JORNAL MEIO AMBIENTE MARÇO

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Ano II Nº 10 junho.2009

Distribuição Gratuita

Reciclar é preciso! A vida é uma vida só A vida é ávida A vida é uma ave A vida é uma A vida é Só uma Geraldo Carneiro Só 1a Convenção de Proteção Ambiental Pág. 3

O caminho até a consciência ambiental Pág. 6

Lançamento da Linha Ecológica Acquastar Pág. 8

Telhados Verdes e Jardins Suspensos Págs. 10 e 11

Mallet tem fonte de água mineral sulforosa

Feira da ReciclAção Pág. 8

Produtos Orgânicos Pág. 13

Mudança de Clima Pág. 17

Onde está a sustentabilidade Pág. 7 na Casa Cor?

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Opinião

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Construção de casas populares no Brasil e o PAC - Programa de Aceleração do Carbono Eloy F. Casagrande Jr.

e d i t o r i a l O homem, protagonista do espetáculo da evolução tecnológica é, também, o principal responsável pela degradação do próprio meio em que vive, colocando em risco os recursos naturais que garantem o equilíbrio do nosso planeta. Definitivamente, é preciso usar essa tecnologia e o conhecimento para desenvolver soluções aliando crescimento com responsabilidade para garantir as necessidades dessa e das futuras gerações. Por isso, toda iniciativa que promova discussões que possa contribuir para uma revisão de conceitos de responsabilidade social e sustentabilidade, representa um grande avanço no processo desse desenvolvimento. Nesta edição, no mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente você vai conhecer muitas dessas ações, como a IV Feira da Reciclação que será realizada entre os dias 8 e 11 de julho na Expo Unimed Curitiba, que contará com a presença de empresas de todo Brasil. Outro evento de grande expectativa será a 1ª Convenção de Proteção Ambiental Portuária, entre os dias 21 a 24 de julho em Foz do Iguaçu com a presença de Jean-Michel Costeau e outras autoridades. As vantagens proporcionadas por telhados verdes, o sucesso do mercado de orgânicos, mudança no clima e muitos outros assuntos de interesse geral fazem parte desta edição, como nossa contribuição para uma agradável leitura.

Nem falta, nem excesso... Alimentar-se corretamente é a questão!!! Como manter sua saúde e prevenir doenças. Paula Virginia Garcia Portela

Estas são as substâncias nas quais se encontram as principais vitaminas, quais funções elas desempenham e quais são as doses mínimas diárias recomendadas: Vitamina Fontes Naturais A B1 B2 B5 B6 B12 C D E

Para que serve

Espinafre, cenoura, leite, fígado, manteiga Farelo de trigo, amendoim, nozes, tâmara Amêndoa, leite, fígado, cereais, ovos Grão de bico, lentilhas, ervilhas, peixe Bananas, nozes, levedo, ameixas,peixe Fígado, cérebro, leite, ovos, levedo Frutas e verduras frescas, cítricos, kiwi Gema de ovo, fígado, manteiga, óleo de fígado Óleos vegetais, legumes, amoras,fígado

PREVENIR É NECESSÁRIO É necessário não tomar vitaminas em excesso. Mas também é preciso se preocupar com a carência delas. Estas são as fases da vida que requerem mais atenção: Crescimento e puberdade. Nesses períodos convém comer muita fruta e

c a l e n d á r i o

verdura devido a uma maior solicitação do metabolismo energético do organismo, e por conta da síntese dos hormônios. GRAVIDEZ E AMAMENTAÇÃO - Convém garantir um adequado aporte de acido fólico a partir de dois meses antes da gravidez.

Fotorreceptor de retina, integridade da pele Metabolismo da glicose Tecidos, olhos, metabolismo energético Regeneração de tecidos Formação do sangue, sistema nervoso Formação de glóbulos vermelhos Absorção do ferro, vasos sanguíneos. Absorção do cálcio e do fósforo. Antioxidante, proteção das células. TERCEIRA IDADE- Os idosos correm riscos de carência por dificuldade de mastigação, digestão e absorção dos alimentos, afora possível redução do apetite ou desconfortos psicossociais. Uma carência de vitaminas também pode se instalar após algumas doenças (infecções de certa gravida-

de, por exemplo), terapias prolongadas(com antibióticos, barbitúricos, etc.), pela intensa atividade esportiva e pelo fumo. Paula Virginia Garcia Portela - Educadora e Terapeuta Transpessoal Diretora da Magnus Qualidade Global de Vida paulaportela@superig.com.br

e c o l ó g i c o

Junho 05 - Dia Internacional do Meio Ambiente 05 - Dia da Ecologia 08 - Dia do Citricultor

t e l e f o n e s

08 - Abertura da Feira da Reciclação 17 - Dia do Combate à Desertificação 21 - Abertura da Convenção de Proteção Ambiental Portuária da OEA

ú t e i s

Copel ......................................................................................0800 510 0ll6 Bombeiros -Siate ....................................................................................193 Sanepar ............................................................................................................. 115 Defesa Civil ................................................................................................199 Polícia Militar ...........................................................................................190 Polícia Federal .........................................................................................194 Polícia Civil ................................................................................................197 Guarda Municipal ............................................................................... 153 SEMA - Sec. Estadual do Meio Ambiente . 3304-7700 SMMA - Sec. Municipal Meio Ambiente ... 3350-9182

IBAMA .......................................................................................... 3363-2525 Licenciamento Ambiental ........................................ 3350-9160 Fiscalização Ambiental ................................................ 3350-9241 Prefeitura Municipal .........................................................................196 Coleta de lixo tóxico ......................................................................... 156 Solicitação de poda de árvores ................................................ 156 IAP - Instituto Ambiental do Paraná ...............3213-3700 SUDHERSA ............................................................................... 3213-4700 Limpeza Pública ................................................................ 3338-8292 Aterro Sanitário ................................................................... 3265-8497

expediente

J O R N A L

M E I O

A M B I E N T E

E D I Ç Õ E S

L T D A

Diretor Responsável: José Leonardo de Oliveira | Jornalista: Gilberto Costa - DRT 3951-PR | Instituto Ambiental, Cultural e Turístico CARIJÓ: Nelson Edison de Moura Rosa e Graça Santiago de Moura Rosa | Correspondentes: Jeová Cabral e Juarez Fernandes | Novo endereço: Praça Ozório, 351 - 2o andar - sala 25 | Telefones: 3042-6290 - 3024-8369 | Site: jornalmeioambiente.com.br | E mail: jornalmeioambiente@gmail.com | Diagramação e Arte: Aldemir Batista - Editora Exceuni (41) 3657-2864 / 9983-3933 | Colaboraram com esta edição: Indigenista Edílio Battistelli, Jornalista Casemiro Eugênio Linarth, Educadora e Terapeuta Paula Virginia Garcia Portela e o Professor PhD na Área de Inovação Tecnológica e Sustentabilidade da UTFPR Elói F. Casagrande Jr.

A indústria da construção civil brasileira é um dos setores da economia que maior impacto gera sobre o ambiente natural. Estudos demonstram que o setor consome algo em torno de 50 a 75% dos recursos naturais disponíveis no planeta, sendo também grande gerador de resíduos, consumo de energia e emissões atmosféricas. Somente a indústria do cimento é apontada como responsável por 7% a 10% das emissões globais de dióxido de carbono (CO2). Nas cidades européias as emissões de CO2 da indústria da construção correspondem aproximadamente a 30% do total das emissões. Estimase que para estabilizar as mudanças climáticas, haveria de se introduzir cortes de cerca de 60% em todas as emissões de CO2. Algumas iniciativas na construção de casas para reduzir as emissões de CO2 vêm acontecendo em vários países. Na Europa, muitas delas se concentram no pós-uso, onde a preocupação maior é tornálas mais eficientes quanto ao uso de energia para aquecimento, uma vez que grande parte desta energia é gerada por termelétricas. No Reino Unido, por exemplo, 52% de emissões de CO2 são provenientes das construções e uso das edificações. Para a Comissão sobre Poluição Ambiental deste país isto significa usar 60% menos energia para se manter uma casa. Um projeto executado de uma ecohouse na cidade de Oxford demonstrou que a mesma emite apenas 140 kg de CO2 por ano, enquanto que outras, de tamanhos similares e construídas no padrão convencional, podem produzir cerca de 6.500 kg. No Brasil, há poucos estudos referes às emissões provenientes do setor de produção de materiais de construção e operação/funcionamento das edificações. Tendo em vista que em 2012 o país deverá se adequar a um novo protocolo mundial para redução de emissão de gases do Efeito Estufa, juntamente com países como China, México e Índia, tudo indica que caminhamos na contramão da história. Em recente dissertação de mestrado defendida pelo Eng. Civil Theodozio Stachera, no Programa de Mestrado em Tecnologia - PPGTE, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, que analisou a casa de interesse social de 40,50m2, construída pela Companhia de Habitação do Paraná - Cohapar, foi demonstrado que esta representa a emissão de cerca de 9.8 toneladas de CO2, relacionados a produção de materiais convencionais utilizados na sua construção. Tendo como base algumas metodologias que quantificaram emissões de CO2 relacionadas a produção do cimento, cal, aço, pedra brita, areia e material cerâmico, como o tijolo e a telha, utilizados comumente nas casas populares, foi possível afirmar que em único empreendimento em um município da região metropolitana de Curitiba, iniciado em 2009, através do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, onde 803 novas casas serão construídas pela Cohapar, quase 8.000 ton de CO2 serão emitidas para a atmosfera. Isto sem considerar as emissões relativas ao transporte destes materiais do seu local de produção até os pontos de venda e destes até as obras. Neste cenário é preocupante o anúncio feito pela Cohapar que prevê a construção de 14 mil casas no ano de 2009 no estado do Paraná, assim como o do Presidente Lula, da construção de um milhão de novas casas para a população de baixa renda, financiados principalmente pelo PAC. Podemos assim concluir, que somente no Paraná, a construção de casas populares será responsável pela emissão de cerca de 137.200 ton de CO2, sendo que no Brasil como um todo, mais de 9 milhões de ton de CO2 poderão ser emitidas com apoio do PAC. Considerando que obras de infraestrutura, escolas, prédios públicos, hospitais, entre outros, serão todas também construídos com materiais de construção convencionais, além das novas termelétricas que representarão mais emissão de CO2 quando em funcionamento, se pode sugerir que o PAC seja rebatizado para Programa de Aceleração do Carbono. Lembrando que as emissões de gás carbônico na economia brasileira cresceram 45% entre 1994 e 2005 (excluído o desmatamento, que responde por cerca de 75% das emissões brasileiras e que torna o Brasil o quinto maior poluidor global), vemos que o exemplo que deveria ser dado com gasto do dinheiro público em obras ecologicamente inteligente, vão sair pelas chaminés em forma de carbono. Eloy F. Casagrande Jr, PhD - Professor na área de Inovação Tecnológica e Sustentável, UTFPR

