidade, cuja intenção é vender um produto para um determinado público. a) (F) A frase de Clarice tem função poética e emotiva. b) (F) A função predominante nessa mensagem é metalinguística. c) (F) A frase de Fernando Pessoa tem função poética e emotiva. d) (F) A mensagem da Folha de S.Paulo é referencial. 40 d Há o uso pleonástico do afixo “-mente”, já que a palavra “depois” é um advérbio e o sufixo “-mente” é formador dessa classe gramatical. Assim, aplicado em uma base adverbial, seu valor é pleonástico, redundante. a) (F) Não há esvaziamento de sentido. O sufixo “-mente” significa “de modo”, em geral acrescido a um adjetivo para formar advérbio. b) (F) Não há modificação de significado do sufixo. c) (F) Para formar essa palavra, Guimarães Rosa não recorre ao latim, mas a um procedimento comum da língua portuguesa. e) (F) Não há relação com parassíntese; caso houvesse, seriam necessários dois afixos. 41. c Nesse texto há a soma do humor com o trágico. Humor ao dizer que, naquele tempo, todo mundo era canarinho, nome que se dava à seleção brasileira de futebol, representada pela cor amarelo-canário. É bom lembrar que Nelson Rodrigues era cronista futebolístico. Assoviava-se em qualquer circunstância, até em velórios. E na hora do suicídio – em que existe a dor do sujeito traído –, ele assovia. a) (F) Há reminiscência, retomada do passado – quando o autor se refere a 1923 – mas não há mistério, pois a mulher foge com o amante e deixa um bilhete para o marido. b) (F) Há o desconcerto do marido que lê e relê o bilhete umas vinte vezes.
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d) (F) Há a sinceridade feminina, quando expõe a traição, mas não ocorre o perdão. e) (F) Há a lembrança de um caso que comoveu a todos; não há confiança entre marido e mulher.
c) (F) O uso da vírgula entre Aécio e inflação é prevista pela norma culta e usada para evitar a repetição da palavra “critica”. e) (F) Nesse caso, falta a vírgula entre Aécio e inflação, razão justificada na alternativa c.
42. d O que é impensável, improvável e impossível e que acontece? Como? Só essas duas perguntas são suficientes para despertar a curiosidade no leitor, de fazê-lo assistir à nova novela (pelo menos até que se descubra o que “acontece”). a) (F) Como não há muitas pistas sobre o que se fala, não há como fantasiar, apenas ter aguçada a curiosidade. b) (F) As pistas também são poucas para provocar suspense. c) (F) A surpresa (ou não) será decorrência do que “acontecer” na novela. e) (F) Não é possível se comover com aquilo que não se conhece, do qual nada se sabe.
44. a O eu lírico une as diferenças por meio das palavras (“crilouros”, “judárabes”, “ciganagôs”), expressando que somos mestiços de etnia, credos, cores etc. Assim, somos vários e únicos ao mesmo tempo, o que nos torna inclassificáveis, pois qual é a verdadeira importância dessa classificação? b) (F) Não estamos à margem do mundo, nem há menção a isso no texto. c) (F) Não se mencionam as classes sociais no texto. d) (F) Não se fala de classificações não estudadas. e) (F) Existem palavras que definem, mas não exatamente.
43. d Uma possibilidade de construção frasal correta é “Dilma critica tarifaço; Aécio, inflação”. Segundo a explicação do professor Pasquale, a vírgula que ocorre depois de “Aécio” é chamada por alguns de vírgula vicária, já que ela é empregada para evitar a repetição de um termo já usado (“Aécio, inflação” equivale a “Aécio critica inflação”). Entrou em cena um dos seres “misteriosos” da pontuação, o ponto e vírgula, que, como o próprio nome diz, é algo que fica entre a vírgula e o ponto. Um dos papéis do ponto e vírgula é justamente o de separar partes autônomas de um período composto, formado, como no caso visto, por orações que não são ligadas por uma conjunção. a) (F) “Tarifaço” é registrado pelo Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa no sentido de “grande aumento das taxas dos serviços públicos (luz, gás, telefones etc.), impostos e, eventualmente, de outros itens (combustíveis, por exemplo)”. b) (F) Em títulos de matérias jornalísticas, não é comum o uso da pontuação, seja ela qual for.
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45. c Nos dois romances predomina o enfoque social em detrimento do individual. No fragmento de Suor, Jorge Amado fala mais do espaço que das personagens, mas o trecho “Nos 116 quartos, mais de 600 pessoas” revela o aglomerado de pessoas. No texto de Aluísio Azevedo, há detalhamento do desempenho das personagens, mas sempre em grupo, sem esboçar ações individuais: “O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já se não destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. Começavam a fazer compras na venda; ensarilhavam-se discussões e rezingas; ouviam-se gargalhadas e pragas; já se não falava, gritava-se.” a) (F) O foco narrativo dos dois textos é o mesmo, com a presença do narrador observador (terceira pessoa). b) (F) Não há idealização do espaço nem das personagens; a descrição está longe de se aproximar da perfeição. d) (F) O zoomorfismo aparece apenas no texto II: “prazer animal de existir”. e) (F) O foco está na descrição de espaço e personagens, na história, não na linguagem.