Cultura

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Destaque

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ECOBAGS Ano de 2009. Com certeza, durante os anos anteriores, você já foi apresentado aos vários alertas dados pela TV, por ONGs e por ambientalistas cada vez mais preocupados com o futuro da saúde do planeta. Hoje, os riscos já foram expostos. Está na hora de procurar - e finalmente colocar em prática - as possíveis soluções para amenizar os impactos que nós mesmos causamos, dia após dia, ao meio ambiente. A boa notícia: as soluções são fáceis e estão aqui, ao alcance das mãos! Sobre essa idéia, ONGs e empresas de responsabilidade ambiental se debruçam, todos os dias, para buscar soluções possíveis e que incorporem o ritmo diário das pessoas. Dentro desse cenário surgiu a iniciativa do consumo consciente - que foi abraçada pela Ecossocial na produção de um dos símbolos da consciência ambiental. O desafio era grande: desenvolver um produto que fosse útil a todos, de preço acessível, fabricado a partir apenas de recursos naturais e biodegradáveis, e principalmente: que apresentasse resultados efetivos. Unindo as idéias de consumo consciente com os índices alarmantes da demora de mais de cem anos que o plástico leva para se decompor, a solução pareceu simples e óbvia. Sacolas ecológicas! A CONFECÇÃO E AS PARCERIAS Feitas de algodão cru e sem exigir muita tintura ou produtos químicos no processo fabril, as sacolas foram planejadas pela Ecossocial com o intuito de se-

rem reutilizáveis. Assim, evitam o uso e o descarte de milhões de sacolinhas plásticas, responsáveis por toneladas de lixo dia após dia. Empolgada com a idéia e pronta para iniciar a confecção, a Ecossocial buscou a colaboração de um grupo de senhoras costureiras que se uniram na esperança de conquistar formas alternativas de geração de renda a CooperÁguia. A cooperativa conta com oito senhoras que já encontram dificuldades para continuar no ritmo acelerado do mercado de trabalho, e dedicam seu tempo à dar forma aos pedaços de algodão cru em que consistem as sacolas. A coordenadora da CooperÁguia, Janete de Sousa, faz questão de lembrar que esse tem sido um dos trabalhos mais gratificantes dos três anos em que a cooperativa está funcionando. Segundo ela, a produção das sacolas começou há cerca de um ano e, só no período entre o Natal e o Carnaval, mais de 4.500 sacolas foram entregues. "A confec-

ção é tranqüila porque os tecidos são naturais", diz Janete. Além da satisfação do trabalho, ela conta que as senhoras da cooperativa se sentem realizadas por poder trabalhar em uma causa nobre para o planeta. "Estamos ajudando a natureza, não é? Seria ótimo resgatar o costume de antigamente, de levar a sacola de pano aos mercados e às feiras", diz a coordenadora, satisfeita. Serigrafia feita e alças costuradas, a sacola faz mais uma viagem. Desta vez até a Vila dos Pilares. A instituição é composta por psicopedagogos que acompanham os abrigados da Vila dos

Evento

Piás - garotos menores de 18 anos, vítimas de abandono e violência. Os garotos, quando completam a maioridade, precisam deixar a instituição devido ao término da responsabilidade legal do município. Então, cada um deve procurar um caminho a seguir - e trilhá-lo. A parceria da Ecossocial com a Vila dos Pilares foi firmada há 2 anos e visa tornar esse processo mais seguro, oferecendo aos garotos a possibilidade de entrar em contato com o mercado de trabalho e conhecer suas realidades, obrigações e recompensas. Na produção das sacolas ecológicas, eles ficam responsáveis por etiquetar o tag à sacola. O tag é um folder explicativo que apresenta o projeto e mostra ao usuário os inúmeros benefícios que surgem a partir da substituição das sacolinhas plásticas, tão perigosas para o meio ambiente. Além de proteger o ecossistema, a produção das sacolas ecológicas também gera renda para comunidades carentes. Uma boa forma de mostrar ao futuro quanta coisa se pode fazer com um bom propósito. Por Iasa

VOCÊ SABIA? O tempo médio de decomposição das sacolas plásticas chega a 400 anos. - No Brasil, cerca de 1/5 do lixo é composto por embalagens que são imediatamente descartadas. E alerta: na maioria das vezes, você paga por elas. - Cada brasileiro utiliza, por mês, cerca de 66 sacolinhas plásticas. Esse número resulta em cerca de 800 sacolinhas por ano, que terminam nos lixões, ocupando espaço e contribuindo para a abertura de novos aterros.

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Terra das Cataratas será sede de evento de proteção ambiental da OEA Empresa especializada paranaense é a organizadora do evento Sustentabilidade: palavra de ordem mundial. Ter um selo verde deixou de ser mero coadjuvante de produtos e serviços para se tornar item obrigatório. O mercado tornou-se mais exigente. Aliás, não é mera exigência, pura e simples, e sim conscientização de que o planeta realmente precisa de mais atenção. E foi justamente a partir deste conceito que há cinco anos nasceu a empresa de eventos EI Eventos Inteligentes, cuja missão é planejar e viabilizar eventos de responsabilidade social e meio ambiente. Com sede em Curitiba e filiais em São Paulo e Rio

de Janeiro, tem em sua carteira de clientes empresas tais como Coca-Cola Brasil, SPAIPA, FACIAP, FIEP, FIAT, Sul América Seguros , Philip Morris, dentre outras. São mais de 50 cases de sucesso.

A consciência ambiental da EI não se restringe ao serviço que presta. Ela vai além. Dos crachás dos colaboradores, passando pelo mobiliário, cenários e materiais promocionais, tudo é feito de

garrafas PET ou papel reciclado pós-consumo. A EI une expertise em prestação de serviços e equipe treinada de modo a atender de forma ecologicamente correta a expectativa do cliente. O esforço atual está sendo direcionado para a 1ª Convenção Hemisférica de Proteção Ambiental Portuária da Organização dos Estados Americanos (OEA). Representantes de 34 países estarão reunidos discutindo proteção ambiental portuária, logística; gestão ambiental; sustentabilidade e potencialidades entre os dias 21 a 24 de julho, em Foz do Iguaçu.


Curitiba

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informe da Câmara Municipal

FOTO: ANDERSON TOZATO

FOTO: ANDRESSA KATRINY

Projeto prevê destino final do lixo eletrônico Empresas que produzem, comercializam e importam produtos e componentes eletroeletrônicos deverão ser responsáveis pela coleta, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final do lixo tecnológico, mantendo postos de coleta para o recebimento dos produtos descartados pelos consumidores. A proposta está em projeto do presidente da Câmara de Curitiba, vereador João Cláudio Derosso (PSDB). A matéria foi apresentada nesta semana e vai passar pela análise das comissões permanentes da Casa antes de entrar na pauta de votação do plenário. "Com a aceleração industrial, que lança a cada momento novos e sofisticados equipam e n t o s n o mercado consumidor, deparamos com grave problema ambiental: o lixo eletrônico ou lixo tecnológico", explica Derosso, lembrando que a popularização dos computadores, televisores, aparelhos celulares e eletrodomésticos tem colaborado para o crescimento do lixo. Segundo o parlamentar, 50 milhões de toneladas de sucata eletrônica são eliminadas por ano no planeta, conforme informações do Greenpeace

Ver. João Claudio Derosso

(organização não governamental com atuação internacional em questões relacionadas à preservação do meio ambiente). Um monitor de computador tem cerca de um quilo de chumbo e demora perto de 300 anos para desaparecer da natureza. Sem reciclagem, reutilização ou destinação final ambientalmente adequada, o lixo tecnológico vai proliferar no meio ambiente. Como são fabricados com metais pesados e altamente tóxicos, em contato com o solo podem contaminar o lençol freático e os mananciais que

Clinton convida Richa para discutir a crise O prefeito Beto Richa foi convidado pelo ex-presidente norte-americano Bill Clinton para o 5º Clinton Global Iniciative (CGI) - fundação internacional criada pelo ex-presidente que dá apoio financeiro para projetos nas áreas de educação, saude e meio ambiente nas regiões mais carentes do planeta. O evento acontecera em Nova York, nos Estados Unidos, de 22 a 25 de setembro, e reunirá líderes globais dos setores empresarial, político e governamental. Em carta enviada ao prefeito, Clinton informou que o objetivo do encontro deste ano será a discussão da crise econômica internacional. "Neste tempo de incertezas, temos a extraordinária oportunidade de reconstruir nossa economia de forma sustentável. Por isso precisamos de cooperação dos líderes de todos os cantos do mundo", argumenta.

OUTROS PAÍSES O prefeito encaminhou a resposta ao ex-presidente norte-americano na primeira semana de maio, agradecendo o convite e comprometendo-se a analisar a possibilidade de participar do evento. Richa recebe, em média, sete convites por mês para participar de eventos internacionais. Até o mês passado, foram 29 convites. Curitiba, com modelos bemsucedidos nas áreas de transporte, meio ambiente e infraestrutura, desperta cada vez mais interesse de outros países e esses convites nos honram", afirma o prefeito.

A matéria em votação no plenário

abastecem a cidade. Quando queimados poluem o ar. A ideia de Derosso, com o projeto, é evitar problemas de saúde, como intoxicações e outras doenças graves. PRODUTOS O parlamentar considera lixo tecnológico os aparelhos eletrodomésticos, equipamentos e componentes eletroeletrônicos de uso industrial, comercial, doméstico e de serviços em desuso e sujeitos à disposição final (televisores, pilhas, baterias, computadores e seus equipamentos periféricos, produtos mag-

netizados, aparelhos celulares e produtos com metais pesados ou outras substâncias tóxicas). Derosso ilustra o projeto citando números surpreendentes: em 2007, os brasileiros compraram mais de 20 milhões de computadores, 11 milhões de televisores e 21 milhões de novos telefones celulares. No ano passado, foram vendidos mais de 10 milhões de computadores e cerca de 49 milhões de celulares. Diante desses números, o presidente da Câmara fala na mobilização para conter o avanço desse novo lixo.

Deputados aprovam uso de merenda orgânica nas escolas do Paraná Os deputados aprovaram o projeto de lei 462/08 que propõe o uso de merenda orgânica nas escolas estaduais. O projeto recebeu pareceres favoráveis das comissões de Constituição e Justiça e da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia. De autoria dos deputados Luiz Eduardo Cheida (PMDB) e Luciana Rafagnin e Elton Welter, ambos do PT, o projeto deve beneficiar mais de 500 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio de 2.110 escolas existentes no Estado. Cheida acredita que a proposta pode ajudar a melhorar a saúde dos estudantes paranaenses, mas também preservar a saúde dos agricultores e o meio ambiente. “O Paraná é o Estado vice-campeão no uso de agrotóxicos, só perde para São Paulo. Todos os anos são usados 4 milhões de quilos de veneno em nossas lavou-

Clima

ras. Isso significa que, por minuto, são usados 66 quilos de veneno que depois vão poluir os rios de todo o Estado”, explica Cheida. Pelo projeto 462 a merenda escolar orgânica deve ser 100% livre de agrotóxicos em toda a cadeia produtiva. Sua implantação deve ser feita de forma gradativa, de acordo com as condições e cronogramas elaborados pela Secretaria de Estado da Educação (SEED). Para Cheida, o único argumento que poderia ser contrário à merenda orgânica seria a comparação do preço do alimento orgânico em relação ao convencional. “Entretanto, com a elevação do consumo deste tipo de produto, e o consequente aumento da demanda, seus preços irão baixar e certamente deverão se aproximar dos produtos convencionais”, diz.

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Mudança no clima pode atingir oferta de energia Os efeitos das mudanças climáticas - em especial o aumento da intensidade e da frequência de eventos como secas e inundações - podem influir na capacidade do sistema elétrico brasileiro de manter a oferta de energia. Nesse sentido, a Comissão Mista de Mudanças Climáticas relatada pelo senador Renato Casagrande (PSB-ES), recomenda que uma política nacional de enfrentamento do problema deve contemplar três aspectos: relacionar desmatamento e questão energética; estimular a eficiência energética; e prever a inserção obrigatória de energias renováveis no sistema elétrico. O país apresenta uma situação confortável quando se fala em energia limpa - que não contribui para agravar a con-

centração de gases poluentes na atmosfera-, já que 90% da eletricidade consumida é obtida de hidrelétricas. No Brasil, as emissões de gases poluentes produzidos pela geração de energia representam apenas 2% do total que o país produz, en-

O poder do vento

O poder do sol

A energia eólica é gerada pelo vento. Utilizada há anos sob a forma de moinhos de vento, pode ser canalizada pelas modernas turbinas eólicas ou pelo tradicional catavento. Especialistas afirmam que no Brasil há ventos favoráveis para a ampliação dos instrumentos eólicos. De acordo com a Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o país produz apenas 247 megawatts de energia eólica, mas tem capacidade para chegar a 30 mil megawatts. O custo de geração ainda é caro - pode chegar a R$ 220 o megawatt, contra R$ 125 da hidrelétrica.

Usina de Itaipu: 90% da eletricidade consumida no Brasil é de hidrelétricas, fontes de energia limpa mas com forte impacto ambiental

Há dois tipos de usos para a energia solar: a fotovoltaica, usada para produzir energia, e a térmica, usada para aquecer a água, por meio de painéis. No Brasil, a quantidade de sol, abundante durante quase todo o ano, estimula o uso desse recurso. A energia solar é importante na preservação do meio ambiente, pois tem muitas vantagens so-

quanto o desmatamento ocorre com 79%. Mesmo assim, são frequentes os debates sobre os impactos ambientais com a construção de reservatórios e a situação das populações atingidas por essas obras. De acordo com Raul do Valle , coordenador do

Fonte: Jornal do Senado

O poder do biomassa

bre as outras formas de obtenção de energia: não é poluente, não influi no efeito estufa, não precisa de turbinas para a produção de energia elétrica. Mas exige altos investimentos para ser aproveitada.

O poder das pequenas hidrelétricas As hidrelétricas de pequena escala usam o fluxo natural das águas dos rios para gerar eletricidade, provocam menor impacto no meio ambiente e, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), tem potência entre 1.000 e 30.000 quilowatts. Mas há

Instituto Sócioambiental (ISA), é preciso considerar também a interrupção feita nos fluxos migratórios de peixes, a destruição da vegetação local e a poluição, causadas pela construção de hidrelétricas. Para a senadora Fátima Cleide (PT-RO), o Minis-

tério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tem sido rigorosos na concessão de licenciamento, como foi o caso das usinas hidrelétricas do Rio Madeira. As 29 condicionantes colocadas pelo Ibama para conceder a licença prévia do complexo vieram garantir que não ocorressem os problemas que os estudos levantavam, tais como os sedimentos e o alto índice de malária - explica a senadora. O Greenpeace Brasil defende a redução da dependência do modelo hidráulico-térmico na matriz energética brasileira. Para a entidade, devese investir em programas de eficiência energética e em fontes renováveis.

casos de impacto ambiental quando elas comprometem uma alça de um rio ou causam desvio do canal principal do condutor. Há no Brasil 253 usinas desse porte, responsáveis por 1,35% da capacidade instalada das usinas em operação.

A biomassa (massa biológica) é a quantidade de matéria orgânica produzida capaz de gerar gases que são transformados, em usinas específicas, em energia. Essa energia é resultado de decomposição dos materiais orgânicos como esterco, madeira, resíduos agrícolas, restos de alimentos e lixo, entre outros. A biomassa pode ser uma boa opção ener-

gética, pois é renovável e gera baixas quantidades poluentes, como é o caso dos resíduos de cana de açúcar (bagaço)


Clima

Serviço

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5àSec: sua roupa em boas mãos A 5àSec é uma rede de lojas especializada no tratamento de roupas, por meio de um sistema profissional de limpeza a seco, que utiliza equipamentos e produtos de alta tecnologia, sem qualquer prejuízo ao meio ambiente. Seus diferenciais, razão do sucesso internacional nos mais diversos tipos de mercados, estão centrados no atendimento ao cliente, com unidades projetadas para oferecer: QUALIDADE As roupas entregues pelo cliente são lavadas a seco, passadas a frio e embaladas mecanicamente, garantindo uma qualidade permanente aos nossos serviços.

RAPIDEZ O processo de tratamento de roupas a seco acontece em até 1 hora, disponibilizando ao cliente tempo livre para compras, passeios, trabalhos etc. ECONOMIA Apesar da alta tecnologia empregada e contrariando positivamente a expectativa do cliente, a rede 5àSec mantém uma política de preços baixos, propiciando economia permanente no tratamento das roupas. MODERNIDADE Da concepção e localização da loja, até o treinamento e postura da equipe, a marca 5àSec está associada

à praticidade e ao ritmo da vida urbana moderna. SATISFAÇÃO O atendimento das necessidades e a superação das expectativas do cliente geram satisfação e fidelidade à marca por parte do consumidor. O QUE É LIMPEZA A SECO Consiste na substituição da água por um produto químico (solvente) não abrasivo, que limpa profundamente as fibras do tecido, sem danificá-las. Na 5àSec, o processo de limpeza ocorre em equipamentos de última geração que operam em sistema de circuito fe-

Setor coureiro em busca de soluções ecologicamente corretas O Brasil produz anualmente 300 milhões de peças de couro, o que lhe confere o título de maior produtor mundial. No entanto, os resíduos químicos podem gerar impactos na natureza e riscos para a saúde. O Brasil tem evoluído bastante na questão, mas ainda é insuficiente, principalmente no que diz respeito ao setor calçadista. A opinião é de Renato das Chagas, chefe da Divisão de Controle de Poluição Industrial da Fundação de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam/RS), órgão ligado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente. "Um curtume moderno, para ser ecologicamente correto, deve buscar o máximo de reciclo de água nos processos molhados. Hoje temos muitos nessa situação que, se não reciclam totalmente, conseguem reciclar boa parte da água reciclada", comenta. Segundo ele, outro ponto crítico do setor coureiro são os resíduos gerados e o dilema quan-

to à sua destinação, já que não poderão ficar para sempre nos aterros, visto a dificuldade cada vez maior de se encontrar áreas para desova das aparas ou das raspas dos couros. "Por mais que se tenham aterros, é um passivo que fica ali parado", afirma Chagas lembrando o caso da Isla, empresa italiana licenciada pelo órgão, que instalou-se em Portão/ RS, vem para revolucionar o assunto, pois irá transformar esses indesejados resíduos em adubos orgânicos. Para o técnico, o meio ambiente não deve ser encarado como custo pelo empresário moderno e sim como investimento que, inclusive, quando bem usado no campo do marketing, pode alavancar os seus negócios, além de conseguir ultrapassar barreiras alfandegárias importantes. "As empresas que estão sobrevivendo hoje são as que fizeram e fazem esse tipo de investimento", conclui o especialista. Fonte: exclusivo.com

chado. O solvente fica armazenado em tanques (hermeticamente fechados) e não tem contato com o meio ambiente. O sistema de limpeza a seco da 5àSec é, portanto ecologicamente correto. No mundo são cerca de 1750 lojas 5àSec. No Brasil já são mais de 250, Curitiba possui seis lojas, localizadas em pontos estratégicos da cidade para oferecer aos seus clientes todo o conforto, rapidez e eficiência no tratamento de suas roupas. Todas as lojas possui sistema de Delivery e estacionamento. Atendimento de Segunda à sexta-feira das 08:00 às 19:30, Sábados

dás 09:00 às 13:00, exceto loja Ecoville aos Sábados das 09:00 às 18:00.

SERVIÇO: Delivery – 3027-5505 ÁGUA VERDE Av. Água Verde, 1601 Tel. 3027-5505 BATEL R. Comendador Araújo, 871 Lj 1, 2 e 3 Tel. 3016-3005 CENTRO CÍVICO R. Mateus Leme, 658 Tel. 3018-3505 CHAMPAGNAT R. Francisco Rocha, 1791 Tel. 3029-5574 ECOVILLE R. Pedro V. Parigot de Souza, 565 Lj F Tel 3042-1155 JUVEVÊ R. Rocha Pombo, 600 Tel. 3029-7005 curitiba@5asec.com.br www.5asec.com.br


Conscientização Povos Indígenas Uma nova postura Neste início de milênio e priEdívio meira década do século, apesar Battistelli Indigenista das conquistas experimentadas pelas etnias aborígines, temos refletido como nunca, da sociedade brasileira. Neste à difícil relação entre índios contexto, ainda cultuamos as e não índios neste país. Uma ta- denominações como "Reserrefa interminável diante da ri- vas" indígenas, definidas pelo queza pluriétnica na composi- Estatuto do Índio, uma espéção da sociedade nacional e as cie de redoma, clausura etc.; fricções culturais derivadas. Os as Regiões da Biodiversidade, interesses indígenas, na maioria oficialmente utilizadas pelo das vezes, trafegam em patama- Ministério do Meio Ambienres diferentes dos nossos como te, que desconsideram os poreflexos da alteridade cultural vos nativos, que segundo a ardesses povos onde usos, costu- queologia aqui estão há apromes, línguas, tradições e os ter- ximados 12.000 anos ; assim ritórios devem ser respeitados, como, a afirmativa corriqueimas, nem sempre observados ra de que lugar de índio é no pelo processo de ocupação não mato. índia. As reservas Questões de pessoas em como, quais são similaridade as principais com as de flofronteiras étnicas restas e de aniexistentes entre mais precisam índios e não ínser sepultadas, dios? Que nos como a iniciaqueremos e tiva do municíÍndios Guarani para onde vão pio de Piraquaos índios? Quais as garantias as- ra associado ao indígenismo, ao seguradas pelo estado brasileiro desapropriar terras para fins a essas minorias étnicas? Existe de utilidade pública e criar segurança alimentar e sustenta- em 20 de abril de 2007 o "Esbilidade para estas comunida- paço Étnobiodiverso M'byá des? Como assegurar o forta- Guarani de Araçá-í"; O munilecimento dos valores tradici- cípio de Curitiba ao impleonais e concomitantemente mentar, também com o apoio ampliar os conhecimentos in- indigenista, em 19 de abril de dígenas? Existem espaços ur- 2007, a Aldeia Kakané Porã, a banos para agrupamentos de primeira urbana do sul e brasifamílias indígenas? Dentre leira na forma e tratamento. tantos outros questionamentos, Sendo assim, falta nestas conque fazem parte do pensamen- siderações, que a definição das to indigenista brasileiro, como Regiões da Biodiversidade, conprincípios que regem o destino sidere o entendimento de que destes povos no pós contato. o índio é componente natural Embalados pela necessidade das mesmas. Muito mais do que da proteção à diversidade e ao isto, continua sendo parte da mesmo tempo da inserção e in- cadeia alimentar em algumas reclusão indígena, nos deparamos giões do país, e, portanto, a comcom pensamentos, posturas e preensão do etnobiodiverso se conceitos ambientais insuficien- faz necessária em qualquer temtes ou ultrapassados e que resis- po. Que se sucedam as conquistem junto a segmentos mais tas contemporâneas destes poconservadores ou desinformados vos milenares.

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O caminho até a consciência ambiental Empresa curitibana pretender oferecer produtos e serviços que melhorem a qualidade de vida das pessoas e do planeta, orientando as organizações a chegar mais perto de uma realidade de produção mais limpa. Ana Letícia Genaro

Criar soluções e desenvolver tecnologias ambientalmente corretas para a melhoria da qualidade de vida de todos. Esta é a missão da D&G, empresa curitibana fundada em 2006 e especializada no apoio e desenvolvimento de projetos ambientais para todo tipo de empresas, de um pequeno escritório a uma grande fábrica industrial. Com uma equipe composta por auditores e peritos ambientais, químicos industriais, engenheiros civis e elétricos, engenheiros agrônomos, entre outros, tem como objetivo principal a preservação do ecossistema e o bemestar da comunidade. Desenvolvimento de projetos - Uma das áreas de atuação de empresa é o desenvolvimento de projetos para ajudar as empresas a diminuir seu impacto ambiental. Entre eles estão as estações de tratamento de resíduos industriais. "São estações que tratam as águas residuais de origem doméstica ou industrial para serem "reutilizadas" em usos domésticos. As águas passam por vários processos de tratamento com o objetivo de separar ou diminuir a quantidade da matéria poluente da água", explica Gláucio Alves Pinto, proprietário da empresa. Sistemas de reaproveitamento da água da chuva para economia de água e tanques para limpeza de embalagens contaminadas estão entre as soluções desenvolvidas. A empresa faz também a construção de dutos e coifas para o sistema de exaustão e lavadores de gases para indústrias. "Os dutos e as coifas captam os gases poluentes dos processos de produção, o que permite maior controle na redução da poluição do

Cidade

Tanques cilíndricos em polipropileno para armazenagem de fluidos

ar", permitindo que as empresas permaneçam dentro dos padrões de lançamento permitidos pela legislação ambiental atual, esclarece Alves Pinto. ASSESSORIA - A D&G prepara e assessora empresas que queiram implantar sistemas de gestão ambiental, baseando-se na norma ISO 14001. "Gestão ambiental são os inúmeros modelos gerenciais que trabalham de maneira integrada e buscam atingir objetivos ambientais e sociais comuns, resultando na melhoria contínua", diz o proprietário da D&G. LABORATÓRIO - AD&G oferece todos os tipos de análises físico-químicas com o objetivo de apresentar soluções limpas e adequadas à legislação ambiental. São elas: análises químicas de resíduos ambientais, entre elas: emissões atmosféricas como chaminés, monitoramento do lençol freático; monitoramento em poços, lagos e rios, explica Alves. BIODIGESTORES - O mais novo projeto da empresa de consultoria ambiental é o biodigestores, capaz de oferecer uma fonte de energia alternativa para fazendas e sítios. "Dejetos de frangos e suínos são misturados com um micro organismo que promove a decomposição desse material. Uma espécie de lona capta o gás gerado no processo, que é transformado em combustível para uma série de atividades", esclarece o proprietário.

D&G APOIO E PROJETOS AMBIENTAIS Fones: 3668-4599 - 9199-4887 - 7816-6385 - www.degprojetos.com.br Matéria publicada originalmente na Revista Geração Sustentável

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Mallet tem fonte de água mineral sulforosa A história de formação, construção e estruturação do Hotel Fazenda Hidromineral Dorizzon remonta desde 1935, onde neste período as terras pertenciam à família Trach. Em 1935 existia no local apenas uma casa de madeira onde muitas pessoas que passavam pelas proximidades visitavam o local, para faz\er uso da água mineral existente devido suas propriedades terapêuticas, bem como a utilização da água para tratamento do estômago e a lama existente para tratamento da pele. Após perceber a grande pro-

cura, em 1941, foi solicitada a análise da água ao DNPM (De-

partamento Nacional de Produção Mineral) com intuito de ve-

rificar sua composição. No entanto, a concessão da lavra sai sómente em 1944, sendo sua composição: sulfato de cálcio, clorato de sódio, carbono de cálcio, bicarbonato de potássio, gás sulfídrico, sílica, óxido de ferro e óxido de alumínio, sendo considerada sulfo-alcalina magnesiana. O Hotel Fazenda Hidromineral Dorizzon, está localizado ma PRT 153 Km 395, distante apenas 05 (cinco) km de Mallet. Outra Fonte de Água Mineral Sulforosa, localiza-se no Centro de Mallet, onde a procura é grande com pessoas vindo de outros municípios das regiões sul e centro-sul do Paraná.

Mallet deve colher 100 toneladas de Kiwi O cultivo do Kiwi em Mallet se intensificou nos últimos anos. Ao todo são 13 produtores da fruta no município que cultivam 42 hectares. A estimativa é que para a safra 2008/ 2009, sejam colhidas aproximadamente 100 toneladas de Kiwi. Na safra anterior 2007/2008 a produção foi de 128 toneladas. O motivo para a queda na produção atual, foi ocasionada pelas chuvas na época de florada do Kiwi, o que prejudicou bastante o carregamento de frutos nos pés da planta. O Prefeito César Flenik pretende em sua Administração dar todo apoío necessário para que a produção do Kiwi em Mallet seja intensificada ainda mais com o aumento de produtores. "Não só para o cultivo do Kiwi, mas a todos os fruticultores e agricultores em geral", afirmou o Prefeito de Mallet César Flenik. A Administração Municipal está organizando a grande festa do Kiwi que já está em sua 13ª edição. Programada para os

dias 1º, 2 e 3 de Maio, a festa deve reunir milhares de pessoas no Centro de Eventos com inúmeras atrações artísticas e culturais. CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE O KIWI O Kiwi, é uma planta de origem chinesa melhorada na Nova Zelândia. Sua fruta possui grande valor dietético por ser muito rica em vitamina C e sais minerais. Pode ser consumido "in-na-

tura", ou no preparo de sucos, caipiras, compotas e sorvetes.Por sua cor verde-esmeralda, é muito usada para enfeitar pratos doces e salgados. Para ter sucesso na produção saiba que o kiwi: é uma planta dióica, isto é para produzir são necessárias plantas masculinas e femininas, na proporção ideal de 08 plantas femininas para 01 masculina, plantadas em espaçamento de 5 x 4 m. É trepadeira de folhas cadu-

cas. De excelente feito ornamental, floresce nos meses de outubro e novembro e a colheita acontece em abril e maio. É uma planta rústica, dispensando o uso sistemático de agrotóxicos e muito recomendada para o plantio próximo a residências sobre caramanchões ou ramadas, proporcionando uma agradável sombra no verão. Frutifica a partir do terceiro ano e, quando adulta, cada planta pode produzir mais de mil frutas por ano, requer solo bem drenado e irrigação nos períodos de seca, responde bem a adubação orgânica e é favorecida pela elevada umidade relativa do ar e proteção contra os ventos. As variedades mais cultivadas em Mallet são: Bruno, Hayward. Mony além das polinizadoras (machos) Matua e Tomori PARTICIPE da 13ª Kiwi Fest - Festa Estadual do Kiwi em Mallet Pr, dias 1º 2 e 3 de Maio de 2009.


Cidades

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Ponta Grossa capta evento nacional de Ovinocultura Entre os dias 12 e 17 de maio, uma equipe formada por representantes da cidade de Ponta Grossa esteve na cidade de Pelotas - RS com o objetivo de captar para a cidade de Ponta Grossa a 22ª edição da FENOVINOS - Feira Nacional Rotativa de Ovinos. A equipe foi coordenada pela Secretaria Municipal de Agricultura, e contou com representantes da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Agência de Desenvolvimento da Rota dos Tropeiros, CESCAGE, Ponta Grossa Convention & Visitors Bureau e UEPG. A Fenovinos foi criada em 1987 pela Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (Arco) com o intuito de fomentar o desenvolvimento da ovinocultura em regiões onde ela ainda não está firmada como força produtiva. Em suas 21 edições, o evento nunca

Representantes de Ponta Grossa junto com integrantes da diretoria da ARCO - pela Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos

havia saído do Rio Grande do Sul. Ponta Grossa é a primeira cidade fora do Estado que sediará a exposição. O acordo foi fechado no sábado pelo secretário de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, Fernando de

Paula, que esteve na cidade para tratar da feira. Além de Ponta Grossa, Uruguaiana e Santiago (RS) queriam sediar o evento de deverá ocorrer em maio de 2010. Para Daniel Wagner, presidente do PGCVB e vice

presidente de Turismo da ACIPG, "esta vitória marca o início de uma nova fase no Turismo de Eventos da região. A partir desta ação de captação, e de todo material e metodologia criados para candidatar Ponta Gros-

sa a ser sede da edição 2010 do evento, várias outras proposições serão possíveis." O Ponta Grossa CVB apoiou este projeto desde o seu princípio, contribuindo para a construção da candidatura da cidade a sede do evento. Com isso o PGCVB deu início às ações de captação de eventos que movimentem o trade turístico da cidade. Daniel afirma que "toda entidade, grupo profissional, instituição ou pessoa física que acredite que Ponta Grossa tem potencial para sediar um evento de sua área, pode contar com o apoio do Convention & Visitors Bureau para viabilizar tal proposta. O papel do Convention é o de colaborar na montagem do material de divulgação, organização de dados sobre a cidade, articulação junto a autoridades e empresários."

Recicla Tibagi é modelo para o Paraná O programa de reciclagem e reaproveitamento de lixo de Tibagi, "Recicla Tibagi" está servindo como modelo para o Paraná. Recentemente, o Prefeito Sinval Silva usou a tribuna durante a reunião da Escola de Governo para apresentar o programa que rendeu ao município o selo Cidade Limpa. O governador Roberto Requião convidou todos prefeitos do Paraná para que mostrem ações e programas desenvolvi d o s e m suas cidades, durante as reuniões semanais da Escola de Governo. "Ofereceremos uma oportunidade para que as boas experiências municipais do Paraná sejam mostradas e compartilhadas através deste espaço", disse. RECICLA TIBAGI: O programa Recicla Tibagi rendeu ao município o selo Cidade Limpa, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). A iniciativa tem o objetivo

de solucionar o problema do lixo, além de gerar emprego e renda para a comunidade envolvida no processo de recolhimento e transformação dos resíduos. Segundo dados da prefeitura, cerca de 54% de todo lixo produzido em Tibagi são materiais orgânicos, que podem ser transformados em composto orgânico e usados como adubo. "Os catadores de lixo foram organizados em uma associação e receberam treinamento para operar o centro de triagem e compostagem de material orgânico, além de aprender como comercializar os produtos recicláveis. Todo lucro decorrente das atividades é dividido entre eles", contou Silva. "A prefeitura oferece coordenação técnica e administrativa, equipamentos, maquinário, transporte e refeições diárias", completou. Aos poucos, o antigo Lixão da cidade é substituído

Foto Christian Camargo

Sinval Silva e Rasca Rodrigues

pelo novo aterro sanitário, inaugurado em janeiro deste ano e em operação desde o dia 20 de maio. Lá, o lixo orgânico é aproveitado, graças à construção de trincheiras impermeáveis e de sistemas que drenam, acu-

mulam e tratam o chorume - a substância líquida e poluente que resulta da decomposição do lixo e pode atingir as camadas de água subterrâneas, prejudicando o meio ambiente e oferecendo riscos à saúde pública.

Sustentabilidade

Silva lembrou que, para o programa funcionar, a participação da população é fundamental. "Toda matéria que sobra nas casas precisa ser dividida entre úmida e seca. A primeira será tratada para se transformar em composto orgânico e a última será reciclada", explicou. Até mesmo os caminhões, usados para recolher o lixo residencial, passaram por uma transformação. Carretas foram acopladas aos veículos e separam os dois tipos de lixo. O prefeito prevê que o tratamento dos resíduos orgânicos aumentará a vida útil do aterro sanitário de 10 para 24 anos. Ele adiantou que o próximo passo da administração municipal será recuperar a área degradada pelo Lixão municipal e convidou os presentes na reunião para a inauguração oficial do Centro de Compostagem de Lixo de Tibagi.

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Onde está a sustentabilidade na Casa Cor PR? Conceito-tema do evento em 2009, a sustentabilidade pode estar presente muito além do que em "lugares comuns". "Eco-criatividade e responsabilidade social". Este é o tema da Casa Cor Paraná 2009, que deve ser seguido por todos os arquitetos, designers e paisagistas que apresentam seus trabalhos no evento. O trecho comentado acima é de conhecimento geral, mas o que nem todo mundo sabe é onde se encontra a sustentabilidade nos espaços da mostra. Será que apenas em atitudes como o uso da madeira certificada? Para a paisagista e expositora Luciana Brandão esta não passa de uma obrigação, "a sustentabilidade está em movimentos mais sutis onde a engrenagem anda sozinha e a força é a perfeita integração dos conjuntos". Ao lado do também paisagista Arnaldo Brandão, Luciana trabalhou este ano no espaço Ecos da Mata Atlântica, um jardim que interferiu de maneira mínima no espaço existente. Nele a sustentabilidade está presente em materiais, escolhas, na consciência dos profissionais envolvidos e até mesmo em atitudes - que envolvem não só o seu projeto, como também os de seus vizinhos. "Pensando no todo, todos podem sair ganhando. É como a própria natureza", explica Luciana. Todo o caminho traçado para o jardim, cujo desenho é bem orgânico, é permeável e não encapa o solo. As espécies de plantas inseridas no local são de produtores locais (pouco viajadas), necessitam de menos manutenção por serem plantas de sombra e apresentam grande diversidade. Todas as espécies já existentes no local foram mantidas e incorporadas ao projeto, como é o caso dos xaxins, das moréias, dos lírios, da castanheira portuguesa e dos jerivás. O resultado é um jardim não tão organizado, mas um jardim que se ajuda. Os profissionais da mão de obra responsáveis pela pintura do muro - realizada com tinta à base de água -, pela colocação do mural e pela parte elétrica já estavam trabalhando em outros ambientes, e foram aproveitados

aos finais do expediente. Essa medida evitou novos deslocamentos, otimizou o tempo e diminuiu os gastos. A troca e o aproveitamento também estiveram presentes nas atitudes entre os próprios expositores. "A tinta verde que sobrou do nosso muro foi repassada para o espaço da paisagista ao lado, Nadia Bentz, e evitou a aquisição desnecessária de um novo produto", conta. Outro exemplo é em relação ao que é de uso comum na mostra. Para não ficar exposto ao tempo, sofrendo deterioração e exigindo maior manutenção, o ponto de interruptor utilizado foi instalado dentro do espaço da churrasqueira, das arquitetas Marcia Campetti e Jucy Passalacqua. PEQUENAS MEDIDAS, GRANDES RESULTADOS Além do que já foi citado, outras pequenas medidas adotadas pelos paisagistas garantem que a sustentabilidade esteja presente nos mais variados detalhes. No jardim Ecos da Mata Atlântica, Arnaldo e Luciana economizaram no transporte ao enviar o ecotelhado, vindo do Rio Grande do Sul, junto com uma carga maior já encomendada para um outro cliente. Todo material utilizado durante a obra foi aproveitado pelos paisagistas, ou por outros expositores - não havendo a geração de resíduos. O painel cerâmico instalado no muro foi montado com sobras de outras obras da ceramista Marta Berger. O espaço, que não é um cenário, levou em conta o futuro e vai deixar 90% da estrutura proposta para os verdadeiros usuários - os idosos do asilo São Vicente. Um remanso real, funcional e pronto para uso. ATITUDES E MEDIDAS DE OUTROS ARQUITETOS DO EVENTO A também paisagista, Nadia Bentz, utilizou no seu espaço móveis ecológicos, da Movime, almofadas de garrafa pet, da Suporte

Ideal entre outras peças. Já o arquiteto Rafael Moreira da Costa e Silva Carvalho, que projetou o espaço da Garagem, optou pela utilização de containers. "Uma vez que teremos de devolver o gramado original, a alternativa mais adequada e sustentável é o uso de containers. Além de eles poderem ser reutilizados em outras construções, ao serem removidos, não deixam nenhum dano no solo natural do ambiente", explica. E as arquitetas Marcia Campetti e Jucy Passalacqua, do ambiente da Churrasqueira, prezaram pelo reaproveitamento de materiais de construção e objetos de decoração, iluminação em LED, iluminação natural - que pode ser utilizada durante o dia através de uma cobertura de vidro -, e economia de energia tam-

bém através do telhado branco, que pode diminuir a temperatura das ilhas de calor em até 1º C nos centros urbanos. Todos os espaços citados podem ser conferidos na Casa Cor Paraná 2009, entre os dias 5 de junho e 13 de julho no Asilo São Vicente de Paula, localizado na Rua Barão dos Campos Gerais, 970 - Bairro Cabral (Curitiba-PR). SERVIÇO: EVENTO - Casa Cor Paraná 2009 Local: Asilo São Vicente (Rua Barão dos Campos Gerais, 970 - Juvevê. CuritibaPR) Horário: das 13h às 21h (Terça à Sábado), e das 11h às 19h (Domingo). Telefone: (41) 3029-6956 / info@casacorparana.com.br


Destaque

Orgânicos

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Lançamento da Linha Ecológica Acquastar

Em Curitiba, Mercado de Orgânicos é o primeiro do Brasil O Mercado Municipal de Orgânicos de Curitiba, o primeiro mercado público de orgânicos do Brasil foi construído pela Prefeitura em parceria com o Ministério, o Mercado de Orgânicos e oferece mais de 1.100 tipos de produtos, certificados, com selo de produto sem agrotóxicos nem aditivos químicos. "O Mercado de Orgânicos é mais um braço da política de segurança alimentar de Curitiba e marca uma nova época, com a oferta de um modelo de consumo que promove a saúde por

A Stardur, conhecida pela marca Starquímica, uma empresa 100% nacional, consagrou-se pioneira na tecnologia nacional de produtos a base d'água para repintura automotiva. Antecipou-se a tendência de mercado e às exigências das legislações internacionais, e lançou o sistema de repintura ACQUASTAR , uma linha Ecológica para repintura

automotiva. Os produtos que fazem parte desta linha ecológica são inovadores no mercado de repintura e foram totalmente desenvolvidos no centro de Pesquisa e Tecnologia da Starquímica onde, foram apresentados ao mercado de repintura automotiva, seguradoras, faculdades, institutos e outros órgãos com ati-

vidades ligadas ao setor automotivo e preservação do meio ambiente em evento de lançamento no CESVI Brasil, no último dia 04/06/ 2009 em São Paulo incluindo uma demonstração ao vivo da utilização e aplicação dos produtos. A linha Ecológica ACQUASTAR é a única completa no mercado nacional por ser composta de: pri-

mer PU, tinta e verniz PU sendo que todos possuem uma característica especial: a diluição que é feita com água e com percentuais de entrada de água superiores a 80% tratando do primer e base coat e acima de 50% se tratando do verniz. LINHA ECOLÓGICA ACQUASTAR EFICIENTE POR NATUREZA!

ReciclAção enfatiza importância da consciência ambiental Evento que inicia nesta quartafeira (dia 8), no Expo Unimed Curitiba, apresenta tecnologias limpas e sistemas de gestão ambiental, com objetivo de promover consciência ambiental e alternativas para questão do lixo. Além da exposição de empresas e produtos serão realizados simultaneamente seminários, palestras e mini-cursos visando promover e multiplicar uma consciência ambiental Considerando a escassez de recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população e a intensidade dos impactos ambientais, é grande a cobrança para que empresas sejam ambientalmente responsáveis. Em Curitiba, acontece de 8 a 11 de julho a quarta edição da ReciclAção – Feira Brasileira de Reciclagem, Preservação e Tecnologia Ambiental. Na oportunidade serão apresentadas tecnologias e sistemas de gestão ambiental, cases de sucesso, pesquisas e estudos que trazem alternativas viáveis para redução do lixo comercial e residencial, reaproveitamento de recursos naturais, controle de emissão de polu-

entes, sempre com foco na preservação do meio ambiente. SOBRE A FEIRA Os visitantes vão encontrar na ReciclAção 2009 uma grande variedade em maquinários, equipamentos, tecnologias e serviços utilizados para fins de reciclagem, preservação, saneamento ambiental, além de produção de energias alternativas. Também serão apresentados produtos feitos com matéria prima reciclada, empresas criadoras ou fornecedoras de tecnologias limpas para os mais variados segmentos industriais, além de organizações certificadoras em normas ambientais, materiais que auxiliam na redução e produção de resíduos tóxicos, e instituições financeiras com linhas de crédito específicas para reciclagem, saneamento ambiental e bioenergias. A reciclagem aliada à tecnologia e preservação é hoje em todo o mundo um negócio altamente lucrativo, de grande interesse econômico e impacto social, voltadas às empresas preocupadas com o desenvolvimento sustentável. “O sucesso da ReciclAção, assim como o

retorno proporcionado para os 83 expositores da edição anterior sinaliza que a ação ainda é o melhor caminho para geração de negócios e multiplicação da consciência ambiental voltada para o crescimento socioeconômico responsável e eficiente”, destaca Valdir Bello, organizador da ReciclAção. Além de estimular a geração de negócios em torno das alternativas em reciclagem tecnologia e gestão ambiental, a ReciclAção 2009 pretende mais uma vez dar visibilidade às soluções sustentáveis, apresentando experiências bem sucedidas neste segmento. Outro objetivo do evento é proporcionar um intercâmbio do setor empresarial com a comunidade científica, aproximando os setores público e privado, com foco na reutilização de resíduos, uso de energias renováveis através da apresentação de equipamentos, produtos e programas de gestão que contribuam para redução de impactos causados ao meio ambiente. SEMINÁRIOS E PALESTRAS Simultaneamente à feira ReciclAção 2009 serão realizados seminá-

rios, palestras e mini-cursos, visando promover e multiplicar uma consciência ambiental. Nos quatro dias de programação vai acontecer o II Seminário de Saneamento Ambiental; Introdução ao Mercado de Reciclagem; PET – Os Caminhos da Reciclagem; Simpósio de Gestão Ambiental e Mudanças Climáticas; e o Simpósio Nacional de Reciclagem Agrícola: Resíduos Origem Rurais, Urbanos e Industriais. “Com estes eventos esperamos apontar as perspectivas no campo da educação, para conscientizar os empresários a adotar padrões de desenvolvimento ético, que não contribuam para a degradação ambiental”, diz Valdir Bello.

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meio da melhoria do padrão de alimentação e que cria oportunidades para o desenvolvimento da agricultura familiar regional", disse o prefeito Beto Richa. O espaço de compras e de lazer fica num local estratégico, perto do Centro da cidade e integrado ao Mercado Municipal, por onde circulam, em média, 55 mil pessoas por semana. A construção tem 3.700 metros quadrados, com dois pisos e estacionamento, onde foram instalados 22 espaços comerciais, ocupados por duas lancho-

Cosméticos: sucesso no Mercado de Orgânicos O curitibano que tem por hábito o consumo de alimentos produzidos sem substâncias químicas pode aproveitar a ida ao Mercado de Orgânicos, que funciona integrado ao Mercado Municipal, para comprar também roupas e cosméticos. No primeiro caso, são peças e acessórios confeccionados com algodão cultivado nos padrões da agricultura orgânica. No segundo, são artigos de higiene e beleza produzidos com matéria prima natural. A socióloga Rose Bezecry, 44 anos, inaugurou há um mês uma franquia da Cativa Natureza, loja que vende cremes hidratantes, sabonete, xampu, perfumes e essências. São produtos fabricados com matéria prima extraída da natureza, sem a adição de produtos químicos. A qualidade dos cosméticos vendidos na loja de Rose foi aprovada pelas clientes Marilena Luna, 69 anos, e Kátia Terras, 30. As duas fizeram uma primeira

compra e voltaram ao mercado na semana passada para adquirir mais produtos. Na segunda vez, Kátia comprou um hidratante para a sobrinha de 3 anos, que tem a pele ressecada e é alérgica a produtos químicos. De acordo com Rose Bezecry, é uma tranqüilidade para qualquer comerciante vender produtos processados a partir de matéria prima confiável e que sobretudo não agride o meio ambiente. "E é muito bom saber que esses produtos também não vão causar nenhum mal às pessoas", disse. Os produtos têm a comercialização autorizada pela Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Primeira loja especializada em cosméticos orgânicos certificados Produtos terapêuticos: - Rosto - Corpo - Cabelo Aromaterapia Óleos Essenciais Mercado Municipal - Setor de Orgânicos - Loja 514 www.cativanatureza.com.br 3363-0905 | 3362-7718

netes, um restaurante, três mercearias, um açougue, uma loja de artesanato, uma loja de cosméticos, uma loja de confecção e oito bancas de vegetais e produtos processados. No primeiro piso ficam as lojas e bancas de hortifrutigranjeiros. Na parte de cima do mercado um anfiteatro servirá para cursos e reuniões para lojistas, agricultores e empresários. A idéia é estimular rodadas de negócios orgânicos. O andar conta também com uma cozinha, especialmente montada para cursos de culinária. Os 22 empreendedores foram selecionados por meio de pregão eletrônico. Duas cooperativas paranaenses de agricultores orgânicos ocupam as bancas de hortifrutigranjeiros, entre eles um grupo de quatrocentos agricultores do sudoeste do Paraná, integrantes da Cooperativa de Comercialização da Agricultura Familiar Integrada (Coopafi). Além de frutas e verduras orgânicas in natura, o mercado oferece também produtos industrializados e artesanato. Todo o circuito de comércio dentro do mercado conta com certificação orgânica, feita por instituições como o Instituto Biodinâmico (IBD) e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). São dois tipos de certificação, para os produtos e para as lojas. "Esse controle reforça e garante aos consumidores a procedência de produtos industrializados e naturais, produzidos sem agrotóxicos e outros aditivos químicos, e também o espaço onde eles são comercializados", explica o secretário municipal do Abastecimento, Norberto Ortigara. ESTRUTURA DO MERCADO O prédio de arquitetura moderna

fica na rua da Paz, 608, e está interligado ao antigo Mercado Municipal, para que o público possa circular nos dois ambientes. A integração é pela praça de alimentação, ao lado do Box Curitiba. O prédio conta com sistema de captação de água de chuva. Uma calha especial no telhado transporta a água para um reservatório para ser usada em ambientes e serviços que não necessitam de água potável, como limpeza de piso e sanitários. A arquitetura do ambiente interno do Mercado de Orgânicos favorece a luminosidade natural e ajuda na economia de energia elétrica. CENÁRIO ORGÂNICO A Secretaria Municipal do Abastecimento coordena também feiras orgânicas em 9 pontos da cidade, e vai expandi-las para 13 pontos. Atualmente são 48 famílias de agricultores de 11 municípios da região metropolitana beneficiados com a venda direta nestes espaços, que comercializam 470 toneladas/ano. Em 19 municípios da região metropolitana são cultivados 553 hectares de área de lavoura orgânica, envolvendo 430 famílias de agricultores. São cultivadas, basicamente, hortaliças, com uma produção anual de 3,8 mil toneladas, que corresponde a cerca de 40% da produção de hortaliças orgânicas cultivas no estado. O cultivo de hortaliças marcou o início da agricultura orgânica no Paraná, que começou em 1982 com um pequeno grupo de agricultores no município de Agudos do Sul. Hoje, são mais de 300 produtores na Região Metropolitana de Curitiba.

Mercado Municipal de Orgânicos de Curitiba - Endereço: Rua da Paz, 608, Jardim Botânico (ao lado do Mercado Municipal de Curitiba) Horário de Funcionamento: Terça-feira a sábado, das 7h às 18h. Segunda-feira, das 7h às 14h e Domingo, das 7h às 13h


Saúde

12 Áreas verdes de Curitiba retiram 4,2 milhões de toneladas de gás carbônico do ar da cidade

Motivos para consumir produtos orgânicos Agricultura orgânica é a resposta sócioambiental aos efeitos colaterais da agricultura convencional. A atividade se fundamenta na utilização de recursos naturais locais e renováveis, não admitindo o uso de agrotóxicos, adubos químicos de alta solubilidade e organismos modificados geneticamente. O objetivo é buscar o resgate do modo tradicional da agricultura, que tem o produtor como principal protagonista de todo o processo e, como resultado final, a produção de alimentos saudáveis a partir de um solo preservado em sua fertilidade. Esse tipo de agricultura vem se consolidando nos últimos anos em todo o mundo. Com o crescente interesse da população por saúde alimentar e equilíbrio ambiental, a agricultura ecológica vai se transformando em uma atividade economicamente viável. De acordo com a Comissão Europeia de Agricultura, esse tipo de atividade agrícola vem crescendo a uma taxa de 30% ao ano desde 1998, nos países da União Europeia. ALIMENTOS MAIS NUTRITIVOS E SABOROSOS Os solos balanceados e fertilizados com adubos naturais produzem alimentos mais nutritivos. A comida ganha em sabor, conservando suas propriedades naturais como vitaminas, sais minerais, carboidratos e proteínas. Um alimento orgânico não contém substâncias tóxicas nocivas à saúde. Em solos equilibrados, as plantas crescem mais saudáveis, mantendo suas características originais, como aroma, cor e sabor. SAÚDE GARANTIDA Muitos dos pesticidas utilizados no Brasil estão proibidos em vários países, devido as consequências nocivas como câncer, alergias e asma. Além disso, os alimentos de origem animal estão contaminados pela ação dos perigosos coquetéis de antibioticos, o animal esteja doente ou não. Consumindo orgânicos protegemos nossa saude e a saude de nossos familiares, com a garantia adicional de não estarmos consumindo alimentos geneticamente modificado SOLOS FÉRTEIS O mundo presencia uma grande perda de solo fértil pela erosão, devido ao uso inadequado de práticas agrícolas conven-

cionais. A agricultura orgânica reverte essa situação. REDUÇÃO DO AQUECIMENTO GLOBAL E ECONOMIA DE ENERGIA O solo tratado com substâncias químicas libera uma grande quantidade de gás carbônico, gás metano e óxido nitroso. A agricultura e a administração florestal sustentáveis podem eliminar 25% do aquecimento global. Atualmente, mais energia é consumida para produzir fertilizantes artificiais do que para plantar e colher todas as safras. PROTEÇÃO ÀS FUTURAS GERAÇÕES Os alvos mais vulneráveis da agricultura convencional são as crianças. Quando completam um ano de idade, já recebem a dose máxima de agrotóxicos que seria permitida para uma vida inteira. A agricultura orgânica cumpre a tarefa de deixar para as gerações futuras um planeta reconstruído e livre de doenças.

Ecossistema

Óleo de Coco Extra Virgem: produto 100% natural O óleo de Coco Extra Virgem foi classificado por estudos e publicações científicas como um alimento funcional pelas ações benéficas que apresenta. Produto 100% natural, o Óleo de Coco Coopra é livre de conservantes e produtos químicos, não hidrogenado e não refinado, com acidez de até 0,5% que caracteriza sua denominação de Extra Virgem. O coco tem valor nutritivo que varia de acordo com seu estado de maturação, apresentando de maneira geral um bom teor em sais minerais (potássio, iodo, fósforo e cloro) e fibras importantes para o estímulo da atividade intestinal. Livre de gordura trans, possui alto teor de ácidos graxos de cadeia média (ácido láurico), idênticos aos encontrados no leite humano que, além de gerar energia é facilmente absorvido pelo organismo. Rico em vitaminas, possui efeito antioxidante, reduzindo o risco de doenças cardíacas e coronarianas, o risco de câncer, regulariza o ritmo intestinal e ajuda a combater o diabetes. Sua ação termogênica acelera o metabolismo gerado calor, queimando calorias ajudando no

emagrecimento. Possui ainda, ação cosmética podendo ser aplicado diretamente sobre os cabelos e também a pele devido sua propriedade hidratante e na prevenção de rugas. CULINÁRIA Em frituras e no cozimento, o Óleo de Coco Extra Virgem preserva suas propriedades nutricionais e bioquímicas não se transformando em gordura trans quando aquecido, por ser resistente a altas temperaturas e não sofrer processo de oxidação. Coprasul - (41) 3288-7828 8838-2141 - www.coprasul.com

As áreas verdes de Curitiba contribuem para diminuir o aquecimento global. Somadas, as florestas públicas e particulares da cidade têm 1,16 bilhão de tonelada de carbono estocado em sua biomassa (galhos, troncos, folhas e raízes), o que representa 4,25 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO²) a menos no ar. O CO² é um dos principais gases do aquecimento global, e é retirado do ar pelas plantas, principalmente pelas árvores. O estudo, primeiro do Brasil em florestas urbanas, foi concluído neste mês pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente e pela Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem (SPVS). Feito por amostragem em 15 parques naturais da cidade, a projeção vale para toda a área de vegetação nativa da cidade, e conta também as áreas verdes particulares. Para se ter uma idéia do benefício das florestas para Curitiba, 4,2 milhões de toneladas de CO² são a quantidade liberada por cerca de 1 milhão de veículos circulando durante um ano e meio nas ruas da cidade. "Isso demonstra à população que a função das áreas verdes no meio urbano está diretamente relacionada à saúde, ao bem-estar e à qualidade de vida dos cidadãos", destaca o prefeito Beto Richa. Os pesquisadores estudaram cinco tipos de formações florestais nativas: mata com araucária, mata sem araucária, mata secundária em regeneração, bracatingal e mata ciliar. Apesar de não ter outras cida-

des para comparações, a pesquisadora da SPVS Marília Borgo, que coordenou os trabalhos, o índice de absorção de carbono pelas florestas de Curitiba é considerado bom. "O resultado está dentro dos padrões apresentados em outros estudos publicados na literatura científica", diz Marília. O levantamento da quantidade de carbono nas áreas verdes é o primeiro passo para a Prefeitura chegar a um inventário maior sobre as interferências de Curitiba no clima. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente está preparando um estudo para medir a quantidade de gases do aquecimento global que são emitidos pelas atividades da população, com isso ter um inventário do quanto de carbono é absorvido e o quanto é emitido. "A sociedade precisa saber qual a participação de Curitiba na balança do aquecimento global. Se estamos em débito ou com crédito. Esse inventário também vai direcionar as ações para termos uma cidade neutra em carbono, ou tentarmos chegar o mais perto do equilíbrio e contribuir com a diminuição do aquecimento do planeta", diz o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto.

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Cientistas alertam sobre aceleração do aquecimento do clima Casemiro Eugênio Linarth

"Os políticos devem se lembrar que existe uma crise mais grave que a crise econômica", afirmou o presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), Rajendra Pachauri, num encontro que reuniu cerca de 2 mil cientistas em Copenhague, capital da Dinamarca, entre os maiores especialistas em clima do mundo, inclusive brasileiros, no início de maio. Os cientistas se reuniram para evitar um possível fracasso da Conferência de Copenhague, que vai se realizar em novembro naquela cidade da Europa para apresentar um plano de redução dos gases de efeito estufa responsáveis pelo aquecimento do clima, segundo o jornal francês Le Monde. Stefan Rahmstorf, do Instituto de Pesquisas de Postdam sobre o Clima, disse que os governos ainda parecem estar se perguntando sobre a possibilidade de embarcar num avião que voa para a catástrofe. Em Copenhague, a comunidade científica quis mostrar pela última vez, antes do fim das negociações, que a dúvida não é mais permitida. "Acumulamos muitos dados desde o último relatório do IPCC, em 2007", explicou Katherine Richardson, da Universidade de Copenhague, uma das nove universidades que promoveram o encontro dos 2 mil cientistas. "As últimas observações confirmam que o pior dos cenários do IPCC está para acontecer. As emissões de gases de efeito estufa continuaram aumentando muito e o sistema climático já está evoluindo fora das variações naturais dentro das quais nossas sociedades e nossas economias foram construí-

das", afirmou a comissão científica da conferência. As previsões do IPCC antecipam uma alta das temperaturas compreendida entre 1,1 ºC e 6,4 ºC até o fim do século em relação ao período pré-industrial. Stefan Rahmstorf apresentou um estudo segundo o qual o nível dos oceanos pode aumentar de 75 cm a 190 cm até 2100. Esse aumento é muito maior que as previsões do IPCC, que eram de 18 cm a 59 cm. Essas previsões não levavam em conta a evolução das calotas glaciais da Groenlândia e da Antártida. "Seu derretimento seria maior que o previsto e o fenômeno de as águas escoarem para o mar é muito mais intenso e mais rápido do que pensávamos", confirmou Eric Rignot, professor na UC Irvine, na Califórnia. Lucka Kajfez Bogataj, da Universidade de Ljubljana (Eslovênia), afirmou que "o impacto do aquecimento é mais precoce e mais rápido que o previsto". Entre 1990 e 2006 o mundo conheceu os treze anos mais quentes desde 1880, ano que marca o início da era industrial, segundo a cientista. Especialista em ecossistemas, Andreas Fischlin, do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, observa que "os ecossistemas estocam 25% das emissões mundiais de carbono. Essa capacidade de estocagem deverá culminar por volta de 2050, antes que os ecossistemas fragilizados pelo aquecimento também comecem a enviar CO2 para a atmosfera agravando o fenômeno. Este problema é muito maior do que pensávamos há cinco anos."


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Telhados verdes e jardins suspensos Uma solução inovadora que traz inúmeros benefícios às edificações e ao meio ambiente São inúmeras as vantagens proporcionadas pela técnica de cobrir as casas, prédios ou áreas comerciais com vegetação, pois além de melhorar as condições de conforto termoacústico das edificações funcionando como isolantes purificam a atmosfera no entorno, contribuindo no combate do efeito estufa aumentando a retirada de carbono. Nos últimos anos, houve crescimento considerável nos índices de precipitação pluviométrica e consequentemente aumento nos volumes de águas de chuva nos grandes centros. É sabido que esse enorme aumento não consegue ser absorvido pelas áreas verdes / áreas permeáveis existentes e provoca inundações. Como as áreas verdes são cada vez mais escassas, está causando problemas nas áreas permeáveis nas grandes cidades. Outro fator de grande influência para esse fenômeno é o Efeito Estufa. Em razão disso e antevendo a continuidade desses problemas, há necessidade da criação de novas áreas permeáveis duráveis e também que nas grandes cidades sejam implantadas novas tecnologias para amenizar essa situação. UM SISTEMA INOVADOR Também com o intuito de

colaborar com a preservação do meio ambiente, a TC Shingle do Brasil, representada em Curitiba, região Metropolitana e nas micro-região dos Campos Gerais e litoral, pela Rossi Coberturas, empresa especializada nesse segmento, lançou recentemente no mercado brasilei-

A utilização correta dos produtos especificados garante a perfeita impermeabilização e também constitui a única solução que possibilita além, da função de drenagem do excesso da água, a manutenção de líquido, uma vez que tem capacidade de armazenar até 3,6 litros de

ro, um sistema especialmente desenvolvido para a elaboração / confecção de Telhados / Tetos Verdes. O sistema composto é fabricado pela Tegola Canase e importado pela TC Shingle da matriz européia, que são denominados Maxistud F e Qdrain ZW 8. A primeira etapa a ser realizada é definir a laje que será a base do telhado / teto verde. A seguir, essa laje deve ser regularizada, com caimento para o ralo, ser impermeabilizada com manta asfáltica tradicional, a fim de evitar a passagem da umidade para o lado interno do imóvel.

água, por metro quadrado, característica muito importante e útil em zonas de baixo índice pluviométrico ou nos períodos de estiagem. INSTALAÇÃO - É extremamente simples e não necessita de mão de obra especializada, todavia, a Rossi Coberturas dispõe de parcerias com algumas construtoras, para que as obras sejam executadas com toda técnica e de forma conveniente, devendo instalar o Maxistud F sobre a manta asfáltica, com o relevo voltado para baixo, de modo que os

mento, com área total de 80 m2. Em casos especiais, para diminuir os custos e evitar perdas, poderá ser negociado com a Rossi Coberturas o fornecimento da quantidade necessária a cada obra, ou ser devolvido o material que eventualmente sobrarem. A sobrecarga na laje, levando-se em consideração todos os produtos é menos de 4,0 quilos por m2. Sem dúvida é o método mais simples, rápido, eficaz e duradouro de se construir Telhados Verdes e Jardins Suspensos. Colocamo-nos a disposição para colaborar nos projetos e para esclarecer dúvidas, através do nosso D e p a r t a m e n t o Té c n i c o

copinhos, que são utilizados para armazenar a água e umedecer as plantas possam encher-se por ocasião das chuvas ou quando necessário, através de "chuva artificial". Sobre o Maxistud F, deverá ser colocado um estrato filtrante, o Qdrain ZW 8, que é constituído de um geotêxtil não tecido que permite a passagem da água, assegurando a função drenante e perpetuando a vida útil do telhado ecológico. Finalmente, sobre o Qdrain ZW 8 deverá ser colocado de 20 a 30 cm de terra vegetal, sendo que a vegetação deverá conter raízes rasas. OUTRAS UTILIZAÇÕES DO SISTEMA: JARDINS SUSPENSOS E FLOREIRAS PARA CULTIVO DE HORTALIÇAS Observamos que atualmente existe por parte dos profissionais, empreendedores e construtores de residências unifamilia-

res, maior preocupação com a ecologia, essa idéia é bem vista por parte dos compradores. Na realização de jardins suspensos e de floreiras, a utilização do Maxistud F e do Qdrain ZW8 deve ser feita da mesma forma que nos telhados / tetos verdes. OUTRAS INFORMAÇÕES: O Maxistud F é uma membrana estrudada de PEAD (polietileno de alta densidade) com espessura 1,05 mm, realizada por termo-formatura. É fornecido em rolos com 1,90 m de largura por 20 m de comprimento, com área total de 38 m2. A espessura e a quantidade de relevos por metro quadrado, foram projetados para otimizar a resistência à compressão maximizando o volume de área, a fim de garantir a melhor performance também para as aplicações mais exigentes. Qdrain ZW 8 é fornecido em rolos com 2,00 m de largura por 40 m de compri-

em Curitiba (041) 32231059 / 8801-1854, com Eng. Juliane Ribas.

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